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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

UNIR – CAMPUS VILHENA


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E
ADMINISTRAÇÃO

RAFAEL CRISÓSTOMO PAES DE PROENÇA


RICARDO CRISÓSTOMO PAES DE PROENÇA

INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE:
NOVOS MODELOS E PROPOSIÇÕES

Fichamento
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Vilhena
2010

RAFAEL CRISÓSTOMO PAES DE PROENÇA


RICARDO CRISÓSTOMO PAES DE PROENÇA

INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE:
NOVOS MODELOS E PROPOSIÇÕES

Fichamento apresentado à Fundação


Universidade Federal de Rondônia,
Campus de Vilhena, como requisito
parcial para obtenção de nota na
disciplina de Metodologia de Pesquisa
Científica.

Orientador: Professor Sérgio Candido


de Gouveia Neto
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Vilhena
2010
INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: NOVOS MODELOS E
PROPOSIÇÕES

APRESENTAÇÃO

• Sendo um dos movimentos sociais mais importantes dos últimos


tempos, várias empresas criaram e estão criando organizações a fim de
mostrar a importância do desenvolvimento sustentável.
• As empresas vêm adotando essa medida pelo fato de algumas
entidades as responsabilizarem pela degradação social e ambiental que
causam, e isso contribuiu para o fator de natureza empresarial onde a
competitividade e diferenciação para reduzir os impactos ambientais e
sociais levam a idéia de inovação sustentável, ou seja, inovação
empresarial como diferencial para continuar no mercado.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

• O desenvolvimento sustentável se torna popular a partir de uma


conferência realizada no Rio de Janeiro em 1992, mas Vincent afirma
que esse contexto já era discutido desde a década de 1970.
• Vincent acredita que o movimento ecológico desenvolve nos anos 70,
com a criação de partidos políticos “verdes”, mas que o pensamento
político vem de antes.
• Nem todas as correntes ambientais aderiram ao movimento pelo
desenvolvimento sustentável, pois muitos posicionamentos estavam em
conflitos. Já as correntes que aderiram, várias fazem criticas por motivos
variados. As ecocêntricas apontam o fato de que o movimento é
antropocêntrico e uma das maiores críticas é o movimento ter sido
impulsionado por grande empresas multinacionais, que antes haviam
boicotado a proposta de “ecodesenvolvimento”.
• Vincent usa o ecologismo para indicar a ideologia política. Para Dobson
o ambientalismo se adapta a qualquer ideologia, menos a do
ecologismo, pois a crença no ecocentrismo é o aspecto que a diferencia
das demais ideologias políticas.

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

• O crescimento econômico foi a origem dos graves problemas ambientais


e sociais observados no mundo contemporâneo. O crescimento
econômico é algo que sempre foi desejado por empresários e políticos,
o que pode explicar a grande corrida e adesão ao movimento da
sustentabilidade.
• As criticas se tornaram base de um dos mais importantes movimentos
sociais da atualidade, e isso não levou a mais de duas décadas,
considerando como o marco inicial da institucionalização desse conceito.
• A famosa definição do desenvolvimento sustentável era:
“Desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do
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presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de


atenderem as próprias necessidades”.

ORGANIZAÇÕES INOVADORAS SUSTENTÁVEIS

• Organização sustentável é a que simultaneamente procura ser eficaz em


termos econômicos respeitando a capacidade de suporte do meio
ambiente e sendo instrumento social, visando a inclusão social, justiça
social, proteção às minorias e grupos vulneráveis, equilíbrio, etc.
• Não basta, para as empresas, apenas inovar constantemente, mas
considerando as três dimensões da sustentabilidade: dimensão social;
dimensão ambiental; dimensão econômica.
• O atendimento a essas dimensões, torna o processo de inovação mais
sofisticado e exigente, onde as empresas tem um maior esforço para
atender o requisito.

INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

• A sustentabilidade do negócio pode ser entendida de modo


convencional, como a capacidade de gerar recursos para remunerar os
fatores de produção, repor ativos usados e investir para continuar no
mercado da competição.
• As inovações devem gerar resultados econômicos, sociais e ambientais
positivos, ao mesmo tempo. Os efeitos econômicos é fácil de prever,
pois há uma enorme quantidade de instrumentos desenvolvidos para
isso. Os sociais e ambientais são mais difíceis, pois envolvem mais
variáveis, incertezas e interações.
• A empresa Native, fez um grande esforço para garantir a
sustentabilidade, onde inovou no produto, processo, gestão e modelo de
negocio. Como eliminando a queimada para o corte de cana, controle
biológico de pragas, fertilização orgânica, implementos agrícolas que
ajudam a preservar a biodiversidade.
• As inovações proporcionam vários benefícios, tanto ambientais, como
para a melhoria na qualidade de vida para os trabalhadores e habitantes
do entorno.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

• O modelo de organização inovadora sustentável é uma resposta às


pressões institucionais para que as organizações sejam capazes de
inovar com a responsabilidade social e ambiental.

REFERÊNCIAS

Revista de Administração de Empresas. Vol 50 nº2. São Paulo abr./jun. 2010


Inovação e sustentabilidade: novos modelos e proposições
BARBIERI, José Carlos; VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia de;
ANDREASSI, Tales; VASCONCELOS, Flávio Carvalho de
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Ficha de Documentação Biográfica

BARBIERI
José Carlos Barbieri

Mestre e doutor em Administração pela FGV/EAESP. É professor


adjunto do Departamento de Administração da Produção e Operações da
Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio
Vargas (FGV/EAESP-POI) desde 1.992. Foi professor em renomadas
instituições de ensino superior como a Universidade Federal do Mato Grosso
do Sul e a PUC de São Paulo. Como pesquisador do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) desenvolveu atividades nas áreas
de Sistemas de Informações, Propriedade Industrial e Transferência de
Tecnologia. Desenvolve pesquisas nas áreas de gestão ambiental e da
inovação, tendo participado como pesquisador e coordenador de diversos
projetos de pesquisas sobre estas temáticas. Membro da comissão do Inmetro
para criação de regulamentos para avaliação da conformidade de sistemas de
responsabilidade social. Participa de comitês científicos de diversas revistas e
congressos científicos nacionais e internacionais, bem como de várias
agencias de fomento. É autor de livros, capítulos de livros e dezenas de artigos
sobre inovação e gestão ambiental publicados no Brasil e em diversos países.
É membro do Forum de Inovação da FGV/EAESP e professor do programa de
pós-graduação stricto sensu da EAESP na linha de pesquisa em Gestão
Socioambiental e da Saúde.

VASCONCELOS
Isabella Freitas Gouveia de

Possui graduação em Direito pela Universidade de São Paulo (1988),


mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas - SP
(1993), mestrado em Sociologia das Organizações (DEA) pela Universite de
Paris IX (Paris-Dauphine) (1994), doutorado em Administração de Empresas
pela Fundação Getulio Vargas - SP (1997) e doutorado em Administração
(Doctorat es Sciences de Gestion) pela HEC/Paris - Ecole Des Hautes Etudes
Commerciales, França (2000). Atualmente é professora adjunta I do mestrado
acadêmico em administração do Centro Universitário da FEI e professora
visitante da Universite de Pau et du Pays de L Adour, França . Bolsista de
Produtividade e Pesquisa do CNPQ, é coordenadora executiva e pesquisadora
do GVestratégia - Centro de Estratégia e Competitividade da FGV-EAESP.
Coordenadora de dois projetos de edital universal em cooperação com a
França, orientadora de dissertações de mestrado e teses de doutorado. Autora
de diversos livros em administração, entre eles Teoria Geral da Administração,
em co-autoria com Fernando Cláudio Prestes Motta e Paradoxos
Organizacionais, com Flávio Carvalho de Vasconcelos. Coordenadora da
Coleção Debates em Administração, com Flávio Vasconcelos e André
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Ofenhejm Mascarenhas. Participa ativamente do EGOS - European Group or


Organizational Studies e da Academy of Management (USA), atuando no
critical management studies e organizational behavior. Tem experiência na
área de Administração, com ênfase em Organizações e Gestão de Pessoas,
atuando principalmente nos seguintes temas: mudança, paradoxos, identidade
social e gestão de pessoas.É pesquisadora associada do LIPSOR- Laboratório
de Inovação, Estartégia e Organizações do CNAM- Conservatoire National des
Arts et Metiers, France.

ANDREASSI
Tales Andreassi

Graduado em Administração pela Universidade de São Paulo (1989),


mestrado em Administração pela Universidade de São Paulo (1994), mestrado
em Science And Technology Policy Studies pelo SPRU, Sussex University
(1998), doutorado em Administração pela Universidade de São Paulo (1999) e
pós doutorado/Pesquisador visitante da Simon Fraser University, Canadá
(2000). Atualmente é Professor (NDP) da Fundação Getúlio Vargas de São
Paulo, Coordenador do MPGI - Mestrado Profissional em Gestão Internacional
da FGV-EAESP, Coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos
Negócios da FGV-EAESP e Professor da Escola Superior de Propaganda e
Marketing. Suas principais áreas de interesse são: empreendedorismo,
inovação tecnológica e estratégia. Autor de quatro livros, 11 capítulos de livros,
22 artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais e 50 trabalhos
apresentados em congressos e conferências no Brasil e no Exterior

VASCONCELOS
Flávio Carvalho de Vasconcelos

Flavio Carvalho de Vasconcelos é Diretor da Escola Brasileira de


Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas
(FGV/EBAPE). Anteriormente foi Professor Titular da Escola de Administração
de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EAESP).
Concluiu o Doutorado em Administração (Ph.D. in Management) com distinção
(Mention Très Honnorable avec les Félicitations du Jury) na Ecole des Hautes
Etudes Commerciales de Paris (HEC) e o Mestrado em Sociologia pelo Institut
d' Etudes Politiques de Paris, após ter se graduado em Direito pela Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo e em Administração Pública pela
FGV/EAESP. Publicou cerca de 40 artigos em periódicos especializados e
apresentou mais de 70 artigos em congressos científicos, além de publicar 3
livros e diversos capítulos isolados, tendo recebido 6 prêmios pelo mérito
científico do seu trabalho. No âmbito profissional tem atuado como consultor
especializado em pesquisa aplicada, trabalhando com empresas como Aneel,
CHESF, Furnas, Eletronorte e Eletrosul. Trabalhou também nos EUA como
consultor no Center for Applied Research (Centro de pesquisa criado na
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Wharton School - University of Pennsylvania) e no Brasil como consultor na


McKinsey & Co.

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