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Realização

PGVE - Programa de Gestão e


Vivência Empresarial

ACISBS - Associação Empresarial de São Bento do Sul

Fundação Empreender

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23/08/2012

PGVE - Proposta

Programa criado para possibilitar aos


empreendedores alavancarem os resultados de seus
negócios Desenvolvendo os conceitos de gestão a
negócios.
fim de gerar resultados positivos...
- Composto por oito módulos de 12 horas;
- Participação: 75% da carga de 96 horas;
- 2 Seminários;
- Mentoring;
i
- Duração: aprox. 12 meses;
- Os encontros mensais Quartas 16h as 22h e
Quintas 16h às 22h com Intervalos de 30min.
- Uma avaliação final?

PGVE - Módulos

Liderança e Metas (Estilos de liderança; motivação de pessoas; liderança


inspiradora; comunicação, feed back, ...)

Inteligência Comercial (Novos produtos em novos mercados, banco de


clientes, público alvo, gestão de risco, negociação, ...)

Gestão de Pessoas (Competências, capacitação, desenvolvimento e


retenção de talentos, plano de carreira, ...)

Estratégia Empresarial (Gestão de risco, análise de cenários, visão de


longo prazo, planejamento estratégico, planos de ação, ...)

Planejamento e controle financeiro (Custos, gestão de fluxo de


caixa, planejamento financeiro, orçamento, auditoria, ...)

A áli
Análise de
d BBalanço
l (Composição do balanço, interpretação do balanço, ...)

Modelos de tomada de decisão (Processo decisório, matriz de decisão,


coleta de informações, ...)

SUSTENTABILIDADE DO NEGÓCIO

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23/08/2012

Módulo:
Sustentabilidade do Negócio

Prof. M.Sc. Marcos Bonifácio


Ago/2012

Sumário

Sustentabilidade
O que é Sustentabilidade
Sustentabilidade
Ambiental
Econômica
Social Vídeos
Sustentabilidade Empresarial
Governança Auto-avaliações
Definições
Responsabilidade
Social Textos de Apoio
Ambiental
Empresarial Estudos de Caso
Sucessão
Resistência a mudança
Individual E muito, mas muito
debate mesmo...
Organizacional
Plano de vida

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Sustentabilidade

“É preciso mudar o modelo mental dos líderes.


O líder é quem traça o caminho que as pessoas vão
seguir dentro da empresa. E a questão da
sustentabilidade exige um novo modelo mental”

Clá di Boechat,
Cláudio B h t
Gerente de projetos do Núcleo Andrade Gutierrez de Sustentabilidade e
Responsabilidade Corporativa da Fundação Dom Cabral

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O que é sustentabilidade?

Sustentabilidade é um conceito sistêmico,


relacionado com a continuidade dos aspectos
econômicos, sociais, culturais e ambientais da
sociedade humana.

Propõe-se a ser um meio de configurar a


civilização e a atividade humana, ... Para que a
sociedade p
preencha suas necessidades e expresse
p o
seu maior potencial no presente, agindo de forma a
atingir a pró-eficiência na manutenção indefinida
desses ideais Æ PARA O FUTURO.

O que é sustentabilidade?

A sustentabilidade abrange vários níveis da


organização, desde a PRÓPRIA EMPRESA, passando
pela vizinhança local (ou o meio no qual está
instalada) até o planeta inteiro (pelo reflexos de
seus atos).
Funcionários

Fornecedores EMPRESA Clientes

Comunidade
Governo
Outras Interfaces

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O que é sustentabilidade?

Visão de sustentabilidade

Sustentabilidade NÃO É SÓ AMBIENTAL.....


A questão deve ser analisada a partir das três
dimensões que devem ser consideradas como
COMPLEMENTARES, que são

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Visão de sustentabilidade

DISCUTAMOS ENTÃO UM POUCO


SOBRE AS TRÊS DIMENSÕES.

Que para nosso


caso representará a 2º

sustentabilidade do
negócio.

3º 1º

Sustentabilidade Ambiental

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Sustentabilidade AMBIENTAL.

Iniciemos as discussões, considerando o


conceito de desenvolvimento sustentável, com base
nas discussões ambientais, que surgem com maior
força no início da década de 70, relacionado
diretamente às questões ambientais.

Sustentabilidade AMBIENTAL.

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Sustentabilidade AMBIENTAL.

Para o desenvolvimento sustentável, Philippi


(2001, p. 303) levanta dois pontos chaves:
conceito das necessidades que faz com
que as necessidades dos pobres, por exemplo,
recebam maior prioridade,
noção dos limites que existem da
tecnologia e da organização social imposta pelo meio
ambiente, impedindo de atender às necessidades
presentes e futuras.
futuras

Sustentabilidade AMBIENTAL.

Ou seja, se por um lado o desenvolvimento


sustentável tenta priorizar os mais pobres, por outro
lado há limites ao que diz respeito ao meio
ambiente,
bi t o que fazf com que as necessidades
id d não
ã
possam ser supridas.

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O que é sustentabilidade?

Sustentabilidade AMBIENTAL.

Resumindo – Sustentabilidade Ambiental


trata:
9 Redução das Emissões de gases nocivos, de
efluentes líquidos e de resíduos sólidos;
9 Consumo consciente dos recursos água e energia;
9 Conformidade com as normas ambientais;
9 Exigência de um posicionamento socioambiental dos
fornecedores;
9 Uso
U racional
i l dos
d materiais
t i i utilizados
tili d na produção;
d ã
9 Investimentos na biodiversidade;
9 Programa de reciclagem e Preservação do meio
ambiente;
Entre outras.

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Sustentabilidade Econômica

Sustentabilidade ECONÔMICA.

Já a sustentabilidade econômica, é muito mais do


que uma concepção meramente ideológica.
O conceito deve focar em seu primeiro plano a
Empresa
Empresa.

Para que isto seja possível é necessário que


medidas tanto Estatais, quanto políticas (inclusive
internas), sejam adotadas, na busca da implantação de
uma economia sustentável.

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Sustentabilidade ECONÔMICA.

A sustentabilidade econômica apresenta-se no


âmbito sócio-econômico com o intuito de tornar não
somente o futuro mais próspero, mas também alterar
alguns fatores da realidade em que se vive, possibilitando
um caminho perene para as empresas.

Esta perenidade é o pensamento de que a EMPRESA


deva manter-se viva por gerações, semelhante às
questões ambientais.

Sustentabilidade ECONÔMICA.

A sustentabilidade economia cria


oportunidades de melhorar todos os outros PILARES
(sociais e ambientais). Uma vez que a sociedade em
questão
tã torna-se
t mais
i livre
li da
d dependência
d dê i ded
recursos e aquisições de outras nações ou de outros
blocos econômicos.

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Sustentabilidade ECONÔMICA.

Resumindo – Sustentabilidade Econômica


trata de:
9 Aumento ou estabilidade do faturamento;
9 Tributos pagos ao governo;
9 Folha de pagamento;
9 Maior lucratividade;
9 Receita organizacional;
9 Investimentos;
9 Facilitar acesso ao crédito;
9 Permitir aumento das exportações; Entre outras.

Sustentabilidade Social

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Sustentabilidade SOCIAL.

Para Carvalho (2010) a questão é um dos mais


importantes fatores para a mudança nos panoramas
da sociedade e da empresa.

Nosso modelo de vida nos tem levado a uma


acentuada marcha de mudanças e que por sua vez
remetem a degradações (ambientais e humanas).

A desigualdade
d i ld d social,
i l o uso excessivo
i dos
d
recursos naturais pela população, que cresce e
desloca-se constantemente, são fatores combatidos
no âmbito da sustentabilidade social.

Sustentabilidade SOCIAL.

No tocante a aplicação sustentabilidade social


pelas empresas, é possível ressaltar que há um
crescente movimento das grandes marcas do
mercado,
d que vem resultado
lt d em investimentos,
i ti t
principalmente os órgãos mais ligados as relações
financeiras, para discutir ou adequar as questões da
responsabilidade social.

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Sustentabilidade SOCIAL.

Muitas empresas tem se empenhado para a


implementação destes projetos, considerando que trazem
consigo ganhos aparentemente intangíveis, mas devem
ser considerados, tais como:
- Melhora da imagem da própria empresa perante seus
clientes;
- Melhora da auto-estima dos funcionários com
possibilidade de aumento no comprometimento para com as
atividades;
- Possibilidade de aumento da produtividade;
- Possibilidade de redução de desperdícios;

entre outros.

Sustentabilidade SOCIAL.

A sustentabilidade social visa o bem-estar da


sociedade (externa e interna, lembrem-se que as
Empresas são aglomerados sociais) de hoje e a de
amanhã
hã em iguais
i i medidas.
did
Mas, para disseminar este entendimento é
necessário que campanhas de convencimento sejam
realizadas.
A massificação das informações trará consigo a
PERCEPÇÃO que talvez seja a mais tardia sensação a
ser desenvolvida quanto a qualidade.

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Sustentabilidade SOCIAL.

Resumindo – Sustentabilidade Social trata


de:
9 Desenvolvimento da comunidade/sociedade;
9 Segurança do trabalho e saúde ocupacional;
9 Responsabilidade social;
9 Treinamento;
9 Cumprimento das práticas trabalhistas;
9 Seguridade dos direito humanos;
9 Garantia da diversidade cultural;

Entre outras.

O que é sustentabilidade?

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Sustentabilidade Empresarial

Sustentabilidade do EMPRESARIAL.

Ter uma empresa sustentável é considerar que


as três dimensões estejam operando pressões no
seu dia-a-dia, mas também estão lhes possibilitando
dif
diferenciar-se,
i ações
õ que podem
d representar
t a
PERENIDADE de seu negócio.

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Sustentabilidade do EMPRESARIAL.

Não se discute aqui a adoção de qualquer uma


das técnicas apresentadas, mas sim, CONSIDERÁ-
LAS com opções estratégicas para que a empresa
b
busque manter-se
t VIVA em seu negócio,
ó i podendo:
d d
- Atrair novos negócios;
- Conseguir novos modelos de créditos;
- Criar um novo modelo de marketing sócio-
ambiental;
- Possuir uma carteira de novos clientes, que vem
sinalizando pagarem pelo valor (socioambiental)
agregado do produto;
- Evitar passivos trabalhistas e ambientais a serem
resgatados em momentos inoportunos para seu negócio.

Sustentabilidade do EMPRESARIAL.

Lembrem-se que o objetivo fundamental das


empresas é obter o maior retorno possível sobre o
capital investido. Para tanto, utiliza-se de
ferramentas disponíveis
í para estar à frente dos
concorrentes, obtendo maiores margens e fatias de
mercado.
No entanto, outras “FERRAMENTAS” surgem e
devem ser discutidas, que são as questões do meio
ambiente ou as questões sociais, que precisam ao
menos serem consideradas.

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Sustentabilidade do EMPRESARIAL.

MAS....
Isto invariavelmente nos reportará a uma
possível mudança de cultura e a pergunta que
devemos nos fazer é se estamos preparados para
rever NOSSA CULTURA?

Qual de nós investiria em AUTOMÓVEIS no


início do século passado?

Ou consideraria a necessidade de TREINAR


funcionários na década de 1950?

Ou que estaria passando por uma requalificação


há 5 ou 10 anos atrás???

Sustentabilidade do EMPRESARIAL.

Auto-avaliação

“Que tipo de cultura que mais lhe convém?”

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Sustentabilidade

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Governança

"Governança corporativa é o sistema que


assegura aos sócios proprietários
sócios-proprietários o governo
estratégico da empresa e a efetiva monitoração da
diretoria executiva. A boa governança corporativa
garante equidade aos sócios, transparência e
responsabilidade pelos resultados (accountability)."

IBGC | Instituto Brasileiro de Governança Corporativa

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Definições de Governança

Shleifer e Vishny (1997): “governança corporativa lida


com as maneiras pelas quais os fornecedores de recursos
garantem que obterão para si o retorno sobre seu
investimento.”

La Porta et al. (2000): "governança corporativa é o


conjunto de mecanismos que protegem os investidores
externos da expropriação pelos internos (gestores e
acionistas controladores).”

Jensen (2001): "governança é a estrutura de controle de


alto nível
nível, consistindo dos direitos de decisão do Conselho
de Administração e do Diretor Executivo, dos
procedimentos para alterá-los, do tamanho e composição
do Conselho de Administração e da compensação e posse
de ações dos gestores e conselheiros.“

Definições de Governança

“Governança Corporativa é o sistema que assegura aos


sócios-proprietários o governo estratégico da empresa e a
efetiva monitoração da diretoria executiva. ....” IBGC.

(pg 16)

NOTA: No material disponibilizado existe uma cópia do


“Código Melhores Práticas de Governança IBGC – Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa”

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Definições de Governança – Modelo MASISA.

Princípios Básicos de Governança

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Princípios Básicos

Transparência Æ Mais do que a obrigação deve ser


o desejo de disponibilizar para as partes interessadas as
informações de seu interesse e não apenas as impostas
por leis ou regulamentos. A adequada transparência
resulta em um clima de confiança, tanto internamente
quanto nas relações da empresa com terceiros.

Não deve restringir-se ao desempenho econômico-


financeiro, contemplando também os demais fatores
(inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e
que conduzem à criação de valor.
valor

Princípios Básicos

Equidade Æ Caracteriza-se pelo tratamento


justo de todos os sócios e demais partes
interessadas (stakeholders).
Atitudes ou políticas discriminatórias, sob
qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis.

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Princípios Básicos

Prestação de Contas (accountability) Æ Os


agentes de governança (responsáveis legais pela
empresa), devem prestar contas de sua atuação,
assumindo
i d integralmente
i t l t as consequências
ê i d seus
de
atos e omissões.

Princípios Básicos

Responsabilidade Corporativa Æ Os agentes de


governança devem zelar pela sustentabilidade das
organizações, visando à sua longevidade
(PERENIDADE) iincorporando
(PERENIDADE), d considerações
id õ de
d
ordem social e ambiental na definição dos negócios e
operações.

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Governança

Não vamos apenas pensar na transparência como


resultado deste processo, mas sim ligá-lo às discussões
anteriores, destacando que GOVERNAÇA deve remeter às
RESPONSABILIDADES que a empresa deve ter.
Esta responsabilidade deve considerar TODOS OS
ATORES envolvidos no processo, assim podemos utilizar a
abrangência dos temas anteriores e retomarmos as
questões Sociais, Ambientais e Empresarial, mas neste
ponto sob a ótica da RESPONSABILIDADE.

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Responsabilidade Social

Responsabilidade Social

A idéia aqui é estabelecer as


“obrigações da empresa para com a sociedade”

Do lado da empresa, se ela PAGA os valores


acordados com Governo (impostos), Funcionários
(salários) e Fornecedores (preços). Pronto estamos
com as OBRIGAÇÕES em dia.

Certo?

Mas, sob qual perspectiva?


Da empresa? ou Da Sociedade?

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Responsabilidade Social

Em alguns pontos, existe um consenso quanto a


delimitação do conceito de responsabilidade social nos
seguintes aspectos:
- Responsabilidade da empresa ultrapassa o
restrito âmbito dos acionistas;
- As responsabilidades empresariais estão além
das obrigações legais, envolvendo também as
obrigações morais de cunho ético;
- A adequação às demandas sociais,
sociais num dado
contexto socioeconômico é sugerido como boa prática.

Mas, consideremos as questões regionais da


questão.

Responsabilidade Social

Segundo o Instituto Ethos de responsabilidade


Social, o assunto pode ser definido como:

“A noção de responsabilidade social empresarial


decorre da compreensão de que a ação das empresas
deve, necessariamente, buscar e trazer benefícios para a
sociedade, proporcionar a realização profissional dos
empregados,
p g ,ppromover benefícios p
para os pparceiros e
para o meio ambiente e trazer retorno para os
investidores.”

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Responsabilidade Social

Texto de Apoio

“Doações para programas sociais partem até do


dono da empresa”

Responsabilidade Ambiental

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Responsabilidade Ambiental

Esta questão deve ser tratada de forma


INDISSOCIAVEL das questões sociais.
Não deve ser apenas uma percepção, mas algo
prático, a manutenção da empresa dependerá dos
clientes, funcionário e também dos fornecedores de
matéria-prima em TODOS ESTÃO NO MESMO
AMBEINTE.

Não preservar este ambiente é não considerar


a manutenção do negócio.

CURIOSIDADES

Informações do Bom Dia Brasil da Globo


Discussão sobre o vazamento na bacia de campos no Rio de
Janeiro em outubro/2011.

O caso acidente foi multado em R$ 50 milhões.


Entre 2008-2011 no Brasil foram aplicadas multas
que somam R$ 10,5 Bilhões, mas APENAS 0,5% SÃO
RECEBIDAS.

Para Sérgio Leitão – Green Peace Æ Para a Chevron


bastam 53 MINUTOS DE EXTRAÇÃO para pagar este valor.

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Responsabilidade Empresarial

Responsabilidade Empresarial

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Responsabilidade Empresarial

Novamente é a SOMA das amplitudes


anteriores. Não é possível ser social ou
ambientalmente responsável se a empresa

“quebrar”,
b ” assim
i di
discutir
ti responsabilidade
bilid d social
i l
deve iniciar pela AFIRMAÇÃO que a empresa precisa
ser perene para discutir as questões.

Responsabilidade Empresarial

Vamos considerar neste debate que a


responsabilidade empresarial trata diretamente com
as questões éticas e de conduta, nas quais a
empresa está
tá iinserida
id no dia-a-dia
di di dde suas
operações.
Determina o que fazer e principalmente os
motivos que a levam a fazer algo em determina
situação.

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Governança

Em dezembro de 2000 a Bolsa BM&F Bovespa lançou


listagem das empresas classificadas em “segmentos
especiais”, com o objetivo de proporcionar um ambiente
de negociação que estimulasse, simultaneamente, o
interesse dos investidores e a valorização das companhias.
Assim, foram criados os níveis diferenciados de
governança corporativa, para os quais as empresas
listadas na Bolsa puderem, voluntariamente, aderir.

Responsabilidade Empresarial

Case (Duplas para discutir as questões)

“A Unilever adota cidade no interior de


Pernambuco”

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Ética e Conduta

Ética e Conduta

Ética: de que se trata?

A ética lida com aquilo que pode ser diferente do


que é considerado como padrão.
padrão

Da aprovação ou reprovação do comportamento


observado em relação ao comportamento ideal, que por sua
vez, é definido por meio de um código de conduta , ou
código de ética, implícito ou explícito.

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Ética e Conduta

Ética pode significar

- Uma reflexão crítica sobre a moralidade,


sendo o termo moralidade entendido como juízos
j
morais, padrões e regras de conduta, sempre
relacionados aos grupos sociais;

- Um conjunto de princípios e disposições


voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo
objetivo é balizar as ações humanas, em comunidade;

- Ou mesmo algo aglutinador para a construção


da vida em sociedade.

Ética e Conduta

Abrangência da ética na administração

DÉCADA DE 60 Æ Inicio de debates, envolvendo


p p ç
preocupação com a ética. Seu intuito era elevar o trabalhador
à condição de participante dos Conselhos de Administração.

DÉCADA DE 60/70 Æ Toma impulso o ensino da ética


nas Faculdades de Administração e Negócios.

DÉCADA DE 70 Æ Nos Estados Unidos o Prof. Raymond


Baumhart realizou a primeira pesquisa sobre o tema, junto a
empresários. Nessa época, o enfoque dado à Ética nos
Negócios residia na conduta ética pessoal e profissional.

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Ética e Conduta

Abrangência da ética na administração

DÉCADA DE 80 Æ Esforços isolados de Professores


Universitários nos EUA e Europap -- Faculdades de
Administração e Programas de MBA. Surge a primeira revista
científica: "Journal of Business Ethics".

DÉCADA DE 80/90 Æ Formam-se redes acadêmicas de


estudo (ISBEE e EBEN) nos EUA e Europa, universalizando o
conceito.

Ética e Conduta

Abrangência da ética na administração

A discussão sobre ética abrange e questiona


inúmeros aspectos
p da administração
ç das organizações
g ç e
suas relações com a sociedade.

Esses aspectos podem ser classificados em quatro


categorias (ou níveis) principais, que são:

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Ética e Conduta

Papel, presença, e efeito das organizações na


sociedade.
- É justo os executivos ganharem o equivalente a
1º Nível dezenas de salários de trabalhadores operacionais?
- Pode-se aceitar a influência das empresas nas
Social decisões governamentais?
- É correto empresas e interesses privados
participarem da escolha de governantes e dirigentes, por meio
de financiamento de campanhas?

Obrigações das organizações em relação a


todos os que delas dependem ou são por elas
afetados.
2º Nível - Quais são as obrigações da empresa no que tange à
necessidade de informar sobre os riscos de seus produtos?
dos - Como se devem pautar as relações dos funcionários
Envolvidos com os usuários, especialmente no caso dos funcionários
públicos e suas relações com os contribuintes?
- Quais são as obrigações da empresa com relação ao
impacto da operação e desativação de fábricas sobre a
comunidade, os fornecedores e os distribuidores?

Ética e Conduta

• Relações da empresa com seus empregados.


- Quais são as obrigações da empresa com seus
3º Nível funcionários?
- Que tipo de compromissos a empresa pode exigir
Política de seus funcionários?
Interna da - Qual o impacto sobre a força de trabalho das
decisões sobre a redução de produção ou desativação de
Empresa operações?
- Que participação os funcionários devem ter nas
decisões que afetam a empresa?

• Maneira como as pessoas devem tratar-se.


tratar-se
- Quais as obrigações e direitos as pessoas têm como
4º Nível seres humanos e trabalhadores?
- Quais obrigações em relação aos empregadores,
Individual funcionários e colegas?
- Que normas de conduta devem orientar as decisões
que envolvem ou afetam outras pessoas?

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Ética e Conduta

A base dos códigos de comportamento éticos nas


empresas e na sociedade está em sistema de valores criados
por filósofos e líderes.

Ética e Conduta

Em qualquer momento, valores éticos convivem com


valores mais novos e tidos como avançados.

A obediência aos valores mais avançados continua a


ser opção de indivíduos e grupos.

As organizações, por meio de seus administradores,


também fazem opções, permitindo situá-las numa escala de
valores.

Uma das escalas disponíveis propões três níveis ou


estágios de valores que são:

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Ética e Conduta

• Não há regras.
1º Estágio - Cada um por si.
Pré-convencional - O negócio e levar vantagem em tudo.
da ética - Os outros que se danem.
- O mundo
d éd dos espertos.
t

•Obediência às regras, por conveniência. Ética


2º Estágio
das convenções.
Convencional da
ética - Se me comportar como os outros esperam que me
comporte, poderei ter vantagens ou evitar retaliações.

•Idealismo moral.
3º Estágio •As regras são seguidas por convicção e não por
obrigação.
Pós convencional
da ética - Minha liberdade termina onde começa a sua;
- Não há o que me obrigue a fazer algo que considere
moralmente errado.

Responsabilidade Empresarial

Texto de apoio

“Responsabilidade social adia mudança na


produção da Mazda”

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Responsabilidade Empresarial

Auto-avaliação

“Qual seu estilo de liderança?”

Sucessão

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Sucessão

Em 1995 mais de 300 delegados participaram da


sétima conferência mundial da Family Business Network,
realizada em Edimburgo, se surpreenderam com o que
ouviram. Mais de um dos palestrantes disseram que
somente uma pequena minoria de negócios familiares
sobrevive além da primeira geração nas mãos da família de
fundadores.

Sucessão

Estudos realizados em vários países sobre a


longevidade das organizações familiares chegam à mesma
conclusão.

Embora seja impossível fazer comparações


internacionais exatas a tendência geral é clara:

- entre dois terços e três quartos de negócios


familiares ou acabam ou são vendidos pela família
fundadora durante o tempo de vida da primeira geração.

- somente entre 5% e 15% continuam até a


terceira geração nas mãos dos descendentes.

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23/08/2012

Sucessão

Os fatores são tão COMPLEXOS como a estrutura de


empresas familiares.

Vejamos no exemplo a seguir:

Sucessão

Papeis em uma empresa tradicional

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Sucessão

Papeis em uma empresa FAMILIAR

Sucessão

Texto de Apoio (em duplas para as discussões)

“Como evitar que a dinastia vire um episódio de


Dallas”

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Proposições sobre gerenciamento de conflito

9 Ao longo do tempo, o conflito é inevitável nas famílias e nos


negócios de família;

9 O conflito pode ter várias características: ser saudável ou


prejudicial, funcional ou disfuncional;

9 A maneira como o conflito é gerenciado é um dos determinantes


mais importantes das famílias e dos negócios de família;

9 Apesar de existirem várias estratégias de gerenciamento de


conflitos, não existe nenhuma solução universal;

9 O objetivo no gerenciamento dos conflitos deve ser maximizar


situações de ganho mutuo e chegar à melhor decisão, dados a
missão da família e do negócio de família e os seus objetivos;

9 O estabelecimento prévio das “regras do jogo” pode evitar


muitos conflitos.

Resistência a Mudança

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Resistência INDIVIDUAL a mudança

Um dos pontos que devemos DESTACAR para


entendermos os conflitos e sucessão é a resistência que
pessoas – e a própria organização – têm sobre a MUDANÇA.

Vejamos....

Resistência INDIVIDUAL a mudança

Fontes de resistência a mudança.

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Resistência ORGANIZACIONAL a mudança

Hábito Æ Toda vez que você sai para comer, você experimenta um
restaurante diferente? Provavelmente não. A maioria das pessoas,
descobre uns lugares dos quais gosta e a eles retorna com certa
regularidade. Como seres humanos, somos frutos do hábito;

Segurança Æ Pessoas com alta necessidade de segurança tendem


a resistir à mudança porque ela ameaça seu sentimento de
segura. Quando a WM introduz novos equipamentos de robótica,
muitos funcionários podem recear perder seus empregos;

Fatores econômicos Æ Outra fonte é o medo de que as mudanças


reduzam a renda. Mudanças nas tarefas ou nas rotinas dos cargos,
também podem despertar receios econômicos.

Resistência ORGANIZACIONAL a mudança

Medo do desconhecido Æ As mudanças substituem o conhecido


pela ambiguidade e incerteza. A transição do ensino médio para o
superior é um caso típico dessa experiência.

Processamento seletivo das informações Æ Os indivíduos moldam


o mundo por meio de suas percepções. Uma vez que tenham
criado esse mundo, ele resiste à mudança. Dessa forma os
indivíduos são culpados por processarem seletivamente as
informações, para manter suas percepções intactas eles ouvem
aquilo que desejam ouvir. Ignoram informações que contestam
seu mundo.

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23/08/2012

Resistência ORGANIZACIONAL a mudança

Fontes de resistência a mudança.

Resistência ORGANIZACIONAL a mudança

Inércia estrutura Æ As organizações dispõe de mecanismos


embutidos de produção de estabilidade que geram resistências às
mudanças. O processo de seleção, inclui certas pessoas e excluem
outras. Treinamento e técnicas de socialização reforçam
requisitos e habilidades para papeis específicos. A formalização
estabelece descrições de cargo, regras e procedimentos a serem
seguidos pelos funcionários.

Foco limitado de mudança Æ As organizações são compostas de


subsistemas interdependentes. Não se pode mudar um deles sem
afetar aos demais.

Inércia de grupo Æ Mesmo se os indivíduos quiserem mudar


algumas normas do grupo podem agir como barreiras. Um
membro sindicalizado, pode estar disposto a aceitar mudanças em
seu cargo. Mas se as normas do sindicato ditarem resistência é
provável que ele resista.

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23/08/2012

Resistência ORGANIZACIONAL a mudança

Ameaça à especialização Æ Mudanças nos padrões organizacionais


podem ameaçar a experiência de grupos especializados.

Ameaça às relações estabelecidas de poder Æ Qualquer rede de


distribuição
di t ib i ã d
de autoridade
t id d para a tomada
t d d
de d i õ
decisões pode
d
ameaçar as relações de poder estabelecidas durante muito tempo
na organização. A introdução da decisão participativa é tipo de
mudança que geralmente é vista como ameaçadora.

Ameaça às distribuições estabelecidas de recursos Æ Os grupos


que controlam recursos na organização geralmente encaram a
mudança como uma ameaça.
ameaça A mudança significará,
significará por exemplo,
exemplo
redução nos orçamentos ou corte no tamanho de seu pessoal.

Sucessão

Auto-avaliação

“O que motiva você?”

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Preparo da sucessão

Preparo da sucessão

Na tentativa de minimizar os impactos ou dificuldades


ligadas ao processo de sucessão, pense nas seguintes ações
preventivas possíveis, que abrangem todas as partes envolvidas:

Preparo do sucedido:
- prepara um planejamento formal da sucessão, formular
plano empresarial contendo metas e objetivos de longo prazo
junto com o sucessor;

- definir critérios de escolha sobre o perfil do sucessor;

g
- desenvolver alternativas de negócios fora da empresa
p
para desenvolver os herdeiros;

- desenvolver alternativas e estilo de vida fora da empresa.

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Preparo da sucessão

Na tentativa de minimizar os impactos ou dificuldades


ligadas ao processo de sucessão, pense nas seguintes ações
preventivas possíveis, que abrangem todas as partes envolvidas:

Preparo do sucessor:
- propor um período inicial de experiência fora das
empresas do grupo, seguido de posterior estágio nas empresas do
grupo para conhecer as diversas áreas da própria empresa;

- começar por baixo, aprendendo na área operacional;

- ampliar o currículo fazendo rodízios, e fugir da


especialização;

- usar companhias menores como degraus de progresso;

- desenvolvimento da liderança;

- treinamento acadêmico continuado para ampliar a


formação intelectual.

Preparo da sucessão

Na tentativa de minimizar os impactos ou dificuldades


ligadas ao processo de sucessão, pense nas seguintes ações
preventivas possíveis, que abrangem todas as partes envolvidas:

Preparo da família:
- reunião formal com todos os membros atuantes da
família para discussão de questões da empresa, inclua a
problemática da sucessão;

- comunicar todas as decisões tomadas aos demais


familiares;

- desenvolvimento profissional por parte dos membros da


família para conquistarem o respeito dos parentes, funcionários,
clientes e fornecedores;

- estabelecer um código de relacionamento a ser seguido


pela família.

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Preparo da sucessão

Na tentativa de minimizar os impactos ou dificuldades


ligadas ao processo de sucessão, pense nas seguintes ações
preventivas possíveis, que abrangem todas as partes envolvidas:

Preparo da empresa:
- profissionalização, separação gradativa entre família,
propriedade e administração, caso necessário, fazer modificações
societárias;

- preparação do grupo para as mudanças decorrentes do


processo de sucessão;

- conhecer os centros de poder e das lutas por este;

- administrar as resistências;

- escolher fase estável da empresa para a sucessão;

- conhecer funcionários com potencial para crescer na


empresa;

Sucessão

Auto-avaliação

“Até que ponto você é bom para lidar com a


mudança associada ao trabalho?”

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Plano de Vida

Plano de Vida

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Plano de Vida
Então por quê não pensar em sua vida para o
futuro e fazer um “planejamento estratégico de
via”???

Sua empresa possui um PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


para longo prazo?

Você faz planejamento orçamentário anual (budget) para


sua empresa?

Planejem....

Investiam em vocês e em suas empresa....

Prepare-se para a jornada deste próximo ano....

DIFERENCIEM-SE e FAÇAM A DIFERENÇA....

Ótimo PGVE para todos!

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