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Leandro Macedo – Mecânica

Mecânica Básica Veicular

APRESENTAÇÃO DO CURSO

TEMA I –CONHECENDO O VEÍCULO

TEMA II – MOTOR A COMBUSTAO INTERNA

TEMA III – SISTEMAS AUXILIARES DO MOTOR


TEMA IV – INSPECAO VEICULAR BASICA
TEMA V – MANUTENCAO PREVENTIVA
TEMA VI –DICAS DE MANUTENÇÃO e FALHAS RECORRENTES.

TEMA I –CONHECENDO O VEÍCULO

A) CARROCERIA

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B) CHASSI OU MONOBLOCO

C) SUSPENSÃO DO VEÍCULO

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D) TRANSMISSÃO DO VEÍCULO

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TEMA II – MOTOR A COMBUSTAO INTERNA

A) Conceito
B) Tipos: ciclo Otto e ciclo Diesel

c) TEMPOS DO MOTOR

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d) Diferenças entre motores de Ciclo de Diesel e os motores de Ciclo Otto

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TEMA III – SISTEMAS AUXILIARES DO MOTOR

Os sistemas auxiliares sao aqueles que proporcionam o real funcionamento do veiculo, pois e atraves
deles que podem ser avaliados os niveis de performance e seguranca do veiculo. Alguns se destacam
pela grande importancia no aspecto seguranca, porem nao ha como desprezar a importancia dos
demais sistemas. Esses sistemas estao assim constituidos:
1. Sistema de Freios
2. Sistema de Direcao
3. Sistema de Transmissao
4. Sistema de Suspensao
5. Sistema de Arrefecimento
6. Sistema de Lubrificacao
7. Sistema de Alimentacao
8. Sistema Eletrico

1. Sistema de Freios

1.1 – Tipos : a tambor, disco, ABS, estacionário

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2. Sistema de Direcao.

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3. Sistema de Transmissao
3.1 – EMBREAGEM - A embreagem tem por funcao colocar o veiculo em deslocamento inicial com
torque progressivo e possibilitar as mudancas de marcha sem impacto.

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3.2 - Caixa de marcha - A caixa de marcha tem a funcao de distribuir velocidades mantendo o torque.

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3.3 Diferencial
O diferencial transfere o torque para as rodas e permitem velocidades diferentes nas curvas mantendo
o equilibrio da dirigibilidade. E um elemento compensador para mudancas de direcao. Composto por:
coroa, pinhao e rolamentos.

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4. Sistema de Suspensao
Conjunto de elementos que fornece, com seguranca, a sustentacao e flexibilidade do veiculo. Divide-se
em suspensao dianteira e traseira. Composicao: amortecedores, molas e estrutura.

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5. Sistema de arrefecimento.

6. Sistema de lubrificação
O sistema de lubrificacao do motor tem a funcao de garantir a circulacao do óleo lubrificante do
reservatorio de oleo (carter) as partes moveis do motor. Possui um filtro para reter as impurezas
suspensas no oleo e uma bomba de oleo para transferi-lo, sob pressao, as partes do motor que
necessitam de lubrificacao.
As principais funcoes dos oleos lubrificantes sao:
 Lubrificar, para reduzir atrito e desgaste;
Compensar folga entre pecas moveis;
Auxiliar no arrefecimento;
Limpar;
Proteger contra a corrosao.

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6.1 - Características dos óleos lubrificantes
a) Viscosidade
Resistencia de um oleo ao escoamento:
Oleo com grande viscosidade: escoa lento;
Oleo com baixa viscosidade: escoa rápido;
Quanto maior a temperatura menor a viscosidade.

b) Índice de viscosidade:
Variacao da viscosidade com a variacao da temperatura.
Óleo monoviscoso: Grande variacao da viscosidade em relacao a variacao da temperatura.
Óleo multiviscoso: Pequena variacao da viscosidade em relacao a variacao da temperatura.

c) Cor: Nao significa qualidade, varia devido a origem do petroleo, tratamentos no refino e aditivos.
Pode tambem indicar contaminacao ou oleo usado.

d) Odor: Nao significa qualidade , pode identificar contaminacao por produtos estranhos.

e) Exame da fumaça: aquecido o motor por tres minutos, acelerando rapidamente observa-se o
escapamento:
Fumaca cinza-azulada: indica queima de oleo;
Fumaca preta: indica mistura rica;
Fumaca branca: condensacao do vapor.

6.2 Classificação
Os oleos automotivos sao classificados por dois criterios:
Viscosidade: SAE – Sociedade dos Engenheiros Americanos:
Exemplo:
SAE 5 W 40 :
40 – Viscosidade maxima
W – para clima ate –17,8°C
5 – Viscosidade minima
OBS: Oleos com a descricao “W” de “Winter” (inverno): Sao ideais para baixas temperaturas e variam
de 0 a 25. Exemplo: 20W50 – multiviscoso adequado as variacoes de temperatura, indicado para
motores gasolina/alcool.
Desempenho: API – Instituto Americano de Petroleo:
- A serie “S” destina-se a motores gasolina/alcool, exemplos: SE, SF, SG,
SH, SJ...
- A serie “C” destina-se a motores diesel, exemplos: CC, CD, CE, CF4.

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7. Sistema de alimentação

7.1 - Veja um carburador:

Componentes básicos
Tanque de combustível
Mangueiras
Filtro de combustível
Bomba de combustível
Carburador
Bicos injetores

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7.2 - Injeção eletrônica

Vantagens
Melhora a atomizacao do combustivel
Reduz o efeito retorno de chamas no coletor de admissao
Controle da mistura (relacao ar/combustivel)
Reducao da emissao de gases poluentes pelo motor
Otimizacao da economia de combustivel
Facilidade de partidas a quente e a frio do motor
Eliminacao do distribuidor e carburador

Elementos significativos
Sensor de rotação: determina o ponto de ignicao. Composto de roda dentada e
sensor magnetico, este envia sinal para a central que manda carga para a bobina.
Válvula de injeção: Pulveriza o combustivel, e de acionamento eletromagnetico, abrindo e fechando,
substitui o carburador.

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Bomba de combustível: Recalca o combustivel para o regulador de pressao e
este para o coletor das valvulas de injecao.
Unidade de comando: Gerencia a injecao. E composta de elementos eletronicos que recebe e
processa as informacoes dos sensores, enviando sinais de comando aos atuadores.
Potenciômetro de borboleta: Envia sinais a central de comando para que esta
module a demanda de combustivel atraves das valvulas injetoras.
Medidor de fluxo de ar: Detecta a vazao de ar e envia o sinal a central para que esta module a
demanda de combustivel.
Sonda lâmbda: Detecta a quantidade de oxigenio residual dos gases queimados, enviando o sinal a
central para que esta regule a demanda de combustivel.
Sensor de detonação: Previne e detecta a detonacao no motor, informando a central para ajuste do
ponto de ignicao.
Sensor de temperatura do motor: Responsavel pela marcha lenta, informando
temperaturas a central acionando a marcha lenta.
Atuador de marcha lenta: Faz aumentar a rotacao do motor quando frio e baixar quando na
temperatura de trabalho, obedecendo a central.

8.0 - Sistema elétrico


O sistema eletrico depende de um alternador ou dinamo que transforma a energia mecanica em energia
eletrica atraves de correias ligadas ao motor e que geralmente movimenta a bomba d’agua, essa
energia e enviada para a bateria atraves de cabos.

8.1 Sistema de partida


Mecanismo encarregado de provocar atraves do motor eletrico, as primeiras
rotacoes do motor ate que este possa manter seu funcionamento.

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8.2 Sistema de carga
O sistema de carga tem por funcao repor a bateria a energia eletrica consumida pelo funcionamento de
todos os circuitos e dispositivos eletricos do veiculo.

8.3 Sistema de ignição


A queima da mistura ar combustivel no interior do cilindro do motor ocorre pela formacao de uma
faisca nas velas capazes de inflamar o combustivel. A bateria e a fonte primaria de energia, fornecendo
uma tensao em torno de 12 volts que por ser demasiadamente baixa não pode produzir a faisca. Para
que a faisca possa ser produzida e preciso que a eletricidade rompa a rigidez dieletrica do ar, que
momentaneamente se torna condutor. Em geral a tensao necessária e da ordem de 4.000 a 5.000 volts.
Como a tensao de 12 volts e bem inferior utiliza-se de certos dispositivos capazes de aumentar esta
tensao.
Os componentes basicos do sistema de ignicao sao: a bobina, o platinado,
distribuidor, cabos de vela, porem nos sistemas mais modernos aparecem os modulos de comando
eliminando platinado.

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Sistema de ignição

8.4 Bateria
A bateria por sua vez e formada por um conjunto de acumuladores eletricos que
transformam energia quimica em energia eletrica, portanto, e a fonte primaria de energia, fornecendo
uma tensao em torno de 12 volts nos veiculos modernos (nos tipos mais antigos encontravamos
tambem sistemas de 6 volts e nos mais modernos chegamos aos 36 volts). A funcao principal da bateria
e fornecer energia para a partida do motor e a operacao dos equipamentos eletricos e eletronicos do
veiculo quando este esta desligado.

Figura- Bateria ou acumulador

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TEMA IV – INSPECAO VEICULAR BASICA

1.Verificação externa visual


2. Nível do óleo lubrificante
3. Nível do óleo hidráulico
4. Nível de água
5. Fluído de Freio
6. Vazamentos
7. Correias
8. Componentes elétricos

1.Verificação externa visual- Visualmente deve ser examinado todo o aspecto da lataria, e
também verificar o estado dos pneus e sua calibragem com a pressao recomendada.

2. Nível do óleo lubrificante


Inicialmente o veiculo deve estar num nivel plano e com o motor frio ou com mais de dez minutos
desligado. Deve-se verificar o nivel do oleo observando que a marcacao esteja entre o minimo e o
maximo, se necessario completar ou retirar. O aspecto do oleo na sua cor e odor e a possibilidade de
haver agentes contaminadores, caso houver, deve-se imediatamente trocar o oleo e encaminhar o
veiculo para a oficina.

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DEVE SER FEITAS SEMPRE DUAS INSPEÇÕES, CONSIDERANDO A SEGUNDA COMO VERDADEIRA!

3. Nível do óleo hidráulico


O nivel do oleo hidraulico deve ser verificado da mesma forma que o nivel do óleo lubrificante.

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4. Nível de água
Verificar se a agua de arrefecimento esta entre a marcacao minima e maxima, caso haja necessidade,
completar sempre com agua aditivada.

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5. Fluído de Freio:
O nivel do fluido de freio deve ser verificado se esta entre o minimo e maximo.

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6. Vazamentos
Verificar a parte debaixo e de cima do motor, observe as mangueiras, as juntas, os retentores.

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7. Correias
Inicialmente deve-se verificar se elas estao na posicao correta, isto e, presa em torno das polias e se
possivel, toca-la, com o objetivo de verificar a tensao (tolerancia de ate 5 mm e aceitavel).

CUIDADO: A correia dentada sincroniza os movimentos de duas pecas do motor o virabrequim (que por
sua vez, esta ligado aos pistoes) e o comando de valvulas. O rompimento da mesma acarreta danos
permanentes ao sistema. Observe sempre o periodo de troca de acordo com o fabricante.

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8. Componentes elétricos
Verificar :
- se os terminais da bateria estao fixos e limpos sem agentes contaminadores.
- Verificar o nivel em baterias (nao seladas)- completando com agua destilada ate encobrir as placas
caso for necessario.
- Testar todo o sistema eletrico do veiculo: setas, farois, buzinas, radio, intermitentes, sirene, comando
do guincho.
- No painel deve-se observar o marcador de combustivel, o hodometro e se houver alguma sinalizacao
de advertencia eletrica no painel ligado.

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TEMA V – MANUTENCAO PREVENTIVA.
Manutenção preventiva é o conjunto de procedimentos visando a preservação do veiculo e sua
segurança de operação, substituindo e ajustando os componentes e forma a identificar precocemente
possíveis problemas.
1. Lubrificação e motor
2. Arrefecimento
3. Freios
4. Sistema de alimentação
5. Sistema de direção e suspensão
6. Pneus

1. Lubrificação e motor
1.1 – Verificação do óleo lubrificante:
Executar a troca de óleo aproximadamente a cada 5.000 km (consulte o manual).
O nível de óleo devera ser examinado pelo menos uma vez por semana com o motor frio e o veiculo
em superfícies planas.
 Trocar o filtro de óleo lubrificante a cada duas trocas aproximadamente 10.000 km (consulte o
manual).

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1.2 – Verificação das correias:
Efetuar a troca das correias de acordo com a especificacao do fabricante.
Principalmente a correia dentada que pode variar de 30.000 km a 50.000 km (consulte o manual).

1.2 – Verificação do filtro de ar:


- Trocar o filtro de ar a cada duas trocas de oleo do motor e uma limpeza do filtro de ar a cada troca do
oleo (consulte o manual).

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2. Arrefecimento
Verificar diariamente o nivel do liquido de arrefecimento.
Trocar a cada 20.000 km (consulte o manual) ou anualmente o liquido de arrefecimento com aditivo.
Verificar semanalmente o estado geral das mangueiras quanto a vazamentos e danos apertando as
bracadeiras.

3. Freios
 Verificar diariamente o nivel do fluido de freio.

 Efetuar a troca do fluido a cada 12 meses (consulte o manual).


Revisar o sistema de freio a cada 5.000 km (consulte o manual).
Examinar as pastilhas de freio a cada 04 meses ou 10.000 km (consulte o manual).

4. Sistema de alimentação
4.1. Carburador
Efetuar regulagem do carburador a cada 10.000 km (consulte o manual).
Fazer limpeza e revisao geral do carburador a cada 20.000 km (consulte o
manual).

4.2. Injeção eletrônica


 Verificar no painel se o sinal indicativo de defeito aparece; caso positivo
verificar conectores eletricos do sistema e testar os componentes com aparelho de diagnose.
 Trocar o filtro de combustivel a cada 30.000 km (consulte o manual).
Valvulas de injecao: fazer limpeza a cada 30.000 km (consulte o manual).
Sensor de rotacao: manter a roda dentada e sensores limpos.
Usar conservante na agua de arrefecimento para nao alterar a leitura do sensor de temperatura do
motor.
Revisar a cada 30.000 km (consulte o manual) todos os sensores e atuadores.

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5. Sistema de direção e suspensão
 A inspecao na direcao comeca pela verificacao de folgas substituindo as pecas com excesso de folga
(buchas, pivos, suportes entre outros.)
Os amortecedores devem ser testados por equipamentos apropriados (dinamometros) e geralmente
devem ser substituidos a cada 40.000 km (consulte o manual).
Efetuar rodizio dos pneus, balanceamento e alinhamento a cada 10.000 km (consulte o manual).
 No alinhamento devem ser verificados os seguintes itens:
a) Convergencia: Ajuste do angulo formado pelas extremidades dianteiras das rodas;
b) Divergencia: Ajuste do angulo formado pelas extremidades traseiras das rodas;
c) Cambagem: E determinada pela inclinacao das rodas para dentro (positiva) ou para
fora (negativa);
d) Caster: E o angulo de inclinacao das rodas para frente ou para tras, responsável pela estabilidade
direcional do veiculo.
e) Calibragem semanal com os pneus frios e seguindo a recomendacao do fabricante.
Em resumo:
• Alinhamento = é feito na direção, para se ter a certeza de que os pneus estão perfeitamente
alinhados, à uma mesma direção.
• Balanceamento = é feito nos pneus, para que uma parte não fica mais pesada/leve que a outra, o
que causaria trepidação.
• Cabagem = é a inclinação da roda de um veículo em relação ao plano horizontal.
• Caster = é a disposição angular do eixo vertical da suspensão de uma roda em um veículo,
medido na direção longitudinal.

6. Pneus
Sistema auxiliar final de todo o processo de suspensao. E o componente responsável pela sustentacao
do veiculo e sua movimentacao com seguranca. Para isso acontecer e importante que as partes do pneu
que entram em contato com o solo, isto e, a banda de rodagem, esteja sempre bem conservada. Os
sulcos devem ter a profundidade minima de 1,6 mm.
Isso para permitir que a agua escape entre o pneu e o piso proporcionado
assim deslocamentos com seguranca, evitando derrapagens e possibilidades de ocorrer a
aquaplanagem (efeito causado pela falta de drenagem e consequente perda do contato dos pneus com
o solo).
Os pneus sao divididos em radial e diagonal, cuja diferenca basica esta na
construcao da carcaca (parte interna do pneu):
Pneu radial: A carcaca e constituida de uma ou mais lonas, cujos cordeis estão paralelos no sentido
radial;
Pneu diagonal: A carcaca e constituida com lonas cruzadas uma em relacao a outra.

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OBS: As principais vantagens dos pneus radiais estao na durabilidade, economia de combustivel,
melhor aderencia nas aceleracoes e freadas mais eficientes.

6.1 Calibragem
A pressão de enchimento deve ser aquela indicada pelo fabricante e o seu controle deve ser diário ou
toda vez que se realiza o abastecimento de combustível da veiculo.
Com os pneus sempre frios (incluindo o estepe), pois os mesmos se aquecem ao rodar alterando a
pressão inicial.

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Exemplo de calibragens:
- Blazer: 35 a 40 Lb/pol2
- Marea: 28 a 36 Lb/pol2
- Sprinter: 36 a 47 Lb/pol2

Rodízio de pneus: A cada 10.000 km (verifique o manual) deve-se efetuar o rodizio de rodas visando
uniformizar o desgaste dos pneus. A presenca de desgastes irregulares e surgimento de vibracoes no
Volante de direcao sao fatores que determinam a necessidade de manutencao (alinhamento,
balanceamento de roda, troca etc.).

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Identificando o defeito:

Denominação:

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TEMA VI –DICAS DE MANUTENÇÃO e FALHAS RECORRENTES.

1. Verificação externa visual


1.1 Lubrificação
Nunca verificar o nível do óleo com o motor quente ou com o veículo em
desnível. Observe a marcação na vareta, qualquer marca entre o máximo e
mínimo e aceitável.
 Nunca misturar óleos lubrificantes de marcas e tipos diferentes.
 Constatado na vareta que o nível do óleo esteja baixo, verificar a
quilometragem percorrida. Se for próximo ao vencimento, realizar a troca, do
contrario, completar o nível.
Óleo com bolhas brancas/amareladas pode ser sinal de “água” no sistema.

1.2 Arrefecimento
Jamais abrir a tampa do reservatorio/expansor do radiador com o motor quente. O vapor
podera queimar sua pele.
Nunca tocar na ventoinha com o motor em funcionamento ou ainda quente, pois mesmo
com o motor desligado, esta podera funcionar a qualquer instante, ativada pelos sensores de
temperatura.
Utilize sempre aditivo a base de Etileno-Glicol para completar o nivel do reservatorio de
arrefecimento, observando sempre a especificação do fabricante.

1.3 Motor
Não forçar o motor quando frio.
Nunca desligar o motor com a veículo em movimento (Banguela).
Não trafegue com marcha incompatível com a velocidade.
Não acelere fundo antes de desligar o veiculo, pois o combustível não
queimado desce pelos pistões, limpando o filme de óleo lubrificante,
diminuindo assim a vida útil do motor. Também poderá provocar a préignicao,
devido a presenca de depositos incandescentes nas camaras de combustao.
Nunca fazer o motor funcionar com “trancos”.
Nao forcar a marcha na aceleracao e reducao.
Qualquer barulho diferente é motivo de inspeção.

1.4 Embreagem
Não apoiar o pé no pedal.
Não utilize a embreagem para “segurar” o veiculo em aclives.
Use todo o curso do pedal.
Adaptar-se ao “momento de saida” proporcionado pela embreagem.
Colar, disco e Plato tem duracao aproximada de 200.000 km (consulte o
manual).

1.5 Sistema Elétrico


Nao substitua fusiveis por outros de corrente (amperagem) menor ou maior.
Nao deixar qualquer sistema de iluminacao/sinalizacao funcionando com o
motor da viatura desligado.
 Ao dar partida no veiculo certifique-se que todos os sistemas estejam
desligados.

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1.6 - Sistema de Freios
 Nunca abandone o veiculo sem antes certificar que o freio estacionário esta acionado.
Não deslocar com o veiculo com freio de estacionamento acionado.
 Evite completar o nível do fluido de freios. Caso necessário, verifique possíveis vazamentos e revise o
sistema de freios.

1.7- Sistema de Alimentação


 A quantidade de combustivel dentro do tanque seve ser suficiente para
refrigerar a bomba de combustivel, que na maioria dos veiculos, ficam no
interior do tanque.

2. Itens de segurança
Palhetas limpadoras de pára-brisa: Verifique o estado geral das mesmas, paletas ressecadas devem
ser substituídas.
Cintos de segurança: Verificar a acao do retrator bem como o dispositivo de travamento e
destravamento.
Extintor de incêndio: Verifique a carga e data de validade. O lacre deve ser inspecionado pelo
INMETRO.
Ferramentas: Alem do macaco e chave de rodas procure manter no veiculo ferramentas de auxilio
como: chave de fenda, chave de boca, alicate e lanterna.
ras.

3. Como identificar os sons dos veículos?


Mesmo um mecânico pouco experiente pode identificar eventuais problemas de
barulhos estranhos. Na maioria dos casos, ruídos diferentes significam problemas que podem se
agravar e tornarem-se uma quebra. Caso você ainda não seja um expert em ruidos, vai aqui um
“glossário” com as mais usuais interpretações dos sons de seu carro.

3.1 - CHIADOS
1) Quando emitido através do sistema de som com motor ligado; interferência do motor. Cabos ou velas
supressivas podem solucionar problema. Atencao ao fio terra do sistema e da antena.
2) Proximo das rodas: pastilhas de freio endurecidas, vidradas, ou gastas demais, em atrito com os
discos de freio. Troca de pastilhas urgente, antes do desgaste dos discos, bem mais caros. Podem ser
tambem rebarbas em discos de freio: uma passada no torno resolve o problema.
3) No interior do habitaculo em velocidade: provavelmente causados por entrada de vento atraves de
borrachas de vedacao defeituosas, especialmente nos quebra-ventos ou portas.

3.2 – ZUMBIDOS
1) No cofre do motor: pode ser entrada de ar falso aspirado pelo carburador. Ser for,o som e de
aspiracao.
2) Correias ressecadas costumam “cantar” especialmente em carros que tem
direção hidráulica e ar condicionado, que sao acionados por correias. lubrificá-las com silicone em spray
pode contornar o problema, mas a solução completa envolve troca de correias.
3) Na parte externa: capos dianteiros desajustados podem causar ruidos com a
penetracao de ar. Ajustes nas borrachas/coxins, que atuam com os batentes, podem solucionar.
4) Dos Pneus: e comum pneus lameiros ou excessivamente largos e recortados (de pick-up) fazem
ruidos elevados em alta velocidade no asfalto, isto e normal e nao tem “solucao”.
5) Calotas em grandes orificios ou levemente desencaixadas causam forte atrito com o vento.

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3.3 - RAJADAS (batidas rápidas no motor)
1) Podem ser sintomas de que o motor esta excessivamente desgastado.
Acompanhadas de perda de rendimento e/ou consumo de oleo, e caso de retifica ou troca de bronzinas
e aneis.
2) Batidas “de pino”: causadas por combustivel mal aditivado, de baixa qualidade, por problemas com a
proporcao da mistura ar/combustivel no carburador (mistura pobre), ou ainda por ponto de ignicao
desregulado.
3) Corrente do comando com folga: barulho interno semelhante ao motor “batendo”. Ajuste ou troca.
4) Valvulas batendo (parece maquina de costura): ajustes podem resolver. Em caso de desgaste nos
tuchos ou balancins, a despesa e maior, pois requer a troca dessas pecas.

3.4 - RONCOS
1) No cambio: podem ser causados por rolamentos ou engrenagens ja desgastados. A solucao passa
pela abertura do cambio e troca dos componentes afetados.
2) No diferencial: problema e solucao identicos ao anterior.
3) Podem tambem ser causados por protetor de carter raspando no motor. Facil
solucao basta desmontar e montar o acessorio na posicao correta. Ou desamassa-lo.

3.5 - BATIDAS EVENTUAIS


1) Na suspensao, podem ser causadas por defeitos nos coxins, amortecedores soltos ou travados,
desgaste excessivo dos pinos ou conjunto. A solucao pode ser simples, a troca de um coxim ou de
amortecedor. Se o problema for nas articulacoes doa bracos ou bandejas de suspensao, a solucao e
mais complicada.
2) Os coxins de motor e cambio desgastados podem causar ruidos e serios
transtornos. Troca que envolve remocao do motor.
3) Juntas homocineticas: quando desgastadas “avisam” fazendo “toc-toc” em curvas fechadas e de
baixa velocidade. Devem ser trocadas sem demora, pois colocam em risco e seguranca do condutor.
4) Folgas excessivas em caixa de direcao podem resultar em batidas ao se passar por obstaculos. Aviso
em sistema de maxima seguranca: se ajustes nao resolverem, e hora de trocar.
5) Os carros com motor transversal eventualmente apresentam ruidos que
desaparecem quando se aperta o pedal de embreagem. Segundo as montadoras nao
representam nada de normal.
6) Quando freia: podem ser pinças ou sapatas de freio soltas.

4. Problemas eventuais:

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