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Ilmo. Sr. Diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Documento de Fiscalização/Auto de Infração

Nº.

Lei nº 9.847 de 26 de Outubro de 1999


Dispõe sobre a fiscalização das atividades relativas ao abastecimento nacional de combustíveis, de que trata a Lei no
9.478, de 6 de agosto de 1997, estabelece sanções administrativas e dá outras providências.

Art. 13. As infrações serão apuradas em processo administrativo, que deverá conter os elementos suficientes para
determinar a natureza da infração, a individualização e a gradação da penalidade, assegurado o direito de ampla
defesa e o contraditório.

Súmulas nº 346 e 473 STF – A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE ANULAR SEUS


ATOS, COM BASE NO SEU PODER DE AUTOTUTELA SOBRE OS PROPRIOS ATOS

XXXXXXXXXXXXX – ME, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o n.º
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, com endereço na Rua xxxxxxx, nº. xxx, Bairro xxxxxxxx,
xxxxxxx/UF, Cep: xxxxxxx, neste ato representada por seu sócio proprietário Sr.
XXXXXXXXXXXXX, portador da Carteira de Identidade n.° XXXXXX Órgão Expedidor
SSP/XX e do CPF n.° XXX.XXX.XXX-XX, contrato social em anexo, vem
respeitosamente interpor o presente RECURSO com base nos incisos XXXIV “a” e LV
do Artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, alegando em sua defesa
o seguinte:

DOS FATOS

No dia 11/03/2013, a Recorrente recebeu a visita do Ilustre fiscal, o Sr.


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, na Matriz da Recorrente, localizada na Rua
XXXXXXXXXXXXXXX, nº. XXX, Bairro XXXXXX, XXXXX/UF, onde funciona apenas a
distribuição de Água Mineral. Prontamente o Sócio da Recorrente acima qualificado,
acompanhou o fiscal até a FILIAL da Empresa, localizada a Rua
XXXXXXXXXXXXXXXX, nº. XXX, Bairro XXXXXXXXXX, XXXX/XX, onde
FUNCIONARÁ a distribuição de GÁS GLP. Chegando ao local, foi aberto o Portão para
vistoria bem como apresentado todos os documentos e equipamentos pertinentes ao
funcionamento para o Ilustre Fiscal, (documentos em Anexo), que visualizou que o
espaço ainda está em ESTRUTURAÇÃO para a distribuição de GÁS GLP, como
construção de escritório, recepção e banheiros, o que é evidenciado nas fotos em
Anexo.

Segundo o Ilustre fiscal, a Recorrente estaria comercializando GÁS GLP sem balança
decimal, infringindo em tese o dispositivo do Art. 16, inciso V, da Portaria da ANP nº.
297/2003.

Em que pese o respeito e admiração que se destina ao Ilustre fiscal, não concorda a
Recorrente com a imposição do Auto de Infração acima especificado, mostrando-se
inteiramente cabível o recurso ora manejado, para o fim de reformar o decisum.

DO DIREITO

A Portaria da ANP nº. 297, de 18.11.2003, dispõe no título das obrigações do


revendedor de GLP, em seu Art. 16 o seguinte:

“Art. 16 – O revendedor de GLP obriga-se a:

V – dispor de balança decimal, em perfeito estado de conservação e funcionamento,


certificada pelo INMETRO para aferição, pelo consumidor, do peso do recipiente
transportável cheio de GLP;”

No entanto Ilustre Julgador, a Recorrente em que pese ter no seu estoque a quantidade
de GÁS GLP descrito no Auto de Infração, ATÉ A PRESENTE DATA NÃO ESTÁ EM
FUNCIONAMENTO, como comprovado pelo Ilustre Fiscal, estando até o momento em
fase de ESTRUTURAÇÃO, o que se comprova pelas inclusas fotos.
Ressalta-se que apesar da Recorrente ter autorização desde 22/05/2012 para
comercializar GÁS GLP, a mesma não tem a adequada condição para atender o público,
conforme provado pelas fotos externas e internas do local, que mostram que na fachada
da Recorrente não tem nome fantasia, nem mesmo número de telefone de contato, ou
seja não está disponibilizando os seus produtos para o consumo, muito mesmo lesando
o consumidor.

Ademais, a Recorrente mesmo não estando em funcionamento, já providenciou a


referida balança, para quando começar a comercializar os seus produtos, estar em total
conformidade com a legislação pertinente, conforme cópia da nota fiscal de compra em
Anexo.

Caso necessário, a Recorrente está à disposição para comprovar todo alegado neste
recurso.

DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, preenchidos os requisitos legais para seu conhecimento,


serve o presente para requerer se digne esse Respeitável Julgador conhecer do
presente Recurso e a ele dar integral provimento, com fito de determinar que seja
considerado inconsistente e irregular o atacado Auto de Infração.
Nestes termos, pede deferimento.

Angra dos Reis, 31 de Outubro de 2014

________________________
XXXXXXXXXXX – ME

ILMA. SRA. DIRETORA GERAL DA AGENCIA NACIONAL DO PETROLEO –


ANP.

DOCUMENTO DE FISCALIZAÇÃO Nº...............................

....................................., já qualificada nos autos em e p í g r a f e , i n f r a


assinada, vem à presença de V.S.ª, intimada, desta feita para
apresentar

RECURSO

Em face do documento retro.D e s e j a a a u t u a d a i n s u r g i r -


s e c o n t r a a i n j u s t a f u n d a m e n t a ç ã o utilizada para a subsistência do auto
de infração, ou seja, a alegação de “exercer a atividade de revenda de GLP
sem possuir autorização”.
Por conseguinte, a infração apontada não merece qualquer sorte, qual seja, não
pode prosperar. A contumácia em se afirmar inobservância, por parte da
recorrente,
da norma que conjuga as condições de comercialização
d e G L P , f a t o q u e s u s t e n t a r i a a consistência e subsistência do
auto de infração, outra coisa não representa senão negativa do direito
da recorrente. Como é cediço, auto de infração é a descrição, feita pelo agente
da autoridade administrativa, de uma situação de fato que configura
desobediência à legislação de comando. Por tanto, auto é descrição, e
infração é conduta contrária à legislação. A
r i g o r , portanto, a lavratura de um auto de infração apenas significa a constata
ção, e consequente imputação ao infrator, de uma conduta infringente da
legislação.

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