As drogas mucolíticas e expectorantes pam da constituição do que se denomina apa-
têm sido empregadas há muito tempo sem relho mucossecretor. comprovação científica de sua atividade. Ape- Esse aparelho é formado portanto, pelas nas recentemente, com o conhecimento das células secretoras do epitelio de revestimen- propriedades físicas do muco, tornou-se pos- to e pelas glândulas acinosas e túbulo-acino- sível uma melhor avaliação laboratorial da sa que se localizam na submucosa. eficácia dessas drogas. Muitos fármacos, tra- As células secretoras do epitelio de re- dicionalmente usados, não tiveram sua ação vestimento são células de secreção serosa expectorante ou mucolítica comprovada atra- (principalmente no feto humano), células de vés de tais estudos, o que restringe ampla- secreção mucosa (calciformes) e as células mente a sua indicação clínica. de Clara. Essa revisão tem por objetivo descrever O conjunto dos elementos que forma o a produção, as propriedades e as ações dos aparelho mucociliar é responsável pela for- diferentes grupos de fármacos mucolíticos e mação das mucoproteínas brônquicas, tanto expectorantes conhecidos atualmente. ácidas (sialomucinas e sulfomucinas) como neutras (fucosomucinas). Aparelho mucossecretor MOVIMENTO CILIAR O trato respiratório é revestido por um epitelio pseudo-estratificado cilíndrico cilia- O muco recobre a superfície respiratória do, desde as vias aéreas superiores, com distribuído em duas camadas: sol (em con- exceção da laringe, cordas vocais e alvéolos. tacto com a mucosa) e gel (superficial). Os Dentre as células desse epitelio, apenas as cilios vibráteis do epitelio encontram-se que apresentam granulos secretores partici- imersos na camada sol (mais líquida) e suas extremidades livres apenas tocam a camada gel (mais consistente). O tapete mucoso mo- vimenta-se a partir dos bronquíolos menores Instituto da Criança "Prof. Pedro de Alcantara" do Hospital das em direção à faringe onde é deglutido ou ex- Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Unidade de Pneumologia, pectorado. Esse movimento se desenvolveu 1 Assistente graças ao abatimento ciliar em ondas sincró- 2 Médica Chefe Aceito para publicação em 20 de julho de 1983. nicas. "CLEARANCE" DO MUCO FASE ESPUMOSA
Além do movimento ciliar, a tosse (esti- É a mais superficial e se constitui em
mulada por receptores da traquéia e bron- sua maior parte de fosfolípedes, principal- quios maiores) e a reabsorção através das mente dipalmitoil-lecitina. Tais componentes vilosidades celulares contribuem para a de- provêm em parte da própria mucosa brônqui- puração das partículas estranhas, impregna- ca e em parte do líquido que recobre os das no muco brônquico. Deprende-se, portan- alvéolos (surfactante). A dipalmitoil-lecitina to que não tem fundamento o uso de com- tem a característica de reduzir a tensão su- postos sedativos da tosse nos processos res- perficial da interface ar-líquido a quase zero, piratórios em geral, pois seria dessa forma constituindo importante fator na manutenção eliminado um importante mecanismo de de- da estrutura alveolar. fesa mecânica da árvore brônquica. FASE AGUOSA Composição da secreção brônquica A fase intermediária é composta de pro- teínas provenientes de duas origens: plasmá- As secreções brônquicas são constituí- tica e local. das pelo muco produzido nas vias aéreas As substâncias de origem plasmática inferiores, acrescido de fluidos plasmático e difundem-se para as secreções, através da alveolar, detritos celulares, células de des- parede vascular, na dependência de seu pró- camação, elementos hemáticos, macrófagos prio peso molecular e do grau de vasodilata- e surfactante. Tais componentes determinam ção. Estão presentes normalmente em peque- as características físicas do muco, urna subs- na quantidade, elevando-se em processo in- tância com elasticidade e viscosidade. flamatorio agudo da mucosa brônquica. Quan- Do ponto de vista fisiopatológico, essas do o processo inflamatorio é mais generali- características são muito importantes para zado, encontram-se inclusive, substâncias de que o tapete mucoso, frente a uma visco-elas- alto peso molecular, como as beta ou gama- ticidade normal, tenha uma consistência ade- globulinas. quada permitindo o batimento dos cilios vi- As substâncias produzidas localmente bráteis em um meio ideal, para que se esta- são proteínas e enzimas, algumas das quais beleça uma tração sobre toda a superfície do com produção exclusiva nas secreções e não tapete mucoso. no soro. O estudo das propriedades reológicas do Dentre tais substâncias se encontram a muco traz fatores de esclarecimento para transferase, glicosidase, calicreína, lactoferi- situações clínicas em que essas caracterís- na e IgA secretora. ticas físicas estão alteradas. Por exemplo, a A grande importância da IgA secretora alta consistência das secreções em algumas se situa nos mecanismos de defesa da árvo- patologias pulmonares e a sua maior fluidez re respiratória. Estruturalmente se compõe de em outras situações faz que o batimento ci- duas moléculas de IgA sérica unidas por uma liar seja ineficaz ao arrastar o muco. cadeia J e associadas a um fragmento deno- minado componente secretorio, que é a sua A secreção brônquica tem as suas carac- principal característica. A sua função de de- terísticas físicas e bioquímicas modificadas fesa se baseia nos seguintes mecanismos: em condições fisiológicas e patológicas di- versas. Em particular, a sua composição bio- — imunológico e de cooperação com química varia em relação aos estímulos pre- linfócitos e macrófagos contra vários sentes, às diferentes fases num mesmo indi- patógenos para o organismo, parti- cularmente vírus; víduo e às diversas patologias. Assim sendo, diversos são os fatores com grande influên- — mecânico, através de sua participa- cia na quantidade e qualidade do muco. ção na estrutura fibrilar do muco, auxiliando na preservação da integri- A secreção brônquica separa-se espon- dade desse; taneamente em três fases de características — como barreira imunológica, impedin- bioquímicas diferentes, quando colocada em do determinados antígenos de pene- um recipiente para decantação. trarem na mucosa respiratória. FASE MUCOFIBRILAR de sua generalidade contribuem para o cla- reamento da árvore brônquica e preservação É composta principalmente pelas muci- da integridade respiratória. nas brônquicas, que formam uma malha coe- sa correspondendo ao muco propriamente dito. As mucinas dividem-se em ácidas (sialo Umidificação do ar inspirado e sulfomucinas) e neutras (fucosomucinas) e são produzidas pelo aparelho mucossecretor. É indispensável para um batimento ciliar Essa divisão em três fases tem como finali- regular e eficaz, impedindo inclusive profun- dade o estudo bioquímico e fisiológico das das alterações histológicas no^epitélio de re- secreções, uma vez que cada uma apresenta vestimento, que ocorreriam frente a inalação características peculiares. de ar seco a nível traqueobrônquico e de bronquíolos e que poderiam resultar da desi- Exemplificando, em processos inflama- dratação do muco. torios agudos da mucosa brônquica há au- mento de substâncias de origem plasmática da fase aquosa, enquanto em processos crô- Filtração e diluição das substâncias inaladas nicos há redução das substâncias produzidas localmente e que refletem a integridade da A superfície mucosa das vias aéreas su- mucosa. Em condições não patológicas, tam- periores possui a propriedade de absorver bém encontramos variações individuais na partículas inaladas e conseqüentemente di- constituição do muco, frente aos diferentes luídas, tornando-as menos tóxicas para o apa- estímulos físicos, químicos e biológicos. relho respiratório. Essa função é dependente da solubilidade da substância inalada no flui- do que recobre a mucosa respiratória. Quanto à mucosa, terá sua integridade danificada Funções do muco quanto mais tóxico for o material inalado. A principal finalidade do muco é a ma- nutenção das condições fisiológicas da árvo- Remoção de partículas inertes re respiratória, através das suas funções inespecíficas. Na realidade, a sua atuação As partículas inaladas e depositadas nas está relacionada ao fato de ser, por si pró- vias aéreas são retiradas pelo mecanismo de prio, uma barreira física e biológica para os depuração mucociliar, em um prazo de tempo elementos estranhos (função mecânica e bio- variável, segundo o local de deposição (mais lógica) e de ter uma ação ¡munológica de rápido, quanto mais próximo da região nasal) defesa do trato respiratório. e na dependência de diversos fatores anatô- micos e/ou fisiológicos que podem alterar a remoção, como por exemplo, malformações, FUNÇÕES INESPECÍFICAS broncoespasmo, quadros hipersecretórios As defesas mecânicas e biológicas têm etc. As partículas que atingem as regiões a vantagem de sua ação ser imediata e apesar mais periféricas do aparelho respiratório têm a sua depuração, não a cargo do processo de mente por fagocitose, anafilaxia e imuno-ade- depuração mucociliar, mas provavelmente rência. através da fagocitose de macrófagos. Imunidade mediada por células Depuração biológica Presente principalmente a nível da super- Numerosas substâncias enzimáticas e fície alveolar, a imunidade celular na superfí- proteicas, presentes na secreção das vias cie respiratória está representada na atuação respiratórias, têm a função de neutralizar de numerosos macrófagos, linfócitos e leu- partículas ou elementos exógenos, contri- cocitos. Os macrófagos alveolares estão buindo assim para diminuir a contaminação presentes nos alvéolos e bronquíolos peri- do meio respiratório. Tais enzimas e proteí- féricos onde atuam por fagocitose inespecí- nas têm uma ação geral e inespecífica sobre fica. todas as substâncias que se depositarem nas vias aéreas. Dentre essas substâncias, ci- tam-se a Alfa — 1 — antitripsina que parece Tratamento da hipersecreção desenvolver uma ação antiproteásica da mes- brônquica ma forma que no soro, e o interferon (proteí- na intermediária na defesa celular contra O aumento da secreção brônquica é o partículas virais). resultado da atuação de diversos fatores sobre a mucosa respiratória e que levam de modo freqüente à sua inflamação. Essa maior FUNÇÕES ESPECÍFICAS quantidade de muco produzido tem como fi- Representam a defesa imunológica da nalidade a melhor proteção do epitelio ciliado árvore respiratória e não são funções pro- e o maior aporte plasmático de elementos priamente do muco, mas, sem dúvida desses antibacterianos e parece estimular o movi- dependentes, pois quando ocorrem alterações mento ciliar, sendo portanto, não apenas um físicas ou bioquímicas no muco, há reper- síntoma mas um meio de proteção para a cussão sobre a atividade dos anticorpos e das árvore respiratória. células. As vantagens das funções específi- A atuação farmacológica sobre o muco cas do muco como fator de defesa da árvore e sua quantidade produzida pode se tornar respiratória é a eficácia do mecanismo apesar prejudicial à medida que impede a árvore da lentidão da própria resposta. brônquica de se valer de um modo de barrar substâncias nocivas inaladas. imunidade mediada por anticorpos O tratamento das alterações de secre- e complemento ções brônquicas, através da interferência em As moléculas de IgA secretoras se dis- sua estrutura, pode se basear nos seguintes põem de modo uniforme sobre o muco, mos- mecanismos: trando em sua estrutura uma disposição de — aumento da camada sol; aminoácidos semelhante à das glicoproteínas — alteração da consistência da camada da secreção brônquica. Desse modo, a IgA gel; poderia englobar os patógenos que atingis- sem a barreira mucosa, impedindo a sua pe- — redução da adesividade da camada gel; netração. Em condições de normalidade, a quantidade de complemento é muito pequena — melhora da atividade ciliar. na parede brônquica. Entretanto, há um au- Os fármacos "mucolíticos" são drogas mento considerável quando, por condições que fragmentam o muco e causam a lise das inflamatorias, as proteínas plasmáticas se mucofibrilas, o que define a sua indicação difundem para as secreções. O sistema de nos casos em que há hipersecreção com complemento inclui-se, assim, entre os me- aumento da viscosidade, pois em alguns ca- canismos de defesa da árvore respiratória e sos a hipersecreção se associa à produção é do tipo não específico. Sua ação se faz por de secreções com grande fluido, como por danificação das membranas celulares e então exemplo, quando atuam enzimas de origem lise das bactérias (meio direto) e indireta- bacteriana e viral. Os medicamentos podem ter ação muco- Principais fármacos lítica direta ou indireta. Quando de ação di- reta (mucolíticos propriamente ditos), agem através da ruptura da estrutura da molécula MUCOLÍTICOS DE AÇÃO DIRETA mucoprotéica. Os fármacos de ação indireta não têm ação mucolítica sobre amostras de Acetil-cisteína secreção mas o seu uso demonstra que alte- 1. Prováveis mecanismos de ação: ram quantitativa e qualitativamente as secre- ções brônquicas. Os chamados "detergentes" — ruptura das ligações dissulfeto das ou tenso-ativos agem diminuindo a tensão mucoproteínas superficial e aumentando a separação do — ação na melhora do transporte muco- muco da parede brônquica. ciliar Outras substâncias usadas são as de uso — diminuição da aderência das secre- tópico e que resultam maior hidratação do ções muco e as ativas por reflexo vagai. — alteração proteásica e antibacteriana Alguns fármacos são utilizados devido a 2. Vias de administração: seus prováveis efeitos de estimulação sobre a atividade ciliar. Diversas dessas substân- — inalação = 3 a 6ml de solução a 10% cias atuam simultaneamente em diferentes — oral = 30 a 50mg/kg/dia pontos da fisiopatología das secreções, como — parenteral = 30 a 50mg/kg/dia por exemplo, a acetil-cisteína que rompe o 3. Ativa em secreções mucosas e mucopu- estrutura do muco, mas também é estimulante rulentas de atividade dos cilios. 4. Efeitos colaterais: Em resumo: — tosse irritativa, broncoespasmo FÁRMACOS MUCOLÍTICOS 5. Precauções: — inibição de antibióticos (cefalospori- Ação direta na, ampicilina, penicilina e aminogli- — acetil-cisteína cosídeos) in vitro — enzimas proteolíticas — indução de broncoespasmo Ação indireta — bromexina, ambroxol Enzimas Proteolíticas — carboxit-metil-cisteína 1. Mecanismo de ação: — compostos iodados (orgânicos e inor- — digestão proteolítica das fibras mu- gânicos) coprotéicas — gliceril guaiacolatos — ação seletiva sobre as fibras do DNA — ação fibrinolítica (tripsina-estrepto- DROGAS DETERGENTES OU TENSO-ATIVAS quinase) — sobrerol 2. Vias de administração: — inalação DROGAS DE USO TÓPICO — ¡nstilação local — água — oral — soluções salinas 3. Ativa em secreções mucosas e mucopu- — substâncias higroscópicas — propile- rulentas no glicol 4. Efeitos colaterais — detergentes: tiloxapol e bicarbonato de sódio — hipersensibilidade — redutores não tiólicos — ascoxal — tosse — irritação local OUTROS — broncoespasmo — reflexo vagai 5. Contra-indicações: — substâncias voláteis mucotrópicas — déficit de Alfai antitripsina (no plas- — estimulantes da atividade ciliar. ma e nas secreções) FÁRMACOS DE AÇÃO INDIRETA — liberação de metabolites com grupos SH livres Bromexina 2. Vias de administração: 1. Mecanismo de ação — oral = 50mg/kg/dia (4 vezes) — fragmentação de mucopolissacárides (ação do Bromo) 3. Ativa em secreções mucosas — ativação dos lisossomas de glándulas 4. Efeitos colaterais: brônquicas — não descritos — alteração na formação do muco (au- 5. Contra-indicações: mento de sialo mucinas) — não descritos 2. Vias de administração: Compostos iodados — oral = 0,3mg/kg/dia (4 x /dia) — retal 1. Mecanismo de ação: — injetável — reflexo gastropulmonar e estimulação — aerossol glandular 3. Ativa em secreções mucosas e em secre- — fluidificação direta das mucoproteínas cões mucopurulentas — ativação das proteínas celulares 4. Efeitos colaterais: 2. Vias de administração: — irritação gástrica — oral (sem dose padronizada) 5. Contra-indicação: 3. Ativa em secreções mucopurulentas — úlcera gastroduodenal 4. Efeitos colaterais: Ambroxol — irritação gástrica 1. Mecanismo de ação: — paladar metálico — age no aparelho mucossecretor, au- — hipersensibilidade mentando a camada sol e portanto — hipotíreoidismo diminuindo a víscosidade do muco — acne — aumenta a produção e secreção de 5. Contra-indicações surfactante pelos pneumócitos tipo II, diminuindo a adesividade do muco — hipersensibilidade ao iodo — aumenta a depuração nas vias aéreas — tireopatias por ação na motilidade ciliar — gravidez 2. Vias de administração: — lactação — oral: — 15mg — crianças até dois anos de idade — 22,5mg — crianças de dois DETERGENTES a cinco anos SOBREROL — 30mg — cinco a 10 anos 1. Mecanismos de ação: — dose de adulto — crianças maiores que 10 anos — diminuir a tensão superficial das se- — parenteral creções mucosas facilitando a sepa- ração da superfície brônquica — aerossol — provável ação hidratante 3. Ativa em secreções mucosas e mucopu- rulentas 2. Vias de administração: 4. Efeitos colaterais: — oral e local (dosagem pediátrica não padronizada) — não descritos — injetável Carboximetilcisteina — retal 1. Mecanismo de ação 3. Ativa em secreções mucosas — provável ação nas glândulas brônqui- cas aumentando as sialo e sulfomu- 4. Efeitos colaterais: cinas — não descritos SUBSTÂNCIAS DE USO TÓPICO — pequena ação mucolítica direta (rom- pe pontes S-S) Água — irritação de mucosas em altas con- 1. Mecanismo de ação: centrações — diluição das secreções 2. Vias de administração: — efeito benéfico em mucosas infla- — inalação (1-10ml de solução a 2-5%) madas adicionado a outras soluções 2. Vias de administração: 3. Indicações: — oral (hidratação) — melhor dispersão de partículas inala- — nebulização (quente, fria) das — aerossol — diminuição da irritação provocada por outras soluções — local — aumento do efeito mucolítico de ou- 3. Ativa em secreções densas e viscosas tros fármacos 4. Efeitos colaterais: — desinfecção do ar ambiente — broncoespasmo — estimulação tosse e expectoração — tosse (coleta) 5. Contra-indicações: 4. Efeitos colaterais: — descompensação cardiocirculatóría — irritação das mucosas — restrição hídrica — tosse e expectoração
Soluções salinas Bicarbonato de sódio
Isotônicas (NaCI 0,9%) ou fisiológicas 1. Mecanismo de ação:
1. Indicações: — diminui a viscosidade do muco (ação mucolítica direta) — hidratação — diminui a aderência do muco (álcali- — solvente de outros fármacos nidade) — lavagens intrabrônquicas — ativação de proteases celulares e bac- 2. Vias de administração: terianas — aerossol — estimulação da atividade ciliar — instilação local 2. Indicações: 3. Efeitos colaterais e contra-indicações: — potencialização de ação mucolítica de — não descritos outros fármacos (acetil cisteína) Hipotônicas (NaCI 0,4%) 3. Vias de administração: uso em aparelhos ultra-sónicos — aerosol (1 a 3ml de solução a 1,4 a Hipertónicas (NaCI 18-20%) 7,5%, quatro vezes ao dia) — instilações locais 1. Uso para colheita de escarro 4. Efeitos colaterais: 2. Efeitos colaterais: — irritação local e broncoespasmo — irritação das mucosas — alcalose metabólica — náuseas — vômitos Apêndice 3. Contra-indicações: — hipertensão 1. Acetil-cisteína Fluimucil — cárdio, nefro e hepatopatia — pó (envelope) — infantil: 100mg Propilenoglicol — adulto : 200mg — ampola (inalação) — 10 e 20% — 3 ml 1. Mecanismo de ação: — ampola (injetável) — 10 e 20% — 3ml — estabilizar soluções aerossólicas Mucomyst — pequena ação anti-séptica — ampola: 10 e 20% — 2ml 2. Ambroxol — ampola — aerossol — 3ml — 40mg Mucoso/van — ampola — injetável — xarope pediátrico — 5ml = 15mg — infantil — 2ml — 30mg — xarope — 5ml = 30mg — adulto — 3ml — 60mg — gotas — 1ml = 20gotas = 7,5mg — supositorios — infantil — 100mg — comprimidos — 1 comp = 30mg — adulto — 200mg 3. Bromexina Bisolvon BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA — solução — 100ml — 200mg 1. BLASI, A. & OLIVIERI, D. — Hipersecrecão Brônqui- — linctus — 100ml — 80mg ca. São Paulo, Andrei, 1982. — comprimidos — 8mg 2. BRASHEAR, R. E. & RODES, M. L, eds. — Chronic — ampola 2ml — 4mg Obstrutive Lung Disease. Clinical Treatment and Ma- nagement. St. Louis, C. V. Mosby, 1970. 4. Carboximetilcisteina Mucofan 3. COMMITTEE OF DRUGS — Adverse reactions to iodide therapy of asthma and other pulmonary diseases. — xarope pediátrico — 5ml — 100mg Pediatrics 57: 272, 1976. — xarope adulto — 5ml — 250mg 4. GRASSI, C. & MORANDINI, G. C. — A controlled Mucolisil trial of intermittent oral acetyl-cysteine in the long-term — xarope — 5ml — 100mg treatment of chronic bronchitis. Europ. J. Ciin. Phar- macol. 9: 393, 1976. Mucolitic 5. HENDELES, L. & WEINBERG, M. — A time to aban- — xarope pediátrico — 5ml — 100mg don the use of iodides in the management of pulmo- — xarope adulto — 5ml — 250mg nary diseases. J. Allergy Clin. Immunol. 66: 177, 1980. — comprimidos — 250mg 6. MASSUD, M. — Expectoracão. Conceitos atuais so- — gotas — 1ml — 50mg bre tratamento. Rev. Med., set. 1980. 7. MIRANDA RIBEIRO, T. — Treatment of bronchial 5. lodopropiliden — dioxi —propanol disease in pediatrics. Results of the use of oral acetyl- Mucantal -cysteine in 80 cases. Europ. J. Resp. Dis. 61: 7, 1980 — elixir — 5ml — 60mg (supl. 111). — gotas — 1ml — 6mg 8. WEINMAN, H. M. — Ambroxol in der paediatric. Klinische ergebnisse mit verschiedemen darreichungs- 6. Sobrerol -formen. Therapiewoche 31: 7.940, 1981. Sobrepln 9. ZIMENT, I. — What to expect from expectorants. — xarope — 5ml — 40mg JAMA 236: 193, 1975.
Endereço para correspondência —
Instituto da Criança Hospital das Clínicas Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 647 São Paulo — SP CEP = 05403 Brasil