O documento resume a história da psicologia jurídica no Brasil desde os anos 1960, incluindo suas áreas de atuação principais como perícias e assessoramento a juízes. Também discute os desafios enfrentados pelos psicólogos em trabalhar com o sistema jurídico, como a falta de compreensão de suas atribuições.
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Referências Técnicas Para Atuação de Psicologas Os Na Educação Básica 2
O documento resume a história da psicologia jurídica no Brasil desde os anos 1960, incluindo suas áreas de atuação principais como perícias e assessoramento a juízes. Também discute os desafios enfrentados pelos psicólogos em trabalhar com o sistema jurídico, como a falta de compreensão de suas atribuições.
O documento resume a história da psicologia jurídica no Brasil desde os anos 1960, incluindo suas áreas de atuação principais como perícias e assessoramento a juízes. Também discute os desafios enfrentados pelos psicólogos em trabalhar com o sistema jurídico, como a falta de compreensão de suas atribuições.
A autora vem através desse texto apresentar um panorama da atuação
do psicólogo em interface com a justiça. Apresentado trechos da história da psicologia jurídica no Brasil e discussões a respeito da pratica e áreas de atuação e os desafios que cercam o profissional que optam por atuar nessa área nos dias atuais. A autora nos mostra que a psicologia jurídica pode ser para nós uma área nova de atuação mas esclarece através de outros autores que a psicologia jurídica teve um papel primordial no contexto internacional que ajudaram a psicologia a se afirmar como ciência. No final do século XIX foram feitas pesquisas para se buscar uma melhor fidedignidade ou não nos testemunhos assim surgindo os laboratórios denominados de psicologia experimental. No Brasil essa área começou a dar seu início como matéria na Universidade do Estado de Rio de Janeiro nos meados dos anos 60."Eliezer Schneider (1916-1998) Considerado também um dos pioneiros dessa matéria no Brasil, esse ilustre professor esteve à frente da disciplina eletiva Psicologia jurídica(...)."(BRITO, 2004,p. 56). Naquela mesma universidade, em 1986, teve início a primeira turma do Curso de Especialização em Psicologia Jurídica, projeto que contou com a fundamental participação de Schneider. O curso em questão, desde aquela época, mantém-se como uma referência na área. Os primeiro trabalhos dos psicólogos junto ao poder judiciário no brasil seguiu os mesmos caminhos realizados pelos médicos na elaboração de perícias. Cabia a ele a elaborar um diagnóstico no campo da psicopatologia para fornecer informações ou parecer que auxiliasse o magistrados nas suas decisões. Nessa época os psicólogos ainda não eram servidores públicos. Mas eram indicado como peritos pelos magistrados. A entrada do psicólogo no judiciário (como servidor) se deu partir de 1985, quando ocorreu o primeiro concurso público para a capital de São Paulo, com a criação de 65 cargos efetivos e 16 cargos de chefia (...). Atribuindo-lhe funções nas Varas de Menores e nas Varas de Família e Sucessões cumulativamente. Umas das críticas apontadas pela autora é abertura de vagas para atuação do psicólogo junto ao poder judiciário, mas reduzindo seu trabalho apenas para a realização de perícias. Tema debatido no III Congresso Ibero- americano de Psicologia Jurídica, realizado em São Paulo, em 1999. O trabalho junto à Lei de Execução Penal de 1984 (Lei nº 7.210/84) dispôs sobre a Comissão Técnica de Classificação que deveria existir em cada estabelecimento penal: Art. 7º - A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por dois chefes de serviço, um psiquiatra, um psicólogo e um assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa da liberdade. Quanto às atribuições dessa comissão, o artigo 6º da mesma lei dispunha: Art. 6º A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação, que elaborará o programa individualizado e acompanhará a execução das penas privativas de liberdade e restritivas de direitos, devendo propor, à autoridade competente, as progressões e regressões dos regimes, bem como as conversões. Um ponto onde os psicólogos questionavam que não cabiam à categoria a competência de propor regressão ou progressão da pena. Não cabendo avaliar se detendo poderá ou não se rescender de seu crime não sendo papel do psicólogo pois acabaria com o elo de confiança do papel do psicólogo junto ao seu trabalho. O psicólogo entra de forma mais atuante na vara da infância e juventude através do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990) que prevê através do artigo 150, a necessidade de previsão de recursos para a manutenção de equipe Inter profissional para assessorar os juízos. Um dos pontos que gera crítica é a elaboração de laudos internos que servira para aferir reabilitação ou não dos adolescentes. No campo do direito de família, as atividades exercidas como perito ou assistente técnico sem vínculo empregatício com poder judiciário. Com o primeiro concurso abriu-se portas para vara da infância e juventude sendo ais tarde estendida para vara da família, assim passando a atuar em outras áreas. A autora destaca que a designação psicologia na interface com a justiça segundo CFP incluiria outras áreas que tivesse algum vínculo com o Poder Judiciário. Abrangendo os psicólogos que exercem sua prática profissional em unidades que executam medidas socioeducativas, em penitenciárias, em Conselhos Tutelares, em CREAS e em ONGs, entre outros. Apesar da compressão sobre o campo ha uma parcela de profissionais que desconsideram e não supõem de conhecimento sobre seu trabalho assim não tendo noção de suas reais atribuições. Há autora mostra que a um mal estar dentro desse campo que remete à indagação de “como pensar a relação entre Psicologia e Direito no que seriam decisões da categoria dos psicólogos, que incluem a determinação de atividades, dos procedimentos e dos limites éticos da atuação. Por fim, com esse texto nos possibilitou ter uma melhor compreensão a respeito no campo da Psicologia jurídica ou psicologia na interface com a Justiça. Podemos conhecer mais um pouco da sua história e suas mudanças do decorrer do tempo como uma força dentro da psicologia.