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Tribunal de Contas da Uniao

Setretaria das Sessges

ATA
Ne 7 8 de 24 de outubro de 1 9 7 8
( Sessao Ordinaria

Aprovada em de de 1 9 7

RAUL FREIRE

E.-T-ARIO DAS 5
Ata n 2 78, em 24 de outubro de 1978

(Sessao Ordin.Sria)

Presidencia do Sr. Ministro Guido Mondin

Procurador-Geral: Dr. Ivan Luz

Secretário das Sessoes: B.el Raul Freire

Com a presença dos Srs. Ministros Wagner Estelita Cam

pos, Mauro Renault Leite, Luiz Octavio Gallotti, Baptista Ramos,

Ewald Pinheiro, Gilberto Monteiro Pessoa e Mario Pacini, e do

Sr.. Ministro-Substituto Bento Jose Bugarin, bem como do Procu

rador-Geral, Dr. Ivan Luz, e do Procurador, Dr. Francisco de Sal

les Mourao Branco, o Sr. Presidente, Ministro Guido Mondin, de


,
clarou aberta a Sessao Ordinaria as quatorze horas e trinta mi

nutos, tendo registrado que o Sr. Ministro Luciano BrandaoAlves

de Souza se encontrava em licença para tratamento de saúde (Regi

mento Interno do Tribunal de Contas da União, artigos 72 e 15

caput, in Suplemento ao Dierio Oficial de 19 de dezembro de

1977) .

Discussao e votaçao de Ata

- Apresentada pela Presidencia

O Tribunal aprovou a Ata n2 75, da Sessao O rd i n a r i a

realizada em 10 de outubro corrente, bem como a Ata n 2 10, da

Sessao Administrativa realizada na mesma data, cujas copias au

tenticadas haviam sido previamente distribuídas aos Srs. Minis

tros e aos representantes do Ministerio P(Jblico, tendo-se adia

do a discussao e votaçao da Ata n 2 76, da Sessao real izada em 17


A
deste mes (Regimento Interno, artigos 92 n2 1 e 15 a 17).

Revista do Tribunal de Contas da Unia°


A
- Comunicaçao da Presidencia

O Sr. Presidente, Ministro Guido Mondin, ao comunicar

em PlenSrio que estava sendo distribuído aos Srs. Ministros e

aos representantes do Ministerio Público o exemplar n 2 I6,da Re

vista do Tribunal de Contas da União, assinalou o esforço que,

em torno dessa publicaçao, vinha fazendo o Sr. Vice-Presidente,

Ministro Ewald Pinheiro, no exercício de uma de suas atribuiçoes


5014 ta CONTAS D

t.
702-
Jogo B•ista de A.
~assor 24-10-78
E- rARt A DAS sE.9se"

(Regimento Interno, artigo 65, item 111). E, concluindo, anun

ciou que S.Ex.2, no exercício da sua superviso, pretendia, ate

o final deste ano, promover a ediçao de outro numero da Revista.

Projeto de Resoluçao ou Instruçoes

- Apresentado pelo Sr. Ministro Luiz Octavio Gallotti

O Sr. Ministro Luiz Octavio Gallotti apresentou, na

forma do artigo 21, item 1, do Regimento Interno deste Tribunal,

para ser oportunamente apreciado pelo Plenario, projeto de Reso

luçao (sobre elementos que devem constar de processos de tomada

de contas das entidades da Administraçao Pálica Direta em que

constem despesas com inativos e pensionistas), originado de es-

tudo feito pelas Inspetoras Gerais de Controle Externo, Dr. as

Margarida de Freitas Soares Pinto (22 IGCE) e Hyldeth Cardoso

de Figueiredo (6 2 IGCE), em decorrencia do resolvido pelo Tribu

nal, nas SessOes de 17 de abril de 1975 (Proc. 037 902/74, Ata

n 2 24/75, Anexo IV, in D.O.U. de 14 de maio de 1975), de 6 de

dezembro de 1977 (Proc. 036 387/74 e 019 181/75, Ata n 2 87/77,

Anexo X, in D.O.U. de 9 de janeiro de 1978) e de 22 de junho de

1978 (Proc. 011 119/78, Ata n 2 42/78, Anexo VII, in D.O.U. de

24 de julho de 1978). Segue, em Anexo I a esta Ata, os textos

correspondentes ao referido assunto, inclusive o parecer emiti-

do pelo Procurador, Dr. Sebastie. o Baptista Affonso, em atençao

a audiencia solicitada pelo Relator.

Processos relacionados (Regimento Interno, art. 102)

O Tribunal, ao acolher os votos emitidos, homologou as

Relaçoes de processos submetidas a Plenario, na forma regimen-

tal, pelos respectivos Relatores (v. Anexo II desta Ata).

Processos incluídos em pauta (Regimento Interno,art.9 2 item IV)

Passou-se, em seguida, a apreciaçao dos processos in-

cluídos em pauta, na forma regimental, havendo o Tribunal profe

rido as deliberaçoes que se inserem nesta Ata, pela natureza do

assunto e conforme o Relator da materia.

Prestaçoes de contas

(Fundo de Participaçao dos Municípios)

- Relator, Ministro Wagner Estelita. Campos

O Tribunal - ante o recolhimento pelo ex-Prefeito, Sr.


- 0 3-

24-10-78

Pedro Barbizan, da importancia do debito que lhe fora imputado

por AcOrdào de 9 de outubro de 1975 (Ata n 2 75, in Diário Ofi-

cial de 5 de novembro seguinte), quanto às contas do Município

de lacri, SP, exercícios de 1968 e 1969 (período de 12 a 31 de

janeiro), determinou que se procedesse a baixa na responsabili


OVI

dade daquele ex-administrador, expedindo-se-lhe quitaçao,na for

ma regimental (Processos 022 870/70 e 016 948/73-Ref.).

- Relator, Ministro Mauro Renault Leite

O Tribunal, ao acolher as conclusoes do Relator (adian

te transcritas), quanto às contas do Município de TutOia, MA,

exercício de 1973 (Proc. 019 529/75), conheceu do recurso inter

posto pelo ex-Prefeito, Sr. Antonio Jose Neves Rodrigues, para,

dando-lhe provimento, em parte, reformar o Acordao de 29 de no

vembro de 1977 (Ata n 2 83/77, in Diário Oficial de 21 de dezem

bro de 1977) e retificar o valor do debito para Cr$ 19.871,80(de


zenove mil, oitocentos e setenta e um cruzeiros e oitenta centa

vos), tendo: a) fixado o prazo de 30 (trinta) dias, para o reco

lhimento dessa importancia aos cofres pilblicos, acrescidada cor

reçao monetária e dos juros de mora devidos; b) autorizado a co

brança judicial,rios termos da promoçao do Ministerio PUblico; c)

aprovado a redaçao do novo acordao apresentada pelo Relator, na

forma regimental.

RelatOrio e voto

"Em Sessao de 29 de novembro de 1977, o Tribunal jul-

gou irregulares as contas do Município de TutOia-MA, relati


o
vas ao exercicio de 1973, condenando, por Acordao da mesma

data, o ex-Prefeito Antonio Jose Neves Rodrigues ao pagamen

to da importancia de Cr$ 43.613,30, pela qual fora julgadoem

debito, correspondente a despesas irregularmente comprova-

das.

Apresentando o responsavel alegaçoes de defesa(fls. 170

e 171), desacompanhadas de documentos comprobatOrios, foi-

-lhe concedido prazo para que juntasse ao processo comprova

çao da existencia dos recibos, no valor de Cr$ 26.111,50,con

forme alegado no recurso, o que agora foi feito (fls. 176 a

193), com exceçao de um, referente a uma despesa no valor


-04-

24-10-78

de Cr$ 2.370,00 (empenho n 2 I 248, de 22-09-73).

Conseguindo o ex-Prefeito comprovar despesas no montan

te de Cr$ 23.741,50, fez com que o debito, a cujo pagamento

fora condenado, se reduzisse a importancia de Cr$ 19.871,80.


Acolhendo os pareceres, voto no sentido de que o Tribu

nal conheça do recurso de fls. 170/171, de-lhe provimento,

em parte,e reforme o Acordao de fls. 162, retificando o va

lor do debito para Cr$ 19.871,80."


O Tribunal, ao acolher as conclusoes do Relator (adian

te transcritas), quanto às contas do Município de TutOia, MA,

exercício de 1974
(Proc. 022 951/77), conheceu do recurso inter
A
posto pelo ex-Prefeito, Sr. Antonio Jose Neves Rodrigues, para,

dando-lhe provimento, em parte, reformar o Acordo de 29 de no

vembro de 1977 (Ata n2 83/77, in Diário Oficial de 21 de dezem

bro de 1977) e retificar o valor do debito para Cr$.30.279,60

(trinta mil, duzentos e setenta e nove cruzeiros e sessenta cen

tavos), tendo: a) fixado o prazo de 30 (trinta) dias, para o

recolhimento dessa importancia aos cofres pUblicos, acrescida

da correçao monetaria e dos juros de mora devidos; b)autorizado

a cobrança judicial, nos termos da promoçao do Ministerio Publi

co; c) aprovado a redaçao do novo acordao, apresentada pelo Re

lator, na forma regimental.

Relatorio e voto
"Em Sessao de 29 de novembro de 1977, o Tribunal jul-

gou irregulares as contas do Município de TutOia-MA, relati

vas ao exercicio de 1974,


condenando, por Acordao da mesma
A
data, o ex-Prefeito Antonio Jose Neves Rodrigues ao pagamen
A
to da importancia de Cr$ 96.361,60, pela qual fora julgado

em debito correspondente a despesas irregularmente comprova

das.

Apresentando o responsavel alegaçoes de defesa(fls.197/

/198), desacompanhadas de documentos comprobatOrios,foi- lhe

concedido prazo para que juntasse ao processo comprovaçàoda

existencia dos recibos, no valor de Cr$ 84.961,60, conforme

alegado no recurso, o que agora foi feito (fls. 203/254).

Impugnados os comprovantes de fls. 203 a 209, de,acordo


-0 5-

24=107-78

com a instruçao de fls. 255, restam comprovados Cr$66.082,00,

fazendo com que o debito, a cujo pagamento fora condenado,

se reduzisse importS'ncia de Cr$ 30.279,60.

Acolhendo os pareceres, votamos no sentido de que o

Tribunal conheça do recurso de fls. 197/198, de'-lhe provi-

mento, em parte,e reforme o Acordao de fls. 185, retifican

do o valor do dSbito para Cr$ 30.279,60."

O Tribunal - ao ter novamente presentes as contas do

Município de Serra da Raiz, PB, exercício de 1976 (Proc.025 783/


julgadas irregulares em 19 de julho de 1977 (Ata n2 49/77,
in DiSrio Oficial de 3 de agosto seguinte), com multa cominada

ao ex-Prefeito, Sr. Ivan Machado - manteve sustada a cobra nça

da referida multa (Ata n 2 89/77, in Diario Oficial de 16 de ja-

neiro de 1978), ate serem baixadas normas pelo Tribunal sobre a

materia, no sentido da reviso ou regulamentaçao do disposto no

artigo 5 2 , § 22 da Resoluç'ão TCU n 2 153, de 1974 (v. Ata n 2 56/

/77, Proc. 002 013/77, in DiSrio Oficial de 30 de agosto de

1977).
- Relator, Ministro Gilberto Monteiro PessOs a

O Tribunal julgou regulares as contas do Município de

Lassance, MG, exercício de 1975 (Proc. 014 084/77), tendo adota

do as conclusges do Relator (v. Anexo III desta Ata).

O Tribunal, quanto s contas do Município de Santana

de Mangueira, PB, exercício de 1977 (Proc. 036 814/78), resol-

veu, ao acolher as conclusoes do Relator, Ministro Gilberto Mon

teiro PessCia (v. Anexo IV desta Ata), determinar a baixa na res

ponsabilidade dos Prefeitos, Srs. Manoel Ferreira Lima (período

de 12 a 31 de janeiro de 1977) e Jose Numes (de 12 de fevereiro

a 3t de dezembro de 1977), e o arquivamento do processo, se m

pre j u í zo das recomendaçoes propostas pela Inspetoria Regional

de Controle Externo no Estado da Paraíba (fls. 75, letras a e b,


•■■
■ffia.

do processo).

O Tribunal julgou regulares as contas do Município de

Belm de Brejo do Cruz, PB, exercício de 1977 (Proc. 036 380/

tendo adotado as demais medidas propostas pelo Relator,Mi


-06-

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nistro Gilberto Monteiro PessO'a (v. Anexo V desta Ata).

- Relator, Ministro Mario Pacini

O Tribunal, ao ter presentes as contas do Município de

Santo Antonio do Jacinto, MG, exercício de 1977 (Proc. 029 809/


/78), bem como a denuncia apresentada contra a Administraçao lo

cal (Proc. 029 810/78), resolveu, ao acolher as conclusoes do

Relator (v. Anexo VI desta Ata), sobrestar no julgamento das re

feridas contas e determinar: a) a suspensão, imediata, do paga

mento das quotas devidas ao Município; h) a realizaçao de inspe

çao extraordin,Sria in loco, com a finalidade de se apurar os fa

tos denunciados.

Outros expedientes

(Fundo de Participaçao dos Municípios)

- Relator, Ministro Wagner Estelita Campos

O Tribunal, ao dirimir ávida suscitada pela Prefeitu

ra Municipal de Barra do Rocha, BA (Proc. 030 560/78), mandou

responder, nos termos propostos pelo Relator (v. texto - do re

latOrio e voto - adiante transcrito).

RelatOrio e voto

"O Sr. Prefeito Municipal de Barra do Rocha-BA preten

de transferir para a Telecomunicaçoes da Bahia-TELEBAHIA o

Serviço Telercinico mantido pela Prefeitura, com o objetivo

de ser a cidade interligada ao sistema DDD.

Esclarece o Sr. Prefeito que o predio onde funciona o

Serviço Telef(inico, os fios, os postes e os telefones foram

adquiridos com recursos do FPM. Em face disso, consulta ao

Tribunal sobre a possibilidade de efetuar tal transaçao.

A 1@ IGCE, considerando que não haverá prejuízo ao pa


A
trimonio da Prefeitura uma vez que a TELEBAHIA emitira açoes

em favor da Prefeitura correspondentes ao valor dos bens

transformados, propoe que se responda ao consu lente de for-

ma afirmativa.

Preliminarmente, entendo que no cabe ao Tribunal exa

minar o merito da transaçao pretendida pela Prefeitura.

Se a transferencia for concretizada, e necessãrio que

os recursos do Fundo sejam ressarcidos, na quantia despendi


-07-

24-10-78

da na realizaçao das obras.

Assim, voto no sentido de que se responda ao Sr.Prefei

to na forma mencionada no parSgrafo anterior."

- Relator, Ministro Mauro Renault Leite

O Tribunal - tendo em vista haver cessado o vínculo

das quotas do Fundo de Participaçao dos Municipios, dadas em ga

rantia do emprstimo contraído pelo Município de Nova Iguaçu,RJ,,

com o SERFHAU - mandou arquivar o processo originado de expe-

diente do referido Serviço Federal de Habitaçao e Ur ba ni s mo

(Proc. 000 534/74).


- Relator, Ministro Mario Pacini

O Tribunal, ao dirimir duvida suscitada pela Prefeitu

ra Municipal de Barão do Monte Alto, MG (Proc. 032 752/78), man

dou responder nos termos propostos pelo Relator (v. texto adian

te transcrito).
Relat(Srio e voto

"A Prefeitura Municipal de Barão do Monte Alto, Estado

de Minas Gerais, coeficiente de participaçao 0,6, por seu

Chefe do Serviço de Fazenda, consulta se: a) a Prefeitura


••■•
pode pagar, com recursos do FPM, despesas com escavaçao de
A
terreno e alicerce de uma ponte, havendo, para isso, Conve

nio assinado com a CODEURB e inclusão dos gastos no Progra

ma de Aplicaçao do exerc í c i o? h) houve mudança dos crite-

rios de aplicaçao dos 20% em ensino de 12 grau? c) o valor

da compra de material de cantina, para utilizaçao em esco

ias estaduais, pode ser saldado com dinheiro proveniente do

FPM? d) a Municipalidade pode adquirir, com o referido Fun-

do, material cirjirgico, colocando-o em unidade estadual de


o
saude, e incluir a despesa no percentual m í n i mo de 10% em

SaGde/Saneamento?

A instruçao, na 1 2 IGCE, propoe que se des a seguinte

resposta, item por item, a consulta: a) quanto ao gasto 'com

escavaçao de terreno'e alicerce de uma ponte', que se res-

ponda favoravelmente, pois segundo informa o Administrador,

115 convnio firmado entre as partes interessadas e a despe-

sa consta do Programa de Aplicaçao (Resoluçao n2 168/75,art.

21, § 12, e Decreto n 2 77.565/76, art. 7 2 ); h) sobre a mudan


-08-

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ça de criterios de aplicaçao em Ensino de 12 Grau, sugere

que se encaminhe cOpia de Lei n2 6 536, de 16 de junho de

1978 (in D.O. de 20 do mesmo mas e ano), e do Decreto ng

81 967, de 13 de julho de 1978 (in D.O. de 14 seguinte), que

deu nova redaçao a dispositivos do Decreto n 2 77 565/76 e

regulamentou a Lei n2 6 536/78,no que se refere a aplicaçao

de recursos do FPM na Funçao Educaçao e Cultura; c) quanto

a compra de materiais de cantina e cirurgico, para utiliza-

çao em unidades estaduais de ensino e saúde (letras c e d

da Consulta), deve ser esclarecido a Prefeitura que tais dis

pendios poderao ser custeados com recursos do FPM, integran

do, inclusive, os respectivos percentuais obrigatorios, des

de que haja convenio assinado entre as partes interessadas

e que os gastos figurem no Programa de Aplicaçao ou na re-

formulaçao aprovada pelo orgao competente (Resoluçao n 2

168/75, artigo 21, inciso III §§ 12 e 22 ; Decreto n2 77.565/


/76, artigos 32, 52, 7 2 e II).

Acolho a Sem lançada instruçao e voto por que se res-

ponda Consulta nos termos propostos pela Ig I nspetoria Ge

ral de Controle Externo."

Tomadas e prestaçoes de contas

(diversas)

- Relator, Ministro Wagner Estelita Campos

O Tribunal, ao acolher as conclusoes do Relator (adian

te transcritas), julgou regulares as contas das Industrias Bra

si leiras de Papel, exercício de 1976 (Proc. 040 869/77),com qui

taçao, na forma regimental, ao responsavel, C.el Dalmo Boson.

RelatOrio e voto

"Trata-se de Tomada de Contas das Industrias Brasi lei


,
ras de Papel, empresa incorporada ao Patri monio Nacional,si

tuada no nordeste do Estado do Parana, a 300km da capital Es

tadual, relativas ao exercício de 1976, de responsabilidade

do C.el Dalmo Boson.

Ressalta a instruçao que a empresa mantem 'vila', onde

residem, gratuitamente, seus diretores e empregados, com di

reito a gua, luz e lenha.


\I
- 0 9-

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A respeito desse assunto, assim se manifesta o Sr. Ins

petor-Geral da 8@ IGCE: 'As residencias sao construçoes pre

carias, de madeira. Entendemos, que a hipotese dos autos

- ocupaçao de residencias precarias em regioes onde inexis

tem condiçoes de fixaçao do homem, salvo se a empresa inte


0%1

ressada socorrer seus empregados - nao depende de autoriza

çao ministerial, pois a intençao do CDE, ao disciplinar a


,
materia, no objetivou tais casos, mas sim reprimir pratica

abusiva, genericamente intitulada mordomia'.

Quanto ao merito das contas, opina o Sr. Inspetor, que

elas sejam julgadas regulares e dada quitaçao ao responsa-

ve 1 .

O Ministjrio Pjblico esta de acordo.

Concordando com o entendimento firmado pelo Sr. Inspe

s tor, a respeito da manutençao pela Empresa de 'Vila Residen

cial' destinada aos Diretores e empregados, acolho os pare

ceres e voto pela regularidade das contas com quitaçao ao

responsavel."

O Tribunal, ao ter novamente presente o processo da Te

souraria da antiga Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional no Esta

do do Para, exercícios de 1963 a 1966 (Proc. 011 456/72 c/ ane-

xos), resolveu, conforme proposto pelo Relator, Ministro Wagner

Estelita Campos (v texto em Anexo VII a esta Ata), conhecer do

recurso interposto pela Sr.a Rosita Duarte Sidrim, sobre o debi

to, relativo ao exercício de 1966, que lhe havia sido imputado

no Acordao de 22 de novembro de 1977 (Ata n2 81/77, in Diario

Oficial de 15 de dezembro seguinte), para, dando-lhe provimento

em parte, isenta-la da correçao monetaria e dos juros de mora

devidos, havendo autorizado o desconto parcelado do debito, nos

proventos da responsavel, consoante o disposto no artigo I25,da

Lei n 2 1.711, de 28 de outubro de 1952, com a mantença, por seus

j ur í dicos fundamentos,dos demais termos do Acordao recorrido:

RÁ aprovada a redaçao do novo Acordao, submetida pelo Relator,

em face do disposto no artigo 42, item IV, e 45, combinados com

o artigo 138 do Regimento Interno. E mandou, ainda, solicitar,

a Justiça Federal de Primeira Instancia no Para, informaçes


24-10-78

sobre a soluço do processo n2 013 151/77, de interesse do Sr.

Deocleciano Romeiro JUnior, tesoureiro daquela antiga Delegacia

Fiscal, ante o pedido formulado por esse servidor, quanto ao de

bito, tambem imputado pelo Acordao de 22 de novembro de 1977 e

relativo aos exercícios de 1964 e 1965.

- Relator, Ministro Mauro Renault Leite



O Plenario, ao acolher as conclusoes do Relator (adian

te transcritas), julgou regulares as contas dos ordenadores de

despesas, Srs. Jose Abelardo Mendes Saraiva e Nadyr Marques, re

!ativas ao exercício de 1977,


bem como dos Almoxarifes, Srs. Ma

rio Americo Pinto Ribeiro (ja falecido) e Ayrton Baptista Alves,

atinentes aos exercicios.de 1976 e 1977, responsaveis do Tribu

nal de Contas da Uni á


^ o (Procs. 014 609/78 e 034 538/78, com 21

anexos).
RelatOrio e voto
"Os presentes processos, acompanhados de 21 (vinte e um)

anexos, tratam da tomada de contas deste Tribunal de Contas,

referentes ao exercício de 1977, quanto aos Ordenadores de

Despesa e aos exercícios de 1976 e 1977, quanto aos Almoxa

rifes.
Constam dos citados processos os elementos bSsicos, de

que trata o art.I 2 da Resoluçao n2 165/75,desta Egregia Corte.


Os certificados de Auditoria sao conclusivos no senti

do da regularidade das contas, tendo sido as tomada de con-

tas aprovadas pelo Ex.mo Sr. Presidente, nos termos do art.

41, do Decreto-lei n2 199/67, alinea 'c'.

A IGCE propoe sejam as contas julgadas regulares, com

o que concorda a douta Procuradoria.

Acolhendo os pareceres (fls. 78v. e 79 do TC-I4 609/78

e fls. 7 e 8 do TC-34 538/78), votamos no sentido de que as

presentes tomadas de contas sejam julgadas regulares."

O Tribunal, ao examinar as contas do Fundo Nacional de

í
Desenvolvimento Cient fico e Tecnologico-FNDCT, exerc í cio de

1976 (Proc. 039 069/77), determinou que se procedesse a baixa



na responsabilidade do Administrador, Dr. Jose Pelucio Ferreira,

sem prejuízo das recomendaçoes constantes do item 62, alíneas a

a h do Relatorio de Auditoria (fls. 65 e 66 do processo). Em


24-10-78

Anexo VIII a esta Ata, o relatorio e voto proferidos pelo Sr.Mi

nistro Mauro Renault Leite, cujas conclusges foram acolhidas em

Plenário.
- Relator, Ministro Luiz Octavio Gallotti

O Tribunal mandou arquivar o processo relativo ,; inspe

çao In loco, que fora realizada no Programa de Desenvolvimento


o
do Ensino Medio-PRODEM (período de 12 de janeiro a 30 de setem-

bro de 1975).

O Tribunal, pelo voto de desempate da Presides ncia (v.

adiante transcrito), de acordo com os votos dos Srs. Ministros

Luiz Octavio Gallotti, Relator (v. Anexo VI da Ata n 2 77/78 ali_

neas a e c), Gilberto Monteiro Pessiia, Mario Pacini e Bento Jo-

se Bugarin, julgou irregulares as contas do Programa de Desen

volvimento do Ensino Medio-PRODEM, relativas ao período de 1 2

de janeiro a 14 de setembro de 1975 (Proc. 011 526/78), te nd

aplicado ao ordenador de despesa, Sr. Wilson Brando, a multa

prevista no art. 53 do Decreto-lei n2 199, de 25 de fevereiro

1967, e correspondente a 3 (tres) valores de referencia (Decre

to n 2 81.624, de 4 de maio deste ano), sem prejuízo de que se

desse conhecimento desta decísao ao Ex." Sr. Ministro da Educa

çao e Cultura e se solicitasse a S.Exg- informar das providesncias

adotadas para ser ressarcida a Fazenda Nacional dos pagamentos

dos reajustamentos considerados ilegais. Foram votos vencidos

os Srs. Ministros Wagner Estelita Campos, Mauro Renault Leite,

Baptista Ramos e Ewald Pinheiro, que determinavam a citaçao, na

forma regulamentar, do Sr. Wilson Brandao, ordenador de despe-

sas, pelo valor dos reajustamentos considerados ilegais.

RelatOrio e voto
"Em Sessao de 19 do corrente, face ao empate ocorrido na

votaçao sobre a Tomada de Contas do PRODEM-Programa de Desen

volvimento do Ensino Medio,exercício de 1975, adiei meu vo-


to para esta Sessao, amparado no artigo 36,do Regimento Interno
No apenas pelo que preve o referido artigo,mas o adia

mento do voto de desempate tem mais razao quando o empate

ocorre em questoes de maior indagaçao, particularmente aflo


rando aspectos que possam estabelecer a respeito uma dire
triz e uma constante nas decisoes desta Corte, sobre as
quais parece-me necessária maior reflexo e aprofundamento
-12-

24-10-78

,
no seu exame. A diviso do Plenario e sempre uma sugestao a
A
prudencia e foi por respeito e consideraçao as apinioes ex-

pendidas que melhor quis cuidar da minha colocaçao.

Tinha presentes os Processos TC 4534/75, TC 6 582/75 e

TC 6 583/75, que envolvem situaçoes semelhantes a que moti-

vou o empate, quando o Egregio Plenario acolheu o voto do

eminente Relator, Ministro Luiz Octavio Gallotti, que ,con-

cluia da mesma forma proposta no Processo em tela. Acrescen

te-se o fato de concordarem a proposta da Inspetoria Regio-

nal do.Rio de Janeiro, o parecer da douta Procuradoria Ge

ral e o voto do Sr. Ministro Relator, todos fundamentando-se

nas mesmas razoes.

Em resumo, o voto e pela irregularidade das Contas no

í
per odo do exercício compreendido entre 1 2 de janeiro a 14

de setembro de 1975,
aplicando-se ao responsavel a multa ar
A
bitrada em tres vezes o maior valor de referencia, peloapon

tado nos itens 1 a VI da instruçao.

Quanto aos reajustamentos de contratos, considerados i

legais, conforme a exaustiva argumentaçao dos pareceres,pro

poe o voto seja comunicada, ao Sr. Ministro de Estado da Edu

caço, a decisao do Tribunal, solicitando informar das pro

videncias que adotar para que seja ressarcida a Fazenda Na

cional dos pagamentos havidos e indevidos.

Trata-se, no caso, de dar cumprimento aos dispositivos

constitucionais que regem a materia, seguindo o que sempre

tem feito esta Corte, no nos ocorrendo, como no ocorreu

ao eminente Relator, hipotese em que o Tribunal tenha deter

minado a citaçao do ordenador quando verificada ilegalidade

de despesa decorrente de contrato, sob aquela regencia. Es

ta seria a primeira vez, implicando numa decisao de profun

das consequencias, refletidas na competencia do Tribunal e

no grau e natureza das responsabilidades do ordenadordedes

pesa ligado a execuçao dos contratos celebrados pela Uniao.

No h.;, nos autos, qualquer alegaçao de que tenha sido

dolosa a aço do ordenador, ou que tenha agido indesculpa

velmente ao entender que os reajustam os permitidos pela

Portaria Ministerial baixada com autorizaçao expressa da


-13-

24-10-78

lei, poderiam incidir sobre faturas representativas deobras

executadas anteriormente ao ato. Pediu ele o pronunciamento

uridica (Serviço de Ass &in tos


do seu orgao de assist jurídica

Legais do PRODEM - fls. 37, do Anexo IV do TC 07/76),que se

manifestou favoravelmente a retroaçao dos efeitos, por con-

siderar que a E.M. n 2 I25-B, de 24-06-1974, de vários Senho

res Ministros de Estado, refletia uma situaçao desvantajosa,

em grau intolerável, para os contratantes de obras e servi

ços da Uniao.

Embora concordando com os pareceres de que esta no foi

a melhor interpretaçao e de que os pagamentos foram indevi-

dos, parece-me injustificado, ante as apontadas circunstan

cias, responsabilizar, pessoalmente, o ordenador. Prefiro

manter a orientaçao que o Tribunal adotou, ate agora, no

invertida pelo Egregio Plenario, e constante do voto do emi

nente Sr. Ministro Relator e de todos os pareceres que o an

tecederam, no sentido de ser comunicado o fato ao Sr. Minis

tro de Estado, para que adote as providencias necessarlasao

exato cumprimento da lei, nos termos da letra a, § 52, do

artigo 72, da Constituiçao Federal. Tem a Uniao o direito

de repetir de quem recebeu indevidamente.

Com estas breves consideraçoes com que fundamento meu

voto„ data venia dos eminentes Srs. Ministros que se mani

festaram pela citaçao do responsavel, acompanho o Sr. Minis

tro Relator."

O Tribunal julgou regulares as contas do Supremo Tribu

nal Federal, exercício de 1977 (Proc. 022 337/78 c/ 03 anexos),

tendo: a) determinado que se expedisse quitaçao, na forma regi


e
mental, aos Ordenadores de Despesa, Srs. Luiz Rodrigues (perl o

do de 12 de janeiro a 13 de fevereiro) e Pedro Jose Xavier Mat-

toso (de 14 de fevereiro a 31 de dezembro), bem como aos Almoxa

rifes, Srs. Paulo Rodrigues do Valle (de 1 2 de janeiro a 11 de

outubro) e Olavo de Oliveira Torres (de 13 de outubro a 31 de

dezembro); b) autorizado a 3 Inspetoria Geral de Controle Ex-

terno a transmitir o esclarecimento alvitrado na instruçao do

processo, sobre a possibilidade, nas futuras tomadas de contas

do Almoxarifado, da substituiçSo dos demonstrativos analíticos


- 14 -

A 24-10-78
por demonstraçoes sinteticas (Portaria da sua Presidencia, sob

n 2 182, de 18 de maio de 1976, in Dierio Oficial de 21 seguin

te).

- Relator, Ministro Baptista Ramos

O Tribunal, ao ter novamente presentes os processos da

extinta Diretoria do Ensino Comercial, relativos aos exercícios

de 1969 (Proc. 008 151/74) e 1970 (Proc. 027 120/74), resolveu,


INO

ante solicitaçao formulada pelo Sr. Rubens Baptista de 01 iveira,

mandar expedir-lhe a provisao de quitaçao,quanto as contas do


f .

exerc ido de 1969, julgadas regulares na Sessao de 29 de abril

de 1975 (Ata n 2 27/75, in Dierio Oficial de 30 de maio seguin

te), havendo deixado de conceder essa providencia,relativamente

as contas do exercício de 1 970, uma vez que o processo fora ar

quivado, conforme decisao de 2 de dezembro de 1976 (Ata n 2 86/

/76, in Dierio Oficial de 7 de janeiro de 1977). Em Anexo IX

a esta Ata, o relaterio e voto proferidos pelo Sr. Ministro 8a2

tista Ramos, cujas conclusoes foram acolhidas em Plenario.

O Tribunal, nos termos propostos pelo Relator,Ministro

Baptista Ramos (v. texto em Anexo X a esta Ata), mandou argui


, .
var o processo das contas do Sanatorio de Aracaju,SE, exercido

de 1977 (Proc. 033 532/78), tendo determinado: a) que se proce

desse a baixa na responsabilidade dos Srs. Paulo Acioli de Faro

Borges, Ordenador de Despesa, e Jose Wilson de Oliveira, Encar

regado do Almoxarifado; b) que se fizesse recomendaçao a Unida


A
de,no sentido de envidar esforços e tomar as providencias cabi

veis para realizar o tombamento dos bens patrimoniais.

- Relator, Ministro Ewald Pinheiro

O Tribunal, ao acolher as conclusoes do Relator (adian

te transcritas), mandou arquivar, com quitaçao ao responsavel,o

seguinte processo especial de cobrança executiva do debito impu

tado a servidor de Agencia Postal Telegrafica (Proc. Ref. n2 .

039 069/64).
Relaterio e voto

"Processo especial de cobrança executiva do debito de

Cr4316,89, a que foi condenado, por Acerão de 20-12-66 (fls.

I), o Manipulante de Telegrafo Antonio Fernandes de Castro


Hayne, da Agencia Postal Telegrafica de 10iau,Estado da Ba
hia, no exercício de 1960.
DE OMS D

João ptleta de A. ele

6'
Assessor tO
.se 24-10-78
ARIA DO s

Adotadas as provide'ncias cabíveis à cobrança judicial

da divida, apresenta agora o Procurador da Republica no Es

tado da Bahia, com o expediente de fls. 50, datado de 07-

-08-78, o documento de fls. 55, comprobatorio do recolhimen

to do valor do debito e respectivos encargos legais (juros

de mora e correçao monetaria).

Assim, devidamente indenizada a Fazenda Nacional, defi

ro a promoçao do douto Ministerio Publico, no sentido de

ser arquivado o processo e expedida a competente provisao

de quitaçao ao responsavel, procedendo-se na forma do dis-

posto no art. 3 2 da Portaria 279, de 21-06-74."

O Tribunal, ante o pedido formulado pela Inspetoria de

Finanças do Ministerio da Fazenda, resolveu, nos termos propos

tos pelo Relator, Ministro Ewald Pinheiro (adiante transcritos),

tornar insubsistente a solicitaçao feita na Sessao de 21 de fe

vereiro de 1978 (Proc. 042 685/77, Ata n 2 09/78, in Diário Ofi

ciai de 6 de março seguinte), quando do exame do processo rela-


.
tivo as contas da Empresa Mineraçao Níquel Santa Maria Ltda,ten

do determinado o arquivamento do processo (Proc.042 685/77-Ref.).

Relatário e voto

"Em Sessão de 21 de fevereiro p. findo, antes portanto

da vige'ncia da Lei n2 6.525, de II de abril Ultimo, decidiu

o Tribunal mandar restituir a IGF-MF os Balanços Gerais da

Mineraçao Níquel Santa Maria Ltda., empresa subsidiária da

Cia. Aços Especiais Itabira-ACESITA, referentes aos exerci

cios de 1975 e 1976, para emissão do certificado de audito

ria, nos termos dos arts. 12, 111 e 52, 111 do Decreto n2

67.090, de 20-08-70.

Com o advento da aludida Lei, aquela IGF,reportando-se

à decisão da Corte, de 18-05-78 (Anexo VII à Ata 33/78), so

licita seja dispensada a emissao daquele documento..

Instruindo o pedido, esclarece o ilustre Inspetor-Ge

ral da 8g IGCE que a participaçao da ACESITA no capital da

Mineraçao Níquel Santa Maria Ltda. de 50%, sendo os 50%

restantes subscritos por entidade privada, pelo que conclui

no sentido de que seja declarada insubsistente a requislçao,


-16-

24-10-78

arquivando-se o processo.

Ressalvando o seu ponto de vista, manifestado no TC-

-049 517/77, curva-se o eminente Procurador-Geral Dr. Ivan Luz

a decisao do Plenario.

Em face da decisao invocada, de que fui Relator, aco

lho os pareceres, torno insubsistente a solicitaçao e argui

vo o processo."

- Relator, Ministro Gilberto Monteiro PessOa

O Tribunal, ao acolher proposta do Relator (v. teor,de

relatjrio e voto, em Anexo XI a esta Ata), resolveu, sem prejui

zo da sua solicitaçao a Inspetoria Geral de Finanças do Ministe

rio da Saude, sobrestar no julgamento do processo de tomada de

contas da Seçao de Aguas e Esgotos da Diviso Nacional de Enge-

nharia SanitSria em Minas Gerais, exercício de 1977 (Proc. n2

035 899/78).

O Tribunal, ao ter presentes as contas da Companhia

Italo-Brasi leira de Pelotizaçào-ITABRASCO (Proc. 039 192/77),

Companhia Hispano-Brasileira de Pelotizaçào-HISPANOBRÁS (Proc.

039 195/77) e Companhia Nipo-Brasileira de Pelotizaçào-NIBRASCO

(Proc. 039 196/77), relativas ao exercício de 1976, mandou soli

citar a essas entidades os elementos especificados no item 5 do

anexo ao Ofício n 2 365, de 11 de outubro de 1977, da 8g Inspeto

ria-Geral de Controle Externo, havendo fixado, para seu cumpri

mento, o prazo de trinta dias (art. 122 do Regimento Interno).

Adiante transcrito, o rélatorio e voto proferidos pelo Sr. Minis

tro Gilberto Monteiro PessOa, cuja concluso foi acolhida em

PlenSrio.
Relatorio e voto
"Para o exame das presentes contas e tendo em vista o
A
no atendimento de diligencia junto a IGF-M.M.E. (Of. n2

365/8 de 11-10-77), reiterada em 07-03-78 (Of. n2063/8/78),

o Sr. Inspetor-Geral da 8 2 IGCE propoe seja feito novo expe

diente de reiteraçao, diretamente as entidades, assinando-

-se o prazo de 30 dias para o seu atendimento, sob as penas

da lei.

2. A douta Procuradoria manifesta-se de acordo.

Concordando com os pareceres e ainda admitindo a possi


-17-
Joâo , ptIsta de A Reis
Assessor 24-10-78
‘9.0
gsb
/7"ARIA DAS SE.-

bilidade de no haverem as entidades tomado conhecimento do

expediente encaminhado a IGF-M.M.E., votamos:

Seja oficiado as entidades, solicitando-se os elemen-

tos especificados no item 5 do anexo ao Of. n 2 365/8/77, as

sinando-se o prazo de 30 dias, nos termos do artigo 122 do

nosso Regimento Interno."

- Relator, Ministro Mario Pacini

O Tribunal, ao acolher as conclusoes do Relator (v.Ane

xo XII desta Ata), julgou regulares as contas do Fundo de Inves

timentos Setoriais-FISET, período de 12 de julho de 1976 a 30

de junho de 1977, com quitaçao, na forma regimental, aos respon

saveis, Drs. Ângelo Calmon de Sa e Karlos Rischbieter (Proc. n 2

041 364/77).
O Tribunal, ao acolher as conclusOes do Relator,Minis-

tro Mario Pacini (v. texto em Anexo XIII a esta Ata), julgou re

guiares as contas do Artesanato do Nordeste S.A.-ARTENE, exerci

cio de 1977 (Proc. 014 481/78), com quitaçao, na forma regimen

tal, ao respons5ve1, Sr. Jediel Dutra da Cruz.

O Tribunal, quanto ao processo da Superintende'ncia Re

gional do Departamento de Polícia Federal em Sao Paulo, exerci

cio de 1977 (Proc. 029 629/78), resolveu, ao acolher as conclu

soes do Relator, Ministro Mario Pacini (v. Anexo XIV desta Ata):

a) julgar irregulares as contas do Ordenador de Despesa, Sr. Be

nedicto Fjlix de Souza, tendo determinado que se lhe aplicasse

a multa prevista no artigo 53 do Decreto-lei n2 199, de 25 de

fevereiro de 1967, e correspondente a um (01) valor de referen

cia (Lei n 2 6.205, de 29 de abril de 1975, e Decreto n2 81.624,


de 4 de maio de 1978); h) julgar regulares as contas do Almoxa

rife, Sr. Celso Silva, com quitaçao, na forma regimental, a es-

se responsavel; c) mandar fazer recomendaçao ao atual Superin-

tendente Regional daquele Departamento, no sentido de observS'n

cia da legislaçao especifica, em vigor. Segue, tambem, em Anexo

XV à presente Ata, o inteiro teor do parecer emitido pelo repre

sentane do Ministerio Kblico, Dr. Laerte Jose Marinho, a que

se referiu o Relator.
- Relator, Ministro Bento Jose Bugarin
O Tribunal - ao considerar o valor exíguo do debito

24-10-78

(G$ 500,00), a dificuldade para o levantamento das contas, in

clusive para a reconstituiçao de registros contabeis (em virtu

de de desaparecimento de documento) e as decisoes, em casos ana

logos, proferidas em 15 de junho de 1978 (Procs. 048 747/77 e

048 750/77, Ata n 2 40/78, in DiSrio Oficial de 13 de julho se

guinte) e em 3 de agosto de 1978 (Proc. 048 760/77, Ata n 2 54/

/78, in Diar io Oficial de 24 seguinte) - mandou arquivar, com

baixa na responsabilidade secundaria de Dom Jose de Medeiros

Delgado (ja citado e tendo apresentado as alegaçoes de direito),

o processo n2 048 757/77, que se havia constituldo em decorren

cia do resolvido na Sessão de 14 de novembro de 1977, quando

examinadas as contas da extinta Superintendencia da Política

AgrSria-SUPRA, exercício de 1964 (Proc. 017 120/74, Ata n 2 79/

/77, in Diar io Oficial de 5 de dezembro seguinte).


Aposentadorias

Relator, Ministro Mauro Renault Leite


11/

Tribunal recusou o registro da concessao de aposenta

dona a Josilda de Mello Dantas (Proc. 035 259/74),uma vez que-

- excluído o período de serviço, sem vínculo empregatício, pres

tado à Prefeitura Municipal de Maruim, Estado de Sergipe - a ser

vidora no perfizera tempo suficiente para aposentar-se.

Tribunal conheceu do recurso interposto pelo Departa

mento do Pessoal do Ministerio dos Transportes, para, ao dar-lh

provimento e reconsiderar a decisao de 4 de outubro de 1973 (Ata

n2 74/73, in Diario Oficial de II de janeiro de 1974), manter

em seus termos a decisao de li de setembro de 1969 (Ata n 2 67/

/69, in DiSrio Oficial de 7 de outubro seguinte), pela qual to-


--
ra considerada legal a concessão de aposentadoria a Jair Dias

da Silva, servidor da extinta Estrada de Ferro Central do Bra-

sil (Proc. 019 824/77).


Relator, Ministro Luiz Octavio Gallotti
Tribunal, ao ter presentes as aposentadorias - conce

didas apos a implantaçao do novo Plano de Classificaçao de Car-

gos - dos servidores adiantes indicados, resolveu, consoante

decidido na Sessão de 26 de setembro de 1978 (Proc. 032 447/78,

Ata n2 71/78), in DiSrio Oficial de 19 de outubro seguinte), de

terminar diligencia, para o fim de ser observada a incidencia do

mencionado Plano a situaçao funcional dos interessados: Dirceu


-1 9-

24-10-78

Cardozo da Silva (Proc. 022 309/76), Maria Peçanha(Proc.025721/

/78), Edison Bueno Quirino (Proc. 002 696/75), João ProcOpi o

dos Santos (Proc. 051 474/77), Bruno Giampa (Proc. 051 268/77),

Faustino de Brito (Proc. 051 003/77), João Martins Mosquei r a

(Proc. 050 929/77), Silvestre Benoni Wierzibicki (Proc.050 621/

/77), Edna Lourdes Varella Neves (Proc. 050 580/77), Raimundodo

Amaral Tavares (Proc. 050 237/77), Amabilia Costa C as t i lhos

(Proc. 050 021/77), Francisco Furniel Filho (Proc. 050 020/77),

Regina Celia Ferreira Martins (Proc. 049 020/77), Manoel Sodre

de Freitas (Proc. 048 497/77), João Matias da Cunha(Proc.36055/

/77), Jose Agenor (Proc. 036 054/77), Almirante Costa (Proc. n 2

036 053/77), Elisa Viviani (Proc. 036 023/77), Jose Jurandy Co

lares (Proc. 036 019/77), Matias Ferreira Sales (Proc. 034 336/

/77), Wilson Nogueira (Proc. . 034 333/77), Jose Pereira Hl (Proc.

033 638/77), Domingas Rodrigues de Araujo (Proc.033 296/77),Joa

na Raimunda dos Santos Gomes (Proc. 032 424/77), Nestor João

Maurício Simeão (Proc. 032 266/77), Antonio Marques da Sil v a

(Proc. 032 264/77), Argemiro de Jesus Pereira Lima (Proc.31963/

/77), lzabel Pena Mergulho (Proc. 031 868 /77), Ozorio Passeri
(Proc. 031 546/77), Carolina Maestri Vicentini (Proc. 031 538/

/77), Odilo Soares Correia Lima (Proc. 031 518/77),Pelagio Pin-

to (Proc. 031 511/77), Abdala Alian (Proc. 030 283/77), Hilda

Neves da Silva (Proc. 030 265/77), Pedro Francisco Barbosa(Proc.

026 881/77), Vicente de Paulo Teixeira Shirmer (Proc. 026 616/

/77), Eládio de Morais Belo (Proc. 026 337/77), Maria Carolina

Nogueira Coelho (Proc. 023 668/77), Ermelinda Fonseca de Olivei

ra (Proc. 026 003/77), Maria Ecy Matos (Proc.026 000/77), Regina'

do Jose de Lima (Proc. 022 671/77), Orlando Pera (Proc. 022 127/

/77), Afranio de Almeida Talha (Proc. 022 066/77), Nahilton OH

veira da Silva (Proc. 019 005/77), Irene - Cardoso Valle Vieira

(Proc. 007 743/77), Alayde dos Santos Matta (Proc.007 826/77) e

Nilson Belmonte de Barros (Proc. 007 732/77).

O Tribunal - quanto aos processos das aposentadorias dos

servidores adiante indicados, concedidas apos a implantaçao do

Novo Plano de Classificaçao de Cargos - resolveu, consoante o de

cidido na Sessão de 26 de setembro de 1978 (Proc. 032 447/78,


Ata n 2 71/78, in Diário Oficial de 19 de outubro seguinte), de-
-20-

24-10-78
terminar diligencia, para ser observada a incidencia do meneio
f
nado Plano a situaçao funcional dos interessados, sem prejui zo

da recomendaçao proposta na instruçao dos processos: Francisco

Salgado Filho (Proc. 025 431/77), Elio Candido Siemann (Proc.

029 171/77), Francisco Pereira de Albuquerque (Proc.042 349/77),

Francisco Trintinela (Proc. 051 186/77) e Hercilio Actis Sobral

(Proc. 051 453/77).


O Tribunal, ao adotar a concluso do Relator, Ministro
1
Luiz Octavio Gallotti (v. texto adiante transcrito), resolveu,

quanto a ponderaçao feita pelo Departamento do Pessoal do Minis



terio da Fazenda, no processo de aposentadoria de Desire Guara

ni e Silva (Proc. 008 001/78), deixar de acolhe la para manter

a diligencia, conforme proposto no parecer do representante do



Ministerio Publico, Dr. Francisco de Sal les Mourao Branco(v.Ane

xo XVI desta Ata).



Relatorio e voto
"Diligencia determinada para o ajuste do adicional ao

valor da referencia alcançada na inatividade por força do

art. 184, I, do Estatuto.

Pedido de reexame, formulado pelo Departamento do Pes



soa! do Ministerio da Fazenda, sob invocaçao da Lei 4 345/
/64, arts. 10 e 21, item 7 (fls.48) e do Decreto 31 922/52,
art. 5 2 , § 1 2 (fls. 49).

A ponderaçao no encontra acolhida na instruçao do pro



cesso, tampouco no lucido parecer do eminente Procurador

Mouro Branco, cujos itens 6 a 8 leio ao Tribunal, para ado


1
tar-lhes fundamento e conclua() mantendo o processo em di

ligencia, nos termos ali propostos."


- Relator, Ministro Baptista Ramos
O Tribunal,ao acolher as conclusoes do Relator(v.Anexo

XVII desta Ata),manteve em diligencia o processo da aposentado-

ria de Carlos Maia (Proc. 037 985/77),para ser concedida ao ser



vidor a promoçao a que faz jus e para ser inclui da,no fundamen-
to legal, a Lei 3 906,de 19 de junho de 1961. Em Anexo XVIII,o teor

do parecer emitido pelo Procurador, Dr. Sebastiao Baptista Affon


so, a que se referiu o Relator, Ministro Baptista Ramos.

- Relator, Ministro Ewald Pinheiro


O Tribunal, tendo novamente presente o processo deJoa
1
-21-

24-10-78

quim Thomaz de Paiva, Serventuário da Justiça optante do ex-Es

tado da Guanabara, que, amparado pelo art. 177 § i2 da -Consti-


A
tuiçao de 1967, tivera sua aposentadoria concedida na vigencia

do Decreto-lei n2 1 015, de 1969 (Proc. 040 205/77), resolveu,

ao adotar as conclusães do Relator.(v. Anexo XIX desta Ata):

a) deferir o pedido do inativo, para lhe assegurar proventoscor

respondentes aos vencimentos de Diretor-Geral da Secretaria do

Supremo Tribunal Federal, em face da Lei n2 2 622, de 18 de ou

tubro de 1955, a serem integralmente custeados pela Uniao,des

de a data da sua inativaçao; b) denegar a pretenso do inativo,

relativa ao deferimento do acrescimo de 20%, na forma do artigo

184, 11, da Lei n2 1 711, de 28 de outubro de 1952. EmAnexo XX)

inteiro teor do parecer emitido pelo representante do Ministe

io Público, Dr. Sebastião Baptista Affonso, a que se referiu o

Relator, Ministro Ewald Pinheiro.

Relator, Ministro Mario Pacini

O Tribunal, ao acolher as conclusães do Relator(v. Ane

xo XXI desta Ata), considerou legal a concessao de aposentadoria

a Jose Joventino dos Santos (Proc. 032 434/78) e ordenou o re-

gistro do respectivo ato, apos a juntada da Certidao de Tempo

de Serviço ate 30 de outubro de 1977.

Relator, Ministro Bento Jose Bugarin

O Tribunal, ao ter novamente presente o processo de


f
aposentadoria de Maria Ceci lia Jacome Gurgel (Proc.036 489/76),

resolveu — ante nova apuraçao de tempo de serviço em que se com

provava que a 'servidora . - fazia jus a 10% de gratificaçao adi

cional — reconsiderar, em parte, a Decisao de 14 de março de

1978 (Ata n 2 15/78, in Diário Oficial de 03 de abril seguinte),

para tornar insubsistente a recomendaçao feita naquela assen

tada.

O Tribunal, ao ter novamente presente o processo deapo

sentadoria de Jose Celestino da Silva (Proc. 015 243/77), resol

veu, nos termos propostos pelo Relator, Ministro Bento Jose Bu

garin (adiante transcritos), manter a decisao de 06 de abril de

1978 (Ata n 2 20/78, in Diário Oficial de 27 seguinte).

RelatOrio e voto

"Em Sessão de 06-04-78 (fls. 18v) foi julgada legal a


-22-

24-10-78

aposentadoria em apreço,com as recomendaçoes constantes das

letras a e _
b de fls. 18, ou seja: 'a) posteriormente consi2

nar numa única parcela o valor pago a titulo de complementa

çao para 90% do salario mínimo; 13) retificar o percentual da

gratificaçao adicional para 15%, considerando para esseefei


A
to o tempo de serviço prestado anteriormente a vigencia da

Lei 1 711/52, face ao estabelecido no art. 268 da citada Lei'.

2. O processo foi devolvido com pedido de reexame quantoa

recomendaçao constante da letra b, tendo em vista que, ante

riormente a vigencia da Lei 4 242/63, o interessado era em

pregado da antiga Fundaçao Brasil Central, sob o regime da

legislaçao trabalhista, tendo adquirido a condiçao de fun-

cionário estatutário somente a partir de 18-07-63.

Data venia dos pareceres, tendo em vista que o servi

dor em questao ja vinha prestando serviços a propria Funda

çao Brasil Central e face ao estabelecido no art. 268 da Lei

1 711/52 e levando em conta, ainda, o princípio da equidade,

voto no sentido de ser mantida a decisão anterior, devendo

ser majorada a gratificaçao adicional para 15%, conforme de

terminado no item b de fls. 18."

Pensao civil

- Relator, Ministro Mauro Renault Leite

O Tribunal, ante o Enunciado n2 118, da Sumula da sua

Jurisprudencia (in Diario Oficial de 16 de dezembro de I976),re


cusou o registro da complementaçao, pelo Tesouro Nacional, com

base na Lei n2 5 057, de 29 de junho de 1966, da penso concedi

da, pelo INPS, a Benedita Correa da Cruz, viiiva de Jose Nonato

da Cruz, ex-servidor da Rede Ferroviária Federal S.A. (Proc. n2

027 429/77).

Pensão militar

- Relator, Ministro Luiz Octavio Gallotti

O Tribunal, ao adotar as conclusoes do Relator(v. Ane

xo XXII desta Ata), ordenou o registro da concessao de penso mi

litar a Janete Nunes Machado Pontes (Proc. 018 155/78),Integra,

tambem, esta Ata, em seu Anexo XXIII,o inteiro teor do parecer

emitido pelo representante do Ministerio Público, Dr. Laerte Jo


- 23-

24-10-78

se Marinho, a que se referiu o Relator.

Relator, Ministro Bento Jose Bugarin

O Tribunal, ao acolher as conclusoes do Relator (v.tex

to em Anexo XXIV a esta Ata), resolveu - uma vez que o o b i to


- . A
do instituidor da penso ocorrera anteriormente a vIgencia da

lei, que facultara a contribuiçao para o 2-(2 posto subseciMentea

da patente - recusar o registro da alteraçao da penso militar

de Debora, Ernestina e Beatriz Munhoz Moreira, deferidas em va

lor correspondente ao posto de Marechal, tendo mantido a deci-

sao de 8
de maio de 1964, pela qual fora ordenado o registro da
A
penso no posto de General-de-Divisao. E, em consequencia, recu

sou o registro da transferencia da quota-parte da penso de De-

bora (falecida), para as suas irm;s Ernestina e Beatriz (Proc.

017 143/64).
Reforma

Relator, Ministro Luiz Octavio Gallotti

O Tribunal, ao acolher o novo parecer emitido, quanto

ao merito, pelo representante do Ministerio Publico, Dr. Fran-


A
ciscoo de Sal les Mourao Branco, em atençao a audiencia que lhe

fora solicitada na Sessao de 26 de setembro do corrente ano (Ata

ng- 71/78, in Diario Oficial de 9 de outubro seguinte), resolveu

considerar legal a concessZo de reforma a Urbano Almeida Farias

(Proc. 018 820/76) e ordenar o registro do respectivo ato.

Parecer

"A solida argumentaçao do eminente Ministro Luiz Octa-

vio Gallotti, Relator do feito, em seu voto de fls. 38/39

torna despicienda a questao preliminar do reexame da conces

sao, quanto a vigencia da presente reforma por i nv a I idez

qualificada.
Admitido, portanto, o efeito retroativo, a 26-01-1965,
A
da ultima (28-3-1973) das tres inspeçoes de saude a que foi
4.!

submetido o militar, incapacitado, entao, por alienaçao men

tal, nada temos a opor a que seja considerada legal a con-

cessao e ordenado o registro do respectivo ato."

Reforma e pensao
Relator, Ministro Luiz Octavio Gallotti
O Tribunal recusou o registro da alteraçao da reforma
24-10-78

de Antonio Gomes da Silva, por se tratar, no caso, de hipotese

no amparada pelo artigo 159 da Lei n 2 4 328, de 30 de abril de


A
1964. E, em conseqflencia, recusou o registro da concessao de

penso militar a Luci Pacheco da Silva (Proc. 032 989/76) •

Encerramento
O Sr. Presidente, Ministro Guido Mondin, ao dar por en

cerrada, as dezoito horas, a Sessao Ordinaria, convocou, na for-

ma dos artigos 12 e 14, combinado com o artigo 62, itens I e VI

do Regimento Interno, Sessao Sigilosa, para ser realizada logo

a seguir ao termino desta.

Para constar, lavrou-se esta Ata, que, depois de apro

vada pelo Tribunal, consoante o disposto nos artigos 15 el6 do


• •
Reg.Li ento lnjrno, sera assinado pela Pr es idenci a. E eu,

(Raul Freire), Secretario das S ssoes, a subscre-

vi.

Aprovada em 07 de novem de 1 4

Ewald unheiro
Vice-Pr sidente no
f .
A
exercido da Pre idencia
Joào B tieta de A. Re
Assessor
25
e 24-10-78

Anexo 1à Ata n 2 78/78

Projeto de Resolução apresentado pelo Sr. Ministro

Luiz Octàvio Gallotti,de acordo com o art. 21 item 1, do Regi

mento Interno do Tribunal, na Sessao Ordinaria realizada em 24

de outubro de 1 978, quando a materia ficou em mesa para deli

beraçao oportuna do Plenario.


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 26

E'TARIA DAS S

Proc. I 1.1 I 9/78 - Ref.

Senhor Presidente:

O proc. 11.119-78--Ref., de que sou o Relator,

traz a apreciaçao do Plenario um anteprojeto de Resoluçao sobre

"elementos que devem constar de processos

de tomada de contas das entidades da Administraçao Páplica

Direta, em que constem despesas com inativos e pensionis-

tas" (fls. 22/3).

Adotando, como projeto, a mencionada proposiçao,

ofereço-a na sessao de hoje, para distribuiçao antecipada aos

Senhores Ministros, na forma do art. 21, I, do Regimento Interno,

juntamente com a cOpia de sua apresentaçao, pelas Dr. as Inspeto

ras que a elaboraram, e do parecer da douta Procuradoria; por mim

solicitado.

T.C.U., 24 de outubro de 1978

Aro 91A-tL
(Luiz Octavio Gallotti)
CONTAs D
,0,0té.N.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 27


Mio MadeA.
~mor

ARIA DAS sE's

ANTEPROJETO DE RESOLUÇÃO

Dispoe sobre elementos que devem

constar de processos de tomada

de contas das entidades da Admi


- d. r1,
nistraçao Publica /dreta
i em que

constem despesas com inativos e

pensionistas.

O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, no uso de suas


re,

atribuiçoes constitucionais e legais, e

Considerando que e de sua competencia apreciar


!V

a legalidade das concessoes iniciais de aposentadorias, reformas

e penses (art. 72, §, 7 2 da Constituiçao), bem como julgar as

contas dos responsaveis por bens e valores publicos (art. 70, §,

1 2, in fine, da Constituiçao),

RESOLVE:

Art. 1 2 - Nas tomadas de contas dos orgaos da

Administraçao Publica direta que movimentam recursos destinados

a pagamento de inativos e pensionistas, devera constar declara

çao de que tais despesas decorrem de concessoes consideradas le

gais pelo Tribunal.

Art. 2 2 - Na hipotese de as despesas no decor

rerem, na sua totalidade, de concessoes ja consideradas legais

pelo Tribunal, devera o orgao competente indicar, discriminada

mente, o volume financeiro referente a:

1 - concessoes que se encontram em fase de ul

timaçao para oportuna remessa ao Tribu

na 1;
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
.2 jl'i 28

-
II - concessoes cujo julgamento final depende do
...
cumprimento de diligencias ordenadas pelo

Tribunal; e

-
III - concessoes consideradas ilegais e que conti

nuam incluídas em folha de pagamento.

Paragrafo Único - Quanto as concessoes menciona


_

das no item III deste artigo, deverao ser indicados a data do respec

tivo julgamento pelo Tribunal e os motivos por que continuam a produ

zir efeitos financeiros.

-
Art. 3-0- -
A declaraçao de que tratam os artigos
, -
anteriores devera ter por base a situaçao dos processos existente em

31 de dezembro de cada ano.

Art. 4 42- - Esta Resoluçao entrara em vigor na data


!V

de sua publicaçao.

TC11, Sala das Sessoes, em

Guido Fernando Mondin


Presidente
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC 11.119/78 - Ref.
29
2,4

Em cumprimento ao despacho exarado a 02.08.78, pe


lo Excelentíssimo Senhor Ministro Presidente deste Tribunal (fls.
I2v), anexamos ao presente anteprojeto de Resoluçao (fls. 22/23),
com objetivo de modificar a Portaria ng 199, de 18.11.69 (fls.
13/14 tendo em vista decisao do,Egregio Plenário proferida em Ses
s'áo de 17.04.75, no processo ng TC - 37.902/74 (Ata n 2 24/75, in
D.O. de 14.05.75, Pág. 5.815).

Vale ressaltar que a 2g IGCE, em cumprimento ao


item II do voto do Exmg Sr. Ministro Relator, acolhido naquela as
sentada, expediu o Oficio-Circular ng I62,de 20.06.75, cuja copia
constitui o documento de fls. 20/21.

Quanto ao item IV do aludido voto, foi apresenta


do pela APCC, em tempo hábil, o anteprojeto de fls. 17/19, que con
tem, no entanto, a nosso ver, materia pertinente a procedimentos
proprios de controle interno e de inspeçoes, como tambem assunto
ja tratado no citado Ofício-Circular.

À consideraçao superior.

Em 24/08/78

MargarÁda de 'reitas Soares Pinto


Inspe -eón -Geral da 2g IGCE

e
Hy eth Cardoso de igueiredo
InÁpetora-Geral da 6g IGCE

(2„1.,ftr>

((2

!Cã MON6YÚ
Presidente
JÁ.to c,.

- E-k-t- /3 -13i-

c1)24)-t"
(Luiz Octav .io Gallotti)
Relator--

1?
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
30
Proc. TC-11.119/78-Ref.

Tomada de Contas
- Despesas com inativos
e pensionistas (instruçoes).

PARECER

Constitui-se o presente apartado, em cumprimento ao


decididó nas SessOes de 17-4-1975, 6-12-1977 e 22-6-1978 (Processos
TC-33.276/75, 19.181/75 e 11.119/78), com vistas à elaboraç7lo de ins-
truçoes, sobre elementos que devem constar dos processos de contas
das unidades, pertencentes a Administraçao Direta, das quais constem
despesas com inativos e pensionistas.

Reportamo-nos, com a devida venia, aos nossos parece-


res de 18-5-1976, 17-10-1977 e 6-6-1978, nos quais procuramos haver
demonstrado a necessidade de haver uma verificaçao, no ambito do con-
trole interno, quanto aos pagamentos de proventos e penses, decorren
tes de concessoes consideradas ilegais ou pendentes de apreciaçao pe-
la colenda Corte de Contas, pois isto tem reflexos graves, nas contas
dos respectivos ordenadores de despesas.

Tal apuraçao fora ja preconizada na Portaria TCU n-°


199, de 18-11-1969 (Publicada no Di;trio Oficial de 25-11-1969, pg.
10.135, e no de 8-1-1970), mas no logrou o e'xito pretendido.

De qualquer forma, a prosperar o disciplinamento pre-


tendido com o Anteprojeto de Resoluçao, que vem de ser oferecido pe-
las dignas titulares da 2g IGCE e 6g IGCE, nada obsta a eventual rea-
lizaço de inspeçao, quando isto for recomendavel, conforme o volume
financeiro das despesas, decorrentes de concessoes impugnadas ou pen-
dentes de exame.
Diante do exposto, em atençao ao honroso pedido de au-
diencia feito pelo eminente Ministro LUIZ OCTAVIO GALLOTTI, Relator
do feito, damos a nossa inteira concordancia aos termos do anteProje-
to supracitado (fls. 22/23), que estimamos seja adotado.
Proc., 11 de o tubro de 1978

Sebastiao á"itistÁ Affonso


Prd/curad r
Ao Sr. Ministro
RELAT
2 O OUT
fic a de A
31
João
Assessor

6'€CRCrAR1A
DAS SE.
24-10-78

Anexo n Ata n 2 ,78/78


Relaçoes de processos submetidas a Plenario e homolo
gadas pelo Tribunal, ao acolher os votos emitidos pelos respec
tivós Relatores, na Sessão OrdinSria realizada em 24 de outubro
de 1978, consoante o disposto no seu Regimento Interno, artigos
9 2 item III, 19 e 102.
(ANTAS D4

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO JOS° Veta de A


Assessor 32
€7-ARIA DAS
RELAÇÃO N 2 71/78

Relaçao dos processos submetidos a Plenario, para votaçao,


na forma estabelecida pelos arts. 9 2 , item III e 102, do Regimento
Interno.

Relator: Ministro MAURO RENAULT LEITE

PENSÃO MILITAR

01 - TC-26.429/76 - Berenice Lima de Oliveira e Debora Mariza de Oli


An.33.658/63
veira Baranhuk
02 - TC-28.539/76 - Francisco Ferreira do Nascimento
03 - TC-I6.202/78 - Maria Estella Fernandes Baptista e Maria Luiza
Bernardes Baptista
04 - TC-33.256/78 - Aurora Pereira dos Santos

V O T 0: Pela legalidade das concessOes, de acordo com os


pareceres, para fins de registro dos respectivos
atos.

05 - TC-07.468/75 - Helena Diogo Rodrigues


06 - TC-07.501/75 - Sylvia Ferreira Pinto, Maria Henriqueta Ferreira
Pinto e Dalva Ferreira Pinto Gomes
07 - TC-II.000/76 - Antonia Serley Guzzo e Terezinha de Maria Guzzo

V O T O: Pela legalidade das concessoes, para fins de re


gistro dos respectivos atos, fazendo-se as reco
mendaçoes propostas, de acordo com os pareceres.

PENSÃO CIVIL
01 - TC-40.60I/76 - Maria Regina Cavalcanti de Albuquerque Maya Fer
re i ra

V O T O: Pela legalidade da concessão, de acordocom os


pareceres, para fins de registro dos respectivos
atos,
33
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO cont...

-2-

02 - TC-I2.712/76 - Dulce Siqueira Negreiros

03 - TC-33.426/78 - Jandyra Ferraz de Alencar Araripe

V O T O: Pela legalidade das concessOes, para fins de re

gistro dos respectivos atos, fazendo-se as reco

mendaçoes propostas, de acordo com os pareceres.

APOSENTADORIA
01 - TC-I0.166/73 Turene Figueredo Moraes

02 - TC-I9.917/74 Arnaldo de Castro

03 - TC-09.441/75 Francisco da Costa Filho

04 - TC-06.301/76 Antero Pinto Moreira

05 - TC-03.949/77 Severino Jose de Lima

06 - TC-I8.773/77 Jose Francisco Pimenta

07 - TC-I9.288/77 Roberto Jannuzzi Filho

08 - TC-I9.827/77 Damazio Amancio da Conceição

09 - TC-25.889/77 Alina Gomes de Carvalho

10 - TC-35.437/77 Jose Rodrigues de Lima

II - TC-35.883/77 Augusto Ferreira Pontífice

12 - TC-37.I64/77 AntOnio LisbOa dos Santos

13 - TC-37.170/77 Ranulfo Ferreira dos Santos

14 - TC-38.588/77 Antonio Liberal ino Alves

15 - TC-00.398/78 Paulo de Carvalho

16 - TC-33.237/78 Reina Ido da Silva Mateus

17 - TC-33.243/78 Osvaldo Alves dos Santos

18 - TC-33.244/78 Nely Alves da Silva

19 - TC-33.245/78 Moacyr de Aquino

20 - TC-33.249/78 Leopoldina Maria de Jesus

21 - TC-33.250/78 Luiz Cavalcante dos Santos

22 - TC-33.25I/78 Julio da Rosa Furtado Junior

23 - TC-33.254/78 Wolmy Jose Ferraz Feio

V O TO: Pela legalidade das concessoes, de acordo com os

pareceres, para fins de registro dos respectivos

atos.

0"\\ cont ...


34
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
cont...
-3-

24 - TC-35.563/73 - Jose Januário Carneiro


25 - TC-43.790/73 - João Pereira da Silva
26 - TC-02.202/74 - Niraldo David de Freitas
27 - TC-3I.228/74 - Daniel Gallucci
28 - TC-29.403/75 - João Miranda Filho
29 - TC-26.982/77 - João Luiz da Silva
30 - TC-26.986/77 - João Avelino Bezerra
31 - TC-26.989/77 - Valdelicia Silva UchOa
32 - TC-37.172/77 - Fausto Azarias Fernandes
33 - TC-47.898/77 - Benedito Antonio Corra
34 - TC-31.959/78 - Henrique Pereira

V O T O: Pela legalidade das concessoes, para fins de re


gistro dos respectivos atos, fazendo-se as reco
mendaçoes propostas, de acordo com os pareceres.

REFORMA

01 - TC-01.193/77 - Jose Manoel de Farias


02 - TC-34.562/77 - Moacir Tavares Batalha

V O T O: Pela legalidade das concessoes, de acordo com os


pareceres, para fins de registro dos respectivos
atos.

TCU, Gabinete, em 24 de outubro de 1978

MAURO RENAULT LEITE


Ministro- Relator

O Tribunal prolenu deliberação, nesta data,


acolhendo os votos do Ministro-Relator, sobre os
proceesos
constantes da presente Relação, de acordo com os
pareceres.
T. C., Secretaria das Sessões, em c,2271- /0 -7f

táric)
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 35

Relação nç 116/78

Relaçao dos processos submetidos a Plenario, na for


ma estabelecida no artigo 102 do Regimento Interno (Suplemento do
D.O. de 19-12-1977).

RELATOR: MINISTRO LUIZ OCTAVIO GALLOTTI

Tomadas e PrestaçOes de Contas:


Ministerio da Educaão e Cultura
01 - 27.965/78.- Coordenaçao Regional da CNAE no Territorio de Rorai
f
ma, exerci cio de 1977. Responsáveis: Raimunda Nona-
to da Silva (Ordenadora de Despesa), Elizete Levei
da Fonseca e Raimunda da Silva Santos (Almoxarifes).

VOTO: Pela regularidade das contas, dando-se quita-


, .
çao a s responsavels, de acordo com os parece
res.

02 - 27.663/78 - Campanha Nacional de Alimentação Escolar - CNAE-DF ,


(
exerci cio de 1977. Resp.: Cassilda Ribeiro Gomes
(Ordenadora de Despesa), Joviniano Fiel dos Santos
e Waldir de Oliveira e Silva (Almoxarifes).

VOTO: Pela regularidade das contas, dando-se quita-


çao aos responsaveis, de acordo com os parece
res, observando-se a recomendaçao proposta.

Fundo de Participação dos Municípios - FPM:

Estado de Goiás
03 - 46.761/77 - P.M. de Carmo do Rio Verde, exerc. de 1976

Estado de Pernambuco
04 - 1.228/78 - P.M. de Saloá, exerc. de 1976

VOTO: Pelo arquivamento dos processos, dando-se bai


xa na responsabilidade dos Administradores, de
acordo com os pareceres.

T.C.U., 24 de outubro de 1978

(Luiz Octavio Gallotti)


Relator
oFeriu deliberação, n está .1
O íribunal
votos do Ministro-Relator, sobre os proco5
6COURCIO OS com os pareceres.
presente Relação, de acordo
constantes da
T. C., Secretaria das Sessões,
-

ecret
36
Jogo -. ista de A. Re
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
Assessor Relaçao n 2 057/78
494'Ci erARIA DAS $

Processos submetidos a Plenario, para votaçao, na forma do Regi-


mento Interno, art.92, item III.

Relator: Ministro BAPTISTA RAMOS

PRESTAÇÃO DE CONTAS
(Transferencias de recursos do F.P.E.)

01 - 28.531/78 - P.M. de Marco, CE, ex2 de 1977.

Voto: Pela baixa na responsabilidade do adminis-


trador, arquivando-se o processo, na forma
dos pareceres.

PRESTAÇÃO DE CONTAS
(Transferencias de recursos do F.E.)

02 - 34.540/78 - P.M. de Pentecoste, CE, ex 2 de 1977.


03 - 34.544/78 - P.M. de Jaguaretama, CE, ex 2 de 1977.

Voto: Pela baixa-na responsabilidade dos adminis


tradores, arquivando-se os processos, na
forma dos pareceres.

PRESTAÇÃO DE CONTAS
(F.P.M.)

04 - 3.082/78 - P.M. de Itaguara, MG, ex 2 de 1976.


05 - 37.703/78 - P.M. de Goiar4olis,— G07,ex 2 slt 1977.

Voto: Pela baixa na respon lidade dos adminis


tradores, arqu i var4oe processos, na
forma dos par eres.

06 - 37.702/78 - P.M. de Santa Rosa de Lima, SE, ex 2 de 1977.


07 - 37.927/78 - P.M. de Lagoa D'Anta, RN, ex 2 de 1977.
COMAS DÁ

TRIBUNAL DE CO TAS Ciblko gra de A. Relação n2 057/78 237


Assessor

‘4?E"rARIA DAS

PRESTAÇÃO DE CONTAS
(F.P.M.)

08 - 37.928/78 - P.M. de Pien, PR, ex 2 de 1977


09 - 37.929/78 - P.M. de Mal let, PR, ex 2 de 1977

Voto: Pela baixa na responsabilidade dos adminis


tradores e arquivamento dos processos, de
acordo com os pareceres, observando-se as
recomendaçoes propostas.

--,,L
TC., Sala das Sessfoes, em 24 de outubro de 1978

BAPTISTA RAMOS
Ministro-Rela

• O tribunal orotenu deriberocao,


acolhendo os votos do Ministro-kelatot, sobre OS Ore

constantes da presente Relação, de acordo com ol peectres.

T. C., Secretaria das Sessões, em -/ oJ

e latekrto •
38
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
Relação n2 058/78

Processos submetidos a Plenario, para votaçao, na forma do Regi -


mento Interno, art. 9 2 , item III.

Relator: Ministro BAPTISTA RAMOS

PENSÃO CIVIL

01 - 34.176/74 - URSULINA MARIA FELICIANA

Voto: Pela legalidade da concessão, para fins de


registro do, respectivo ato,fazendo-se as
recomendaçoes propostas, de acordo com os
pareceres.

APOSENTADORIA

02 - 51.203/77 - PAULINO JOÃO RABELO

Voto: Pela legalidade da concessão, de acordo


com os pareceres, para fins de registro
do respectivo ato.

T.C., Sala das Sess - s, em 24 de outubro de 1978

BAPTISTA RAMOS
Ministro-Relator

fribunal proieriu deliberação, nesta dazt,


C)
acolhendo os votos do Ministro-Relator, sobre os procenso!
constantes da presente Relaçào, de acordo com os pareceres.
T. C., Secretaria das Sessões, em c,2 Y / (2 77
— -
TRIBUNAL 39
Relação n 245/78
Relação dos processos submetidos a Plenário,
para votação, na forma do Regimento Interno, art. 92, item III e 102.

Relator: Ministro Ewald S. Pinheiro

PENSÃO CIVIL
01 - 01 3.059/74 - ELMIRA PIMENTEL
Voto: Pela legalidade da concessão, adotando-se a re-
comendação proposta pela douta Procuradoria.
PENSÃO MILITAR
01 - 030.765/78 - MARIA NELLY DE PAULA BARROS COELHO
037.666/78
Voto: pela legalidade da concessão; de acordo •com os
pareceres, para fins de registro dos respectivos
atos.

APOSENTADORIA
01 - 017.988/74 ELIAS LOPES DA COSTA
02 - 010.610/76 JOSÉ DARÉ
03 -041 .763/76 ARMINDO RODRIUGES DE ARAUJO
04 - 000.675/77 JOSEFA BEZERRA 00R10
05 - 010.053/77 WEDER TEIXEIRA
06 - 013.933/77 JOÃO EVA CARDOSO
07 - 0 19.845/77 MARIA JOSE VERSIANI
08 - 027.921/77 ARLINDO NASCIMENTO
09 - 028.186/77 GERALDO LUIS SALVADOR
'o - 028.539/77 MANOEL DA COSTA E SILVA
II - 031.099/77 ALCIDES FAUSTO DE OLIVEIRA
12 - 036.269/77 JOAQUIM RAULINO SAMPAIO FILHO
13 - 036.281/77 JOÃO BENTO DE SOUZA
14 - 038.934/77 EDVAL DE ALMEIDA CAVALCANTI
15 - 039.160/77 CÉLIA LEAL DE ABREU LACERDA
16 - 039.619/77 - GILBERTO DE ARAUJO FREITAS
17 - 039.725/77 EWANDRO CESAR SAMPAIO
18 - 039.733/77 OSVALDO FERREIRA
19 - 040.593/77 EDMAR QUEIROZ DAMASCENO
20 - 040.596/77 JOSE CARLOS MACIEL
21 - 042.832/77 JOSE DA SILVA
22 - 050.140/77 JOSE GUIMARÃES
TRIBUNAL DE C 40
Relaç'ão n2 45/78 (cont.) 2.
23 - 051.262/77 - RUTH MARIA CARVALHO FANGEIRO
24 - 014.650/78 - GABRIEL CHAVES
25 - 0 14.735/78 - VICENTE DIAS MOREIRA
26 - 0 29.715/78 - ABRAÃO LOPES
27 - 029.719/78 - OCTAVIO VALDEVINO DE SOUZA
28 - 030.081/78 - ALFREDO FEITEIRA
29 - 032.974/78 - JOSÉ SABINO DA SILVA
Voto: Pela legalidade das concessães, de acordo com os
pareceres, para fins de registro dos respecti-
vos atos.
30 - 019.280/76 - ARL INDO RODRIGUES BRIGIDO
31 - 020.309/77 - JOSÉ VICENTE DA SILVA II
32 - 039.618/77 _ ANTHERO GUILHERME FERREIRA
33 - 050.017/77 - THEREZINHA MOREIRA DALLAGO
Voto: Pela legalidade das concessoes, para fins de re
gistro - dos respectivos atos, fazendo-se as reco-
mendaçoes propostas, de acordo com os pareceres.

PENSÃO/APOSENTADORIA
01 - 017.083/72 - PAULO CARDOSO DOS SANTOS (Aposentadoria) e MARIA DA
000.5687/71 CONCEIÇÃO (Pensão)
Voto: Pela legalidade das concessães, promovendo-se re
comendação sugerida pela douta Procuradoria.

REFORMA
01 - 018.597/76 - JOSÉ TEODORO GOMES DOS SANTOS
Voto: Pela legalidade das concessoes, de acordo com
os pareceres, para fins de registro dos respecti
vos atos.

PENSÃO/REFORMA
01 - 042.327/72 - DOMINGOS DE ALMEIDA (Reforma), DAMIANA BRANDÃO DE AL -
MEIDA, SERGIO CARVALHO DE ALMEIDA, MARCOS CARVALHO DE
ALMEIDA, JANETE CARVALHO DE ALMEIDA, GILSON CARVALHODE
ALMEIDA, MARCELO CARVALHO DE ALMEIDA e VAGNER CARVALHO
DE ALMEIDA (Pensão)
Voto: Pela legalidade das concessães, de acordo com os
pareceres.
Jogo isra de A. Re
Assessor
41
TRIBUNAL DE CONTA tk:Qppl.JUIÃO
ARIA DAS S Relaçâ'o n 2 45/78 (cont.) 3.
PRESTAÇÃO DE CONTAS - FPM
ESTADO DA BAHIA
01 036.822/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CATU, exercício de 1977

ESTADO DE MINAS GERAIS


02 - 036.373/78 PREFEITURA MUNICIPAL DE VXRZEA DA PALMA, exercício de
1977
03 - 036.946/78 PREFEITURA MUNICIPAL DE OURO FINO, exercício de 1977
04 - 036.947/78 PREFEITURA MUNICIPAL DE MARLIÉRIA, exercício de 1977
05 - 036.950/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVA, exercício de 1977

ESTADO DA PARAÍBA
06 - 036.378/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO TINTO, exercício de 1977

ESTADO DO PARANÁ
07 - 001.158/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS, exercício de 1977
08 - 036.369/78 PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAN1AÇU, exercício de 1977
09 - 036.371/78 PREFEITURA MUNICIPAL DE IPIRANGA, exercício de 1977
10 - 036.372/78 PREFEITURA MUNICIPAL DE CORNÉLIO PROC6P10, exercício
de 1977

ESTADO DO RIO DE JANEIRO


II - 045.071/77 - PREFEITURA MUNICIPAL DE MARICÁ, exercício de 1977
12 - 036.743/78 PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAGUA1, exercício de 1977

TERRITÓRIO FEDERAL DE RORAIMA


13 011.557/78 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA VISTA, exercício de 1977
Voto: Pela regularidade das contas, dando-se quitaçao
aos responsaveis, de acordo com os pareceres.

ESTADO DO PARANÁ
14 - 036.819/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO MAIRINCK, exercí-
cio de 1977
Voto: Pela regularidade das contas, com as recomenda-
Pel

çoes sugeridas nos pareceres.


T.C., em 24 de outubro de 19

Ewal d . Pinh iro


O Tribunal proferiu deliberação, nesta da, Mini ro- Re 1 ator
colhendo os votos do Ministro-Relator, sobre os processos
a
constantes da presente Relação, de acordo com os pareceres

T. C., Secretaria das Sessáes, em 02 v"


TRIBUN
42
RELAÇÃO N 2 026, de 24-10-78

Processos submetidos a Plenàrio, para votação, na


forma do Regimento Interno, arts. 92, item III e 102.

Relator: Ministro GILBERTO MONTEIRO PESSOA

APOSENTADORIA

01 - 38.931/77 - NADIR BARBOSA GUIMARÃES


02 - 12.086/78 - JOAQUIM MAIA

VOTO: Pela legalidade das concessães, de acordo COM

os pareceres, para fins de registro dos respectivos atos.

03 - 30.231/77 - ALFREDO PEREIRA DA COSTA FILHO


04 - 19.976/74 - FLORIANO DA CUNHA

VOTO: Pela legalidade das concessoes, de acordo com


os pareceres, para fins de registro dos respectivos atos, observan
do-se as recomendaçoes propostas.

05 - 28.444/73 - JOAQUIM CARDOSO DE ARAúJ0


06 - 8.680/78 - ANTONIO LIMA
07 - 12.785/74 - PEDRO MANOEL DE OLIVEIRA
08 - 30.479/73 - ALTAÔR DE MELO CHAVES
09 - 39.755/77 - WALDINA DE OLIVEIRA MIRANDA

VOTO: Pela legalidade das concessjes, na forma dos


pareceres, para fins de registro dos respectivos atos, fazendo-se
as recomendaçjes propostas pelo Ministàrio PUblico.

PENSÃO CIVIL

10 - 27.430/77 - CARMEN ALEIXO DO NASCIMENTO


CAIO LUIZ ALEIXO • NASCIMENTO
CELSO ROBERTO ALEIXO DO NASCIMENTO
CLÁUDIA LÚCIA ACEIXO DO NASCIMENTO
VOTO: Pela legalidade da concessão, de acordo com os
pareceres, para fins de registro dos respectivos atos.
TRIB U
43
Cont. Relaç'ão n2 026, de 24-10-78

11 - 37.415/77 - MARIA DE LOURDES GUEDES DE CARVALHO


12 - 4.698/73 - ANGELINA FLORA BARBOSA
13 - 50.280/77 - NELLY FERNANDES PALMEIRA
14 - 49.875/77 - MARIA JOSÉ MOREIRA

VOTO: Pela legalidade das concessges, de acordo com


os pareceres, para fins de registro dos respectivos atos, observan
do-se as recomendaçoes propostas.

15 - 32.254/78 - LUCINA PIQUET CARNEIRO


16 - 32.262/78 - LEONOR DE CAMPOS MARTINS

VOTO: Pela legalidade das concessges, na forma dos


pareceres, para fins de registro dos respectivos atos, fazendo-se
as recomendaçges propostas pelo Ministerio

PENSÀO/APOSENTADORIA

17 - 14.245/78 - J0À0 DE DEUS FARIA


MARIA MARTHA NOGUEIRA PENIDO

VOTO: Pela legalidade das concessges, na forma dos


pareceres, para fins de registro dos respectivos atos, fazendo-se
as recomendaçges propostas pelo Ministário PGblico.

PRESTAÇÕES DE CONTAS

Estado de Goiás

18 - 36.823/78 - P.M. de RUBIATABA, exercício de 1977

VOTO: Pela baixa na responsabilidade e arquivamento


do processo, fazendo-se as recomendaçoes, na forma dos pareceres.
t CONTA S D

TROU L ckike
44
Cont. Relaçâo n2 026, de 24-10-78
*s.enberARIA

TOMADAS E PRESTAÇÕES DE CONTAS

Ministeri .o da Justiça

19 - 25.866/78 — JOSÉ CARLOS BARCELLOS EHLERS, ordenador de despe


sa, INAH BALISA DAMASCENO e IZAIAS ONOFRE, respon
saveis pelo Almoxarifado do Departamento de Admi
nistraçao do MJ, nos per í odos indicados, exercí-
cio de 1977. /'

'VOTO: Pela regularidade das contas, dando-se quita-


çao aos responsaveis, na forma dos pareceres.

Ministerio da Fazenda

20 - 40.029/77 - OSWALDO GRASSIOTTO, respons,Svel pela Campanhia


Paulista de Celulose - COPASE, exerjcio de 1976.

VOTO: Pela baixa na responsabilidade e arquivamento


do processo, na forma dos pareceres.

TC-GM, em 24-10-78

ONT E I 011-?/:"P/E/S:ó A
Ministro Relator

O Tribunal proFeriu deliberação, nesta data.


-r-
ecolhendo os votos do Ministro-Relator, sobre OS processos
constantes da presente Relação, de acordo com os pareceres

T. C., Secretaria das Sessões, em


TRIBUNAL DE C
45
ista de Reis
Assessor

ARIA DAS 8-13


o__ * RELAÇÃO N 2 081/78

Relação dos processos submetidos a Plenário, pa


ra votação, na forma estabelecida pelos arts. 9 2 , item III e 102,
do Regimento Interno (D.O. de 19.12.77 - Suplemento).

Relator: Ministro MÁRIO PACINI


APOSENTADORIA

01 - 018 341/72 Joaquim Deola


02 - 021 897/72 Jorge Jose Gomes
03 - 031 296/72 - Nicanor Quaresma de Carvalho
04 - 033 700/72 Zelia Rigoni Antunes
05 - 034 416/72 - Jose Estevam dos Santos
06 - 034 471/72 - Francisco de Almeida Mello
07 - 039 957/72 - Otavio Honorato dos Santos
08 - 040 037/72 Francisco Gregorio,da Silva
09 - 001 893/73 - Antonio Francisco Pereira
10 - 001 916/73 Pedro Vieira das Neves
II - 015 064/76 Manuel Francisco Ferreira e Silva
12 - 044 408/76 Nair Romeiro Ambrosio
13 - 009 688/77 - Jose Gaspar Caldeira
14 - 018 402/77 - João Claudio dos Santos
15 - 018 438/77 - João Barbosa Netto
16 - 019 246/77 Jose Diniz Pereira Brito
17 - 025 988/77 Mario Mendes da Silva
18 - 028 541/77 Antonio Alves dos Santos
19 - 030 554/77 - João Luiz de Araujo
20 - 031 355/77 - Antonio dos Santos
21 - 034 108/77 - Antonio Sterman
22 - 034 715/77 Sebastião Correia Cavalcanti
23 - 037 221/77 Renato Ávila Cavalcanti de Amorim
24 - 037 232/77 Manoel Messias Dantas
25 - 037 411/77 - Jose Manuel da Silva
2 040 256/77 Jose Inácio de Magalhães
- 040 257/77 Ninie Pávoas
8 - 040 592/77 - Antenor Fernandes da Silva

cont i nua-
tà. g.CONTAS.D4
2.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Joao jtista de A. 46
Assessor
e
AR IA

29 — 048 813/77 - Nelson da Fonseca Vieira

30 — 049 750/77 - Jogo Emiliano Alves

31 — 049 756/77 - Manoel Joaquim de Santana

32 — 050 095/77 - Jacy Carvalho de Abreu

33 — 050 456/77 - Ethore Cerva

34 — 050 988/77 - Nelson dos Santos Ferreira

35 — 010 092/78 - Mario Liberato Corra

36 — 017 113/78 - Volácio Ronconi

37 — 018 182/78 - Jose Nunes Alves de Oliveira

Voto : Pela legalidade das concessOes, para fins de

registro dos respectivos atos, de acordo com

os pareceres.

T.C.U., em 24 de outubro de 1978

Ministro-Rela or

O íribunal proferiu deliberaçao, nesta ducc


4colbendo os votos do Ministro-Relator, sobre OS processo,
constantes da presente Relação, de acordo com 03 pareceres
T. C., Secretarie das Sessões, em 02 / 749
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 47
RELAÇÃO N 9 082/78

Relação dos processos submetidos a Plenário, para vota


ção, na forma estabelecida pelos arts. 9 9 , item III e 102, do Re
gimento Interno (D.O. de 19/12/77 - Suplemento).

Relator: Ministro MÁRIO PACINI

APOSENTADORIA
01 - 033 119/72 Armando Mosca
02 - 019 959/73 Cícero Jose do Nascimento
03 - 027 414/73 Luiz Ribeiro
04 - 035 313/74 Edwaldo Cortes de Souza
05 - 028 826/75 José Falcade
06 - 032 979/76 Maria de Lourdes Guimarães da Fonseca
07 - 018 288/77 José Salgado Gomes
08 - 019 083/77 Esmeraldino Teles do Nascimento
09 - 023 507/77 Antonio André Prigol
10 - 024 775/77 Jayro Ferreira de Matos
11 - 026 722/77 Jayme Machado de Oliva
12 - 031 553/77 Epaminondas Machado dos Santos
13 - 034 693/77 Felisbella Correia
14 - 037 916/77 AristOteles Ferreira da Fraga
15 - 039 622/77 Pedro Gasparino Furriel
16 - 040 635/77 Maria Zelia Fernandes dos Santos
17 - 050 043/77 Antônio Baptista da Graça
18 - 050 044/77 Antonio Manoel Ribeiro Filho
19 - 050 148/77 Acrimar Acrisio de Almeida Fraga
20 - 050 997/77 Oraide Boldrini Siqueira
21 - 051 251/77 Manoel Honório da Silva
22 - 017 107/78 Cícero Paiva
23 - 028 110/78 José Manoel Vieira
Voto: Pela legalidade das concessões, para fins de re
gistro dos respectivos atos, observando-se as
recomendações propostas, de acordo com os pare
ceres.
PENSÃO CIVIL
24 - 017 561/77 - Sofia Pereira da Silva
2 047 662/77 - Lucídia de Almeida Lopes
PrNSÃO MILITAR
020 464/75 - Claudete Silva do Nascimento Michallchuk
.000. Dt, CUM IAS 04

2.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 48
27 - 032 370/78 - Margarida da Silva Machado
28 - 032 467/78 - Cecília Ferreira de Souza
REFORMA
29 - 037 485/75 - Genuino Sant'Anna
Voto: Pela legalidade das concessões, para fins de re
gistro dos respectivos atos, de acordo com os
pareceres.

T.C.U., em 24 d utubro de 1978.

PACINI
Ministro-Rela
o
44,5001. gt n IA3 9,4

Mo tIsta de A. eus
Muniu
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO e Relação n 2 063/78 49
DAS

Relaçao dos processos submetidos a Plenario, para votaçao, na forma do


Regimento Interno, Artigo 9 2 item III e 102.

Relator: Ministro BENTO JOSÉ BUGARIN

PRESTAÇÃO DE CONTAS - F.P.M.

Maranhão

01 - 09.218/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA HELENA. Exercício de 1976.


VOTO: Pela baixa na responsabilidade do administrador e argui
vamento do processo, de acordo com os pareceres.

Minas Gerais
02 - 37.392/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE POÇOS DE CALDAS. Exercício de
1977.
03 - 37.921/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GERALDO. Exercício de 1977.
VOTO: Pela regularidade das contas e quitação aos responsá-
veis, observando-se as recomendaçOes constantes dos
pareceres.
04 - 37.922/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE QUELUZITO. Exercício de 1977.
VOTO: Pela regularidade das contas e quitaçao aos responsa-
veis, de acordo com os pareceres.
05 - 37.924/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO TOMÁS DE AQUINO. Exercício
de 1977.
06 - 37.925/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DO PRADO. Exercício de
1977.
VOTO: Pela regularidade das contas e quitação aos responsá-
veis, observando-se as recomendaçoes constantes dos
pareceres.
07 - 37.926/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE INIMUTABA. Exercício de 1977.
VOTO: Pela regularidade das contas e quitaçao aos responsa-
veis, de acordo com os pareceres.

Paraíba
08 37.704/78 PREFEITURA MUNICIPAL DE GURINHEM. Exercício de 1977.
-

VOTO: --Pela regularidade das contas relativas ao período de


1 2 a 31 de janeiro de 1977, dando-se quitação ao admi-
nistrador e pela baixa na responsabilidade do admi-
nistrador e arquivamento do processo quanto às contas
relativas ao período de 1 2 de fevereiro a 31 de dezem-
bro de 1977, observando-se as recomendaçOes propostas,
de acordo com os pareceres.
- Continua -
TRIBUNAL DE CONTAS DA Relação n 2 063/78 (Cont.)
50

09 - 37.706/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE. Exercício de


1977.

Paran5

10 - 18.251/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Exercício de 1977.


11 - 37.381/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE TERRA BOA. Exercício de 1977.
12 - 37.382/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAISO DO NORTE. Exercício de
1977.
VOTO: Pela regularidade das contas e quitação aos respons.5-
veis, de acordo com os pareceres.

São Paulo

13 - 11.433/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Exercício de 1977.


14 - 37.380/78 - PREFEITURA MUNICIPAL DE NARANDIBA. Exercício de 1977.
VOTO: Pela regularidade das contas e quitação aos responsa-
• veis, observando-se as recomendaçOes constantes dos
pareceres.

Gabinete, em 24 de outubro de 1978

BENTO 40S BUGARIN


Ministro-Relator
51

24 -1 0-7 8

Anexo 11I 'a Ata n 2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Gilberto
. -
Monteiro Pessoa, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribu-
nal, na Sessao Ordinarla realizada em 24 de outubro de 1978, ao
examinar as contas do Municlpio de Lassance, MG, exercicio de
1975 (Proc. 014 084/77).
52
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÂO

1\1 2 097/78

TC-I4.084/77
Fundo de Participaçao dos Municí-

pios - FPM

Prefeitura Municipal de

LASSANCE-MG

Coeficiente de Participaçao: 0,6

Responsável

AGENOR bos SANTOS FERREIRA

Exercfício de 1975

RELATÓRIO

O Prefeito foi citado (fls. 92) para apresentar ale

gaçoes de defesa ou recolher, a conta do FPM, a quantia de C4...


e
C412.481,28, relativa a parcela de emprestimo contraido com o

Banco do Nordeste do Brasil S.A., lançada duplamente (contas de

1974 e 1975), conforme apontado pela instrução (fls. 80/81 .).

Conforme expediente de fls. 93/4, aquele adminis-

trador esclarece que:

a importancia em questao se refere a 1g parcela


J.
do emprestimo contra í do para instalaçao do servi
i e
ço de energia eletrica no municli pio, debitada

pelo Banco em 20-12-74;

a Prefeitura somente recebeu o aviso do dábito

apos o encerramento, em 31-12-74, do livro cai-

xa, portanto, no contabilizou dito pagamento em

1974 e sim em 1975;

foram contabilizadas em 1974, indevidamente ou

tras despesas naquele montante, daí ter fechado

a conta do FPM naquele exercício;

não existindo nenhum estabelecimento bancário

no município, sao descontados cheques para supri

mento de Caixa e os pagamentos efetuados direta


N. O. CONTAS D4

João
1.41
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
data de Reis
Assessor 2
‘9°Ci erARIA DAS S-°5°° 53
mente pela Tesouraria, da l i a "confusZo e falta

de controle, de vez que, naquela poca, no ha-

via na Prefeitura a escrituraçao, em separado,

do FPW:

Diante do exposto, solicita ao Tribunal o cancela-

mento do "debito" de vez que no houve mã. fe de sua parte.

A instruçao, entendendo que a defesa apresentada

"no ilidiu nem elidiu os motivos determinantes da referida cita

çao", opina sejam as contas julgadas irregulares e condenado o

responsavel pelo debito de Cr$12.481,28 (fls. 95).

O Sr. Inspetor-Geral da IÈ IGCE propoe o arquiva-

mento do processo, ante o disposto na parte final do art. 108 do

Regimento Interno (fls. 95).

O Ministerio P,Gblico manifesta-se conforme parecer

de fls. 96, concluindo:

"Ante o exposto, pensamos que poder a ser adota

da, no caso concreto, a mesma soluça() preconi

zada no julgamento do processo TC-I8.279/78,

atinente às contas da P.M. de Taboleiro do

Norte-CE (cfr. Anexo II à Ata n2 71/78), em

que o erro contãbil, ao invies de acarretar de

bito para o administrador, determinou-lhe a

baixa na responsabilidade. É o que pedimos ve-

nia para propor".

VOTO

Tendo sido anexado ao presente processo o Edital


referente às contas de 1974 (fls. 63/5) bem como o extrato banca

rio da conta especial do FPM, naquele exerc í cio, verificamos que:

a) foi lançada pelo Banco, a debito da conta, em

20-12-74, a importencia de C412.481,28 (fls.


78); e

-
h) no foi consignada, no Edital, despesa relativa

a emprestimo contra í do com o Banco do Nordeste

do Brasil S.A. para a construçao da rede de dis


_
úíiti-AsD

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

tribuiçao de energia eletrica (fls. 20 e 22, 50/

/5 e 63).
Por todo o exposto e considerando, ainda, que:

- a Prefeitura cumpriu os percentuais mínimos obri-

gatOrios do exercício em exame (fls. 1);


- tudo indica serem verdadeiras as alegaçoes do

responsavel, logo qualquer providencia haveria

de ser meramente cont,Sbil, alem de incidir nas


e .
contas do exeroicio de 1974, jia julgadas pelo Tri
bunal,

VOTAMOS

pela regularidade das presentes contas.

TC-GM, em 24-10-78

ER O ON EIRO

Ministro Relator
55
24-10- 7 8

Anexo IV 'a Ata n 2 78/78

RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Gilberto


Monteiro . Pessoa, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribu-

nal, na Sessao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao

examinar as contas do Municipio de Santana de Mangueira, PB,exer

cicio de 1977 (Proc. 036 814/78).


56
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
N2 099/78

T C- 3 6 8 14 / 78
Fundo de Participaçao dos Munici-
pios - F.P.M.
Prefeitura Municipal de SANTANA
DE MANGUEIRA - PB
Coeficiente de Participaçao: 0,4
Responseveis:
MANOEL FERREIRA LIMA
JOSÉ NUNES
Exercício de 1977

RELATÓRIO

Citado para apresentar alegaçoes de defesa ou reco


Iher, à conta especial do F.P.M., a importância de Cr$ 1.286,34
(fls. 67/8), proveniente de omissão de parte do saldo do exercí-
cio anterior (fls. 1/2), o Prefeito atual encaminhou o comprovan-
te de recolhimento da importância em questão (fls. 70/1).

A IRCE-PB propãe (fls. 75):


a) baixa na responsabilidade do Sr. Manoel Ferrei
ra Lima, no período de 01 a 31-01-77;
h) regularidade das contas do Sr. Jose Nunes, no
período de 01-02 a 31-12-77;
c) recomendaçao quanto ao percentual mínimo obriga
trio no cumprido (Cr$ 14.710,01, em Despesas
de Capital), relativo ao exercício anterior,
bem como sobre a observância da alínea b, 1, ar
tigo 22, da Resolução TCU ri 2 168/75 (detalhamen
to das despesas).

O Ministerio Pilblico manifesta-se de acordo (fls.75).


57
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 2

VOTO

Consideramos que o recolhimento efetuado pelo admi

nistrador atual, responsavel pela apresentaçao destas contas, sig

nifica o reconhecimento do debito apontado pela IRCE.

Assim, tendo existido falha nas contas, saneada

apos diligencia deste Tribunal,

VOTAMOS, de acordo com a orientaçao dominante nes-

ta Corte,

pelas recomendaçoes propostas pela 1RCE-PB(fls.

75, letras a e b);


• e

pela baixa nas responsabilidades, arquivando-se

o processo.

TC-GM, em 24-10-78

ojArááhN EIRO

Ministro Relator
58
2 4-1 0 -78

Anexo V a Ata n 2 78/78


Relat(Srio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Gilberto

Monteiro Pessoa, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribu-

nal y na Sessao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao

examinar as contas do Municipio de Belem de Brejo do Cruz, PB,

exercício de 1977 (Proc. 036 380/78).


59
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIA()
N 2 098/76

TC-36.380/78
Fundo de Participaçao dos Municí-
pios - FPM
Prefeitura Municipal de
BELÉM DE BREJO DO CRUZ-PB
Coeficiente de Participaçao: 0,8
Responsaveis
• ELIZIO VICENTE NAIA
PLÍNIO FORTE MAIA
Exercício de 1977

RELATUI0

1. O Sr. Prefeito informa (fls. 112/3) ter recebido


ofícios da IRCE-PB, comunicando decisOes do Tribunal, no sentido
de serem feitas as complementaçoes dos percentuais m í nimos obriga
trios no cumpridos em exercícios anteriores, conforme segue:
1974 e 1975 - W90.824,67, em Despesas de Capital (sendo
50% em 1977 e 50% em 1978)
1976 - C497.881,99, em Despesas de Capital e Cr$—
Cr$14.081,96, em SaGde (no fazendo referen-
cia ao exercício em que deveria ser feita
a aplicaçao).
Diante disso, solicita aquele administrador a dis-
pensa das complementaçoes determinadas, pelas razoes abaixo resu
midas:

os recursos do FPM representam quase que a tota-


lidade da Receita do Município (quadro demonstra
tivo as fls. 112);

necessidade de atingir os percentuais e~ imos obri


gatOrios da sua gesto, no que esta tambjm encon
trando dificuldades, em virtude do volume das
Despesas Correntes;
60
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 2

c) para efetuar tais dispendios, precisaria dimi-

nuir a despesa normal, prejudicando fundamental

mente toda a comunidade que, assim, pagara pelos

erros da administraçao anterior;

A Sra. Inspetora-Regional propoe (fls. 117):

a) baixa na responsabilidade do ex-Prefeito;

h) regularidade das contas do Prefeito atual, reco-

mendando que a Prefeitura providencie a inclu-

sao, no Programa de Aplicaçâo para o exerc í c i o

de 1979 ou na sua respectiva reformulaçao, das

importâncias de C456.721,25 e C45.506,94 COMO

complementaçao em Despesas de Capital e SaCde e

Saneamento, respectivamente, no caso de no te-

rem sido efetivadas durante o corrente ano;

c) dispensa, em carater excepcional, das aplicaçoes

relativas aos exerc í cios de 1974, 1975 e 1976


(Cr$188.706,66, em Despesas de Capital e Cr$...

C414.081,96, em SaCde e Saneamento).

O Ministjrio RCblico manifesta-se de acordo, "alvo

quanto a dispensa de aplicaçoes, dado o coeficiente que no e to

pequeno e em prestígioa Sumula


' 115-TCW, sugerindo que os valo-

res a aplicar se distribuam por tres exerc í cios (fls. 117v.).

VOTO

Cumpre observar que o Prefeito, em Relatjrio de

fls. 108/110, dá informaçoes sobre o cumprimento dos percentuais


e e
minimos obrigatorios no exercido em exame,conforme a seguir resu

miremos.

No setor Educaçao, houve excesso de aplicaçao (mais

de 38%), sendo isso devido a manutençao de um Educandário de Pri

meiro Grau, pois, no existindo nenhum estabelecimento de ensino,


. ..
no município, que ministre as quatro ultimas series do primeiro
...
grau, a municipalidade e obrigada a manter o citado educandário.

Esses os motivos pelos quais as despesas realizadas

em Saúde e Saneamento no atingiram, por uma diferença m í n i ma, o


00,0 CONTAS D

JoAo leta de A. 61
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
e Assessor asco,
ARIA DAS Se" -

percentual obrigatOrio, poriám, no corrente exercício ampliara,

tanto quanto possível, as despesas nesse setor, a fim de compen-

sar a diferença verificada.

Observamos, ainda, que o administrador, em expedien

te de 25-07-78 (fls. III), comunica ter constatado, por ocasiao


de inspeçao in loco realizada pela IRCE, que "por erro de forma li

zaçao e/ou insuficiencia de informaçoes no Relatorio de Apresen-

taçao da Prestaçao de Contas dos Recursos do Fundo de Participa-


)
çao dos Municípios, referente ao exercício de 1977", haveria mar

gem para que este Tribunal interpretasse como no atingido o per-

í
centual m nimo obrigatorio em Despesas de Capital.

Assim, esclarece que foi aplicada a importância de

Cr$426.293,99 naquele setor, sendo que C4344.162,I5 foram pagos em


1977, inscrevendo-se em Restos a Pagar Cr$82.131,84 (fls. 104),

j4 totalmente quitados no corrente ano, o que faz ultrapassar em

C425.410,59 a complementaçào devida em 1977.

Para efeito de julga-mento destas contas, poderemos

aceitar as alegaçoes do Prefeito, considerando o excesso aponta-


-
do como aplicaçao relativa aos exercícios anteriores, diminuindo

para C4163.296,07 a importância devida (Cr$I88.706,66 - Cr$.

C425.410,59).

Outrossim, foi responsável pela Prefeitura, no pe-


í
r odo de 01 a 31-01-77, o ex-vice Prefeito, Sr. Elie zio Vicente
Maia, conforme Termo de Transferencia (fls. 106)1 E, nas contas
de 1976 (TC-38.350/77) há informaçao de que o referido senhor en

trou em exercício a partir de 30-11-76, pelo que parece-nos no

deva ser atribuída à sua responsabilidade a falta de cumprimento

dos percentuais mínimos obrigat!ários, omisso do ex-Prefeito.

Pelo contido nos autos e levando em conta, sobretu


do, as peculiaridades do caso e o interesse do atual administra-

dor em acatar as decisoes desta Corte,

VOTAMOS,

a) em carater excepcional, pela dispensa da comple


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

mentaçao, em Despesas de Capital, do montante


relativo aos exercícios de 1974, 1975 e 1976;

h) pela regularidade das contas dos responsaveis,Srs


Elízio Vicente Maia e Pliínio Forte Maia;

c) pela recomendaçao a IRCE-PB a fim de ser verifi


cado, nas contas de 1978, se foi feita a aplica
çao devida em Saúde e Saneamento (C419.588,90,
fls. 114) bem como comprovar a quitaçao da impor
tância inscrita em Restos a Pagar, no exercício
em exame (1977) e, em caso contrario,thmar as
providencias cabíveis.

TC-GM, em 24-10-78

Ministro Relator
63

24-10-78

Anexo W''s Ata n 2 78/78


Relatorio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Mario Pa

cini, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal, na Sessao

OrdinSria realizada em 24 de outubro de 1978, ao examinar ascon

tas do Municlpio de Santo AntOnio do Jacinto, MG, exercicio de

1977 (Proc. 029 809/78), bem como a denuncia apresentada contra

a Administração local (Proc. 029 810/78).


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 64

TC - 029 809/78

Prestaçao de Contas - FPM

Anexo

TC - 029 810/78 - Denuncia

Prestaçao de Contas do Fundo de Participaçao


dos Municípios, Exercício de 1977, da Prefeitura Municipal de
SANTO ANTÔNIO DO JACINTO, Estado de Minas Gerais, coeficiente
de participação 1,2.

A Prefeitura, cuja renda total era estimada


em Cr$ 4,2 mi lhes recebeu, liquidamente, à conta do FPM, Cr$
Cr$ 2.004.417,00, no exercício em exame. Estavam previstos cer
ca de Cr$ 700 mil à conta de Outras Transferencias Federais.

A IRCE-MG não entrou no merito das contas por


que em 24 de julho de 1978 foi recebida na Inspetoria - Regio
nal uma denúncia subscrita pelo Presidente do DiretOrio Muni-
cipal da ARENA, na qual se da noticia &e a Administraçao do
Senhor JOSÉ ANTÔNIO COSTA e seu Tesoureiro ALCEU FRANCISCO RO
,
CHA NETO esto sendo alvos de lnquerito Policial "por desman
dos administrativos e corrupçao comprovada".

Ressalta a instrução o fato de a Prefeitura


ter sido inspecionada pela IRCE-MG em abril de 1977. O RelatO
rio (Anexo ao TC - 029 809/78) aponta apenas falhas de cara-
ter_formal (fls. 66).

O requerimento da Câmara de Vereadores que


,
pediu a instauraçao do inquerito policial, revela que o expe-
diente utilizado para o desvio de recursos consistiu no velho
procedimento de se elaborar recibos de pagamentos em valores
superiores aos realmente pagos. Sao textualmente citadas as
seguintes irregulai'ddades (entre outras):

"Recibo do Senhor Olímpio Menezes no va


Kir de Cr$ 50.000,00 (cinqUenta mil cruzeiros),
quando o mesmo era apenas um operário que ga
nhava â4 50,00 (cinqUenta cruzeiros)por dia.
2„4
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
65

Recibos nos valores de Cr$ 30.000,00 e Cr$

Cr$ 36.000,00 do Senhor: Otacílio Teodoro da Sil .

va, perfazendo um total de Cr$ 66.000,00, quan

do ao mesmo foi efetuado o pagamento de Cr$._


Cr$ 6.000,00".

O rol das falsifaçoes de recibos de pagamentos

e bastate extenso,. Nas Prefeituras, principalmente do inte -

ror, a grande maioria dos pagamentos e realizada atraves de sim

pies recibos. As IRCEs, nas suas inspeçoes, devem estar sempre

atentas para a importancia de se comprovar a autenticidade de

tais documentos quando de suas inspeçoes,realizando, por amos -

tragem, as confirmaçoes julgadas necessárias.

,
Acompanha a denuncia, expediente firmado pelo

senhor Gerolino Alves Queiroz, Presidente da Comissão Processan-

te no Processo de Cassaçao de Mandato que a Câmara Municipal mo

ve contra o Prefeito JOSÉ ANTÔNIO COSTA. Nesse documento se pede,

a realizaçao de inspeçao no Municipio e a suspenso de suas quo-

tas no sentido de frear a "malversaçao e corrupçao dos dinheiros

publ icos, que tanto pre juízos vem causando ao nosso Mun ici pio".

A Inspetoria-Regional e a Douta Procuradoria pro


,
poem a realizaçao de inspeçao extraordinaria para melhor aquilo

tar o alcance das irregularidades apontadas.

Meu V O T O, acompanhando os pareceres e consi

derando o teor da denúncia, firmada pela maioria absoluta dos \/

readores do Município de Santo AntOnio do Jaciritoi : e no sentido

de:

sobrestar o julgamento das presentes contas;

suspender,imediatamente,o pagamento das quo-

tas devidas ao Município;

determinar a realizaçao de inspeçao extraor- fs.

dinária com a finalidade de se apurar os fa-

tos denunciadds.

T.C.U., em 4 de tubro de 1978

PACIN
Ministro-Rei or
66

Anexo VII 'a Ata n 2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Wagner

Estelita Campos, cujas conclusOes foram acolhidas pelo Tribu-

nal, na Sessao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao

ter novamente presentes as tomadas de contas da Tesouraria da

antiga Delegacia F:scal do Tesouro Nacional no Estado do Para,

exercícios de 1963 a 1966 (Proc. 011 456/72 com anexos).


67
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
TC 11.456/72

,
O Tribunal, na Sessao de 22-11-77, condenou os ex-Fi es
i

do Tesouro Nacional, Rosita Duarte Sidrim e Deocleciano Romeiro Junion

ao pagamento dos debitos de Cr$ 11.247,79 e Cr$ 211.161,39, respectiva


,
mente, acrescidos dos juros de mora devidos e da correçao monetaria

(Acerdãos fls. 165 e 169).

Os debitos imputados aos responsáveis são provenientes

de alcances apurados em inqueritos administrativos, que abrangeram os

exercícios de 1963 a 1966. O Sr. Deocleciano foi demitido do Serviço

Páblico e a Sra. Rosita, atualmente, se encontra aposentada.

Os responsaveis, em face da notificaçao para recolherem


os valores dos debitos a que foram condenados, alegaram e requereram o

seguinte:
A Sra. Rosita Duarte Sidrim se declara viáva, com idade

de 70 anos, aposentada e sem condiçoes para recolher a importancia

que foi condenada (elevada para Cr$ 132.667,68 em razão da correçao mo

netária). Declara, ainda, que alem de um depesito de Cr$ 32.257,90

Caderneta de Poupança, no possui qualquer outro bem.

Solicita, finalmente, permissao para dar em pagamento o


,
mencionado deposito e que seja dispensado o recolhimento do restant e

do debito.
O outro responsável, Sr. Deocleciano Romeiro Junior, tam

bem declara que não possui a importância pela qual foi condenado e nem

mesmo bens que possa oferecer para saldar seu debito. Solicita, final

mente, que a reposição de seu debito se processe na forma estatutária,

to logo seja reintegrado ao Serviço Páblico, conforme processo que tra

mita na Justiça Federal de Primeira Instancia no Para.

A 7g IGCE, visando confirmar as declaraçães prestadas


pelos ex-funcionários, solicitou da Receita Federal cópias das suas
respectivas declaraçoes de Renda. Referidos documentos foram presen
tes ao processo (fls. 231/256) e comprovam a veracidade das afirmaçoes

dos responsveis.

A Inspetoria, citando decisão anterior do Tribunal (TC


28.689/75 e outros -Ata 45, de 4-7-78, anexo VII), que excluiu os juros
, ,
moratorios e a correçao monetaria dos efeitos da condenaçao, propoe:

a) que isente a Sra. Rosita Duarte Sidrim dos efeitos


da condenaçao, quanto a correçao monetária e aos ju
ros de mora devidos;

-continua-
68
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 02.

h) que seja autorizado o desconto parcelado do debito


da Sra. Rosita (valor principal), nos seus proventos,
de acordo com o art. 125 da Lei n 2 1.711/52; e

c) que a petição do Sr. Deocleciano Romeiro Junior seja


considerada depois de decidido, definitivamente, na
Justiça, seu pedido de reintegraçao ao Serviço Pábli
CO.

O Ministerio Páblico manifesta-se de acordo.

VOTO

O Tribunal, no caso de nao atendimento da notificaçao \

para o recolhimento do debito, poderá tomar as seguintes providencis

previstas no art. 50 do D.L. n 2 199/67:


\.;
ordenar a liquidaçao administrativa da fiança ou\ au
çao, se houver;
,
determinar o desconto integral ou parcelado do debi_
,
to nos vencimentos ou proventos do responsavel;

determinar a cobrança judicial, pela via executiva,


nas Varas da Fazenda Federal, atraves dos Procurado
, - _
res da Republica, que receberao a documentaçao e as
instruçoes necessárias por intermedio do Ministerio
Publico junto ao Tribunal de Contas.

O item a e inapl icavel ao caso, face a inexistencia de


fiança ou cauçao.

A aplicação do item c culminaria com o seqUestro dos

bens dos responsáveis que, inexistindo, conforme ficou comprovado, im

plicaria no arquivamento do processo (Regimento Interno, art. 108 - Por

taria n 2 279/74, art. 3 2 ).


,
Restaria, portanto, a hipotese prevista no item b, mate

rialmente executavel no caso de no serem cobrados a correçao moneta-

ria e os juros de mora.

Em face da circunstância em que se encontra a Sra. Rosi

ta, estou convencido de que a soluço sugerida pela Inspetoria e amais

viável e justa.

Quanto ao pedido do Sr. Deocleciano Romeiro, desconto

parcelado nos seus proventos, na forma estatutária, o mesmo se poderá

ser examinado apos a sua reintegraçao ao Serviço Páblico.

-continua-
69
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
0 3.

À vista do exposto e acolhendo os pareceres, VOTO:

a) por que se conheça do recurso interposto pela Sra.Ro


sita Duarte Sidrim para, dando-lhe provimento, ex-
cluir dos efeitos da condenaçao, a correçao moneta
ria e os juros de mora;

h) por que seja autorizadoo desconto parcelado do debi


to, nos seus proventos, na forma estatutária (Lei n 2
1.711/52, art. 125); e

c) por que sejam solicitadas a Justisa Federal de Pri-


meira Instancia no Para, informaçoes sobre a soluço
do Processo n 2 13.151/77, de interesse de Deoclecia
no Romeiro Junior.

Submeto a aprovaçao do Plenario novo Acordao que exclui


da condenaçao da Sra. Rosita Duarte Sidrim os juros e a correçao mone
tar' i a.

Em 24 de outubro de 1978

WAGNER ESTELITA CAMPOS


Ministro-Relator
70
24 10 78
- -

AnexoVilil ; Ata n2 78/78

Relatorio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Mauro Re

nault Leite, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal,

na Sessao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao exa

minar as contas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico

e Tecnol(';gico-FNDCT, exercicio de 1976 (Proc. 039 069/77).


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIA()
71

TC - 39.069/77

Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico


e Tecnolegico - F.N.D.C.T.

Financiadora de Estudos e Projetos - F.I.N.E.P.

TOMADA DE CONTAS

Exercício de 1976

O presente processo trata da Tomada de


Contas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnole
'
gico - F.N.D.C.T., referente ao exercício de 1976.

O F.N.D.C.T. foi criado pelo Decreto-


lei n 2 719, de 31.07.69, com a finalidade de dar apoio financeiro
aos programas e projetos prioritários de desenvolvimento cientifi
co e tecnolegico, notadamente para a implantaçao do Plano Basico
de Desenvolvimento Cientifico e Tecnolegico - P.B.D.C.T.

O Fundo e administrado pela Financiado


ra de Estudos e Projetos S.A. - F.I.N.E.P., constituída Secreta
ria-Executiva do mesmo, pelo Decreto n 2 68.748, de 15.06.71, sen
do seus atos de gesto praticados pelo Presidente da F.I.N.E.P. ,
que funciona como Secretário-Executivo do Fundo.

As atividades da .Srea de Ciencia e Tec


nologia foram organizadas, sob a forma de sistema, pelo Decreto n 2
75.225/75, sendo a coordenaçao geral da política de desenvolvimen
to cientifico e tecnolegico feita pelo Exm 2 . Sr. Presidente da Re
publica, assistido pela S.P.P.R., cuja Secretaria Geral e o orgao
central do citado sistema.

A atuaçao integrada do sistema se pro


cessa por meio do Plano Básico de Desenvolvimento Cientifico e
Tecnolegico - P.B.D.C.T., que tem como esquema financeiro um orça
mento-programa trienal, revisto anualmente, para aparovaçao por
ato do Poder Executivo.

cont...
Ojek, "

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO


Joâo Ca
mft..,
de A. Ra 72
0
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"r-ARIA DAS S-
-2-

A proposta do P.B.D.C.T. e aprovada pe


lo Exm 2 . Sr. Presidente da Republica, apos elaboraçao feita pela

Secretaria de Planejamento, com auxilio do C.N.P.q.

De acordo com a instruçao (fls. 85 item

15), deixaram de ser apresentados o Relatorio Anual das Atividades

e o parecer dos orgaos internos da F.I.N.E.P.; quanto ao primeiro,

admite-se suprido pela publicaçao de fls. 305 a 361 do anexo.

O Relatorio de Auditoria, cuja alta qua

lidade deve ser ressaltada, está consubstanciado em sessenta e uma

paginas (fls. 6/67). Em suas consideraçoes gerais, o Auditor re


gistra que:

"A contabilidade e, fundamentalmente, a de re


gistros de transferencias de RECURSOS, ora por
doação, ora como financiamento com retorno.

Apresenta-se, contudo, de difícil entendimento,


como se pode observar da analise das contas ,
procedida por esta auditoria, neste RelatOrio,
e das copias de lançamentos a fls. 199/209 da
PASTA em anexo ao presente Processo SPPR/552/
77.

Os lançamentos contábeis chegam a um tal nivel


de complexidade que se tornam, pode-se dizer,
quase indecifraveis e os proprios anal iticos
das contas bem pouco dizem.

Fazendo um comparativo - os registros se tornam


de tal modo "'exacerbados" que sao como alguem
que fala com retoricá excessiva: tal e o exage
ro, tais as sutilezas, que o entendimento sJ
confunde.",

concluindo com as seguintes ressalvas:

1F
a) Revisão do PLANO CONTÁBIL, fazendo constar,
alem do elenco de contas e sua conceituaçao,
as contrapartidas, visando ao correto uso
de cada uma delas. Tambem as contas negati
vas de ATIVO E PASSIVO merecem detido estji
do."

"b) Adoço de sistematica identica para identi


cos registros, o que no vem acontecendo na
contabilidade do F.N.D.C.T. Como exemplo ,
esta auditoria cita que, enquanto os DESEM
BOLSOS feitos pelo F.N.D.C.T. com os RECUR

cont...
Jogo a. Ista de A.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÀ0
Assessor 73
cont...
ARIA DAS
-3-
SOS de EMPRÉSTIMO BID 36I-SF/BR e 250-0C/BR
sâo considerados numa conta negativa do REA
LIZÁVEL, os com RECURSOS PRÓPRIOS ficam nu
ma conta do EXIGÍVEL";
Eliminar da contabilidade o procedimento de
estornos parciais.";
Proceder a todos os lançamentos com base em
documentaçao comprobatoria e nao por deter-
minaçao verbal como vem acontecendo em gran
de escala.";
Os registros na contabilidade da F.I.N.E.P.
- ENTIDADE e da F.I.N.E.P. - SECRETARIA EXE
OUTIVA DO F.N.D.C.T. devem corresponder-sà
com exatidào.";
As TRANSFERÊNCIAS de RECURSOS à F.I.N.E.P.
devem ter seu registro na contabilidade do
F.N.D.C.T., bem assim as para o BANCO NACIO
NAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - B.N.D.E:
Registros esses feitos, tambem, no SETOR Fl
NANCEIRO, para verificaçao;das PRESTAÇÕEg
DE CONTAS da aplicaçao dos Recursos, o que
nao vem acontecendo. Mais do que' o controle
dos recebimentos e das transferàncias de re
cursos, e a boa aplicaçao dos mesmos e os
resultados alcançados o objetivo maior.";
"9 ) O trabalho dos SETORES FINANCEIRO e CONTÁBIL,
com relaçào aos EMPRÉSTIMOS feitos pelo
F.N.D.C.T. e aos CONTRATOS com mutuarlos,
deverá ser paralelo e independente -e no
buscando valores de um ao outro, conforme
observou esta auditoria.";
"h) Alteraçào das rotinas contabels, de modo a
jjpossibilitar o levantamento de BALANCETES
-MENSAIS e do BALANÇO FINANCEIRO em 31 de DE
ZEMBRO. Este, a ser anexado à Tomada de CJI
tas.

Em conseqdencia, expede Certificado de


Auditoria no sentido da aprovaçao da tomada de contas, com as res
salvas do item 62, alíneas "a" a "h" (fls. 65).

A I.G.C.E. elabora minucioso trabalho


(fls. 83/89), realizado pela Assessoria do Inspetor-Gpral, do qual
podem ser destacados os itens 22, 23 e 35:

cont...
74
TRIBUNAL. DE CONTAS DA UNIÃO
conta

- 4 -

"22 - Na realidade os recursos do F.N.D.C.T. se


apresentam, nas presentes contas, mal de
monstrados, havendo, inclusive, divergen
cia em relaçao aos valores encontrados pe
lo auditor da IGF (v. fls. 64)."

"23 - Devido, principalmente, e magnitude dos


recursos do citado Fundo, uma melhor visu
-
ai izaçao de sua gesto se faz necessaria."

"35 - Entre as ressalvas apontadas as fls. 65/


66 se afiguram como as mais graves, por
indicarem negligencia nos sistemas de con
trole contabil e extra-contábil, na seqUen
cia ali indicada:

d - os lançamentos vem sendo feitos COM


base em determinaçao verbal e nao em
documentaçao comprobatOria;

f - as transferencias do F.N.D.C.T. para


a F.I.N.E.P. e B.N.D.E. no vem sendo
devidamente registradas na contabili
dade daquele Fundo;

g - os setores financeiro e contabil no


mantem controle independente em rela
çao aos emprestimos com recursos do
F.N.D.C.T., mas sim buscando valores
de um ao outro."
e conclui por diligencia, que foi satisfatoriamente atendida.
O Balanço Patrimonial apresenta um Ati
vo Real de Cr$ 1.840.981.069,07, para um Passivo Financeiro no va
lor de Cr$ 1.128.990.189,57, representado por Restos a Pagar; e

Passivo Permanente, decorrente de Divida Fundada Externa, no va

lor de C4206.976.371,45, totalizando Cr$ 1.335.966.561,02, de onde

emerge o Ativo Real Liquido de Cr$ 505.014.508,05.

O Balanço Orçamentário registra uma Re


ceita de Cr$ 1.211.294.888,46, para uma Despesa de Cr$

1.451.991.634,17, resultando um Deficit de Cr$ 2 40.696.745,71.

Os pareceres da Inspetoria-Geral e do
Ministerio Publico sao concordantes, no sentido da regularidade

das contas.

Considerando, no entanto, as ressalvas

levantadas pela Auditoria da IGF, que configuram infringencias a

disposiçoes do Decreto-lei n 2 200/67, discordamos dos pareceres e

cont...
75
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
cont...
-5--
VOTAMOS pela BAIXA NA RESPONSABILIDADE do Administrador, fazendo
-

as recomendaçoes constantes do item 62, al í neas "a" a "h" de fls.


65/66.

TCU, Gabinete, 24 de outubro de 1978

iRsd,A,
MAURO RENAULT LEITE
Ministro-Relator
76

24-10-78

Anexo IX 'a Ata n 2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Baptis

ta Ramos, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal,na Ses

sao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao ter nova

mente presentes - ante solicitaçao formulada por um dos respon

saveis, Sr. Rubens Baptista de Oliveira - os processos da toma

da de contas da extinta Diretoria do Ensino Comercial, relati

vas aos exercidos de 1969 (Proc. 008 151/74) e 1970 (Proc.n2

027 120 /74).


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO t Joao By Ista de A.
77
~mu
TC - 8.151/74
rA RIA DA!
TC - 27.120/74

Tomada de Contas da extinta Diretoria do Ensino Comerci


al, exercícios de 1969 e 1970, responsáveis RUBENS BAPTISTA DE
OLIVEIRA, (período de 01 de janeiro de 1969 a 17 de setembro de
1970) e MÁRIO RUBENS DE MELLO FILHO (de 30 de setembro a 31 de
dezembro de 1970).

As contas relativas ao exercício de 1969 foram julgadas


regulares por esta Corte, em sessao de 29/04/75
Ja as contas referentes ao ano de 1970 foram arquivadas,
sem que fosse dado baixa na responsabilidade do administrador,ses
são de 02/12/76.

Pelo requerimento de fls.155, do TC-27.120/74, o primei


ro responsavel solicita a este Tribunal que lhe forneça carta de
provisão relativamente aos dois exercícios.

A 6 2 IGCE entende que, por força do art.I06 do Regimen-


to Interno desta Casa, nao cabe mais a expedição de provisão de
,
quitaçao aos responsaveis, cujas contas foram julgadas regulares.
Por outro lado, ressalta que este Tribunal, em reitera-
das decisoes, vem mandando expedir a provisão de quitaçao a res-
ponsaveis nessa situaçao.
Finalizando, opina no sentido de que se cientifique o
-
requerente de que a publicaçao no Diario Oficial da Uniao das de
_
cises de 29/4/75 e 02/12/76 vale como prova hábil, para fins de
direito.

O art.I06 do Regimento Interno do TCU, aprovado p e I a


-
Resoluçao Administrativa n 2 14, de 12/12/77, dispoe que:
78
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
2.

"A publicaçao de Ata da Sessao Plenária ou das Cama-


, -
ras, de que conste Acordao ou Decisão do Tribunal, vale
como prova hábil, para fins de direito."

,
Sobre a especie, o Decreto-lei n 2 199/67, ao tratar do

julgamento, estabelece no art.40, inciso VI, que o Tribunal de

Contas "mandará expedir quitação aos responsáveis correntes em


suas contas."

Releva notar que o art.I06 do Regimento, não impede a


-
expediçao da provisao de quitaçao quando requerida, devendo-se

tambem atentar para o § 35 do art.I53 da Emenda Constitucional n 2


1/69.

6. Nessas circunstancias, manifesto-me no sentido de que

se mande expedir a provisao de quitaçao requerida to-somente quan

to as contas de 1969, julgadas regulares na sessao de 29/04/75.

Esta providencia, entretanto, no podera ser concedida

ao requerente relativamente 'as suas contas de 1970, que foram ar-

quivadas, decisão de 02/12/76.

T.C., em 4 de outubro de 1978

BAPTISTA RAMOS
Ministro-Relator
79

24- 1 0-7 8

Anexo X. ã Ata n 2 78/78


Relatorio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Baptis

ta Ramos, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal,na Ses

sao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao examinaras

contas do Sanatorio de Aracaju, SE, exercício de 1977 (Proc. n-9-

033 532/78).
80
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
TC - 33.532/78

.
Tomada de Contas do Sanatorio de Aracaju, SE, exercido

de 1977, responsável PAULO ACIOLI DE FARO BORGES, e Encarregado do

Almoxarifado, JOSÉ WILSON DE OLIVEIRA.

A IGF do Ministerio da Saúde certifica a regularidade das

contas (fls.73).

A IRCE/SE, com base no relatorio de inspeçao ordinária

(fls.76 a 85), realizada em agosto de 1977, aponta as seguintes im

propriedades constatadas na Unidade:

a) aquisição de material permanente, no valor de Cr$ ..

Cr$9.863,20, com dotação do elemento de despesa • •

3.1.2.0 - Material de Consumo;

h) falta de tombamento de bens patrimoniais, falha es-

sa que perdura desde de 1976, apesar de reiteradas

diligencias junto ao responsavel para sanev-la.

Conclusivamente, propoe o arquivamento das contas, apli-

cando-se ao ordenador de despesa, Paulo Acioli de Faro Borges, a

multa prevista no art.53 do Dec-lei 199/67.

4. A douta Procuradoria manifesta- pela ridade das

contas dos responsáveis, com multa de I MVR.

5. O que se observa de falho nestas contas e o fato de o or

gao ter adquirido material permanente, na importancia de Cr$9.863,20,

com dotação do elemento de despesa 3.1.2.0 - Material de Consumo,

quando a dotaçao propria e 4.1.4.0 - Material Permanente.


E COMIAS D

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO


—João a saseor
laeta de A. R a 81
2.
°c""rARIA DAS SE.89t)

Quanto a deficiencia no controle dos bens patrimoniais,

segundo o responsavel informou a equipe de inspeçao da IRCE/SE, de

corre de falta de pessoal na Unidade que pudesse atender a essa fi_

nal idade.

6. À vista do exposto, e considerando que esta Corte tem si

do compreensível com os problemas da Administração PUblica ocasio-

nados por deficiencias de pessoal, quer qualitativa ou quantitati-

vamente, voto:

a) pelo arquivamento das contas, dando-se baixa nares

ponsabilidade dos administradores;

h) pela recomendaçao a Unidade no sentido de envidar


^
esforços e tomar as providencias cabiveis para rea

lizar o tombamento dos bens patrimoniais.

T.C., em e outubro de 1978

1.

BAPTISTA RA
Ministro-Relator
82

24-10-78

Anexo XI 'a Ata n 2 78/78


Relatorio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Gilber

to Monteiro Pessoa, na Sessao Ordinaria realizada em 24 de outu

bro de 1978, quando o Tribunal sobresteve no julgamento do pro

cesso de tomada de contas da Seçao de Águas e Esgotos da Divi

sao Nacional de Engenharia SanitSria, em Minas Gerais,exercicio

de 1977, sem prejuizo de solicitaçao a Inspetoria Geral de Fi-

nanças do Ministerio da Saude (Proc. 035 899/78)


83
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO N2 101/78

TC-35 899/78
Tomada de Contas
Seçao de Águas e Esgotos da Divi-
IS/

sao Nacional de Engenharia Sa


nitria (MG) - M.S.
Responsável:
VITAL BALABRAM
Período:
01-01 a 31-12-77

RELATÓRIO

A IGF/MS expediu Certificado de Irregularidade, fa


,
ce a inexistencia fisica de bens moveis, no valor de Cr$ 76.635,44
(fls. II).

Pelo Oficio n(2 901, de 12-07-78 da 1RCE/MG(fls.18),


o responsavel foi citado para apresentar alegaçoes de defesa ou

recolher a importância supra.

O interessado apresentou as alegaçoes de fls. 19/21,


solicitando ao Tribunal sobrestar o julgamento do processo "ate
que a Comissao de Inquerito designada para apurar responsabilida-
des apresente seu relatOrio conclusivo".

A 1RCE/MG diligenciou junto ao Delegado Federal de


Saúde, no sentido de ser informado se já teria sido instalada a
,
referida Comisso de Inquerito e o prazo provavel de duraçao dos
trabalhos (fls. 45).

Pelo Oficio n 2 I 070, de 18-09-78 (fls. 46), a au-


toridade supramencionada esclareceu ter indicado os nomesde servi-
dores para constituirem a Comisso, aguardando, entretanto, a Por
taria de designaçao para inicio dos trabalhos.
84
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 2

,
Propoe a IRCE se aguarde a concluso do Inquerito,

para oportuno exame do merito, considerando as razoes apresenta-

das pelo responsável e, ainda, as providencias adotadas pelo Dele

gado (fls. 50).

O Ministerio Pilblico manifesta-se de acordo.

VOTO

Pelo exposto, concordamos com os pareceres e

VOTAMOS

por que seja sobrestado o julgamento do presente

processo na forma proposta, solicitando-se à ICE o seu empenho no

sentido de serem acelerados os trabalhos do inquerito.

TC-CM, em 24-10-78

BE T ONTEI O

Ministro Relator
João Ba' ista de A. R
85
Assessor
t9
E"TARIA DAS 2 4 - 10 - 7 8

Anexou' 'a Ata n 2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Mario

Pacini, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal, na Ses

sao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao examinar

as contas do Fundo de Investimentos Setoriais-FISET, referentes

ao 2 2 exercicio, periodo de 1 2 de julho de 1976 a 30 de junho

de 1977 (Proc. 041 364/77).


TRIBUNAL DE CONTAS O
86
TC. 041 364/77

Tomada de Contas

Fundo de Investimentos Setoriais

FISET

Responsáveis:

- Ângelo Calmon de S; - 01.07.76

a 08.02.77

- Karlos Rischbieter - 09.02.77

a 30.06.77

22 Exercício Social

0 Banco do Brasil submete ao Tribunal de Coe

tas da Unido, atraves da Inspetoria Geral de Finanças do Minis-

trio da Fazenda e de acordo com o disposto no art. 70, § 1 2

da Constituiçao Federal, as contas do Fundo de Investimentos Se

toriais - FISET, de que e o gestor financeiro.

O FISET, formado das parcelas dedutíveis do

Imposto sobre a renda devido pelas pessoas jurídicas, relativas

a incentivos fiscais e as destinadas a aplicaçoes especificas ,

criado pelo Decreto-lei n 2 I 376, de 12.12.74, estando apenas

no seu segundo exercício social ja representa um grande sistema

de operaçoes e investimentos, em face das inumeras realizaçoes

efetuadas, vencendo a complexa sistemática operacional em todas

as etapas.

O crescimento do Fundo em número de optantes

situou-se acima de 20%, e em valores monetários, quase atinge

100%. Um montante de 2.000 projetos foram assistidos, sendo be

neficiadas 500 empresas.

A afirmativa (fls. 161 - anexo) de que para

a implantaçao definitiva do FISET falta somente a realizaçao de


-
lei loes es ais nas Bolsas de Valores do Rio de Janeiro e de

Sao Pau spertou minha atençao para recentes publicaçoes na

imprensa ebre o assunto.

É faci 1 constatar a preocupaçao da Diretoria


2.
87
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

do FISET em esclarecer, o pálico investidor, atreves de Campa


g
nhas,visando atrai-lo para as ofertas dos proximos leilOes que

serao realizados em Sao Paulo e no Rio de Janeiro, nos dias

25.10 e 21.11.78, respectivamente.

Para o leilao na Bolsa de Sao Paulo esto pre-

vistas ofertas abrangendo um volume de 196 milhes de .titulos,

no valor de Cr$ 289 milhes de cruzeiros, emitidos por 96 empre

sas de turismo, pesca e reflorestamento devidamente registrados

no Fundo.

A causa da eficiencia e principalmenteda eficá

cia, que e o resultado dos programas refletindo fora da Entida-

de, nada mais e que a aço harmoniosa e conjunta entre o Banco

Operador e OS órgãos de Desenvolvimento ( EMBRATUR - -.SUDEPE -

IBDF ).

No que se refere aos custos operacionais, ha ne

cessidade imperiosa de reajustar o percentual de remuneraçao que

tem onerado gravemente os Bancos Operadores no desempenho das

funçoes de agentes financeiros do Fundo.

Isso porque , a comisso auferida acontece no mo


,
mento da liberaçao ( dEis recursos, sistematica diferente da admi-

tida na administraçao dos fundos mutuos ou fiscais que prevem

taxa fixa e anual de administraçao.

Quanto à tomada de contas propriamente dita

convem assinalar que a partir de 08.10.76 os registros e demons


,
traçoes contabeis passaram a ser processados por computadores
, .
eletrOnicos, dai no haver uniformidade com o exerc ício ante -

rior.

O Certificado de Auditoria, emitido pela lnspe

tona-Geral de Finanças do Ministerio da Fazenda, e pleno e ates

ta a regularidade das contas, esclarecendo que os elementos re

fletem adequadamente a situaçao financeira e patrimonial do ...--..

FISET.
-
A movimentaçao do numerário e feita exclusiva-

Mebte nas Agencias do Banco do Brasil S.A., diante disto, a es-


k___
3.
TMBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 88

crituraçao so apresenta operaçoes extra-caixa.

O FISET e co-administrado pelo Banco do Brasil

^
S.A., na qualidade de operador, e pelas agencias de desenvolvi -

mento setorial - Empresa Brasileira de Turismo - EMBRATUR, Insti

tuto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF e SUperinten

dencia do Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE, na qualidade de su-

pervisores.

Os recursos do Fundo são aplicados sob a forma


,
de subscriçao de açoes e de participaçao societaria em empresas

que tenham sido consideradas aptas para receber incentivos fis-

cais pelas agencias de desenvolvimento regional ou setorial. Ex

cepcionalmente o Poder Executivo podera autorizar a aplicaçao de

recursos dos Fundos de Investimentos em debentures conversíveis

ou não em açOes (Dec. lei n 2 1.376, de 12.12.74, art. 4 2 ).

O ingresso de recursos do FISET, desde a sua

instituição ate 30.06.77, somaram Cr$ 4.870.283.653,05, dos quais

foram movimentados Cr$ 4.208.526.148,80, apresentando uma disponi

bilidade financeira na ordem de Cr$ 661.757.504,25.

A IGF/MF informa (fls. 14/15) que o "FISET" es-

ta desobrigado de apresentar a declaraçao de rendimentos bem co

mo de inscrever-se no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministe

rio da Fazenda, uma vez que foi instituído por lei especial e

adota sistema contápil padronizado pelo Banco Central do Brasil.

Devido a natureza jurídica do "FISET", os do-

cumentos exigidos pela Res. n 2 186/77, desta Corte, no compoem

a presente tomada de contas.

A 8g IGCE propoe a regularidade das contas e qui


,
taça° aos responsaveis.

A ilustre Procuradoria acolhe o Parecer da Ins-

petoria.

Ante o exposto, considerando o regular emprego

recursos, a exatidao das contas e o Certificado de Auditoria

acolho os Parecerese VOTO pela regularidade das con


4.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 89

tas e quitaçao aos responsaveis Drs. Ângelo Calmon de Sa e Kar-


los Rischbieter, respectivamente nos períodos de 01.07.76 a
08.02.77 e 09.02.77 a 30.06.77.

T.C.U., em 24 de outubro de 1978

O PACINI
Ministro-Rel tor
90

Anexo XlIl a Ata n2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Mario
Pacini, cujas conclusOes foram acolhidas pelo Tribunal, na Ses
sao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao examinar
as contas do Artesanato do Nordeste S.A. - ARTENE, exercicio de
1977 (Proc. 014 481/78).
CONTAS
4.
91
TRIBUNAL DE CONTAS D UNIka Ista de A. Re
Assessor

6-%" -Y-ARIA DAS TC - 014 481/78

Prestaçao de Contas

Artesanato do Nordeste S.A.

Responsável:

- Jediel Dutra da Cruz

Exercício de 1977

Trata-se da prestaçao de contas da ARTENE 'S.A.,

Sociedade de Economia Mista, subsidiária da SUDENE e vinculada

ao Ministerio do Interior, referente ao exercício de 1977.

0 objetivo da ARTENE e fomentar e assistir o ar

tesanato nordestino e executar programas de interesse da SUDENE.

O Relatorio de Auditoria no aponta falhas e ex

pede Certificado de Regularidade, sem restriçoes.

O presente processo contem Balanço Geral, De-

monstrativo de Lucros e Perdas e Balancete Analítico, contendo

lançamentos aritmeticamente xatos.


f•J

A equipe de Auditoria observou que nao vem ser

do registrada, nas fichas de controle de cada um dos bens, a cor


,
reçao monetaria do Ativo Imobilizado consignado no balanço.

Quanto ao Demonstrativo de Resultado, nota - se

que as receitas no foram suficientes para cobrir as despesas

gerando um prejuízo no montante de Cr$ 274.341,09 (fls. 10).

A importancia de Cr$ 591.753,34 consignada à con

ta "Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores" (fls. 02) e

relativamente elevada, face o Capital Social da empresa que e de

Cr$ 966.000,00, representados por 966.000 açoes ordinárias nomina

tivas, inconversiveis em açoes ao portador ou endossaveis.

Todavia o resultado bruto da empresa, no exerci

1977, conforme relatOrio da Diretoria (fls. 20), foi mais

vo em relaçao ao ano de 1976, que apesar de apresentar -


2.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 92

maior faturamento, obteve um lucro bruto inferior, como se se-

gue:

Faturamento Lucro Bruto

1976 - Cr$ 1.164.559,20 Cr$ 481.772,63

1977 - â4 1.134.338,29 Cr$ 538.259,32

Os dados "supra" demonstram que a sociedade tra

balhou com mais eficiencia, em termos de resultado bruto, o que

pode significar um prenúncio de equilíbrio e ate mesmo de lucro

para os proximos exercidos.

Aestrutura organizacional da ARTENE deverá ser

ampliada, devendo contar com um mínimo de dois Diretores, e UM

Conselho Administrativo, de acordo com o prescrito pela nova lei

das sociedades anOnimas.

Os Pareceres manifestam-se pela regularidade das

contas e quitaçao ao responsavel.

Ante a inexistencia de irregularidades, conside

rando que a IGF/MINTER expediu Certificado sem restriçoes, VOTO,


oNJ

acolhendo os Pareceres, pela regularidade das contas e quitaçao

ao responsavel, Sr. Jediel Dutra da Cruz.

T.C.U., em 24 de outubro de 1978

Ministro-R I tor
93
24-10-78

Anexo 'XIV sa Ata n 2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Mario
Pacini, cujas conclusOes foram acolhidas pelo Tribunal ,na Ses
sao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao examinar
as contas da Superintendencia Regional do Departamento de Poli
cia Federal em Sao Paulo, exercicio de 1977 (Proc. 029 629/78)
94
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

TC. 29 629/78

Tomada de Contas
Superintendência Regional
do D.P.F. - SP
Responsável :
Benedicto Félix de Souza
Exercício: 1977

Trata-se da Tomada de Contas da Superinten -


dência Regional do Departamento de Polícia Federal do Estado de
São Paulo, relativa ao exercício de 1977, incluindo-se as contas
do Almoxarife.
O Certificado de Auditoria restritivo, e ,
apesar de enumerar uma serie de irregularidades, conclui pela me
xistência de debito e regular aplicação dos dinheiros públicos e
da guarda do material.
Dentre as irregularidades apresentadas,desta
co, a seguir, as mais importantes, para uma análise cuidadosa:
1) Quanto à concessão de diárias, foi consta
tado em diversos processos, alem de outras, as seguintes falhas:
comprovações fora do prazo;
propostas de concessão inicial e depror
rogação com datas posteriores ao perlo
do de afastamento; e
formulários de prestação de contas (ali
mentação) com datas anteriores à dura-
ção provável do afastamento.
2) Quanto à" licitação, foi observada a reali
zação de inúmeras despesas sem licitação, ou sem formalização da
respectiva dispensa. Os convites examinados apresentavam as seguin
tes falhas:
inobservância das datas indicadas para
abertura das propostas; e
inexistência de datas em recibos d e
algumas firmas.
3) Quanto à concessão de suprimentos, em ai
s processos foi utilizado o elemento indevido na classificação
tg. Dl, wn RJ im 440
II
2.
Joilo Veta de 95
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Assessor
mn-ARIA
das despesas, uma vez que o elemento 3.1.4.0 - Encargos Diversos
- só deve ser usado quando se tratar de despesas miúdas, cuja na
tureza não se possa conhecer previamente (Portaria IGFF n 9 188/
73, itens 61 e 62), e nos casos ora salientados foram efetuados
pagamentos a funcionários da Divisão de Polícia Federal em Santos
4) Foi constatado tambem a aquisiçao, no mer
.ca-do interno, de produtos estrangeiros (Bobinas, Dispersantes e
Tonalizadores), com base no orçamento de importações previsto no
Decreto n 9 76 406, de 09 de outubro de 1975, já revogado pelo De
creto n 9 78 945, de 15 de dezembro de 1976.
Quanto à Execução Patrimohial, a IGF consta
tou que o saldo da conta "Bens Móveis", no valor de Cr$
Cr$ 3.555.193,15 está de acordo com o inventário geral da Unida-
de.
Nos testes realizados para verificação da
existência física dos valores indicados houve uma correspondên -
cia dos saldos apurados com os das fichas de controle.
As irregularidades assinaladas nos itens 1,
2, 3 e 4 foram devidamente consideradas pela IGF/MJ que, atraves
do Of.n 9 597, de 26/06/78 (fls. 102 a 104), alertou o Superinten
dente Regional do DPF-SP sobre as falhas registradas no Relat6 -
rio de Auditoria, cuidando de recomendar, àquele Administrador ,
providências urgentes no sentido de regularizar a situação admi-
nistrativo-financeira do grgão.
A Inspetoria-Regional de São Paulo, acolhen
do a proposta da Instrução, opina "que as contas sejam julgadas
irregulares, a exemplo das anteriores, relevando-se a multa por
analogia com o que decidiu este Tribunal nas contas do exercício
anterior".
O ilustre representante do Ministério Públi
co, Dr. Laerte Jose Marinho, discorda da IRCE-SP afirmando que
"a decisão anterior foi excepcionada, ante o fato de ter o res -
ponsável necessidade de tempo razoável, para por cobro às defici
ências que entravam a administração dos recursos à disposição do
agente e manifesta-se pela irregularidade das contas, com multa
de um (1) salário de referência, cabendo notar, quanto ao almoxa
rife, •ue nossa promoção e pela regularidade com quitação".
o relatório.

Pelos autos do presente processo é fácil ve


icar que o Órgão continua sem o devido controle financeiro e
3.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
96
administrativo
E
conveniente ressaltar que a ocorrência de
débito ou desvio de recurso não são as únicas irregularidades gra
ves que podem ser levantadas no exame e julgamento da tomada de
contas.
As Normas de Administração Financeira e de
Contabilidade devem ser rigorosamente observadas para que se pos
sa afirmar a regularidade na aplicação do dinheiro público.
As recomendações feitas pela IGF-MJ (fls.102
a 104) devem ser reiteradas pelo Tribunal, no sentido de impedir
que o atual Superintendente tome por base os procedimentos adota
dos pelo seu antecessor, especialmente no que concerne à conces-
são e prestação de contas de diárias e a formalização da falta ou
da dispensa de licitação.
Em face do exposto, considerando que o 6rgão,
já em exercícios anteriores, apresenta desordem nos sistemas de
controle administrativo e financeiro, que não foi observado nenhum
desvio de recurso por parte dos ordenadores de despesa, que o res
ponsãvel pelo grgão já não exerce mais a função, e que o Almoxari
fado está revestido das formalidades legais, acolho em parte o Pa
recer da IRCE-SP e na íntegra, o Parecer da Procuradoria.
Em conseqüência, meu VOTO é:
pela irregularidade das contas do Ordena-
dor de Despesas Benedicto Félix de Souza,
aplicando-se-lhe a multa do art. 53 do De
creto-lei n 9 199/67, no valor de umM.V.R.;
pela regularidade das contas do almoxari-
fe e quitação ao responsável Sr.Celso Sil
va; e
por que se recomende, ao atual Superinten
dente, observância à legislação específi-
ca em vigor, especialmente no que prescre
vem:
- o artigo 126, seus §§ e alíneas (sobre
licitação); os Decretos 75 969/75 e
80.563/77 (sobre diárias); a Port. IGFF
188/73, itens 61 e 62 (sobre suprimen -
tos) e o Decreto 78 945/76,modificadope
lo de n 9 81 190/78 (a respeito de aquisi-
ção de material importado.

T.C.U., em J4 de tubro de 1978.

PACINI
Ministro-Relat r
g. IA CONTAS 04
9. 7
João Mi
ttleta de A. els

24-1 0 -7 8

Anexo XV 'a Ata ns2 78/78


Parecer emitido pelo representante do Ministerio

blico, Dr. Laerte Jose Marinho, cujas conclusoes foram, com o

adendo e conforme proposto pelo Relator, Ministro Mario Pacini


(v. Anexo XI V), adotadas pelo Tribunal, na Sessao Ordinaria

realizada em 24 de outubro de 1978, ao examinar as contas da Su

perintendencia Regional do Departamento de Policia Federal em

Sâ'o Paulo, exercício de 1977 (Proc. 029 629/78).


A»)
98
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Proc. TC-29.629/78

Tomada de Contas. M.J - Sup.


Reg. do D.P.F. em S;o Paulo (exer
f .
ciclo de 1977)

PARECER

O processo revela que ainda ocorrem falhas na


rml

administraçao financeira da unidade. Em contas anteriores tam


, -
bem houve falhas mas, por motivo de compreender que o orgao

vinha de administraçao com escassez de controles, houve por bem

a Corte abrandar o rigor em face do momento que foi considera

do apenas transeunte.

A instruçao, cuidadosamente observadora, reconhe

ce as inevitaveis falhas, que, de resto, esto postas em evi-

dencia no certificado de auditoria. Conclui que no havendo de

bito, as faltas formais devem merecer julgamento sem multa co

mo se fez outrora.

Data venia, nao aquiescemos com tal pensamento .

A decisao anterior foi excepcionada, ante o fato de ter o res


ek i ,
ponsavel necessidade de tempo razoavel, para por cobro as de-

ficiencias que entravam a administraçao dos recursos a dispo-

siçao do agente.

4. Se o ordenador no foi feliz no animus de corri-

gir, esse insucesso deve refletir-se no julgamento.

Assim manifestamo-nos pela irregularidade das

contas, com multa de um (1) sal.Srio de referencia, cabendo no


e
tar, quanto ao almoxarife, que nossa promoçao e pela regulari

dade com quitaçao.

Proc., em 30 de agosto de 1978

Laerte pse Marinho


Procurador
an
• P-( 12--
(Ren ■ mer 4 r hiternr, art. 9°. item IV)
TCU, ,cm. 3
ij i

Bastos
-r•-••
Célia C. d
Chefe Substituta do
Serv. Mega. e Secr. Secai*

' 1
99
24-10-78

C5
Anexo XVI à Ata n.(2 78/78
Parecer emitido pelo representante do Ministerio PUbli

co, Dr. Francisco de Sal les Mouro Branco, cuja concluso, con

forme proposto pelo Relator, Ministro Luiz Octavio Gallotti (v.

contexto da presente Ata), foi adotada pelo Tribunal, na Sessao

OrdinSria realizada em 24 de outubro de 1978, ao deixar de aco-

lher a ponderaçao feita pelo Departamento do Pessoal do Ministe

rio da Fazenda para manter a dilige'ncia, quanto ao processo de

aposentadoria de Desire Guarani e Silva (Proc. 008 001/78).


52,
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
100
Proc. TC-8.00I/78

PARECER

Pelo v. despacho de fls. 46, foi determinada dil igencia

para reexame do ci;lculo dos proventos de aposentadoria em causa,

com vistas a incidir a gratificaçao qüinqüenal sobre o valor da Re

ferencia alcançada por força da vantagem prevista no art. 184, i-

tem I, da Lei n 2 1.711-52.

É restituldo o processo, desatendida aquela exigencia,

por entender o D.P.M.F. que semyhante gratificaçao e de se conce

der, nos termos do art. 10, da Lei n 2 4.345-64, por qüinqüenio de

efetivo exercicio e calculada sobre o vencimento do cargo efetivo,

sendo esse criterio extensivo aos inativos, ex vi do disposto no

art. 21, item 7, do referido diploma (fls. 48).

Com apelo a essa argumentaçao, e inçocando, ainda, a re

gra do art. 5 2 , § 1 2 , do Decreto n 2 31.922-52, que consagra o prin

cipio da permanencia, na aposentadoriia, da mesma base prevalente \s

durante a atividade para a percepçao da aludida gratificaçao, tor

nam os autos, com o pedido de reconsideraçao do decisum.

4. Manifesta-se a 2@ IGCE a favor da mantença do prycesso

em diligencia, para o fim indicado, ja agora robustecida a convic


,
çao do acerto daquela medida, ante o resolvido pela Egregia Corte

na Sessào de 30-5-1978 (cfr. proc. TC-I(.025/77, Anexo IX à Ata n 2

35/78, in D.O. de 22-6-1978).

Endossamos tal entendimento, mormente em face do prece-

dente colacionado na instruçao do processo.

Impe-se, em decorrencia, o ajuste do calculo dos pro-

ventos ao valor da Referencia 55 da Classe Especial, sobre o qual

deve ser computada a gratificaçao adicional, com observancia do


preceituado no art. 102, § 2 2 , da Constituiçao Federal.

Semelhante procedimento, cabe ressaltar, no contraria


,
as normas pertinentes a materia, argüidas nos pronunciamentos de

fls. 48/49. Ao contrario, busca-se exatamente prestigiar-lhes a


0. 5A CONTAS

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - 02 João leta de A. R


Aftemor 10 1

ARIA DAS
incidencia, fazendo recair a gratificaçao adicional sobre o venci-
,
mento do cargo efetivo a que tem acesso o funcionerio, em virtude

do seu direito .s3 vantagem do art. 184.

8. Ademais disso, forçoso e anotar que a diligencia do Tri-

bunal no objetiva modificar a base da gratificaçao percebida du-

rante a atividade, pelo que perdura inatingida a norma regulamen

tar invocada.

Por todo o exposto, opinamos pela mantença do processo em

dil igencia, nos termos do item 6 supra.

Procuradoria, em 05 de outubro de 1978

Francis Salles Mourao B co

Procurador

Ao Sr. Ministro
Luiz Octavio Gailotti

EStO
1978

Pacta n. aKi 1
(Rogimento Intern'a, rt. a°, iterrt,p
Sessões, em 251 /o
Ma C. de . Bastos
Chefe Substituta do E
Serv. Ase**. • Secr. Seeedee
102

24-[0-78

Anexo XVH sa Ata n 2 78/78


Relatorio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Baptis

ta Ramos, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal,na Ses

sao OrdinSria realizada em 24 de outubro de 1978, ao manter em

diligencia o processo de aposentadoria de Carlos Maia (Proc.

037 985/77).
103
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

TC - 37.985/77

Aposentadoria de Carlos Maia, com fundamento no art197,

letra a da Emenda Constitucional n 2 1/69, combinado com o art. 1 2

da Lei n 2 5.315/67.

Por despacho singular do relator, foi o processo resti-

tuído em diligencia para que fosse concedida ao servidor uma pro-


-

moçao e incluida, no fundamento legal da concessao, a lei n 2 ....

3.906/61, pois computado o tempo de serviço, nos termos das leis

n 2 s 5.832/72 e 6.226/75, o servidor, ex-combatente, contava


25
anos de serviço em J5/03/1968.

Retorna agora o processo, encaminhado pelo Diretor-Geral

do Departamento de Pessoal do Ministerio da Fazenda, que adotou

as conclusOes emitidas na instrução de fls.44, segundo as quais

"as leis 5.832/72 e 6.226/75, que estabelecem suas vigenclas para

as datas de publicação no Diário Oficial, não tem a virtude de ope

rar efeitos retroativos."

A 2 2 IGCE opina por que o Tribunal conheça do expedien-

te de fls.45 e determine seja o processo mantido em diligencia pa

ra os fins indicados anteriormente.

A douta Procuradoria junta aos autos cOpias Decisoe

deste Tribunal que tem admitido, para fins do amparo d art. 177,

1 2 , da Constituição/1967, o tempo de serviço mandad contar por

lei, editada posteriormente à Constituição (fls.47 a 2).

É de parecer que a questão levantada pela repartição de

origem está afastada, diante dos precedentes acima invocados.


104
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
2.,

Manifesta-se no sentido de ser reiterada a dil igencia,

para que seja concedida ao ex-servidor aquela vantagem instituida


na Lei n 2 3.906/61.

6. Releva notar que o servidor aposentou-se em 14/06/1977

Estava ainda em plena atividade quando se beneficiou da Lei n 2 ..

5.832/72, e da Lei n 2 6.226/75.

Pela simples leitura dos textos legais, verifica-se a

improcedencia das alegaçoes apresentadas pela repartiçao de ori-


gem.

O texto do art.I 2 , da Lei 5.832/72, e claro ao declarar

que e computado integralmente o tempo em que o servidor esteve

afastado ...

O proprio tempo do verbo (Preterito Perfeito) demonstra

que ela tambem se refere a uma situação preterita.

Por outro lado, o art.5 2 , da Lei 6.226/75, ressalvou ex


,
pressamente as hipoteses decorrentes da reduçao do tempo de servi

ço, previstas na Constituição, incluindo entre elas a do ex-comba


tente.

Quanto a essa Ultima situação, está confirmada pelo do-


cumento de fls. 4 e 5.

Assim, acolho os pareceres e voto por que seja mantida

a dil igencia anteriormente ordenada a fim de que seja concedida ao

servidor a promoçao a que faz jus e incluída no fundamento legal


a lei n 2 3.906/61.

T.C.,e 24 de outubro de 1978

BAPTISTA RAMOS
Ministro-Relator
105
24-10-78

Anexo XVIII .; Ata n2 78/78


Parecer emitido pelo representante do Ministerio PbIi
co, Dr. Sebastiao Baptista Affonso, cujas conclusoes foram, con
forme proposto pelo Relator, Ministro Baptista Ramos (v. Anexo
XVII), adotadas pelo Tribunal, na Sessao Ordinaria realizada em
24 de outubro de 1978, ao manter em dil igencia o processo de
aposentadoria de Carlos Maia (Proc. 037 985/77).
tk
SI
luds-›

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 106


Proc. TC-37.985/77

Aposentadoria
- Ex-combatente.

PARECER

Trata-se da aposentadoria de Ex-combatente que, com a


averbaçao do tempo de serviço no setor privado, passou a ficar contan
do mais de 35 anos a 14-6-1977, data da inativaçao.

Logo, a 15-3-1968 contaria 25 anos de serviço.

Anteriormente, haviamos requerido diligencia, deferida


pelo eminente Ministro GUIDO MONDIN, então Relator do feito, nos ter-
mos seguintes (fls. 42):

"Tem admitido o Egr. Tribunal, para os fins do amparo


do art. 177, §, 1 2 da Constituição/67 o tempo de serviço manda
do contar por lei editada posteriormente à Constituição (De-
cisOes de 10-4-1977, TC-I1.141/75, Ata n 2 22/75, in D.Of. de
6-5-1975; 14-4-1977, TC-I3.557/74, Ata n 2 22/77, in D.Of. de
5-5-1977 e de 27-10-1977, TC - 32.775/77).
Computado o tempo de serviço, nos termos das Leis n2s
5.832/72 e 6.226/75 o servidor, ex-combatente, conta 25 anos
de serviço a 15-3-1968, fazendo jus, portarito, as vantagens
da Lei n 2 3.906/61, art. 1 2 .
Assim, manifestamo-nos por uma diligencia preliminar,
para que seja concedida ao servidor uma promoçao e incluida
no fundamento legal da concessao a mencionada Lei 3.906/61."

Volta o processo com pedido de reconsideraçao, sob a


A
alegaçao de que as referidas Leis n 2 s 5.832/72 e 6.226/75 no temefei
to retroativo.
Essa questão, todavia, afigura-se-nos afastada, diante
dos precedentes acima invocados.

Para melhor elucidar a questao, fazemos juntar aos au-


tos copia das v. Decisoes referidas naquela nossa promoçao anterior

/(fls. 47/72).
E CONTAS DA

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - 2 JOaoAaptI eta de A.


edammor

"ARIA DAS S

Com estes esclarecimentos, manifestamo-nos no sentido

de ser reiterada a diligencia, para que seja concedida ao ex-servi-

dor aquela vantagem instituída na Lei n 2 3.906/61.

Proc., 9 de outubro de 1978

Sebastiao Bap't ista ' fonso

Procurador

(Reg mento I e r n'o, art. 9.°. Item IV)


CU, SOM ° Sessões m23. /O 7 7

141
Célia C. C. Bastos
Chefe Substituta do
Serv. Assoe. • Secr. Sms6es
108

24-10-78

Anexo XEX à Ata n 2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Ewald
Pinheiro, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal ,na Ses

saorOrdinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao ter nova-

men t e presente o processo de Joaquim Thomaz de Paiva, Serventuá

rio da Justiça optante do ex-Estado da Guanabara, que, amparado


pelo art. 177 § 12 da Constituição de 1967, tivera sua aposen
tadoria concedida na vigencia do Decreto-lei n2 1015, de 1969
(Prr. 040 205/77).
109
TRIBUNAL DE CONTAS DA U

Serventuario da Justiça optante


do ex-Estado da Guanabara que, em face
do art. 177, § 1 2 da Constituiçao de
1967, satisfez os requisitos legais pa
ra passar a inatividade, so o fazendo,
porem, apos a vigencia do Decreto-lei
n 2 1.015/69 - Descabe o rateio dos pro
ventos entre a Unia° e o Estado, deven
do aquela suportar o onus integral do
pagamento.

Joaquim Thomaz de Paiva, Oficial do 8 2 Oficio do

Registro de Distribuiçao da Justiça do Estado do Rio de Janeiro foi,

por decreto de 16.04.75 (fls.44), aposentado por implemento de ida -

de, contando mais de 54 anos de serviço publico.

A inatividade retroagiu a 01.03.75, dia posterior

ao em que completou a idade-limite e o ato concessorio, conforme a-

postila de 06.07.77, teve por fundamento os artigos 206, II e 365,

1 2 , letra a, do Decreto-lei 8.527/45, com as alteraçOes introduzidas

pelo art. 52 da Lei 3.058/56, combinados com os art. 176, 1, da Lei

1.711/52 e art. 177, § 12 da Constituição Federal de 1967.

Tratando-se de serventuario no remunerado pelos

cofres públicos, com investidura federal, transferido para o entao

Estado da Guanabara por força da Lei 3.752/60, o anus dos proventos

foi repartido entre a Unido e o Estado, em face do Decreto-lei 1.015/

69.

O Tribunal, em Sessão de 20.10.77, (fls.119) jul-

gou legal a concessao consubstanciada as fls. 118, que atribuiu a

Unia° o encargo correspondente a 38/54 dos vencimentos de Diretor-Ge

ral da Secretaria do Supremo Tribunal Federal, assegurados pela Lei

2.622 de 18.10.55 e mais 35% da gratificação adicional por tempo de

serviço.

Estabelecida a responsabilidade financeira das es

feras federal e estadual quanto ao anus dos proventos, duvidas e con

troversias foram suscitadas no processo, pela Delegacia da Fazenda

(fls. 135/6) e no Tribunal de Justiça (fls. 146/7), sobre aquela

divisão.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIA() 110

2.

Entendeu a primeira que, sendo o provento tot a I


A
devido pelo Estado inferior ao fixado pela Uni ao, o onus do pagamen

to cabia ao Tesouro Nacional. O Chefe do Serviço de Inativos e Pen-

sionistas do Tribunal de Justiça, por seu turno, em face das conside

raçoes expendidas as fls. 146/7 e ao sugerir ao ilustre Desembarga-

dor-Presidente a homologaçao dos novos calcUlos, no ambito estadual,


A A
propos diligencia esclarecedora, sendo ambas as propostas acolhidas.

A diligencia indagava:

I - se retificados os proventos calculados a fls.

146, com valor superior ao fixado pela Unia°

a fls. 118, deveria ser ele pago de acordo com

a proposta de fls. 135/6;

II - se no calculo segundo o qual caberia i Uniao

pagar 38/54, estava subentendido recair sobre


A
o Estado o anus dos 16/54 restantes;

III - se reconhecido ao inativo o direito ao benfi-

cio do art. 177, § 1 2 , da Constituição de 1967,

competia a Uniao arcar com a totalidade do pa

gamento, tendo em vista haver ele satisfeito


A
os requisitos ali estipulados ántes da vigen-

cia do Decreto-lei n2 1.015/69 e ser o valor

dos proventos, com base nas leis federais, su

perior ao pago pelo Estado;

IV - se uma vez reconhecido caber o encargo a Uniao,

deveria o Tribunal de Contas do Estado exami-

nar e julgar o processo.

Diante dessa indagaçao, o inativo requereu a fls.

149, a remessa do processo a 'este Tribunal, para deliberar a respei-

to.

A Seçao de Inativos e Pensionistas, em face do pe

dido, informou, ã guisa de esclarecimento, que a legalidade da con -

cesso fora reconhecida por este Tribunal " porque legal a legisla -
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

çao fundamental e certos os calculos a data da aposentadoria" (fls .

151), advertindo ainda que o postulante tivera a sua aposentadoriade

cretada nos termos do Decreto-lei 1.015 de2I .10.69 e respectivo Con-


A
venio regulador, que estabeleceu o rateio do pagamento dos proventos

entre a Uniao e o Estado, na proporçao) do tempo de serviço presta -

do. Ressaltou tambem ser a fraçao de 38/54, correspondente a quota

da Uniao, superior ao valor integral fixado pelo Estado, pelo que no

vem este pagando qualquer diferença.

O Diretor da Diviso da IRCE-RJ entende no ha-

ver alteraçao a ser feita, visto o calculo dos proventos, ja aprecia

do pelo Tribunal, ter obedecido ao que dispoe o Decreto-lei 1.015/69.

E ponderando que o fato de estar o inativo ampara


- -
do pelo art. 177, §, 1 2 , da Constituiçao de 1967, no lhe assegura o

pagamento total dos proventos pela Uniao, como pareceu ao Chefe do


,
Serviço de Inativos e Pensionistas, porem os direitos que porventu-

ra o amparassem ate 15.03.68, conclui propondo a restituiçao do pro-

cesso a origem, para que o servidor pleiteie os seus direitos junto

ao Tribunal de Justiça-RJ.

Acolhendo a sugestao, a ilustre Inspetora-Regio -

nal submeteu o processo ao Tribunal, tendo o eminente Presidente, Mi

nistro Guido Mondim,o encaminhado à 2g IGCE, para reexame, à vista

dos esclarecimentos de fls. 155 a 163 oferecidos posteriormente pe

lo interessado.

Neles o ex-serventuario, lembrando que a epoca da


- - ,
promulgaçao da Constituiçao de 1967 ja satisfazia a todos os requi-
, ,
sitos para a aposentadoria voluntaria, requer o deferimento do acres_

cimo de 20% previsto no art. 184, da Lei 1.711/52 e o pagamento in-

tegral dos seus proventos pela Uniao, lastreando a sua pretenso no

do art. 177, § 1 2 da Lei Maior e na Sumula 359 do Egregio SupremoTri

bunal Federal.

A 2g IGCE perfilha o parecer do Diretor da Divi -

sao de Concessoes da IRCE-RJ. e a douta Procuradoria, em pronuncia -

mento subscrito pelo Ilustre Procurador, Dr. Sebastiao Baptista Affon


,
so, tambem e contraria a pretenso. Sustenta S. Exa. que a responsa
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
112
4.

bilidade exclusiva do Tesouro vai de encontro as disposiçoes do De


A
creto-lei 1.015/69, em cuja vigencia a aposentadoria se consumou e

contraria a V. Decissao Normativa de 27.05.75 deste Tribunal.

E o Relaterio

VOTO

Sao duas as pretensoes do inativo: pleiteia ele

que os seus proventos, correspondentes aos vencimentos de Diretor-Ge

ral da Secretaria do Supremo Tribunal Federal, nos termos da Lei n 2

2.622/55, sejam pagos integralmente pela Uniao, para postular em se-

guida o deferimento da vantagem prevista no art. 184, 11, da Lei n 2

1.711/52 (acrescimo de 20%).

Quanto ao primeiro pedido, sustenta que, haven-

do satisfeito o requisito constitucional dos trinta e cinco anos de

serviço (Constituição de 1967, art. 177, § 12) antes de e 16.03.68


- A
anteriormente à vigencia do Decreto-lei n 2 1.015 de 21.10.69, no ve

como aplicar-se a concessao as disposiçoes desse Decreto-lei, pelo

que o anus da despesa deve recair apenas sobre o Tesouro Nacional.

COM efeito, embora aposentado compulsoriamente em

16.04.75, o ex-serventuario, ao inativar-se, contava 54 anos de ser-

viço publico, 38 dos quais prestados à Uniao. E como ingressou na

administraçao publica em 1917 (fls. 9), contava em 1967 trinta e cmn

co anos de serviço, no tendo todavia se utilizado da faculdade con-

tida no art. 177, §, 1 2 da Constituição de 1967.

Dai haver sido alcançado pela compulsOria em 1975,


passando à inatividade quando je vigia o Decreto-lei n 2 1.015/69,que

instituiu a regra da proporcionalidade da repartiçao dos proventosen


tre a Unlao e o ex-Estado da Guanabara.

Na sustentaçao de seu ponto de vista o interessa-


,
do invoca a Sumula 359 dc-Egregio Supremo Tribunal Federal, segundo

a qual, atendidos pelo servidor os requisitos legais para aposentar-

-se na vigencia da lei anterior, o fato de no a haver requerido no


113
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
5.
A
invalida o direito, integrado que esta no seu patrimonio.

Esse argumento nao convenceu a IRCE-RJ, a 2@ IGCE

e a douta Procuradoria, todas contrarias ao pedido, porem a mataria re-

quer e merece debate mais amplo, pelos aspectos singulares de que se re-

veste.

À primeira vista, considerando que a inatividade


A
foi decretada na vigencla do Decreto-lei n 2 1.015/69, parece fora de duvi

da serem a ela aplicavels as disposiçoes do referido decreto-lei. No en-

tanto, o caso apresenta certa peculiaridade que cumpre considerar.

Assim, se o ex-serventuário tivesse requerido apo

sentadoria logo apos a promul gaçao da Constituiçao de 1967 e antes da vi-

gencia do Decreto-lei n 2 1.015/69, a pretensao,que ora reivindica esta-

ria assegurada, pois o seu direito no deflui do Decreto-lei, mas da Lei

Maior. O Decreto-lei apenas disciplinou a forma de pagamento dos proventos

dos servidores da Uniao que optaram pela Guanabara, tendo em vista que os

respectivos tempos de serviço passaram a ser federal ate a opçao e estadu

al, dai em diante. (iP\

Cabe entao indagar: poderia o Decreto-lei n 2 1.015


A
subtrair do patrimonio do seu titular direito a ele legalmente incorpora-

do, maxime decorrendo essa incorporaçao de texto constitucional expresso?

Sendo voluntária a aposentadoria, a Constituição

nao fixou prazo para que ela fosse requerida, pois se o fizesse estaria

criando modalidade nova de inativaçao, instituindo aposentadoria compulso

ria por tempo de serviço. Ao contrario, o que o legislador constituinte

estabeleceu,numa inspiraçao extremamente feliz, foi estatuir a regra do


f
art. 177, § 12, em que ressalvou as situaç oes juri dicas em via de corpori

ficar-se, deferindo as vantagens da legislaçao preterita aos que, dentro

de um ano, contados de 15.03.67, viessem a completar os trinta e cinco a

nos de serviço.

e
Ora, se as situaç ur ídicas
j uri dicas ainda no concreti-

zadas a 15.03.67 foram resguardadas, desde que no prazo de um ano viessem

a consolidar-se, no se compreende que aquelas ja existentes a data dapro

mulgaçao da Constituiçao de 1967 pudessem ser modificadas ou abolidas em

face de legislaçao ordinaria posterior.


114
6.
Dir-se-à que a aposentadoria foi compulsOria e

no voluntaria, e argumento e, a meu ver, improcedente. Completados os re

quisitos legais,pouco importa a forma pela qual foi a inatividade decreta

da. A lei defere a vantagem em funçao do tempo de serviço e completado es

te, e irrelevante o motivo determinante do afastamento, porque saó todos

de ordem legal.

Seria, alis, de manifesta incoerencia que o fato

de o inativo ter permanecido mais tempo na funçao publica testemunhasseou

depusesse em seu desfavor e viesse a lhe acarretar evidente prejuizo de

ordem patrimonial. Deferir as vantagens aos que, completados os trinta e

cinco anos, se aposentassem e nega-los aos que tivessem continuado a tra-

balhar, sob esse exdri,xulo fundamento, parece-me de um rematado ilogismo,

para no dizer de uma flagrante injustiça.

Acresce que, na hipotese, as disposiçoes do Decre

to-lei n21.015/69 apenas teoricamente foram aplicadas, tendo em vista que,

sendo os proventos devidos pela Uniao superiores aos que onerariam o Esta

do, diferença inexiste contra este, que por isso nenhuma remuneraçao con-

fere ao inativo.

A proporcionalidade, portanto, na pratica no e-

xiste, conforme se informa no item 7 do parecer de fls. 151.

Em face do exposto, considerando que os requisi-

tos panaa aposentadoria voluntaria foram atendidos pelo inativo, nos ter-

mos da Constituiçao de 1967 e antes da vigencia do Decreto-lei n2 1.015/

69, defiro o pedido, para lhe assegurar proventos correspondentes aos ven

cimentos de Diretor-Geral da Secretaria do Supremo Tribunal Federal, em

face da Lei n2 2.622/55, a serem integralmente custeados pela Uniao desde

a data da sua inativaçao.

Quanto a segunda pretenso do inativo, relativa ao

deferimento do acrescimo de 20% na forma do art. 184, II, da Lei n2


A
1.711/52, esbarra ela em solida e invariavel jurisprudencia do Tribunal ,

alicerçada em entendimento reiterado do Egregio Supremo Tribunal Federal,

razào pela qual a denego.

T. C., em4 de oj ubro 1978.

Ewald S. Pinhei o
Ministr - Rela or

TC- 040.205/77
115
24-10-78

Anexo XX à Ata n 2 78/78


Parecer do representante do Ministerio PUblico, Dr. Se

bastiao Baptista Affonso, a que se referiu o Sr. Ministro Ewald

Pinheiro (v teor, de relatOrio e voto, em Anexo X IX, a esta

Ata), na Sessào OrdinSria realizada em 24 de outubro de 1978,

quando o Tribunal acolheu as conclusoes do Relator, ao ter nova

mente presente o processo de Joaquim Thomaz de Paiva, Serventua

rio da Justiça optante do ex-Estado da Guanabara, que, amparado

pelo artigo 177 § 1 2 da Constituiçao de 1967, tivera sua aposen

tadoria concedida na vige% ncia do Decreto-lei n2 1.015, de 1969

(Proc. 040 205/77).


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Proc. TC-40.205/77
116

Aposentadoria

- Secretaria de Justiça

do antigo DF.

PARECER

Aposentadoria de Serventuario da Justiça, no remunera

do pelos cofres páplicos e transferido para o entao Estado da Guanaba

ra.

A concessao ja foi apreciéda pelo Egr. Tribunal, -que

ordenou o registro (fls. 119).

O inativo, por ter sido amparado pelo art. 177, § 1 2

da Constituiçao, requer agora:

I - que seus proventos sejam pagos, integralmente pelo

Tesouro Nacional;

II que lhe sejawconcedidos os 20% do art. 184-11 do

Estatuto.

Quanto ao item 1, a pretenso do inativo, como bem de-

monstrou a instruçao, defronta-se com o disposto no Decreto-lei n-°

1.015/69, em cuja vigencia ocorreu a aposentadoria, e com a v. Deci-

s"áo Normativa de 27-5-1975.

Em relaçao ao item II, tratando-se de serventuario da

justiça, no faz jus as vantagens do Estatuto, conforme jurispruden-

cia pacífica deste Tribunal (Ementario de Jurisprudencia, 2.127, in

Rev. TCU-Ano II - n2 2, de 1971).

Diante do exposto, concordamos com a devoluçao do pro-

cesso a origem, como sugere a instruçao, por no mais haver o que

apreciar, no caso, estando corretos os procedimentos adotados nos au-

tos, quanto à negativa da vantagem pretendida (Art. 180 da Lei n 2

1.711/52) e ao rateio dos anus entre a Uniao e o Estado.

Proc., ,L9 de setembro de 1978

Sebastiao a Affonso

Procur or
Ao Sr. Ministro
Luiz Octavio Gall

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'Presidente

Pauta n.° 17 / !".


(Regimento Interno, art. 9.°, Item M.
TCU, Secr. • Sessões, e /(a
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Célia C de 23astoti
Cheio Subatituta do É
Gen. Aso**. • &ar. ~Mu

11
117

24-10-78

Anexo XXI sa Ata n 2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Mario

Pac - ini, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal, na Ses

sao Ordinaria realizada em 24 de outubro de 1978, ao examinar a

concessao de aposentadoria a Jose Joventino dos Santos (Proc.

032 434/78).
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

e Joz..r.:,F:,tito:DdAosAst.Rsesleto
TC - 032 434/78

APOSENTADORIA 118

O Senhor Jose Joventino dos Santos, Artífice,.

Cedigo ART. 707.2, do Quadro Permanente do Ministerio da Aero

nautica, requer sua aposentadoria com fundamento no artigo 197

letra C da Emenda Constitucional n 2 01, de 17.10.69.

A Certidão de Tempo de Serviço (fls. 04 a 08)

abrangendo o período de 01.10.1944 a 21.06.1977, atesta um to-

tal de 32 anos 2 ines'es e 19 dias, de efetivo comparecimento.

O documento de fls. 09 certifica que o reque-

rente foi incluído como voluntário na Segunda Guerra Mundial em

01.10.1944 e licenciado em 30.01.1946, tendo se deslocado de sua

sede, por ordem do escalo Superior, para cumprimento de mis-

soes de Vigilancia e Segurança do Litoral, com o Oitavo Grupo

Mevel de Artilharia de Costa.

A instruçao opina que a concessao poder a ser

considerada legal, depois de anexada a Certidao de Tempo de Ser

viço ate 30.10.77, vespera do inicio da vigencia do ato.

O Sr. Diretor de Divisao da IRCE-RJ discorda

da instruçao pelo fato de considerar que o documento de fls. 09

no satisfaz a exigencia do art. 1 2 , alinea a, item II da Lei

n2 5,315, de 12.09.67. Propoe que a concessao seja julgada ile-

gal, negando-se o registro do ato.

A Inspetoria Regional de R. de Janeiro eo ilus

tre Ministerio Publico esto de acordo com o Parecer do Sr. Di-

retor.

É o relatOrio.

O art. 1 2 da Lei n 2 5.315, de 12 de setembro

, , de/1 prescreve que:

7 - "Art. 1 2 - Considera-se ex-combatente... todo

aquele que tenha participado efetivamente de


2.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO


119
,
operaçoes belicas, na Segunda Guerra Mundial,

como integrante da Força do Exercito, da For

ça Expedicionária Brasileira, da Força Aerea

Brasileira, da Marinha de Guerra e da Marinha

Mercante ...".

Em seguida, esaarece que: " §I 2 - a prova da

participaçao efetiva em operaçoes belicas ser a fornecida ao in

teressado pelos Ministerios Militares". (grifo nosso)

Continuando, em seu § 2 2 afirma que: "alem da

fornecida pelos Ministerios Militares, constituem, tambem da-

dos de informaçao para fazer prova de ter tomado parte efetiva


,
em operaçoes belicas:

a) No Exercito:

11 - o certificado de que tenha participa-

do efetivamente em misses de vigilan

cia e segurança do litoral, como inte

grante da guarniçáo de ilhas oceani-

cas ou de unidades que se deslocaram

de suas sedes para o cumprimento da-

quelas missges".

Data venia dos Pareceres, creio que o interes

sado está enquadrado na qualidade de ex-combatente para osefei

tos da Lei n2 5.315/67 que regulamentou o art. 197 da Consti-

tuiçao Federal (Emenda n2 01).


,
A Certidao (fls. 09) fornecida pelo Ministe-

rio do Exercito, embora não satisfazendo plenamente a exigen-

cia do art. 1 2 , alinea a item II da Lei n 2 5.315/67, preenche

todavia os requisitos do art. 1 2 , §, 1 2 da mesma Lei.

No §, 2 2 , do já mencionado art. 1 2 , está bem

claro que o certificado e tambem um prova importante, mas no

e abso,1-uta,ziente necessaria a presença de um somatorio de pro-

Vasj

O que considero imprescindível ao deferimento

do pedido a existencia de documento idOneo, fornecido por


3.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIA0

120
um dos Ministerios Militares, atestando, sem margem de (ávida,
,
que o interessado participou efetivamente de operaçoes bel icas.

Reconheço a Certidao de fls. 09 como prova su

ficiente para que o requerente seja amparado com o beneficio

da Lei n.

Ante o exposto, em que pese os Pareceres, da


/SI

IRCE-RJ e da douta Procuradoria, acolho a lnstruçao de fls. 14

e VOTO por que seja julgada legalaconcessao, ordenando-

-se o registro do ato de fls. 13, após a juntada da Certidao

de Tempo de Serviço ate 30 de outubro de 1977.

T.C.U., em 24 de outubro de 1978

A 1 PACINI

Ministro-Rela ror
121

24 -10-78

Anexo Xx11 sa Ata n 2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Luiz Oc

tavio Gallotti, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal,


, •
na Sessao Ordinarla realizada em 24 de outubro de 1978, ao or
. -
denar o registro da concessao de penso militar a Janete Nunes

Machado Pontes (Proc. 018 155/78).


0. 0. COM AS
122
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO João 8 ØtIeta de A. Rei
, Proc. 1 8.155/78
~mu
tlfea01
e..ARIA DAS 95'

RELATÓRIO

Penso militar à filha de Soldado Fuzileiro Naval,

concedida de acordo com o relatOrio da Pagadoria de Inativos e

Pensionistas da Marinha, do qual destaco o trecho capital:

"A praça em questo, contava 1 ano, 4 meses e


20 dias de serviço na data do seu falecimento, tendo este
fato ocorrido no Hospital Nacional de Alienados, demonstran
do claramente que o mesmo estava invalido, para qualquer
trabalho, impossibilitando por este motivo de amparar uma
filha abandonada na sua infância, e hoje, uma pobre viuva,
necessitando de auxilio de vizinhos para sobreviver aos dias
presentes.

4.
Tendo em vista o carater assistencial que
reveste a •Lei 3765/60, nao condicionando o tempo de serviço
para as praças asiladas e reformadas, contribuissem para o
montepio militar, e tambem o processo de penso de ANTONIA
LUCAS PIRES DE AGUIAR, viuva de CB-FN- asilado- WALFRIDO
PIRES DE AGUIAR, falecido em 1 8/09/49, com I ano 7 meses e
21 dias de serviço, ter sido registrado por esse Tribunal em
sessao de 04/04/72, esta Pagadoria concedeu o beneficio pa
ra a mesma, condicionando porem o pagamento da pensão ao
Egregio Tribunal de Contas da União" (fls. 39/40).

Neste Tribunal, o parecer da Segunda Inspetoria Ge-

ral e pela ilegalidade da concessão, ante a falta do requisito de

dois anos de efetivo serviço (Lei 488-48, art. 29, §, 2 2 el_ei 3.765-
60, art. 1 2 , "b").

Diverge, todavia, o eminente Procurador LAERTE MAR!


NHO:

”8.Fixamo-nos contudo na especificidade as-


sistencial da Lei 3.625/59 indicada no precedente julgado em
sessao de 4/4/1972 apresentado a Plenário na Relaçao 40/72
e no testemunho do prol ator da peça de fls. 39/40.

_ 9. Tal como precedente, inexistiu contribui-


çao ao tempo de vivo. Aqui tambem cabe o recolhimento, par
celado ou nao, da cota atras mencionada, caso se registre a
pensao.

Assim, fundados na hipOtese aventada, entende


mos que o Egregio Tribunal poderá ordenar o registro" (fls.
45).

VOTO

Sou sensível, como a douta Procuradoria, ao aspecto


( 2 )

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Jogo Ba'sta de A. R 0


123
~ator
ase"—
.4.CRSTARIA DA8 —

social que informa o caso concreto, bem como a assemelhaçao lem-

brada, pela digna Pagadoria, entre a situaçao do de .cujus (faleci

do em Hospital de Alienados) e a das praças asiladas e reformadas.

Assim, acolhendo o parecer do nobre orgao do Minis

trio Pálico, considero legal a concessao e determino o registro

do ato respectivo.

.U., 24 de outubro de 1978 <

(Luiz Octavio Gallotti)

Relator
124

24-10-78

Anexo XX 1U a Ata n 2 78/78


Parecer emitido pelo representante do Ministerio PU-
blico, Dr. Laerte Jose Marinho, cujas conclusoes foram acolhi
das pelo Relator, Ministro Luiz Octavio Gallotti (v.Anexo XXI),
e adotadas pelo Tribunal, na Sessao Ordinria realizada em 2
de outubro de 1978, ao ordenar o registro da concessão de pen-
so militar a Janete Nunes Machado Pontes (Proc. 018 155/78)
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
125
Proc. TC-I8.155/78

PARECER

Penso militar deferida na forma da Lei 3.625/59 a

filha de militar - fuzileiro naval - falecido antes da Lei ns2

488, de 15.XI.1948.

Registre-se que so com o advento da mencionada Lei

488, por seu art. 29 § 2 2 , ficou estendida a praça da gradua-


çao do extinto, a faculdade de contribuir para o entao denomi-

nado montepio militar, desde que com mais de 2 anos de serviço.

Posteriormente, para prestigiar as praças faleci

das antes de tal conquista, a Lei 3.625, de 7 de setembro de


,
1959 estendeu tais benefícios aos herdeiros (viuvas e orfaos).

Direito condicionado a recolhimento de cotas atinentes a uma

carencia temporal que nao teria havido.

No caso concreto esta suficientemente provada a


.
condiçao de filha menor na data do oba° do militar, o qual o

correu precisamente em 4.X.1936 (fls. 5).

Nao chegou ele a possuir, contudo, os dois anos sem

pre exigidos, de tempo de serviço, mas tambem no deu baixa vo

luntariamente antes. Faleceu no estado de solteiro, hospitali-

zado, de molestia insidiosa (fls. 5 ainda e 39).

O orgao concedente, em judicioso Relatorio-Parecer,

informador do ato de deferimento da penso, aflora ainda cir -

cunstancia adicional de que atualmente nao se condiciona o tem

po de serviço para praças asiladas e reformadas contribuirem pa

ra a pensao, bem assim o precedente que indica, na Corte, de

concessao a viuva de cabo fuzileiro falecido em 18.9.49 com me

1 nos de 2 anos tainbem.


2
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO -
126
A 2 I.G.C.E conclui uniformemente pela_ilegalida

de, fundada na circunstancia de atualmente as praças ativas

. contem
- tambem os 2 anos para ensejar a contribuiçao pensional.

Fixamo-nos contudo na especificidade assistencial

da Lei 3.625/59 indicada no precedente julgado em Sessao de

4.4.1972 apresentado a Plenario na Relaçao 40/72 e no testemu


nho do prolator da peça de fls. 39/40.

Tal como no precedente, inexistiu contribuiçao ao

tempo de vivo. Aqui tambem cabe o recolhimento, parcelado ou

no, da cota atras mencionada, caso e registre a penso.

Assim, fundados na hipotese aventada, entendemos

que o Egregio Tribunal poder a ordenar o registro.

Proc., em 11 de outubro de 1978.

Laerte Jose Marinho


Procurador
127

24-10-7 8

Anexo XXIV à Ata n 2 78/78


RelatOrio e voto proferidos pelo Sr. Ministro Bento

Jose Bugarin, cujas conclusoes foram acolhidas pelo Tribunal,

na Sessao OrdinSria realizada em 24 de outubro de 1978, ao exa

minar o registro da alteração da penso militar de Debora, Er-

nestina e Beatriz Munhoz Moreira (Proc. 017 143/64)


stt itI. V5„, %Ai

JØ tleta de A. e O
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC- 17.143/64 Mmum
Gtft-S
Penso Militar '"ARIA DAs 1.28
Debora Munhoz Moreira, Ernestina Mu
nhoz Moreira e Beatriz Munhoz Morei-
ra

Na qualidade de filhas do General-de-Divisão Arthur

Xavier Moreira as beneficiarias vem percebendo a penso corresponden

te a esse posto (fls. 48 e 1 04).

Nesta oportunidade vem a exame desta Corte as apos

tilas de fls. 87a, 93a e 99a, em que lhes foi deferida a alteraçao da

pensão, a qual, a partir de 04-05-60, passou a corresponder ao posto

de Marechal, de acordo com o art. 15 da Lei 3.765/60.

Por falecimento da filha de nome Debora, ocorridoem

19-09-65, dos atos de fls. 93a e 99a fez-se constar a transferencia de

sua quota para suas irmas, de acordo com o art. 24 da mesma lei.

A instruçao, ressaltando que o Obito do instituidor

da pensão ocorreu em 19-11-28 (fls. 2), anteriormente, portanto, à vi

gencia da Lei 5.63),de 31-12-28, que facultou a contribuiçao para o

22 posto subseqdente ao da patente, e de opinião que as concessOes em

apreço devem ser consideradas ilegais, mantendo-se a decisao que man-

dou registrá-las no posto de General-de-Divisão. Acrescenta, outrossim,


A

que as transferencias apuradas a fls. 93a e 99a, nao obstante o dis

posto no art. 32, letra "g", - da Resoluçao 187/77, que as excluiu da


,
apreciaçao deste Plenario, deverao ser, tambem, consideradas ilegais,

porque deferidas em valor correspondente ao posto de Marechal, a que

as benefici.;rias não fazem jus.

Os pareceres, da Sra. Inspetora da 2P- IGCE e da dou

ta Procuradoria, acolhem integralmente o pronunciamento da instru-

çao.
VOTO

Estando de acordo com os pareceres, que acolhem in-

tegralmente os jurídicos fundamentos da instruçao, no sentido da ile-

galidade das concessOes, Voto pela negativa de registro aos atos em

exame, mantendo-se as penses em valor correspondente ao posto de Ge

neral-de-Divisão, nos termos da anterior decisão desta Corte (fls.104v).

Gabinete, em 23 de outubro de 1978

BENTO JOS UG RIN


Ministro-Relator

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