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PLANO DE ENSINO

2016

Curso: Pedagogia

Disciplina: Introdução à Pedagogia

Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 1º

1 - Ementa (sumário, resumo)


A disciplina se constitui como uma introdução ao Curso de Pedagogia. Discussões sobre a ação
educativa: o que é educação, o que é ser professor e o que é ser aluno. O que é Pedagogia.
Análise da profissão do pedagogo docente e gestor. Possibilidades de atuação profissional do
pedagogo. Fases de desenvolvimento profissional docente. Competências de diferentes
profissionais da educação. O curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ibitinga.

2 - Objetivo Geral
Esta disciplina está inserida no Curso de Pedagogia para contribuir no desenvolvimento das
seguintes competências e habilidades dos Pedagogos formados pela FAIBI:
- Atuar em diferentes contextos da prática profissional, escolares (creches, escolas, apoio escolar)
ou não-escolares (empresas, área da saúde, instituições sociais).
- Pensar criticamente o processo educativo em suas dimensões: ética, cultural, política e social.
- Elaborar projetos e trabalhos científicos que contribuam para o desenvolvimento das concepções
científico-educacionais.
- Adequar-se a situações novas de forma flexível e reflexiva, avaliando as implicações de suas
escolhas, construindo verificações e autocorrigindo-se quando julgar necessário.
-Fazer uso dos recursos tecnológicos na produção, na organização e na transmissão dos
conhecimentos.
- Trabalhar em equipe, com ênfase na formação da identidade do professor e do gestor.
- Planejar, organizar, realizar, gerir e avaliar situações de ensino-aprendizagem e de gestão.
- Adequar objetivos, conteúdos e metodologias específicas das diferentes áreas à diversidade dos
alunos e à promoção da qualidade da educação.
- Localizar e buscar soluções que revertam as dificuldades diagnosticadas no exercício cotidiano
da atuação profissional.
A disciplina Introdução à Pedagogia, especificamente, pretende contribuir para que o
graduando conheça, reflita e compreenda a sua formação acadêmica e as possibilidades de
atuação profissional.

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3 - Objetivos Específicos
Os conteúdos a serem estudados na respectiva disciplina pretendem levar o graduando a:
- Identificar o significado de Pedagogia, o papel do Pedagogo e as possibilidades de atuação
profissional e de carreira na área educacional.
- Conhecer a formação do profissional da educação de modo geral, e a especificamente oferecida
pela FAIBI e, se necessário, confirmar ou não sua escolha profissional.
- Entrar em contato com o conhecimento produzido, por meio dos teóricos, acerca do profissional
da área da educação, no que diz respeito à identidade, à formação e às competências
necessárias.
- Entrar em contato com profissionais da educação, por meio de palestras, a fim de vivenciar suas
práticas nos diferentes campos de atuação profissional.

4 - Conteúdo Programático
I – Educação. O que é Pedagogia e o que é ser Pedagogo
- O que é Educação.
- Sentido da Pedagogia e Papel do Pedagogo.
II – Ofício de Professor
- A Escolha da Carreira.
- História da Formação de Professores.
- As Dimensões da Competência do Educador.
- Os Professores: identidade e formação profissional.
- Os Alunos: agentes ou pacientes?
- Estudos e Interpretações das Fases de Desenvolvimento Profissional Docente.
- Professor: um eterno aprendiz de sua profissão.
III- O Curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ibitinga
- Grade Curricular.
- Projeto Político-Pedagógico.
- Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura.
- Perfis de Competências e Habilidades Requeridos para Professores da Rede Pública Estadual de
São Paulo.
IV- Carreira no Magistério e Atuação Profissional
Palestras com Profissionais da Educação:
- Secretário Municipal de Educação.
- Supervisor de Ensino.
- Assistente Técnico Pedagógico.
- Diretor e Vice-Diretor de Escola.
- Coordenador Pedagógico.
- Professor em início de Carreira e Professor no final de Carreira.
- Profissional que trabalha em Empresa.

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5 - Metodologia de Ensino
A metodologia utilizada pelo docente para a organização da mediação entre o sujeito (graduando)
e o objeto de conhecimento (conteúdos da disciplina) se dará por meio dos seguintes
procedimentos:
- Tempestade de idéias (conhecimento inicial do aluno sobre o conteúdo).
- Aulas expositivas dialogadas.
- Leituras orientadas de textos selecionados.
- Trabalhos individuais e/ou grupais.
- Estudos de casos.
- Pesquisas sobre o tema.
- Seminários.
- Entrevistas com pessoas-fonte.
- Palestras.
- Discussões e debates dirigidos.
- Observações da realidade.
- Aulas Práticas.
- Tarefas de assimilação de conteúdos.
- Novas tecnologias em sua forma presencial (física) e virtual (à distância).
- Análise de vídeos ou filmes.
- Leitura de aprofundamento (livro).

6 - Recursos Didáticos
Lousa. Data-show. Equipamentos de reprodução de vídeo. Recursos de internet.

7 - Sistema de Avaliação
O processo de avaliação obedece ao Sistema Formal de Avaliação Discente da instituição, a
partir do qual, a avaliação do rendimento escolar é composta basicamente por dois instrumentos:
Avaliação Livre e Avaliação Final.

Avaliação Livre

A Avaliação Livre é o resultado da média aritmética simples das notas atribuídas pelo
professor no 1º bimestre e no 2º bimestre de cada Semestre Letivo, conforme a equação abaixo:
N1  N 2
AL  (1)
2
em que:
AL = Nota da Avaliação Livre (0,0 a 10,0 pontos);
N1 = Nota do 1º Bimestre (0,0 a 10,0 pontos);
N2 = Nota do 2º Bimestre (0,0 a 10,0 pontos).

Para compor as notas de cada bimestre o professor é quem definirá quantos e quais
instrumentos de avaliação serão utilizados para a sua disciplina, bem como o critério de cálculo
para cada nota bimestral N1 e N2.
Como instrumentos de avaliação podem ser utilizados provas escritas e orais,
trabalhos, visitas técnicas, exercícios em classe, pesquisas, relatórios, seminários, estudos
de casos, trabalhos interdisciplinares, projetos experimentais e outros, realizados

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individualmente ou em grupo. Entretanto, os instrumentos escolhidos e os critérios adotados
para o cálculo das Notas Bimestrais devem ser divulgados e discutidos com os alunos no início do
período letivo.

Avaliação Final

A Avaliação Final (AF) corresponde a uma prova escrita individual, a ser aplicada, sem
consulta, no final do Semestre Letivo para cada disciplina. A prova será elaborada e aplicada
conforme as regras estabelecidas no Sistema Formal de Avaliação Discente da Instituição.

Prova Substitutiva

A Prova Substitutiva é uma prova escrita individual a ser aplicada caso o aluno não atinja,
após a realização da Avaliação Final, a pontuação mínima exigida para aprovação (6,0 pontos).
Neste caso, a nota da Prova (Ns) substituirá a menor nota obtida pelo aluno no respectivo
semestre, entre as opções AL ou AF.

O Quadro 1 apresenta um resumo do sistema de avaliação:

Quadro 1 – Tipos de Avaliação empregados e objetivos principais a serem alcançados

Avaliação Objetivos Principais

 Promover um acompanhamento contínuo do desempenho


Livre dos alunos na disciplina;
0,0 a 10,0 pontos  Verificar, de maneira diagnóstica, se os objetivos propostos
estão sendo ou não alcançados;
Peso 5  Estimular a criatividade e proporcionar flexibilidade ao
professor no processo de avaliação.
 Possibilitar que o aluno se familiarize com questões
Final dissertativas e de múltipla escolha do tipo situações-problema;
(0,0 a 10,0 pontos)  Estimular a assiduidade e a participação do aluno desde o
início até o final de cada aula;
Peso 5  Verificar, de maneira interdisciplinar e conjunta, o nível de
assimilação dos conteúdos estudados durante o período letivo.

Critério de Avaliação

A Nota Final do aluno no Semestre (NF) é o resultado da média aritmética ponderada


entre a Avaliação Livre (peso 5) e a Avaliação Final (peso 5), de acordo com a seguinte equação:
N F  0,5  AL  0,5  AF
em que:
NF = Nota final do aluno no semestre;
AL = Nota da Avaliação Livre;
AF = Nota da Avaliação Final.

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Se após a realização da Prova Substitutiva (quando for o caso), a nota final do semestre (NF) for
igual ou superior a 6,0 (seis) e a freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária da disciplina, o aluno está aprovado na disciplina. Se a nota final do semestre (NF)
for maior ou igual a 4,0 (quatro) e inferior a 6,0 (seis) e a freqüência igual ou superior a 75%, o
aluno está reprovado por nota na disciplina e poderá se matricular na Dependência Especial. Se
a nota final do semestre (NF) for inferior a 4,0 (quatro) e/ou a freqüência for inferior a 75% da carga
horária da disciplina (qualquer que seja o valor de NF), o aluno está reprovado na disciplina e
deverá cursá-la novamente em regime de Dependência (Normal).

8– Bibliografia Básica
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 2001.

CHAKUR, Cilene R. de Sá Leite. Desenvolvimento Profissional Docente: contribuições de uma


leitura piagetiana. 1. ed. Araraquara: J M Editora, 2001. p. 23-72.

CORDEIRO, Jaime. Didática. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2009. p. 41-96.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.

9– Bibliografia Complementar
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais Cursos Pedagogia, CNE/CES
05/2005. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em 10 out. 2007.

Programa de Aprendizagem para Professores dos Anos Iniciais da Educação Básica. Ofício de
Professor: aprender mais para ensinar melhor. Fundação Victor Civita: São Paulo, v. 2, 2002.

RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1997. p. 45-67.

SAVIANI, Dermeval. Sentido da Pedagogia e Papel do Pedagogo. In: ANDE- Revista da


Associação Nacional de Educação. Ano 5 n.º 9. 1985. p. 27-28.

TANURI, Leonor Maria. História da Formação de Professores. In: Revista Brasileira de


Educação, maio-ago, n. 14. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.
São Paulo, Brasil: 2000. p. 61-88.

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