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W B 2 NB [ J / s ]
Torque, potência, rendimento e consumo
específico
• Combustível é transformado em trabalho:
– Rendimento total:
J
W s
T
m f Q pi kg J
s kg
– Consumo específico:
kg
mf s kg
CS
W J J
s
Torque, potência, rendimento e consumo
específico
• Relação entre rendimento e consumo específico:
1 1
T
Cs Q pi kg J
J kg
• Taxa de compressão:
VPMI Vmax VV VCC
VPMS Vmin VCC
D
• Relação diâmetro-curso do pistão: RDC
C
• Relação comprimento da biela- raio da manivela:
L
RBC
R
Parâmetros geométricos
Parâmetros geométricos
2
L R
x R 1 cos 1 1 sin
2
R L
– Vv: volume varrido (cilindrada);
– Vcc: volume da câmara de combustão;
– D: diâmetro do cilindro;
– C: curso do pistão;
– L: comprimento da biela;
– R: raio da manivela
Parâmetros geométricos
R
v R sin sin 2
2L
cos
v vmed sin 1
2 2
RBC sin 2
Parâmetros geométricos
• Velocidade média do pistão:
vmed 2CN [m / s]
L
• Acelerações máximas:
R R
amax R 1
2 amax R 1
2
L L
Parâmetros geométricos
R
Bmax F .R sen
4 2L
Parâmetros geométricos
F Fg Fima
Parâmetros geométricos
Parâmetros geométricos
L
• Onde:
– ma = massa alternativa do sistema pistão, pino e
biela.
Parâmetros geométricos
R
v R sin sin 2
2L
cos
v vmed sin 1
2 2
RBC sin 2
Exercício 02
• Calcular a aceleração do pistão de um motor de ignição
por centelha, que tem uma biela de 85 mm e o raio da
manivela de 25 mm, quando operando a 4000 rpm e
θ=30º.
R
a R cos cos 2
2
L
Exercício 03
• Calcular a velocidade média do pistão de um motor de
ignição por centelha, que tem uma biela de 85 mm e o
raio da manivela de 25 mm, quando operando a 6000
rpm.
vmed 2CN [m / s]
2C (rpm)
vmed [m / s ]
60.000
Exercício 04
• Calcular o momento de força de um motor de ignição
por centelha, uma biela de 80 mm e o raio da manivela
de 25 mm, quando operando a 5500 rpm e θ= 45º.
Nesta condição a força atuante no pistão é de 580 kgf.
R
B F .R s en sen 2
2L
Exercício 05
R
v R sin sin 2
2L
Exercício 05
Exercício 06
• Calcular o momento de força de um motor de
combustão interna rodando a 4000 rpm quando θ=45º.
São dados:
– Comprimento da biela = 80 mm;
– Diâmetro do êmbolo =70 mm;
– Razão de compressão 8,5:1;
– Raio da manivela = 35 mm;
– massa das partes alternadas = 1,0 kg.
R Pg 7.rc 3 kgf / cm
2
B F .R s en sen 2
2L
R
Fima ma R cos cos 2
2
L
Motores de combustão interna
parâmetros de funcionamento
WT
PME
2 NVV
• Indicador mecânico:
Indicadores de pressão
• Indicador eletrônico:
Indicadores de pressão
• Indicador eletrônico:
Indicadores de pressão
• O diagrama pode ser
convertido, para o ciclo
indicado, através de
uma mudança de
variáveis, conhecendo-
se o ângulo do
virabrequim e o
comprimento da biela:
Indicadores de pressão
• O desvio do centro do diagrama corresponde ao
valor de R2/2L;
• Quanto maior for o comprimento da biela e
menor o diâmetro da manivela, menor será o
desvio;
• É explicado do seguinte modo:
– Se considerar o movimento linear do pistão do PMI
até o PMS, a posição correspondente ao meio do
curso (valor médio entre PMI e PMS), não
corresponde a um ângulo de 90º, dada a inclinação
da biela;
Indicadores de pressão
Wi
PMI
VV
Pressão média indicada e de atrito
• Substituindo:
T C . A .t . p . I . M .eB
• Lembrando da definição de rendimento
indicado:
i C . A . p . I .eB
Rendimento total
• O rendimento total é:
Wt Wi We
T t .i . M
m f Q pi Wt Wi
Rendimento total
We t m f Q pi
Potência efetiva
• O torque:
We arVv Q pi
B T evol
2 N T A
F
• Para aumentar o torque deve-se aumentar a
cilindrada do motor:
– Motores a gasolina sem sobrealimentação com
evol=1 e λ=1 consegue, em média, B/Vv=100 Nm/L;
– Motores a Diesel não passam de B/Vv=70 Nm/L, pois
a eficiência volumétrica é mais baixa, além de
trabalhar com mais de 25% de excesso de ar;
Curvas características
• BD: Diesel;
• DIC: Ignição
comandada;
• BR1: pequena
inclinação;
• BR2: alta
inclinação;
Estabilidade do motor
• Se os veículos viajarem na rampa BR1 e
transitarem para a BR2, sem modificação da
posição do acelerador:
– O motor a gasolina perderá menos velocidade que
o motor a Diesel;
• Uma curva com inclinação (pendente) mais
forte proporciona estabilidade na velocidade
do motor;
Estabilidade do motor
• Na situação inversa, ao passar de uma rampa
com maior inclinação para uma de menor
inclinação:
– O motor menos estável aumentará mais a
velocidade, se a posição do acelerador não for
alterada;
• Motores a Diesel com controle eletrônico
proporcionam curvas de torque mais estáveis;
• Existem sistemas de controle de velocidade
constante, “cruise control”;
Estabilidade do motor
• Para aumentar a estabilidade do motor era
comum projetar dutos de admissão estreitos e
longos e usar válvulas de admissão e escape
de pequenos diâmetros;
– Melhorava o enchimento a baixas velocidades;
– Potência máxima era diminuída.
• Atualmente, projetam-se os motores com
elevadas potências específicas;
Estabilidade do motor
WE WS BE N E BS N S
Desempenho dos veículos em função do
torque e potência
• Em um motor com o mesmo torque (BE iguais)
mantendo a mesma velocidade na saída (NS
iguais);
• Com marchas diferentes proporciona:
– Diferentes rotações (NE diferente);
– Diferentes torques de saída (BS diferente).
– Por exemplo:
• 3ª marcha - 2000 rpm;
• 2ª marcha - 2500 rpm.
Desempenho dos veículos em função do
torque e potência
• Torque X Aceleração:
– Veículo com inércia I (kg m2)
– Velocidade constante;
– Sobre uma determinada condição de torque
resistente, BR (Nm);
– Com relação de marcha (3ª);
– Posição do acelerador em carga parcial;
Desempenho dos veículos em função do
torque e potência
• Se o acelerador for rapidamente acionado,
abrindo a válvula borboleta, para a posição de
carga total:
– O veículo sofre uma aceleração;
– Binário resistente (BR) é o mesmo e o binário
motor (BM) foi aumentado:
d 2 BM BR
2
dt I
• Se a aceleração for feita com uma relação de
marchas menor, por exemplo 2ª, a aceleração
é “mais forte”;
Desempenho dos veículos em função do
torque e potência
• Em relação ao consumo do motor:
– Em velocidades baixas (rodando em cidades) o
fator primordial de consumo é:
• Peso do veículo;
• Aerodinâmica;
• Rendimento.
– Quanto ao rendimento é importante otimizar o
enriquecimento da mistura ar-combustível para
determinadas velocidades:
• Injeção direta;
• Injeção eletrônica.
Motor de 2 tempos
mtotal
eench
mvv
Eficiência de enchimento
• Onde:
– mform: massa de gás fresco fornecida por ciclo;
– mvv: massa relativa ao volume varrido nas condições
da admissão;
– mret: massa de gás fresco fornecido retida dentro do
cilindro;
– mtotal: massa total que fica no cilindro, gás freco +
gás queimado;
Eficiência de enchimento
• Na lavagem dos motores 2 tempos pode-se ter
3 casos limites:
– Remoção total, enquanto houver gases queimados
no cilindro, estes sairão;
– Mistura total, na qual os gases frescos que entram
se misturam completamente com os gases lá
existentes;
– Curto-circuito, em que os gases frescos inicialmente,
removem parte dos gases queimados, mas a partir
de uma certa posição do pistão todos os gases
frescos fornecidos saem pelo escape.
Eficiência de enchimento
• Quando há curto-circuito assume-se que há
remoção perfeita até um dado valor de relação
de entrega;
• A partir desse ponto, toda a carga fresca escapa
pela janela de escape, então o rendimento de
lavagem permanece constante;
• Para a mistura total, considera-se que nunca
pode chegar a uma lavagem perfeita, sempre
haverá diluição de gases queimados na carga
fresca, mesmo para relações de entrega muito
elevadas
Eficiência de enchimento
• Motores reais apresentam rendimentos de
lavagem entre as curvas de remoção total e de
mistura total;
• Para relações de entrega relativamente
elevadas, existe a lavagem unidirecional:
– Apresenta rendimentos de lavagem superiores aos
outros tipos de lavagem;
– Geralmente emprega-se em motores de curso muito
maior que o diâmetro;
– Com fornecimento da mistura no local oposto ao
local de remoção dos gases de escape.
Eficiência de enchimento
• A lavagem transversal tende a ser pior que a
unidirecional, em cargas elevadas:
– Não proporciona uma boa retirada dos gases
queimados;
• Em relações de entrega baixas, o rendimento da
lavagem é geralmente superior ao da lavagem
em laço, pois dificulta o curto-circuito;
Eficiência de enchimento
• Nota-se que nos motores de 4 tempos, o
cruzamento das válvulas pode levar a eficiências
e rendimentos tão importantes quanto nos
motores de 2 tempos;