You are on page 1of 5

Filaríase

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência (desde junho de 2009).
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio
de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus
Filariose
Aviso médico

Classificação e recursos externos

Pessoa com filariose

CID-10 B74.

CID-9 125.0-125.9

MeSH C03.335.508.700.750.361

A filariose ou elefantíase é a doença causada pelos parasitas nematóides Wuchereria


bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos
linfáticos, causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao
aspecto do(s) membro(s) afetado(s) elefante do paciente com esta doença.

Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros culex, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões
tropicais e subtropicais. Quando o nematóide obstrui o vaso linfático, o edema é reversível, no
entanto, é importante prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de água
parada em pneus velhos, latas, potes e outros.
Verme Brugia malayi.

As formas adultas são vermes nematóides de secção circular e com tubo digestivo completo. As
fêmeas (alguns centímetros, podem chegar a 3 cm) são maiores que os machos (de 0,5 a 1,5 cm) e
a reprodução é exclusivamente sexual, com geração de microfilárias. Estas são pequenas larvas
fusiformes com apenas 0,2 milímetros.

Índice
[esconder]

• 1 Ciclo de

vida

• 2 Epidemiol

ogia

• 3 Sintomas

• 4 Prevenção

[ editar]Ciclo de vida
As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos Culex, Mansonia ou Aedes, Anopheles . Da
corrente sanguínea, elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas
sexuais. Após cerca de oito meses da infecção inicial (período pré-patente), começam a produzir
microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos órgãos. O mosquito é infectado quando
pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias
em formas infectantes, que migram principalmente para a cabeça do mosquito.

[ editar]Epidemiologia
Afeta 120 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da OMS. Só afeta o ser humano
(outras espécies afetam animais).

1. O Wuchereria bancrofti existe


na África, Ásia tropical, Caraíbas e na América do
Sul incluindo Brasil. Mosquitos Culex, Anopheles eAedes. No
Brasil o vetor primário e principal é o Culex quinquefasciatus.
2. O Brugia malayi está limitado ao Subcontinente Indiano e
a algumas regiões da Ásia oriental. O transmissor é o
mosquito Anopheles,Culex ou Mansonia.
3. O Brugia timori existe em Timor-Leste e Ocidental, do qual
provém o seu nome, e na Indonésia. Transmitido
pelos Anopheles.

O parasita só se desenvolve em condições úmidas com temperaturas altas, portanto todos os casos
na Europa e EUA são importados de indivíduos provenientes de regiões tropicais. A pessoa com
elefantíase passa a ter, após dois anos, o aspecto de um elefante.

[ editar]Sintomas
O período de incubação pode ser de um mês ou vários meses. A maioria dos casos é assintomática,
contudo existe produção de microfilárias e o indivíduo dissemina a infecção através dos mosquitos
que o picam.

Os episódios de transmissão de microfilárias (geralmente à noite, a depender da espécie do vetor)


pelos vasos sanguíneos podem levar a reações do sistema imunológico, como prurido, febre, mal
estar, tosse, asma, fadiga, exantemas, adenopatias (inchaço dos gânglios linfáticos) e com inchaços
nos membros, escroto ou mamas. Por vezes causa inflamação dostestículos (orquite).

A longo prazo, a presença de vários pares de adultos nos vasos linfáticos, com fibrosação e
obstrução dos vasos (formando nódulos palpáveis) pode levar a acumulações de linfa a montante
das obstruções, com dilatação de vasos linfáticos alternativos e espessamento da pele. Esta
condição, dez a quinze anos depois, manifesta-se como aumento de volume grotesco das regiões
afectadas, principalmente pernas e escroto, devido à retenção de linfa. Os vasos linfáticos alargados
pela linfa retida, por vezes rebentam, complicando a drenagem da linfa ainda mais. Por vezes as
pernas tornam-se grossas, dando um aspecto semelhante a patas de elefante, descrito como
elefantíase.

O antiparasítico usado é dietilcarbamazina (DEC) que elimina as microfilárias e o verme adulto.


Pode-se recorrer a cirurgia reparadora em caso de elefantíase (fase crônica da doença). É
importante tratar as infecções secundárias. Esta doença também é conhecida como tibirius malarius
malariosas esterna.

[ editar]Prevenção
Há um programa da OMS que procura eliminar a doença com fármacos administrados como
prevenção e inseticidas. É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes
de insetos e dormir protegido com redes.

tratamento:O tratamento da filariose é feito com medicamentos, de acordo com as manifestações


clínicas resultantes da infecção pelos vermes adultos e depende do tipo e grau de lesão que estes
vermes provocaram e suas conseqüências clínicas.
[Expandir]

v•e

Doenças infecciosas · Doenças parasitárias: helmintíases (B


Categoria: Parasitoses

• Funcionalidades novas

• Entrar / criar conta


• Artigo
• Discussão
• Ler
• Editar
• Ver histórico

• Página principal
• Conteúdo destacado
• Eventos atuais
• Esplanada
• Página aleatória
• Portais
Colaboração
• Boas-vindas
• Ajuda
• Página de testes
• Portal comunitário
• Mudanças recentes
• Estaleiro
• Criar página
• Páginas novas
• Contato
• Donativos
Imprimir/exportar
Ferramentas
Noutras línguas
• ‫العربية‬
• Deutsch
• English
• Français
• Italiano
• 日本語
• Bahasa Melayu

• Esta página foi modificada pela última vez às 20h07min de 21 de setembro

de 2010.
• Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-

Compartilhamento pela mesma Licença 3.0 Unpor

You might also like