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POLITICAS DE SAÚDE PARA ANALISTA DE SAÚDE ........... 2

Seção 2- Da saúde..................................................... 2

LEI N° 8.080 DE 19/11/1990 ........................................... 4

DIPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................................... 4


Título 2 ...................................................................... 4
Disposições gerais ......................................................... 4
Capítulo 2 .................................................................. 4
Princípios e diretrizes .................................................... 4
Capítulo 3 .................................................................. 4
Da organização, da direção e da gestão ........................ 4
Capítulo 4 .................................................................. 5
Da competência e das atribuições ................................ 5

LEI ORGANICA DE SÃO PAULO ....................................... 7

CAPÍTULO 2 ................................................................... 7

DECRETO 7.508 .............................................................. 9

CAPÍTULO 1 ................................................................... 9
Disposições preliminares .......................................... 9
CAPÍTULO 2 ................................................................... 9
Organização do SUS.................................................. 9
Seção 1...................................................................... 9
Regiões de saúde........................................................... 9

SAÚDE E DOENÇA .........................................................10

Processo saúde doença ........................................... 10


HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA................................. 10
Fase inicial .............................................................. 10
Fase patológica pré-clinica ..................................... 10
Fase clínica.............................................................. 10
Fase de incapacidade residual ................................ 10
CONCEITO DE PREVENÇÃO.......................................... 10
Prevenção primária ................................................ 10
Prevenção secundária ............................................. 10
Prevenção terciária ................................................. 10
Conceito de causa ................................................... 11
Teoria da unicausalidade............................................. 11
Teoria da multicausalidade ......................................... 11

LISTA ESTADUAL DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO


COMPULSÓRIA ..............................................................12

ESTADO DE SÃO PAULO ............................................... 12

HUMANIZASUS .............................................................13

PORTARIA Nº 592 .........................................................15


POLÍTICAS DE SAÚDE PARA ANALISTA 4. As normas de fiscalização, avaliação e
DE SAÚDE controle das despesas com saúde nas esferas
federais, estadual, distrital e municipal;
Seção 2- Da saúde 5. As normas de cálculo do montante a ser
Art. 196: A saúde é direito de todos e dever do aplicado pela união;
estado, garantido mediante políticas sociais e § 4°: As normas do SUS poderão admitir
econômicas que visem à redução de risco de agentes comunitários de saúde e agentes de
doença e de outros agraves e ao acesso universal combate, as endemias, por meio de processo
e igualitário às ações e serviço para sua seletivo público, de acordo com a natureza e
promoção, proteção e recuperação. complexidade de suas atribuições e requisitos
Art. 197: São de relevância pública as ações e específicos para sua atuação;
serviços de saúde, cabendo ao poder público, § 5°: Lei federal disporá sobre o regime jurídico,
sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, o piso salarial profissional nacional, as
devendo sua execução ser feita diretamente ou diretrizes para os planos de carreira e a
através de terceiros, por pessoas físicas ou regulamentação das atividades de agentes
jurídicas de direito privado. comunitária de saúde e agentes de combate
Art. 198: As ações e serviços públicos de saúde às endemias, competindo a união, nos termos
integram uma rede regionalizada e hierarquizada da lei, prestar assistência financeira
e constituem um sistema único, organizado de complementar aos estados, ao distrito federal
acordo com as seguintes diretrizes: e aos municípios, para comprimento de
1. Descentralização, com direção única em cada referido piso salarial.
esfera de governo; § 6º: Além das hipóteses previstas no §1° do art.
2. Atendimento integral, com prioridade para as
41 e no §4° do art. 169, da constituição federal,
atividades preventivas, sem prejuízos dos
o servidor de saúde ou de agente de combate
serviços assistenciais;
ou endemia poderá perder o cargo em caso de
3. Participação da comunidade.
descumprimento dos requisitos específicos,
§ 1°: O SUS será financiado, com recurso da fixados em lei, para o seu exercício;
seguridade social, da união, dos estados, do Art. 199: a assistência à saúde é livre à iniciativa
distrito federal e dos municípios, além de privada:
outras fontes; § 1°: As instituições privadas poderão participar
§ 2°: A união, os estados, o distrito federal e os de forma complementar do SUS, segundo
municípios aplicarão, anualmente, em ações e diretrizes deste, mediante contrato de direito
serviços públicos de percentuais calculados público ou convênio, tendo preferência as
sobre: entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos;
1. No caso da união na forma definida nos § 2°: É vedada a participação direta ou indireta
termos da lei complementares previstas no
de empresas ou capitais estrangeiros na
§3º;
assistência à saúde no país, salvo nos casos
2. No caso dos estados e do distrito federal, o
previstos em lei;
produto da arrecadação dos impostos a que
§ 4°: A lei disporá sob as condições e os
se refere o art. 155, e dos recursos que
requisitos que facilitem a remoção de órgão,
tratam os art´s. 157 e 159, inciso 1, alínea a,
tecidos e substâncias humanas para fins de
e inciso 2, deduzidas as parcelas que forem
transplantes, pesquisas e tratamento, bem
transferidos aos respectivos municípios.
como a coleta, processamento e transfusão de
§ 3°: Lei complementar que será reavaliada pelo
sangue e seus derivados, sendo vedado todo
menos a cada cinco anos, estabelecerá:
tipo de comercialização.
3. Os critérios de rateios dos recursos da união
Art. 200: Ao SUS cabe, nos termos da lei:
vinculadas a saúde destinados aos estados,
1. Controlar e fiscalizar procedimento, produtos e
ao distrito federal e aos municípios, e dos
substâncias de interesse para a saúde e
estados destinados a seus respectivos
participar da produção de medicamentos,
municípios objetivando a progressiva
equipamentos, imunobiológicos,
redução das disparidades regionais;
hemoderivados e outros insumos;
2. Executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiológica bem como as de saúde do
trabalho;
3. Coordenar a formação de recursos humanos
na área de saúde;
4. Participar da formulação da política e da
exclusão das ações de saneamento básico;
5. Incrementar em sua área de atuação o
desenvolvimento cientifica e tecnológico;
6. Fiscalizar e inspecionar alimentos,
compreendido o controle de seu teor
nutricional, bem como bebidas e água para
consumo humano;
7. Participar do controle e fiscalização da
produção, transporte, guarda e uso de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos;
8. Colaborar na proteção do meio ambiente,
nele compreendido e do trabalho.
LEI N° 8.080 DE 19/11/1990 5. Direito à informação, às pessoas assistidas,
Dispõe sobre as condições para promoção, sobre saúde;
proteção e regulamentação da saúde, a 6. Divulgação de informação quanto ao potencial
organização e o funcionamento dos serviços dos serviços de saúde e seu uso pelo usuário;
correspondente e dá outras providências. 7. Uso da epidemiologia para o estabelecimento
de prioridades, a alocação de recursos e a
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES orientação programática;
8. Participação da comunidade;
Art. 1º: esta lei regula, em todo o território
10. Integração em nível executivo das ações de
nacional, as ações e serviços de saúde, saúde, meio ambiente e saneamento básico;
executados isolada ou conjuntamente, em cortes 11. Conjugação dos recursos financeiros,
permanentes ou eventual por pessoas naturais ou
tecnológicos, materiais e humanos da união, dos
jurídicas de direito público ou privado. estados, do distrito federal e dos municípios na
prestação de serviços de assistência à saúde da
Título 2
população;
Disposições gerais
12. Capacidade de resolução dos serviços em
Art. 2º: A saúde é um direito fundamental do ser
todos os níveis de assistência;
humano, devendo o estado prover as condições
13. Organização dos serviços públicos de modo a
indispensáveis ao seu pleno exercício;
evitar duplicidade de meios para fins idênticos;
§ 1°: O dever do estado de garantir a saúde 14. Organização de atendimentos públicos
consiste na formulação e execução de políticas específicos e especializado para mulheres e
econômicas e sociais que visem à redução de vítimas de violência, doméstica em geral, que
riscos de doenças e de outros agravos e no garanta, entre outras, atendimento
estabelecimento de condições que assegurem acompanhamento psicológicos e a cirurgias
acesso universal e igualitário às ações e aos plásticas reparadoras.
serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação; Capítulo 3
§ 2°: O dever do estado não exclui o das Da organização, da direção e da gestão
pessoas, da família, das empresas e da Art. 8°: As ações e serviços de saúde, executadas
sociedade. pelo SUS, seja diretamente ou mediante
Art. 3°: os níveis de saúde expressam a participação complementar da iniciativa privada,
organização social e econômica do país, tendo a serão organizadas de forma regionalizada e
saúde como determinantes e condicionante, entre hierarquizada em níveis de complexidade
outras. crescente.
§ Único: dizem respeito também à saúde as Art. 9°: A direção do SUS é única, de acordo com
ações que, por força do disposto no art. o inciso 1 do art. 198 da CF,sendo exercida em
anterior, se destinam a garantir às pessoas e à cada esfera do governo pelos seguintes órgãos;
coletividade condições de bem estar físico, 1. No âmbito da união, pelo ministério da saúde;
mental e social. 2. No âmbito dos estados e do distrito federal,
pela respectiva secretaria de saúde ou órgão
Capítulo 2 equivalente;
Princípios e diretrizes 3. No âmbito dos municípios, pela respectiva
Art. 7°: As ações e serviços públicos de saúde e secretaria de saúde ou órgão equivalente.
os serviços privados contratados ou conveniados Art. 10: Os municípios poderão constituir
que integram o SUS, são desenvolvidos de acordo consórcios para desenvolver em conjunto as
com as diretrizes previstas no art. 198 da CF, ações e os serviços de saúde que lhes
obedecendo aos seguintes princípios: correspondam;
1. Universalidade de acesso aos serviços de § 1º: Aplica-se aos consórcios administrativos
saúde em todos os níveis de assistência; intermunicipais, o princípio da direção única, e
2. Integralidade de assistência, entendida como os respectivos atos constitutivos disporão
conjunto articulado e contínuo das ações e sobre sua observância;
serviços preventivos e curativos, individuais e § 2º: No nível municipal, o SUS, poderá
coletivos, exigidos para cada caso em todos os organizar-se em distritos de forma a integrar e
níveis de complexidade do sistema; articular recursos, técnicas e práticas voltadas
3. Preservação da autonomia das pessoas na para a cobertura total das ações de saúde;
defesa de sua integralidade física e moral; Art. 12. Serão criados comissões intersetoriais de
4. Igualdade das assistências à saúde, sem âmbito nacional, subordinado ao conselho
preconceitos ou privilégios de quaisquer nacional de saúde (CNS) integradas pelos
pessoas;
ministérios e órgãos competentes e por entidades § 1°: O CONASS e o CONASEMS receberam
representativas da sociedade civil. recursos do orçamento geral da união por meio
§ Único: As comissões intersetoriais terão a do fundo nacional de sáude, para auxiliar no
finalidade de articular políticas e programas de custeio de suas despesas institucionais,
interesse para a saúde, cuja execução envolva podendo ainda celebrar com a união;
áreas não compreendidas no âmbito do SUS. § 2°: Os COSEMS são reconhecidos como
Art. 13: As articulações das políticas e programas, entidades que representam os entes municipais,
a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, no âmbito estadual para tratar de matéria
em especial, as seguintes atividades: referentes à saúde, desde que vinculados
1. Alimentação e nutrição; institucionalmente ao CONASEMS, na forma que
2. Saneamento e meio ambiente; dispuserem seus estatutos.
3. Vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; § 3º: O CONASS e o CONASEMS receberão
4. Recursos humanos; recursos do orçamento geral da união por meio
5. Ciência e tecnologia; do fundo nacional da saúde, para auxiliar no
6. Saúde do trabalhador. custeio de suas despesas institucionais,
Art. 14: Deverão ser criadas comissões podendo ainda celebrar com a união;
permanentes de integração entre 3. os serviços § 4°: Os COSEMS são reconhecidos como
de saúde e as instituições de ensino profissional e entidades que representam os entes
superior. municipais, no âmbito estadual para tratar de
§ Únicos: Cada uma dessas comissões terá por matérias referentes à saúde, desde que
finalidade propor prioridades, métodos e vinculados institucionalmente ao CONASEMS,
estratégias para a formação e educação na forma que dispuserem seus estatutos.
continuada dos recursos humanos do SUS, na
esfera correspondente, assim como em Capítulo 4
relação à pesquisa e à cooperação técnica Da competência e das atribuições
entre essas instituições. Atribuições comuns
Art. 14-a: As comissões intersetores bipartite e Art. 15: A união, os estados, o distrito federal e os
tripartite são reconhecidas como foros de municípios exercerão, em seu âmbito
negociação e pactuação entre gestores, quanto administrativo, ou dos seguintes atributos:
aos aspectos operacionais do SUS. 1. Definição das instâncias e mecanismos de
§ Único: A atuação das comissões intergestores contrato, avaliação e de fiscalização das ações
bipartite e tripartite terá por objetivo: e serviços de saúde;
1. Decidir sobre os aspectos operacionais, 2. Administração dos recursos orçamentários e
financeiros e administrativos da gestão financeiros destinados, em cada ano, à saúde;
compartilhado do SUS, em conformidade em 3. Acompanhamento, avaliação e divulgação do
planos de saúde, aprovados pelo conselho de nível de saúde da população e das condições
saúde; ambientais;
2. Definir diretrizes de âmbito nacional, regional e 4. Organização e coordenação do sistema de
intermunicipal, a respeito da organização das informação de saúde;
redes de ações e serviços de saúde, 5. Elaboração de normas técnicas e
principalmente no tocante à sua governança estabelecimentos de padrões de qualidade
institucional e à integração das ações e para promoção de saúde do trabalhador;
serviços dos entes federais; 6. Elaboração de normas técnicas e
3. Fixar as diretrizes sobre as regiões de saúde estabelecimento de padrões de qualidade para
dos distritos sanitários, integração de promoção da saúde do trabalhador;
territórios, referência e contra referência e 7. Participação da formulação da política e da
demais aspectos vinculados à integração das execução das ações de saneamento básico e
ações e serviços de saúde entre os entes colaboração na proteção e recuperação do
federados. meio ambiente;
Art. 14-b: O Conselho Nacional de Secretaria da 8. Elaboração e atualização periódica do plano
Saúde (CONASS) e o conselho nacional de de saúde;
secretários municipais de saúde (CONASEMS) 9. Participação na formulação e na execução da
são reconhecidos como entidades representativas política da formação e desenvolvimento de
dos entes estaduais e municipais para tratar de recursos humanos para saúde;
materiais referentes à saúde e declarados de 10. Elaboração da proposta orçamentária do SUS,
utilidades publicas e de relevante função social, na de conformidade com o plano de saúde;
forma do regulamento. 11. Elaboração de normas para regular as
atividades de serviços privados de saúde,
tendo em vista a sua relevância pública;
12. Realização de operações externas de natureza 5. Participar da definição de normas, critérios e
financeira de interesse da saúde, autorizados padrões para o controle das condições dos
pelo senado federal; ambientes de trabalho e coordenar políticas de
13. Para atendimento de necessidades coletivas, saúde do trabalhador;
urgentes e transitórias, decorrentes de 6. Coordenar e participar na execução a
situações de perigo iminentes, de calamidade vigilância sanitária de portos, aeroportos e
pública ou de irrupção de epidemias, a fronteiras, podendo a execução ser
autoridade competente da esfera complementa pelos estados, distrito federal e
administrativa correspondente poderá municípios.
requisitar bens e serviços, tanto de pessoas Art. 17: a direção estadual do SUS cabe:
naturais como de jurídicas, sendo-lhes 1. Promover a descentralização para municípios
assegurada justa indenização; dos serviços e das ações de saúde;
14. Implementar o sistema nacional de sangue, 2. Acompanhar, controlar e avaliar as redes
componentes derivados; hierarquizadas do SUS;
15. Propor a celebração de convênios, acordos e 3. Prestar apoio técnico e financeiro aos
protocolos internacionais relativos à saúde, municípios e executar supletivamente ações e
saneamento e meio ambiente; serviços de saúde;
16. Elaborar normas técnicas cientifica de 4. Coordenar e, em caráter complementar,
promoção proteção e recuperação de saúde; executar ações e serviços:
17. Promover articulação com os órgãos de a. De vigilância epidemiológica;
fiscalização do exercício profissional e outras b. De vigilância sanitária;
entidades representativas da sociedade civil c. De alimentação e nutrição;
para a definição e controle dos padrões éticos d. De saúde do trabalhador.
para pesquisa, ações e serviços de saúde; 5. Participar junto com os órgãos afins, do
18. Promover a articulações da política e dos controle dos agravos do meio ambiente que
planos de saúde; tenham repercussão na saúde humana.
19. Realizar pesquisas e estudos na área de
saúde;
20. Definir as instâncias e mecanismos de controle
fiscalização inerentes ao poder de polícia
sanitária;
21. Fomentar, coordenar e executar programas de
projetos estratégicos de atendimento
emergencial.

Seção 2
Competência
Art. 16: A direção nacional do SUS cabe:
1. Formular, avaliar e apoiar políticas de
alimentação e nutrição;
2. Participar, na formulação e na implementação
das políticas:
a. De controle das agressões ao meio
ambiente;
b. De saneamento básico;
c. Relativos às condições e aos ambientes de
trabalho;
3. Definir e coordenar os sistemas:
a. De redes integradas de assistência de alta
complexidade;
b. De rede de laboratórios de saúde pública;
c. De vigilância epidemiológica;
d. De vigilância sanitária;
4. Participar de definição de normas e
mecanismos de controle, com órgãos afins, do
agravo sobre o meio ambiente a dele
decorrentes, que tenham repercussão a saúde
humana;
LEI ORGANICA DE SÃO PAULO § 4º: As instituições privadas, ao participarem do
CAPÍTULO 2 SUS, ficam sujeitas às suas diretrizes gerais.
Art. 216: Cabe ao município, através do SUS,
Art. 212: A saúde é direito de todos, assegurado
nos termos da lei, além de outras atribuições:
pelo poder público.
Art. 213: O município, com participação da  A assistência integral à saúde, e usando-se do
comunidade, garantirá o direito à saúde, mediante: método epidemiológico para o estabelecimento
1. Políticas que vissem o bem estar físico, de prioridades, instituição de distritos
mental e social do individuo e da coletividade, sanitários, alocação de recursos e orientação
programática;
a redução e a busca da eliminação do risco de
doenças e outros agravos, abrangendo o  A identificação e o controle dos fatores
ambiente, os locais públicos e de trabalho; determinantes e condicionantes da saúde
2. Acesso universal e igualitário às ações e individual e coletivas, mediante ações
serviços de saúde, em todos os níveis de referentes a vigilância sanitária e
complexidade; epidemiológica, saúde do trabalhador, do
3. Atendimento integral do indivíduo, abrangendo idoso, da mulher, da criança e do adolescente,
a promoção, preservação e recuperação da das pessoas com deficiência, saúde mental,
saúde. odontológica e zoonoses;
Art. 214: O conjunto de ações e serviços de saúde  Permitir aos usuários o acesso às informações
de abrangência municipal integram a rede de interesse da saúde, e divulgar, qualquer
regionalizada e hierarquizada do SUS, nos termos dado que coloque em risco a saúde individual
dispostos no art. 198 da CF. e coletiva;
§ 1º: A direção do SUS será exercida no âmbito  Participar da fiscalização e inspeção de
do município pelo órgão municipal competente; alimentos, compreendido inclusive o controle
§ 2º: O SUS, no âmbito do município, será de seu teor nutricional, bem como bebidas e
financiando com recursos do município, do água para o consumo humano;
estado, da união da seguridade e de outros  Participar da fiscalização e controle da
fatores que constituem um fundo especifico produção, armazenamento, transporte, guarda
regulado por lei municipal; e uso de substâncias, e produtos psicoativos,
§ 3º: É vetada a destinação de recursos públicos tóxicas e teratogênicas, bem como de outros
municipais para auxilio, incentivos fiscais ou medicamento0s equipamentos
subversões as instituições privadas com fins imunobiológicos, hemoderivados e insumos;
lucrativos.  Assegurar à mulher a assistência integral à
§ 4º: É vetada a destinação, para cargo ou saúde, pré-natal, no parto e pós-parto, bem
função de chefia ou assessoramento na área como nos termos da lei federal, o direito de
de saúde, em qualquer nível, da pessoa que evitar e interromper a gravidez, sem prejuízos
participe na direção/gerência ou administração para a saúde, garantido o atendimento na rede
de entidade ou instituição que mantenha pública municipal de saúde;
contrato com o SUS, ou seja, por ele creditado.  Resguardar o direito à auto-regulação da
§ 5º: Para atendimento de necessidade fertilidade com livre decisão do homem, da
coletivas, urgentes e transitórios, decorrentes mulher ou do casal, para exercer a proscrição
de situação de perigo iminente de calamidade como para evitá-lo, provendo meios
pública ou de ocorrência de epidemias, o educacionais, científicos e assistenciais para
poder público poderá requisitar bens e serviços assegurá-los vedada qualquer forma coerciva
de pessoas naturais e jurídicas, sendo-lhes ou de indução por parte das instituições
assegurados justa indenização. públicas e privadas;
Art. 215: As ações e serviços de saúde de  Participar, do sistema nacional de sangue,
relevância pública, cabendo ao município dispor componentes e derivados;
sobre sua regulamentação, fiscalização e controle.  Fomentar, coordenar e executar programas de
§ 1º: As ações e serviços de saúde serão atendimento emergencial;
executados preferencialmente através de  Criar e manter serviços e programas de
terceiros, assegurando o estabelecido no art. prevenção e orientação contra entorpecentes,
199 da CF; alcoolismos e drogas afins;
§ 2º: É vetado cobrar do usuário pela prestação  Coordenar os serviços e programas de
das ações e dos serviços no âmbito do SUS; prevenção e orientação contra entorpecentes,
§ 3º: a assistência à saúde é livre à iniciativa alcoolismo e drogas afins;
privada, vedada à participação direta e indireta  Coordenar os serviços de saúde mental
de empresas ou capitais estrangeiros, nos abrangidos pelos SUS, desenvolvendo ações
termos do art. 199 da CF. preventivas e extra-hospitalares e implantação
emergenciais psiquiátricas, responsáveis pelas
internações psiquiátricas, junto às
emergências gerais dos municípios.
 Fiscalizar e garantir o respeito aos direitos de
cidadania de doente mental, bem como vedar o
uso de celas-fortes e outros procedimentos
violentos e desumanos, proibindo internações
compulsórias, exceto aquelas previstas em lei;
 Facilitar, nos termos da lei, a remoção de
órgãos, tecidos e substâncias humanas para
fins de transplantes.
§ Único: O serviço de atendimento médico do
município poderá oferecer ao usuário, quando
possível, formas de tratamento de assistência
alternativa, reconhecidas.
Art. 217: O SUS do município de SP promoverá, na
forma da lei, a conferência anual de saúde e
audiências públicas periódicas, como mecanismos
de controle de sua gestão.
Art. 218: Fica criado o conselho municipal de saúde,
órgão normativo, e deliberativo, com estrutura
colegiada, compostos por representantes do pode
público, trabalhadores da saúde e usuário que,
dentre outras atribuições deverá promover os
mecanismos para implementação da política de
saúde nas unidades prestadoras de assistência, na
forma da lei.
DECRETO 7.508 CAPÍTULO 2
Regulamenta a lei nº 8.080, para dispor sobre a Organização do SUS
organização do SUS, o planejamento da saúde, a Art. 3º: O SUS é constituído pela conjugação das
assistência à saúde e a articulação interfederativa, ações e serviços de promoção, proteção e
e dá outras providências. recuperação da saúde executadas pelos entes
federativos, mediante participação complementar
CAPÍTULO 1 da iniciativa privada, sendo organizada de forma
Disposições preliminares regionalizada e hierarquizada.
Art. 1º: Regulamenta a lei nº 8.080, para dispor
sobre a organização do SUS, o planejamento da Seção 1
saúde, a assistência à saúde e a articulação Regiões de saúde
interfederativa. Art. 4º: serão instituídas pelo estado, municipais,
Art. 2º: Para este decreto, considera-se: respeitadas diretrizes gerais pactuadas na
comissão intergestores tripartite.
 Região de saúde: Espaço geográfico constituído
por agrupamentos municipais limítrofes, com a § 1º: poderão ser instituídas pelas regiões de
finalidade de integrar a organização, o saúde interestatuais, compostas por
planejamento e a execução de ações e serviços municípios limítrofes por ato conjunto dos
de saúde; respectivos estados em articulação com os
municípios.
 Contratos organizativos da ação pública da
saúde: Acordo de colaboração firmada entre § 2º: a instituição de regiões de saúde situadas
entes federativos com a finalidade de organizar e em áreas de fronteiras com outros países
integrar as ações e serviços de saúde na rede deverão respeitar as normas que regem as
regionalizada e hierarquizada com definição de relações internacionais.
responsabilidade, indicadores de metas de Art. 5º: Para ser instituída, a região de saúde deve
saúde, recursos financeiros que serão conter ações e serviços de:
disponibilizadas, forma de controle e fiscalização  Atenção primaria,
de sua execução e demais elementos precisos à  Urgência e emergência;
implementação de sua execução e demais  Atenção psicossocial;
elementos precisos à implementação integrada  Atenção ambulatorial especializada e
das ações e serviços de saúde; hospitalar.
 Ponto de entrada: Serviços de atendimentos  Vigilância em saúde.
iniciais à saúde no SUS; § Único: A instituição das regiões de saúde
 Mapa de saúde: Descrição geográfica da obervará cronograma pactuado nas
distribuição de recursos humanos e de ações e comissões intergestores.
serviços de saúde ofertados pelo SUS; Art. 6º: As regiões de saúde serão referencia para
 Rede de atenção à saúde: Conjunto de ações e as transferências de recursos entre os entes
serviços de saúde articulados em níveis de federativos.
complexidade crescente, com a finalidade de Art. 7º: As redes de atenção à saúde estarão
garantir a integralidade da assistência à saúde; compreendidas no âmbito de uma região de
 Serviços especiais de acesso aberto: Serviço saúde, ou de varias delas, em consonância com
de saúde especifico para o atendimento da diretrizes pactuadas nas comissões intergestores.
pessoa que, em razão de agravo ou de situação § Único: Os entes federativos definirão os
laboral, necessita de atendimento especial; seguintes elementos em relação às regiões de
 Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: saúde:
Documento que estabelece critérios para o  Seus limites geográficos;
diagnóstico da doença ou do agravo à saúde, o  População usuária das ações e serviços;
tratamento preconizado, com os medicamentos e  Rol de ações e serviços que serão ofertados;
demais produtos apropriados, quando couber, as  Respectivas responsabilidades, critérios de
posologias recomentadas, os mecanismos de acessibilidade e escala para conformação dos
controle clinico, e o acompanhamento e a serviços.
verificação dos resultados terapêuticos, a serem
seguidas pelos gestores do SUS.
SAÚDE E DOENÇA Fase clínica
Para a OMS: saúde é o estado de mais completo Corresponde ao período da doença com
bem-estar, mental e social, e não apenas a sintomas. Ainda no exemplo da DPOC, a fase
ausência de enfermidade. Apesar de esse clínica varia deste os primeiros sinais da bronquite
conceito ser de dificuldade operacional por crônica, como aumento da tosse e expectoração,
requerer uma completa, bem-estar é um horizonte até o quadro de cor pulmonar alecrônica na fase
a ser perseguido e norteado da atual final da doença.
epidemiologia. Doença não pode ser
compreendida apenas por meio das medições Fase de incapacidade residual
fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado Por último se a doença não evolui a morte nem foi
da doença é o sofrimento, a dor, o prazer, enfim causada, ocorrem às sequelas da mesma, ou
os valores e sentimentos expressos pelo corpo seja, aquele paciente que iniciou fumando,
subjetivo que adoece. posteriormente desenvolveu um quadro de DPOC,
evolui para a insuficiência respiratória devido a
Processo saúde doença hipoxemia e passara apresentar severa limitação
Ele representa o conjunto de relações variáveis, funcional.
que produz e condiciona o estado de saúde e
doença de uma população, que se modificam CONCEITO DE PREVENÇÃO
diversos momentos históricos e do O conceito de prevenção é definido como ação
desenvolvimento cientifico da humanidade. antecipada, baseada no conhecimento da história
natural a fim de tornar improvável o progresso
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA posterior da doença. A prevenção apresenta-se
Leavel e Clarck desenvolveram em 1965, o em três fases.
modelo da história natural da doença e seus três
níveis de prevenção, segundo eles a profunda Prevenção primária
compreensão da história natural da doença, exige Seu objetivo é evitar a emergência e
conhecimento das condições naturais e estabelecimento de padrões de vida, que
específicas que tais distúrbios aparecem e aumentam o risco de desenvolver doenças, com
persistem. A história natural da doença é o nome ações dirigidas à população ou grupo selecionado.
dado ao conjunto de processos interativos Suas consequências são os efeitos múltiplos em
compreendendo as inter-relações do agente, do várias doenças:
ser suscetível e do meio ambiente que afetam o  Legislação sobre o álcool;
processo global e seu desenvolvimento, deste as  Política antitabagismo.
primeiras forças que criam o estimulo patológico
no meio ambiente, passando pela resposta do Prevenção secundária
homem ao estimulo, até as alterações que levam Seu objetivo é a detecção precoce patológico em
a um defeito, recuperação ou morte. doentes, seu procedimento é o rastreio. Sua
É dividida em quatro fases: consequência é a diminuição da incidência da
 Fase inicial ou de suscetibilidade; doença.
 Fase patologica pré-clinica;  Vigilância da glicemia, da lipidemia.
 Fase clínica;  Rastreio de neoplasia.
 Fase de incapacidade residual.
Prevenção terciária
Fase inicial Seu objetivo é limitar a progressão da doença e
Ainda não há doença, mas condições que a evitar sua reintegração no meio social. Seus
favorecem, dependendo da existência de fatores procedimentos são as medicinas curativas e
de risco ou de proteção, alguns indivíduos estarão preventivas estreitamente associadas, suas
mais propensos a determinadas doenças do que consequências é o aumento da capacidade
outros. Como exemplo: crianças que convivem fundamental do indivíduo:
com mães fumantes estão em maior risco de  Reintegração familiar e social;
hospitalização no primeiro ano de vida.  Adaptação de infraestrutura;
 Educação social;
Fase patológica pré-clinica  Políticas de trabalho.
A doença não é evidente, mas já há alterações
patológicas, como acontece no movimento ciliar
da arvore brônquica reduzido pelo fumo e
contribuindo, para o aparecimento da DPOC.
Conceito de causa
O entendimento das causas das doenças e
agravos à saúde é importante não apenas para a
prevenção, mas também para o correto
diagnóstico e tratamento. O conceito de causa é
fonte de muita controvérsia em epidemiologia.
O processo pelo qual se faz inferência causal,
julgamento ligando possíveis causas e seus
desfechos, é o principal tema da filosofia geral da
ciência, tem diferentes significados em diferentes
contextos.

Teoria da unicausalidade
Reconhece que a causa única e fundamental da
doença situa-se fora do organismo humano
acometido. Surgiu quando o homem não dispunha
de meios para controlar a Natureza, e buscava as
causas das doenças em fatores externos,
geralmente de explicação metafísica, que
entrando ou saindo do corpo humano por forças
sobrenaturais, provocavam distúrbios quase sem
qualquer controle pelo próprio homem.
A teoria da unicausalidade teve um grande
avanço na chamada era bacteriológica onde
através da descoberta dos vários agentes
etiológicos, principalmente relacionados às
doenças transmissíveis, explicava o surgimento da
doença.

Teoria da multicausalidade
Surgiu nos finais do século passado, porém
consolidou-se apenas neste, na década de 60,
substituindo a teoria unicausal. Coloca que no seu
aparecimento da doença coexistem várias causas.
Estes fatores atuam como somatória de causas,
sem que um seja mais importante que o outro.
Desta maneira, o social é mais um fator no
aparecimento da doença, tanto quanto a
constituição psicobiológica do homem.
LISTA ESTADUAL DE DOENÇAS DE
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
ESTADO DE SÃO PAULO
Casos suspeitos ou confirmados doenças a
seguir:
 Acidente por animal peçonhento;
 Botulismo;
 Carbúnculo ou antraz;
 Cólera;
 Coqueluche;
 Dengue;
 Difteria;
 Doença de chagas (casos agudos);
 Doença de Creutzfeldt-jacobs e outras
doenças prionicas;
 Doença meningocica/meningite por
Haemopjilus;
 Influência/ outras meningites;
 Esquistossomose;
 Eventos adversos pós-vacinação;
 Febre amarela;
 Febre do Nilo ocidental;
 Febre maculosa;
 Febre tifoide;
 Hanseníase;
 Hepatites virais;
 Hipertemia maligna;
 Influencia maligna;
 Influencia humana;
 Infecção pelo HIV em gestantes e
crianças expostas.
HUMANIZASUS redes sociais e os direitos de código dos
a política nacional humaniza é uma política usuários do SUS.
nacional que busca qualificar o modo de 4. As unidades de saúde garantirão gestão
atenção e gestão na rede do SUS, incluindo participativa aos seus trabalhadores e
trabalhadores, usuários e gestores. Ela pode ser usuário, assim como educação
implantada em qualquer unidade ou secretaria permanente aos trabalhadores.
de saúde. O PNH pode atuar em todas as
políticas do SUS, aumentando o grau de Estratégias gerais
comunicação entre os grupos políticos de A implementação da PNH pressupõe a atuação
comunicação entre os grupos e dentro desses em vários eixos que objetivam a
grupos. Ela depende da decisão política e institucionalização, a difusão dessa estratégia e,
também da adesão dos trabalhadores, gestores a apropriação de sues resultados pela
e usuário do SUS para existir. a PNH pode ser sociedade.
implantada em qualquer serviço de saúde, com 1. No eixo da instituição do SUS, pretende-
o centro de saúde, unidade de saúde da família, se que a PNH faça parte dos planos
serviço de urgência, hospital, nível central das estaduais e municipais dos vários
secretárias de saúde, inclusive, em toda rede governos, aprovados pelos gestores e
saúde publica do município, desde que haja pelos conselhos de saúde
compromisso para reorganização do serviço correspondente;
numa outra ótica, por adesão a proposta da 2. No eixo da gestão do trabalho, propõe a
PNH. Essa proposta baseia-se na produção de promoção de ações que assegurem a
saúde e produção dos sujeitos envolvidos: participação dos trabalhadores nos
trabalhadores, gestores e usuários. processo de discussão e decisão,
reconhecendo, fortalecendo e
Princípios valorizando seu compromisso com o
Valorização da dimensão subjetiva e social em processo de produção de saúde e seu
todas as práticas de atenção e gestão, crescimento profissional;
fortalecendo processos integradores e 3. no eixo da educação permanente, indica
promotores de compromissos e comprometidas que a PNH componha o conteúdo
com a produção de saúde e com a produção de profissionalizante na graduação na pós e
sujeitos. na extensão em saúde;
Fortalecimento do trabalho em equipe 4. no eixo informação/comunicação, indica,
multiprofissional estimulando a por meio de ação de mídia e discurso
transdiciplinaridade e a grupalidade. Atuação social amplo sua inclusão no debate da
em prol da conectividade, de modo corporativo saúde, visando à ampliação do domínio
e solidário, me conformidade com as diretrizes social sobre a PNH;
do SUS. 5. No eixo da atenção, propor uma política
Uso da informação da comunicação e educação incentivadora do protagonismo dos
permanente e dos espaços e gestão na sujeitos, da democratização da gestão
construção de autonomia e protagonismo de dos serviços e da ampliação da atenção
sujeitos e coletivos. integral à saúde, promovendo a intra e a
intersetoriedade com responsabilização
Prioridades sanitária pactuada entre gestores e
Com a implementação da PNH trabalhamos trabalhadores.
para consolidar prioritariamente, quatro
prioridades especifica: Orientação para implementações
1. Serão reduzidas as filas e o tempo de 1. Propor que os planos estaduais e
espera com ampliação do acesso e municipais de saúde contemplem os
atendimento acolhedor e resolutivo componentes da PNH;
baseado em critérios de risco. 2. Consolidar e expandir os grupos comitês
2. Todo usuário do SUS saberá quem são de humanização nas secretarias
os profissionais que cuidam de sua estaduais de saúde (SES), nas
saúde, e os serviços de saúde se secretarias municipais de saúde (SMS) e
responsabilizarão por sua referência nos serviços de saúde;
territorial; 3. Consolidar e expandir a rede virtual de
3. As unidades de saúde garantirão as humanização, facilitando trocas, dando
internações ao usuário, o visibilidade às experiências exitosas e
acompanhamento de pessoas de suas multiplicando prática comprometida com
a PNH;
4. Instituir sistemática de acompanhamento estabelecer critérios de acesso, identificados de
e avaliação, incluindo processos de forma pública, incluídos na rede assistencial
monitoramento e criação de indicadores com efetivação de protocolos de referência e
relacionados à PNH, articulados com as contra-referência;
demais políticas de avaliação do MS; otimizar o atendimento ao usuário, articulando a
5. Selecionar e apoiar experiências na rede agenda multiprofissional em ações diagnósticas,
SUS com funções multiplicadoras. terapêuticas que impliquem diferentes saberes e
terapêuticas de reabilitação.
diretrizes gerais para implementação da PNH definir protocolos clínicos, garantido a
nos diferentes níveis de atenção eliminação de intervenções desnecessárias e
ampliar o dialogo entre os profissionais e a respeitando as diferenças e as necessidades do
população, entre os profissionais e a sujeitos.
administração, promovendo a gestão
participativa. atenção hospitalar
implantar, estímulos e fortalecer grupos de neste âmbito, propomos dois níveis crescentes
trabalho de humanização com plano de trabalho (B e A) de padrões e para adesão à PNH.
definido estimular práticas resolutivas, parâmetros para o nível B: existência de grupos
racionalizar e adequar o uso de medicamentos, de trabalho de humanização (GTH) com plano
eliminado ações intervencionistas de trabalho definido.
desnecessárias; garantia de visita aberta por meio da presença
reforçar o conceito clinico ampliado, do acompanhante de cada unidade hospitalar e
compromisso com o sujeito e seu coletivo, as peculiaridades das necessidades do
estimulo a diferentes práticas terapêuticas e co- acompanhante mecanismo de recepção com
responsabilidade de gestores, trabalhadores e acolhimento ao usuários.
usuários no processo de produção de saúde. mecanismos de escuta para a população e os
sensibilizar as equipes de saúde em relação ao trabalhadores.
problema da violência intrafamiliar na hora da parâmetros para o nível A: GTH com plano de
recepção e dos encaminhamentos. trabalho implantado. garantia de visita aberta
por meio de presença de acompanhante e de
diretrizes especificas por nível de atenção sua rede social, respeitando a dinâmica de cada
atenção básica: elaborar projetos de saúde unidade hospitalar e as peculiaridades das
individual e coletivas para usuários e sua rede necessidades do acompanhante.
social, considerando as políticas intersetoriais e ouvidoria em funcionamento
as necessidades de saúde; equipe multiprofissional de atenção à saúde
incentivar práticas promocionais de saúde; para seguimento dos pacientes internados e
estabelecer formas de acolhimento e inclusão com horário pactuado para atendimento à
do usuário que promovam a otimização dos família ou a sua rede social.
serviços, o fim das filas, a hierarquização de existência de mecanismo de desospitalização
riscos e o acesso aos demais níveis do sistema; visando a alternativa às práticas hospitalares,
comprometer-se com o trabalho em equipe de como as de cuidados domiciliares;
modo a apresentar o grau de garantia de continuidade de assistência com
corresponsabilidade. com a rede de apoio sistema de referencia e contra-referência,
profissional, usando a maior eficácia na atenção conselhos, local com funcionamento adequado;
em saúde. existência de acolhimento com avaliação de
risco nas áreas de acesso;
na urgência e emergência, nos prontos- plano de educação permanente para
socorros, nos prontos-atendimentos, na trabalhadores com termos de humanização em
assistência pré-hospitalar e outros: implementação.
acolher a demanda por meio de critérios de
avaliação de risco, garantido o acesso
referenciado aos demais níveis de assistência.
comprometer-se com a referencia e a contra-
referência, aumentando a resolução de urgência
e emergência segura, conforme a necessidade
do sujeito.

na atenção especializada
garantir agenda extraordinária em função da
analise de risco e das necessidades do usuário.
PORTARIA Nº 592 6. Gestão de risco: aplicação sistêmica e
Altera a portaria nº 326, dispõe sobre os pedidos continua de iniciativas, procedimentos,
de registro das entidades sindicais de primeiro condutas e recursos na avaliação e controle de
grau no ministério do trabalho e emprego TEM. risco e eventos adversos que afetam a
Art. 1º: das novas redações ao art. 14, ao caput do segurança, a saúde humana, a integridade
art. 19 e §1º, § único do art. 27 e ao § 2º do art. profissional, o meio ambiente e a imagem
45, incluir o inciso e os §§ 2º, 3º e 4º ao art. 27 e o institucional.
§ único ao art. 47. Todas as portarias nº 326. Art. 5º: constituem-se estratégias de
Art. 1º: Fica instituído o Programa nacional da implementação do PNSP:
segurança do paciente (PNSP); Elaboração e apoio à implementação de
Art. 2º: o PNSP tem o objetivo de contribuir para a protocolos, guias e manuais de segurança do
qualificação da saúde de território nacional; paciente;
Art. 3º: constituem objetivos do PNSP: Promoção de processo de capacitação de
Promover e apoiar a implementação da iniciativa gerentes, profissionais e equipes de saúde me
voltadas a segurança do paciente em varias áreas segurança do paciente;
de atenção a saúde, por meio da implantação da Inclusão nos processos de contratualização e
gestão de risco e de núcleos de segurança do avaliação de serviços, de metais, indicadores e
paciente no estabelecimento de saúde; padrões de conformidade relativas a segurança do
Envolver os pacientes e familiares nas ações de paciente;
segurança do paciente; Implementação de campanha de comunicação
Ampliar o acesso da sociedade as informações social, sobre segurança do paciente, voltada aos
relativas à segurança do paciente; profissionais, gestores e usuários de saúde e
Fomentar a inclusão do tema segurança do sociedade;
paciente no ensino técnico e de graduação e pós Implementação de sistemática de vigilância e
na área de saúde. monitoramento de incidentes na assistência à
Art. 4º: Para fins desta lei, são adotadas as saúde, com garantia de retorno às unidades
seguintes definições: notificantes;
1. Segurança do paciente: redução, a um Promoção de cultura de segurança com ênfase no
mínimo aceitável, do risco de dano associado aprendizado e aprimoramento organizacional,
ao cuidado da saúde; engajamento dos profissionais e pacientes na
2. Dano: comprometimento da estrutura da prevenção de incidentes, com ênfase em sistemas
função do corpo e/ou qualquer efeito dele seguros, evitando-se os processos de
oriundo, incluindo-se doenças, lesão, responsabilização individual;
sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, Articulação, com o ministério da educação, e com
podendo, assim ser físico, social ou o conselho nacional de educação, para inclusão
psicológico; do tema segurança do pacientes nos currículos do
3. Incidente: evento ou circunstância que poderia curso de formação em saúde do nível técnico,
ter resultado, ou resultou, em dano superior e de pós-graduação.
desnecessário ao paciente; Art. 6º: fica instituída, no âmbito do MS, comitê de
4. Evento adverso: incidente que resulta em implementação do programa nacional de
dano ao paciente; segurança do pacientes (CIPNSP), instancia
5. Cultura de segurança: configura-se a partir colegiada, de caráter consultivo, com a finalidade
de 5 características operacionalizadas pela de promover ações que visem à melhoria da
gestão de segurança: segurança do cuidado em saúde através do
a. Cultura na qual todos os trabalhadores, processo de construção consensual entre os
incluindo os trabalhadores, assumem vários atores que dele participam.
responsabilidade pela sua segurança, pela art. 7º: cabe ao CIPNSP:
dos colegas, pacientes e familiares; 1. propor protocolos, guias e manuais voltados à
b. Cultura que prioriza a segurança acima de segurança do paciente em diferentes áreas,
metas financeiras e operacionais; tais como:
c. Culturas que encoraja e recompensa a a. Infecções relacionadas à assistência à saúde;
identificação a notificação e a resolução dos b. Procedimento cirúrgico e de anestesiologia;
problemas relacionados a segurança; c. Prescrição, transcrição, dispensação e
d. Cultura que, a partir da ocorrência de administração de medicamentos, sangue e
incidentes promove o aprendizado hemoderivados;
organizacional; d. Processos de identificação de pacientes;
e. Cultura que proporciona recursos, estrutura e e. Comunicação no âmbito dos serviços de
responsabilização para manutenção da saúde.
segurança.
2. Aprovar o documento de referencia do
PNSP;
3. Incentivos e difundir inovações técnicas
e operacionais que visem à segurança
do paciente;
4. Propor e validar projetos de capacitação
em segurança do paciente;
5. Analisar quadrimestralmente os dados
do sistema do monitoramento incidentes
no cuidado de saúde e propor ações de
melhoria,
6. Recomendar estudos e pesquisas
relacionadas à segurança do paciente/
7. Avaliar periodicamente o desempenho
da PNSP;
8. Elaborar seu regimento interno e
submete à aprovação do ministério do
estado da saúde;
Art. 8º: o CIPNSP instituições é composto
por representantes títulos e suplente, dos
seguintes órgãos e entidades.
1. Ministério da saúde:
Um da secretária-executiva;
Um da secretaria de atenção à saúde;
Um da secretaria de gestão do trabalho e da
educação na saúde;
Um da secretaria de vigilância em saúde;
Um da secretaria de ciência, tecnologia e
insumos estratégias;
2. Um da fundação Oswaldo cruz;
3. Um da ANVISA;
4. Um do ANS;
5. Um do CONASS;
6. Um do CONASEMS
7. Um do conselho federal de medicina
(CFM).

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