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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Douglas P.S. de Seixas


Regina Cássia dos Santos

Avaliação da aprendizagem de números no Ensino


Fundamental: resolvendo e elaborando novos problemas

São Sebastião- SP
2018

1
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Avaliação da aprendizagem de números no Ensino


Fundamental: resolvendo e elaborando novos problemas

Relatório Técnico - Científico apresentado na


disciplina de Projeto Integrador para o curso de
Licenciatura em Matemática da Fundação
Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(UNIVESP).

Tutor: Breno Lisi Romano

São Sebastião - SP
2018

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SEIXAS, Douglas P.S. de; SANTOS, Regina Cássia dos;Avaliação da
aprendizagem de números no Ensino Fundamental: resolvendo e elaborando
novos problemas. Relatório Técnico-Científico (Licenciatura em Matemática) –
Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Breno Lisi Romano. Polo
São Sebastião, 2018.

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE: Avaliação; Números Inteiros; Números Racionais


Matemática; Educação; Jogos; Tecnologia.

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SEIXAS, Douglas P.S. de; SANTOS, Regina Cassia dos; Avaliação da
aprendizagem de números no Ensino Fundamental: resolvendo e elaborando novos
problemas. Relatório Técnico-Científico (Licenciatura em Matemática) –
Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Breno Lisi Romano. Polo São
Sebastião, 2018.

ABSTRACT

KEYWORDS: Evaluation; Whole Numbers; Rational Numbers Mathematics;


Education; Games; Technology.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 6

1.1. Problemas e objetivos 7

1.2. Justificativa 7

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8

2.1. Relação com as disciplinas cursadas 12

3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS 12

4. PROPOSTA DE INTERVEÇÃO 13

5. HIPÓTESE 14

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 16

7. REFERÊNCIAS 19

8. ANEXOS 21

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1. INTRODUÇÃO
Nos anos finais do Ensino Fundamental, espera-se que o aluno seja capaz
de observações sistemáticas de forma quantitativa e qualitativa e que estabeleça
relações e ideias com as suas experiências e conhecimentos matemáticos
vivenciados.
A aprendizagem não é algo estático. Ela é, pois, um processo contínuo que
percorre a vida de todos os indivíduos. É natural, portanto, que todos passem por
processos de avaliação permanentemente, os quais permitem, inclusive, que os
indivíduos evoluam tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.
Ao longo de anos, muito se questiona sobre a avaliação marcada como um
resultado classificatório, seletivo e eliminatório. A avaliação, na maioria das vezes
tende a excluir sujeitos, pois, ao se pautar em conhecimentos prévios, este se torna
o único objeto a ser avaliado. Esta percepção sobre a avaliação traz para reflexão
que a mesma deve ser um processo contínuo e sistemático, fazendo parte do
ensino e da aprendizagem. Cabe ao professor ser capaz de avaliar se o aluno
conseguiu atingir os objetivos propostos e, para tanto, é imprescindível escolher
uma ferramenta de avaliação que cumpra esse propósito. Isso, portanto, é uma
tarefa que exige um olhar voltado para o aluno, e não apenas ao conteúdo. Assim,
“antes de avaliar para classificar, é necessário e imprescindível avaliar para ensinar
e aprender melhor” (FERNANDES, 2005, p. 74).
Em muitos casos, o aluno detém o conhecimento necessário para a
resolução da situação-problema. Entretanto, ele encontra dificuldades para
interpretar o enunciado da questão. Nesse caso, cabe ao professor elaborar
propostas educativas que, além de avaliarem e identificarem esses problemas,
possam facilitar o processo de elucidação das questões propostas aos alunos.
O simples ato de resolver um problema é, por si só, muito mais complexo do
que o apreendido. A resolução de problemas permite ao aluno se envolver e se
interessar pela descoberta, levando-o a conseguir intuir as respostas e prová-las. O
prazer pela descoberta e pela capacidade na resolução dos problemas estimula o
interesse pelo aprendizado. Aliando-se os jogos educativos à resolução de
problemas, é possível intensificar e expandir esse estímulo aos alunos, pois a
abordagem é realizada de forma lúdica e dentro de um contexto que faz parte da
realidade dos educandos.

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1.1. Problemas e objetivos
O objetivo geral é apresentar uma proposta didática envolvendo a avaliação
da aprendizagem de números no Ensino Fundamental: resolvendo e elaborando
novos problemas. Os objetivos específicos são:
• Promover essa avaliação de forma leve e descontraída, estimulando o
aluno a refletir e buscar nos conhecimentos adquiridos respostas para
os problemas propostos;
• Elaborar uma proposta de intervenção que instigue o aluno a querer
aprender matemática;
• Aprimorar o seu conhecimento do eixo Números, a partir da aplicação
da proposta;
• Estimular uma atitude investigadora em frente às situações-problemas
que se apresentam.

1.2. Justificativa
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os alunos devem
desenvolver determinadas competências, dentre elas:

6- Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se


situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-
utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando
diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de
texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever
algoritmos, como fluxogramas, e dados). 8 - Interagir com seus pares de
forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e
desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na
busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos
consensuais ou não na discussão de uma determinada questão,
respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com
eles.(BRASIL, 2018)

Podemos perceber que, além da tarefa de avaliar se o aluno é capaz de


enfrentar situações problemas em diversos contextos e expressar suas respostas,
soma-se a todo esse cenário o desafio de interagir com seus pares, trabalhando
coletivamente para a solução dessas situações problemas. Assim, é necessário que
a avaliação aplicada englobe a avaliação dessas competências descritas na BNCC.
É preciso propor tarefas que estimulem essas competências. Os jogos são
excelentes ferramentas para fomentar essa interação, pois o desafio implícito em
cada atividade serve como incentivo para a busca de solução para os problemas
propostos.
7
[...] o jogo passa a ser visto como um agente cognitivo que auxilia o aluno a
agir livremente sobre suas ações e decisões fazendo com que ele
desenvolva além do conhecimento matemático também a linguagem, pois
em muitos momentos será instigado a posicionar-se criticamente frente a
alguma situação. Além disso, na sociedade em que vivemos, designados
por alguns como a sociedade da informação ou a sociedade do
conhecimento, novas habilidades passam a ser exigidas não só no
mercado de trabalho como, também, na vida social dos cidadãos.(CABRAL,
2018)

Ao propor o jogo como instrumento avaliativo, o professor permite ao aluno


uma avaliação global, pois o mesmo será avaliado individual e coletivamente,
através das suas observações, da interação com o grupo, da observância e do
cumprimento de regras, de sua postura durante a aplicação da proposta, do
resultado ao final do jogo. Além do mais, durante o desenvolvimento do jogo como
instrumento avaliativo, o educando é instigado a desenvolver a auto criticidade, pois
ele é capaz de perceber seu êxito, se suas estratégias foram adequadas para o jogo
e se o seu nível de conhecimento é condizente com o nível esperado para o
desenvolvimento da proposta educativa. Através desse enfoque, torna-se possível
diversificar a rotina de sala de aula, inserindo o jogo como um recurso a ser utilizado
pelo professor como instrumento de avaliação da aprendizagem escolar, além de
possibilitar um novo viés para o aprendizado dos alunos.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A BNCC tem como expectativa em relação à temática Números que os
alunos resolvam problemas com números naturais e números racionais cuja
representação decimal é finita, que envolvam diversas significações das operações
e que argumentem e avaliem os resultados justificando os caminhos utilizados para
a resolução (BRASIL, 2018). Segundo Dante (2003):

o ensino de matemática tem como um dos desafios à abordagem de


conteúdo a partir da resolução de problemas, sendo visto como uma
metodologia pela qual o estudante terá oportunidade de aplicar os
conhecimentos matemáticos adquiridos em situações inéditas para resolver
a questão proposta. (apud PARANÁ, 2008, p. 63)(PARANÁ, 2008)

Para Dante (2005, p. 11):

De acordo com a metodologia de ensinar Matemática por meio da


Resolução de Problemas, uma das questões mais importantes é como
apresentar um problema de modo que os alunos queiram resolvê-lo,
compreendendo e retendo o conteúdo envolvido na sua resolução. De que
forma a Resolução de Problemas pode colaborar no desenvolvimento do
seu espírito crítico, da criatividade, da capacidade de análise tornando a
matemática útil e prazerosa.

8
De acordo com Onuchic (2012, p. 215), “problema é tudo aquilo que não se
sabe fazer, mas que se está interessado em resolver”. Assim, é evidente a
necessidade de se planejar o ensino da matemática através da resolução de
problemas em um ambiente de investigação orientado em resolução de problemas.
Com isso, a construção do conhecimento – e também a sua fixação - far-se-á
através de sua resolução.
Este é, portanto, a abordagem inicial que todo professor precisa realizar
quando se almeja concretizar o aprendizado de qualquer tema relacionado à
matemática. Aliado à explanação de conteúdos, o uso de situações-problemas – e
neste ponto vale destacar a importância do uso de problemas que estejam inseridos
no contexto dos alunos, buscando alcançar assuntos que inseridos em sua
realidade social e pessoal – é uma decisão estratégica para garantir que o
aprendizado seja efetivo, pois ele contribui para o aprendizado de duas formas:
alcançando aqueles alunos que não apreenderam os conceitos na etapa anterior,
provavelmente devido a uma dificuldade na abstração matemática; e na fixação do
conteúdo para aqueles alunos que, embora tenham apreendido o conteúdo, não
conseguem visualizá-lo em situações do cotidiano e, portanto, ignoram a
importância do seu conhecimento.
Esse processo de aprendizagem é, pois, realizado de forma conjunta, não
devendo ser entendido como um processo unidirecional, no qual apenas o professor
tem um papel ativo. “Professor e aluno juntos desenvolvem esse trabalho e a
aprendizagem se realiza de modo colaborativo em sala de aula”. (ONUCHIC, 2007
apud ALLEVATO, 2005).
Utilizando-se jogos, a criança é capaz de atribuir aos objetos significados
diferentes e desenvolver a sua capacidade de abstração, competência essencial
para o entendimento e a assimilação de conceitos matemáticos. A função educativa
do jogo oportuniza a aprendizagem do indivíduo, seu saber, seu conhecimento e
sua compreensão de mundo. Quando realizada de forma coletiva permite o
estimular a interação, a sociabilidade, o respeito e a capacidade em compartilhar
informações, além de possibilitar que os indivíduos realizem uma análise de vários
entendimentos sobre um mesmo assunto com o intuito de se alcançar o mais
acertado para aquela situação.
Conforme os estudos realizados por Piaget (1896–1980), as crianças
possuem uma forma particular de pensar e aprender, passando pelo estágio das
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operações concretas, período em que a lógica começa a desenvolver-se. Nesse
momento, elas começam a partir do mundo concreto para abstrações. A criança
também passa pelo estágio das operações formais, período no qual a criança já
pode realizar abstrações sem necessitar de representações concretas e pode,
também, imaginar situações nunca observadas ou vivenciadas por ela.
Ao introduzir jogos e brincadeiras em sala de aula, abre-se um leque de
possibilidades que favorece uma aprendizagem construtiva, em que o aluno
dificilmente fica passivo; ele participa motivado não só pelo ato de brincar, como
também pelos incentivos dos colegas, que socializam os conhecimentos e
descobertas uns com os outros.
Segundo Motokane (2006, p. 1), trabalhar com jogos matemáticos em sala de
aula, especialmente através de um processo avaliativo, traz alguns benefícios, visto
que:
• O professor consegue detectar os alunos que estão com dificuldades
reais;
• O aluno demonstra se o assunto foi bem assimilado;
• Existe uma competição entre os jogadores e os adversários, pois
todos desejam vencer e por isso aperfeiçoam-se e ultrapassam seus
limites;
• Durante o desenrolar de um jogo, observa-se que o aluno se torna
mais crítico, alerta e confiante, expressando o que pensa, elaborando
perguntas e tirando conclusões, sem necessidade da interferência ou
aprovação do professor;
• Não existe o medo de errar, pois o erro é considerado um degrau
necessário para se chegar a uma resposta correta;
• O aluno se empolga com o clima de uma aula diferente, o que faz com
que aprenda sem perceber.
Através dessa listagem, é possível perceber que a utilização de jogos tem
benefícios similares ao uso de situações-problemas quando pretende-se concretizar
o ensino de matemática. Dessa forma, é valido elaborar propostas em que ambas
estratégias sejam utilizadas, de maneira que as mesmas estejam planejadas de um
modo integrado. Para Borin (1998, p. 9):

A introdução dos jogos nas aulas de matemática é: [...] a possibilidade de


diminuir os bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que
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temem a matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. [...]
Notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos jogam apresentam
um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos
de aprendizagem.

A matemática pode também contribuir para a formação ética do aluno. Para


tanto, é preciso direcionar a aprendizagem para o desenvolvimento de atitudes,
como a autoconfiança e a confiança nos colegas, o empenho em participar das
atividades em sala de aula e respeito à opinião dos colegas.

Isso ocorrerá à medida que o professor valorizar a troca de experiências


entre os alunos como forma de aprendizagem, promover o intercâmbio de
ideias como fonte de aprendizagem, respeitar ele próprio o pensamento e a
produção dos alunos e desenvolver um trabalho livre do preconceito de que
Matemática é um conhecimento direcionado para poucos indivíduos
talentosos, (BRASIL, 1988).

Na busca em motivar os alunos, bem como resgatar sua autoestima,


buscando facilitar a aprendizagem, torna-se necessário propor mudanças na prática,
docente visando à melhoria no ensino da Matemática. “Enquanto o professor não
mudar a forma de trabalhar em sala de aula, dificilmente conseguirá mudar a
avaliação formal, decorativa, autoritária, repetitiva e sem sentido” (VASCONCELOS,
2006, p. 67). Segundo PERRENOUD (2003), é preciso que a avaliação seja
formativa ao longo do ciclo e leve ao final do ciclo de aprendizagem, a aquisições
essenciais e duráveis.

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2.1. RELAÇÃO COM AS DISCIPLINAS CURSADAS
O Tema é condizente com a disciplina em curso “AVALIAÇÃO
EDUCACIONAL E DA APRENDIZAGEM - SAA001”. Utilizar-se-á os conceitos
apresentados na disciplina para justificar as escolhas e avaliações do projeto
proposto.
Para MACEDO (2007), avaliar significa qualificar uma dada situação por
intermédio de indicadores, propondo questões ou desafios de superação ou
interferência sobre algo que julgamos de muito valor para nós ou nossa sociedade.

A avaliação, enquanto relação dialógica, vai conceber o conhecimento


como apropriação do saber pelo aluno e também pelo professor, como
ação-reflexão-ação que se passa na sala de aula em direção a um saber
aprimorado, enriquecido, carregado de significados, de compreensão.
Dessa forma, a avaliação passa a exigir do professor uma relação
epistemológica com o aluno - uma conexão entendida como reflexão
aprofundada a respeito das formas como se dá a compreensão do
educando sobre o objeto do conhecimento, (HOFFMANN, 1994).

Os dois trechos dos textos estudados na disciplina SAA001 definem o porquê


avaliar e a forma como se quer ou se pretende que essa avaliação ocorra. Entende-
se que avaliação não é apenas um momento de aferição do que foi aprendido, mas
também uma oportunidade para se aprender mais.

3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS


POLYA (2006), afirma que antes de iniciar qualquer proposta de atividade em
sala de aula, o professor precisa:
• Compreender o problema, perceber nitidamente o que é necessário;
• Elaborar um plano para resolver o problema;
• Executar o plano para resolver o problema;
• Fazer retrospecto ou verificação.
De acordo com que propõe POLYA (2006), foi selecionada uma sequência
de problemas interessantes a fim de estimular os alunos a resolvê-los com os
conhecimentos já adquiridos.
Será utilizado um “QUIZ EDUCATIVO”, modelado na forma de slides com o
software Power Point, que possui como base uma aula digital do site EDUCOPEDIA
(SME-RJ). Para a aplicação da proposta apresentada será necessário:
• Placas de papel com letras de “A” à “D” que representarão as
alternativas disponíveis em cada pergunta ou situação problema;

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• Computadores;
• Projetor para exibição do QUIZ;
• Quadro branco ou lousa;
• Pincéis ou giz para marcar os pontos de cada grupo no
desenvolvimento da atividade;
• Formulário com um questionário para os alunos participantes do QUIZ
responderem ao final do jogo avaliando a atividade.

4. PROPOSTA DE INTERVEÇÃO
O ponto de partida da abordagem do conteúdo é sobre Números Inteiros e
Números Racionais. Será organizada a definição dos grupos e de seus integrantes
conforme o número de alunos em classe, considerando a formação de grupos de
até 6 (seis) alunos.
O próximo passo é dar início à atividade com a apresentação do QUIZ e suas
regras. O QUIZ terá 9 (nove) perguntas e cada uma com 5 (cinco) alternativas de
respostas identificadas pelas letras “A, B, C, D”, sendo que cada pergunta terá
apenas uma resposta verdadeira. Os slides, discriminados no anexo, serão
apresentados conforme discriminação abaixo:
• Slide 1: apresentação dos mediadores e da proposta educativa,
aplicada através do QUIZ.
• Slide 2: apresentação do conteúdo trabalhado.
• Slide 3: situação-problema que avalia se o aluno compreende o
conceito de números negativos.
• Slide 4: situação-problema que avalia se o aluno consegue identificar
números na reta numérica.
• Slide 5: situação-problema que avalia se o aluno consegue identificar
números na reta numérica.
• Slide 6: situação-problema que avalia se o conhece a definição de
números racionais.
• Slide 7: situação-problema que avalia se o aluno entende a noção de
intervalo.

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• Slide 8: situação-problema que avalia se o aluno consegue fazer
operações com números positivos e negativos.
• Slide 9: situação-problema que avalia se o aluno consegue identificar
números racionais na reta.
• Slide 10: situação-problema que avalia se o conceito de infinito
positivo e infinito negativo está presente no cotidiano do aluno.
• Slide 11:situação-problema que avalia se o aluno compreende a
noção de intervalo.
• Slide 12:respostas comentadas.
• Slide 13: respostas comentadas.
• Slide 14:respostas comentadas.
• Slide 15:referências.

A pontuação de cada grupo será computada em local indicado, sendo que


todos os grupos terão a chance de responder a todas as perguntas, uma vez que a
interação e a participação são competências a serem desenvolvidas nesta atividade.
A avaliação será quantitativa, levando em consideração as respostas certas e sua
pontuação, e qualitativa, observando como eles identificam cada conteúdo
apresentado durante o jogo. A avaliação qualitativa será feita nas intervenções ao
longo da atividade, questionando-se o porquê de cada resposta apresentada e,
procurando-se identificar a linha de raciocínio usada para responder as perguntas.
Tendo em mãos os dados coletados, será iniciado o processo de análise da
atividade que ocorrerá fora do ambiente escolar. Os alunos deverão identificar em
um formulário os conteúdos que conseguiram discernir nas perguntas apresentadas
no QUIZ, além de fazer uma avaliação do grupo, da atividade e uma autoavaliação.

5. HIPÓTESE
Acredita-se que a atividade permitirá avaliar se os alunos conseguem
desenvolver as seguintes competências e habilidades:
• Identificação da localização de números inteiros na reta numérica;
• Identificação da localização de números racionais na reta numérica;

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• Reconhecimento das diferentes representações de um número
racional;
• Resolução de situações-problema envolvendo números reais.
Essas competências e habilidades são requisitos dos Parâmetros
Curriculares Nacional.
Por se tratar de uma forma lúdica de avaliação, espera-se que os alunos
tenham um bom desempenho não só na questão de conhecimento, mas também
em relação à interação com os outros alunos.
O questionário que deverá ser respondido ao final da atividade pelos alunos
deve fornecer um feedback sobre a atividade, demonstrando se ela cumpriu o
objetivo de avaliar e auxiliar no aprendizado do conteúdo de números inteiros e
racionais. É ensejado que os alunos identifiquem estes pontos presentes na
atividade:
• A reta numérica é representada por uma linha, com o sentido positivo
e o sentido negativo;
• Zero é o ponto de referência da reta numérica;
• É possível localizar na reta numérica os números inteiros e os
números racionais;
• Cada número ocupa um lugar na reta numerada;
• Os números racionais podem ser escritos sob a forma de uma fração;
• Para representar a distância entre dois números quaisquer se usa o
intervalo numérico;
• Existem intervalos finitos e infinitos;
• O símbolo + ∞ representa infinito positivo;
• O símbolo - ∞ representa infinito negativo.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A proposta de intervenção apresentada foi aplicada no dia vinte e seis de

novembro na escola EM Henrique Botelho, durante a aula de Matemática da Profª

Marilda Massucatto do nono ano B.

A aplicação ocorreu conforme a descrição no item anterior do presente

trabalho. Neste processo, houve uma alta participação e interesse dos alunos. Esse

fato demonstra, mais uma vez, como as atividades lúdicas e os jogos de uma forma

em geral podem contribuir para a compreensão e assimilação de conteúdos

escolares. Quando se analisa a aprendizagem de temas relacionados com a

Matemática nota-se que o uso desses instrumentos como recursos pedagógicos

pelos professores possui uma grande relevância, pois grande parte dos alunos

possuem dificuldades para compreender de fato os assuntos abordados nesta

disciplina e relacioná-los com assuntos do cotidiano.

Após a aplicação do Quiz, foi enviado aos alunos, através do e-mail pessoal

de cada um, um formulário contendo questões relacionadas à aplicação deste

trabalho. Este questionário foi encaminhado a vinte alunos, dos quais cinco

responderam, conforme abaixo:

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18
7. REFERÊNCIAS

BORIN, J. Jogos e Resoluções de Problemas: Uma estratégia para as aulas de


Matemática. São Paulo: IME/USP, 1998.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). MEC/CONSED/UNDIME, 2018.
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CABRAL, M. A. A utilização de jogos no ensino de matemática. Universidade
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LIBANÊO, J. C. O dualismo perverso da escola pública brasileira:escola do
conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres.
Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 13-28, 2012.
MACEDO, L. D. Ensaios pedagógicos [Recurso Eletronico]: Como construir uma
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19
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VASCONCELOS, C. D. S. S. Avaliação: Concepção dialética-libertadora do
processo de avaliação escolar. 16. ed. São Paulo: Libertad, 2006.

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ANEXOS
Slides Quiz Educativo:

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APÊNDICES
Em branco

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