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Recolha por
ecopontos | 2%
Recolha porta-a-porta
| 7%
Recolha de
bioresíduos | 17%
Outros investimentos
| 24%
* - proposta de alinhamento estratégico do PERSU2020+ em discussão pública, até dia 25.Janeiro.2019 em PARTICIPA
Posição da ECOGESTUS Lda. à revisão do PERSU2020+
1. O ajuste estratégico ao PERSU2020+, em discussão pública até dia 25.01, aparece no
seguimento da nova diretiva europeia de resíduos que cria novas oportunidades através de
objetivos ambiciosos: a partir de 2024, a recolha seletiva de bioresíduos será obrigatória; 60%
dos resíduos devem ser reciclados (2030); menos de 10% para aterro (2035).
2. As propostas PERSU2020+ assentam em dois pontos: i) Aumento da incineração de resíduos
(>36% do investimento previsto; ±200 milhões Euros) e o início da ii) Recolha seletiva da fração
orgânica (±17% do orçamento). O primeiro ponto, a queima de resíduos surge em contraciclo
com o Roteiro para a Neutralidade Carbônica2050, onde se prevê a redução da incineração e
diminuição das emissões de CO2eq.
3. O documento é omisso quanto aos incentivos financeiros e modelos de recolha capazes de
levar os municípios a ter um papel dinamizador da gestão integrada de resíduos, e assim a
introduzir a recolha seletiva da fração orgânica.
4. Perpetuam-se os erros do passado, a revisão do PERSU2020+ não associa a melhoria da
recolha seletiva à necessária reformulação do sistema de recolha de indiferenciados. Assim
como o aumento da taxa de gestão de resíduos (TGR) e os sistemas tarifários (PAYT) que
penalizem quem não separa aparecem no documento insuficientemente descritos.
40
kg / hab.ano
35 Papel/Cartão
30 30
Plástico/Metal
25
20 20
15 13,00 13,3
10 9,2 10,2
5,00 5,01 10
5
0
0
16/01/2019 Resultado:Comentário
A recolha seletiva porta-a-porta
ao PERSU2020+ 11
Setor comercial e não domésticos
• O setor não doméstico comercial é responsável por mais de
30% do total (estimativa) de resíduos produzidos
• A revisão do PERSU2020+ deveria impulsionar uma reflexão
sobre a separação do setor não doméstico do doméstico,
quando hoje os segundos na maioria dos municípios utilizam
os contentores coletivos, sem limite ao volume/peso por si
descartado
• A separação dos produtores não domésticos e domésticos faz-
se alterando a definição de "grande produtor" (hoje em 1100
litros, quando deveria ser de cerca de 50 litros), permitindo
aos municípios melhor controlo sobre a produção de
resíduos de origem não doméstica