As Ciencias em Nosso Cotidiano

Ciências da Natureza
e suas Tecnologias
COMPETÊNCIA
5
As Ciências em
nosso cotidiano
Competência de área 5
Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes
contextos.
H17 - Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas

nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações mate-
máticas ou linguagem simbólica.
H18 - Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tec-
nológicos às finalidades a que se destinam.
H19 - Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar
ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental. Organizador:
Mateus Prado
Expediente Edição N5-B
Idealizador e Organizador: Mateus Prado
Diretor de Criação: José Geraldo da Silva Junior
Projeto Gráfico: Daniel Paiva
Designers: Daniel Paiva e Lucas Paiva

Natureza
Nota:
Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, por se tratarem de questões já utilizadas nas
provas do ENEM, podem ocorrer casos de erros gramaticais ou discussões quanto à exatidão das respostas e conceitos
empregados nas questões. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao
Cliente (errata@guiaenem.org.br), para que possamos esclarecer ou encaminhar cada caso.
As Ciências em nosso Cotidiano
COMPETÊNCIA
5
Reprodução proibida. A cópia dessa distribuição das questões do ENEM por competência caracteriza dano ao direito autoral. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
mpetência :
dessa co za
Incidência Ciências da Nature
11%
ro v a d e
na p
Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
A Competência 5 da matriz de Ciências da Natureza está relacionada à capacidade do aluno de realizar a leitura dos
códigos pelos quais o conhecimento científico é representado, ou seja, de entender a linguagem das ciências naturais em nosso
cotidiano.
Em algumas questões, dados de experimentos serão representados em textos verbais, tabelas, gráficos ou símbolos pró-
prios das ciências naturais e o aluno deverá utilizar esses dados para resolver o problema ou indicar possíveis soluções. Também
será abordada a importância dos métodos científicos na resolução de problemas e como as ciências naturais se desenvolvem
através das experiências e das novas descobertas.
Quem conhece determinados conteúdos tem mais chances de entender os experimentos ou problemáticas apresentadas
nas questões dessa competência. Por isso, é bom estudar: estados físicos de soluções, suas propriedades e mudanças de esta-
do; misturas (tipos e métodos de separação); substâncias químicas (classificação e características gerais).
Por influírem na qualidade da vida das populações, os temas a seguir têm sido muito cobrados na prova: qualidade da água
e dos alimentos e saneamento básico; química no cotidiano (na agricultura, na saúde, nos alimentos e no ambiente); aspectos
científico-tecnológicos, socioeconômicos e ambientais associados à obtenção ou produção de substâncias químicas; indústria
química (obtenção e utilização do cloro, hidróxido de sódio, ácido sulfúrico, amônia e ácido nítrico); mineração e metalurgia;
petróleo, gás natural e carvão; madeira; hulha; biomassa; biocombustíveis; impactos ambientais de combustíveis fósseis; energia
nuclear, com suas vantagens e desvantagens.
Propondo essa competência, o ENEM quer saber se você é capaz de:
• Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas,
COMPETÊNCIA 5 - As Ciências em Nosso Cotidiano 3

Natureza
químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
• Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades
a que se destinam.
• Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar proble-
mas de ordem social, econômica ou ambiental.
Desenvolvendo e aprimorando habilidades e competências
1.Você já ouviu falar em sistemas de certificação? Procure conhecer a certificação ambiental, a de alimentos, e a das florestas,
etc. Atente para as exigências feitas às empresas para que possam obter essas certificações e aos métodos utilizados para
a verificação de tais exigências.
2. Pesquise na internet os acidentes nucleares já ocorridos. Não deixe de conhecer o caso de Fukushima (Japão - 2011) e o
caso de Chernobyl (Ucrânia - 1986), que é o maior acidente nuclear da história, deixando mais de 25 mil mortos.
3. Boa parte das dietas e programas de emagrecimento, apesar de amplamente divulgados, não possuem embasamento cien-
tífico. Será que você seria capaz de, utilizando somente as descobertas científicas, fazer uma proposta de mudanças nos há-
bitos da sua rotina a fim de melhorar significativamente suas condições de saúde, como digestão, sono, disposição, controle
de peso, qualidade da respiração, entre outros?
4. Até que ponto vão os limites éticos no desenvolvimento da Ciência? Vendo o filme O Jardineiro Fiel, de Fernando Meirelles,
você poderá pensar um pouco a esse respeito.
A evolução da ciência traz novas descobertas que mudam a vida das pessoas. Apresente para a sua turma o texto “Con-
fesso que eu estou vivo”, do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Você pode encontrar o texto no site www.aids.gov.br.
Proponha que a sala discuta qual era a qualidade e a expectativa de vida dos portadores do vírus HIV no começo da década
de 80, quais foram os avanços nas pesquisas desta área e qual é a situação dos portadores desse vírus nos dias de hoje.
4 Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Natureza
Considerando que, no teste diagnóstico, a sensibilidade é a
ATIVIDADES probabilidade de um animal infectado ser classificado como
positivo e a especificidade é a probabilidade de um animal não
infectado ter resultado negativo, a interpretação do quadro
permite inferir que
1
a) a especificidade aponta um número de 5 falsos positivos.
100 b) o teste, a cada 100 indivíduos infectados, classificaria 90
Concentração de álcool no sangue (mg%)
90 como positivos.
c) o teste classificaria 96 como positivos em cada 100 indivíduos
80 não infectados.
70 d) ações de profilaxia são medidas adotadas para o tratamento
de falsos positivos.
60
e) testes de alta sensibilidade resultam em maior número de
50 animais falsos negativos comparado a um teste de baixa
40 sensibilidade.
30
20
3
10 O esquema mostra um diagrama de bloco de uma es-
tação geradora de eletricidade abastecida por combustível
0 fóssil.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 Gases da combustão
Tempo (horas) Eletricidade
Disponível em: http//www.alcoologia.net. Acesso em: 15 jul. 2009 (adaptado).
Vapor
Gerador
Supondo que seja necessário dar um título para essa figura,
a alternativa que melhor traduziria o processo representado Turbina
seria:
H2O Condensador Saída H2O quente
a) Concentração média de álcool no sangue ao longo do dia.
b) Variação da frequência da ingestão de álcool ao longo das
horas.
c) Concentração mínima de álcool no sangue a partir de dife- Entrada
rentes dosagens. H2O fria
Líquido
d) Estimativa de tempo necessário para metabolizar diferentes Combustível Bomba
quantidades de álcool. + ar
e) Representação gráfica da distribuição de frequência de ál- Lago
cool em determinada hora do dia.
HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 (adaptado).
2
Os planos de controle e erradicação de doenças em
animais envolvem ações de profilaxia e dependem em gran- Se fosse necessário melhorar o rendimento dessa usina, que
de medida da correta utilização e interpretação de testes forneceria eletricidade para abastecer uma cidade, qual das
diagnósticos. O quadro mostra um exemplo hipotético de apli- seguintes ações poderia resultar em alguma economia de
cação de um teste diagnóstico. energia, sem afetar a capacidade de geração da usina?
a) Reduzir a quantidade de combustível fornecido à usina para

Condição real dos animais
Total ser queimado.
Resultado do teste Infectado Não infectado b) Reduzir o volume de água do lago que circula no condensa-
Positivo 45 38 83 dor de vapor.
c) Reduzir o tamanho da bomba usada para devolver a água
Negativo 5 912 917 líquida à caldeira.
Total 50 950 1.000 d) Melhorar a capacidade dos dutos com vapor conduzirem
Manual Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e
calor para o ambiente.
da Tuberculose Animal – PNCEBT. Brasília: Ministério da Agricultura, e) Usar o calor liberado com os gases pela chaminé para mo-
Pecuária e Abastecimento, 2006 (adaptado) ver um outro gerador.

Natureza
pactos da falta de água na região seria

4
80% 16 a) subsidiar a venda de água mineral nos estabelecimentos co-
14 mercias.
Umidade b) distribuir gratuitamente remédios contra parasitas e outras
12 moléstias intestinais.
relativa
70% 10 c) desenvolver carros-pipa maiores e mais econômicos, de forma
Umidade relativa
Temperatura (ºC)
8 a baratear o custo da água transportada.
d) captar água da chuva em cisternas, permitindo seu adequado
6
tratamento e armazenamento para consumo.
60% 4 e) promover a migração das famílias mais necessitadas para as
Teperatura 2 regiões Sudeste e Sul, onde as chuvas são abundantes.
0
50% -2
6
O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que iria substituir
Hora do dia uma outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble.
Depois de entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas
Umidade relativa do ar é o termo usado para descrever a quanti- se aproximaram do Hubble. Dois astronautas saíram da Atlantis e
dade de vapor de água contido na atmosfera. Ela é definida pela se dirigiram ao telescópio. Ao abrir a porta de acesso, um deles
razão entre o conteúdo real de umidade de uma parcela de ar e a exclamou: “Esse telescópio tem a massa grande, mas o peso é
quantidade de umidade que a mesma parcela de ar pode arma- pequeno.”
zenar na mesma temperatura e pressão quando está saturada de
vapor, isto é, com 100% de umidade relativa. O gráfico representa
a relação entre a umidade relativa do ar e sua temperatura ao
longo de um período de 24 horas em um determinado local.
Considerando-se as informações do texto e do gráfico, con-

clui-se que
a) a insolação é um fator que provoca variação da umidade re-

lativa do ar.
b) o ar vai adquirindo maior quantidade de vapor de água à medi-
da que se aquece.
c) a presença de umidade relativa do ar é diretamente proporcio-
nal à temperatura do ar.
d) a umidade relativa do ar indica, em termos absolutos, a quanti-
dade de vapor de água existente na atmosfera.
Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a
e) a variação da umidade do ar se verifica no verão, e não no
frase dita pelo astronauta
inverno, quando as temperaturas permanecem baixas.
a) se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua
massa, enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ação
5 da aceleração da gravidade.
Na região semiárida do Nordeste brasileiro, mesmo nos b) se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande
anos mais secos, chove pelo menos 200 milímetros por ano. Du- comparada à dele próprio, e que o peso do telescópio é peque-
rante a seca, muitas pessoas, em geral as mães de família, têm no porque a atração gravitacional criada por sua massa era
de caminhar várias horas em busca de água, utilizando açudes pequena.
compartilhados com animais e frequentemente contaminados. c) não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de
Sem tratamento, essa água é fonte de diarréias, parasitas intesti- objetos em órbita tem por base as leis de Kepler, que não se
nais, e uma das responsáveis pela elevada mortalidade infantil da aplicam a satélites artificiais.
região. Os açudes secam com frequência, tornando necessário o d) não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela
abastecimento das populações por carros-pipa, uma alternativa gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescópio e é a res-
cara e que não traz solução definitiva ao abastecimento de água. ponsável por manter o próprio telescópio em órbita.
OSAVA, M. Chuva de beber: Cisternas para 50 mil famílias. Revista Eco21, e) não se justifica, pois a ação da força-peso implica a ação de
n.96, novembro 2004 (adaptado). uma força de reação contrária, que não existe naquele am-
biente. A massa do telescópio poderia ser avaliada simples-
Considerando o texto, a proposta mais eficaz para reduzir os im- mente pelo seu volume.

7 Anotações
A água apresenta propriedades físico-químicas que a co-
loca em posição de destaque como substância essencial à vida.
Dentre essas, destacam-se as propriedades térmicas biologica-
mente muito importantes, por exemplo, o elevado valor de calor
latente de vaporização. Esse calor latente refere-se à quantidade
de calor que deve ser adicionada a um líquido em seu ponto de
ebulição, por unidade de massa, para convertê-lo em vapor na
mesma temperatura, que no caso da água é igual a 540 calorias
por grama.
A propriedade físico-química mencionada no texto confere à

água a capacidade de
a) servir como doador de elétrons no processo de fotossíntese.

b) funcionar como regulador térmico para os organismos vivos.
c) agir como solvente universal nos tecidos animais e vegetais.
d) transportar os íons de ferro e magnésio nos tecidos vegetais.
e) funcionar como mantenedora do metabolismo nos organismos
vivos.
8
O controle de qualidade é uma exigência da sociedade
moderna na qual os bens de consumo são produzidos em escala
industrial. Nesse controle de qualidade são determinados pa-
râmetros que permitem checar a qualidade de cada produto. O
álcool combustível é um produto de amplo consumo muito adul-
terado, pois recebe adição de outros materiais para aumentar
a margem de lucro de quem o comercializa. De acordo com a
Agência Nacional de Petróleo (ANP), o álcool combustível deve
ter densidade entre 0,805 g/cm3 e 0,811 g/cm3. Em algumas bom-
bas de combustível a densidade do álcool pode ser verificada
por meio de um densímetro similar ao desenhado abaixo, que
consiste em duas bolas com valores de densidade diferentes e
verifica quando o álcool está fora da faixa permitida. Na imagem,
são apresentadas situações distintas para três amostras de álco-
ol combustível.
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3
A respeito das amostras ou do densímetro, pode-se afirmar que
a) a densidade da bola azul deve ser igual a 0,811 g/cm3.

b) a amostra 1 possui densidade menor do que a permitida.
c) a bola rosa tem densidade igual à densidade da bola azul.
d) a amostra que está dentro do padrão estabelecido é a de nú-
mero 2.
e) o sistema poderia ser feito com uma única bola de densidade
entre 0,805 g/cm3 e 0,811 g/cm3.

Natureza
a) 1,08 bilhões de litros.

9 b) 1,20 bilhões de litros.

Em grandes metrópoles, devido a mudanças na superfí-
cie terrestre – asfalto e concreto em excesso, por exemplo – for- c) 1,33 bilhões de litros.
mam-se ilhas de calor. A resposta da atmosfera a esse fenômeno d) 8,00 bilhões de litros.
é a precipitação convectiva. Isso explica a violência das chuvas e) 8,80 bilhões de litros.
em São Paulo, onde as ilhas de calor chegam a ter 2 a 3 graus
centígrados de diferença em relação ao seu entorno.
Revista Terra da Gente. Ano 5, nº 60, Abril 2009 (adaptado). 11
A cárie dental resulta de atividade de bactérias que de-
As características físicas, tanto do material como da estrutura gradam os açúcares e os transformam em ácidos que corroem a
projetada de uma edificação, são a base para a compreensão de porção mineralizada dos dentes. O flúor, juntamente com o cálcio
resposta daquela tecnologia construtiva em termos de conforto e um açúcar chamado xilitol, agem inibindo esse processo. Quan-
ambiental. Nas mesmas condições ambientais (temperatura, do não se escovam os dentes corretamente e neles acumulam-se
umidade e pressão), uma quadra terá melhor conforto térmico se restos de alimentos, as bactérias que vivem na boca aderem aos
dentes, formando a placa bacteriana ou biofilme. Na placa, elas
a) pavimentada com material de baixo calor específico, pois transformam o açúcar dos restos de alimento em ácidos, que cor-
quanto menor o calor específico de determinado material, roem o esmalte do dente formando uma cavidade, que é a cárie.
menor será a variação térmica sofrida pelo mesmo ao receber Vale lembrar que a placa bacteriana se forma mesmo na ausência
determinada quantidade de calor. de ingestão de carboidratos fermentáveis, pois as bactérias pos-
b) pavimentada com material de baixa capacidade térmica, pois suem polissacarídeos intracelulares de reserva.
quanto menor a capacidade térmica de determinada estrutura,
menor será a variação térmica sofrida por ela ao receber de- Disponível em: http://www.diariodasaude.com.br. Acesso em: 11 ago 2010 (adaptado).
terminada quantidade de calor.

c) pavimentada com material de alta capacidade térmica, pois cárie 1. destruição de um osso por corrosão progressiva.
quanto maior a capacidade térmica de determinada estrutura, * cárie dentária: efeito da destruição da estrutura dentária
menor será a variação térmica sofrida por ela ao receber de- por bactérias.
terminada quantidade de calor.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Eletrônico. Versão 1.0 Editora Objetiva, 2001 (adaptado).
d) possuir um sistema de vaporização, pois ambientes mais úmi-
dos permitem uma mudança de temperatura lenta, já que o
A partir da leitura do texto, que discute as causas do aparecimen-
vapor d’água possui a capacidade de armazenar calor sem
to de cáries, e da sua relação com as informações do dicionário,
grandes alterações térmicas, devido ao baixo calor específico
conclui-se que a cárie dental resulta, principalmente, de
da água (em relação à madeira, por exemplo).
e) possuir um sistema de sucção do vapor d’água, pois ambientes
a) falta de flúor e de cálcio na alimentação diária da população
mais secos permitem uma mudança de temperatura lenta, já
brasileira.
que o vapor d’água possui a capacidade de armazenar calor
b) consumo exagerado de xilitol, um açúcar, na dieta alimentar
sem grandes alterações térmicas, devido ao baixo calor espe-
diária do indivíduo.
cífico da água (em relação à madeira, por exemplo).
c) redução na proliferação bacteriana quando a saliva é desba-
lanceada pela má alimentação.
d) uso exagerado do flúor, um agente que em alta quantidade
10 torna-se tóxico à formação dos dentes.
O pó de café jogado no lixo caseiro e, principalmente, e) consumo excessivo de açúcares na alimentação e má higieni-
as grandes quantidades descartadas em bares e restauran- zação bucal, que contribuem para a proliferação de bactérias.
tes poderão se transformar em uma nova opção de matéria
prima para a produção de biodiesel, segundo estudo da Uni-
versidade de Nevada (EUA). No mundo, são cerca de 8 mi-
lhões de quilogramas de pó de café jogados no lixo por ano. 12
Em visita a uma usina sucroalcooleira, um grupo de alu-
O estudo mostra que o café descartado tem 15% de óleo, o nos pôde observar a série de processos de beneficiamento da
qual pode ser convertido em biodiesel pelo processo tradicio- cana-de-açúcar, entre os quais se destacam:
nal. Além de reduzir significativamente emissões prejudiciais,
após a extração do óleo, o pó de café é ideal como produto 1. A cana chega cortada da lavoura por meio de caminhões
fertilizante para jardim. e é despejada em mesas alimentadoras que a conduzem
para as moendas. Antes de ser esmagada para a retirada
Revista Ciência e Tecnologia no Brasil, nº 155, jan. 2009.
do caldo açucarado, toda a cana é transportada por estei-
ras e passada por um eletroímã para a retirada de mate-
Considere o processo descrito e a densidade do biodiesel
riais metálicos.
igual a 900 kg/m3. A partir da quantidade de pó de café jogada
2. Após se esmagar a cana, o bagaço segue para as caldei-
no lixo por ano, a produção de biodiesel seria equivalente a
ras, que geram vapor e energia para toda a usina.

3. O caldo primário, resultante do esmagamento, é passado
Anotações
por filtros e sofre tratamento para transformar-se em açú-
car refinado e etanol.
Com base nos destaques da observação dos alunos, quais ope-

rações físicas de separação de materiais foram realizadas nas
etapas de beneficiamento da cana-de-açúcar?
a) Separação mecânica, extração, decantação.

b) Separação magnética, combustão, filtração.
c) Separação magnética, extração, filtração.
d) Imantação, combustão, peneiração.
e) Imantação, destilação, filtração.
13
Diversos comportamentos e funções fisiológicas do nos-
so corpo são periódicos, sendo assim, são classificados como
ritmo biológico. Quando o ritmo biológico responde a um período
aproximado de 24 horas, ele é denominado ritmo circadiano. Esse
ritmo diário é mantido pelas pistas ambientais de claro-escuro e
determina comportamentos como o ciclo do sono-vigília e o da
alimentação. Uma pessoa, em condições normais, acorda às 8 h
e vai dormir às 21 h, mantendo seu ciclo de sono dentro do ritmo
dia e noite. Imagine que essa mesma pessoa tenha sido mantida
numa sala totalmente escura por mais de quinze dias. Ao sair de
lá, ela dormia às 18 h e acordava às 3 h da manhã. Além disso,
dormia mais vezes durante o dia, por curtos períodos de tempo, e
havia perdido a noção da contagem dos dias, pois, quando saiu,
achou que havia passado muito mais tempo no escuro.
BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia. São Paulo: Atheneu, 2000 (adaptado).
Em função das características observadas, conclui-se que a pes-

soa
a) apresentou aumento do seu período de sono contínuo e pas-

sou a dormir durante o dia, pois seu ritmo biológico foi alterado
apenas no período noturno.
b) apresentou pouca alteração do seu ritmo circadiano, sendo
que sua noção de tempo foi alterada somente pela sua falta de
atenção à passagem do tempo.
c) estava com seu ritmo já alterado antes de entrar na sala, o que
significa que apenas progrediu para um estado mais avançado
de perda do ritmo biológico no escuro.
d) teve seu ritmo biológico alterado devido à ausência de luz e de
contato com o mundo externo, no qual a noção de tempo de um
dia é modulada pela presença ou ausência do sol.
e) deveria não ter apresentado nenhuma mudança do seu perío-
do de sono porque, na realidade, continua com o seu ritmo nor-
mal, independentemente do ambiente em que seja colocada.
14
Os núcleos dos átomos são constituídos de prótons e
nêutrons, sendo ambos os principais responsáveis pela sua mas-
sa. Nota-se que, na maioria dos núcleos, essas partículas não
estão presentes na mesma proporção. O gráfico mostra a quan-

Natureza
tidade de nêutrons (N) em função da quantidade de prótons (Z) percepção da imagem.

para os núcleos estáveis conhecidos.

Um indivíduo que, por alguma deficiência, não consegue captar
160 as informações transmitidas pelos cones, perceberá um objeto
25
26
branco, iluminado apenas por luz vermelha, como
24
0
0
150
Núcleos estáveis
23
22
0
0
140 a) um objeto indefinido, pois as células que captam a luz estão
21
20
inativas.
0
0
130
b) um objeto rosa, pois haverá mistura da luz vermelha com o
18
19
0
0
120 branco do objeto.
17
c) um objeto verde, pois o olho não consegue diferenciar compo-

0
110
nentes de cores.
16
15
0
0
100
Número de nêutrons (N)
d) um objeto cinza, pois os bastonetes captam luminosidade, po-

14
13
rém não diferenciam cor.

0
90
e) um objeto vermelho, pois a retina capta a luz refletida pelo ob-
12
0
80
jeto, transformando-a em vermelho.
10
11
0
70
90
60
16
70
80
50
Z = N para os núcleos
60
40 sobre esta linha

Estações da RMSP qualidade Índice Poluente
50
30
30
40
Parque D. Pedro II BOA 6 MP10

20
São Caetano do Sul Regular 60 NO2
20
10
10
Congonhas BOA 15 MP10

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 Osasco Inadequeada 175 CO
Pinheiros MÁ 283 SO2
Número de prótons (Z)
KAPLAN, I. Física Nuclear. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,1978 (adaptado). MP10 - partículas inaláveis: aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é me-
nor que 10 µm.
O antimônio é um elemento químico que possui 50 prótons e pos- CO - monóxido de carbono: gás incolor e inodoro que resulta da quei-
sui vários isótopos – átomos que só se diferem pelo número de ma incompleta de combustíveis de origem orgânica (combustí-
nêutrons. De acordo com o gráfico, os isótopos estáveis do an- veis fósseis, biomassa etc). Emitido principalmente por veículos
timônio possuem automotores.
NO2 - dióxido de nitrogênio: formado principalmente nos processos de
a) entre 12 e 24 nêutrons a menos que o número de prótons. combustão de veículos automotores. Dependendo das concen-
b) exatamente o mesmo número de prótons e nêutrons. trações, o NO2 pode causar prejuízos à saúde.
c) entre 0 e 12 nêutrons a mais que o número de prótons. SO2 - dióxido de enxofre: resulta principalmente da queima de combus-
d) entre 12 e 24 nêutrons a mais que o número de prótons. tíveis que contêm enxofre, como óleo diesel. Pode reagir com ou-
e) entre 0 e 12 nêutrons a menos que o número de prótons. tras substâncias presentes no ar, formando partículas à base de
sulfato responsáveis pela redução da visibilidade na atmosfera.
15 0-50 51-100 101-199 200-299 >299

Sabe-se que o olho humano não consegue diferenciar
componentes de cores e vê apenas a cor resultante, diferen- Boa regular inadequeada má péssima
temente do ouvido, que consegue distinguir, por exemplo, dois
instrumentos diferentes tocados simultaneamente. Os raios lumi- Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB. Padrões, índices.
nosos do espectro visível, que têm comprimento de onda entre http://www.cetesb.sp.gov.br. Acesso em: 22 jun. 2008.
380 nm e 780 nm, incidem na córnea, passam pelo cristalino e

são projetados na retina. Na retina, encontram-se dois tipos de A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado
fotorreceptores, os cones e os bastonetes, que convertem a cor de São Paulo (CETESB) divulga continuamente dados referentes
e a intensidade da luz recebida em impulsos nervosos. Os cones à qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo. A tabela
distinguem as cores primárias: vermelho, verde e azul, e os bas- apresentada corresponde a dados hipotéticos que poderiam ter
tonetes diferenciam apenas níveis de intensidade, sem separar sido obtidos pela CETESB em determinado dia. Se esses dados
comprimentos de onda. Os impulsos nervosos produzidos são fossem verídicos, então, seria mais provável encontrar proble-
enviados ao cérebro por meio do nervo óptico, para que se dê a mas de visibilidade

a) no Parque Dom Pedro II.
Anotações
b) em São Caetano do Sul.
c) em Congonhas.
d) em Osasco.
e) em Pinheiros.
17
Na atual estrutura social, o abastecimento de água tra-
tada desempenha um papel fundamental para a prevenção de
doenças. Entretanto, a população mais carente é a que mais so-
fre com a falta de água tratada, em geral, pela falta de estações
de tratamento capazes de fornecer o volume de água necessário
para o abastecimento ou pela falta de distribuição dessa água.
Reservatório
dos Bairros
Rio
Distribuição
Bombeamento 1 5 Cal
Carvão aditivado Carvão
Areia Cloro
Coagulante Amônia
2 Cal hidratada Cascalho
Fluor
Floculação Decantação Filtração Reservatório

de água
3 4 tratada
Disponível em: http://www.sanasa.com.br. Acesso em: 27 jun. 2008 (adaptado).
No sistema de tratamento de água apresentado na figura, a re-

moção do odor e a desinfecção da água coletada ocorrem, res-
pectivamete, nas etapas
a) 1 e 3. d) 2 e 5.
b) 1 e 5. e) 3 e 4.
c) 2 e 4.
18
De 15% a 20% da área de um canavial precisa ser reno-
vada anualmente. Entre o período de corte e o de plantação de
novas canas, os produtores estão optando por plantar legumino-
sas, pois elas fixam nitrogênio no solo, um adubo natural para a
cana. Essa opção de rotação é agronomicamente favorável, de
forma que municípios canavieiros são hoje grandes produtores
de soja, amendoim e feijão.
As encruzilhadas da fome. Planeta. São Paulo, ano 36, nº 430, jul. 2008 (adaptado).
A rotação de culturas citada no texto pode beneficiar economi-

camente os produtores de cana porque
a) a decomposição da cobertura morta dessas culturas resulta

em economia na aquisição de adubos industrializados.
b) o plantio de cana-de-açúcar propicia um solo mais adequado

Natureza
para o cultivo posterior da soja, do amendoim e do feijão. da densidade) da água varia em função da temperatura, com uma
c) as leguminosas absorvem do solo elementos químicos diferen- aproximação na região entre 0 °C e 10 °C, ou seja, nas proximida-
tes dos absorvidos pela cana, restabelecendo o equilíbrio do des do ponto de congelamento da água.
solo.
d) a queima dos restos vegetais do cultivo da cana-de-açúcar 1,05
transforma-se em cinzas, sendo reincorporadas ao solo, o que
gera economia na aquisição de adubo. 1,04
Volume específico (cm3/g)

e) a soja, o amendoim e o feijão, além de possibilitarem a incor-
poração ao solo de determinadas moléculas disponíveis na
atmosfera, são grãos comercializados no mercado produtivo. 1,03
(a)
1,02
19
Além de ser capaz de gerar eletricidade, a energia solar
é usada para muitas outras finalidades. A figura a seguir mostra 1,01
o uso da energia solar para dessalinizar a água. Nela, um tanque
contendo água salgada é coberto por um plástico transparen- 1,00
te e tem a sua parte central abaixada pelo peso de uma pedra, 0 20 40 60 80 100
sob a qual se coloca um recipiente (copo). A água evaporada se Temperatura (oC)
condensa no plástico e escorre até o ponto mais baixo, caindo
dentro do copo.
Cobertura de plástico Volume específico (cm3/g)

Pedra Tira de borracha 1,00020
(b) 1,00010
1,00000
0 2 4 6 8 10
Água
salgada Temperatura (oC)
Copo HALLIDAY & RESNICK. Fundamentos de Física: Gravitação, ondas e termodinâmica. v.2.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1991.
A partir do gráfico, é correto concluir que o volume ocupado por

certa massa de água
HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2003 (adaptado).
a) diminui em menos de 3% ao se resfriar de 100 °C a 0 °C.
Nesse processo, a energia solar cedida à água salgada b) aumenta em mais de 0,4% ao se resfriar de 4 °C a 0°C.
c) diminui em menos de 0,04% ao se aquecer de 0 °C a 4 °C.
a) fica retida na água doce que cai no copo, tornando-a, assim, d) aumenta em mais de 4% ao se aquecer de 4 °C a 9 °C.
altamente energizada. e) aumenta em menos de 3% ao se aquecer de 0 °C a 100 °C.
b) fica armazenada na forma de energia potencial gravitacional
contida na água doce.
c) é usada para provocar a reação química que transforma a 21
O uso da água do subsolo requer o bombeamento para
água salgada em água doce.
um reservatório elevado. A capacidade de bombeamento (litros/
d) é cedida ao ambiente externo através do plástico, onde ocorre
hora) de uma bomba hidráulica depende da pressão máxima de
a condensação do vapor.
bombeio, conhecida como altura manométrica H (em metros),
e) é reemitida como calor para fora do tanque, no processo de
do comprimento L da tubulação que se estende da bomba até o
evaporação da água salgada.
reservatório (em metros), da altura de bombeio h (em metros) e
do desempenho da bomba (exemplificado no gráfico). De acordo
com os dados a seguir, obtidos de um fabricante de bombas, para
20 se determinar a quantidade de litros bombeados por hora para o
De maneira geral, se a temperatura de um líquido comum reservatório com uma determinada bomba, deve-se:
aumenta, ele sofre dilatação. O mesmo não ocorre com a água,
se ela estiver a uma temperatura próxima a de seu ponto de con- 1 – Escolher a linha apropriada na tabela correspondente à
gelamento. O gráfico mostra como o volume específico (inverso altura (h), em metros, da entrada de água na bomba até

o reservatório.
Anotações
2 – Escolher a coluna apropriada, correspondente ao com-
primento total da tubulação (L), em metros, da bomba até
o reservatório.
3 – Ler a altura manométrica (H) correspondente ao cruza-
mento das respectivas linha e coluna na tabela.
4 – Usar a altura manométrica no gráfico de desempenho
para ler a vazão correspondente.
L = Comprimento total da tubulação (em metro),
da bomba até o reservatório
10 20 40 60 80 100 125 150 175 200 225 250 300
H = Altura manométrica total, em metro

5 6 7 8 10 11 13 14 16 18 20 22 24 28
de água na bomba até o reservatório
10 11 12 13 15 16 18 19 21 23 25 27 29 33
h = Altura (em metro) da entrada
15 17 18 20 21 23 24 26 28 30 32 34 38
20 22 23 25 26 28 29 31 33 35 37 39 43
25 28 30 31 33 34 36 38 40 42 44 48
30 33 35 36 38 39 41 43 45 47 50 50
35 38 40 41 43 44 46 48 50 50
40 43 45 46 50 50 50 50
50 50 50
Gráfico de desempenho Reservatório

50
H = Altura manométrica (m)
40
L
30
20
h
10
0
800 1200 1600 2000
Q = Vazão (litro/hora) Bomba
Disponível em: http://www.anauger.com.br. Acesso em: 19 mai. 2009 (adaptado).
Considere que se deseja usar uma bomba, cujo desempenho é

descrito pelos dados acima, para encher um reservatório de 1.200
L que se encontra 30 m acima da entrada da bomba. Para fazer
a tubulação entre a bomba e o reservatório seriam usados 200 m
de cano. Nessa situação, é de se esperar que a bomba consiga
encher o reservatório
a) entre 30 e 40 minutos.
b) em menos de 30 minutos.
c) em mais de 1h e 40 minutos.
d) entre 40 minutos e 1h e 10 minutos.
e) entre 1h e 10 minutos e 1h e 40 minutos.
22
As células possuem potencial de membrana, que pode
ser classificado em repouso ou ação, e é uma estratégia eletrofi-
siológica interessante e simples do ponto de vista físico. Essa ca-
racterística eletrofisiológica está presente na figura a seguir, que
mostra um potencial de ação disparado por uma célula que com-
põe as fibras de Purkinje, responsáveis por conduzir os impulsos
elétricos para o tecido cardíaco, possibilitando assim a contra-
ção cardíaca. Observa-se que existem quatro fases envolvidas
nesse potencial de ação, sendo denominadas fases 0, 1, 2 e 3.

Natureza
A aparência de Júpiter é tipicamente marcada por duas faixas

Fase 1 escuras em sua atmosfera – uma no hemisfério norte e outra no

0 hemisfério sul. Como o gás está constantemente em movimento,
Fase 2
o desaparecimento da faixa no planeta relaciona-se ao movimen-
Potencial de membrana (mV)
to das diversas camadas de nuvens em sua atmosfera. A luz do

Sol, refletida nessas nuvens, gera a imagem que é captada pelos
Fase 3
telescópios, no espaço ou na Terra.
-50 Fase 0
O desaparecimento da faixa sul pode ter sido determinado por
uma alteração
a) na temperatura da superfície do planeta.

-100 b) no formato da camada gasosa do planeta.
c) no campo gravitacional gerado pelo planeta.
d) na composição química das nuvens do planeta.
200 400 600 e) na densidade das nuvens que compõem o planeta.
Tempo (ms)
O potencial de repouso dessa célula é - 100 mV, e quando ocorre

influxo de íons Na+ e Ca2+, a polaridade celular pode atingir valores
24
Para explicar a absorção de nutrientes, bem como a
de até +10 mV, o que se denomina despolarização celular. A mo- função das microvilosidades das membranas das células que
dificação no potencial de repouso pode disparar um potencial de revestem as paredes internas do intestino delgado, um estudante
ação quando a voltagem da membrana atinge o limiar de disparo realizou o seguinte experimento:
que está representado na figura pela linha pontilhada. Contudo, a
célula não pode se manter despolarizada, pois isso acarretaria a Colocou 200 ml de água em dois recipientes. No primeiro reci-
morte celular. Assim, ocorre a repolarização celular, mecanismo piente, mergulhou, por 5 segundos, um pedaço de papel liso,
que reverte a despolarização e retorna a célula ao potencial de como na FIGURA 1; no segundo recipiente, fez o mesmo com
repouso. Para tanto, há o efluxo celular de íons K+. um pedaço de papel com dobras simulando as microvilosidades,
conforme FIGURA 2. Os dados obtidos foram: a quantidade de
Qual das fases, presentes na figura, indica o processo de despo- água absorvida pelo papel liso foi de 8 ml, enquanto pelo papel
larização e repolarização celular, respectivamente? dobrado foi de 12 ml.
a) Fases 0 e 2.
b) Fases 0 e 3.
c) Fases 1 e 2.
d) Fases 2 e 0.
e) Fases 3 e 1.
23 Com base nos dados obtidos, infere-se que a função das microvi-
Júpiter, conhecido como gigante gasoso, perdeu uma
das suas listras mais proeminentes, deixando o seu hemisfério losidades intestinais com relação à absorção de nutrientes pelas
sul estranhamente vazio. Observe a região em que a faixa sumiu, células das paredes internas do intestino é a de
destacada pela seta.
a) manter o volume de absorção.
b) aumentar a superfície de absorção.
c) diminuir a velocidade de absorção.
d) aumentar o tempo de absorção.
e) manter a seletividade na absorção.
25
O gráfico a seguir ilustra, de maneira hipotética, o nú-
mero de casos, ao longo de 20 anos, de uma doença infecciosa
e transmissível (linha cheia), própria de uma região tropical es-
pecífica, transmitida por meio da picada de inseto. A variação
Disponível em: http//:www.inovacaotecnologica.com.br. na densidade populacional do inseto transmissor, na região
Acesso em: 12 maio 2010 (adaptado).
considerada, é ilustrada (linha pontilhada). Durante o período

apresentado não foram registrados casos dessa doença em
Anotações
outras regiões.
Casos Insetos
Nº de casos registrados e
população de insetos
0 4 8 12 16 20
Tempo (anos)
Sabendo que as informações se referem a um caso típico de

endemia, com um surto epidêmico a cada quatro anos, per-
cebe-se que no terceiro ciclo houve um aumento do número
de casos registrados da doença. Após esse surto foi realizada
uma intervenção que controlou essa endemia devido
a) à população ter se tornado autoimune.

b) à introdução de predadores do agente transmissor.
c) à instalação de proteção mecânica nas residências, como
telas nas aberturas.
d) ao desenvolvimento de agentes químicos para erradicação
do agente transmissor.
e) ao desenvolvimento de vacina que ainda não era disponível
na época do primeiro surto.
26
Ciência Hoje. V. 5, nº 27 dez. 1986. Encarte.
Os quadrinhos mostram, por meio da projeção da sombra da

árvore e do menino, a sequência de períodos do dia: matutino,
meio-dia e vespertino, que é determinada
a) pela posição vertical da árvore e do menino.

b) pela posição do menino em relação à árvore.
c) pelo movimento aparente do Sol em torno da Terra.
d) pelo fuso horário específico de cada ponto da superfície da
Terra.
e) pela estação do ano, sendo que no inverno os dias são mais
curtos que no verão.

Natureza
chamada de caiação, gera um problema: elimina microrganismos

27 benéficos para a árvore.

A cafeína atua no cérebro, bloqueando a ação natural de
um componente químico associado ao sono, a adenosina. Para
Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 1 abr. 2010 (adaptado).
uma célula nervosa, a cafeína se parece com a adenosina e com-
bina-se com seus receptores. No entanto, ela não diminui a ativi-
A destruição do microambiente, no tronco de árvores pintadas
dade das células da mesma forma. Então, ao invés de diminuir a
com cal, é devida ao processo de
atividade por causa do nível de adenosina, as células aumentam
sua atividade, fazendo com que os vasos sanguíneos do cérebro
a) difusão, pois a cal se difunde nos corpos dos seres do micro-
se contraiam, uma vez que a cafeína bloqueia a capacidade da
ambiente e os intoxica.
adenosina, aumenta a excitação dos neurônios, induzindo a hipó-
b) osmose, pois a cal retira água do microambiente, tornando-o
fise a liberar hormônios que ordenam às suprarrenais que produ-
inviável ao desenvolvimento de microrganismos.
zam adrenalina, considerada o hormônio do alerta.
c) oxidação, pois a luz solar que incide sobre o tronco ativa foto-
Disponível em: http://ciencia.hsw.uol.com.br. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado). quimicamente a cal, que elimina os seres vivos do microam-
biente.
Infere-se do texto que o objetivo da adição de cafeína em alguns d) aquecimento, pois a luz do Sol incide sobre o tronco e aquece
medicamentos contra a dor de cabeça é a cal, que mata os seres vivos do microambiente.
e) vaporização, pois a cal facilita a volatilização da água para a
a) contrair os vasos sanguíneos do cérebro, diminuindo a com- atmosfera, eliminando os seres vivos do microambiente.
pressão sobre as terminações nervosas.
b) aumentar a produção de adrenalina, proporcionando uma sen-
sação de analgesia.
c) aumentar os níveis de adenosina, diminuindo a atividade das 30
Um instituto de pesquisa norte-americano divulgou
células nervosas do cérebro. recentemente ter criado uma “célula sintética”, uma bactéria
d) induzir a hipófise a liberar hormônios, estimulando a produção chamada de Mycoplasma mycoides. Os pesquisadores mon-
de adrenalina. taram uma sequência de nucleotídeos, que formam o único
e) excitar os neurônios, aumentando a transmissão de impulsos cromossomo dessa bactéria, o qual foi introduzido em outra
nervosos. espécie de bactéria, a Mycoplasma capricolum. Após a intro-
dução, o cromossomo da M. capricolum foi neutralizado e o
cromossomo artificial da M. mycoides começou a gerenciar a
28 célula, produzindo suas proteínas.
Belém é cercada por 39 ilhas, e suas populações convi-
GILBSON et al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by a Chemically synthesized Genome.
vem com ameaças de doenças. O motivo, apontado por especia- Science v. 329, 2010 (adaptado).
listas, é a poluição da água do rio, principal fonte de sobrevivên-
cia dos ribeirinhos. A diarreia é frequente nas crianças e ocorre A importância dessa inovação tecnológica para a comunidade
como consequência da falta de saneamento básico, já que a po- científica se deve à
pulação não tem acesso à água de boa qualidade. Como não há
água potável, a alternativa é consumir a do rio. a) possibilidade de sequenciar os genomas de bactérias para se-
O Liberal. 8 jul. 2008. Disponível em: http://www.oliberal.com.br. rem usados como receptoras de cromossomos artificiais.
b) capacidade de criação, pela ciência, de novas formas de vida,
O procedimento adequado para tratar a água dos rios, a fim de utilizando substâncias como carboidratos e lipídios.
atenuar os problemas de saúde causados por microrganismos a c) possibilidade de produção em massa da bactéria Mycoplasma
essas populações ribeirinhas é a capricolum para sua distribuição em ambientes naturais.
d) possibilidade de programar geneticamente microrganismos ou
a) filtração. seres mais complexos para produzir medicamentos, vacinas e
b) cloração. combustíveis.
c) coagulação. e) capacidade da bactéria Mycoplasma capricolum de expressar
d) fluoretação. suas proteínas na bactéria sintética e estas serem usadas na
e) decantação. indústria.
29 31
A cal (óxido de cálcio, CaO), cuja suspensão em água é A tabela apresenta dados comparados de respostas de
muito usada como uma tinta de baixo custo, dá uma tonalidade brasileiros, norte-americanos e europeus a perguntas relacio-
branca aos troncos de árvores. Essa é uma prática muito comum nadas à compreensão de fatos científicos pelo público leigo.
em praças públicas e locais privados, geralmente usada para Após cada afirmativa, entre parênteses, aparece se a afirmativa
combater a proliferação de parasitas. Essa aplicação, também é Falsa ou Verdadeira. Nas três colunas da direita aparecem os

respectivos percentuais de acertos dos três grupos sobre essas
Anotações
afirmativas.
% respostas certas
Pesquisa
Brasileiros Norte-americanos Europeus
Os antibióticos ma-
tam tanto vírus quan- 41,8 51,0 39,7
to bactérias. (Falsa)
Os continentes têm
mudado sua posição
78,1 79,0 81,8
no decorrer dos milê-
nios. (Verdadeira)
O Homo sapiens ori-
ginou-se a partir de
56,4 53,0 68,6
uma espécie animal
anterior. (Verdadeira)
Os elétrons são me-
nores que os átomos. 53,6 48,0 41,3
(Verdadeira)
Os primeiros homens
viveram no mesmo
61,2 48,0 59,4
período que os dinos-
sauros. (Falsa)
Percepção pública de ciência: uma revisão metodológica e resultados para São Paulo.
Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo.
São Paulo: Fapesp, 2004 (adaptado).
De acordo com os dados apresentados na tabela, os norte-ame-

ricanos, em relação aos europeus e aos brasileiros, demonstram
melhor compreender o fato científico sobre
a) a ação dos antibióticos.

b) a origem do ser humano.
c) os períodos da pré-história.
d) o deslocamento dos continentes.
e) o tamanho das partículas atômicas.
32
Um brinquedo chamado ludião consiste em um peque-
no frasco de vidro, parcialmente preenchido com água, que é
emborcado (virado com a boca para baixo) dentro de uma gar-
rafa PET cheia de água e tampada. Nessa situação, o frasco
fica na parte superior da garrafa, conforme mostra a FIGURA1.
FIGURA 1
Quando a garrafa é pressionada,

o frasco se desloca para baixo,
como mostrado na FIGURA 2.

Natureza
FIGURA 2 les produzidos a partir de resíduos de madeira (serragem, por

exemplo), talos de milho, palha de trigo ou capim de cresci-

Ao apertar a garrafa, o movimen- mento rápido e se apresentam como uma alternativa para os
to de descida do frasco ocorre problemas enfrentados pelos de primeira geração, já que as
porque matérias-primas são baratas e abundantes.
DALE, B. E.; HUBER, G. W. Gasolina de capim e outros vegetais.
Scientific American Brasil. Ago. 2009, nº 87 (adaptado).
O texto mostra um dos pontos de vista a respeito do uso dos

biocombustíveis na atualidade, os quais
a) são matrizes energéticas com menor carga de poluição para

a) diminui a força para baixo que a água aplica no frasco. o ambiente e podem propiciar a geração de novos empregos,
b) aumenta a pressão na parte pressionada da garrafa. entretanto, para serem oferecidos com baixo custo, a tecnolo-
c) aumenta a quantidade de água que fica dentro do frasco. gia da degradação da celulose nos biocombustíveis de segun-
d) diminui a força de resistência da água sobre o frasco. da geração deve ser extremamente eficiente.
e) diminui a pressão que a água aplica na base do frasco. b) oferecem múltiplas dificuldades, pois a produção é de alto cus-
to, sua implantação não gera empregos, e deve-se ter cuidado
com o risco ambiental, pois eles oferecerem os mesmos riscos
que o uso de combustíveis fósseis.
33
O rótulo de uma garrafa de água mineral natural con- c) sendo de segunda geração, são produzidos por uma tecnolo-
tém as seguintes informações: gia que acarreta problemas sociais, sobretudo decorrente do
fato de a matéria-prima ser abundante e facilmente encontra-
Características Composição da, o que impede a geração de novos empregos.
Valor mg/L d) sendo de primeira e segunda geração, são produzidos por tec-
físico-químicas química
nologias que devem passar por uma avaliação criteriosa quan-
bicarbonato 93,84 to ao uso, pois uma enfrenta o problema da falta de espaço
pH a 25 ºC 7,54 cálcio 15,13 para plantio da matéria-prima e a outra impede a geração de
novas fontes de emprego.
sódio 14,24
e) podem acarretar sérios problemas econômicos e sociais, pois
magnésio 3,62 a substituição do uso de petróleo afeta negativamente toda
condutividade uma cadeia produtiva na medida em que exclui diversas fontes
151 (µS/cm) carbonatos 3,09
elétrica a 25 ºC de emprego nas refinarias, postos de gasolina e no transporte
sulfatos 2,30 de petróleo e gasolina.
resíduo da potássio 1,24
126,71
evaporação fosfatos 0,20
(mg/L)
a 180 ºC fluoretos 0,20 35
Os personagens da figura estão representando uma
situação hipotética de cadeia alimentar.
As informações químicas presentes no rótulo de vários produtos
permitem classificar o produto de várias formas, de acordo com
seu gosto, seu cheiro, sua aparência, sua função, entre outras.
As informações da tabela permitem concluir que essa água é
a) gasosa.
b) insípida.
c) levemente azeda.
d) um pouco alcalina.
e) radioativa na fonte.
34
Os biocombustíveis de primeira geração são derivados
da soja, milho e cana-de-açúcar e sua produção ocorre atra-
vés da fermentação. Biocombustíveis derivados de material
celulósico ou biocombustíveis de segunda geração — colo-
quialmente chamados de “gasolina de capim” — são aque- Disponível em: http://www.cienciasgaspar.blogspot.com.

Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem te-
Anotações
nha se alimentado de frutas e grãos que conseguiu coletar.
Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre ser bem-suce-
dido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre
e abutres ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de
a) produtor e consumidor primário.

b) consumidor primário e consumidor secundário.
c) consumidor secundário e consumidor terciário.
d) consumidor terciário e produtor.
e) consumidor secundário e consumidor primário.
36
Áreas onde ocorre transmissão de malária

Áreas com risco limitado
Sem malária
Fonte: OMS. 2004
Disponível em: www.anvisa.gov.br.
O mapa mostra a área de ocorrência da malária no mundo.

Considerando-se sua distribuição na América do Sul, a ma-
lária pode ser classificada como
a) endemia, pois se concentra em uma área geográfica res-

trita desse continente.
b) peste, já que ocorre nas regiões mais quentes do conti-
nente.
c) epidemia, já que ocorre na maior parte do continente.
d) surto, pois apresenta ocorrência em áreas pequenas.
e) pandemia, pois ocorre em todo o continente.
37
Considera-se combustível aquele material que,
quando em combustão, consegue gerar energia. No caso
dos biocombustíveis, suas principais vantagens de uso são
a de serem oriundos de fontes renováveis e a de serem
menos poluentes que os derivados de combustíveis fós-
seis. Por isso, no Brasil, tem-se estimulado o plantio e a
industrialização de sementes oleaginosas para produção
de biocombustíveis.

Natureza
No quadro, estão os valores referentes à energia produzida De acordo com o descrito, a etapa que representa efetiva-
pela combustão de alguns biocombustíveis: mente a formação das moléculas orgânicas combustíveis que
compõem o biodiesel está representada na figura pelo número
BIOCOMBUSTÍVEL kcal/kg
a) 1.
Biodiesel (mamona) 8 913
b) 2.
Biodiesel (babaçu) 9 049 c) 3.
Biodiesel (dendê) 8 946 d) 4.
Biodiesel (soja) 9 421
e) 5.
Biodiesel (cana-de-açucar) 5 596

39
Disponível em: http://www.biodieselecooleo.com.br. Acesso em: 8 set. 2010 (adaptado).
A figura seguinte representa, esquematicamente, um
telescópio refletor:
Entre os diversos tipos de biocombustíveis apresentados no
quadro, aquele que apresenta melhor rendimento energético
em massa é proveniente
a) da soja.
b) do dendê.
c) do babaçu.
d) da mamona. A luz emitida por um astro penetra no telescópio pelo orifício na
e) da cana-de-açúcar. posição A, reflete no espelho parabólico localizado na posição B,
é novamente refletida pelo espelho C em direção às lentes locali-
zadas na ocular do telescópio (local onde o observador aproxima
o olho) na posição D. Essa lente forma uma imagem real e maior
38 do objeto observado, um pouco à frente de D. Por isso, o obser-
O biodiesel é um biocombustível que pode ser obtido a
partir do processo químico em que óleos ou gorduras são trans- vador não deve encostar seus olhos na lente para enxergar essa
formados em ésteres metílicos ou etílicos de ácidos graxos. imagem.
Suas principais vantagens de uso relacionam-se principalmente
ao fato de serem oriundos de fontes renováveis e produzirem Considerando uma situação em que apenas uma lente é coloca-
muito menos poluição do que os derivados de combustíveis fós- da na posição D, qual o tipo de espelho utilizado e qual o tipo de
seis. A figura seguinte mostra, de forma esquemática, o proces- lente utilizada nas posições B e D respectivamente?
so de produção de biodiesel a partir do óleo de soja:
a) Convexo e bifocal.
Óleo de soja
b) Convexo e divergente.
c) Côncavo e convergente.
Preparação da d) Côncavo e divergente.
matéria prima Metanol
ou etanol
e) Plano e convergente.
Catalisador Reação de
(NaOH ou KOH) transesterificação
40
A figura mostra uma superfície refletora de formato pa-
Separação rabólico, que tem sido utilizada como um fogão solar. Esse dispo-
de fases sitivo é montado de tal forma que a superfície fique posicionada
Fase pesada Fase leve
sempre voltada para o Sol. Neste, a panela deve ser colocada em
Desidratação um ponto determinado para maior eficiência do fogão.
do álcool
Recuperação do Recuperação do
álcool da glicerina álcool dos ésteres
Excessos
de álcool
recuperado
Destilação Purificação
da glicerina dos ésteres
Resíduo Glicerina Biodiesel

Glicerico destilada
Disponível em: http://www.proteinasdesoja.com.br Disponível em: http://www.deltateta.com. Acesso em: 30 abr. 2010.

Considerando que a panela esteja posicionada no ponto citado, a
Anotações
maior eficiência ocorre porque os raios solares
a) refletidos passam por esse ponto, definido como ponto de re-

flexão.
b) incidentes passam por esse ponto, definido como vértice da
parábola.
c) refletidos se concentram nesse ponto, definido como foco da
parábola.
d) incidentes se concentram nesse ponto, definido como ponto
de incidência.
e) incidentes e refletidos se interceptam nesse ponto, definido
como centro de curvatura.
41
Desde que o homem começou a explorar os recursos
do planeta, vem provocando impactos sobre o meio ambien-
te. A ilustração mostra, de forma bem-humorada, uma conse-
quência desses impactos.
Disponível em: http://dukechargista.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
Em relação ao impacto sugerido pela figura, trata-se de uma

consequência direta de ações do homem, que mostram sua
a) incapacidade de se adaptar a ambientes desfavoráveis, obser-

vada ao longo de sua história evolutiva.
b) capacidade de prever os impactos de suas intervenções no
meio ambiente, a médio e longo prazos.
c) preocupação em associar suas atividades com os benefícios e
prejuízos causados ao meio ambiente.
d) dificuldade de diferenciar as ações que não interferem no meio
ambiente, a curto prazo, das que podem originar catástrofes a
longo prazo.
e) capacidade de priorizar as práticas de desenvolvimento social
e tecnológico, as quais não provocam degradação do meio
ambiente.
42
O desenvolvimento sustentável rompe com a lógica
da organização social vigente, convidando a novos modos de
pensar e agir. Dessa forma, sustentabilidade implica o uso de
recursos renováveis em quantidades compatíveis com a capa-

Natureza
cidade de renovação do planeta. por unidade de volume está presente no

MCT. Prêmio Jovem Cientista: cidades sustentáveis. Caderno do professor, 2011 (adaptado). a) café expresso. d) refrigerante de cola.
b) café filtrado. e) chocolate quente.
Um esquema de cidade que pretende atender a esse conceito é: c) chá preto.
a) Lixos
Reciclado Orgânicos
Carvão 44
Alimentos Poluição e lixo O gráfico seguinte mostra os resultados obtidos para
Petróleo CIDADE reduzidos
Energia testes alternativos de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio),
Nuclear
Mercadorias Entrada realizados por alunos de uma escola, com amostras de água
Resíduos
Reciclado Inorgânicos coletadas em diferentes locais ao longo de um rio que corta a
cidade habitada por eles.
b) 30
Lixos Orgânicos
(aterro, despejo no mar) 25
Oxigênio dissolvido (u.a.)

Alimentos Poluição e lixo
Renováveis CIDADE reduzidos
Energia 20
Entrada
Mercadorias
Resíduos
Reciclado Inorgânicos 15
10
c) Lixos Orgânicos
(aterro, despejo no mar) 5
Alimentos Emissões
Renováveis CIDADE (CO2, NO2, SO2)
Energia 0
Mercadorias Entrada Saída Resíduos 0 2 4 6 8 10
Inorgânicos
(aterro) Distância ao longo do rio (km)
d) Variação da concentração de oxigênio dissolvido nas águas de um rio em diferentes locais.
Lixos Revista Química Nova na Escola. 2010, v. 32, n° 3 (adaptado).
Reciclado Orgânicos
Alimentos Poluição e lixo Uma justificativa aceitável para os baixos valores de oxigênio
Renováveis CIDADE reduzidos dissolvido encontrados em algumas amostras de água do rio é
Energia
Entrada o fato de
Mercadorias
Resíduos
Reciclado Inorgânicos
a) o rio poder apresentar variações naturais nas quantidades de
e) sais inorgânicos dissolvidos que afetam a demanda bioquímica
Lixos Orgânicos de oxigênio da água.
(aterro, despejo no mar)
Carvão Alimentos Emissões b) a presença de áreas com baixas temperaturas no curso do rio
Petróleo CIDADE (CO2, NO2, SO2) poder ocasionar uma maior demanda de oxigênio, tornando o
Nuclear Energia
Mercadorias Entrada Saída Resíduos recurso hídrico inapropriado para o uso nestes pontos.
Inorgânicos
(aterro) c) as amostras terem sido coletadas em pontos onde há grande
demanda de oxigênio, indicando aporte de material orgânico
no curso d’água, o que compromete a utilização do recurso
hídrico.
43 d) a presença de atividade humana nos arredores do rio, asso-
O quadro apresenta o teor de cafeína em diferentes be-
ciada ao uso inadequado do recurso hídrico, ocasionar di-
bidas comumente consumidas pela população.
minuição na demanda bioquímica de oxigênio nas amostras
Quantidade média de analisadas.
Bebida Volume (mL)
cafeína (mg) e) a diminuição da demanda bioquímica de oxigênio decorrente
Café expresso 80,0 120
da elevação do pH, como consequência do aporte de material
de origem biológica, comprometer o uso do recurso hídrico
Café filtrado 50,0 35 nestas regiões.
Chá preto 180,0 45
Refrigerante de cola 250,0 80
Chocolate quente 60,0 25 45
Um aquecedor solar consiste essencialmente em uma
Da análise do quadro conclui-se que o menor teor de cafeína serpentina de metal, a ser exposta ao sol, por meio da qual flui

água a ser aquecida. A parte inferior da serpentina é soldada a
Anotações
uma chapa metálica, que é o coletor solar. A forma da serpentina
tem a finalidade de aumentar a área de contato com o coletor e
com a própria radiação solar sem aumentar muito o tamanho do
aquecedor. O metal, sendo bom condutor, transmite a energia da
radiação solar absorvida para as paredes internas e, daí, por con-
dução, para a água. A superfície deve ser recoberta com um ma-
terial, denominado material seletivo quente, para que absorva o
máximo de radiação solar e emita o mínimo de radiação infraver-
melha. Os quadros relacionam propriedades de alguns metais/
ligas metálicas utilizados na confecção de aquecedores solares:
Material metálico Condutividade térmica (W/m K)
Zinco 116,0
Aço 52,9
Cobre 411,0
Razão entre a absorbância de

Material seletivo quente radiação solar e a emitância de
radiação infravermelha
A. Óxido e sulfeto de níquel e zin-
8,45
co aplicados sobre zinco
B.
Óxido e sulfeto de níquel e
7,42
zinco sobre ferro galvanizado
C. Óxido de cobre em alumínio
7,72
anodizado
ACIOLI, J. L. Fontes de energia. Brasília: UnB, 1994 (adaptado).
Os aquecedores solares mais eficientes e, portanto, mais atrati-

vos do ponto de vista econômico, devem ser construídos utilizan-
do como material metálico e material seletivo quente, respecti-
vamente,
a) aço e material seletivo quente A.

b) aço e material seletivo quente B.
c) cobre e material seletivo quente C.
d) zinco e material seletivo quente B.
e) cobre e material seletivo quente A.
46
Em um centro de pesquisa de alimentos, um técnico
efetuou a determinação do valor calórico de determinados
alimentos da seguinte forma: colocou uma massa conhecida
de água em um recipiente termicamente isolado. Em seguida,
dentro desse recipiente, foi queimada uma determinada massa
do alimento. Como o calor liberado por essa queima é forneci-
do para a água, o técnico calculou a quantidade de calor que
cada grama do alimento libera.
Para a realização desse teste, qual aparelho de medida é es-

sencial?
a) Cronômetro. d) Radiômetro.
b) Dinamômetro. e) Potenciômetro.
c) Termômetro.

Natureza
b) movimenta mais recursos financeiros que o tráfico de armas e

47 o de drogas.
Arroz e feijão formam um “par perfeito”, pois fornecem
energia, aminoácidos e diversos nutrientes. O que falta em um c) constitui importante fonte de renda para os países em desen-
deles pode ser encontrado no outro. Por exemplo, o arroz é po- volvimento.
bre no aminoácido lisina, que é encontrado em abundância no d) é pouco expressivo no Brasil, se comparado ao dos países em
feijão, e o aminoácido metionina é abundante no arroz e pouco desenvolvimento.
encontrado no feijão. A tabela seguinte apresenta informações e) é exemplo da relação entre condições socioeconômicas e im-
nutricionais desses dois alimentos. pactos ambientais.
arroz feijão
(1 colher de sopa) (1 colher de sopa) 49
Com a onda de calor na Europa, as praias do mar Medi-
calorias 41 kcal 58 kcal
terrâneo ficaram repletas de turistas e de águas-vivas. Na ilha
carboidratos 8,07 g 10,6 g de Mallorca, na Espanha, esses animais tiraram os visitantes
proteínas 0,58 g 3,53 g da água. Segundo a Cruz Vermelha, cerca de 3 mil pessoas
foram tratadas só nessa região espanhola, durante o verão.
lipídios 0,73 g 0,18 g No mesmo mar Mediterrâneo, só que em praias italianas, as
colesterol 0g 0g águas-vivas espantaram banhistas e causaram prejuízos a
quem vive de turismo. Um jornal declarou: “O mar ficou febril”.
SILVA, R. S. Arroz e feijão, um par perfeito. Disponível em: http://www.correpar.com.br Além do calor excessivo, outro motivo que trouxe os animais
para perto da costa foi a diminuição do número de predado-
A partir das informações contidas no texto e na tabela, con- res naturais, como tartarugas e golfinhos. As águas-vivas ou
clui-se que medusas são belas e leves – 95% do seu corpo são formado
por água – no entanto, suas células urticantes, que contêm
a) os carboidratos contidos no arroz são mais nutritivos que os uma toxina utilizada para se defenderem de predadores e para
do feijão. imobilizarem presas, causam queimaduras e urticárias nos hu-
b) o arroz é mais calórico que o feijão por conter maior quantida- manos.
de de lipídios.
Disponível em: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,OI1090958-EI6580,00.html.
c) as proteínas do arroz têm a mesma composição de aminoácido Acesso em: 24 set. 2009 (adaptado).
que as do feijão.
d) a combinação de arroz com feijão contém energia e nutrientes O desequilíbrio que acarretou a proliferação de águas- vivas
e é pobre em colesterol. nas praias do Mediterrâneo está relacionado
e) duas colheres de arroz e três de feijão são menos calóricas
que três colheres de arroz e duas de feijão. a) à substituição das tartarugas e golfinhos por outros preda-
dores naturais.
b) ao aumento do número de turistas, que representou um atra-
48 tivo às águas-vivas.
Atualmente, o comércio ilegal de vida silvestre, que inclui c) à deficiência de alimento disponível para esses animais na
a fauna e seus produtos, movimenta de 10 a 20 bilhões de dólares região do mar Mediterrâneo.
por ano. É a terceira atividade ilícita do mundo, depois do tráfico d) a alterações no ambiente, tanto nas condições físicas como
de armas e de drogas. Países em desenvolvimento são os prin- nas relações interespecíficas.
cipais fornecedores de vida silvestre, com parte de suas popula- e) à redução do número de seus predadores, devido ao exces-
ções sobrevivendo dessa atividade. O Brasil participa com cerca so de toxina liberada por suas células urticantes.
de 5% a 15% do total mundial, e a maioria dos animais silvestres
comercializados ilegalmente é proveniente das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, sendo escoada para as regiões Sul e
Sudeste pelas rodovias federais. Nos estados nordestinos, é co- 50
mum a presença de pessoas, nas margens das rodovias, comer- Os cientistas conseguem determinar a idade de um fóssil
cializando esses animais. Os principais pontos de destino são os com menos de 40.000 anos de idade utilizando o método do carbo-
estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde são vendidos em no-14 (14C ) ou carbono radioativo. Isso é feito a partir da relação
feiras livres ou exportados por meio dos principais portos e aero- existente entre a quantidade de 14C restante no fóssil e a quanti-
portos dessas regiões. dade de 14C em uma espécie semelhante atual. Apesar de sofrer
decaimento radioativo, a quantidade de carbono-14 na atmosfera,
Primeiro relatório nacional sobre o tráfico de fauna silvestre. Disponível em: www.renctas.org. em particular em moléculas de CO2, é praticamente constante de-
br/pt/informese/renctas_brasil_detail.asp?id=216. Acesso em: 26 ago. 2008. (adaptado).
vido à incidência dos raios cósmicos, que atingem a Terra a todo
O texto permite afirmar que o comércio ilegal de vida silvestre instante. Assim, por fazerem parte do ciclo do carbono, animais
e vegetais mantêm uma quantidade praticamente constante de
a) se deve mais a fatores culturais do que a fatores econômicos. carbono-14 em sua constituição enquanto estão vivos. Porém,

quando morrem, cessa a entrada de carbono no organismo e esse
Anotações
número vai diminuindo à medida que o carbono- 14 vai decaindo
radioativamente. A meia-vida do carbono-14, isto é, o tempo ne-
cessário para que metade dos átomos radioativos de uma amos-
tra decaia, é constante e de aproximadamente 5.730 anos.
Disponível em: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI109680-EI1426,00.html.
Acesso em: 15 mar. 2009 (adaptado).
De acordo com o texto, para se descobrir a idade de um fóssil que

não poderia ter mais de 40.000 anos, é relevante determinar
a) a meia-vida do carbono-14.
b) se o fóssil é animal ou vegetal.
c) se o fóssil tem mais de 5.730 anos.
d) a quantidade de carbono-14 presente no fóssil.
e) a relação entre as quantidades de carbono-14 em uma parte do
fóssil e no fóssil todo.
51
Um experimento realizado na Floresta Nacional dos Tapa-
jós, no Pará, teve como objetivo identificar o papel da redução das
chuvas sobre a floresta Amazônica decorrente do aquecimento
global. Para tanto, entre os anos de 2000 a 2004, foi simulada uma
situação de seca severa em uma área de vegetação nativa que
media um hectare, denominada “área estudada”. Os resultados
obtidos foram comparados com os dados de outra área com ta-
manho, vegetação e estrutura similar e que não havia sido expos-
ta à seca, denominada “área controle”. Foi medida a quantidade
de água no solo das duas áreas durante os períodos de chuva e de
seca na floresta amazônica. A quantidade de água (em milímetros)
encontrada na área estudada (pontos cinzas) e controle (pontos
pretos) é mostrada no gráfico as seguir. As faixas verticais cinzas
representam o período no qual os pesquisadores criaram uma
seca artificial na área estudada, durante os períodos chuvosos.
800
Quantidade de Água
700
600
500
400
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Ano
BRANDO, P. M. et al. Throughfall reduction experiment. In: Philosophical Transaction of

the Royal Society. B, v.363, 2008, p.1839-1848. Disponível em: http://www.revistapesqui-
safapesp.br./?art=3772&bd=1&pg=1. Acesso em: 20 mar. 2009 (adaptado).
Analisando-se o gráfico, que revela o resultado direto da metodo-

logia usada para criar secas artificiais, observa-se que
a) não houve, durante o experimento, recuperação da quantidade

de água no solo da área estudada.
b) o volume de água no solo da área estudada, durante todos os
períodos de seca natural, foi significativamente menor que o da

Natureza
área controle. a) glicose.

c) uma demora de 4 anos é observada, até que se perceba a efi- b) carboidratos.

cácia da metodologia de indução das secas artificiais criadas c) aminoácidos.
pelos pesquisadores. d) açúcar comum.
d) a área estudada apresenta um declínio efetivo na quantidade e) gorduras essenciais.
de água no solo, causado pela seca induzida, o que é evidente a
partir do segundo ano de observação.
e) a diferença mais significante entre as áreas, durante os perí-
53
odos de seca induzida, ocorreu entre os anos de 2002 e 2003, A eficiência de um coletor solar depende de uma série de
mostrando uma redução, em média, em torno de 60% na quan- variáveis. Na tabela abaixo, são mostradas diferenças na radia-
tidade de água no solo. ção solar incidente em diferentes capitais brasileiras localizadas
em ordem crescente da latitude.
Energia útil avaliada como média anual para um sistema de

52 aquecimento de água via energia solar. (Coletores solares incli-
FASE 1 nados de um ângulo igual à latitude, acrescentados mais 100)
240 Comida
Taxa de colesterol em miligrama por decilitro
comum FASE 2 FASE 3 FASE 4

Dieta com Dieta com Dieta
220 glicose como glicose e apenas com Temperatura Radiação solar Energia útil
o único sacarose glicose e Capital média incidente média média* kWh/
200 carboidrato
anual 0C KWh/m2 por dia m2 por dia
180 Natal 25,9 5,40 1,67
160 Salvador 25,1 4,95 1,52
Cuiabá 26,8 4,96 1,48
140
Curitiba 17,6 4,73 1,60
120
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Florianópolis 20,8 4,24 1,32
Semanas
*Energia útil média: índice de aproveitamento da energia solar
Em um experimento, um grupo de voluntários recebeu, inicialmen- incidente.
te, alimento comum e depois uma dieta de especificação rigorosa. Observação: o sistema de aquecimento conta com uma área de 4
As suas necessidades proteicas foram satisfeitas por aminoáci- m2 de coletores solares.
dos; a necessidade de massa, por gorduras essenciais; e a ne-
LA ROVERE, E., et al. Economia e tecnologia da energia. Rio de Janeiro, Editora Marco
cessidade de carboidrato, por glicose ou uma mistura de glicose e
Zero/ Finep. p. 331. 1985 (adaptado).
sacarose (açúcar comum). As fases do experimento são descritas
a seguir. Considerando os dados mostrados na tabela, na transformação
da energia luminosa, observa-se que
1. Nas primeiras quatro semanas, os indivíduos comeram
alimentos comuns. a) a radiação solar média coletada independe do tamanho da su-
perfície de captação do coletor solar.
2. Da 4ª à 8ª semana, o suprimento de carboidrato foi ape- b) a energia útil média, um índice a ser considerado na compara-
nas glicose. ção com outras opções energéticas, decresce com o aumento
da latitude.
3. Da 8ª à 12ª semana, a fonte de carboidrato foi mista; c) a diferença de radiação solar incidente nas capitais listadas,
com 75% de glicose e 25% de sacarose. apesar de ser maior que 20%, deixa de ser determinante em
algumas situações.
4. Após a 12ª semana, a fonte de carboidrato voltou a ser d) as temperaturas alcançadas independem da temperatura ini-
glicose (como na fase 2). cial da água no processo de aquecimento da água por meio de
coletores solares.
O gráfico acima mostra os resultados obtidos nesse experimento, e) Curitiba, entre as capitais citadas, é inadequada para a utiliza-
em termos de taxa de colesterol no sangue (em mg/dL) ao longo ção de energia solar porque é a capital onde ocorrem as maio-
de 19 semanas. res perdas de energia térmica para o ambiente.
PAULING, L. Como viver mais e melhor. 8Ed. Cristiane Perez Ribeiro (Trad.). São Paulo:
Best Seller, 1988, p. 72 (adaptado).
54
Para serrar ossos e carnes congeladas, um açougueiro
Do experimento descrito, é correto concluir que o nível de coles- utiliza uma serra de fita que possui três polias e um motor. O equi-
terol no sangue pode ser diminuído com a redução da ingestão de pamento pode ser montado de duas formas diferentes, P e Q. Por

questão de segurança, é necessário que a serra possua menor
Anotações
velocidade linear.
Serra Serra
de fita de fita
Polia 3 Polia 3
Motor Polia 2 Motor Polia 2

Polia 1 Polia 1
Correia
Correia
Montagem P Montagem Q
Por qual montagem o açougueiro deve optar e qual a justificativa

desta opção?
a) Q, pois as polias 1 e 3 giram com velocidades lineares iguais em

pontos periféricos e a que tiver maior raio terá menor frequência.
b) Q, pois as polias 1 e 3 giram com frequências iguais e a que tiver
maior raio terá menor velocidade linear em um ponto periférico.
c) P, pois as polias 2 e 3 giram com frequências diferentes e a que
tiver maior raio terá menor velocidade linear em um ponto pe-
riférico.
d) P, pois as polias 1 e 2 giram com diferentes velocidades linea-
res em pontos periféricos e a que tiver menor raio terá maior
frequência.
e) Q, pois as polias 2 e 3 giram com diferentes velocidades line-
ares em pontos periféricos e a que tiver maior raio terá menor
frequência.
55
O sistema somatossensorial nos informa o que ocorre tan-
to na superfície do corpo como em seu interior, e processa muitas
classes de diferentes estímulos, como pressão, temperatura, to-
que, posição. Em uma experiência, após vendar os olhos do indi-
víduo, foram feitos toques com as duas pontas de um compasso
em diversas partes do corpo e em diferentes distâncias, visando à
identificação das regiões e distâncias onde eram sentidos um ou
dois toques. Os locais do corpo, a quantidade de toques que foram
sentidos e a distância entre as duas pontas do compasso estão
apresentados na tabela:
Distância (cm) 6 5 3,5 2,5 1 0,5 <0,5

Locais Número de toques
Costas 2 2 1 1 1 1 1
Paturrilha 2 1 1 1 1 1 1
Antebraço 2 2 1 1 1 1 1
Polegar 2 2 2 2 2 2 2
Indicador 2 2 2 2 2 2 2
DINIZ, C. W. P. Desvendando o corpo dos animais. Belém: UFPA, 2004.
As diferenças observadas entre as várias regiões do corpo refle-

tem que a densidade dos receptores

Natureza
a) não é a mesma em todos os pontos, existindo regiões com

maior capacidade de discriminação e sensibilidade, como o N2

I
indicador e o polegar. V
b) apresenta pequena diferenciação entre os diversos pontos,
NH3 NO3
–
existindo regiões com menor capacidade de discriminação e
sensibilidade, como o indicador e a panturrilha.
II
c) apresenta pequena diferenciação entre os diversos pontos, IV
diferenciando-se em regiões com maior capacidade de discri- III –
minação e sensibilidade, como as costas e o antebraço. NH4+ NO2
d) não é a mesma em todos os pontos, existindo regiões com
maior capacidade de discriminação e sensibilidade, como o O processo citado está representado na etapa
panturrilha e as costas.
e) se equivale, existindo pontos que manifestam uma maior sensi- a) I. d) IV.
bilidade e discriminação, como as costas e o antebraço. b) II. e) V.
c) III.
56 58
O biodiesel não é classificado como uma substância
Um pesquisador percebe que o rótulo de um dos vidros
pura, mas como uma mistura de ésteres derivados dos ácidos
em que guarda um concentrado de enzimas digestivas está ile-
graxos presentes em sua matéria-prima. As propriedades do
gível. Ele não sabe qual enzima o vidro contém, mas desconfia
biodiesel variam com a composição do óleo vegetal ou gordu-
de que seja uma protease gástrica, que age no estômago dige-
ra animal que lhe deu origem, por exemplo, o teor de ésteres
rindo proteínas. Sabendo que a digestão no estômago é ácida
saturados é responsável pela maior estabilidade do biodiesel
e no intestino é básica, ele monta cinco tubos de ensaio com
frente à oxidação, o que resulta em aumento da vida útil do
alimentos diferentes, adiciona o concentrado de enzimas em
biocombustível. O quadro ilustra o teor médio de ácidos graxos
soluções com pH determinado e aguarda para ver se a enzima
de algumas fontes oleaginosas.
age em algum deles.
O tubo de ensaio em que a enzima deve agir para indicar que

a hipótese do pesquisador está correta é aquele que contém
a) cubo de batata em solução com pH = 9.

b) pedaço de carne em solução com pH = 5.
c) clara de ovo cozida em solução com pH = 9.
MA, F.; HANNA, M. A. Biodiesel Production: a review. Bioresource Technology. Londres, d) porção de macarrão em solução com pH = 5.
v. 70, n. 1, jan. 1999 (adaptado). e) bolinha de manteiga em solução com pH = 9.
Qual das fontes oleaginosas apresentadas produziria um bio-

diesel de maior resistência à oxidação? 59
A utilização de processos de biorremediação de resí-
duos gerados pela combustão incompleta de compostos orgâ-
a) Milho. nicos tem se tornado crescente, visando minimizar a poluição
b) Palma. ambiental. Para a ocorrência de resíduos de naftaleno, algu-
c) Canola. mas legislações limitam sua concentração em até 30 mg/kg
d) Algodão. para solo agrícola e 0,14 mg/L para água subterrânea. A quan-
e) Amendoim. tificação desse resíduo foi realizada em diferentes ambientes,
utilizando-se amostras de 500 g de solo e 100 mL de água, con-
forme apresentado no quadro.
57
A aplicação excessiva de fertilizantes nitrogenados na
agricultura pode acarretar alterações no solo e na água pelo
acúmulo de compostos nitrogenados, principalmente a forma
mais oxidada, favorecendo a proliferação de algas e plantas
aquáticas e alterando o ciclo do nitrogênio, representado no
esquema. A espécie nitrogenada mais oxidada tem sua quan-
tidade controlada por ação de microrganismos que promovem
a reação de redução dessa espécie, no processo denominado
desnitrificação.

O ambiente que necessita de biorremediação é o(a)
Anotações
a) solo I.
b) solo II.
c) água I.
d) água II.
e) água III.
60
Imunobiológicos:
diferentes formas de produção, diferentes aplicações
Embora sejam produzidos e utilizados em situações distintas,

os imunobiológicos I e II atuam de forma semelhante nos hu-
manos e equinos, pois
a) conferem imunidade passiva.

b) transferem células de defesa.
c) suprimem a resposta imunológica.
d) estimulam a produção de anticorpos.
e) desencadeiam a produção de antígenos.
61
Grande quantidade dos maus odores do nosso dia a dia
está relacionada a compostos alcalinos. Assim, em vários desses
casos, pode-se utilizar o vinagre, que contém entre 3,5% e 5% de
ácido acético, para diminuir ou eliminar o mau cheiro. Por exemplo,
lavar as mãos com vinagre e depois enxaguá-las com água elimina
o odor de peixe, já que a molécula de piridina (C5H5N) é uma das
substâncias responsáveis pelo odor característico de peixe podre.
SILVA, V. A.; BENITE, A. M. C.; SOARES, M. H. F. B. Algo aqui não cheira bem... A química
do mau cheiro. Química Nova na Escola, v. 33, n. 1, fev. 2011 (adaptado).
A eficiência do uso do vinagre nesse caso se explica pela
a) sobreposição de odor, propiciada pelo cheiro característico

do vinagre.
b) solubilidade da piridina, de caráter ácido, na solução ácida
empregada.
c) inibição da proliferação das bactérias presentes, devido à
ação do ácido acético.

Natureza
d) degradação enzimática da molécula de piridina, acelerada aquosa. O etanol, antes miscível com a gasolina, encontra-se
pela presença de ácido acético. agora miscível com a água.

e) reação de neutralização entre o ácido acético e a piridina,
que resulta em compostos sem mau odor. Para explicar o comportamento do etanol antes e depois da
adição de água, é necessário conhecer
62 a) a densidade dos líquidos.

Um pesquisador avaliou o efeito da temperatura do mo- b) o tamanho das moléculas.
tor (em velocidade constante) e da velocidade média de um c) o ponto de ebulição dos líquidos.
veículo (com temperatura do motor constante) sobre a emissão d) os átomos presentes nas moléculas.
de monóxido de carbono (CO) em dois tipos de percurso, aclive e) o tipo de interação entre as moléculas.
e declive, com iguais distâncias percorridas em linha reta. Os
resultados são apresentados nas duas figuras.
40 64
Em um experimento, foram separados três recipientes
A, B e C, contendo 200 mL de líquidos distintos: o recipiente
Emissão de CO (g/km)
30 A continha água, com densidade de 1,00 g/mL; o recipiente B,

álcool etílico, com densidade de 0,79 g/mL; e o recipiente C,
20 clorofórmio, com densidade de 1,48 g/mL. Em cada um desses
Aclive
recipientes foi adicionada uma pedra de gelo, com densidade
Declive
próxima a 0,90 g/mL.
10
No experimento apresentado, observou-se que a pedra de gelo

0
30 40 50 60 70
Temperatura do motor (°C)
a) flutuou em A, flutuou em B e flutuou em C.
b) flutuou em A, afundou em B e flutuou em C.
40 c) afundou em A, afundou em B e flutuou em C.
d) afundou em A, flutuou em B e afundou em C.
e) flutuou em A, afundou em B e afundou em C.
Emissão de CO (g/km)
30
20 Aclive
65
Declive Os efeitos do exercício físico na redução de doen-
10 ças cardiovasculares são bem conhecidos, aumentando,
por exemplo, a tolerância a infartos em comparação com
0 indivíduos sedentários. Visando ganho de força, de massa
40 50 60 70 80 muscular e perda de gordura, verifica-se o uso de anaboli-
Velocidade média (km/h) zantes por alguns esportistas. Em uma pesquisa com ratos,
Disponível em: www.producao.ufrgs.br. Acesso em 3 ago. 2012 (adaptado). confirmou-se a melhora da condição cardíaca em resposta
ao exercício, mas verificou-se que os efeitos benéficos do
A partir dos resultados, a situação em que ocorre maior emissão exercício físico são prejudicados pelo uso de anabolizantes,
de poluentes é aquela na qual o percurso é feito com o motor como o decanoato de nandrolona, aumentando a área cardí-
aca afetada pelo infarto.
a) aquecido, em menores velocidades médias e em pista em
CHAVES, E. A. et al. Cardioproteção induzida pelo exercício é prejudicada pelo tratamento
declive. com anabolizante decanoato de nandrolona. Brazilian Journal of Biomotricity, v. 1, n.
b) aquecido, em maiores velocidades médias e em pista em 3, 2007 (adaptado).
aclive.
c) frio, em menores velocidades médias e em pista em declive. Qual gráfico representa os resultados desse estudo?
d) frio, em menores velocidades médias e em pista em aclive.
e) frio, em maiores velocidades médias e em pista em aclive. a)
60
50
Área de infarto (%)
40
63 30
Um método para determinação do teor de etanol na
20
gasolina consiste em misturar volumes conhecidos de água
e de gasolina em um frasco específico. Após agitar o frasco 10
e aguardar um período de tempo, medem-se os volumes das 0

Sedentário Sedentário Exercício Exercício
duas fases imiscíveis que são obtidas: uma orgânica e outra sem com sem com
anabolizante anabolizante anabolizante anabolizante
60
30 Ciências da Natureza e suas Tecnologias 50

nfarto (%)
40
50
Área de infarto (%
40
30
20
10
0
sem com sem com
b)
60
Anotações
50
40
30
20
10
0
sem com sem com
c) 60
50
40
30
20
10
0
sem com sem com
d) 60
50
40
30
20
10
0
sem com sem com
e) 60
50
40
30
20
10
0
sem com sem com
66
O tratamento convencional da água, quando há, remo-
ve todas as impurezas? Não. À custa de muita adição de cloro,
a água que abastece residências, escolas e trabalhos é bac-
teriologicamente segura. Os tratamentos disponíveis removem
partículas e parte das substâncias dissolvidas, resultando em
uma água transparente e, geralmente, inodora e insípida, mas
não quimicamente pura. O processo de purificação da água
compreende etapas distintas, que são: a decantação, a coa-
gulação/floculação, a filtração, a desinfecção e a fluoretação.
GUIMARÃES, J. R. D. Claro como a água? Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.

Acesso em: 2 abr. 2011 (adaptado).
Dentre as etapas descritas, são consideradas processos quí-

micos:

Natureza
a) Decantação e coagulação.
b) Decantação e filtração.
c) Coagulação e desinfecção.
d) Floculação e filtração.
e) Filtração e fluoretação.
67
As antocianinas (componente natural de frutas ro-
xas, como uva e açaí) são moléculas interessantes para a
produção de embalagens inteligentes, pois têm capacidade
de mudar de cor, conforme muda o pH. Em soluções com pH
abaixo de 3,0, essas moléculas apresentam uma coloração
do laranja ao vermelho mais intenso. Com o aumento do pH
para a faixa de 4,0 a 5,0, a coloração vermelha tende a de-
saparecer. E aumentos adicionais de pH levam as antocia-
ninas a apresentarem uma coloração entre o verde e o azul.
Disponível em: www.biotecnologia.com.br. Acesso em: 25 nov. 2011 (adaptado).
Estas embalagens são capazes de identificar quando o ali-

mento está em decomposição, pois se tornam
a) vermelho claro, pela formação de uma solução neutra.

b) verde e azul, devido à presença de substâncias básicas.
c) laranja e vermelho, pela liberação de hidroxilas no alimento.
d) laranja e vermelho intenso, pela produção de ácidos or-
gânicos.
e) verde e azul, devido ao aumento de íons de hidrogênio
no alimento.
68
O Brasil é o segundo maior produtor de etanol com-
bustível do mundo, tendo fabricado 26,2 bilhões de litros em
2010. Em uma etapa de seu processo de produção, o etanol
forma uma mistura líquida homogênea com a água e outras
substâncias. Até uma determinada concentração, o etanol é
mais volátil que os outros componentes dessa mistura.
Industry Statistics: World Fuel Ethanol Production. Disponível em: ethanolrfa.org. Acesso
em: 1 mar. 2012 (adaptado).
Nesta faixa de concentração, a técnica física mais indicada
para separar o etanol da mistura é a
a) filtração.
b) destilação.
c) sublimação.
d) decantação.
e) centrifugação.

Anotações
COMPETÊNCIA 5 - As Ciências em Nosso Cotidiano

33
Natureza
Um projeto:
Editora

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Ciências da Natureza

H17 - Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas

Idealizador e Organizador: Mateus Prado

Diretor de Criação: José Geraldo da Silva Junior

Projeto Gráfico: Daniel Paiva

Designers: Daniel Paiva e Lucas Paiva

Propondo essa competência, o ENEM quer saber se você é capaz de:

COMPETÊNCIA 5 - As Ciências em Nosso Cotidiano 3

Desenvolvendo e aprimorando habilidades e competências

4 Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Considerando que, no teste diagnóstico, a sensibilidade é a

HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente.

a) Reduzir a quantidade de combustível fornecido à usina para

COMPETÊNCIA 5 - As Ciências em Nosso Cotidiano 5

pactos da falta de água na região seria

Considerando-se as informações do texto e do gráfico, con-

a) a insolação é um fator que provoca variação da umidade re-

6 Ciências da Natureza e suas Tecnologias

A propriedade físico-química mencionada no texto confere à

a) servir como doador de elétrons no processo de fotossíntese.

Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3

A respeito das amostras ou do densímetro, pode-se afirmar que

a) a densidade da bola azul deve ser igual a 0,811 g/cm3.

COMPETÊNCIA 5 - As Ciências em Nosso Cotidiano 7

a) 1,08 bilhões de litros.

9 b) 1,20 bilhões de litros.

terminada quantidade de calor.

8 Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Com base nos destaques da observação dos alunos, quais ope-

a) Separação mecânica, extração, decantação.

BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia. São Paulo: Atheneu, 2000 (adaptado).

Em função das características observadas, conclui-se que a pes-

a) apresentou aumento do seu período de sono contínuo e pas-

COMPETÊNCIA 5 - As Ciências em Nosso Cotidiano 9

tidade de nêutrons (N) em função da quantidade de prótons (Z) percepção da imagem.

para os núcleos estáveis conhecidos.

c) um objeto verde, pois o olho não consegue diferenciar compo-

d) um objeto cinza, pois os bastonetes captam luminosidade, po-

rém não diferenciam cor.

40 sobre esta linha

Parque D. Pedro II BOA 6 MP10

Congonhas BOA 15 MP10

15 0-50 51-100 101-199 200-299 >299

380 nm e 780 nm, incidem na córnea, passam pelo cristalino e

10 Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Floculação Decantação Filtração Reservatório

Disponível em: http://www.sanasa.com.br. Acesso em: 27 jun. 2008 (adaptado).

No sistema de tratamento de água apresentado na figura, a re-

A rotação de culturas citada no texto pode beneficiar economi-

a) a decomposição da cobertura morta dessas culturas resulta

COMPETÊNCIA 5 - As Ciências em Nosso Cotidiano 11

Volume específico (cm3/g)

Cobertura de plástico Volume específico (cm3/g)

A partir do gráfico, é correto concluir que o volume ocupado por

12 Ciências da Natureza e suas Tecnologias

H = Altura manométrica total, em metro

Gráfico de desempenho Reservatório

Disponível em: http://www.anauger.com.br. Acesso em: 19 mai. 2009 (adaptado).

Considere que se deseja usar uma bomba, cujo desempenho é

COMPETÊNCIA 5 - As Ciências em Nosso Cotidiano 13

A aparência de Júpiter é tipicamente marcada por duas faixas

Fase 1 escuras em sua atmosfera – uma no hemisfério norte e outra no

H17 - Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas

a) Reduzir a quantidade de combustível fornecido à usina para

a) a insolação é um fator que provoca variação da umidade re-

a) 1,08 bilhões de litros.

9 b) 1,20 bilhões de litros.

a) Separação mecânica, extração, decantação.

a) apresentou aumento do seu período de sono contínuo e pas-

c) um objeto verde, pois o olho não consegue diferenciar compo-

d) um objeto cinza, pois os bastonetes captam luminosidade, po-

a) a decomposição da cobertura morta dessas culturas resulta

a) na temperatura da superfície do planeta.

a) à população ter se tornado autoimune.

a) pela posição vertical da árvore e do menino.

a) a ação dos antibióticos.

a) são matrizes energéticas com menor carga de poluição para

a) produtor e consumidor primário.

a) endemia, pois se concentra em uma área geográfica res-

a) refletidos passam por esse ponto, definido como ponto de re-

a) incapacidade de se adaptar a ambientes desfavoráveis, obser-

a) aço e material seletivo quente A.

b) movimenta mais recursos financeiros que o tráfico de armas e

a) não houve, durante o experimento, recuperação da quantidade

c) uma demora de 4 anos é observada, até que se perceba a efi- b) carboidratos.

a) Q, pois as polias 1 e 3 giram com velocidades lineares iguais em

a) não é a mesma em todos os pontos, existindo regiões com