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Cálculo de Capacidade
Sistema de pistas, terminal de passageiros,
pátio, estacionamento e acesso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA - LABTRANS
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL - MTPA
FLORIANÓPOLIS, JUNHO/2017
Versão 1.1
HISTÓRICO DE VERSÕES
Data Versão Descrição Autor
Entrega da primeira versão do Relatório de
19/12/2016 1.0 LabTrans
Metodologia de Cálculo de Capacidade
Inclusão de referência a anexos digitais, atualização
06/06/2017 1.1 da metodologia de capacidade de estacionamento LabTrans
de veículos e de acesso ao aeroporto.
Sumário
Introdução ..........................................................................................................................5
Pista de pouso e decolagem (PPD) ................................................................................7
Classe de Aeronaves Leve 1 Leve 2 Média 1 Média 2 Média 3 Pesada Pesada A380
TOCP (s) 40 40 40 60 60 51 55
Elaboração: LabTrans/UFSC (2016)
Classe de Aeronaves Leve 1 Leve 2 Média 1 Média 2 Média 3 Pesada Pesada A380
VAPR (kt) 40 40 40 60 60 51 55
Elaboração: LabTrans/UFSC (2016)
Média 4 3 3 3
Pesada 6 5 4 4
Pesada – A380 8 7 6 3
Elaboração: LabTrans/UFSC (2016)
Tabela 4 – Requisitos de separação entre pousos na condição IMC (em milhas náuticas)
Aeronaves que seguem:
Leve Média Pesada Pesada – A380
Frente / Trás
Leve 3 3 3 3
Média 4 3 3 3
Pesada 6 5 4 4
Pesada – A380 8 7 6 3
Elaboração: LabTrans/UFSC (2016)
Média 80 60 60 60
Média 80 60 60 60
Em que:
Figura 3 – Relação entre passageiros anuais embarcados e número de vagas de estacionamento (aeroporto de
maior porte)
Fonte: FAA (1988). Elaboração: LabTrans/UFSC
Como Nível de Serviço, entende-se uma medida qualitativa das condições de operação
– conforto e conveniência de motoristas, e que depende de fatores como: liberdade na
escolha da velocidade, finalidade para mudar de faixas nas ultrapassagens e saídas e entradas
na via e proximidade dos outros veículos. Já o fluxo de tráfego representa o número total de
veículos que passam em um determinado ponto durante um dado intervalo de tempo,
podendo ser expresso em períodos anuais, diários ou horários.
Ambos os conceitos apontados são importantes para o entendimento e a utilização da
tabela acima apresentada. A relação entre o Nível de Serviço e o fluxo de tráfego traz a
definição de capacidade de uma via, que representa, por sua vez, o máximo fluxo de veículos
que ela pode acomodar. Corresponde, assim, à oferta máxima da via e depende de suas
características (geometria da rodovia) e do tráfego (referentes à corrente de tráfego).
Um último conceito importante é o que se refere ao volume de serviço. O termo
representa o máximo fluxo de tráfego em que as condições do Nível de Serviço
correspondente são ainda verificadas. Os volumes de serviço quantificam os intervalos de fluxo
correspondentes a cada Nível de Serviço.
Conforme exposto, as características físicas da via e do tráfego que por ela passa são
fatores importantes para o conhecimento do volume de serviço por ela suportado. A Tabela 11
apresentada traz valores referentes à Classe II de vias urbanas. Ela é utilizada para estimar
quantos veículos uma via urbana pode transportar considerando determinado Nível de Serviço
e o número de faixas por sentido. A precisão é maior quando os padrões de via apresentados a
seguir são aplicáveis:
Densidade de sinalização (sin./km): 2
Velocidade de fluxo livre (km/h): 65
Tempo de ciclo (s): 90
Relação de tempo efetivo de verde: 0,45
Ajustamento da saturação do fluxo de tráfego: 1.800
Tipo de chegada: 4
Tabela 13 – Distribuição modal para acesso aos aeroportos – resultado da pesquisa de origem e destino
Transporte utilizado BRASIL NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL
Balsa, barco, navio 0,1% 0,3% 0,1% 0,0% 0,1% 0,0%
Carona 16,5% 17,5% 14,5% 18,5% 16,1% 18,4%
Carro alugado 3,9% 3,0% 4,4% 3,4% 3,7% 4,6%
Carro de empresa ou evento 3,3% 4,0% 2,6% 2,9% 3,5% 3,7%
Carro próprio 23,1% 26,2% 26,1% 26,1% 20,9% 21,5%
Metrô 0,5% 0,2% 0,4% 0,2% 0,6% 0,7%
Moto 0,2% 0,8% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2%
Ônibus de excursão, fretado 1,7% 1,0% 2,2% 1,4% 1,6% 1,6%
Ônibus interurbano,
6,2% 5,5% 6,5% 5,1% 6,5% 6,1%
interestadual, internacional
Ônibus ou van da Cia. Aérea 2,5% 1,4% 2,9% 1,8% 2,8% 2,5%
Ônibus urbano, lotação 3,9% 2,5% 4,1% 2,5% 4,1% 4,8%
Outro 1,3% 1,5% 1,4% 1,1% 1,2% 1,2%
Táxi 35,4% 35,7% 33,0% 35,4% 37,6% 32,1%
Onde:
VP – Representa os veículos leves, física e operacionalmente assimiláveis ao
automóvel, incluindo minivans, vans, utilitários, pick-ups e similares.
CO – Representa os veículos comerciais rígidos, não articulados. Abrange os caminhões
e ônibus convencionais, normalmente de dois eixos e com quatro a seis rodas.
M – Motocicletas, motonetas e bicicletas a motor.
B – Bicicletas.
As devidas transformações foram aplicadas aos valores da Tabela 13 e o resultado é
apresentado na Tabela 15.
Tabela 15 – Percentual médio de participação por grupo de modais
% média de Fator de
Tipo de transporte Modais
participação equivalência
Carona; carro alugado, carro de empresa 47,0%
Transporte privado 1
ou evento; carro próprio; moto
Transfer Transfer 1,2% 1
Ônibus de excursão, fretado; ônibus
interurbano, interestadual, internacional; 10,4% 1,5
Ônibus ônibus ou van da Cia. Aérea
Ônibus urbano, lotação 3,9% 1,5
Outros 2,1% -
Balsa, barco, navio; metrô; trem; outro
Fonte: DNIT/IPR (2006); BRASIL (2015d). Elaboração: LabTrans/UFSC (2017).
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População Nível de
ID UF Município ICAO Categoria
2016 Serviço