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CAMPUS DE SOBRAL
CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
TURMA 03
FÍSICA EXPERIMENTAL I
PROFESSOR: VALDENIR SILVEIRA
Sobral - CE
2017.1
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OBJETIVOS
Verificar a relação entre força resultante e aceleração sobre uma massa constante.
Verificar a relação entre massa e aceleração quando aplicamos uma força resultante
constante.
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INTRODUÇÃO
De acordo com a Segunda Lei de Newton: “A força resultante que atua sobre um
corpo é proporcional ao produto da massa pela aceleração por ele adquirida.” Essa relação
pode ser descrita com a equação: F = m.a. Sendo F (força resultante), m (massa) e a
(aceleração).De acordo com essa Lei, para que se mude o estado de movimento de um objeto,
é necessário exercer uma força sobre ele que dependerá da massa que ele possui.
A aceleração, que é definida como a variação da velocidade pelo tempo, terá o mesmo
sentido da força aplicada. Ao aplicar uma força sobre um objeto, imprimimos sobre ele uma
aceleração que será dependente de sua massa. Sendo a inércia definida como a resistência de
um corpo para alterar seu estado de movimento, podemos dizer que a Segunda lei de Newton
também define a massa como a medida da inércia de um corpo. A força é uma grandeza
vetorial, pois é caracterizada por módulo, direção e sentido. A unidade no Sistema
Internacional para força é o Newton (N), que representa kg m/s2.
É importante lembrar que a Segunda Lei de Newton explica também fatos cotidianos,
e no caso do trilho de ar, aparelho com orifícios que saem ar que faz com que o carrinho
deslize por ele com o mínimo de atrito com a superfície, não é diferente. Newton afirma que a
força resultante sobre um corpo é igual ao produto entre a massa desse corpo e a aceleração
exercida por ele.
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MATERIAIS
ímã e mola;
cronômetro digital com até 4 intervalos sucessivos, com fonte 6/12 VCC embutida.
balança e dinamômetro.
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O procedimento foi divido em duas partes: Variação da Força, F, aplicada, com massa, M,
constante e Variação da massa, M, para uma força aplicada, F, constante.
g – Complete a Tabela 1, usando os valores medidos nos itens “a”, “b”, “d” e “e”.
h – Retirou-se, a cada vez, uma massa de 10 g do móvel e acrescentou-se ao porta pesos até
completar 70 g neste último. Para cada acréscimo, repetiu-se os procedimentos acima para a
nova situação, completando as tabelas 2, 3, 4, e 5.
i - Com uma massa de 40 gramas sobre o porta pesos e o móvel sem massas, determinou-se :
a massa total do sistema:
M = mm + mp + ma + mr
Onde:
mm = massa do móvel,
mp = massa do porta pesos = 40 g
mm = massas colocadas sobre o móvel = 0 g
mr = massa da roldana = 5 g.
l . Determinou-se o tempo, t, quando o móvel passou pela posição, x, dos sensores foto elétri-
cos. Calculou-se cada aceleração e seu valor médio.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Aceleração a(m/s²)
2x / t² Para descobrir o valor da aceleração em cada tabela deve-se dividir duas vezes o valor
do deslocamento(x) por tempo ao quadrado.
TABELA 1 TABELA 2
x(m) t(s) a(m/s²) F(N) F/a M(kg) x(m) t(s) a(m/s)² F(N) F/a M(kg)
0,15 0,496 1,219 0,37 0,3035 0,301 0,15 0,487 1,265 0,46 0,3636 0,301
0,35 0,757 1,221 0,37 0,3030 0,301 0,35 0,718 1,359 0,46 0,3384 0,301
0,50 0,903 1,226 0,37 0,3017 0,301 0,50 0,848 1,390 0,46 0,3309 0,301
0,65 1,029 1,228 0,37 0,3013 0,301 0,65 0,960 1,411 0,46 0,3260 0,301
Média 1,223 0,37 0,3023 0,301 Média 1,356 0,46 0,3397 0,301
TABELA 3 TABELA 4
x(m) t(s) a(m/s)² F(N) F/a M(kg) x(m) t(s) a(m/s)² F(N) F/a M(kg)
0,15 0,398 1,898 0,58 0,3055 0,301 0,15 0,371 2,189 0,68 0,3106 0,301
0,35 0,608 1,897 0,58 0,3057 0,301 0,35 0,566 2,187 0,68 0,3109 0,301
0,50 0,726 1,897 0,58 0,3057 0,301 0,50 0,676 2,192 0,68 0,3102 0,301
0,65 0,829 1,892 0,58 0,3065 0,301 0,65 0,770 2,195 0,68 0,3097 0,301
Média 1,896 0,58 0,3058 0,301 Média 2,190 0,68 0,3103 0,301
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TABELA 5
TABELA 6 TABELA 7
x(m) t(s) a(m/s²) M(kg) Ma(N) F(N) x(m) t(s) a(m/s²) M(kg) Ma(N) F(N)
0,15 0,421 1,694 0,271 0,4590 0,46 0,15 0,448 1,500 0,311 0,2073 0,46
0,35 0,639 1,715 0,271 0,4647 0,46 0,35 0,684 1,498 0,311 0,2076 0,46
0,50 0,762 1,724 0,271 0,4672 0,46 0,50 0,816 1,503 0,311 0,2069 0,46
0,65 0,869 1,620 0,271 0,4390 0,46 0,65 0,929 1,506 0,311 0,2065 0,46
Média 1,688 0,271 0,4576 0,46 Média 1,501 0,311 0,2070 0,46
TABELA 8 TABELA 9
x(m) t(s) a(m/s²) M(kg) Ma(N) F(N) x(m) t(s) a(m/s²) M(kg) Ma(N) F(N)
0,15 0,473 1,694 0,351 0,5945 0,46 0,15 0,499 1,204 0,391 0,4707 0,46
0,35 0,723 1,340 0,351 0,4703 0,46 0,35 0,764 1,200 0,391 0,4692 0,46
0,50 0,863 1,344 0,351 0,4717 0,46 0,50 0,912 1,203 0,391 0,4703 0,46
0,65 0,984 1,342 0,351 0,4710 0,46 0,65 1,041 1,200 0,391 0,4692 0,46
Média 1,4300 0,351 0,5018 0,46 Média 1,201 0,391 0,4698 0,46
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TABELA 10
ATIVIDADES
Quando sua aceleração ou força aplicada for alterada, a massa no sistema não se altera.
Quanto maior a força resultante maior será a aceleração obtida pelo corpo. São proporcionais.
Reta da curva tangente se encontra no gráfico da questão.
Utilizando o ponto (0,68, 2.190), e calculando m = F/a , obtemos 0,310 kg. A massa total do sistema
foi 0,301 kg. Dentro da margem de 5% os valores são iguais, já que houve variação de apenas 2.99%.
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Quando se aplica uma força constante a aceleração diminuirá à medida que a massa vai
aumentar. São inversamente proporcionais.
3. Faça o gráfico a vs 1/m. Esboce a curva que melhor representa estes dados. Qual o
valor da força obtida a partir desta curva? Compare com a força aplicada ao sistema.
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Utilizando cada ponto do gráfico foi possível obter as forças: 1.710 N, 1.507 N, 1.350 N, 1.226 N
e 1.124 N respectivamente. Portanto a média foi 1.383N, que representa a força a partir da curva.
Comparando com a força aplicada, houve variação de 7,39%.
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CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
RAMOS, Luis Antônio Macedo, Física Experimental, Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984
CRUZ, Carlos H. B., FRAGNATO H. L., Guia para Física Experimental, Instituto de Física
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, 1997