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TKA.::iLAD.otDOS
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GEOMETRIA

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fatigado para apprehenc
o espirito sobre objectos

ter na pratica. ~1as des

só cai em icléas sensi v ei


tece con1n1umn1ente que

Á!\Jgumas reflexões qu
da geon1etria, deran1-n1e
nos elen1entos orclinario

cada proposição antes e


.Ainda que a geon1etr

parecen1 annunciar urn


abstracta, (' n1ister toda

e sendo aléin disso diffice


n1as e princípios prelir

a utilidade da geometri
idéa· clara do que se lh

ta r .os rneios ele apprende


auctores imaginaran1 f
pio se apresenta ao le

pro_posi~:oes que en1 segu


difficuldades experimen

fatigan1 e se aborrecen1
rneçarn a apprendel- a,

inheren te ao estudo d
das vezes da n1C:lnE;ira

proposição essencial o
j

· É verdade que para


n1ero de definições, de
PREF
. '.

PREFACIO j
.A inda que a geometria seja uma sciencia
I
abstracta ) (, mister todav ia confessar que as

I
difTicu ldades experimentadas pelos que co-
1
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I
meçam a apIJl'cndeJ - a, procedem as mais -I
das vezes da ma.neira pOI" que l: e nsin ada
nos elemen.t.os ordinarios. Logo no princi- I

~
pio se apreSenk1. ao leitor um gran de nu-
mero ele definjçoes, de postulados, de a"io~ I
~-·r.':

mas e principio:') pre limi nares, que . só lhe


parecem a nnun ciar um estudo fll'ido. As
I
propos içOes que em seguida \'êm, nào fixando
o espirito sob l'e objectos nlais interessantes,
e se ndo além d i s~ dHl:iceis de conceber, acon-
tece co mm u~men te que os prin ci pi antes se
fatigam e se ll bo rrecem o,Dte ~ de terem llma
idé~ clara do que se lhes qu eria ensinar.
1.~- . ~

E verdade q ue pa ra ohvia l' a esta ~L rídez,


""'~

inbereute ao estudo da. geometda, a lguns


auctoees imaginaram faze r ~eg uir a. cada
proposição essencial o emprego quê possa
ter na pratica. Ma') desse modo só se prova
a utilidade da geometria, sem muito facili-
tar·os meios de appren del-a; porquanto vindo
cada proposição antes de seu uso. o espirita
s0 clli cm id éas sensiveis depois de se haver
fatigado para app rehender idéas ahstractas.
Alg umas reOexões que fiz sobre a origem
da g eom etria} deram-me a esperança de evi-
mpregado pelos inventores; fu-

vera seus prüneiros passos, e que


milmente alguma necessidade f.·
uação, da superficie e configu-

a dar origem ás primeiras pro-

nconvenientes, reunindo as duas


s don1inios.

vém esta scien cia, pois que geo-

tanto todas as falsas tentativas

dos principiantes, visto co1no por


neios de se certificaren1 exacta-
es, irnpossivel é duvidar que

ele interessar e esclaTecer os prin-


er a fonte da geometria. Tratei
ver-lhe os princípios por um nle-

s foran1 dados.
cessos para 1nedir e partilhar
re1notos houvessem os hon1ens

· dos terrenos me pareceu mais

tural que pouclesse ser tido con1o


turalmente fizeram.

ros passos nâo podiam estar fóra

Pensei que esta sciencia, como


uctores que os egypcios, vendo
ica 1nedida de terreno. Preten-

geon1etria; e é effectiva1nente
undamentos da geometria, pro-

ras, fôra gradualmente formada;


las cheias do Nilo, lançaran1
mesmo que nào nos lo1.rven)os

idéa, propuz-me re1nontar ao


suas herdades cóntinuamente
,

ELEMENTOS

:,v· - .
l:;U:}lEN TOS DE CE:QMETttlA XI

tar esses lUcon venieotes, reunin do as duas suas .terras. Querendo dejlOis ape rfeiçoar
v~~tagens de i nt~r essar e esclarecer os prin- taes processos, as ia vestigaçoes pa rticuJa res
CipIan tes. P ensei que esta sciencia, como os conduz\fI\m pouco a pouco a investiga·

__.,.~~
todas as outras, fOra gradualmente form ada' ÇMs geraes. Por fim , tendo inten tado co-
que verosimilmente alguma necessidade J nhece r a relaçd.o exacta de toda sorte de
que pro.mo:-era seus primeiros passos, e GU€' g randezas: formaram uma sciell cia com um
estes pnmelroo passos não podiam es tar fóra objecto muito ma is vastQ fJue o proposto a
do. a l?B..nce dos pr ~ncipia.ntes, visto como pai' principio, á qual en tretanto COllsen'aram o
.t ..
l
.i .
i

pnn Clplantes fora m dados. nome que primitimmente lI.e tinh am dado.

f
Com ~s ta idea, propuz-me remontar ao A fim de seguir nesta obra um caminho
que podia ser a foute da geometria. Tratei ' semelhante ao dos io ventores, faço CO ID que
de des:uvolver-lhe os principi os por um me. os principiantes descubram a ntes de tudo
th odo tào natu ral que poudes se ser lido como as verdades de que pode <lepeuder a simples
isto c~· , de proposições em que se demonstra

brir; porquanto cuidadosamente fujo de dar


qualquer Yerclade sob a forma de theore1nasr

tunlando o espírito a investigar e a eles co-


ha de ter ainda tnna utilidade n1aior, acos-
dos ele applicações. Conto, porém, que elle
a arideza dos princípios geometricos, despi-
estin1ular os que se poderiam aborrecer com
tal methodo, ao n1enos, seja apropriado a

ele1nen ta r.
de 1nais interessante apresenta a geon1etria
cações uteis, cl1ego a ensinar tudo o que-
depois esta curiosidade por alg1.nnas applí -
os leYa. a nellas se detere1n. J ustificanclo
que a curiosidade natural a todos os horr1ens.

siveis, etc. Passo dahi a outras investiga-


ções_, de tal n1oclo analogas ás prin1eirasi

n1edida dos terrenos e das distancias acces-

semelhante ao dos inventores, faço com que


as verdades ele que pode depender a sin1ples

principio, á qual entretanto conservaram o


os principiantes descu'bram antes de tudo

non1e que prin1itiYan1ente lhe tinham dado.

grandezas, formararn u1na sciencia com u1n


objecto muito n1ais vasto que o proposto a

nhecer a relação exacta ele toda sorte de

os conduziram pouco a pouco a investiga-

suas terras. Querendo depois aperfeiçoar


taes processos, as investigações particulares
ções geràes. Por :fin1, tendo intentado co-
medi da dos terrenos e das dist8.u cias acces-
Creio nào se ha de clesconvir ern que-

0, proprio empregado pelos ínve llto res; fu-

A fim. de seguir nesta · obra u1n caminho


g indo en tretanto todas as falsas tentati"a~ s h'eis, etc. Passo dnh i a outras inwstiga-
II (j ue elles naturalmente fizeram. çoes, de t.al modo a nalogas ás primeiras,
rt I A ~edid a dos terrenos -me pareceu lD !l i~
It'
rh proprm para dar ori,gem ás prim eiras pro-
pOSI90eS de geometrta; e ê effectivarncnte
qu e a curiosidade natural a todos os homens
os leY8 a nellas se deter em. J ustifi caodo
depois est<l: curiosidade por a lgumas appli-
. lt i

DE GEOMETRIA
dahl .q ue. pr~yém esta sciencia, pois que geo. caçoes uteis, cliego a ensin ar tudo o que

~i
me tl"l a slgOlfica medida de terreno. Preten- de ma is interessante a presenta a g~o m e h'ia
de m. al.guns a uctores qu~ os egypcioS, yendo eleme n tar ,
os bm ltes de suas herdades cbntinuamente Creio nào se ha de desconv ir em que
dest r~i ct~s pelas cheia... do Ni lo, lançaram tal. methodo) ao menos, seja a propriado a

II. os pnmel ros fu ~ dame n to s da geometria, pr o~


curando os melOS de se cert.j6carem exac Ul-
me~te da situação, da s uperfi cie e configu-
raÇao de seu s domí nios.
estimulai- os que se poderiam a horrecer com
a arideza dos princ.ipios geome tricos, de~ pi ­
dos de a pp!icaçoes. Con to, poré m, qu e elle
ha de te r ainda moa utilidade maior, M os-
, Ui Entretan to, mesmo qu e nào nos louvemos t.umando o espi r ilo a iuvestigar e a desr,o·
XI
~1'
,. ,.
nestes aucto res, impossÍ\"el é duvida r que
desde tempos remotos hou\-essem os bo me ns
procu rado processos para medir e par~iJhar
bril" j porquanto cuidadosamen te fuj o de dar
gualq ue r y erdade sob a fo rma de theoremas,
isio f , de proposições em que se demonslra

,. -

.
,,
trato das proporções
seria o haver o1ni
dades 1uais evident

Outro reproche q
por assim dizer, inu

*) Vide no fim nota A.


DJ<_; (i-

obscureeer a verdad

1~) que neste tr


dar sórnente os pri
Não nos surprehen

que a geon1etria ti
tinados, que se glor
quando · eram atoch

claranl de face. T
auxilio de raciocíni

cide, é hoje en1 pu


dos lados do triang

ções dos elemento

A isto respondo:
so br:e o que o só b
un1 triangulo ence
seu espírito, ao pas

smnrria de seus lad


los secantes nào tê
ao trabalho de den
a geon1etria, se c
1nodo aquelles que

geometra tinha de

quanto pode
a . boca á chicana.
n-

jecto;
EL.E:~IES·(,OS XIlI

tal ou tal principio, sem in dicar como se modo aquel les que tin l,am pl'openstio para
chegou a descobril-o. a geometria, se com['tl'aZi o. ffi em exercel'
;I'

:3i os primeiros mathemati cos ap\'esenta~ seu espirit.o. ao passo tlue se desalenlayam
ram suas descobe rm.<i sob n forma de tlleo- quando e raoo atocbados de de ruonst·raNes,
·- ~· --

-j·

l'
J remas) foi sem du\'ida para dar a suas pro- por assim dize r, inuteis.

I
;}
ducçóes um aspecto mais marav ilhoso, ou
para e,\: imi r- se ao trabalho de retomar as
, Kâo nos SUlllreheode que Ituc!i des se desse
ao tra balho de demon!'trar que dous circu-
••
id~as que os haxiam g uindo em su M pes- las secaútcs não têm O mesmo ce ntro, que.
tal ou tal principio, sem indicar como se

Si os primeiros mathe1naticos apresenta-


ram suas descobertas sob a forma de theo-

desconhecidas, que. nos propo1nos acl1ar. Se-.


retnas, foi se1n duvida para dar a suas pro-


clucções un1 aspecto 1nais maravilhoso, ou

idéas que os havian1 guiado erri suas pes-


para eximir- se ao trabalho ele retomar as

quizas. Co1no quer que seja, pareceu- me

ern procurar os n1eios ele fazer algun1a ope-


muito l11ais apropositaclo occupar sempre
um triangolo encerrado ~Ul outro tem a

1nais faciln1ente acquirir o espírito de in--


'.-erclacle ·eles-
n1eus leitores em resolver problemas, isto é,
<jUizas. Como quer que seja, pareceu-me

conhecida, cleten11inanclo a relaçào que existe


entre as grandezas dadas e as grandezas

guindo este rn ethoclo, os principiantes, a cada


passo que lhes fazen1os dar, perceben1 a ra-
zào que 1nove o inventor, e pocle1n assirn

Em alguns passos destes elen1entos) tal-


vez n1e censurern por me reportar den1a-

monstrações. A.os que tal censura n1e fize -


siaclo ao testen1unho elos olhos, e por n1e nào
cingir bastante á exactidao rigorosa das de-

ren1, peço observen1 que só trato pela rarna


as proposiçoes Cllja ·v erdade se patenteia por

vezes · se encontran1 p~oposições desse ge-


sobretudo no começo, e1n que as rnais das
pouco que nellas se attente. ..~ssirn faço

nero, e isto por haver - notado que desse


muito ~fli s a propositado occupar sempre sOmUlD. de seus lados me nor que a SOJr.rn8

,-
meus leitores em resolve! problemas, isto é, dos lados do hiangulo que o !'!o,·oh·e. Este
em procu :-&r OS meios de faz.e r alguma. ope- geomelrn' tinha de convenceI' sophistas obs -

'


tavâo ou de descob rir .alguma ,-erdade ' rles- ti nados, que se g lorinx a m de refu sa r as v~r ­
conhecida., d ~ter minaud0 u relaçüo que existe dades mais evidentes, e então er{,l precIso
racào ou ele descobrir ale·urna
ELE:HE::--;rTOS

en tre as grandezas dadas e as gra n.dezns lll:e a geo metria tivesse, como (l. 10gicD.; o
desc o nb~idas , que. nos propom os nchar. Se- , a uxilio de racioci lli os em for mn paro. lapa r
'--'

guiu do este methado; os prin ci pj ante~ ti. cada a _boca ti chic-.8n&. As co usas, porém, mu-
chegou a descobril- o.

passo que lhes faze mos dar. perl'ehem a ra - da.-am de face. 'l'údo raciocin io que rel'ai
7iio que move o im-entor, e podem nss im sobre o q ue o só oom se nso de antemão de-
mais fac ilmente acq ui rir , o e:.pirito de in- cide, e hoje eD.l pura penlo.: só serve pa ra
' -enção. obscurecer a "crdade e enfadar os leitores. ~ )
Em alguns p as.'10S destes clemeo.tos, tal- Outro reproch e que se me podeTa i tl'oga ~',
-:- ..."':':·'"'c::~,_~:r...:

vez me censurem por me repol' tnr dema.- seria O have r ornittido difl'ereut.es prOl)OSl -
vençào.

siado ao testemu nho dos olhos, e por me não ções dos elementos ordiuarios, e, qua ndo
·xrr

cingir basl.ô:\nte a exactidão rigorosa das de-


,

trato das l)l'OpOl'çae s, o contentar-me com lhes


~
-~--

monst rações. A os (rUe tal censura me fi ze- dar sÓUlenle os prine.ipios Junde.mentaes.
rem, peço obser vem que sõ trato vela 'rama A isto 'respondo: .
as proposiçoe-s c uja verd ade se paten teia por 1") que neste trata.do se e ncontrtl tudo
pouco qu e llellf\S se attente. Assim flLeo quant o pode se rvir de encher mcu pro-
sob retudo no começo, em que a s mais dãs jecto;
vCI'.es se eocontrflffi IH'Oposiçoes \lesse 'gc-
! nem, e isto por 'hrl\'er lIOtAÔO que dt's.<;e ') Vi<le fi", no t.l. A .
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~ •
monta r a taes verdades fazendo a

nào constitue o verdadeiro objecto

ntelligencia das proposi<;ões que


as idéas geornetricas) unicas en1

htuna utilidade, sào as que nem


evia fixar o espírito do leitor.

nos corn o firn de interessar os


ente, tendo eu escolhido a medida
ele algel~ra, que darei depois destes.

mo poclern contribuir para facilitar


o: é ta o sómen te um meio ele que

e deslernbre de que a medida elos

orta eonhecer;
aprouvesse escolher. l\Ias nesse

s elementos com os tratados de


ra-? Tal pensarnento só pode vir

tes, nuo (· de recear que confun-


a physica, ela astronomia, ou ele

uppôem. É esta uma ma teria ele ·


para fazer descobrir as principaes

ler as proposições elernentares qü.e


u vi ao de idéas estranhas com que
so occupar-me, teria como que

a respeito das proporções, quanto

as proposições desprezadas sào as


outra parte elas lnathematicas *),

geornetricas. Eu poclera igual-

tratarei rnais a fundo nos elen1en-

de si proprias nào apresentan1


fim nota B.

eleve bastar para fazer compre"-

ELE1\IENTOS
XIV ~:LEHENTOS

~. que as ptoposiçoes despreza.das são as


que de si propr ias não a.presen taro
'nellhuma utilidade, são as que nem
mesmo podem contri buir para facilitar PRIM EIR. A PAR TE
a illtelligellcia das proposi<;oes que
1J;~i; natl/rrrlm"I/'" ()J/prt'gtlrnm p'lra
importa· cOJ)becer; Da! ",do,' IJI>" S<'
1'udir OS 1,'1'''1'1105 ,
3') (Iue a respeito elas propol'ções) (juanto
I digo de\'e basta r pm'a fazer COmpre~ II A lioha recta é a mais curt« qlle se
pode lHar ele UITl POIHO a Qulro. e por
hender as p\'oposiçúes elementares (/oe
J. i'50 é d O1,eelida ela di:;~ancia entre dous
as sllpp6ero. É esta uma matel 'ia de
I
I
t'
lI
I
í

ponlos
I que tratar ei m.ais a fundo nos elemen- 1Il. Uma lil'l,a q'Je cai 50br~ outra sem pen o
tas de algel~ra, q ue darei depois destes. ele. neru par« \.:m :ado I1tOl pal'a Olllro,

·Dos ilteios que mais !laturabJ'lf!llÜ: se c111prcgaram para


Fiualm eute, tendo eu escolhido a lJ',edida é perpen dicular " es,;a linha

~
- ~ ' ª~, (()ª' - ~ª~ ~~~a ·g ~ltta~,
dos terren os com o tim de intere ssar os lV . O rectal\g ulo c ~ma figura de q '~alro
J)('il)(;ipiautes, nelo (, de recear que confun- lados perpe"d icularcs "n~ aos O'.1:ro, . 3
VIII.

IV. O rectangulo é L~ma figura de quatro

III . Urna linha que cai sobre outra sen1 pen-

li.
VIL

, . -
VI. A circumferencía do circulo é o traço in-
· X.
IX.

V. Processo para levantar urna perpe'i1dícular


XI.

't,.
O quz c!ra<lc é um rectang u,o cUJo.

PRIMEIRA PARTE
dam estes elementos com. os tratad os de

A
3
Processo pat·a baixar uma perpendicular.

pode tirar de um ponto a outro-i e por


lado. são IgUdCS . .
Construir um quadrado cujo lado se tem.
Cortar uma linha em duas partes iguaes.
Construir um rectangulo tendo-se o com-

isso é a medida ela distancia entre dous


.
As parallelas são linhas sempre igual-

pontos
é perpendicular a essa linha
der nem para um lado nem para outro,
agrim ensur a ~ Till pensamento só pode vir
lados são iguaes

lados perpendiculares uns aos outros .


teiro descripto pela ponta movel de um
compasso, gi ranck ao redor de ·outra
ponta
raio é a abertura elo compasso. O dia-
metro é o dobro do raio
primento e a largura .

V Process o pua levanta r uma perpend icular


mente distantes uma da outra
por uni ponto dado

4
O quadrado é um rectangulo cujos

linha recta é a mais curta que se


O centro é o lugar da ponta fixa. O "'

a quem se deslembl'e de que a medida dos


Traçar uma parallela a uma linha

VI . A c' rcumferCllc.ia de cirCLllo é c traço ln·

medir os
terrenos nâo constitue o verdadeiro objecto .

.rll
tciro Ck:;CfJplO pda ponta movc ) de um
deste livro: e tão srimente um meio de que <'Ol1lp~$ 5 0, glrand~ a.o redor de outra.

me sirvo para fazer desco brir as pl'incipaes' oonta . .

terrellOS.
. o· cc~lro C o <Ia pOIHa fi>.:a. O
IllgU

~/1(·
verdades geometricas. Eu podera igual- ra'o é a ... berl ura do corn~il$So . O d,a·
mente r~m(Jutal' a ·t.aes verdades fazendo n. metro é o dobro do raio 6
histor ia da ph~'sica, da astronomia, ou de 6

4!.
. VII . Process o para b~,,,ar uma perpe.n{Lcular.
qualq uer outra parte das mathe matica s ~), VW. Cortar uma linha em duas partes tt;Lae5 7

.
S
que me aprouvesse escolher. :'lIas nesse IX. Constru ,r um quadrad o cujo lado se tem

.,
caso a alluvi ào de idéas estt'an has Com que X . Constru ir um rectang ulo .tendo ;e o com·
p:,mcl1to e a brgura . &
fÔfa preciso OCcupAr-me, teria como que parallel a.' sJo linhas .en:pre igual-
,\~
abalad o as idéas geornet1'icas ~ unicas em
Xl
Pag.

mente dl5talltc~ u,na da outra 8


2
3
4
3

que eu devia fixaI' o espirito do leitor.


6
6
7
8
8

Traç~r u<na parallt:la. do U:'lla linha


8
9

B.
por um pOllto dado .
Vide no fim nOta
~~
o para descrever um polygono com

ngulos que tl\m a , mesma base e

um ao outro
dos parallelos clous a clous . Sua
umero certo ele lados .

cto da altura pela base

que tem a mesma base e a mes-

nal de um rectang·ulo é a linha


othema é a perpendicular baixada

riangulo é uma figura terminada


os regulares são figuras · termina-

tura

es linhas rectas .
gu!os ela, :mesma alLura e da mes-
os uns sobre os outros

a é igual ao producto ela base


.

ngulos rectangulos são os que


pentagono tem 5 lados; · o hexa-

rec~ilineas são as terminadas por


se têm superfícies iguaes
comprehendidos entre as mesmas

a do rectangulo é o producto ela


or lados iguaes e igualmente in-

pela base
las, são equival::::ntes .
ltura .

ous de seus lados perpêt1d_icu-


valentes os parallelogrammos q1..1e

re c tas
lelogrammos são figuras de q ua-
da superficie de um polygono

divide em dous triangulos iguaes. l J'


triangulo é a metade elo rectan-
6; o heptagono, 7; o octogono:

medida é, pois , a metade el o


mesma ·base e a mesma altura 1 ~

ELE\IE~TOS
)(Y I

XII. 'A nlc didôl do rC'elilllgu!O é o prod ucto d,\


:\I\ur. pe la ~e
" .•. o t: G-EOi\(E Tft IA

do cent ro do polygo no l ob,e ótó de


XVII
..,
XIII. Figu ras re(..il !i~ l eas s ~o ai terminadas I'0r " set.J!i lados

r 7-:- I S
XX111. O liía ngulo eqlli!atero tem k"~S lrêS UI· "

l'Jg.
lin h n rec tas
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l9
e. gul?S igUiles
O triangulo
por Ires hn has ~c:tas .
uma ;;gu ra ter min ada
Processo pa la a de.s< rc vcr "
Xl\'. A diagonal de um n:ctl ngt. lo é ii hnha XX1V., Conhcc.endo o;; Ires lados. de um tr(a ngola,
que (> divi..lc fill <1M uiallgl.los i!lU~es. ,..' c:onstr ul r um outro que lhe:: seja igua l 'I
XXVI!. Angulo ' c a inclinaç.lo rle um; I;n h~ sor,;c
Trioilngulos rctlangul os $10 os GU<:
tcm dous de seus lildos pe rpe?td.lcU ' / o utro. '1
(uo:s um ao o o.;l ro ,) XXVIII. Moóo de fazer ·um zngulo igual a OUlro.
Um lfianguio é a mctad~ do rceliln · Um t riang ulo ~ determinad o por' dous
guio ql,le tem ;, ;ne5ma base e .\ IIIC~ ,
de -,"u~ lados e pelo ""gula entre ellu
mil alI", ii c omp rehendido '1
XXXVIII . Si dous angulos de um triangulo forem

XXiX: S~undo modo de ' (~'ler um angulo ig ua l


S ola mc(lida é. pois, a metade Jt;
XXXVI. Processo para fazer úma · figura ·semelhante
XXXIX. Dous triangulos cujos angulos são respe-

XXXIV. Em que consiste. a semelhança de duas

XXVIII. Modo de fazer ·um angulo igual a outro. 27

XXVII. Angulo é a inclinação de uma linha sobre


XXIX. " Segundo modo· de fazer ·um angulo igual
a OUlro 28
XXXI. O triahgulo isósceles tem dous lados i,guaes. 29

XXIV. Coühecendo os tres lados. de um triangulo,

XXIII. O 't riangulo eqüilatero tem seus trés ·an-


XXX . Dous angulos e um lado determinain 'um
ptodut'to da a ltur:>. pda b 2.~
XLI. O que é uma linha quarta proporcional

XL. Dividir uma ·linha em qualquer nuniéro de

xv. OS II iil ng\llos d a. m ~ rr. iI ...!lur.. c d. !n,= ~· Corda d e um ~rco ~ a fel:U qu e' un e
mOI bi\~ 10m iup"rlic ia :gu.1e5 as c"t~des Utssc ~'c o 2$

/ outra .
1:;
Do\t! laslgulo's e um lado determioilh
·· iguaes· à dous angulos de outro, o 3°

XXX
. gulo do outro

UIll
a outra
porcionaes .
a tres · outras, e como achal-a

ctivamente iguaes, !têm seus lados pro-

figuras

X"JI. 01 tria nl:u!o, q ue (tom ,,- m:Sr=la b.Uf.. e

seus lados
as extremidades · desse arco
angulo ·de um será igual ao terceiro ·an-

a base, são iguaes entre si

triangulo
partes iguaes

construir um outro que lhe seja igual. 25


a outro

com prehendido

gÚlos iguaes

do centro do polygono sobre uni ·de


cj.e seus ~ados e peto angulo entre elles
t riangulo 19

Um triangulo é determinado por dous


Os angulos que esses lados fazem com

Corda de um arco é a recta que une

Processo para o descrevd


cst ~o comprchc:ldi<los :,.,trc ii i mnmi\.~

puôd!diU, 5:10 equív2.l~tes . XX Xl , O tri angl,llo isósce!n. te m dou, 1~'d05 if!yac5 . 29


"

DE GEOMETRIA
XVIII. O,. parolllclognmm05 $lo fi~" ru de 1:;1:;1.
Os arig\j J.os que es.sC'S' ]adO;·fuem com
ii. but; '$:lo ig\laes enue · si la
Iro ~dos pal"ll\clos deus II dous .::)1.1 01
XXX:lV . Em qu e eonsislt< a s-cme!hançtt dê / dUM
medida é :g"uaJ ao prO<luCIO da b~ S t
'. pela altu r.ll '. 17~e a
fig l! ra.~ 33
-

I. XIX. $.!.o ('q u i val ent~ os p:l. ral!( JQg raOlnlo~ que XXXVI·. Processo pzra laler UOla.,.liguu ',emelhante
{ tê m il mcsm:L ba~ e il me,l ma ~lt"n e )l a ou tra .H
xx. Polygonos regulue5 slo fig\l ras Ic rm ioa· XXXVIII: sr dous allgulos de um uianiulo forem
cb.s por lado.<; igui\cs e 'iuallTlcotc ' o·
igti.ttS· .l doU5 angl,llos d c ' OUII O, U J<>
cl.illl.:cl:;>s u ni so~rc OS OUlrOS' IV ~gulo 'de um ' :;tri .gyal ~o u:: rceirõ :u ·

'
XXI Proc<;'S§o paca. dcsc:'l:vcr um polr gonl> com guIo do OUlro 37

XVII
XXX I X, Dous lriangulos cujos an gulos sao reipe·
Uel! nl.l~ro
'
certo de 1.".10$
. tem 5 l.u l,JS; :;l h:.\;(.· '0 ctívaménle .iguaC:s , t(lrn seus l~dós 'pro-
O pentagono
,
Pag.
34
4!

37
40

38

33

30

21
29

28

28

27

27

21
22

gono, 6 ; o heptagooo, 7 ; o oct~o no, pardouaes' J8


3, ele. X L . Díví dir um« hnh il em qualq uc r numero de
XXII . Medida da s upcrfic,e de o.;m poIYJ;'(.w.) " par les ,guaes 4Q
Apol hema é a perptnd,çJIa;- b.m.: ad~ " XLI. O que é l.lma linha q uarta p ropOI cion."t t
ii tres· oulras, e como ~c h ~l·a 41
-~
·1

··j
:-.:
-~

~
s
m uma prop o rçao

o para mudar um reçtangulo em


para a quarta, o rectangalo for-
para a segunda, como .a .terceira

mneb;.ico para crmipara1- as .A!furas


ue quatro_suan~i<:l_~des formam uma

em outro . cuja altura seja dada · .


o processo pa~a inudar um rectan-

XJNDA FARTE
e meios

ro e o quarto são chamados ex-

mado pela :egunda e terceira


clucto dos ·extremos for igual ao

tro termos de uma proporção, o

o linhas são taes que a primeira

rectangulo? da mesma altura estão


; o segundo e o terceiro cha-

que tenha uma altura . d~da


nda, assim como a terceira está
ão_. quando a primeira está para

sma razão que suas base~


los . são iguaes , a base . do pri-
eg ra ele tres

pelo primeira e quarta será igual


to dos meio~;, os quatro termos

roporção o proclucto elos extre-

comn a altura 'çlo segunç!o está


est;_á para a case cl9 seg~ndo,
igual aq proclucto dos meios

quarta

altura do primeiro

rigo.rosamente que si dous re-

.
rectzlinea's

OE GF.:OMF.TRI.\ XXI
Ou a maneira de acha r o q uarto

.
tern.o de UR Ia propon;::Io. C\ljo! lrcs
SEO.U NDA PARTE primeiros IOrem da dm 7S
XVJ.. Faic':'uln q.,aaratto' duplo do ou{;õ 7i
XV II . Faur um qUlIdrado igu),1 á $Cffima de
74
74

73
74

74

7r
73

69
72

69
DI> .nn/IINi" K,,,,,utriltl jmrti ttmlpnro ,. ilS fi.f1IrtlS
. rntili1Utis slow; ou tros j .. 7ft

.é.
XVIlI . A hy pote;nusa de um Iriaogulo r.eCt3n·
I, D
OU5 n:cD ogtJ loo da ,m es ma 3,ltllU <:5130 g uio é SCIl gnnde lado. O quã~""ço
ná mesma r.atão que sua, base!! Ó9 de,t" ladO é ,igu,al ;Í somma do., qua-
V. Processo para ~udar um rcclang1.llo em d rados feitos .r.obre · Q'; 9UlrO$ dou! 50
outro que tc nba. uma ,alt ura d~dôi.
VI, Seg~n?o proccs,$O ~~ mudar um r~t2n .
&l!lo em oo<t.ro c~,ja .ltu,... seja dada
""
7'
XIX. Oahi se tira um proees~o SIm ples para
redu zir dous quadra dos a um só fll
XX . Si .os ]arlos de um tri.a'lgulo rttt.ngu]ô
VII. Prova·~t rigC!rosamente que ~ dOllS Te-
servirem de b~es a tres ngur~ ! emc-
ctangulos ,sio igulles. a bas.c . oo pri. ~

Ih;UII(S, a figura fe Ita sobre a hypo\c·


Oleir o esti para a l:asc: do :!.C'gundo,.
,
XXVIII . Essas figuras estão sempre entre si como

XXVII. Os triangulos e as figuras semelhantes

{lusa se rá igual :i ~omm o. da~ outrM


assim co~<) ii. altura 'do ~gllno;jo' e5tá
XXV. Outras linhas incommensuraveis

XVII. Fazer um quadrado igual á somma de


XXI. Reduzir a uma só rnuitas figuras seme-

XIX. D~hi se tira . um processo simples para

XVI. Fa~~~~ um · qu~draáo du"f>io do outro


XX. Si os lados de um . triangulo rectangulo
duas 8l

',!?~
par.! a altura do prirneiró 7'
VIO . S i quatro lin has 5<'10 ta es qm: a pri~ei ra
XX I. Reduzir a .. ma ro
mil itas tigllras :>elne.
Um numero

O quad rado ele um. numero é o producto

A hypotenusa de um triangulo rectan-


Ihant"es 8)
gonal são
suraveis
os q uadrZl.'clos de seu s lados hnrn o loÉ.;os .

que multiplicado por si mesmo reproduz


quando esses lados sejam incommen,

o contém

o quaclr~do.
têm os lados proporcionaes , mesmo

que resulta da multiplicação desse nu'-


mero pOt' si mesmo ·

reduzir dous quadrados a um · só


servirem ele bases a tres figuras seme-
duas

drados feitos sobre os outros dous


lhantes, a fig·ura feita sobre a hypote-

gulo é seu grande lado . . O quádra~lo


esti para ii s"gunda, <;;omo II lerceiu
lhantes

deste lado é. ,ígu_a l á somma dos qua-


nusa será igual á somma das o utras

termo de un 1a proporção, cujos tres


primeiros forem dados
çlous outros
XXIIl. O .q"adr,\clo de UOl ' numero é o pro(luclO
A rãiz de · um quadrado ,·é o numero

Ou a maneira de achar o quarto


O lado

C'SI.! para a quartl, o recla ngulo rOt -


mado pdo prime ira e qua rta se rá igual que I"esulla da m,,1t ;pliC "~JO des~ nil·

DE GEOMETRIA
ao fonnado pe!;H egunda e lua :;r a iJ mero por si m~mo 8S
uma porção exacta de vezes.

A rái l ve uln quadrado e o numero


incommensuraveis

é multiplo de outro quando

IX. D it-se que q ualro ~uanl;<};tdes (~f!Oa.m uma


de um quadrado e sua dia-

propon;lI.o. quando a 'primeira está para que mult iplicado por si mesm o re prod u?
ii. segu nda , assim como a terceira está
o qlladrado . 83
para a quarl" 7J XX IV. t;'1:\ numero é mullip[o de outro quando
X. qu,lI,o tertrlos .Ii: uma proporç;1O. o
ÜO$ " co ntém uma parçáo exacta de ve»;~. 86
primeiro e o quarto sllio chamado! ex. O lado dc um qu<'.dudo .e SI1O\ d!~ ·
lremos; o segundo c o terCeiro c ha. gon.1 sJ. o ineom lnens uravCli S(í
mam-se Pleios 74 xxv . Ou tras linh;u inCQm meruura\'eis $(i
. ,

XI. Numa proporç:lo o prodtlc to do, extrt:· XXV II. OS ir iangolos e as figuras semelha ntes

XXI
mos é igual aq prodl1c to dos meiO$ 74 lêm O!' lados p foporciOllae~. 11l~JJlO
XII . S i o producto dos ·e:.'lremos for ig\,a! ao qua ndo esses lados scj:ulI incomllle,,·

Pag.
90
go

86

82
86

86

85

85

8I
83

So

78

77
75

produc:o cios me iO<'. O'; quat ro term o§ suraveis 90


fo rmam u ma propot~o 74 XXVIII. Eo!sas figuras c~ l ao !lCmprc Cll lre si ((Imo
)( 111. Dahi a regra de tt'eS 74 o~ qua\ lr:t(los de ~c " s lariO:\ h(II110IvgO'<. 90

"'
ü
.

~]
medida de tod~s as figuras circu-

ma dos. que têm "OS cathetos como

CEIRA PARTE
o por dous raios e pelo arco que

o por um arco e sua corda

a medir uma corôa é preciso mul -

s dos círculos estão entre si como


ehendem

ecta igual á circumferencia


umferencias dos círculos estão
r é uma porção- do circulo _ter-

metro de um circulo tiver 7 par-

do circulo é igual a um triangulo

uras ârculm·es e de suas propriedades


e um triangulo rectangulo, é igual

nha pol:l altura o raio e por base


e reduz á do segmento

s concentricos .

o que tem como raio a hypote-

dida do circulo é igual ao pro-


sas partes .
drados de seus raios

i como seus raios

e seu· raio .
nto do circulo é . um espaço ter-

de sua· circumferencia pda me-


medida e a elo segmento .

circumferencia conterá perto de


o espaço encerradp entre dous
sua largura pela circumferencia
.

D~ GEOME1"HI A

.
XI. Achar o ce:nt ro de um qualquer arco d e
eirc.ulo >O,
S i de um ponto tomado ·numa semic i,·
, TERCEIRA P A RTE
103
ID3

103

I 02

IOI

1 oo

96
97
~

98

97

95
e:umre re ncia tira rmo~ duas rectas para
para as é>etre:midades do diametro, será
reelo o angu lo .por ellas fo rmado 10 7
Os a ngul os in5Cri~ I! O. mesmo segmento
1. A medida CIo: ' ci rcu lo ~ ig ual 'ao pro· - do circulo 51.0 Ígu.es,- e ·têm por medida

4
dueto de sua· c:ircumferencia pd a me- commu m 11 . metiWe: do arco sobre o
lade de seu , aio. 95 qual se apoiam 11 0
U. A are a do (j, culo é igual a lIm tri angul<l A tangen te ao circulo é a linha que: o
que tenha ~r altura o raio e por base toca num só ponto I 13
u ma rec ta iguaf ii ctrc l1mfe renc ia 9Ó Angulo do segme nto é o rorm ado
IV. S i o diametro de um circu l<l tive r 7 par· por uma corda e uma tan gente. I I3
tes, 'a circ urnferencia conterá perto de Sua medida ti a metade do alCO -do
.22 d essas partes. 97
XXVIL Outra maneira de achal-a

1I J

XVIII.
segmento
XXIII.
XXVI.

XXIV.

XXII.
XXV.

XIX.

XIII. Si de um ponto ~ornado -numa semicir-


XXI.

V. .I\s ci rcumfe rencias d os c.irc ulos Cl; tão

XV.

XI. Ach~r o centro de um qualquer arco de


A l..õIngente t pe rpendi cu la r ao d iamet ro
entre si como seus ra io s 97 q ue pa5S3 pelo ponto de ' eo~tacto J 14

A tangente ao circulo é a linha que o

Os angulos inscriptos 110 . mesmo seg'mento


Achar a distancia de' um lugar a tres ou-
Si duas cordas' s~ cortam num circulo,

A tangente é perpendicular ao diametro

VI. As arca s dos ci rculas estio enl re si co mo


O que é um segmento capaz de um an-
O que .é uma média proporcional entre

O quadrado de uma perpendicular qual-


Mudar um rectangulo em um quadrado. I 22

O que ~ um segmento tapaz d e uni ano

cumferencia tirarmo~ duas rectas para

circulo
commum a metade do -arco sobre, o

recto o angulo por ellas formado


para as extremidades do diametro, será
elo circulo são 1guaes, e •têm por medida
toca num só ponto
metro

por uma corda e uma tangente .


de um angulo dado

gulo dado

qual se apoiam
tros, cujas posições são conhecidas

segmento
ao rectangulo das duas partes do dia-
duas rectas

o rectangulo das partes de uma é igual


ao rectangulo das partes de outra

que passa pelo ponto de ccontacto


quer ao diametro de um circulo, é igual

os q uadrados de seus raios 98


.Angulo do segmento é o formado
guio dado 11 6
Sua medida é a metade do arco ·do
Maneira de fazer um segmento capaz
Maneira de achal-a .

VII . O ci rc lil o que tem como raio a hypote.


M aneir~ de ral,c r um scgmt'nto capaz

DE
ousa d~ um triangulo rectangulo , ~ ig\lal
d e um angulo dad o 1. 6
li somma dos que tém ·05 catltetos como
Acha r a dirta flcia de um lugar a tres ou-

GEO~ETHIA
ra ios 99 tros, cujas posições slo co nhecidas 11 7
VilI. Coroo. ê o espaço encerrado entre dous
;

XXIJJ. Si 'd <lu cordas se corlam num circulo ,


circu lo:> concentricos 100
o rectanguio d as partes de uma é ig ua l
Pua medir. um:il. corOa ~ preciso mui ·
ao rectangulo das partes de out ra 121
tiplicar s u.a largura pela circumferenci.a
média . 101 XXIV. O q uadrado d e uma perpe ndi<;1.Ilar qua l·
IX. O segmento do circulo é . um espaço te r- q1.ler ao diam etro de um Circ ll lo, é igual
min ado por um arco ~ s ua corda 102 ao rectang1.l lo das d uas partes do dia·
",
XXIII
m~ tro .
A medida de tod~ as fi guras circu-
lares se redu f . .í do Sf;gmento 103 xxv. Mudar um rectangul o em um quadràdo. l n

.
103
107
I I 3

IIO

Pag.
I I 3
113
II6

II4
I I 7

XXVI. O que .ti uma m édia proporciona l entre


I2I

I I6
123

I2I
123

I22

X. O sec~o r é uma porção. do circu lo te r· .


minado por dous raios e pelo arc o qu e duas rccus I:H

comprdlendem 103 Mane ira de ac ha l·a . "3


Sua medid a e a do segmento . lO) XXV II. O utra maneira de achal.a "3
·'j
~
l
De um ponto tomado fóra de um c irculo,

O quadrado ela tangente é igual ao re-

Fazer um · circulo que esteja para outro

Fazer um qua drado que esteja para outro


Si de um ponto tomado fúra de um Cir-

Fazer um polygono que estejà para outro

Mudar uma figura rectilinea em um qua·


------ -!·®·~- ------

traçar uma tangent~ a_. ess~ circulo

terior .
ctangulo da secante por sua parte ex-

culo tirarmos duas linhas que o atra -

clrado .
numa raz·ão . dada

semelhante numa razão dada


iguaes
c tas por suas partes exteriores serão
vessem, os rectangtrlos. destas duas re-

numa razão dada


...".. .. , . ~ry'-" ..

E:CEMENTOS
XX I V ELEMENTOS
...
XXV III. Mudar ' uma iig ura f(ct ilirlu Cril 11m q u ...
drado I l4 ,

-;0--~~--=-~.
XXX. Fazer um quadn.do qll(" Citeja ~rõl o ulro CJUAR.'1'A PARTE

. 127-128
.' nurna ruio dada 1 ~; ,--
XXXI. Faur UIIl polygono ql.lC uleja p;lIra ouito
Cd "iaiui,:" ii, ,II/ di" tU ,,00u"'FI t" I""J IlJpujl'ciu

I zq
Rmel~an te

I 29
mima caUQ dada

127

126

125

124

Pag.
126
XX·X,II .·.facer ·um ci'c.uio que esteja pa no olltro l. O -:,C ll bo..t U\Yl \oo lume.lcnnin il do por Soe is
numa razio. dada 1:7 ..qlll!(I(:\do.~. ,;: 1\ commum med i(.lil ~

-r
XXX III. SI de um ponto tomado fur. de um ci r. 1.)3
c ulo t irarm o ~ duas linhas que o alrl ' ·rI
."'!. o. .p,uallelepir>edo t u m vnlumlo lermi·
v(SScrn, os rcctangulos. dc:sLU d ilas re . " .... d o pOr _e.s rcr-UI nglllo ...
ctas por suas partes ("telio res se rlo PianO"" p~ " a l\e:O'< $lio O"' que
'r;:l1aes . 1:q-1 18 CO~5cr v:\ ," e nlr e ~; a mC"1Õ n>1l <1 i)tanc,a. '34
X XX IV·.O quadrado d. tangente ~ iguiLI 10 re. !II. Med i';;.:. (ln .(I.m!.l\elcp'pedO
cti.ngulo d:l secallte por SUl fWte elO(. IV O~ pov.· d '::pipedu$ l . O J"l. OOu,dn, ror
'3'
tcrior . 119 uui 'CGI"a;,~'Ulo. qi'e ~e I1I0VI: pAl~lIcl".
XXXV. De um ponto tom ado L:,r.r. de um cir,,,lo. men te ,\ 'si me'lmo ' 36
lr.aç,u UTIl.) tallgen~ a, ~ , ir<.ulo I~q
VIII . Processo simples para levJntar ou baix(lr

V. l ";nha-]l<I'rpendic.vlôl'· .;\ um plano. (: II. q uc


XIII. Medi-r a inc!inaçi'to ele urna linha sobre

XII. l\Iedir a inclinaf;flo de um plano sobre

maneira de uudir os í.!olwnes e suirs superficirs


IV. Os parallelêpipeclos siio produzidos por
VI. A pe1'pendic ul ar a tJm plano é perpen-

III . Medida elo rarallelepipeclo


XL Traçar um plano parallelo a outro. ·

IX . Uma linhaserá perpendicular a um p litnO,

V . Linha rerpenclic~lar a um plano, . é a que

II. O parallelepireclo é um volumt: termi-


X. Maneira ele elevar um plano perpendicu-

L
sob.e esse plino UM se incli na para
nenbum I",elo. ,Ó ,neimo ~o: <l~ cum

Q)

QUARTA PARTE
· 1.111~ rectangulo que se move parallela-
ella cai
lar a outro .

quadrados. É a commum medida dos


nesse plano partirem do ponto em que
si for perpendicular a duas linhas que

linhas perpendiculares a planos

um plano ·perpenc;licular a outro .


que partem do ponto em que eila cai.
outro .

sobre esse plano_ nfi.o se inc lina. para

conserv:l.~ entre · si a mesma distancia.


dicular a todas as linhas desse p lano,

volumes
um plano

mente a si mesmo

nado po r seis rec.tangulos


ne.nhum lado. O mesmo se dá com

a m plini? 'perpC;~dicu la r (I uvuo . IJ6


Planos paralle los siio os que sempre

cubo .é um 'volume. terminado poi· seis


Vi, .A priPc~il.icu r;!.,· ii I.Jm ,",bUlO ~ j>Crpen·
. :dk.~l ar ;\ tod :>.~ a ~ \i~ h ::l5 de~~ plano,
q,ue '!"Iutem do p-outo em q ue clla ai. ' 37
.v.t:rI.
.. I . · .
ProCCSlIO 'implcs !>lira' Icv,)nl,lf o u b.a:xar
".'~. . ~.
~'. . Iin hás perpend;cul.. rc:~ ~ plionM . . I j9
J)C Uma iinha ser';; perpend icu lar ,\ um r!~oo.
~; for perpendicular li (t "i~ Io"h u ~ue
nesse pl<\no p;ltt ir~m do vonlO cm que
ell:>. ~~ i 13<J
X. )b.ntira de elevar 11 m )lho,""" pcrpcu<liC" ....
·);,.r 11. O\'lrO _ I 39
XL Traçar \"11 pl an o parllHe.~ li o Ulro .· . 140
Xli. M~dir a U1cl;";\('~o de um plano JObre
·1 .

r 36
I

I
134
r 39

I
r 39
141

133
142

ou:ro
'"
40

36

34
37
39

34

"XUI. Med ir a i,\c.ill ;l.9~O ele ..: m~ bnhll ~obrc


um plane. 1,,2
As pyramides que tiverem a mesma bas.e

Em que consiste a semelhança ' de duas

Dividem-se em pyramicles rcctas c pyra-


As pyramicles tomam o nome ela base . I 50

As pyramicles s~o corpos comprehencliclos

o•mesmo s~ dá com os parallelepipedos

Os prismos oblíquos differem dos prismas


Geraçfw elos prismas oblíquos-
Os prismas oblíquos s;io iguaes aos pris-

Dous prismas _ rectos da: mes~1a altura


.~. medida do prisma recto ô o producto

Geração elos prismas -rectos _


Dous prismas rectos ele bases iguaes

O prisma recto é um volunie ~ujas duas

Segundo modo ele lev,antar uma perpen-


e a mesma altura são 1guaes

Outro modo de baixar un)a perpendicu-


pyramides

mides · oblíquas

e1:tre uni ce rt o numero ele 'tria1igulos


quer

que partem . ele um mesmo ve_rtice, e

rectos .
terminam em uma base polygonal qual- _

obliquos em relação aos parallelepipeclos

e a mesma altura
mas rectos, quando tê~n a mesma base

faces parallelogrammos
faces: ao passo que aquelles têm por

da base pela altura


rectos . em que estes· têiÚ rectangulos por

estão entre si como ::uas bé_l.ses .

estão entre si como suas alturas .

iguaes, sendo rectangulos as outras faces. I 43


bases oppostas são clous l)olygonos

lar a um plano dado .


dicular a um pla,no dado

ELEMENTO~
xxV! , .' .
DE (a:o 'l E1"àr.~
XJV, Ou ll O !nodo de ba' l9r um:!, ~ q)(:n~cu.
Iil r ii ' ''11 pl:\lIo dado x..'(Ji:V III :::-~. pyr:urudcs $iQ ain~a ill: u.1~~, q U3?do
xv. 5cgI.,ndo modo de Ic\'ilnu.r "rlla (ltrpcn
'4' ·i tm ·. a nlesm~ ~ l tur.1 (" q\J~lIdo Suas
k:r·sU, K m scre m polygonOi ~e mdh;l l1 \ n .

.
dieul;ir ... 111'1'1 pL""" ,o dildo
sâo :igua';s t m slIpcrlicic i;
XV I.· O prisou. ' e<lo é lO'm vol un1~ 'Cujas dila, I
XXX IX. Ai ·pj r:m\ illn Que Itm l '1\uma 1\!t\Jr:\.
b.lsrs op~Ia:.\ $AO iJou, poJrliou~

- I 43
est flo · c nlre , j como SUai b."I$CS •'9
'<;:uaes. ~nçl~ fC\:l iUlg"IO!I ' ;s Ot!lras filccs. ' <J
1 57

I 54

1 50

150

149

I 48

I 47
I 46

q6
xui.

r 44

I 44

144

I 42
dos- O vol ume de uma pyrami({c qualquCJ ê

1';16,
;\;""11. GcraçAo pri~Q\ai -rectos 'H o pt"Oducto de ",II" buc .pelo terço de
.>; IX. Dous p " ~m;u rec;tOit de bait:s 'igu:lCS
. ~a altu ra . .6,
cStn.o c:n t re si <: onlO S\.till ·a ll " r;1.S .
XX. Dou !; pnsOIas .ridos ' d :a mC!lm3 i ltllra
cstl o cotre' si como $uas b.. sc ~
XXI. ,0. medida do prism .. r't tto li o prodtlcto
'H

'H
XLIII. A pyra midc é o terço do pri~ ma q "e tcm
~ mes ma ba se c ;I lnC'Sm3 31tu ra
.'"X'L"'. O cylindro c! um volume elll que 3li d uas
' .
d3 buc pda tlltur~
XX II. Os v r; s mQ5 obliquos' diJ'(cre rn Qo~ p rj ,m~ !
.,0 b.ascs oppo·stas c p.lra Uelu S~O deus
cireLLloi ;gllaes. IIn;clos por um p lano
~bradl> ao r«lor d( sIIas.(ircl>RI(creu .
re ctos Cm que cstu' t(:n\ .' tCcta n(!u los por
f.1CU , ~o pasY! q ue, ",:quclk:s 1(:01> por
ela:;
Ha o cyliu\lru r«: to ~ o cy\ind ro obli·
'0'
..
r~ ces p ara llclog-riUTlmo\
'.0 .6(;
X:I~Vll. A sup::rficie curva de um cylindro reeto

XXIH. Gerllçlo dos p"'~mas ,ob/.'quos·


XLIX. Os c.ylindros que t•~ m a mesma base e

XLVI. Gera~~ão do cylinclro

XLV; O cylindro é um volume em que as duas

XLII. O volume ele uma pyramicle qualquer é


XLVI. G(~I;~O do eyJi n'd ro
LVI. Os cones ela rnesma base e ela mesma

LlV. O cl-=senvolvimento ele um cone é um

LI li. A superficie ele um . cone recto se mede


LU. Ha cc,ne recto e cone oblíquo

XX IV. Os prismas obiiquos i ',1 0 ' iguaci 1\0.5 pri!.


LI.ú::L cope é uma especje de pyramide que

L. A medida c~e -um_, cylinclro é o ·_prodLicto

XL·V Il. A sllP""diçje C!,l/YII de un , cy/ind ro reCIO


m~~ l « tOS , q ua l)do' tem ' ii mesma ba ile
C, i"U;l~ a unI r~'( lanl:ulo q~ tc nha ..
- tem o circulo por base

As pyramides que têm a mesma altura,

Duas pyramides s~o àinda iguae~, quando


A pyramidc é o terço do prisma que tem

·têm a mesma altura c quando sUas


e ., mC'Sma a/tu r.l
bases oppostas e · parallelas são clous
círculos iguaes , unidos por um plano

sua altura
dobrado ao redor de suas ... circumferen-

a mesma base e a mesma altura

estão entre si como suas bases

são iguaes em superficie


a sua . circ umferencia

é igual a um rectangulo qLie tenha a

quo

cias

bases~ sem serem polygonos semelhantes)


mesma altura , e cuja base seja igual

o próducto de sua base pelo ·terço ele


a mesma altura s~o iguaes em vo lume.
de sua base por sua altura.
multiplicando a metade de . seu lado
pela circumferencia ele sua base .
se c to r ele circulo
altura s:ío iguaes

mu\n3 a h\Ju.. e q~ja base seja iguai--


XX \'. O"m es ~o se: dá Com os p.ln.U~.r~ P:ipedO$
Ha o cylinclro recto e o cylindro oblí -

a Sua , c; rcuOl(crcncill ., 6,1:


obh9\JOS cm rel.a;çJo ~~ pa.rallele·pipe<l03
1:?t cyJio\ lr~. C}'!C ICUl ~ mesma b:.se e
...,

DE GEOMETRIA
XLIX .
=. ~
XXV!. A ~ py~3mldes sã.o .c~ cnnl prell~d~oi
••• . J'. 'tIlumz ~tll p' '-"o iaúac\ cm vo lume.
en tre IIIll terlO ';,..;merÕ de .tr;ailc;ulos
~I~e pa.r knl ue u ln mesmo "Crtic~. e
L .}.: m ~dida d~~; cyli nd ro ç p •.prodúclo
? de. sua b.a~ Pof 5U:'! all" r:'!':'"' ,..,
. .Ltffl-"~o!le. é uma ' C~~!c de ·~~:ra.nlide que
te nn ina.m e1l1 :J0l.l bMc pol0,:õn"i f.lulli.
~ :..~ l~,ll :·0
cirlulo por base , ;0
qu~ r
,'0 lJ I - Ha t!.lI C ,'C"< l o t cone obliquo
XXV II. A~ pyr.1m idcs tom aMI o nom e da bAAe
XX\' III. Dividem-q> em py r1\ l\l idc s re das e py ra.
,'o LIli A supcrficie de un, C011e IC CIO w: nlede
' iO

,nultipl1cando õ\ mel3(1e de U u I, do
ulides obliquas 130
pt;la .e in:'un,{crtnt, a dt sua b :l$t'
XX\-II
XXX II. Em q uc co nsistc a seme!l'3.IIça de diaS
t:lV O d'~ n vo l vimt llto (!e ,,,11 COIII: t 1111'
py nhn,dc5
seno.· de circ ul o
XXX VU. As p>'l"lImidcs que tiverem " nl~ma tone '7 '
I 59
164

I 57
164
166
166

I6S

Pãg.
169

!68

L VI Ü5 eOne$ d.. n{c'Rla bJ$c e da mes ,,,~


,
l70

r69
I

170
r 7I
172

71

e II 'Ilc~ma a.ltu r.l s.1.o 'g ullC$ Ii 7 ",ltuTa silQ lfl uacs '7'
__..,.;"'_
l
O volume ela esphera é o terço do raio

A superfic ie espherica é o quadruplo ela

Os troncos do cylindro e da esphcra t em

Modo de medir a superficie de um cone


A superfície ela esphera é igual á elo cy·
O volume da esphera é clous terços do

O que é um segmento esphel'ico . Como


São semelhantes as espheras) s-s cubos e
Semelhan ça ele dous cones truncados

Semelhança de clou:c; cylíndro:c; oblíquos .

Volume de um segmento espherico

A superficie da esphera tem por medida


Semelhança de dous cones

Sua medida é o producto da base pelo


Esphe~a é o corpo cuja superficie tem
Condições que determinam a semelhança

Em que consiste- a semelhança ele dous


Em geral os volumes semelhantes s•:1 c[jf.

todas ·as figuras que s•:1 dependem de

de dous cylinclro:-- rectos

grande circulo .
ferem pelas escalas sobre que são cons-
truidos

uma linl1a .

superfície de seu grande circulo .

o producto ele seu diametro pela cir·


lindro circumscripto
multiplicado pelo quaclruplo da areado

se mede $Ua superfície .


corpos terminados por planos ·

a mesma superficie

cumferencia ele seu grande circulo

todos seus pontos equ idis tantes do

truncado
centro
volume do cybndro circumscripto

terço da altura
,. I

ELEl\1ENTOS
XXVIll 01:: G.t::OME T R I A XXIX
,..,. 1'.,.
" 1.\'11. Sua ,"«I;';b. ~ o pfod.U C~O da bcasc pe to I ~'\X"' . A i '\l peff'iej ~ dos \/o tum"
semelh.l nl ....
t~f1;O da alt'-l,:a 11l C"'5l l 0 ent re si ;co mo os qu ...d 'õldOi de
LlX . Modo de medir a ,,,perneit dI: um cone
truncado • 74
seus lado. homologO!
··L~XXf. As Jupernc;c.s c5p~nç;u 01&0 entn: ~i
,"
LX E..spnl';';I. ,; o corpo (uj~ s\l perncic telll como UoS q uadrados de se\!! ,aios
todos ~"5 p01110~ ~_q ni dist~nu\ do L'\XXUI. OS \/otum" selllclh.anIC$ est~o c.ure li
('Orl1o 05 cubos de SC\lS l:..d':'5 homolog as 191

.
centro '74
187
187
186
187

186
186

185'
185
18(

184

183

183

182
"'
181

1 74
I 74

1 72

Pag.
83
LXV. A ~ upe rficie da c5pnera iem paI' mM,,;!a /~XI ". A ~ es phcra, uuo enlre ~j como n ~ c ubos
o prod uc lo oe . e u diameuo peTa c ir· de ~u s raios 19 1
~ um fer~ncia de se u g rau,d e (i ' cu lo t li r
L XV1. O q ue '; u'" loeg mc lllo esphetico Como
se male sua I :.sperfidc . I 82 fiM DA TA80A
- ·'2~c,:·;--·

I.XVII . A ~u pcrlicic éa cs phc ra t ii~t ;i do c.y.


lindro CirCl.lm K rip:o 18;
LXVIII. O s tronCQS do cyliudro c ela ~ph<:ra '''0'
a m~nlil l uperntie 153
l.XlX. A s u pcrfi~ ,ti uph cm:a t o qu adrUtl lo dn

LXXXtV. As espheras estão entre si como os cubos

LXXXIII. Os volumes semelhantes estão entre si

LXXXI. As superficies esphericas estão entre si

·LXXX:. A-j superfícies dos volumes 5emeihantes


supe rli.c ie de ~eu g rallde cu'c" lo IS,;
LXX. O vol'''1l t da eS).Jh.t,,, e n l e r ~o do, n ',o
Illultiplicado pelo q\,adnlplo da ... ,ta do
;;ran de caçulo IS~

seus lados homologos


como os quadrados de seus raios .
como os cubos de seus lados homologos I9I
de seus raios

estão entre si ~como os quadrados de


I_X.\1. O voh"m~ d a e,;pl!e,,; é 001.lS terr;O$ uo
-

volum e do cyhn<'hfl ( ;' (1.1",;.:",,10 ISS


- -·- -

FIM DA TABOA

DE GEOMETRIA
UO\JI. Volu me. do: "Ii. $(s n ltlllO "y:herico 18s'
LX)O Jl. Em ql1~ ~01l';;~1.:: :\ $l:nll: ll!õUlç ... ai' J.ou~
S;>·;.~~i~ · -----

corpo.! i"rmi,mIQS por j.>i~;;OS; ·· I BCi


L:XX\\". Condiçun qu c .Jd<:n1>;I\;11I1' ... sf!l'IIdll~n·( ...
de dOU5 cy lind l'o" I"cc:.:os 186
LX XV. Scm d hanc::t Ue dOIl ~ ' cylillllro:;. f)bliqtlo~ . 186
I.XXVI. Semdhal1~'a .le (lC)us COllh 1 ~7
LXX"' U. SClllclh,w ça de . l<>us conc~ II'In!caoJo.; I S7
LXXV III São !>elud hanl n ;\> e~vhcr as. ~s <; ub(n "
lodã5 'a~ 116 u,.., '1ue ,...~ de.p':lIdcIH de

XX1X
un.a I.;,ha . . I ~i
.:--~ - ... ~~~::.

L x.."X I X. Em 1;I:ul os \/OI"IUO x ll ld illH' lc> "., dif·


190
192

r88

Pag.

fe.em !XI ~ ~ n<:~ b " soble (,j ue s';.o CO"~·


Im;(loo
-~
.......
i-~~~
..;:-: .:
dir a. existente e,nLre dois p'()nto~, se t.Ol'm.l. ='",1:::;:
Quanto á distancia,. vê-se que para me- I. ~.::.. :;: ...

ponto.:....."7''';'
E -:;::..
a 'Oulro, sendo sobre essa linha que se ';:i,~·

zendo necessariamente um desdo maior '


ios e as distaucias o que prióleil'o se.
.Dos';~·Os que .,.,w,~ natU7'almente se em -

o "expediente .fornecido por uma. especil?'


comprime(l -

Paru medi" um Comprimen to qualquer,

d~ geometria n n.~ral ; ê D. comparação do

com o comprimento q ~~ se quercooheccr.


com.primento de .uma. ll1eclida conhecida

,ou men or, são mais 'co~prirl as do que fi.


isto porque todas as outra s linhas) fa-
~eEOMETRIA

piega.ram pam medi,. os terrenos.

cOllhecicl ~.

linha recta, que nenhum desvio fn z.


'p reciso tirar uma linha recta. de um
ELEMENTOS

PRIMEIRA PARTE

0$

~ medida
F ?l'am provavelmente
-
~

'U
1""..,.,0 ' ,

II
tratou de medir.

collocar a
de~'E'
I
.'

:ELEMENTOS
DE
~I'
?,e ;EOMETRIA
' -· . .. .
~
PRil\1EIRA PA.RTE
... _
..Dos meios que ??UÚS naturalm-ente se e;n-
- prégaran~ para medzr os terrenos.
JF'oram pro~raveh~1ente os co1~1pr~men­
_ tos e as drstanc1as o que pnri1erro se
· tratou · de rnedir.
I
.:.-·~ára medir um con1prünento qualquer,
. o"'expedien te fornecido por urna especie'
de geometria natural, é a -con1paração.- do
~comprirnento de tnna n1eclida conhecida
bom·o comprimento qu~ se quer conhecer.
,

II
,

QuantO
..
á distancia./ Vê-Se que para me- A e~inha r~ct:t
a mals
dir a existente entre dois pontos, se tornfL ~~~~\?r'~~. ~~
-preciso tirar uma linha recta de Ulll püll to o'~!~:.C~.top~r
a 'o utro sendo sobre essa linha oue se ~;~ida"~a
' ... cl!stancta
deve
. t
collocar a ) rneclida conhecida. •
E e,~~~t:,ois
.
isto porque todas as outras linhas, fa-
z"endo necessaria1nente um des-vio n1aior ,
ou n1enor, são 111ais ·cornpridas elo que a
linha recta, que nenhun1 desvio faz .
...
jQ,~ . quatro lados s
. ~;tiffavia,ainda nece

o · nome de rectang
~JJ' A· primeira desta

baixar perpendicul
,de quatro l

que só tem iguaes o


- F

commumente quadr
F
DE GE

~-pendicUla.res em ou

i~}à~dip.s, : aos panno


· - t~Í~-.e:iérrü)lo, sabe-

o'lJ~S ·a:o_s . outro$, le


I~s- fig·uras taes co

. se tracem perpendi
· · -e 3), chan1adas

:Nas cliffereu tes


:~s-· easas, a suas
L,
A
D

l
G
; ~: . ;- 1

;pp~tr-~·
E U;.\IE:-fT~
OE G EOME1'R IA :1
IIJ· IV
A lem da , l\e ç.,}i(ljld e,d~ f\j edi' a dis - r.~~~~i~~~:,~;;I:~neCessidade de t raçar· per- r:=;:=:
tanCIa de u·m pon tu\ b; outrb, acontece outras muitas occa,(;iões. :..~"''::...: :
muitas vezes que somos obd gQdo ~ fi me- . ""'010", ...
eicl1!plo, sahe-se li ue fi r egu J a.~ ld ade ... _._
di,' 'i d i~tan~i. ii. VII' j>o,;tf • ~<n q l\nl)O-
,.

figu,"" , taes como .~B C D , FGHI (fi g.

linha DC que- se suppõe não pender nen1 .

ele se ter un1 proeesso para tr8ça.r per-


sobre a linha DC,"-. (:' preciso que ella seja
prúviatnente tirada. Dahi a necessidade
ber quanto vai elo lugar; e1n que está á_

l~~~a nl~: 'clida conhecida, a firn de ter a distancia


9 ~~p:n~~;~t- DC elo ponto D á recta .A.B. Mas tam-

bem se Yê que, para pôr essa rnedida


p~~~:r ~~~ perpendic?.dar) quêse deve collocar a ll1e-
q~~n~alisnot~e É pois sobre essa linha, denominada
Ora, é facil de ver-se . que a linha mais
as linhas rectas DA, DB, etc., que se

curta ele que se prf:Cisa é exactan1ente a


<~~ preciso ton1ar a 1nais curta· de todas

podem . tirar do . ponto D á recta .A.B.


que, para n1edir a distancia procurada,
l:m· homem, pbl' exemplo, ' co1Jocaoo r!m

outra n1argen1 A.B. Nesse caso está claro


D (fig. 1), á n1argern de um rio, quer sa-
Urn hon1en1, p0r exemplo, ·. co1locaclo e1n
muitas vezes que sornos obrigados a rne-
.é-\lérn ela necessidade ele rneclir a clis-
tancia de ~ni 'po11tó" a · outrb, 'acontece

d~r g; di1tanqia flé ~nr pop.t~ a yrp~ l~nl)a.


. e 3), chamadfls recltl1lgwos, c com-
O (fig. 1), fi. margeol de um rio, (Iu er sa~ ",.... •
ber quanto vai do lugar: em que €'stá fI. .

_i~~~~ ·
ELEi\'fENTOS

III .

Fig: r .
_ _ ...LK _ - , . -

para A nern para B.


,
outra ma.rgem AR }Jesse Cil.SO ('sUl claro

1
.A

que, pa.ra medir a distan cia procu rada,

pendiculares.
é preciso tomar. a mai') curta de todas
as linhas rectas DA, DR, etc.) que ~P; Ti r· I .
podem. ti rar do ponto D á. rocta A.B. p.o~ta.')de quatro lados pc r!Jendi9 ill~.i·~s
Ora., i ·faeil de ver-se que a linha mais .. aos ou tro~) ~eva a .dar suo..c; fó~.in~
cu rta de que se precisa é exactamente a casas, a suas pa-rtes interi.Q.Te:s, ~s
2.

li.o h.n De que. se s~ppõe nã o pendeI" nem.

par"- outro, e
·'0'~~~;i1lu~,o~;s~~.pannes dos .muroS; .e tc:

tinha.
para A uem pnra B. ,A destas figuras: ARCb, ~{)u- ? .!·:,~:~
~~::.l',"!.", E pois sob r~ essa linha, denomillMa.

1
jos quatro lados são iguaes, C~ll.D1&-Se ~',~::t'
'::::,', 0::' perpe1, diCld(Lr,.~lJjj· se de"t'e collocar 1\ me~ cpmmumenf.e quadraâp. A out.ra FGHI, ...so " .....
r:.~••':. dida. conhecida., n fim de ter a distancia. que $Q. tem iguaes os lados o pp oo;tos.~ tOm a.
..... ""... . t .
~. oe do ponto O á l'eeta AB. Mas Ul Ol- o :n~)lI;le de recf4'I'IfJulo. .
~~... bem .<;oe Yê .qu e, llaxa pOr essa med ido.
!lobl'e a linha De; (. preciso que ella ~eja V
pn!yia.ffiente tirada. Da hi a nece-ssida<1e ~:L J'J ~ differetTtes. Dccasiões que .e:tigem
de se ter um proc€"sso parn traça r pcr· ~~\taceUl ve-rpendlcula re:'i,· trata- se ou de
pendiculo..rcs. bÀiiar perpendicularep sobre umftlinhu.,.
ado na propria linha.

e um ponto tomado fóra, ou de levan-


onto A seja igual á sua distancia ao

4
onto B; porquanto tirando entao por C

ue cada un1 dos pontos dessa linha estará


ão se inclina para lado algtun, é claro
ualquer D, tal, que sua distancia ao

ara A nen1 para -B.


so que essa linha não se incline nem
linha CD perpendicular a AB, será pre-
atar- se- á sómente de achar urn ponto
ta. linha será a perpendicülar pedida.

mado na linha .A.B, quizennos levantar


ualmente afastado de A e de B. Assün

stancia de ...t1.. e de· B, e que a recta -CD

r perpendiculares de un1 ponto collo-


por esse ·ponto urna linha. recta CD,

Suppondo primeiro qúé C está a igual

Si, por exemplo, do ponto C_ (fig. 4),


[R
A

~<... .......9.....
.ia

ELEMENTOS
/-: /:>r:
N/ _.. . I \ _ ·.M

p
Fig. 5_.

Fig. 4·
4 ELEMJ;:;!\l'O$
DE GEO~ ' ET IUA

D _.-Q_
C
I
de um ponto tomado fórll , ou de le\'an- , ;'""."0 acha r O ponto D, podia-se proce-
tar perpendicula l'es de um pooto collo-

·-.._5
tentativas; mns isso nào satisfaz

B
carlo na propria linha. "e,;;Pii~t() , o e.<spirito quer um proce.~so

B
.-..
_10_ Si, por exemplo, do ponto G (6g. 4),

// /f~,
~I a reça. EiI-o aqui:
v.. _ · ~':tomUl., os primeitO uoot\ commllTIl me-
.;...t.. ,
por exemplo umA. . corda., ou um
!,. , . ·.'e<'lI1l~ai;so de detel'minncla abertura -
í / .>. c , ,:.~ Í1rorme estivermos trabalhando 'no ter-
\
'. / I
' , . ~:no ou no papel. {sto feit o,' fixamos no
-/,- ,
~ ~, 9__'.... ···.- ~to A, a extremidade do. cordo, ou
Fil . t . -~ ponta. do com[l<L<;so, e fazendo girar
~)Utra ponta, ou outra ex lremidade
-~ ·Pqr-tal1to CD não -penderá nen1 para .A.
,..; .'1'~-s, en1 lugar de A e B, a fhn ele descre--

~ procurado. E isto porque o· ponto D per-

'-/~r ·ponta do con1passo, e fazendo girar


:~ila- corda, traçarno~ o arco PDiYL De-

~:ponto .A. , a extrernidade da corda, ou

,:;~onfotnle estivennos trabalhando no ter-

_,i_Qltta, ,.por exemplo tuna corda, ou urn


·}:7!~iio- ou no papel. Isto feito, . fixan1os no

~çõpp~sso ele detenninada abertura, -


:. outra ponta, ou outra extrernidade
.'J?-X"D.l'fl; >rqycFcla, st~a çlist3;ncía ao poJ?.tO _A
!' ~fastaclos éle

';J::P_~~n1o rnodo em relação ao ponto B, e


-ser'á igual á sua distancia 'ào ponto B.

·::'4~§~-t~evernos o arco (~DN, o q.t1al, cor-


...<ta corda., tl'fiçalllOS o arco PDM . De-
,distancia de .i\-. e de B, é preciso ton1ar
.dous outrü's pontos a e b, igua1rnente

- ~. QDN, descriptos por ~eio ele urna çom-

-taQJlo o prlineiro_ en1 D, dar-nos-á o ponto

,pÇ)j.s, sem n1udar a Inedida, operan1os do


te-ncendo igualmente aos dous arcos PDM
A.B;
ver

nem para B, e será perpendicular sobre


· ·si o ponto C (fig. 5) não estiver a igual


:.~:;n~f\entativas; rnas isso não satisfaz
poj~) sem mudar a medida, operamos do

P~trá achar· o ponto D, podia-se proce-


:dh1,a.rnos prin1eir.o uma cornmun1 me-
/o::Á~~c1areça. Eil-o aqui:
.
os areos

,m~mo rnod.o em relação ao pon to fi , e

1~á}ito: _ o .espírito quer un1 processo


<\ê~teYeIllOS o arco QON, O (IU I).\ cor-
A
( , ~-
,
.. ta~f.lo o primeiro. em D, dar-nos-á o'ponoo
tomado na linhaAB, qUlzermos levantar
procurado. E isto porque O' ponto O pel"
c, para nos servirmos del-

DE
PDl\1 e QDN.

a linha CD perpendicular â AB, serti pre-


tencendo igualmeote aos uous a rcos PDM
ciso que essa linha não se incl ine nem

GEO~IETRV\..
para A nem para B. ..e,S~D:\': :~.esç~ip~s pm', Ulei<? de UIUIl ÇOlll-
Ip,~ . ~eâida) sua ' ~i~f.a:~Hii.a l}o ·PQ!,lto. (l..
Suppoodo primeiro qu~.c está. a "igual sera Iguo.l á. sua distancia pontO ·E.no
distancia de A e de B; ê que Il. tecta CD
Port.anto CD nào ·penderá. uem para A
não se inclina para. lado .algum, é claro
uem para B, e seni. perpendicula r sobre
que cada um dos pOotosdessu linha esmrá.
igualmente afastado de A e de R. Assim "~B
. Si o ~onto C (6g. 5) não estivei' n ;gual
tratar- se- á sómente de acha r um ponto
·distancla de A e de D, c preciso tomar
qualquer D, tal, que s oa distancia no
pout.o A se.ia igual ã sua tlist.aoc.ia fin
, 5 .
dou"
s outros pontos a e h, I :íll"ua1meo"
;)
. ':-lllStados de C, para nos servirmos del-
I..C

pouto B; porquanto tirando ent ão ,por C . "les, em luga r de A e B, a: fim de des('.re-


e por esse pouto uma linho "!'('eta CD ver os arcos PDM f' QÓN, .
est.a. linha será a. perpe:ndiculal' peciida:
~ _.
ado fói·a dessa linha. -Con1 effeito, col-

ece-nos o processo para baixar uma.

endict.üar a tnna li_n ha 1\B · (fig. 6),


ndo en1 E a extremidade de urn fio ou a

ezes denon1inaclo se-rrá-clict·metro.

açando só a parte PDl\1 da circunl-


entro do circulo.
1neio pelo qual poclen1os eleva~· uma

cia, essa parte chan1ar-se-á aTco de


lo.

até encontrar-se cóm o ponto P, o


intervallo AD ' seu rcâo.

o circulo, ou sirriplemen te c-irculo.


e cha1netro. Esta linha é evidente-

ponto fixo A, chama-se seu centro,

), fosse continuado por o por E R


eüdicular, ele 11m ponto qualquer E,

da linha con10 D1\E, que passa pelo


o e tennina na circumferencia, ch a--'

Ulll dos" traços, por exen1plo PDl\1


e o dobro do raio, e por isso o i~ aio é

inteiro chamar-se~-ia czicuinferen-


'
T

ELE:MENTOS
. Fig. 6.
p

VI
V: li -.
D Q

\.
E
6 ELEMENT OS 01; GEO:l.I.ETRI.\ 7
VI !>po,ta_, de um çom])ssso, e ma rcando, com
• Si um dos' traços, por e~em p' lo PDM <,-" ,no ,mesmo , n ~r1jallo Eb, dous pontos

)
Jo ...;"..... -
......... do
,...'. (fig_ ,) 1 fosse continuado por O" por E RJ
~.,,_,. .
!!-:l! sobre a li.o ha. AB, buse;a.remos,

.
~~~.;:,~ etc.) até "encontrar-se com o ponto PJ O oom o . ~nte r jormerite, um outro ponto D,

'
,...,:: ~...... " ti-aço inteiro chama N;e-ia circ/l,m!ere1l- cuja diStancia ao po nto a e ao ponto

.
:::!/i·:~ ele, do cir (./u,lo, ou simplemente ct'rt;u!Q. ...1;. ~ja a D;lesma. Por esse ponto e por

'

~
.. ". poli". Traçand9 só' a parte PDM da circum- i!rtraça.remos a recta DE, que tendo cada
fereneia, essa piu te chama i -se-á arco de uuia' de suas extremido.ttes igualrriénte
circulo. dftls~a d~ a e de ú, não pender!\. roa is
"''''''.<G
'.r" <lo O pon t o fi xo A ,ch ama-se seu cen tTO • - tes iguaes. pa ra .:iiin ponto do que plll"a outro (> se rá
...... ~,•. ou centro do circulo. >,·"~ma linha recta -'-1\B (fig. 7) en1 duas· par- perpendicul ar sobre A R

· âffistada 'de a e de b) não penderá mais


.

·. · pê~pendicular sobre .A.B.


. ttos e com a rnesrna ott corn qualquer

.· '}t~ lr_açaren1os a recta DE, que tendo cada

,;;;;tv:gl~,~roysrr;w intervallo E b, dous pontos


;arcos ' s.e c_o rtem ,

c·\t<st1pponhâmos que se trata de dividir


_9:p.tra a])ertura ~), descreveren1os os arcos

._ çãd de un1 novo problen1a.

·U:hfa ' .de suas extremidades igualrnente


REI e GEF; depois, con1 os n1esmos cen-

como .centros, e corn qualquer abertura

''IJ'~H~v?; ele JJ~ll 9ornpasso, e 1narcanclo, con1


de compasso, descreverernos os arcos

f.?:,,.. ~eja · a mesma. Por esse ponto e por


phroa ' .un1 ponto elo que para outro e·será
0 .. \.4. . I

_ ,; D'â operacão nrecedente resulta a solu- c?rtar


O mterva lo AD, seu ra,'o .
*) Maior q ue a met.:tde da récta, par'a que os doú s

..."."

~J~?_,b , ·s a.b re a li uh a .A.B, busc_arernos,


",

JJÍo "anteriormente, um outro ponto D,


do_p.o ~' ..·

à · distancia ao ponto ct e ao ponto


VIII
(} di.,.". Toda li nha como DAE, que passa pelo
•• !"!,. 00 centro c termina na circu mferencia, cha-
ma-se diarnelro. Esta linha e evidente-
· .~
.
.'' Da op.e
-
r~ão p.recedente r~su lta a saiu- Cocu.. "....
. çao de u m novo problema. 4 .... ?' "..
'1"""
•...
mente o dob ro do raio, e por isso O rà,io é , !<Supponhamos que "e trattl de di\-idü'
.Dos pontos À e B, ton1ados

DE G EO~IETRL\.
A

a.,> vezes denominado semi-<liamel!ro. " iuna linha recta AB (fig_ 7) em duaS' par-
.!:é.

tes ig uaes . .Dos pontos A e B, tomados


'VIII
R._E/ .F
N_ ~ 1'-f
p·~:~·~

6
Fig . 7·

.)

11. ,,0:,. r
VI I
:
i t_:

• i',
I

I
~""- O meio pelo 'lua l podemos elevar uma "
:::.."Z pe~pendiculaf u uma linha .AB (fig. 6),
. - •
B

-
• c
N" i ~I
· -

/ \,:
(N. do T.)'

I p4"«
-

11, . I.
C9lXio.centros, e com qunlquel' abel"tul'il.
., .
• •

h'
I
de compasso, descreve remos os arcos
dui~u~:;·tç ,

.REt e GEF;' depois, com os mesmos ceo-


ltnh::t e n1

FiK_ l. , .. '
·."\

. ~~os e com a mes ma ou com qualq ~lel'


~

fomece-nos o processo para. baixar uma


lll'"'

perpell,dic ~lar, de ~ m ponto qualq uer E, ?~~.ra abe rtura *), descreveremos os arCOS
tomo.do fóra dessa li nha. Com effei to, col- ' ~, . que .. mebdc da reel.t, pJ.r.I q tle o5 ' dotlS
'"J Ma,Qr
locando em E a. extremidade de uill fio 'ou a
~'" ~

~~o» se CO<'tem, (N. ~o T.)'

:·~
1
;

l
_l o.
<,, JOo).
Cp ·pal.'aUela a AR. p~!!- ..':. ;......
"'''''<:
se quer tr ~ °T.....
;b'tOlDarmnos ·u :yont.ade tua , pontp- ~~ " .

.~§: ha em que ê precisO'{:onhecenma


de sua l'egula.l'idade1 ê po'r isso muitos
Como rlissc inos, ~ 'ügtÚ'as, rectang u-
Jures são. muito emp regadas 'por causa
semp re paralle.las,:
no mesmo, nu nca se eneon-
construir uni rectangulo ABCl;)
a, . ba.'ie :~ B ;.e·' f\:, altura .;\C. Si :~
CD, AS fo i'f~m'fn"olo oga.das ;ao !-D ~
,q~.Jir,na Á.B ·e opera~emos .cOIDO si:q.u~
para enunciar a· quest.i.o
fó rma Ulais:$eometriea.- e .mais
t:> tc., II 'qut} se q.ueira dar a .tl 8.r~
q.u<,lq ueo..' l~fl.lHd ou de'qllalquel' mu-
. "8), 'seja Al:\ 11m dos ladós
de que nos
reçtangulos: Por
sempre por medi4a per-

nada lm\is ,uatu-


Comprlmellto. Ora,
seja tal que seus in~
, 9

: l~ ;'!" 'S'lPI,on hàUlo,, (.ue.

, XI!
,
' . . '0.0

.
Oll,

". '
. Cá. ;

r"PJ
.

.jI'fr
8 ELEMENTOS . DE. GEO~tETRL\ .9
"

PDi\II e QDN. i-\. linha que então juntar o.siçãó s~ia tal que seu~ in-
os pontos de inters~eção E e D, passando /0J"'""":U""arri sen1pre·poT i11edida })er-
pot· C; cortará AB en1 duas partes iguaes. .do rnesrno colnprimento~ Ora,
r i)arallelas nada rnàis . natu-
~ h:~cürrer ao processo de que nos
IX

",:.:-~-;. 1\a construeç.àcl de certas Obl'as, como


(n°, 5) nos po ntos A e R as pexpend icu -

., ::..~ . sidade (le truçfl.r linhas paralLelas, isto (\


: , ~.,_ .. muralhas, canaes, l'uas, eU:.', te mos neces~
cu1are~ FI, GH , cada uma ig ual fi I", e
. . !:iervi~'-se delJe pato, fa..:er as fig uras cha-

rectanglllo
constr uir um qurult'ado ABCO (fig. 2),

K, (, }J)"edso tomar na recU). GE um in-


tel'nülo AS igual n K,' depois lévantar
. cuj os lodos SE'jo.lll iguae!5 á li nha dada

I:C. depoi>; leva ntal'inUlos as perpendi-


de que

hu:es AD, Bt, carla. U)1l1l igual a K, e


".. , fullamos em o li ', 4. Vê-se que para
diculares, nnda erR mais facil ~o que

<?:':~t },GHI, (fig. 3), cujo COnl l>rla'lento fosse K,


fal'inmos FG igual a
PDM e QON. A linha que f otão juntar

. A chado o processo para traçaI' perpen-


os póntos de i nte l's~cç'ão E e O, passando
duas partes igua.es.

·ns-·p-ai'a·construir reç.tangulos. ·Por


. .A.chado o processo para traçar perpen- lfig;. 8), . seja

.
AB un1 .dos lados
diculares, nadá era rnais fhcil do que , ·' c . n··
--~;~ -~
. ,

servir.:_ se clelle para fazer as figuras cha- '


e quadl'lwos

-- --.,:; -
rna das rect angu l os e q uacl racl os, (le que ~~.

Uln
fallan1os en1 o Ü 4. 'lê-se que para
0

ELEMENTOS

Si quizessemos traçai'
A
construir um quadrado . A. BCD (fig. 2), Fig. 8.

·po r fim tiral'iamos lU.


cqj os lados sej êln1 · iguaes á linha dada

XI
quer canal ou ele qualquer 1-nu..:. .
iX
em

K, (~ pteciso ton1ar na recta GE um in- . . etc:; a que se queira clar . a ·lar'-


madas rectil.ogulos

ur.:,..... send o a largUt'a L,


De.
ter\.'allo AB igual a l(,'clepois l~vantar
lU)' C; col'ta rá AS

; ou, para enunciar; a quest/lo


(n°. 5) nos pontos A e B as perpenclicti:_ á:>fónna rnais ;geornetrica. e mâis

por . fim t i rar


lares ~~\D, BC, cada . ün1a igual a: I{, e üppon'hànlÜS qÚe se quer ·traçar T~açr:~~~·a
. _ p • a uma lt n h a • .D
.

por fin1 tirar DC. 1 C , ··-})ara11 e.1a a AB.


.·.·lui1a -:ara, . p or u m
· . p o nt o dado.
os a von tacle Ulll ·-p onto·.. B
X L ~t-: ~."-u .uUJ ·ÁB -e _operarêrnos .-como si qui- .
8

. ~:~ ;,_~·r. c•, cor;st ruir un1 rectangulo.A:BCD


..lo ,.... ..

';_".1....
o.;;::"a":..:-

-..
Si quizessernos traçar Ull1 rectangulo
.as

da" ,'"
FGHI ' .(fio·. 3) ' CUJ.· O· COll11Jl'imento fosse· K ' .0; :ba~se AB e · a~ altura ~()_, · S(
b .
h'" ····"' " rCD,· AB foi·eril -"prolongadas·~ao in- ·
sendo a largura L, fariarnos FG igual a
K., depois levantariarnos as perpendi- 7 que (lá nornesrnd, nunca se encon-
t':'~"~!R=\ ~, . conser-rar:se.. ., ão sen1preparallelas,
··-·· .:.0'
culares FI, . GH, .cada un1a igual a L, e
.p or firn tirarian1os IIL
-XII
XI ·corno clissérnos, a~ figuras rectangu-
Ná construeç,ão de certas obras, corno ~. ; l a-res são, rnuito enipr~g~das por causa
n1 uralhas canaes' ruas ' etc.-' ten1os neces- ·sua regulaxidade, · e por isso rnuitos
· ? ·
siclade ele traçar linhas parallelasJ isto é, h. à· en1 que é preciso:· -conhecer ,sua /
medida das superficies deve ser tan1berü

mente. Este rneio é identico ao que ser-


m exernplo! Supponhàmos que o' ter-

uadrados, ou ele decü11etros quadrados,

e um metro. quadrado, de um decin1etro


ulo (~ detern1inar o numero de n1etros

n1a superficie, por exemplo, a super·ficie


uadrado, etc. l\ssim rnedir un1 rectan_,.

iu para detenninar o con1prünento das

ies de medidas, o meio nrais sirnples e


e., contidos em sua superficie. ·

ida que applicada rnuitas vezes sobre

e quer ·s aber ,que quantidade ·de tapeça-


ia: é ,necessario para forrar. um quarto,
angulo dado .A. BCD (fig. 9) ten1 7 n1etros

nhas. Ora é' evidente que a corr1mun1

atural é usa·r -se de un1a cornmurn n1e- .

u' quantos ares deve conter- unr qual-


uer recinto rectangular.

xtensão. Assün ~-\ q uanclo, _pot exen1plo,


Para maior . esclarec~rnen to, tornernos

lO
altura, co1n un1a base de 8 nwtros.

Vê-se que . para conseguir estas éspe-


superficie a rnedir, a cubra inteira-
A

ELEMENTOS
, Fi~. 9 ·
10
r
J
J!
f

d
e

c
ú
q
exteDsão. Ass im (',quando, por
se qu.er 6O.ber·que quantidade·de
exemp lo, li~~~~~~'~i<I~cons iderar'
~ est e rec tnn go K>
tàpeC}9 em ,7-, ban das (J." bi' C', d; :e,
ria. é -necessario par a forJar. um 'qu .· cada "\UDa , 8 me troS qua-
arto,
OU' (Iuautos ares deve' contel'
1C
B

·um (jllU l. O')";!'ulor, do rectangulo se rá) poi~,


que r recinto rec tan guJ ar. S ' me tros ctua d rad os, ou 51i ,IDE"-
Vé-se que ·para. co r. seg uir ,e,sln.s ês .\rjÍ$ L({uad rad os,
pe-
cie s :.oe me did as, o me io ma is __'Agora, recol'd ando--)) o~ dos p,l"Ímeiro'
,j;'.

sim pl es e s
nat ura l e usa r-se de uma comm lllO cleooentos do calculo al'ithmetico e
me- leQ1.-
dida que applica da mu itas vez bra ndo -no s de que m\\ ltip lka r
es sob re (lous nu-
a sup erf icie a me dir , a cub ra :.meráS e tonmr um tantaS vezes 'qu
inteiru.- ant os
me nte. Este meio é identico ao que , são G un idades do outro, - a cha
ser
viu par a deterrninar o com pri me n to - , "Uma Perfeita lloalog1a en Ue
rem os
da:;; a m ulti pli-

-~"':•;w.:ttadóá.- o.valor· do rectangulo será, pois,


liohas. Ora ~~ eviden te que a caçãO orcl ill~ria e a ope raç,ã o

~ · :"~· A.gor;a, recordando-nos dos prilneiros


~- Úl.etros ·q uadrados, etc., que suà super-
, t~dade de metros quadrados, ou de cleci-

~,la
}qve ~dá sua base, deternünaremos a quaú-
-'~~;(~:'·;~t\.,;:; . figuras que se têrn•cle medir ne1n

-~ ~lementos do calculo arithn1etico e len1-


·".êimettos, ete., que dá sua altura, pelo

~-g~ó~dt:r'~lflGS considerar · este rectangulo


· ttPhcando. o numero de rnetros ou ele cle- se' m~ e o rec tan gul o, Ve rem os clue (IU,o.l :'~~~
·.•..se.
. ·""'··:·

:ttós :: Huadrados.
· ~Xêro_s é to1nar un1 tantas vezes quantas

:é~li{ó?·ilividic1o e1n 7 bandas ct, b, . c, d; e,


1os. Entretanto ha rnuitas vezes neces-

...- ~~·- ~~es 8 -metl·os c1uaclrados, ou 5() rne-


brando-nôs de que rnultiplicar dous nu-
'Ú:·Íri·a .l)~erfeita analogia entre a n1ultipli-
COr ulIl UUl

sao. a~ unidades elo outro, - acharelllOS


cação ordinaria e a operaç:ão pela qual ·;e~~~~,i~~~~o
ú\.i.wero de metros ou de decünetros, etc.;
sidade- de medil- as, quer se trate - de
deterrninar a .es.tensã o ele Lnna obra

~empre são regulares con1o os rectangu-

ficie. con tón1.


tado~

construida ·en1 teri'eno irregular, quer


uin tracto de terra irregu1annente lirni-
se trate de saber quantos ar~s conterá

. .. •
·c

•·. m~ce
medida das superficies deve ser tam

-~~};i·~êott'tênclo cada u!na 8 rnetros qua-


beri\ ,mul- ~i.."~,
.

uma supertici"e , por exemp lo, a super6


.
·~

.cie ',l:,í.,plica ndo. o num era de me lro s


de um metro. qua.drado, de um dec ime tro ou, de. d~­
Torna-se, pois, necessario que á 1na.-

l O rec t angu } O. V eremos que ll1U


..

,efIDet ros, etc" que dã SU,a a ltu


número 'de me lrOS ou de dec ime tros , pe~ o
<jua dra do, etc. Ass im medi!' um ra,
"l"ec tan - etc,
gul o é det erm ina r o numel'O
de metros ~~e dá sua bas e, det ertn in a l'emos a qua.~­,:

DE GEOMETRIA
f.juadrado s, ou de dec íme tro s q uar " tida de de me tro s lJuutlnl.doS,
lrad os, ou de dec I-
j
etc.
con tidos em sua sllperficie. ",in etro s. 'q uad rad os, elC'" que
suà ~upel'­
XIII

Pa ra ma, ior cSclare,Cimento, !..O . ,fiçie . con tl;m,


rnemos
um ' exe mp lo! Suppon ham os (Iue
, c~gulo dado AB CD .(fig, Q) !.em
O" I'e,. •• XI lI
, I I I : c
" me tro s
, , ~~i-As 1iguras que se têm '"'de med,
lr nem
, 'sé~rl})l'e ' são reg ula res COlU9 os
"los. En tre tan to !lu mu itaS vezes
ree tnn gu·
c ,o neces-
d . .sidade ' de roe<lil- as, que r se u'o.
te'
';
determina.r a est eusão de umo. . de
· l - é elao p altura

< obre.
, 'co listrui da em te n e oo irre gul
ar , que r
pela base.

, I, se. ,t.rate de su.bel' quantos ar~


ro ducto

conterá
I 'I t. um lra cto de terra. in c g ule.n nen
te ,liro i-
de a ltu ra, co m um a bas e dE' 8
menos,
-
.-.
\ado: To rna -se, poi s, neccssario
qUl" Ó. ma.-
o um c:onjunto de lirihas recta.s~

o elo terreno se acharem algun1as


a n1ais sirn ples e connnocla, traçando

as curvas corno na figura ABCDEFG

são rectrlineas, isto é, são ternlinaclas


n1 ser todas rnechdas do rnesrno rnodo,

gulos, se accrescen te a de medir as


a ele determinar a extensão dos re-
1 a vanec ac e c as guras rect rneas,

irneiro de tudo se nota que, na pra-


. ·poderão ser sen1pre consideradas
s~u:ias para evitar todo erro sensi-
o posto, vê-se que, não obstante a

11), ('evidente que estas linhas, di-

inhas reetas. Con1 effeito, si no con-


,qulos. Esta operação se fará clq, rna-

't
e tres lados, cornn1un1ente chamadas

as . que não são rectangulares.


as ern tantas partes quantas forern
vez que sejan1 decornpostas eni figu-

das figuras
toda difficuldü.cle se refere á rne-
·A~~B
Er;,
~D
• l l l fi


~;~ ··;y -~~a ,~,_"-~-~~-

ELI<::\lEN TOS
que, con1o ABCDE (fig.
Fig.
Fig . .II.

/D

DE GEOMI::T!l:IA

IO .
12

neita de determinar ti. ex tensào dos re- ponto A (fig, lO) da. fig,uro.
étn.~lgulos, se n.ccré.<;ceote iI. de medir as as linb i\S rectas AC, AD, ek"
. os 'pôntos C, D, etc.

----.c
fig uras. qu~ não sã,o rect.angulal'e~.
il' .

Pl'üneiro de tudo se nota que, na pra-


.~:r.=.l. tica , todn difficufch\de se refere Ô. me- XII'
.:'d::'o;!: dida elas figuras que, como ADCDE (fig. disto só .c;.C trO.,tarâ. de obter
1;· .........·· 10). são l'ectiJillens, isto ·é, são termi oadtts
dos tl1angulos que se ti\"el'em
Otil., c sabido que para a.char
se ignor~ o meio ruais seguro é
si nas cousas conhecidns a lguma
. nenl sernpre têrn dous dos seus lados pe.r - ~~~:·.~~~.\~:
· péndiculares un1 ao outro, con1o acontece tê~o ~~-l~u~c

.- ~ · nie.tade do producto de sua base _._1\.B

.,I,,~ que 'Se l-elacioue com fi que se que r


'Â/i., chan1~da .diagonal~ fica di vi di da e_rn a~~~i~~i:60
·r,ª~ , 6ortá_da transvers~hnente pela linha A diagonal
irilpede rle os reduzir todos a tria.ngnlos

do'iis ti'iangulos iguaes. Da.hi se infere d~~:\~~a~;u.

sua .P-~~e AB por sua alturf-t CB; e alén1


à1~spJácihnentese percebe que esta figu-
oh -· DC por sua altura CB ou DA..
que: cada Ull1 desses triangulos será igual los iguacs .
com os t nangu
charrl.anltrict?~qulos rcctan.qulos. ~Ias nada owo.

. .J//~
·conhecer. Já. vimos que todo l'ec tangulo
É ~êrdade que os triangulos a n1echr

'~

· u~lque11 ponto A (fig. lO) da figura


.Ã.:j3'CD (fig. 12) c igual ao prodllcto de

os-'póútos C, D, etc..
po,!' lin hàs Com effcito, si no ('on-

f·: a-s~ liúhas rectas .A.C, AD, ek.,


r ecUlS.
-, ~~- [,
to m o do terreno se aclHlrclTI nlgumas

.
.

linhas c U\'~'a') tomo na fi g ura ABCOEFG


(fig. 11), (~ evideote. que estas li n!,fis, m-
,....

DE GEOl\'fETRIA
· l os ABC e _._'-~\DC' ' qur.· se perpcndicu·

,-ididas em tnnras ~lttes (IUn ntas forem


,
XI\'
[)8~c AB p~t sua alt,u~ CE ; e ~le~
Fig .

~t--!l ~ faeihnent~ .s e , p~l"cebe. que es41. figu-


I~.

-,_ . , .~ ."~._-

.:. J;: .?ié J ~r~'"


rlb; coI·~.da tl:~ns\'~rsi:tl mente .p~)~ )iollo.. J,• • '~!-::.'
, lC
f" ,~h.1 .:,..'!. .I <I
" ... ."- _ _ . c
r1., . • I .
AJiJ 'cPa"!D~da diqgoJ.I((~. fica dlndala e,m:,,:·.~~!,,...l,
uecess..'tl·ias pa ra eviUl r todo eno !;ensi- do'Us tHan'g ulos igún'es. Dahi se infel'e~!~:'~~:.:;•.
que ~.4a. um desses triangulos será. igual I .. '~'"" ,
de obter
ve l, -poderão ser sempre consideradas
como um conjunto de linhas reclt1.S: á. metadp. do. producto de sua ba,."€ AB
OU De pot' sua altura CB ou DA .

19
~t.)
Isto pos to, .... ê-se que, o"ão obstan te a
:,)~~:~~':': infinita variedade das figu ras rectiJineas, É \~erdaue que os tria ugulos a medil'
lare3 um a0

.
seu:; l:tdo,

I.~:::: podem ser Iodas medidas do-mesmo OIodo, nem seoo p r~ tém dous dos seus lados per- !~;:~:
. .l"nfi vez que sejam decoroposttl-O:: em' figu - pcndicu la l:es u in ao outro, com.o ~o.n tece ':'!7: :-
ras de tres Il\d05, cOmmumeute cbamada." com os tnangulos AB C e AD C, qUf! SP. , ~::!'< ~:
triang'uJos. Esta operação s~ flua d(l. mA- cha.maul tna'IfIu)O$ reçla1/.<tulo~. :\fa.<;, nada .....
Il eil'o, mu.is simples e commoda, truçawlo ilúpet1e ele os rf'd uzil' todos fl tl' ian g'utos
dessa especie.: Por exemplo, si do ponto
são as rnetades

quer .AJ~C, ·baixar-se uma perpendic.u lar


1are~

achar~se-á d~coinpostà em clous triangu-


e ~'-\DCF, o triangulo proposto _,!_ \BC será
dueto cla base BC pela pe-r pendicular
1-\D, altura elo triangüló.

EBCF
possa recb.uúr · a t riangulos, dos verticés
elos quaes saben1os baixar perpendicu-

os terrenos con torneacfÔs por linhas r e-

a lt ura.
EBCF ' crue terá BC por base e A. D IJOr
etas, porquanto nenhun1 ha qüe , se não

EB ou J-\D pela base BC, o triangúlo .

"-\ D 's obre a _b.a se BC, o triangulo ABC


:_\BC terá por medida a n1etade do pro-

a1nbe1n igual á n1etade do rectangulo

os recta.n g\llos .ABD ·e ..A. DC.

:-\ (fig. 13), vertice de um triangulo =qual-


~

14
ConlO os . clous triàngulos _A_BD e .~..t\DG
Tem-se, pois, a n1aneira ele 1nedir todos

.
à suàs respectiv-as :bases.

senc
'
iú~S a super Cle
' .r
l o 1gua

0~~-~
I;;


ELEt.t&N'IOS DE· GBO METRI A

ELE?.IE?'-.'TOS
dos'- ractanO'ulos
l ao procl uc t o da a ltura
des.sa especie.: f or exemplo, <si do 'ponto XV

Fig : I3.
A (fig.. M), vertice.de um . .triangI11o'qual~ : >l:~~meth"ód'o qüe acaoa'lúO's d~' dar ~ara

fi · dO rec. t.angu· l O

v
medir;-,a'"'area ,ou a superficie dos trill.n-
:~~
-~·~rl· gulo"s,:;só se em~regnm Sua base e sua

.B
b
j
altura, sem se consid'e!'ar O comprimento
j . I "- ele se'us .lados, Desse facto deduz.-se a pro-
f ' "-JII o~:~,. ~..

AEBD
.: ,., p'osição ou tbeore!"a seguitíte:
"" , ,',.....
· h ( ; '1-
., . ~o,
de- Stlperficies i g~a.es t~ t.oà~.oS .-;-':::·~
q.u~r .'\BÇ, .~,~ i xal·,:~,
tI.m a perp e rl.~ic.~l,ar tri~ng~los, laes,cPIDo. ECB: ACB (fig. 14;; ~~:::;:.:.
·~R,~~re/ ~ .~~,s~.. ac~ o ~riangJ.llo .A~C
~I~:,'I.I:-:~ af-.(;~mpo.st,o e~ çlo~s ~riaDg~­
los rectangulos .~BD e ADC.
";;:.-::::!:~~ C.offiO o!":' (Yoy~ tri~ri g l\'lo$ ASO e ADe. l{j
Y--r--.
· julgámos melhqr sp escolher para- base .

..~t.;:;~:..são as metadE's cios l:~c ta.n·gu lós AEBO

1nedir a area ou a superficie dos trian-


lJosicão _ OU theoren1a

altura, s·en1 se considerar o comprimento


gulos,. só- se empregan1 sua base e sua
ele seüs lados. Desse facto -deduz-se a pro-
tri0;ng~llos, tae~ · c.on1o ECB, ACB (fig. l4),. n~~: ~~~:::.
alturas EF, i\D. são 'iguaes. .
qúé t~w ú.m~ base· c.on1mt~1n CB, e cuJa~
cipio ç1aclo pela medida dos triangulos,.
dicular baixada do vertic.e oppósto; o que
base, as perpendiculares baixadas de seus

clida de terreno~. 1\{as c.o1no ria compara-'-


sen1pre se pode fazer, tratando-~e da me-
ção dos triangulos que têm a mesma

o lado sobre o qual poudesse c.air a perpen-


,.-ertic~s
~·.onfonne

II

_~ São de,· superficies iguaes *). "toclos;,;os ~~~u:;: \~:e


1;

NS~lnethoclo ' qüe acabarrios de dar para


. . r..... " .
·.":''::':~·e ADCF, o 'triangu lo proposto ABC será
*) Ou !ião eqzúvalentes .

Para facilitar a intelligencia do prin-

.1,"... . (l~é t.êW-,'~iti~ .ti~~e i;.ouiru~m CB, e cuj'trs

~
lu.mbem Igual á metade do rectangulo
al~uras EF, ' AD' são iguaes.
St ;~ '~' EBCF, I{ue terá. BC por base e AD por
poden1 cair fóra do triangulo,

P~~2'::,~al íu ra. ~las .a. superficie .do rec,ta~gulo


se ·vê na figura 15, parece que

>.... EBCF send-o Igual ao pr.oduelo da 'altura XVI

DE GEOMETRIA
f;B ou AD pela ba~e 'BC, o ~riangülo .p árfl. fapjlitar . &, i.ntelhgen.Gia do ptio.. ·
ABC tel'á por rpedida a met{l.de '(to pro- ' A c4pi? ~àdo pela mediga .do~ tr,iaogWos,. .
X\l i

F ig. r4 .

"'

XV
t.hicto ~a base' BC pela' 'j:lp-rpehdjcular ~' i11 1gámos melhqi' SÓ ~scol her: pa ra :base

Se~tUinte:
AD, altu ra (to triaagúló. .
:E

b lado sobre o qual poudesse cai r a perpen-


u
Tem-se, pois, a màneirade n)edi r todos dicular baixada do vertice opPOSt.Oi o que
os terrenos'coot.Orneados por linhaS ' re- semp x'e se pode faze r, tra.ftindo-s,e da me·
ctas, porquan to nerihum ha que '!\e nâo dida de t.erreno~. Mas como Da compara.-
;'f
(N. do T.)

possa re<,,-! r.ir fi. trinogulos, dos vértices ção dos ÍI'iangnlos que tem a mesma
.
~

dos quaes sabemos ooixar perpenriicu- base, as perpendiculares baixadas de seus

l~!
'
r:

T
;

late.., ã, suas resperti "as u"a$cs: "'el'tiOes podem cair fór a do trio.ngu lo,
! .:

Ostriangulos
· da mesma

(:o!1forlUe se Yê na figu ra 15, parece que


~N, do T.)
:cada um dos qun('~ t! p:~\'nlle-Io <lO lac\o ~::>:.:.~ko
_ C' lia. 'l!!;;:"i.:;~
IlUllll-se pa?·alteIOfJ~'(lnwlos , e SftO }Oms ..... , • ••• -
,.., . ~ . J.,
...... _.1
.. . ..:O".> •
as mesmas .1!3l<-\lIelus EAG, CBH : istO::;:"';~
. . .·
muJU BC e e-stão COll1prehendidos ('Il i l'e u:.:,:'!.,':,
.........
~

red.ililleas, excf'l)tl\ados o;; l'eC'. tnogulo;;.


faceis de mcdil"Mse do (1 UI' O~ltl'(\.'" fignru...
M
(fig. 17), terminados p(\r qU(\ I I"O ledo:>,
por re.\emplo: os ('spa(O:. tomO AUCI.)
hemos. lUedir pelo methodo pl'ecedcutt',
se ll\ll'ro ;\ illl o. lII dn \'e~
g~aridade dos .reclnngulo.... Troes $~o.
çlicl(ls pelas perpendiculares l-.F, AV, (. H.

~u­
:á 'l"ectà eH. E isto porque nesse r-):\ .'10
(11.,,' 11) são iguaes .ttS SUllS ~ltln'I\S: ~\ OM
e, qua-udo se us vertice!õ E, A, G ~e Ul;l!flH)
numa mesma linho. \'ecu\ J::AG , pUI'olle,lu
17

d:ifferentel:i figuras qm'

q1.1e lhe ÜCH OPP O$to. E~( a..c; fig uras


"

t
/ /
DE (a:om:TIII .\


XVlII

"
rl, _••.

T"
~D \l UlflS ba quI'

I
tlS
Dentre
,

Df: G EO:\IETHIA 17
16 ELE.MENTOS
iUUll1 BC e estão COU1l)rehencliclos entre ()wi:tt~gulos
que tênt a
é n.ecessario saber si os triangulos, co1no as n1esrnas parallelas E.A. G, CBH; isto n~~~~~~ ~~:,~.t:
BCG, estão no qaso dos outros, isto é, E A G
/:
preh endid os
en tre a; n1c ~ -
·ma' par~!·
E;1. . ........ ........... ...
1' ........ .G
"4···r······ Ida;;, são
cqulv:tlentes . .
/
necessario saber si' os tria-ngulos, como

dos dous rectangoJos ECE:lF\ FBHO. As-


somma dos dous triangulos CGB, GBH ,
BCG, estão DO GaS:O d().~ outros, isto ri

é metade ~ o tr~a ngul o F:BHG : -- logo (J


. mente notando que o triaogulo CGH,
taes como ECBF, que tem a perpendi-

é a metade do rectan gulo ECHú, SOffi ma

sim os dous' triangulos CG.B, GB H', .~


Disto, -~orê m, nos ce rtifica remos ffleiJ-

Qutr.o ..rectangulo· ECBF, que tem por


si são sempre metade dos rectangulos,

Os triangulos EB C, AB C, GBC (fig. 16)


mados conjuntamente, valem metade do

triângulo propoSto BCG é. . metade do

A ' proposição precedente pode se,'


rectangul0 ECHG . .\ias o triangulo GBH

se-

uma bnse ('om-


I!d,o t. tê" l !llperhi.es jgUól~'. ~em M f~ ig~l es ou
"Qulv.al~. ~. t:~a5 ~'~1 ~xpre.~ ,j eJ "gnificlm l mesm ~
,..~
IIOS
H.

(N. do
C F
c H Frg. r6 .
é, quando seus vertices E, _A_7 G se acharn

ainda generil'.amente enn uC-iada


si são· sempre metade dos rectangulos,
taes como ECBF, que tem a pe-r pendi- nurna rnesn1a linha recta E.._-\.G, parallela

base BC 'e por a}tul'f). GH .


á rec.Ja CB. E isto porque nesse easo
G

cular GH por altura.


. __
EI.EMI!NTOS

(D. 11) são -iguaes a.s suas alturas, nle-

teln
Disto, porérn, nos certificarernos facil- 0

XVII
"'~ ' 1·
~_~

cliclas pelas perpendiculares EF, .A.D, Gfi.


.I

cular GH por altura.

mente notando que o triangulo CG H,

são iguaes ,:,) qualldo


somma dos dous triangulos CG B, GBH,
é a metade do rectangulo EG.HG, sornma XVIII

guintes termos:
i

dos dous rectangulos ECBF, FBHG~ .A.s- Dentre as differe-ntes figuras que sa-
sim os dous· triangtÍlos CG;B, GBH, ~Q­ ben1os n1eclir pelo rnethoclo prececlen te;
mados conjuntamente, valem metade do algtnlias ltcl que se alJprosini[Un ela re-
rectangulo ECI-IG. :Nias o triangulo GBH gulaticlacle dos r ectangulos. T nes são,

f.OOS.l.
lG

é metade do triangulo FBHG: - logo o por ;.e_\.en1plo, os espaços corno .:\BCD

~
i
é

triangulo · proposto BCG é n1etade do (fig. 17 ), tern1inados por quatro laclos,


outro -recta.ngulo ECBF, que tem por
base BC e por altura GH. / .-··
/1/~ :
X\TII I// L
A proposição precedente pode ser LI !~
ainda generican1ente ennuciada nos se- Ftg . 17.
guintes termos: cada u1n dos qunes é parullelo ao 1ac1o para lle t:>· ( l .;
Os ttiangulos EBC, i-\BC, GBC (fig. 10) c1ue llle i-lca OI)I)Osto. Estas tlo·uras
b c: ·l1a- .qg'~~'l'.~~~,~~o
lado ;, u:~tro
são iguaes *) qua1ido tê1n un1a base eo1n- nlarr1
C - Se S' dou;po.ralldo s
a dou,;..
2'~ f{1'fl 'l/)!O(if""{,{·]J
./vt · ~u(. I _· 'i
· L.·.- ;; v
·]')lo -.
· ,) _,
L\
l.> s u.~()
>
J"Ylq ;
. L nL..
'") Isto é, têm superficies iguaes, tem areas iguaes ou
faceis ele n1edir-se do que outras fi guras
ão equivalentes. Estas tres ex.pressi5es significam a mesma rec.tilineas, exceptua.dos os rec.ütngulos.
ousa. (N. do T.)

,.
os IJaralleloo·1·runn1os

Cl UC t.()
o que . precede. De facto, si notarn1os

parallelogra.nllllO terá por Ineclida O pro-


on1n1un1 e se _àcharen1 con1prehendiclos

gulos valendo a rnetade elo proclucto ela


altura _'-\.F pela base BC, <~' claro que o
ue o parnllelogn Ln1n1o i\.BCD se redu-

estes clous triangulos serão ·visiveln1en te


n h' e as n1esrnas pa.rallelas ~} Isto C: fa-

_-\.BCD en1 clous triangulos J-\.BC, ~'-\.CD,


Corn e-ff'eito, cliviclinclo o paí·allelogrannno
,,.\ Isto é. o': .-1 u1: t 1\·ere m ~1. mesma base e él me srna

fig. 18 ou 19), que tiveren1 un1a base


t;m.

gtH:tes. Porhn; cada u1n destes trian-


l de pro\.:-ar, nleSino indcpenclent.ernente

18
I-\.esulta clabi .que serão iguaes todos
\27

t Ota
' l Cla· 1)aSv
I

b
\0

~
C
l~ 19

ELEMENTOS
ELEMt iSTOS

· . c BC-' pe l a a lt ura -~
Fig. rg.

Fig. r8.

XIX
Com etleito, J i\" i ~linrlo o pamllelogroOlmo 'Úrá 1:1.0 parallelogranu)j(\. EBCF, jun-

corno .1-\.BCD ' EBCF


ABCD PU) dou s triúngulos ABC, ACO. tando-l he o triaogulo DeI" e tirando da
estp.s dons tL'i<11lgulos senlo dsivelllleotc

B
figura inteiHl ABCF O triungulo ABE,
iguiles. POl'r"'Ill, cnda mn cl (:~ tes trin ll - _ trinngulo5 estes que se suppôem
(N. do T. )

gulas valen do a m~tad e do product() da jO'uaés, _ serei. evidente que o parall d o-


. al tura _-\F pela hase se; .:. claro que o ;rammo A BCD não teré. lUl.lc\ ado di! ex-
': ':g:;f'.'!:' pal'ftlielog ranuoo terá pOl' medida o pl'Q- tens!W trallsforUl!1udo-se em EBer., Ora,

"F-i.
I ))use nC pe!a altura AF.
.. 'o ··d ucto t ()\..(t ! {a
":::!,::"

.
p..,..
_pa!a. yeriticur , a igualdade destes do ns
triangulos) bastarú observar que AB e
X IX CD sendo parallelas, a,:;sim como DE e
""" *,,,. Res ulta dabi que serã o ig uats todo~
CF, o trümgu)o AliE l;cra o meslUO que
). "" , o' .,. .
.... <1 . . .. ,."- OS )nu'al1elogrf1-Jmnos como .,-\ fiCD EBCF
o tr~ang u lo DCF, o qual desloca ndo- se
.- ~"<, ,," . ,
o,~ ,~~::, .. (fig. 18 I)U 19). que ti\'e rem uma bose
sobre sua hasc fez Que o po nto A viC'Si5e
"',' .1."., c<:'\ir em D e E em F *).

tando---lhe o triangulo DCF e tirando da


figura inteira A.BCF o triangulo ~;_\.BE,
iguaés, - será evidente que o parallelo-

zua ao parallelograrnmo EBCF, jun-


- triangulos estes que se suppôem
tensão transforn1ando-se en1 EBCF. Ora,
CD sendo paral1elas, assin1 corno BE e

grarnlno ~~\BCD não terá rnuclado de ex-


para verificar a igualdade destes clous
triangulos, bastarú observar que .c\..B e
CF, o triangu1o ABE será o mesn1o que
o triangulo DCF, o qual deslocando-se
sobre sua hase fez que o ponto ~\. ·viesse
faceis de rnedir- sc. Essas figuras são ;~,t~~~~s t~,'~,
charnaclas pot1.;:!,1gonos reg1..dc&res ' c1ue sào regnlares

cair ern D e E ern F*).


111ente inchnados uns . sobre os outros. outro
tern1inadas por lados iguaes e igual- ~ai~~~~~~.~~t c
.ças publicas, etc., creio que antes de

\ -~1
Taes srâo as figura~ .1.\BDEF, r\BDEFG-,
-~l.
costurne dar a forrna syrnetrica destas
figuras aos tanques, ás fontes, ás pra-
ensinar a n1edil-as, é preciso ver co1no
observar que A.B e C:D se11do parallebs, assim como· BE
pon to .:-\ chegasse a D e o ponto E J. F.
_-\BE, , o qual, deslocando-se sobre sua base, fez que · o

:0BDE·•- ('L:!
e CF, o triangu1o DCF seJ8. o mesmo que o triangulo

cleven1os traçal-as.
'~) Este trecho poder-se-ia ve rter deste modo: Bastará

~\.inda ha outras figuras rectilineas,

.! \I xx
V ~' Ainda ha outras figur as l'cctilineas,
chama das Polyg01Ws regulares, qUCl sâo "~~~":",,.'o
:r r: (fi·

. •

faeeis de medir-se. Essas fig uros sà o :r.~~,';,

DE GEOTviETRL-\.
termin adas por lados igu"'p-<: 0 igual- ."';~-~,
,.<1....";.';;;-;'
. g. 90

' ~r <»,0

me nte inclinados uns sobre o:; outrOS. ""'.:~,~-:: '~


XX

.
_; ' 91

Taes 00.0 as figu ras ..:\BDEF, ABDEF'G,


ABDE' OH (fig, 20, 2.1 e 22) . .$eudo
,
_, e · 99)

costume dar a ronna S )'Jl)~triCll c\('slaS


commum e se acharem compl'el1endidos figma s aos tanques, ás fo ntes, á,s pra-
,_.,v •

I~ ut\' e as mesmas [l aralld n..c; -"'). r.sto .l' ra-


.,ças publicas, etc.) creio que o.!lte~ ele
(N. elo T. )

eil de pro n u, mesmo independentemente ensinar a medil- as, fi! preciso ,"er como
Q
uen d·o

dE'x emos tra{'al-as.

19
,jo qUG·prf'CE( :C. De facto , si nom rmôs
que o fHll'l1!!elogrammo A"BCD se redu- '"'J E. lt l' echo pod er -$t. j.o. ">'u rer (h_->~. !~Ij;lo, b.~
olJ,et ~,~1 que _.O.B t CD se,~.d<> pu a1I~L.I, U\lnI t(JM(r ~r_
l<r1S

Potygono_:
1

!'! Cio', O l:'iaflga)Q DCf ,e r~ Q ,.,("Smo Il"e .. \:.1.:tJUI"


nclmado;
sobr (;

.HIF O c.u~l . desloca.ndO-:!-e s"b,e ~"1. u""", te_ q•. e.- o


s.

llç.-....,~ .... d;"l'~ ~ D ~ o poclO E l f. ~Jo: . ri .. T .}


sao
OS

5
20
uaes quantos fore1n os lados que qui-
los pontos.~.~, B, D, E, etc., que divi-
polygono proeurado, que se chan1ará

rnlos dar ao polygono, e en1 seguida


nl a c.ircurnferencia. Teren1os assim

cen1os as linhas . ~B,

'CU 1o;
Descrevànros urna circun1ferenci·l de

"
d"lVlC
· larno
A..-·

' ·1-a em t.an tas par t es


21

ELEMENTOS
20 EL EIoLE~TOS

. ...
Fig.

Fig.

Fig .

XXI
_g _

·~ · .....
XXI .penfll{JOHO._. hexagono, h.eplago1UJ, acto- ~:;ir:

22.
.

21.

2o.
G
g
ano , ennef7R011O. ou decagona, etc., con-:,!' :.-;=·
.,.~.""::,, . Descl'evâmos uma circumfereucia de -;I u , ; . . .....
forme tiver 5~ 6, I , 8, 9 Oll lO,. etc.) la.<lOs.·,..·I . ....

··.F
BD~ DE, etc.,
~= ::. circulo;

,.,
di vidAmol-n e m tantas pa.1'tC's

··.F
:F.
_ . ..... <9

..':::.. / -- ~~ ...
XXII
p ara te!' a medida de uiu polygo no ~,.:;..t·
regula.l" poder-se-ia empregar o process:o d, ~:.~r

C
,
\
. ,. dado (1:3) para todas. a." figuras reCl:-
li neas : mas vê-se facilmente que o mais
p,~ .~ .
expedit.o 'ti decorupor o polygooo eoo tri -
, a'Dgulos iguaes) que tenham P? r ver tice
ú centro C (fig. 2.2), Com effelto, to me-
,mos um destes trinngu los, CBD por f.'X-
el11pl,o', f' tiremos 'lobre sua bo.:'ie BD n.

. ..pe1~tagono, hexagono, heptagono, oclo- ~~csnt~~~~~


· r~egular, poder-se-ia en1pregar o processo de '~~"~-oly·
~ rnos un1 triangulo comn1u1nente c.hn.r11ado

.forrne
gonp, enneagono, ou decagono, ete., (',011- t ~~:~~~;~.
perpendicular CK, charmldo. t'ut8.0 o o.po°

lineas; n1as vê-se facilmente que o ·rnais


en1plo·, e tiremos sobre sua base BD a.

craQ.o (18) para todas as figuras recti-


rnos urn destes tria.ngulos, CBD por ex-

angulos iguaes, que tenhan1 por 'lertice


expedito l' clecon1por o polygono em tri-
o eentro C (fig. 22). Corn effeito, torne~
triangulo ,.-alerá o proclucto da base BD b:nl'Cada
figura inteira.

px-oclucto, tomado tantas vezes quantos urnl:~~o:~us

perpendicular CK, eharnacla então o apo-


lados tiver o polygono, dará a area da

pela rnetacle de CI'\., segue- se que Pste f):~~~~o d;~R~~

the:rna elo polygono. Corno a a.rea do Apot11Cll1:l "


ern C!Uatro !)artes 1o·uaes,

circulo ern tres partes iguaes, fonnaria-


mais sü11ples de todos os polygonos, -
un1 ·quadrado. Estas figuras, poré.n1, - os
poclen1- se traçar faeilrnen te, senr ha ver

triangulo equilaterro; si a dividessernos o tri:tngtdo

'therlUJ. do polygono. Como fi. creu <lo ... ""~"'.,. ~

Para ter a rnedida ele urn l)Ol v2·ono


Si di-v-idisse1nos a eircurnferencia. do

.. . t"rver 0,
tl'iau' • .r.:'i:~!lo
f)'ulo valerá o lwoducto da. hnst' BD boo\.nd.
• , ::>
_ Ci _ '.
.'pela metade de CK, segue-se l"J.ue P.ste=~
pr~~ ~u;to, tom,ado tan tas yezeS qu nntos "'",.t;:,"

r:: i:.
II '
I /' ~ " F

,DE GEOMETRIA
lados tiver o polygono, dará u area. da.

v, 7 ' 8 ' •. ou
I' .

" ':,c'..,' n g urn 'inteira.


XXIII

XXII
i; -,' ~\. -,/'"
-~

b

XXJ II

C)
'''''-~ .
Si dhidissemos a circwnfe renc.in do
" forn1anan10S tem '~us

II • _ D
~-irculo em tres partes ig unes, forma l'ia~

lO ,. etc., ]·ados. , ngono


~

:r,o ..
ig uaes quantos rOl'em os lados que qui . mos um triangulq rommumente chamado
zerDlOS dar ao polygono, e em seguida.
triangulo en-lI.üatero;
, '1 - . :-;i a di v id es.~ mos f)• •"!,,,,,,,"
• ,,.....
.J

em quah'o partes iguaes, forma rio.mos:=....;';..!~'


;

t.ra cemo:) as lin.has AH , BD ) DE, • ••.


w.,

·21
pelos pontos A, B, O, E, etc., que di\' i- um 'quadrado. Estas figura!;, porem, - os
. mais simples de todos os })oi)'gonos, -
l_~dos

dem a circumfel'c ncül. Tf':remos a ssiru


Medid~

o 7; o octo-
superfície
a~~t~~~~~;··
cqLubtcro

o polygono pro\~ urado) qut! se chamarâ podem-se traç,UI' facil m.E'u \.e, selll hü\'(>,\'
8; etc.
tg·u:l.c!'_

?"
d.o
trcs
qu~l, o, ,u.~,nodo--. p~ ~ mn:l. ob,a espee....\ d e ~wn1e -
~u.
"ÂBCDE em trlangl1l os tacs cQmo ABC,

") ú~e rT~!ad" ~" dt alg~\)r.l, pub hç~d" en. 1146, cIr co
. ~Viu10S, fóra preciso decômp0r primeiro
.. pelos processos au.teoeden~9S .
. Suppon.hámosque sejaABCDEa figura.

. dida se queira conhecer (fig. 24). Pelo que


de um campo, de um quintal, etc., cuja me·
medida . dos telTenos, UOt
T\l~r
á.<; o·pe~o.ç:,lj~

, da anal"!'~~ '!pph<;.Jç3" <L1 .\geb{~ :I. gror\Iett".J.:. .


4'8 etC:; 'e' oS. de fi lados, de 16, de 3'1,
ooeio do áLlêulo algebríco, L' preC1SO ex··

. #O,metria elerrientar fOl"~H:!C~ , conformt'


de.' 64, .etc.,· os qUo.cs se podem facil-
' !h'e nte 'dJ:!:;'C l:ever pelos processos que a

(N. ~ 'F :
~ptum '.os.· de 6 lsdos, de 12, de 24 , de
DOf; polygoaos com mais de cinco la-
dos, qt1e só podem' ser desc ript.?s paI"
descriptüs sem o
iiol:vgonos esses que IIÜO poderiam
á de todus os outros pol.r-
que tiverem maior uU,mero d~
para. o' tl'ut$,do *) que
este, no qu~ll, j uotarelÇl.o.~ estfl

. se 'Verá no fim dest..1. prnneufI parte.


23

tn.;0\I>
quel:~lUoS

ann,, ~ depvis c!.e.tc. Ahi, potc.'Il., Clairaut !li»


escapv,fi
: ~~~,;~~:,.taesllluit..'li uei.s veze$
x...xv

.
da. algebra.

Volta~1do . â

'

\. '.
ti.,

.
-
22
-.

ELEMENTOS 23
DE GEOMETRIA
I '
recurso á divisão do circulo. Já o ·vin1os ça_o-- do})entagono paTa o tratado*) que
para o quadrado (9), e quaD.to ao tri- _séguir a .este, no qual j un taren1os e_sta
angulo ecruilatero, percebe-se facihnente Çtés6fl'pçào á de todos os outros i)oly-
que para 0 descrever SObre Ul11a base gónos.· que tiveren1 1naior nurnero de
~.
dada .AB (fig. 23), é preciso que dos pon-

prin c ipiante~, a quem destinamos estt'.

jolg-fLmo,. . (ll)rigado a remetter a descri -


figut·a. Essr, caroinho e a algebra. qne
nos ensina a descobrir. POI" isso nos
trabalho, com custo perceberiam o ~ ­
n.tinho -que natu ralmente segl.l'iu· o e~pi­
nos elementos que nos deram. "Ma ~ os
tncamente o t riangulo equi lutero e o

nto procu ra ndo o meio de tra\ar esta


',AO processo para dcscreyer geome-

quadrado, poderia . acCT~c_en tu.r a ma-

pontagouo, corno fizeram muitos autores


C, sec~.,ão com01um dos dou~ arcos DeI".

· lç;tdos; polygonos esses que nâo poderian1


05 arcos DCF e GCH, e em seguida w..
tos A e R eomo ceo tros, coro UIlln abel'-

neira de traçar geometrienmente um


li nha::. AC, BC do!'; pontos A e B ao ponto
"':;,:,,~_« - dada AB (fig. 23), é preciso que dos POI\-

,tUl'C\ de compasso igual u' AB, t rn.cemo.s


angulo e~ i latero, percebe-se ütcilmente
"''''''''''0 que para o descre('er sob re uma hflse
recurso á cli visao do circulo. Jã o ,-imos
para o quad rado (O), e (IUUl)to ao tri-

_· ser geornetrica1nente descriptos sen1 o


'át)xilió êla algebra. ·.
A/1\B Dos ·p olygonos con1 rnais ele cinco la-
-elos, que só poden1 · ser clescriptos por
GCH e vertice do triflugulo.

Fig. 2 3· ·m~j.qclo caJêulo algebrico, é preciso ex-


os A e B eo1no centros, com un1a aber- -óe1Stuàr os- de 6 lados, ele 1'2, de 24, de
XXIV
ura ele con1passo igual a AB, tracen1os · 48, ·etc., e os de 8 lados, de 16, de 32,
os arcos DCF e GCH, e em seguida as _de: 64, etc., os quaes se pode1n faciL-
inhas AC, BC dos pontos A e B ao ponto n1ente descrever pelos processos que a
C, secção cornn1un1 elos dons arcos DCF, . g'~oípetria ele1nentar fornece, conforrne·
GCH e vertice do triangulo. sê,,. ve'rá no fhn desta prinleira parte.
XXIV XXV
22

...i\.o processo para descrever geon1e- _ \ 1oltanclo á rnedicla elos terrenos, no-:-
rican1en te o triangulo equilatero e o ~· -ta.,rpps que 1nuitas veze~ queremos rneclü·
quadrado, poderia accrescentar a n1a- te.irBno~ taes que escaparn ás o]Je~açõe.s
neira de traçar geometrican1ente un1 pJ'escriptas pelos processos antecedentés.
ontagono," co1no fizeram muitos autores Supponhàn1os que sejaABCDE afiguta
os elementos que nos deran1. ~1as os de.um campo, de un1 quintal, etc., cu,ja rne-


rincipiantes, a quem destinénnos este dida se queira conheeer (fig. 24). Pelo que
rabalho, con1 custo perceberüun o ca- vimos, fô-r a preciso deccHnpor prin1eiro
1inho ·que naturaln1ente seguiu o espi- ABCD E eá1 triangulos taes corno i\. BC,
ito procurando o meio de traçar esta
igura. · Esse caminho é a algebra que Esse t{J.tado é o de algebra, publicado em I 7 4ó, cinco
q.nnos depois deste. Ahi, poré rn , Clairaut não trato u .eles-t a
os ensina a descobrir. Por isso nos ·questão, reservando-a para uma obra especial de geome -
ulgan1os obrigado a remetter a descri- tria analytica (applicação d a algc:bra á geometria). ·
(N. · do T.)
• J

" .' ~0 'l •• lh.
.". '-010.
;~lh'\llte :.\ ABC; descl'e\'el'emos antes de 00Co,t~.
tudo wnft 'linha DE, igual ao 1a do AB~"Z"lo,"""'", .... .

'<.l' .......\.
.....


"

p{wqu anto os lados DF e foF ,


cOl'tilrÂ. o primeiro no ponto F. Trn-
çando c>ntão as linhas DF, FE, teremos
ig'Uü.l fi. AC e ligando uma de suw> pan,..

um tri'a n g lllo DEF igual e semelhante


ao triangnlo 11rO}lOStO A8C. E b to é
"cí)rda do comprimento ar, tixl\mos uma

'V7únos o ttl'CO IFG, que terá u. cor da

tas em D, traç'àmos n arcO KFH~ que


{fig. 2;). e 26~, e depois toma nd o uma

de suas extremiclacres em E e descre-

ca'mo raio. Tomando uma outra cOI'da


25

"'-------------~. '
(;!:O~fETR!:\

F; ., •• ,
"
• "-
/(-y~,'J'
< ;.
DE

f
\~" id en te )
24 ELE~l:ENTOS DE GEOMETRIA 25
ACD, ADE, e ern seguida rnedir estes ABG'' -descre·v eremos antes de osConhecendo
tres lados
"

triangulos, depois de ter baixado as per- urna linha DE, igual ao lado .A.B d;u~o~ :~~~~-
tr u ir um
A 011tro que lhe
~" s ~ja ·igt~al.
E~~;~~&l?~

cu lo se ncha n o inlt.>riúr do tdnngu lQ


rito é escolher algum teL'l' e llO pl a no 50b1'('.

Vl'jftlnOS (:OHIO fal'ütJll os então 11lU'!:l,


pa.ri\. obYiD.\' ao in com"enien l.e Jo tel'renv'f

o qual se possa trahálhar liVI'F'lll cnte, e


que ti vermos uecessidn.de. (~ue fa re mos

f!sco lhido UIll t ri nllg ul() igua l (' ,>(" me-


. ele\fação, um bosque , mn ta n(IUe, e k.)

en tuM, Q.ue lUl:'thodo será pl'e('iso segui r


que nos eml>eç'[l M Crrt{',u,I" as linhas de

descrc\'er sobre essE' tp.l'l'eno tl'iflllgulos


iguMS E' semelhantes aos tl'iRn g ul ol'

A se (fig. 25), cuj os lndos :'tl /) conhe-


no espaço ABCDE encontra·

O que para logo se npresentft no espi-


s u!'PO·

S upponhUmos prll\\eil'o (lue. U obsta-

delos. Que rendo t.raçar ~I}hr(' O tE'l'I'€'IlO


ruo!'. a lg um obsta.culn, por e xe mp lo. uma

••• •• 11, •
-·'",';.
·.· :~:~,,i!
.>'''·~~~· ~- .....:=- ~=- A f>":Õ-'•c; ~ ~'(~ ~~t;~::•: "; "E
Mil')

D\ .:j C

construir os OOvos triangulos.


Fig. 25.
Fig. 24.
penclieulares EF, ·cH, BG. :Nlas suppo- (fig. 25 e 26), e depois to1nando tnna
penclieula res EF, CH, BCi.

nhân1os que í1o espaç·o .A.BCDE encontra- · -corda do cornprilnento BC, ti~~'unos urna
r

XXVI
n1os algun1 obstaculo, por exen1plo, u1na K :· G
elevação, nn1 bosque, un1 tanque, etc., !I

que nos ernpeç·a de tro,c·ar as linhas ele

ABC, ACO, etc.


que · tiverrnos neces~idacle. <~ue farernos
en tà.o? . Q.ue rnethoclo será preeiso seguir
DI
nhãlhORque
para obyiox ao inconveniente elo terreno?
O que para logo se apresenta ao espí-
rito é escolher algun1 terreno plano sobrr.
o qual se possa trabalhar livren1ente, e
clescre,-er sobre esse terreno triangulos l·::::::>::.<· '~"·
kJ-' . g
iguaes e serne lhan tes aos triangulos Fig. 26.
ABC, ACD, etc. ele suas extrernidacles ern E e descre-
'lejatnos corno fariarnos entào para .. Yernos o arco IFG, que terá a corda
construi r os novos triangulos.


corno raio. Tornando un1a outra corda
ig·ual a .A.C e ligando un1a de suas pon-
XXVI tas ern D, traçán1os o arco I(FH, que
Supi1onhàn1os prirneiro que o obsta- cortará o prin1eiro no ponto F. Tra-
eulo se acha no interior do triangulo çando então as lirihas DF, FE, teren1os
ABC (fig. 25 ), ct~j os lados sào conhe- un1 tríangulo DEF igual e sen1elhante
c:iclos. Qur.rendo traç·ar ~ohre o terreno . ao triangulo . proposto ABC. E- isto é
escolhido un1. triangnlo igual t-~ sen1e- evidente, porquanto os lados DF e EF,
'
..os:'geometr'as) dé.-sc a,o a ng ulo ED E a ~~~~~~
sobre BC ; ou , pa ra fala r como A"''''''1'0

'' ,.,,.'
. .. 1o ~ .

angulo Anc. É simples e-"la pratica. e t ...... , ...

. tri(l ng ulo é dete rmi nado pelu co m pr i- ~::.;~


suppoe ~s te principio c:;'h deote : - l.:m .~.=w

mento de dOlls de ::; P, I,Ii'õ l ados i: poi' sua ~~:.,


In strumento como abc J composto de' "'~:,~~""
.. Pa ra fazer esta ope raçllo,. toma-se um '".,"""

·g\llo A-BÇ.- Ora a li nba DF' tendo siri o


hase

ponto D e a aberLura do instl'umen to

:a 'linha DE o angulo -F DE ig ua l ao an-


seja semp re & . mesma,. fi reg lla ai; dara

~cta FE para ler o trio.Dg ulo F ED,


', duas reg uas que pO!:isam gi rar em torno

'toi:!1e.da com o comjn:imento de AB,


d~ b, e collocam-se estas regull..;; sob re

DE: de modo q Uf' 0, ce ntl'o b col'responda


Q .~es mo angulo que os lados AB e BC.
OS .lados AB e Be. Fa.zem ella.<; fl-.'lSim

posição da linha DP, a q-ual"fa ré. rom

:~~taTá sôrncnte trar ar por F e por E


mesma abertura ·que tem o angulo AI3C.

io t,êj ra mente igual e scmclhaoÍt" ao tri-


ue sobre fi
XXVIII

P ondo depois a regua.

~-
T

,
,_. .
A13 tem

26 ELEMENTOS DE GEOMETRIA 27
A..B ten1 sobre BC·' ou ' para falar con1o Anlllcitn
.~

que se unem no ponto F, sendo respe~· _g-tdoé_=,


a;

-'- ::tçao
a
.

ctivamente iguaes aos lados .i-\.C e BC, '• o-eometr·as c]a'-se ao ano-ulo !~'DEl' de um::t linh:.t C)
os b . . E '" <Ob<H"'" ·
unidos no ponto C, e a base DE sendo
tomada igual a A. B, nào seria possí-
vel que a posição das linhas DF e EF qua nto, aiuda que se tomasse o LAdo
DE igual a Be e DF igual. AB (fig.
27), por exemplo) os dous lados AB e
sobre DE fosse differen te da posição das

g ula igual e semelhante a. ABC. Por-


poderia determina r um segundo tria n-

superar esta diffi culdade} ê siWples o r e.-


linhas A.C e Me sobre A R Verdade é

Si só se pourlessem metE r dous dos


ctivame nte ig uaes aos lados AC e -BC,

do:r a este rela tivan,en te ao -ou tro. Pam


27 c 28}J não . se saberia q ue p osi ;;t~ O
e EJ, aba ixo de DE j mas O triangu lo
seria aiuda o mesmo, estando, porém)

is to só não se
ponto F, sendo respe":

tomada igua l a AB, oão seria poss i-

tl'es lados de um triangulo ABC (fig.

curso que se a presenta : faz-se que DF


unidos DO ponto C, e a base OE sendo

tenha sobre DE a mes m~ i n clinaç~o qur


vel que a posiçã.o das linhas DF e E i"

que se poder ia m tomar as liohas Df

sobre DE fosse differente da posiçâo elas


linhas AC e BC sobre A.B. Verdade é Fig. z8.
que se poderiam tomar as linhas D_f .mesn1a abertura que ten1 o angulo ABC.
e Ej, abaixo de DE; rr1as o triangulo
seria ainda o mesmo, estando, porérn, XX.\llii
invertido.
ELEMEO'f T OS

Para fazer esta operaçao, ton1a-sc un1 r'"~!~cl~n~~~~­

CO(]l.
X X VJ I

instrun1ento como aúc' cornposto de gul~ni~~ :tl a

r i, "
XXVII

,
BC, está claro que
Si só se poudessen1 medir dons elos duas reguas que possan1 girar en1 torno
de b, e collocan1-se estas reguas sobre
00

tres lados de um triangulo .i\.BC (fig.


os lados AB e BC. Fazen1 ellas assin1
que se o.nero

27), por exen1plo, os dons lados AB e


Q mes_n1o angulo que os lados AB e BC.
invertido.

Pondo depois a regua bc sobre a base


DE, çle modo que o centro b corresponcla
• 6 B ~o ponto D e a abertura do instrtnnento
.f/~c . seja sempre a. . mesma, a regua aú dará
Fig. 27. a' posição da linha DF, a q-u al fará con1
BC, está claro que com isto só não se a linha DE o angulo -FDE igual ao an-
poderia determinar um segundo trian- . guio _A_BC. Ora a linha DF tendo sido
gulo igual e semelhante a ABC. Por-- ton1ada con1 o con1prin1ento de "':..\.B,
qu-anto, ainda que se ton1asse o lado ba;stará són1en te tra~:ar por F e por E
DE igual a BC e DF igual a AB (fig. a I'fcta FE para ter o triangulo FED,
27 e 28), na o se saberia que posi~ao inteira1nente igual e sen1elha.nte ao tri-
da;r a este relativan1ente ao outro. Para . angulo i\BC. É sinlples· esta pratica e Um tri :ulgulo
superar esta difficuldade, é simples o re- suppõe este principio t~-~-iclente: - L!n1 mÍ~l~~f~"~;ot·
curso que se apresenta: faz.,. se que DF triangulo é detern1inado pelo C0111l}l'i-
l:
~"~~~;s c~e ~:'t~
angu lo t::11 rr e
tenha sobre DE a mes1na inclinação que ·'"' · mento de dous de : ·sPus lados e por sua p~~~:~~~t~~;~
......, N_
·.Jiohas ,F'D e FE de modo que façam'~:~"'':::'
I.,.••. ....

' t l' e.') lados do ll'ia ngulo ABC ,001"""'0


'~m DE os lll esm08 antu10s que AB e ,,,,.pto.
~

,~ ~
- - (fig. 31 j, só po udessemos medir a base "';•• ,-
DE ignal a Be ,· collocsmo"., 'lo, Oo~
porquaoto os tfiang ulos Hac e D/c'
, .8 inte rsecção .dos dous ftl'COS eiJ

lin ha D/F, teremos o angulo FDE, ig ual

e :.28), e só for. possivel med il' um dos


em fim por D e por f a

,são inteiramente iguaes e semelhantes


ao ,angu lo ABC. E isto é evidente (26),

QU~lldo qu izermos fuzer '0 tri a ugulo


FDE igual ao tria ngu lo ABC (fig. 27

" r ei" aos an'g ulos ABC e ACE. T endo


-.. lndos, BC por exemplo, podemos recol'-

. tro destaS duas liohas, tomos o triau-


AC fazem com Be. Então, pelo en CQn-

_-guio 'FDE igual e semelhante 8.0 t l'ian-


--gu io ABC. O principio que -esta ope~
ràÇã,o suppOO é tão simples, que temos

BC, e si além disso soubessemos que o


~
: ., ,, I1qs ~ará o po nto procu rado f.

:1>. ~~T .)
GEO~ I E'1'IU .-l

em todas as suas ~ar tes .

. pOI" inutil demonstral-o ..

""1"".,
x.""

" "(l.,... " "" """.",,~ ...... I.... .


)ÇX" I

~
'
~
t
DE

1
8 ELEMENTOS DE GEOMETIUA 29
. 1$1 dos I
. tOmado

ertura; ou, o que dá no n1es1no, um


angulo é igual a outro quando clous
, .Sl intetsecçao dos dous arcos e i.f
' , ~J'Ít nos dará o ponto procurado j;
-i
.

,;,;:'
seus laclos sâo respectiyamente iguaes,
é igual o angulo entre elles cornpre-
·- , T1~açando en1 fim p'Or D e ·por .f' a
·. :-linha Dj'F, tere1nos o angulo FDE, igual
I
.I
ndido. ao angulo _._~\.BC. E isto é evidente (26), -l
depois do centro D e com o mesmo in ter-'

de.~reYermos O a rco
IU O<lO que (t sobre o arco ahc. Ora este

Com eft eito, si do 'cent ro e, e com um in-


("a lta procurar um ponto / qu ~ esteja
fe i to~ SÓ
e é igual o ang ula e ntl'e eiles compre-

.~~!~~~~. ponto / acha remos facilmente servindo-


~~~:E:~. no!'\: da recto. oe, fi qual, pe la defiu ir,ào
Do centro B, e com um illtervnllo quaJ..

chama rá. a corda do arca (lhe.


que l· Ba, desérev(unos um ar~o (lhc;
a.ber t ura ; ou)' o que dá no mesmo , um

de seus lados são ·re..c;pecthamen te iguoes,

...;;:. 'i';••, fllzer o' angula FDE igual no an gulo


Temos ainda fi maneiro.. seguinte llara

c:ollocado sobre o arco eil do mesmo


t l'iangulo é igual a ou tro quando dous

XXIX
Ten10S ainda a rnaneira seguinte para
porquanto os triangulos B a c e Dj'e
·,são inteiran1ente iguaes e sernelhantes I
zer o angulo FDE igual ao angulo
todas as suas partes.
I
Isto
1\BC (fig. 29 e 3J):
l
E
X:\:~
c

~A

o al'co tif.
j
/~A
ELEMENTOS

Quando q uizern1os fhzer o triangulo ,( r


XX IX

FDE ·igual ao triangulo ABC (fig. 2·7

fÕ( . , .
I '
t,

/.' ~
_28), e só for- possível n1edir un1 elos
• --. ABC (fig. 29 e 31),

(fC',
B// ··). c
,. :,;Iados, BC por exernplo, poden1os r eco r -
I

teryaUo igual a
XF
-~;~r~r aos an-gulos A.BC e ACB. Tendo
Fig. 29.

yallo, tracemos
DI
C(
!~:~'"·-··. -"~ ] -DE-, lb. O' ua
- l ·•d B('J,- CO ll OC.cll1lOS
•' 'd.S, Dous a ngu- 1
{l

commulU .se
;;:.,, tçnnac.o los e um
_
ti
··1·~- . llaS FI) e .CPE1 · Cle lTIOClO que f'acarn lado*)
-':;~.·-H} minam um
det~r- ,\;:,1
-f
i-]
hendido.

---,_.__ '--:.~. . .. trl·ttl'7l tlo


E l~
m DE os 111esrnos a~·Lüos que ..l'\_B e · <> •
á
;~
D . ~
·C fazern eon1 BC. Entào, pelo encon-
~
28

Fig. 30 .
desta·s duas linhas) temos o trian- m
Do centro B, e com um intervallo qual,.. ~

C<><40<lo • .,
~
..-;~'I:'f.. .
FD E igual e sernelhan te ao .· trian-
uer B a, descrevàrnos um ar~o ahc; tl
. -"-1\.BC. O prineipio que . esta ope~ ~-~
epois do centro De con1 o n1esri1o inter- ·
raçâ_o suppôe é tão sin1ples, que ternos fl
allo, tracemos o arco e i.f. Isto feito, só
P?r in util clernonstraL-o. H
alta procurar un1 ponto f que esteja ~~~
~ollocado sobre o arco e i.f do mesrno
XXXI
nodo que a sobre o areo ahc. Ora este
onto ./ acharernos facihnente servindo- "
Si dos tres lados elo trian buulo A. BC tsoceles
o_ tri:wgul o
tem
os ela reeta ac, a qual, pela definição (fig. 31), só poudessen1os rnedir a base cl~~~~.;~~t'
ornn1un1 se chama.rá a corda elo arcoahc. BC, e si alérn disso souhessernos que o
orn efteito, si do centro e, e com um in-
ervallo igual a ac, desereyermos o arco :li: ) Adjace nt e: u u comnHHn a t=55 t:.5 1 -~):;: , (N ó T. )
íl">:"'.(.ç.+1t~~>-J
l
..
"triângulos comp rehend idos n o

Su.pponhàlmo, qllC intent avam os medir


: ~osque) cuja figura. era ABCOEFG

"Prim eiro de tudo toma riamos um tri·,

medindo os dous'. lados AS, Be e'


31

fazer sem entrai: dentro do trian-


igual a ABC, o que poderia.

A. Ci e· como poderi amos medi r o lado


T.raç..ado este triang ulo, teriamos o
a ng ulo CSA entre piles compr ehen-

lados De e oCA. Quan to ao uogul o


BCA, mais o comprim~nto de

D~ teriam os no ttian gull) CAD

ang\ilo I KL igual ao angulo DrE


acha.l -o- la mos tomalldo pri meiro
~j,sp;.ç(,.iiu é ~e qller medir ,
GEO~J Ii:TR 1 ..\

ri
ri" u."
Fi; )' ,
OE

(fig. :32).

a~~u l o

31
. um

30 ELE.:\JENTOS DE GEOMETRIA
triangulo era isóceles, isto é, que tinha os triangulos comprehendidos no
iguaes os clous lados AB e A.C, é evi- aço ciue se quer medir. ~J-
dente que bastaria 1neclir u1n dos clous Súpp9nhâmos que intentavamos n1edir •
_, ·liln . bosqu~, Ct\ja figura era .A. BCDEFG

Em ielaçüo á mcrlld a dos te rrenos ,

i,.tc-riM, pelo metho do prccetlentP, sen\.


,'a (;il cOL\~tnli l' sobre um ter reno li"re
rü r ~m 'lS OI)st o.c u LQs f' ilCootrooos em ~e\\
IIQ>: n) m o~) portanto , que, !ieJ{\m \l\lttes
unidos, in clinar -se·ia m igultlmeote sobre
fi bnse BC, e o angulo ABC seria igual
enbi.o o. ig unJdade deste~ dou s lados

que o Out ro. Porta nto, estando os daus


obsta ria a que um camin hasse mais do
[:.:::~~"m entos da . ba..r;:e BC, e que em seguida
~ uppon d~) que os dous l ados AS, AC do

le\"nn U\ssemos para I'eun il' sullS ex~


ades no , onto A . Co m elfeito
tl'i angulo ABC; estivessem e. principio
deitados sobr e BD e sobre CE: prolonga-
qul' representemos o qu e A.conteceria.
FucillnenLe se Yé Q. ruúio disso, ~esde
iguae s os dous lados AS e AC, t: e . . i-
dente que basta ria medü' lLm dos dous
lriang u lo e ra is6celes, isto ~, (Ille tinha

ang ulas .:\RC, ACB, porquOr'l UJ o outro

angulos ,:-\.BC, ACB, porquanto o outro


/ 7\ -
-

entào lhe seria igual. · ~ (fig.


32).
D ,--..
\ ------.,
•.------~~--~-
.. -

.c E

"XX I!
D H
elltão lhe seria igual.

Fig . 3•-
l'
,~

Facilrnente se vê a razào disso, ~lesde


r"
-' ,

que representemos o que aconteceria

ao angul a AC ll
.- .•..

Fig. 32.
supponclo que os dous lados AB, .1.1\C elo
triangulo 1-\.BC esti\ressem a prineipio ---
I ~--...........___~
K
.__ ....________
deitados sobre BD e sobre CE, prolonga- L
.'

~~o,; nlen tos ela base BC' e que ern .seguida

treo)ld
l e-vant üSS8lllOS para reunu~

.
zem
ba s<;, OS
• suas ex-
30

u3.e::"' • 0\

:!".....r·::::.os
si. trenllclades no ·-p)Qnto ~!\. Com effeito F ig. 33 -•
entào a igualdade destes clous lados

~' :"""
eiro de tudo tmnariamos um tri-

c..", ,.
obstaria a que u1n can1inhasse mais do


igual a ABC, o _que poderia-
que _o outro. Portanto, estando os clous azer sem entrar dentro do trian-
unidos, inclinar-se-iam igualmente sobre lo, n1edindo os dous lados AB, BC e
a base BC, e o angulo "'"L\.BC seria igual ___ angulo CBA entre elles comprehen-
ao angulo A.CB. --~-- dido .
Traçado este triangulo, teriam os o
XXXII ar~gulo BC..:.L\.' n1ais o C0111 prinlen to ele
E1n Telaçuo á n1cdida elos terrenos, C; e co1no poderíamos 1nedir o lado
uós ven1os, portanto, que, sejam qua-es --~-erior DC, teria1nos no triangulo CAD
foren1 os obstaculos encontrados en1 seu lados DC e Ci\. (~uan to ao angulo
interior, pelo n1ethoclo precedente será º Ç..c'-\ ., ach-al-o-ian1os ton1ando prin1eiro
fa cil co nstruir sobre um terreno li\-re _; anberulo{
II\.L ig·ual
u
ao an'º·ulo DCB C)
~· LE.O igual ao angulo BC . :\,
~- angulo procurado DCA...

(fig. 32 e 33), e etn seguida o angulo


daria o angulo restante 11\..0 igual ao . . ~
pelos dous lados DC e C. A. e pelo a.n-
gulo DC.A. . entre elles cornpreltenclido,
conhecerian1os do mes1no rnodo o trian-
gulo DAG e o resto da figura.
. na r as operações difficillin1as: baixar

medir os terrenos nos quaes nào pode-


mos tirar linhas, offerece rnuitas vezes

32
grandes difficuldades na pratica. l{aro
se encontra un1 espaço plano e livre,
assáz grande para nelle se fazeren1
triangulos iguaes aos do terreno cuja
n1edida se procura. E n1es1no quando
o achassen1os, o grande cornpriTnento
dos -lados ~lesses triangulos poderia tor-
uma perpendicular sobre tuna linha
de un~ ponto que della se afasta 100(}
metros por exen1plo) seria já tarefa ex-
tren1an1ente penosa e quiçá irrealisavel.
In1porta, pois, adquirir un1 meio que
suppra estas grandes operações.
rnente. Facil é tern1os logo a idea de
representar a figura a n1echr .ABCDE

Detern1inaclo assin1 o triangulo ADC


O rnethodo que ac.aban1os de dar para
Este meio se nos depara espontanea-


DE GEOb'iEiRI,A 33,
ELI:;Mt~:-: 'ros •
32
.i .. · por. .uma figura se.me1han~ au.cde (fig ..t:.~.;":.'·

ELE~fE:~TOS
(fig- 32 e 33), 'e em seguida o angula
34 .e 35), q ~e sej a roenol' e na/qual, por~::~..~~

XX:\:111
If "LKO igual ao angulo BCA", o que nos
daria o angula restan te IKO igual- [1 0 . "
,.. angula procurado DCA.
DetcfDlÍ nado assim o tl'iangulo A oe -," .
;. ,./.. . cC]

. o que nos
pelos dons lados De e CA e pelo an-
gula DCA entre elles comprehendido,
coohpceriamos do mesmo modo o tl'ia l\- /
c~·~
/ __________~
: ~
· _·-d> .
guio DAG e o resto da figura. A. ,. B
r, •. ! •.

XXXIII
O methodo que o,c"ahamos de dar pura
medir os terreno!> nos <t uaes nao pode-

por,. :uma figura semelhante a b c de (fig. E~.t~u: ~~~-


34.· e ·3~, que SeJa menOI e na· qua , por dua~ figuras .
~·t lhahtes, deven1 ser taes que os angulos

:~ ioi1cluir que si a extensao· da figura re-


· -que consiste a semelhança de duas fi-
: ...1\B.CDE, abcde, para que sejan1 senre-

. ó ·lado bc de 45 cen tin1etros; si BC for


·.d e 45 . 1netros. Depois disto será facil
: lçg-Q. se reconhece que as duas figuras

exeinplo, o ]ado a b seja de 100 centi-


m~tros, si o lado AB for de 100 metros;
d~zida abccle for de .60000 centirnetros
ser . de 60000 metros quadraclos.
guras.

mos tirar linhos, onerece muita..'> vezes


uadrados, a da figura _ABCDE deverá .
.. Ora, p9r pouco que nisto se refiicta,

Antes, poréru, é n~cessario saber e1n

grandes diffi culdades na pratica. Rl\r O .exemplo , O lado ab seja de 100 ceuti-

A
se encont.ra _um espaço plano e li v~e,

'"")
m~tros, si o lado ATI for de 100 ·metros;
asSt'Í:r. grande para ncl1e se fa 'l erem :0 lado bc de 45 centimetros, si Be for
\11~" G
t riaugulos iguaes aos do terreno cuj a :. de 45 metros. Depois. disto sera. facil

DE
medida se procura. E mesrClO quando f <:Oll'CIuio que si a extensão da .figunl. re-:

'

GEOMETR~A
o a.ch&SSe~llOS, o grande com.primen to
XXXIV

,A(lZilla ab cde (or de .60000 centlmetros


Fig. 34 ·
Fig. 3S·

cl

dos -ladQs ·desses triangulos podel-i!l tor-

n
.F
.,qu,ado"IOS, a da fig ura ABCDE deverá
,um as operaçoes diffidllimas; baixar ser de 60000 metros quad radOS:


uma perpendicular sobre I.HlUt linh a An tes, 'Porém , é necessario saber em
B
=
L'

de um, ponto que della se a fasta 1000 que consiste a semelhança de duas fi-
c0

. ·l
metros por exemplo, seriu já. tareia. ex-
, goras.
=

~
tremamente penosa e quiÇc.'l irreaUsavel.
, Importa, pois, adquirir um meio que
p XXXIV
Ora, P9r pouco que nisto ~ reflicta,

33~
sl.! ppra estas grandes 'opera(;Óes.
' .' logo, se r eoo ohece Que as duas figura.c;
melhanp de
Este meio se nos depara espontancD.-
mente. Facil é tefm.o~ logo a ide~ Je ABCDE;, abcde, para que sejam sem e-
representar a figura, a Dledil' A\itDE. lhantes, de·vem ser taes que os üngulo;;
etc. T'odas estas expressões querem di-
esteja para ab como · BC está para bc,

a mesrna razào ou a mesn1a relação


etc.; ou ainda que entre AB e ab haja
que entre BC e úc etc.; ou emfin1 que AB

n1esma rnaneira que BC contén1 b.c,


ou que o lado AB contenha ab da
ue quer copiar uma figura reduzindo-a.

n1a figura semelhante a outra. Coni

porcionaes aos lados ab, · bc, cd, etc.;


ste fin1, imaginemos um desenhador

dizen1 os geornetras ser necessario que


urernos ver qual é o meio que mais

ras.

os lados AB, BC, CD, etc., sejam pro-


lS e a sem e 1an Ça C E7 UP,S g U r as, pro-

dade p, quantas os lados AB, BC, CD,


etc , da grande contêm a unidade P.

pequena contenham tantas vezes a uni-


on1 ellas nos farniliarizen1os a fim de.

angulos a, b, c, d, e, da pequena~ e que


além disso os lados ab, bc, cd, etc., da
aturalmente se apresenta p~.tra traçar

. ._:_\.., B, C, D, E da grande se._·am iguaes aos


ntendennos a linguagem dos geome-

er a rnesn1a c·ousa, mas é preciso que


~t
Depois de tennos visto en1 que con-

.:34
Para exprimir esta segunda condj çào,

ll
ELtMENTOS

XXXVI

ELEl\IENTOS
XXXV
A, B1 C, O, E da g raode se).m iguaes aos

l d
.. Primeiranlente tomando ab para. rê.':'
aogulos 11-, Ó, c, d, e, da pei)uena, e que · pre,;entar a ba.~ A H da figura a copiaI"
fi. ·
além. disso os lados ab, be, cd, et<:., da
.pequena contenham taotas vezes a uoi-
.
'S··CDE , elle inclina sobre aó ·os lados
ue.:-e :bc, do mesmo 000(10 que AE r. BC.
dade 'PJ quanLaS os lados Ati, BC, CD, estao inclinados sobre .à, R, observat~o
etc, da grande contêm a unidade P. .qu-e ~~ comp rime[ltos doe ae e d~ úc es-
teja.m. para o de ab assim como os cow-
XXXV priOleotos de ::\E e de 8e est~ pala o
Para exprimir f!sta st>guoda condjção, de AR j isto c, si por exemplo AE fo I'
dizem os geometras ser necessnrio que .a ·.metade de AM, oe deve se r tomado
os lados AB, BC, CD, etc., sejam pro- :'i8~al á ·metade de M. 0. me'smo lará:
()orcionaes aos lados aiJ, · he, cd, etc.; .:'. pal:~ determioflt' o compnmcnco de óc
.ou que o lado AB contenha. ab <la 'retali m-q-tente a Be.
--·se encontre1n em d, terá concluído sua

~ -e. CD se inclinam sobre E.LL\ e CB, e


· ~vere1nos que ella, só se apoia sobre . a

rueSDlB. maneira que se contém á..c,


.n1ais que assim a figura ficou concluída

. depois prolongando estas linhas até que

· .·Tetido o.."sim determinado os pontos

,a 1netacle de AB, ae deve ser to1nado


AB, BC, com os lados ea, ab, bc; verernos
sobre a proporcionalidade dos lado~ EA.,

ig:ualclade que existe entre os angulos


sem que se ton1asse o angulo d igual

E, A, B, C, e os angulos e, a, _· b) c, e
ao angulo D_, nem os lados ed_, cd pro-

e e c, traça o desenhador duas linhas


ecl e cd, as quaes se devem inclinar

igpal á rnetade de -r~b. O mesrno fará


so:qre ea e cb do :rpesmo modo que ED

pára detenninar o cornprimento de bc


re1ativarp_ente a BC.

prünentos de AE ·e -de BC estão para o

que os .comprimentos de ae e de bc es-

(te ·e ·bc, do mesmo 1nodo que "'"!..\.E e BC


tejaní para o de ab assim con1o os com-
~e .. L\B; isto é, si por exemplo AE for

estao inclinados sobre ~\.B, observando

. P.rin1~iramente tomando ab para re.-:-


ABCDE, elle inclina sobre ab os lados
pre.~el}tar a base AB da figura a copiar
etc.; ou ainda Cojue eatre AB e aI; haja. ·~ e:: ç, traça o desenhador duas lin!UI:~
llefiectindo agora nesta construcção,

Tendo assim deterrnínado os pontos


a. mesma razão ou 11 mesma. relação ed ··e Cd, as quaes se devem ioclinar
{/ue entre ue e bc etc.; ou em fim '1ue AS
abccle.

sobre ea e (;h do mesmo modo CJ. ue ED


esteja para ab como Be está para be, . e CD se inclina.m sobre EA e CB) e
etc. Todas estas exp ressões querem di- · depois prolongando estas linh as a té q\Je

DE GEO"YlETRIA
zer meSlUa c'ousá, mas é preciso (i ue · se encontrem em. d, terá. concluido sua
XXXVII

('I.
com eUas ·nas fa mi liarizemos a 600 de figura {l6cde. ,
entendermos a liog uagem dos geome-
tras. XXXVII
XXXVI Reflectiodo agora ne.c;ta constru(,~o,
veremos que ella só se apoio. sobre a
.~:~.'i:.':. Depois de termos visto em !.jue con- igualdade que e1Jste entre os angutos
.~:~~~~~:.. siste o. seooelha ll ça de duas figuras, pro-
...... Curemos ver guo.l é o meio que mais
E," A, B, C, e os angulo.s e, (1" b, c, e
: So~re a propol'cionalida.de ~os lados E..\,

"'
:33
oo.tunltmente se apresenta para traçaI' ' "AB, Be, com os lodos ea , aiJ, hc: veremos
uma figu ra semel hante a outra. Com
Illais que assim a figura ficou conclu ida
este fim , im aginemos um desenhador sem que se tomasse o aogulo d igual
que (Juer copiar uma 6gura reduzindo-a. ao· angu lo O, nem os lados etJ, rd pro-
•• " "rolo
l,~",, ~ r~

• • .,.tQ<I< ....
e.37) traçamos, o tnangu o a c, oman(o ::;;u~.:::. '
";..,,
, .. 'Suppondo que sohre o. base ab (fig, 36 s~~'.k'"

• • ni 'I.w
i..lo. • , .
do'_

d. " " ' ,


..".

tercei 1'0 angulo acb será ig ual ao ter_O


""

ponto a se ache sobre o ponto Ps ab


angulos CAB, eBA do trtRngulo ABC,

sobre o triangu-lo ABC, de modo que o

prolongamento do" lado ib poder enC"on-


.. '. Com efreito, coUocado o tl'iangulo abc

:sobre AB, ac sobre AC, é claro ·que eb


s6aümte OS angtilos cab, cba igllaes aos

Assim como do. igualdade dos ungulos


trar"ólado CB, seria preciso que as duas
podemo~ desde logo 'asseverar que o

será pnrallelo a CB, porQ.uanto para o

dessas linhas resulta que os aogulo~ Acú


são po.mllelas, a'isiril do parallclismo
K~ e que conseguintemente oS angulos
linbas peodessem dcsiguaJmente sobre

e ACB são iguaes, confonue queriamos


dJ(/- e CBA resulta que as hohns cú, cn
" cb A e eUA fosSem desig.uaes, - o que
37

,
I b t

'vai de encontro 'á hypothese.


)I.
DE GEOMETRIA

""
c
xxxvm
.

cei ro angulo ACE.


1A

" •• ,II..
.

demonstrar.


"'.

DE GEOMETRIA 37
36 ELEMENTOS
XXXVIII
orcionaes aos lados ED, CD. Esta re-
exão pode a principio fazer i'ecea_r ~ ~.Ulf>.pondo que ·sobre a base· ab (fig. 36 s;g~~~sd:u-
ue o angulo d nào seja effectiva- e .3-i)\' .t raçamos
.
. . o t rlangu
•, 1o abc, t.on1anclo
.
triangulo fo-
rem igua<::s
. a dous angu·
C los de um
en te igual ao angulo · D, riem os .P
.outro t r ian ~
guio, o 3•
diçoes exigidas pela semelhança de duas "

dos ed, ccl proporcionaes aos lados ED,


Entretanto, para afastar qualquer ,

:wgulo de um
abcde, nüo ~eja ioteil'"allleote' semelhante'

igualdade respectiva dos quatro aogu-


porcionues aos lados ~D, CI? Esta re-

Mas além disso um pouco de

figuras, sào por' força dE!p.endentcs um as

todas as propriedades e a todos os usos


los E, A, S, C) e e, a, b, c, e ela pro-
lados ed cd proporcionaes nos lados ED,

a proporcionalidade dos lados EO,' CD,


mente a igunldade dos angulos D: d P.
porcionalidade dos tres Judos EA, AB,

são as figuras mais simples) e entmm


nece~sariame nte na composiçii.o de todas
Be, com' ea, ab, be, resulta ~ecessarja­
CD, e cousequenternente que a figura

attenção ê sufficiellte para vel' q'l.le da


li figura ABCDE. A só experiencia,
que o angula d nâo" seja effecliva-

porém, bastara para dissipar Jogo essa


ao 'angula D, nem os

o «<ue nos e facil fazer,


fle xã.o pode. a principi,q fazer rec~a,~

ex'a minando primeiro o~ t.riaf!gulo~, qu,e

as outras. Este exame DOS cond uzirá. a


suspeitét, oiQstremas qtl ~ todas as COD-

c
~'<: ·······\
será igual
D, e consequentemente que a figura ao 3" angulo.
úcde, nao seja inteiramente· semelhante
figura ABCDE. A só experiencia,
a
6, Fig. 36.
A
Fig. 37·
.b R

de outro.
orém, bastará para dissipar logo essa somente.. os ·aixgulos cab, cba iguaes aos
uvida. 1'Ias além disso um . pouco de _áúgulos C. .~B, CBi-\. elo triangulo ~'\BC,
tençào é sufficiente para ver que da
Ef..E~lENtOS

. ·.·podemos desde logo asseverar que o

da!> fig urns semelhantes.


ualdade respectiva dos quatro angu- terceiro angulo acb será igual ao tei·-
s E, A, B, C, e e, a, b, c, e da pro- ceiro angulo ACB.
orcionalidade dos tres lados EA, .A.B, Com effeito, collocado o triangulo abc
C, com· ea, ctb, bc, resulta necessaria- sobre o triangulo ABC, de modo que o

-
mc'~üe igual

ente a igualdade dos ang·ulos D, cl e l)ànto a se ache sobre o ponto A, ab

com 'ed, cd.

das outnts j
proporcionalidade dos lados ED,' CD, sóbre _,_'-\.B, etc sobre A.C, é Claro ·que cb
j

om ed, cd. ~uvida. será parallelo a CB, porquanto para o


Entretanto, para afastar · qualquer prolongamento do lado cb poder encon-
36

uspeita, tnostremas qu~ t odas as con- , trar :o Iado CB, seria preciso qt:fe as duas
ções exigidas pela semelhança de duas linhas pe~dessem desigualmente sobre
guras, são por força dependentes umas . A!__B, e que c'on.s eguintemente os angulos
as outras; - o que nos é facil fazer, cb A e CB1-\. fossen1 desiguaes; - o que
xa1ninando primeiro os triangulo~, q~e vai ele encontro á hypothese.
ão as figuras mais simples, e entram ...:\ssim como da igualdade dos angulos
ecessariamente na composição· de todas cba e CBA resulta que as linhas cú, CB
s outras. Este exame nos conduzirá a são parallelas, assim do parallelisrno
das as propriedades e a todos os usos dessas linhas resulta que os angulos A cú
as figuras semelhantes. e ..:.\.CB sào iguaes; conforn1e querian1os
demonstrar.
mos angu1os.
ro ou qualquer outro nun1ero deve-

ppondo," para fixar nossas ideas, que


. b, e que /J B será tambe1n igual

tràçarmos. c,q parallela a AB, está


rtanto, teremos C c igual a A c, te-
.A.B _contivesse ab tres (fig. 3G e 38),
de de CB.

ostremos agora que _sâ.o proporcio-


e bc a metade de BC. Sl. acb ainda
os que tambem ac é a metade de
ç será · n1etade de .A.C, se~1clo . cú
s Cg igual a cb ou a y B, e A. c

iangulo c J\. b. (30).

anifestamente iguaes aos angulos

a metade de A.B, será preciso pro-


e c A b, o triangulo C cg será igual

triano·ulos
os lados que s~ correspondem nos
fora igualn1ente facil dernonstrar

como anteriormente a posiçao· Acb,


que essa linha será igual a ú B
Ora, os ~ngulos cg C e C c,r; sen-

b
L'<:·----···

ELEi.\IEN'TOS
h<-- - ·· _ ______\. (

XXXIX
·
6

acb e -"-~CB ' que têm os


Fig. 38 .

--;y
3S ELEMENTOS DE ·G~OMETI!IA 39

c
~f
XXXIX ~Ji'\l !': AG,.cQnteria ac o .mesmo nume ro
:.:_Ó-e' vezes e que OB tambem .conteria
no . . ......·• Mostremos agora..que.são propo rc j o~
"cb essas mesmas Veze!;. Com e ffeito,
B

",.........0.0,..
". naés os Ia d os qu.e se co rrespon d~ m nos
""'
;:::;.~ dous triangulos acb e ACB, Que têm os
cios pontos -de divisâq (',1 da AB, base
.traÇando be, Ih, ew. , parll.llelas BBC,
;:;:'1:. mesmos anguloso . pOderiar:uos coUocar ao longo ~e AC
_. Suppondo, para fixar DOSsas ideas, que
tres, quatro, ou mais triangulos A eb,
(lÓ (: a metade de AB, será pl"eci so pro-
cAg,. h-Ci, ~tc., iguaes 0.0 triang u)o
varmos que tambem ac é "8. metaóe de
ll: c b.
A C, e bc a metade ' de BC. Si ~ ~i,nda
~1a.s si A.B: (6g. 36 e 39) em yeZ de
tiver, como anteriormente a POSição ACú, c
e si traçarmos c/j paru.ll.ela - fi A'S , está.
. serian1 n1etade elos lados d~ c A b. E

- _dua~ vezes e meia e BC duas vezes e

J
,conter çtb um numero exacto de vezes,
isto é e\idente; porquanto pela hy-

collocar uni t~'iangulo C hi, cujos lados

de vezes e que CB -tambem 0onteria


iguaes . a acb' restaria entre as duas

leias bc,f'h ti vessemos coHocado ao longo


parallelas 1~/ e CB ·um espfl:ÇO onde

de AC os dous triangulos A cb, chg,

meia

vàri~mos que .AC conteria tainbe1n ac

só o contivesse com alguma fracçào,


duas vezes e meia, por e~e_mplo, pro-

{t-cb .
c h g, h C'i , etc., iguaes ao triangulo
tres, quatro, ou mais triangulos A cb,
poderíamos collocar ao longo de A. C
traçando~ bc, .fh, etc., pa;rallelas a BC,
dos pontos de divisao b,f da ,base AB,
cb essas mesmas vezes. _- Com effeito,

que AC .conteria ac o mesmo numero


clar,o que essa linha será. igual a b B
-;
De facto, quando por, meio das parai-

Mas si .A.B, (fig. 36 e 39) en1 vez de


ou Ao, e que g B será ta m~cl)l igua l
a ró. Ora, os ~ngúlos cg C e CC/I sen-
oc.

,.
do manifestamente iguaes aos aogulos
AI
N

eh A e c A b: o triangulo Ceg serô i g~al


ti

_e

ao triangulo c A b (30).

DE GEOMETRIA
/ -..

Portant.q, tereI?os Cc jgual a A c, tç-


h/ ............'>. l
conter -a/; um n umero exacto de vezes,
Fig. 39·

remos Cg.iguaJ a. cb ou a !lB, e Ar.

1'
c
só o contivesse coin algu m-a .fracçâo)
s ·--:_ ·- .
q_
.f--.....

ou ac seni ' metade de AG, se-lldo d.J duas v~zes, e me ia , pOl; e,~~mplo, pro-
metade de eH. vl;triamos que · AC . ~nt.eria tainb.em ~c
tres (fig. 3/i e 3~» (w
O

Si .AB contivesse . ..duaS vezes -e mei~ e BG du as _v ~zes e


\ B

.
p

meia 1)(:.
Á . _ _ i Oe facto, quando por meio das paraI-
leIas úc, fo livessemos callocada ao longo

39
de A"C os dous tri a ng ulos A có, di!),
• iguaes a fj-c.ú , ' restaria entre as duas
, • parallelas h/.~ , CB Um eSl)aço onde
coIlQCnr um' triangulo Clú, cujos lados
quatl'o ou IluahLUCl' ou t.ro numero de yt.- . seriam me tade dos lados c A b, E de
zes, fura igualment.e fae il demonstrar is.to é ' e\"l.dente ; po rq1fa~to. ' pl" ta hJ'-
J

·f

-~
1

:j
.,
I
I
I
i

~-
I

l
!
egou para. construir ABC, sendo p do
o de abc.
o geometrica.

Dada umct linha, dividil-a n~un certo


Supponhâmos, por exemplo, que se

Da proposição ·que _, .~cabamos de de~

elhctntes, terão seus ~ lados proporcio-

0
angulo abc contiverem a parte p .

es; ou, o que é exactamente o mesmo, .

Assim, en1 geral, quando doustriangu-


rallelas hj, CB.

these fB deve ser igual· a metade


quantas os lados ab, bc, ac de outro
, ou em geral a escala que se em-
smo n1odo a escala usada na coristruc-

ste caso p será o deci·Inetro, o metro,


ta de dividi r AB (fig·. 38) em tres

ohiida-por tentativas, mas nunca com

es ·triangulos, chamados ·trzangulos se-


tica. Eil-o:
egu-rança que nos offerece ·a e.xacti-

nero de partes z:quaes.

os ABC, conterão tantas vezes a parte


nstrar, se tira naturf!Jmerite a ·solúçào

.· de ser igual a ;fB, por causa das


lados AB, BC, A C de um dos trian-
üm problema muitas vezes util n:a

A'b, e a ~base h i" do ;triangulo C'hz"


A'BC; abc.tivérem os mesmos arigulos,
verdade que tal questào podia ser

ELEMENTOS
40 111

XL
ELEMENTOS

poth"ese fB deve ser igual 8. ' metade partes iguaes. Primeiro t.~ràmos . uma
de "Ab , e a base hi do ·triangú"lo C'/Ii linha indefinida AC, que faça com AR
'ha de ser ig ual a f8, por causa das 'uin angulo qualquer; em seguida., com
parallelas hf,. Cu. ,a· :. ~bertura de um comp'asso, tomamos

..
Assim, em geral, quando dous>triangu- .sobre essa linba AC tres partes iguaes
~os ABC, a/x;"ti verem 'os mesmos angulos, :,.te, eh, hej depOis tiramos ca, e por
esses lri8.ngü los, chamados 't'n:am!lulos se- .fim tra~mo.s · a esta recta as paralellas

·
melhantes, terão seus "lados proporéio- eh, hj AB,_ cortada assim nos pontos
naes; o u, o que é exactamente o mesmo, b:e J, Aca dividida cm tres. partes iguaes,
os lados ' AB, BC, AC de um dos tria:l- COIDO claramente se. vê pelo numero
gulos ABC, cont.e rào tantas vezes a parte precedeu te.

· -como claramente se. vê pelo numero


P quantas os lados ab, bc, ac de outtO

- fim traçamos a esta r~cta -as paraleltas

· 2'tin1~·, anguló ~qu'alq'u:er; em segúiâa, ·com


. \lous e meio, tres e um quarto, etc., ou como achai-a

, li,nha~ indefinida AC, que faça com AB


- ..:.L\ c e AC respectivamente -eguaes a NIQ

, vefici,mos que a soluçao d~ tal problema

_·v idir a linha AB (fig. 39) no ponto b,


~ de IJ?-Odo _que AB estivesse parp, A b as-

_, Ac, ch, hC; depois tiramos CB, e por

·a abertura ·de um comp'asso;· ·t omamos

_part~s iguaes. Prüneiro tiramos un1a


1naneira o problema que· acabamos ·de

sobre essa 'l inha 4"\C tres partes iguaes


Çar cb 'parallela á CB. , O porito ·b seria
e a .NO, e finalmente seria preciso tra-

seria . preciso - tirar -por A uina recta ·

u_· m numero fraccionario de partes . como a tres outras


qualquer, tomar depois sobre essa recta

dependeria ainda ..do numero 39; isto é;

b,e j, fica dividida em tres_partes iguaes,


cb, h.f. AB~_ cortada assim nos pontos
resolver : ~ Achar u1na quarta-propor-

sim c·omo a línha NO está para 11Q,

precedente.
en tào o _po'n to procurado.

antes, si em geral nos prep uzessem di-


ciona! a tres lznhas NO, ·wiQ~ A'B.

tl"iangulo a,bc con tivere m a parte p. X L.!

Si quizessem@S dividir uma · lin1la êm 2n~~e~u~~~


Os geonietras enüriiam da seguinte

Neste caso P será o decHnc tro, o metro, Si .qulz,essemes di\:idir uma linlHl. ém l?'::-~=
etc, ou em ge ral a escala que se em- I um nume('o fra~ionario de partes, como:-7::=
' (~o u s e meio, tres e um quarto, etc., O U ~K~ol .• . 'j
. pregou para. construir ABC, Sendo p do
I
mesmo modo a escaJa. usada na CQfistr uc- antes, si em geral nos prepuzessem di-

DE GEOMETRIA
ção de ahc. . ~idir a linha AS {fig. 39)"00 ponto b,
', de modo que AS estivesse pa!1l A b as-

:'\L
XLI'

sim :I?ômo a Jinhll. NO está para. ~1Q,

i
D'I~~ .'Z' Da: proposiçào que a.cabalnos· de 'de:- veriamos que a soluçiÍo de- tal problema

""~~~":"monstrar, 'se tira naturálmen te 8. soluí;ao· depende ria ·aiuda,.do numerO 39; isto e,
1"0 .... 1,0... i · . .' '. '.
de. um problema mUltas vezes ubl na '~e ria" preciso tirar por A , uma recta.
pratica. Eil-o: qualquer, tomar depois sobre essa recta
-'Dada unI.(' linha, dividil-a num cerro _~·c e AC respectivamente 'eguaes a MQ
'

numero de partes (ql.UJ..ts. e a .1.'\10, e finalmente seria preciso tra-

tl1
É verdade que tal <Juestào podia ser Çar cb 'paTallela 'a CB. O ponto 'h seria
• tesolvida. por tentativas, mas nunca com ro tão '0 . :ponto ll.rocurado.
proporcional

a segutan ça que nos offerece o. e.xacti- Os geom:ettàs eouoiam da seguinte


e

dão geometrica. . maneira o prQblema. que acabamos de


Suppon htLm os, pOI' exemplo, que se resolver: ....... Achar 'Uma fJua;r'tarpropor-
trata de d~vidir AB (fig, 38) em tres cional 'a tres tinh(lS NO, MQ, A'R.
~:j
·1
'
melhantes ABC, abc, (fig. · 40 e 41)
É ~vidente que nos dous triangulos
porçao , dos lados. A. denionstraçao
o é ta o facil, á vista do . exposto

lados. .A. s perpendiculares , CF, (j~


bases · AB, ab, seguirão Útmbem.. a

'
se baixam dos ve1~tices C, c sobre

ha proporcionalidade són~ente entre

AI
E'
I!

17
e

0
=
p
42 43

ELEMENTOS
O E: G.EO/t.lET tU .\

.J~~6

XLII
Fig.

c/
Fig. 40 .

F
:
a nte riormente, que nos dispensam,os de

'~
XL II

c
41.

=
[~]
a 'dar aqu i.

/1
..!: ~:';;~. E evidente que nos do'us triaog ulos
... ..
n.7...:~
,.. semeihaotes ABC, uiJe, (fig. 40 -e 41)
.........
.. XLIII

a'
~

In

B
~
Quanto á area dos tr iaDg~ los seme-
. Lha ntes ABC) Me, vemos que a do pri -
!Dei ~9 conterá tantas vezes o qul:L.drado
A?-- - "l-- -....:>,. X, feito sobre u m'e didá P , quanws ve-
p
.~ 'zes 0.: a:'rea do segu ndo contiver O qua-

EJ drado x, feito !>Obre a medida }).
oé factO; como
(n· 42}tantac; ye-.res a porte Pquantas 'el
CF e AD coilt.erão

. lhantes ABC, abc, vemos que a do pri-


· contam por partes P, seu producto dará .e M
· quadrados· X, e co n1o cf e ab se eon tarn

'(no 42) tantas vezes a parte P quantas c.f


contiveram n po. rte p. a metruJe do

zes a area do segundo contiver o qua-

a dar aqui.
anteriormente, que nos dispensarn.os de
meiro c'o nterá tantas vezes o quadrado
drado x, feito sobre a n1edida p.

X, feito sobre a medida P, quantas ve-


producto de CF· por .i\.B, rneclida ele
que resultar da metade do producto de

e · àb contiver'ain a parte p, a n1etade do


dr~ados

cf por ab; medida de abc. Haverá, po-

ABC Zl4), dará um numero igual ao


por .pàrtes p, darão no productu qua-

rém, esta differença: co1no CF e A B se


dos triangulos sen1elhantes, serve de
mentos ·de geonretria. . se. enuncia orcli-
prova· a un1a proposiçào que nos ele-
narian1ente assirn:
abc, estão ,enire si co]ho os quadrados

Quanto
De facto, como CF e AB conterà_o
produt lo de CF' por A R, med ida de
O que acaban1os .de dizer a respeito
-

E ~_ _ -'--_ _ _---" , An c (14), dará: um numerO igual ao


Os trián.r;ulos seúielhantes ABC,

', 'que res ultar do. metnde d? prouu cto de


i
x. ·

rir . ..

,, '~cf por ab~ medido. de abc, Ha\'e,r6., po- ,

a
~
. rém, ,e~ta differença: co mo CF ('< A ij se 1

area dos triangulos ·seme-

DE .GEOMETRIA
i .
co ntam por partiS P , seu prod ur.to da rA
. XLI';T

tT : (;

XLIII
' qu adradoS'X; e co mo cf e (I /; 'se contám
i
- p .
por partes p, dar~o , no' pl'oducta quo.-
8 dl'artos $ . .

, L _ _ -'---_.J. XLIV
f i , . ... O 'que acabamos de di ~e l' a respeito
não ha. proporcional idade sómente entre dos tl'ia og ulos semellJ antcs, serve rle

-43
• os Indos. As perpendicuJare,s . CF;,-. rj; prova. a uma ' proposiçti.o gu~, nos f le- .1
·

I
que se baixam dos ....ertices C, c s'obre meotos de , geometri !,1- se enun cia ordi- 1
as bases' AB, MI seguirão tambem a nariaOl ente assim :
proporção dos lados. A d em oJl ~ tração - Oli triangulos :;cúid 1umlell .A BC:
disso · é tã.o racil; ti l" ista. do exposto Abc, c;)'rào ,~nt1'e Ú r.o1Jt o Oli 'l",ad,(Ul()s
.~

'1
·~
'j
o:~

'j
~

.la
~

1
-':i!

1
·r::

4
3

j
~

1
i
B b (*)
quadruplo do quadrado abde, etc.
Para l)assannos· ao·ora

plo de ab,o triangulo ABC .séria nove

dente encerra leva-nos exactarnente


Resulta dahi que si o lado .AB, · p;o r
angulo ABC seria o quadruplQ do
àngulo abc; si o lado A_B fosse _o

angulo abc está para o quadr.ado abde.

esta consequencia; porquanto o qua-


primem a relaçào do triangulo ÀBC

A demonstracào

4
e os numeras de quadrados x, que
ra o q uadra.do ABD E assim como o .

ra o quadrado ABDE, sâo os mesJD.OS


zes maior que o friangulo abc, etc.;
_ _ __

antas abde contém x, é evidente que


outras figuras, supponhâmos que a

sto porque AB não pode ser o dobro

uadratlo abde; ou, o. gue dá no mesmo,


1nplo, fosse o duplo do lado (tb, o

\~iden te que o triangulo ABC está

stram a relação do triangulo abc para

do .A. BDE contendo tantas vezes X


s, isto é, são os lados que em triangulos se melhantes

dous numeras de quadrados X, que


ab se1n que , o quadrado ABDE seja

DE ' abde de seus lados- l?omolonos


'
Lados homologos são os· semelhantemente collo-

a
.

ELEMENTOS
"
XLV
ELEMENT OS

que o numero pre-


b
DE GEO~ETRIA
":.t~":" ABOE, abde de seus lados homologos
. ~;~:: ~ A DI ao (*), cada um dos dom; triangulos . seme-
'.
dos triang·ulos

?2.~' A demon$trnção que o Duruero pre- U,antes AB O, abd "(fi g. 34' e 35), j unta-
h_~., cedente encerra teva-nos exactamente IDOS dous outros triangulos AD-S c soe,

t-
a esta consequencia; porquanto o gun- ade e Jxk, os dous primeiros respecti-
drado ABDE contendo tantas vezes 'X Vamente semelhantes aos dotl9 outros...

;:}
quantas a)xte contém x, é· evid.~ Qte que Assim, nas figuras tolaes ABCOE, a·/Jcde
. -;
os dous !\umeros de quudra~os X., que uotaremos as seguinte propriedades:
.'.
exprimem a relação do triang Qlo ABC L" Os angulos A, B, ' D;. E sào c..
paro o quadrado AnDE, sào o!;'"mesmos os mes mos a·ngu l"os ti, b, C, d, e. Kisto
-~ contém; e olhando entào estes lados

,.

· lhantes ABD, ahd (fig. 34 e 35), junta~


, riamente á. rnesma, isto é, si, por exern-
· homologas porque hos triangulos semelhan ks ABC, abc

·c ada·· um dos dous triangulos seme-


os mesmos angulos a, IJ, c, d, e. E isto

ade e hdc, os dous primeiros respecti-


vamente sernelbantes aos dons outros~,

mos dous outros triangulos ADE e BDC,


notaremos as seguinte propriedades:
Assim, nas figuras totaes ABCDE, abcde
gulos correspondentes de triangulo-s se-
melhantes, OU angulos C0111postos desses
tiver p _as :rp.esmas vezes, dous lados

·que os numeros de quadrados x, que

a·ngulos correspondentes.
ll1J}:nero de vezes, e si a base ab con-
ta1nben1 P e p um rnesrno nurnero de
homologas quaesquer DE e de conterão

plo, a base .AB contiver P urn certo


}gual á quantidade de partes p gue ad

lhança dos triangulos ABD, abd, a quan-

das figuras ABCDE, abcde) é necessa-


ou. co1:respondentes DE, de, BC, bc, etc.,
tidade · cl~ partes P contidas en1 .A.D é

vezes. Con1 effeito,. em razão da sen1e-


(fi.g. 40 e 41) corresP.Õndem aos angulos iguaes abc e ABC.

cor-respondem a angulos iguaes. Ex : AB e ab são lados

como bases elos triarigulos sen1elhantes

é claro porque uns e outros são ou an- .

1.a Os angulos A, B, C, D, E são


claro porque uns e outros sào ou an:-
2." A relação dos lados homologas
mostram a relaçti.o do triangulo aôc. para gulos correspondentes de triaugulos se-
o q uadratlo abde; ou, o que dá no mesmo, melhantes, ou ang ulos compostos desses
e e,:idente que o tria.:ngulo ÁB:C está. . a'ngulos correspondentes..
para. o quadrado ABDE assim como o 2, ~ A relação dos Indus homologas

DE GEOMETRIA
trillog ulo abc está para ó quadrado o1Xk. ou COlTcspondentes DE, de, BC, be, etc.,
Resu lta dahi que si o lado ~S, "-pbr .das figuras ABCDE, abcde, ê · necessa··
exe mplo, (osse o duplo do lado 'ab, '0 riamente . a mesma, isto e, ~i, pOI' e.'(em-
triaoguJo ABC seria o quad ruplQ 'do pIo, 11 base A~ contiyer P um certo ~
triangulo abc; si o la40 AB roS!?e \.0 uumero de vei.es, e si a base a/; con-
triplo de (1/;, o t.r"iallgulo ABC .s~.dà Qóve tiver P.aS nl~,s mas veze.",;;, dous lados
yei:es maiol' que O. triangulo (ihc,: e:tc-; , hOfi QWgOS quaesq uer DE 'e de conterão
(N. do T.)

e isto porque AB não pode ser o .dobro ta.mb~m p . e P U!TI mesmo numero de
de ah sem que, o quadrado ABDE sejll vezes. Com effeitQ, em rnzão da seme-
o quad ru plo do quadrado a.bde, etc_ lhtinça dos ~Ú(angulos ABD, aM, a quan-

45 .'
tidade ' d~ partes P contidas em AD Ó
~LV igual á. quantidade de partes p que ad
• :contém: e olhando e nr.ão estes lados
'-'«I'~"
••• ir .... '
Para p8s.';al'mO~ agOl'a dos triang ulos COlDO bases dos trinngulos semelhantes
~=:·~::' a outl·as figuras, supponhàm.os que
... fi
\

"'..,........... cQl rcspondtrn .:o. angulos igllus. Ex; :tB e ab ~(I l.«los
,.:••• ~,. .. :-) I..:..los ;"'",v/"sn ~Q os umtlhaactmC'fl(e 0:011(1·
hQmolo~os porque hos lfllr.gulO I .Iemcl li~nl<."S ABC, NU
c..ados, >st(l ~. 5-~(I 05 L"!05 que cm lriangulcis ~artlll~nlts
(lig. 40 e 41) c(lHe~poodem 3(1.1 a ogul os iguil-cs ab( t .... ac.
(N: d(l T.)
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Si nas · duas figuras tirassemos
gos elas c1 uas figuras.
e os quatro angulos e, a, b, c:

nente sernelhautes erri todas as


e linhas que se devem necessa-

n DE será igual ao numero de


dente que si intentassernos traçar
DE, seria inutil medir todos os la-
ele cornbincli' o· numero de angu-

E, ce ou as perpendiculares DF,
de reproduzir a mesma figura

nte sernelhante á figurà ABCDE,

que se cor responde~ sem, taes

s p que o lado de contiyer.


dos os ang·ulos de abcde. Bastaya
ernelhante a .ABCDE, dando as-

de, o nun1ero de unidades P con-


guras ~:\.BCDE, acbde sào, pois,
rtes.
por conseguinte aindasernelhante
ez un1a figura en1 tudo igual a
ue terernos sempre diff'erentes

ios em o numero 37.

ipta assim a figura ahcde, per-


a clen1onstra çào completa do que

por e::\.ernp~~' os tres lados áb,


se ir rnais longe; porquanto é

estes elementos podian1os estar

na niesma razào que os lados


estas linhas estariam sempre

ELEMENTOS
~LVI
ELtMernos 47.'
ADE, (Uie"o nu mero de unidades F'coo-. riamenle medi r numa figura qualquel',
lidas· em DE sen\.. igual ao numero de . para faze r outra que lh~ seja propor ~
unidade s P Que 4) lado de con~i~'er:, c_ionaJ.--Alargarmo-nÓs, pqrém, em··mai-
3.~} Si nas duas figuras tlrasse mos ores detalhes, seria !atigar o leitor.
linhas que se corres ponde::sem, taes
como- CE, ce ou as perpendiculares DF, XLVII
d/; ett-., estas linhas estariam sempre Com raciocinios scmelhantes MS do ..,,,.,,, ...,
entre si nu- mesma razão que os lados
artigo 43, demonstrariamos que o numc ro :t':~;-::;.';,
homologos das duas figuras.
(le quad rMos. X . .'I..:.•. ."'_0
. qüe a fi gura 'ABeDE·· ~~..,
As figuras ABCDE, acbde são , pois,

· para fazer outra· 'q ue lhe ·seja> propor-


cont~rn, .é igual ao numero ~e quadrn- ~'_"'I""
1nedicla de terrenos em que se nào pode
trabalhar comrnoclan1ente, supponbâmos
que ABCDEF representa o contorno de

tes e das . reducções, a fim dé . obter a


o uso a fazer dos triangulos semelhan-
· Para n1elhor se compi·ehender agora

construcçãp. *)
çam, pelas escalas que servi'ra1n e1n sua

e UlllCO pnnCl!JlO:
seme lb antes, ·po de reclUZlr-se

assim as areas das fi.quras semelhantes


dos x contidos na figura abcde, e que
lados ho1nologos.

ele quadrados X que a figura ABCDE ~~:~!~~~,~~~~


COnt~rn, é ig.u al ao l1Ull1ero de quadra- homo togos.
estão entre si co1no os quadrados de seus

artigo 43, dernonstrariamos que o numero ~~,':~~5~ s:~:~e~

riamente ~edir numa figura qualquer, ·


cjonal. Alargarmo""nôs, p_qrém, em mai-
ores detalhes,- seria fatjgar o leitor\
inteirawente semelhautes em todas as
") Vide nota F no fim.

dos x conti dos na figura abcile, .e que


As fiqu/rC{S se-nze!hantes sà se differen- COI~~~~~~o.

T'udo quanto se disse sobre as figuras

Com raeiocinios semelhantes aos do As :m:;ts das


suas partes. assim as (f.Teas «q,s fi.'lUTOS semelhantes

XLVI estão entre $"t' CO-Jn{J os ~uadrrtd()s de seus


lados ht:mwlogo$.
Descripto. assim a figura a!x;de, per-
•.

feitamente semelhante li figura ABCDE,


.

DE GEOMETRIA

XLV III
fica e\-idente que si intenlaSsemos tra~:ar

XL \íiiJ
XLIX

XL \TII
oulra ,'e" UDHl figura em l,:,do igual a Tudo quanto se disse sobre as figuras .... ~."'"
'
seme lb antes, 'pode red UZlf-se a esle .só ..,
'....... ~;I'I"... I ~ .",

" (l,Qede e por consegu inteai n~asemelhante "",,'" ~I ..


a ABCDE. se ria inutil medir todos os la- e umco prInCIpio : ,
,,,,,".... I" ,.~,,

uos e iodo~ os aog ulQ.s ~e abcde . .~<;ta.\'a As Ji.'luras semelhantes .so se diJferen- •• ;:'v,;::th.
ça.7?l pelas escalas fJue serv~ram em sua.
tomar, úor exeqlp~o, ós tres lados ab,
cojislrucÇàp. ~)
a . este SO,

eu, oe e os quatro a og ulos e, a, b, y:


(N d T)

só COIU estes elementos podia.mos estar, XLIX


certos de reproduzir a me'Sma fig'ura

47
a.bcde semel hante a ABCDE, da ndo as - Pa ra _melhor se comprebender agora
rcnçam pdas

semelhantes
cmpre·gadas

só« se diff.: :

o uso a fazer dos triangulos semelhan-


As figuras

sim uma demonsh'açao completa do que


csc:;,.las

~l.\re nt-á. IllOS em o -numero 37._ _ tes e das reducçoes, a fim de obter a
Pode-se ir mais longe; porquanto é medida de t~crenos em que se nao pode
d a ro que teremos sempre diff~rente s Iraba.lbar cornrnoda.mente, supponhâmos
modos de combin or o numero de angu- {t ue ABCOEF represeDta o contUrno de
los e 'oe linl l~ qu~ se devem neceS5a- '} "" id e n(ll-' F no lim.

.~

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~I

í
úe, . de um tanque, etc., euj~ .
FE, teremos o triangu1o e dj',

ram.e n te .medü~ernos um ~-dos .la7


gura, FE por exemplo, e . vere-

se quer determinar..
cl ej, dfe, iguaes aos angulos

antas partes da escala quantos .

tos metros tem esse .lado; em


ontiver FE; depois, fazendo os

tÓnlando qualquer escala, tra-


estas linhas, tantos metros con-

por meio da escala, concluire-

sobre . o papel irma linha .fe


quantàs partes reduzidas con.,.

Feito isto, e medidas as linhas


baixÇtremos eg per1)endicular

ÉLEMENTOS
J
f!·
Fig. 42 •
Fig. 43·
ELEM;E!'ITOS DE GEOAlETU L\ 49

um parqúe , de um ta,nq':le, :f:tc., c~ if,l terão DF e EG. Assim , multipliCAndo


esteDção se quer determinar. DF pela metade de EG, lel'eOlOs (, valor
~ !"..;:: . Primeiram,eote Jlledire~os um .dos la- do t riangulo BOf, e mediudo do mesnio
~;...~::. dos da figura , FE por e~emp'lo, e vere-- modo cada · um dos outros trinngulo$
mos qu~ntos metros tem esse Indo ; em DeF, BeF, ABr, tere n~os determinado

·
-
Il "a rea .do. figura in teira.

L
Ka pratica temos muitas vezes ne- ..../>I .04 ~...
cessidade de medir fi di sln.ncia do lu gar · '~~;..
F, e Ol qli e e::;flmos,
't ••".,~
a oulrOI ugar para "'" ..1•.
.

· só preeisán1os ela sernelhaiJ ça elos trian-


. Coin effeito, Yisto que para rnedir DF
. teren1os a distancia FD.

modo cada un1 dos outros triangulos

tQrào DF e EG. .A. ssün, · rnu1tiplicando


onde não 110S podemos transportar em

a area da figura in te ira.


cessidade de n1edir a distancia do lugar · d1~a~~"

elo triangulo EDF, e rnedinclo elo n1esn1o


F' ern que estamos, a outro ugar para cessiveL

DCF, BCF, .A. BF, terernos cleternlinado

DF pela n1etade de EC+, terernos o valor


virtude ele algurn obstaculo. Ternos ahi
un1 novo problerna, cuja soh.1çüo, po-

onde não nos poden1os transportar ern


lTtentos particulares, taes con1o b ~A.. c

gulos de_f e DEF, é claro que si 1ne-


D, o problen1a estará resolvido, isto é,
tos erros. Ora é a abertura do an~:ulo
(fig. 44), jà citado (28), expôe-nos a nlui-
uso, é que irnpede ele o at>plicarrnos so-

pontos }' e E puclennos a,~istar o ponto


dada ao instrun1ento para facilitar seu
que se a1tera no transporte; ora a fornu1,

renl, está eonticla no artigo precedente.


dirn1os uli1a base qualquer EF, e si elos

Na pratica ternos n1uítas vezes ne- de ~~~ir,,


O uso que se pode fazer elos . instru-

-virtu de de algum obstnculo. Tem os abi


.

u,ru oo\'~
p.roblema, cuj a so l u~·~o, po-
réPll e5tá contida no IlI·tigo precedEm.te.
Com effeito, "isto que .pal·a medir DF
só 'prfi!cisamo5 da semel hança dos triaii·

DE GEOl\lETHL-\
golos dei e DEF, é claro que si me-
d~rmos uma base qualquer EF, e !:Ii dos
LI

L
.pontos F e E pudermos avistar o pon to
f i.<_ 'I.
:p., .0 problema estará resolvidp. isto é,
seguida, tói:nan4o qualquer escala, trQ- , teremós ..\ dis tancia FD.
ceremos · sobre · o papel um a linha fe
l

igual a t4Dtas partes da esca l~ qunn t.os . LI


metros contiver FE ; depois, fazendo os
angulos def, d/e , iguaes aos angulos O uso que :se pode fa zer dos instr u-
G

49
DEF·, DFE , teremos o triang ulo. ed/, inentos partict.t lares, toes como b A c
no qua l baixaremos eg per"endicular (-fig. 44), já citado (28), expõe-nos o. mui·
lugar inac·

tos erros. oi·a e :a abertu ra do D.l"lgulo


sobre di Feito isto, e mediôas as linhas
di e eg, por meio da escala, concluire- que se a.ltera no transporte; oru u fOl"llw ,
m~ que quantas partes· reduzidas con- dada ao instrumento pa ra facili ta r seu
tivel'em estas linhas, tantos me trOS coo- uso., é que impede de o a:pph co.rmos so-

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I
a medida do aogulo para cada alJer LUra,~: ;:,f~:.

ma<las graus, s€'ndo (.(Ida grau (li\-iI"H(lo:....t!.'":;!:


fi d rcu m:erencia. em :360 pnrtes c118.-.::. ~,:,:l.~

em 1;(1 m.inulo3> cada minuto em (lO !,c-" '"'' ",.


<O .... " " .
Il a rticu)ar dos la dos A b, A c· . isto é, em ;d~' ,~:~í:
stUr!:t do !~4,' ~;;::
o ü'aço do pool o c, este tI'a (,:o, for mttuclo
penna o u um lapis, que torn e ~ensi\'el

a uma' aberLu'ra d ~lpJa, tripla, CjllH.dl"u-

bcd.!!J, descripta peja l:e~o.luçâo completa


circu lo acontecerá oecessadnmeote que

plR. de c A b, eo'n esponden\ 11m arco


um a.rco de ci re ulQ, da rá exac tnme l~ te

Adruittindo, pois, que a ei rcumferencia

do ponto c, esteja dl VldJda . em. partes

A II, ~eOl('á
iguaes, O nume ro de pa.rtes con hdn.s,.no

OS 'geometros cOllYencioDnruw dn'ldn


exuctame nte a abe rtura dessa;:; llUha..s,
ou o a ug ulo c A b q ue ella!; form~r~~ .
51

razão da uniformidade da CUr\'

duplo, .triplo, quadruplo de eh .



6'
\
"-'" . . ,

e
DE CEOME7R I A

POI" A c
./-~- -I

L Ili
~, I'"
'.
'~

..Y

arco inte."ceptado
i
j

ELEMENTOS
DE GEOMETRIA 51
plano onde se deve fazer a re-
. penna ou um lapis, que torne sensivel
%~\ Ã:.·: o traço do ponto c, este traç:.o, forn1anclo
w··
B' ~
~~ ~-T
. c~ · . .........\:~.:.'d ......./......
'/ ·.:\':::\... / ··........\ :1
l
i
--i .I
I
bre O plano onde se deve fa zer a re-

J . Y/;,_::::::.,
(J\\
H.-\.C, tomado des te modo, ex ige que o
_-\.c.twesce fi illda que cada noyo aogulo

A~sim, pois , era neccssario buscaI".


tado pllra o papel. A lúru rlisso o unico
inst.rumento seja novamente t.ranspor-

. á justa qual seja sua relação e :,;ua ver-


perpol-os, e mesmo a<;si m não sabemos

pnrE\. os angulos uma medida fixa, Como


mei o de comp<'l..l"ar dous a.ng ulos é su-

I!

De facto, co~servR.odo fixo Ab (fi g. 45),


n 'lue já. t.illhamos pa ra os co m primen~
. . .... <.,

'luP. fal"CmOS gi rar em tanlo de A. Isto


appHquemos-lhe pl'imeiro o lado A c,

dr) rnH"tO mobil _-\ c, adaptarmos uOIa


posto, esta cla.ro que si â ext" em idadfl G,
··:,::::::::>..... .
"XC

to~. F'oi faeil enco ntrar essa medida.


(j ............···
F ig. 45· . i
·Í
un1 arco de circulo, dará exactarnen te Ji
~.

Fig. 44·
resce ainda que cada no.vo angulo a n1edida do angulo para cada abertura t~~1 ~~:g~~~­
, ,

1
ELEMENTOS

ornado degte modo, exige que o particular dos lados A b, i\. c:· isto é, em d~~"c~r;~f~
..~
.....
razão ela uniformidade ela curvatura do ~ i~'% . ;~~~· 0
1ento seja novan1ente transpor-
~

LII
seus la do5.
ara o papel. i\.l(~~rn disso o unico circulo, acontecerá necessarian1ente que ~l
~'

a uma abertura dupla, tripla, quadru- l

dadei rR. grandeza


e con1parar clous angulos é su-
os, e 1nes1no assim nào sabemos pla de c A b, corresponderá urn arco ~l
qual seja sua relaçào e sua ver- duplo, triplo, quadruplo de cb. 'l
grandeza. '~
ducçtio.

LIII 1
LII ~J
Adnüttindo, pois, que a circumferencia 9-~
, pois, era necessario buscar · bcdjg, descripta pela revoluçà.o co1npleta
]
angulos urna n1edida fixa, corno do ponto c, estE:ja dividida en1 partes
á tinhan1os para os cornprünen..:. iguaes, o numero de partes contidas no :i
~
facil encontrar essa medida. arco .interceptado por J.Í\_ c e 1\. b, n1edirá .
j
·l
cto, COf!.Servando fixo Ab (fig. 45), exactan1ente a abertura dessa_s linhas, 'i
ou o angulo c .1:-\ b que ellas fonnarem. ~
n1os-ll1e primeiro o lado A c,
Os geon1etras convencionaram dividir J
n1os girar en1 torno de A. Isto
c1, claro que si á extrenüclacle c, a circun1ierencia enl :360 partes cha- o circ ul o
• . e, t:\. d i,.; di do
mobil .:\ .c, aclaptunnos uma maclas rrraus sendo cada o-rau divi<liclo e mj 6ogr:n:;'-
.y ' b
errt fi O rnJnutos) cada n1inuto en1 60 se-
o em bc 1
nr.. l1
l


!
'
j
~
l
l
o arco
o que ten1 menos ele 90 graus.

ver 70
au tro.
erencia e sao perpendiculares
1- 'Se angulo . aaudo

B interceptam o quarto BC da

mplo,
ta dahi que um angulo CAB

20 sexagesin1as partes de un1


de 90 graus, chamado COll1lllUl11-
;nguJo recto, é aquelle cujos lados
ue um angulo recto, isto é, todo
ào os angulos C.AB, FA.G, EAG

etc.
" ·

wc
I.

...

terá 70 graus e 20 minu-


Assim, um angulo b A c,
bc, que lhe servir ele me-
das 360 partes do circulo

ELEi\'fENTOS
L:
A

c
Fi~\ 4-
:o\L

Fig. 46.
L\;-

LIV
;;

~
7--B
52 ELEMEN TOS DE GEOME T!l t .~ 53
\

todo 0 ano·ul
gundos, etc. Assim, um ang\llo h Ac, LVI
por exempJo, terá 70 Rrau:,! e 20 minu- Ao contrado chama-se an,fj uto ohtuso ::....:.:~'.
tos, si o a rco hc, que lhe ~ervi r de me-
o q·ue tem mais de 90 grau s, r~AB. ' :.':,'::~"

O .0
(.',oml)
dida; ti ver 70 das 360 partes dp ci rculo
e mais 20 se'Kagesimas partes de um
g ra.u . 1.VJl
Todos os angulos como GAF, l"AE, ,~ ;:,,~.~ ...
LIV
EA ~ CAB, que com um só vertice A "':~
• • f.oo .. <_
,;a"'...:;.I.o.. Resu l ta dahi que um angulo CA l:! se pode~ laz.er qo mes mo lado sobre uma ,:,,:;;:::'
::'t-~r:::' (fig. 4fi) de 90 g raus, chamado commum-
I."" ".. ..
recta GB, Seodo tomados juntos, valem ';:.\... .=
o". eviden ten;tente 1S0 gmIJs, ou do.u.s ao-
fazer á roda do ponto . !\,que
de vertice comn1um.

a sorr1n1a de todos os angulos EA_F,

ou a quatro angulos rectos n1echclos pela to~~i~o~e~m


circun1ferencia inteira BCDEF (fig. 48), P~~nt~u:~~~~a1
FAB, B1-\.C, Ci\.D, DAE, que se podem

ferencia.

Se podem fazer do
recta GB, sendo tomados juntos, valen1 ~~~ad~e~~~
as pat~tes do circulo, ·vejan1os o que de-

E A C, Ci-\.B, que com um so vertlce -'-!.\_ c:ngulos ·

o que t en1n1a1s
gulos rectos, 1nedidos pela sen1i-circum-
evidentemente 180 graus, ou dous an-
g ulas rec tQ~ medidos pela scmÍ-circllm-
Sabido que os angulos te1n por n1edida

Do 1nesn1o modo é igual a 3~0 graus, A ~~~~~~~~~o,

Ao contrario chama-se angulo obtuso un.~r:~~\~~~ 0


Todos os angulos como GAF, F.AE, Iti;~~~saa
fere ocia...
L V III
Do mesmo modo é ig ual a 360 g ra.us,"-"'do' ~.,

OH!ute u1iyul() recto, t:! aquelle cujos lados "O u fi quatro allguJos rectos lIJed idos pela _".:;"4'"';"

DE GEOMETRIA
· ce
A G c AB interceptam o quarto BC da ci.rcumrereocia inteira ·BCDEF (fig. 48), ~..:~
--
-

1 gr)\. graus,COl110
LVIII

c.ircumferencia. e são perpendiculares

LVII
LIX

Fig. 48.

LVI
mesn10 lado SObre un1a ue mdosó mesmo
Uln ao antro.
.

~
LY •
.

,
.~:'o:·r:,; Chama- se a.ngulo agudo todo u aogu lo
,
lhes serve

....!':: .~ lH(.>oor q ue um angulo recto, isto é, todo 1.':----'<0


o ang ulo que tem meuos ' de 90 g".I'aus.
.

F'1 ...'-l.
a souuna de todos · os all g ulos EAF,
AB. • é umrccto

53
FAB, BAC, CA.D, DAE, qlle se podem
, ~~7
~D
fazer é. roda do ponto A, q ue lhes serve
"'

somma dos
fettos com

ma ior que
rectos.

de vertir.e eommUIll.
vert ice

<l .'\ .!I


r" . " LlX
Tues ::.àf) os nngulos CAB, }'.\ G, I~A G Subido que os angulos têm por lnedidn
(fig. 4;). I1S parte s di) circulo, Vejamos o que de-
·1
l

1
1
-.1
I
"I
:I
1i

l
II
I
I

I
.fi

I
-i

I
I

i
I
E

i
~

!
~

i
f•

~
(

~
didas angulares, exigidas em astronomia e

con1prirnento, que se cruzarn en1


por lunetas.

pltomdro, que pode assentar sobre tres pés.

sto de duas reguas, EAC, DAB


acles. U r.na destas reguas, EC,

azer para. determinar os graus


instruniento I (fig. 49) ·que se
han1a aiidcrde, é movel ao redor

~:::----::::;;r<§>JS:
n~z"-cà·culo *). Este instrurr1ento

nurn angulo que se quer rnedir.


180 g'r aus, etc.
pinnulas e mesmo as alidades podem· ser

munidas de pinnu.las em suas

í~c
a um serni-circulo DCB, _clivi-
outra DB é fixa e serve de

cletern1Ü1'lCâo nos ser-vin1os


~'~

ELEMENTOS.
-~ ~~~~-
~--
Fig. 49 ·

~.:.:.-...&
~~~/ "'/. .-.:.~i'

c ,..
«;;..-· lA\_ ...-·-·~
B
54 55

- / . -~''-'=
D,E GEOMETRIA
.,

'\
vemos fazer' pa ra, determinár os graus

· ···;·· ~jol
Si. quizer,m os conhecer o angulo for-

=:
(N. do T.)

contidos num a llg ulo' que se que;' med it. mado por duas libhas t iradas do lugar

-~
~ "i,:";~; . Nes:sa de t.erminaçáo nos sen"ilJlos em que 'es tivel'mqs a dous obje.ctos
;:/::"T".~~ de um iostrmriento I (fig. 49) que se

1
q u~que r F, G, collocaremos pr i me i l'a~
"u ... ""'>
"t.., • me nte a regua fixo, DA B) de modo que
I'"•.M·...
.I" ",,,,,lo., o olho posto em D aviste um dos obje-
ctos F pelas duas pinnulns D e B ; cm
seguida, sem bulir no in st rum~n to) g i-
ramos a alidade até que o olho, as-
sestado em E, divise outro objecto G pelas
pinll,u las E e C. A,alidade então marca

seguida, sem bulir no instrumento, gi-


ctos F pelas duas pinnulas D e B; e1n
o olho posto em D aviste u1n dos obje-
lados do· ai1gulo, marcan1os o ponto C,

quae.squer F, G, collocaremos priineira-


n1ente a regua fixa D.A.B, ele modo que

nlaclo por duas lihhas tiradas. do lugar


en1 que ·estivermos a dous objectos
pinnulas E e C. A .aliclade éntão rr1arca
sestado em E, divise outro objecto G pelas
vidido. en1 180 graus >:C). Collocando o

rarnos a aliclade até que o olho, as-


so.bre a linha AG, tomada co1no um dos
se quer traçar, e collocando a linha AB

angulo proposto G. AF'.


graÍ.1s, de 1ninutos, etc., eontidos pelo
no semi- circulo graduado o numero de
centro A sobre a ponta do angulo que

angulo com um numero detennuiado de umparaangrazer


b
é
uraus servilno-nos elo trctr~sferidor

DO sem i- circulo g rad uado o nu mel'O de


"") Vide nota C no firn.

Ul11

Si quizermos conhecer o angulo for-


~i quizennos faz·e r sobre o papel um uso do

g raus, ele minuto~ etc., con tidos pelo


'

a ngu lo proposto GAF .


instrurnénto como I{ (fig. 50), di- de gr:~ns.

LX

DE GEOMETRIA
Si quiz.ermos fazeI: sobre o papel um v.. ~.
·d .. -, d "...""(40,
a'ngulo com um numero etermrIl.";lO e ~:";::~~d,'
Fig.

LX

gr:aus, seryimo-nos do transjeridor, que.i.7.:::td:


so.

chama sem','-<;ircülo *}. Este instrumen to C- um instrume nto como K (fig, 50), di ~ .se "" ••-
é com posto de duas reguas, EAC, DAB
_

o
o

de igual oompri.mento, <tue se cruzam em


!J '
G

A e sao muni das de pinnu./as em. suas


extremidades. U!D-fi d,estas r eguas, EC,

que se chama olidade, é movéI ao r'edoi·


~
' crue determinado

de A ; a outra DB é fi xa e serve de

55
vidido e m 180 graus *). Colloca lldo o
diametro a um semi-circu lo DCB, ,divik
centro A sobre a ponta do angulo que
trausfe.r tdor
um nu_túero

dido em 180 graus, etc.


se que r traça r, e colloeando a lin~ a AB
ulode

sobre a liohà AG, tomada como um dos


') Ol\ ,rn<fI"",ulrt1, q ue pode ru;~tar sobre tres pés.
Para as roed1<.t~s angnlar~, exigidas em a~ tT.;moU1ia e lados do' angu la, ma rcamos o ponto C,
geodesia, as I'lllnulas e m=oo as alidades po cl.em ser
substituidas por hmelu. (N. do T.) " \ ' ide noc" C 00 fim.

~
.,.f

'I
1

1
"}1

j
J
1

l
J
·t
I

1
l

i
j

i
J

I
j

I
II
!
l

!
I
/
FG H, semelhante ,ao triangulo
do sobre um terreno. Servir-

e FG (fig. 51 e 52) sobre o pa-


elo graphometro para saber ·

a dar ao anàu1o proposto. Por


aus conterá cada um dos an-

1os -fazer sobre esta 'base u1n

érn o nun1ero ele graus pedido.

to C e pelo centro A, traçamos

ndente ao nun1ero de graus qt~e


i-\._CO e ten1os o angulo O.i-\._G,
hchnos agora que tendo ton1aclo
FL]H

ELE\IENTOS
Fig.

Fig.
-

LXI
sz.

sr.
G

B.
~
56
DE GEOMETRIA 57
correspondente ao nu.mero de graus qt~e

.c
gulas CAB, CBA ; em 'seguida, por.meio
se deseja dar ao angllJo proposto. Por do trQJ1sfei:idor, faremos os angulos HFG
esse pon~o ·e e pelo Ceut!'O A~ traçamos e- HGF respectivamente iguaes aos an-
a linha AOO e temos o angulo OAG) guJos CAD e CBA ; e finalmente o ponto
que co ntém o numero de graus pedido. H, em q\le se en co~trarào os lados FH

~
e GH, será necessariamente determi-
L X! nado pela operação, elo mesmo ffi('ido
Supp onhàmos. agora qu e tendo tomado que o a'D gulo FRG. Traçando póis; es-
uma base FC (og. 51 e 52) sobre o pa_ ses dous lados) teremos o triangulo FGR
inteiramente semelhante ao ,triaD"gulo
ABC. .'
~ Cornprehende-se facilmente que a gran-
estes angulos, a po~içào das ·linhas C-L~'

grandeza dos angulosA e B, porquanto

n1êio- de verificar suas 1nedidas, para


rnentos: é preciso ter além disso um
nos servindo elos mais perfeitos instru-

pratica que os angulos sejam exacta-


fornu:trri _essas linhas. Ora, si este an-

retomemos ·o triangulo ABC.

mente medidos. Não nos devemos con.,.


si augmentasse1nos ou dimi.nuissemos
daria tambem o angulo C que entre si
BC n1udar-se-ia e por consequencia mu-

.Li\. BC.
corrigil- as si for necessario. Ora este
gulo depende ela grandeza dos angulos

in teirarnen te semelhante ao triangulo


tentàr.cm;n tomal-ossimplesme;nte,mesmo
deza· do ang ulo C deve resultar da

que o angulo FHG. Traçando pois, es-


nado pela operação, do mesmo n1odo

gulos C.A. B e CBA; e finalmente o ponto


meio é , sirrrples e · facil. Para o mostrar,

ses dous lados, teremos o triangulo FGH

gulos C.A. B, CBA; en1 seguida, por meio


H, ern que se enCOIJ trarão os lados FH

e li GF respecti varnen te iguaes aos an-


elo transferidor; faremos os angulos HFG
e GII, será necessariarnente determi-
LXII

Copforme j.á dissemos, importa na


Conforme já dissemos, importa 'na
pratica. q\le os angu los sejam exacta-
mente medidos. Não nos devemos COD-
tentat' com toma.l-ossimplesmente,mesmo

DE GE01'1ETRIA
n os servindo: dos mais perfeitos instru-
LXII

, m(mtos~ é p'l'eciso ter além disso um


meio. .de verificar suas medidas, .para
corrigil-as si for necessario. Ora este
..
L}H meio é simples e facil. Para o mostrar)
retomemos' 'o thangulo ABC,
, Compl'ehe:ude":se faciImenteqúe agran-
deza 'do angulo C deve resultar da
, , grandeza dos' angulos A e B, porquanto

57
Pi~, '0,

• pel, queremos -fazer sobre esta 'base um


si a ug mentassemos ou dim i D u~emo s
estes angulos) a .posiçio das linhas CA,
triang ulo FGH, semelhallt~ <1? tr iaug ulo Be m udar-se-ia e por consequencia mu -
ABC tomado sob re um terreno. Se lT ir- daria tambem o augulo C que entre si
nos~emos do grapho~netro para saber formam. ~ssas linhas. Ora, si este an ~
quantos graus conterá. cada um dos ao- guio dep~nde da grandez~ dos anguIos
I
I
1
.
.,I

1
-l

-~
"1

l
1
·1

I
1:j

l
·l
1

I
1
I
oj
l

~
i

l
1

1
i
l

l
I
l1

.;

I
!

j
l
A e B pocle1nos conclhir a do

m 1neclido o angulo A e B, si
vir relativan1ente á grandeza

ois, esse angulo poderá servir


e se contiverem no angulo C.
char con1o ela -grandeza _dos

em seguida o angulo G, nelle

eve1nos presu1nir que a quan-


orquanto estaremos certos de
utni.
immassen1 ou se afastassern

os .A. e B.

ação ás operaçoes que ti ver-

a de detenninar o numerb de
àn1os por exe1nplo que BC

e::\.aminemos o que acontece-

o nun1ero de graus que lhe

para determinar os angulos


angulo, si ·as linhas. AB, BC

graus contidos nos angulos

ELEMENTOS
Fig. 53-

{.d
,.;·
,'>'
,'I
//
' I
'I
'I

:/_,/
.' '
/
c/./
/..,,
58

~
I
ELEME NTOS -

,/
DE GEQMI:::'(H A 59
-E

c
A e B,. de.vemos presumi r que a quan- (fig. -5.3),'gl rando em t-)rno do pon to.. B!
tidade de g raus coo tidos nos a"ogulQs se afasta ·de A 13 para se appro ~ i.t'n a.l'
A e B, -ha de determina.: O IlUffitró de de BE. É ·claro que em quanto' Be g i-
g ra us que se contiverem no !log ulo C. 'rasse, o angulo B se abriria ccm tin ua-
Assi m, pois, esse angulo poderá servir in,çnte, e -o a ug ulo C, a.o contrario;·mnh.
de ' verificação ás operações que tiver. e mais se estreitaria. Isto desde Jogo
mos feito para determinar os angulas poderia f~er presumir que a d~ruinuição
A e D, porq uanw estaremos certos de do 9.nO"u10 C Ct'a igual ao augmento do
haver bem medido O angula A e B, si angul~ B, e que as.<:im -e. SOO"lma dos
, medindo em seguida o angula C, oeUe tres anguIos A, 13, C era sempre a
acharmos o numero de graus qu e <1he mesma, quàlquét que fosse a ioclioação

se afasta -de A l3 para se ap proxima.r


tres angulos A, B, C· era sempre a

m~nte, e o angulo C, ao contrario,-1nais


poderia fazer presumir que a diminuição

(fig. 53), girando e1n torno do ponto B,


e mais se estreitaria .. Isto desde logo
do angulo G era igual ao augn1ento do

de BE. É claro que e1nquanto BC gi-


rasse, o angulo B se abriria cantinüa-
angulo B, e que assün a son1ma dos
mesma, qualquer que fosse a inelinaçao
das linhas -'-1\C, BC sobre a linha AE.
con1sigo sua .demonstraçüo.
nos, são iguaes. Evidentemente, as li-

deve convir l'elativR!uente á g randeza


rallela a .A. C, verernos que os angulos
ACB e CBD, chamados an9u1os atte?~­

das linhas AC, BC sob re a lioha AE.


Ccnn effeito, traçando ID (fig. :54) pa- (;;:~~~~~oa~s
dos anglilos A e B. Ora esta inducção conjecturai traz
Para achar COlUO da grandeza do~
LXllI
angulos A e B' podemos-collcltür o. do
A

ang ula C, examinemos o que acontece- Ora esta in.ducção cOlljectural traz
.... ria a este angúlo, si as linhas -AB, Be c,omsigo sua demonstração.

DE GEOMETRIA
Com effeito, tra~ndo. 10
I:/

se appl'oximmassem ou se afaSta!';sem
LXIII
.-/'1Íf . . ....... :... E

uma da outra .. ,c.


Fig. 54·

/o

Suppoflhamos pOl" exemplo que se D

./
c

C f.

D

c / /
,//
: : A·L- - -.c..",!
/ .... ; ..... [

:)9
: "
;~.:/ , ...
que cai so bre

formados de
um lado e de

angulos -in-
<rma recta
par:< ll e las.

outro po r

vertidos,

L ' iO
du as

ralleIa. a. A.c, veremos que os (logu los


Af - --,-.+B-. - -", ACR e CBD,' chamados a·"ÍI.qulos alter.
F;~. H
.
nos. sao iguaes.. Evidentemente, as li·
1
. 1~t~

.
I

. .J
1.·
1 ..

m
I
I

~:
~
tiw

,.;~{
!1

1~

i~
fi
li:!
li

~~
-~~

[Jj
~

_:"
~

1
.
D e CB.A. , iguaes aos tres an-
B, ACB, CBA, valem doús an:-

A. E será igual ao angulo DBE,


podemos enunciar generica'"'"
e applicavel a quaesquer _tri-

bre ambos os lados de CO. Por-

CB. l\1as o angulo IBO será


r seus vertices no ponto B.
conserva-se constante?nen-te a

os (57).

eu alterno i\.CB.

s iguahnente sobre CBO, e as-


eguinte propriedade: *)

linha ID se inclinará igual-


erisada pela coitsfatlcia na variedade. Essa

?n?na dos tres angulos de um

anto acabamos de dizer, sendo

gulo IBO será igual ao an-


ta por Thales, «typo eterno do primeiro

ngulo DBC, igual a IBO, será


S ainda nessa figura que o
cção geometricao (A. CoMTE, Politiqut

igual ao angulo CBD, visto


ra dizer lei, porquanto é uma relação

então que os tres angulos

tres angulos elo triangulo po-


postos ao lado uns dos oútros;
297).

e IB sendo parallelas, estarão


elas parallelas CA e DB.

ELEMENTOS
LXIV
60 ELE:\IEN1'OS OE GE01tfET{l!A 61

·
(N. do T.)

ohas AC e lB sendo 'paralle1as, estarâo mesma, e e ig'ual a dous anguloso "t('los,

-
inclinadas igual~ente sobre: CBO, e as- ou (J, 180 graus.

"---
sim o 0.0&.-ul0 lBO' -Serã- igual ao an-
gula ACE. Mas o angulo lHO será
tamnem igual ao {l.og ulo t BD, visto LXV
u:..
. " ... "', ,10 como a linha ln se in clinará igual- Assim, qlHtndo ti vermos medido dous
'I.... mente sobre ambos os lados de COo Por~ aogulos de um trian'g ulo, e desejarmos
tanto o angula DBC, ig ual a IBO, sera ter o ,,:alor do terceiro, bastar.\. que de
igual a seu alterno' ACB. 180 graús tiremos a somma dos graus
contidos nos dous' a ng uloso
LXIV Essa 'propriedade nos da, poís, um
stracçao.

angulos é sempre igual a un1 recto.


ras, que dispensan1 ·qualquer deriron-

un1 triangulo, a sornma dos outros dous

immediatas consequencias.
agora nos eingirernos a ti r ar suas mais

modo mui comn1odo para verificarmos

ter o valor do terceiro, bastará que de


um ar1gul6 .J·ecto, e corn n1ais forte ra-

as muitas utilidades que ella tern: Por


e · para o . deante ainda havemos de ver
a medida dos angulos ele un1 triangulo,
zão só -pode ter un1 angtilo obtúso.

contidos nos dous angúlos.

angulos de um triangulo, e clesejannos

mesma, e e igual a dous ctngulos 1~ectos,


180 graus tiremos a somma elos graus

ou a.~ 180 graus.


modo mui com modo para verificarm os
Veremos ainda nessa figw·o. que o
Estàs duas proposições sào tào cla-

Sendo recto un1 dos tres angulos de

l Tm triangulo não pode ter 1n~üs que

Essa propriedade _nos dá, pois, un1

Assim, qüanclo tivern1os rnediclo dous


a medida dos aug1,llos de um triangulo,
nogu 10 CAE sera igual ao angula ORE,
e para o deante ainda. havemos de ver
por ('au~a das parallelas Cf.. e DR
Assim") O~ tres angula$' do t.rianguio po-
as muitas utilidades que e lla tem. Por

, derão ser postos ao lado uns dos auhos;


agora nos cingiremos a tiraI" suas lllai~

DE GEOMETRIA
unidos por se us vertices uo ponto B. immedüÚas consequencias.
LXVII

LX\TI

Veremos então que os tres ang ulos

LX\1
DBE, CBD e eBA, iguaes aos tres an- LXVI
gulos Ct\B, ACB, eBA, v8Jem dous a,n- .
gulas rectos (57). Um tl'i~ogu'10 não pode ter mms que-
um I;tllg'u1ô: recto; 'e com roais fo rt~ ra -
Tudo quanto acabamos de dizer, send~
igualmente applicavel a quaesquer .tri- zão se)'· p.ode ter um arigulo obtuso.
angulos, podemos enunciar generica-
mente a seguinte propriedade: *) LXVI!

61
,A. 'o""",", - A somma dos Ires a,ngutos de tem
• "« ,,""lo,.
" ",. 'n,". tnmVJu
~ ':i:,: :~;:~
lo
__- -con.';e n;a ~se constctntenu:nte a
Sendo rect.o um dos tres angulos de
um triangulo, a sornma dos outros dous
lo, ""o' .
' ) "'dllo( (Ól3 d iter /(i • . porql,laoto ~ uma r.elaç3:o angulos é sempre igual a um l'ec t.Q.
~I)lt13ç'a, U l l (tl isad .. pel a (Cml,..tn4 >II! f!1! ...üdtul" ÚI:;..I. Estas duas proposiçoes sio tão cla~
lel lei (ÍeKoberta pol Tba~, otyl>O eremo ' do pri rneiTO
~ra u <k lbst(leçlO geomettica . (..... CO"'TI:, P,,/itiqUl ras; que dispensam qualquer delDon ~
1/1. fIl8 · '97).
f/JIi/., (N. do T.j stracção.
·-.~
.

'1~
·,J
.J

I
,J

-1_.·
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'
t
~

~
!:

i:
!!

t
t
~j ,
ndo um dos ang-ulos de um
sósceles ABC' (fio·
angulo de \rertice A., está

longarmos um elos lados elo


etacte da somma que restar
.

e graus que o angulo A..

lous angulos rectos (64).


utros dous.

ulo CBA juntarmos os clous


dobro de seu valor tirado

CA e CAB ou o angulo CBE,


semos. um elos augulos da

oppostos BCA, CAB, porquanto


erá sernpre igual a 180 graus,
a de cada um dos angulos

o ex tenor CBE valera


ABC, por
ele 180 graus, medida elos
do triangulo, subtrahirmos
daria o angulo do ver-

F ig. 55-

ELE.i\fENTOS
LXIX

LX~liiJ

A

exemplo o ,lado AB,


62
DE GEO.\JETRIA 63

b · 55)' conhe-
Ç
LXVlII

.
,~,,::~"~'. LXX

.
Si Pl'olongc1l'illOS um' dos lados do
~.:7::i::!o",:triangulo ABC\ por exemplo o lado AB,

os dons
Como Um triaoQ""ulo equilatero é 00' '''';",10-

"---
"~
;"'~~::~: só o angulo exter'ior CBE valerá os dous
Op_ mesmo que um triangulo isósceles ao l:t~~ :~'&
o d. """"

i~tel'jores oppostos BeA, CAB) porqua:~to -. <.>d~


qual cada Jado pode igualmente serVir ~ .""'
" ," ,

SI ao angul.o CBA juntarmQs os dous de base) está claro que, seus angnlos
angulos BCA e CAB ou o angula CBE, silo necessariamente iguaes e valem
a Somma será sempre igual a 180 graus) cada um 60 graus, terço de 180 graus,
Isto é, a dous angulos rectos (64'1, . ,
LXXI
sulta clnbi que) para descrever u1n he-

LXIX
1\..B será igual ao raio do circulo. R e-

tan1bern 60 gr·aus, n1etade ele 120. Logo


(70) o tria.ngulo .Lé_\ IB será equilatero e

cada um dos outros dous angulos valerá


angulo élo vertice sendo ele 60 graus,
o triangulo .LL\.IB será isósceles. lVfas o ·
con1o os dous lados J\.I e IB sào igüaes,

corda pedida. Traçando elo centro I para


a,s extren1idades A e B ós raios AI e
IB, o angulo 1-\.IB ·valerá 60. graus, e

Deduz-se dahi a promettida descripçào "~\~~~~o


a
cia in te ira, isto é, de 360 graus.

corda de um arco de 60 graus, que são


iguaes, é preciso que esta linha seja a
divida a CÜ'Cu1nferencia em seis partes

(vide n. 24).
do hexagono ou polygono de seis lados do hexagono

cada um 60 graus, terço de 180 graus~


sào necessarian1ente iguaes e valem
de base, está ~ claro que seus angulos
qual cada lado pode igualmente servir c~~;r~~­
mesmo que un1 triangulo isósceles ao 1!t~~~ :~u~e
r~,;.'" ConlleCeO([o um dos angulos de um
Supponhàmos qt1e . .'"\.B (fig .. 56) é a

sexta parte elo valor da circumferen-

De facto, para achar uma hnha que

Deduz-se dahi a I)rOn1ettida descripcào Descripção

·como um triangulo · equilatero é o d~su~l~~l:~.


do hexagono ou pol"rgono de seis lados
~~,i:~':I:,~tOtriangulo
'"'~'"''''''
"isósceles ABC' (fiO". 55'! confle-
to Jl
(vide n. 24).
", 0'''0' cem os os out('Os dous.
'""' De facto, _para achar uma linha que
, A , divida a circ.umferencia em seis partes
iguaes, é preciso que esta linha seja a

DE GEO~t!ETRIA
corda de um arco de 60 graus, q ue são
LXXI

LXX
a sexta parte do valor da circumferen-
eia inteira, isto ê) de 360 ,graus.
Teudo o augulo de ,ver~ice_ A, está SUPPQ!l~amo~ fIlie AB (fig. 56) ~ a .
claro. que si de 180 graus, medida dos cordã pedida~- Traçando do Centro I para
tres ilogulos do triangulo, subtraJlirmos as' extremidades A e B" ós raios Ar e
o 'uumero de graus que o aogulo A I:S; ,'O angula- -AIB valerá ~O graus, e
contém, a metade da SOmma que restar c'omó os dous, lados AI e IB são iguaes,
será a medida de cada um dos <1ngulos o 't~íánglÍlci AlB sera is6sceles. .Mas o
~

63
da base B, C. augulo 110 "ertice sendo de 60 graus,
Si COllhecessemos. um dos angulos da . cada. um cios' àutl'oS dous angulos yalerá
base B, C, o dobro de seu valor tira/lo tambem 60 graus, metade de 120. Logo
de ] 1;:0 graus, daria o 8.ngulo do ver- (70) o {riangúlo AIH será equiJatero e
tice A.
.'\8 será_igual ao raio ciD eil.'culo. Re.
sulta duhI que, para deS(TeVer um lIe--
;fi:

:1
:j

'
1
1
j
l
o di·vidirenlos u arco AI\:B

canclo-o depois seis \:-ezes se-


o ele doze lados.

os elo hexagono.

intervallo igual ao raio -elo cir-


s lados elo doclecagono.
e I\.B, é o n1esrno que cor-

çar faciln1ente clodecagoúo~

re a circurnferen cia, terernos


a da n1etacle do arco ~c:.\.h.J-3 '

erá preciso . ton1ar o con1passo


arco AEB en1 d011s arcos

AIB en1 duas partes igut:1es,

o hexagono ABCDEF, po-


LXXIII

LXXII

ELEME~TOS
M .. / ·--.. p
o....
Fig. s6.
L

~K
N
64 ELWJ::'fIfos

o
ln: ca;O!>([TRIA

(
xagooo) se rá. preciso' "toma r o compasso tal" em duas parte~ ig'l}.ues.
a corda A~

c
·
com um i Olel'vaHo ig"ual ao raio do cil'- De "iaeto, dc{s'
ponúis A e B como
centros, e com qualqu er" interüll1o, '''')
_ . trc.çum-se os arcos ML1\, Ol.P; em se-
g uida pelo -ponto L, seeçuo dos dous
arcos) e pelo ponto I, tiraremos a linha
LI, que dividil.'a em dl)u S o 81"CO AI-\I1
e a corda AH.

LXX IV

~de 4h lados,
juntarn:...se suas extrenüclades .pelas li-
entender em outros casos semelhan tes.

tro do circulo.
nhas .1.!\.C, CB, BE, .AE. A figura resul-
tçnttP é nJn quadrado, porque, ern ra.zào

se dous clian1etros I\IB e CIE (fig. 57),

isto é, .UI11 pol·vg:ono

'::'ecruindo o methodo precede nte, diyi- o.,<t!,..~


ciso traçar prin1eiro urn quadrado den- dâe ·;2, ~~. '

guida pelo -ponto L, secçilo dos clous


traçam-se os arcos lVlLN, OLP; em se-

tar a corda .i\B en1 _duas partes iguaes.


será o lado elo polygono de 24 lados . .

e a corda .A. B.
que se corten1 en1 angulos rectos, . e

Por modo identico terernos os polygonos

LI, que dividirá em dous o arco i-\1\. B


arcos, e pelo ponto I, tirarernos a linha
dàll10S o arco .LL\.K en1 clous arcos ig·uaes • 24 no;

centros, e cÓn1 qualquer intervallo, *)


De · facto; d9s pontos A e B como
}\ corda de qualquer desses dous areos, 43 ' e tc.
.... ''''1'''
"! Maior que a metade ela corda, c onforme se ha de

o
-P ara · descrever esse quadrado, tiran1-

Para descrever agora un1 octogono,

Seguinclo o metliodo precedente, cli-vi- Descripç:tc.


o.J
o .\1 dumas o arco AI": em dous arcos ig uaes. .. ~:;.,: ...
lo{,' L P A êorda de qualquer desses dous nH':os, .t, ... ,
será o lado 'do PQtvgonô de 24 lados.
Cll~O: coHocando_o dePois .~cis yeles ,se- Por modo identic:<l terel1lo~ os pol.'·gouos
gUld~ sobre a circuJ,ll fel' encia, teremos de 41-; lado~ de 9li, de 1\,1<-', etc"_

1n: G EO l\IETRIA
ele 9C, de 182, etc.
.
u o:..'

os seis lados do nexagono.


Lsxrv-
LXXV

LXXV
'--

LXXII
ele 8 lados, é pre- po1eygonos

·P.aI'Q. deS(;rewl: agora. um octogona, ~r:-:,':;!:..


. ~~scrjpto o h~xa~ono A BCDEf\ ,po- .istt{éf um ' pol;-gono de 8 la.dOs, é pre- p',-;::,,,
~er~ps tr~çat' facilmente o dodecug'ollo, cis'o··-tiáça ... 'pri.meiro um quadrado den- ~ ';,,",;:"
ou poJygono de doze ladNi. .
(N. d•.) T. \

tro do circuló.
~.;;~!" Para- isso di.vidirer:los v arco AKli ,p ata ·.descre,,:er esse qu ad t'a~o, tir~Dl­
...~ 41 ou .o aogul.o AIB em C;U(lS pa rle!; iguaf::~
se 'dous diamettO-'.: A llj e Cl E (fig. ;>7),


':,; j't;. e .A'K, corda da metade do a rco AI\H '
que se cO item em angulos I'eetos,. E':
.-<1..... sel'á um dos lados do dodccagoll o. '
do octogon c.

dos polygo-
D escripção

juntam-se suas extrem idades pelns h-


lado;,
dos

'nhas AG, CR, BE, Al::. A figura res\~l­


1

d.; de

LXXIII
5

ta nt9. ê mn ql; ad rado, porque, em razâú


!lo.'d"... Dividir O arco .,",-_'/"U
\D em cimlS Ilrco ...
lu: :it
_ .10,..
."t;..:.~" iguaes AI\: e h:B i. :.., Malor q\le '" ",el~d~ U,\ C<.II <.I" .:odor:U,e ".e
,~ o meSlno q u ~ t o\"- el'llennel e m I)L' l! O~ ': I '~' It"'t ll\J"t<,,>. ;1' . (: '1 1 .,

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I

l
}1l

'

""~

I
l
I
I

i
~
~

~
independentemente da utilidade que na

nattmllmente se tem por esta precisão


dades que mo,,-em os homens: fi. curio-
sidade é tambem grallde motivo para

O ~(ue ainda devia contribuir para


urnas ás outra?, da"<1ITl lugar a obser-

pratiga po'lldessem tel', E de suppor


Do '1net!wdo geometn"co para cIYmp(tJ'a7"

<l medir os terrenos, YlU natu1'al[pt:'ote


.~-= mos para mQ:-.trar como ~e c legou

muik'1S vezes 0S estimular em suas in-

ngoro.sa, sem a qual o espirito lIUTWfl


vaço~s dignas de nota por si mesmas,

que taes o1Jservações lMassem os geo-

por~úanto ailo silo SÓl;J.eute as necessi-


CJ. ue a~ posiçües lIas liobas er9- relaçJ.o
-'\uem prestou atteoçao 8.D que disse-

o progresso da geometria) é o gosto r]ue


metr_u,s,':a alargaI' mais suas dcscohcrt.a..~,
GEOMETRIA

I
ELEMENTOS

oEG U"iDA PAHTP;

as .figuras rer;Cihneas.

vestigàçoes.

~e su tisf-az.
ELEMENTOS
laridade do circ.ulo e dá igual-
s quatro a~gulos formados pelas
I
, Q

A
ELEMENTOS
DE
GEOl\!lETRIA ·__·11.
-

:_;
I
-~
~EG UNDi-\ P .~_L\ RTE
.~
·~
(ia regularidade do circulo e da iguul-
dacte dos quatro angulos formados pplas

I
~erpendicul~res AI Bi erE, os quatro

B
J~dos AC,. CE, HE, EA serâo necessa-
:'m~lent~ 19uaes e eSk'\rao igualmente

Descnpto assim o quadrado dhidi-


remos, pelo metJ~odb prece'de~)te, ~a.da
um cios. arcos CI).B BLE, etc. em duas

Do 1netlwdo !JCO?netrico pctra co1npcrrar


Octogono

1°s arcos CK, KB, etc, éUl-duas :part~


guaes) em 4, em 8, etc. ) teriamós os
polygonos ele lG lados, de 32-, de 64-, etc.
F ig. 57 -
niv·idindo do mesmo mo.do.. cada u ·fiJ.
as j~r;uras rec tilz~nects.
-

ulares .i\. I B,. · CIE, os quatro


, CB, BE, EA_ serào necessa- Quen1 prestou a~tençâo ao que disse-
lllchnad,Os uns sobre- os outros.

iguaes e estarão iguahnente · " :..,~.. n1os para n1ostrar corno se chegou
o
L

uns sobre os outros. a medir os terrenos, viu n atui,alrnente


partes 19uaes, -e teremos
to assin1 o quadrado, dividi-:- que as posições elas linhas en1 relaç<io
lo rnethodb precedeu te, cada un1as ás outras, cla.va~n lugar a obser-
I
À

rcos Cl\.B BLE, etç. ern d nas vações dignas de nota por si rnesn1as,
uaes, ·e teremos o oetogono
\.N.
independenternente ela utilidade que na
I
pratica poudessen1 ter. É ele suppor
t
K

CI\BLEMA\7.
o do rnesn1o .modo . cada urn que taes o~)servaçoes levassen1 os geo-
CK, l{B~ etc, errr. duas partes
1
metras· a alarbo·ar
.
n1ais suas descobertas
. ' 1
1 4, e1n 8, etc., teríamos os porcfuanto nào são sórnente as necessi-
de 16 lados, ele 32-, ele 64, etc. dades que n1overn os hon1ens: a curio-
6fj

sidade é ta1nben1 grande n1oti\ro para


rnuitas vezes os estünular suas in- em :_1_:~_
_·-·i
~*- vestigações.
O C[Ue ainda devia contribuir pata
1-q
?J
~\~
o progresso da geonretria, é o gosto c1ue ;
.i
·. <!
naturaln1ente se ten1 por · esta precisao ~
rigorosa, se1n a qual o espirito nunca ·IIJJ
I se satisfaz.
ll
i<
. ~-1
~
lll
li
$c~
~~ ~
.·tt

"
ma altüra.

em

zes
neas são aglomerações de
uando dous rectangulos

clar Ulll rectangulo qual-

ada triangulo é a n1etade

ra

casos havia em que as esca-


que na medida das figu1~as
- círculos só davam valores
pera-se prirneiramen te so-

s das linhas e dos angulos,


os da regua e do conl-
~ja altura seja differente.

de

e os · primeiros geon1etras,
as operações que fizermos
ar os rectangulos, é pre-

ulo que tenha a mesma

gulos) porque todas as

r suas justas relações, só

os aqui as figuras recti-


que tenha a mesn1a su-

imperfeiçào desses instru-


procurar methoclos que

ELEMENTOS
em outras da mesma
uma só, ou de deconl-
reunir muitas figuras
acontece termos ne-
I
68 E LEAlE:'\ TOS
DE ú EOMET RI. .. 69.
Ei~ porque OS - primeiros
geollletrus, f nados em clous outroS
percebendo que na medj da das figuras esti ....erem tr.aus, ar: 6' dilTerençarao
d eSOla altura:, s se .
mui tíssimos casos havia em que as ~ca­ a m suas bases. ,<: er á maior o que ti ver
las e os semi- circulos só davam valores por'. rbasee cone ( rã O lueoor tantas
b
a pproxiruMos das linhas e dos a.ng ulos, malO • b e co ntiver a ase
trataram de prOC urar methodos CJue vezes quan tas sua I as É isso que ardi .
SUjlprissem a imperfe içào desses instr u- do me.nor r ccta ogu 0: li .
mentos. . te enuncIO. deste mo o. ou. .... _
nnnamen se altura 1'\" Lo
D ·ecta11gulos da mesm.a . '""'"'" •.,.""
Retoularemos aq ui as fig uras recti _ - cus T' . bases ..,'- ...
eslão na m~rna '"
.
'rl>{açào que S IU{"~ . : '••~~
-.. .....
..
lineas; mas nas operaçoes que fi zermos
pa ra descobri r suas justas relações, só
nos serviremos da regua e do COm- II

estivere1n transfonnados em clous outros


da 1nesn1a altura, só se differençarão .
n1aior base, e conterá o n1enor tantas
por suas bases. ~erá n1aior o que tiver
vezes quantas sua base contiver a base
do 1nenor rectarígulo. É isso que ordi-
narianlerlte se enuncia deste 1nodo:
estao nc~ 1nes1na rclacao que suas bases.
outro.
los, bastará · collocar um ao lado do
menor elo maior.
cleterminàdo numero de rectangulos

passo.
divisao .

numero de partes iguaes, e ern seguida


iguaes, será preciso partir a base nesse
tenha a mesrna superficie e cuja altura ,~tt~;:,;:~ ,~~i~:.
seja BF.

elevar perpendiculares pelos pontos de


gulo ABCD (fig. 58) en1 outro BFEG, que u;·u~~c~:~-

estes dOllS' r ectàngu-

- Dou.s rectanqulos
Para son1n1a.r estes dous reetangu-·
É ta1nber:p_ mui to facil subtrahir o
Para dividir urn rectangulo em um
Proponha-:-se agora mudar o rectan,.. p;~~,~~~'::~ar

Pal a SOillmllr um ao lado. do


Mui tas vezes acontece termos n8- los, bastará collocnr
cessidade ou de re unir muitas fig uras outro.
semelhantes em uma só, ou de decom_ III
- por uma. figura em ou tras da mesma

DE GEOi\'IETRIA
·
especlc. É tarob€L!l mu ito fadl :mblr aldr 9
menor do mai.or.


P ara isso opera-se pl"imeira mente so-
III

II
IV

bl'C Os rectaogulos, porque todas as


\,T

..:.
IV
da mesnut ait~t:ra D~~~to:"~t:c-
fig uras rectilin,eas são aglomerações de
. , . eétangulo em um
dI VIdir u~ r
triuo.gulos, e ('.ada triang ulo é a me tade
'
Para ' do numero
de r"'ctan gulos
de um rectaogu16 que te'nha a mesma "Y

base- e a mesma altu t'a, determma . ""' rtil' a bnse nesse


. será precIso P<- 'd
Ignaes) " . ae<;; e cm segUi a.
de pa rtes
o um~ro perpen
19U .,
elevar ' lo.re$
. 'dleu pelos pon tos de

69
• divisâ:o,
·m esrna

tnesrua aJtur.a.

P Cu'a. COlllparar os rectang ulos, é pre. V


que suas
estão razi111

um
bases.

ciso sabr. r mudar rectaugulo qual- r" •• _


'a mu dar o rectan- _ .. w1U
na

quel' em outro que tenlla a mesma su- Propon ba-se 0.g0 1 \ o BF E:G ,(ue ";.:;';-:;'
p€'rfic ie, mas- cuja altura seja diffe rente, CD ' fi 58'
<.\'ll lo AH , \ g. I em ou
. . '
r . altura U."~';_
, ..... 1"
tenha
o a mesma '~ uped icle c CtlJU ....... ""'.
Co m e- fib to, quando dous rectang ulos
~:i a
BP,
B.
o iguaes, quando a base
ntérn .na altura BF.

o triplo de BC, BG seria

que .A. B) isto é, si BF, por.


dous rectangulos ABCD"

guloprocurado BFEG, cuja


contivesse duas vezes e

naior que BC_, tenha sua

s que, sendo seu valor o


BG seja a rnetade de AB.
do mesmo modo que si
co1no ·BF está para BC,

ortanto, se resunürá en1


I part., no 41) traçando

ase J\.B. Em· geral será

·
) por exernplo ch1as vezes
ectangulo ABCD si sua

o dobro de BC, será ne-


rectangulo BFEG só se-

base pela ·. altura, é preciso


BC um numero fraccio -
na base AB con1o a al-
do ponto C a paral-

A.B ele modo que AB

ELEMENTOS
Fig. sS.

E
71
70

C
, Kotal'emos C(ue, sendo seu valor o VI
Bel,) .....,0<1 • • ' • •
producto da base pela á.ltufa, e preciso r o rect.augul o A ' . :;('u·:'.
BFEG que t.enha :.: :•.:~~
'.
Pa ra tran~QI ma.
...·0 rectangu\O I .
O'J~ ~4.0
''';' .10''''
~L
em OUdada altura BF I
podem os empr
. •
e-
. al qu('; o
uma
. Olethodo menos na.tur
~r um '. " :'Ill mais COIYlmo~o,
preceàe,D ~, póre .~l) (fig. · 59) ai~. ql'C en-
Prolongando
···t'-- >'I,
que o rectan gulo procurndo BFEG, r:vja
altura será maior que BC~ tenha sua " .
base menor que AB, isto é, si nF, por.
>~"--~fl-;".::-""."'-'"I'

en1 outro rectangulo BFEG, que tenha ~<!~~:~g~.~~~


Uina dada altura BF, podemos enlpre- c~:f't
gar u1n methodo menos natural que o ·

precedente, porém mais coininoçlo.


exemplo, for o dob ro dE> BC, se rá. oe-

con tre en1 1 a recta FEl, traçada pelo


ponto F parallelamente a r-\.B, tirare-:
n1os a djagonal BI, e pelo ponto O, en1
que ella encontrar ·o lacló DC; traçare-
rnos GOE parallela a FB.
~-

igu:al ao rê~tangulo ABCb:


rando do~ · rectangulos A BC_D, BFEG a
_ Ora, si attentarn1os na igualdade dos

parte · con1n1um OCBG, o rectangulo


ADOG será igual ao rectangulo EOCF .
Uous triangulbs IBF, lBAJ verernos que

'
su btrahindo destes triangulos quan tida-

--l;-~
eles iguaes~ os restos serão iguaes. C6n1 ·
effeito, o triangulo IAB se reduzirá ao

Para transformar o rectangulo .A. BCD ~~~,l~~d~;;,~·


rectangulo ADOG, si delle subtrahir-

Prolongando .A.. D (fig. 59) até que en-


cessar ia que BG seja a metad e ele AR I
Teremos assim o i·ectangulo BFEG
Para prqvà1-o, bastará mostrar que ti-

A~ G
Si BF fo!\se.o triplo de BC, BCi seria "'1 oro
o te r~ de AB. . . ta FF.l l"açada pelo
Vel·- se-·ia do mesmO' modo (/ue . si con tre em a u~'~~ffien te ~'L A:B, tirare - !

Ir-~--~~~-- - -~~- ········E·


~OlQ F . p~ra e .: e elo ponto O, em

DE GEOMETRIA
SF conti vesse HC um nume ro fraccio - mOS a. d~~p~l FU,_.o I~O bC I . tta"\~l 'e-
·.

na ria "de vezes, por exemplo duas Y~zes


- " " eII'a. "encontrar ' FS ' . •

.
que
e um terço, O rectangulo BFEG só se-

-v r
paral.l~lB: f:._ e·ct.Úg·'ú'to'.,'.-S·E'·EÚ
Fig. 59 ·

mos "eqE " assim 6, · t"S


ria igual fW rectan gulo ARCD si sua. Terem os " c·rf:' ,"
lJa,."e R(; se contivesse doa.." 't"e,z~ e " 'ctangul. o A"~'á. . rDo!;lra
ig ua l, no ~e '.
., " " t" "
r !t).le, I""" .
~~a pr o. v a1-0'nl.J~: A'De.O; SFE.q ~
om·-t;erco Utl base AB. E~ gel:é.t será. :F
facil ver que dous rectao gulos AHCD,
rarido ._llos re<l~ gOCBG, o .r e~taogu19

~
BFtG só serão iguaes, quando a base
parte c.o mm~m 1 a rec"taugul0 EOCF.
RG se cont.i\·c r na base AS como, a el- i\DOG será 19u~ . o a ;b-ualôade dt?5.

71
Be se contém na altura I3F. . ai tentarmos n "'"O
, Or~~ l . ' .. . SF lBA;v ereolOS ~u~
tun\
A quesuio, portanto, se reSum i rá em tou~ t.nang lllo~ I ' . ng u',os quanu
>

da-
scp ~1:,~~

• di\'idi r a linha AB de modo que AS b· . d destes tna


sublrn I~ o . res......."s serã.o
. (""0:-
iguaes. u;m
dada...

esteja pflra G~ como .BP es~ ' para BC, o O's O" . . '0
lo IA' B se redu:l.,ra .
des "Iguoo . . . , . ~
o que s;e ra rá (I part., n· 41 ) traÇando em~\to , .o t.nangu i deUe subtrahu'-
H. li nha FA ~ do pOll to C a paral- rf'cla ogu"lo ..ê\.OOG , s .
lela C(~.
EG, tinha1nos concluído ser

o rectanp;ulo EOCF JX'lá sub-


a altura OG, ou con1o BF-it
ün con1o BF está para B( ·,

stos dos dou.s triangulos,_ são

os. tria:11gulos IEO, .OBC, iguaes


o, os dous rectá.ngu1os ADOG
eno assim con1o a altura

tre si, elo n1esn1o que os re-


AB estivesse para BG assin1

undo processo para tranfi."fol·-

lous triangulos IDO, OCB, e elo

*·•
festamente sernelhantes, a

prin1eiros.
parecer apoi~do só1nente en1
ra BC. É isso qu~ podemos
rin cipio do no :).

ctangtl 1o 8111 outro ) con rrna


dade dos -dous
. Assim, pois, AB estará

s inducçào.

1odo o triangu.Io IBF se re-


.ABCD, BFE(~.
a pelo numero precedenté.
grande estará pará a base

os triangulos IA.B e . OGB

suppÇ>sto pelo primeiro, 0:

ELE:HE~TOS
\'II

'-
·

t
eectano-ulos
mos dous trian~U'los mo 0" 8 I
OS
..

·
fi o " , (>(0 ' ;'':'''
.~~~lO ~wo 0. trf<lllgu.1o lH'F se "c-
".I
V(II.
suo-

b
d;!,l,Zl r~ M". I·~~~~gulp:

-
);;0('11' pr la
tJacl,:3.0 dos tl1all o'ulos fEl) ose·• 19uaes
. Assim l..:omo derilonatrámos .que ,de ~'.~~~'::,:u .

.
. . . . o
aos dou!} primeiros.
J . igualdade do$ dO\ls rectángulds AB0D, .'l~'. ;:-":'
. Porta,oto , os cÍous {'ec, tà,ji, Qoou los ·'llOG
BFEG result,a que a a,h..urà BF. -t>,stli '?::~:;
FI )(''1:' . ....... I para fi olturu Be, como a base . AB: ~.~~:
. ' . . r, lestos dos dous tl'langu!os, são
Iguacs f'ntre si: do me.çlrÍ o que os i'e-
' está para. base HG, assi m demonstra",:, ,,:;":;::,
. . ...
rIamos o· prinCIpIO ~egulnte:
,._
.!, ~":~f!
.. .
ctan$'uJos A ReD, llF'EG. .
- Si quatl'o linhas, .HF) Be, A.B, AG, --;.~
~o . taes que a. primeira está para a ' "~'''
I'lJ segu nda, assi m corno a tercei fa está

~está para ,. base BG, assim demonstra.;_ ro'~~:~;~g~~~;

·igualdade do"s dous rectangulos. ...1\..BCD: P:.~,~, ei~~·ees~á-


.e. a terceira.
·en1 proporção OU q_ue elJas formam UIX):a e~t;:~~~~~aa

°
. Das quatro quantidades ·de uma pro-
porçào, a primeira e a quartá' chaman1:..se

por altura e por base a primeira e a


se

parç~, a quarta, o rectangt1lo que tiver


a })rimeira está para . a segunda assim proporção

para a · altura BC, como a base A.B e~\~:~~~e~~:a


BF. ~EG.J resu ]ta que a a ltura. BF·• es t'fl gunrla
co1no 18 -se contém em 27. O n1esmo

são . taes que 'a, primeira . está para a c terceira.


quai'ta será igual ao rectangulo que
tiver por altura e por base a segunda
propor_ç·ào, porque 6. contém-se em 9
proporção. '"'L\ssim c, 9, 18, 27 estão ern

c9mo a terceira está pàra a quarta, ~:;r;~~r~


diz-se que estas quatro quanüdades :estão a:;;~:~~o

as linhas BF, RC, AB', BG são taes que qu';f~:d~~an·

riamOS 0 pnnClplO s_egUlllte:


segunda, assim como · a te reei ta está
:~::;,~;~:i: marEsteumsegundo


para. a qua.rta, recta ngulo ,que li ver

·- Si quatro linhas ) BF

.l-\.ssin1 .~on1o clen1onstrámos


Qu'and0 C(Uatro· . qpanti9-ades, COmO Diz -se que

processo pal"a tl'A.n" lol'.


cl<:'b corn 1:)~ 25, 75, 125, etc.

tecta J por nltura e por base a primei ra e a


.I~.",....
.... ( o . '. • . ngu o em Outro• con""II'
• . . . . ' • • 1• •

u • <lual'lQ será igual ao rp.<:tangu lo que


;:::~~.:~ o .pnn CI~lo sUPPQsto pelp primei ro*, ().
tiver por ~ltura e por base a segunda
',i~::::: qua~ p.o~la. pqrecer apOi/Mio sómenle pm

.c
c · ~ terc'eira.

- ·~'~~:"~;.:i ~J,Jla simples inducção.

DE GEOl\IETHIA
~:~:;'::'.::, Da igualdade dQs -'do\ls rectanguJ IX


.-\. B ~D. RFECi, I.inhamos con clu ido .;;~:

-VIII
QlI'~ndo .qu<t-t ro: q lJ ilnt~dades ~ ~fPp.
X

IX

r>. ........
precIso que .~B esti ~esse P(l. J'Q BC assim
?omq BF para +lç:. E issq. qtl~' 'podemos
ns ,J iohas BF, 8C, AB', RG sào taes flue ·":::.:.........·
. .
8. pri meira está para a ~gu n4a fls.c;;im ...-:.t.
,-- .-

'
· ' BC,. .J..L\..B ' BG ) mado

.pfov.S;,r .. ago ra r.elo numem precedp-nte'. como A. tercei ra :ettá. pâra a quarta, .~,r;;::~
·

. De' ffl:cto,. os trj.a~gu.l.os lAS e Ór.8 {Úz:se que es~ qu atro,qua,nhdades.estão .;'::~:r:.,
se ndo.. mnlllfe8LaDJ~nte semrJbaotes
-

'em. pr9porçâo Ou que eU~ fo rmam lima ":. ":":'~ .

.que dH si nhas
b,f!.se A B dq grnnde estará pa.ra a' b'~<;;: proporção., Assim f, 9, 1$1 2'1 estão e,m
erB do pPqltcnO ass im como ' a ultüra

73
propors ào, porque 6· cont~m',se em 9
• L~ es tá pal"a al tul'?' OG, OU .YOnlO B~ çomo 18 ·se contéiu em 27. O rQesmo I
·formam

1gual ao for-
.quai-m será
primeira e

para a_
..

segunda

cstá P?fa 8e. .Asslm) pois} AB estará ~(' dn. co m I:), 2!'>, 75) 12.\ etc.
quando

qii:Hr~

i
5

j1ara (,~ assim como Bji' está.pa rà Bt'


pela

sao
C?ffiO
uma

se·
ti-

l'ou form e o principio (lo ne 'l. "


x
. DAS quatro quantidades de uma pro-
porção, a primeira e a llua rtà c h o.m run~se
' ;~
. ;f;

1
=J,

I
·~.. ~

:1ft
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a
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I
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i:
ll

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r;;.r
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I,
1r.

-~

~r
I

~
i'
J:
t
grand~ utilidáde ~s dou~

os extren10S

d ucto dos meios.


ra de tres. Para dar Ull1a

edentes, in1porta· prestar:-.

nos das definicões


outras co usas) a · detnon~

·Jnos, ou sin1plesmente extJ~e­


ehender.

maior attenç,-ào. Délles

meras 7 e 8 se enunciarão
_meios, estas quatro quan-

ro que as proposiçoes con-


ra, to1naren1os urn exem.,.

ios ' ou sim1)lesmente 1neios.


gra que e1n arit1unetica

nda e terceira de_n ominam-


s que 2.4 op~rariós fazern . _

o etn p. rO})Orcà

uantidades forern taes que;

atro quantidades estào en1


1nais sünples de nos fa-

producto dos. extr·e mos é

ELEMENTOS
·
XIII

XII

XI
.

'

.
seiJ a io-ual
"' ··
ELEMENTOS

. O.

~
1'>0, ~"" '" ter DE GF.,OMETRIA
"""' .. " t
mIJs extremosJ ou sun'. plesmenCextre '

b
.""'.........
':;;.,;,'
q''''''04.
··......· s mos;
e t& e r · e terceira 'deno":,'o",n-
segunda 30 metros · de um ·trabalho em certo

prece-
..... -
......".... ' 0 "C"_ m~s mews Ou 's implesln eu'te -melOSo
• d '
' tempo. :,Pergun.:ta-se : fLuan.tos me.tros fa-'

se

C ao ,
•• ... '00 o.x:rvln O-n os do. d 0_' Tão 64 -operarios no me~OlO tempo ~
•.~•.- '"''''''''
...,. dentes i! ela' ~ elLl.llcOes
. . . . .pro""
.,-
....;... ' r? que as proposiçoes 'con- E' evidente que .para resolver a q-ues-
tl{l~ nos numeras 7 e R· se enunciarão tão precisamos achar um numero que
asSim: esteja para f~ como 30 está para 24.
Ora, segundo o'q.1.le vimos, esse numero
XI
será tal q~-e seu producto por 24 ·ig\la-'
';;;:::'; '. Qua ndo quatro quantidades t,- lará ao ;'producto de 30 por 64. Ma.<; O
~". ro o - es ao em.
~

,;:~.=;~. p p rçao l o producto dos. extl'emos "-


.... <0
producto de 30 por 64 b 1920. Logo O

30 metros de um trabalho e1n certo


tempo. ·Pergunta-se: q_uan tos metros fa-
rão 64 operarias. no mesmo tempo~
tão precisamos anhar unl nun1ero que
esteja para 64 . con1o 30 está para 24.
Ora, segundo o que vimos, esse numero
s_erá tal que seu producto por 24 igua-
lará ao producto de 30 pôr 64. ~Ias o
·nhecimento que se tenha da~ ope1~ açoes

producto de 30 por 64 é 1920, Logo o


num~ro. pedido . será o que, rnultiplicado
por 24, der 1920. Ora, por w.enos co-
arithrnêtrcas, percebe-se faciln1ente que
J.,-,. .. , Igua l ao p d t d

~sse numero deve ser o quociente da


divisão de 1920 por 24, isto é , deve
ser 80. .
de Ulna prop· orcão
forenl .d.aclos, s~rá preciso tolnar o pro~ proc\0~c;'i_o,
dueto
dir esseprodt1cto pelo prüneiro tenno ela

. ro ue o os meios. , o
proporção.
acabamos ele escolher, talvez não faça
berr1 sentir a necessidade do n1ethodo

.......
precedente. Só ,pelo born sensq pode-

E' evidente que .p ara resolver a ques-


rian10S aGhar o numero pedido. ' l é--se

Duru~TO
que 30 e:\.cecle 24 de. un1 quarto, "e que

pedido será o que, ml)ltiplicado


assirn é preciso que o .nun1ero procu-

Ern O'e,·al para se ·ter o oua.rto tenno u"""achar. o


l hn e:\.en1plo tão sin1ples con1o o que

por 24, der. 1920. Ora, por menos .CO'-

-···- ~
·'

'ohecimento que se teoba d<l~ operaçóes


do seo·undo

XII

-
I"

S,' quat - aritbmetrcas, pe'fcehe-se facilmente que

-
iI' . ..... . <t.
~~ .<;;'.j ::' .

DE GEOMETRIA
1"0 quantidades. forem taes ue ~ss e numero deve ser O quociente dCl
b ,.

. ._

~••~:<Io,o producl.Q dos extremos 'se 'a ,. q.;


· " ·

di"i$1J 'de 1920 por 24 , isto ê , dey€


·

"".. ". producto do . . 1 gual ao.


_
.

""""' ""tidndes es'ta s<~ meiOs, es!.a.s r'uat ro qUfln- ser· 80.
X'I\T

I" .a .. . '1
'

......,.... rao em proporçà 9. Em g~" ...., a l para se ter o qml.l'tl) tenno 1''''t .......
e do terceiro ' e clivi-

•.,.. lT.•
CU]. OS tres 'l)l'ÜUeirOS
.

de uma. prop0.rção: cujos tl'es :p riru ci·!."' os ~'d:~:'''"


forenl dados, s~rá preciso tomar o 'pro- ~",-:;:,~~.
xiIi , ' . • . . ",., •• "'<' ....
clucto do .seglAldo e do telceu,o,. e d~ V l: r...... " , ••,
1

Sen'do de grande ut-ilidáde 'ós dous di!' esse. pródqcto pelo prilneiro termo.ia'
.

D~e ros prec~de?-tes, importa- prestar~


t

PI:Opot·çà.o. ' .
lhes agora"8 maJOr attenç;;io. DeUes ~

75
X'IV
dedu~ entre. outras cousàsJ a de:1nO;l~
·
.


·

~traçao dn . re~ra que em arithmétlca Gln esemp lo tão simples como o qUf!
quarto term o
tresf'nmel ros
fo •·em cl:tdos,

1>••• "
de

, ~e
de uma

"""d.,..'"'" dê chama
d regra. de tres. I'a,'" 'd'aI.-" ..
' uma acabaU\o!i de escolher, talvez mi.o faça
1
'lll é ll"

I ~ esta regra, ~.()maremos ~1Q e:xem~ bem seuut" a necessidade do wethodo


pio. é o modo maIS simples de nos fa.' preced,ente. Sô pelo bom senso podf'-
zermos comprfhender r:iamos Q.r.;ha.r o numero pedido. V~,-St"
Supponhamos que 9'4 operados fazem que 30 c:\.cede ~.j. de um qllurlo, e qu e
assi .1fi é prel~jso que I) . QUUH' ro procu-
m que a altura é igual á

ntre os dous · prin1eiros nurne-


pre do en1baraço das tenta..::

n1ultiplic-ar 483 por -~07, c, e di-

porçào. ·P or exen1plô: ·pede-se


brir, por exen1plo, que 148,

o mais ten1po para achar a


ln lnuitos casos de nada ser.:..

poré1n, casos ein que levaria-


char esse termo. · Fóra pos-
do que somn1ar dous qüa-

á 7;~ 9 para o quarto termo


anto os quadrados sào re-

da 04 -de um -qua1~to; o que dá


o juntar tán:ibem a - 4~3 o

producto 1965S1 por 259; o

59, 407; 4E3.


407 sobre 2;"'J9, tontérn qua-
odo qu~ a ele dons rectan-

ai-o pelo methodo prec·e dente;


es. lVIas a generalidade e

n1odo só por tentativas .po.:..


partes de 259; que assim
elo n1ethodo precedente nõs

tenno proporcional aos tres


ele clous quadrados se faz

que contém quatro de suas -

ELEMENTOS
X\t
;6 I!:LEMEsros

f allo exce-da f;4 de um qua rto;- o que dá


deados, muq,a.remos um delles pOI: exeru~
80. Ha, porém, casos ein ((ue levaria-
mos . ~uito mais tempo para achar a
LJ.lO o menor, em um :rectangulo que
tenha o lado do maio r ]>01" altura,. e os
re la~:uo entre os dous -primeiros nume:'
dous quadrados ficarão s~D.do um só
I'OS da p roporçào. Por exemplo: pede-se
r ectangulo. T a mbem p odenrunos dar a
um qua rto termo proporcional aos t res ambo$ a al tura- do qlladl'ado meuol', ou
numeros :?59, 407. ' 4F3.
uma. ou ti'a qualquer altura. Mas a que
Pa~achal-o. peío methodo precedente, nem ~emp re se pode dispensai', Guando

'-----íenha o lado do maior por altura,_e os


*

é precIso multiplicar 483 pbr -f07 e .di-


assim se que r redu zir dous quad rados
vidir seu . pfoducto 196581 por ~59; o

p)!o o n1enor, .ern un1 :rectangulo qüe


drados, n1ud_arernos un1 delles por exern-
rectangulo. Tam bern ·poderiarnos dar a
an1bos a altura do quadrado n1enor, _ou

dous quadrados ficarão sendo Um só


uma outra qualquer altura. Nlas o que
nem sen1pre se pode dispensar, quando
assim se q ue1· reduzir dous quadrados
a urna só figura, é a consti·uc.çâo de
u1n quadrado igual a dous:outros. Essa
oper&çâo constitue um problen1a para o
_mos fazer un1 só -quadrado. É facil notar

qual era. facil ach9x a solução seguinte:


entre si os dous quadrado_s ABCD, ded~~t~o.
CBFE (fig. 60), com os qu-aes nos propú--
. a. uma só figura, é a construcção M
juntos o valor , de un1 quadrado. Por-

que si tirarn1os as diagonaes AC e CF,


os triangulos ABC e CBF constituirão
tanto, t ranspottando para baixo de .._!\F

que 1105 dá ';:~ 9 -para' o quarto termo


procu rado. Supl)Ollhàmos prim.eiro!"que sao.' iguaes um quadrado- um quadra.do igual a. dtloS:outros. Essa
ope l'&ção constitue um pl'ob!emn p~r~ o
De outrb modo só por tentativa~r~po<-, qual .e ra faci} ach!lr a soluça.o seguinte :
d.eliamos achar eSSe- -te rmo. F(J ra Pas-
siveI descobrir, por exemplo, que 148,
))

DE GEOMETIUA
excess~ de 4.07 sobre 2:'9, contém qua- XV I

- tro. setu~a:> partes de . 259; que assim


t':...
XVI
Fig. 6o .

SUpjlonhà,mos primeil1fque são. i g lU1.eS u..


~ rla precIso juntar 'lambem. a 483 o
G

entre si os dous quadrado.s ABCD, .t• .:::•.


nu~ ero 2-711, que con (em quatrQ de suas CBFE (fig. 60), com os qua.es nos propo·
setim as ~artes. Mas a gen~rali dade ' e
---,

~ segurança do methodo'P'i'ecedente Mi
livram sempre do embaraco -das tent.à;
·thrns J que em muitos casos' de nada se"r':'
viriam.

77
XV
• c
Fazer

fi add ição de dous q uadmdos se faz


do mesmo modo qu~ a de dous rectRn-
g ulas, porquanto os quadrados sào rc- • .mos fa·l.el' um só .quadl'ado. Ê.facilllotal'
ctang-u los em que a a ltura ê igual á' que si tirarmos ru; diago ~oes At:. e :C~ ,
bnse. . os triallgulos ABC e CeU" constltU lrliO
As.c; im, te ndo que sommal' dous qua. juntos o valor . de UUl quocll·a.do. PO I·-
tanto, t.ransportando para baixo de AF
i~ l
tf,~ ,
l

,.j
~
r; JHE
o as linhas J.\If e H-E ; e

hàn1os aftora

s dous triangulos DCA e CEF,


o espirit& elo methoelo pre-.
riham j'u n tar-se ;ern lt: '

uadrado igual á . somma dos


s pontos A e E,· até que

a diagonal de quadrado AHCD,


rados désiguaes ADCd CF'Ef
u, o que é o mesmo, suppo-

os dons quadradbs propostos.


ições A dh, E./h, estes dous

uper:ficie será evidentemente,


.
a DF' um ponto H, .tal que,
uraremos ver si é possive1

o quadrado ACF'G cujo lado


os triang·ulos · ADH, EPH

um · quadrádo.
se qlier mtldar a figura

,, l_d !'
Fig. ir.

ELEMENTOS
X'\TJI
u .
11/ .

C]U'
78

. e se CIUer . fa-
DE GEOMETRI A 79
~s' outl'OS dous trüingu}os e CEI<' llcA
aremos o quadrado ACFG- " .) ~) O~ qu~tro la,1?S, A~l ~E, lf.li ,. lz A,
AC sel'ti 'a d' Ct> cUJo lado séJ.aro 19uaes e Berp~~d le9'lares'Íln s ao,s
. la.go~al de quadrado ABCD'
~ cUJa superficIe sel'á evid . ~~ ... outros,
19ual ti dos d • eO<.<;;ooente OrEI. esse ponto H será encontrado
-~

ous quadrados pl'Opostos~


fhzend9 DR igual "âO lado ct· ou EF.
COt:l;l effe"it.o, ela igualdade snpposta eu-
XVII JtJ.~·.nH e, 'CF, resulta que .si.·' ~zermos
f.". S ~t'~r ADH em tOl'no de setrang ulo A,
"".q"".,.,,,, upponhtlmos agol'a [u'e se q ue f '
·ru, l .
.... m. (\,. zel' Um quadl'ado' ", . r ll,;- , 'em·.modo a: 'lhe darmos a. posfção' /f.dh,
~"" .,,,'... d - 19ua a SOmm-a. d

.-----/~irar ADI-I ern to:·no de seu ·~a~gulo A,


· o ' ponto" H chegado a ' h, estárã \ lis-
(;U8 (Illndrados désiguaés ADCd CF:;
·iguaes, p.orque DH sendo igual a . CF

tante do 'ponto 'C de um ' in ~ rvalro


igual a DF.
gura Al-IE h forn1an1 angulos rectos.

ou a FE, os dons triangulos .A.DH, HEF

cu1ares uns aos outros .

outrós.
serão iguaes e sernelhantes.

iJe-
fazéndp DI-I igual '"ào làdo CF ou EF·.
elos · 1-\BE.h.. Fàlta ver. sómente si os
n1esmos que _A_H e HE, e estes sao

tán te do ponto .c ele um intervallo


distante do ponto C de un1 interv-a)lo

girando en1 torno de E b triangulo


EFH, que -v-ai tornar a posição Ef'h,

em 1nodo a lhe darmos a pos1çao .A. dh,


quatro lados serão iguaes e perpendi-

igual -a DF. Da mesma 1gualdade sup-


formada- em uma -f igura :de quatro la-

o· ponto H chegará ao n1esmo .ponto h,

Co1n effeito, ela igualdade supposta en_-


é evidente, porquanto 1-\. h e h E sB.o os

posta entre DI-I e CF, resulta ainda

sejam _iguaes e perpendiculares' uns aos


ftuB riF será igual a DC, e que as~iim,

o · ponto ·H cbegado a h, estàra 'clis-


, g. 61 ), ou, o que ê o mesmo '

')o)
.....
Resta saber agora .si os lados da fi-

_i-\ 13-g:ura _A_DFEjd- ficfu·_á, poi~, tra,ns-

Ora esse ponto H será . encontrado


Oi;a a igualdade destes quatro lados

, suppo- igua l a DF. Da mesma igualdade sup-


,

U.H e, CF, resulta que si fizermos


..;-~-

,D
pOSta entre DH e CF', resulta aiu'd à

Os quatro lad_os AH
éi'u\r ~F será igllOJ a De; €i que tlsSlm,
g irando em' torno de E o tl'ianguLo
Jr--~l

- · "EFH, que \'ai tomar a posição E/h,

DE GEOJ\'IETRIA
o· pon~o H chegará ao mesmo ponto h,
A,":;:----!,< distan te do ponto G de um i-ntervWlo
I
igual a DF~
h
A 6gura ADF-Efd, .6.càr.á, poi~, tra~s"

_ '. HE ' E h., kA-'


1'"._ "- .forr:n~rla. em ,' uma figura ide q u~tro la.-
nh ãmos que se " . ','

.
ADl'~E'fia - que/ o mudar -u figura dos Á, J-fE,*;: . Falta ver ~ó qlent.e si os
, . em um quadra'do. -gue.tro lados serão ig'uaes e per peildi-
SeguIndo o es • "to' d Cl:lla~es 'uns aos outros.
cedente, pro(; \mu~~~ . ,0 m:th~do pl'e-
.
Or'a a igualdade destes quatro lados

79
achar na linha DF " ,08 \er Si {> pasSlveJ
• I') T' d t ~lm ponto H,.ta] que
H "
é evidente; porquanto A h e h E gao os
Iran o as linbas \..H
üuendo gira r os.trianguJ:s ~4;.~H." ~F~ '. · mesmos que AH e HE, e estes sao
'"iguaes, porque DH sendo igual a:CF
em tomo dos pontos A e E' '~ ou a FE) os dous tl'iangulos ADH, HEF
t~nham aS'p osi~ões Adh E .) ate que serão iguaes e semelhantes,
triangulos venha ' ' .Ih, estes dous Resta sabc I' agora si os lados da fi-
m Juntal'-se em h/'
gura A HE h formam angulos rectos.
'!c

',1I
.;
j:~
,j ;
,~I
mrnununente charnadQ~ hy-

m os outros tres angulos.

AR, tornando-se A h, fará


ulo recto, sen1 que sej an1

angulo recto HA h; "

Ora o lado AD, tornando-


s lerdos·. *)

ual a DH, pequeno lado

o AHD girar em torno


o nào é possiv:el que numa
angulo -'-1\.DI--I; si riotarn1ós
tdo da. kyjJotenusa é ·( gual
uach·ados construzdos sobre

erão necessariarnente re-


triangulos rectangulos: .

uadrado AHE h, ig·ual aos

s que os dous quadrados

o mesmo 1novin1.e nto qúe


triangulo rectangulo', -

egar a h .L-\ d, o .· lado AJ.1:

nos eertificannos notando


sào feitos, um sobre AD,
nota D.

da por quatro lados iguaes

um angulo recto D.A. d.

ELE lVIENTOS
descripto sobre o grande
loo·o

triangulo . 1\.DH;

outros angulos H, E,. h,


XVIII
b esta farnosa pro-
81

.
80 t ,l EMENTOS

Disso é fa.c il nos ce rtificarmo ~ notando xrX , 00.1\) ,. ,l!.

que ~mqua~to AJ-in girar em ~r~o HDLK, _ .. oe.....

o outro
", ..I .-.l OS
.ora de dous qU8.\11u.o .;.... ~, ~."
de A pâra Chegal' a li A dJ o lado ÁH A~~D'flg" 62 e 63) quizermos fazer um ";:":f';~'
deverá fazer o mesmo movÍmeoto que
o la do AD. . Ora o I.a.do ~I?, iqri:ianp'~­
se Ad, fará. um angulo recto DAd.
Logo .o lado AH , to'fl)a ndo-se A ~ fartí.
tambem um ang ula recto H A h.'
LO' D
I

·o~
~
p'J . ~)o
D

Q'u"aotú aos oulros angulas H, E)' n, . . 'i',·U"· coHocal' um ao lado "do


ê claro que serão necessariamente re- só , será mu l-os co mo fizemos em,
tI'O e c}ecompo,
d· 'D

ABCD
ctos, por<f uSrDto nâo é possiv:el que numa

. . ug. J.<:. e 63 q_lnzernlOS azer Uffi r eduzir


oU • ]/Bastara. dispo\' seuS la os -'"'- •

só, será inutil collocar um ao lado do


outro e c~econr11ol-~s, ·corno fizerr1os en1
(i

o 11; jJ/ Bastará chspor seus lados -'-1\D,


OH (fig. 64), de n1odo que façan1. un1 an-

Si agora ele dons quadrados HDLK, ':::.!'~.:~,;·:;·


figura t.erminada por quatro lados ig uaes ~~ g . 64), de modo que façam um au-
gulo recto, e em seguida tirar a linha
.LL\H, que .será entao o laclo do quadrado
pecliclo i-\ HIE.
D-'-L\FGNI, DHPON (fig. 65 e 66), e con1
ellas quizessen1os

0
haja um angula recto, sem que sejam

Lo·K
Si tivessen1os cluas figuras semelhantes

(
~
rectos tambem os outros t.res anguloso

Fig. 62.

Ô
.
'. ~

DE QEOM~TR.IA
0
\\LO
XV Ill

- ~·
Kl

'R
Si notarmos que os doas quadrados

XIX
I

)
í
ADCd, CFEf são feitos; um sobre AD,
.

F ig . 64.

lado mMio do triangulo A DH; o outro


XX

.
,
fazer un1t:'L terceira,

sobl'e EF, igtJal a DR, peq ueno Lado

A:

BDC
do mesmo triangulo A DH ; s~ notarmos !
I

,L'--_ _~··
E

Fig. 63 .
aiuda que o quadrado AHEh', igual "aos

f
outros dous) ê descripto .sobre o gl'Qade . em '''' ~
~~\lida tirar a li.n ba
D
,, ~ ,_. lado AH, commum mente cha.ma"d,~ 4Y- gu\o rect.o, cá então o lado do quadràdo

81
ao:: ...'";~i." potenusa do trianguJo rectângulo, _ AR, que ser
"'«U I ·I.
pedido AHlE.
6

;implcs par::t
-!:'~<IO, descobriremos logo esta. .famosn pro.-

quadracl~s
::t
xx
um · so.
priedade dos tria ogu los rectanguJos: .
d o us
2.:.'~'~\o. ..:.-. q quadrado da· hypotemtsa é igual ' . d as figurassemelhantes
•.~
.:!".:: ~., á somma.• dos quadrados construidos sobre Si livessemos u. 6. 65 e 66) e com
.1_
. - ........ flS outros twU$ lo.dos. * }
_ _ o
,
OAFGM, DHPON (g., uma ~rceira,
eUas quizessemps fazer f

"") Vide no fim, not.L D .


"'~.J

'.'.>r..r
i.:'
\'
hantes, Veremos logo pelo

uaclraCtos
hantes estáo entre si como

o ADH (fig. 67), e a hypo:-


s A BCD, DHKL. Ora as

e á somrpa das outras duas,


o triangulo ADI-I seria a

c
o quadrado AHIE valerá

a pedida.
clos sobre as bases das tres

s a razào disso, imagi-

llocar ·as bases AD, HD eles-


ós.
sobre os clous lados de u1n
l

ELEMENTOS
Fig. fí7.
1

R
· 1-l..
·\BCD , · DHKL,
82

PQN
equiyalen te á somma 83

Fig. 66.
DE: G'€OMJ:; TR1A
bas!ktria collocar as b das Ou~ras duas,

o
c ases AD, HD des- os quadrados de seus lados homologas

"'
(J part., n 47); portanto, os tres qUIl- Q

'o·,
dtados ABCD, _DHKL, AH1E conterão
H
respectivamente as mesmas partes das
figuras DAFGM J DHPON, AHQUS.
D ~_-">A
É facil 90ncluir dabi que· e. figura
r;l. 's • D 'AHQRS vale as outras duas. Suppo-
sa.s figuras b F,~. ~. nhàmos, por exemplo, qlJe cada um
. , 50 re os dou s 1 d
angula recto ADR (fi a os de Um (lestes quadl:ados contém a metade da
, g. 67), e a hy po- fi gura em que está encerrado. Nioguero-

· . t\1--IQRS

os quadrados ele seus lados homologas


drados .A.BCD, DHKL, .A.HIE conterão
(I part., na 47); portanto, os tres qua-
respectiva1nente as Inesmas partes das
figuras DA.FGM, DHPON, AHQl=tS. ·
nhâmos, por exemplo, que cada u1n
~ q·uadrados, o methodo seria sempre o

figura ern que está encerrado. Ninguem


destes quadrados contém a metade da
igual ás outras duas,~ por isso que só sua
duvidara ele que a figura AHQl=tS seja

.
metade vale as 1netades das duas ~
ras DHPON, DAFG'NL
.A.BCD, DHKL, AHIE contivessem dous
M
duvi da rá. de que fi figura AHQRS seja

terços, tres quatros, etc., das figur~s


DAFGt.1I, DHPO~, AI-IQRS.
c1uatro· ou ma1s nguras semelha11tes, figttra-5

C
·mesmo. Si, por exemplo, quizessemos

É facil concluir dahi que a figura


ou, o .que é o mesn1o, si nos propuzes-
s~mos sommar tres, quatro ou mais
somÍnar tres quadrados, fariamos pri-
indicados; ·em seguida a este novq qua-
meiro lJm quadrado igual a dous dos
quadrados propostos.

drado juntarian1os o terceiro, e t eria-


rnos assim um quadrado igual aos tres

O mesmo aconteceria si os quad ados


Si nos propuzessemos

igual ás outras dua.<:rpor isso que só sua


" B
metade vale as metades das duas figu-
, ras DHPOK, DAFGr·,'I.

vale as outras duas. Suppo-


I

-
P
O UlesmO aconteceria si os I"juadrt\dos

DE GEOMETRIA
H
I A, ABCD, DHKL , ARTE contivessem dous
terço":.>, tres quatros, etc., das figur~
I

XXI

DAI'GM, DHPOJ', AHQRS '


.D,

o c' !1 s
XXl
" Si nos propuzessemos sommal' tres) lh!~.:,.
sommar tres, R-c~:~z~r ,

tenu sa .\H d r
. Fõ " quatro ou mai s figuras semelhan tes, .::'t~;:.
' ." ._.~~'" bose
" \Ia.J ' .
ti ~'lD ADH seria tt
o tnalJ, 1:>" ou, o que é o mesmo, si nos prop~ll.es-
'<~'.':'~ Pa' gura pedIda.. s~mos sommar tres, quatro ou mais

83
""~'" la termos a. ra"a- I'
- n-

• ""..""~ ••0'". nemo, os quac1rod <. o ( ISSO' .


' IDlagl_ quadrado~ o methodo seria: sempre o
. mesmo. Si, por exemplo, q ui:ressemos
1"~'".;~.7:·· A H/E co n.')tt l,,'do DOS ABCD, . DHKL,
.... .,~". , fi S 50 l'e as b
s~nelhantes.

gu ras .~ m elh al!tes V sommar tres quadrados, fari amos llri-


SO tl1Ulta5

:::r:;::"I'~ ases-d~s tr€s


,:;';.~:"t:;; n" 18 qUe ."ó O (/uad' f relUos logo pelo mei ro um quadrado igual a dou s dos
~s rlous olltros A13Cg·( o A!'JIE ."alel'a indicados; em seguida a este oovo qua-
figtl m."; semelha t , ~DHl\.L. Ora ' as drado .ju nla riamos o tel'cej ro, e tcria-
fi es esttl Q entre si COm o mos assim um quo.dr'l-do iglial aO$ trcs
quadrados propostos.
maior que um outro, basta-
nverso, isto é, o que tem
mente -que se recordasse o
das figuras semelhantes
nte den1onstrado.

o. Neste ultin1o caso, seria


scalas~ . quando' que rernos
em o .11° 16, provavel-

ri quadrado cinco, seis ou


n1ente a necessidade de
uir u1n quadrado duplo

es linhas dadas.
, por exe-mplo, que se
s que na.o soubesse1n o

parte desta obra daren1os


ian1 o rneio seguinte:
ande nun1ero de partes

1ais directo e n1ais com:-


ões por modo que possa
lado do quadrado pro-.

methodo precedente para

hi que ·si nos propuzesse-


olver esta sorte de pro-

a sexta, etc, d~ UlU qua-

problema, e até para re-


achar uma quarta pro-

um quadrado que seja a


XXIII

ELEMENTOS
XXII
84

DE 6.EOMl:TIlL'I.
XXII
Resldta dahi ue . iguacs, em 100 partes por e~emp lo; de-
mos fazer uni q\d ~ OO~ propuzesse_

.
pois, multiplicando 100 por 100, a.eha-
.
'cais \'ezes 'maioti"" t<w o . Cinco, seiS
'
ou ri am 10000 para valor do quadrado. ou·
ria seguir o roet~~ue !,1m Outro, basta_ 20000 vara viUor do quadrado pedido.
resofver este probJe o precedente para Mt\S do .~lor deste não podêriam
sOlve r seu iOvers ~a) e até pal'li re- tirar a maneira de.o tra<;ar ; fOra pré-
por 6m fazer Um o, ,IstO é, o que Jem ciso. 'que tivessem seu ·lado c'xpresSQ por () .....,....
quinta parte a quadrado que seja a .
um numero, e qüe este numero fosse tal t ...
, se"la, e'o d
d1'a do !lrOposlo. Neste J"':" ~_ Um qua- que muaiplicando-o por si. mesmo, i,sto ~'':~~1!.
uecessario somente ti tUDO caso, seria

iguaes, em tOO partes por e~emplo; de-


é, quar:lr8nd.o-o, o, producto fosse :!OOOO,.;..,~

pois, multiplicando 100 por 100, acha-


riam 10000 pará valor do quadrado, ou
20000 para valor do quadrado pedido.
tirar a n1aneira de o traç.ar; fôra pre-
ciso que tivessem seu lado expresso por 0 13
Úm nun1ero, e que este numero fosse tal d~ ~~do
c1ue n1ultir)licando-o por si rnesmo, isto ;~ci~e~~o
é, quadrando-o, o producto fosse 20000. ";~,;~;';,,
rado nun1a escala 'cujas partes fossern
eentesin1os do lado do primeiro qua-
si mesmo, daria l 9881, e 142 daria
drado; porquanto 141, multi11licado lJor
20164, o que de qualquer l0do se afas-
processo )lata ach -que se recordasse o

tava .do numero que era preciso achar.


Esse numero seria de balde proc u ~_"~'C...
.sern elles achar urn nun1ero eerto dessas
drado en1 n1ais de 100 partes, pensas-
partes, a fim üe exprimir o lado elo

Mas elo valor deste nâo r)oderiam


por mais ensaios que fizessem, verian1
quadrado duplo do primeiro. Entretanto,
sernpre que era vã pesquiza procurar
dons nun1eros dos quaes um exprin1isse
naria a raiz de Ufil Q\Jadraclo, e OUtroAr:cizclc

l
o lado ou, segundo· a linguage1n ordr-

. ~~sse numero ser1a e· a c e procu- poni fne.-m""


o lado ou a ra-iz do quadrado duplo. · ~u~:.:.~;:'~~-
que si dous numeros nào sao n11üti-

Talvez que div-idindo o lado do qua-


pOrciOflut fi. Ires lahr Uma 'fuarla pro-. ,'ado numa escala hjas · partes .fossem
De facto em a.ri.thn1ctica se dernonstra

N . lO as dadas
.

u tercen u parte d . ceotesiroos do Indo do pt"iineiro qu{'\.-


'

- um pro.-esso ma,'s d" esta obra daremos


ruid o p:l.nl resolve ~
.recto e . drado; porquant.o 141, multiplicado por

DE GEOMETRIA
ma iS CO.m. si mesmo, daria 1988 1, e' 142 daria
blflmas. r €::;ta SOrte de pro- 20164, o que de qualquer, llUió S~: aras-
ltlva do numero que eia preciso ach9.r .

. • d b ll
·sxiv

XXlll , Talvez que, dividindo O laclo do qua-


A fl ddiçào das fi u' drado em máis de 100 portes, pensas-
Ptl.!.euteia cabalme f g las semelhantes
~

sem .eHes achar um numero certo deli~ns


abandonar as escalO e a necessidade de . parteS. a tiro de exprimir o lado do
praticar 'opcrnç.oes as, quando' quef'emos quadrado duplo do primeiro . Entretanto. ,
ser rigOI'OS<lmeo te 1°1' mOdo tj Ue l>OSS<L por mais ensaios {Iue fizessem, veriam
,

SUPflf'lllll&mo<:" emooStrado.

85
sempre que r.ra vâ pesquim procu rar
• (' I C' ~ ..., pOr P ~em. I
lO la de cOnstruir um~' p o, Q U ~ .f;e dous numerOS nos qunes um ex priOJisse
de um outro, Os ~uadrado duplo o lado· ou, s~g ull do' u IillS"uagE'1U ordr-
resulta ~:"

' .
n u mero

processo d"''''o e que na(l Soubessem o


,

n ã. raiz de um (luadnHlo, e f}u tro .. ·.:· ... "..


mui ...."
cado por si
reproduz o

quadrado
ql•c.dradD.

m o n° 16
111C$lUO

,- , .~.
da

<.lU
rner:t~ ~mpregariam ~ , . ' Pl'O~avel~ () ládo ou n ra i"/' do quadrado duplo. qi.; :~~
DI vidiriam o la<lo ~~nelo ~egUlote:
um

, • <o.. ... ' ,.

posto eOI Um g r d quaorado pro . , XXIV


ao e nume,'o de partes
De facto em 8\· ilhmeLicn ~e · cleID O tl s tra.
que si dotlS nUffiCrl)S não siio 'multi-
o de 4.
odavia poder ser seu duplo,

e divisível por 4, seu qua-


o térrl nenh u1na 1nedida

o pouco será divisível por


a o lado de un1 quadrado)

uac1ra o o :rp.a1or tan1ben1


partes se conterão un1 nu-

1, menor (JUe seu dobro,

o outro ' isto é' si Ulll nào


o qual, segundo o nun1ero

epor que o quadruplo do

1n seja n1aior que o outro,


quadrarmos dous numeras
screvàrnos as duas series :

miria dizencl. o que o lado

utr:o U1n
de vezes no lado do qua:. .

a o numero de partes en1


1os nôtar outras n1uitas

hi dons numeras dos quaes

ultiplo do quadrado· do n1e-


agonal do primeiro qua-
a linguagen1 elos geon1e~

por exemplo, 5 não sendo


sua dia/}onal süo incOJn-

Conseguinten1ente, qual-
XX\:-

ELE jVfENTOS
d d
numero. exacto de
E6
U"~''''<'' J
~.::~:- P os um do o
0_.,.
..... _ .
' contem O
outro
uira,
.
iSto é
• SI um 0"0
DE Co F, OMeTRIA 8'7
~'... " ve ' . um TltJ m u.
'" ....., zes, o quad d el'o exacto do 1, 2, 3, 4, 5, 6, i , 8, 9, etc.
nào . ra o do m . " 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49: 64, 81, etc.
Sérá llltlltiplo d . alOr Úllllbem
aOr. Assim ) por exem o quadrlldo· do ..... e das quaes uma exprime os numeras na-
1 LU •
t uraes e ou tra os seus quadrados. Como
exactamente di ," P 0, 5 não sendo
dl'ad.o 25 tào po\ilSt v~1 ~Ol' .4, se u qua- os numeras intercalados ent.I"C <I e 9,
16~.quad l·ado de \1:0 SelOU di visivel 1)01' entre 9 e 16, entre 16 e 23, etc., nâo
~J'
'- , POIS, (l Uadra:
.
. terào n~nhuma. raiz ) é visto que seriio
dos quaes lWl sejar:~~ dous nume l'OS íncorumensuvaveis entre si os lados de
sendoJ p Oré1l1, mel/or aJ Or q ue o ou t..• o dous quadrados oos 4uaes $eja um o

das quaes uma exprime os numeras na-


turaes e outra os seus quadrados. Con1o
os nu1neros intercalados ent re 4 e 9,
entre 9 e 16, entre 16 e 25, etc., não
terào n~nhuma raiz, é visto que serao
incon1m.ensuvaveis entre si os lados de
clous quadrados dos qu aes seja un1 o
triplo do outro, ou o quintuplo, o sex-
t riplo do outro, ou o quín tuplo, o se,,-

tuplo, etc.
resultar'50 dab · d IJUe seu dob' '

incoánnensuraveis com outras, pode tal-


vez nascer algurna suspeita sol)re a ex-

1, 2, 3, 4, 5, 6, I, 8, 9, etc.
acti..clü.o das proposições que nos servi-

1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, 81, etc.


ratn para demonstrar a proporcionali-
dade das figuras sernelhantes .
ras (I part., n. 34 e -seguintes), sup-

I ou" nu
puzemos- •npre que ellas tinhan1 un1a
escala que poclia igualn1ente servir na

· 11as elo facto de rnuitas liühas serem


mecliçào ele todas suas partes. Nlas
agora parece que esta supposiçào deve
ser restringida, ern razüo do que acaba .

l O,
ele ser dito. E preciso~ pois, que re-
trocecl1\n1os e exan1inen1os si nossas pro-

t.uplo, etc.
posições necessitam. ser n1odificaclas para
que sejan1 verdadeiras.

um sel'a ruenol' 'ue meros dos tjlltl.es


·viu-se · que \ comparando' essas figu-

outro, sem foda via<l dO quadl'Uplo do X:\VI


Ou seu triplo. Cons ~o .e!' ser seu duplo
quer que seia o n eg UlQtemeote, qUCll: Mas do facto de mui tas linhas ~erem

DE GEOlvieTRIA
que se divid'a. o l~duIUedro de pllrf,es em üwommensuraveis com outt'as, pode tal-
nuoca essas parles o ~. Um .qu<"-Iraào,
"_ v~z na.<;ee r a lguma. suspeita sobre a ex-
0
1

XXVI actidâo das proposi!;Oes que nos servi-


m er o CX<1cto de ye Se COilt.el'aO Um nu_
dr'!clo duplo o (, a)7.es ll O Jado do ft ua. ra.m para demonstrar ti. proporcionali-
. 16 á > 'tu , segund 't
dade das figura.os semelil aute!\.
,ser a d iu ~ al .0 o numero
(h·ado . ISto. n;,t:>I~n do pnmei/'o qU"- Viu-se q,ue \ comparando essas figu -
Q .... •• .... t ·
.-....1 . .... .
' u
Ia s, ~e expl'i ' . Ingul')<i"e
"""'l:> DI
dOs geClUlc'
" ru,> (I parL, n.· 34 e -sf.guintes), sup-
'Zi.~ do . m lrl<l di:>:endo . -
- -.,.. qU.adrado f! .í'ua d' 'lue Q lado puzemos ' .-upre que eUas ti nham uma

. 8'1 ·
men$ura'~·el~·: . U(!lona! sá!) incOm _ escala que podia igualmente servir na
• , med ição de toda.~ suas pa rtes. ~1as
. agora parece que est.a s upposição deve
xxv ser l'est;rin gida, em raZtl.O do que acaba
A i ndA p d de ser di to. B' preciso. pois, (i ue I'e-
1" o eulO ~ nót '
. mIjas "' t/~ n a~ ". ctt outr as I1i1JiI <> ' fl'oced,D,mos e examinemos si Dossas pro-
'I · Q tem n L ,,<;
caffi OlU lll
• .
CUI I Ufua nlod·1
~ l Ca posiçOes neces!\itaro $ E'!' modifiC<1das pura
Com e ft~i f o . qUE' sejam verdadein"\.s.
,eSCl"evl'J mo:s as 1
(j UAS ser j e'):
:
o é facil ele cornprehender

ma recta _c.\.B, igual á dia-

orosarnente exacta a pro~ .


que vin1os, por n1aior que
nero das partes arbitraria-:-
n1ero exacto dessas p_a r-

os, por exemplo, . que a

s prin1eiro o que se disse


ela prin1eira parte, e veja-
tanto n1ais proxirrio A.B

os n1e.sn1os.
c, .,_<\BC (fig. 68 e E!.9), cujos
eiro senClo . ab, o do . se~

e dos lados dos triangulos -


quaclraclo cujo lado fosse
s ern ab, J-\.B n une a poderá

n1os ver si nesta . hypo-


nhàmos que aó está di-

o. de .::. \. .C para ac será a


aior for o nun1ero das

iste entre . AB e ab.


co n1 elias e.:~actàrnen te·
partes. }.._ quantidade

ELEMENTOS
XX\lii
s
Fig. 69.
88

(
.
0& GE Ot RT flT A
89

B
X X V II de sta s pu-rte s co nt~da.s
Retom os po r AB, se ac ha ra
em o n· em . .
da prl~lell~O o que se
en tre 141 e 142 (n-
tn à~ . ' 39. d~ ' nos com 141 e de sp re
23). Co nt eo te m lr
.. SI e ngOI'ospn
am
m el ra pa.rte
ente .se re sto. EstA cla ro '(1 pa
zemos o peQ.u en o
.por.c'onalidade do s lad ' e Veja.- rl , n- 39) que A.C
co n te rá tambero 141 da
taes como abc ABC ( ?S f!xacta a pro- s ce nt és im as pa r-
do.s tdaAguJos .
angulos são o.:. mesm:s~' 68 e ~9), cujos tes de at,
Su pp oa htu nos em 'se gu
id a que ah está
, dividido em 1000. ~'('te
sa s pa rte s CQ ntid~ po
s- O nu m er o de s-

destas partes contidas por AB, se achará


entre 141 e 142 (no 23). Contentemó-
nos com 141 e •desprezemos o pequeno
resto. Está claro \I part., no 39) que AC
conterá tambetn 141 das centésimas,par-
< r A.B; es ta rá en tre

tes de etc. ,
-,lAj .'

dividido ern 1000 partes. O numero des~


sas partes contida~ por AB, estará 'e ntre
1414 e 1415. Totnanclo 1414 e despre-
zando ainda o resto, acharemos tan1betn
que AC conterá 1414 rnillesiroas pàrtes
1414 e \4 \ 5, 'To m an

de ac, e ,vere1nos que ern geral AC -con-


terá tantas , partes de ac com uiü resto,
quantas partes de ab contiver AB, tam-
l)e.rit com uin resto.
tanto 1nenores quanto rnaior for o nu-
do 1414 e despre:

Supponhâroos ern seguida que ab está


de ver, de um lado e de outro serão
mero das partes ele ab.
desde que a cli ~ris ao de ctb se·.considere
como le~aclá ao infinito. Então pod-ere-
mós diz~r que o nuffiero das partes de
(LC que AC contiver, será igual aó nu-

zando ainda. o re sto, ac


nlero das IJartes ele ab contidas por .AB,
e portanto que }\C está para ác assim

Demais estes restos, como acabamos


corno A.B está para ab.

.~--.J,
que dous triangulos com os mesmos an-

ha re mos lambem
gulos tên1 seus lados proporcionaes, ·

Será, poi_s, j)eri.nitticlo desprezat-os,

que AC co nt er á 1414
Está, pois, rigorosa1nente demonstrado

roill~simas parteS
de a-c, e ,ve re m os qu e
em ge ra l AC cO n-
te rá ta nt a.c:; ' pa rtes de

DE GEOMETRIA
Su pp on ha m os, p Or ex 0(. com um re
sto,
r
I)ase do .p rim ei ro se nd .... .,.. qu an taS pa rte s de (lh
co nt iv er A B; ta m-
' emplo, . qu e a bem com ua i resto-
g undo seja uma J'ecta
gona! de um quad ad o abJ o do se- Demai s estes restos, co '
AB
oh, e procuremos /" o ~ ig ual á 'dia-

\
rno ac ab iln os
tanto menoi es q\1a.nto ·'!nde ou tro sé~âo
de ve r, de um lado
lhese c~ Jo lado fosse e
. . a relação de A \"cr SI nesta

,
:C . a.ior fo r o nu ·
mes,ma. Que ex ist ' h5'1>O- cne.t'o da s pa rte s' de ab
. pai a ac será a ,
Se gu nd o o nu e 7 nt re ~~l'á, pai,s , pe r'Ólit tido .de,
J
os sa se r O nu m'" ereo vlí rios AB e Ccb desde que a di ,:isap de sp~(l,\-Qs,
] d ' ,p or maIO . .
r que co mo le'\'ad~ 0.0 in&nito. cd J. ~ considere

89
mp,nte su pp os ta s em {~
·

pa rte s ar bi tra ria_ 'Entã-g, podere-


co,ot er um n um roa s diz!;r 'q ue o Qume

'
,A H nun'-'l1 poderA ro da s pa rtes de
teso En tre ta nt o :~n~l'
\acto dessas IJ8.r- M q\\e ._~C cooti
que ..-er, se rá igua.l ao 110
qu an to maiOttu ,; 1 de co mp merO dM ))a rte s de ab -
jlnHes de ab, ta nt o 01
r t . ender~c h . e po rta qt o qu e AC es
contid,as po r AS,
CStrtrtt de se r
,0 nu m er o da s tâ. pa ra ac assiro
med ' d mt us jH'oximo ~B como AH está para M.
" . I o. Suppon Com ell as Es tá , pois, r ig or os am en .
'Id ul o cm 100 hó mo'l; e.\nc tarue.nt te de m on str ad o
'. <jue aó está d' e qu e dous l ria ng ol os co
partes. A QUM tidnJ~ m
gu los t.êm seu..<; lados .os mesmOS aos-
propol"ciofl&e ,
--~~~
-.~~
mos do n1es1110 modo a pro-
modo que as areas i-\..BC

ões })elas Cluaes virnos ClUP


nen1 por isso será n1enos

nrnensnraveis corn suas


BC, abc cujas alturas sup-

t., no 45) donde se tira a


as verdadeiras en1 geral,
es; isto e, as areas aóc

om Ütuaes razões devern

s figuras semelhantes.
incon1rnensuraveis entre

aso nào h a verá nenh un1


o ""1\.BDE, assirn corno o

ade das linhas que se cor-


triangulos e das figuras

r nao
~nsura ';reis.
a o menor possi vel, que

r exernplo os triangulos

tJO entre Sl corno os q ua-


lados homologos (I part.,
e aos quadrados feitos

esses lados uma ll1edicla


os lados dessas figuras

ELEMENTOS
triangulo ABC estará

corr11nun1 n1eclicla a es-

XX\liii
está para o q uadrac1o

~
u

a t en harn.
.
DE &EO!-!ETKI~
91
90 ELt'\!E1\TOS
Q. ",,-n.ouP~; Disto. n OS certificaremo s obse rvando
"• ...
., 1("'"quer tenb , aro esses lados um
....,,"~;IMo.
"... .
10,""
com......
.....um, quer oao- a medida que qua nto menores s uppuzermos 8!'
~. ..... ustlfica
...... ......... J . ·n tenb

.....
riamo d ' amo pa rtes da escal a eUlpregada parEi me-
;-«;;,:5:-'::' posição (I part. Sn-o4~esmo modo a pro- dir AB e CK, tanto mals perto estu-
proporcionalidade das /. donde se tira a remos dos numeros que e~pt'imen a re'-
to
. respondem nas fi . linhas que se cc\'- lação de ABC para ABDI!:. Portall ,
gUl as semelbant es. o
dividindo sempr e a esCalo. do trio.ogul
ehc no mesmo nume ro de pa.rteS iguae ,
s
XXVlIl e desprezand o os restos, vel'eroO S que

que quanto menores suppuzerrnos as


partes da escala empregada para rue~
dir AB e CK, tanto mais perto esta~
os mesmos numero:; serúrii.o :;el1l pre

remos dos numeros que e:q)riroen a re-


laçâo de ABC para ABDK Portanto,
dividindo sempre a escala do triangulo
abc no mesmo numero dé partes iguaes,
e desprezando os restos, veremos que
~t." .. " proposiço

os rnesm.os nurneros servirâo sempre

Disto. nos certificaremos observando


es peIasI quaes vuno.'

para exprimir a relação .do triàngulo


' ~i que

ABC para o quadrado ABDE e a do


o

triangulo alie para o quadrado abde.


,;~_'>4.,
.: :.... , ,,""
:;:.:: ' as .:"\ar8 eas

é levada ao infinito', os restos tornar-


se~âo ~erfeitarnentes n ull os, e podere-
mos clizer que os nurneros que expri-
n'iern a relaçao do triangulo aLe l)ata
dos tl'iang o quadrado abde, exprimem tàrobem a para exprimir a relaçã o .do triâ{\gul
relaçâo elo triang1..lio .1\..BC
drado ABDE. Assim c triangülo ahc .
estará para o quadrado tWde como o
triangulo ABC está para o quadrado

Figurando que a divisâo elas escalas


.LI\BDE ..
guras s.en1.elhàntes.

... .... I.. ,.sem eII)fl,ntes est-


""-'.... U os e" das fi gUI"as ABC para. o quadrMo ABDE e a do
.d tiO entr .
O mesmo se chria com toc\as as fi-

rados de seus Jad e S I como os Quã- triangul o ahe pa\.'B.. o quadrado abde.
nO' 44 e \ c ~s homolog as (1 .• F igurando que a. divlsão das escala~
, .47:, com Ig uaes r - pai o"

DE GEOMETHl:-\.
s~r
------ -+-·~·&·! · -+-- - - - - - -

considerad as verd . azoes devem e levada. ao infinit.o', os resto!> toruar-


amda q uaudo
s· · os adosd e5S..1.S
. ladeIras eru g'eral
' se~ão , erfeitftmelltes uul\os, e podere-
eJa m iO CO Ulm"
T
.
dlSU ra \'el~
figm Q.<; ruos dizer que os numeras (jue e}.:pri-
ornemo.') por exeui 1'- ~
. mem a relação do triungu10 (lhe pm'l\
sem elha ntes ABC I P ~ o:; ll'l angulos o Cl.ua~rado a,Me, expriwem la mbem 1.\
o • (/ ')c CUj as lt
.

h
P
remos incon' '
<me llsura\-"pis
auras sUI'- relllção do tri.a ngulo ABe para O qua-
ases. Neste c"'''
<hOO na.o _ I ~ com
. S' l.1(t..<'; dradO ASDE. Assim ( . tri<\ngulO (I.De
para o q_ua-

quadrado , ainda lav:rá nenhum estará. para o quadrado abde comO' u


possa. servil" de<commu
o menOr poss!vel
. )· (Iue' trio..ng u1o A.BC está. para o quuclrado

91
SE'.s trjaagulos e . m medula ri es-
sobre suaS bus ~os quad rados feito~ AB))E"
O mesmO se c!(\l'ia. com torlu:; t\.!; ti.--
es Isto ê .
e abde serão ' f\.S .areas abc guras ~m elhó..n t.es .
• si , do mesmo modo
lllcom rnensuru \'e IS " entre
e ABDE. ~fas qu~ as ateas .WC
verdade tr lle onetn~ por ISSO será. menos _ _ _ --;.e-:---
" n UIl<"Yu ] ADC .
'-~

pa ra: o quadrado ARDE: o . estará.


=-

o tna nS'ulo abc ' , asslIn CO mo o


abril'. esta pal'a (I quadrauo
_..,.._-
~

'~ ~=
t\:
EL EM EN TO S
.,
..

G E O M E T R IA
~ .....•.........:D--,. ....."

TE R CE IR A PA RT E

Da medidct das figuras circulctres e de


Depois que se conseguiu medir toda
. sempre sào terminados por linhas rectas.

turalmente se quiz saber a maneira


linhas curvas. Os terrenos, e em geral
de deternlinar· as ·figuras lirnitadas por
os e?paços cuja 1nedi.da se procura, nem
as figuras rrtixtas, isto -é, as que sào
limitadas por linhas rectas e linhas. cur-
vas-, podem ser recluziclas a figüras in-
teiramente rectilineas, con1o já dissemos.

GEOMETRIA
Com eftêito, tendo-se ele rneclir u1na fi-
gura corno ABCDEFG (fig. /0), podia-se
ton1ar o lado AD eo1no u1n eonjunto ele
duas reetas, de tres, ete; e depois sub-
stituindo a recta DF á eurva FED, te-:-
riamos a figura rectilinea ABCDFG, tào
pouco clifferente ela figura 1nixta, que

NI_u itas vezes as figuras curvilíneas e

Da medida das figuras circulares


e de
sorte de figuras recti.lineas, na-

ELEMENTOS
s1.lilA. pr(J{1'riedade s

TERCEIRA PARTE
epois que se et:lllseguiu me dir tod

suas p1/>opriedacles
D a

· · · · ···· · ··~····· · ···· ·


sorte de figuraS rcctilineas, oa·
tuf alm eole se quiz saber a ma
nei ra

DE
de det erm ina r' as figun.ls limitadas
por
linh as CI./.t-vas. Os terrenOs, e em
geral
05 .e.spa,ços cuj~i:med i.da ~e pI"O
cu ra, uem
.se mp te são ter mio aóos por ho tas
rectas.
M,u itas 'vezes .as ' figu ras co rvilip.
eas e
as figuras. mix taS, isto -é , flS ct ue
li.mitadns p Ol' linh as rectos e lin has sào
'cu r-
vas, podem ser redll.'zida s a "figur
as' in-
t.eirB:ro.ente rec tilineas, comOjá disS
• Com efiéito, lendG-se de me dir
emos.
um(\. fi·
g'ur a COUlO AB CDEFG (fig . 10)
, po\lia-se
tom ar o lad o AD como um co nju
nto de
dua s ' reclas, de lres, etc; e depois
sub -
. ,
süt ui odo a rec ta DF á CUl'Y8. FE
,,L. •

D, le-
ria mos a figu re. rec tiUnea ABÇOfG,
tão
pouco dift'ere nte da figu ra mix ta,
q\le.
·\
n1os de medir um espaço
preciso empregar um ou-

ormação de uma figura

ometras pouco satisfeitos


orno em tâo grande nu-
6), ou o circulo inteiro X

ais, alguns casos h a em


seus contornos.

ríamos leva~los a seguil-o

ea, demandaria que se di- ·


ços que encerram arcos

dos precedentes.
es, que ahi o methodo
achar a rnedicla de taes

sível poderia un1a ser to-


ra. . .4-_ssim pois, sobre essas
mix.ta em outra inteira-
rnaria impraticave1. Eis

deria operar de accorclo


rigorosas como elles de-
porém, só nos occupa- -

semelhantes operações,

ELEMENTOS
Fig. 7o.
94 95
EtE.'IENTOS DE GEOMETRIA

r;em erro sensi'Ç'"e! poderia uma ser to-


mada por outra. A ssim pois, sobre eSSilS I
, nte quO te~
e pponhà.roos P riwelram~
d ClrCu IO X (fi-
" u de med'Ir a. area O
mos
gura 71),

. 1nos de meclir a area do circulo X (fi-


gura 71).
tiguras se pode ria operar de aCCordo

Siipponhàmos primeiran1ente que te-


polygollo regular BCDE etc., quanto
1naior numero ele lados tiver este poly-
gono, tanto mais perto estará de ser
Com Os methodos preced entes.
igual ao circulo. Ora nós vimos que a
area desta figura (I part., n• 22) é igU:al
a tantas vezes o producto do lado BC
pela metade do apothema AH, quantos
forem os lados do polygono; ou, o que é o
mesmo, terá 1)or n1eclida o producto do
contorno *) BCDE etc., pela metade do

Notaremos que inscrevendo nelle um


apothema. Portanto, a uí.edida do cir- A modiM
rencia pela metade ele seu raio, desde '':~;";i,d'
que. levando ao infinito o numero dos moi:~ d<

culo · será o I)roducto de sua circurofe-


lados do polygono, sua area, seu con- """'•·
torno, ~, seu apothe1na se tornam iguaes

Mas os geome tras pouco satisfeitos , ,, , l'


~)

ticfuiam Com sem eJhautes operaçoes,


que inscreven do nellc um
Esse contorno ten1 o norne particular de perimetro.

que não são rigorosas como elles de~ ~ otarem os .\


BCDE e C.,
u"nto
q" l,,~

DE GEOMETRIA
.'>€jam. Demais, alguns casos. ha em polygono re~oul~~ lados ü\'er e,st~:os~r
('Iue a transformaçã,o de Uma 6gura mai.or nume ma.is. perto es~ra que '
cu rvilinea Ou mixta em outra inteira_ t.a.oto 's ViOlaS

I
.

X
Fig. 71· gano, , culo, Ora (lO • 2<» é igua.l
mente rectilín ea, dema ndaria que se di-
Tidis:;e o ,contorno em tão grande nu- igual :~~lr6.g~ra (1 ~art~ fi do "'lado Be
mero de partes, que ah( o methodo area tas vezeS o pro uc a. AH quantos
a tan d do a pothe m ) ue é o
CommUrn se tornaria impraticavel. Eis
porque não se ríamos le""ados a segu il-o r:1~:mO\oest~a:os do pol~f:~O~ ~~~~;cto do
quand~ tivessemos de medir um espaço terá por me. la metade do
mesmo, *') BCOE etc., pe ,.\ do Cir- lo ...4«1>

95
como Z (fig. 76), Ou o circulo inteiro X
(N . do T ).

"ootorno a me d1v.a f •• ,..,"lO' lo·


.

(fig. 71): fOra preciso empregar um ou- " thema. Por tau 'de sua ClfC . um e- .....
u ralO, desde ,>o: ;.~; .
"" ••.
' 1",1 ••

tI'o meio para acnar a medida de taes l


apo será. o producto
• espaço~. Aqui , porém, SÓ nos occupa_. cu o. I etade de se . o dos .. .=t.
~ue ~o ~~ :~. c~~
enoia \le a m 'fi 'to o ourner _ ,..
d~tgual
cumferencta

1
circulo

l'em os dos espaços que encerram arcos levando "ea, seu


htdos do p_ol: gOh ~a se toruam 19u
ao é

de ci rculo e m seus cOuto mos.


l '-no., seu npol e
o. , d ""ri,.,tlr".
rti,u1ar e r
", r-c (;onl O:'l>O
~ I~r.l O nome pa "_N • do ll.
mferencia.

ontorno ~e ao apothema do
ahi que a superficie de u1n
L ' que t en l1a por a }tura

(fig. 7'2) é igual á de um


mas outro tanto não se
ternünar exactarrí~nte a

por base Ull1a recta BL


cumferencia. ,Entretanto,
nte, poré1n, não foi pos-

ncia. Quanto ao raio; fa-


iente as 1nais elas vezes.

s, són1ente de ter o raio


coi:n un1 fio; o que na
a n1edida geometrica da
ão pode1nos · achar com

do circulo, · isto é, não

medida, podemos envol- .· ·


ella está p~ra écün o

ELEMENTOS
Fig. 72 .
III

li
96 ELEMENTOS
DE GEOMETR IA
97
á area, ao contorno e ao apothema do
a approximaçâo de ceotesimos millesi-

.'
circulo.

1.
moS,- de millionesimos e mesmo com a
II fl-pproxünação que se quizer, sem que
. Segue-se dahi q ue a - . Jlor' isso possâmos determinaI-a rigoro-
CIrculo BCD (fig 72) s~perficle de um samente.
/_, . é Igual á de um
IV.
É de Arquimedes a approximação 5,. o <!l ••
ll).ais simples que se poo.de ac.har. O dia- ~::,::",,,:
'1'--

a approximaçâo de centesimos rnillesi-


mos,. de millionesimos e mesmo con1 a
_por isso possâmos determinal-a rigoro-
approximaçâo que se quizer, sem que
c

samente.
metro teudo j' pa r tes, o. numerO dessas 'V:';,~•. ~

ll).ais sin1ples que se pDude achar. Ü dia- n~ir'~~~~~~;,~~';'


partes que a circumferencia
.de 21 ;f).

nletro tendo ' partes, o numero dessas p~i~~s, a


está entre 21 e 22, sabendo-se que se de:;sa;;pnt~ .
approxin1a 1nuito 1nais do 22 do que
. ma em todos os circulas. T8,o simples

riamos f\ de todas as outras circunt.fe- tStã~Oe~~~rC s i

exactamente a re1aCá0 de Ufi1a SÓ CÜ-


CUmferencia para . c~m seu raio,

'É de Arquünedes
rencias pafà com seus reSpectivo;; raios, "'" '"'?'
_·com as partes de seu raio, vernos que

porq_uanto. tal relaçào deve ser a rnes-


·será preciso fazer as mesrnas operações

parece esta proposiçao, que nern h a i:le-


_cessidade
feito, qun:esquer que scjan1 as operaçoes
feitas para n1eclir un1a circumferencia,
para medir . qualquer outra' circumfe-
rencia; que conterá assirn o mesmo nu-
nlero elas ·partes de seu taio.

partes Clue a. circumferenci.a


Demais, é claro que si soubessen1os
. . conté·JD., .C";-
,..no::.-.:t>
.'.'. ~~~~--------~--~,;~.=,=,==::==~~~
010 ..
*) Vide no fim ·nota E.

6ui p

I,
esta entre 21 c 22, sabendo-se q1.,le se • • ' .....
approxima muito malS do 22 do que
~':i'..'.... triangulo ABL que te I
"'~.Io n 1a por a~tu ra

DE GEOMETRIA
i
.de 21 ' ).
de

..() raio AB e po' r b

·
ase 11
~:..~.lgual á cHcumferencia. ma recta BL
_1Lo I><>< •
ser den1onstrada. Com cf-

Demais, é cla ro que si soubessenWs

IV
exactamente a. relaçâo de umo. só cir- 1-.. <Íf'
·v

...,..~ .! J

ctUnfer~ncia ~a~e- '"::E::"


~ .
. C""""' .. eio..
para com séu ráio;

a approxin1açào St.. o dta. ·


II[
-riamos <l: de todas as outras . cjl:('.ul\\fe- ·"J~...'!.",,·i
Trata-se
.",;' pOl'. s, somente rençias parà com Seus re'spectivQ.s,: raios, '.~. "0.'.
..
· .

d .
e, a clrcumfe reucia a e ter o ralO
cll é medil-o' . ,-,uanto ao raio fa - porquanto tal. ·relaçào deve ser a mes-
'd ..,. mas outro ta t
li.. com a "Cii'cu m~• .. ' . n o nao se
- ' roa em todós os circulos. Tão sim ples
contém, '"~~:;:;;o"

a b . reaeIa Ent ~ ~ parece esUt proposição, que nem, ha ne-

97
P ra o ter sua med id re....a.Dto,
sabe- '"'::~~:;"

Q'
ver o circulo ' a, p demos envol· cessidade dê ser demonstrada. Com ef-
r com um fio' O .
feito) quu;esquel' que sej::un as operllç;OCS
perto de 22

pra lC8 é sufficieo.te as llla1S .) que na



As cir·

. Até ao presente ore ;las vezes. feitas para medÍl' uma cirCl..lrnferenci a,
SIvel conseguir a , P , m, nao foi pos- . 'com as. J?a.r~s de seu raio ) vemoS que
d
IDelda g'
. ser á preciso ·fa.zer as mesmas operações
o

cIrcumferencia do' c?metnca da .


foi passiveJ determi~~~~,Ulo,.- Isto é, não .para D)edir qualquer outra- circu mfe-
relação em que li . ~xacta~nte a r enda; que contera assim "O mesm O nu-
. . e a esta
ral? Esta relacão d p.~ra Com o merO da!f partes de seu raio.·
. po erno~, acha r com
. ' ) Vide M fim not~ E.
G
o iguaes; :e que têm ·con1o

o deve resultar elo D 47 da

n1esn1a prop or-ç~o que ,o·s qua-

ente que os . circuJos apre,se,n-


der a que seria ü1teiramente
o usa cornparar · a~- area·s ;dos·

a.es aos quacl!'ados de seús.


oç -;-es das circumferencias .(N. do .T.)

os ·BCD, EFG (fig.:· 72 '_:e·. 7~3) -

to é, suas Sl1])erficies devern


9denclo ton1ar os lados, será
envohrimentos *) BL e ElVl

en1onstração pa_rtict1lar, · ba-


arte, e se della · quizermos

erp_ a propí·iedafle geral Ele


os circuJos têm suas ·.·areas
rencias BCD e -EFG, sendo

cipio parecer que esta pro-

r esta }Jl'üpOSÍÇâO 80S C.

figuras seme1hantês ·(I .párt.,


vir-S(j elos raios, .y en tàQ se ·
dos ti·iangulos A·BL, AE.i\(': : ~ ·...

seus · lados bon1ologos. :i\ifas


-~~-~ - -
~ -
Fig . 73.

ELEMENTOS _
\TI .

.· '·,··.
...
98 09
DE' GEO:'JeTRIA
,

0
111 ... .
as alturas os raios AB e AE. Oi'a, 1)e10

. ircÚ~OS
v1
É evidente que os' numero ·prec.edeóte, estes triangulos se-
• -
- ~~rc;ulos_ ,ap·[':e,sf'm- ,
-

tam. tambem a rão séxnelh;llltes, e consegui.ntemente


.

.

't:'.

suas ·areus . estarão na mesma propor-


..

todas as fi;'ur' .propnedade g€'fal rie


n0 47)' isto b. d.S semelhantE'S fI, pa'ri çao que os (jI.\aeü'a.dos de seus lados ho-
, e, suas su fi" ")
e~_tar na mes per eles deverr, mologos AB, AK ra.ios dos circulos BCD,
",", '.-': . ma pl'Opor <1
" drados de ,s:\'nü,' lad ' ,ç Q.9 ue ".?S qUH- EFG. Portanto,' as areas (lestes circulos
_~, ,;",,10,.
"'.. do, no a I" .
,_ pp lCal' esta pro
os homologos
'. _ M·
~'. ,as
estão entre SI eOlllO. os quadrado:'> de
'''~:..<;t~!.iJ!~O se podend t poslçao ~os citcuÍos
o', (

seus. Talos.

as alturas os raios .~..t\B e A. E. Ora, pelo


numero precedente, estes triangulos se-
suas areas estarao, na ·n1esn1a propor-
rao semelhantes, e conseguintemente
-· isto .· sem- nos ~larmos ao trabalho de

rnologos AB, AE, -raios dos circulas BCD,


çao que os quadrados de seus lados ho-
.. por_· doüs éan.os dados.


~"õ,,~o. o omar os 1 d . .

EFG .. P.ortanto, as areas destes círculos


estão entl~e si corno . os quadrados ele
seus. ralos.
. _

cúlos, do ·mesmo niodo que f\,S figuras c~~m;u~-,\~"


sen~lelhantes, terào ünnbe:m a seguinte hypo~
proprieda d~:
""/~;" ' ;precIso sel'vil'~s·e:
_, ~l·os-
dos de ll~n ti'iang1J1o rectangulo, e corn C!'~:stêm
vII
· a abertura de um cano de agua pelo qual

elles descreVerLnos tres ci rculos, o cir- ~~~~e\o~;~_


etilo que_ tiver a hypotenusa como raio
· . g11 lo.

será:'igual· a SOTil.m à dos outros dous.


·circ~llo ig.u al a dous eirculos dados, e

.
. f)e · escôe .t anto liquido quanto se escôa

. _ a os,
medir cada um destes circulas.

'"--será
de ·inclicar,'po'den1os -fazer, por exemplo,
uina _ba.c ia que contenha tanta agua


quanta contên1 duas outras; ou achar

.; • , . _

E111 razào de s:ua. sen1elhança, os cir- u cir-


_ ," ~ l'alOS

Si tcnnarrnos corno raios os tres Ia- a s~n~~~:~Jvs


·.~..1\ssim poderemos achar sernpre um

v~la q~e. o~ circulos té" J ~, e?t!l.9 ,se"


Seguindo o processo que acabamos

Em utzao de, sua semelhanca, os cir- Ue,..


*) Catlutos são os do in l~.,Jos . perperidícula res de um triangulo rect:>n·


'

proporclOnaes a _ m suas -areas cultls; do 'mesmo modo cJ.1.le as figuras ':':",~b:::'"


1

eaios. os Cjuadl'ados ele- séus :-;erneJhantes, terão tambem a segulnte ,,,.,,~<"U""


·ro..pri.e~·~'de: . ,,~;"~.
.•
'.

S.i a principio la '. - '


P'Si 'tomarmos como raios os tres la- ,",,"~.k>

DE ·. GEO:VIeTRIA
_poslcão não deve I recel que esta pro- " "",,
rim' .
P eIra parte e ~
- n~su1tal' do IiO 47 da do~ '~e' triangulo: ieck'tngulo, e com ~ -:;:.i:'
'um
·

té\" uma demO~lstr ::;~~ deUa . quizemios


'

elles descrevermos tres circulas, o cir- ,~Z~":i~,


1

V-II
stará attender a uaçuo ,pa.rtIculú, ba- culü:,:ciue ti~:er .'a, ~'ypoieriusa' como raio
a mesma cousa ~~ e sena mteirmnerite

a
se:fá>igual' soTniri.a dos outros dous.
dous cireulos BC;Dm~,~aF;llS .area'{:dôs·· . ':I\ssim 'poderemos ach;;J.:r sempre um
G "fig: i2 e :(3)
) J
ár.c~lb i'g:ua1 ·'a· dous c.irculos' oa:dos, e

~~---~~~.
,isto sêrn" 'nos darm.os ao trabalho de
(N. do T.)

medir: cada u~ destes circulas.


~~

Ç)9
", Seguindo o· processo que acabamos
..

~ ·'0

"- de in(li~ar, 'po'demos ,fazer) por exemplo,



tc.ctan,ulo,
t,ria ng,.uJe

~.
de um

. Fi,. 1]. . '

ou as arcas d' ' . .'~',l;' ~' u'ma ha,eia que contenha tanta agua
1
cnusa

que 'lhes 'sào o,.gS tnangulos ABL, ~-\,E~l.(·i'!,'. quanta contêm duas outras; ou achar
b' uaes· e q
ases os desenvol .' ).
tê'
ue. m Como . ~
l'" ' a abertura de ,um' cano de agua pelo, qual
da . vlmeotos *) BT T<' " .se esçôe .tanw liquido quanto se escoa
_s CIl'cumferencias BCD . t-' e ~M
~ por, dqus . éa~s .dados,
~

'\ o e ,EFG, sendo ..


, u as rutiji(uçC u d ' , ') C:-t~"" .xo 0\ d"" ,.<1» 1"'1',,04"01",<> ~. "'" "i~"~ulo ,,,,''o'
as Clrcurnfer"ncoo .(N. do n <"b, " (s: doT)
mbraria era medir. sepp,ra-
mferencia EFG; porqua1~~o, ·

o menor do maior. ·lVLas é


a a BL, · esta recta será

ca.

r que o proble.ma p·ode ser

ro commuin, .- o que esde


uperficies dos clops .círculos,

, entre dous circqlos que


L igual á circtnnfereriê.i a

T (fig. 74), figura encerrada


circulas concentricos EFG '

emos medir a superficie de


haverá entre .i\.B e Bt· a ·
será igual á circumferen-

rção que entre AE e ElVI.


these, BL será igqal_ á cir-

sen1elhança dos triangulos· ·

s um triangl.i1o . ABL,.' que


e que é ràio' .AB: portanto,

úm modo mais comll1Ôdo


ura· o ráio AB é por
ponto E traçarmos a.·rêcta · ·

ELEMENTOS
Fig. H·

\ 11II
101
DE GEOMETRrA

p
100 ELEMENTOS
eia o.ue tiver como raio a linha AE,
a

d
base
parte de AB. O mesmo succederi coro
VII! ela

L
CJ.ualCJ.uer outra linha KI, parall '8.,
S"~ q ulzessemos BL: seria sempre iguala circumreren~
uma coróa V (fi ~:dir a superficie de
g, ), figura encerrada eia cujo raio fosse AK.
Da igualdade supposta entre a cir-
cumferencia EFG e a recta EM, resulta
nece~sariaJll.ente a i.gualdade ~ntre o

cia que tiver como · raio a linha AE,


parte de AB. O mesmo succederia com
qualquer outra linha Kl, parallela a
BL: seria sempre igual a circumferen-
cia cujo raio fosse .A. K.
cumferencia EFG e a recta EM, resulta
nece~sariamente a igualdade !'ntre o
triangulo AEM e o c1rculo EFG; por
conseguinte é preciso que o espaço re-
triang\J.lo AEM e o circulo EFG; por

ctilineo EBLM seja igual á corôa pro-


posta V. Ora este espaço EBLM pode
.. BL a parallela IK, que cortará EB em

ser facilmente transformado em um re- ·


ctangulo EBPH. Para isso cortamos ML
em duas partes iguaes Ml e lL, e tra-

Da igualdade supposta entre a cir-


conseguinte é preciso ~ue o espaço re-

çamos a BL pe\o ponto l a perpendi-


cular HlP, que darâ o triangulo som-
_hido .P LL
mado MHl, iguàl ao triangulo subtra-
iluas partes iguaes, a corôa proposta,
igual ao espaço EBLM ou a EBPH,
terá por medida o producto de EB por
Kl, circumferei:tcia cujo raio será AK
- Consequentemente, para
co_.r ôa v ' é preciso multlphcar sua lar- umap reclSO
5
a-ura EB nela circ_umferencia IZ.OQ cha- mult i pli c:<r
macla -média entre as circull:ifereilcias rene
BCD e EFG, porque excede a pequena

Portanto, si pelo -ponto I tiramos a-


circumfe1·encia EFG, ou a recta EM,
(\e uma quantidade MH, igual a PL,

ctilineo EBLM SE'ja igual á. coroa pro-


c,,'" ~ "'t, ", posta V, Ora este espaço EBLM pode
• <>,...'" entt'e dous" " I ser facilmente transformano em um re-
~"t:. B'

DE GEOMETRIA
CD, isto é ClfCU os concentricos EFG
"n'
.

....«u.do
ÇO''''"''KO', têm Ulll cent~o ecnotre dous circulas que'
etang EBPH. Para isso cortamos ML
r

ulo
I mmum' em duas partes Íguaes MI e IL, e tra-:
ogo nos 1emh' ' - o que desd çamoS a BL pelo ponto I a perpendi-
da rarIa era. d" e
d
·

mente as superfici me Ir sep,ara- ulo


cular HIP, que' d.ará o triang som-
, e s,ubtrahir o rn~nOl~s os doys circulos, ulo
mado' MHI, igual ao triang subtra.-
facIl perceber do malOr, '.:\ias .
resolvido de um quemodoo problema " pode", sere }lido PU.

Portanto, si pelo 'Ponto I tiramos t\


para a pratica mais comrÓ.üd
, ,BL a parallela IR, que cor:tará 'EB em

medir úma

Im'aginemos 'um t.. .,. o


.,a.u~' ,partes iguaes, a corõa proposta,

101
tenha por al"t' ura
"', a m'nanguloA' AB.L , . gue
uma recta BL' , 10 B 'e por'1) . ,igual ao esp'aço EBLM ou a EBPH,
terá por m~dida o pl'oducto d.e EB por

BC ' , Igual á '. . fL':;e


D. SI pelo po t cucumferl'üi"6ia
~M parallela a ~~ traçarmos a/rJ~'êta" D E.1", ci.rcun:ifer'encia cujo raio' será AK.
conseq,uentem ente , para medir uUla l'.... ~,.d"
Para medtr
'·;r,~:~;,;"

• Igual Ú circumfe . .' esta recta séi-á coroa V , é preciso multiplicar sua lar-''''~1""<""
••

c o_r ôa é
ia rnédl::k.

00.'11>. é

gura EB pela circumferencia KOQ: cha- "u':~;""


e m lazao teocta EFG·' porquanto.'
., _' da semelha
,'; ~
AEM A
, ~'"1.BL, haver'
nça dos t .
rtaogulos ' "mada. média entre as circumferencias , l·~f;:~'".k~'
"n"".i:d",
mesma proporçào laU:ntre AB ~ Bt 'a' BeD e EFG, porque excede a peq,uena
Ora,por hypothese i eotr,e,AE e E11.
cumlereocia de' } L ~era Igual á clr-
E ci-rcumferenci.a EFG, ou a recta EM,
Eid ta b que é ralO AR;' ,,' , , de urna quantidade' l"m, igual a I)L,
m em será igual" .' portanto,
a Clrcumf~reD-
como figuras rectilineaS, augmentadas .~::';.'"dI)
rectas,,' podem -seI" ·todas consideradas \';t.:""....'

ABÇ;T, c1~~mada sector, cuja area :~tf!.rá~~~o~,,~

,
pô,f,5o

para ~), clrC,ulo cotno O Q,rCO A BQ está .,,~~~'~.~.

ABC: Ora esta.ndo.det~trriínado.o ~ecJol'", ,.~:..,,'


duct,Q da meta.d~ 'do raio á T p~~ó .!fl'CO ~ ... ""<1,,,
tro T do arco, forma-se lima -figura ~:, ~~~~~
•• ,
''''I!.~''''

Si, marcarmos á VOI) tade dous pontós A o Q':~'~':':'


e B sobre estE> arco, e si O~ tomarmos d< ~:;i.J\o,
!"l:ó,ul \

Seja ABC (fig. 70) o arco proposto. '<h.,


o "'"
l)H,ra o ceri- L:m,)
H

segmento qualqUer ABCE, quando se


Facilmente se acha, a me,dida de um

p~r4 <?- Circumfereocia inteira, e coo,~e-

Q~~at.á ~~Út~hir:.de)ie. o' t,riang:ub M~i'

como Y (fig: 75), acontece que muitas


Quando '!'!e que)' med1r uma -.figura

i\'las sem ,~st.c centro não ~e pode me-


conhece a medida do circulo. De fa.cto,

dir a figura, porque o methodo prece-

portanto, e preciso saber fl.('har o centro


dente exige o conhecimento do raioj
vezes não. se tem o centro do arco H 1K.
que.!1t~z;n~llte: ~l'á por medida,,o' pro.-
103

ou dimin uidas de certos segmen tos.

de um' qualquer arco de circulo,


pf!.l~a oPrc~ o"s~g0~4to ~;\BCE:.
1.
DE ' GEOMETRIA,

tira.ndo as linhas AT ' CT

X,I-
X

ELEMENTOS
DE GEOMETRIA 103
quantidade da qual é excedida
eumferenc:ia · BCD ou pela re- rectas,, podem ser todas consideradas \:J~;d~sde
como figuras rectilineas, augmentadas fi~~í:~e~.ir·
IX ou diminuídas de certos segmentos. ses~;~~~n~~o
se tratar de medir uma· fi-
lg:. 15) COJ.Ílposta de ditferen- . X
Facilmente se acha a n1eclida de um
segmento qualquer ABCE, quando se
BCD o -~uç(ll a
U pela re-;
I)ual é evr>"""d

conhece a medida do circulo. De facto,


.1
,' , UOl-
ua ÔgUfU Z 'fi _ . IlJ nas reclas

tirando as linhas A T ' CT para o cen- um:t o ;ector


porç:to_é
Fig. 75 . tro T do arco, forma-se uma figura ~~~~~~~'d~
\ g. 16) ÇOlllposta

e circulo e ele linhas rectas, ABCT, ch~mada


. sector, cuja
· area estarádou/~:ios
. ., , peloarco quee
ura Z (fig. 76) compost:ot uni- para 9 Clrculo como o arco AB~ . est~ prel~~~~iem.
ELEllfE]I.'·ros

q__~
para .~ a circumferencia in te ira, e . conse-
cIrculo (! de l'
ereneia da

quentemente t~rá por n1edicla o pro-


.
llantJdade

ductp da llletade do raio A T pelo arco Su:t medida


"t, "
ABC. Ora estando d~terminado o seotor, cto •e~n~ento.
.

qq,stará s~btrahir delle o triang:ulo .A.CT


pela ClfCUInf

para ob~er o s~gn1en to .A.BCE.


de .
que é a q

rcos de circulo, toda a dif-


eduz a níedir segmentos
.
eta, EL

o é, espaços taes como .XI

tes aréOs
terminados por um arco Quando se quer medir uma fig ura

Ou VI
como Y (fig: 75), acontece que n1uit.as
0 vezes ·. nào se te1n o cen t.ro do arco H IK .
Ivlas sem este centro nào se pode lne-
\I clir a figura, porque · o rnethodo prece-
cl.en te exige o conbecin1en to do raio;
lFig . \ r • (-
77
f:_r.• 't portanto, é preciso saber achar o centro
n a !'<J . • ..om e ;eLo, .
1
Ost-a."l SOJnen te de ar- de um qua1quer arco ele circulo.
Seja ABC (fig. 78) o arco proposto. Acha,.
de arcos e de linhas Si marcarmos á vontade ce~~~~;o de
clous I}Ontós .é\ oqualquer
·
e B sobre este arcoi e si os to1nannos ck ~i~~Lflo.

,
~~c
A e de B, teremos uma
XII

de intersecção o, p.

ELEMENTOS
raio qualquer, e os dous

;::;. R/'

t_
ico commum a essas

lpk, 1npn, os dous pri-


idente que o centrodo
sma maneira por que

ara ~ descrever os quatro


quaJ deve estar airida

..
ois um terceiro ponto

smo ou com qualque~


BC e servindo~nos de
o. Ora, este centro
ao mesmo tempo nas
alinea foi vertida um pouco

forçosamente o ponto

[
\ .? .. >/~ "'
sobre a Iinhá op, que
qúe s~ja a posiçào

Fig. 78.
nào . est~jam em li-

\j
T

...·\·-·
'•
. ·. 'I
(N_ do T.) 104 t L E~U:NTOS DE GEO}{ETRIA 105
como centros para d . llha. rÇfta, poderemos sempre lign)-os
arcos !J0l~ (oh l..t. escrever as qua:tz·o por uó:f a rCO de circulo, ou., o que' é o
. . , p, mpn, os dous pri_
mesmo, qualquer . que seja a proporção
9·~.f..A. ,
dos lados AC, BC (fig. 79) de u.m (ria n-
J !\, -, I íf
A~C
7
B

\.\ . l. ,/
-i.'-
'\
···., r .I
í--- C
"-

Li
J:?\/ .
JIt ',I'

)
. ! •

nha r~cta, poderemos sempre ligal-os


por um arco de circulo, ou, o quy é o
mesmo, qualquer . que seja a proporção
dos lados AC, BC (fig. 79) de um trian-
T \.

deremos sempre circumscrever um cir-


gulo A CB, em relação á sua base, po-
eulo a este trif:tngulo.
circumscrever um ·circulo a um trian-
.'
gulo, sendo successivamente applicado
a differentes triangulos ACB, AEB,
_,_:\.GB (fig. 79 e 80), mais ou menos ele..:
vados em relação a sua base AB, per-
cebe-se que passando do triangulo ACB,
cujo angulo do vertice é muito agudo,
para outrds triangulos AEB, AGB,
o centro elo .circulo circurnscripto mais
cujo angulo do vertice é mais aberto,

. 't.-. ,•.
e n1ais se approxima de .r\B até que
passa para baixo, quando o angulo do
vertice AGB attinje uma certa aber-

-',,_ A B /~

O n1ethodo que acabamos de dar para melros com


. um .ralO
. qua.l
-Outros com o mes quer, e os dous
out ros raIO,
. ê eVidmo ou com q ualqu.er guio ACB, em relação á sua base, po-
~1'CO ~ Be estará !~~: que; o centro do

(I
deremos sempre circu mscrever um cir-

DE GEOMETRIA
\._
Junta os pontos d~ . te a Imha op, que

·· ,~

.........
eulo a este triangulo.

..
Esco lhendo depOi:::secçà~ 0 . p.

Fig. 79·
XIII

C sobre o a rco ABC ter?C Iro ponto Xlii


B e de C da e servmdO"'DOS de
mesma ma . O methodo -que acabamos de dar para
nos sorvi mos d A Delra por que
e e deB te circumscrever um circulo a um trian-
rec ta 'Ir, sobre a . I . ) temos uma
o centro procuradq ua deve estar ainda. guIo, sendo sUcCessivamente appllcado
~ev~ndo se achar ~~ Ora, este centro {\ differentes tr.iangulos ACB, AEB,

105
hnhas &p, t{T, será for mesmo tempo nas AGB (fig. 19 e 80), mais ou menos ele-"
de encontro T . çosamente o ponto vad os em relação' a. sua ·base ~B, per-
linhas. *) , UDICO com mum a essas cebe-se que passa:ndo do triangulo ACB,

.,}

cuj o angulo do ve rtice t!. muito agudo,


XII para outr9s t riang ulos AEB , AGB ,
ASSl.ffi' , qualquel' U . ' cuj o angulÇl do vertice é mais aberto,
!
de tres pon tos, qu q ~e ~Ia a posição o centro do circulo drcuroscripto roais
. e ,nao estejam em li. e mais se approxima de AB até que
) A uhi nu. phra d passa para baixo, quando o angulo do
d<:s<:n~olvid:am<:flt<: • 'c ate ,,1i,,~Q. foi vt rfd
1 a _um pouco
\N. do T.) \'erti ce A-G-B attinj"e .uma certo. aber-
~

ELEMENTOS
al que nos occorra a
cripto tiver ·seu ceritro
vendo se achar sobre

ndó -passar este~centro


; ··-._ ......... -·_-? <~
·or hypothese tem suas

Effectivan1ente, o cen-

--1\·c··-····-··
do circulo _circurnsci'i~

depois ·de-o termos visto


•.
ro que neste caso par-

·AFB (fig. 81), quando


deve -set: exactamente

saber qual seja a espe-


Fig . 8.L.
este triangul.o :A. FBi
circümfer'êr1cia, por

Fig. So.
M
B
.
lÓ$

o,;_._-j
~
O": : GF.ó'METRI A iÓ'1'

fo~? : centro 'M ba de _e~tar .si.~~ado


no melO -de A:B, que então- serâ -neces-
sariameille um diam~tro.
,, Veremos depõis que q.llalquer que sejn.!..~....
o ponto F 9,0 seuü-circu lo, donde tire- ....:;~;.
mos as linhas FA, FS; o angulo AfB ".:~:t.
será sempre re?tQ. Corri elfeito, traçando .:~'::::,
F::\l, os dous · triangulo~ AFM ~ MFB se· ~~::.."j''''·

. fofÇ!Jt\O centro :M ha de estar situado


rã.o isósceles: portanto, os dous a n gu l os ,~f.';.:;:,

no ·-meió de AB, que · erttâo será -neces-


.#-'

sariamente um cliametro.
o ponto F do semi-circulo, donde tire- ""m;,;:m•·
IDOS
será sempre recto. com effeito, traçando:::::.::.
FNI, os dons· trianguloS AF11, MFB se- '" '~~;;.«'"'
rão isósceles: portanto, os dons angulos ;,:,'::~"~;.\;,
ARM, MfB s~rào 'l"~pecti'~'amente ig·uaes· ._....

AFM, MFB serâo respectivaro ente iguaes '""'"'"


aos angulos F AM, FBM, ou, o que dá
no 1nesn1o, o angulo total _AFB será
igual á somma dos dous angulos F AM,
J''Bí'YL Mas os tres angulos AFB, FAM,
FBNI . vale1n ern soinlna. dous reetos :

Veremos depois que qualquer -que seia


logo o angulo _.t-\FB será recto.
AB un1 ~riangulo rectangulo qualquer,
\. este tr1angulo terá a propriedade pe-
dida ele estar inscripto num circulo cujo_
centro fica sobre a base.

aos angu los FAM, FBl.!, ou, o q ue' dá.


a qual -é Seinpre recto toclo o angulo
inscripto nun1 se1ni-circulo *), leva-nos
a indagar· sí outras parteS do circulo

. :\ssin1,
têm. qualquer .propriedadt;J analoga. Por

.
mi-circumferencia,. e

as ·1·llll1as F .f...._,
esta a

___ o
Esta prOpriedade 'do ~irculo, Segimdo

no mesmo, o apgulo total A.FB será


*) Isto é, todo o angulo que tem seu vertice na se-

é acima .
,"'L Jo .
igu.111 .8. som rua dos dous aagulos F A~'I ,
e~press'J:o'

'd ' ' DaLuraJ -q"ue .f'.BM. M.~S; DS t.res angulo!i AFB, F A i\ I,

DE
I. (!8 de proCurar saber nos '~CCOrl'él fi
si descrevennos sobre a base

'- . Cle do triaogulo AFR ~nal Se{8 a espe~ FBM :\'alem em soroma. dous r.ec.tos ;

GEO~IETRlA
. ~_._ \ g. 81;, quando logo o angulo AFB $eta re<;to .

\ FB",
do originaL

.·\~im , si desc re"ermos sob re a basE'


es~á

..' .~.
xrv

AS um ~riaogulo rectaugu lo qual<jllel".


apoiado sobre o

este triang ulo terá a propriedade pe-

O
angul O
dida de estar !nscripto num ci" clIlo cujQ
'" r,•. lo .
O C1 rctdO" cir'''mM . centro fi ca sohre a base.
vu _ rlpto.. tj
mes~o Sobre AR Ver seu ceiHi-o

f07
P8~a :COohece6~e . ' .h..l.'_
<\
(N . elo T.)

nOlaremos' pri . stB tn8ngulo .~ F'B


XIV
diam~tro:

VB cumfe

J
,. I melro que nes'~ ;
leu l{ " a pOrção ' d ' '"", caso par- Esta propri eilade"op ~!.rc~!ó~ segu!1d o
pontotomado
Si de unt
tirarmos

ta .
P 80 truzllgulo d O C1rcnJo c' . <tu'a,) é sempre ie~t õ' todo '-.Çl' aogúlo
. _lfCu mSCi'I_ B.
rencÍ::<
é

um serni--circulo. E~ve ~~r exactamentcr insc.tipto nu~ semi.circulO>f.}, leva- nos


tI·o d? circulo de ve ~ctl '.amente, Ó cen_ o. 'io'dagár"~sí" outras parles' do circulo
a . ~ase'. A:B"que:p'or~ ~ Se ~~ar sobr(" le-ID qual.qu"er p.r-o-prié~<ú;lç n.D.a1ógfl. . POI"
~:\ t r ên:lIdades na . ).I)Qth~~e tem Suas
(,lrcU O'lferenei n ' ) 1110 t. tõd'o o .. ~gt>lo CjU~ te~'. ';éI.I '"er,j(:.~ nl ~e·
< > pOr mi .d.,,:ulIl(frMl:.Í.I, e t;d. ~poi~"Q so1>re Q dil nl ~ 1.l0 ' l
~u ~ c:.~P'~lij o" 00' oriS"'~li:" '(I". do T.}
medir o angulo AEG,
ue é a mesma Cousa,

ulo?

ptos num segmento A CEFB,


ngulo em duas par-

g. 83.

fig. 83), cu_jo vertice E


que parte é de um

meio do arco AEB.


á está medido, por-

rificarmos, começaremos

angulos ACB, AEB, AFB .


l como ADG. Digo .

aes entre si, como o sào


maremos, por exemplo,
epois si os outros têm o
lor de um destes angu-
que passa pelo cen-

ELEMENTOS
Fig. 82.
fr

E:
108
ELEMl!NTOS
exemplo·. os,aDO"ulos AC UF. GEOMETRIA 109
(.fig,82),inscriP~nu B, AEB" ,.-t\FB
m segmento ACEFB que sábemos que o àrco AG é sua me-
__1..'_ '
dida (1 pa.rte, n° -52).
Si notarmos que () triangulo AED ê
isósceles, veremos que o angulo AEG é
a metade do angulo ADG. De facto, os
augulos AED, EAD sã.o· iguaes (I part.,
n 31.} '"Mas (1 part., n° (8) estes dous
G

serão to F'
'I, h, •
angulos juntos valem'o angulo exterior
d~s iguaes eotre' . , _
ADG: portanto, o a.ngulo AED ou AEG
os do seml-circu1o~ , SI, como o sao

dida (I parte, no 52).


que sâbemos que o arco AG é sua n1e-
isósceles, v~ remos que o angulo AEG é
a 1netade do angulo ADG. De facto, os
angulos AED, EA.D são iguaes (I part.,. ·
no 31.) · :Nias (I part., no 68) estes clous
.A.. DG: portanto, o angulo AED ou . 1\EG
aiigulos juntos valem o angulo exterior
é a metade do angulo .A.DG.
iguál á metade do angulo . t\.DB

será a metade do angulo GDB. Conse-


guintemente o angulo total AEB será
por medida a metade do arco AG B.
gulps inscriptos no mesmo segmento, *)
AEB é igual a cada. un1 dos outros an-
precisamos exa1ninar si _q ualquer destes
ai)gulos, AFB, por exemplo (fig. 84), é

Pura isto verifi~ é a metade do angulo A.DG.


forme o orig-inal.

Si notarn1os que o triangulo AED é


*) Isto é, que têm o vertice no mesmo segmento, con-

Por uma razão identica o angulo DEB


Para saber agora si o angulo n1edido

procurando O;aI ~rnos, começa.remos Por uma razão identica o angulo DEB
los, e veremos de°T', e um destes a.ngu- será a metade do angulo GDB. Conse-
mesmo va.lor T pOIS si os outros têm o guintemente o a.ngulo t.otal A EB será
. omaremo iguál á metade do angulo ADB e- terá
o angulo AE8 (fi 8 S, ~or e.\eruplo,

DE GEOMETRIA
g. 3), cUJo vertice E por medida a metade do arco AG B.
Fig. 84.

X'l

Para saber agora si o angulo medido


AEB é igual a cada. um dos outrQsan-
gulps_lnscript;Os J}o' mesmo segmento, *)
.

,
1'li'. BJo
8 , p,çeclsamos examinar si qualquel', destes
(N. do T.)

esta collocado n o ' aúgu'os, AF.B, pOI' e~empl() ' (fig. 84), 6
e · terá

109
.

Como a linha EDG melO do arco A.EB.


tro D, cOrta este a' que pa.ssa peJo-cen_
tes iguaes, bastará-;:!d~IO em duas par-
sua metade II" o angulo AEr,
b ' ou, o q ue é a .1, '
astará sauer ABC mesma causa
angola já mediei que parte é de urd
que o angulo A~G ~ COmo ADG. Digo Fig. Ih.
Jll. está medido, por-
') Isto é, 'lHe tem o v~r1ice no mesmo ,egl1\ento, con-
(orme o Orlgi""!. (N. do T,)
ncluir que . estes angulos
DG tirada pelo centro

osto de dous outros AFD,


n1 no mesn1o ar co .l\ GB,
versos angulos que têm

des dos angulos ADG, GDB.


al AFB ~erá ,por conse-
rco . t\..CEFB,

tade do angulo cen tra1ADB.


re si, conforme havíamos

á metade do angulo ADB.


rnonstraçào acima:: · são

CB, .i-\EB, AFB (fig. 82),

OS en tào que o ano-u]o


Fig . Bs.

vertiees na c ircun1feren-
cer nào estar compre-

n o nun1ero anterior.

rnesn1o raciocínio a todos

os certificaremos disso ti-


, pelo numero precedente,
como AFB (fig. 85), em

centro a recta FDG. Com

ELEMENTOS
XVI
.
. '.

alguns ha
110 t:;Le/l1E r.'T~ ,

. taro.bem a mctade doa pnssa rór~ do a~u1~ ADE. Entretanto)


Facilmente nos .l?S ulo·centralA DB notando que o â ngulo GFA é.a·nletade

ô
ran(1o ce rtIficaremos d' .
.), ,",,,t,, e".t para. o centro· r ta lSSQ t.i- do aog'ulo -6:0 .'\; e·0 angulo DFB. a :me-
... ....... ue]
"""'p'", o
,,"eremos . ....
en - ec FDG. Com
dó augula GOll,. veremos que o anglilo
~ .... ,.,lo"" AFB é conl posto d tao
..';"'_',. d que .0 an 17ulo
AFJ3 , excesso do angul.o DFB sobre' o
c...... .. DFB
'i"'.1: "'t," _ ' os quaes I'el e OUS outros AFD '"
ang u10 DF A, se rá. neste caso a. metade
,.....",.~.
_ ,"serao . as ' y o numel'O
metades dos a - precedMte '
6~.~~! Q an~lilo t.olaI AFB n~ulos ADGj GDB~
rio angu10 ADB, e:xcesso do angulo GDS
.. , quencla igunl a" ~erá. pOI" cons' sohl'e GOA,
A I" metade cl e-
pp Lcanrlo O mf'smo· ? ~nguJo ADR><
""VII
os angu los ',.\C13 AEU I a.clOculio a tod os

passa fóra do angD:lo ADB. Entretanto,


notando que o angulo GF ..~.t\ é a metade
do angulo GDA, e o angulo DFB a me-
do angulo GDB; veremos , que o angulo
.A. FB, e~cesso do · angnlo· DF'B sobre o
angulo DF l\., será neste caso a n1.etade
do angulo A:DB, excesso do angulo GDB
sol)re GD.A..
parecerá taroben1 que a demonstração
precedente só convem aos segn1entos
Pelas figuras de que nos ser vimos,

n1aiores que um sen1i-circulo.'


C/.ue têm seus ve't" AFB (fig. 82)
gulo qualquer, tal comd AFB (fig. 86),
J ,
que tem seu vertice nun1 segmento me-
nor qye um sen1i-circulo, será sempre

Pelas figuras de que nos servimos,


CIa r Ices na . ,
c.omposto de _dous outros DFB, DFA, me-
tades dos angulos BDG, ADG, e conse-
guintemente tal angulo ,. I\FB terá por
medida a metade dos clous arcos BG,

B, porém, facil de ver que um an-


A.G; ou á metade do arco · AGB.

e se npoinm no ClfCuDlferen _ parecerá tambem que a demonstração


p~deremos concluir me!-imo arco AGil precedente só convelll aos segmentos
.')ao iguucs entre . qu~ .estes angulo; mai.ores que um semi-circ\\lo"
conjectu .~.l SI, conforme ha . É, -poré11l. ) facil de ve r que um an-

DE GEOMETRIA
. l atlO em o oUnH? VIamos
ro ao teriar. ~,:,Io · (l.ual~\lér; t.a.l como AFB (fig. 86)
G

XV I
XVII
,,~
,
Fig. 86.

,. D
De l1~t'e os dlvel'sos a "'-.... \
o verllce 00 a Dg ulos que: le

~
u d ' I'CO ACEFB 'I m ' I
q e po em parecer ,_ ) a guns ha ,'. ./
he~didos na demoonslrQ nd9 - ~lar, comp·re· - "
os angulos tae.· como Açao FB aCIma: . .sa'o
'

f ' r ...

111
que a l'ecta FDG t" (fig, 85) em que tem seu ver.tice mim segmento me-
Irada p e o icentro
'
nor que um semi-circulo, s~rá sempte
• compo$to de dous outros DFB, OFA,.me-
(·---"'
n ,. tides dós .9.J!.gulos SOG, ADG) e conse-
guintemente tal .a.n g ulo.AF B terá por

'~~;I.
F',.. I •.
medida a metade dos dous afCOS BG)
AG, ou a. metade <lo fl,. l'co · AGB.·
L.~

.f
I
E' evidente que esse pt-olongamento ",:'.-.r.r::
será a recta BS, chamada tangente, ' .. ;'~::...~ ....

se chama ang?do do segine'llw, ,deve ,. :,~~:...


ARB, AQ B, -fica sendo em ultimo lu- ":':::,,::...

e . pela tangente BS, "e eSle angulo, que ~": ::::;


. A EB,após se ter tOI'U a do AFB, ~Jr:::~:.:
~ ·C'~.!IO
_d...

gar o a ngulci A BS, feito pela corda AB '••$0""


porque toca -o circulo em um só ponto .......
ObserveqlOs primeiro que quando ()

se F, H, Q, et.c., a recta EU se encurta


ponto E Se &pprox.ima de B, tor nando-

continuamente, e o angulo ERA; que

se abre. Todavia, por mais cUI'ta que

duza finalmente a ze ro-t Qual será en-


ella faz c'om a recta A)3, mais e mais

QD. ,Deve acontecer o mesmo quando

Deq.lais d ~Ot é claro ' que emqua.oto


se tor ne a. linha .QB, o. angulo AQB

torna s llccessivame nte A F, AH , AQ ,


a lin ba QB, á fOl'ça de diminuir, se re ~

B, sem o ~noo nt.rar em . qualquer oufra


quan to para o to rnar v i.s ivel baStará
prolongar para R a linhtt. encu rtada

tão a posiçüo della~ Que ficara sendo

por fim se destrllir, a recta AE, que se


a Jinb.8 EB diminue continuamente até

Assim pois; o angulo da circumfe-


etc., approxima- se ·sempre de AB e com
não de ixará de ser um angulo, POt'-

eUa fioa1mente se confu nde.


DE G EOME'TR1A

_
seu prolong-amento?

DE GEQMETRIA
113
.

ELEMENTOS
Observemqs primeiro que quando o·
XVIII ponto E se · ~pproxima de B, tornando-:-
renem
parte.

s, de termos visto que são se F, H, Q., etc., a recta EB se encurta


os angulos AEB, AFB, AHB _ continuamente, e o angulo EBA, que
inscriptos no ' mesmo segmento ella faz c:om a recta A'I3, . n1ais e niais
se abre. Todavia, por mais curta que
se · torn-e a linha _QB, o.. angulo AQB
nâo ·d'eix.ará de ser un1 angulo, por-
li quanto para o tornar visivel bastará
prolongar para R . a linha encurtada
QB. Deve acontecer o mesmo quando
s
;;;;p/B
/:R
a linha QB, á força de dinlinui.r, se re-
duza finahnente a zero·:? Qual será en-
Fig. 87.4
tão a posiçào della? Que ficará sendo
é natural que desejemos co-
seu prol9ngan1ento?
ansformação por que passa o E', evidente
.
que
.
esse
.
~\;~~~~:;~~
prolongamento ealtnhaqu<:
R quarido seu vertice se con- sera a recta BS, cl~?-mada tangente, ·é,,~ l\~í~",(.
B, extremidade da base AB. porque toca ; o circulo eR1 ülll só ponto ponto.
gulo desappat·ecerà então
9 B, . sen1 o .e ncontrar en1 qualquer outra
impossível que esse angulo,
er estreitado gradualmente, parte.
Den1ais disso, é claro que· emquanto
annullar de repente. Não
a linha EB dim1nue continuan1ente até
será o ponto Rlém do qual
por fim se destruir; a recta 1-\E, que se
terá cessado de existir: co-
torna successivan1ente _._i\F, AH,l AQ,
eguiremos achar-lhe a me-
urna difli culdade que só
etc., approxin1a- se ·se1n1)l'e de AB e com
ver pela geometria itifini- ella finahnente se confunde .
.A:.ssin1
• _pois, o angulo da circumfe- .\Hc:ulo do
que todos bs hotnEms tém renc1a AEB ' al)ÓS se ter tornado AFB ) "cg;ncnl'J
. t o fonn~cto;;
a idéa imperfeita, que a:pe- AHB, 1-\QB, fica sendo em ultimo lu- co~~~ ~n:~:""
r desén,'olvida.
gal: o angulo ABS, feito pela corda AB '""''""
njim~ Qiz nosso Auctor. Hoje diria· e pela tang·ente BS ' . e este an bo·u1o ' que Sua
e a medida
mct:>cle
àna! (o u geometria differencial e
(N. do T. j se chama angulo do segr;nerdD, 8deve elo ~~g~:~~tQ .
..


l
DE, que passa por esse

A.J-'--'

posità dal-a aqui, porquanto


ogo se. habi tuar·em a este

~jarem levar seus estudos


circulo num ponto qual-

a n1etade do arco ..L\..G B.


y\\~\ . )H
I

xplicar.
riedade das tangentes, que
forrne que um diametro

nsiderações.

ervar a _propriedade de ter


cüna de suas fo~ças, será
dade consiste e1n que uma

esta demon'straçào seja u1n


cta . para os principiantes)
eito, a curvatura do cir7'"

, deve ser perpendicular

ia infinitesimal, muito util


descobrir uma outra pela

pian tes acharem esta de-


~~

~.
divide errt dous semi-

ELE1\fE~TOS
Fig. 88.

XIX
, , .:

-/],4
ELE:ME?\1'OS DE GEO:-IHRI."-. -115
sem pl'e Conservar a ."
por medl·da a metad'!'
. propriedade de t er drculos lAB, IOB, iguaes e igualmente
situados em relação a' este diametro,
Ainda ,que esta de e t .o ~rc? AGE.
POl\co . abstracta pa~onstra?ao. s?ja um ~endo assim, é preciso- que as duas par-
tes BS, BH da tangente cDIDIDum t\-
~ulguel a proposito dal-~~ p~lnClpl{t.ptes, estes dous semi-circulos, estBjam tam-
os que desejarem 1 qUI, porquanto
~ infinito
até á geometna eval' -
" seus estudos bem ignallueute situadas em relação ao
~erá desde logo se h e~~mal, muito util mesmo diametro: ora) isto não se pode
üar sem que mB seja p€\"pendicul ar li
b8oe ro de consid a ltuarem a este
Si ' , ' eraçoes. tangente HBS.

círculos l.t\B, IOB, iguaes e igualn1ente


situados em r elaçao a este diametro .
Sendo assirn, é preciso que as duas par-
tes BS, BH ela tangente com1nun1 a
estes clous se1ni-circulos, estejam tanl-
beln igualrnente situadas en1 relação ao
os pnnclpiante

mesmo clian1etro: ora, isto nao se pode


dar sem que IDB seja p-erpendicular á
tangente T-IBS.
angulo elo segmento ABS ten1 po r me-
monstrução a . s acharem esta d

dida a metade do arco AG B. De facto,


o angulo .c-\DB, sommaclo com os clous
angulos iguaes DAB, DBA, faz dous
angulos rectos (1 part., no 64). Por con-
seguinte, a metade elo angulo ADB,
sommada com o angulo DBA, faz um
recto. ~tias o angulo DBA, sommado
com o angulo AB~, dá tambem um
recto. Logo o an gulo _1-\BS é igual a

I .1 Cinta de suas e-
metade do angulo · .A. DB, e terá por me-
dida a metade do arco AG B.

-a~l ,fazeI-os descobrir

Dahi se deduz facilmente porque o


mos de dar, fornece- nos a soluçao do
problema seguinte:

forças, será
. A. seguncla demonstraçao que acaba-

prinCipal propriedade d uma outra pela


Dahi ::iC deduz. facilmente porque o
passamos a e:xplicar. as tangentes, que
Descrever sofn·e A.B (fig. SÇ) e 90)
::;..,
.

angulo do segmento ABS tem por me-

DE GEOJ\lETRü\.
dida a metade do arCO AGB, De [acto,
XL\: o angulo ~-\..DB, sommado GOro 9s dous
angulos iguaes DAB, DBA, faz dous
XX
\

~«"''' .o t aoO"ente
"'.';~t.
,'i.~",oq"
Essa prop rJe
. dade co . t .
XXI

a ' nS1S e em que angulos rectos (I púL, n° 64). por con-


o o Circulo . uma

1
p"" polo
~ ::::"0 quer B (fig. 88) ) de,re ser
num ponto qual-
perpendicular
seguinte, a metade elo angula ADR,
saIDmada coro a angulo DBA, faz um
y------------ recto, M8.~ o angulo, D1:3A, sommado •
( '\ com o angulo AB~) dá tambem um

115
recto, Logo o angulo .ABS e igual á.
I __,u I
\ .. I metade do angulO ADB, e' terá por me-
~-r···/H
~-B
dida a metade do arcO AG B.
• s
-

F,~ ", XXI


ao d-iametl'o!DR .
~onto., Com effeÚo q~e ,P~sa por esse A segunda demonstraçao que acaba-
culo -e tao- um'rarme
' cunatura do Clr-
. mOS de dar, fornece-nos a solu~âo uo
qualquer IDB o dhicl~ue um diametro problema seguinte:
em dous semi- DeSC1'e;t,'er sohre AS (tig, 8~) e 90).
umero precedente, o an-

o L, isto é, um segmento
duas perpendicula:res AD

BS, cada um delles igual


angent~s ao circulo que

ver este problema será ne-


r em .l\ e em B os angu-
ro D e co1no raio AD ou

e segtnento, Sejanl 1guaes


tro destas D será o centro

to de circulo capaz de um.


diculare~ a BS e a AS.

ado A. FB.

do L.
pelo no 19, as rectas BS
BD e J\..D sào respecti-
por medida a metade

'A
e levantar . sobre . ~L\.s ,e

os angulos como

ELEMENTOS
Fig. go.

Fi;;. 89.

H
.
116 .eLEMENTOS DE 6~OMETRI"" 11 7

.A. FB,
~""


o •• ",
.."""",~ unt seqmento de
o>O''''G"".",angu{o
."" Clr~ J do' arco AGB, e pelo nu 15, os angulos,
' capa-~ ue
L, isto '''"0 ,1~ u m
4. '"'' '
dad

in-
'I)
~__ e, um seglDen to t.nes como AFB, são tambem medidos
pela metade" do arco AGB. Por" cou-
sequencia angu10s como AFB serfro os
n iguaes a ABS, isto é, ao an gula L, con-
11 for me se queria,

B
, XXII

taes como AFB, sâo tambem medidos


do" arco AGB, e pelo no 15, os angulos,
pela . metade do arco A GB. Por, con-
1guaes a ABS, isto é, ao angulo .L, con-
forme se queria.

sequencia os angulos como 1\FB serao


segmentos do circulo, que vimos de ex-
plicar, é verosimihnente devida á sim-
ples curiosidade dos georoetras. Dá-se,
porém, com esta descoberta o que dia-
rian1ente se dá coro outras muitas: o
que a. principio se nào julgava util,
F

veiu a sel...:.o coro o tempo .


dades do circ-qlo, se fizeram na pratica
felicissimas applicações. Darei uma SÓ-
mente dessas ?-pplicações: é a que se
achará na solução do problema seguinte,

A descobel'ta das propriedades dos


muitas vezes neeessario á geogra.phia:

. E' assim que das precitadas proprie-

.A. descoberta das propriedades dos


.... " . ,,, ,I. AF13, tal, que no a ';' ... .
r..« se nptos
~..,"~.,,~,
.. C< .... ,~
' ....., no-ulos corno A.FB .
A, B, C (fig. 91) sào tres lugares dos.~;;:;;,"".,

segmentos do circulo, que vimos de ex-


~ segluent
neco"" >::>
, In-
'''''. r ~dr."' ao angu la dado L 0, sejam iguaes pliCIU', é verosimilmente devida á sim-
?~

ples curiosidade dos geometras. Dá-se,


Para resolver e~ te

DE GEOMETRIA
cessario fa zer em A problema será ne- pOiém, com esta déscobel·ta o que dia- •
e em .B os an gu ~
~

.. . · ·

ri,amente se dá com oulras muitas: o

XXII
que a principio se não julgava util,
-~

'/\ .....eiu a sel-o coro o tempo.


F g . 9' ·

E' assim que d.as precitadas prop~íe-


t~
-~~

FI. ~
dades do circqlO, se 6:z.eram- na pratica
Ios BAS e ~~\-~ BS cad . felicissimas applicaçoes. Darei uma só-
ao angula L e' le a um delles igual meI).te dessas applicaçoes: é a que' se
sobre BS as 'd Valltar sobre AS achará na solução do problema seguinte,

117
e BD: o encont uas pel'pen<liculáres A De muitas' vezes neCessario á geograpbia:
d . ra destas])
o arco procu rado A ~B .será o centro ~~, 13, C(fi g. 91) são tres lugar es dos ~~~':J..·d.
........'''''' ... _.

~
~

~
ç~j.o, ,....
Com e"'
.. ......

u el"t0, pelo n°< 19•

.
• \&0 . ~
a tres outrn ~ ~

P.lI---
con.hec icl" ; .

cuja::- po s:i-


um 1ug JJ"

-~ ;
ções :.ftp

e AS serào ta ' as rectas BS " , "

te ngen tes ao' "


m como centro D . enculo que
BD, porquanto B]) e como raio AD ou
vamentc perpendic Ie AD sào respecti_
Demais, pelo nu m u a re& a RS e a AS
g uIo AUS tem ero precedellte o an
por med ida a metade
' -


gulo a b c sen1elhante ao
1nos sobre ab o segn1en'to

os entre si da 1nesn1a ma-

os por traçar no papel


ngulo BDC. O ponto de

re o terreno.

cia está desses lugares o


de podemos ver todos os

BC, AC: queremos saber


.
es ~pus seginentos de-

capaz do angulo ADB e


c o seg·n1ento de cÚ'culo
papel a posição do lugar

hecem as respectivas dis-


1 relação as distancias

, b) c (fig. 9j e 92) que


tres pontos A, B, C, ou,
has da, db, de, em rela-

geornetrica, faremos pri-

e nào podemos sahir para


tendo observado coin o ·
estarão na 1nesma pro-
distancias procuradas

ELEMENTOS
grandeza dos angulos

Fig. 92.

11 9
EI.E~(ENTOS DE 6EOME"l·J{.IA

não precisa
quaes se conhece ru as respectivas dis- AC o que 's
dadas AS, BC., d~ ais do que VIO\O
ado
tancias A B, Be, AC: que remos saber ser demoQslr: , se~elha.ntes.
a que distancia. está desses lugares o 50b re oe>
<L<>
fiauras
1:1
ponto D, donde podemos ver todos os
tres, mas donde não podemos sahir paro XX Ill
trabalhar sobre o terreno. . faci.\ru e nte coruO
Começaremos por traçar no pape l pOderiàmos mostrar roveitos das prQ-
lres pontos: a, b, c (fig. 9:1 e 92) que a pr atica t.iro~ outros t~a'l demonstrada......
. d do ClrCU1o a . assar iI
Pri.eda' es mD.\S . "onveniente P r

dadas AB, BC, AC, o que nào precisa


ser demonstrado, depois do que vimos
sobre as figuras semelhantes.
.~~1i-'~,
..... eO-

a pratica tirou outros proveitos das pro-


priedades do circulo atraz demonstradas.
F., porém, mais conveniente passar a
outras propriedades do circulo, que fo-
F'I porém, . d des do circulo, . qu .

ram deduzidas das precedentes é tive-


ram tan1l)em sua utiliclade.
berta clestas propriedades, começare-
mos notando que sendo iguaes dons
angulos quaesquer E.DC, E.BC (fig. 93),

Poderiamos mostrar faciln1ente conlO


outras pro~r:s adas precedentes e t\Ve-

Para procecler por ordem na desco-


que se apoiam no mesnto arco EC, se-

"~
gue-se que os triangulos DAl<:., BAC
têm os angulos iguaes, isto é, (I part.,
U 39) sào semelhantes.
é igual ao angulo E.BC, pela mesma ra-
zão o angulo DEB será igual ao angulo

ram dedu"l\d utilidade.


0
De facto, assim como o angulo EDC

raro tambem suo... ordem na desco-


" Pll.I·a ,proceder por. dades começare~

DE GEOMETRIA
.... ", destas propne d iguaes dou1l
b elW<
EUC\\
e sen o 93)
mos . notando ql.~l" EDC: EBC (fig. "
(v-~
1~/~

eslejltm si tuad os entre si da mesma ma-

XXIII
- neira que os t.res pontos A, }3, C, Otl,
em linguagem geometri ca, raremos ]l!'i -
angulQs quaesqu
o _. ~
11
Fig . 93·

meiro o t r ia ngulo abc se melhante no


t,ri nngulo ABC.
! " \\
Em seguida, tendo obse r vado :Com ó'
graphomet ro a g rnodeza dós a ng ulos LV( ,
~c
\

119
AOB,. DOe, faremos sobre ab o segméo'to
de circulo bda capaz do ang ulo ADB e


sobre a. recta br. o segmento de circu lo . . F,S · tJ. arCO EC, se-
bde capaz do ang ulo BDC. O pon to de .
se .
no mesmo
1 DA €
B' C
• encontro d destes ~ o us segmentos de- que,
gue-se q
ue os triang u ~s
.apOUllU

I iguaes, · lstO é)
(·i pa rt...
.
,W).

sig o.nrá sobre o papel a posi ção do luga r os angu os


O, isto é, a'i linhas da., db, de, em rela- t. ;Pl _ elhanles. ' I l..~ DC
' 3Y) 58-0 sero. comO o angu o p .
DO
ção a. (1.U, be, ac estarão na mesma pro- . De facto, assim EBC nela mesma ca-
porção que as distancias procurada.<; ulo ' ·, r 1
é tO"u8.1 ao "ng v- , ·'à 'r1·ua a,o >"u guIO
DA, n R. Dq em relação as distancia.'i o O" lo DE.. B seI
1.5.0 o an o \.\
õ
,
-----~~~;à

: Iq
mente igqal ao terceiro an-
mos é igual ao· producto

A~

as mesmas linhas, já porque,


es geraes dos triangulos
nos triangulos _._L\.DE, . .L\..BC

an1ente iguaes a dous an-


os quatro lados AC, AE,

o AD sobre i\.B e ·.A.E


cordaremos:
oda proporção o pro-

o, o terceiro angulo de um
e 94) sobre o triangulo

guida mais facilmente re-

nente iguaes, já pórque sào


AE por .A.B, proprie-

emos que o rectangulo

pplicaren1os . o triangulo
proporçào (I part., n• 39;
t., no 8);

angulos ADE, .A.BC sen-

angulos de um triangulo
AC por .A.D é ig·ual

(I part., no 38).
que DE seja parallelo

aos ang.ulos DAE, BAC,


Fig. 9~-

ELEMENTOS
c
120 121
ELEMENTOS D" GEOMETR H
'" 1; """ .
podD'"' ser ••......
AI .. .. _
DOR Quanto aos angulos DA E, BAC, ta. mui notave1 nue ." ..",..lo... lo
serão visi\'eLmente igunes, ja porque são dade esnu ·ada· tade- :::~.
. no ' von ;k ......
o

. l ' se ti rarero a t ' ;,..11 'i!


formados pejas mesmas linhas,já porque, RSSllT\ e


Si num C1rCU o . tem o pr oduc 0.= " .
<juando dous angulos de um triangulo ue se cor
.'iào r es pectivamente iguaes a dous a. n- duas rectas q . rimeira 1
sera• 1'g ua.l ......
d duas partes da p tes da segl\ndo..
gulas de outro, O terc~iro ~ngulo de um aoaspr"
- ducto das
. duas par
.e necessa,riamen te igual ao terceiro an -
gqlo ,.de outro (J part., n· 38). XS I V

dade esta -1nui notavel que pode -ser cv;da~~~~o~-


assiln
duaS rectas que ~e ·cortem, o producto ~e~~~~~,~~
ao producto das duas partes da segunda.
das duas partes da primeira será
Para em seguida mais fa.cilmente re-

-cortassem petpendicularmente, e si uma


. DC (fig. 9ó) se
.dessas rectas fosse un1 diametro DC, é

S1 nurn Clrculo se tuarem ·á vontade dasde partes


'<X) uh ~cermos nos triangulos ADE, ABC
.claro que as _duas partes AB; AE da
~este c.aso particular a propriedade an-
outra rectra BE seriam iguaes entre si.
tecedente se enunciaria deste modo:

,. I as rectas fiE, te e si. uma


·eU O 1ey-an arroOS

Si duas rectas BE, DG (fig. 95) se


qualquer AB, o quadrado desta per- de unl e.

~l (U
PAD por AC.


endicularmen ,
lneio facil ·' de transformar um rectan-

enclic,ular será io·ual

as propriedades gel"aes d~s triangulos


Si sobre o diametro DC de um cir- cf:~~~~do ·

cortassem perp
l
O numero precedente fornece-nos um

enunciada-
semelha.ntes, ;applicaremos o 'triangu lo
· ·

·· •
DAE (fig. 9:1 e 94) sohre o triangulo

DE GEOMETRIA
D

D'f-1t.- - -; ç
t

A~
.
.

: . •
XXIV
,

Fig. 95·
b
xx\r

.uma perpen lCU ar l~rao dia

rÕJ:- tJ- diamelro -{)C , é


d~ ,-ectas fosse u:rtes AB ; AE d~
ao
·

C
rr, _0. _
ue as duas p . aes entre Sl.
rectano·ulo de igual

BAC, collocaodo AD sobre AB e A E claro_ q tra. BE seriam 19U . dade a n-


Outra rec - t· uI" a propne _
sobre AC, a fim qu e DE seja parallelo
C

P lU' le .... odo :

121
a EC. Então recorda remos: ' igual""~:;;;''' :"\esl.e caso < ciaria deste 81
tecedente se e~un De de Ulll Clr- ,.:;.:;~ •..
. 01 , ,,,,4
b

'd • } . perpendicu ·

1·) Que dous triangulos ADE, A ~C sen-


0

Si sobre o dla.met"? pe,pendicu\ar '::.4~':';:


o t~~c:~:,'
do semelhantes, os quatro lados AC, AE, rec tan gulo
.I le-vantarmos uma. do desta pe r- .'-Io .. .".•

um"-
0
''\~:'do""'

AD, ADestão em proporção (I part., u-39; . cu o ' B o quadra I de '." ! ........


~'\:~:'"
ClfCt.ilO ,
à iametro.

ct:tngulo

ao
qualquer

.2-) Que em toda 'propol'çà? o pro- quo..lque r A., . ual rectaog o. o


"'._.~ •.
metro
ao rc ·

pe ndit-.ula l' será 19 .


dueto dos extremos ti igual ao producto AD po, AC. .
eles meios (fI parto, n° 8J;
E dahi Conclu iremos que o rectangulo . XXV
ou o producto de AC por AD e igual dente fornece-nos .um-
a.o .rectang ulo de ' AE 'por AD, proprie_ O Dumero prece r mar um reetao-
. fucil de trens ar
melO

"
aWl,c
o rectangulo proposto. Pri-
méd1a proporcwnal en-
o á maior; isto (·, si por

anterior f· pr.oposto mui-


deremos dizer que AD

garemos AC até D de modo


tre o semi-circulo, ter&mos

circuJo DBC cujo diametro


ongando depois olado EA
ngulo dado _,_L\.CFJ~~.
i1.ltct que seja média pro-
s dadas quanto é pe-

m quadrado. Seja ACFE (fi-


o quadrado pedido AJ3f;H,
duas hnhrrs dadas. Por
nal se entende então a

guinte· maneira: ·
grande em rela~~ão á

igual a AE, e desCreve-


XX\i"J

/E

I'

ELEMENTOS
Fig. g6.

~(:
.


'""'/

122

I
FI

l
ELEME,WOS 123
DE GEOM};;TRL\

.
« """," guIo
'II,,,,,,, r v l ,em
. um quadrado. Seia
"J ACF'E (fi-
.

o,7~:;'o gura 93) o .rectaoguJo proposto. Pri- está para A~ ass .


.l ffi como AB es tá Para
nte se vê que este
A c Ora mUl, facIlme ., o a.ntecede:nte,
.
Problern:a.4é""O.mes ino q}le ' d
o 8',.0 producto e

porquan o
t · (II part., n ,
_ é o rectangu I d es t" °
AD por AC, iSto, !. 1 ao producto de
du as linhas, sera' .1gua ~clrado de AR .
AB P B . to e ao qUi;l.U "",' " ' '
. A ...,1S ando
or I . e,.ooos achar
qUI?: I. '>, •• •• ,

ASS1m' pOIS, qu , 'Io. aI entre dU!ls 1-


uma mé d·1a pr oporClvo , s 6 rectangu 1o
~...1
nhas dadas; ~
udaremo
fi um quadrl;U.lo

está para AB assim· como AB está para


problemat é o mesmo que o àntecedente,
AC. Ora mU:i "facihnente se vê que este
porquanto (li part., n? 8) o producto de
AD por A C, isto é, o rectangulo destas
duas linhas; será igual ao producto de
AB por AB; isto é, ao quadrado de AB.
uma média proporcional entre duas li-
nhas dadas, mudaremos o recta.ngulo
destas duas linhas em un1 quadrado
Ct\i o lado será a linha pedida.
duas lmhas e ,
'maior das d.uas linhas e que ..AD é a

média proporcional e1itre duas linhas


en1 O no 13, tarnbe1n podelllOS achar unl. ~ch ah
dadas .
menor. Eleve-se a linha DB perpendi-
cular a AC, e o ponto B, en1 que ella
encontrar o semi-eirculo .A. BC traçado
sobre o dian1etro .A.C, dará a linha AB;
média proporcional entre _A_D e AC. Con1

Assim pois, quando quizerrnos achar i\[~~\~~rt, d"


cujo lado sera. a linha pedlda.
destas
.Snpponhân1os que i\ C: (fig. ~7) I!~ a

Pela propriedade do circulo explicrl,da ma~~i~-~:' d~


meiro prolongaremos AC até V de mOdo
que AD seja igual a AE, e descreve_
remos o semicírculo DBC cujo diametro
XXVTl
seja De. Prolongando 1ep'ois a"lada K-\

DE GEOMETRIA
até que encontre o semi-çirCUl0, terítmos · . da' ."";,,
. ulo exp I ICI). <)"",
Pela pro~riedad-e elo o~~~1.6s achllr um ,,'o"~.
d,
-"'l-
VJ~

AS para lado do quadrado pedido AR(;H,


em ,-O- n°',.13,;'.ta~bem
monal r,(-.n.t'o
XX'/ II

igual ao rectangulo dado ACFV duas, linhas


.I
Fi6. 97 ·

me'dia propor.'. ,

. " - .~ (fio' \.l7) 'é a


d
D

da as. ,. que' ,\,", o.,


XXii! ,Snpponht\Il1os
C

V1\~
o problema
notel'iar (\ proposto mui-o
tas vezes da seguinte maneira:
'Achar Uma linha que média pro- s~ja

123
A .

.
porciOnai entre dUM hnftas dadas. Por
mé(ll"a p r op9 r CúJ7Iul se entende então a. . has e que .AD é a
• linha que <: tão grande em rela~~ão á 'maior das duas h\nl-a 'DB perpendi-
menor das linhas dadas quanto 'é pe- menor, Eleve-se a 1 'B em que' ella
ú ~"'-'
C o ponto lo' , '\BC traça d()
"'.d"'''''' quena cm relação á maior: . f', si por
isto . cular a A , e . .
':"~"::'J':;'~" exemplo AB for média proporcional eil- encontrar. o s eml-CUCU.
,\C' dará - .
Q hnha
AD .
""",, '''''' tre, AD e Ar, poderemos di7.er que AD sobre o dlame.tro
média proporcIOna eu
'tre A.Ve AC. Com
-
i
mente AB é média propor-
ectilinea e1p um quadrado,

cia (I ·part., n• 38) Ellte trian-


como AB está para AC, e
es; portanto AD está para
a altura;

ando BC, é, claro que o iriaiJ- ·


. Mas si os . triangulos ABD
.tos transformar uma qual-

emelhante aotriangulo ABD,


Jo que tenha a mesma
g·ulo, desde que se lhes

uzü- este problema ao do


s figuras rectilineas são
da triangulo é a metade
tura commum

iangulos formarão só-

om o primeiro um ang-ulo·
de triang-uJos;

.AD e _.A.C.

será rectang-ulo em B. Por


isto seria muito facil:

desta figura um rectan,

semelhantes, têm os lados


porc1ue os rectangulos

XXVIII

ELEMENTOS
. (II part.,
"

e lfeito, tirand o BC;.é . claro que o friao_ oE .. . TtlL-\


GEOM.E
guJo ABC será rectat iguJo em B. P or
COnse quencia. (I- part., .oo 38) Elite trian_ 1Cxfx
guio será s~melhaote ao triang uJo A.BD; . conto rnos cD ce·r~-
As figura s· c~Jos I t$.robe
que tém. COm °
prime iro uru aogul o'
rem a rcos de Cl teUfo,
m pO:derao
i quadr ru1os, quand o
COlllmum A. Mas si os triaog ulOs ADEl
e ABC sào se.mclhao.tes, têm os -lados ser tranSfotlnadash~uver med~do .0 coO\~
propo rcioaaes; · portanto AD está para pratic amen te se de que ellas SU? ooru
·\8 assim cO~o AS está para AC, e
p~~~ po..qu~nto ta';;'tà og~e, '<"n' fo'-
. to dos arCOS fi Tas como as
cOOSE;!guio teme nte AB é média propor_
cional entre A D e AC. . P tilinea s, podem e]
se Para ISSO
<;,
cec tangu os. de-
adas em rec
•. 9 e 10,o nde appr enClr-

rem arcos ,de circulo, t<tmbem poderão


.

ser transformadas em quadrados, quando


praticamente se houver 1nedido o com-
prim.~p.to dos arcos de que ellas são conl-
postas; porqu~nto taes figuras, córno as
rectilineas, podem entào - ser transfor-
reCorr e aos . ~·toda

madas em rectangulos. Para isso se


recorre aos n. 9 e 10, onde apprende-
m

mos á medir toda sorte de figuras cir-


culares.
em o nuinero d~
cesso mui facil para fazer um qua- ~~·~~~ ~~~::,
promettido em o número 22 da segunda

drado que esteja para outi:o nu1na ra-


zão dada. Este problema já havian1os
parte.
propomos fazer um quadrado que esteja
para o quadrado .ABDC (fig. 98) co1no a

sorte figura

As figuras cujos contornos encerra-


s
Da _ propriedade
mos a Oledu
Supponhàmos, por exen1plo ' que nos

XXV /I(
qui~esse{UOS (rao·sfol'mar tuna qua.l_
Si
culares..
qUer figuro. rectilinea em um Quadra1o,
l'asf~r
~ ia ' ...." r desta fi g Urá um rectao .
II. ... , " -
1,... ...<"
' , ... . fOI " " V )oW..\> """

-

DE GEOMETHIA
.

Q-''''"" guIo, para reduZ'ir este P'OOblema ao do


0
'
Fct==i

XXIX
A. F ig . 9 3 ·

24 ' deduz-se um pro- qu epara

oume ro 25. E isto Seria Ilu.iíto "(seil:


XXX
I- M i

do circulo

.1·) porqu e as figura s rectili oetiS São


N

agglomeraçoes de triâng ulos; .


.

2·j porqu e ·Cada triangulo e a metade


D

de um rectân gu lo q-uc ten ha a mesm a


base e a m.esm a altura j
explicada Fmr u• n

3°) fi nalme nte, porque os re tangul os


provin dos dos triang ulos forma c

1'25
rão Só-
mente Um '·ectan gulo, desde que se lhes
d~ 6).
- n° a. todos umn. altura com'mqm (Jl part ,
qn ~ d rad o
emj:t.

,,
P 7
mos fazer
~~

edido. Bastará, pois; It(udar


o ABEF terá a superficie do
<()

do o proble1na.

ue DB eSteja para BE como


·ulo em um quadrado, para

tá para a linha N. Dividindo-


está para a linha M, e em
çando EF parallela a AB,
Fig.

no 41) o lado DB no ponto E,


99 e 100)
L
ti

F'ig. 9·9·
roo .

XXXI
-'

ELEMENTOS ·
D
I

'
que esteja para
EL.e:au:~"TOS

um ]Jol }' 5o· ono


ur. GEO~IETH1A Ü~7
linha M "I.
. e~'-4 para a hoha N .
.-.e (1 pan., n- 41) o la J • DJvidindo_ um pol}goÇl.O semelho.a:te ABCDE como
de modo (/ue DB ~o DB 00 pO n to E x:

'J
a linha está para a lio ha V, construi-
.:t linha ;' ! e' tá ' esteJIl pal'a BE como' remos primeiro o quadrado ABGF sobre
, ::; para 1"
-.:eg-u ida traça ndo EF a ~nl'la M, e em o lado AB do polygoDo dado A BCDE,
o rec tangulo ABE L' paHIUela a AO e depois procurarem os um outro ~ ua.­
{'tel"aa ~' fi"
quad fado pedido. B" .... u~er e lC do dmdo.HrOQ , que est~ja para o quad rado
f:sse rectangulo em ~rá, 'pOIS, lltudar ABG~' como a !inca X esta pa ra a li-
ticar l'esoJvido o . ·(juád.rado, para nha y, 'Deie.revendo eotão sobre o lodo
problema.
HI de~e qu'adrado um polygono fIl KL?\I,
semelhante ao primeiro A ReDE, te re-
XXXI mos o polygouo 'pedido. A rnzao disso

urn polygono semelhante .A. BCDE co1no


a linha x -está para a linha y -, construi-
remos priineiro o quadrado ABGF sobre
~;,~~~:,: qu ile rmo~ f

e depois procuraremos um outro qua-


drado_HIOQ, que est~ja para o quadrado

o lado AB do polygono dado ABCDE,


nha Y. Descrevendo então sobre o lado
ABG~1 con1o a · linha X está para a li-
HI desse quadrado u1n polygono HIKLw[,
t: bem faei! de achar, si recordarmos

mos o polygono ·pedido. A. razão disso


semelhante ao prilneiro 1-\BCDE, tere-
é ben1 facil de achar, si recordannos
(I part., no 48) que as figuras semelhan-
tes estáo entre si como os quadrados de
CUj a · are a estivesse para a are a de un1 ~~~a c~~~r~

seus lados ho1nologos.


fazer um quadrado que estivesse . para

A
culo como X: está Y: o lado do novo
o quadrado do raio desse primeiro cir-

circulo dado . como X . está Y, bastaria raz~~'d~cta.


quadrado seria o raio do circulo pedido.
circulo tirada da que nos .forneceu os tor!';;~t~Óra
fóra ele um circulo tirarmos á vontade gulasrecdestantas-

pro bl emas prece· den t·es:

:)i
~~:> ~~'.' fi 11,'1_.\ '1 (fi g.::I9 (I part., n" 48) que !iS figurilS semelhan-
Si ctuizes_se1n os construir um
' ,,' azei" um paiygO QO '
Eis aqui ainda uma propriedade do Si dto um
Si de um ponto. _A_ (fig·. 101) ' tomado li::'rt~~

"',,,.,.,, e 100)
.,.;:::::... ' que
,
esteJa par'a ,
les estão entre si como os quad rados de
se us lados homologas.
n

DE GEO~!ETRIA
c XXXII
Si quiz~mos constr uir ~çn d~'ç,~o ';c.:..~'

·,
XXXIII

-.:\:XXII

,. cuja fl.rea estivesse para


. .'ao, Qre& de' um ~::::~"!.~
- ....
'

8 . , .'
circulo dado como X 'es,t.A Y, bl)$tar1a " "' <.0<1..

U
C

fazer um . quadrado que es~i vesse . para


o. q.uadrado do tRio desse ' primeiro 'cir-
T G
culo como X está Y: o lado do DOVO
·

. circulo Fazer

··; I .~.
.

quadrado seria o raio do circulo pedido.

127
XXXIlI
Eis aqui ainda uma prop,'iedade do ~ .. _
circulo

.,
curavessem.
05

ctrculo-
de um

circulo t.irada da que o.os . forn~ceu os-,="_


~~~s o

Ulll
tirar-

.I<. problemas precedentes: "..~.-:....,


• y , • _4 ~
-~('
.. '....
~;
SI de um POQ~ A (fig., lOl ), tomado l:,..~::.~~~~
fóra de um ci rcu lo, tirarmos á voctade ;" ,.:'~~,:~,


AE, que atravessem o cir-

AB, A.D, i \.E, i\. C estào en1 .


opriedade pode ser expr~éssa

eren1 sernelhan tes os trian-


ngulo da recta A. Cpor sua

erenciu sào iguaes.


e conseguiu temente que o

as ABC, ADE, cada un1a das


rque o angulo A. é con1mun1
ponto qualquer . :\., ton1ado
irculo, til·an1os duas linhas

os .A. CD, AEB serào serne-


angulo das chias rectas .A. . D,

ta a circumferencia em dous ,
as duas rectas _/\B, . .A. C é

angulos, e os angulos C e ·E
EAB, resulta gue a_s qua-

traçarn1os as rectas CD, BE,

A
AJ.?, será igual ao rectan-
AE por sua parte exte-

ELEMENTO~
Fig. rer.
,

. -- E
~

128 1,9
DE GEOMETRIA

ABC,
a . ADE' ca da uma das XXXIV
Clfcllmferencia. em dous,
A Quando a recta que parte do ponto.;!~~·:'::!o<
A,•
em vez de cortar 9 cireulo, toctt~O do~::~:~o
",,",,"""
simplesmente, como aconteee com AF, ",;:r.:,~~i~
a propriedade precedente se transforma
uest'outra:
O quadrado de uma tangente AF (-
igual *) ao rectangulo produzido por
c qualquer secante AE e por sua parte

A• , em vez e cor ar 9 ClfCU O, oca-O rectauguto


Simplesmente ' como acontece com AF ' parte
a propriedade precedente se transforma
nest'outra:
. AF, e en1. vez do rectangulo de .A. B

igual *) ao rectangulo produzido por


qualquer secante AE e por sua parte
exterior AD.

exterior AD.
mente,_ porquanto a recta . .L\F, qu~ toca
linha que o corta em dous pontos infi-
o circulo, sendo considerada c.omo uma
nitanlente proxin1os, as linhas 1\B, AC
ficarào sendo entào uma mesma linha
por AC, temos o quadrado de AF.

Esta p,!"opriedade se demonst~a facil-


temente , dando-nos o valor doquadrado rór~ de

Quando' a drecta que


da tangente AF (fig. 1 02), não nos en- tr~;~~~e_:;~~~
sina a tirar esta tangente do · ponto o.e;semcul o
brar '(no 19) que o raio FG é perpendi-
dado i\. Para o fazer, é preciso lem-

ponto,S, e si traçar:;~~j· ~ r . ,-.


cular á tangente F 1\. Assim, só se trata

O quadrado de uma tangente AF é


entender esta expressão em todas as proposi<;ões analo-
gas á supranomeada. (Vide nota á I p::trt., n° I 7).

Esta propried~de se demonstra facil-


A proposicao demonstrada pieceden- De tont:~.do
*) Em superficie, ou é equivalente, conforme se deve

mente, porquanto a rec~ AF, que u;>ca


os tnangulos ., 'CD AFB eetas- CD,. Elo" O circulo, sendo considera~a como uma
Ihantes, porque o ~n uI' _serao sernp-
'

linha- que 'o .corta em dous pontos infi-


aos dous trian ulos g o A é commum

DE GEOMETRIA
nitamente -proximos, as linhas AB, AC
da CircumfereD~i ,'. . e ?s augulos C eT':

XXXIV
O a sao IO"uaes
b
ficarão sendo então uma mesma linha
ra, de serem semelh
.

AF, e em vez do l'ectangulo de AB


~XXV

t
gulas CAD FAB'- antes os trian-
,resulta • . ' J por. AC, temos o quadrado de AF~
tro lInhas AB '\D _, que a,s q llE.-
proporçao, e ~o'nse~~~E" AC estão em

parte do ponto da0 tangente:


:\:xxv


rectanO"ulo das d b lnterpente_ que- o
\las rectas'A' .
'

d~ " ~B, .. -AC é


• • >:>
A proposiçao demonstrada ,l)l~eceden- o',~;:,%_

l t
Igual ao rectangulo das
.

AE., Essa proprit~dad temente, dando-nos o valor do' quadrado r.":,~,~:,,


,.

as rectas An,
(N. do T.)

deste modo: . e pode ser expl:éssa

129
da tangente AF (fig: 102), não lios en- ',":,,;:;;:;'
C

' Íl:"uat ao sina (I, tirar esta tangente do ponto ,,,,.,,,,,10


. Si de Um ponto qual -
fora de um circulo t" quer A, tomado dado A. Para 0- fazer, é preciso lem-
da sec:J.nte

quadr:.do_
pore xtenor

rectas AG Ali:' J Iramos duas linhas brar (n" 19) que ('I raio Fr.- é perpendi-
Ctl"C'UlO,

sua_4

1 "
um ponto

qU"e atrave
cu o, o rectaoglllo da 38em o cir- cular á tangente-FA. Assim, só se trata
e

.r~cta AC_por sua


lllll

parte exterior A n
Y, sera Igual a . ') Em 5upelficie, ou " ~q"iv:lle.nte, conforme «= d~"e
g UIo da recta AE - o fectan- entender .,,;la e:<press3o ~m IOW:i "5 plop.osiçi'ie~ analo-
riOI' AD. ' por sua parte exte- gJ.5 :I. ~upr.lr>Ome;ad.:t. (Vide oot~ :i I p:ut., nO 17l.
(~. do '1'.)
Sobre , 3. imp roprieÇa4c d~~:l.S d~.CIli.Q~ÕfS, .vide. po·.!,m
':muro, 00 ' qua(~ <:otill~
1~IÚ(tJ .. 1DII"itJ( -os .V(lI()~tS.
'j) Sàber 'q\iantas pedras ' de cao t8:.çta
. Da m(lJi;iiiid~Jtnedir os volumes e suas .

d'os ·pri.meiros objeCtOs.Sobre 'lu:e gêo-


rp:etras fixá-ram '8, att.enç.ão. Ê assim
- que se terào p~op ost.o problema.s COrQ-O
~tâ pesquiza. foi sem dt0.dA; u,m
tres dimens~es - comprimento, largura
á medida ,dos. volumes, i s~ é, das exteo.-
soes limitadas qu e té;m ao mesmo tempo
t.eluênte adoptada, exige que' )iilssemos
mais difficeis quec:tjuantos' varáos ãgo~a
ptopoi.~ Mâs' l:t ordem p~r nÓs ~~ec~~D.;
nos-iam para resolver problemas muito
lres primeiras pártes desta obra, bastar-
Os priucipi.os :qQe estabelecemQ~ nas

rN. cll'> T .)
GEOMETRI A

os
,
. ' -- ..$~~er}icies. *)

t .... nll
c profulldid8.de.

CO,ntinha ~m
') "'0$$0 ,.. . .aul
'
Eig};iEN1·os
estes: .

~ »0''1. 4".
sobre o circulo dado o~ ponto
e o angulo AFG se;fa recto.
~~ .... . ~....... ... ELEMENTOS
~ "<
DE
U,.•.•· · ~õ········~ · .· ··~A
G .
GEOMETRIA ····· ' ·····-~- -- · ·· ·····
: (~.1JART.LA.. PARTE
·~
Fig. IC2
· Da 11urneirra d(! 'medir os volurnes e suas
scr:Êiverido &óbi·e AG um se-
6 ponto em que elle cort~r ~uperjicz·es. *)
.,

o, será(no 13) o ponto pro- Os principias . que estabelecemos nas


~

. tres primeiras partes desta obra, bastar-

..' ~,- -
- -"

nos-ialn pà,ra resolver problemas muito


'1..-------. o

mais difficéis que "quantos vall1os ag01;a


~
.....

prop·or'.. J\Íias a 'ordem por_nos prec~den-:

- - _ . ~:'ft
t:./

temente adoptada, exige que· ·passe~os


"
ii

-- ~~-- á medida dos. volumes, isto é, das exten-

,
. soes lin1itadas que têm ao m~smo tempo
1
tres dimensões - comprimenko, largura
e profundidade. · _
Esta pesquiza foi sem dúvida um
dos pr~meh·os objectos .sobre q~e os geo-.
rp.etras fi:2ã:ram ·a attenç:ao. É :a s_sim
· que se terao proposto problell}-as como .
estes: . .
1) Saber <niantas pedras de cantai-ia
contin·ha ~m ~muro, do qu~J se corilíe-
') Nosso Auctor chama so/idu; solidiftS, aos volu~es·.
- I

Sobre . a impropriedaqe dessas del!~)lnil)ações, .vide n.o·_fim


I

' :< nota 'F: ·· · · (N. do T.)



ar a qUantidade ,de agua
o

esma, Ínaneira Jlor. que


s das figUras .de tres.

oll\II\e de JJ.m toq-eão,

ura AD· (fig. 103); a largura


);
sso onnum reservatorio

pdidade qu espe$snra BG;


al'io falar no modo de

dé.
só ~êm ·• dua!l, exttmi.
-

~; .:.~
~:-

E
ós

Fig.

ELEMENTOS
unia casa, de Uni

IOJ
volumes termi-
'.

B
.- -

132 Eq:m::wros 133

. F
DE GEOMETRIA
cessem a altura AD
í·
AB e a . . . {fig. 103'h a largura medir a superficie. desses corpos. Sendo

r:
. . BG' ta.eS $uperficies. aiglomeraçoes de figu-
• ras rectili.neas, sua medida resulta do
que "foi dito' na priroeíà~. parle.

I
p~ra - n:edir .. 0 volume dos corpos, é ,~, :~t,.l.
natu ral que t~firàmos todos ao volume '~:;";:~ ,
mais .si,ipples, do mesmo modo. que na I:~~~:;'::;'
medidfl: das superficies. foram todas re- do!"::{~!to.

taes superficies_ agglomeraçõeS . de figu-


medir a superficie: desses corpos. Sendo
ras rectilineas, súa . medida resulta do
que -foi ditá na primeir·a parte.
natural que t§firânios todos ao volume . t~:i:~?.o
mais• s1rp.ples,
med1da das s~perfic1es . foram todas r e- do' ,·ol umés.
fe~idas ao quadrado. Qra·, como volume
.m ais simples temos o -culJo, o qual ef-
fectivamente é -em volume o que o qua-
drado é em superficie, quer dizer, é um
espaço como abcde_fgh (fi~. 105) em que
o .corriprii~en~o, ·a largui·a e a profund~­
dade sào iguaes, OU, O que dá JlO mesmo,
~ __ uma _figura cuja~ sei~ faces iguaes
sao· qu.adraQ.os.

Para medir
q uadraclos que lhe servem de faces.
c·u jo lado é um n1etro; do mesn~o n1odo
um eentimetro cubico é u1n cúbo cujo
lado é um centimetro, etc.

feridas ao ·quadrado .. Ora', como volume


Châma-:-se lado *) _do cubo .o lado dos
*) Ou ar(sla.

Por metro cubico se entende un1 cubo

mais simples temos o tuI/o, o qual ef-

·
Cectivamente e em volume o que o qua-

..
2) ,Determinar P'i,: '.~, ' drado .e em superficie, quer dizer, é um

- .
.

DE
co.ntiQá nutri fo~ a q~au,t..id~de de espaço como Mcdi3fgh (fi~. 105) em que
~.U",um r~i«irv~':!rU.

"o velu1ne dos corpos ' é um


do mesmo

GEOMETRIA
ABCD (lig. ·•104)")'0
--~8'
id
a .

.. . ,lO.

dQÃí
Fig .. rc:s.

· •

I
-

a ,
· ,
modo que na E<.t~~~r~~,~~

.• ' , .TlJ ",. . :


o' comp.rlO1eJ;l.V), · a largura e.~ profubd i -.
.

dade são iguaes, ou, o que -dá.DO W esmo ,


3) Áôha; o volum' . . ~ ..um~ figura.. cujas seis faces iguaes
(N . do T.)

- ~ .~. de.•llm

133
de _ um obel,' soo
" ' d'" CY'~ ;.to r,reao·

.

campanth-i _. 1 " uma casa "d ,. J; ,"O


sâo·quáááldoi.· ' .
P ' . o, etc. ' e ..um ChttroarSe lado *) do GHbo o lado dos
. ara trti~rmos d
·

' ;. quadrados que lhe servem de faces. ..


o cubo

~iI\~.Dso:.es, da_ mesma: . figlJ~a'l de ~r:es.


med tda

volume

Por metro cubico se e"utende um cUQo


ratámos as que m!1ne.ra F,9I:. que só . .. c"ujo' lado é UI;ll metro; do U1~5mo modo
é

naremos '
. ' .,. ~ ,duas '.
nad prImeIro os I .. , , examl- uni c~ntimetro cupico e uUl cubo cujo
N
~s . por planos. vo umes termi_ lado ê uo;t celltimthl'o, etc. '
. ao será necessál'io Cal -
_ ar no modo de '(N. do T.)
") Ou o.n Slo..
EFGH (fig. 103) terminadas
ucto 'resultante expri-
de metros cubicos, oú

utra, são dellomiilad'as pa-


G, podendo ser a medida

es rectangulares ABCD,
es, nos 'ditrá . um rneiô
por medir na figura pro-

eus pontos a igual distan-


as faces oppostas, estando

s que mai~ ·Corpmumente


n to

llelas as linhas que em


ntin1etros, e te. Em ·se-
bicós, êtc., que o · pa-

esma razão porque foram


er.

gia desse problen1a con1

ão g-uardavam entre· si a
ndo o~ tres p umeros

dade de mecfjr, s~o figur,as


m. Para 1nelhor n1os- •

a.
á medida das tltJperfi.._

chainamcse parallelepipe-
medir volu1nes desta
,

DEHA, · . GFEH, ABGH.

ELEMENTOS ,
III
AD,. a·'1Eú·gura-l-\B'e
"

II' .
'.

. ,
13 5

...
E~.T OS DE -GfO~~T~IÁ

..
~a ,tpos
'Ir tr ar ço~o ,se..r ~ es<a ,o~~~0,l.


. "
~~ . . fi ca l,," a'.
ph.1.
o~ volurn.~.. qu.e ....... .

ex em
:-=:'::- o ,C9 l?l: uu.~n.to AD
,.,
pr
,'

Suppo nhê.mos q~ ~ ura A S de ã e a


'.

-. temos ..... IS C'o m.-)l\Umente


- -.... " llI O Aae ~d
B C D E ~e .d ~t n~ÚrJ é d~ 6 metros, a
' l~
... ... .J.o.. CO
f{ (6 g. ÚJ3) "'rm " fig uras e B G
, de 4. O rectaogul0
po s se is F U te inadas prQfu nd id ãd
'n- ll ) te rá. 6 ' ve'ze~ 5
CBGP faces l'eCf.a:n u l" 'es A SCLJ A SC O (I pa rt .,
ca g .dr l.\dl?~. Si co
oside-
~. ,C F c O , D
A, GE. . ' .ER A '
ou '30 m et ro s q~l I:-
,.,.... dú~tts vo Jum es ch a.mam " 'P
~s e
"
aN t{ ls
BGH
ky, · . ra rrpo.s 4ivididas
eniof ,partes igu aeass
s
J'-; DE , A H , toda
.... u.. s
.J:;~ :... . podorqs ueOssuas fiaces 0Ppostã,s 't'lpe- as li'rih as' BG; C
••..., .... em to 'I""d··t~hdo ualmente fi. .pro n.cii
ru -
us pontos' a ig' u a · lsta quaes ' ~ed~p: . ig si pelos co rr espo n-

trar como ~e faz esfa operação, vamos


exemplificat-a:.
é de 6 InetfoS, a ' lagUra AB de 5 e a
profundidil.de BG de 4. O rectangulo
ABCD (l part., n• ll) terá 6 vezes 5
~.::!'.~" d' " se

ou 30 metros, quadrados. Si conside-


rarmos divididas em 4 .partes iguaes
a

as linhas ÉG, CF, DE, AH, todas as


U m sã denOr:n.ii1alfaS n~

quaes · m,edell} igualmente a · profundi-


a

dade do volume,
ei <lo Outr ~

dentes pontos de di.visâo fizerrrlos pasSar


~

outros tantos planos parallelos_ u~s aos

Slippoúhàmos q11e o comprimen.to AD


dad,e do ..-oiu,me, isã.o fl7.crrnos pasSf;lr

outros, est~s . planos decon1porão o pa.,.


raUelepipedo proposto .e111 quatro outros
parallelepipedos, cad·a um com a pro-
fu~didade de 1 metro, e todos iguaes e
semelhantes. Ora, sómente a inspecçâo
.' o
da figura nos mostra que o JÍrirriéiro
-
desses par_allelepipeclos .é.ontém 80 me~
tros cubicós , · porquaúto J>Ua superfi-

a.s , la m
cie exterior ABCD contém 30 metroS

l~ eJ pe pa-
qUadfados. Portanto o volúme todo

ra
ABCDÉÍ<'GH · conterá 4 veze~ 3Ó Ou


dentes pontos-de ~J para!lelos uo s'l\OS
-..
12:ti~n1etro~ · cubicos.

razão
differentes n1eios que se poclem en1pre-

a
gar na pratica para construir paralle·
lepipedos,porquanto taes IUeios sâo na

tn
chamadas pacaes el as as I) or q ue to ra m
Não nos deteremos eni expliear os

U . lo na s q outros t.a.ntos pl âo qs
tOda rão 9 pn:"
soa eXlens.a- o g"uarda-va'
roeSUla d" DCla..
ue em
1'Q' eo tr'e- si a
. OOI.r- OS, eSl~S
pJn~os deco mpo
to em qu at ro outr
os

DE GEOMETRIA
ls ta rallel ep ip ed o pr õP Qs
pr<r-
cada um ' cóm SI.
parallelepipedos , s ig ua es e
id ad ~ ' de I m e ~T o, e todo
... . II I
e
fuod
se m ~lha Qtes . O
ra, só mente a in
specção
eiro
.SI qUlzermos m•ed.ir VOIumes , ta os tr a qu e o pr im -
'
si pelos· .çorre~pon­ no s m
I\1

fi gu r a
pedos éo n:l'é~ 30
. dess .
es c'le, a I1n.' ogla
pe ( es da ' me-
o q ro blema CO m deSses par.allelepi supe rfi-
. eles ue se re fe re . á m ed i:a.p da bi cd S'~J po rq"Ua~to .su a
. ' 'tl '; , s . ::...""l.I. p.ç ru_ cu 30 metros
I:)
a tros

·
_. re ct an "' ol res, no s B CD cootéIfl
fa.ciI"d o :--~e o, A rá uh f '",. rQ"e'" cie . ext.erio(" ·~
-,. ; e so lv er '. ', .\0 ra do s. P or ta nt o o volu iné, ·'todou
' ad
a re qu
,rá. 4 ve,ei 36 ':o

135
Com eç "
~:, ~. '. po st a ~ OS por mD
A
edi
r QJ II figUra
. pr o- A B CD cF G ll cOo"
...
1.
1 a.
",,", " , ,
O
prai
cod;m prJw en to
UO, Idad e BG"~ _.J _~ a ar gU ta A e
: e 12 0~tn etro s" cubi co
s.
' rvu~ Qd o se
ro.s ~e dl da '
em m et
'J ~J lI ce
gu idit , mu llp lica d ' . tr'
n tl! .
!letros' ,e te .r a
', .,.,se - .
em ;· -" IV

1:?~,.::
, dos ' , a. o Oe'I es nu
acha , O I" od 'to rO .... 'I '" .~ ',- Q1 ~r os s de té rom os e~l exp licar os
' Nào no
mirá o QlHn.ero duc ~u <-« ote qu e se podem em
pre-
s CU :i êO ~e lros cúbi~;:P ~~- eo te s m ei os
"O
er
tl
ff >-
i mc ,cons,t.ruir, pa ra llt
di
~ ,~ fQ t. } etc. , (ju e o ' ~- g~r na pr at ic a. pa ~a
.ta~ iuei?s são n~
.
o CO oté
ep lped
ca. Para. mel ilQi- Jn
~:~_ lepi pe d ~ po rq uant o
ABGH, este rectangulo com
1nodo _um plano que caindo

DEFGH.
gundo plano nao . pende

nannos_que um quadrado ou
das quatro linhas AD, ·BC,
nenhum lado.

u til adverti r q11e por linhá

rpendiculares ao plano do

ABGH: se move · pafallêlit-


tro ano·ulos
cular ao ·. plano X, deve
que a linha .A.B (fig. 106),

to desêreverá o parallele-

mesmo ' de ll10do que


lado do que para out~o, é

ue os não possa imaginar.


lumes o mais util-a c'onsl.-
e . sobre ~.sse plano nao se
de un1a linha perpendi-

tão faceis de ?-char· que nin-


a esse segundo plail~.
definições são analogas

pord~m, ein segu'idà um modo


o parallelepipedo; . que é de
a um plano,
VI

ELEMENTOS
.

t:l
.

A ' B' H ' Gr _I)_er-


c
entenâêll10s
_
136 ELEMENTOS -DE GEO~[ETfUA 13'7

.. .
··c_; · ·


mór parte t'ao faceis
' d ser pérpendl'Gültrr'- a,todaS' as lirih~s AC, dl~.r.:,:·;",

, - :
guem ,l,la.que os n~ e~char'q'uenin_
'AD)' AE,'ek.'), qüe- partem do pé A deSs8.· pJl::u~~-

cada
Daremo&, porem e: pos~a imagi~ar.
jo< •
(00, ' .. jõ.

s~gUlda um modo
B nO" <ko ..
de formar o '

~
01" ·
todos os volu~::allel~plpe?o; que é de
~"< ••,t...
~o VOO"",
.m q'. ,11.
. derar. o ruaIS util 'a dou';"" 0".
J. I''''II<J,_ S" " ,,1-
P''''''o, . 1 1m
/~" aglOarmos que -
;<~:,~,~'",~m rectangulo ABG' H'. -
P'o<,_

S..L....-._,. - ·· ···~~"" . ,·"····cc· ..., •.• c.·· ...


um 'quadrado ou ,Fi~ ,06

P,,~II,I._ l i ente a si me' se mo ve paralleIa'


"'" " <0o, " ',
linha e estão no mesmo plano. Com
"''"'''' i
"'.,"".' um dos quattO an
sruo d
. crul
.-
' e modo que cada eifeito, $ evidente que si ella pendesse

s~r perpehdimÜâr" a todas'as linhas; AC, dtu1~?~n~m


AD, AE, etc., . que partem dO pé A defu;à
so~re qualquer dessas linhas, estaria

linha e estão no mesmo , plano. Com


corra uma.d - os A;B H'G '

e:ffeito, é e,vidente que si ella .pendesse


sobre qualquer dessas linhas, estaria
as q?afro 1inh~ Àn per-

inclinada para um lado do plano, e por-


tanto não lhe seria perpendicular.
b ueira sensiv~l _que -~ _ linha. AB pode ser
p~r}!endie11lar ·a .todas as linhas que par:-
tel)l ele sva exiremida\le ~> b::Ístfj, que
se ·faça construcção. s~guirlt~ :,. .

GP, HE
lisà e flexível, faremos um rectangulo
FGDE (fig. 107), dividido em duas par-
· a,os lados ED, 'FG. -D~pois dob~aren1os

J' BC~
tes iguaes pela reCtfi ;<\B, perpelldicular
esté .rectangulo por fo'r ma qué'c o vínco
fique ao longo da linlla _l\B'··(fig. 108),

, PtlrpendlCula - Pa:ra comprehendermos de. u1n~ . 1na~ inclinada para u1Xl, lado do plano) e por-
Com papelão, ou qualquer ' · :rxlàteria

rectangulo ABGH res ao plano do tanto não lhe sedá. perpendiculfn .


,
..

t~l motimeoto de; ,est( rectaogulo com


plpedo ABCDEFGH~re\' erá o p.aralÍele- ~
i:

-· ~---;;-~~--
DE
VII

GEOMETÍHA
Ps;ra compréhendermos de -u1X!-!1: m~­
Eü:J:

J.;.,~ I"" "

Fi g. ro6
V ueira sensiyel que ~ 'linha AB,pQ'Q,e ser

•.... -
""'d.<"I,, • E
VII

... qua SI.

B
adve f
perpendicular a. .~o1~_ as lj.nhas quej)~:r:­
Fig.

lDutil
'U\;. ~~~ perpendIcular a u
.. , pJ",
') Ir que por linha
I0 7

ri.,," uma. mha que bm pano' entendemos


.Lo " , )
,",h" tem:.4~ sua extremidade .A, basta, -que
I"~'.:r:<o~'"' inoI" 50 re esse I ~' se faça a, construcçào seguinte: -
"""'o" lua para nenhum I d pano nao se
,I~'om_ D a o Com papelão) ou qualque-r ,nÍ.at~ria
p~~:,o, ,~'. . o mesmo modo um .
'""'" sobre . um seg d
Uoop) plano que
, caindo lisa e ftexivel, faremoS um rectangulo
FGI)E (fig. 107), dividido em duas pal'-

137
malS para um lado do ano nao, pende
perpendicular a). que para outro é
·
e::;se segund .. '
á E stas duas det'lllIções - o plano . po;l'::,~;;"
em que ella

todas as li-
que pa rtem

nhas desse
do ponto,

lar a
plano

que demos de um . sao anaIogas


cai.

cuIar a outra a !tuba perpendr- Fi , . '"

tes iguaes pelá rect~, AB, perpendicular


VI aos lados ED, FG, n~pois -dobraremos
Resulta dahi que l' este ·rectangulo por forma que' o -vinco
que .é perpendicula'; ~~haIAB (fi?".-I06), fique ao longo (la linlla AB ;(fig. 108),
, pano :\, deve
1
odas as linhas que j)ar-
ós · lados AE, A·D do re-
e cáda uma:dessas'lihhas,
do applic'at-se-ão sücces:_

da ás· duas partes FBAE,


de posição relativamente
ular a esse plano) ou

ut cómrnodo para levan'""

recta i\B será, pois, per-


âo prepedente deduz-se

er.
o dado sobre um plano
ma•· lí1lhã . que . lhe seja

vidente qve seja.'q ual Jor


é e estiverem no · plano

plano X·, "sem que a li-


á no plano, en1 A, (fi-

do cplloca.L-o-en;ws sobre o
ngulo dobrado EA-DGÉP~.
es estarão sempre appli-
Cor1.1: ;efteito, suppondo

niovirri~hto que aca:lJa-


um ,ponto tornado fóra

ELEMENTOS
-VIII

F ig. ro8~
••

D
.. -.
138 EL~J:i_TOS

gnra.,10~)' Oul f.óra.dellej, é,nt=H-; e se.ro.pre .. ~:-~

·
e assO
. "'l .do.brado çoJl ocW
.pjap.o .X , ~. , evi ,de'nte'
.. .,q ~Q;los
" \le
.
sob
. re O "pessiye~l~móYeIt'\<A ..r-ectangp.\O·; EFBGDA ~:;, t><",.~'"
sc"
." .Ia.qual for ••ro,
...... ..

fi. , .. !"iI· ' ...

'sobre o pla.no Xi até que o viuco AB

gura.lOll) ourfóra delle" e:m•H, é sempre,,!~!::·;~"


a abertu ra dada ' .

possivel, .móvet .o: .rectangp1o., EFBGDA "~·:::::


·sobre o plano X, a~é que o vinco AB
toqúe o ponto dado; e AB será nos dous
qBAD do recta as duas pal'tes FBAE

casos a perpendicular .pedida.


toque o ponto d.ado; e· AS será nos dous
.. aptlioarl\; <sobre·.AE ,e co o:utJ;q sobfé;ÂD.

pa.r:~r:..ad<:bradO EA.DGJ3F~
-t(ld~S ·JLS vezes que for Iierpefldlc:ular.a. ,~~~'\f.h"'..
AB·-será' perpe11dicblar a um ,plano X ':,~:'
J.~ o .p€lFflile en..ao · . ·pouer\]- ser con~ ,;~·~,~,":;;.,
dua&' linhas AE · e" AD ,deste plano.. · E '";,:,;;"
.mderaãa: cotno: a ~obr.aAe um · rectan-
.. 't . .
·A dObra nesse caso seiá pOr foyça per:

gulo"do qual Uni dos ladOS .do,b.ra.dos se

casos a "perpelldidu\á::~êdida.
pendic~làr ao ,pláno ,X.

essa s duas

bah-i resulta também que uma. linha u;;~:'~;)'


zermos levantar um >plano
ao· plano X, em que essa linha está,,;.~:,·~"[,";,
poderemOS ainda noà- servir do' rectan- """"
gula dobrado GBFEAP-· De Jacto, . cal-

cadas sobre o plano ~ao sempre appU- .,.... ,


Si sobre uma linha qualquer l(L qui~

·
nha AB mude' de . .! sem que a li.
1X

ao pla.no A re tpos\çao relativamente

DE .GEOMETRIA

"""1'! "
bah-i resulta tambem que uma hnha . . .:,~ ';~
.

. ' ca AB .
.

p,endlcular a. todas as .se rlt, pOIS, per-


ti rem de seu pê . hnhas que pai'· A-u,:s~rá;. perpen:d\culsr a um -plano'X ~-:;'~":. ..

. .todas ,as lo'eZes _que.,tôr:. rierpen.d\-cula:r-~


t - . AB . ~ , · .

X . e estrvere

Eig.' i:o9 .
é~ ~rqu?~to- os lados A.J".,m no ~lano r . . ."Z-:",,"
...... .""''''
:'

-
I-X

. ngulo dobrado a '11 - ~....., AD do 1'e- duaS-' lhÜ'iãs; AE ' e ~ Al} '9~te planO-,. ·· E q..,.:.;..

. ""''
iitO'~PQt~"Qe então. AB.··-poderá. se.r cc&.- P;:.::':

·
X

pp ~r-se-ão
. ..

Sl'Vamente sób"'1'e cruta


.gidera~.a .cotnOo'ra.;·\ obra.:-de um ,recia.u-
. sucoes-

··
C

em virtude Ido' 'movi uwc: dessrur hn has


.( Q,t '. . m~bi.O que
l" ,:.lo ...

mos de"'d';'!J:.
t;;)'V 1 pV'er, '" . aca IJa:-' gulo ~ do qual .-ij~ · ~os. lad'6S dohro,dOs se
·p erpenclicular

. a:p.plioará. :sobre AE ,e ,o outro sobre :AD.


.

" .'
'p.esse casq ser~ por força "per-
'

.1:39
A ..do'p.Í1i

vúr pend\cul~T ' ao plano . X:


, Da constr ucção ". .
-

perpendicu·
um processo mui /r~qeD te deduz-se
"pb.nos.

twh a;
l:>.re;
S\

tar de um ponto d~:omodo para levap.. X


p:ut1re m do

fo r ~perpen
~


ck eleva.r urn

1
r;:~:-
M"nc <ra

uma perpendicular á sob re um plan"o Si sobl'e uma li'r'!:11B qualque KL qui-


para baü:ar d ~ . u - esse plano, ou ~erlTlOS levantar :um;pl~no perpendi<H.lla.
" l
· o!c~:'••
uib~ to nt.o tomado fóta
de. um .:.planO. ao' plano X~ em .qu~ essa. linha · está, .:z.r:. ..
perpendiçtilar.~· Com·U").ha, qu~. lhe seja poderemos ainda noS- 'servit:, do : ,re.ctal)- ",,0t0

que o po~to est~ nb ;e]fJ:elto, suppondo gulo dobrado ' (lBFEAP .. De .racto, col-
. p ano, 'em A, .(fi.":'
,
" #
mento, e que não estejam
a, o plàno ·Y que passar

ados FB e BG do mesmo
culares EF, AB, DG de

endicular á linha AB, e


brado, este · plano Y setia
ngulo do brado. Com esse

s planos nào forem pa-

cilmente que si pozesse-


tos F, B, G será necessa:-
facil conhecer o angulo

iro plano Y (fig. 11 O) so-


ntre si, ainda por meio•

cia parallelo ao plano X.


lelo ao 'plano X.

artes ADGB desse réctan-


a um plano X elevarmos

ADG B dessa parte será o

ELEMENTOS
a .linha KL o lado . AD
,

Fig.
XII

XI

IIO
.. -,
.

.G:&Jl~1:.'EH"'" 141- DE
140 · Et.E~{ENTOS
fim, ~p.pli..C!1reU10S SÇ)'pre .~ pl.ano ·~.·W::Q~·
locando sob re a linh '
de' uma das partes A~ KL o lado AD
'

dl\S duas:'P,,·t!lS ABGP (ng. pl) dess<>


guIo, o plano _WGB GB desse rectao-

'
que se pede. dessa parte será o

XI
T';l:;'G'"
.... 11.1•• ~IOSVer-se-á facilmente
um terce,· I
'
que S1 pozesse-
.
'o-
ro pano Y (fi g. 110)
rectang u1o- É e~idente. que o angula
'_00.

fim, appJicaremos sobre o plano X uma


das duas ,partes ABGD (fig. lll) desse
EAD, oU seu ~gual FBG, medirá a, in-

rectangulo. É evidente que o angulo


EAD, ou seu igual FBG, medirá a, in-
clinação do plano EABF sobre o plano
DABG. Si notarmos que AB é a com-
muro secção desses planos, e que EA
e AD ·são perpelidicularês ·a A~, for-
mulareinos se'$ êusto a seguinte regra:
ni-eciSo
l'
que lhes serye de commum secçao; p_ec
pOis, deuin pont<i'qualquer desta linha,
tr3.Çai:-lh e,emQs atlas . .perpen' di.cular:es '·
u:ína em ·Ca:dâ plan'6: 6 augúlo :que ' enc
ti:e si ' fiierlilÍl aS duÍiS
medirá ·o . a.úgUlo fOruíado pelOs dOUS

clinaçãO do plano E.'\BF sobre o plano


plaÚ.ós prcip?stOS. - ·

DaQ:os" dovs plaúos não parallelos, é M,,,,,


n
dor do vinco AB, Sém custo se percebe
que a, rectr> AE, eujr> e-s:tremidade· E
descreve <>' a:'rco.. $D-, ·nunca ;s\Ü ·de ·.u~.

DABG. Si noLarmOS que AS é a cOl: -


Durante o movimento de AB ao re-

mUro .secção desses planos, e que EA.


achar · nriroeifo

DE. .
e AD sâo perpendiculares. '0. .AS, for-
ml.}1a.remos Se:iP éusto ·ti· seguinte regr~:

Bv
! .A~·

G]:O~IET,RIA
b r!c. ".
Dados' dous -planos não -para.\\CloS, é ~,.6,,·
P~uep~is;'
reêi~;';'áchàF rect.a·~·~I~~:o
re os dous lados' Fil ' .

. . . .:b_l_yG \N
~ectangulo dobrado . e BG do mesino
l'

Fig.

-r.
.J:J ;l}ljb:.!l
hrimerto á' Halle..
. l" . ,. ... o~·..

· ,~~~~
tambem perpendiê~l este pl~~o Y setia \hes serve de comDlum secção; ~e--­

ttt
XIII

de' um pot)tO ~ualquer ~est.a linha,

}lt
por cODseq uencia ar á linha AB e

, .~ .
I
'. Portanto . s' parallelo ao plano 'X· traçar-lhe-ernos 'du8.!,; perpendiculares;
p~rp~ndiyulareS;

. ,18.Umplan ..
uma:em <ia.da "p1~nõ: o angti\o .que .en~
a· linha

~r;es p.erpeudiculares EFoX eJevarmOs


"

Igual. :comprime~to .'. A~._· DG : de tr~'~'si" nter'em as duas ~rpeJidiCulareS,


.

1Ai
.:, _ recta'

em linha. recta 'Ie que _uao estejam medira. a angula fórm MO pelos dotis
e) ) o pano -Y .
. ,?S tres pontos F _S ql,le paSsar
~Hl.l\ós! prop?stús.
:., .

P
flamente paralll ,"', G será necessa-
e o ao plano X.
,;"~':::·:,:~"
oob« outro.

XII Durante o roovi.roeuto de AR ao rp.-


Quaodo dous planos - dor do vinco AB) ~e'Íu custo se percebe
rallelos, ~I'A facil nao forem pa- que a ~·ec(a.· AE, cuja ;G;XtreG\idali ' E
e
descrev"".e 9' a\'co"ED:,:"n~nca sai ·de ::~
que formam entre c?nh,ecel' o angula
(le nosso 'rectang
.
ulo (O.~Illda sli
rado." por
Com meio
esse '

,
= - - ' -$
u-mpo~tR.,E,, ,fó~a ~~e, ..:,Vm

o p9r essa · recta e a li-


X é 1neçlida pelo angulo
passa por' A e pelo pónto
pól).fo~- ~' . o'r{de c~ü - f(.súi:
E baixàndo . á rect·a .A.D1
e

o p1afio X.

qU'er E' da recta -.A. E.:


evantar~IIlO,S riq plano . ~

, onde eái . ?- perpendicu-

íaç·âo ·;~dá I•ectá.'t ;E ~~L\_ - sobí~e


qa1_:x:ar~m_9,s_~dEf J-I,w~o~tp:
dicular:EA~,a .ess~ h~tla..-

te se deduz -que a incli-


da sobre· este· fJlano , dé
linha

n~.c~-:-nos pcp;t_,. r~p~~) ,ni~iQ,


.llÓ_ pl~~Q )(_' _Up1~, lipJ}~
. :

pefpgíidicülár)âd plãúo X,
· .
;um segundo processo

ào dá ~g-ur~. (~l'o,,~rq~ero

EL:EM-E.Nios·
o mesmo angulo EAD.
AD sol)ré,AB, edepq~s:

l'ecta qua:Iq uer E.i\ ~o-


um .ponto : NI, dado so.:..-
XV

E H, esta linha: será

XIV
· • · . ,. '

_·. · '.,· , :..


E,Ii perpendi_cul~r
··
. -,

~ '·
• ''
·
·.•
142 "GÊó't&rnfA m:

· ' ' • •. _,....'


, lInha,
. f-IrN
- per-
, .
, ' .~_ ...,...,.,••,.~'•.-.I.·
'<:J""dO

·plano.'-,,~

. _.,
·"'TIl!>.
pla'rio 'EAHD\ petpilridrculár ao "plano X, bre um -
pc" , I-'- P!
. , '. ,f .i,~l"" '"
I nO . "--.,'
.'

>.. ,.
e -~:;tre a 'inclinaç'âo;'dá "rectal '!E1\ 'Sobre "1'ar aessepa " E, tnma d··o· ,l'jO>· rapl
, .... dod •.

1
>end\cu ..
ponto ·CJ.ualquer :~. "r'-r" Huó

_,

'
. ~I<t<!i,., o la oo X, é o mesm o angu lo EAD. I . .
' .... ~" " .40 p'
De \l:n~, tendo baixado ~ ~y . _.'"
"":.~: ... Dabi facilm,ente se, , de4uz -que a incH- do pInno ~, EH trat;aremos pelo
.'" jIJ.I- nação de uma tecta q'~ãlquer EA !o- •v perpendicular . 'ta
·' ' 1" paranela a
' M Tec . 1:.1", , '.1 "
bl'e o pIano X f me~~da pelo .angulo ponto dado "~ " t~ a per?e~d,l,CI;Lla~
EAH, formad o ps>r esSa recta e a li~ ' Hl!: é' ê~sQ r,eétá se ';-' .' .' ,
, . X·
nha AD, que passa pOI'" A -e pelo póu to ao plano ~ .
'I

&

bre UJfi plano X, ; uffijt linha MN Iler-, ... :'~~ ..~~'"


·fiE, .é essa recta sefá. a peqíendiCvlac

pendiqular
H do plano X, onde cai a pel'pendicu-

dO . plaúo ·x; teúdo baixádô 'à es'Se"plâiiô


a per{lerldicuJ.ai EH; tra:çarerrw~ .p()lO
poni(o dado M a rect;J, ~1N; paral1ela
XV I

ao planei X.
este

recto é _o volume n1ais si~ples. E uJ.1la -:,0: s"~,~as


figura ABCDEFGHIKLM. (fig. 112), cu,,,~:.~;,,,

'· · · '· ·
De úm •·.'ponto
la r EH, baixada SOb l'e" 'plano 'de - • Q U ... ;....•
· que os lados GF, FE, etc., de •um, são

,<,tO';~"

Depois· do paralíe!epipeclo,
" ' ,·pedo' o prtsm
. d para·\1·eep
jas bases oppostas e parallelas são ·dous
polygonos iguaes e de tal modo dispostos,

" ..\._
parallelos aos lados . BC, . C;D, . ()~C., ,de
outro, .s~ndci .as .o uvas. faces oS. reqtÍ1n-
gulos . ABGH, · BGFC, été.

um 'ponto qualquer R da l'ecta AE.' 1s simples. ~ ufÇla "t ..~"


,

DepolS o
, o volume ,ma; . .' 9"..) ~ CU~, .r''''''''
. . 11 ,''G
;

d,,~-:':1-

recto e. .' FGHIKLM (fig


,

XIV figura. AB,C,DE . i."~..,"'-

· · '
a esse
.. ...r"

DE GEO~ÍÊTRIA
""....,.10<>
-7- s~ ~n~p~~çâ9 da; .~gor~ (l9;.~q:q:t,~ro, ,....-
,. ",,,,,,
R

'

·quàlquer-·E, ~amado Jõra plano dado.

_
..
precedel\te), . rqrn~.c.~.,.~O$ um. n~:.-:p .. rg~i,9,

·· · ·~ ·
..

. de . b~ixar de !-!~ po_~~ : E).: _f~ra."q~~lj.m

plano. . ·: . . .' '. .· · .'' / ·, ,• dtclrlar


XVI
pl.{l,Il-O Xi -up1~, linha E.H ~~t:H~ndl.G41,~t
Fig.
i

'- a esse, phno. - . - ,


;,:;{{ ·
. • ;-,· ,.~

112
~-

o,;:'tt-- TeD~Q:'tirado ,npJ plano .~ l~m~)iº.h~:'


J

· ·
,..

;::.::~:;qu~lquer BAS, b'~ixare"!~:ae um~OQtb'


..



-

-...

pIo"d.,. d~o ,~ a,perp~ndlculaf~A !t" es~ hn~8,i"


·'

o pris1na
.~

I~,tq , .t#t~, 90 ponto A..):, onde ~i ,~sta


: ..
. . . . . . '··

1'43
.."

,
:.<.

P.eypéndic~lar) leva ntaremos Ilq plnn? X •


'
' '

Fi,. " . ". " .


dous
táS· e ;parallel
: ., - " .'. sàQ
'

a. perp~ridi"c)11ar AD so~re. . ,AB, e'depois


a
~ . as
·

:·;;:;;~m
J,_~.,

)'as bases OppOS d tal modo dispostos,


.
i:.:u:e s :~~~do

rccto

do ponto dado E baixando á recta AD


o pri;ma
doHS poly·
r e: c tangulos

.guaes e e são
~s

a um
polygones I GF FE etc., de um,
faces.

1
01
outras

a perpendictllar EH, esta linha será


t! un1

perpendicular ao plaóo X. nue os lados 'd 'IlC), CD etç.,,/de


os la os .,' I<" '~J' .
p~.rallel·qrid~ M ':o(u\ras)aces ó~;.~~:c~~~
'I

.XY outro, s~ ·H _ -SCFC"étc. ,


g:ul,os . _~BG ! ;; ,
Tira-se dahi ' um , .segundo' processo
.para levanta!" de um ponto , M, dado 80-
mesriÚ:t rázaà que ' sua's bases •

ma, por , forma que os angulos


que dou:;; desses prismas com
prismas

prisma hexagonal é -o q u~ tem

s como gerados . por uma base


um hexagono.

stinguir as differentes especies

e'dos, são consideradas .pelos


es, estão entre si na n1esma
os em

har .a maneira

ig·uras,, do mesn1o que os pa-


s rectos, dá-se-lhes o non1e do

da base.
que lhes serve de base. Por
sua$ alturas.

sigám linhas perpendiculares


desta proposição facilmente

•.
de alturq,s. ig.uaes, estão en-

que se move paraUelament~


.
-.

ELEMENTOS
segl}ida

X\TIII
.

XX

XIX

XVII
rectüs ) observaremos
· .
144
145

.
DE. G.EO YET~ L-\

que
.
XVlI

de medit· toda.
C..-."i_. se percebe desde que se atte nte no.
. Estas figura ge-
'
010 . ...
s d ração dós prismas, explicada em o n·
dous
"<'''' ralJele pipedos, ~ãoO me s ~1O que os'. , n.
· ,pa- Sejam abcdefghiklm . e .'\B CU EF
geome tra. s como ge ' c~n Std eradas KL M (fig, 112 e n 3) os dous pri
GH l-
se pelos
pr.I~-
AB CO LM que smas
· '

mI a. OS , por um a base
a si mesma po fi
ove parallelanierité
A, B, etc.. sigámr IiOrma \lu
ol
J
-
. e OS. l!-ngulos
.
..

ao pla ao ' da bas e. lns perpend~c


u!ates

_ XVIII
Par a dis tio gui r as di.ff
de pris mas rectos, dJi lefeot.e~ esp

se percebe desde que se attente na ge-


ração dos prismas, explicada em o ll r7.
KLNl (fig. 112 e 113) os clous prismas
polygoll cr que I~ ccies

qUe têm a mesma altura, e supponhà-


roos que a base abcdhn do n1enor é o

Sejan1 abcdejghikln~ e ABCDEFGHI-


quarto da base ABCDL:YI. Sendo os
prismas gerados pelo movimento de
suas bases, segue-se que um plano qual- -se- hes o nOme do
q U:er parallelo ·ao plano em que estão
as duas ))ases, col'tara nos dous prisn1as
dous polygono.s, . cada urn dos quàes será
igual á base do prisn1a em que for cor-
tado;· i,sto É\ a secçU.o do grande prisrna
será sempre quadrupla _da · do pequeno.
Portanto, o prisrna ABGDEFGI-llh.Lrvl
poderá ser considerado como composto
de secções quadruplas _çlas do prisrna

exe mp lo, pri smlHe s 5er \"e de b


abcd~fghiklrr~, e conseguintemente ovo-
lume do primeiro prisma · será quadru -
plo do volume do segur1do.

a he ' "
por base um I e xagonal é (rase . Por
que tem Que têm a me sma alt.ura , c suppo"
L. )(agono. . nht\-
mos que a base ,wcdlm do menor
c o
"

DE GEOMETHIA
quarto da I)ase ABC DL ~!. Set'ldo
os
X IX pri smas gerados pelo' mo viment

h~e
o de
Para achar a ·ma suas \lares; segue-se que um pla

l ' /(
Doo.,.
"" ''' _..0100
;, _
- no' cjual -
Fig.

'r
....
..... "'" SOr' le .de prísm
o-. " "" ael .fa de, me dIr
- quer para~elo ·.M pla no én) · que
est
as' duas. .baSes,-cortara nOS .dous pri smão
. ...." ·rectos ob's tod a
113

e .
c

ol !::'. ;:'o, pnm elr o


que d'eus d ' . . rV8:~e mos us
eesses pnsmas com .
o/
bas es igua.es , estãO
c!

dQus' pQl ygoao:;,. cada \1m qQS qua


es será
~u&.i ~.I .tur.:s~re
,

razão que igual â. bas e do prisma em que for


SI na me sma cor-
ta.dOj" "i,st.O t, .a secçiio dO.:gra nde
TIl·isOla
ser á semp'r é quadrupla 'd~ 90
pequen o.

145
0
xx


Po rta nto, o. pri.sma ASCOEFGHlI{1
0.,,.«
, ......... ..,M
_ _..
,Nota remos - • poderá. ser considerado com o com pos
. "'.~ .....
,,''I'' ~". mas . rectos ~ . ~. em seg uId a q" . d de ;ecções qua drupla.'; g6S do pris
to
.... .... , . ' de àlt . ' . ::1" ous pr)$ - ma
urn
re S I na mesma fazeis ' Ig.uae s ,- - abcdefghiklm, e conseguintemen te
I ; .' ~ aI? eo-
!..o.. ,

A verdade desta
o vo-
o .q ~e s uas I)ases, lume do pri me iro p risma ser á
qua dru -
proposlçao fa cilment e' plo do volume d(1 segur;ao.
.•

lil
I
1

' i
·t
1
mos primeiro em metros qua-
u.ias outras faces são pa-

a da base do prisma proposto '


or hases dous . polygonos

ma proposto e será por con-


ua l1ledida.

ímetros, etc., que a altura de1

ltiplicaremos o numero que

ir todos os M
bem o nome de prisma aos

o numero de metros cubicos,


ünetros cubicos: etc., conti-

destas duas observaço_es, não


tiver: _:__ o producto resul-

il formular a seguinte regra


hado pelo numero de metros,

em centímetros quadrados,
114) CIUe' como .Os -prece-

XXII

ELEMRNT-OS
. -,

XXI
A ..
.

prismas rectos:
F ig. II5
146
DE GEO!olEtKIA 141

"üe .
,xS'i' ral lelogra..tnm.os. e Jl ~9-,r ec l8;pgu 10'5.\ g~ra. .
p~is destas duas bse . distinguir estes ' n ovos 'priSlll,1lS dos a u-·
será dlftici l formllJar-: . rv~çt:l.es, nào te riores, diúl::ominara,m-se.·estes pn:l:"'11tas
para medir todos - . segu Inte regra
oóliq.uos~ PQr ' opposiçã.o a os outros, ..que
i\f edite mos pri o~ -pflRmas rec tos:

drados ou em mel~o em metros qUQ- se c h a m 8.m · pn:~m(tS rectoS.


A ",' J;~'h etc. a ce,ntlmetros Quad rad
...~o':'o I ur ea da base do .' os,
.~:~~., depois multiplicar . plIsma propos to, XXIlf
".,.....,•.• se ti ver achado eJemos o numero Que
Os prismas
. obliqu.os co nside ram-se ..'<;. '''5'.
1"'- '"
ou de centimetr: ;0 numero de metros for mados por ,uma .base abckl, que se o9l,~_
pdswa contiver' ~; etc., que a altu ra <l~
mo\!e paraUela.mente:~ a si mesma, e de
tante dará o nu~; ~ prOdUCLo resul_
. prehendidós e:r;ttre dous pla_nos paralle-
. los, ve1;e1nos que os volun1es destes dous

rallelogrammos . e nào rectapgulos .. Para .


_se eleva1n ;fóra do plano · da base, sem

distinguir estes , novos prismas dos an-


teriores, den:Ominaram-se estes prisrrnas
obliqzros, ·· por ·opposiç:ào . aos outros, -que
se cha1nam prü;mas rectos.
move parallelamente -: a si mesma, e de
formados por ,Unla base a.bcki,. que se
tal forma que seus angulos seguem as
tal forma que seus angulos seguem as

linhas parallelas ag, bh, cd, etc., que


lhe serem perpendiculares.
r~~çào e :a. dos prismas rectos (no 17),
dá-nos facilmente a medida -·do volume
ao lado de um prisma obliquo'' ábcdejghik
dos prisrp.as obliquos. Com effeito, si
(fig. 114 E;- 115), imaginarmos um pris1na
recto ABCDEFGHIK co1n a n1esma. base,
e

Ou de centimE>t"os ~~u~. me,tl'oS cu.bicos,


corpos seráo - exac~ame:qte os 1nesmos.
um ' ponto qualquer P da altura, fazemos
passar um plano parallelo ' á base. As

Os prisn1as
A a.n~logi~ que ha entre esta ge- .
si.

li.nhas para llelas U9, hll l cd, etc' 1 que


P,ara o provar, supponhàmos que por

dos no Pt:isma Pl'O to tcas, etc., conti-


_e stes dous }1l'ÍSn1aS estiverem com-

.se elevam 'fó.ra . ~o · pl aoo · da. base, sein


~eq u encia suA. med~~~ e será. por Oon- lhe serem perpendiculares.

DE ·GEOMETRIA
XXII XIV
.l, ...... . Dá

obliquos · . consideram-se
" oW,~,_ ." -se tam bem

XXIII
;'::..~;.
xrv

volumes (fig 11.)° nome de prisma aos : ~ ~na.logi~ : qu,e oha. entre esta ge-
<- •• • • , . {IUe, COmo ;()!s pre
rl!!:40. ~ . ~ ..dos pr.ismas reqtos (uo :t7), .
'i-
" .... ,I.. •
"'0"_' _10, ce:-
'.0""'-
,..,.. . :.. da-nos ' facilme n'te li. ·.medid·a.. ~~ó ';,velu:Dl"e
,...' _I..
,.. \",,, dos priso:aa5 ob liq~os. Com' effeito, si
, .......
"' '"11..1"
ào ltl.do de um prisma ol:!liquo'àhcdeJg hik.
(fi g. 114 é 11 5), ~agi na r mo5 um prisma
recto
.'. ABCDEFGHIK
. . com a.
mesma
...base '

147
e
dous. prismas estiver em com-
51 . QSte$
. prp.hendido~ eJ?tre dóus pla.Dos . para Ue ~
do~
obtiquos.

~era_ç:ro_

los, veremos que os volumes destes dous


pnsm.ts.

P'l1. ' " corpos serão exactamente os mesmos.


.dentes, têm p'or I)a.;;es
. 11J. "I
dous J p;ara o pro':.'l\r,· ~up po n~à.Jllos que por .
Iguaes, m.as cu,jas outras li .po. ~gonos um ponto <}.ualquer P da altura, fazemos
. 8.Ces sao pa -
passar um plano pa rallelo á. base. As
.,
I

.1
·.· .-.·1.
1

I
1


1
I
·:~

·l
1


1
j
~
!
)
j
m cada um dos dons pris-
ma altura. Chama-se al-

o ser consideradas como as


que forma estes prismas.
QR, nopqr
ento de um quadrado,
entes (Vide nota da pag r6).

oblíquos são ig,uaes' *) aos


pedos devendo ser consi-
smas, é claro que a pro-
r;h (fig. 11 f)), produzi-

QR, nopqr, _por esse plano


taes secÇões, isto é, os pri-
ior sobre o inferior ou ·

tes, será nécessario que

aginaveis que nesses dous


ngamento.
uos, iSto é, ás figuras

duas secçoes serào polygo-


ção é de ordinario
mbem iguaes.

dem formar pelos mesmos


a perj)endicular baixada

Ora, si sào iguaes todas

ABCKI, abcfti que chega-


se extende aos parai-

XX\r

quando têm a mesma

ELEMENTOS
,
-,

em virtude . do'
(N. do T. )

148
El E.\f f.:NTOS
DE G EOM ET RI A 149 .

assün
secções NOPOR; 'IU1JXJr, pO r eSse plano
fo rmada s em cada um dos dous pris- de uro rectang ulo, ?u mesmo de' um
mas, poderão ser conside radas COmo as par o.llelo
. gra-m wo, CUJos qu atro a ogulos
bases iguaes ABCK I, ilbcft,i qu e chega .

t am a ~OPQR, ~Jf'Jr em virt ude do


mov imento q ue forma estes prismas.
Assi m, essas duas seCÇOes serã:o polygo .
nos igua.es. Ora., si são iguaes todas r:, . ..I
as secçoes imagi navei s que nesses dous
prismas se podem for mat :pelos mesm os . uem li ohas .pa~a1 1 e Ias, q ue se eleva m
plaoos secca ntes, será necessario que seg t â. bn~
~lielepipedo ob.IIquo ~
•. j:'~,..
obliquameo e ' " .. _ ..
as sommas de taes secÇões, isto e, os pri- Assim , o . pu 1 ao pa re.lleleptpedo ..!~~"'::....,"

de um rectangulo, ou mesmo de um
parallelogrammo, cujos quatro angulos
seguem linhas .p arallelas, que se elevam
obliquaffi:ente á base.
abcd~fgh será igual ao parallelepipedo os ~s;~~~;le·
tecto ABCDEFGH (fig. 117), si a baseobl~:;~l~~~oem
abgh for a mes1na . ou tiver a mesma
superfici~ _que a base Al3GH, e si a
perpendicular · btüxa:da do plano dcfe

§ ',
mas) sejam t:ambem iguaeS,
sobre o plano abgh for igu~l á perpen-
dicular baixada do plano bCFE sobre
o plano ABGH.
rnos agora as pyr(t717-'tdes, ·isto é, os cor-
rallelepipedos e aos prismas~ exainine-

abcdefgh será Ig uHa '(fig 1\7) si a base ,....!~':...


pos taes . como . 1\BCDEFG
eon1prehendidos entre urn certo nurnero

Es~ proposição é de ordi na rio assim

Assim ? o par.allelepipedo obliquo o dam.esmo


BCD f F G
Tendo visto o que concerne aos pa-

v:J.;;;:"
. .. eo uncltlda:
....". ""-.: .... . " eto A
"
r
", '0 '"
" O ,

~.,:~'":".,. Os prismas obliquos são igU8.e5 *hlOS


) 1.1

rt
• r;.',m, prismas rectos, quan do têm a mesm a J) __ _ Oi

DE GEOMETRIA
.... • ~,::;,",' base eii mesm a a ltura.. Chama~se ai.
DT - ~-fr
.J:'\...

fura do prisma:a per.peodicuJil:r baixada, Ao 'l,....

Fig. 1xó
XXVI

Fi:;.
.

do plano .super ior. sobre o inferior 'Ou' . a ou IVer (\ QleslJ!.a.


'(ÚJ9"h fo~ a l!l~ base AnGH', e .SI. I;l
1I7

sobr:e seu prOl011gamen to.


supeTfi~~' .que ·t âinia "clõ pla no del e
pe rpelH. \cul a~
F

h fOi iguf!.l a. perpe o-


xxv sobre a plano ~bg
.

1 no DC F E i;obre
rlicula r balxa da do p a .
(fig. 1_18)}

Os paralJ elepip edos dev~rido ser co ns'i _ o plano AHGH.


.

derarlos como p ri~maS, é cla ro q ue a PI:O-

149
posiÇão ante rior se exteode aos paraf- ' XXVI
Jelepipedos obli quas, Ís r,o é, ás figUras
~o;
pipcdos rc·

. . ue concerne aos . pa-


par:>llele ·
CtOS.

tacs COmo aócdejqA (fig, -,\ \6), produzi_


co m ,.,

'fendo V\sw o q . n""


prls1 u.l, e:o::am \flC-
da.... ·pela movimeúto de um q uadrado, l'allele pi pedos e a 00.. ides isto~, os cor-
'

, blo ~ .. $1" equiy~lel\l.~ (Vide n()b; da ~ r6). roos ago ra as Pyr'~~CDE FG { fig, 1.1 8),
pos taes . c~~~ : nt re um certo nu mero
(/11. do T .) c.om.pr ehend l o ,
me da figura que lhes serve

odos oS ·auguloS desSe corp_õ.

ó porque os ,~ncontr~rnos nas

ulos c1ue pa. rtem de um mesmo


sào agglo1nerações de trian-
r ,e seu VertiCe corresponde •

modo que. todas as figuras

nstrucções, mas tambem por-


ides,• do

os volu1nes terminados por


yramide tem por base uma
mente ao centro H da base,

rpo proposto, e tirar linhàs

a nos .cerâficarmos disto,.

alquer BCDI~FG.
ario co~siderar estes volu-
e distinguem un1as das ou-

gg·lomerações de pyramzdes,

e termina m•em uma base·po-


um ponto qualquer no in-

B ~---·((
XX\TIII

J'
XXVII

ELEMENTOS
.
C

",

Fig . rr&

--/

/ / ;!I\ \
.. ·-···)···· ..•,

A'~··
H
mes1no modo que·

j
])
,:· :·
- ··
DE GEO/llETI\{A 151

como acontece cQm.. a fig. 118, então a


pyramide é deaóitiríruta recta. Ad ct;ln -
traMo, a 'p'yrami~e ~ denominada' obli-
qua} quando o vertice -não estó. pe rpen-
.

dicularm'ente acima do 'centro, como se


dá coro a fig. 120.
I.' F'f · "I
.lB;Ona( qualquer BcDh~G
Ej necessarjo. COnsi . " XXIX
~e::l, não' só por ~~ra, e.,'>tes voIu_
"0 "

d1versflS ~Qst ru~~~e os ~nCO;qt.r~lU,os nas

como acontece com, a fig. 118, entao a


pyramide é denominada recta. Ao cqn-
trarío, a ·pyramiçle ·é ·deriominadi1' oblt'-
qua, quando o vertice nào está· perpen-
dicular-m ente acima dô centro, como se
dá corn a fig. 120.
· tan1bem -iguaes entre si quando · têm

sorte de pyramid.es, assim rectas como


Para -descob rir O ' modo
de medir toda
'estas mesmas condiç.ões, e ele - que tal

o"bliquas, começaremos por fazer sobre


estas figuras algumas reflexões geraes,
. Quando attenta:mos na igualdade dos

a que nos conduz o conhecimento das


- ·a ngulos, podem tarnbem ser communs

propriedades dos prismas.


prismas ·.que têm a mesma base e a
mesma , altura, é natural nos recordar-
mos . ele q.u e . -os parallelograrnn1_os ·sao
facto tarp.ben1 se dá conl os~triangulos.
Occorrendoe-nos a un1. ternpo -estas tres
verdades,- deve a analogia. nos levar a
crer que as propriedades que sao con1- _

que tOdos os "olum~~r.aa.s· tB:~}~,en.l por-


muns aos parallelogramrnos e àos tri-
aos prism,as e ás pyran1.icles. Portanto,
deven1os suppor que as pyran1ides que
tên1. a mesn1a base e a rnesrna altura,
tén1 o n1esn1o volume.

Para -descobrir o modo de medir toda


SOl'te de pr raroid,e.<;, assiro reclas como
planos são agglomera' .tern:unados POl" obliquas, começaremos por fazer sobre
,do mesmo fi d ÇOes .de P!IramúJ. est.as · fig~t·as algumas refie.\Qes gerae;,
OOque fud e~
rec til ineas slfo ,as .as figuras a que noS conduz- o conhecimento das
guloso Para Ii~lo~~raçoes de trian_

DE GEOMETRIA
'- propriedades ~o s prismas.
~~t:a. tornar Um o·ceráficarruos disto,. _Quando att~rita·wos na iguã.ldade dos
XXIX
.te'rlor
"dah '
do cor-po
-)
pP. nto ,q.ualquer (la
ropos{.o · · -
m. prismas ',que têm a mesma base e a
.. 1, para todos oS'àti "'lli{ t:i~B:~_ ,1fi'ba<; mesma' à.ltura, é, oatpral nos recordar-
.. J; s de~sê Corpo. mos, de- q,uc "os. párallelog raQ:) ffios --são
'.tam?em iguacs e~tre si, quando,' tem
A. H r .,
XXVI! ' estas mesmas' _condiçoes1 e de ·-que ,tal
~- '" ' ' '' ~.... s py ratnides d facto tambem se' dá com os ·t,riangu lo.')
·'''
"'"..'' ''08 prlSOlas,
' se dis, t" Gmesmo .'modo que 6cCo~rendo-:-nos ,8. uni tempo estas ires
tras pelo nOme da ~n!uelll umas das ou-

151
de base. "'6ura que lh es serve ,·eJ'd.ades, deve 8. a.nalogia nos 'levar a
crer que as propl'iedades que silo com-
InUUS a.os parallelogrammos e a.os lri-
",~"
I'>;.. XXVIII
p~...
' .. Quando . angu lof), podem tarobem ser comm uns
-. "'''''' fi a pvramide te
<:;:';;;,:4.. gura regula;.e seu v r:: por base Urna IiOS prismas e ás p.y ramides. Portanto,
devemos ,suppor que as p~ ,rao:Udes 'lu/:"
perpendiCu!arment . erUce corresponde ~
e AO ceutro ff da oase, têm a mesma base e -a m es m~ altura,
têm o mesmo volumE'.
I
II
.
·.;6 ,

·~,-1
·~ •
I
i
1

••
AH, ah e cujas bases sào duas
n1o \'Olun1e.

uma infinidade de pla:nos pa-


eSll10 numero de secçoes res-
ses das duas pyramidés fo_s- ~

1 .L~\BCDE, abcde
nte iguaes. Portanto, conclui-

te que estas cl uas pyramides


os que as duas pyramides

exoes seguintes:
s BCDE, bcde. Si suppozermos

ramides, que térn as 1nes1nas


g.
suas bases, · ·veremos sem custo

guaes, por · exe1nplo, os dous ·


. córtes das·- p,yramides darão

conjectura serJ:i confirmada p,e-


um iado e de outro, isto é,
polygonos regulares ou · ir-

consideradas como ~onjuntos

duas pyran1ides estào •corta-


iguaes ·II{LJ\-1, z"kl?n, e , por
a son1ma das secções é a

Il9

c
. -.

ELÉMENTOS
XXX
6
ELEMENTOS

Fig.

(fig. 119 e 120)


01:: GEOMETRI A
15 3
xxx

120
re gu lar es BCDEF beM
Esta: co nj ectu ra ~ rá ! (tig o12 1 e 1'22)
ig ua es el1t re si, ,:êr-se-
la s l'e fle xo es .s eg ' .". . ia do mesmo modo
Sejam :\ ue D um te s; co nf irm ad a pt: -

A
A • u ~ E, abcde 16 .
, g· 1l ge 120)


r: , " ,,?
,,,• • "
" rlc· ...
Il
que se ria m .respec ti.
D- ': v~~e"n li igua~ to-
.r;• . " .
t '-- - I., das f\S secçoes como
(KLM!'f.1'klm:n

regulares BCDEF bcde_f (fig. 121 e 12·2)


iguaes entre si, ver-se-ia do nleSlUO modo
auas p\TaOl"d

.das as secções como IKLMN·, ~·khnn de


fi~ " . um a e ~e ou tra d~

que seriam respectiv~níente ' iguaes to-


de

un1a e de outra das duas pyramides;


e consequentemente- s~ concluiria que as
pyran1ides teriam· sempre o n1esn10 vo-
lume, quap_qo ·tivessem o. rnes1na base e
a. 1nesn1a altura.
'setnelhança da secçao qualquer Il{L'NIN

que démos a demonstracção da igual-


dade dos . prismas que têm . a mesma
base e a "mesma altura. ' Entretanto, a

al tu ra s 'Afl I ~S. que


e ·a igualdade das secções Il{LNIN, ~·kbnn,
ele uma pyramide cqm a basé BCDEF,
suo dessas proposições ·. que, embora
en1 rig·or de u1~a demonstraçao. Ora,
sensiveis para toda gente, necessita1n

d.n as pyramidcs ;
para achar esta ; demonstração, somos
obrigados a entrar em varias conside-
raçoes sobre a semelhança dos volumes.

:B
fi têm
' OJ ' e cu ja ba: as mes
Tudo i~~o: é facit d~ illl:~gin~r ..depois

e co us eq ue ut et nent e-sc
19ura') ig ua co:óclu iri a que as
es, S
quadrMos BtDEP~xe !les s<!o duas
m as prja mide.~ teriam ' sempr e ç mesmo \ :0-
., ~pJo, os dous lume;' qu an 4f tiv es se m

F ig.
q ue estas
das d ' . SI supp'o o mesma l:iase e
uas py ramide Q. m es m a' a1t.urao

1:21

DE GEOMETRIA
por uma .in fin id ad s _ te rmos
raU elQ5 a suas bas estão ~I'ta-
ue e de pla:uo.<; pa- XXXI
q es te s córtes deS'". ; Vetemo. .

A
XXXI

. : sem custo Tu qo. ~~ . ê , {ãÇ.H de


qu ad ra do s igua.e : as
py rfl :mides da rã o <t ue d~mos a .de monstra .a.gin~r ~~pois
iD1
co nsgU e'lOte l KL eçã.o da .-ig ual-
:!j M
que estas d" ik Im, '
~odel)) se r co nsideradas e p'o r dade ·dos pris~as qu
' c

e tê m a m
ba se e ~ m es m a al tu esma
e ~m mesmo numer
ua s py ra mides ra . En tre ta nt o, fi.
F ig ..

COmo 6onju ntos 'se m el han çu. da secção


o

. pE'ctl\'a me nt c .
. op de secç6es res qu alq ue r IKLM ~
r22

lemos (/ue a. Ig ua cs . ' de um a py ra m id e CQ ID


. som m a dor ta nt o' cone l ·- a
e a ig ua ld ad e das secçoe ba.<;ê BCOEF,

153
mesm~ de um lado e as UI - . s IKLM~ , iMm?I,.
r.

conclUiremos q . secções é li slio de ss as proposiço

I t~m de ou tro isto é es qu e , emborA.


.... o mesmo yo ue ao; du se nsi,-ei s pa rI:\. to da
' ge nt e, neceSSitam
lume as pyra mides, CID rig or de u~a de
m on str aç ão . Ora.,
, se :-;iI as hase.s d . p para achar esta delD
i m ou tro s po!yas duas .. onst.racio l' somoS
go
_ nos r~gu ), ra m ld cs los• - ~ ob rig ad os a en tra r em
!
I
la
re s ou Ir- o '

raçoes SQbre-oa !ôeme1h an


va ria s conside-
ça dos "olumes-
-,
·.

~~

i
l
BCDEF, e gue apropria ·PJTa-
odos os lados da peq uen:a p)

Ormados por todas as linhas

mos a pyramide AB CDEF


os lados da grande .

iKLMN parallelo á base. Va-


e supponhamol-a cortada por
lano na pyramide é um po-
yramide ABCDEF, isto
Ll\lN é inteiramente seme-
quaesquer A-LD, .A. :L\1E par~
dons planos, as rectas L:YI,

nstrar que a secção formada


os priiíieiro·que si dous planos

i·ão entre si na mesn1a re-

rfeitamente ·semelhante ~ ao
mesmo -ponto .A., atra·ves-

figur~s sào i·especti vamente


1 ~3) foren1 paralle16s, e -t-~i

XXXIII
Flg .

ELEMENTOS
XXXII
I23
-.

~
154
.DE., que j\ltlta'tD 9s" pG'ntos 1),. M; b, E,

..
xx.,'lI Sérãó'.po.rá.Uélas. A' ra;ziio .disso é ~o.e

é, os. "
Retomemos a . .si" ess:as'"'dlia:s'~H·n.has n-d.o fossem paraI·
(fig_ 121) e su . :tamlde AllCDEF }elas, e~eon:tr8.r."Sé~ram em a;1g\Jma pb..(te,
um plano IKL~ amol·a cortada por ql1atitl"efptóloogadas ~ mas si· el1as se ·en-
mos démonst rar ' que . ~á. base . Va.
. paJa' llelo .coo.trassero r' os.iilIl.QOs, nOS quaes ·I?.stão
por este plano na ..' a :s~ccao formada e ··donde não ' ~ódêtn -sáhir·, encoIitr·ar~se­
l-rgoüo perfeitame p~ ra mlde e" um po- iaro tambem, quando prolongados tanto
ote
polygono BCDEF e 'semeJluulte' ao quanto fosse ne~sar\O, e consequente-
mide AIKU. IN'. 9ue ,aprop"ia p\l'a- mente não se riam' parBllelos comO sup-

~ si essas ·duas''linhas nao fossem para~­


-DE · que J·unta!tn os pontos L; Nl · D E
seraó' 'paràlh~las. ii\.' razão .disso é que
lh ' . e IOteIrs .

lelas, encontrál"'~se~iatn em algúma parte,


_.i.IO. "

quando prolongadas; . ma,s- e1las se en-


contrassen1jOS plauos? nos quaes ·estão
e donde nao podem sB,hir-, encontrar-se-
[m q""

iam tambem, quando prolongados tanto


quanto fosse necessario, e conseq_uente-
ante á p'Ta " -d " . . mente seme-

mente n<1o ·seda;m, parallelos como sup-


pozemos.
...&J\.KL, AIK; etc., serâo semelhantes aos

~. ~ rol C ABCD"'F ",


.-tv1L, LK, ~I ; IN, NN[ ·serão -pa:rallalas
.BCDEF; .s egue-se que todas -as linhas pozemos.
IKLWI0T' (fig. 121) é parallelo ao ,.plano
""Ih .. ..
ás linhas ED, ·nc, CB, ·BF, FE, . e ~ con­

' . .
seguintemente que os triangu:los ALNI,

• • d~" J!, I, IS to (. os'


triangulos .,L\DE, ,.1\CD, ABÇ, etc. Si
. v~remos sem difficu1dade que· os ' lados

Uln: dos lados destes triangulos, A"t·/1,

angulos 1'.... rm.·d .


por éxenlplo, for tomado como medida
lados da pequéna pyramide, ao mesmo
c'o'mJ;l1UU1 ou como escala de 'todos os
passo que · o lado · correspondente AE
serve de escala aos lados da grande,

Si, -pois, suppozermos que o ·plano


l\1L, . LK, Kl, etê., ·do p6lygono Il\.LML\ .

,.""to'd..
ser ao proporeionaes aos lados ED, DC,

Iv OS po' tód •
CB, etc.·, elo polygonô BCDEF.

~lestas d ~ as .figui-as sã l . as ~ tinl.as XXX IV


Jguaes, e Lodos' lado r~SneCll\"ament(> , .' :
r ''ri
a.r~ll'"lé. est81:ão ent os. da pe<L~eob.
. os "
p,)"". Si ): pois) suppo~efmos que o plano

DE GEOiYlETRIA
lação quê ' os lados rde ,SI Il~ D~eSOla r'p- IKLM)i. (fig. t2J } ~ p.",Uelo-.àO .pl'o o
, a grande. -'
.BCDEF, .sego.e--<Se (tue toda.~·· as Knhás
XXXIV

-ML, LK, ;K4 I ~) . :r-;~{ se\:âo ' pa.'l'allálag


. XX:I;lI! .ésl~Dfitur;ED, 'DC) CB;.:S·F, FE;· e,c·ol\-
. Oh.y ., .
~ervemospriiiie'" . seguintement.e que os triaogu1os .f..L~[,
~ . lroquesid
e . ousp Iano:;: AKL, AIK; etc., serão semelho.ntes ·aos'·<

si
(fig. l23)' f
'""'trio.ngulos ADI~:) ,A0~) . Ã.BÇ, etc:: . Si
. orem •p<.\rallef .' (.>-."'J.i} ..

' ' ' '


. OS;
,~ um dos lados destes t.riaogulos, · At-,·t,
por é-témplo, · ror tomado ·como med"ida

t55
.~
.
~~ co·wço.um o·u como f escala de "to(fos os·
lados da pequena. pyramjde, ao mesmo
1

-_/
J:".·',7 passo q~e o "lado'· corréspoD:dentc AE
. -II serve .de· escala aOs laàos da grande,
d "8 "I veremos sem diffi"cl.ildade que os 'lados
,UllS Iiohas quaesquel' . )'iL, LK, KI, eté.., do. polygono II<' LM ::\"
tlodo de um m ALDj AME par-
serã.o ptoporcionaes áos iados '. ED, DC:
esmo ·ponto A
sarem estes dous pIa. . ,através_ Cli", etc.·, do pol:\~gonb. BCDEF.
nos, as rectas L.~f ,
..

,.
m do ponto A traçarmos AH,

os IRLMN, BCDEF, serào seme-


onúa o piano do polygono
duas pyrámides AIKLMN,
aro que as rectas AQ, AH,

bem veremos facilm~nte que to-


ar ao plano ~obre o qual
ponto em que esta perpen-

ngulos ALM, ALK, etc., sendo

pectivamente iguaes aos angulos


naes aos lados AE, AD, AC,
te semelhantes.

DE, etc., pqrquanto osprimeiros


s AM, AE, AL, AD, etc.;
tarào el).tre si como os la-

C, etc., por causa da seme'--


s triangulos. ALM e ADE,

rmados por linhas parallelas aos


C, etc:, segue-se que as duas

s segundos~ Portanto, os dous


mente iguaes aos angulos
ido o polygono BCDEF, e

lados AM, AL, AK, etc., sendO


.A.II\LM-N, ABCDEF serào

a!lgillos IKL, RL~, etc, se-


XXX\li

xxxv
-.

EI,EMENTOS
1·')6
ELEMENTOS
DE GEOMETRIA 1 fi·;
Tarnbem veremos fac'}
d~s 00' ap,gulos TKT I.m~nte que to· ou , Q' que dá. TIO meS[l\O, si tomarmos
rao respecti ~, h.Li\1. pte .~ . as alttlras AQ, AH como escalas das
· vamente . '< "' ~­
BCD, CDE etc. ·Igu.a.çs·aos ~UlgUJós dias ~'ramides} é c1atl? que os lados
serão for;~~os ~o~·~uhanto .os· primeiros AMl .hl.." etc. conterão tantas ']lartes de

1
,-
lados dos segQud ('" ln ~ paralle las sós AQ quantas partes de Atf contive rem
.poJ;-gonos II{[..M~s1Jc~orlaoto, os dou s os lo.d05 A~ AD, et.c.
lhaotes. ' . ~, .DEF, serão Seme-
XXXVII
Voltando agora a consideraI' a o mes-
xxxv ' mo .tempo as duas pyraOlides ABCnSF,

ou, o , que dá no mesmo, - si tomarn1os


as alturas AQ, _AH como escalas das
dll.is p~yramides, é clar<? que os lados
.A. Q quantas partes de Af-I contiverem
Al\1, , ..<i.. L, etc. conterão tantas partes de
os lados AE, . A.D, etc.
mo tempo as duas pyramides ABCDEF,
a b c def (fig. l2Í e l2-2), vere1nos que
-volume das p.y ramides, sabe.,.se já com são iguaes ..

as --çluas secÇões IKL~1N, {klmn, sendo


sen1elhantes ás bãses iguaes BCDEF,
b c cl e.f, serão semelhantes entre ~. v· e-
las -destas , duas figuras são as rectas
rão iguaes _entre si, porque as esc_?,-
renlos mais que estas duas secções se-
iguaes· .A.Q, a·q, alturas das pyra1nides ,;~~2~~c-
AII
certeza que . si >ellas tiverenl a _mesma .
altura e a mesma b~se, ser ao iguaes ?f),
conformeja tinhamos.c onjecturado· (no2.9).
vez de serem as mesmas ' . fossem só- sãotguaes,
mente iguaes em superfiCie, as .pyra- q~"~.:~n~:m
mides ainda serian1 iguaes en1 ._ volurne. suai

Ora, os Jados !\ M A L, • abcdeJ (fig. 12i ·e 122), veremos qt1e

\' oltando agora a considerar ao nles-


- \.. ' )Y l', íl: 'l , n~ ·n.

)\
Por:t~nto, sen1 conhecer q,ual seja- o c~~::~~ma

propo l"Ciç>na.es ~~ ;ad


Si as bases das duas pyramides, em Dua,_ py ra-

K, etc., sendo
*) Em volume ou

,r ·L":\,ii\..,.

M duas secções IKLM0, iktmn, seado


etc. ) e 0.5 an:guJos ..\L~{ os AE, AD, AC, semelhantes . âs b~es iguaes BCDEF,
respeCtlva.menle . . > ALK, e~c., sendo úede!, serão sem,el!tantes entre si. Ve-
.\DE, ADe etc. Ig ua,es aos sngulos remos mais que estas duas secções se-

DE GEOMETRIA
U1snr-a -dos' tria~ por causa da seme- '
•k l

râo ig uaes ,e ntre si; porque as esc~-


-XXXVIII

XXXVII
ALI<: e ADe . guIo, ALM e · ADE las destas ,du<.ls figuras .são . as rectas
equi~alentes.

. . r etc., s~~e-s '


P.) r~mldes AJKL-MX e que "as duas ig l,lll:es. _~Q, a"(J ~' altu ras das p)'ramid'es ;.':~.~'~~
lOte.iram'ente " - - : ABCDEF' ser""
semelhan tes ...... AIKbll l'\, a i klm n. :!::::.
Por\.8:nte, sem conhecer q.u,B..I · sej,a. O · .~:::....
v91ufoe das. py ramides, · S8.be~se ja com . , . l.~, .. ,
~

. XXXV I
-

certeza Que si:-:ella:s tiverem a mesma


Si por fim d ' . ~ l tU.l ·Q. e a m.esma base, .serão igu'aes"'),
(N. do T .)

perpe~dicuJar ~:onio A tr.aç!1rm9S Al-J, coo form'e.ja ti~hamos coDjecturo.do (1l·2~).


at;

15'7
.~<;I,á ,cOnstru ido o p ~oLre o q~nl
S\ Q for O pontO e~o jgoD O BCDr; ~, e xtx0ü .
dJc~Ja.r .e ncontra o . que esta perpen ~
a tn es ma
t iverem
~ ~:.~r:do

mtde•

ll\~:"f:\' é .c.laro . Si as bases ,das duas py ramides, em u...:.~ ,, ·


ainda

plano do POl.rgono ,
bases:.

a lturas das d que s:s rectas AQ 'AH 'vez de serem RS mesmas, fossem só- ",~~~'
ABCD I"F estaU~ p,)'J'amides AII<L" ,, / mente iguaes em supérficie, as pyra- q:.~:.:.~",
... .' '1',
"'IOS homologas !\ '1
rao eT,lt . .1:11 " ,
~e SI como os fa~ mides aiuda seriam i.g uaes ){olurne, . ,:.~:;:!•.. em
. . - ", AJ:.. , AI.., AD, ' etc.;
•• '.'
(1'4, . do T.~

C ' _
nüdes ab cd ef ,
~~luJIie dá pr\- .-,t::= .... "'-.. ..

pelas duas ~ascs_


qu an ta s fossem
nj:.aS ou tra s py ra -
IJod"ef S1 es ta s du as:X\ di~idiriamos ,·

cdef, ar st Se·
i'lo uu er~ d~ :'=:·I.

e ve riamos ' que


ra pn a- .z.~'::~

ses bc de f, rs t
bases ti-çes,96lD.
taroe-qte Oa. 'oàse
Hue. a' base '~ .?"
ortapto, a5;Pf :a.-...·
al tu ra estilo
e 'p(9y.á.~OS eII).t; o
de- bcdeJ. Ora, cada um gu nd a p) r8.~
a destas .noyas
com,o co mpos ta ' de Qu.t1:a base as _pa rte s
py ra~d e ab cd ef
;Hmu.i .tas py r~­
po-
llase b cd eJ
Laf partes, ca~.a
pj_rámi~e o{;cd!! con~eri,:\"O se-
~~ r
159

se udo -divid i~a. e.ro mui b,sse T s I,


..
'Volume da
ocde.l da ' ~rimei'm

Po rta nt o, .as du as p)'ra


se

mid~ q·ue. te m ã ):1.1esrn a.


.
en tre si. oo mo .s.uá,s .b~

as du as p'yramid~s !, ~b

roides iguaes .enlre si,


ca da um a da s duas ba
em pa rte s iguaes a .X,
.su ppon ha.mos)" 90ré\n,.

as pa rte s X contidas
ria m coJ;tPOStas de' ta,
uma niedida. commum
Ue facto, nesse çaso a

não se co nü \-e ra. exac


py ranndes seria igual á
r

nume~o prece(leole~ .'p


roides, que tiv~selU. ·po
~
OE ' (õ1::0HETlLL'"

ffi1de wl' S t;.. confo~m.


mide oont1vesse u·~ M

mo num~rO de vezes ri

a
um a da s qu ae13 igual

:
veZes a ns.se rS l, o

de ria.rnoS cq nsid er ar
gu ud a ar sl .
!)a se

ELEMENTOS , DE · GEOM·ETR.IA 15~)


n-· éffeito, .sejam a b c clej· e a rs t
Si a.

mejrfl.

d- 'd
~".i-
:-. -> )
e 124 -' -_- u-as·"- pvraml-
u. es
,_ :CJ·Ue '' ~ XXXIX -
rnesma altuí·a a h.· Si , cortarmos-<-
_f1i a ba~e b c d ef d3. primeira pyra- ,;:~%'i~;
duas pyranüdes por- u1n plano mlde coütlvesse um certo numero de. mesma al -
er paralle1o á -base, é- evidente ve'zes a base -r s t 'o ~ro.'lume da p~-1~ es:~~r~:1(re
_ ' . , . _ como
>l
tre a are a z"hJJ.J~lt" e a. area bcd.ef; . _ meira pyramide abcdef Conteria o mes- "'"' b""
a mesma re1açào que entre a n1o nun1ero de vez-es o vol{une da se-
:ry e a a1~ea rst, porquanto gunda i;. s t. . . .
~Jam (~ h-c d- ef e ar st . .

'-
:ue ,.
r .um pl$ll(Y.
· eV.Idente"
a altutA. a " . I , co r~rm os '

que en tr e;

De facto, nesse caso a base b-c cl e.f


.. . "

~m ~ a.8"res bcdef,
at ea U:'/'!I e a 'areá. ,) t, porq uanto

sendo dividida eJU muita~ partes, cada


' du as pvramid ~ -.q
,

un1a das quaes igual á . b,a se r s t, po-


deriam os considerar a py~·amide abcde_f
o.• á ba. .se-., e·

como co1nposta · de outra~ \ m)Jitq,s pyra..


""·S·

mides, que tivesse1n por base as part~s


duas • ra mI'd es po

:?
...
ELEMElV,TOS

.<.;
ele bcdej'. Ora, ca,da un1a destas novas
ha\"e rá, a mes ma re ac

Fig. ,_,: I2{


pyramíi::les seria igual á ·segUnda pyra-
b c de j' · se1fdo fig\rrâs sem e~
iM
alqu e. para1Jel ".

mide Cl/'r s t, - conforme ~provátfiOS eiJl; o


. Ol n,· tff ej· ... , ' ",,, '

(n' 34), só" se · differetçán:r pór


12;1)

n re a 8.rl;'t\,

numero precedep.te. ,portap.to, as-p)-ra.-


estas mesmpv

alas aq, a h {I pari., no 48);· .. _e n1id~s que . têm a .~ffi.esma altura estao.
(i!ug. 122. e .....

·s 'ü x YT-'r 's't,, -sendo~ tatrtberrr sé- entre ~L c;omo . s~1as ba,ses . . -· ··
sr do 'Il}esrhô i iuodd só ·ilifferem · Suppon)làmos, poréro, .q.ue .a base TS.t
Cjue e t

:escalas,· que , ·' sào ainda as ' Ji;· · não se contivera exact::ünente ·na bâ.se .
~!~ : a
158

a h. . · .
!:,

bcde:j: - .Si estas duas bases tivessem


tém

"u

ias bases'-t"st, -bodefsào;-iguaes· uma n1edida con1mum X, dividiriamos•


,
_ !'OIro
...... '-o ,

ficie, suas _P!lrtes propor-cio- cada uma das duas bases b c de j~ , r s t


iklm;~ serào iguaes tambem.
.... ...

t'
em partes iguaes a X, e veríamos' que
das :as seeções das d1,1as pyra~ as duas }})Tamid~vs · ({ b c def, ar s 't se-
t, abe:dr:,l terfj,o a mesma ex- riarü compostas de tantas outras pyra-·
portanto seU!> conjul}tos, isto nlides iguàes entre si, quantas -fossem
rias P.YT~mides, serão iguae:s as partes X contidas pelas duas -pases.
e.
Portanto, as duas pyrarrtides (t b c cl ef,
. J.
\
-. {

, r
i
,

I
J'.
I·.,
(
•Jfi~N

melhante á que se empregou

s pyramides guardavam entre


o que poudesse ser -conside-
para 'medir. todas as pyra-

o que as piramides da mes-


L::: .. ............ .;]_,I

eram incoininensuraveis, isto


stào e.n tre si na mesma ra-

íamos ao infinito a n1edida

riam ainda entre si co1no suas


tratava ele comparar figuras

1a relaçào que suas bases.


a base ú c de. f.

is, poderíamos sempre Inos-


mum 1nedida tanto da base

que as bases fossem inconl-


a ·n1edida de ' séu volume
s' bases, devé- se con1pre-

nos serviríamos de uma in-


identico (11 part., 11° 28),
saber -a medida-. de uma

agora ·. pouquíssima diffi-


Fig.

ELEMENTOS
.-
I25

XL
,
'. 160 ELEMENTÔ.'$
DE Gl:ü}IETRL-\ 161

'
,
arst estariam ainda ent .

?.j..
bases. . te SI como suas só, Por exemplo, suppon hámQs que sa-

:~
Mes
m.o que as bases f .
_~ .
bemos _.I)l!3dir a pyra mide ABCDE (fig.
mensuraveis 'p·od' . ossen;. ln COffi- 12q e 1Z()) , : ;~. qu.e 110S pede m a medida
) erIamos sem da. pyra.mide ASTVXY , que- não tem
trar que as prram"d es pte mos-
• si a mesma~ 1 l_ guarda\'nrn entre
., re açao que SU b
a mesma ' base; nem fi. me;;mn altura
Para DOS se '. que a primeira,
-
1550
rvmarnos deas ases.
. Começareql.Os por fazer uma py ramide
ducçao semelhante á u uma lQ_
Dum caso identico (~e se empregoU que seja. semelhante a ABCDE, e que
q l!aodo se tratava de part., n° ~8))

~,. .... -
A
cujos lados eram' compurar fig m'as
. d' . '. mcommeusurav"
e, JmmUm8mos ao infini-ro eIS, I~to

só. Por exe1nplo, supponbàmos que sa-


bemos medir a pyranJide .A..BCDE (fig.
12.5 e l2G), e que nos pedén1 a n1edida
da pyranlide ASTV:X.-Y, que não tem
a mesma base~ nenl a n1esma altura
que a primeira.
que seja sen1elhante a ABCDE, e que
tenha a altura da pyranlide AST\-XY.
tará (n~ 35) prolongar _os la elos _._!\ B, ~\C,
Ora isto é facll fazer, porquanto bas-
igúal á alturq, -'-~0 .

AD, 1-\E, e .cortal-os ·pelo plano L1IKO,


cuja distancia AG ao vertice 1-\ seja

..... -
torna-se evidente que tarnben1 sabere-
sabernos medir a pyranüde -'-é\. BCDE,
n1os n1edir à p,yr::tn1ide .t-\L1-I::\ O, que
lhe t:· sen1eJhante; porquanto ·as mesmas
pyramicle A.BCDÊ, poden1 se1npre ser
operações que serviram -na 111eclicla ela
feitas· para n1edir a pyran1ide serne-
lhante .A:L"l\lKO, comtantó, porém, que
nesta se en1pregue urna escala c1it1erente.

X, de modo 'u ' a medida

....... j
Começareip-OS por fazer uma pyran1icle
rada a comm~rue po~~:sse ser -conside_
Depois disto-; ..eon1o pela hypothese ja

._.,.._ . ....... ,..,....1~~-


x
r s t como da baseillZc ~l:/an to do. base

--
..._
. XL .

DE GEO:.\IETRL\
s
Descabei,to llue eis . . . tenha a a ltura da pyt'amide AST \-XY,
ora altura esr . p'yr~rrlldes da mes- Ora is to é ffiell fazer, porq uanto bas-
'"
Fig. 126

_" . ao entre 51 na tara (n~ 35) prolongar :·03 lados AR, 'AC,
Z!!O qlle suas' bases ' .' ,mesma ta-
A
hender . ..' de\e-se· compre_ AD, AE, e corlal-os' pel o plan o L?lH\O,
que a medIda de '
.se~ volume
X

só apresenta cuja dista ncia AG ao "'crtice A seja


cUldade. ago ra - PouqUlsslma diffi- igual â a ltu~~~: :AO,
'De' fact o; para med" . Depois di s.ló ;~ como pela h.. . p.othese já

' sai)e mos m~dir o. pyrnmide A BCDE,


mides basta s b Ir, todas as pwa·
, a er a medida de ~ma

J 61
torna-se e:v'id'e nte Que tambem sahei'e-
Ir

mos medir â p)Tl:lmide ALM::\"O, flue

I
Á
B I
fi
l;
,rrl

l/o--G:':~ N
,
~;C \
D
. lhe é semelha nte; porquanto a~ mesmas
opel'açoes que servira)Il Da medida da
-P)Tamid~ ABCDE, podem sempr e ser
feitas- pa ra meàir· a pyramlde se-me-
1

Li' - --------',M lhante AL\l K O, comtnntci, p Oiém , qu€'.


I fir_ ,.,
nesta se emp regue uma escala ditle,'eot-e,
,I "
·~

1
.i
. l

·t
-~

·I
" "..
'· I

f
l11
-~

)
1


'i
1
l
i
mide ALl\!INO. Sua medida
Y, porquanto peJo nurner-o pre-
ente simples, que se possa for-
o O, que é o centro do cubo,

m .cubo .ABCDEFGH (fig. l27), .

nhàmos, pois, que está medida


ue basta medir uma só pyra-
a saber n1edir todas as pyra-

eio de achar a relaçào destas

stas duas PJTarnides estào entre


o na segunda parte já ensiná-

ará a · ela pyramide proposta


es, tiramos quatro linhas

ginaveis, proponhâmos uma

uas bases Ll\1NO, STVXY, e


modo:
angülos A, B, C, H de uma
equidistante de A, D, B,

Fig. r27

ELEMENTOS
XLI
162 ELE1>fEN1'OS

·
DE GEO~Ir..TRI.'" lG;l

D
SUPPOD?AWQ..<J, pois, que está med ida
fiPY I'~m(de ALMNO. Sua ," E, etc. A p.'!-'raro ide assim for mada, (~
determma rá. a d . medida vish'elmfnte a se): to. parte do cubo, por-
ASTVXy a pJ!'amlde proposta 4uanto, tomando por base ca.da f9J:e,
J porquan to pelo
cedente estas d . nUl?eL'O pre- podemos. decompor O cubo em seis py-
:si COmo Suas ~:~J~~lDldes !Stã o entre ."amldes iguaes a essa,
alem disso na segunda NO) ·'j!YX~, e Ora, o valor do cubo c o producl-o da
mos o 1l1eio d I par~e Já eoslOá_ altura AF pelO" bMe ABCH. Portanto,
I e ac lar a relação destas
.>ases. pa.ra. ter o valor da pyramide, será. pr e-
ciso ' dividir em seis partes iguaes o pro-
dueto de A F por ABCHi OUi o que vem

E, etc. ..A. p)Tamide assim fonnada, {~.


visiveln1,ente a sexta parte do cubo, por-
quanto, ton1arido por base cada -face,
podemos_ decompor o cubo en1 seis py-
ramides iguaes a essa.
para ter o valor da pyramide, será pre-
a ser o 1ne~mo, será preciso 1nultiplicar

altura AF pelo base ABCH. Portanto,


a sexta parte da altura AF pela base

dueto de 1\F por ABCH; ou, o que vem


tura AF é o t~rço ela altura OL da py-
ralnide OABCH, porquanto sua altura OL
XLI

ciso · dividir em seis partes iguaes o pro-


ABCH. rvias como a se-xta parte da al-
a medida ela pyramicle OABCH é o pro-
é a metade do lado do cubo, - segue-se que
dueto do terço de sua altura por sua base.
ele n1edir uma pyramide qualquer
OI\:n~INSTV
lado A_B ou _A F seja o dooro · de OL,

il se r o me:i mo, será preciso multiplica..

Ora, o valor do cubo ó o producto da


Supponhàmos agora que se tenha
Primeiro imaginaremos um cubo cujo

.visto que ba.~ta medir uma . ti. sexta parte da altu'ra Ar' pela base
rn~de, pa.ra saber medir todAS SÓ pj ra- ABCH. Mas como a sexta pa rte da al-
lnldes ima.ginaveis as py ra- tura ,AF ê o terç{l da altura 01... da py-
extremamente sim propo nbAmos Um8. I
;I

ramide OABCH, porquanto sua altura OL


mar deste m.ou~: p es, que se possa for-

DE GEO:.IETRI..-\
(fig. 128).

e o. metade do ladodocubo, -segue-seque


l{
l\l

Teodo·urn cubo A BCDEFGH (fig 127 a mewda da pyramide OABeR e o pro-


XLII .
Fig.

'- dos 9ul:t.tro angi.llos ABC' H d · ), . dueLO do te rço .de 5U'a. altura por s ua base.
o

e uma I
I2 S

. I • 1 . 1.

j
N

XLII
s

,. Supponhàmos agora (Iue se tenha


!
de medir uma " pyramide qualque r
Ql,:-Il'STV (fig. 128).
-~

1 G:i
.

F". '"
de Suas faces,' . . •
pa~ ti ramos {juatro li ahas
O po~to O, q ue e o centro do cu bo
por~\Je está equidistante de A O' S' Primeiro imaginaremos um cubo cujo
, , , lado AB ou AF seja o dob'1'o , de 0 1,
I
:iil•l'l
I
I
~
- j~

.I

'!í~

!li·
~
I
I
!

i
i

~
1
t
l
lI
H, que tenha o vertice no centro,
o terço da altura comn1um OL

para o de OI{MNST\', como a


m se descobre este theoren1a
s pr1smas que tl \T8f8ltl a mes-

sua base pelo . terpo de sua al-

e
(n°. 21) gue o volume de u1n
, é claro, pelo numero prece-

base seja .A. BCH, uma das faces

conceberemos uma pyramide


e .A~.BCH, é o valor da pyra-

ia (n°. 39) o volume de OA.BCH


CH está para a base !(~1NST\T.
BCH. Portanto o producto do

o numero precedente, o pro-


rarnt"de tem por 'J?~edzda o pro-

altura da primeira, e por con-


. Esta nova p)Tam-ide terá a

de pyramide proposta, e nesse


o prod ucto de s ua base por
a xnes1na altura.
-.

proposta 0l(l\1NST\T.

mesma altura commum OL


as• pyramicles . ser·ào sempre

K~1NST V será o valor da


XLIII
",

ELEMENTOS
.

164 ELEME N TOS


DF. GEOME TlUA 165
altura de pyra mide proposta, e nesse
cu bo conceberemos uma py ram ide
OABC H, que ieuha o vertice 110 centro , X LIV
e cuja base seja AOCH , uma das races . d·do todos os volu-
do cubo. Esta nOva p.na mide lerá a Depois .de te r ~~ \anos, vam os pro-
mes ternll nadO$ PP " '" pl"ovavel .
mesma altura da pri meira, e por Con. . ho que rn "
cura.r (l caroll l. d·cão dos vo-
seq ueocia (n°, 39) o vol ume de OADC H .
estará para o de OKMN STV, COmo ti. mente fo~ segu Ido.ficies na me '.
são cu r -.:as . E
lum es CU.las s~pel !.e
base ABCH está para a base KMN ST v .
como na.. le,·'·elra pa , só t r atAmos da.."
.
Ora, pelo. num ero preceden te, o pro- . s conto r nos I.l ão contm. ou-6
dueto do terço da altura com mum OL fi guras CUJo , dn ci rc.umf
tra5 Cll r\'as a.hm
er encla, .S ,,
volum es cUjas

mes ternünados por planos, varnos pro-


curar o earninho que mais provavel-.
lumes euj<is superficies sào eurvas. E
mente foi seguido na medição dos vo-
cmno na terceira parte só tratámos das
figuras cujos contornos não eontêm ou-
tras eurvas alt:,m da cireumfereneia, só
exarninarernos agora os volumes eujas
pela base A BCH, é o valor da .pyra._ . f\rem() s 3"ora os

curvaturas sao eirculares *)


tratar da n1edida de suas superficies e
da n1edida de seus volumes; porquanto
curvas, ou em parte eurvas e em parte
sendo estas superfieies ou inteiramente
planas, nào poden1os remetter sua rne-
dida á primeira parte, como fizemos eom
os eorpos terminados por planos.

e:-;am m ':' 1
redondos é o cyhndro.

*)

Depois de ter n1edido todos os volu-


m
(fig. 129 e 130), em que as duas bases ig~.~~~~~~.~i­
parallelo·Jt· unidos por un1a superfieie cl~~~~~od:o,
courbes.
corpos redol1dos. Nosso Auctor chama-lhes - ·solides

. . --:::::<4·
J.
:\BC DEF sào dous eirculos io·uaes

No exante destes eorpos temos que


ide OA BCH. Porta nto o produ cto do -o C! rcu ares
curva. turAs ~u.
O mais sin11ües de todos os eorpos eptuncylindro

(:~=(:~ terço da mesrna


O C'!J l,lnú,TO e um eorpO C.OIDO
*) Esses volumes são cornmu mmente chamados -

a ltura OOIluD um cor os temos que


OL
~-:::c:
,.... ''''0.. peJa
No e"Xallle desteds
'

ba')e I<MNSTV será o valor da ·d·da. e su.ps super ncies e


~' ..~.hon PYl'amtde proposta OI":M NSTV. trutar da me I
' 7

. d seus vo1u ~_•.","". " , porqu anto


da medId a. e .

DE GEOr-.lETRIA
fi· ou inteira.mente
... É assim se descobre este theore ma
geral: se ndo eshlS super Cles vflS e em parte
'

XLIV
!li parte cur
curva s, ou e
Uma pyr mnldr tem por medida o pro- " podemos r emelter SUfI. me-
XL'l

ducto de $U(t base pelo terro de Sua al- plau r.s, nt\O . l Coroo fizemos CQ01
tura. dida á primeira. par e, planos.
os corpol) te rromo.dos pa,
XLIII
ISabido (n°, 21) que o ",'ol ume de unI Xl.V
ABC·D!.'V
(N. do T.)

pris ma I.':
D

O j)ft) ducto de b'lSe pOI' . (l 1es de tod.os os c(,'pos ~""..'."'-


,;':~::;': sua altura, .... :,..••:t-.
S I) &.

165
O mais SIJJl •.
é claro, pelo nume ro prece-
,!"~':'':'.~:
"0< • • : dente, que as. p.\Tarnidcs sento sempre
e dondos ê o cylúu!ro. A BCDE F ':':~~
·

-~j.l' leias

r O
c"liru{ro e. um corpo comod os I.n ~es ,............ .
e dos?""

.... .,..h·.. O u )rço dos prIsmas que ti l'el"em a. mes. ,."'.\OS.:;.


bases oppos·

'"' que
~ U-:15

o.s
em d~::.: a s

'fi g. 129 e 1~O), em . culos iguae s e :.....;.~:


tas e pa rai·

U
um 0 1ano
rerenci~.s.

\)o.;:) 'l . .... .


ma. oasE' e fi. me:im« altUl"a. e
são deus

volume
ClrClllll·

\ DEF são dous CI!


.0 S por uma super Cic .~...... .":.:..
.!).,.BC, .. fi ....... ,
d " _.
arallelos;- Uni o '."."....
-P -::-;::-::- , sio comrn<.>fnm~,,!E ( _
hi"'ldO l - 1<,/""
' ) E.loK' "lC.\lmO$
(<1"P~f r t dc"'{p<.
... el<><
Ncuo . u
(hU"1.1~ T)
\1'1 . do •
(II,,~(I.
.j
I
I
~
I
I
I
,
''
j

~
~
1
i
1
ndro chama-se recto quando o~

n plano dobrádo á roda de suas


de perpendiculannen te ao cen-
da pelos cloüs centros (,; e B
elos prismas e parallelepipe-
cto '-bo·eon1etrica

u)os estiio colJoc'aàos de modo


ulo parallela1nente a si me.ç;-
inhas rectas par!helas que

que se pode imaginar fcn·mada


ntro G (fig . 1.29) do prüneiro
o que· todos os s~~~us ponto.s

eren cias.
g.
segundo. O cylindro ao con-
D r~~I 1 ' .
)ta do plano desse ~irculo~

de11oruina obhquo, quando a


obliq ua em relaç;<Lo [los pla-
1/} COnsiste en1 fazei· lUO-

TO<)
XL\'I
·

nLE.MENTOS
"

.1 li (:;

destes COI"]Jos.

Fig.
D E GEO MET RI A
Curva que Se d··
pOr lllll plano ~ob e lmaglOat fo rma da

IJ ( >
" .... 0 rado á ti XLYII
clrcum fel'eocias. t o a de sua')
A medid.a ·da. superficie de u;m cylin ~
1 dro recto, que na pra tica é muitas ve-
zes necessario saber, se obterã da .se-
, ,, , g uinte manei ra :
Divide-se. pr.ime.iro cada .uma das ci r-
cumfe l'eoçias A ~C, D~F (fig. 129) em
um mesmo nu me ro de p~l·tes ig uaes)

---~,
por fo rma que 9s 'pontos .de divisão de
-. ctangulos tençlo sua altura igual a :..~\ D,

r.~_ • ., uma correspondam aos de QutrB., e de-


. nurnero dos lados do polygono) seu con-

.......
dro recto, que na pratica é n1uita.s ve-
zes necessario saber, se obterá da se-
r;,. ,~.

guinte maneira:
Clnnferencias ABC, DEF (fig. 129) en1
urn mesn1o nun1ero ele partes iguaes,
por forma que os ''pontos ele di visa o ele
un1a correspondam aos ele outra, e ele-
pois tiran1- se linhas rectas que junten1
lygonos regulares que esta operação
os a.ngulos correspondentes elos dous po-
nos dá. Isto feito, é ela r o que terernos ·
un1 prisn1a ,cuja superficie cornpôe-se
,..•• .,-. U cvl
perficie do c.:dinclro, quantos lados hou-

-r--·~
de tantos rectangulos
ver ern cada· urna das cireumferencifl:S
a medida de :todos conjunta.n1ente será

~t\BC; DEF. Ora eaela un1 destes re-


de todas ~~ bases, isto (·, pelo contorno
o producto da altura .AD péla somma
circulo DEF ou ABC.
do polygono encerrado ou inscripto no
torno rnt:.is perto estará de ser igual á
circurnferencia, e ft sutlerficie elo prisn1~1 ·
q·ue o prisn1a nào differirá do eylindro 7
de' ser io·ual

pois tiram- se Ii fl has rectas que ju ntem

A medida ela superficie de u1n cylin-


Di vide-se primeiro cada .un1a das cir-
• !': ;i.'.':'d • l odl'O chama_se re t

.... ""'?'· ....- -


'
~~las con1o á n1eclida que for n1a.ior o

.... ,~.. ou s clrculoc'., .st' " . c. o qu anQ Oo."


'" ::1.0 ('o la
os a ng ulos co rre~po lJ d en t es elos dous po-
'l U!." " ccp. il'O G (6 . J" caoos de, mod o lygonos regulares que esta operação
b

f>orrespollde peJ"pen! ' /9) do . prIm eiro nos da. [sto fei to, ê cla ro que teremos
tro ,H do seg undo .
U
b
~r:nel1 te no cel)- um }!risU').a. cuja supern.cie cOtn rÓ€-~

DE GEOMETRIA
c. li ndro El o COrt _ de tantos re ctl.ll ~u l o.~ enCl?r rados na. su-
á do cvlindro - seo·ue-se

t n l l"lO se dCllO"
\ j" nuna. (JÓliquo .

XL-VII
k
. ' quando ~, perfície do cyJindro, qua nlos lados hou,
u

I Ol la tirada ljelo- d
(fig. : ;lÔ) ( .obJj :s ous ceot!'os G e H vel" emcn.da· umo. · das ci rcum fr.!:I'f>neia.8
lJ uu
,.J

/l OS A.HC, tÚ. :v . em l'cJ a('-«o IlOS- pia _ ABCl . DEr', -Ora cada um desli::~ t e-
encerrados ·na su-

~ ctang ulos' ten~o . 'sua altura. igUáJ a ~-\D ,


X LV! a medida. de tod'os conjun ta mente SeT!L
'

..
'~"' ' I~ . ..
<" 'od",
<1
.....
t'on nação geom et . _ o prod ucto da altura A D 'péla somroo
tU! a.locra â do . fica destes' Corpo,. • de todas 8~ bases, isto \~ , pelo coil toro o
o. S pl'lsmas
o

do pol,rgo'no encerra do ou ioscr ipto no

167
dos ( ..'id . .0 0, 17) {;(l .. e pà rallcl epipe.
v'r um Clrcu . /o pa : ' nSlste
II
em f'nze'
ct I' mo- circulo DEF ou ABC.
qU C.l~d~~lOcntf; a si me..:;. ?-.1as COlllO á medida q u ~. fOI' maior o
.

mo, . de modo
deScrevam linhas 're os s"us ·pOo to. . . n umero dos lados do poJ)"gono, !)CU con-
se ele \'am lvnl cl elas pa ;~Hefa.s -qUf' torno ))l. is pert"o estarf\ de ser ig-ual ii.
o pla no desse circu lo, ci~c u lD (e r e n c i a, e 1\ so jlern cie do -prisma
de ser igual á. do cyli ocl.t"o, - segue-se
que o prJsffi n nâo dift"e r iní do cyli ndro,
I
"'í i

~
>~

I
I
<4
!
o ao volume dos c.ylir1dros, re-.
ndros, desde que os cylindros

para envolver um pilar cylin-


dissen1os dos prismas convirá

a base seja uma linha recta igual


obliquos, nada é mais facil de

ferentes. Só con1 methodos com-


en1entos.

roposição pode servir de achar,


Com effeito, é evidente que

dessa superficie; , e os proble-

1plo_, quanto de estofo seria

1ferencia DEF.
mos e difficilimos se cónseguiu
ar tão sómente o valor appro-

onda.
e genero transcendem as raias

os lados do polygono, A~ super-


mos parallelogran1mos de al-

annOS que Se torna infinitO 0


tang·ulo CJU8 tenha por altura
a do cylindro recto é pois ig~ual
para forrar o interior de uma
porque, em vez de rectangu-

á superficie dó cylindro oblí-


a poclernos rneclir da mesn1a

ELEMENTOS
,-

XL\'III .
XLIX
169
Df. G EO!>[E'fRI.\.
168 ELEMENTO,S ""0 os ultimo s dos
'~eraclos c 0 ...... *)
seJ' aO' conSl~ odem inscrever
A,u~,-,k;, si imaginarmos que se torna infiniUJ o e ~e lhes 'P a Q. q.,,,,4''''
lll'lsmas o,.u ' \ 'Do 'd ros (IUe tiverem - )..mc.tm:\O.'t.
.", ,6.n
':'urv;a ~~ U'fl

",~I~"'!~,I numero dos lados do pol)"gono. A super- "1


O c" ",,,,,..
"
r~'
"""' TU os C-)" a mesma altura senl. _.1 .. ..
c~,,~:i:~". ficie curn\ do c~'lind['o recto é pois igual
".~, , 1 1
'"<".~ ,,- a um rectangu o <)UC tcn)a. por atura
1 mesro. a base e .. 0;,-olu
.... <>""
m'-
~Lt" , t CUJ"- iO"uaes em volume.
b';;.:t A O e cuja hase seja uIDa.linlla recta igual o '
Hr~~:~f:~ Ao circ\1mfereIlc~a DEF. L
-
Esta proposição pode servir de acl:al', - c\'hndro qua \qller )., ..... ;.!> d.
u"' <y-

pO\' exemplo, quanto de estofo seria E -a me d'lds de um base por sua p,od"C'.
"'.<1'0 ! od. J

d Cto de sua ,u' h'"


preciso para envolver um pilar cylin- -:;era- o pro U .""
Ãlru(1. '.'J'lO

. sejam considerados como os ultiro'os dos


altura.

prismas que se lhes podem inscrever *l


ctri.co ou para. forrar o interior de uma
..

mesma base e a mesma altura seriio "'"$'''"


iguaes em volume.
1,\

será o producto de sua base por · sua producto de


altura.

.A.ssin1 os cvlindros
to rre redonda,

redondo mais simples.


~ o cone o corpo

E \1 medicl a de um cylin dro qualquer, -' ,,,id• ,,


Depois do cylindro,
, do cdindro.
DepolS " , .
r~dondo meis s\IDple s .
--

XL'/IU
~.: orno
' ) to é, desde que o cyhndro seja considerado

DE GEOMETRIA
Quanto á superficie dó cylindl'o obli-
cliniitt elos prismas que nelle se podem

''
<juo, não u podemos medir da mesma.
maneirR.\ pore/ue, em VC7, -de rectangu-
B '-----

los, teríamos parallelogrammos de al-

L
LI

\
Fig.

t.uras differenles, Só com methodos com-


c
c
-=
Fig.

c\ue tiverem a Osq_uecy\indros


D
plicadíssimos e difficiliroos se cônscguiu
I3I

é o cone o corpo
132

determinar tão somente o valor appro-


ximado dessa supérficie;' e os proble- A
A

ffil-\.S desse genero tra.nscendem as raias

169
destes elementos.
(N. ·do
inscrever:

''"~~~:;.,$
e a mesma

XLIA:
volume-
"~:;~·r"


>'-"'- altura.
'"' ''"
T.)

têm
por

Quanto ao ,'olume dos cylindros, rc-.


_
ctos 0\1 obliquos, nada é mais facil de _ ----: - . - e 'l " con"ccrado
achar. Com efteito 1 é e\,iden te que
- -
d<:w-e que o c y\l~dtO 5 Odcm •
in;cr ev~ -
') 10 é, r. pri, mllS que nelle se V (~ do 1'_)
<~\..\O (jlll'U(( ,os - .
q uan to dissemos dos prisma~ convirá
aos c,' -liud['os\ desde gue os C) lindros
-
~l
'i
I
1
'' 4 -

·\_,
~

I.

nde a un1 ponto di:fferente df
1ina-se oúhquo quando o vertice

1 e 132), que tem por base · um


encia de sua base BCDI en1.

nedir a _superficie de un1 G)ne


mides . O cylindro é o limite prisma,
mente.

indro . . . Tirando linhas le to-

onta ou vertice . _: \.._ corresponde

em do vertice A para a circunl-


s figuras para as quaes tendeno prisma

siderado co1no uma pyran1icle

ne é un1a figura como ABCDE


. base, corno se vê na fig . 13:.
das pyran1ides *) que n~U· se

culannente ao centro o da base,


ue nellas se inscrevem diminndo suas

dade de pequenos lados: con-

e Chan1a-se TeCtO quando (fig.


fizemos co1n a circum3ren-

inidade de linhas todas as quaes


crever, is.to é, dividirenDs a

e cuja superficie é 'c omposta .de


o hmite ela pyramide, isto é, ,cylindro

131), ·consideral-o-ernos clrno

BCDE da base. O cone pode


ultimo limite, ou simplesmentéCQmo o

un1 CÜ'culo por base.

ELEMENTOS
LIII

LII
111
D"E GEOMETRI A
no ELEMENTOS . vertice A. , Ve- .
(Ndo T. )

los 'nO,;I~ O ~ ,... ,f<.'"


dos os E\I)gu t" , u·,ea é O coo- 6< ." ,o'"
c

o cone é uma figüra como ABeDE erfic.Je co ""."


remOS que.' a. 'su P, fin~da.de de -pequenos ..t,;~I:~
(fig. 131 e 1 ;~2) i que tem por base 'um "unto de uma \fi. • tem a _ a\tu~:a.::'"\~4" .
circulo, e cuja superficie é composta ,de J í.auO'u'los .ISO"'celes qu ~ " <,~A..
tuna iDfinidacle de linhas todas as quae> t;r I:> dABdocone, e CUl'as ,}a-
-'
_o........
... ,."""'.......
igua~ a.o la. o das juntamente, ,sa .
o <ó.. ' se dirigem do vertice A para a circum· s soroU\adas to . ll . Dalll
J:FF.:'~: ferencia BCDE da base. O CO De podt> se , " UlIl fereo Cltl CDE '
icruaes li. CltC a medida da. su·
';:.' ~;;t. se r considerado como uma p.\"ramid t'
r;cihnente se ,,~ que >.A ""u\tiphcSl.ldo
que -t em um circulo por base" , " s e aCl 1 l n "" ,
VerÚCle comcu B e\a CiI'C\f[).lferenclu
a met.ade de A V
U1 BCDE.
O C(l n€ chama·se recto quol1d o (fig- Li"

dos os an bo·ulos par-a o vertice A ' ve-


remos que, a superficie conica é o con- de.-\ ;upertici
junto de uma infinidade de pequenos w::~·::s.c
1< • ..""

triangulos isóscel!ls, que têm a altura,~;~~:~~',,


io·ual
ses, sommadas todas juntamente, sâo" "' ' b•"
iguaes á circun1ferencia l3CDE. Dahi
facilmente se vê que a n1edicla da su-
"','M.~,,':''' 131 ) a ponta ou v €l·tice A corresponde '" s1i!ttg ol"a de que ~

perficie conica se achará multipltcanclo

O
a metade de .i\B pela circun1ferencia
BCDE.
superficie de un1 se,ctor de circulo é .
igual a,.p l)roducto rlo arco pela metacle
do ra,io (Ill parte, 11° . 10), \~eremos que
vara envolYer o cone recto ABCDE
com ·un1a superficie. flexível, con1o por
exernplo o I;)apelà.o. - será ·1weciso to- d e'"" 'eo!-
n1ar um sector de circulo que tenha o c~~.~·:">~~;~"..:
raio igual a AB e cujo
á circumferencia BCDE.

perpend icularmen te ao centro o da base, Si nos recorclarnlos::' agora de que a


recorda. mo" \ . de ci rculo t'
Si nOS
sua superficie, corno a do cylindro obli-
quo, é n1ui difficil de conhecer, mes1no
de un1 n1oclo approximado; e por isso
constitue um prohle1na acima destes
elen1en tos.

, 'd lU secaI d
SUIlerfic\e eu , o arcO {le\1?- ro..~t..'\ e
O eone sendo oblíquo, a medicla de

ao lado i-\B do cone ? e CUJ. as ba- pelafere.nClit


e denomina-se obliquo quando o vertice
corresponde a um ponto qiffere ntc: d( i.gual ~!'l-Q producto. ~" iO), \'e\',emo~ ~u~,
do l'f\iq (tn parte , CÚ\\~ \'ecto ABClJL
)

centro de: base: como se vê oa fig. 13:.

DE GEOMETRIA
·
'f< eu\'ob"el' o
Vai ,
" '. \ 'OIl"lO -por <,." ",,!.
.. '" ' ~\'fi.ci.c t\e::a ve , ç "
co m 'urna. supc _
elao -
. seI'" nrec.so tQ· "; .....~••
.... I' 1 .,..."_o •
UI!
exemplo, o' pa:p e ~ücul0 l'J ue \.en )(1. o ;:',;:~:~;
l.X\-

Para.· medir à .supe rJicie de um Ç>(l C mar um. sec~rBd CUJo o a;rCO seja igual
L\t

'

··a\aê\ €
recto (fig, 131), coi1s.i deral-o"eruos c:mo rUlO 19U ~ " CD\:' .
a ultima das pyramides *'} 'fue n~Jb $';>: á. circm::nferenc\a B ,.
!J-fCO

podem inscrp.ver, is.~o é, dividireUlls ~


circlImferencia de sua base BCDI el)1 .L.Y
seja igual '' ''""'"

uma in6nidade de pequ enos lados;con- o a medida d~ r

1'71
forme já fizemos com a circum ~ ren­ O COlle sendo 01) Iqu '\'0 c,'hndl'o onli-
fi "e coroO a ~
eia do cylindro. Tirando linhas ,~ to· S\I& super. .Cld-'fficil (,\e connecer, lJle~{(\o
seu lado

do· e por ISS(\


u<n conr:e

qu O, f! mUI d \ apTlro~)ma,
. .'
circ.um·

.~ .
l ) VltllCll t<'>

' ) Con\O fi uH inlQ lim ite, 'lU simpl""menueQmo 'l


. ""',It d". py. ~m;de~ . O eylindro é o l i",i!, ~ pri.mil, óe um mO o t" 1 . o.cimiL des...::!' .
. m moh ema.
com;> o COne ~ O !;'..itr d~ py ra",ine , ;110 é, <.)'lind .o constitue U r-
e " CQ~e· "; o 0lS Ag .. ,," Pl'3 as quaes !eode(OC> p r>~mJ
e ~ py ramidc que ncll:u ~e inscrevem ' dimini'ldo $Il l' ele.mentos .
í~ce.. in ddi"idlmenle (N do T.)
.·>__•·_·. .
:i: _,_

~·.1-._·._·.·
"
l~

-.d
._,

!
~
l
me ele um cone crua]cluer será
gue se chama cone truncado.

os, consideral-o-emos ainda


ue tiveren1 a mesma base e

e-emos tudo o que dissemos


podem 'inscrever, e portanto
orpo como BCDEFGH (fig.

ultünas das pyramides que


da base pelo terço da altura.

yramides em geral. AsSim,


ltura serão iguaes.

ao volume dos cones, rectos


vezes temos necessidade de
G-
Fig . r 34

Fig. I J3

ELEMENTOS
L\liii
(i
,

LVII

LVI
r

I
.-··./A
H

,. • na
OE GE Ol lET RlA

pa rte q,ue re sta


Cone trunccuio é a
an do lhe tiramos
LV I de um co ne AFGH, qu
e um ou lro eODe m en or
ABCDE, por meio
<Juanto ao volumid dos Cones, rect os llela à ba se FG H.
Ou obliqua s, cons 81 -e mos ainda de um a secç ã.o para
-<l ida deste co rpo
o. como as ultimas d: : ides Que E' evidente qu e a med os volumes dos
1 . pyra'm será. a diffe re n~ en tre
.~~."' oeH:s se podem ve r e cre
_ ._".~" .... ap ph ca r - II le-emos tOSd , po rta nt o
dous C"A)oes ABCDE, AF
G H.
sobre as p.\' ramidesUe~ geraL A sSirn
>I. "
o que dissemos
s que ti "e
os CO ne '
remo a. Dles ma base e Ll X
a mesrua aJtu ta" serã
Iguaes. tru uc ado pela
Si se formou o .co ne
cto , su a su pe rfi cie
se cçã.o · de um cone re

de um cone AFGH, quando lhe tiramos


um outro cone 1nenor .A. BCDE, por 1neio
de uma secção parallela á base FG H.
E' evidente que a medida deste corpo
será a differen<:;a entre os volumes dos
dous cones ABCDE, AFGH.
LV II

secção de um cone recto, sua superfieie


àe um modo m ai s

poderá ser conhecida de um modo mais


facil do que medindo separadamente as
I superficies dos dous cones, e subtrahindo
uma de outra. Para isso empregare-
mos o methodo seguinte, mui facil de

Cone truncado é a parte que resta


in1aginar depois do que clissen1os (no. 54):

pode rá. se r co nh ecida.

Si se formou o cone truncado pela


E o volume de Um ~ Ile qual quer se rá
•.
que seria preciso construir para poder
envolver o cone ~1\.FG H. Si do centro

se pa ra da m en te os
1-\. e con1 o intervallo A:Nl igual a . ~B,
descrevern1os un1 arco NIP, é ela r o que
o espaço ~IPRL seria u1na porção ele

pl'OOUCto da base pe O terço da ai tu fac i! do qu e medindo


Supponhân1os que .ALR é o sector

' nes, é suOtrahindo


L~/

superfi cies dos dous co


.

i um a de ou tra . P arO
. i.sso emp re ga re ·
,I LV I/ I ote, m ui fucU de-
m os o m et ho do ~g ui
,i
/'

DE GEOMETRIA
]11~---

A !gu ma.o; vezes te mos ne.cessidade de di~sem os (o·. 54 ):


medir um CO r o jm ag io ar depois do que
cOh~O
·/

BCOEFGH \'6 g .
133 e I:N), qu : st ;c anta co LIX
.. " 0.4: ....
... <~·- . ___

\
ne In m ca do.
fig. I35

.•...• / A :M o"
··----- 1?
.

.~:
j

c....M .
~

113
" . ';~ . '"
R

F:~. 'J1

Ll l é o sect or
Su pp ou M.mos que .~
A
.

tru ir lJ8.1"o. pode r


qu e se ria. preciso co us
eD Yoh"er o co ne AFG
R Si do celltl'O
AM igual 8. AH ,
A e co m o inte rvo.I1 0
:\1P, e: cl~TO qu e
de sc re ve rm os um ar CO
UI 08 . PO I'Ç;âo de
o es paço ~[ PRL se ria
CDEFGH, que lhe é igual,
odos seus ·pontos equH1ls-

es"hera

de ML. Portanto,
umbo deveríamos tomar

a de que AN é o raio, sendo


ra uma bóia, quanto de
quanto de douradura se-

do lado BF.
cie: por exemplo, quando

pria para envolver a super-


de que trataremos nestes
a cupula, etc.

cumferencia IKL, que nos


vezes necessidade de me-
interior chamado centro.

e é o mesmo, multiplicando ·

lhantes, teremos un1a coroa


as de que MP e LH são os
phera é o corpo cuja. "su-

a do cone truncado. Imagi-


do corpo proposto por um

multiplicando ML pelo arco

HL, ou a superficie do cone

de ML, igual a BF, pe]a cir-


L"

medida (III parte, n°. 8) será

estào acabadas as duas cir-


pa,·allelo á base e passa
LX

ELEMJ.:?\ITOS
ou ,yafobo o ultimo
..,
-

, • a porção
01::: GEOl>If.'l "RI A 175
COl"Oa propl'ia para envolver a supe!'-
fici e pedida do Co ne truncado, fm,agi_ LXI
!la ndo que estão acabadas as duas ci r-
. 1'36) a csphel'a cuja su -
cnmfereocias de que MP e LR 'são os ~E:'ja X (tig. . d·.
'perfi cie se q uer me H .
;:. evidente qlle
r.
., arcos semelhantes, teremos Uma CorOa
in t.eim cuj a medida (III parte, n", 8) set'a
o producto de Mt:, igual a BF, peja cir-
curnfer eDcia de que AN ê o ra.io, sendo
-" -...
OI."".d .... _)l o meio de ML. POI·tanto, a porçào
~~~;.~< de Co roa MPRL, ou a Superficie do COne
.,· gono regular de um numero inflnitG de
~. vez da semi-:-cü·cun1ferencia, um poly-
, -- ... ", ·c-

. culo A. ~1B em torno de seu diametro


truncado BCDE FGH, que lhe é ig ua l,

·perficie se quer medir. É e'iridente que


.." ...... d.

podemos conceber este corpo como pro-.-


duzido pela revoluçâo de um semi-cir-
AB.
pequenos lados, ou, si quizerem, de um
grandissin1o numero de lados, e pro-
ponhâmo-nos medir a superficie Z (fig.
1:37), produzida pela revolução deste po-

Seja X (tig. 136) a esphera cuja su-


sel·ã medida mu ltiplicando ML pelo a rco
Supponhàmos primeiro que temos, em

NQ, ou, o que é o mesmo, m ultiplicando' F," • •}6 p l'O-


BF pela circum fel"encia I"KL; que nos b r este co rp9 como. , .
podemos coece ~ _ de um seml-CH-
Atj I z
.l •t-1\ll~--i~~

clá a secçiio do COl'pO proposto por um


IM(/mn

duzido pela. revol uçao d seu diaroetro


plano que é par·allelo á b~se e paSsa

DE GEOMETRIA
culo AME em torno e .
· ()

, pelo meió I do lado BF.


AB. elr O que temos, em

LXI
Fig . I36
Fig. I37

SupponMmo.s pnm . nela um. poly-


LX i cne um f ele , d
I ,· l~, ( !(t B

vez da sem· ero lofi Olto e


!!"ODO regula r de um ~um "erem de um
. ~ ~~Pt

r.o;::;, f Chama.:"'se ef/phera ou !)/ol)l) o ultimo


r'jA

'~~~:~::- dos volumes de que trataremos ne.stes


' b I d s ou SI qUI ..
Peq uenos a o , , d lados e pro-
I

~:,;:"' elementos, Esphera (; o Corpo cuja s u- . ll\O numero e !


Z (ti g.
B

du a. superficle
'~:''!;'~~-''perficie
grabdlssl
tem todos seus pontos equidis- ponhA.mo-no~ roe lá r evolução deste po-
137), prod uZlda pe

175
tantes de um interior chamado centro.
c.:i-r--
Ternos muitas vezes necessidade de me-
dir esta superficie: por exemplo, quando
se -quer mber Quanto de dOuradura se-
ria preciso para uma bóIa, quanto de A •
laminas de chum bo deveriamos tomar
para cobri r uma cupul~ et(:.
Depois será facil passar da nle-
AB. É evidente que o lado

esphera, do mesmo modo que


ase o circulo descripto pelo

r um só lad_o lYI 1n do poly-


ripto, ao girar em torno do
o i-l.B; veremos que a lin ha

ra a medida do circulo.
to, prolongando a recta :JI ·; n

reve neste movimento Ulllél


- .A. lVlB, descreverá ~,-isivel­

ar en1 T o cliametro ou ei:.~o

ele cone truncado V (fig. 138).

os a pequena parte que!é pro-


do ao mesmo tempo r1ue o

a das figuras rectilineas pas-


one recto, tendo T por Yer-

a superficie para a ela super-


edir a supedieie do corpo Z,
IA

ELEME!\;.TOS
"

Fig. I38
'

/.... ./..~/-~

LXII
-.

,.--------<
176 ELEME!"TOS
D E!: GEO}1El'RI:\. 1-:7
I; 'gono. Depois sero facil
dida desta s upe fi . passa r da me- pouto 1n, de sor te que a · ::.uper fic ie \ .-
ficie da esphera,r ~Ie para a da s uper- prodllúda pej o movimento de Mm seró.

B
da ' o mesmo modo que um t ronco deste cone, comprehendido
medida das tiO'uras t 'l'
sámos ra 0 . ' roo I lIleas »aS- entre os planos dos ci rculas que os poo-
pa a medIda do circulo. tos 1'.1 e m descrevem ·em seu gi ro. -;\Ias,
conforme já. ·"imos (u·, 59), a supcrficie
LXII \r e igual a um rect.."1.ngulo que t Cln pOl'
Par,a medir a superficie do c r . altura Mm e por base uma Ji Dha igual
exammemos a pe O po Z, á circumferencia K LO, descril?J-a pelo
duz ida quena parte q ue!é pro- ponto K, meio de }.{ m. Portanto: fi
. por um 50 lado Mm d I '

ponto rn, de sorte que a superficie \i"'


produzida pelo movimento de ~I1n será
u1n tronco deste cone, con1prehendido
entre os planos dos cir~culos que os pon-
tos NI e 1n descreve1n em seu giro. Nlas,
conforme já vin1os (no. 59), a superficie
~ los, poderen1os considerar a _superfieie

\T é igual a u1n rectangulo que tem por


altura 111n e por base un1a linha igual
á circumferencia KLO, descri:Qta pelo
superficie ·produzida pela revoluçao do
ponto K, meio de :NI 1n. Portanto, a
polygono é igual á so1nn1a de tantos
rectangulos ·desta natureza, quantos la-
dos como ti -rn se encontrare1n nesse
polygono.
os lados · i\'11'17., alturas destes rectangu-
procurada con1o . un1 rectangulo total
base igual á sonuna de todas as cir-
que tenha por altura Jd rn, com uma

gono lllscripto a 0": ' O po.'- superficie produzida pela revolução do


cunTferencias taes como E.LO, isto é,
1neio de cada pequeno lado.
clescriptas por un1 ponto que esteja no
circulo AJVIB tendo u1n granclissin1o nu-
nlero ele lados, a pequenez ela altura
rvl 'm e a excessiva grandeza da base,
tornam este rect.a ngulo inconstruivel.
facil é irnaginar a rnudança de todos.
estes pequenos rectangulos en1 outros.

Ora, con1o se suppôern iguaes todos " . , . o ollar em tOmo do


Porém o polygono inscripto no sen1i-

I pol.'"!?;ono é igual á somIDn de tantos


Para obviar a este inconveniente, mui

M d ·AB · E e"\'l'"d ente que o lodo


(laillf!tro
rectangulos desta natureza, guautos la-
m ~s creve neste movimento u
superficle de, COne truncado V (fig. 18~~ dos como 11·m se encontrarem, nesse
polygono,

DE G EO~dETRIA
, Ora, como se st:ppóero iguaes todos
os lados \\lm , alturas de stes l'ectaHgu-
, '
.los, poderemos considera r a su pel'tide
T
p ~'ocurada como u m rectangulo total
que ten ha por altUl'a J\J m , com uma
base ig ua l á som ma de todas as cir-
cumferencias taes como Kl.:.O, ist.O é,
descriptas por um pont.o que esteja no
meio de cada pequeno lado.

177 .
Porém o polygono inscripto no semi -
alI,Co m
- e H"eIto, prolongando a recta ),1III
'" enContraI" em T d" circulo A:\·1B teüdo um g ra odis:ii.mo nu-
de rc . . olu.ã . o lametl'O ou cj;.,:o mero de lados: a pe:pH:! nez da altu ra
T:\'{ . ç o AB, veremos que a l in ')a l\l 'm e a excessiva grandeza da ba.se:
, m girando ao mesm o te .
seoü-cil'c ulo_ ~l\iB d mpo rJue O tornam este rectaogulo incon-stt'ui ve l.
~. , escrevera risivel- Para olr'i"ial' a este in conveniente, mui
mente um Cone recto te d T
tice e 01" b . ' n o p Ol' Y€;'· facil é imaginar a mudan~a de todos
I:, p ase o Circulo descripto pelo
estes peq \leoos rectângulos erc outrOS
-{!i"'

"
,
'
nos rectangulos tivennos

em nossos pequenos rectan-


ase os raios KI dessas cir-

n1 sen1pre a mes1na altura,


ses formará um comprimento
do por n1edida o producto de

az grande para que cada urna


á facil applicar depois aos
qual seja sempre a n1esma

os prin1eiran1ente que nossos


, e1n vez de terem como base

l á altura.
s (fig. 139). O que para

ra simplificar o problema,

Cl<
ctangulos em questão .•

es ás circu1nferencias KLO,

se torne 1nuito pequena. Por


~/?](~~\
pois, ·de achar um rectan-
·incon1paraveln1ente inaior

pois, si poderemos fazer essa

seja imperceptível con1o l\i1n,


a addiçào de todas estas pe- .
apresente con1o altura al-
,

. A .

ELEMENTOS
Fig. I39

LXIII
-.

p
L
L'

C
178 ElDIENTOS DE GEO)IET RIA 179 ,.
que ten ~am .se~pre a. mesma altura, em qualquer l~gar que se coUoque o
a q~al nao seja Imperceptivel como J[m, pequeno lado Mm. Escolhé.mos, p OI"
porem assaz graude para que cada uma exemplo, a recta CK, apothema. do po-
das b~s se torne muito pequena. Por ' Iygono 'cujo lado é 1f m. Essa linha
este melo, a add içâo de todas estas pe_ . será. sempre a. mesma, qua lquer que
quenas bases fo rmará um comprim ento SE'j a o lado do pol.ygono a que eDa per-
comparavel á altura. ten(.a,
Devemos, pois, pl'ocural' uma, linha
• L XJll cujo producto por CK st'ja igual ao

··
Vej A.mos, pois, si poderemos fazer essa producto de , KI por Mm, isto é,

em qualquer lugae que se colloque o


será sempre a mesn1a, qualquer que

exemplo, a recta Cl{, apotherna do po-


pequeno lado ·l\I n~. Escolhàn1os) por
seja o lado do pol,ygono a que ella per-

lygono cujo lado é 1f 'tn. Essa linha


tença.
producto de . EJ por NI nt, isto · é,
quarta proporcional ás tres linhas I\.C,

cujo producto por CIZ seja igua1 ao


brem linhas proporcionaes, segue-se que

(II parte, n°. 7), devemos procurar uma


é preciso forn1a~· triangulos semelhantes
gulos· M -n~ R, KIC. Estes triangulos se-

l{l, .JYI n~. Ora, sendo pelos triangulos


semelhantes que nas figuras se desco-
(II parte, n". 7), devemos procurar uma
em questão. Para isso baixemos :NIR,
gulos, um em R, outro em I; 2°) por-

cujos lados homologas sejam as linhas


r ao semelhantes, 1o) por serem rectan-

perpendicular a -tn e teremos os trian-


igual a Nfi\J, que com o outro an-

entre si, em razào de fazer o primeiro


gulo Il{C faz tamben1 p1n angulo recto.

que os angulos ?n11R, IKC sao iguaes


um a:ogulo recto eon1 o angulo 1VI 1n R,
isto é, que :NIR é a quarta proporcional
procurada, ou tan1bem que o rectangnlo

I\.C está para .1\J ·con1o 1YI rn está NIR,

mudança em nossos peq uenos rectan-

Devemos, pois, procurar uma linha


quarta proporcional ás tres li nhas KC,
Dahi podemos facilmente concluir que

gulos. Pal'a simplificar o problema


suppoohé.mos primeiramente que nosso~ KI, Mm. O r ~ sendo pelos triangu los
r.ectang,ulos, em vez. de terem como base semelhantes que nas figuras se desco-
bn has Iguaes ás circumferencias KLO brem linho.s proporcionae.c;, segue-se que
é preciso forma~ triaogulos semelhantes

DE GEOMETRIA
tém por base os ..aios KI dessas cir~
cu jos lados homologos sejam as linhas
em questão. Para isso baixemos l\fR,
p,

perpendicular a mp, e teremos os trian·


gulos' M m R, ' KIG. Estes triangulos se-
rão semelhantes, 1°) por serem rectan-
gulos, um em R, ' outro em l ; 2~) pOr-
cumfere(l ~.ias (fig. 139). O que para que os aogulos mMR, IKC são iguaes
estes uJtllllOS j'Poctangulos tivel'mos entre si, em razão de fazer O primeiro

179
8C~ad?, será facil appUcar depois aos .um a"Qgu lo reCto com o a ngulo MmR,
pr~mel r os rec t ~ng ulos em questão .• igual a MK1, que com o outro ao-
rrata-se, pOIS, ·de acha r um ,'ectao- gulo IKC faz tambcm um angulo recto"
gu io que ~n do por medida o producto de Dahi podemos J"acilmeote concl uir que
!>-I 'ft pO l' hl , apresente como a ltura al- KC está para KI ' como M 7J"l.. está .MR,
guma linha in compa ravelmen te inaior isto é, que MR é a qua.rta pl'opo rcio~al
que :\ím., a qual :->eja sempre a mesma procurada, ou lambem que o rectE\.ogulo
i1
~
que terào por altura uma

e te1n EJ con1o raio. R.ecor-


o iguaes a outros tantos

suas alturas, augmentamos

ferencia de CJC De facto,


berta deduziremos que u1na

vq,1n sua igualdade quando,

KI, e o rectangulo ele P p

sün o de l\11n pela circun1-

ctangulo que a principio nos


nun1eros precedentes des-
á KC. (fig. 139), sendo • a

n por EJ e o de P p por
angulo de :d1 'J?~ pela circun1-
respondente a cada lado

de l\11 Jn por E:r.


ecessarian1ente a igualdade
ente que clous rectangulos
1ente suas bases.

âo entre si como seus raios,


er destas pequenas supe.r-

porém, ele que as circum-

11R ou por P p (; igual ao


que existe entre o rectan-

n1udar, nào era o de 11 1n


todas as pequenas super-
igual á circu1nferencia

truncadas, taes con1o V


u1n delles un1a pequena
'"

ELEMENTOS
LXIV
(
I
I
. • .
~
' o· o • •

, ~ - . °
] 8 :.,
DE GEOMETIl I.",-

de KC p OI· MR ou !JOIo P p c .ig ual a.o ficies, por exemplo, desde A até p, se rá
rectaogulo de Mm por 1<1. igual a uOO rectangulo ~ue terá por a i·
Mas o ,oectangulo que a priocipio 1l0S t.ura U.Ola recta igual á. ~ircum ferenci a
. , propuzemos mudar, nào em O de Mm de CI<., e por base a sommu de todas
...

por J(~, e siro o de Mm pela cll"cu m. as linhas taes como Pp, desde A até
fercncl8. que tem 10 como raio. Recor- p isto é tendo por base a. recta Ap.
dando-nos, porem, de que as · cil'cum. 1 Porta~toJ para ter a superficic totQl
fe~eQcias es tão e ntr~ si Como se us raios, prod uzi da pela revolução do pOlygOIlO
a Igualdade que eXiste entre o rec tan~ intei ro, se rl:i. preciso fa?er ulO, l"e ~~t.a Q ·
o g u!o de Mm por 10 e o de Pp po r gula que tenha como b~e a Cll'cumfe"
CI\. produz Ileee~sariamente a igualdade

igual a um rectangulo que terá por al-


tura uma recta igual á _c ircumferencia
p, isto é, tendo por base a recta 1:-\p.

de CK, e por base a somma de todas

ficies, por exemplo, desde A até p, será


as linhas taes como P p, desde A até
reocit\ <lesc rivta com o ratO Cf{ e como

inteiro, será preciso fa~er un1 rectan -


produzida pela revolução do polygono
rencia descripta co1n o raio CK e con1o
gulo que tenha co1no base a circun1fe-
altura o dia1netro .A.B.
da esphera. De facto, está claro que
quanto n1ais lados houver no polygono,
lução estará perto de ser igual . á
mais o corpo produzido por sua revo-
phera, e o apothema Ch. tambern mais
perto estará ele ser igual ao. raio. .A. s-
sin1, si poudern10S imaginar que O pô-
apothen1a CE. ficará sendo o i'aio, e a ~:~~i~:e~~
lyg6no se tenha tornado um circulo, o n~e::!icfa0 ~
superfieie ela esphera terá a extensào
tro por altura e por base un1a linha
de un1 rectangulo que tenha O Chalne- circulo.
igual á circun1fe~· encia do circulo que
a produziu, o qltal ordinariamente se
ehan1a o g·rande cz:rculo ds; esphera.

e ntre o t"ec.t.aogu lo d~ Mm pela ci rcu m~

Portanto, para ter a superficie total


l\'lui :facil é agora p1edir a superficie a ltura o dio.metro A B.
ferencia de KI, e o rectang ulo de Pp
peja circumfetencia de CK. De fado LXV
~ê-se facilmente que dous rectaDgulo~
19uaes .co Dservq.m sua igualdade quando ~dui racil é agora jmett,if a su per 6cie

DE GEOi\'IETRIA
sem alt~rar suas al~u l"as, augmentamo~ dfl. esp herB;. De f!l.c o, está claro que
proporclOoalrneote s.uru; ba..<;;es. q\Jaoto roais lados h?~lVe l" no polygono,
LX'/

mais o corpo produndo por s uo. re"o-


LXI V lutáo estará per to de ser igufLl li es·
N?s dous nu me ros precede ntes des~ ph"ero, e o apothema .eh. tambc~ n mais
co~rltnos ~ue. todas as peq uenas s uper. perto estart\. de ser iguR.l ao, 1·0.\('). c\ ~-

~-i~ ~;;
freies comcas truncadas, taes Como V sim, si poudermos i m~gi n ar q~e o po- ~::"'~
(fig. 138), são iguaes a out ros tantos lygÓDO se te~ ha to ~nado, UUI ~\r.culo, o ",~:f.<!.
a.pot~e m a eh.. fi cara sendo, o talO, e _0 ;~'!..d!i:'~~

181
.

reclaogulos (/ue terao po r al tura uma


superfieie da esphera tel"a a ex.tensb'o . ::;o..:.r.
·

es-

m ~ma . recw igual á circum fercncia


c UJo rato ser:1 'CC (tig. 139" sendo ' a de \lm recmngulo que .te nho. o di~me- , ~ ....
pel~r~~~~:n'-

-"-dasuperficie
ue seu grand.::

trO po r nlt Ul'a e por ba.~e umu hnha.


esph-era

base de cada um delles uma peGuena


rect.ll. Pp; co rrespondente a cada Jado igual t\. ci rc'umfe;enc!a ~\o c.ircuto q\le
l\ 11/l. o. proutl"Útl, o qual ordmnm\ro ente se
Dessa desco berta deduziremos que uma chama (l gra nde àrculo da: esp'tlE'ro.
som ma qualquer. destas pr.quenas super .
i
••


I
--j

r
mesma que nos serviu para
gual ao rectang·ulo que tem

os os pequenos cones trun-

esphera por
ha AP pela circumferencia
4) que a somma das super-

-se S!'Jgmento da esphera a parte


mferencia que tem como

rehendidos entre A e m
z endo girar em · torno de

ular ao chainetro.
circulo AMBN. A razão

ida o producto de sua espes-


p e por base uma linha
a superficie espherica nos

cie curva desse segmento

(iig. 140) que se obtem cor-


'
LX\7 II
.

""

ELEMENTOS
Fig.

~~-' .....

LX\li
I40.
' .

• um plano MLNO
18'2
ELEMENTOS
DE GEOMETRIA 183

!B
LXvr AB (fig. 141) o rectangulo ABDE, ao
....o""' ,
","",., CJ )anta-se seo-me d mesmo tempo q ue o semi·circulo AM~ B,
°'0'",'" AlvLLNO (fi · ' 0 mo a esphera a parte
Com,., tando a
,. g.
h 140) que se obtem Cor-
..~, '"' csp era por U I
" .. ,Oe,. perpe d' J . m pano .i\JU\TO
n leu ar ao dlametro .

.~
\
\
..~I:B

.mesn1o tempo que o semi-circulo Al\fNB,


e ela esphera, produzidos pelo movimento
pontos P e Q, os troncos do cylindro
perpendiculares ao clian1etro AB, nos superfic ie.
a esphera, por dous planos quaesquer tt~ ~,~~~~,~:t

rectan
en1 super:ficie.

esphera clescripta pelo semi-circulo. E ~YW:;;oáci~~

a superfi cie curva do cylinclro recto


cylz'ndro ciJ~·cuJnscnjJto.

isto que de ordinario se exprime assim: c ums cr ipto.

EFG IE.DH, produzido pela r~voluçào do


n sup erficie espherica f) igual a quatro ~:,~~.pge,·~~~l~

da recta OS e do arco 1\IN, serào iguaes

AB (fig. 141) o rectangulo ABDE, ao


. A superjicie da -esphera.

/
Si cortarmos ) tanto o C):lindro
Do nue

· / a superficie curva. do c.vlindro recto

F
b
O' UlO ) Será ig·ual á SUperficie da
'(

EFGJKDH, produzido pela revolução do

~
rJI J.O, rectano-ulo
o t
será igual á superficie da Ad.."?"Õ';.
u
, "hu.
A esphera descripta. pelo semi-circulo. É~~'I~,u;;:'i~o ~
1nrececle se deduz ainda CI. ue e. oe;pheri

I. '"
- Sllperncle Curva d

DE GEOMETRB..
tem por m.edida d esse segmento isto que de ordinario se 'expl'ime assiro: ,,,m,,'~'Q
o pro ucto de
LX\TIII

8Ul'a ou flecha AP . sua espes- A wperjicie da· csph.er-a d 'igual á do


LXIX

Fig.

elo grande el' 1 pela Clreumfel'eneia cyhnrlro cÚ·cu.mscnpto.


I4 I.

d' reu o AMBN A -


Isto (: a lneSmn ue . l"azao
provar (0·.-64) ue ~ nos servIU para LxVrrr
ficies de Lodos ~ somlll.8. da.s s.upcr-
· t

e igual

cados, compJ'ehe~d~qUenOS Cones trun- Si cortarmos, tanto o cyljnd 1'0 como d~~y';:;:;'~;'e
(fig. 139) .' J os entre A e m a esphera, por dous planos quaesq uer ,:~ :.~::~:,.
,

, e 19ual ao recta. I perpendiculares ao diametro AB, _nos ,"-" . "

- 183
pOr altura A . ngu o que tem
COlHO O s tronco s

r
ci do

. . p e por base u pontos P e Q, os troncos do c):·lindr'o


19ual á circumfereneia ma· l11ha
e da ei5phera, produzidos pelo movimento
, d a esphera

rá.io (~J'
.\. . que tem COmo.
do cyhndro e

A s uperfici ~
A w perfic ic

da recta OS e do arco MN, serão iguaes


c ircu lo.

qu~d ru p lo

LX \'TI f'nt superficie.


ca

A medida ria sure -li . -LXIX


--

mOSLra que fa~e d t. Cle espherir,a nos;


\ A \lI~ln.c 1 e
Do que precede se c\ed uz ainda q ue i:~~:~';~;'O
.. n o gJl'ar em tOl'DO de [) su pcrficie espheriea é igual a q uatro ~: ,:~,'::.:~~~
• cL!"'Culo.,
na-se facil n1eclir' seu volurne;
o terço do raio por sua süper-

a q, medida ela superficie esphe-

o cliametro, e a superficie es-


o vezes o grande cir:Culo é - a

rculo.

rço elo raio, é eviclen te que a

rencia pelo dia1netro inteiro.


pelo terço de sua .altura, isto
usa q~e o producto .ele quatro
dia1netro pelo grande circulo,

ito, a' superficie elo grande cir-


rço do raio, isto é, de clous

a esphera, se n1edirá nlulti-

nas p]rran1ides cujos vertices

igual ao producto dessa mesn1a


olume elo cylinclro Eli,G IE.DH

cia pela n1etacle do raio o\t pelo ·


é, por quatro vezes a area do

erficie. Ora, cada uma destas

glon1eraça6 de un1a infinidade


tal dessas pyran1ides, OU O
proclucto de urn terço do raio
F""~

centro e ct~as bases cobren1

por rneclida o producto da cir-

area de seu grande circulo.


pocle1nos considerar a esphera
tendo por 1nedida o proclucto

ELE1\IENTOS

LXXI
.

LXX
'

184 EtEMEr,-TOS

vezes a area d tem por medida o producto do diamet.ro o ~~~k':":'.U.


Com effeito a- sucpesefiU . g ra nde circulo pelo mesmo g rande circulo CJue lhe serve !~'.:;::;
c l , r cled . " b \ d " ....d.. 0.<.
u o tem por medida O' grande ci r- ue ase, _ segue-se que o vo ume a ,~",o<<I .....
curnfere ncla pel o producto da cít- t'Spherà' é dous terçOs do volume do cy· .
qua rto do diam:t~etade do rai o Ou pelo' li..ndj'o circumscripto.
pherica 6 igual ,e a superficie es-
. ao procl ucto d LXXIl
clrcumferencia pel o' dlametl'oessa mesma
inte"Iro. Si.. noS propuzermos
. medir o volume "",".1.......
poot4.o
de um segmento espherico AMLNO (fig , "P~·';'·
LXX 140), é evidente que será preci so medis
. Achada a medida da s . primeiro a porção espherica produzida
nca, tOl' na-se facil ~p'erfi(:le espbe~ pela revolução de sector CAM; o que
porquanto pode " me?lr seu volume-
mos conslde ' ! fatenl0s multiplicando o terço do raio
como a agg-lomeraçào d ral .a esphel'EL

ten1 ·r) or n1.edicla o I)roducto do clian1etro Yotume


pelo mesmo grande circulo que lhe serve ~~::~
( e )ase, - segue-se que O VO l Ullle da cutnscripto .
1incli·o circun1scripto.
es1)her'"a é dous .terços do volun1e do cy-
l 1
pela superflCie do segmento espherico
PYramide~ um~ mfloidO,de

ele um segmento espherico AMLNO (fig. "P'"""


140), é evidente que será preciso medir
prim:eiro a porção espherica produzida
l)ela revoluçà.o de sector C·.A..1\tl; o que
faren1os 1nultiplicanclo o terço do raio
pela supe.rficie do segmento espherico
.P\_1IL1\0. Depois disso, subtrahireroos
de _pequenas A~II_SO: Del)oís dísso, subtrahiremOS

dessa n1edida a do cone procluziclo pela


revoluçao elo triangulo_CPNI, isto é, do
cone que ten1 por base o circulo :NILNO
e CP por altura: o resto será o valor

Si nos I)ropuzerroos medir o volun1e umvolume


elo segn1ento proposto.
algtnnas proposições sobre o volume e
sobre a su perficie dos corpos sen1elhantes.
Taes proposições se nos deparam na~u­
rahnente quando refiectimos sobre o que

estao no c8ntro' e CUjas . cUJos verti ces'


cónstitue a scn1elbança ele clous corpos.
Pode- se n1.esrno accrescentar érue é quasi
itnpossivel dei::,: ar de clescobri1-as por ana-
logia, quando nos recordan1os clq que
fài dito (l parte, 11°. 34 e seguintes) a

b (I essa medída a do cone produzido pela


Tern1inaren1os estes elementos con1

tod a a .superficie. Ora ases cobrem rcvoluç.âo do t.riaogu1o. CPM, isto é, do


pyraaudes tendo 01" ca?a uma destR.." cone que tem por base o circulo MLNO
da base pelo ter~,o medida o producto

DE GEO:\IETHlA
.l?<;:~••':':~ é, pelo terco do l'~io de. sua altura , isto
e CP por altura.: o resto será.. ,o valor
~'~~o.! sOl1lma ~ do segmento proposto,-

.LXXII
J. tot"al d I e eviden te que a
"'.'~ q"...... voI urne da essas raml'd es ou o
LXXIll

toplk' 60 pj'
h Lj(X IIl
"O010 40., ......
••• , I. esp cra s
p icando ·0 te . ., e medirá . ' mu i','
.,«.~. r ço do rai ... - Terminaremos estes elementos com
fiele, is to ;. por o por s ua Super-
'1 quatro v algu mas proposições sobrá o, volu me· e
g ra.nde circulo ezes a a rea do
sobre a.su perficie dos corpoS semelhàn teso
LXXI Taes proposições se nos deparam na~u·
rulmente quando reflectimos sobre o que

185
Como o pl'Oducto d
por quatro vezes e um terço do raio constitue a semelhança d~ dOus corpos,
meSma cousa (u o gran.de circulo é· a pode- se mesmo accrescentar q\le é quasi

0
cylindro
do
esphera
veLes o terço E:' o.Pl"o?ucto-de quatro impossivel dei'xar de descobril·as por ana- .j>,.
segmento

..:;.~'â:
te ralO ISto é d
. rços do diametro 't " e dou~ l ogia, quando nOS reco rdamos der que
cir -
"-- -

ela
ele

e como o volume d pe? grande circulo foi dito (1 parte, n°. 3'~ e seguintes) a
, o cyhndl'O EFGIKDH
...... ~~

;~
. 1&.~

)• .

I
u,
l
I
j
'
os já (32) em que coUsiste a
dros rectos

aos lados ho1nologos de outro.


drios foren1

s lados do segundo, e quando


suas aturas estiverem na

da semelhança das figuras pla-


s quando todoEi os ang·uios for-

ão, pode estender-se a todos

é, das que são descriptas sobre


has que unem os centros

e das pyramides semelhantes


s lados do primeiro forem res-
dros e os cones, tambem é
inar as condições necessa-

terminados por planos. As-


te ig·uaes aos angulos for-
que os raios de suas ba_ses.
. planos de suas bases.

corpos dessa natureza serão


s corpos que de toclos os la-

a de duas pyramides. A de-


inam por planos, por exem-
as, façam os mesmos an-

que ' ern cada Um dos CY'-

um destes corpos forem pro-


tornar sen1elhantes.
Lxxv·

LXXrv
.

ELK~IENTOS
]
serão semelhan-
oh IiclUOS ' será
..
'
186 ELEUEN'fOS

LXA-vVI _ ',M OI '


respeito da semelhança das figuras pIa· . . - s se podem a p- •• 40..<....•
oe
u

nas, isto é, das que são descriptas sobre p.,.s roes-roas defioW to flU e i\ linba.
planos. . os, contal\ "I. do
licar aos coo das teses
Dissemos já (3'2) em que collsiste a 1? naSSa. pe\os ~entros e -vai do \'er-
semelha nça de duas pyramides. A de- que r ubstltua a. <tu , 1 ue
cr\indro, se s t r O do Ctr CU o q
ftoiçâ.o que das pyramides semel ha ntes : d cone ao een
demos então) pode estender-se a todos tlce o
lhe serve de base .
os corpos terminados por pIaD os. As-
"" , .. si m, dous corpos dessa natureza serão
... 01 ... . LXX-V ll . "''''.\~ ... '
":;~'::' semelhantes quando todo::: os angulosJor- olleS trunc MOS se. aro , ...
"""".-'
••dt.

plicar ·aos cones, contanto que á linha


que passa pelos centros das bases do
cylindro, se substitua a que vai do ver-
tice do cone ao centro do circulo que
",,:.~......I. roados

lhe serve de base.


pelos lados do primeiro forem res- P ara <\ue douS c, .

semelhantes, é preciso:
seOle\hantes, p. pre~~~Oquaes são pa rtes,
toclas . . ellas sào sen1elhantes un1as ás OU- a ;o .scsph

As mesmas definições se podem ap- Jee:oe~~~~~~ ~,


tras, do mesn10 modo que todas as . fi- e ~~~~~,a'
guras
hnha para serem determ1naclas, como
o circulo, o quadrado, o triangulo equi- .
lateró, o cubo, o cylindro circumscripto
á esphera etc.

.... ".". .. pe<:tivarn.ente ig uaes aos angulos for-

Para que dous cones tr uncados se: a1n tee~~~:~~~~~~~s


•·
n1es semelhantes o que , já disse1nos das p~~~.:s~~':s
figuras planas, isto é, que só differern co'"~~~ictos

1~) que os cones, dos quaes são partes,


2°) que suas alturas estejam entre si
Em rélaçao
En1 geral podemos

mados pelçHI lados do segundo, e quanà o 10) que os cones, lU ao outra;


sejam semelhantes um ao ot~tro; sejam seroe\hantes ~J' am ent~e si
con1o os raios de suas bases.

os lados de um destes corpos forem pro-


que ~ó

alt.uras es
pareionaes aos lados homologtls de outro.
-

',t) <t ue suas , de suas toses.

DE GEOME TRIA
comO oS ralOS
·,

LXXIV

LXX\rl
"ás espheras, é elaro· que s;;lhao nte
LXX'llii
têm necessiclacle

LX~V1H
Quan to a os corpos que de todos os la· LXXVII
. ue ~.. ....,.
LXXIX

ras é claro q ...... . o


·

dos n ão terminam por pla n os, po r exe m- . - - 'ás esphe , OU." " f"" '"
plo, os cyhndros e os cones, lambem é Em re\a~ \elhantes umas áS fi . ..::.~.
U"''' "ao sell . _.:t. ,," - ~, . ...
\ t'acil determinar as condições oece5Sa- todas ... e a..>" do ue wua.s ~ , ~"" "":
dizer dos volu- ,~~n:f~'~7,'~~

,.. " 'do mesmo wo q i..daile de uma. o:.:!'::-.....


rias pal'a, os tornar semelhan tes. • tem necesS mO

1.-\ 00>1
c.... ~ gUl'as que _~o determinada.s, co .
..._._.
Dous cylilldros rectos sedio semelhan-
",'::10... tes quando suas alturas . estiverem oa ho.\la 'Para. serem _ri
. ui o qua órauO,
trian gu10 e<,tut •
' sennt.O
o
de u1na ~~',~d~~~d~~

181
3:":'~r.. mesma ra.zão que os ralOS de suas bases. o ctrC o, lindro cl r<:utu I;'"
, la.t.erO, o cubo, o C"j
LXXV á. espllers, etc. .
t rlln C•t do s.

LX;-": IX :;..,.,,-:;;..
tu na ltnh a.

Si os cylindros f9rem obliC[uos, 'será lu .........".


só d iffererr..

F.1n g c. r td

cubo

os dize r dos ,,'o - ~.~''::;:.


se "" .
e ras,

aloda preciso q ue, em cada um dos cy- 'á Õ\ssernos d8S .....~..., ..
5
S

Elll geral podem


liodros, as l inhas que unem os ce ntros
dos dous circulos, far-am os mesmos ao-
semelha ntes o que 1 só differero.
mes . isto é. q,l.l e
<_. .,...
figuras pla.nas, 1
gulas sobre os, plan os de Sllas bases,

. .
obrir esta proposição, bas-

drados ab c d, ABCD, cons-


nota G_

existe a 1nesma relaçào que

ies de dous volumes serne-


1,

ào entre si como os quadra-


~~~~-
\~

sina que entre as superficies


42

60

alas sobre .que foram cons-


_/e
aciocínios empregados 11a
8 e 44, isto é, basta-nos

_y

1nides se1nelhantes z e Z (fig.


~~~"'

ra JJroposicào
lados hornologos; por exen1-
~~I)

a superficie e sobre o volume


semelhantes.

explicaçào ben1 consi~lerada,


os lados a b, -"-L\B, que se

duas proposiçoes fundamen-


ness_a s duas pyramides.

ELE.MENTOS
LXXX

...,
Fig. I43
;

nos ensina c1ue


188 .ELE~IENTOS

pelas escalas b
truida s. *) so re que foram CODS- considerar que, si P fo r a escala da py-
Esta só explic açã b ramid e Z, e ·p a escala da p'yj"amide · ~e­
leYQ-llos a duas o ~m considerada, melha nte z, as linhas que se empre ga-
taes sobre a supe~~OpOsl4;;oes fundamen_ rem pa ra medir a. supert icie de Z e a
dos corpos selUeJ 'ha~ltee e sonre o volum e do quadr ado Allen , cont.e r!lo tantas
s,
partes P, quant as partes p houve r nas
liohas empre gadas pEU8. medir :lo s uper-
LXXX fieie de z e a do quadr ado aucd .
A prime i ra propo si -
60..... :'::... ·
..~.;~~...,;"as superficies d d' çao nos ensina ""ue Coru effeito, l'esulw. dahi que o pro-
".lo , n o" Ih
~ c..... ": n enel,r aus v oIurnes

considerar que, si P for a escala da py-


ralnide Z, e p a escala ela pyramide se-
"

n1elhante z, as linhas que se elnprega-


· a do quadrado ..!-\BCD, e os que exprüni-

rem para n1edir a superficie de Z e a


do quadrado .A. BCD, conterão tantas
partes P, quantas partes p houver nas
linhas e1npregadas para n1edir a super-
freie ele z e a do quadrado c& b c â.
,_ . antes eS'.

dueto das linhas que entrarn na me-


dida. de Z e. de ABCD, dará ta~ tos qua-
drados X, construídos sobre P, "quantos
d ucto das linhas 'lue entram oa me-

quadrados x, construidos sobre p, nos


der o producto das linhas empregadas
seme-

para n1edir z e a lJ c d. Isto quer dizer


••••••
que sertto iguaes os nun1eros que ex.-
prilnirem a relação ela superficie Z para
mirenl a relação da superficie z para
o quadrado a b c d.

........
1Uelhai1tes, quer estes corpos seja1n ter-
paraçuo ele todos OS outros corpos S8-

.
rninados por planos, quer tenninern por
súperficies curvas. ' De facto, as linhas
en1pregadas para n1edir as supedicies
de todos estes corpos, terão sen1pre o
1nesn1o n un1e.ro das partes de s1.1as esca- .
las, e por consequencia os procluctos,
destas linhas conterão igual numero de
vezes os q uach:ados dessas rnesrnas partes .

.. .... 1._••
~.m",(" , do's de seUl; lado" 11 e 81I COmo os qU tl d ra-

Corn effeito, resulta dahi que o pro-


dida. de Z e·de ABCD, dará tUl)tos qua-
O n1esn10 raciocínio se fará na coln-

PIo, IIOS ensina .) 0100 ogos'' por exem- drado s X, constr uídos sobre P , (IU8.nt05
(e
que entre as r.. .
1 d uas pyrnm ides I super •.J(· les quadr ados x, cOllstruidos sobre pJ r,os
142 e 143;, exis~ seme hante szeZ (fig. der o producto da~ li nhas em preg·udas

DE GEO:\IETRL\.
a mesm a rel~áo t')ue para medir z e abcd. [soo quer dizer
que serão iguae s os nume ros que ex-
prioü rem a relaçâo da su perfi cie Z para
. a do quadrado ABCD, e os que ex primi-
mirem a relaçã o da supe rficie z. para.

"I ".
"na
D'
l?
" "I'®
o
o qundrado abcd.
O mesmo raciocínio se fará na com-
p8.rB-çiio de todos os out.rOS corpos se-
melh Q.nt.e~ quer estes corpos sejam rer-

189
entre os quadr ados ab F;I ,.~
trui dos sO l)re os lado ,cd, ABCD , cons- minados por plan os, quer termi nem pOI"
corres pondem s a.b, AB, que se superfiéies cuna s. 'De far:t.o, as liD.has
p nessa.. duas . . empre gadas Vara I'Jedir as su per Ucie. .
nra descobri!- ésta p~ ~aDlldes. de todos e~tes cor pos, te rão sempr e o
tam -n os Os racioe" proposlÇ'ao. bas-
r par te, o". 43 IIllO~ C'm~regad~s na mesmo nume ro das partes de suas esca-
- e 44, Isto c, basta-n os las, e por cooseque-I\cia os · produ cto~.
") ViJt n~ ti~ nac~ G dest.a.s lin has conte rão igual numerO de
"\Ie1..c:;. os q uadraO.Qs d:-'isas mesm as pa..rtes.
, ,
I
mpregassem aqui os princípios
gos, que se applica tanto aos

o o quadruplo ele seus grandes

açào subsistiria sempre, desde


os oblíquos semelhantes es-

e as superficies dos corpos


mar que as superficies ele

no os q uadraclDs de sel}s raios

as para medir a superficie dos


plo, sem sabermos medir a

n°. 6) e que as superficies es-


e urn cylindro oblíquo, po-

abemos medir como áquelles

uadrados de seus raios. i\llas


perficies dos circulos estão
ral a JJroporcionalidade que

s eran1 incorn1nensura v eis.


).

no n1oclo provaríamos

1nelhantes, é -claro que esta


os servimos (II parte, n°. 28)
parar as figuras semelhantes,
de outra forma o -vejamos

m Ü1Co1nmensura v eis as linhas


claran1ente, bastará le1nbrar
ignoramos.

e os quadrados ele seus la-:-

elas espheras estào entre si


LXXXII

ELEMENTOS
LXXXI
. I

-
I ~O 191
DE liEOW<TR (A

Si lassem incommensuraveis as linhas . O' quadrados dos dia-


tão entre Sl com~ ~ s - Com etfeit.o, in-

que as
necessarias para medi r a supe rficie dos
corpos semelhaotes, e claro que esta metroS de sua~ ~~~s cvlindros dous
es
demonstração s uhsisliria sempre, desde screvendo nes\h t ' de' taotas fo.c.es
' as seme nu es,
que se empregasse m aqui os principios pnsm ,
antas qUlzermos, veremoS pelo pre- ,
de Ijue nos servi mos (H parte, n°, 28) qu as superticies destes PflS-
para (;()mparar a.'i figuras semelhantes, cedente que 'roo os C{uadrados
cujos lados eram incommensuraveis. mas estão ent,re S\C:ses pOI'tanto) OS
dos diametras das "d 'ado!:; como
' 'lindros conSl el
LXXXI propr\l?S c~ dos pri~ma.s inscripwS, terã.o

tâo entre si con1o os q-u adrados dos dia-


lnetros de suas bases. Con1 effeito, in-
os li tlmos elaçã.o

I)rismas se1nelhantes, de tantas faces


screvendo nestes dous cylindros dous
quantas quizennos, vere1nos pelo pre-
cedente que as superti.cies destes l)ris-
mas estao entre si como os quadrados
proprios cylindros, eonsiderados con1o
elos dian1etros das bases. Portanto, os
os ultimas dos prismas inscriptos, terâo
suas superficies na n1esn1a relaçao.
damental para a conlparaçào dos v,.o lumes e;:t~~ll~~t~~ si
dos corpos semelhantes:
Do mesmo modo pro\~ariamos que as
con~o os cubos de seus lados homolog?s·
suas superficies na mesma r .
con1o a precedente, considerando que as
figuras semelhantes só differem pelas
escalas sobre que sao construíd-as. Para
que isto se veja o 1nais simplesmente
possi vel, servir-nos-en1os de dous pris-

\'",,,:,':"

Eis ac1ui a segunda proposiçâo fun- ~~~~~~~~:~!


Esta proposição pode-se demonstrar

Os volun~es sen~elhantes estüo entre s~


•.:;:.~~:::'. , superficies das espheras estão ealte si
~::;:::l::d, como -os quadrados de seus raios. Mas LXXXIII
, . I' 11- .....
y .... ~ ..".
:f!g.

para que de outra form o. o ,'ejamos


E 's ar·ui a segun da propaslçao\ u S.,ll~ ,••
...."."
,"
•• •" <• •• >

para a COD1p~1• nv"&'0 dos 'VfJ


, ume <""'::.=."
!{4

ainda mais claramente, bastará lembrar 1 '1 c..-. '"

DE G EOJ\IETRIA
damental ~'
que as superficies dos circulas est.ào' dos corpos semelh~~t~~~es esw..Q entre si ho..oIOJO·
LXXXIII

entre si como os quadrados de se1}.s raios


(fIl parte, 0·,6; e que as supedicies es-
Os votumes sem !ii lados Iwrno{ogos,
y

como os cnbos ,d~ seusde-se demonstrar


phericas stio o quadruplo de seus grandes
circu los (69). Esta prop oslçao P~nsiderando que as
como a precedente, c . diffel'em pelas
LXXXII fig'uras semelhantes so 'd Para
F!g. I43

b e sao constrUl as,


É tâo geral a proporcionalidade que escalas so re C}u, mais simplesmente
I

esist.e entre as supe rficies dos corpos que isto se veja o <; 'd dous pri s~

191
:~ernelhaDtes e os quad rados de seus la- , ' I ser vir-nos-emo" e
posslve,
dos homologos, que se applica tanto aos
r - '"" K-------
. homologas
cub~~,~~õ;eUS

.~t9 ~~
corpos que sabemos medir como áquelles
cuja medida ignoramos,
Por exemplo, sem sabermos medir a
su perficie 'de um cylindro obliquo) po-
demos affjrmar que as superfici es de
dOlls cylinclros obliquos semelh antes e.<;. ", :.,
.
,I'
,
n ( , ".
.
-~
'
._--........

no prisn1a Z e no cubo X.
e

partes assaz grande para poder


evidentenlente entre si COll10

AB, ab, linhas analogas nestes


n1ais corpos; e os que pou-

s cubos X e .x, cujos lados sâo


elhantes Z e z (fig. 144 e 145),
os sobre as partes ele AB se

claro que no prisn1a :z; e no


e acharão tantos cubos cons-
r dünensões incommensura-

bre as partes ele ab, quantos


18S elas 8SlJheras ' I) OI' exenl-

an1 tambern na 1TI8Sl11a razao

1as. Tomaremos tainben1 duas


o raciocínio se faria para to-

B, ab, divididas e1n un1 nu-


din1en.sões destes corpos. Isto
os ele seus lados l10n1ologos.
H.:nnie;, Schub: S:. C ia. São Pc.t:l:.
-.

seus raios~
·,-....'.. ' ~~ .

IjXXXIv-
.....,~~~-

ELEl\LE~\'l'OS
FIL\i
" ~,

.
• --
.'
-
-- ·- . ~-

192,
'~·

mll.s sem~l ha.n tes Z e z (fig, 14-i e 14õ).


e de dous cubos X e x , cUJ'os lados ,')ii o
iguaes a AB, ab; Ji nhas analogus nestes
dous prismas. Toma remos tambe m duas
escalas AB, (Ib, divididas em UDl ll U~
mero de parles as..c;az g rallde pam podeI'
medir as dimensoes dest(>s corpos , IMo
posto, é cla ro que no prisma ze li a
cubo x se acharão ta ntos cubos cons-
truidos sobre as partes ele ao, quantos
lt

cubos feitos sobl·e as partes de AB Se


acbar em .110 p'rism a Z e no cul)o x.
O O'l eslIlo racioclnio se la ria. para to-
dos os demais 0011)OS; €' os que pou-
dessem te r (lil1lE>o sOes incolll mellsura_
APPENDICE AP PE ND IC E
veis) esun iam taml;lern na mesma raz~o
q'ue os cu bos ~e seus lados J,omoJogoS,
- - ....·r- -
LXXX IV
-%&'5

;':~::~~;: ~; Os volumes' das esphe ra.~, por e-Xe111 -


<::;,0.,. ' pIo, estão eviden temen te en tre si cama
or. ....... _ . Os cubos de seus raio~:

FIl!
,
,~

i
I
~~· ~
"?.-~~
",~""~,,,
IH .. h· · · .. I,\.
,.-,"'~.,
t~ i,,\ltU~~iO I,,,';,I'N \lH~·" .0 ,f'~'
"""",. ". '-""" .'
1'.," "."mO, ",,,•• ,.' .. ,""', "i,i, " ,... " i', ",
mÚh(.04o seienuf.c<' . ole Illón')<> ,\~ I n tM~(I;' fI,e -

,~ e ',"f,:.) , . .lO }-U_'rAI JO


dI' , ' " "" ,.""'~'" """ffi~ Si' ..... , ..,,,di'" ,,,.o"'
" ",,,do" "".,,, ", '"d,', , "",, ""'~
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"I, ,,,,,.,'w .; """ ,." " .",ido " , .10. ''''
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A geomelr ia de Claira

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II,NUei .
t

A geometria de Clairaut
~,
,",mO

O
vülor c\u Geometria ele C\oir·uut é do tol ordem que
-
Augusto Comte, consultodo por um discípulo sobre rliver-
sos livros de n1f\thernaticn, assim se ex-prime:
«Quanto (} trigonometria, os livros usuaes que possue
a lnglatérro hão de valer pelo menos tanto quanto aquel-
1es q ne jú mencionei. Dcv o, porém, insistir a respeito de
ou tros obras . elementaras de m athemati c a, sobretudo a Al- >j;~
gebm e o Geonretria de Clairaut, cujos equivalentes náo
C.ústcnr ah i como preporoçâo a minbü Geometria nnalytica» .
. A. ,is ta
e-le tal juizo, seria temeric-lnde quotquer rec.orn-
mendaçâo paro o livro que agora appurece em linguo por-
tugueza, tal qual o ~ escrC'ieU seu i I 'lustre autor.
A l'a\ta de alguns thcoremos ou proposições enunci>•das
. e dernonstrados no grande numero de Geometrias que in-
felizmente abundam no mercado de livros, longe de ser
um mal, é aO contrario um beneficio parn·o ensin o. Essas
~rnposir;ões
estão contidos nas fundmnentues, e estos se
enc6ntram neste livro, expostas nu melhor ordem possi- .
••el, ficar as outrHS para exerricio aos al umnos, dev~ndo
gui8dos pelo professo!'.
fazer \lvro de sciencia "" rrlcaur.e rir torlus, é rrrnn utopÍ\1
rlü panocéa pedngogica modern a . Sú essa pretendida scien~
e.in descon hecerir, portnn Lo, o v a\o c c! e u n1 li' r· o c o n<O este
\':rn resumo, tudo o qne se pode, exig ir· de clareza, c\c
\"t'rc.1ade ir o mcthoc.\o scientifico, d.e llf:;0().0 c.\n theor-ifl ,\ vru-
tir:n, de appl icaçUes, emfin>, se onco n \rl> ua ,,t.rH de
\ :lutr·(lut.
Si cuda rcformndor· iosln.tc(Jto {Jltbllcn ti\·c:sse <.10 nw- c~ •'
nos n capcrc ic'.udo neccssmitr pnr·n ler· esle livro ckrnentm·,
cr' m cer teza o numero dc\\es não co nslÍ tuir·i:r 'cr-clndeiw
~ ~ r ~\~: 0 em 1\(Jsso puiz..
'). Paulo 22 de Shal;esv_e~r~ . de ro3.
· · · ' lu ele Outubro ci.e 1S91.
GODU:FREDO "F lJ LZ'L\UO
"

;.!. no :\ lc.r oc "r,:Lo ;, •) üc J<·"e '·r•) L\•., ,s :;,).


~.'.
.... ..
'

.
,._.-~~;f'-~
;.~,--~~ _'.ii:•
-~~ ~ ~ '$~~~
--~ ...
o.

0. /

LI

P ostfa ci o
1)
A geometria. de Clairaul
lt nelISII1"8!'ldO com f<SI~ monumen to de ~!u,, ~1I • ~"~
.J7::d, .talvez o 2°. edição, vor quanto n 1n. t:: ele '17M. De

aprender e fac~litar a meus naturaes o estudo da base lo-

de
maticas da Bibliotheca Positivista, tive sobretudo em rnira
de Augusto Com te, é o melhor -tratado didactico sobre u
geometria preliminar il;), e pode ser com prchenclic\o sem

gica , imprescindivei ú inicií:lção encyclopedica. No clizet'


,·,utro auxi li o '''). Nestas concliçÕE;S, e depois da recom-
rnenrluç.ao com que abre este appendice o dr. Godofredo
Saigey crn t8G1, cotejando-<1 c corr igindo-a co~ D de

1'\rrtndo, - rneu distinto conf'rncle e mes tre, - ínutil se


torna qualquer enc<Jrccimento 6. grande vnlia deste livro .
Sctig(~ y só aclop lúmos a substi tui ção das medidas rn oclcrnns

Lrsclucção.
; lS antigas,
notas (las mncgens, dus qua es Dlgurnas, sendo meneionn-

(Ie t t"Ul tt ~~s p e. r~ 1....,1~,I f\r • \"emaculo A$ nb ..... ' malhe-


dtl~ na Taboa das 1iwterias, não vên1 entretanto 110 corpo
cer Los <'lpeefei<.;oa mentos ele r~)rmD, quusi nuUos, os quacs, 1w
de mer-os enganos typogn1pbicos, el e ç\lternçõcs de lclras; s2.o
ela edição de 1753. Algurnas correcçoes qu e fize rn os, são
rn(11' p~:n·Le, vao nl)lados em bnixo de cnch1 pagilw.
n fiel rnproclncç.ão dn olwo de Cloicout. T orn(:~i lonto n
pcit() C'CJt1servar <I p ureza clestn obr8, que não qüiz insc:1·ir·

lrnaugmando com este monumento de clareza a set~íe


Resta-me s(nnenLe Jazct' algumas. ohservRções a csla
Prn·a este Lrabalho tivernos ú vista a edição feita por
Assim , pois, o 1l vro qnc o \cito t' oct1ba ele pe t'CO tTCT, (~
-~~ Sv'J T HI-!...; 1-: -

tentativas para traslad ar a vernaculo as obrBs mathe-


-y;;.:)

, n" 'leu dói Bibliol.beça Positj vialt , ;" -111 SO~illd.,!,Ul n>l r(l
~pl'C n,l e r t rAcl \it.8 r fi m~ll$ M lm.n o es\udn ~b bU I! 10 -
f. 1 -: T T ! n·-:.~

=it ~ , ilT' f'r esci ndive l \i inicioção encyclol'~die(lo . N" d ;~ cr


ct~ A ug usto Com le, 01. o JIlel b or · l .a lll~'J d"III( I:(.O ~ob rc 10

A geometria de Clairaut
o l eves ullerar;ões, principalmente, quo. tl.lo ;:1s
\

1f'C'"'IM\I'IIt pr eli,,\ i,,~ .. '). e podt str eorn r.rchend'OO v. ", '
HIO:'(!{ \'

l -

"',110) l\u",lio ·"l. NtlI~$ coodiçõn, e rlc pois da I"'( r. o,n.

Postfacio
l 1 a g-. zGz.

""oe1YJn~l"o com q'J.., 8bri! eSI~ op~ nd j u o dt o t.ild"rl'1: ~o


E ncE :.: , p:~ ;; . ] E·.

FQTI.6J<' , ~ fli " u d isiint? (odr(l(1 t c mHI!"t, - ;"" ti\ ,e


!-:orna «'l~lq~ .. '«Olc3reC;r.'ItnlO 6. S.... nc!c " .. li a dn le li vro.

II
ReSln- me s.Jmenle Ifl ler lI\g'.lmn o)b!se n .ça~ 1\ ~sl~

l)
ll'l\{\ u ç~"o.
Par... ~tc trllb lllbo ti"emos ~ ... ist• • edicSú !'tiUl flQ'
SAisey cm 1861, -ootejando-a e e~rr!Slnéo-a ({l i'rl fi cle
. 1'7.\ :1. ta h'e~ II 2 ~. eóiç'io, pnr q~al\ (o ól I D. t: (' f 1~41. Oe
I S,..~y SQ aol0l'hí mos III substitll.Çlo d/ls a'\~U~ II$ .,'o(lcruIIS
," on tig&8, e hn-;!:5 Dlte~uçôe!!1 p6 oe;i,ahn cnle. quollto ;"lI
no(o~ (l us lf1G1re~ I\.~, das quacs OJgulllfl'i , sendo lI' tncum u'
f ,1M IHI T~, "". ;'"teri"., n.io Y~m Cllt rt l".)!/) 1'1:0 corpo
(l fl t"d,C~ () c! e 17!iJ. AI:s: umns COlTtt~Õe .. 11."1 "~.n",\. rJ,..
.te II"lC"(1$ cfls;onO':! t n o\)snl rh.co~, .Ie IIItp.~Q-~ 'ki d. I~I(" _, "lo
f. cri ", 'f\frfel';"~'''C('1I.~ tl e iur'!lll. III'os, r.dos, n!I 'I" ~\ls . Il~
"".r p~ r~ . "';0 .",IAdos·cm bro ,,; o~. =n~ o . l'f' q", • .
..... $.~ 1 .", Mi!t, " li,·..., " U fI ti lc.tor fI"b , rl~ rtrr""l'C'r, ~
" :,('1 r" prod"\'ç;j(o ,ln cl .ro dc C\~i~" u1. T Ofl'~ , t",:~"
I' I , ... "' ';-'!nn ' ;o p"rcU dl"81 f1 ObT~ , q"~ ul~ ~\ , iz , .1~'lIt
,
·, · ..... ~ - I-I· '~. '··
- .... , w . ••• ...... • • "';. )..

I· '
. .i
.,
.1

~
,.,....., .. "'r-. ' ... ~
1~)~l

,
DE GEOl\I E THI.\
ELEME0:TOS

.,
a) Traducçao portug ueztt, pn~cecl id<:t de tllTl rapid o·
o tas , pr·efacio etc., transportando tudo par·él
esboço hit)graphico elo c'lutor, por G. S. i\L t vol.
de mÓd o que este pode ser arrancado por
in-:32. Rio de Janeiro, '18fn. Estil Lraducç'Jo
do sórnente queiram guardae o tratado do
ct. nao é isen ta de senões .
b) Outra traducção, com o titulo Arit!wLCtica elemmtar,
meçado es te trabalho, veiu-nos <:'ls miios urr1 •
feita por João Al ves .:\(encles cb Si h a. 'l vol. in-
((Elemmtos de Geometria>>, em que o SI'.
12 . Rio de Janeil'o, 188:1. Sobre conte r senões.
Ler· feito urna adaptação do plano ll'Dçndo
Sua leitu ra, mesmo incompl l~la, mostra-nos
é incompleta, por lbe falLMem todt\S as notas.
2) ELl~MENS o' Av;EBl~E, par l\L CL.\TRA UT . · 1 vr_.1. in-
.) oppel'::lcQi. de mooo qlle este pode ser ,u'ranc" t! .• po;
<: n. W a ÇJ" ~I') tlOI.:a$, prnfacio etc_o tr~IlSrorl<'nd o tud~ !)8f"

l"IU'!Jle .. '~ ue 1.<0 ,') menlc que ir"m gtlDrd,," o lret.:. <lo u.,

da lrnducçJ:o littera! de Cla iraut, a par dn


s up r"'~ssau de m .. :tos trecho~ ms uhs lj l\li~ e l $, s~ eS!.Cld~o cel:W
li\'(,/;> ,,,l' tul/.do "EitJH("f~J d~ G, ,,,,uüitJ., _m que o sr.
O::lf''';' de C')rr,e~edo es te lfuba!ho, vci"_llos <I s m"o~ UI'"

1'" . C.. lm La d i'" leI" feito U"';) ariaptIJ\~o do pi /m o IroçGdQ

" ue oh" <) [oar d:l traducçJo liuernl de Cloirfl \.l l, ii r,tu dn
SUO le ilur:!, m~smo iucilmplela. nlOSlr~'."Ol

l'r ~<)Ccul-'açâo do;! dcmonstror Ibrore ml.lS, C\J~l DlgII:n matiz

[IC: O oe'H'''cnte P.......cUI·SQ' d.. rese"cro~iiv dô ensino, mil_


~ig~brico, '[ Ile desnaluJ";! de lOdo e nl (Od~, ~ rulO a:i~oóu

c\l(, m de I!'!~<,s .,1l('tfell~ollmcuIO$, qllc di> c<) rri de r~i [y_


7.cnJo , D r"'1:'Sk~" c.",', q ue se ret!IlN io ..., Ia ' I~'" r~

<.jUC MI f,r e$ ClJ tc $C n otl'~:n, 1'8r" isso. os Ctl l'tc.s.os t ' R_


,.,~o pe ra ,Hl r" C\1r&:' dI! lórma IiltcrurÍ~, fOmo rl~ "I" C ~r~
mi s ter'. A ~~g~ncld <:C:;ç.I'o &erli' ~O)"'tIo"" ' C>$ .J~~ic:lll

pti..,o 1"h hlll h J q'U(, (l pobre l o. ortis tica de fIoS.>O. plh 2 o~,
80 pequeno. Paris, iílt·6. O 8LÜOl' deu em 'l'7 f50 unl<-t
! cr ~s~O{'OG " es:C$ 11$!I:dO$ pe nDórar--nos~'J .v.r b ~ ,nad() s,

Por ti m rcl~'·a :lotor que"'li tiguMtS são l'ltl!;Ulf,.i.'r.tl:


'.s:gn(\<l lU' ,I", 1't<1,~~o d~ 1/....1; . é &l:o oollO(:ndns n.. [ Cl' I>\:t

uitos tecch os insubstiLuiveis, se es tndi~acerta


Ê: e~ UI:: " ..

p03~lio.. ~po;a d" ' o•.


r~"<.:O>nQlcudll . Vir"
tto. r..e r'--'l :úI"Ui oll tcr, s , não l"Csidi&-Se aq ui. 'lfI1 ho;m b''' .

~q,li ~ I::;:tp cios

(;hl.lr~lIt.

.'~l.t:
L \ , Il n '''. "'''''''DgC l'oS lh " JllC ,l e CO:"'iO ll l-'.l, !.lli ,l ir,
seg~mdn edição, e depois de sue~: morte, em .l'7D7 c 1801.

(1<0 " M;o,t:,,,,c dI: CoSI'JOnU\T, j;;J ~"Y" C. ~'O ""eil~ ,,..h~
e d emons trar theoremas, com algum matiz
foi pub lic élda uma edição ern d ous vo1urnes, com n o-
clesnaLma de todo em todo a rúta gizacln

,I:'"
...,...,.---'........,..~-- ' ....,"':"'~

tns de Lagrungc c Lupln ce, e prececlid<-1 c\ e nm Tra-


precu 1·sor da regenel'uçâo elo ensino n!<J-
tado elementar de arit!tmetú:a, . por Tht-'Vt~lW.üU. 1~~: ra-

I\e
" o~ d ~r" ' m r,a L·I'.' ,,:,> S.U<lS not~s c ~hIiC "çt,{:s ~

BibJiographia mathemati ca
SUI\~,lrjl,~',
ríss im o quo.lquer dest~s ed içli cs .

hJOgr8ph ic ~
S <Jper-feir;oamcntos, que de corrida fui fa-
:j) ELI:::--rCl'S DE G(O!IIh't~ T E, 11éll' :\L Cc \It~ALT, '1 ' '')\_ m-

d" Logica, J"-Illo


z;, Ct) ll1 que se r·equee.i a esta vers:to me

II., !Il~ )'"1'& m ~1 1U r~.e,I:dDde. do esludo .

qu e Augusto Com le
ra 1· dn fórma liltcrat·ia, como devia e era ~0 pequeno . Pc.wis, 17:'l;i.
EI.F;.\rEl\"TO.o;

4:) í-:LL:?~tf.:-\ 'J'Ain1· 1):: Tl;rc~ ~~~o~r(Trnc


.-

Tr{ATTI!: Ht-.t 'TTL(t"; :--;I::

11 1, (0 ' .,'5 O·" '·l'IiI.Nll r, f Á C" ;II I" I I': R

j \'<'1.. \i ....~. »fl riS, 1&'>4 .


ndn ediç:ão Se1·ü escoi nwd a dos defeitos::

..~~r Y !Ir ,~J'J . o .sr. Jutge G'ultn_'


FT SPII(:l'UQüt:~ (tenc\ () corno appendic e princípios de

ediç ões quo


se noLacern. Para isso, os curiosos e in-

""", notLeía
i:lpp \i u:u;ii o ela n\gebra <t geometria), p.:u· .S. F. LA-
s estudos penhorat·-nos-ão sobremodo si
~~ ~~OT X . '1 vo\. in-8° Dixir::me edition. Paris, 'l8:S2.

. ai
clt: suas notns c rectificaçües ..
·Pode -se procm·nr , em lugar deste, o
va notnr que as figuras sao exact.nmcn te

~:u~b
5) TtiAITI~: DE Tt'{ IG O l\ 0 ;\Jl::TrH F de L c GE=-'Dt;I :, qu e ocum-
ição de '175;~; e são coltocndas no coq1o
panha seus ·E!lm ents de g,:omdrle, -1:1' 1 edição, 1 \-~··l.
ior facilidade do estudo . J~ esse um o-

"<:":lform~ ~s
cr '''al_~c'''I,. iC1l
~I e.o~!l.n. ! n mt'~Il ,
Ijr& n de SCl'lm C1r!l .

in-8°. Pu ris, t~(-iG.

I)'
ue a pobreza nrtistica de nosso paiz nã t:•
()) LA r;t::t).\I(Tr:rt: elo Ht::--<J:: Dt'SCAHTI".~ , uou ve\l e t'·diLwn,

P>l-ro ÍL('ltrr... t
JJtN, si não residisse aqui um bom gru-
~'

I" )~ C:'''~Il...,t.
J vol. in-8° . Paris, JNN(i_ D <:-~stn geornel ein·, escripba

themUli r.ü. ,
sr·. Jorge Gruhn. ·
prirniLÍ\'nrnenLe etn [\·;:mcez, bn ~rnu e di r;~o em hrtirn,
L O.

es tudo da Logictt, Junto aqui a lista dos


---.."""

juntnrn entC' ccm1 n Compmdium JJútsicO:~ dr Descartes .

{ ", ,, .
notadtl,
198

alica qtte Augusto Com te recommenda. Vão


7) Tt~:\lTI:: t:: L l::\ tL:\'L\IHL lll': t;l::O.\ l i:: TL >l l : _\.:--:,\L.YTIQLil'. ') ,\

Irw'C t
as edições - C(LLc possúo. Depois diss o,
l)L\Il~N SIO~S,
",=r.,......,..,.,,,,,,,

DEUX FT _\ TRO!S COlll8118llt tQULes les


notic."ic1 lliogrc1phi ca de Cl ajl'fllrt.
Cl rJ tHna
Ll:éories gt·n6rales de g(·oméll'i<' ac ces~i bles à 1';:-llla-
iyse ordin airü, par ii'L /~.ut; U :-;T t : CI>\ITt::. -L vo \. in-8°
. 2 ) Pct:ris, 11ars '184;3 .
a) Trnducçao porLuguezct !• O I' Yflrins tdurn l li'S dü V.::;c-t>ln
graphia mathen1atica 8)
Militar do Rio ele .lclll ciru.
EL 1::!\tCNTS uc ST ,\TIQI.ji ·: 1 -l• é.tt· L. Pul\ SnT, 12c"•c· t'>d iLi t> ll,
'f:I·:N DF;E A C0:\1!-'TCR SüFtE,\ILi'\/' J' , li"J' _-\ VLC peécé dt·~e d ' nne n o t i ct' Slll' L. PtH:.:::; rn p<.tl' l\1. .1 . l \t·J·-
posthume de Co.'!IJOB<':I~T, rn.dtli(~ '1 vo\. in-~ 0
\TDgr;
de Co.'! l)OBcE T,

r
sa veuvc . Nouvcllr:: t-: tfi-
trand. l>nt·is, '1877 .
in-:~2 , P;)ris, tR5tí.. a: ) Ott .J:..,.t'l"'~ -:;r:· t ; ·/.- ! a(-::·~·f.r/Ctt. co tno (kp ·~ i ~ ~~ d ·..:tH\m!nou .1...ugu:o.i · · .._·o ml t:

1
...;.~
,:,~,
', '

'"

,
,

e,miea, ntC\~ -larnhe~1 ii [15tfono,oi8 e "1)hysioL .-\o.)S It


nnl1'lS "Pl"r~lIdcll a lrr ~ [l escrever com seu 'piL, jJ~r nll'IO
In(úl,ern(lticjj, nu (k ",nthcm,l!icas, como ~nl~s' do POSI\í.
\ iSnlo f,h(\maV'H(\ n ~o S'J (lo. c"lcIl10, l\ geo-meLrin c (, me·
l.omp. Seu p~i, Jo~o n"plís\jj Clbi,.~IJl, ep3 pro[essN rle
Desde cri(luç'ti foi- ~e.srcrt(tdl\- e dcs_eIlvo1vida S\J8 prodi-
S'WSrl' "0caç!.o' p8ra n scicnc,a quI' d~·"iD lmrnor\aliwr S~,IJ
nheirus t~.p0S l\n 0, ..:lem tia l';ulcl', ,\'Aleml"wrl, Dnnie\ Be,-
(l fu\i'cktdof dp f11rcanic8 rc.\Fte, ~ tendo co';''o compl'-
,(ln ,lo tõdos seus pl-iehOn)~nOs a umu u~lÍc~ e- nwsma lei
Cuw~oin~'n41. "'~r 'Fo' çt FiL"n~ci,,1 successor de !\~wtOH,
,~j;o ntcconkl\ ~ siÚlP.les cOHsider>l<;uo gcoOle!ric(\, e SUJei-
"-;;.rclhclcira-'sd,,.i1cin c~Ie$\e, 'fá7_e~ldo pre,·"lecer:~ "preci~­
lI\L1) n sec.\Ilo p8ssndo cOlls.\ituiu ~ u.nid>ldt definitivD ,I"
Veiu I'l tempo de tÇIlr1l1l" porte na imnw.nso elubrira(io com
"rau d~ s,::'s!ánl1tis>l';~o, sob o 8Sccndcnl~ uni,~rsol do ~d­
l)\il'3vel principio descoberto 0 eswbelp.cido-por Newton.
d~, 171:~, l'\osceu <lunn~o a sdeneia 8ttingi ~ seu maior
CLAIIUl'T (Aler:<o ClüudiQ) n8sceu en' Paris J) 7 (\e ~I&io
lar, pode ler por certo que comprehendeu pro-
ganio theoricQ: ,quem verdadeiramente ag assimi-
I"ie Gttltrah de Bichat, são tres obras prim~s do
livro, a Sflltique t1limique de Berthollet e [\ Anato-
S)"11lhese parcin\ is'ol(ldamente cQncebidlu "]. Esse
0- mais emitltnte, n inanidade necBssarin de toda
de fl1elhor sen\i~, no "aso
3") Sobretudo a leitura final da Thtéú Ju jor"ti~1!S
2.°) ,O estudo da lrigonometria, geometl'ia algebrica..
201

Noticia biographica de Clairaut


calculo infinitesiolal e mecanica ,.acionsl;

"'t' ,r9-"'-
fundamente ~ phi\osophin mt\uraL
DE GBOMETRJA

~'o,,',,:, .~,'''o_")",, pon·' .. .."


N
'
3)
fim

'.
Eoo'Y, o"
"~
de Lagrange, ~>l

.• " -, «,"","',
, H,·,,,
nO\1illi, Lagr[út~.

L,_~,·""
~,.."
.,") _,
ELE~,fE~TOS 201

""
",
DE GÉOMETRIA
Ml:~MO!RES
_

TRors sun LA MÉCA;"\IQUE. 2°) . O estudo da . teigonometria, geometria algebrica,


e sur la composition des moments et des calcul·o infinitesimal e mecanica racional;
ans la mécanique. 3°) Sobretudo a leitura final da Théorie des jonctions
ct determination de !'t'qt~ateur du .r;ysteme so- de Lagrange, «a ·fim de rnelhor sentir, no caso
o mais eminente, n inaniclade necessaria ele toda
,çénér<de de !'iqui!ibre et du 17louz;emmt des syntbese parci;•l isol0damente concebiclaJJ ") . Esse
livro, a Statique cllimique de B~rthollet e a Anafo-
\"ELLE DE L.-\ ROTATION DES COHPS, pat' mie Générale de Bichat, são tres obras primas do
vol. in-8°, Paris '1852. genio theorico: . quem verdadeiramente as assimi -
Scn (Lc\ )f(TA.PH YSIQUE DU) CALCO L IN- lar, pode ter por certo que comprehendeu pro -
1 vol. in -8°, 5"me (~dition.
l'Ecole

pM CARl\"OT. ftindanlente n philosopbia natural. "' ')


Paris,

u~c.~oNs o' :L\' A.L YSE, donn<~~es it l'École


, par' ~\f. NAvrr::n, suivis de notes par 3)
le . 2i:me edition. 2 vols. in 8°, Paris,
Eç:o:\'s DF ,,r·:c..\NJQoc, données c't l'Ecole
Noticia biographica de Clairaut
, par 1\f. NA \lER. 1 vo l. in-8°. Pat'is, CI ..-\HHCT (A1eixo Claudio) n8seeu ern Paris n 7 de .!\[aio
de f7U. Nasceu qunndo n sciencia attingia seu maior
"u~u.a: ,'\"l',\CX oc L',::QU IL! enc t~T ou !\füU- ~rau de syslemc.\lisa<; ão, sob o ·ascendente uni versa\ do r:td-
L. N . ..\[. C~u=x:--•or. 1 vol. in-8°. Paris, t\IÍravel principio descoberto e estnbelecido por Newton.
.
Veiu a tempo de ton\nr parte n0 imn1ensa elabor<ição corn
,.·,J:--.:r:no:-.;s AN.I.LYTruucs· .. ) contenant q ue o secu lo passDdo constituiu a unidade cldiniti vci da
lu cu lcu l cliffé t'ent iel, d égag~~s de toute ,·et'düclcira sciencia celeste, · fazendo prê,·olecer a _nprecía-
hnfinirnent petits, cl'(~ vanouissants, de t~ão rn cc anica (\ sin1p l escons idera~~ão geo n1etrica, e sujei.;.
luxions, et n:~duits _é1 l'~1nolyse algá~bri­ torido tôdos seus phenorrienos a ~n•n unica. e mesma lei
itts finies; 8'=me (~dition, revue et sui- f"uttdn.rncülal. '· ') ·Foi· o p1~irn aci étl successor de Newton,
par ..\f. J. A. SerTf~t. 1 vo l. in-4°. -o func1ador clp. rr:ccnnica ' celesle, -=- teüdo como compa-
N.:o se conf'uncla esta obra com _as itll eiros typos c~n ordem de Euler , d'Alemhert, Donie1 Ber-
alwl des jollcfz'oi!S, considet'ÇH.Ia como
200

tl< )t1Ílli, Lagrnüge_.

li)
to)

12)
c suppÍemento ft Tlzéorie des fonct/ons. Desde crinnça foi· dcspert8Clu e desenvolvida sna prodi-
Yao enu tTler-a clos esses li \TOS, deve ser gioso: voc8ç)o para n sciencia que deviD i.n.1mortolizar seu
ra. Entretanto Augusto Cornte, em
!tOme. Seu poi, João B8ptÍsta cntiraut, era professoe ele
us, nconselbou principalt'nente
1nntlternotica, nu el e rn ::tthcm8ti cas, coi110 <:mtes do PosiLi-
Algc/Jra ,e Geometria ele Cloiraut, 111- Yismo chnmaYal1• não s<:J nO utlcnlo, ú geomelrin c /t me~
corno pt·cpor-nç:ao n sua Geometria
ctn"ii ca, mas tnrnber:n ú ostronoroia e ú physicn. Aos /~
;mnos apprcncleu a tfT e o escrever com seu pni, por nwio
T HEs~. pag . '99, ·~cnsttra os nomes f""'·,:ií.o
alg-eÓ r <t, <.: portanto.for""'~''<"-" al!,··dwicas.
,~,- ":l L~-:·r..rt~t~:.:-; ,J. H FN' !..: Y Eo c;r:: t..:, pa g. 70.
Hu ·rTu.'i, p .1.g . r4 . _.\ H lJT T LH.:, p .~.;. i:.f.

II
Lf.:TTRES
Co:.. t T~-:) _-\::,Tt..:.o~O:\ItE Pot·t: L.\IRI~~ -~ í9-4S o .

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ELEME:\TOS DE G EÓl\'JETHIA '20:3
etricas nos elenientos de Euclides. Aos ·mas poc elle ni:í o resol\,ida, fo'i en tão \ev rmLm1n. Discu-
ra familiar a geometritt vlgch ric a (nppli- tida por Bouguer, lal quest.ão simplificou-se pelos tral)alhos
á geometria) . Lia oos 10 annos o Traité de ?vlaclaurin e de Eu.ler. Mas fui sobretud o" Clnicau l
o7!s coniqves e a Ana~J·se dcs il~fi·m"me11ts p(- qüem, fundando em seu conjulito a hydrostalicn raeionnl,
de L'H6pital. E Aos 1::1 annos apresen - · deu as bases de taes Ú'a.hnlbos e os desern'oheu fin8l-
de Sciencias uma meJTJOria sobre as pro- mente. Duta ele '17 !1;3 suu Tlú'oric de la jz"gure de !a tern',
tro curvas do terceiro genero, cujo cal- immortul lrataclo, corno \h e clwrn;\ AugusLo Cornte. ')
fizera. Do princii)ÍO newtoniimo da gr::w itü ( ão , deduziu uind11
cocemente se desenvo lvera o .ioven Clai- em '1752 sua theoriá dó lttcL Já. antes, estndaúdo a nJ ,ec-
armos, · por exccpção c[ue restou unicn,
c.!,'io da pI~br. ~ geometd lO), Ua OOS 10 limos O TMitl
J~ fi~~r.\ ,~ eon ..!U'ieu nos elemen.to. dI! F."c1id(!", Aos
.nr.~ j6 lho! el'8 r.mili or fi geometria ~lf:eh,'ic, (oppli-

<n<u,'riIJ'/t dtl um'~"l to"i'lirtl e • Anu<yu drt ''''I"j'''''''1p,..


E 1006 1:1 'll l1Oft l'I(1r~I!""

pried.dê1 de qUDlrn'cUr\' l'Is do l.e rceil'O ge"1ro, Cllj" cei .

l.i:mflm, lia preco<ectllcn[e se desNH'oll~,'o n j(lvcll .\;J. i.


klu á Audemio de Sciencill$ um8 memoria ~re 06 pro-

. ' rur;::io das es Lrellas, tt<:üéld<.t por Bro.dky, u expllcúra lú-


Oh[c" e en~" ada n o Academin de Sclc<lcio5 , Il() puhlicor ~\lo!.
rnut. ~"e ~ os 18 ;;In.nos, por excepçio _'1ue rr.st... u ulliclI,

~ue llCs.s~ tratado e .t pot, 0:0,1(\ Ilej e tê!}, \n';;/I em \n/l1)5


As q"esl;:;.~

A diJferenco o e 685 I Oe f {\~ IPll)Strn quc O<; grous dI) mel i_ '
Em 1735, da componlnl'l roll'l /I! €,üpe\'w,s e OU IM'. fez

~h i med ir o S""-u do mc ridi~no. AQ' rn ~"'" Je;'r,l'0 idt>n-


1' ~ "Le <,~(I COlnlllllis.io 'lU;; {\ t' rtlnr: ~ envi cu (, L ~ I,I)!lj, 110m

C'lm lnl medida .1;llh~-!õe cm. mi!';l \'erifi ~,(ll' iullludlvel.


~e'5U'ldo 11
qual a terl'll li um esphcl'Oiéc .1Ch..OIil.do IlOS-pO!os •. oU

$irli jun' Or oC<.:USO\·1lm em "rn1O"" um nUf,'mc.'.'t\l dI) gl'ltu


me,lid.~s (ornod.,~ pelos aslrwriofr,(ls CI\ss:ni se"".>,' e. CII~

t.I!.'I'e&t rc. lUdo dI.> node rmTa ~. sul. MAS os S~<J'Iel l'as.

Ope;l1.ç()cs dos Coss~ni nl o de"~:ser dcc; .. iv[.iA . . I,~rq~M'to


~rerl!l O\_&c /I luSO-ru lio cl1nviu"hos 't\lO .&e l)io : ])(UI.i.n,
'(,)uhoccr ~o Colrto aJ d;frúcn'~ e.]tre 08 .SI·t1\1i'1 .n' edldI)5.
Acoclemia de Scien cia~, ao publi-car ~ua:s

Arm Qlt'~rno aoher t) aenll'rlo """~undo o 'lu a l se davflm.


I),: ui! iUC9rtNO 80 era possivcl $(Ii,. rT.·t~i"do U;, ~i;l:rJ,s ~..,
mtridJ(ln,) em Illga rel m ui ditfcre,ücs 1111 InlHude:"'Nnsct'u
lI,hi .. ,Mn dc se formarem -is duas c'-pl!dl çucs ciL.. dns.

•• """'."G' J', ••• !M •• ro>O" "" .


A. ll ledi'lll :l" nOrle de u 57-':18 Io(>z<,-", e oú sul ~7.S~.

dlonl) ~~o dim lnu in,]o do jiol" po ra o P-qu"r'l.lr e l'ajc LI:p.i~


I'f)jLve"cidus dI) ach~l.ornellto da lerra, o.l:o.serV01\1fI' que- u

A ~ucMlo sl»),r~ ~ ~gur6 da lerra, 1>U'I:n I~r ~e\\'t.)Il ,

... _ ...." _ I. ...",.~,,, .


,, ' cido.mente, sirnplificRnclo ·suas fonnnl8s .
col!rbes ú double courb11rc. As c[ucs tü cs O que, pon'·rn, n:18 ÍS o occ.upo u nos u\hmos tempos de•
ex poz, aincln hojt~ tên1 Yr!gn em todos sun \'ida, foi <.1 thcorio elos cornel<:IS. ::.loti·v ou ( ~ssn pn;-
occup8Ç~\ O o e~Lar C\DD(mcinc\o para 'l/ 58 L\ volta dn co-
ompanhia coin l\lnupertuis c outros, fez rnel.a observado por I-IüHey en1 1()8'2 .
"'o!llte a. trocaria dc N\l,,·toll e H')yghen ~,
d=N, ("",.6",,(,

ão que a Franc;:'l enviou {I Loponin pnra 1rnl1e;{ predissera poro. 1'7 58 f\ reapp8riç5.o de seu c;u-
.

~'.""."
do meridiano. Ao rr1es tY1r' tempo iden- rne tD., mas ncgli genciúrn as pcdml>açües quo em seu rno-
ELE.J.IE:"TOS

en vind a oo Perú . LIC,' C",mmissZo ro, e ll \iodn'M P CI·". ,


·vimenLo imprirniriarn Jupiter e Saturno. ClO.iro.ut ernpre-

_ 6'..t"'IWI~·
" ", ,, ., . , ... ,~
a tinha-se en1 n1irü ve rifi cD t' inilludiv el - h elideü fuzer ·cotT\ rigo1· os u dculos de lhdley e fix ou corn
de Newton c H uygb ens, segundo a 22 clios ele ditt'8t'8Ll!~ 8. a epoca do. p8.SSJgem elo cornctn n cr
l in do m,rquu ela l..' UOpilo l,

A. c.,,,« a
m espheroide Dch.<.üüclo n os polos. As pNihdio. l;:ssn cliti'e rcnc~D, jú pcctucnà, podcr·a ninda ser
rQurlul "

pelos usLronomos C8ssini senic!l· e Cas- reduzida si poru seus irnrnensos calculos · col1conessc um
n1m em Frnni:G um ougmcuto do grau mais ext1cto conbecirnento c\ns Jni\SSBS clt.~ .Tltpitcr (~ Sa-
elllo ell", proprio fi zi>ra.

" r." .'~l . 111 •.,." P ""~"""


v ~Ch&I,1meJ\to lerrestr e .
node r>'c1rn o su l. Mc!S os g~oniotr·as,

•. ,."
""u._,,,
t"uruo,
hotumento de.~. tet'.r a, oli:set'V[ll'D,rrt qu e ·<% T"a\ pre dicç~to confinnodt.l, dclVC\ p\ cuc..\ ev idcmcin {t Llu :\l -

~,,~,
Rul,,'rd'ri s,.,.· ttl
in.i Dão deviarn ser clccisi vos, .]JOJ'qu,anto riu el os cornclos, corno tendt) trc:ú1s1c.lção sr:·-
res tão convizinhos que se não pocliant meltwnlc 00 dos pLtndüs. Esse triurnpho Ct~z que os cou-

I ..... . , ..
..... ...... CC, ,..
as clifferçnçns entre os g t·oús Ú'IC'didos, Len:1por8neos de Cluirnut o de:vassern t\-; nuvens, corn

CIl I'8OS.
o sentido segundo o quD. l se davam. menospre(o elos trolwlhos de Hnlley e en 1 dctrimcnLo de'
20i

ern possív e l s<.~it• r{cdilld o (JS gt'DUS do . Euler· e · d';-\lembert. As 'c~otnpnrações rnnlcv olas com cst.c

to .. ""@'
res mui clii'fercnt.es nn l[tLiLudc. i\0sceu ulfimo, pt'OtllL)\' ÍÔ<:IS poe jornnl1st8.S ·i gno rnntes, fizet~nn~·

~$
!)

focmnrem <:1S cl ui:is t~xpecliçües cÍLétcl8s. cl'A\en.~bert crnprdtencler a revisão dos tr<:1b8 \hos ele Clfll-
orte deu 574~i8 Loezos, e ao sul 56T>:~. raut. ~asccu dçibt urna quesLii.o quF~ dividiu os dous c.u ni-
toe zas 1n osLra que os g t· nus el o met ·i- gos e· en::;ombrou os dins elo g c0nde gc;omctré\.
clo elo . p'olo paro n eq u<:~ r 'rJr e palcn t r~i cl u ·rn dc1s ccnacLerisLicos ele Claíraul e t· a a fr< tnqU!'zet .
estr'e. ')
Quando 'p ublicou sué\ t\Jeoria .clé\ lu a, ho.uv e um erTu dL'
a fig:ura da Lcr r<J.. ]' Osln por NC\\ lnn,
cülci.LlO, q nc: 8 se r tido cornn r•xacto, punh8 em t'Ísco Jt
propr.ia
IC'i c\n gravit;::tc:ão. C\aira1t l, tendo -o pet·ce llic\ (l .
l _m in:tire - l:..'ut.ycl.-~j>lid/~_· .·:t~f!L edrr; ; !r' - f. t\ !.:tthi:-m.1ti-
IliC/ ' CointL~ di 0 5 llllnlero:; .s ;.;o o (; s0Soo (tJ;l;;-. 27f, ) _
:-\ .
s:v.,·f,'m.: d, · fíu"lt•so}li~c' j;t•siti<•<' - I, 46 t. \:id e tnmbe"' .·l.,·tr(l~t(l:tric i"i'•lair,
es,;..::s rútn:ero5 de 1noci o di 1re 1t: !"itt.:.
;:>,>g5. 43G , 43 7· o nd e se tr~ t~ cb p :u tL: decisi,·~ que ness~s tnktlho .• L0\1\ü\\ Chi ,·:Lu l .

\
mui delicado de maneiras, por forma a
m brandura, applaudia a proposilo, com

uanto, a julgar por vossos ensaios, nunca


a ch.::;t ;t me dc:=-go:;tou logo que p:~.ssci as equ::tç~3e s elo

o:
p ia i -a de ~1tn c:tbo ;:~ out ro,

o discípula a celebre Maclame clu Châ-

us elogios"'). Gostava do retiro, mas


ncntc, livremente disse a todo o mundo rodo o bcnl qu e

onfissão de seu deslize. Uma vez VoL-


p:-tr:-t lon6 '! :1. multiplicidade da;; fracç!i cs,

e s u.:t

r·:sta dama, que multi.[)licava mental-


cingiu-se
o

nto:; de Cbirctut

e C l':ci raut, que ti u ha e ntão {8 annos:

smos por outros nove, traduziu a obra

screveu, segundo dizem, estes Elementos


mente r:omo :;; se

e si o julg·ava capaz ele se · tornar um


hou-me ele

ausa, de modo A. não ser nem prodigo


ue me est a r a rê s•.::q "l: :-.nlne rr! dÚ:fft!S· .

con ve m á na l nreza f<.:minil, 'c; m

O itfi..;;:s0es, Rousseau, falando das criticas feitas

conheceu pessoalmente, pinta- o como


o dia seg uinte trouxe-me o exemplar qut: tinha em seu

t'os mat!tematú:os de p!tilosop!tia natzrra!,

r o amor i)roprio de outrem. Criticando


ahi .,um;>. reducção simples _dos primei ros principio;, e

s ,1/t.' lltf'rias este ep i:;;odio


o :<e mpre que .de lla me rCC0 tdo.

\·aram a frequentar a sociedade de seu


pequeno,

sabio medíocre. (Vid. CoNDORCET, Vt."e

especialmente de litteratura, responcleJ-


sua .:dn1:1 envelh.ecid:1
le itura lhe
qu<.: esta o'bra me era ut il e q u e n:io ' c o n ,'inha o pro-

<( emint: nt ~
agrimensbr,
m ~n, po rc:m, nem se '"" ccpre;e nt ou t:1l idéa: ct cie
geometria
..

tempo qua nto cu dc~cja"._conscrval-~~, sc nt mais ro·


(r 'U

ELEMENTOS
cheg:td~ .
.;- .- .

:-10
e

v íct ima >1 ,

cl~ra, e
_enrre t evc·me

trecho da f.>ra_lis.rffo de _fé,


t:1l modo c<• ll ada ao li1' ro ele geometria d e
e ntr e· meus

ho1nem. s im ple s c de peso, v indo nm dia


Elle entro u t.:m convtrs0.ç::Lo co mmi go,
tltC co n virta1n _m uito
trat::l 55c de p i c~r

n·1c asst:gurou;pal:tvras forn1:-te:;, que


corno lhe ch;:tma Atlgusto Comte,
",lO;:'

de todtJ$ qu:-tiHO! receberam meu


,
p~lpcis eleve
' t:tntn qu~ DE GEOMETR I A.

1
n1ui to
qu~ ~r Clair/'l<l \ , a
incluindo
ELE>lE:':TQS

~era! mrtis propen sa a


roi revi s to quem SIl 1\lribut>l\ ,'III I;OlO\ -
Outro. qu;,_lquc,- tet·ia

adequado a
ttlll p:-tdrJo d e clc-
:1Ínrb e.\ istir esse
não

rno('1'~U ~'!

m;tis p~r2.. ~s no ·
r,~ IOg() publiu con fissio do! . 'mo?; ll l,ric, qtll\ , aeom(lll llh fll" .
III! re . per~"ot.,u.lhe -s i I) ui ;:\~ ndl.u . Um/l "u Vol.
~uas sels .pran-

mas não tem eu


Clail'8\1 \ A 11 (Ie Moio de t 7&1, MI idadl\ de.
tive necc s:=. i ·
e achei que

l.tl\"S't(1
• o/;lsl;nl-
. v.~ j .1; II. c~por de u "" ler um III'\!>OS. &ou PI\! QCwge.lllrio. ,iIlM., ohtt ,·;.,tu-lhf \1:1"1 anilo .
, Ü$ ve'"WS &fg\l il'\lts {oram d~d;eftdo, , Cloi ,·ptll . t re-

l?rovar

a
- (kc lI ~e-"os es~' 1
lhe Clnir lll',; po ..... u~ ._ 0;1 .mente de 1;IIt,Ioluro. respo",'"

:;en
su meTn seus Irllball,OfO .sIMooml( OS:
I ' sere., ~ 1111'1 5IIbio med -
, 5 ' ." n ...... ti Ju)gllr por
YO$MIII ~nuios " II DU
If-
p", JIS Irll7l<l'u. Ia /j""" <I (~ ,, ~~ ,h 1'1"1"'(,
,/, BM
Pldf.:;,,). locre. ( Vid. . , ~ ~.
" CJ);<ON!C~' L~ u.lh! vi: 1M /",. lU /fluI! tlh>~ilil ;
cil tl~1 lAn:.I"I, '~nJ '" ,j r,,!M"(J"'·
s~t , lIué o cül'lhece
. ' do ç~ e O>U!. delieado
alfovel \1.. pts~oalmcnlt
<.I •
pin t. - o romo Fist r(r,/ j",r rl/""r, J~ .a wi.( "'~fClfl.
"el ' "'Upa1 de ferir o am r ' . maneIras, por (orm a 41; Er ,~ .a/c"l ;r~/""'I., r;" lfl . , I.. ~ lff>trl.
con, r~nr\lCl e co\n br~ dO pr0t'rtO de G\1l.rt l1'l. Ccili~nd() DblJ~"Irr" lu . urdJ .. Nra' I~1I , {fIli . "
çClnhecimento de Ctlllstl n de modo !lpp\ /lII\lio "ri" Mas V»a TIl~lhor, p.o!r~ d~l;i'I,,"n'tll(~ e~ ... e\cri!.a r o ~Il'
_ a propo';" • oom
U~ rrt ~V8f"O de seus tio i ' " DllO Ut ll eto r rQd i o ~ 'l'''' Ó~­
I'cloç~ CQSIIlY~
lor óe C\eiMOUI. lJul"nle I;llel" •• phruU lhe
$nO$ o , e'tlram
. g 8os). do re h "'"• lllU !
. f s \e V~,mbu{O {i, ge- H\t.lriD. p~dir'llil\(lr) ,Iove Ilolu,fl'll.
f diC!< o Mest re dos ftlwtres :
I(,npo . .Te~e C<Jmo <1'5C"""
_. re<tUe,HAr 8 v>c iedflJe d
ilHei , p"r n ,nem " 11 11 ~e e bre Macl~mt lIu "h,
\' t ,eu ,.,.'!fl le corM("or por'uma tom~i!l ug.ft,· e'llt<:'~\
01' ;r~\ld('
( G scre ...eu seg \ d
\ n O) Item, eSI~~ EJ''''M!Q,
.r i:i~O''''!\MO .j~ C1U' Jo conlo.) seudo o IlJ .1(0 '1\1>1 (l perr.;.Ç-OOII (>

que foi revista per Clairnut, a quem s e attribuem o s com-


mentarics que a acompanham.
annos. Seu pai octogenario, ainda sobreviveu-lhe um anno.
I.. •

sumei'n seus Lrabalbos astronomicos:


en~ono ~"o.tbemeheo "(\~e,,IO 1)Q$lüV,~,nOl .
1"'lInria", . ESltl d'

lor de C\airaLü, 0 bastanLe cité\r é\~ phrases que lhe de--


I (

dica o l\Iestre elos mestres :


rncnte córnec:;ar por uma hornen<.tgern especio.l ;:w grnndr~
geometea jú citado corno senc\o o unico qtte nperfeiçoon o
nl~"te nov e 1I1, ~risUl timo . que m" lli;ll;uva me'lta l

Clairaut morreu ·a t 7 de ·Maio de t 765, na idade de 52


ensino nlé\Lhen:H.\lico antes c.\o advento .do positivisrno. U

Os versos seguintes foram dedicados a Cloit'aul, e re-


principal construcLor ela mecmtic.o. celeste uão desdenhou
abr ir sua nobre co.rreira elDbortindo o melhor lt·c:.ünclo di-
doctico so1we o. geometrin prel iminD t' . ") i-\J<tSlé\nd o, peh1
})rtmetra \ 7 eZ, O emp irisrnO cJ8.SSiCO, e\\e fez reso.ir dignn-

<J,II"'5 00 '\I II
rnent e a filiação logic<:l c\as pl'ineipo.es no(; ües estübelecidas
na tmliguid8d e . Rapid8111ente a llet·aLlo pela 8.narquia üCé\-

de ~'
Ú
demicn , este esiJoço espont<:tn eo ela regeneraçao dich1 c tica
propnrou- lh e cspeciv.lrnen te o aclvell to S\slemo ticOJ>. ~ · )

Mas para melhor, parü decisi-vantenle c.araclerisar o va--


princil',(l.1 COlnS'U'\lc lOl( do. l)Iec/'l "i~o celesl~ " io úesilf"ho'l

(<Fste pres.rnbulo (ú geometria prelin:tino.r) deve nutural-


t:\dú sobn: a
17+6, .:0 qu<.: deu \luz seus in c o mp:rraveis .Llo,<ot.f,,s d.- .'ll;;·,•b ra.

o ve . 1.fI.l<l<l"Íot ~ Olbr ..
os r-or outros n _. -
P"".,,'
S p

slorir sua nob re cor~i"$ elsborllndo Ol m~'hOT ~"eL(.dOl ,Ii-


• ew lo n,
•·) Chrirctut p ubli cou sua Gc<•lltâria cros 28 ctnnos ,' em r74t.

«JS
*· ~=') ·.\J! Ntla~S/:.' 1

Par ses travaux la ferre a clwngt! de figure,


La lu11e vit par luí ses écarts dévoilés;
Ces globes chevdus, trraut ü l'mJeuture,
Fixerent leur r;tour, à sa voix rappelés;
"''''M'''ah(~r,f~ p", ".,Gt~f'ln·1I ~ "fII", 1
.

Et son calcul projl)rzd, rival de la 11atun:,


Démuntnt les secrets à JVe7.L' ton dvelés.
~ "~..... .iocliCQ $ol)re ., gf Ome lrio prehm,no) T. · ) A{~5Lon,JOl. ['thl
mt o) l\l.:rcur-id<'~ -. -- ;7----cl~ _~;·;;e-;l:;J;· rs-9" -

j)t,mei ro ye , . .., .. mp: r ib l\ll;l· dfl$$'eo', eUt {(': I re,~;r dí~nI):


'- ' ) ..... .. .. i . . .... i , .. :t •
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4. Ct>1 I. • ......... {o, . ..... ... . .


~;;ur:\

"",'110 II ft!i,~;' loS' r.... dn s l1 ";orlpOU lo(I~Üf·'" t'$u,belecidn


-t:1. ,..." _ ... .." . ... . .. ... , -, " ..... . ....
{letg. :!32.

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ela t e tr a, fo \ publicado

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DE GEOMETRIA
....... . ...... , ' .... . ... . ...0I1ot,." . . . . _
r<"'; ..... . ,...... 1_'" ....to.. _
.... .-
27 de

• • ' . _ . .. .. .... _ l. . .. .. .. JtftljCII , e..,\e. esUOt'O esí'Oll ldllllO do rest'ueUtl<O did/lc L'CJ
" , "...... . . _ ..... . k .. ~ .Vtt'\ p~f")U-ibt cSptcir.h neo \t '- 'Ó 'fCIIIO S}'le"v.IIt<)40. " .'
~ [ ovs~s de ro4.

~_
.... ~ ... .......... <:-.
~ ~""':
.... " •• -"_____. ""-.... . . « ..o
(,\·,, _,· âd, , ou 'Juu.liaky,

_ A ,
, ........ II .... 4_ ti .... . . . I ' I.'" ""- '. ..... -- 5 . Pllldll " .,:::.. . .!~"_).'.'1.
\<,,~,-, . " ...',.l ·~.........
.." .' . .-...
....
T ravessa do .H osp ício n° . 2

, .... .. ..... . .,." . ... • • ,",,,,, . .. .... ,,;, ... d • • t ' .....
~:;t~:~ -·-·

.. ,,1 • • i. lo . ...., .. . ~l (J$f: n, LICI ~ ;\: ') .


vi," &- :.., _ . \to
. • -
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_.- ,.,_. . .

~~7-
~ ~ -"
M _"'I I " .1 , .~. ~<_ , "'~. , .......... 1:o·r1,;lO
~JOSÉ IFLICIANO,

i ...,,, , . . . T r ..... eU3 do ,,". :!


2

.. . . . . _ .". . h ..... .
lI>. ...
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annos dep o is, e ;Ó aus 3 3 ann o s , e m .

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.. ,,,, ......... ' . " . : ... p< . . . ..
........ . . I '''.0 -. .. , .'0<, ;, ..
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" , """,. I.. ~ • • ',. . . " . too;, , .. ,hi~', • •• .,d. ~ .~. '1\"I""'~'
'i ;J.::·_, -~ :~.~:-r-: :·~-::.:": . . ?!S.-~-:---:-·

u< ' ... . " , ....

. ~ .' f
i. • " .. ",,,,-... >< \01 I,,· '.' ." . ",c • , , , , , ••
'" . '"'''.•...
... ';i
- .. ·. '·
".- , ~ ". '

III

• Ne tas do traduclc r
-:--

As de~onstraçoes em geor:netria
A.~ \>111"''''''\$ de Cluirlllll o. f(!'peilO d~ 1 <le nlul'l u ro~,jcs
gev ll\!Uricos ['Il lenl eiom qUII lIW seu! e lem~ n to5 vit rOll' co n-

geornetricos po.t er1tci8m cp.i0tltO seus elementos vier0rn con-


co r ree po.rt~. o. l't~gencrtl(;&o do ensino ~oathernülico. Co m
': ~s ~r.,er a~'o dó ensino ;~~ th ~{T;/IIieo . Co",

effe ito, a nH.ühen•alica , reputado oté ha pouco estudo insí-


pido, e~tudo inf'ccum1o em mnrwncittes estheticos, preciso u
de un10 regener0.ção em que se ex.purgnrttm os superflu i-
<lttdes pedonlescns se introduziram concepções ssrnpathi-
CüS, t':) pos de r;.•cionnlidade, c.1aros, precisos e consistentes.
correr pora

Os c.let a)bcs den•Onstrt~tivos, no ofn.n de. tudo querer provnr


com ri gor, fizc n1m da rnt>thernCl ticu urn estudo ernn•ürünhoclo,
ern que o espii·ito se tr o.nsvia Ya n cac\ 8 posso corn ns
occupaçUes o,
ve rducks .
~t~rt\üo, por modo que·ern seus elem en tos, como di?- Hoefer ")

As
\(U
~ ~ u cnbt·estnn:tcnto (e111:/ieuêtrcnu:ut) de d~to lh es domonstra-
li vos, e nos t~(lu\tos muil8S vezes cusÚ\ grn~·nr JW me mor-in
us \ ét'du dcs C[Lle.importn CL)nsen·ttr: (' por isso q~te o es tudo
do
cspit-ilus lhes sorr'i>J . •")
.;o,;

d 'l'cilo , o mn lhef1\ tI\ iclI, r epu lll dn v\C h8 pou co \'5hll\0. j" ,i-
·"". ori g i11:d , :q)rc;cncc
t:•l pos i ti,·ich(k . O ;.) ::tLhcnto de ""' tr;<ctdo

1•:uclides leYon ' üS rniuc;t~s probntorias « um gro.u c~n-


i 1\31 i tu içã"
:-.dq uirid"s jct pch gecH n eni:t. :-.la; a· compo;iç:\o
, '~~;:.::::":,~ : : :::.~o·:::~~::;::.:::.~·:::.::,:·,,~:' :·;: ·~,:; ·~~..:.; :~·~:':";.,',:"::·.:·

*) lfi ..;fctir~ dei utatlthJttdiqncs~ l)~\g.

tttten<)o tlos jovens f,Jci1rnenle s e futig« . no me io deste

As demonstrações em geon1etria
''''I E is o q1.-c.

pid,,>_ C1i \u ,l o ir> r~ (j nJo em 1I1llfUlncine$ e~l k t'lie()s , prtei ~oll


.~comcl
" ::--;,,
L Spc~i:J.c<

de u ' ~ n r t&~., er!><;.1o em (IUe ~1I . l!.\ ru rgp r o" , 111 s !lper lh l i .

pala"·ns de CltÜI'DUl o respeito dns demonstro•:Ues


~(•IIH.:•;O

Netas do traducto.r
e
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rio, esta espec io de pa lest ra da logico, . a pouéos


da t:iabot·aç(lo gnq;a n:\ :;cgund>t

Co. $, I} ro>s de r;lMQn ;llid o~e; clo ros, l' reci~(j' t eOll s.!léllle$.
nuol~ tioAs,
d•) scgllndo surto abstr:tr.to, t>guretr:i. ;crnprc " '" theorico que , '"'u
n d ri " '', p ro,·:u iet ::tssás " co11si

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Os !l{jUI!b.es' d el'l',U!'S·troli" o&. 110 Mo" de ~ud" qwe rer pro. or


JCop~ito ·de:

tQnl ",;or', ~ IC""rf,. di. m ,' lh~mO!iell ~m e!l"do Illn n, oronhodo.


~\gum::t

em que o. cSf>" ÜO ~ l rilr;.s "i(l '-II · ~ CA da ptoII$' ~!J"' Ul PI'\!;:-


>J« u ~.ç;:;e!1 (I ~oh:l; ds, ~t ", CO' !M';:\.I" fi u r u .ntil, tllti_

III
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E." c lick; diz .-\ugusto Comtc , a •l :1prcci:tr o s ..:sfur ·

S€111
in1p01t::tnci:t hi;to ri c:,, co• n O typo csponmnc•) de lllll"

A
"ec4~.
I~ud idi:$ I~,o" WJ, I1. iuç.ll\ 'I 'f~.th.. rill~ • UCft "r ~lI t.), ,,·
conseguir .fiKar os mois uleis
1 72.

):.~·r(ll.\o " po:w- n~' ,\uc' emH'uI I': lt mcll lo:l , 00'"1'" t " H~f" J
~II: .!I'1j.,:n.;j;O·:'~~· jo...,trnl rlleil rn ~ n lr ~ fa ugn "~ f:'t.ie 1l~l e
-ph:~.se d:~.
_; ce·o~cia ckcis i "" c :c csti m:t u ni ,·.c rs:~ I

0K.4ui/, c""I'I) de <ltt.tlbn .taUI .~ ! . . .


did.:~ctico,

.:ucn(:rH1Q.mfn\o
d~ E.uclidc; iuc\_i~:t t:L mbem" Jif·

li","", ,e tl~ !,i:lul~ n"!li~s ~rlf~ cusl. srn r~ fi O, "",,11(11,1


evoluç;';o geon •ctric:t ' :

"$ "o:'llp4ê~ 'quc ·i.m[>Or lo. t on!jC:r l'lIr : ,. ?Qr ;ss(I <III" (I .. ., u~
dig.no

.w. geon;é>irio. ,:>'!ttr '~!;péeit ~e tM'ltsl r. <til I ~ ~'Ç" .. I" "':011


", !,i~I(oS lhes ."rri_ . •• )
fru•~to

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giA 1\ meL/lph~si ~o p.m \'irlud~ de sua ~ffinldlidc d,ogcrio'lica, .

libel .
cOnl~sl(lr 8'" resr~s <luot!S' luer . foi. por isso qu e. OS ge o-

"od~i\'O r~gimel1 did~c(jGO, i:lst i "c\h' ~onelll~ surgido entre


sou -'8 dis c' plina coUtOlica, dignamente resumido nu _ ~en­
este regll1\6n ~Ollveln mais Q geomeírin Gue ii elgeb,'o, u

el~b<>r8"i(> sobre ludo destinada a desen\'olv qr os concep-

laUoriosos . Pod~-~r_ assi", comprehend e r :tis d ifficuloBdes

E- preciso, jl()lS, r~r.~rir ~ (uncln (ân 'coonúo do 1;9c>l1logio


cipuJos da Hum&ni<ladc. De,'~mos tambem reconh.ecer, que

'JS m0dl.'rnos roois emln~nle8. CGm ' ~ hahítl)s IJro{lind~-

. . . ... }'~ :1'i" ,.I' I,~l' l'~:-


nU.,
I~Hl\' O que eEcolhi rOI'o epigrophe do prése'~~ vl)lume . ·)
rodl!ar lodn~ sons no~: ões elo um al)p"~relho ergllmenClltivo

!umes·llüroduÚdos :'lO idade melli. ~ob (I disciplino colho-


ll.Cce.ssiclnde·. 1\ despeito da one.quin n,oclcrns . pélo~ cos-

mnliZQ r os h-sbitos dj(!tlctico~ tflle o idade medil< esho,ár6


iss() d ~.\' ido , p'lmelro, 00 uS" r.reicenle da a.Igebr8 llumo

IIbrongido a scierlcio, cujo rla lUrezo


ções úntenOres , depois, c.o asee",le"!e dI) regim ~n acade-
mko que tntrE;,goü 8 CU",!'!, mothemslica ás mf\d \!x:ridades
n 1l)lmduC(,:áo dos habilos OPPOS\()& pelo mlniidnde que obri-

melros do Sl)li,guidn(\e sr. \'lrRm ordiMriamente (orçodos n

qlle n,; poudessc r-re~r.or ele rees alaques. J.j\·res· deslH

'pie o PO.SI1l~ j5 mo e)(pp.rim~ntoll·pora CQmp\elnr e ~JBlc·


gou o .'urtl) malhcm~hco n nppilrecer n'1M meio que o RS-
CCnCe:lle. R)tt~rh)'slco enl\'egOO[1 I\C~ sop hislM tlispO'5tus a

\::;;ta rliscipline esp!ml""eom e lJle:~ e .... lell c1erl). dI) lheolo-


SI os succé$Sores delles por oulro modo procédeJ"l\rn, foi

c.,rlir~ orl.hvl\ umo regi'(l ~rnBIl8r1~ d~ seu prop':io Seio.


hco, os melhoros geometrns do Sêculo de:tese~ (orem
'f'I9I , p ur~mcnt" ,'elal;\'Q no melhodo; raro comporl.ll s ' ulil

t~ po" lI>nelimente le~ ados a se dlspellsor da IlrgumeQ taç5ú.

,- dô religIão do Ilumunidode, o Il<.h·ento decisivo·.-do ver-


Unln Judiciosn nprecinçãr, dI) r~S3ado geomelrlco.~·xplico
inte.rvenção dos :hememllS tleSprovi<los d e tlemonelr&yi0,
209

~ f~· . .. ;: .. fll"! ,;','Ckr"..


InUllill4l11 C)",II, .

," .W6l1:"~'t ..~ fi'/~ ... «1'" tf~*'


,. ,t , J) ..
isto é, de lígooõo, jnducliva ou deduclivll.

'U,S'\'I'
OE GEOMETHl.'.

limitando-se a asslgnQ.I~r " filta~ão.

.:. ......

i'wC:~~I.Q o.(!o ~ t~ . l I)c ~~


;) 1;
t ..... " "·'l((.. \,J . d:. t"" " '~ l H u ~ \ r
t .. ~ .. , ), ~. :I, Ictu illtC '
t~,.

'/1',,' ,/ ,. •• 1'>,..,..".,,.
LEMENTOS
nU~C9

I:
DE GEOMETRIA 209

("1 'I)t.b ...\111:0


e conseguiu refor·mw, ern hem i.l

xv,,;.
D, ahstergendo- a das demasias eu- i
cipulos da Humanidade. Devemos tambem reconh,ecet', que
mos se m

e.tras modernos, que da mathemcl -

1"('"'j.I-;.\
. este regimen convem mais á geometria que á a lgebrn, a

l ·uluJ,
[\', C ~VUI
ir uma inexgotavel/i)nte de pedan-

/ ·..,"r,...·'
qual, puramente relativa uo methodo, . raro comporta a util

-j
c, com 11111 pernicioso tequinte, Ds
es. Ta l e qual prorctlcr·arn os qui-
intervenção dos theoremas desprovidos de demonstração, 3<\
isto é, deligação , inductiva ou decluctiva.
a. Guyton de Mor·veau e Lav·oisicr>,
,

Uma judiciosa apreciação do passado geometrico explica


e falsas denomiHações nntigas,
o. introclucção elos habitos oppostos pelâ fatalidade que obri-
biamente COr;cel>ido : OS atomistusf
alto parn triJz, as introdu~iram gou o surto muthematico a nppélrecer num meio que o élS-
cendente metélphysico entregavü aos soph istas dispostos n
cas, as bizarras cacodplas e ·os ce-
contestar as regras quaesquer. Foi por isso que os geo-
s radicâes tidos em gTande estim ü
orga11ica ('?). metrus da Bntiguidnde se viram ord inariarnen te forçados a
(~
que vei u püc tet·mo <.i essa en-
rocleat' todas suas noções ele um apparelho argumentaiivo
amol-o, poi~,
â respeito elas de-
que as pouclesse preservar de taes · ataques. Livres desta
necessidade, a despeito da anarquia moderna, pelos cós-
tumes"introduzidos na idade media sob a dis ciplina catho-
na(' as de"'-nstra; e.,·, segundo "
lica, os melhores geometras elo seculo dezesete foram
mEmili·stor· o encnclcnmento, sem
espont<.mea mente levados a se dispensar ela argumentação,
e, aiC· tn de muitas vez c, pocJ,.,
limitando- se a assignalar a filiação.
mente resultar· du ft··.
Si os successores clelles por oulro modo procederam, foi
cspo ntu ucamente ruo cxcmpJ,
isso dev ido, pr·imeiro, ao uso crescente da algebra numa
oc tico, IC;,endo ab i um uso rm.
.. ..

l lt'a ':'U)i e r'ior que a a lgr.bea e l e~ elaboração sobreludo destinada a desenvolver as concep-
ções anterior'es, depois, ao ascendente elo regimen acade-
)

e fundnc, eml>ora possa e clcvu.


..

m.ico que entregou a cultuw malhematica ás mediocridades


. tlr eot'e ma geral sobr·c o g· r·nu
dn cl imin uç-ão se dedu~ de uma
.,

laboriosns. Pode:...se assim comprehender as clifficúlclades


n1 cntr· se~ que o positivis mo , experimentou para completar e syste-
,, ~

indi éncia nu cap.it ttl u


matizae os hábitos cliclacticcis que a jdacle m édia esbof;ára
... .. .

urna tul co rincxidncl c t': toclaviu


sob ' a disciplina catholica, dignamente resumida na sen-
c ton1ei clt: car·actr:rizar: CSSü
tença que esco lhi para epigrnphe do presente volume . f)
log-i co q ne u isso me cleücliu,
Esta disciplina espontâneamente se extendera ela theolo-
s pida ele dticocia scicntific;n.
gia ú metnphysica em virtude ele sua affinidrade dogmaticu,
e lia fom ccidit, "'e teria igual-
mas sem nunca tee abrangido a sciencia, cuja natut'e.zu
o trabillho di çlactico uJ:o me
s1', comporlava uma regt'a emanadà de seu proprio seio.
,· sua fonte , it qua I a fl• sup-
E· preciso, pois, referir á func!aç·ão conn.exa da sociologia
ovisor·i<:trn ente nos j ovens dis-
e da religião da llumaniclnde, o advento decisivo elo ver-
di~ lecricos, q11e esse estirn :\ vcl pro fess or
dadeit·o r egimen dicladico, inst.incti v a mente smgido entre
, Cli_i:t empir ica imit :t<;:io torn o t~ ·sc
desci.; os modernos nwis em inentes. Com os habitas profunda-
d•) m~i; CJ;l in e nt;_·, ter ia j ,; pod id o prcen ·
o c;pi rit o ch ; clesc o bc n ;·,, , c uj o e " c" d<>a· *) Essa scnte1;~a, do grande TH tHlA7. DE Kto.\li'I S ( De ,·mitatione C!tristi, liber
qll e d e dissinttd:tP, IV, caput XVlU, in fine), .; a seguinte:
OnoÚ,\' ·r aúo et uabtral/s lnves ti:..: ntit} fidon ,,·,: qui dc(u:i, l/OU jn {PCcd~r,• Jll.'C i1t·
T J':, 1-'vlitit;ltt' /'osili-..-,., l U, pJg . 3Ii) .
/rt'll~·crr: crocb r:-tzão e invcst igaç?io na tur~d
dev e seguir :\ fi\ nãt') pre c~cle i -:~J uent
infr ingi\-:~ ). .

,
.... ,:-> ~ ..·
1

,
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4
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I

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"

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,.

:ELEMENTOS ' DE GEOMETRIA '2,11


os entre os occidentaes, este reginte'n te- as descobertéls que elle lhe ministrou. ') A exemplo seu,
fficuldades insuperaveis si a universalidade mas sem os mesmos motivos, o fundador du mecanica ce-
sitiva não tivesse ligado seu adYe;1to tiO leste alterou lahoriosarne.nte sua olJrn principal, disfar-
moral e política das populações nvan- çando nella a filiução ele sua doutrina para se conformar
o resultou sobretudo da necessidade da com o empirismo classieo. "')
dica, que não se podia prescrever á idade Annexa ú religi ·o dn Humanidade, a educação encyclo-
ical-a á juventude. Ella fez directamente pedica deve sempre visar a desenvolver a fé positiva, em
io principal dos habitDs empiricamente vez de acoroç-oar as discussões scientificas, cujos vicios
s estudos mathematicos, consi stia em de - intellectuaes eq ui Yalem a seus perigos rnoraes. E ' pre-
d. reo rg&ni!.çJo mor.l e pnlit.ic. das popu l .~(jes ov.n _
rio encon trado d iffieuld&de:o; in.uperave is 111 • IJ n i"e~ l ido(le
d. disciplina poalliva nlo li~e$Se ligado seu ed \l,!;' IO tIQ
UI~ reS"'f!"n le-

v.des. A IjgaçJo res~lIol1 Sóbretudo d, neU$sidll<le do

'0-
cu ltura eneyclopédiu, que nIo s.e podi8 presc~ "er 01 idod.
",adur. ft-1Il .pplied .• , il.l~entu~. EII. fu dircellllnen le

<.III idade mêUill. mau grado ii re~iSleJl(:ia <lo clIlllolicll m.. _


3tl1lir q"e o vie io principal dos habitos empi riellm'nte

se nvol",. o;) espirito revol uciono rio n. ini ci'1;io tintinado.


<:001'"1401 co m OS tsludos rna lh "'malÍ C{) s, oonsislul. em dt-

Toda (I anarquia modemll graduru''''! nle ruullo u do os"


candenle qu e II rauo tomou 1Kili"! s r~ no ullitno phuc

ri tu ol, obris-.ndo .1j1 df.f\'OIlSl rll.·ela ficar se n'pn· dcon<)ns_'


e mll!n lsl. nio pOOi" c~i lat S<:(Ile Jh ontes cOllft'CtOIi. A '
mtd ide qu e se õissolvi. 8. õisclplinll monOlht'cs , duer.-

ge'lrM lr8$. e c.on seTY!lÇlc;. dos ha,oi(o$ proprios , sntigui _


·ol ~is-se II lndi>'ld ush~ ID II de ma neir" a n1':I\"'lI:r, entre os

ciso systematicamente extender ao ensino universal os ha-


'lede, Vls to eomo ~ sophisrnu omoloaicos tendielu e pre.

ito revolucionaria na iniciação destinada


'·lI lt ....er do no\"o. J-'elizmtntc, e sí!\leç.lc. torno,, _u inv iI! l"$ .•
qunndo <) po:sit i~ismo surgiu; porqll'nlO ;tlle pou{l e <lOO '.
"'8lmcn te Irllns (Orme r (lo! c~rumes empinOllm il! .. tt dtat i.
nodOl • v. ote8tr 'l upimo se l~nlifieo Cf\ntr~ o JUSO L.l)eo-
logl«l II! • du~ ,d& mt l.ph )"sitt . T tles C~tu 01«. p;tl"3is_

q uo 'hutla, pode ,e, ple narr,enl.!! f'!'lI.lizodo. me>\ml\


,indo, te ro{lio m II to'n". 'l"I.pouiveJ lOdo ~niUlçi9 .upi .

Soh Um IlI l ~m pir i,mo, os estudos deti n/lt!.os /I pr;tparil<" 1\


cnl.r. (II .ne1hOres esplri los c~l1~eoie~lemenle cll ltl ~oo.)I.

od"elllCl uJli ve l"3111 do ~etd3dej,., poder lh~oriC(l , erll'" fi.


n&ln.cnte di . iaidoo conl .1I se" ....Ivo social, em nonll' tl e

Esse'S costumu. II.cntnlmplle. i.-Lldem a.des~j a ~ I! ' fil~o _

fie. , onde elido el\lIm~ li rnita-Sl' II CIJl\Sigl1i1r n tertltll dI'


o;Jo logiu III~orve"d » o allen ~;\o relD argumenl(ltJo scien ti .

en tlio nl$c'·nle, cre,,·s,· nhr'Ro do 1\ ell l<\!r ~r 1l\l1P'Q iT,c.dl\


uma dOutro n ... ,,~m im!o(:>Lr o m~r"hll r!~ SUD fo,",n ,, ~jo. 1'~1

'lll~ , uio ')usD nOI) tlSs<o5 se fl~r ,JIO m&thodo 'I "ffnileslmol
roi SlIbli:lndo o cnnducto do m~ior do s puros seom~ lr •.~,
bitos pelos quaes os melhores theoricos elo seculo dezesete
'lue. su rg ido do, ra cioóllio, qu ebrand o II conlinu,darle

a moderna gt'aduaimente resultou do as - espontaneamente annunciavam o estado normal da - raz.ão


razão tomou ~obre a fé na ultima phase humana. Melhor apreciavel quando as proposições sere-

IO me mel c:ompl"1!hClld,(Jfl necessld ndc intelleel u~ l.


mau grado a resistencia elo catholícismo, duzem a asserções bem coordenadas, o encadeamento . lo-
aciocínio, quebrando a continuidade so- gico, para o publico e para os pensadores, tem mais im-
podia evitar semelhantes conflictos. A' portancia que as provas scientificas . As doutrinas posi-
ot ocCi dtnLaes ,

issolvia a disciplina monotheica, desen- Livas, sendo attribuidas á Humanidade, segundo uma sã
I:::I.J::MENTOS

dualismo de maneira a motivar, entre os Hpreciação de seu advento historico, adquirem uma auto·
ervação dos habitos proprios á an tigui- ridade dogmatica que pode sempre bastar -aos verdadeiros
os sophismas ontologicos tendiaw a -pre - crentes. Sob este regimen, a demonstração aspira a ma-
$, ,
Felizmente, a situação tornou-se inversa nifestar a . filiaçã o, sem se -preoccupar com a certeza, cuja
smo suegiu; por·quanto elle poucle no'r- veeilicação exigiria desenvol virnehtos secunclf\rios, que fa-
me.n~ i,.,vetu.dos entre

mar os cos tum es empiricélmeute desti- riam logo perder ele vista o objecto principal.
o espírito scicntifico contra o jugo ·theo- Baseados em mo ti vos sociaes, os habitas proprios ao
metaphysica. Taes costumes ,. persis- raciocínio normal obtém um ascendente que seus fundà-
rnar ÍnJpossi vel toda reorganização es pi- mentos inteUectuaes nunca lhes teriam podido procurar.
fé dernonstr<:~ vel a ficar' sempre demons-

II SUI'tr. I-Q.
*) Refere ·se a• Arqu~medes , c uj o; trabalhos rep~·; sentam o germen do calcul o in·
a pode ser plenamente t'e nlizudo, mesmo
finitesimal. O mdlwdo de exlui:·tstiin foi por ellc inuito em prega do, bastando citar

°
espíritos con venieotemente cultivndos. sua applicação a fim de deterrnin~r ~relação da·'circumferencia para o dia;.,.,etro. «Par a

t' fldo ;
mo, os estudos detinaclos a prepar.ür o c hegar "< fundação de Leibnitz, diz Augusto Com te, bastava combinar dignamente a

ei,.
concepção cartesiana com as vistas primitivas de Arquimede? sobre as medidas geo·
do verdadeiro poder theorico, ernm fi- metricas. c~ ns isti;;do e m reduzir as tiguras curvilíneas em elc;nentos r~ctllineOS ". Pu·
cont ra seu alvo soci8 l, em nome de li tique, I, pag. 484.
diCla necessidade intellectual. **) Tra t a ·se ele N e 1vton e de seus Pltilosop!úa: · naturalis jn·incipia matlu>i.w ticn.
Segundo diz Fern8ndo Hoefer (Hist. des mttlltémal., pag. 488. ; f/i;·toire de L' As·
nentalm çntc, tendem a desviar da filin - lro~tv,.ie, pag. 424), todo o livro el e Newton é uma ionga demonstração, tonlitndo·se
do a attenç-ão pela élrgumentação scieriti- por isso de difficil intelliger.cia. me smo aos esp íri tos bem preparados, e ntre os qua~s
me limita-se 'a cons.i gnar 8 cccleza d~o Euler, que <•ssignalou as diffi.culdades de sua le itura. Newton imita Euclides e es ·
t reia com as axiomas, os postulados, as defin ições geraes. Dos tres , livros em que
ndicnr' n m;'lrr,llR dP sun formaç:ao. To! a obra se divide, o primeiro, ,logo na secção inicial, consigna onze lemmas explic a·
nclucta do maior elos puros geornetras, ti vos ·do rnethodo geometrico que o autor empregou para demonstrar todas sua•
vroposições . O livro terceiro é o decisi'vo; a coroa ela obra e tem por titulo De
nssás se fiar )LO methodo infinitesinwl J1Iuudi systemate. iYlesmo a h i, 110 começo, se · es tabelecem tres reg r«s, chamadas
u-s~: obrigado r~gulce jltifosophandi.

.
i,

l,
fl expor d0. nutro modo

f;,
'
,

,
.

\
manado elo ernpicismo scienlifico. Ex-
ulo ao ascendente do positivismo, pee-

subjectivos. Eis ahi ·como a clisciplinél

ntru os mortos, ospirundo a fazer pre -


uma disposição suspeilosa, sinão hostil,
clirectamen~e por seus lócQ tenent,es ob-
olução preparatoria, '" inttuencia deste
ctuaes, i1ma pi~e p arat.,::io, sobretudo des-

de do estado revolucionaria em relação

emos considerar semelhante conducta


o, sem a intervenção necessaria da Hu-
a collocar o Homem em relação imme-
rdeiro, como tendo provisot'Íamente li -
mpedido de se desenvo lver, elim inando
>cks utortos.

ocio fundamentàl. Depois, deve rpesmo

cipio geral. ') Religiosamente julgados,


olvida para directamente exe rcer o of-

s fontes de autoridad e, em vista elo. na-


a disciplina theologica, estes habitos,
l\'[unclo, antes que a Humaniaade esti-:

eometrico tendeu a perpetúar, confir-

n1atica, para combinat', de coração e de


puramente revolucionat·ia, e eonstituiu

:~~'J:f··o:-,~~::t..f~'";;'::?-"i'··~"";f"~...,s:.~~l>.'<=
io individual sobre a razão collectiva,
ut..: A . Co11tte se refere ,

a unica fonte rea l tanto de instt·ucção

religião un i versa! como se distinguindo


o. E' preciso olh ar os deuses, e cle-

lutos ú demonstração constituem revol-

es so]wetudo por sua aptidão, Co espon-


movi1nento donde sua fé teve que ema-

interpretes da H umanidacle. Primeiro


base theorica do verdade iro sacet·docio,

incompati vel com a ordem normal, por-


radicalmente contl·aria á rehgião posi-
o a lvo social não Li v esse so)Jrepujado

conforme ao es tado norma l que o re-


.. , , " VC- v
I~~ "-':-'-'"~~~"'''''''''-~~

ELEMENTOS
.I l: e:;te:

EUUE1'iTOS OF. G~OM EtRI A


Os vivos situ

I)e'-"-!t. o lha • • religii() um", I 01 dC llStS sem lhu suLsli tvir_8 tl\lll\ll" i;le il e. o 'que dVrd.:
riu rt lis i ~ p8rt:jll~ ~OhrtlUd() f'$a, oomo. ~ d1ll inzuindo
logo roi jll'S«Uo ~nl,·II<lÕt'I<;.no.
'/ln tll lruanlo s )'s llIm81;clI por ~u." 'ptldio, 1;0 Upon -
E ",minado em seu ooIlJU"\I>. () rtg:iine n ~!dfOCako U~ ­
:a'1!
:;,~JJt}rt:, c

tt p irilo. estas 6ul.!i (Ollle~ CO~ blllll r, de toroçlo c d~ !J.elet:~o sol,te , CQnnrulç.) I )ItllmlltiUlda, .' irrevop:f\\·~l ­
IUr!lII de \e u principio e r/il~ ~UIOr'(~a~e, tm ViSl1I d/\ nfl'
men te n'lOlivedo pt:lo COIICllr50 norMll1 d~5 J.eee:.sid&IIU do
e:sICI 'p~lIos ~
d . ) Re "gJ OIlDme",c jul~adM,
ai)S<l!ulü$
lU . dos wi vos c01l1 ti elfl(IIlstl1lçlo cons tituem rtvol- ee pi ríto com ~!I' e),i;;~"cill:' dll s<'II:i"l.llid'lll': .s"11 ftlILU f"tl11
r O'J mortO$ O9"jl'/) ,
,_, tee. o r.ciocínio .111 '"I VJdU
. AI 'obre
. r

II O II ' Ol~r pre-
m~1S 11 nppro:<imA d' ~cipli "8 espO" ' (Ul e,,m" 'ltll UOOÇe.-:lA dll
- na idade ol,'d.e ~u~ dos habitas em pi n~ Jlltll1e duoo'·ol·
,,~oc
' l.m/lda pelos ;nterp ...;. J I ,'ouo eoIlec li v o.
(le t udo, nv. de~emos c~ Q!" 1\ Htlmllllldade . Primei ro v;d~ p.e13 re.·oluo;.l(I ~ldenUlL. A fim da mi ln.;,r I"dio::or
. vn~' are, semelh.a estIO ~ffinidade . ro rtnu 1ei-a di~(teme"le. jU\lIM60 1'10 ';1.\110
CQIrlO dlrt;: tf.mtnlc .illcotn a li .. J IIte ,conduc!"
qU811(u emane de Ulfla
pAri COm o uce,,- ', ~ "
<li:.!:'
s.e com '" ~rdem 1\0rm_1. P'>"
1
)Ç o suspeuOSil, $"IJ.;, hú$ l.ll
des te volume , o.s du as ",.ximu, ') eue ooó alrn en le ~ui ·
"""le ntes, ~ue defi oe nl o t'>!SHnen e'lhol,C(I e II ~)'tema41I a ­
kr julg'odo como rtld'
...... u ' ''''uamen tel De .
I .

? Oli, dev\! mQ!nO
..,1:0 pvsit\ vi ste tl.o eo l.l!ndin\enL<! hum lU'lO. Mo r. lme.ot.t com [11'-
Tlldu . 8S d U&5 dis elJ'l\ I"1l.5 torn a m-so n, ~ i. con(OTmn. !lO"

os deuses sem lhes subsLiLuir B Hmntmidade, o que


logo foi julgado conLrndictorío.
belecido sobre a confionça syslemnti zada, ,., irrevogave1 -
mente motivado pelo concurso no1~mril das necessidades do
espírito com as exigencios da sociabilid ade. Sun natureza
m<'l.is o approx.irna du disciplino cspontuneam cnle esboçada
e sta affinidade, formulei-a directarnente juntBndo no titulo

na idade n1('dia .que dos hahiLos en•piricornente desenvol -


li" II. pois &. ... iro " co ,I ;_a_,O'I,enleHCOnt,." nll fi rÔlhgiio f'OIi.

vidos pela revolução occidental. A fim de melh or indicac


deste volume as duas maximas, '") essencialmente equi-
_ção pysitivista elo enV~ndiment~ humano. Moralmente compa-
valentes, que definern o regimen catholico e a systematiza-
radas, as duas discipl inas tornam-se mais conformes, pois
qu e' ellas , 10 igu"lmllnl ~ rund. dfl-5 .obro a cU\lu r8 conl; -

que ellas s3o igu almente fundadas sobre a cultura conli-


nua do coroção, sern a qual o espírito não poderio assás
gostar as demonstrações que comporta sua submiss~.o ne-
cessaria. Finolmente é preciso consideror o regirnen di-

Exarninado em seu conjunLo, o regi'rrten clidactico esta-


dáctico do positivismo corno tendo naturalmente ex igido a
dctboração affecti v a que fornece a base directa da religião
. <vo.: I Oomern
da Humanidade.
, . ,
synthese não permitte reformar o ensino ela geornetria
sem ter essencialmente instituído a regene raçao universal.
Só pela veneração se pode reolmente effectuar a transfor-
maç.ão necessnria das aspirações ó. ·fé demo nstrada em in~
sp ieação da fé de:monstravel. Esta intervenção mental elo

, l~t e. com o Murido


mais usual dos tres instinctos sympal!hicos, estú norrnül-
cerebralmente· 'col\ ocado, to'nto dynfl,mic<l como estatica-
rnenLe ligüda á dns du.a s inclü;a<2ões enl t'e as quoes estú

. em re 11"'_0 lmme,
n1ente. ~~) Concebe-se então à connexid8de- direc:la erllre
o estabe lecin1ento elo verducleiro regimen .dic\acti co e o ad-
vento dn ~tnicluc\e re <:tl, oo n1esrno tempo individun\ e col-
\ectiva .· Taes são os motivos especiaes 'lue devern sem-
pre dispor o sacerdocio positivo a secündar, e . mesrno a

oua do "noç.iO. sem a 'tual o U"" r!~ "lo po(ll':rlO ""5AI


estirnular, n so licitude das 1Y1;:iis em re\c:t(;ão ao prolonga-
mento assídu o da c u\Lura rnoro.l durante a in1ciüc;ao ene;i-

Ahi estú con10 o ipdivisihilidade propl'Ía ó verdadeira


1/lttis

m ~ n'd 8dn fI'\l.e II " 1*' ~ 8 :" ler" ellç~(I necU'Mie. dI! li .. ,
*) Um:\ i: aja citada ck Th.

gos18r /I, demon s \raç~" q"e co mp orl.tl. , ,,,, s uLmi u ~O oc·


*:;.) S ã o o ajt:go e ~ át ,ndtrdt.· essas du?.s inc\in aç0cs.

• ~ Unl C.a tome ~ I t..t I , '


n o e )I'\ $\.ruc~lo
c

COIOO doe IIcçlO.


c.;.s$8r; o. FHlolm ente ~ precISO e.ons idtrOr O res,mcn di·
lll~lÚ, su..b~nlinar-;;t! á

A '
ppro.\ Lmlldos 018 dl ~C Lplj,l a Ih t d 4ktico !lo pusiu,' ismo wmo t;,ndo moL"rolmenle e:t;gi ~oJt "
que o empi ro. mo " eo m ~1 ICO d to oglça, ólS l611 hab, lollo el .. bO ..çilo flffec.li\' tI que f()nlect li !"oua d;re~18 da. n:ligiic
man, ~ on , reúond ," de do resL"d10m eu ~ " ."" "". l1e r. confir_
roo) es:.s.do ~Iros redo. E' nl o re oIU~ IOml "LO t n. 1'Il 1acIo dI'- H um8nid,de.

DE GEOMETRIA
Ahi eIll.t\ CC>nlO u indivi si bilidade {lro,,,;a lo vcrd ,~o;r!l
fI'l " U u I,m ico b erdei~ p C1lIO ol htlr ,~ deuses, II de. -
'v, como (eodo ' . s).r>theSc 010 per.m:tUl. r.efo:""l"8r ~ ensIno da a~ometritl
ga , o o Homen lO Mu d pro"ISOr'~men l e 'I ·
Hu.1tla..

II o, en les q..:/: " Hum 'ii, l e'lI te r: tU t llei&,lmenle Insti t uído (]. rt;en troçio lln ivc!'$8I .•
' 01 a ~ "5\"
d~

"esse .sús óuenvoh'id a d Só pel a veller8ç.ao se pode re'!"len~ ortectu~t I 'IrM~ rO'"
IIcio f'~enchido ind i &At 1'8ro Lrt\CtamC!nLe exe rcer o 0(.
Kcmpis,
nida.d~.:.

. . r"" on'IUlLe por seua lo<: In&ÇJO neussorill d". aspi raçÕC6' á' rJ .darriG!li!':!I-oa t:ltl ,i,,;
J«I" '~ e l ulom su b,·ec"" .,.. , Ot.enent.!.s 'ol_ sp;reo;lo d_ (é. demonSlrlilvel. I<::illl in lerven~âo me"I.1 40
Ih I ,," IS tlhl cOmo d' . . .
. eo 05'~tI era m ll ;S conforme
(IS.
mais usulOl dos tres. "ine.tiuClas sl'mpe~ i~~. Ul6 normnl·
~>utra

Il UC!:.p1m ..
sune" (!'d.c tico e manado ..o e~l~óo nOfm~t· qUe Q r o.·
Ielló idl' a l.'m ~_ >,., _ m/:nle I;coda á d05 duas mdinações ' 1I",r8· '" '11111" uLii
do tn' ,'!r1smo $Cientifico . F.r.:.
é a >cguinte · O H,w, r:m dcue,

rllgimeu !orDO _.,


..... " o uÇ-Io pr e,
'
,
/'IrUIO"', .. I" " ulloci A clft~
' cCtllbrah~anté· coUocr..do . I~" IQ dyoulicn como t;'UOlict·
u . purllmen le r e"olu . O'I!:"w,; , . ) v.l>t:ebe-:se enliu à con nr l<i~,.do.'d,icC ID ,mtT'J
o (J€incipa] ol.sLe.cu lo " 0 d ClOOlarll, c conSlilui"
o "\(II~ leçin'e"to do verd.",Ie. ro ~s:imt.n .thllft c\icl') 8 ti .d-
IUi'LlIdo nu;"" , . .~ee" 1I0le do yositi vlsmo
1'(' o mO" unento d, d r.
,"o
' '"I'nl& ,\tI un idode -re"t. ao m o'Slno \('Olf>'l (lIo, . . id ulll e cOI.
,e l<~a é levo! qui cmo·

2-1:3
"ar. 8 prindj')o Si O II.lv

de~de
, .
h
• ,'"
v socl a n O tlV""A ._L . lllelivl!. 'rnes sio os rnoli"Q5 csre<:: j~t.s -4~ de ... ~ m !oelll·
~5. Impu l$Õts In'~UA~,'..., ~ .. , n .~ma pre,o ' ~ ,..,.,ro.pnJ'a<l(J y"re di spor- o Sflce rdocio. jX»llI VO ~ secundar, - n.nmo -
111'111<111 b .rOtn«er b ' . ra .... o. SObrehldo des.
• ;
I I' . 1\ ue Lllcorl e~ do ~ud d . ~ti m llll! r. I) 'W\icilude lias :YI~l S !M ~16ç1oo ~ o pr"CI1"'Il'gll -
e -o'la li llalmelll e im ,edil! d " tIro sace" IO()o, men to oo;;sidu.Q J& c u\li>.ra · ",0,..1 ~ lIf11,nte lO 4111( :81,;10 e"c~'-
I o e se desenvo h' er. \! hm;n,ndo
":. 1''', • o '~.''' '~ . ·x n .~ 0: .... ,' .. ~.". < . .. ...,,, .. . ('I 1f__ ' 8 "''''.

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.

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.:1

..
215
D ~ GEOMETRIA

ELEMENTOS DE GEOMETRIA
215
successo della depend e. Um vicioso em- devem ser algumas ve~es normalmente mantidas, sob for-
ticularmente que os geometras participas- mas melhores, a fim de fazer assás resaltar a ligação mu-
oso desci em que as praticas affecti vas e tua dos .factos consignados separadamente. Si não ha ne-
e mais inspiraram a todos os occidentaes cessidade de nenhuma deducção para reconheéer a pro-
idade média. Sob a disciplina positiva, o -priedade sobre o minimum da direcçao perpendicular, con-
ransmittiu os costurnes cavalheirescos re- vem que o emprego de um ponto symetrico, em relação
o devei' e o interesse do poder theorico ao caso elen:entar, reduza este facto ao do mínimo ca-
fazel' dignamente prevalecei' o coração minho entre dous pontos.
durante a iniciação encyclopedica, mesmo Com o auxilio de tal regra, cuja applicação, como a de
o.
f'i;liSions Dlt<is e mili, inspi n:lr..m 8 lodos os oeci<le.ntee3
pir is.l'lo fu r-r1 ieul umcr. le qUI! os Seom t tras pllflie'pn-

coohecll rA ~ l.Ie o deve. ~ o inlertsst: do p<>dtf' Ibu rico

ra l , Todos' os tIlIf()('Ços do sa«rdo<:: io sio IIhl po is diri -


sem ~ duasl~o dcsdem qll~ as prlltitn arre eli".s ~

d~e '> fim d .. idade m~ i8. SQb II disc' pli... po"itiv o, o

t Olleor rel'll pera rlller dig nllmehlc prevaleetr o COtIlÇJ"

~mp'e proc~ de r o ensi no no" nl\ ), que lev a a m.elhor -li-


sobre .. espi.ilt)" durante" inicillçlo t ncyclop#.d ic •. mesmo

tx ag eur.çJ o de , l.t l regím en. E;' da Hvme nid.de que deve


se)to que ~ 'r-. nll mitti u 0$ eost"n,~ c:& vlIlbch-aoos ~ ­

qualquer outra, depende do orgam pessoal, muito pode


desen vo lver u m isoh.men Lo tã o irraci<">MlI qu 8ll to "n mo_

gidO>' J}lIr~ o es\8b@ leeimenlfi de limA dig nA ~I i .çkl, ISo


E: I'redso '80l"Il to ml'lete. es ta expliceç.io lleee1o$lIá~
indicando II ' rtg", upeei8 1!Y)en tt destinada II p~venir to

d,de,'''' l heor;a da uni<!a~e (IInd,d, . sobre _ II.ni'o. Sue.


S" .... n~ ao ODr'jun lO de nO"05 tl ntepu$4dO$, em "U de

iunlf. de pWlInll$mo tOD"lO de descon fiançb . Um 101 ~ n ­

algum.s· "eze ~ do quolqucr proV I!, indll.ctiva ou de(\u çl;\'I\.

j ul ga vam i(l disP"l"U\"ti~, porqu e II si mplicid!td~ d8$ n o,


Me<> o fi m de fllle • wn li'''lidade ri unCA .aéja , lter,ela .

Refer id!lS 1i regra p;oeçedente, eslll$ pro"u


t lo;)ped,e a , cujo sU<:~ dello dellil"de. U ... vôciofto em-

fI1ollVOS <:onCOfTE'm pilrn reg" le . o surto

Mer ia muil.#ls ve~etI evil8r demon8l rllçOeli qll~ 011 ,nligos


Um. II uposiçlo .la g eomeLr\I! , Sobf't!l udo pre lim ine r, (lO-
rtlilosopbio. o. moral e Ill«ffiO II PQeS''', MgW'ldo • ver-
c ' !le ~meolo deve -.tmprr tende r II consolidu e II durn-

dtmo"str.ç6es p"'o p,iu li tducaç"o.ene~·c10~ihUl Iloth,


~pplic&çJo didaç llc..t !"dul/& da eoooord.aJleia · necM.$8ro ~

t.o "{OI'"l\)i ~d' fu Mamenl.t1 d" l nici.... io pes$ó ll com • ~ YO'

De vc-5c ago ra .re«l nhti: er q\l e esta lei prll.SCf&ve \1m eles-

per m iUe s ua 6CQll isiç.io i~I)I.JII ~


e!lll'<! , fil i&ylo .dog m,tiClt e a s uc<:es$Io his lorÕ!:a. v\JIl.O ·ft

110$ e(l lIc roelo. si bem q\le a propri. 91gebra se :dis pefl$t
ne(:U$id lde \Ie, fOl er 8sMs rese l!'r o encadeemen lo 11,00-

e"vol~ i me n lO 1I,.is e5 f1e(:ia L li medida que Q·domil)io o'! me·


"o lver ti , ~ei de con ti nll ida de, qu," rt!S lI me II 11m lunpo /I

ora completar esta explicc:lção necessaria simplificar-se o estudo normal da geometria, sobretudo pre-
ra especialmente destinada a prevenir a liminar, evitando por igual o rigor pedantesco e o vo.go
l regimen . E' da Humanidade que deve relaxamento. Poderemos assim aper1eiçoar a continui-
o ensino ·normal, que leva a melhor li- dade t.heorica s em nunca ter precisão de exceder os. es-
unto de nossos antepassados, em vez de treitos limites a este ensino prescritos pelo plano geral
isolamento tão irracional quanto immo- da educação encydopedica)). ")
forços do sacerdocio são ahi pois diri- De conformidade com essa regra, é que o preambulo
abelecimento de uma digna filiação, tão ·ua geometri~ deYe começar por uma homenagern especial
smo como de desconfiança. Um tal en- ao grande Clairaut (vide pag. 205).
sempre tender a consolidar e a desen-
ontinuidade, que resume a um tempo a
oral e mesmo a poesia, segw1clo a ver- B ·
a unidade fundada sobre a união. Sua
A mathematica e a logica

corrUPQn<! e u l~
ca resulta da concordancia necessaria
gmatica e a 'successão historica, visto a SllU tomtço.
Antes ·que o positivismo regener.asse o estudo do~ scien-
amental ela iniciação pessoal com a evo-
cit~s, chD!JlLI. vam . nwthematicas _ao calculo, geómeú~in, me-

tale$
SQç,"1.
canico·, ustronornia e physica, dondo o estas duns. o_-noú_,e

I'lpo nl6n ~lI.


otivos concorr·em para regular o surto
de s.cimcias p!qsíco-matlwuaticas. Foi esta a denoi·nitúwão ·

TOd03
'proprias á educação encyclopedica pela
que prevale~eu no .seculo p~ssndo, com n fruslradn tenlo-
214

,j~ dc
L_ivn e~1c~·clopedica de Diderot e d'Alember-t. A pn \Üven
er assás · resaltar o encadeamento theo'-

10.1('6

ções
d.~
e a continuidade nunca seja altet·ada.
matl:e!llatica . vinha u ser então verdadeiram ente um · syi1o-
onhecer que esta lei prescreve um des-
nymo de sciencia, porque 9.e applicava o. todas as sciencius
especial á medida que o domínio é me-
fundadas até esse tempo . De facto, a escalo encyclope-
bem que a propria algebra se dispense
dicn, em rigor, ::ó estava formada até ú physica, poequnnt~l
qualquer prova, inductiva ou deductiva.
a química e biologia só com Lavoisier e Bichnl ti veram a
ela geometria, sobretudo preliminar, po-
moderna constituição que as sepnrou du alqu irniu e dos
s evitar demonstrações que os antigos
estudos · anatorno..:.physiologicos feitos sol• o impulso do.
aveis, porque · a simplicidade das no~
es permitte sua acquisição isolada e arte medica.
das á regra precedente, estas provas *) Sv NT .(·H:·:SE: pag. '27-t e se g uintes.
1
'.

,
o-a como l)rincipDlme.nte destinada it

cterizar a unidade dessa scíencia "" ),


a ( pag . 99) a consid e rasse como o typo
ou · o campo sciehtifi co da mathenw -

ho decluctivo ~·').

a dupla transformação. Antes de tudo ,


ordinação ao sentim ento. Tal é a syn-
r.

rte média da mathemc.üica, se consogra


pond e rancia nonnul do coração, assim
não tinhan\ _o_utr::t sc te nc(a

inte llig encia e a Dc tiviclacle, tendo em


a g. 4) ,

I ! ê t·us tT IVr·:. I,

aptando a proposta de Condorcet., afas-


e q ue consagravü a fofa suprernucin D
o :; mostra su~ e tym o lo g ia.

. Foi então q-ue lhe deu o nome de

a ela mathernatica fez que Augusto

conce pção que elo conjunto de mathe-

o dos mais simp les 8ttributos ela e xis-


arde, ao tcansmuclar s ua philosophia

to <~ , ao estudo do numero, exttnslio c


tremas (calcu lo e mecanica) regulDm

estas divisões e subclivisoes :

do mínio do positivismo, as mathema-


da ~Xtl'llS€it1 e d o 1JI IJ(I (I!tt.'U I0 11ã0 pode i er a SC / ;•uc i a

....
trtdi c a ltnellt·e impro;>ri3, por q u e san c c iona urn.:t usur·

s r. l..t:-t.Yit1Undo 'J'e i .....:.t:i ro. i\lcndc :.; _, no prog r:-tmm:.-t do Eu·

g.eornet11a
m ecanica g e t'ül (mo vimento)

calculo r,numeeo)

a r:nathematica "H) fni ao mesmo tempo

ELEMENTOS
fa z ::t s :> ê: g u in t es obser v~tçõe s sobre t: ss:t deno ·
,

, . \ex
'.

r t, - \ J
pag. 90

<:-nsao

.
(d a 3' . ed ição ).
re~l,
1

1
ü6

1
I

~ )
I prelimi~ar
EL E M E~ T OS

I i) aeithmetico
1 9...
ess=-t deno1nin:tç:Io er:1

6 ) integral
5
4) a lo-ebrica
3)
) cl"ff
DE: GEO METRtA

a 1ge 1:mco
· Hoje~ po" m, no domm ,(I d.o

1 erencw 1
I Ic..lf~trrenlm lima duola. IMl,: ,!· .. t~n>o 8S malhem • •

o
A ",a\nematiea • efl'eGlh'smefl1.e n esl«o deciai~o""d(\
perll melhor c "II~ '- r,','. . m_elO. >l.ull!'$ da ludo
lo"co : ~ e1erl!1.O . pree id o II t0l1sis1e"ei_ que c':rl eler i161l\

.
A """ faumdoded '
uglllLo Cotnte, adop tando /I. ro ~"(I ~itllc io ' ), Utl'l, de~em theoticaO\ente ' $ursir eh:, pIra S.-.du,lmt~le

.
11)\1 11 m, ph"n lid lld
"
r-
e que CO<l.38g r4vo
de ÜY.Idon:el
r. , ' poli." Or8' . dtM:nvolver -se nu d i"el1le1 pho ae1 "," c)doptdicu ( 11$lN)o
,ue I!Ispl r. o or "u l h ~ d '~ I ' • o o suprernllcin (I
'r o " ""-ue IVO " ) !lOm;., phy$iC6, quimju, biôlogia, IOc ioloJi-), . 1" qo.itl
om(lA II tin,ula
. r,. mo themalica ."'" ' pdquiro $011 I'lcnituoe no d.:.minio dll mortl l. A ml \he-
rn:nnAirln M estudo d~~ ' . "1 110 mesmo te m!'"l
IA • '""" au",s s.mplu ilt ',. ma t.iC!t repruen18 o, ;ru ulodos uetesurio. do evol\l~o
-," e,o UP1IVO'I'SlIt ' S' A' tn ... ut.)t <l fI ~ x iil·
. • I "'"". tiO estudo do h umllnll . pclll ' pre ponde;ol\1:ia de cad, um de $!lua elemen-
/IIDliI',.,,,: ,, . .,egundo
I ~SUl
. . s d:' '',snes
. _ "'''''INI, t.fIUlj ,;t1
e slIbdi.. isõ",;
r
lOS. Assim; 0" felichismo 'uieial t pu'renltote lI umenClO
;
I l5CieneÚl r"o.domental. ,lO j>Cri ôdO lheo1og ieo ~ prineijll\-
I 1) eekulo (num ero) li) erithnwtiCIl
2) 8lg~brjco
menli geom'!u ic a e por li.", pr~\'~ lcee n inecaniea na phDIK' "
p<>siu\' !I do esp,nto huma no. A\~ ' 1l de hisln rieemente D\l~'
F· ;>. r " lh o> mn l i e ~
" ~ preti,:Tl1nor sefl18re lU o estioço:> di\. .ev o1uço ment.a l. oi IrC$ t \e mell101i

logica: a clareza, precisão e consistencia que caracterizàm


esta, devem theoricamente surgir ahi, para gradualmente
desenvolver-se nas diversas phases enc-:r·clopédicas (ostro-
nomià, physica, química, biologia , sociologia), até que
adquira sua plenitude no domínio da moraL A mathe-
matica representa os tres estados necessarios da evolução
humana, pela preponderancia de cada um de seus elemen-
2) gtome( r~1I (41_1 41(\$.50' ~ ) I\I gt 1irico

a scienc.ia fundamental, no período theologico ,·, principal-


tos. Assim, no fetichismo inicial é puramente numerica
mente geometric.a . e por fim prevalece a mecanica na phase
positiva do espírito humano. Além ele historicamente ar),·e-
sentarem o esboço da evolução mental; os tres elerí1entos
nonooes da mll them ll li ca f(ll em se ntir tie'sóe logo a <"0"$'

normaes da mü."thematica fo.zem sentir desde logo a r.ons-


15)
tituição da hierarquia scientifica . Com etfeito, o calculo,
D geometria e a mecanica formam dogrnaticamente uma
serie segundo o principio fundamental de. generalidade de:-
crescente · e complicação crescente dos phenomenos respe-
-d~·namicamente, para escorçür de um modo decisivo a ver-
ctivos.

A mathema tica é effectivamen te o esboço decisivo da


dai:1eirn logica·. ".) ,
imporlancia: secundo.riü. de sua doutrino, alliviam a atten-
çãà de maior cuidàdo com o objecto, permittindo melhor

"
sentir . a marcha c1o sujeito, e permittindo fazer sobre o
n\etl1odo :exercícios decisivos.

lil ui.;.lo d& bitl'srquia ~c,e!llilie~. Com effeilll, o cotC\ltQ,


se m m::tis outro apeliativo:
conve m mud~H, porque lembra seu de; tino pratico.
" ''"a denominação com que os gregos c:tracter izava rn o calc?tlo. Com effe ito lógos i" ) e
seus deriv:tdo s possuem a
g n:tva a /!teo..-ia do c::tlcul o e iugistike caracq:rizava a iratz'ca do c::t lcul o. Durante

rlil'!'erel1cio l
muito tempo os modernos cha mavam ;,,gistica uttm er osa, ::to ca lc lll o a rithmeti co, e
logistica ipecio.w, ::to calclllo algebrico.
lJg os, · eq ltiv::tlc tarnbcrn :\ l'rojJ!>r(iio, rda.-Zío "" "'e,.,·ca; e calcular .:, empregado or·
clina ri amen te com a signifi.~\l ção de m u titrrr, rnciocinM'. A p:tlavra log(o·it/ouico.
conservada na
Mestre » .
r ac t ~ r e:; it::.lic o:.' .

• J
Ness<:ls condições, a mathematiw está apta, est<:l lica e
Mas alt'~m disso a simplicidade dessa sciencin, allindn á
Po r outro l::tdo, cham:\ndo Logicrr á sciencia do Espaço , nosso l\'lestre ape nas 1·estaw

II Swm~I";6 e _fi. '(fIecfl ni'c.ll iormom dogm alieom ellle umo


* ) Para est e s d esc nv o lvi mcn ·. o s , vide pt·ef:-tcio c: int roducç:io ela Sn:T it i': SE.
i") N,:t n h:t\T tH.l •' ty po > tlo :rl p h a hc tn

3) mecan. 6) Iluegrnl '


~'n . til ~rol t mô"i mento) setia segu ll do o pr",cipio rUIlJ.(!. mente,\ de s elleutidotle de-
• ' /: t ôme:n.. ' p
!Ir 'C m~C' "1 d" -"·h . cresr.enl~ c eompt ice c;Io úescenle d06 phellorne<lol respe-
!pecwlmclll .. li. r~po d
e
, "" emDhc.c. se CÔI'l 511' "
00., n ~r,lI)eI8 nOl'mnl d
ling u~1gem

'0 06 ptorlu e"" em,' ( , \ (\ . tor ~çIô, AS,l m ct,,!O$.


l~' r-tth'jlmen
.
le , "' , ,,_ ~ ';
ca C\) lô ~- m.-x:on ,u.)
.
- "'.Iam
~tlll(l.S rood io:; õe!. II malbcmo~ico eslll ojlU! , ctl/llico . e
· c '3enC11I - . ....- 'd,,"omicamellle, pa ri. C$co ro;ur de um modo d~ci8i:'n II ve r'

DE GEOMETIUA .
c II (lcl.!~ ld.de . len dG e m
· signifi.ca~:\o

",st!! 101.11' di.s" o su b<lrdi _


n!tç~~ !to seul/ment Q. Tal Í: O SI'"
algebric:>,

Il1eli(" .... II n:: ti l!1.QS d~ciMl . Ivgicà. ' ) .


a sc ienc ia ; por exccllcncia é !>. m oral, c ujo nome n:\ n

. ~ "concepç..o q"~ .to Mo~ 81t'!m di$kO • ii'Í\pticidod8 desse. scioae io , "IIiodo (I
'

m t
/O .~ s" dever~ ler. conJ u~lo <le moth.e--
inlpOrt,lnC!1" ~\1d,(I('i D de $u. doutrinO , nl\iv i. m • "llen-
do calculo e seus procedentes : arillt meii/..:e desi·

to:\ pede, . ... ~ o ,og,clI ' do malh . çiô de m, ior ' 'c",;olldó C'O ITI 'o ~bjeelo, pcrmi Uiodo . inelhor
IT\I~ .. o P;,;1.ftJf~"u (p.~ 99) r",lIuc~ r~:[ 'lue A.uguslo
auúuncio ll c

Em portuguez, ··a ziio, outro significado de


~rego , G r ,~ mo ;

O «ih-esisti

tI~ y ,end. : "'toi5 '.:d ". (I OOflS.


de t:eS3e CQII'lO (1)"(>('> &tr,lir ' ;' ",are"-.· do ,"'jeito, e per nliu.indo. rnur IQbrt o
e.n N lij)i Jo ~I-""Io t ,. 1IO l:"II (l$m~da •. ![11l rh i1o!k)ph in ,n~\\)'Ód6 e,xe rCic;ol d~iivo$. O· ..ir:uis~ive\ freio de umo
~· .

o o campo . .
.I'ell. ,~ jItl\: mfll;u n.lo-n . . ~("(ll : tico .111 m. lhêm.,_
, " I
preparo" a reforma de

elO ~l"tIr ') melh ..... ln. f~r nn prm~I p"'I~en.1f: desli!,,'tdtl ; _ " ,\
,..1. ...... . ... ~ . ... o' , ..... _ , 0 0 . _ , ... ,:. f • _ . /. c·i· ..... , ~
:1 CI''i a tr :"1s c ripç:lo em

......_ ..""". ,...~ .. """I><, _ ....... ,. ...:.


vel freio de uma

Loglt /l . '" ') enUo qU e! lhe deu o nomll' dc' !,',


• .. ....... t. ... ~ . . ....... I-"I"~ ...., . . .. .. topo,'. .... ~ ~ ." .. . ... ... " " .

.. _ . ... _ ;... <k~ . _... ~ .. I O' ..." " .. ;.. :, .. . ...úo* c... . ~..,. ........ n ·
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ce II 'I ut cne se t'(:{eria
ci,
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te bu fa nO ,,\c u\o , t
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)I". " , 9"" ~' "'l~'~''''


ol\j:li) tiC II e s y,t.emll';ca.
umente

qua ndO ellt t


5pensa"e l do do~fI'ItI.. posi-

po rém el'll '


lI~~wneti cll de ~ltI e\bO!I\e ~fohlof'" '" pod~
n. d~fI(l;~l o dI! 10S' ta .
i\;1 niO

ulterior !la fT\ lItb U08UC3. cujo pr;n


~'P1"ttoe{\·
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ena orr er a
ded-
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ler "}I/DI VIS doc umt n lOS . (' Por
de recl lrso S ,lIinl;tII -
e co." binr ;.i n de
~ ase l'lcia \men1f. t>
, me'!mo 011-
.. el;a r bem e$SoeS res\r;C\ OS
!! IItl'lü do$ . e pelO

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$!O li-

ee~ló
.p(l!·o~i",.tijes

COfl~PçõeS
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mes m~
I mu\\iplic a\,dIl " OUO" Jeotwo!o

.. em, . fut8 ndo II prep «upao;l

T!\t Ul pb ,:,sieM, q ue
;
etfe d;l tl e.\c(\ llce oe t od. II .... de11es

artr "
g men18 odo o pOder (le 6o",>imilllçiO
As infO<"OlO"úeS que I) mu ndO .,oe

d8 veróllÕe irli. logi el, dU t;o lde II


sef" ') SCltl prt

~Ias

• . '1 . .. .. . .
f\OSSO ce rebl"O, II " \ \ll\ç lo ",i

e it lO .

logt el. o 1I\l1<il>o de I1Iciocin;os em

complet ada pela T!\e<: ' lIicII . A logi


mit.&dft pelo n ome ro de n oUO

me'!im&. pois q ue , nio (\iSl,ond o

o inti mo,

p&-I elelT'eo t a geotJ'\etrill. que


um mOd <J CQ(lct elO t
pirif,o. l oMa s" .oluii1o IIbst rtlCl a,
t i":o dos 5 g 8.es , II fim de tl.b
2") N05i"- C.91CiÓllue inte llect l,l'\

CIB i", u dit.end 00 prefaciO


('eIO ' ''t o p\"Ob1emtlo t$13belt ci dO

ser da da10pela mora l, !.erm o illdl


II real ldl<Ó C.
Em c<:)Od !,lf;lO, '" mal nem:l.U
n(l~

Jo· ~og1J\" ,

.~ " '~' ~ ' , .,_'f .":>"


11" 0 . O eullO . aoobre\\ldo

Jt-
;d~as
pOd~If\OI!i

crea~lo d~
COIl&e g"-'f.

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{(orç o 1106

A '°11.110

DE GEOMETRIA.
••)
""O
)
Q

I\l r

1°) As informações que o mundo nos f0rne ce são li-


l

ELEMENTOS
mitadas pelo numero de nossós sentidos, e pelo
que a mathcmntica nos apresenta, con- effectivo alcunce de cada um delles;
disciplinar a intelligencia, o rriais per- 2°) Noss~ capacidade inte\lectua\ t": muito fraca e nem
elementos humanos. sempre consegue aproveitar bem esses restrictos
definiu a logica - o cottCltrso 11ormal dos documentos ;
gens e dos sigwaes, para 11os inspirar as ::\ )
0
Mesmo multiplicando nossos sentidos, mesmo au-
êm a nossas necessi"dades moraes, intelle- gmentando o poder de assimilação e cornhinação de
esultam dahi tres especies de logicas, nosso cerebro, a situàção seria essencialmente a
succes.;;;ivamente Iios tres estádios da mesma, pois que , não dispondo de recursos illimita-
dos, não podemos ter todos us docLtmentos, e por
al, logica dos smtimentos, dominante no tanto nossas idéas serão sempre aprroximações ela
~~ espontanea, segura e poderosa, em-
,facultativa, pouco precisa . e rapida:
realidade. ") ·
Em conelusão, a matbematica prepara o advento deci-
..
~
ncipalmente á construcção. sivo da verdadeira logica, destinada a fazer concorrer a
ogica das imagens, mais saliente no po- ' força dos sentimentos , com a nitidez das imagens e a pre-
~ menos espontanea, menos segura e cisão dos signaes, a fim de elaborar as concepções que
or~·m mais Ülcultativa, mais ]Wecisa e mais nos convêm, afastando a pre9ccupação de represen-
bretudo adequada ú iudttcção. tar absolutame11te a realidade. Mas a mathematica não
tar, logica dos signaes, preponderante resolve o problema estabelecido na definição da logica.
smo; t> mais fraca, mais restricta, po- A solução SJistematica de semelhante problema s6 pode
va, precisn e raj)idél: presta-se mais ser dada pela moral, termo indispensavel do dogma posi-
ti vo. O culto, sobretud o o intimo, pode espontaneamente
Ct)rresponde a uma região cerebral. resolvel-o de um modo concreto e s.J~nthetico, porém em-
videntemente referem-se no coração e p!nco. Mas a solução abstracta, analytica e sJ:stematica
ü ultima, é facil vet' que ella corres- só pode emf:lnar do - dogma, e isto . mesmO quando e\le é
por quanto os signaes facultam, regu-
a se realiza exactamente como a ncção . completo. ~·)
l destes tres meios logicos fornecem
o, tendo-se ern vista ü subordinoção
ntimento, como na idade. média f"rus- Clairaut dizendo no prefacio deste livro ·que no tempo
2 18

o eatholicismo proclarnanclo .o predo- de Euclides c<era preciso que a geometrif1. tivesse, como a
azão. logi:ca, o auxilio de raciocínios em forme1n, de certo modo
nados os vãos cleba! es sobre a su- presentiu o destino ulterior da mathematica, cujo princi-
os di ,·ersos methoclos . . E al é m disso pal e\emento é a geometria, que se basêa no calculo e é
intellige~1cia indo inn1r-iavetmente da completada pela mecanica. A logica a que elle se referia
aro errifim chegar' {t comtrucção, com era uma creação dos metaphJ~sicos, que nella systematiza-
ormas logicas, não alcança uma con -
alidocl e, corno a inconsistente me ta- '') Vicl. P t.ilosoj>ltie c/l i miqu<, pm R. :l'EtX E !RA "[Vl E:-< O E S, pa g . 19 e seguintes .
vindo- se de SUA mesquinha logica *") S \ "NT HESE, pag. 9-+ e 95·
Lh eorirrs rtão passa m de iclealisac: 0es ,
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adns da rea lidade, po tqu t~

"!.
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1\0

· ELEMENTOS
O
Joi

_
.J. B.- 1\lorin. 1:i',m '1666 a substituição das lurietas
os signaes. Foi então que a doenç:a oc- foi ainda aperfeiçoada pe\.os micrometros de fio, ou
ou: o homem isolou-se da Humanidade retü·uLas, imaginadas por Auzout a fim de fixar pre -
o individual em estado nornwl da razão cisamente a passagem do corpo no eixo ela luneta .
nte construcção do Phi lósopho incompa- 2°) O segundo meio consistiu lio uso dos verniers.
unico remeclio uo morbo que nos cler- Este engenhoso p'r ocesso foi em '1631 imaginado
por Pedro. V ernier, para conhecer as fracções dos
sde o inici() de nossa t.:clucação não per- menores interva1los que possam existit~ numa recLà
tas considerações systematicas, e aca- ou num arco dividido. A primeira idéa de um
m a pretendida arte ou sciencia que as- inslrumento semelhante remontà a T~·cho-Brahe, e
raciocinar raciocinando sobre o raciocinio. ao mathematico portuguez Pedro Nunes. Ao que
demais puerilidades classicas, a· farfa- parece as trans versa..es daquelle eram menos pre-
que ensina a falar falando sob:e a fala, cisas que o nonio deste, mas foram mais conheci-
que ensina a ensinar ensinando o que seja das porque os serviços de seu autor sobrelevavam
attologias classicas, ha muito que ele- aos trabalhos de Pedro Nunes, o cosmographo-
cla::;sicas pás de cal, para não .estarem mór da ingenté marinha portugueza. Cousa igual
a muitos espíritos que podiam cuidar se deu com o invento dos balões: os irmãos Mont-
nutil. golfier, fazendo experienci_a s completas e agindo
mais ás claras, mais socialmente, num meio lato
e proprio, tiveram os galardões e as graças que
·

não poude conquistar nosso compatricio Podre


c
. EL EloIE.'H'OS

Bartholomeu de Gusmão, apezar de suas precau-


ções bastante an tecipadas .
umentos angulares 3°) O terceiro meio, verdadeiramente cornp lemeü tal'
dos clous outros, funda-se na felicíssima idéa de
ridores como os grapl10mdros poclem •ser repetir os angulos que se têm de medir, _p or modo
os verniers. a attenuar-se quasi ú vontade os erros das medi-
trumentos ung ul ares ·pora · medi(;ões as- elas angulares . . Foi Tobias l\'hryer que em 1752 .,
esicas, fomrn r)rinciptllmente uperfeit,:Oft- imaginou a repetição dos angulos, torn'nndo mo-
os seguintes : veis o circulo e as lunetas, mas s,) ern t786 Bordu
aç:ão das lunelas, que v i eram substituir rea lizou a construcção cl"e \Jffi circulo repetidor . ' )
dos antigos e as pinnulas da idade mé- O coujunto desles · t.res processos, fuildamental, auxi-
220

cludes <Jntigarnente !Dnto podiam ser as liar e complementar, cor-lcorreram para Tealizar o tão dii-
n 1o os pequenos cy lindros muito delga- ficit quanto importante melhoramento que permiLte avaliar
hes ficavarn n:=ts duus extremidades, e os segundos 'em círculos sobre _os quaes não se podem
mento dos quaes era preciso visar . As indical-os e que as mais das vezes s6 são di.vididos em
pois substiluiram taes cylinclros; e dahi
te veiu o chamar-se ás reguas a/idades, sextos do grau.
se pinnulas ús estreitas fendas que ser- ·;.) Na AslrOJIO/IIlC pfimlttire de :\rago, to\1\. lll, pag . z6o, vellt Llnl"- uescri p,;ão
ontos do miro. i-... applicoção das lune-
tni.. tntcio$a do in:;tnun entp ck Borda.
os divididos foi ,·ealizada em '1634.- por

I
I

I.

i
··"'-··· .. " ~ •.::::.:.:l.:t:..:~.,:i,...,~.J.:.;;..;,;.~1r*!.l~"'1
''':'.

ELEMENTOS
22.3
larecimento, vejam-se eslas obras de DE GEOMETRIA
Traité p!tilosopltique d'astronomie populaire,
• Mas nada indica que elle tivesse .realizado tnl deducção,
steme de p!tilosop!tie positim, II, pag. 4!.~:-46.
que não excedia sua capacidade logica. ")
Fernando Hoefer ""' ) cita a proposito este ped::\-ÇO de
D P\utarco:
(cOs eg-ypcios pareciam ter figurado o mundo sob a
forma do mois bello dos triangulos . . . Este triangulo ten1
drado da hypotenusa seu lado verlicnl composlo de 3 pm·Les, a de 4 e n ~use
h-ypotenusa de 5, sendo o quadrado desta igual á somma
forma singella por que apparece nestes
dos quadrados dos cathelos. O \ádo vertical symboliso
nstrac;ão da (cfamosa peoprieclade>>, que
o macho, a base a fr.mea, e a h-ypotenusa a progenitura
Augusto Comt.e : TraiU pl';iDJ"Plt.i.,liJI~ "'tJStr~,, "";~ ,,,plllllirr.
I-'ara ma;,)r \!SChU"t'<::;mento, vejllm-sc ~llS obus de

p"a. 100-%01 , e SY'Mut"'(e plu ltm p!Ur p'i(rut. II, I)~S. 44_ 46.

em attribuir ao eminente Pythagoras.


t: ~ dm ir8ve l ti forma singella por que uppo re e~ nesle!
eleme ntos /I demonslrs,;ão da "famOS6 propr'ednde., t)ue

I:': esse u m do~ mijravi\hosos effeitos de fili8 ~ã", que &0


mea mo te mpo nos mostra como li pll.ternidllde do edel>re
theorerna não txJde OOrlyir II Pylhagon<~ , mos sim ~s

De facto, /I geometria das areas (óra cultiv.ada pell) $9-


ainda ' se persiste em !lllribuir ao erniuenle Pythagorn.

dos II IJgIJ.1111 de um tri .. ngul0 recl.lltneo e s proJlQreion.1i -


só o genio grego poude eult"'lI.r fi geo·
me trie das linhas, em vista do des.erl,'olvimenlo IIbstrllCIO
ces l.tls theocrllticas, cujo cabedal scienlifieo pe rmiui n 5e-

lheorem& $ ursiu II id~a de e<Ju8<::..io 8. do segu ndo. de


propo.-,.ão. O t ypo geometrieo das equaf;oes pod il ser
de ,,,;, civilis .. ç.io. Thales, descobrindo II lei da SO<n mll

d.~ e doo llldn~ eotre os l.lÍangulos semolhlUllU, rep r~ent/l


o primeiro grau de abstracçÃo geomelrica. 00 primeiro)

med iu • •!tura das PYfa mides pelo comprimento de SUII$


r,licGr,Jo' nio impedi&.e II (BCil ' 8110e""iz1I1;10 és grandeuI

dos eg)"pcios, como demon ~t raç i" de sua ignora 'lc" e m


dedo j6 pele lei 005 Irll$ quooredos, si stia OI.ior (om-

so mbr as, cau~ndo i:o.so s ra nde es p/l nlo M rei Àffi4IOsi$.


l::c to (.elo . que mui los. I<'m in\err""t.ado tm desfoYor
hiSl oria conte-nos que Thllles , em 5UII Yi~ ita &0 t:ó? PIO,

geomotria. ~ !lo wm enle a confirmll.çio especial de que

Da co m p~r8çio dM /IreM ,; que ~\Irgi\l II lei dos lru


dos dous». O mesmo escriptor imagina um_a demonstra-

'lua<lrodOI, e portanto a M:iencill theoeratica nlo podia


u theo craci u 8nligll~ só cul.ti "aram II geometria das a reas.

igno raI-a . Py th/lgorM poderia ler deduzido esS& lei do


tegun(\o lhe;:. rema de Thales, como relaç~o de 'linhas.
aravilhosos effeitos da filiação, que ao
ção primitiva para a lei dos tres quadrados, e a figura
mostra como a paternidade do celebre
que a representa faz lembrar a cruz alada dos egypcios.
e convir a Pythagoras, mas sim ás
Assim, Pythagor·as transmittiu- nos essa descoberta du
O quadrado da hypotenllsa

cujo cabedal scientifico permittia se-


theocraúia inicial. Elle esteve '12 annos na Bab~·lonia,
esteve 22 no Egyplo, a venet·avel m~i de toda a civi\isa·
a.
metria das areas fôra cultivada pelo sa-
ç:ão occiclenta1, e ahi aprendeu a sciencia theocratica, apren-
só . o genio grego poude cultivar a geo-
deu a lingua hieroglyphica e ú 'c usta de enormes sacri-
em vista do desenvolvimento abstracto
ELEMENT OS

fici.os l.niciou-se nos m-ysterios sacerdotaes. Estava, pois,


Thales, descobrindo a lei da somma
no caso de nos transmittir as theorias anteriores que a . ~
triangulo rectilineo e a proporcionali-

'
tbeoéracia tinha elaborado, augtnentando-as com as con-
D

e os triangulos semelhantes, representa


e abstracção geometrica. Do primeiro cepçõrs de seu grande genio.
i\{as sua verdádeira gloria não .consiste em desenvolvi-
idéa de equação é do segundo a de ··~
mentos . sccun da rios da sciencia. Seu me ri to capila\ es lá
o geometrico das equações podia ser

molhonla deijcobe~t.a.
em ter sabido desenvolver co in sua escola a natureza so-

e
s tres quadrados, si sua maior com-
cial da grande elaboração, cujo aspecto abstrncto coube a .
isse a facil ?enera lização ás grandezas

cêrdl)(:io 80ligo,
Tha\es desdobrar, deverÍdo-se a Arislote\es
. - . . ~ .
seu desenvol·
. '
· .
os que Thales, em sua visita ao Egypto, v1mento systematlco. ,

qUlln quer.
Em. sua Pltilosoplúa, Augusto Cornte, coUocado no ponto
s pyramicles pelo comprimento ele suas
de vista inte\lectual, foi conduzido a negar _ús theocracias
isso grande espanto ao rei Amasis.
anligas a ·descóberta da lei dos tres qua<;\;aclos. Ero sua

À
uitos tem interpretado em desfavor
Política, 1·eivindicando para ' a theocracia essa descobertü,
o demonstração de sua ignorancia em
ómente a confirmação especial de que assim se exprime o inc()mparav el l\{estre:
(tTive que especificar essa explicação histories. parR glo-
as só cultivaram a geometria das areas.
ria iüteHecluol (' rnesn)Q pa ra honra morul elos nobt·es
das areas é que surgiu a lei dos tres
cnstüs cpte, votac\8S sen• fluctuação th,:;orica a sen deslino
nto a sciencia theocratica não p_o dia
ras poderia ter deduzido essa lei do
socia\, não poudêram assi>s c\esen v o\ ver· a , aptidão es \)~-
1
de Thales, como relação de linhas . *) Vide Au GUSTO co~rr E - J'o{ifit!U''• l\1, cap . LV, dond e tir~tno; ,,si~> <.s~b·
. .
n::ci"te1lt03.
·"';.:) l f i .i lr •in• ci t'S Jllttf fr ;llttdÚ;••• '·\• p~ ~ -~ . T '~ .J ·

. .
ENTOS
nes 3,'l!t'l5926, correspondente ú

philosopho que repe1liria uma


e o seu diametro são linhas in-

u genio s ynthetico . Tornado


a daquella e a area do circulo,

a descoberta') ~).
is, necessario encontrar-se uma

a do circulo
mn medida commum paro. a cir-
ÚLo acontece que clla ~ó pode
a metade do . raio. A .medido.

ei dos.tres quadrados, basta-


dosa, é inutil, uma vez que se

adeado como unidade: é ana-


esenta sem eno de· meio cente-

se a todas as exigencias do cal-

e todos os· antigos a r espeito


applicada aos . polyedeo~. Mas
ispensavél .ús operações geome-

ou melhor, achando-se a pro-


rquimedes, citada por C\airaut,

com ter uma quadratura com-

àra confirmar a origem th eo-

scienlifico, injustamente res-


para o diametro, porqnanto s ú

positivamente consageada para

que transparece aindn o espí-


exaclamente na circumferencia,

da circumferencia pel'a quarla


tr~ m chegado a urn grau super-

escrupulosamente velar pela


acha-se com facilidade, más

as areas planas rectilineas c


! .".~,. ,"1- •
'.
.' .
224 ELEME;~TO~
i1p~)( im aç;;o co ....> \1m pO l )"ll"(lLlI) Jt 32768 ! .. rlo~ . jt\scri plll
e elreum~ crip to " ci,·cLlm!e .·e"ei~.
(;1;1 1,1;>'. q:ue COOl potUo VI se u.genio Sl'nlhcl\CQ, 1'ornacl o
P~e!ci"d i ndo de ou Iras n"Ini. prec isos. a" eSM :lpPtQll l'
ligoU ~I.I unie<> juit, devo e!cr upulosomente veln. pele
mu"IO reso h e o prol.o lemo dll '1\I\ldr/Hnra do ein; o10. no
i nle8rJ"'a~e de !tu domínio Icitnlifl co, injlJ~lllmente ruo
~~~ .. Il ~ ~m .~". ~ ~s.. n";'~ 1. () ." ni, t p~e"rl1çio de de-
ttingidu em revor de um philosopbo que ""pellj ri~ UMII
~ 'u IIlSIS Il , ficnuLe~ . f)lle til,) mtrec( importanc'8. pl'in.
I.nl npoli.~lo. O silencio de toJos ôS ' ooti gQ$ II rt'S poilo
e~ pt.l meu le quflndo " J~ A 'lll/lrlrnl.m l II b &O\\lI~. de que
tio demonSlro.çJO tin eR. de lei dos 1m qu ad rlldos. bnlfl·
(lumo ha poueo npf,a reteu u m CHO.
orig~m theo-
..;(t, eo$') ro sle lIecessa rio, pt.rft c:()nli t mar
c",bel' de um Ineorama em que tunspllr-eel'.· ,linda o
ti
tarjo Ad riano Mehlls. em rernl.ç1t> G IIn, _Ih,,,,,..,.,,,.
'lul! p~'
(e ndll~. hO"Ver I.I<>scobe""", 1\ (P OIIoiAft "t·ad'·"'U ~II. "p. ~ ... to. ~.
rito quo cliti8 iu s ua prinleiru des~I'\.8" ~ ). rel8Çlo I.n\b( . m lim plh de JI.! " , ' q~ ~ pl-r.·_..ao ..· A, ,. u~C'
• -
"'/le.. &c,ma !'(' m e n o d e mor.o C~ 1I 1~5 i"" D 111l1hl!l'l~ _ A
p.ehorra do .. m(l llle'''''tI~.,,5 nri"qo!, J. 0$ tem levado,.,
E lIe ll or ex aclemc.nlc. C$$~ rt16 ~l o 11'" oi 1<i(J"!l~S;mll !roge"
s ,ma dte lm~l. .Ene ,~ (I n , uIlIJ(I\l l"j teril q ue se obltm
Quadralura do circulo

nppt·oximaç:ão com um polygono de 32768 lados, inseripto


e circumscripto {t circurn1et'encio.
mnção resolve o pt·oblema da quadratma do circulo, no
cipalmente quando ·v isa ú quaclrotut'él <::t bsoluta, ele que

que rllP tPm dP Pssrnr.inl. () mnis é preoccupação de de-


a inda ha pouco appaeeceu um caso.
maes acima sem en o de rneio centesirno milésimo. A
pachoera dos mathemo.Licos ociosos jú os tem levad o <~

relação Lambem s impl es ele · ~·~~ , que representa as deci-

talhes . insignificnnles , que não merece importanciv, prin-


Lendia haver- descober to a fomosa qnadr8.tura, apresentou r.
s ima decimal. Esse (~ o resu l Lado esteril que se obten1
achor exactamenLe essa rel ação av~ ú teicentésim a trig(~ ­
quando a sciencia é cult ivadc1. sem vistas largüs, sem s ys-
temu.tização, s em intuitos socines. ')
es tudo normal corresponde ú recli fi cação do ci rcul o :
ç ões· relativas 6 rectificn~·ão do circulo. Além da sem e-
lhDn ~~n necessaria de tod8s as curvas da rnesma especie
quando s ua geandcza sú depende de um unico pêt rtnnetro,
os polygouos s emelh cmLes . Ligada ao ultimo, elln ( di-

a dos círculos torna-se especié1 !mente apt'eciavel em vir-


rectamentc evidente ern relaç:.ão a dous cieculos conc.entri-
cos. Tal foi a fonte nalttr·al da pr.op()f'cim1alidade r·eco-
rc:tto. E \l a reduz a r cc tificat;<lo desta curvn o. dete rminar
nhecicla cnlre o com primenlo de u ~n clt'culo c

It u{llldo ri sClr.ne'{I ~ ," " h iV ~ d~ . ~ m ",,,l611 1" '3,,$, 1$'.)1" .II}""


Lucl e ele cada um dos dous LheMemus co mpleme~tt.ares sobre
n relat~ã o con~lél.llte da cil'cumfe rencÍc\ pMa o cliametro.
sob r'e a medidn do cit'c ulo e dos corpos redondos, n ava-
da circ untferen cia p :tra o di:uu crro se r vindo-se de \UH fio ine x reus;vel que t:nJ·ola-
Obti nham assitn cs5a rcb ç ão co tu o gr au de ce rteza qu e as nec ess idad~s at ti :; ti c:l :-;
d:.15 ~ ppro\:im~~:ücs achadas fÕr:\ s urticie tHC para 03 C:tS05 e ::;:;enci :u:s.
rc({u t: rinm; e : :; [ de ssas opc.r~çü e s algum \ 'CSc ig io 110s r c:H~l53C 1 1.). UC tn sa be s i algu rn :-t
r. í rcttmfcre n ci:t. t0111 .:-tnt tr t::::i \·czc'..; o dia 1n crro c nt;l i .. s tt:t :5~ti tna p~ trtt: .

V:11n na c ircu nt fere n c ia, p ~H\l çkpois <.:O tn ~:trar s c~t comprim e nto com o do d ia rne t ro .

Prescindindo de outrvs mDis precisns, só essa approxi-


Adt'Íano l\Ietius, ern refuta(Jto a um matkematico, que pre-
Eis aqui como Augusto ComLe coordenou a lição qu e nc1
<<Nós instituirnos na prin1e ira lição o co njunto déts no-
Gradualrnc11Le rela cion ncla com o cunjunto dc~s n o<Jies
1-{oj c os operarlos u sa nt d:-t rcl::\ ~:5o de !\rquimccl~s ) c qu~tnclo

") Q :; praticas , L: ll\ gera l utals di scipli u~ld OS 1 se'> poud e r~uu detcr mi11 ar a relação

f.sUl U l'reu.'1" hoje UI' poeiti"amente conugrndo 1'1'1'-(1 te,"1l11111çio . se"' in ll1 ltos AOCL.'C'. '.
indicor n medidn de tod ns os "nrM5 pllmas recu linl'!81 e L::is 8q u, to m? A ugusto CI.II\~e ~rdeno" a h~o 'lut ,,(,
circula res, t.omon~o um quooredo como unidade : t '1'10- es\ u~ ... uorrn!ll coa M{I()IIde 0\ f'C'1;hflu~30 do ci rculCl :
log~ 6 t l< i<r<!uio (1I6."IUTtI: , e ppheede 8os_poly";d.~. Mas
,
_~l"ós i.oJ~tilm m'l$ li' primeI", 110;;') o ~Olljll" lo das 110·
eom rel.~o .. 8rtll do c;i.ç,,1o ncoolece que cIto .,) Pa6e
~r ctulldrtldll IIchon<lo-st uro.. medida commum par;) p tir-
~oes : ela ln"&l> ó r«Iillel\l';! o d·~ d rc"'I.... A1t'm
IhoI'Ç::a nec=rin de ~od/l 5 n ell r V J~ d. mes mLl. ~spee ie
~e" ,e · "ii
t"'"("r('.ncõ,, e r> ditlmelr (" (>II melhç r, a citaMo·" " . ~. qt. an do SU 9 grand<! U\ ,o', dil T"'nrl c dI! l,I,n um,..o pa r... l'Iet m

DE G F.OMETRIA
p.o rçlo do drç u n lrel"e l~".i , par. O di,melrO.- (lorqoll.ito '" (I 40, eirçUlr,s tor.>LI.-$C espce,~ ln leIl W bp''«-ltlve1 ~IU vir:

O!f..lilO s.e. "ehariG • med id" d.qutl la e , IlrO do . ci rcolo, lude de t oda 11m dos 0.1 0115 th e"" Qm/)!' eornp lemcuwre. sobre
ql,lc é 19<JIII I(l pMdueto d" cireu rnrereoo.', pelá qua.ru 011 pol)·g onoo. sernelhc nln. LiGeo/l 0\0 tlltimo. etl" (. di-
p.rt~ do di.metro o u pl'll8 IM I.de do relO. A -medido rec tamente ev Ide nte em rt l a~~(\ 11 dous cirenlos eo.. cen l~l ­
d'l di0ll!tlro OU. do filio e.o;" facili1ade, ~n ,,,b' :.$(' CO!I .. To! roi fi [ont e 1l1l1\\ro ' dt< pr.opureions l,dfldc I"\'C(\-
" "0 m~ ido n!o M! conVm tll8.cLement.e mi drcumfereneic. Il l~ce]dl\ , cn tn! o e') '''P'';,n CnV) di! uno cire l,llo c .; .ie seu
i,ú" I:, II e.i re\lmfertnci. e (\ seu di,me tro sio linho s i,,- 1"!JI,l. \~ II ~ rc~ ... ~ II rcelil'ka\ ;io de$l(\ cur~ 1) /) rlelc rm;nu"
eom me~suro~·eii.. 1:;'., pois, uecesseno e ncantr.r·se uma 'I I\' I()..; i Q ( eJLIHd"te de- el rtl.mre l"t Il Cil\ t)fln o di~met ro
Ilprox imo<: l o 'l u, slI{islhu!\' (I lod .. as exig~lleíos do coi· (; rlldu tllmC" le .-elacion odn co, ,, o c:,.,'JonLll tiA. nOC~«II
e ll lo, le m I'reQCC upo r'$e com leI' ume qu adratu ra com· lo"r' fi med"I" do r lfCll10 e Õ(l~ N,rr.... ~ /NQu .... .I$. I' fl VIl·
Cl llf:!r (; tll rt~c·titt ~ ~ :\ r ~t

pleta. qll!'! 101.1:"$ ser d U"ldo$8 , e inutil. um. "ti que $11
o

h.lljo ol,tid() li prec islo md~pen!;a ~el lis operaçlies georoe· -, o. _ ",....... , .. _ lO ~ . "' .... _ .............. ....... ~ ;......,..,..

2~5
&
'de seu

~ • ..... ..t. .....,.• .. .. .......... __ , _ ... . , . _ .. , ... N.'._" ,. ~ ._•.


.r icM . •• "' ~. '''''",:,1._ ... ,.......... ,.• , ~.... " • •_ .. _.... 0\,0>,' ,..c. .. -.
Euu opl'ro~imllçüu jj Il.:m cheglldo II un, grou , uper· ()o........ ~. "" . ... . un .... \1 ...... . ; . .. . . . ,,, .'.~ ",,,, ,.a""'.,jo,. I" • •
fluo de pree,sio : A de Ar'luimedes. ciLOdo pOr CI,,;",ut. ~"""" ._ - _ ... ........... ;.. •••, .... ..... ,; 1. , •• "~ ' ''"' . I ........ ~ .. r ....•
I: II ma is. s imple., : '; " Cl' r~!\nl/l sem erro de meio ·c e l1le·
.........,..,.."<, .,.""'...... I." ... ", ..., ••.. _ ...... e... .
........ '1-'"'' ...... , "I ... ,. j • •,"'.,;"' ........ . ' .b ..4:1 ~ .... . " ...
si,jlQ a re laçlo em d eeim~.! 3 .14t~re(; , correspondente 1\ • ~t ....... .. ... . . I... .' ". " " ,<.e • • di ........ , .", '. " ., _ ... , .1.
mpr e susceptível el e invet's ão, re-

o lygono circun1Scl'ipto, a firn ele

ntão é fc1 cil instituir DS -form ulns


podemos tamb em estabelecer, a

mscr ipto, donde todo s os outros


a })asc são du plos do angulo elo

xcesso c por defeit o.

os ou circ umscl'i p tos, c uj o nu-


ndo~se a dobrat' continuamente o

ade, 8 principal clcscobGt'l8. do


a approxima r;ão , assim Gltcma~
ctificar o circ ul o ó de conhecer,
polygoúo cit·cut:1 scr·ipto. A pri-

e crescente . Impoda simplificar


elro ; e a lei funcL:unental sobre
q Lte u l<ldo do lJ uadn:tdo c[rcum -

lygono 6 con torno ou o ladG do


xagono inscripto é igual ao rc1io .
gulõ que jun ta o ce ntro ao lacl 0

MENTOS
"lrlll(ln i :t ::-yt n p: tt hict,

t.o, umo terceira s e t·i e, cuja e(t[-

s sDgraclos · ), sáo pre!'eri vei s a


nmpmadns en Lr·e si, coda umn

ultar-. Re lntiv<:lmente ú escolhE\


symbo! iz a a cornl~ i tLlÇào, o an:tn_i o; 3 expri rnt::
=-ymp:-tthi;~, a uttião 1 a syste rn:.Hiz~~ç:Lo, ~ syn1 ·

erior n sua c1iffi culc1 nde theo ricn.

s . Uma ta1 npproximns:~•o S ''l se


:::; dnas series ele polygonos que
.U CC t: 5~::lo . .:\ ]__;til dis::.o ;~t e, t:spont:~ t t<;fJ ~"i c uni-

nomln~llt -sc: sag·radus em virtude de su:.s p n:o·

lado de um unico polygono r e..:. .


i luns avs :t n lm:H.:s ::; u p•_-r i rHC':'i

u1ecer conCo crnc procede el o pn-

nmentn!' co nslitueJ pot sua Ím-


ensar aqu i <:t combina ( i: o do po-
um triangulo é sufficiente para
decotnp osição caracte rística em

ao circu lo un:w s2r ie d e nolv~


Si compa rMm os se us ludos,
cl.i


nrdc:n .:=.ynthetic::l
Ndles n6s

228 E:U':~EN'ros Df: GEOMEl'IUA


e dn

Iiaç,io dute funrlo.rnen!..,'- r.or redm.-~ ti inscripç.lo elQ decogonc I) pArllr O rALO em
te ·

n UMe ro eoni>tl t Ui:, SIlIl im o


por\ollcllI e SU.~ dlfftculd!ldc, (\ rrinciPll1 dcs.eobertn de dou! segmeuVJs dot qUlIu um SI!.l' n)~(ha proporcio[\~1
"leiO(' dOI Jluros 8cot:lel~!< . Um;:: te! 6p!,roxlm~lu) 0\0') te CIl!t-e °
01,111'0 II ri SOlr,flla dane., , o qlJ~ bo!IUI (lf.r8 Insll'
pode n!.liu r substituindo. ftO éi redo um~ lIcr ie <.Ie [loIS- [ui r o wlur;io, primciro fllgebma, del'O" Sfflphicll.

.
8onl)$ rcgule.!"U, inseripLas nu circulT.sc:ipt06. cujo nu_ ESt.1nôo a~sim C'1r.,li[U ldilS os kes "rincipaes serie! de
mero de lados seja sempre crescente. Importn simphflc$t polygonos, &ua cOfllbluo.']80 permilt.e dedu l ir umn t{ut'lrtll
1\succesa.30 dell~. Jimitilndo-sc e dotlrar eol\tinu~menle o. que com]>lela ti Cl(~cl/1 di,'is~ c do cIrculo en\ pllrtes igullC6
numero de seus l.doe. ent.!io" f"cll insutUlr 3S forn'ulos eon) 6 reS\l a e ú CO<llpa~o, .:.u com os calculo. equi~a­
que deduum de c3do pol ygo.n o f) contorno ou o lado. <lo lentes _ Bn~to nokl r o facto oT,th'fw tico acbra (I diff~n ~(l
seguinte. ~tldo pode di"pcnS M ,1(jui d combln8ç~o <.l o po- do M~.imo ao .. ""to. par.. r{'co)nheccr qllC os lados do pen-
IY80<'10 inserip to com o. polygo no circ ullIscriptO. 11 fim de Uldec", SQllO, d0 decilB:0no c do hu~gono fOrmo.m \llll tritln -
poder e~ti mar e regul.u e [lp proxi[lm~~o , Jssim ollornt>- gula in~(ri p to, on<[e o \1l"lmelrO pode-sa uedodr d::.s dous
tiv arMlllC reo.ulfldo po,- exces<;o c por defeito. OIÚr<l$. T~\ ~ a ur.ica ss";e IlO\'~ qúa ~ode 1'Uultar das
Urn ll lal correlaçlo, ~r';pr e susc e pli~ e\ du LnVers~o, re. tres (l"imlti .... t\s c(\n,bino:ldo,ol por s uperp~aiç'o ou jux ta-

reduz~se a ínsct·ipç3o do dec.agono a pal'tir o raio em


dous segmentos dos quaes um se.ia média proporcional
enlre o outro e a somma clGlles; o que basta para insli-
p olygonos, sua co rnbinél s;ao permitte deduzir Utl W quarLu

Luie a s oluçao , prirn ciro algebrica, depois grnphica.


lentes . Bosta no tHr o foc to CtriLhn1cLico sob re a differençn
com D regua e o co mpD sso , ou com os calcu los equiva-
que comple La n exDcla divisao elo circulo em parLes iguéles
gulo in scripto , onde o primeit'O p ode~se declllí:ir dos dous

do cl 8cimo ao sexto, para reconhec er que os lados elo pen-


outros. Tal é a unica serie n ov a que pode resultar das

Laclec r:lgono, do clecsgono e elo hex.ngono formam um trian-


p osição.
bGroços alén1 dos que p rovenhél rn da execução dos cal~
p roximo. ção que se quizer , sern experirnentar outros em-

Lres primitivas cornbimmdo-os por superposição ou juxta-


dEJCle. T en do~se ern vistél simplifical ~ os, instituiu-se final~
culos numericos , exLt'e mamente penosos para a antigui~ . II d\!~cu.td$.de de I'tcllfic~r o ch'culo ti do conhecer,
mente esta rectificaçao em sen tido inverso , isto é, procu-
ferir os dous r nios de um polygono regular aos de um
rando o roio por rneio el o contorno . .É preciso então r e-
las funda men tacs tom:1m -se mais sinYples, e os calculas
sn ccessivos mais praticaveis. A ~IlWdrn,Lma do circulo

tade n:eno r .
pol-ygon o do n1esmo contorno cuio numero ele lados é me-

du z
{t
cebendo a rela cão do contorno pma o clim;-l'e tro como igual

corresponde um terce iro m odo, mDis notÚral e menos com-


processos rnereçarn se r scmpt'C indicados, sua simplicidade
superior n~o fará n unca esqu ecer a 'espontaneidade elo pri-

modo que o s egund o, po1'a instit ui r .sn.a r~ctificaçao, con-


sua re alizaçao prim i tivo, bastou a todas as necessidades
meiro, nnica fo nte possível de uma avaliação que, desde
em p otencias do i1rco. Retardado até a ultim a phasc da

essenciaes. El l0 (~ 0 l f~ n1 disso susceptível d e urna execu-


gebri cas sobre o desenvolvimento dos formações circulares
ção mais facil que qualquer outra, segundo as series u\-

I)o$i~~o,

Estonclo ass irn consLituic1as élS Lt'8S principa es ser ies de


Podemos é\Ssim rectificar o circulo com o grau de ap~
Sob este nspeclo, q ue não podia ser. original, as formu-
da

pOl' meio de seu T8io, o larlo de ,1m úniCO pol~sot)o 1'6 ':' P()demos IIssi:YI rectificar o circ<l)o co m o grau de op-
3 ul~r, inscripto OIJ circt;mscrl»tQ, dond e \.Odos 06 OUlroS
area para o quaclr8do do ro.i o . Bem qu e estes dous

proximaç5o qU<l lo! qciter, 1'e:n el< perime nt!lT out<'Os etn-
poderio sr~d lJal men\e resulklr, Ra l t, (iv~mel1l(,> ti cscoiho b3raç os ~\ é m dos que provenham da Bxecuçio dos c81-
ueste ponlo de pllrtida, a, 11\198 se rie ~ de p o!~sonos que c\llos nUfllericos, 'lxlt'\!mOH'lenli: pcnosos para a a nlig ui-.
oorre'?f.Inç,em 00' numoros ~/18md~s T "';:0 IH'Il(crivel' (l del.e. Tend.o--se cm Vista simplideel-os, instituiu-se fin~d _
todn ~'OU I /M, Rcm c\'ml./1I·I!o"D _~ entrr: S' , eau" Um,1
I mente esta rectt F.cllçlo cm senhdo inv e r$O, islo é, procu·
pode SIlcees.sl\"amente prevOolecer co,:(o cme :,,'úce..:c do po. rllmlo O r,ue, [lO!' n1E~IO do cor.loruo. É p~iso el1t lo 1'1"

Dt•: (jEOM'E:THIA
l~'gono inscriplO ou do polyS,)Uü c "·c'-"n~ctlplo. A prl' fe",r os <!ous raios de um pol~'gonl) regu\ar soa de um
melrll viaJa se >'ecoQhec!! que u tmio do 'tund,.,IUo circum. pclygono <'..o me~mo «,r.lomo C'. ,O n"meTO de [ado. o! me-
IC/tpto ,qui~'<llc ao dJll.melro; e" 1"'1 fuudam.enl."\l sobre tade ~enor_
o sommf. dos fIlls ulos 'de UIII tTlonBulo fi sufficlenle parti Sob ~te aspecto, que !lill podio ur (\figi!",r, as rormu·
mOS t..., tjlle o lido do hexegono ;nseripto e igual ao ralC>, ln rUrJdameutac;; I()rnom·st mlls simple&, e os eãkulos
Nos. segundo esl./l lei, pode m06 lambem estOobplecer. n
, perli.r do ~gon o JI1SCI·iplO. um3 lerr~ka sel'ie, cujo 9th-
succeMivos muis f,ftl llce,vel::\. Á "Cl und:ro,tura do circulo
correspo nee cm te1'i:eiro modp, mOois nQ lurDI ' e. nieo~ com-
ca.aa pl'aüc:a c tod.,\,111 IOfCrl"r n sua dilficuWnde th al)ricn. modo qte o s~8undo, porn in!1lilu)\' S\le T,eéti..tiCilçlO, ,00.1'
Vé--ae que tnl!o, no Iri l) ug\Jl0 q ... e jUlIt'l o CClltro no:> Itld::> cemlldo fi reltt:::l(' do eontorno porA o <!lIunetro . COIJ',O 'SuaI
pr')Cur~do, 01 anS ul0' ()o b(l~c si.o dupi.os do. aa gul" ,I ...
vertiCII; donde re~uh fl ~I',l deco",\>(lsiçi ... e;\ro~(gm;Ücn Cll'
,. to do a rca l'ar8 II ,",1Jildr~do do fruO . [kom qu,U estes dOllS
i)l"OC ~ MOS mereçam se~ scmpre indiwdll~, sua .Imphcldad,e
do .... trlanaulos is-)tccll'5. SI COOlp.a,·drmos seus ludos,
2'27
,upe,lol' nio fará nUi"lc~ eS~ll~cer n cS?(Ints.l1eldsde. do prI-
meIr o, u:lica fonte pOS5lvel de umo IIvahaç10 que, .'le.~da
") c ••• _ ...,,; , , . -:- o."",~,,,,," _,, ,,~, _ . ......., ...... '" ... " •• ' •.
S'l a rc~liuç io primitivD, bilS:IIU /I todu u necusldades
;-<,.'1040 . ... ~J.<" •••. , "p<, ,, "~, ,. '1m !",r"", , "''''', • •• •""'~"" ,!..o. . ' 1'"
..... 3 r.., ..·.:~t .. ; , '"~," , .,<1<-0., >,-"o.r;" , <>'"~,~.~~, ~ .".~!o: , . """,, esscnr.; 6cs. Elia é além d,sso suscep~l vcl de "ma e:ttcu-
• ~"~''' '', • ", .~,...."~I.<;<, > ,""" ,I, " r,", d" .. . " .'......,.... . o"i ~;:o "'"". fseil quc qualquer o"tr~, ugt\udo u strias 01-
""" ' . /'O'~ ... ,,'~ do o. um< •• '0"'"" "" ' " ,,, ;,, ,,,., ,~ .....~,~... );.~ •• ,,~ ....
".' ~ '·o,><".,o<>d. "'_,", M., ~. I,.,,,,,,,,, .".p" I",,-,. d ....,..," .p"~,,,u. ~~ "ebric u sohre o d~()nvII\v;,nol\l.o dM form ações circultl res
I"'"'''' I,...,«< ~, : m potenci'ls do urco. Retardorto !\I~ 1\ l ltimo pha!le da

"

"
.'~
d o-se 8 esse critica, assim se

0r sem esfon;o urn geau suf.,er-


cle que taes termos envolvem,

, -solidité
s substituir a denominação vo-
clé0 , é que pode ser permitticlo
di versas causas de deslruição ~ »

taclo relativo dos corpos, quand o

urpa o clÓillinio de outras scien-

jun t. o elas approxima~: ues an-


m tal grau que exige certo es-
co mpreh enclida por quantos en-
rdinario <~ empregada em outra

zoso passando pelo liquido.

vfENTOS
nuir-lhes o numero. Visto que

s geralmente seguida .
S, no ta (d a _2~· .,ediç ão).

lingua csre ce de palavras Dde-

o, foi o primeiro que criticou

rma: é o marco ultimo dos cor-


, pareceu-me preferível á pa-

tes te rmos ·•~) :


avra solúlez , que <:lntes recorda

oppüern ú propagação das scien-

s ua significação qu a lquer terrno


~6o ,

modo final sú tem verdadeira-


F
principalmente na ph;y·sica e na
sec1..mdari.o s o mais estimavel
qu e é o volum e. ele um corpo,

em prega com sig11ificação di-


term os tecni cos sendo Ltrn dos

.>+.><i
c .= , a ,,_ •

n ota .
S:::::S:::.,

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-,.,
,-

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EI.E:M.t::NTOS O E OI::O~ 1 E:1"IU .... 229
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rtvo l ~ -:lo., .xcid~Jlt/tl . (!!Ie m'ldo finai .... tem \'c rd,c!clr .. - . u em;" eri/; to" com ru!o ti jlPlonl J~Ií4~ tommum.
ml nle aetyido p<'fo "'...)(:II. lI r \e l" esfo'to '"'' srou lu r'~ r· mtll!,e ~mpret;lIdo
põ!1., s geo.netrllS ra l'l dtsign'r 11m fl<>-

~ -:r-~·~'~'.:~'!.!i.~~"';"!!_~· ~711"'-"~'"""-.~ '-.;"•-•~


I1 uo d~ pNCl~iin ",;) (OIIJ" ,.IO 11&1' 8 1 ,,,roli j m ~<;.;e, "II· IMlNt. ~ \'e rd ede que. l;1Iondo qucrt'llOS COll.sidUl r sepa--
t ~,.jorp,. ' ) t\\dome nle u,"~ (.erl(l \l n...;.o do 4/Mf" indefi nido, conce-
• bido con,,, S"lO$O , n' ·t $OlidifkDmml Polo pe.. ",men to ~eu
ci rCU Ito ' ''Itrio.. , de ,o r t~ <{ ue uma li..AQ e um. III~rfiât
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$l.o hflbi luelf'lellle. p. r.1 rtOS10 es pi ri to, L~o IJlilQ' filmo
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um ,~/,,_t . Pode-$C m eRm ~ Miar que. IIS meit dll' Veltl!,


Solide. 'soUdité p.r. qUf' <PS corflO<t se !'co elrt.m mutu.mMIo6 com mai l
Á .!,ltI d" ;mpról,nelll1<1e q ltc 11I".s le rmM eM"()l vcm, feci lidade, $0,00$ Obri~!ldos li no, 1'18uf.r COtrIO oco o in.
..:.mei/I li herdo", fie Ihu t ub$ tihur 110 d(!nom i,taçio ~... lerior do, "",.."'tJ, () q ... Ioro. \!iod o m.i, Mn....,.1 li imo
'".u, n.. i, .d eq\l8d~ e ma is ge rld mente seg1,lid". pr<l priedl de da p. la"... •4/úla., ,.
A dt nomillllçl o , d/1M u$urpll o do ...ínIO de oulr&l , cit n- Vem II. ponto obier ..."r que Aug \llto Comle eondeOl MII
ci/ls, ollde uu r@ru,o la em~ r e!la ' oon, siS'l:ifictç:io dl- Io/In,hem n uso dos J~LA~I II dos ~1"rfU !HQ-" como' ma·

. delos l)ara concretizar o ensino. No estudo normal da Lo-

lume. 1;: ve rdade que, cpwndo quet·emos considerae sepa-


radamente umn certa porção do espaço indefinido, conce-

mente empregadn pelos geometras para designar um vo-


bido como gazoso, nC1s solidificamos pelo pensamento seu
são habitualmente, parn nosso espírito, tão sâlidos como
facilidade, somos obrigados a nos figuear como oco o in-

circuito exteeiot·, ele sort0 que uma lin!ta e uma superficic


um z;olume . Pode-se mesmo notae que, as mais .das vezes,
para qu8 os corpos se penetrem mutuamente com mais
tras e algarismos, nas liç_ões duelas por mestres encycl'o-

propriedade da palavra sólido)).


gica, proscreveu mesmo o uso de quae!?quer figuras , le-

terior elos volumes, o que torna ninda mais sensi vel a im-
possi vel "').

tambem o uso dos solidos e das figuras ' planas, como mo -


pedicos. Aconselhou Lambem que para a assistencia das _
Principio de Clairaut sobre a theoria da

meditações privv.das, se restringisse seu ernprego o mais


recLilineas e circulaees, Augusto Comte assim se refere a
essa theoria e ao principio de. Clairaut:

delo, plllr~ tanUe!it(17 o e lls ln o. No estudo oormtl} d' Lo-


conjunto das noções sobre a semelhança pelo eminente
com a dos contornos, num precioso resumo fornecido ao
dos homologas. Bem apreciada, esta lei se condensa,
precursor ela regeneração do ensino mathematico. A di-

ras semelhantes, rectilineas ou cur-vilíneas, á dos quadra-


theor_ia ela semelhança, reduzindo a comparação das figu-
versidade dás formas semelhantes fica assim redu:zida, sob

VCrI!/I . Em me<.:rmic/I, e mui pd nc ipe\,"elllt nI\ flh y ~icll. e (I'

rrLacroix criticou eom razão a palavra sólido commum-


Vem a ponto obset·var que Augusto Comte conclemnou
Na li<; ão em que tt·ata da quadratura das areas planas,
'' ) S \ ' NT H F.SI: , 287-2 89 , 2 9 j - 29 Ó.

(<U t:na lei geral deve completar, em relação ás areas , a

'tUl m 'C(I, l/ Ii'" md iee U<fI ~fI"d o ~IMi,'o d", eor p<>S. qua ndo SiC/l. prO$creveu mes mo o \l ~O de quselI-<lutt /lgurn. le·
, ,,. co..s istc"d .. adqu ire um t.el grau 'l u~ eXISt certo eIS- IrM e . lgl>r'5tn05, nas I ~iiu dndq por .... n lres e:ocyclO-
(O<'Ç!) pere mular a SUA formll : t o mllrco ultim o do, cor- pedieos.. Aconselhou t ~ .,..be'm qu e porB • asllslençia das
o I>(oS q ue \'úrr: o(t &$I. do .~nolo po~ndo !)tIo liquido. medi lt(·6es prl v&das, se USlrtngiMe se u emprego 'o mlli,'
Lacro,);. Jos SC Om~l rll$
le<:uml.,,-iO$ o ma il H lirTl,"el pos~ ve! . ).
jlOr nu esplnlc me lhodico, iOI o pr:: meiro que c r ; loCOU
~s.5a upreUão , n OS ~ eguil"1 ln 16fmos'-) '

DE GEOMETJUA
semelhança

~ EII. 11~l n' r~ (W/lil!lt ) . ~ompreh~ndid8 por qu. utoli el)- . C>
tcnecm a hngu a rr~~een, perec! u- me pref6ri"cl • rll -
I.. .., nl ' Q{i tftr, que no USI'l o rdinerio ~ empN'gadlll em D\\tro Principio de Cla.ira.ut sobre a theoria da.
G

. ~:·
eceep{ilo. Si, qUIIoI.do t lí"8 U' u nce de pIIl/Ov'!"8S ode- semelhança
Ilu.da, • trn.ha ir u ns :dtll, t! que p&:I~ u r ptl'mittico


unr no .... ' oi, dc"v:.r de ,,,e , isn ificfu:lo qUlll'1 uU !.ernlO N~ Ii\'io em ' Iue Irflla da qutldra\Urlll d ,,~ 8rNt phmlll.
~o" h «:uJo. A .... ,.!u,/Jo dos termO$ ~"k0r5 $('nd o um d(>$ r~lili ne ~ e circu l. ra, Aug\lSto Comle D ~rn se UrerE' ..
rn ~loru obstac \l los q\le K 0Ilpi'l'fJI ii prop'S".~ Io du eÓC n· eUfI theor:1Il e 00 prindpio dê Clai raut .
e.n , lI unç" ,. dell1tJ;, (Il1n;nu; r :('.. ~ o .lUlI>Cro. Vis to q ue ~ U(tll le i ge ral de ve comple lllr. em relo~-i o ás ~re.as, jJ
100" i;"ell\e çom pr ehe ll ~e o ']11" t· o "ol unle. d .. um ço rpo, Iheo>r.Je d8 se '''e1hanço, reduz indo 3 com ra rl'ç.io dss fiSi.!-
~0"lu e du; sn~i-o pdll J) II ;~Y r a JtoI,d" , que .otu ~o rd ~ r es "mclh onlU, re ciJt1nees Ó\I c urvi hne.. , tio dOi quadre,
II idt/O da rc:.isléa.-" ~_ ~i'· eru.1 (~usn de dcsl ru i~ . o l ~ da homologol . Bem .preciadlll , e,ta 'lei se eOnde llS8,

22.9
Aug uSto Comte. l"@~e rir\(I')-St /I esse cri tico, IIs~nm se com a d.,)5 CQlIIOrnOl , r"l um precioso mumo (oro.tcid o ao
(!\ ~TJme"' )- cOl\ju,, \O d' $ noçÔH «obre , umolh.n ça pelo emi oonte
p,eçursw do rest ntrl\Çlo do ensillo mathemllic". A d i-
.; ~" . . .. . . ...1 JO> - )O) ... trsid.de dM formBII ""melh/Onte.a fie. ass im rtd.u·, ido, sob
· '1 /.:,'''"', ~'r_""' " ..... ,. ' . . ,_, ( ,.' .' 0,,' .1
'-') ">""" /'''. ! •• d" l o. 1. .." .,,, ,""

~' .
•.Ji'
.f
-,.,
~j

'j

..
I
I

..!
me::; semelhantes, de sup er-
ndo, sob um aspecto qual-

as mais sec undarios da an-


é),ndo sobre a lição que diz
ação elos CJJbOS homologas,

307).
aL ti. sujJe1~/icil! do fr ilut,;'1do ·r ectang·tt.lo.

ea de um triangu1o r cctan-

TOS.
n os esta tuto s daquella adtniravel asso·

ythagor:ts IJ a mblico, vicie Hocfcr), diz

s cit~culares faciln1cnle con.-


dus dous tncniscCJs

ros, Augusto Comte C\ccres -


tc::- consl5tem ncst~ s impl c~ t::qulvalen-

elação aos quo.draclos . Sob


como um bom gc:om ct ra, infciiz na ge -
riau,:;·ulo , -· cctallgu/(1. descrcc;u.:rows seuá·

ma ~l1_tima extensão f<:IZ en-

o da construcr;ão qu e o tri-
, esta lei perrnilte sommo.r
sobretudo consagrado a re-
licado · para o conjunto do.
co 1n utna regua e lllTI c ompas so: Si 1 fo·

m relação DO tetraedro>>.
e se não deve confundir com o grande
soc iedade pythagorica por haver nego-

z sobreviver seu nome, li-

it ele snas escalé\s. Exten-


cleterminar,. para cada um

semelhantes á desigualdade
do cubo da aresta; o que
DCJ

lei, a cubaturs. dos polye-


A~PENDICE

CJ/.1. cn:sce_
u tc.\· Cil"lll_irc ·
I(Xl ~ os eSp't!C10 S !>~ m e l r i·oo s. " 4J~ . 1\ ~ S ~C 9 ;D~ , Ü!.t:ll-
'd,dtl csvecielmelllf. &03 cirC l.llos , e!l[n l ~ , pe nm"e Inmmnr
e s \\1Jl reh i r l uns 8re Ol por mel(l dA eOrl Mrucc;i,; ru e o;. ITl -
&ns ulu rec.1'mg:ulo sv~c,t(\ em rela"i o aos q n(\dr ~ ltos _ &,1,

!.
este o.s p~tO , um dos g~ m c lri>3 l11 ~ i$ ~ccund!lrios <ln ôn·

,_..
tiS",deôe: C{\1Il {>'l UCO custo. fe t sr)l.> re~ i ~e L' s~ u Homa, li-

'
.l

. ~

.;o" d~ II 1"'e I' r(:1ienw.,,:ic, da .u"'~ a, um l,rinnsuio n ctoll -


J ~.

' >!'.
1
i

s ul.., ~I II SOR"lll' de o:IU <lS Are M C ,~ .... J9;"'S [" c il nl~ll. Cil n·

~-
'1

~
-~~

s : ru id81:~ ') . (S H' THIõ", I:, 306-:-:,»ô)


Mnis .. ndea n te (r p., . .311), f9.1~ n d() sobre !1 liç10 qll<~ ,hl
ERRATA
respeito. I) ' c ubaLura dos \lOl l'e~r"s , A uguslo Comle !\~c"e , '
cenI8"o' ~guJnle ;
,,0 fi';' dC$Ja 100 de ve s er S('Ibre ~u d ó conS8g ~ odo 1\ re~ AIo"'m d e <'I1, \roS :4!~ dr; o;<I tn cnos i m ~tllo cifl." ~I.l"')S
. duz : ~ ,; comp/lC~ç.ío dos "olumes S<,"me lha nlCS , da ~',jrdr . /lO ~ i 'o-r , õt\",)·kc CS ll"=eLllnt41' t ~'(:O~ roS~ MI 'it~!S'u fii~; '

8.0
r~gi·n::t5
li cies pl in~ á re!açio (Ío) , '~ Ub ilS ho,,)ok'l'lQ:l..oUCII,,,,,,. . '. ' '':'rI'
~Y)
!~7
4.7
:J7

()g
16
2\1

Alt'~rn de oulros erros dé so_;1Emos Il}1por·t::mci<i ,-·pedimos


V ·
;tn... .[~ .

l'8itor su'va-se cspeciolm ente cotTig ir os· ség t-li'rÚés:


1\ p& rtir. do" ( 8S0 jlyra. mido t L -m il u\UT!lft c li l ~ :"I S-io f~ l en·
Ã, tot~O Il IA !A.' Mu!ofl.M:.
lio lIpre~lar o !'llsu mo supra; nd,(~do pe ra o conjunto dn ',iêln nre~ s
lO (margem)

'lG
(notn) .ie;lI nreus
~ (n1árgern)
'L (nota)

1
.'J.

.I

'l (nota)
L (no la)

lneo rlO dll -semelhançu, reduzindo . "so b u ln as pecto qun l- 2! !fi pont{Ígono pCll llls; o no
quer. fi. diversidadlj: dlls formA!> s e:lldh" " les ~ de~rgu . ldad c Linha; ,1 t ont:.j: !ode. nn gu\os
rl e $ UU escalas. Sl:f;uodo esta lei. II ~Jlbtl u r!l dos po lye-.
" (m.i.($~r.ôJ.
--------= <~ :-------

.!t U"flll';"!" J e 11m \ " I'10 g (1\ O


<:l ......, reg uIllres 'COJ\S' ~lI ria \:/\,1 delermiM r . · p ~ra ead!, l: fIl
• 4(:111" .. 114(nll; ~s -,

ERRATA
'

."'.,c
. l"t(l~,f
<'_6I1 es, » coeif,,;itll le Il u\lreric.o Jo cubo da aresta,; o que "',de lIo l(\ G
t i \l f\W) .,
Sú'\}e ul e p re<:is ll e .~ eeu tar ·se épm' rel 6~lo ('" \el rfl t cl rol\ .
~
igu~1r\'!

ro
tem 'are8.s
ele tri<mgLllo
detalhe

-~ IvibroP..rA
V)clc;

pontng:ono
l0.dos

(.i,ãrs e"9 1.<::\111\ ;;( ' 1: \,111 iI


' ) 1 .... ·..... Jj .p~' "'' C.; ' . "'.. .. ...h d••• 'G"(~"";; " IO • , ,,. ,,
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