You are on page 1of 64

Suplemento da

revista PULSAR
12 a 14 de Novembro de 2015

10º

2 0 1 5

ANAIS 2015
10º

2 0 1 5

Jundiaí, SP - 12 à 14 de Novembro de 2015


Organização e Promoção
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí
Parceiros

GRUPO SOBAM PREFEITURA DE JUNDIAÍ


PHORTE EDITORA PANATHLON
Congresso de Educação Física de Jundiaí, 10., 2015. Anais.
Jundiaí : ESEF, 12 à 14 de Novembro de 2015.
SUPLEMENTO DA REVISTA PULSAR

1.Educação Física - Congresso. I. Título.


Comissão Organizadora
Comissão Organizadora:
Prof. Dr. Olival Cardoso do Lago;
Prof. Dr. Pedro Rocha Lemos
Prof. Dr. Adriano Rogério Celante
Prof. Ms. Wagner Roberto da Silva
Prof. Ms. Vanderlei Seregati
Ricardo Alves Manacero

Comissão Científica

Coordenação Científica:
Dr. Olival Cardoso do Lago (ESEF).

Professores Doutores:
Daniel Presoto (ESEF);
Davi Rodrigues Poit (ESEF);
Fernando Balbino (ESEF);
Graciele Massoli Rodrigues (ESEF);
José Ari Carletti de Oliveira(ESEF);
Marcelo Conte (ESEF);
Maria Aparecida Mezzalira Gomes (ESEF);
Maria Teresa K. Leitão (ESEF);
Pedro Rocha Lemos (ESEF);
Renata Russo (ESEF);
Adriano Rogério Celante (ESEF);

03
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Palavras da Direção
PALAVRAS DA DIREÇÃO

A 10ª edição do Congresso de Educação Física de Jundiaí vem confirmar a tradição da


ESEF na promoção de um dos mais qualificados eventos acadêmicos nesta área de
conhecimento, que além de contemplar estudantes e pesquisadores da região, com
discussões (mesas redondas), cursos, oficinas e exposições científicas, atrai um público
especializado que representa todas as regiões do país, além das contribuições
internacionais.
Por ser anual, o Congresso mobiliza constantemente os grupos de pesquisas da
ESEF, proporcionando aos professores pesquisadores e alunos bolsistas (PIBIC e PIC),
além dos discentes em fase de conclusão de curso, por meio dos seus TCCs, um ambiente
de exposição e troca de conhecimento que contribui não somente para o aprimoramento da
pesquisa institucional, mas também, para a reflexão acerca das práticas pedagógicas dos
cursos de bacharelado e licenciatura, além de subsidiar as ações de extensão.
Na condição de Autarquia Municipal, além de proporcionar um ensino de qualidade,
que há décadas vem formando profissionais comprometidos com a saúde e qualidade de
vida dos cidadãos, a ESEF tem também como missão contribuir com as políticas públicas do
município e região, visando melhorar as ações relacionadas à saúde, gestão do esporte,
educação, cultura e lazer, no sentido de garantir aos segmentos populacionais carentes o
direito de acesso aos projetos de inclusão social.
O Congresso, portanto, ao abordar o tema “Olimpiadas no Brasil: Perspectivas
Futuras”, a partir dos princípios norteadores da instituição, na base de sua responsabilidade
pública e social, propõe contribuir com estudos que proporcionam discussões e reflexões
sobre os Jogos Olímpicos no Brasil e as perspectivas de seu legado no esporte,
social/urbanístico e cultural.
Além desta temática principal, que propõe um diálogo entre os campos
socioantropológico e biológico, o Congresso se abre aos múltiplos conhecimentos da área,
proporcionando assim, uma excelente oportunidade aos estudantes que estão iniciando no
mundo acadêmico e àqueles que aqui vieram para socializar e avaliar a trajetória de suas
formações.
Neste Congresso em especial, a comunidade ESEF homenageia os docentes Prof. Dr.
Fernando Balbino e Prof. Dr. Davi Rodrigues Poit e os funcionários Ricardo Alves Manacero,
Jorge Luiz Ramos e Augusta Cristina Felix, por suas inestimáveis dedicações nestes 10 anos
que comemoramos com muito orgulho.
Nossos agradecimentos ainda a todos os expositores, que contribuíram com seus
textos para a confecção deste documento. Por fim, nossos agradecimentos especiais ao
Prof. Dr. Olival Cardoso do Lago, pela coordenação deste Congresso, e a toda equipe
organizadora, com representantes dos setores administrativo, acadêmico, de suporte
logístico e dos servidores operacionais.

Prof. Dr. Pedro Rocha Lemos


Diretor da ESEF

05
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Palavras da Organização
Palavras da Organização

É com grande satisfação que apresentamos o 10º Congresso de Educação Física de Jundiaí.
Dez anos, na linguagem temporal dos congressos, significa passar da adolescência para a vida adulta,
a maioridade que nos permite reinventar, ousar e também olhar para nossa trajetória ao longo deste
tempo.
É notório, que o Congresso de Educação Física de Jundiaí chegou onde está hoje, devido ao
empenho de um grupo muito grande de colaboradores que todos os anos se dedicam ao máximo para o
evento.
São, os alunos voluntários que incansavelmente dão suporte para os palestrantes e
congressistas, os colaboradores do apoio que não medem esforços para que tudo corra conforme o
planejado e nunca se esquecendo de abastecer o lanche dos palestrantes e staff, o pessoal da secretaria,
aqueles da linha de frente e os da retaguarda, onde geralmente os últimos acertos são realizados com
maestria, os professores que recepcionam e acompanham todos e claro o pessoal da comissão
organizadora sem os quais não teríamos este projeto. Estamos comemorando dez anos fruto da
dedicação de todos vocês.
Dois nomes merecem destaque nesta jornada, o Prof. Dr. Fernando Balbino, que como diretor teve
a iniciativa e visão de iniciar este projeto e o Prof. Dr. Davi R. Poit, que presidiu com maestria o congresso
desde as edições iniciais. Sem os fundamentos que vocês implantaram não teríamos 10 anos de sucesso
com estando tendo.
Olhando para o presente, nesta 10ª edição do Congresso a proposta é discutir a temática que irá
cada vez mais tomar conta do noticiário nacional e internacional, ou seja, os Jogos Olímpicos no Brasil.
Optamos pelo tema: “Olimpíadas no Brasil: Perspectivas Futuras”, com o qual pretendemos discutir a
Educação Física em face a este grande evento esportivo.
Para abrilhantar ainda mais nosso evento, iremos contar com o representante do Comitê Olímpico
Brasileiro, o atleta Gustavo Satio Harada que atualmente é o Gerente Geral de Jogos e Operações
Internacionais do COB, cuja presença reflete a importância do nosso evento.
Outro ponto importante para se destacar é a qualidade de trabalhos que estamos recebendo, são
estudantes, pesquisadores e profissionais graduados, das mais diferentes instituições e localidades, que
escolheram nosso congresso para apresentarem suas mais recentes pesquisas.
Olhando para o futuro, vemos um evento totalmente enraizado que já pode ser considerado
patrimônio da ESEF, e que a cada nova edição se fortalece ainda mais.
Agradecemos ao Prof. Dr. Pedro R. Lemos, nosso diretor pelo incentivo e dedicação e a todos os
que colaboraram direta e indiretamente com este evento. Esperamos que os cursos e trabalhos
apresentados neste congresso em muito contribuam para o enriquecimento daqueles que deles
participarem.
Olival Cardoso do Lago
em nome da comissão organizadora
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí - ESEF

06
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Mini Cursos e Mesas Redondas

Mini Cursos 4 horas

MC-1 MITOS E VERDADES DA BIOMECÂNICA DE MEMBROS INFERIORES


PROF. DR. PAULO MARCHETTI

MC-2 OFICINA DO JOGO: TEORIA E PRÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO CORPORAL


PROF. MS. FÁBIO D’ANGELO

MC-3 TREINAMENTO DA MEXE FITNESS


TIME MEXE COMPANY

MC-4 METODOLOGIA E PEDAGOGIA DA GINÁSTICA DE TRAMPOLIM


PROF. JOSÉ MARTINS DE OLIVEIRA

MC-5 EFICIÊNCIA X SEGURANÇA NO TREINAMENTO DE FORÇA DOS MEMBROS SUPERIORES


PROF. ESP. GUSTAVO ZORZI

MC-6
OBESIDADE, EMAGRECIMENTO E EXERCÍCIO: ASPETOS EPIDEMIOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS
PROF. DR. WALDECIR PAULA LIMA

MC-7 PROGRAMA MEXE FIGHT


TIME MEXE COMPANY

1ª Mesa Redonda 2ª Mesa Redonda


MÍDIA E OLIMPÍADA ESPORTE NA ESCOLA E OLIMPÍADA

3ª Mesa Redonda 4ª Mesa Redonda


GESTÃO ESPORTIVA NA OLIMPÍADA ESEF NAS OLIMPÍADAS: OS BASTIDORES
DAS COMPETIÇÕES

5ª Mesa Redonda
O OLHAR DAS CIÊNCIAS HUMANAS PARA
OS JOGOS OLÍMPICOS

07
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Programação
Quinta Sexta Sábado
12/11 13/11 14/11
19h00 08h00 08h00

ABERTURA Sessão Científica: Sessão Científica:


Apresentações Apresentações
Salão Azul de trabalhos de trabalhos
Palestra:
Olimpíadas no Brasil: 10h30 10h30
Perspectivas Futuras MESA REDONDA MESA REDONDA
MR-1 MÍDIA E OLIMPÍADA MR-4 ESEF NAS OLIMPÍADAS:
OS BASTIDORES DAS COMPETIÇÕES

MR-2 ESPORTE NA ESCOLA E OLIMPÍADA


14h00
14h00
Sessão Científica:
MINI CURSOS
MC-1 MITOS E VERDADES DA BIOMECÂNICA DE MEMBROS INFERIORES Apresentações
MC-2 OFICINAS DO JOGO: TEORIA E PRÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO CORPORAL
MC-3 TREINAMENTO DA MEXE FITNESS
de trabalhos
18h00 16h00
Sessão Científica: MESA REDONDA
Apresentações MR-5 OOSOLHAR DAS CIÊNCIAS HUMANAS PARA
JOGOS OLIMPÍCOS
de trabalhos 18h00
20h30 MINI CURSOS
MC-4 METODOLOGIA E PEDAGOGIA DA GINÁSTICA DE TRAMPOLIM
MC-5 DE FORÇA DOS MEMBROS SUPERIORES
EFICIÊNCIA X SEGURANÇA NO TREINAMENTO

MESA REDONDA MC-6 EPIDEMIOLÓGICOS


OBESIDADE, EMAGRECIMENTO E EXERCÍCIO: ASPECTOS
E FISIOLÓGICOS

MR-3 GESTÃO ESPORTIVA NA OLIMPÍADA MC-7 PROGRAMA MEXE FIGHT

08
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Sumário
COMISSÃO ORGANIZADORA............................................................................................................ 03

PALAVRAS DA DIREÇÃO............................................................................................................. 06

PALAVRAS DA ORGANIZAÇÃO........................................................................................................ 07

MINI CURSOS E MESAS


REDONDAS........................................................................................................................................... 08

PROGRAMAÇÃO............................................................................................................. 09

TEMA LIVRE
O MOVIMENTO CORPORAL NA FORMAÇÃO HUMANA.............................................................. 17

A SAÚDE COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO........................................ 17

ESTUDOS SOBRE OS EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA E DA CAMINHADA NO CONTROLE DO


EQUILÍBRIO DO IDOSO........................................................................................................................ 18

ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO MOTOR NA INICIAÇÃO DO VOLEIBOL...................................... 18

A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL NA BUSCA POR UM ESTILO DE VIDA MAIS ATIVO ........ 19

PREVENÇÕES DE LESÕES NO JOELHO E TORNOZELO NO FUTEBOL POR MEIO DA


EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS...................................................................................................... 19

BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO DE FORÇA NO EQUILÍBRIO AO LONGO DO ENVELHECIMENTO.. 20

A INFLUÊNCIA DAS ATIVIDADES AQUÁTICAS NO DESENVOLVIMENTO MOTOS DE BEBÊS..........


20

A INCLUSÃO SOCIAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA POR MEIO DA DANÇA................................


21

A HIDROGINÁSTICA COMO ATIVIDADE FÍSICA PARA PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE..


21

A UTILIZAÇÃO DO SLACKLINE COMO UMA PROPOSTA NA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO


MÉDIO...................................................................................................................................................
22
10
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Sumário
PERIODIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS NO PROGRAMA DE EXERCÍCIOS PARA
ATLETAS DE SALTO EM DISTÂNCIA.................................................................................................. 22

LUDICIDADE E NATAÇÃO INFANTIL................................................................................................... 23

INFLUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES MOTIVACIONAIS RELACIONADO COM A OBESIDADE EM


ADOLESCENTES DENTRO DO ESPAÇO ESCOLAR........................................................................... 23

TREINAMENTO RESISTIDO ADAPTADO PARA PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN................... 24

OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA GESTANTES: INFORMAÇÕES E


RECOMENDAÇÕES.............................................................................................................................. 24

OS MÚSCULOS ERETORES DA COLUNA AUXILIANDO NA POSTURA CORRETA............................. 25

ESPORTE EDUCACIONAL: POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO.......................................................... 25

OS EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA PARA PESSOAS COM OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA......... 26

KENDÔ: POSSIBILIDADES COMO ATIVIDADE FÍSICA PARA O IDOSO............................................... 26

TREINAMENTO DE FORÇA PARA CONTROLE DA OBESIDADE......................................................... 27

DISTORÇÃO DA AUTOIMAGEM CORPORAL EM ATLETAS DE ALTO NÍVEL DE GINÁSTICA RÍTMICA............. 27

DEMONSTRAÇÃO E INSTRUÇÃO VERBAL NA APRENDIZAGEM DO SAQUE DO TÊNIS DE


CAMPO.................................................................................................................................................. 27

COMPARAÇÃO ENTRE HOMENS E MULHERES DO GRUPO HIPERDIA APÓS 24 SEMANAS DE


ATIVIDADE FÍSICA................................................................................................................................ 28

MELHORA DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS E DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE REPOUSO APÓS


24 SEMANAS DE ATIVIDADE FÍSICA................................................................................................... 28

PERFIL INICIAL DOS PACIENTES TRATADOS NO GRUPO HIPERDIA DA MEDICINA


PREVENTIVA......................................................................................................................................... 29

11
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Sumário
MELHORA NO CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTES ACOMPANHADOS POR EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL E ATIVIDADE FÍSICA...................................................................................... 30

CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA DO WCMX(HARDCORE SITTING) NO BRASIL........................... 30

CENTRO DE TREINAMENTO DO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO: DENOMINAÇÕES,


DEFINIÇÕES E DIFERENCIAÇÕES...................................................................................................... 31

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE ESCOLARES DE 7 A 11 ANOS............................. 32

OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO ATRAVÉS DA MUSCULAÇÃO PARA ADOLESCENTES..... 32

O ESPORTE DE POTÊNCIA (LPO) COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FISÍCA ESCOLAR............... 33

CONTEXTUALIZANDO A SEXUALIDADE ATRAVÉS DAS ATIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS


NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR........................................................................................................ 33

AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DE JOGADORES DE FUTEBOL PARA


AMPUTADOS DE UM TIME DA GRANDE SÃO PAULO.......................................................................... 34

AS INQUIETUDES DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA: TOMANDO CONSCIÊNCIA DO


SEU PAPEL SOCIAL.............................................................................................................................. 34

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: O ESTRANHO COMPORTAMENTO DO BUMERANGUE


PEDAGÓGICO....................................................................................................................................... 35

IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESPORTE NA


EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR............................................................................................................ 36

PROCESSO HISTÓRICO: UM OLHAR SOBRE A AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO-FÍSICA ESCOLAR....

O IMPACTO QUE O EXERCÍCIO FÍSICO CAUSA NOS NÍVEIS DE COLESTEROL TOTAL, HDL, LDL E
TRIGLICERIDES.................................................................................................................................... 37

A ESCALADA EM MUROS ARTIFICIAIS: ESPAÇO DE ALEGRIA E CORPOREIDADE.......................... 37

12
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Sumário
A EXECUÇÃO DE UM PROTOCOLO DINÂMICO DE FADIGA MUSCULAR PERIFÉRICA NÃO
ALTERA PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE INDIVÍDUOS ATIVOS E NÃO ATIVOS....................... 38

AVALIAÇÃO DO ESTRESSE PRÉ-COMPETITIVO EM JÓVENS ESCOLARES.................................... 39

UM DEBATE SOBRE O PAPEL DO CONTEÚDO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA


ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL.............................................................................................. 39

AS DISTORÇÕES DA IMAGEM CORPORAL EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA................... 40

COMPORTAMENTO DO INDÍCE GLICÊMICO EM IDOSAS SUBMETIDAS A UMA SESSÃO AGUDA


DE YOGA............................................................................................................................................... 40

NÍVEL DE HABILIDADE MOTORA NÃO TREINADA DO FUTEBOL DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS


DE EDUCAÇÃO FÍSICA......................................................................................................................... 41

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL....................................................... 42

AGRESSIVIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL...................... 42

PERFIL FÍSICO DE FUTEBOLISTAS EM POSIÇÕES TÁTICAS COM DIFERENTES AÇÕES: UMA


REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................................................... 43

POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES ATUAIS DA INICIAÇÃO ESPORTIVA DA NATAÇÃO PARA


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - RELATO DE EXPERIÊNCIA............................................................... 43

CAPOEIRA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO............................................................................. 44

A CORRELAÇÃO PEDAGÓGICA ENTRE O APRENDER E O IMAGINÁRIO DA CRIANÇA DE 3 A 6


ANOS NAS PRATICAS AQUATICAS DO SESC BOM RETIRO -SP........................................................ 44

A COMPLEXIDADE DO PROCESSO DE INICIAÇÃO ESPORTIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. 45

TENDÊNCIAS ATUAIS DO TREINAMENTO TÉCNICO, TÁTICO E FÍSICO NO FUTEBOL: JOGOS EM


CAMPO REDUZIDO............................................................................................................................... 45

13
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Sumário
OBESIDADE INFANTIL COMO CAUSA DE BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR.............................................................................................................................................. 46

A ANGULAÇÃO DE JOELHOS ALTERA A ATIVIDADE MIOELÉTRICA DOS ISQUIOTIBIAIS


DURANTE O EXERCÍCIO STIFF............................................................................................................ 47

ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS E DIRETRIZES PARA O TREINAMENTO COM RESTRIÇÃO DO


FLUXO SANGUÍNEO............................................................................................................................. 47

AO CURRÍCULO CULTURAL E ALGUNS DE SEUS IMPACTOS. A DANÇA NO ENSINO MÉDIO E


SUA RELEVÂNCIA CULTURAL E SOCIAL............................................................................................. 48

EXERCÍCIOS FÍSICOS ORIENTADOS E A OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA.................................... 49

OBESIDADE INFANTIL: COMPLICAÇÕES E IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA......................... 49

DESEMPENHO DO SALTO HORIZONTAL A PARTIR DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE


TREINAMENTO E FORÇA..................................................................................................................... 50

UMA ANÁLISE HISTÓRICA DA NATAÇÃO: GÊNESE A ERA PÓS-MODERNA...................................... 50

TREINAMENTO RESISTIDO NO CONTROLE E NA PREVENÇÃO DA OBESIDADE............................ 51

FREQUÊNCIA CARDÍACA E GASTO ENERGÉTICO NA UTILIZAÇÃO DAS ESCADAS E DO


ELEVADOR NA UNIAN/SP UNIDADE BELENZINHO............................................................................. 51

COMPARAÇÃO DE VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS ENTRE ESCOLARES PRATICANTES DE


HANDBOL E ATIVIDADE FÍSICA GERAL............................................................................................... 52

AÇÃO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS DE


HIPERTENSOS...................................................................................................................................... 53

EFEITO RESIDUAL DO ALONGAMENTO PASSIVO UNILATERAL NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO


DE TORNOZELO................................................................................................................................... 53

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DO IMPULSO DO SALTO REALIZADO COM O LADO NÃO DOMINANTE..... 54

14
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Sumário
ENDOMETRIOSE E EXERCÍCIO FÍSICO.............................................................................................. 55

O E S P O R T E C O M O E S T R AT É G I A D E E N S I N O N A E D U C A Ç Ã O F Í S I C A
ESCOLAR.............................................................................................................................................. 56

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA


ADAPTADA............................................................................................................................................ 56

A CONTRIBUIÇÃO DA ABORDAGEM DO BEM ESTAR SUBJETIVO NO PROGRAMA DE


PROMOÇÃO A SAÚDE PARA IDOSOS.................................................................................................. 57

A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: PRECONCEITO ENRAIZADO OU ESTIMULADO?... 57

15
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Tema Livre
O MOVIMENTO CORPORAL NA FORMAÇÃO HUMANA

Joyce Gonçalves dos Santos


Orientador: Prof. Dr. Fernando Balbino
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

A Educação Física Escolar tem sido desconsiderada em algumas escolas devido ao julgamento
negativo de muitos dentro do âmbito escolar e até mesmo pelos pais, que veem a disciplina, como
somente um momento de mera descontração para os alunos. Este artigo visa relatar a importância de
uma boa Educação Física dentro das escolas, mostrando assim a sua implicação na formação
humana ampla através do movimento corporal no ensino infantil, regredindo para a vida toda.
Levando em conta que o movimento faz parte da vida do ser desde o feto, até a vida adulta, é
necessário que tenham professores capacitados para estimular o movimento corporal na educação
infantil para uma melhora no desenvolvimento amplo da criança, que se inicia na primeira infância e
percorre para o restante da vida. Conclui-se que deve ser quebrado o paradigma de que o
movimento, os jogos e as brincadeiras são apenas momentos de ócio, distração e diversão. Pois, os
mesmos são crucialmente facilitadores e responsáveis por grande parte do desenvolvimento físico,
mental e social, e capazes de possibilitar um autoconceito estável e positivo.
Palavras-chave: Educação Física Escolar. Movimento. Desenvolvimento Humano.

A SAÚDE COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO


Daniela Kathleen de Assis
Herika Rosa Anselmo Xavier
Orientadora: Profª. Dra. Renata T. Russo
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

Os conteúdos da Educação Física escolar não se resumem apenas em esportes, mas também outros
conteúdos e temas que são válidos e necessários para a complementação curricular do aluno, como
por exemplo, a saúde. A saúde e alimentação saudável aparentemente são um “tabu” no ambiente
escolar, por conta disso, muitos professores demonstram certa insegurança para estimular os alunos
a compreenderem a necessidade de se ter uma vida saudável com a prática da atividade física.
Portanto o objetivo deste estudo é apontar as possibilidades de conciliar o tema transversal saúde
nas aulas de Educação Física escolar. Nesse estudo os autores sugerem uma proposta diferenciada
para aulas de Educação Física, na qual o aluno participe diretamente na aula, sugerindo temas e
colocando em prática sua autonomia e liberdade de escolha, para que através destas sugestões, o
professor possa usar o seu conhecimento para tratar de assuntos que sejam também de interesse
dos alunos. A escola é o lugar ideal para desenvolver estratégias de como promover a atividade física
para se manter saudável, e nesse caso a Educação Física escolar acaba assumindo o papel mais
importante e privilegiado já que para muitos desses jovens a escola torna-se o único ambiente no qual
eles tem a possibilidade de acesso as atividades físicas. Desse modo percebemos que a Educação
Física Escolar além de ter sua prática de movimento deve conter também teorias que oriente e auxilie
o aluno sobre sua saúde e o melhor estilo de vida a ser seguido, criando condições para debates e
discussões que faça o adolescente obeso ou não, sedentário ou não, a repensar os seus hábitos,
podendo transformar a realidade desse aluno dentro e fora das quadras da escola.
PALAVRAS CHAVES: Educação Física. Saúde Renovada. Obesidade.

17
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
ESTUDOS SOBRE OS EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA E DA CAMINHADA NO CONTROLE DO
EQUILÍBRIO DO IDOSO
Gorete A. S. R. de Oliveira
Verônica S. Vasconcelos
Orientadora: Profa. Dra. Renata Toledo Russo
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

RESUMO
O equilíbrio é muito importante nas atividades da vida diária e, principalmente, na terceira idade
um bom equilíbrio evitará quedas e consequentemente fraturas. O objetivo do presente estudo foi
investigar os efeitos da hidroginástica e da caminhada no controle do equilíbrio do idoso. Para tal,
analisou artigos sobre a eficácia das atividades de hidroginástica e caminhada no controle do
equilíbrio do idoso, publicados em periódicos científicos, no período de 2003 a 2013, no Brasil.
Concluiu-se que tanto a caminhada quanto a hidroginástica oferecem benefícios aos idosos,
sendo que a hidroginástica tem um papel importante na melhora da aptidão física, e a caminhada
pode trazer maior benefício sobre o equilíbrio. Essa e outras pesquisas desenvolvidas
relacionadas ao idoso podem ter impacto positivo, auxiliando na elaboração de políticas públicas
de saúde voltada para tal população.

Palavras-chave: Hidroginástica. Caminhada. Equilíbrio. Idoso

ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO MOTOR NA INICIAÇÃO DO VOLEIBOL.


Carvalho, Pamela;
Santos, Tamíris do Carmo.
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí.

Resumo
Partindo do princípio de que todo indivíduo precisa ser estimulado quanto ao movimento até que
se desenvolva e chegue ao estágio em que realiza tarefas motoras com eficiência, é possível que
através da especialização, estes movimentos se tornem específicos para uma determinada
modalidade esportiva, na qual o indivíduo poderá vir a se tornar um atleta. No voleibol se
desenvolvem diversas habilidades motoras, movimentos manipulativos, locomotores, e o
desenvolvimento da força, velocidade e resistência. Portanto, como proposta do nosso trabalho,
investigamos a importância da estimulação motora e dos movimentos fundamentais como base
necessária que significará uma ampla vantagem em relação ao aprendizado dos gestos técnicos
do voleibol, pois oportunizarão maior facilidade de assimilação dos movimentos. Através de uma
revisão bibliográfica o presente trabalho discute o conceito de desenvolvimento motor e qual sua
influência na prática da modalidade. Verifica-se que o desenvolvimento e a aprendizagem motora
são de grande importância para a prática de qualquer desporto. Vale ressaltar que é necessário
respeitar as fases do desenvolvimento e a individualidade biológica, proporcionando ao iniciante
vivências em todos os estágios de maneira adequada e orientada, afim de que não ocorra uma
especialização precoce e nem rejeição por parte do aluno.

E-mail: miris_carmo@hotmail.com

18
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL NA BUSCA POR UM ESTILO DE VIDA MAIS ATIVO
Alex Miguel Magioline
Matheus de Moraes Felisardo
Orientadora: profa. DRa. MARIA CAROLINA SCOZ
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

Resumo
O trabalho analisa aspectos da ginástica laboral e os principais benefícios oferecidos, assim como
o processo de adesão ao exercício físico. Foi feito um pequeno resgate histórico sobre a ginástica
laboral, em seguida uma descrição das diferentes aplicações de ginástica laboral, seguido dos
seus benefícios e fatores motivacionais de apoio à prática de exercício físico e adesão de um
estilo de vida mais ativo proposto pela prática da mesma. A revisão bibliográfica foi feita com base
em artigos científicos e livros sobre ginástica laboral. Com base nas pesquisas realizadas,
concluímos que a ginástica laboral é uma área de atuação bastante promissora para a Educação
Física, e que a mesma oferece diversos benefícios com sua prática tanto para os colaboradores
quanto para a empresa. A preferência geral é pela ginástica laboral compensatória e seus
benefícios são mais evidentes quando as sessões são realizadas mais frequentemente na jornada
de trabalho. A capacidade motivacional da ginástica laboral fica bastante evidente com os estudos
avaliados. Sugere-se que mais pesquisas sejam desenvolvidas com base no tema estudado.

Palavras-chave: Ginástica laboral. Qualidade de vida. Motivação.

PREVENÇÕES DE LESÕES NO JOELHO E TORNOZELO NO FUTEBOL POR MEIO DE


EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS
Autores: Luiz Carlos Pagotto// Rodrigo Esteves dos Santos
Escola superior de Educação Física de Jundiaí

RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo principal analisar através de pesquisa bibliográfica as
lesões ligamentares do joelho e tornozelo assim como de forma breve expor os métodos de
trabalho dos fisioterapeutas e preparadores físicos voltados para o futebol. O trabalho expõe os
principais motivos que futebolistas de alto nível, por conterem um calendário exaustivo com jogos
e treinamentos táticos e físicos rotineiramente, vêm a sofrer lesões e o porquê de muitas destas
serem em joelhos, tornozelos, em ligamentos e tendões. É demonstrado como os preparadores
físicos e os fisioterapeutas buscam minimizar as lesões ligamentares, assim como a aplicação de
exercícios de propriocepção e seu tempo de aplicação em casos para prevenção ou em atletas já
lesionados. Com dados expondo que as maiores partes das lesões sofridas acontecem em
membros inferiores e que esta alta porcentagem está longe de ser reduzir devido a diversos
fatores, chegou-se a conclusão através de dados que o método proprioceptivo corrobora para a
prevenção e reabilitação, também por conseqüência uma contribuição na redução dos índices de
lesões.
Email: rodrigoesteves23@gmail.com

19
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO DE FORÇA NO EQUILÍBRIO AO LONGO DO
ENVELHECIMENTO
Voulliamo, Eder Donizete;
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí;
Introdução: O treinamento de força trás variados benefícios aos praticantes de todas as idades,
aos idosos em especial, beneficia as variáveis afetadas pelo envelhecimento, como o equilíbrio.
Objetivos: O corrente trabalho tem por objetivo verificar a efetividade do treinamento de força
sobre o equilíbrio do idoso. Sendo assim, foi realizada pesquisa em artigos científicos e livros
acadêmicos, buscando referenciais que mostrassem a relação direta e indireta do treinamento de
força sobre a melhora do equilíbrio. Conclusão: Em suma, é possível constatar a eficácia do
treinamento de força sobre o equilíbrio do idoso, desde que em prática frequente, específica e
supervisionada. É necessário que se realize cada vez mais estudos sobre o tema aqui abordado a
fim de se obter evoluções constantes sobre o assunto.
edvou_lliamo@hotmail.com

A INFLUÊNCIA DAS ATIVIDADES AQUÁTICAS NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE BEBÊS.


Raquel de Almeida
Renata Toledo Russo
Escola Superior de Educação física de Jundiaí, Jundiaí/SP

Introdução:sabe-se que a água é um dos principais recursos do homem, tanto como fonte de
vida quanto de estimulação. Assim a estimulação aquática para bebês vem ganhando destaque
nos últimos tempos devido seus inúmeros benefícios nos aspectos cognitivo, afetivo e motor, já
que no processo de aprendizagem estes domínios não são vistos separadamente.Objetivo:
Pensando nisso o trabalho tem como objetivo verificar o que o meio líquido pode propiciar no
desenvolvimento motor de bebês de 0 a 2 anos. Para isso foi feito uma revisão de literatura com
trabalhos científicos, entre os anos 1992 e 2013, na qual foi realizada busca nos bancos de dados
Google Acadêmico, Scielo e Efdeportes, entre outras fontes como livros. Foi possível verificar
influências positivas da estimulação aquática como desenvolvimento de noções proprioceptivas,
noção de lateralidade, equilíbrio, coordenação motora grossa e fina. Este meio também auxilia no
desenvolvimento de habilidades terrestres como na postura e o andar antecipado. A estimulação
aquática ajuda no desenvolvimento motor dos bebês, já que é a única atividade que pode ser
praticada sem restrições nos primeiros anos de vida.

raquel_dealmeida@hotmail.com

20
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
A INCLUSÃO SOCIAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA POR MEIO DA DANÇA
Almeida, João Rodrigo de;
Bracalente, Marcela;
Leitão, Maria Teresa Krahenbuhl
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ, Jundiaí/SP.

A Educação Física com o passar dos anos vem reestruturando seu trabalho pedagógico por meio
do desenvolvimento e ênfase no teórico prático buscando sempre incentivar, relacionar e
proporcionar uma qualidade de vida para todas as pessoas em geral. A essência da vida implica
na vivacidade da realidade corporal do homem como corpo vivente que compartilha de uma
história ou que cria a sua própria história. O objetivo deste trabalho é apresentar a questão da
inclusão da pessoa com deficiência pela atividade adaptada no meio social e suas capacidades
de transformação por meio da dança. A pessoa com deficiência por sua vez tem hoje conquistado
o seu espaço no mundo social e demonstra suas capacidades mesmo com limitações sem medo
de fazer e alcançando seus objetivos. E foi por meio de dados e textos de uma pesquisa
bibliográfica que mostrou a construção de uma nova sociedade inclusiva. Como resultados tem –
se visto que cada vez mais a pessoa com deficiência vem sendo incluída no meio social e seus
limites sendo superados pela força de vontade de cada um, os autores mostram que as pessoas
com deficiência além que serem capazes são inspiradoras para o crescimento humano. Conclui
se que por muitos anos a pessoa com deficiência que foi considerada sem produtividade, pode
mostrar que é capaz de realizar todas as suas vontades e desafios, buscando um novo olhar dos
governantes e das pessoas quebrando também barreiras na aderência à atividade física que são
diversas e complexas. Barreiras que na estruturação de programas de educação física trouxe
estratégias, efetivas no interesse pelo movimento gerenciado pelos professores quanto ao
atendimento da pessoa com deficiência e a inclusão social por meio da dança.
rodrygo.ef@hotmail.com

A HIDROGINÁSTICA COMO ATIVIDADE FÍSICA PARA PACIENTES COM ARTRITE


REUMATÓIDE
Sanches, Carolline Delfino
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, Jundiaí- SP

A doença inflamatória artrite reumatóide atinge principalmente as articulações ocasionando dores


e deformidades devido à inflamação nas membranas sinoviais. Em busca de reduzir as
inflamações o paciente pode complementar o tratamento farmacológico com a prática de atividade
física orientada. O trabalho tem como objetivo discutir se a prática da hidroginástica como
atividade física é benéfica ao paciente quando levado em conta a melhora da qualidade funcional
de seus movimentos para a prática das atividades diárias. Para isso foi realizada uma revisão de
literatura. Inicialmente o tema foi pesquisado em livros, dissertações e teses e posteriormente em
base de dados e em periódicos. Após a análise da literatura foi possível constatar que a redução
de dores e o fortalecimento da musculatura, ocasionados pela prática da hidroginástica, permitem
que os pacientes que sofrem com a artrite reumatóide melhorem a qualidade funcional de seus
movimentos, o que permitiu concluir que o paciente terá melhora em sua qualidade de vida ao
ponto de realizar atividades diárias como caminhar e cuidar da casa, sendo que haverá exceções,
já que cada paciente se encontra em um estágio da doença.
carolline_sanches@hotmail.com

21
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
A UTILIZAÇÃO DO SLACKLINE COMO UMA PROPOSTA NA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO
MÉDIO
Thainara da Cruz Romano
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí

RESUMO
Atualmente a Educação Física escolar vem sofrendo muitas mudanças, porém percebe-se que as
aulas no ensino médio ainda estão voltadas para a área do esporte, ocorrendo à dificuldade de
muitos professores em desenvolver um planejamento que não seja somente o desporto coletivo,
como as famosas modalidades, ''futebol, vôlei, basquete e handebol''. O seguinte estudo
caracteriza- se como uma revisão bibliográfica, com o objetivo de apresentar a desmotivação dos
alunos diante das aulas e a utilização de uma nova proposta para as aulas de Educação Física, o
slackline. Conclui- se que um novo conteúdo, como o slackline, o professor ganha uma nova
ferramenta pedagógica. Adquirindo uma bagagem de benefícios tanto físico como mental, além de
estimular os alunos à prática da atividade física prazerosa, tanto dentro como fora da escola, pois
entende- se que sem a motivação não há aprendizagem eficiente.

PERIODIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS NO PROGRAMA DE EXERCÍCIOS PARA


ATLETAS DE SALTO EM DISTÂNCIA
Allan Renato Neves
Eliana Garcez de Oliveira
Orientador: Prof. Dr. Fernando Balbino
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

RESUMO
A referente pesquisa é sobre as possibilidades de treinamento para os saltos de impulsão do
atletismo, especificamente o salto em distância. Discute-se primeiramente o gesto de saltar
presente nas mais diversas modalidades e objetiva-se um retrospecto deste salto específico.
Debate-se a periodização de treinamento e os exercícios pliométricos para se atingir um
desempenho máximo. Como resultado tem-se visto uma melhoria significativa através da
periodização, juntamente com exercícios pliométricos e do treinamento resistido os atletas tendem
a obter uma melhora significativa no seu desempenho, além do aumento de sua potência e
condicionamento físico e mental o mesmo tende a ter uma qualidade significativa dos sistemas
neuromusculares.
Palavras-chave: Salto em distância. Periodização. Pliometria.

ATIVIDADE FÍSICA PARA ASMÁTICOS


Renan Guelli Salla
Orientador: Prof. Dr. José Ari Carletti de Oliveira
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ
RESUMO: A atividade física bem planejada vem mostrando cada vez mais seus benefícios,
porém esta longe de ser usufruída de forma adequada pela população, principalmente, quem está
acometido por alguma doença. O objetivo desta pesquisa foi revisar a literatura em busca de
informações sobre os exercícios físicos para asmáticos. Foram utilizados os unitermos: asma,
atividade física, exercício físico e saúde no site da BIREME que reúne os bancos de dados
LILACAS, IBECS, MEDLINE, Biblioteca Cochrane e SCIELO. Esta procura resultou: 310 artigos,
sendo 49 em língua portuguesa, que através de processo de acessibilidade e tempo foram
selecionados 4 e os demais foram livros específicos da área. A asma é uma doença que dificulta a
passagem de ar para os pulmões e o exercício físico faz com que o indivíduo possa praticar suas
atividades rotineiras sem quaisquer complicações. Logo o indivíduo não deve deixar de praticar
essas atividades orientadas por um profissional de Educação Física com formação específica
para a área.

Palavras-Chave: Atividade Física. Asma. Saúde.


22
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
LUDICIDADE E NATAÇÃO INFANTIL
Felipe Márcio da Silva
Orientador: Olival Cardoso do Lago
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

RESUMO
A natação é uma modalidade esportiva que é desenvolvida no meio aquático, podendo ser
aplicada em piscinas, mares e lagos. Existem vários métodos de aprendizado e este estudo
preconiza o estilo lúdico e suas variáveis de ensinamentos. Por meio da ludicidade é possível
desenvolver os aspectos cognitivo, motor e afetivo, não necessariamente só do público infantil,
mas também de adultos, idosos e públicos especiais. Ao considerar que a procura pela
modalidade é cada vez maior e por se tratar de um esporte completo onde ocorre a
movimentação de todas as partes do corpo, os profissionais desta área devem estar cada vez
mais atentos aos métodos de ensino para fidelizar cada vez mais os interessados, neste caso os
alunos. O presente trabalho foi realizado por meio da revisão bibliográfica, cujo os temas
abordados são a busca da natação em academias, a ludicidade e modalidades esportivas, o que
gerou uma discussão sobre o tema e sua conclusão. Por meio desta pesquisa o método de
ensinamento a ser estudado é o da ludicidade, abordando também outros métodos que
incentivam ou afastam os praticantes desta modalidade.

INFLUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES MOTIVACIONAIS RELACIONADO COM A OBESIDADE EM


ADOLESCENTES DENTRO DO ESPAÇO ESCOLAR
Azevedo, Diego Donizetti Trinca de;
Orientador: Balbino, Fernando;
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ
Resumo
Atualmente, com a grande escala de adolescentes escolares sedentários e obesos, acontece
grande preocupação com o seu estado de saúde. É importante conhecer, então, quais maneiras
pedagógicas e educacionais podem ser trabalhadas dentro das aulas de educação física. Este
estudo tem como finalidade discutir alterações motivacionais em situações de obesidade no
ambiente escolar e verificar as condições de desenvolvimento da obesidade em adolescentes
escolares. Foi realizada como método uma revisão bibliográfica. Os resultados apresentados
foram que a obesidade é um problema no cotidiano escolar e se faz necessários práticas
educativas que proporcione a inclusão de todos. Conclui-se que os alunos obesos têm
dificuldades, geralmente são excluídos nas aulas de educação física e o professor deve atuar
como um motivador.
Palavras Chave: Adolescentes. Obesidade. Motivacional.
Email: diego_donizetti2012@hotmail.com

23
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
TREINAMENTO RESISTIDO ADAPTADO PARA PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN

Danilo Silva Garcia


Thiago Henrique Melo Lima
Orientadora: Profa.Ms. Juliana Fagundes Jacó

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ


RESUMO
A Síndrome de Down é uma anomalia genética causada pela presença de um cromossomo extra,
na maioria dos casos no cromossomo 21 sendo assim nomeado Trissomia 21, gerando alterações
físicas e mentais no indivíduo. As pessoas que possuem Síndrome de Down apresentam
características relacionadas a tal deficiência, algumas delas como hipotônia muscular, frouxidão
ligamentar e obesidade. Visando estes aspectos, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão
da literatura buscando informações sobre métodos de treinamento para melhoria dos quadros de
frouxidão ligamentar e diminuição do percentual de gordura corporal, consequentemente
amenizando a hipotônia muscular em pessoas com Síndrome de Down. A busca na literatura
ocorreu em bases de dados eletrônicos e os seguintes periódicos – Scielo, Fisioterapia em
Movimento, Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Repositório Unesc, Revista da
AMRIGS, Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Fiepbulletin.net, Efdeportes e em livros
particulares. Foram selecionados estudos que tinham enfoque sobre a influência do treinamento
resistido na força muscular e composição corporal, e prescrição de exercícios físicos para
pessoas com Síndrome de Down. Foi detectada escassez de pesquisas relacionadas a
treinamentos resistidos e seus benefícios para pessoas com Síndrome de Down. Conclui-se que o
treinamento resistido é de fundamental importância para o fortalecimento muscular, a frouxidão
ligamentar e consequentemente ameniza a hipotônia muscular. Sugere-se incluir exercícios de
forma lúdica e criativa para controle do percentual de gordura corporal combinando com os
exercícios resistidos na prescrição do treinamento. Seguindo este parâmetro, o treinamento em
forma de circuito incluindo exercícios resistidos com frequência semanal de três vezes e tempo de
duração entre 45 a 60 minutos se mostrou mais completo e eficaz para melhoria da hipotonia
muscular, frouxidão ligamentar e diminuição do percentual de gordura corporal.

Palavras-chave: Síndrome de Down, Treinamento Resistido, Trissomia 21

OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA GESTANTES: INFORMAÇÕES E


RECOMENDAÇÕES
Magnoler, Fernanda Saconi;
Rodrigues, Monique;
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, Jundiaí/SP.
Introdução: A gravidez produz modificações significativas no corpo da mulher. Isso no que
abrange aos aspectos físicos, social e psicológico, valorizando, assim, uma melhor condição
nesta fase da vida. O profissional deve saber quais são os benefícios e malefícios dos exercícios
na gestação. Objetivo: Mostrar os resultados das pesquisas feitas através da revisão de
literatura. Métodos: Revisão de literatura, através de sites como bireme. Resultados: Conclui- se
que a prática dos exercícios em gestantes traz mais benefícios do que malefícios. Conclusão: O
profissional da Educação Física, deve buscar especialização no assunto para, sempre que houver
necessidade, indicar a melhor atividade em cada caso. Procurar ainda supervisionar atentamente
a gestante, com conhecimento detalhado sobre ela. Precisa estar atentos aos exercícios
indicados para cada caso de gestante.
Email: fernandamagnoler@hotmail.com

,
24
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
OS MÚSCULOS ERETORES DA COLUNA AUXILIANDO NA POSTURA CORRETA

Francisco de Paula Pinto


Trabalho de Conclusão do Curso do Bacharelado em Educação Física
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

Resumo
A postura humana ereta é uma modificação evolutiva dos primatas que antecederam. O objetivo
do trabalho foi de verificar na literatura como os músculos eretores da coluna auxiliam na postura
correta. Metodologia: foi realizada uma revisão bibliográfica através dos sites Scielo e Google
Acadêmico com os unitermos de postura humana, músculos eretores da coluna e equilíbrio.
Obteve-se com resultado 200 artigos com essa temática sendo selecionados conforme a língua e
acessibilidade obtendo-se 5 artigos e foi completado por 8 livros do acervo da biblioteca da Escola
Superior de Educação Física de Jundiaí. Os autores apontam como importante o fortalecimento
dessa musculatura para se obter uma postura correta. Conclui-se que é necessário dar atenção
de manutenção da vitalidade e vigor dessa musculatura para se manter a postura correta. O
exercício físico planejado é a forma mais eficiente de obter essa vitalidade muscular.
Email do autor: pilatespro_chico34@outlook.com

ESPORTE EDUCACIONAL: POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO


Marcos Aurelio Malatesta do Prado
Moisanel Jocelino de Lima
Maurício Vieira Júnior
Sergio Ricardo de Lima
Jefferson Fiori
Cristiane Mendes Bezerra
Henry Machado
Fabiana Hisao Gutierre
Renata Toledo Russo
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

Assim como o esporte, os jogos são fenômenos sociais que desenvolvem um papel fundamental
na sociedade agregando valores e colaborando com a formação do indivíduo como cidadão.
Levando em consideração que na escola é preciso que o coletivo privilegie sobre o individual
defendendo o compromisso da solidariedade e respeito humano, o conhecimento dos esportes
na escola deve promover a compreensão que a prática esportiva deve ter o significado de valores
e normas que assegurem o direito à prática do esporte. Este estudo tem como objetivo principal
estimular o desenvolvimento da formação integral dos alunos de uma escola municipal de Jundiaí
através de uma proposta baseada na vertente do esporte educacional. Com isso, busca, por meio
de atividades esportivas, promover a inclusão, a diversidade, o respeito e a cooperação dos
alunos participantes do projeto. A finalidade do esporte escolar é o desenvolvimento do homem
como ser autônomo, democrático e participante da vida em sociedade, visualizando o esporte
como possibilidade de contribuir para o enriquecimento do indivíduo como um todo.

Apoio financeiro: CAPES


russo@esef.br

25
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
OS EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA PARA PESSOAS COM OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA
¹Amaral, Isabella Mariano; ²Santos, Bruno Sprenger
¹²Escola Superior de Educação Física de Jundiaí

Este estudo parte do princípio de analisar os efeitos da hidroginástica para pessoas com
osteoporose e osteopenia, considerando que essas patologias têm se desenvolvido no mundo
todo, principalmente devido ao sedentarismo. Temos como objetivo apontar maneiras de enfrentar
essas doenças de forma menos agressiva, usando a hidroginástica para proporcionar a melhoria
da qualidade de vida de uma maneira mais suave, ou seja, com menor impacto corporal, porém
com a mesma eficácia e resultados apresentados por outros exercícios. Portanto, para realizar
esse trabalho, utiliza-se uma pesquisa bibliográfica, fundamentada na reflexão de leitura de livros,
artigos, revistas e sites, proporcionando um entendimento mais fundamentado acerca da
importância da hidroginástica em relação à prevenção de osteopenia e osteoporose. Desta forma,
conclui-se que os efeitos obtidos de pesquisas da prática regular de hidroginástica geram uma
pausa no desenvolvimento da osteoporose e osteopenia, proporcionando prevenção às mesmas
e melhor qualidade de vida de seus praticantes.
Isa_bella_amaral@hotmail.com

KENDÔ: POSSIBILIDADES COMO ATIVIDADE FÍSICA PARA O IDOSO


Sandro Reginaldo dos Santos
Lauro Francisco Firmino de Toledo
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí

Introdução: O presente trabalho faz uma revisão e discute o Kendô, sua origem como Arte
Marcial, suas características históricas, seus valores, benefícios e aplicabilidade aos idosos. Com
base em estudos já realizados através desta revisão bibliográfica, expomos os aspectos que
caracterizam a população idosa e a importância da prática de atividade física nessa faixa etária da
terceira idade. Mantendo um olhar no indivíduo como um todo, propomos o Kendô como
possibilidade de atividade física para o idoso. A prática de atividade física vem ao longo dos anos
sendo estimulada na sociedade, principalmente devido ao crescente número de pessoas que
desenvolvem doenças crônicas, causadas pelo sedentarismo e à crescente expectativa de vida.
Objetivo: Dessa forma, nosso objetivo é relacionar o Kendô e o indivíduo idoso, como
possibilidades deste vir a trabalhar em grupo, com atividades físicas onde ele esteja contando
com a ajuda de colegas. Além disso, propiciar um ambiente onde ele tenha objetivos oportunos
em que possa conquistar e trocar experiências, através do estímulo à socialização. Conclusão: O
Kendô e seus fundamentos aqui abordados, dentro de sua especificidade como uma Arte Marcial,
proporciona estimular as relações interpessoais, conhecida como a prática da longevidade, está
mais que fundamentado que é uma excelente atividade psicomotora, que pode vir a ser uma
possibilidade como atividade física para as pessoas idosas.

Email: santos_museikan@yahoo.com.br

26
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
TREINAMENTO DE FORÇA PARA CONTROLE DA OBESIDADE
Thiago de Sordi
Víctor Nunes Lacerda
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, Jundiaí/SP.

RESUMO
O objetivo desta pesquisa foi analisar o treinamento de força no controle da obesidade. Para isto
realizou-se uma revisão bibliográfica utilizando artigos científicos, livros pertinentes ao tema e os
buscadores de sites acadêmicos PubMed, Google Schoolar e Scielo. Foram encontrados
trabalhos que mostram a necessidade de adaptar o treino de força para os indivíduos obesos.
Evidencia-se também a necessidade deste treinamento proporcionar uma elevação da taxa
metabólica de repouso do indivíduo (TMR) e estar associado a uma rotina nutricional para
obtenção de melhores resultados. Explana-se primeiramente o impacto da obesidade na saúde do
indivíduo e apresentam-se, em seguida, metodologias e diretrizes para um treino de força,
abordando os impactos fisiológicos de um treinamento de força e relacionando seus benefícios
com as necessidades apresentadas para o combate à obesidade. Foi concluído que os exercícios
de força, com intensidades superiores a 80% de 1 RM são extremamente eficazes no gasto
energético, visto que aumentam a TMR no período pós treino.

DISTORÇÃO DA AUTOIMAGEM CORPORAL EM ATLETAS DE ALTO NÍVEL DE GINÁSTICA


RÍTMICA.
Priscila Moreira Soares
Orientador: Prof. Dr. José Ari Carletti de Oliveira
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí,Jundiaí/SP

RESUMO
A imagem corporal é um conceito construído pelo ser humano ao longo de sua vida através dos
estímulos ambientais recebidos. O objetivo do presente trabalho foi pesquisar num grupo de
atletas de ginástica rítmica a imagem corporal. A metodologia utilizada foi através da aplicação do
questionário BSQ 34 em 14 meninas sendo 7 de alto nível e 7 de nível intermediário. O resultado
apontou que nos dois grupos existem distorções da imagem corporal sendo que no nível
intermediário há uma intensidade maior e que a porcentagem encontrada nesse grupo é maior
que na população em geral. É necessário desenvolver maiores pesquisas para se aprofundar o
conhecimento dessas distorções tão elevadas encontradas nesse grupo específico.
Email: prii_mooreira@hotmail.com

DEMONSTRAÇÃO E INSTRUÇÃO VERBAL NA APRENDIZAGEM DO SAQUE DO TÊNIS DE


CAMPO
Victor Augusto Ramos Fernandes¹
Orientador: Olival Cardoso do Lago¹
¹ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

Introdução: Habilidades motoras são necessárias diariamente na vida do ser humano. Utilizadas
em diversos contextos e variadas situações. No ambiente esportivo, habilidades motoras
especializadas são fundamentais, tais como o saque no tênis de campo. No entanto para que se
executem movimentos especializados, se faz necessário o aprendizado destes, por meio de
metodologias facilitadoras. Objetivo: Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi analisar
quais os efeitos da demonstração visual e instrução verbal para o aprendizado motor do saque do
tênis de campo. Resultados: A literatura apresenta que as metodologias se auxiliam e se
completam, no entanto a demonstração parece ter mais efeito para o aprendizado de tarefas
complexas e a instrução para tarefas mais simples. Ainda somado a isso, é possível verificar a
presença de estudos que sugerem o numero ótimo de demonstrações e de dicas para um
aprendizado efetivo.

27
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Conclusão: A partir disso, se conclui que o aprendizado motor do saque de tênis de campo pode
ser realizado pela alternância de metodologias, facilitando a concepção deste movimento.

victorramosfernandes@gmail.com.
Email: fekhouri@gmail.com

COMPARAÇÃO ENTRE HOMENS E MULHERES DO GRUPO HIPERDIA APÓS 24 SEMANAS


DE ATIVIDADE FÍSICA
1
Santos, Vinicius de Araujo;
1
Pellizzari, Rafael Francisco;
1
Cardoso, Wellington Rafael Pereira de Lima;
2
Santos, Monique Alves;
1
Professor de Educação Física da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP;
2
Estagiária de Educação Física da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP.

Introdução: A ideia de que o exercício físico possui relação direta na temática saúde-doença
parece já estar concretizada. Resta saber se a atividade física promove mudanças diferentes no
organismo dos homens, comparado ao das mulheres. Objetivo: Comparar homens e mulheres do
Grupo HiperDia após 24 semanas de atividade física. Métodos: Participaram da amostra 62
pacientes (43 mulheres e 19 homens). Realizou-se atividade física durante 24 semanas com
periodicidade de 2x/semana. Realizou-se avaliação física, individual, com Educador Físico, no
início do programa e outra no final do período das atividades. As variáveis analisadas foram:
Gênero, Idade, Pressão arterial Sistólica (PAS) e Diastólica (PAD), Frequência cardíaca de
repouso (FCr), Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência de Cintura, Quadril e Abdômen,
Relação Cintura/Quadril (RCQ), % Gordura Corporal, Resistência aeróbia, Força de Membros
Inferiores (FMMII), Força de Membros Superiores (FMMSS), Equilíbrio, Flexibilidade de membros
inferiores (Flex. MMII), Flexibilidade de Membros Superiores (Flex. MMSS), e Mobilidade. Para
análise dos dados foi utilizado o Microsoft Excel, onde calculou-se a Média, Desvio Padrão,
Mediana, Máximo, Mínimo e Test T, com nível de significância de p< 0,05. Resultados: Houve
diferença significativa apenas para IMC maior para as mulheres (31,73 a 28,65), RCQ (0,98 A
0,90), Resistência Aeróbia (637,11 m a 551,86 m) e Mobilidade (4,59 seg a 5,15 seg), maior para
os homens. As outras variáveis não apresentaram diferenças significativas. Conclusão: Os
resultados mostraram diferenças significativas apenas para IMC maior para as mulheres, RCQ,
Resistência aeróbia e Mobilidade, maior para os homens. Não houve diferença estatística entre os
gêneros nos níveis pressóricos e da frequência cardíaca.
E-mail: viniesporte@yahoo.com.br
Apoio financeiro: SOBAM Centro Médico e Hospitalar

MELHORA DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS E DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE REPOUSO


APÓS 24 SEMANAS DE ATIVIDADE FÍSICA
1
Pellizzari, Rafael Francisco;
1
Santos, Vinicius de Araujo;
1
Cardoso, Wellington Rafael Pereira de Lima;
2
Santos, Monique Alves;
1
Professor de Educação Física da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP;
2
Estagiária de Educação Física da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP.

Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica representa um dos principais fatores de risco para
morbidade e mortalidade cardiovascular. Existem muitas evidências de que a atividade física é
muito importante para o auxílio no tratamento não farmacológico da pressão arterial. Objetivo: O
presente estudo tem como objetivo verificar os efeitos do condicionamento físico realizado por 24
semanas no controle da Pressão Arterial Sistólica (PAS), Diastólica (PAD) e Frequência Cardíaca
de repouso (FCr) de pacientes hipertensos do grupo da medicina preventiva. Metodologia:
Participaram da amostra 62 pessoas com média de idade 62 +9 anos, sendo 19 homens e 43
mulheres. Foram submetidos a 24 semanas de condicionamento físico, sendo 2x por semana
monitorada por educador físico.
28
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Resultados: A melhora na PAS foi de 123,23 mmHg para 117,58mmHg e na PAD de 80,48mmHg
para 76,77mmHg. Na frequência cardíaca a melhora foi de 75bpm para 72bpm ao final das 24
semanas. Conclusão: O condicionamento físico realizado duas vezes por semana mostra-se
eficiente para a diminuição significativa nos níveis de pressão arterial e frequência cardíaca. Os
resultados mostram que após 24 semanas observaram-se melhoras na PAS e PAD e na FCr dos
pacientes, minimizando maiores problemas causados pela doença. Com esses resultados é
possível notar que a atividade física representa um papel fundamental no auxílio não
medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica promovendo uma melhor qualidade de vida.
E-mail: rafaelpellizzari@gmail.com
Apoio financeiro: SOBAM Centro Médico e Hospitalar

PERFIL INICIAL DOS PACIENTES TRATADOS NO GRUPO HIPERDIA DA MEDICINA


PREVENTIVA
1
Santos, Monique Alves;
2
Santos, Vinicius de Araujo;
2
Pellizzari, Rafael Francisco;
2
Cardoso, Wellington Rafael Pereira de Lima;
1
Estagiária de Educação Física da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP;
2
Professor de Educação Física da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP.

Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica tem alta prevalência e é considerada um dos


principais fatores de risco modificáveis. Objetivo: Identificar um perfil do paciente do grupo
HiperDia de uma unidade da Medicina Preventiva. Métodos: Participaram da amostra 334
pacientes. Para realizar a coleta dos dados foi agendada uma avaliação física, individual, com
Educador Físico, logo no início do programa. As variáveis analisadas foram: Gênero, Idade,
Pressão arterial Sistólica (PAS) e Diastólica (PAD), Frequência cardíaca de repouso (FCr), Índice
de Massa Corporal (IMC), Circunferência de Cintura, Quadril e Abdômen, Relação Cintura/Quadril
(RCQ), % Gordura Corporal, Resistência aeróbia, Força de Membros Inferiores (FMMII), Força de
Membros Superiores (FMMSS), Equilíbrio, Flexibilidade de membros inferiores (Flex. MMII),
Flexibilidade de Membros Superiores (Flex. MMSS), e Mobilidade. Resultados: Foram avaliados
334 pacientes, destes, 212 eram mulheres e 122 homens, com idade média de 56,88 anos +
12,47, PAS de 127,75 mmHg + 13,24, PAD de 82,66 mmHg + 34,72, FCr de 73,86 bpm + 7,01,
IMC de 30,28 + 4,98, RCQ de 0,94 + 0,08, Circunferência Abdominal de 102,8 cm + 11,55,
%Gordura Corporal de 40,36 + 6,96, Resistência aeróbia de 420,56 m + 108,19, FMMII de 11,92
repetições + 2,98, FMMSS de 17,2 repetições + 4,13, Equilíbrio de 3,95 s + 5,56, Flex MMII de -
8,62 cm + 9,6, Flex MMSS de -10,81 cm + 10,94 e Mobilidade de 6,28 s + 1,8. Conclusão: Os
dados nos mostram uma predominância do gênero feminino, predominantemente abaixo dos 60
anos, com os níveis pressóricos e de frequência cardíaca média controlados, encontram-se
dentro da faixa obesidade, e acima da zona de risco para RCQ e % Gordura. Aparentemente são
pessoas sedentárias devido ao baixo índice da aptidão física demonstrada nos testes físicos
analisados.
E-mail: Monique.edfisica@hotmail.com
Apoio financeiro: SOBAM Centro Médico e Hospitalar

29
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
MELHORA CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTES ACOMPANHADOS POR EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL E ATIVIDADE FÍSICA
1
Pellizzari, Rafael Francisco;
1
Santos, Vinicius Araujo;
2
Santos Alves Monique;
3
Ana Paula Garcia;
4
Degaspare, Márcio José Carrasco.
1
Eduacadores Físicos da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP; 2Estagiária de Educação
Física da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP; 3Enfermeira da Medicina Preventiva da
Sobam, Jundiaí/SP;
4
Coordenador Médico da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP.

Introdução: A atividade física é muito importante para auxiliar o tratamento de pessoas com
diabetes, assim como mudanças nos hábitos alimentares e tratamentos medicamentosos.
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo verificar a melhora da Hemoglobina Glicada após
24 semanas dos pacientes diabéticos inseridos no grupo HIPERDIA da Medicina Preventiva do
Grupo SOBAM. Metodologia: Participaram da amostra 30 pacientes com média de idade 58 anos
+13,19 que foram divididos em dois grupos: Grupo controle e grupo dos pacientes que
participaram das palestras com equipe multiprofissional e realizaram atividade física monitorada
por Educador Físico no Espaço Movimento e Bem Estar da Medicina Preventiva do Grupo
Sobam, 2x/semana com duração de 1h/aula. Foi realizado o teste tradicional de Hemoglobina
Glicada (A1C) para avaliar o controle glicêmico médio dos pacientes no início e após 24 semanas
de atividade: Resultados: Os resultados mostraram que após 24 semanas os pacientes que
participaram de 6 encontros educacionais com a Equipe Multiprofissional (Médicos, Enfermeiros,
Nutricionistas, Psicólogos, Dentista e Educador Físico) e realizaram atividade física monitorada
conseguiram uma melhora média de 16,7% na Hemoglobina Glicada, enquanto os pacientes que
não fizeram os encontros com a equipe multiprofissional e não realizaram atividade física tiveram
uma piora no quadro glicêmico de 15%. Conclusão: A prática de atividade física e o
acompanhamento da Equipe Multiprofissional consiste em uma importante ferramenta para a
melhora dos níveis glicêmicos dos pacientes proporcionando uma melhor qualidade de vida.
E-mail: rafaelpellizzari@gmail.com
Apoio financeiro: SOBAM Centro Médico Hospitar LTDA.

CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA DO WCMX (HARDCORE SITTING) NO BRASIL.

Auricchio, José Ricardo


Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba-SP

Segundo o último CENSO realizado no Brasil em 2010, existem cerca 13,3 milhões de pessoas
com deficiência motora. Esse tipo de deficiência pode induzir a diminuição da capacidade
funcional do indivíduo, podendo interferir no seu convívio social. A prática de atividade física é um
importante instrumento para reabilitação dessa população, devido aos seus benefícios físicos e
sociais. O objetivo deste estudo é caracterizar a prática da modalidade do WCMX ou Hardcore
Sitting no Brasil, como possibilidade da reabilitação de pessoas com deficiência motora que
utilizam cadeira de rodas. Como metodologia utilizamos a pesquisa bibliográfica e um
questionário on-line que foi respondido por apenas 23 praticantes. Devido ao baixo número de
publicações coletamos informações de sites da internet que tratam sobre a modalidade. O WCMX
ou Hardcore Sitting é uma mistura de BMX e skate, mas praticado em cadeira de rodas. Foi
desenvolvido pelo norte americano Aaron Fotheringham que nasceu em 1991 com espinha bífida
e aos três anos começou a utilizar a cadeira de rodas como locomoção. Aos oito anos incentivado
pelo seu irmão, desceu a primeira rampa e nunca mais parou. No Brasil o esporte chegou em
2007 trazido pelo psicólogo Pablo Moya que trabalhava reabilitação através do esporte e
percebeu resultados significativos nos seus pacientes que praticavam o WCMX. A partir disso o
esporte vem divulgado em clínicas e workshops ministrados por Pablo e a equipe Jumper que
30
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
conta com Pedro Henrique, atleta que foi segundo lugar no primeiro campeonato mundial da
modalidade que aconteceu este ano nos EUA. Foram encontrados praticantes de WCMX nos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espirito Santo, Bahia, Santa Catarina,
Paraná e Rio Grande do Sul. Sabemos, porém, que nosso estudo foi limitado e que novos
estudos se fazem necessários para uma melhor caracterização dos locais e dos praticantes.
E-mail: prof.auricchio@hotmail.com

CENTROS DE TREINAMENTO DO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO: DENOMINAÇÕES,


DEFINIÇÕES E DIFERENCIAÇÕES
Mariana Antonelli
Roberto Rodrigues Paes
Mestranda da Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP
Professor Titular da Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP

Introdução: O sucesso esportivo é advindo de diversos fatores, dentre eles estão as instalações
esportivas voltadas para o Alto Rendimento. No Brasil, há diversas denominações utilizadas para
os espaços que visam o treinamento de excelência, porém, nenhuma normatização ou
padronização acerca do que seria de fato um Centro de Treinamento de Excelência voltado para o
Esporte de Alto Rendimento. Objetivos: Com objetivo de entender e distinguir as denominações
que vem sendo utilizadas nesses espaços foram realizadas buscas em documentos, em sites
(Confederações, Ministério do Esporte, Comitê Olímpico) e em pesquisas científicas da área.
Portanto, a metodologia foi composta de pesquisa bibliográfica e documental. A partir dos
resultados é possível inferir que existam poucos ou inexistam Centros de Treinamento Esportivos
de Excelência no Brasil se comparados ao âmbito internacional. De acordo com documentos de
países como Espanha, Portugal, França, há requisitos necessários para ser considerado Centro
de Excelência Esportiva. Conclusão: É possível concluir que a carência de diagnóstico das
instalações esportivas existentes no Brasil e a falta de clareza do que é preciso no tocante a
infraestrutura e recursos humanos para ser considerada de excelência, somado a falta de
documentação e pesquisas na área, dificulta que haja clareza na destinação dos investimentos
que vem sendo feitos e intensificados em instalações esportivas às vésperas das Olimpíadas no
Brasil de 2016. Como fator diretamente relacionado aos resultados esportivos das nações nas
competições internacionais, é preciso que seja feita uma investigação das instalações esportivas
existentes a fim de oferecer diagnóstico do que se têm e contribuir para direcionamento de futuros
investimentos e para o treinamento do Alto Rendimento das diversas modalidades.
Email: mari_antonelli5@hotmail.com
Apoio Financeiro: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

31
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Avaliação do desenvolvimento motor de escolares de 7 a 11 anos.
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ- Jundiaí/SP¹
Victor Augusto Ramos Fernandes¹
Bettina Ried¹
Introdução: o desenvolvimento humano abrange três domínios os quais se relacionam e se
interligam a cada ação do individuo: cognitivo, afetivo, motor. O domínio motor é responsável pela
movimentação do corpo humano, atrasos neste domínio podem ser prejudiciais aos demais, o que
sugere que um desenvolvimento motor condizente com a idade cronológica é fator importante no
desenvolvimento de todos os aspectos do indivíduo. Objetivo: avaliar o desenvolvimento motor
de escolares de 7 a 11 anos. Método: foram avaliadas seis crianças com idade média de 10,33 +
1,6 anos, matriculadas na instituição Pastoral de Atendimento e Integração do Menor de
Jundiaí/SP. Para avaliação das crianças foi utilizada a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM).
Resultados: foi constatado que 50% (n=3) das crianças avaliadas estão com a idade motora
condizente com a idade cronológica. 34% (n=2) estão atrasados motoramente em relação a idade
cronológica e 16% (n=1) estão em processo evolutivo, aprimorando as suas habilidades motoras.
Conclusão: foi possível mensurar o desenvolvimento motor dos participantes e classificar a idade
motora em relação à idade cronológica. Pode-se concluir que o grupo avaliado apresentou a
idade motora relativamente condizente com a idade cronológica o que sugere que o
desenvolvimento destas crianças está adequado, apesar de a literatura mostrar, em amostras
maiores, uma porcentagem maior de crianças com idade motora condizente com a cronológica.

Fomento do CNPq
N° Processo PIBIC: 800494/2012-1

OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO ATRAVÉS DA MUSCULAÇÃO PARA


ADOLESCENTES

Diana Osório Silva; Lucas Amaral Silva; Mariana dos Reis; Thais Costa Santos; Yasmeen
Farouk Guezzeui; Daniela Moraes Scoss.
Centro Universitário Ítalo Brasileiro – UniÍtalo – São Paulo/SP

Vivemos em um tempo onde muitas pessoas estão sedentárias, outras à busca de um corpo
perfeito e existem ainda aqueles que prezam pela saúde e o bem estar. O fato de o adolescente
ter necessidade de ser aceito entre seus amigos traz à tona a importância de chamar a atenção
do outro através de sua aparência. Isso faz com que a procura por academias aumente por parte
deste público. O estudo visou identificar os benefícios e os riscos que a prática da musculação
pode trazer quando realizada por adolescentes, uma vez que se deve considerar que nesta faixa
etária ocorre o período da puberdade, onde o estiramento e as mudanças hormonais marcam
esta fase da vida. Os objetivos do estudo foram verificar os benefícios da musculação para
adolescentes e refletir sobre a importância do exercício físico para os mesmos,
considerando que as respostas metabólicas e modificações estruturais e funcionais
colaboram com expectativas de uma melhora do desempenho das atividades cotidianas e
contribuem para melhor qualidade de vida. O método de pesquisa foi determinado como a
revisão de literatura, com leituras realizadas nas bases de dados como a LILACS, o portal
Scielo, Google Acadêmico, EfDeportes e da biblioteca Dante Alighieri. Foram realizadas
pesquisas buscando descritores referentes às características específicas sobre os adolescentes,
os riscos e benefícios da musculação para este público. A coleta de dados se deu durante o
período de março a agosto de 2015. A conclusão do estudo demonstra que a partir de um
programa de treinamento de musculação estabelecido a partir de exercícios que sejam
adequados as características individuais de cada adolescente, é a melhor maneira de se obter
uma melhor qualidade de vida.

EMAIL: mariana_reis1@hotmail.com

32
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
O ESPORTE DE POTÊNCIA (LPO) COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
Martins, Gabriel da Silva 1
Carvalho, Thiago de Oliveira 1
Auricchio, José Ricardo 1
1
Faculdade Mario Schenberg, Cotia-SP

Resumo
O levantamento de peso olímpico (LPO) é uma modalidade olímpica onde homens e mulheres
competem em categorias de peso distintas, levantando a barra acima da cabeça em movimentos
de arranco e arremesso. Este esporte consiste em treinamento de força e é praticado por
crianças, jovens e adultos, mas não encontramos na literatura sua prática nas aulas de educação
física escolar. Sabendo que a função da escola é socializar os conhecimentos universalmente
produzidos, a educação física escolar é a responsável por socializar o conhecimento produzido
pela cultura corporal como: Jogos, brincadeiras, esportes, lutas, danças, ginásticas, elementos
das artes cênicas, elementos das artes musicais e elementos das artes plásticas. Este trabalho
teve como objetivo verificar se a prática de LPO em adolescentes do ensino médio na educação
física escolar pode trazer benefícios em suas atividades da vida diária. Como metodologia
utilizamos a pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos nas bases de dados google
acadêmico e Scielo. Foram encontrados apenas 25 artigos com o termo levantamento de peso
olímpico e não foram encontrados artigos sobre levantamento de peso olímpico na educação
física escolar. Cerca de 90% dos artigos encontrados trazem informações sobre o treinamento de
força, estabilização e a biodinâmica dos movimentos utilizados, além do baixo índice de lesões no
esporte. Já cerca de 10% trazem informações metabólicas e nutricionais. Nos livros encontramos
o treinamento de força e o LPO para diferentes idades e condições, inclusive na faixa etária dos
15 aos 17 anos, objetivo deste estudo. Por se tratar de um esporte não convencional o LPO tem
muito a contribuir, tratando – se de um esporte de potência onde o mesmo disponibiliza um
conjunto de movimentos complexos e funcionais que podem ser adaptados e assimilados dentro
de ambiente educacional dos adolescentes auxiliando em atividades da vida diária.

CONTEXTUALIZANDO A SEXUALIDADE ATRAVÉS DAS ATIVIDADES RITMICAS E


EXPRESSIVAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

CRUZ, G. M.

RESUMO
Apesar da modernidade dos veículos de comunicação e da liberdade sexual vivida nos dias de
hoje, os educadores ainda encontram dificuldade em abordar a educação sexual através das suas
respectivas disciplinas, devido primeiro a uma discussão entre pais e educadores sobre qual seria
o melhor momento para abordar o assunto, e segundo pela dificuldade que os jovens têm de se
expressar seja de forma verbal ou afetiva a respeito de suas angustias e dificuldades. Objetivo
geral deste estudo é apresentar formas de contextualizar o tema transversal sexualidade com
alguns conteúdos da Educação Física. Especificamente, se valer das atividades rítmicas e
expressivas como meio e fim de transformar atitudes de repressão e angustia, em momentos de
liberdade, prazer e alegria com o corpo e com a construção da auto-imagem. A metodologia da
pesquisa é um levantamento bibliográfico sobre Educação Física Escolar, pedagogia do esporte,
sociologia, psicologia, referencial curricular e cultura. A justificativa do trabalho está em
contextualizar a sexualidade através da educação física e contribuir para uma relação de respeito
com o corpo, a construção da auto-imagem, para expressão crítica e um posicionamento seguro
nas relações sociais.

PALAVRAS CHAVE: Sexualidades; Temas Transversais; Educação Física;

33
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DE JOGADORES DE FUTEBOL PARA
AMPUTADOS DE UM TIME DA GRANDE SÃO PAULO

Cordeiro, Marcelo Pereira1


Auricchio, José Ricardo1,2
Pereira, Raphael do Nascimento2
Moreno, Marlene Aparecida2
1
Faculdade Mario Schenberg, Cotia-SP
2
Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba-SP
RESUMO
Com as recentes conquistas dos atletas brasileiros nas últimas paralimpíadas e no
parapanamericano, há uma crescente oferta de atividades e esportes adaptados as pessoas com
deficiência no Brasil, os quais estão relacionados a prática de alto rendimento e participativa como
auxílio a reabilitação. Profissionais da área da saúde muitas vezes não estão capacitados ou não
tem subsídios para avaliar capacidades físicas dos participantes e elaborar programas de
treinamento específicos em determinadas modalidades menos conhecidas, como o futebol para
amputados, que é realizado com regras semelhantes a do futebol society. Os atletas de linha
devem ser amputados de um membro inferior e jogam apoiando-se em muletas canadenses, os
goleiros devem ser amputados de um membro superior. Dessa forma o objetivo do presente
estudo foi avaliar o índice de massa corporal (IMC) de jogadores de futebol para amputados de
acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de um estudo
transversal aprovado pelo comitê de Ética da Universidade Metodista de Piracicaba sob parecer
09/2015. Foram avaliados 20 sujeitos, do gênero masculino, com idade entre 18 e 45 anos,
jogadores de futebol para amputados de um time da grande São Paulo. Os resultados foram
comparados com a classificação proposta pela OMS. Dos 20 sujeitos avaliados, quatro
apresentavam-se dentro da classificação de magreza ou baixo peso, 13 na classificação normal
ou saudável e três na classificação sobrepeso ou excesso de peso. Em relação a média das
avaliações, o time apresentou classificação normal ou saudável, com IMC na classificação
eutrófico, dentro dos valores de normalidade. Nesse sentido, os resultados sugerem que a prática
deste esporte pode ser benéfica para adultos com deficiência física, evitando o aparecimento de
fatores de risco para doenças cardiovasculares, como a obesidade.

AS INQUIETUDES DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA: TOMANDO CONSCIÊNCIA DO


SEU PAPEL SOCIAL
¹CIRIACO, ALAN BARBOSA; ²PAIVA, RODRIGO POJAR; ³ROSSETTO JR., ADRIANO JOSÉ;
4
AURICCHIO, JOSÉ RICARDO; 5COELHO, RUI
1- Faculdade Mario Schenberg e Faculdade Nossa Cidade; 2 - Pontificia Universidade Católica de
São Paulo e Faculdade Mario Schenberg; 3 - Pontificia Universidade Católica de São Paulo; 4 -
Faculdade Mario Schenberg e Faculdade Nossa Cidade, 5 – Faculdade Mario Schenberg.

Muito se questiona sobre a qualidade do ensino básico nas escolas brasileiras, isso ocorre nas
diferentes disciplinas que compõe a grade curricular escolar, inclusive na Educação Física. Nesse
contexto, são raros os ambientes escolares que consideram o professor de Educação Física
como partícipe, no que se refere à formação integral do individuo. O que nos move a aprofundar
os estudos neste tema, é a formação do professor de Educação Física que se proponha a pensar,
repensar e refletir sobre a função social do professor, ou em outras palavras, a formação do
profissional reflexivo. Notamos que quando a atividade física não está relacionada à diversão,
parte dos alunos, quase sempre a minoria, acredita que a Educação Física ensina a jogar algum
esporte. Mas a partir disso, podemos notar também que pouquíssimos alunos conseguem de fato
jogar algum esporte de maneira efetiva, ou seja, sabendo qual sua função dentro do jogo, e mais,
qual será a contribuição desta prática para sua formação, física, ética e social. No que diz respeito
à prática docente, geralmente as estratégias aplicadas, não favorecem as aprendizagens
escolares citadas. Nota-se a inexistência de uma seqüência pedagógica nas diferentes faixas
etárias, fazendo com que ocorra uma reprodução das práticas, pois acredita-se que na
universidade é o momento em que o futuro profissional de Educação Física tem contato com

34
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
todas as especificidades de sua área, e principalmente com um processo de iniciação ao
entendimento do seu papel social. As Universidade devem influenciar o modo de uma nação ser e
estar no mundo, em que o natural cede lugar ao cultural. Mas, para que haja esta mudança é necessário
uma atitude crítica e racional perante rotinas, privilégios, superstições e dogmas instaurados nas
instituições universitárias, sobretudo, no que se refere ao Esporte escolar.
Palavras chave: Educação Física Escolar, Metodologias de Ensino, Conteúdos da Educação Física
Escolar, Formação do Profissional de Educação Física

Alanciriaco10@hotmail.com

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: O ESTRANHO COMPORTAMENTO DO BUMERANGUE


PEDAGÓGICO
1
PAIVA, RODRIGO POJAR; 2ROSSETTO JR., ADRIANO JOSÉ; 3AURICCHIO, JOSÉ RICARDO;
4
CIRIACO, ALAN BARBOSA; 5COELHO, RUI
1-Pontificia Universidade Católica de São Paulo e Faculdade Mario Schenberg; 2 Pontificia
Universidade Catolica de São Paulo; 3-Faculdade Mario Schenberg e Faculdade Nossa Cidade, 4
- Faculdade Mario Schenberg e Faculdade Nossa Cidade, 5 – Faculdade Mario Schenberg.

As estruturas organizacionais das cidades globais modificaram definitivamente as formas de


convivência no século XXI. Um dos principais impactos destas novas configurações de
hipervalorização da individualidade se expressa antropologicamente, nos corpos das crianças e
jovens da nova geração que experenciam corporalmente os efeitos dos relacionamentos virtuais e
do enclausuramento social. Em sendo a escola o ambiente social destinado para a inserção dos
membros mais novos da cultura aos saberes produzidos, ressignificados e transmitidos
historicamente é possível inferir que um espaço privilegiado para a ampliação da habilidade de
convivência e do repertório da cultura corporal do movimento são as aulas de Educação Física
Escolar. A globalização e aproximação dos múltiplos grupos culturais alargaram de maneira
inédita as possibilidades de práticas corporais que se propõem a superar reducionismos são
comumente associados às aulas de Educação Física, limitadas, frequentemente, ao oferecimento
de poucas modalidades esportivas, com características seletivas, euro-cêntricas e que
marginalizaram, historicamente os demais conteúdos como as danças, os jogos, as lutas e as
ginásticas. O cenário atual da Educação Física escolar no Brasil sugere um paradoxo complexo.
De um lado um movimento promissor de novas significações, de ampliação dos tipos de práticas
e de aberturas às incontáveis possibilidades de vivencias corporais como o skate, o slack line, o
parkour, o rugby, o flag, a bike, as lutas, entre tantas outras, por outro lado, o que se tem
vislumbrado é a adoção de métodos retrógrados, filas, estafetas, espera, separação por gênero,
aprendizagem por observação, seleção dos mais hábeis, entre outros mecanismos pedagógicos
que pouco, ou nada, contribuirão para uma nova, e definitiva, ressignificação do papel do corpo
nas relações pós-modernas. A analogia que melhor se lhe apresenta aos pesquisadores é que tal
perspectiva reproduz o movimento do bumerangue que insiste em retornar ao passado, mesmo
quando lançado futuro.
Palavras chave: Educação Física Escolar, Metodologias de Ensino, Conteúdos da Educação
Física Escolar.

rgo.paiva@gmail.com

35
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESPORTE NA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
1
Barroso, André Luís Ruggiero;
2
Darido, Suraya Cristina.
1
Aluno pós-graduação UNESP, Rio Claro/SP;
2
Professora UNESP, Rio Claro/SP.

Introdução: Historicamente o esporte apresenta-se como um importante conteúdo da educação


física escolar, porém, em muitas ocasiões, recebe um tratamento limitado, concentrando-se nas
modalidades esportivas tradicionais: basquetebol, futebol/futsal, handebol e voleibol. Objetivo:
Verificar a implementação e a avaliação de um modelo de classificação do esporte, baseado nos
critérios de cooperação, interação com o adversário, comparação de desempenho e objetivos
táticos da ação, por professores atuantes na educação física escolar. Método: Utilização da
pesquisa-ação com a participação de oito professores do oitavo e nono anos do ensino
fundamental. Os encontros do pesquisador com o grupo de participantes tiveram o propósito de
discutir os seguintes aspectos acerca da utilização do sistema de classificação do esporte:
compreensão inicial dos professores, desenvolvimento das aulas com os alunos e análise após a
realização das aulas. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Instituto de Biociências da
Unesp de Rio Claro, CAAE: 27550314.3.0000.5465. Resultados: Os participantes da pesquisa
destacaram fatores favoráveis quanto à utilização do sistema de classificação do esporte, tanto na
perspectiva da atuação pedagógica do professor, como para a aprendizagem dos alunos.
Referente ao professor: quebra do tradicionalismo ao tratar do esporte no ambiente escolar, maior
diversidade de modalidades esportivas contempladas, melhor organização e apresentação do
conteúdo, reflexão acerca de como tratam este conteúdo durante o ano letivo. Em relação aos
alunos: aumento no leque de possibilidades de aprendizagem, melhor compreensão dos objetivos
das modalidades esportivas, identificação das características presentes em uma mesma categoria
de esporte, interesse durante o desenvolvimento do tema. Conclusão: Os professores
demonstraram aprovação pelo sistema de classificação do esporte, evidenciando os aspectos
positivos para a sua utilização, além disso, propiciou uma reflexão dos participantes a respeito de
uma possível reestruturação no planejamento do componente curricular educação física para o
tratamento do conteúdo esporte em suas respectivas práticas pedagógicas.
al.barroso@uol.com.br

36
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
O IMPACTO QUE O EXERCÍCIO FÍSICO CAUSA NOS NIVEIS DE COLESTROL TOTAL, HDL,
LDL E TRIGLICERIDES
1
Cardoso, Wellington Rafael Pereira de Lima;
1
Santos, Vinicius de Araujo;
1
Pellizzari, Rafael Francisco;
2
Favoreto, Vanessa Mateus Scalfi;
1
Professor de Educação Física da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP;
2
Médica Endocrinologista da Medicina Preventiva da SOBAM, Jundiaí/SP.
Introdução: A prática de exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis exercem efeitos
benéficos sobre as dislipidemias. Objetivo: Avaliar o nível de colesterol total, HDL, LDL,
triglicérides de pacientes que participaram do ciclo de palestra e exercício físico com os que não
participaram. Metodologia: Participaram da amostra 19 pacientes sendo todas mulheres. Todas
fizeram um ciclo de palestra com seis encontros, e cada encontro um profissional da equipe
multidisciplinar apresentava um assunto. Foi coletado no inicio / fim das palestras o resultado de
exame de colesterol total, HDL, LDL, triglicérides de todas as pacientes. Após dividimos o grupo
em duas partes, sendo nove pacientes só participaram do ciclo de palestras e as outras 10
participaram do ciclo de palestra e exercícios físicos. Resultados: O grupo palestra ao final do
ciclo, teve um aumento no colesterol HDL 10,07%, uma redução de LDL 8,2%, na Triglicérides
14,83% e no colesterol total 4,68%. Enquanto o grupo que fizeram exercício físico teve um
aumento no colesterol HDL 14,79%, LDL 11,76%, colesterol total 7,13% e redução na triglicérides
de 12,65%. Conclusão: É considerável então que o exercício físico ajudou no aumento do HDL
colesterol bom, e na redução do triglicérides. Para o LDL colesterol ruim e colesterol total o
aumento foi pouco significativo.
E-mail: rafael_tom25@hotmail.com
Apoio financeiro: SOBAM Centro Médico e Hospitalar

A ESCALADA EM MUROS ARTIFICAIS: ESPAÇO DE ALEGRIA E CORPOREIDADE

1 Pereira, Dimitri Wuo


2 Silva, André Batista da

3 Santos, Gabriel Cordeiro dos

4 Santos Junior, Francisco Simão dos

5 De Paula, Renan Oliveira

1 doutorando em Educação – Universidade Nove de Julho

2, 3, 4 e 5 graduando em Educação Física - Universidade Nove de Julho

O montanhismo sofreu transformações desde seu surgimento nos Alpes no século XVII. As metas
que eram conquistar o topo das montanhas foram substituídas por subir em pequenos blocos de
rocha, ou escalar paredes artificiais com agarras colocadas em posições específicas para imitar a
natureza. A escalada que objetivava apenas a ascensão ao cume, mudou-se para rotas ou vias, o
que se denominou esportivização do montanhismo. Desde então, surgiram campeonatos em
paredes construídas e o número de adeptos cresceu muito. O objetivo dessa pesquisa foi verificar
como se constrói a cultura da escalada em muros artificiais. O método utilizado foi uma pesquisa
etnográfica, com entrevista semi estruturada realizada com praticantes de escalada de um ginásio
de São Paulo. Os resultados mostram que: os motivos para iniciar a prática são variados, desde o
convite de amigos, até treinar para melhorar o rendimento na montanha, ou a indicação médica
para cura da ansiedade como narrou uma pessoa; nenhum dos entrevistados realiza um
treinamento sistemático orientado por profissional de Educação Física, os treinos são, em geral,
feitos de forma empírica e de acordo com o interesse do escalador; os laços de amizade são
fortes entre os praticantes e se acentuam com viagens para a natureza; a prática trouxe uma
alimentação mais saudável para a maioria dos sujeitos e uma conscientização sobre a própria
saúde; a variedade e dificuldade das vias de escalada estimulam o praticante a continuar se
desafiando; o ambiente informal atrai para a diversão e descontração. Conclui-se que a
associação dos ganhos físicos e de saúde da escalada unem-se ao prazer e diversão que o local
oferece ampliando as relações sociais e os vínculos de amizade.

37
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
A EXECUÇÃO DE UM PROTOCOLO DINÂMICO DE FADIGA MUSCULAR PERIFÉRICA NÃO
ALTERA PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE INDIVIDUOS ATIVOS E NÃO ATIVOS.
1,2
Frank Shiguemitsu Suzuki
1
Aline Cristina dos Santos Lucena
2
Adriana Jaime Sbampato
1
Txai Naraã Lima Barbosa
1
Marcelo Martins Kalyctzak
2
Danilo Sales Bocalini
1
Universidade São Judas Tadeu, São Paulo/São Paulo; 2Universidade Nove de Julho, São
Paulo/São Paulo.

Introdução: A fadiga muscular se dá quando o músculo esquelético não consegue manter os


níveis de força durante um determinado período de tempo. Para entendermos onde a falha
acontece, diversos parâmetros hematológicos podem ser utilizados, e cabe ressaltar se o nível de
atividade física possui alguma influência neste processo. Objetivo: analisar parâmetros
hematológicos em indivíduos ativos e inativos submetidos a um protocolo de fadiga. Métodos: O
presente estudo foi aprovado pelo CEP da USJT sob o número de protocolo 786.066. Todos os
voluntários assinaram o TCLE. A amostra foi composta por 20 sujeitos fisicamente independentes
com idade igual e superior a 18 anos. Divididos em dois grupos: fisicamente ativos e inativos. Foi
se coleta sangue venoso antes e após a realização do protocolo de fadiga. O protocolo de fadiga
consistiu em 10 séries de 10 repetições de extensão e flexão da articulação do joelho direito a
uma velocidade de 120°s-1 a 70% da CIVM, com intervalo de 40” entre as séries. Resultados:
Hematócritos relativos (Inativo pré: 45±3; Inativo pós: 47±3. Ativo pré: 45±2; Ativo pós 47±3).
Hematócritos absolutos (Inativo: 4±4; Ativo: 5±6). Hemácias relativos (Inativo pré: 442±124;
Inativo pós: 487±132. Ativo pré: 477±94; Ativo pós: 559±118). Hemácias absolutos (Inativo: 9±12;
Ativo: 11±27). Leucócitos relativos (Inativo pré: 146±59; Inativo pós: 169±79. Ativo pré: 121±69;
Ativo pós: 140±90). Leucócitos absolutos (Inativo: 11±10; Ativo: 10±11). Conclusão: O nível de
atividade física não interfere significativamente nos níveis hematológicas durante a execução de
protocolo de indução a fadiga muscular periférica.
E-mail: frankssuzuki@gmail.com
Este estudo possui apoio da CAPES.

38
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
AVALIAÇÃO DO ESTRESSE PRÉ-COMPETITIVO EM JÓVENS ESCOLARES ESPORTISTAS

¹Denis Victor Diniz; ¹Marcel Rodrigo da Silva; ²Carlos Eduardo Lopes Verardi; ³Vinicius Barroso
Hirota.
¹Graduandos em Educação Física Faculdade Nossa Cidade – FNC;
²Faculdade de Ciências Unesp, Bauru;
³Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Introdução: As competições esportivas escolares sempre foram foco de discussões entre


profissionais e pesquisadores da área, um dos grandes mitos são os níveis de estresse que
norteiam os períodos ante competição. Objetivo: este trabalho visa entender o fenômeno dos
níveis de estresse pré-competitivo de jovens escolares esportistas Método: através de uma
pesquisa descritiva avaliamos uma amostra conveniente de 207 (n:207), jovens escolares de
ambos os sexos de idade entre 14e 18 anos (média de 15,89±0,78); dente estes 85 são meninos
(média de idade 15,87±0,86) e 122 meninas (média de idade 15,90±0,72); o instrumento utilizado
foi a escala LSSPCI, e como tratamento estatístico, foi calculado o Coeficiente Alfa de Cronbach,
a média e o desvio padrão e foi estabelecida a diferença entre gêneros contando com o software
SPSS – DATA EDITOR, versão 18.0 for Windows. Resultados: o resultado de Alfa da escala foi
de 0,89. A média de estresse do grupo foi de 2,66 (±1,34), mediana 2 e escore de 82,51; a média
dos meninos foi de 2,65 (±1,21) com escore de 82,36 enquanto as meninas têm média de 2,67
(±1,34) com escore de 82,83. Estabelecendo a comparação entre os gêneros podemos afirmar
que as meninas apresentam se mais estressadas anteriormente as competições esportivas
(p=0,001), ou seja, devemos estar atentos aos cuidados nos trabalhos que antecedem a
competição, não só com as meninas mas com todo grupo.Conclusão: concluímos que a escala
tem apresentado bom desempenho em sua estabilidade e que as médias de estresse são
moderadas em ambos gêneros, no entanto as meninas têm se apresentado mais estressadas
ante as competições.
E-mail: diniz.denisv@gmail.com

UM DEBATE SOBRE O PAPEL DO CONTEÚDO RITMO NAS AULAS DE EDUCACAO FÍSICA


ESCOLAR NO ENSINO INFANTIL
1
MAZZEI, GABRIELA; 2PAIVA, RODRIGO POJAR
1
Faculdade Mario Schenberg e Ativa7; 2 Pontifícia Universidade Catolica de São Paulo e
Faculdade Mario Schenberg

Ritmo, segundo Consorte (2012), é todo movimento com sucessão de tempos fortes e fracos.
Alguns autores questionam, inclusive, a própria possibilidade de descrição do ritmo, uma vez que
este se encontra em toda parte, na música e na poesia, na medicina, na dança, na educação
física, entre outros. A variabilidade de fenômenos que compreendem o ritmo é imensa. Existem
ritmos biológicos e sociais que nos afetam diretamente, o ritmo social que nada mais é do que
relações determinadas socialmente pelo meio, gerando uma rotina diária. O ritmo biológico é
indiscutivelmente influenciável pelo ritmo social, pois nosso sistema orgânico se adapta o tempo
todo ao meio externo (SHIMITT, 2010). O objetivo deste trabalho é discutir se, e em que
proporções, é possível trabalhar o conteúdo ritmo nas aulas de educação física escolar do ensino
infantil. Frequentemente o ritmo é adotado no ambiente educacional como estratégia e subsidio
pré-condicionante para o desenvolvimento de atividades rítmicas, expressivas e a dança. Mais
raro é a abordagem do ritmo como fenômeno. No âmbito , específico do ensino infantil o que se
propõe é que a abordagem do ritmo seja feita em forma intencional, sobre a perspectiva de
ensinar a criança a compreender a organicidade do universo a partir da sua prática corporal. Se o
ritmo é um componente inato e aprendido socialmente é de fundamental que o conheçamos,
tornando-se um fator importantíssimo na educação da criança. As aulas de educação física
podem se configurar um cenário propicio para o desenvolvimento da compreensão do ritmo numa
perspectiva multimodal,.

39
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Sugere-se uma inversão filosófico-metodológica que prioriza o conteúdo ritmo com fim nele
mesmo, em detrimento de seu uso utilitário e pragmático, subsidiário da dança sem que dela
retorne.

Palavras chaves: Ritmo, Educação Fisica escolar, Ensino Infantil.

As Distorções da Imagem Corporal em Estudantes de Educação Física

Letícia Severo Lima Teixeira


Renata Costa Toledo Russo
PUC- Campinas/FAEFI

Resumo
A imagem corporal é a forma com que o indivíduo enxerga seu corpo, sendo que essa visão pode
ser distorcida através de influências midiáticas e sociais. A ideia de consumo e a busca por corpos
socialmente perfeitos favorecem o entendimento de que aqueles não considerados ideais
busquem uma aparência física estabelecida pela mídia. A verdade é que, atualmente, muitos
imaginam que para ter sucesso, felicidade ou dinheiro, a única forma é através da beleza estética.
Diante disso o objetivo deste estudo foi identificar as distorções da imagem corporal de estudante
de Educação Física. Participaram desta pesquisa 30 estudantes de Educação Física, sendo 10 do
gênero feminino e 20 do gênero masculino, com média de idade entre 17 e 25 anos, cursando o
1º ano no período noturno de uma Instituição do município de Campinas. A participação foi
voluntária e todos os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. O
instrumento no presente estudo foi um questionário contando com 9 questões fechadas, as quais
foram caracterizadas em 3 níveis: Sempre, Às vezes e Nunca. O presente estudo constatou que a
preocupação com a imagem corporal está presente no gênero feminino sendo que vem crescendo
na vida dos homens consideravelmente. Esta é uma preocupação dos profissionais da área de
saúde, principalmente dos profissionais de Educação Física, que devem orientar e conscientizar
os indivíduos dos cuidados a serem tomados com a busca do corpo perfeito, pois este é um
problema que cresce significativamente.
Palavras-chave: Imagem corporal. Distorção. Corpo perfeito. s de IMC considerados saudáveis pela
WHO.
Email: rodrigo_mpereira@hotmail.com

COMPORTAMENTO DO INDÍCE GLICÊMICO EM IDOSAS SUBMETIDAS A UMA SESSÃO


AGUDA DE YOGA.
1,2
Frank Shiguemitsu Suzuki
2
Juliana Teles Tavares
2
Andréia Paixão Nunes
2
Lucas Teixeira Tinoco
2
Fabiano Politti
2
Antonio Roberto Doro
1
Universidade São Judas Tadeu, São Paulo/São Paulo; 2Universidade Nove de Julho, São
Paulo/São Paulo.

Introdução: O envelhecimento é um processo natural do ciclo da vida. Com avanços tecnológicos


a população esta vivendo cada vez mais, acarretando assim em aumento na população idosa.
Contudo doenças estão associadas a este processo e as síndromes metabólicas são uma delas,
ou seja, raramente encontramos idosos sem nenhum tipo de doença. Vários estudos apresentam
a eficiência do exercício físico na prevenção, promoção e até mesmo controle de algumas
doenças. Objetivo: analisar o índice glicêmico de idosas em uma sessão aguda de Yoga.
Métodos: O presente estudo foi aprovado pelo CEP da UNINOVE sob o número de protocolo
394635. Todas as voluntárias assinaram o TCLE. A amostra foi composta por 20 idosas
fisicamente independentes com idade 67,65±7,38 anos. Os dados antropométricos foram
coletados antes da aula de Yoga. A coleta glicêmica foi realizada antes e imediatamente após a

40
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
sessão da aula de Yoga. A duração da aula de Yoga foi de 50 minutos.
Análise estatística: Utilizou-se o SPSS software. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi aplicado
para análise da distribuição da normalidade. A análise de comparação entre as médias foram
realizados a parti do Test t. Foram considerados valores com p<0,05. Resultados: a média do
peso foi igual a 71,4±12 Kg e a estatura de 153±4,9 cm, sendo o IMC de 23±3,7 Kg/m2. Índice
Glicêmico (IG) pré 121±32 mg/dl – pós 108±29 mg/dl, apresentando diminuição significativa
(p>0,0048). Conclusão: Podemos observar que uma sessão aguda de treinamento de Yoga,
pode atuar na diminuição dos índices glicêmicos de idodas.
E-mail: frankssuzuki@gmail.com
Este estudo possui apoio da FAPIC-UNINOVE.

NÍVEL DE HABILIDADE MOTORA NÃO TREINADA DO FUTEBOL DE ALUNOS


UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
¹Santos, Carol Alves
¹Hirota, Vinicius Barroso
¹Universidade Presbiteriana Mackenzie – Curso de educação Física

O presente trabalho objetivou identificar o nível de habilidade motora não treinada do futebol de
alunos do curso de Educação Física da cidade de Barueri-SP. Foi configurado como um estudo do
tipo descritivo cujo caminho metodológico utilizado teve caráter quantitativo contando com uma
amostra de 54 estudantes (n:54), ambos os gêneros e idade entre 18 a 40 anos (média de idade
19,56±2,25 anos), sendo 23 mulheres e 31 homens. A análise foi feita de acordo com os
protocolos de coleta de dados proposta por Mor – Christian de Habilidades e Destrezas Gerais do
Futebol (1979), citado por Tritschler (2003), na qual avaliamos o chute, o passe e o drible em
formato de condução de bola. Os resultados mostraram que os participantes do gênero masculino
apresentaram maior número de acertos e funcionalidade na execução das três habilidades
avaliadas, quando comparados as mulheres participantes. No chute a média de acertos foi de
43,85±24,83 pontos, sendo que o máximo é de 120 pontos, diferença não significante entre
gêneros (p=0.44). Vale destacar que a maior pontuação foi de 90, atingida por 2 participantes
ambos do sexo masculino e a menor pontuação foi 10, ou seja um único acerto por uma
participante; no teste de passe a média foi de 7,12±2,76, diferença não significante entre gêneros
(p=0.20) podendo ser acertado no máximo de 12 pontos resultado este não atingido por nenhum
participante, no entanto tivemos participantes de ambos gêneros somando 11 pontos e no teste
de drible, o tempo médio foi de 22.17±5.95 segundos, uma vez que o menor tempo obtido foi
13.83 segundos por um participante do sexo masculino. É oportuno ressaltar que as
aprendizagens e execuções das habilidades motoras treináveis são a somatória de diversos
fatores influenciáveis, como característica biológica de cada grupo, assim como o contexto
cultural envolvido.

e-mail: alves.carol04@outlook.com

41
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
A Educação Física no contexto da Educação Infantil

Vera Lúcia Teixeira da Silva


Eliane de Oliveira Ferreira
Bruno Allan Teixeira da Silva

Diversos autores relatam que os espaços de aprendizagem na Educação Infantil precisam


estimular as capacidades criativas das crianças. Para tanto, é preciso dar voz ao corpo, pois as
crianças reclamam por experiências de movimentos, sem o qual não se instala o exercício de
aprendizagem. Todavia, as discussões geradas em torno da presença do profissional de
Educação Física no Ensino Infantil apresentam várias vertentes. Esse estudo tem como objetivo
investigar como os professores pedagogos atuantes na Educação infantil tem organizado as aulas
de Educação Física. A amostra foi delimitada pelos seis docentes atuantes na Educação infantil
em uma escola da rede municipal de ensino de uma cidade, localizada na grande São Paulo.
Para coleta dos dados utilizou-se como instrumento um questionário com perguntas abertas e
fechadas. Os dados foram tratados a partir da analise do conteúdo. Foi possível perceber que não
ocorre uma sintonia entre os docentes na elaboração e desenvolvimento das atividades. As
questões como lateralidade, coordenação motora ampla, recreação e psicomotricidade aparecem
nos discursos, porém sem maiores especificações. Há incoerência nas respostas dos
entrevistados em relação ao tempo e horário que ocorrem as aulas de Educação Física. Esses
dados nos leva a inferir a falta de planejamento e sistematização dos conteúdos específicos da
área. As questões referentes à corporeidade, ludicidade e motricidade não foram relatadas.
Parece que a experiência de movimento através da qual se engendra não a educação motora,
mas a educação de corpo inteiro não está presente nessas aulas. Esse estudo aponta a
necessidade de enfatizar a especificidade da Educação Física no contexto da educação infantil,
cujo comprometimento com a formação na infância pode possibilitar práticas educativas que se
desvelam nas relações estabelecidas na história, na cultura e na singularidade expressa
corporalmente na práxis da criança e o mundo.

AGRESSIVIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I


1
BARBOZA, CAROLINA; 2PAIVA, RODRIGO POJAR
2 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Faculdade Mario Schenberg
Uma das características da chamada sociedade pós-moderna é a indispensabilidade da
capacidade de conviver com as diferenças. A globalização dos processos de produção e
aproximação dos múltiplos grupos culturais, compelem os cidadãos globais a se interconectarem
em rede e desenvolverem habilidades inter-relacionais. Ainda que esta hiperconectividade insinue
um contato universal, desmascara um evento determinante do século XXI, a saber, a virtualização
dos relacionamentos humanos. Dentre as diversas profissões que foram, são e serão afetadas
drasticamente pela mundialização dos comportamentos e culturas é a profissão do professor. Os
desafios que se-lhes apresentam aos professores contemporâneos extrapolam as dimensões do
conteúdo e esbarram na complexa tarefa dos relacionamentos intra e interpessoais. Esta
pesquisa bibliográfica teve como objetivo verificar as causas do comportamento agressivo, em
crianças de 6 a 10 anos, nas aulas de Educação Física. A pesquisa fundamenta-se nas obras de
Castro (2008), Sousa (2008), Brito (2007), Aquino (1996), Abreu (1998), Filho (2012) e Tiba
(1996). Constata-se que a agressividade em contexto escolar apresenta vários fatores que se
inter-relacionam. Como por exemplo, o ambiente familiar, a instituição escolar e sua estrutura,
além da relação professor-aluno e a metodologia adotada, da sala de aula, são alguns fatores que
precisam ser estudados e articulados, a fim de amenizar a ocorrência da agressividade nas
unidades escolares. Diante do exposto, conclui-se não existir uma regra ou solução única, um
modelo utópico, uma panaceia que possa ser seguida para acabar com a ocorrência do
comportamento agressivo, mas, sim, um conjunto de ações e intervenções envolvendo a família,
a escola e a comunidade onde a criança está inserida. Verificou-se ainda uma lacuna na produção
acadêmica referente à agressividade no ciclo de ensino em questão.
Palavras chave: Agressividade. Violência. Comportamento antissocial.

carol-carol1911@hotmail.com
42
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
PERFIL FÍSICO DE FUTEBOLISTAS EM POSIÇÕES TÁTICAS COM DIFERENTES AÇÕES:
UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
Costa, Augusto José Rédua Nunes;
Leite Jr, Elcio de Almeida;
Aquino,Tiago Nunes;
CEFIT – Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício e Treinamento – São Paulo/Sp.

Introdução: O futebol é um esporte dinâmico, que requer elevado grau de habilidade técnica, alto
nível de aptidão atlética e apurada disciplina tática. O estudo possui relevância ao ser constado
por uma ampla literatura, com a necessidade de esclarecimento do nível de ações em diferentes
posições táticas, para uma prescrição de treinamento específico e direcionado para devida
posição tática. Objetivo: O presente estudo tem a finalidade de comparar o nível de diferentes
ações em posições táticas de futebolistas.Objetivos Específicos: Apresentar e analisar o nível
de diferentes ações (andar, trotar, correr e sprint) em futebolistas de diferentes posições
(defensores, meio-campistas e atacantes). Metodologia: O estudo caracteriza-se como
bibliográfico, realizado por meio de artigos e livros publicados no período de 1982 a 2009, que
apresentaram informações referentes a questão em pauta; busca eletrônica por meio de
identificação dos estudos incluindo as bases de dados Scopus, Scielo, Pubmed e outros.
Considerações Finais: Constatou-se no presente estudo que houve diferenças no nível de ações
físicas (andar, trotar, correr e sprint) em futebolistas de diferentes posições (defensores, meio-
campistas e atacantes) e referente aos esquemas táticos, ficando evidente que uma prescrição de
treinamento específico terá que ser direcionado para devida posição tática.

Email do autor Augusto José Rédua Nunes da Costa: augustoredua@gmail.com

POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES ATUAIS DA INICIAÇÃO ESPORTIVA DA NATAÇÃO PARA


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – RELATO DE EXPERIÊNCIA

Heloísa Pereira Pancotto / FCA - UNICAMP


Bruna Bredariol / FEF - UNICAMP

RESUMO
O presente estudo é caracterizado como um relato de experiência das atividades desenvolvidas
no projeto “Primeiras Braçadas”, da cidade de Itatiba-SP, o qual trabalha com o processo de
iniciação esportiva da natação adaptada, desde a adaptação ao meio líquido e desenvolvimento
global dos alunos, utilizando atividades que estimulem tanto os fundamentos da modalidade
quanto as inteligências múltiplas, até a formação de uma equipe de alto rendimento, com o
ensinamento dos nados e treinamento esportivo. O objetivo desse relato é promover uma
discussão com relação ao trabalho complementar de iniciação à natação adaptada e formação
esportiva, com utilização de estímulos adequados, para provocar não somente o desenvolvimento
do aluno na natação, mas também pensando em seu desenvolvimento global como indivíduo.
Com a realização do projeto, pudemos perceber uma grande necessidade do trabalho conjunto
entre as atividades aquáticas e outras atividades, as quais visam o desenvolvimento de
habilidades motoras básicas (força, equilíbrio e coordenação) e de alguns conceitos (consciência
corporal e contagem da metragem a ser nadada), já que muitos dos alunos participantes do
projeto apresentaram estas dificuldades. A preocupação com o desenvolvimento global dos
indivíduos deve ter sua importância reconhecida dentro da iniciação esportiva para pessoas com
deficiência, considerando que, em muitos casos, estes indivíduos apresentam pouca ou nenhuma
estimulação precoce de suas habilidades mais básicas.

heloisapp@terra.com.br

43
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
CAPOEIRA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO

Jeanne dos Santos Bernardo


jeanne.bernardo@hotmail.com
Daniel Tavares
danielferrero@hotmail.com

RESUMO

O presente artigo refere-se a uma possível proposta de utilizar a capoeira como Instrumento
Pedagógico nas aulas de educação física no âmbito escolar. Para isso buscamos tratar o tema
através de pesquisa bibliográfica para verificar como a capoeira se transformou ao longo de sua
história numa capoeira pedagogicamente rica em possibilidades educativas. Neste contexto,
observamos na literatura que a capoeira é capaz de favorecer a aquisição de valores culturais,
educacionais e promover a cidadania na perspectiva da cultura corporal de movimento. Sugerindo
que a mesma enquanto manifestação cultural brasileira seja incorporada aos ambientes formais
de educação, a exemplos da escola e das universidades.

Palavras-chave: Capoeira, Cultura Corporal de Movimento e Educação Física Escolar.

A CORRELAÇÃO PEDAGÓGICA ENTRE O APRENDER E O IMAGINÁRIO DA CRIANÇA DE 3 A 6


ANOS NAS PRATICAS AQUÁTICAS DO SESC BOM RETIRO - SP
1
Felipe Dutra Barbosa
2
Cristiano Medeiros Cardoso Pires
1
Sesc Bom Retiro, São Paulo/SP
2
Sesc Bom Retiro, São Paulo/SP

O Programa Práticas Aquáticas do Sesc – Serviço Social do Comercio, apresenta um


grande diferencial quando se trata do ambiente aquático. O presente trabalho foi realizado com os
alunos das Práticas Aquáticas de 3 a 6 anos do Sesc Bom Retiro. Teve como objetivo, avaliar se
esses alunos apresentaram um grau de aprendizagem e desempenho sócio-motor-cognitivo
maior, quando são submetidos á aulas criativas e divertidas, diretamente relacionado com o lúdico
dessa faixa etária. A metodologia utilizada na pesquisa foi qualitativa interacionista. Participaram
do estudo 17 alunos do programa na faixa etária de 3 e 6 anos. Os alunos foram avaliados entre
os meses de Março e Junho, sendo duas vezes por semana, durante 50min de aula com a
supervisão e observação dos professores e pais. Foram realizadas algumas atividades como:
contação de histórias; rodas musicais; desafios/missões; relações com o cotidiano; etc.
Estabeleceram-se como critérios de avaliação os seguintes parâmetros: participação;
comunicação; adaptação ao meio líquido; sentimentos/emoções; grau de satisfação;
desenvolvimento motor-cognitivo e autonomia. A coleta de dados deu-se através do relato de
experiência e avaliação feita pelos pais e professores, que consistiu em analisar e compreender
variáveis importantes ao desenvolvimento do estudo. Os resultados encontrados foram bastante
positivos, o desenvolvimento aconteceu de forma natural e efetiva agregando, além dos
movimentos dos nados, outros conhecimentos. Com isso, concluímos que a divulgação deste
trabalho possa contribuir com o aprimoramento da prática e de todos envolvidos no processo
pedagógico do aluno, tornando o programa um ótimo facilitador para aprendizagem.

44
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
A COMPLEXIDADE DO PROCESSO DE INICIAÇÃO ESPORTIVA: UMA REVISÃO DE
LITERATURA
Leite Jr, Elcio de Almeida;
Costa, Augusto José Rédua Nunes;
CEFIT – Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício e Treinamento – São Paulo/SP.

Introdução: O grande desafio da iniciação esportiva, não é selecionar as crianças mais


talentosas, mas ensinar esporte para todas as crianças (ARENA & BOHME,2000). Para as
crianças terem uma vida esportiva prolongada chegando ao esporte de alto rendimento, torna-se
necessário que suas experiências motoras e de iniciação esportiva sejam positivas, tanto do
ponto de vista psicomotor quanto das dimensões afetivas, sociais e cognitivas (SAAD, 2006).
Objetivo: O objetivo do presente estudo é buscar na literatura as maneiras mais seguras de
aplicar o treinamento esportivo para que as crianças tenham uma iniciação esportiva adequada,
respeitando seus limites e fases. Metodologia: O estudo caracteriza-se como bibliográfico,
realizado por meio de artigos e livros publicados no período de 2001 a 2013, que apresentaram
informações referentes a questão em pauta, além de busca eletrônica por meio de identificação
dos estudos com os temas relacionados. Considerações Finais: Ao analisarmos os
pressupostos literários com dados de pesquisas referentes ao tema, observamos que existe uma
certa distância com relação a literatura e a realidade. De fato, o tema sugere que a performance
humana de um indivíduo sofre transformações durante toda a vida esportiva, que vão determinar
dentro de um espaço de tempo quem é mais apto para o alto nível de rendimento, e esta condição
está intimamente ligada a um processo de desenvolvimento pedagógico e fisiológico que,
segundo a ciência do esporte, pode ser estruturado e organizado por uma instituição política,
privada ou ambas. Conclui-se então que a necessidade de se pensar em todos os ambitos e
perspectivas que a dentro de todos os esportes quando a criança começa a pratica-los, para que
todas as possibilidades existentes dentro deles possam ser vivenciadas pelas crianças, e para
que a alegria, sucesso e significado seja o principal motivo da criança estar fazendo qualquer
modalidade esportiva.
Email do autor Elcio de Almeida Leite Júnior : elcio_junior_@hotmail.com

TENDÊNCIAS ATUAIS DO TREINAMENTO TÉCNICO, TÁTICO E FÍSICO NO FUTEBOL: JOGOS EM


CAMPO REDUZIDO

ALEXANDRE NARDI1
MARIA REGINA FERREIRA BRANDÃO2
AYLTON FIGUEIRA JÚNIOR1,2
HENRIQUE NUNES3
FELIPE DORTA VALVERDE3
LUIS FELIPE TUBAGI POLITO1,2,3

INTRODUÇÃO: o jogo de futebol se caracteriza por ações intermitentes que ocasionam aos jogadores
uma diversidade de situações envolvendo os aspectos táticos, técnicos, físicos e psicológicos, exigindo
desta forma modelos específicos de treinamento. OBJETIVOS: visto a reformulação nos meios e
métodos de treinamento na última década, o presente estudo teve como objetivo revisar as produções
científicas a respeito do treinamento em campo reduzido. MÉTODOS: foi realizada busca na base de
dados Pubmed utilizando os seguintes descritores “small” and “sided” and “game” and “soccer” or
“football”. Foram encontrados 28 estudos, sendo critério de exclusão os estudos publicados a mais de
cinco anos e inclusão aqueles que abordassem as questões psicofisiológicas e cognitivas deste modelo
de treinamento, reduzindo a análise para 17 estudos. RESULTADOS: os jogos em campo reduzido são
atualmente utilizados por promoverem maior intensificação dos aspectos técnico-táticos da
modalidade, determinantes para o rendimento satisfatório. Além disso, tal modelo de treinamento
vem sendo frequentemente estudado como método de desenvolvimento das próprias valências físicas
dos jogadores, visto que o desenvolvimento destas acompanhará o desenvolvimento dos aspectos
cognitivos relacionados às frequentes tomadas de decisão exigidas durante os jogos.

45
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Porém, os estudos reiteram a importância do controle das variáveis destes jogos, como o espaço
de jogo, o número de jogadores, o tempo dos estímulos, o tempo dos intervalos de recuperação e
também as próprias regras, sendo que regras que induzem o deslocamento contínuo dos atletas,
como baixo número de jogadores e número limite de toques na bola intensificam as ações,
induzindo assim maiores adaptações, o que exige do treinador ou do preparador físico um
controle adequado da carga. CONCLUSÃO: Pode-se dizer que a nova tendência de treinamento
técnico, tático e físico no Futebol sejam os jogos em campo reduzido devido à intensificação das
ações motoras e físicas, que é característica deste modelo de treinamento.

1) Curso de Pós Graduação em Metodologia do Treinamento de Futebol – Faculdades


Metropolitanas Unidas – São Paulo - SP
2) Programa de Pós Graduação Stricto Senso em Educação Física – Universidade São Judas
Tadeu – São Paulo - SP
3) Curso de Educação Física – Faculdades Integradas de Santo André – Santo André – SP

E-mail para contato: futebollf@uol.com.br

OBESIDADE INFANTIL COMO CAUSA DE BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA


ESCOLAR

¹Mendonça, Jéssica Roberta; ¹Pereira, Rodrigo Martins; ¹²³ Perotti Junior, Alaércio
¹Centro Universitário Hermínio Ometto, Araras/SP; ²Universidade Paulista – UNIP, Limeira/SP; ³
Faculdade Integrada Einstein de Limeira – FIEL, Limeira/SP.

Introdução: As escolas brasileiras enfrentam inúmeros problemas referentes a vários aspectos,


entre eles o principal é o bullying, que é a discriminação dos individuos por membros de seu
grupo de convívio, podendo se manifestar em diferentes graus de intensidade. Nesse meio, os
principais acometidos são crianças obesas que muitas vezes sofrem exclusão por possuirem um
corpo diferenciado dos demais alunos. Objetivos: Verificar as consequências do bullying, assim
como estratégias para melhora deste quadro nas aulas de Educação Física. Métodos: Foi
realizada uma revisão literária com a base de dados Google Acadêmico. Os descritores utilizados
foram: obesidade infantil, obesidade e bullying, bullying nas aulas de educação física. Resultados:
O possível envolvimento da obesidade com a exclusão muitas vezes está relacionado com o
estilo de vida sedentário e hábitos alimentares ruins, além de influências genéticas. A criança
pode sofrer um déficit em seu desenvolvimento, e por falta de oportunidades e por tentar evitar
situações constrangedoras ela é exposta a uma quantidade menor de estímulos em relação aos
outros, deixando de ganhar os benefícios que a atividade física proporciona para sua faixa etária.
É necessário que o professor de Educação Física torne as aulas totalmente inclusivas,
adaptando-as a todos, estimulando o aluno a quebrar suas próprias barreiras. Assim, os obesos
sentirão vontade de participar. Uma boa estratégia a ser utilizada é que os alunos escolham o tipo
de exercício que será desenvolvido, proporcionando oportunidades para praticarem o que gostam,
gerando sentimento de bem-estar e satisfação, ou seja, sentimentos positivos. Conclusão: É
importante que o professor saiba lidar com as barreiras impostas no dia-a-dia durante as aulas
procurando motivar seus alunos a participar das aulas tornando-a mais inclusiva, e a partir disso
fazer com que os alunos aprendam a importancia do respeito com o próximo e começem a
desenvolver uma sociedade mais justa.

jessicarm_@hotmail.com

Graduada em Educação Física pela Universidade de Taubaté.


46
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
A ANGULAÇÃO DE JOELHOS ALTERA A ATIVIDADE MIOELÉTRICA DOS ISQUIOTIBIAIS
DURANTE O EXERCÍCIO STIFF

Enrico Gori Soares, Willy Andrade Gomes, Josinaldo Jarbas da Silva, Fábio Sisconeto de Freitas,
Gustavo Zorzi Fioravanti, Paulo Henrique Marchetti
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências do Movimento Humano, Faculdade de
Ciências da Saúde (FACIS), UNIMEP, Piracicaba, SP, Brasil.
Introdução: O exercício Stiff visa a ativação dos músculos ísquiotibiais e glúteo máximo. A
orientação de execução do Stiff inclui a realização com os joelhos em extensão (EXT) ou em
semi-flexão a 20 graus (SF). Sendo os ísquiotibiais biarticulares, o posicionamento do joelho pode
alterar a relação comprimento-tensão e a contribuição como extensores de quadril. Objetivo:
Verificar a ativação mioelétrica de ísquiotibiais e glúteo máximo na posição EXT e SF de joelhos
durante o stiff. Metodologia: A amostra foi composta de 5 homens treinados em musculação
(25±4 anos, 174±8 cm, 71±6 kg). Após breve familiarização e aquecimento no exercício, o stiff foi
realizado utilizando duas condições experimentais distintas referentes ao posicionamento de
joelhos (EXT E SF). Em ambos os posicionamentos, o stiff foi realizado com barra, amplitude
controlada pelo deslocamento da barra. Os sujeitos realizaram dez repetições com 20% da massa
corporal total, e cadência de 40bpm controlada por um metrônomo. Um intervalo de 5 minutos foi
adotado entre condições e realizadas de forma aleatória. O sinal eletromiográfico (sEMG) dos
músculos bíceps femoral cabeça longa (BF) e glúteo máximo (GM) foram mensurados nas duas
condições EXT e SF, a uma frequência de 2KHz. O sEMG foi filtrado, normalizado pela contração
voluntária máxima isométrica (CVMI) e integrado (IEMG) para cada repetição. ANOVA (2x2) de
medidas repetidas foi utilizada para comparar a IEMG. Uma significância de 5% foi utilizada.
Resultados: Foi verificada diferença significante na IEMG, entre EXT e SF (283±139%CVMI.s vs
138±70%CVMI.s, respectivamente) apenas para o BF (p=0,015; TE=1,31; ?%=51%). A IEMG do
GM não apresentou diferenças significantes entre EXT e SF (103±82%CVMI.s vs
83±89%CVMI.s, respectivamente). Conclusão: Conclui-se que a ativação muscular do BF foi
maior durante o stiff com os joelhos estendidos quando comparado a posição semi-flexionada, e a
participação de GM não é influenciada pelo posicionamento do joelho.

ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS E DIRETRIZES PARA O TREINAMENTO COM RESTRIÇÃO DO


FLUXO SANGUÍNEO

Rodrigo Augusto Ferreira Palomares1,3


Luis Felipe Tubagi Polito1,2
Sérgio Matias Silva1,3
Maria Regina Ferreira Brandão1
Danilo Sales Bocalini1
Marcelo Callegari Zanetti1

Introdução: O treinamento com Restrição do Fluxo Sanguíneo (RFS) vem sendo associado a
exercícios resistidos de baixa intensidade como forma de promover o aumento de massa
muscular, uma vez que a hipóxia causada pela redução do retorno venoso induz o acúmulo de
metabolitos importantes para o processo de síntese proteica. Objetivo: Revisar e discutir as
produções dos últimos 12 meses nos periódicos Medicine & Science in Sports & Exercise (MSSE)
e Journal of Strength and Conditioning Research (JSCR) sobre treinamento com RFS. Métodos:
Foram incluídos os estudos que continham no “abstract” os termos “Blood flow restriction”,
“exercise and blood flow restriction”. Foram excluídos os estudos feitos com animais ou que
envolvessem uso de suplementos alimentares.
Resultados: Foram encontradas 25 publicações (15 no MSSE e 10 no JSCR), porém este número foi
reduzido para cinco quando filtrado pelos critérios adotados. Os dados apontaram algumas
possibilidades de aplicações do método RFS, com graus de restrição variando de 50 a 80% da pressão
sanguínea média de repouso e 140 a 200mm Hg para membros inferiores e superiores. Quanto à carga, os
estudos trabalharam cerca de 20 a 40% de 1RM, com volume de 3 séries de 15

47
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
repetições com RFS (realizados após 1 série de 30 repetições sem RFS), enquanto outros
protocolos trabalharam até a falha concêntrica. O intervalo preconizado entre as séries foi de 30s
e 60s e entre os exercícios de 60s a 90s. Os efeitos relatados foram hipotensão após 20 a 40
minutos da intervenção, aumento de volume muscular, aumento da carga no teste de 1RM e
perda das adaptações após um período de 2 semanas sem treino. Conclusões: O treinamento
com RFS mostrou-se eficaz para promover adaptações estruturais e neuromusculares, entretanto
mais estudos se tornam necessários para compreender os parâmetros psicofisiológicos induzidos
por tal método.

1 – Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Educação Física da Universidade São Judas
Tadeu - São Paulo – SP
2 – Curso de Educação Física - Faculdades Integradas de Santo André – Santo André – SP
3 – Curso de Educação Física – Universidade Nove de Julho – São Paulo - SP

E-mail: rodrigo_palomares@hotmail.com

AO CURRÍCULO CULTURAL E ALGUNS DE SEUS IMPACTOS.


A DANÇA NO ENSINO MÉDIO E SUA RELEVÂNCIA CULTURAL E SOCIAL.

Lima, Marcelo Ferreira


Etec José Rocha Mendes (Centro Paula Souza) São Paulo – SP

Introdução: Tendo em vista que a dança é um elemento produzido pela cultura, que é marcada
profundamente pelas relações sociais, é relevante para se desenvolver debates e intervenções
diretas sobre seus impactos culturais no processo de escolarização. Objetivos: Promover ações de
pesquisa etnográfica, tanto com relação aos conceitos e suas estruturas, como nas práticas
corporais. Discutir e se posicionar sobre os discursos comuns e os mais abrangentes como as
demandas sociais envolvidas em tais práticas corporais. Método: Para iniciar o trabalho foi construído
um mapeamento sobre as práticas corporais preferenciais para o bimestre onde a dança se
predominou. Após o mapeamento foi organizado o tipo de pesquisa etnográfica onde cada grupo
escolheu seu tema e os locais de pesquisa. Após tal organização os grupos iniciaram suas pesquisas
e as coreografias. Cada grupo teve livre acesso aos espaços da escola para as duas práticas, tanto
para a pesquisa conceitual, para a processual como para a atitudinal. Cada um (grupo), nas
apresentações, discutiriam e discursariam a parte de pesquisa sobre o tema, contendo conceitos,
processo antropológico e social, e a etnografia. Além disso revelariam suas experiências práticas nos
locais de pesquisa. Ou seja, os integrantes, ou parte dos, iriam vivenciar a prática no local de
pesquisa e registraria via imagem ou vídeo e, além disso, um relato de experiência. Conclusão: Cada
ação de pesquisa era registrada e avaliada em cada aula. Muita discussão entre cada um e entre os
grupos eram constantes e elevaram o nível de pesquisa. As discussões foram produtivas por conta
das informações e elaborações das ideias elaboradas e promovidas em sala. Houve muita
informação relevante aos temas que eram, até então, desconhecidos foram pautados em registros
fidedignos. Enfim, os trabalhos, que ainda não sessaram, foram e são produtos culturais que
ampliaram o universo cultural do tema de dança.

folecram2@hotmail.com

48
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
EXERCÍCIOS FÍSICOS ORIENTADOS E A OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA

Ariane Nascimento Gonçalves, Nilson José de Araújo, Sabrina Silva Quirino, Daniela Moraes
Scoss
Centro Universitário Ítalo Brasileiro, São Paulo - SP

RESUMO: A prevalência dos fatores de risco à saúde acometido pela obesidade, vem
gradativamente chamando atenção dos pesquisadores pelo aumento significativo de adolescentes
com sobrepeso ou obesidade, que por sua vez apresentam características problemáticas e
integradas a situações dietéticas, ambientais e por influência de predisposição genética de acordo
com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse estudo teve como objetivo correlacionar a
pesquisa sobre a importância dos exercícios físicos e orientados para a redução de gordura
corporal, proporcionando um estado habitual de equilíbrio do organismo e favorecendo ganhos
significativos para a saúde. A metodologia utilizada neste trabalho foi revisão de literatura, sendo
analisados materiais produzidos entre 2000 a 2009, com as seguintes bases de dados
consultadas Bireme, Dedalus, biblioteca Dante Alighieri, utilizando como descritores Exercícios
Físicos, Adolescentes e Obesidade. Ficou caracterizado que a pratica do Exercício Físico
realizado em alta intensidade, juntamente com um acompanhamento nutricional, resulta em
uma perda significativa de gordura corporal.

E-mail: nainha.nascimento@hotmail.com

OBESIDADE INFANTIL: COMPLICAÇÕES E IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA

¹Pereira, Rodrigo Martins; ¹Mendonça, Jéssica Roberta; ¹Canciglieri, Paulo Henrique


¹ Fundação Hermínio Ometto – UNIARARAS, Araras, SP.

Introdução: A obesidade está se tornando o distúrbio nutricional mais prevalente na infância,


proveniente de fatores genéticos e/ou ambientais. Em 2015, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) estima que um bilhão e meio de pessoas apresentarão excesso de peso no mundo,
responsável por 2,8 milhões de mortes. Assim, é importante ressaltar a importância da atividade
física no aumento do gasto energético. Ainda, o hábito de vida ativo na infância pode reduzir a
incidência do sedentarismo na idade adulta. Objetivos: Analisar as complicações decorrentes da
obesidade infantil, ressaltando a importância da atividade física para o combate da mesma.
Métodos: Foi realizada uma revisão literária nas bases de dados Google Acadêmico, Lilacs e
Scielo, com os descritores obesidade infantil, obesidade e atividade física. Resultados: São
necessários cuidados especiais, pois em longo prazo os prejuízos podem agravar-se e associar-
se aos componentes da síndrome metabólica, como hipertensão arterial, doenças
cardiovasculares, resistência à insulina e alguns tipos de câncer. Além disso, o excesso de peso
apresenta relação com o aparecimento de dores em articulações e alterações na postura.
Crianças obesas podem ainda apresentar distúrbios psicológicos e sociais, afetando sua
autoestima e autoconceito, podendo decair em relação ao desempenho escolar e nos
relacionamentos com as pessoas a sua volta. Em função disso, é extremamente importante que a
criança seja inclusa em um programa de atividade física, uma vez que o exercício contribui para
melhora no perfil lipídico e metabólico, além de promover a liberação de endorfina, hormônio que
proporciona a sensação de bem estar, contribuindo para a melhora da qualidade de vida.
Conclusão: A prática de atividade física revela-se como fator primordial no combate a obesidade,
estando diretamente ligada à manutenção e melhora da qualidade de vida, prevenindo e tratando
para várias doenças.
rodrigo_mpereira@hotmail.com

49
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
DESEMPENHO DO SALTO HORIZONTAL A PARTIR DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE
TREINAMENTO DE FORÇA

¹Pereira, Rodrigo Martins; ¹Mendonça, Jéssica Roberta; ¹Lima, Jonatas Henrique; ¹Santos, Bruna
Paula de; ¹Squissato, Marcos Henrique; 1,2 Silva, Fernando Oliveira Catanho da.

¹ Fundação Hermínio Ometto – UNIARARAS, Araras, SP.; ² Universidade Estadual de Campinas;


Instituto de Biologia; Departamento de Bioquímica. Laboratório de Bioquímica do Exercício,
Campinas/SP.

Introdução: Sabe-se que o treinamento de força muscular é capaz de trazer alterações agudas
na capacidade contrátil do músculo. nesse contexto, o desempenho no salto horizontal pré e pós
treino pode ser utilizado como uma ferramenta indireta para investigar a magnitude destas
alterações musculares. Objetivo: Verificar a influência aguda de diferentes protocolos de
treinamento de força no desempenho do salto horizontal. Métodos: 6 sujeitos treinados há pelo
menos 1 ano realizaram duas sessões de treinamento de força, com intervalo de 7 dias entre as
sessões. A primeira sessão consistiu na execução de 3 séries de 3 repetições máximas (3RM) do
agachamento na barra guiada. Já na segunda sessão foram realizadas 3 séries no mesmo
exercício, porém em 15 repetições máximas (15RM). O intervalo entre as séries foi de 1 minuto. O
salto horizontal do tipo Counter Movement Jump foi realizado imediatamente antes da execução
da primeira e imediatamente após a execução da terceira série. A distância do salto foi obtida por
meio de uma fita métrica presa ao chão. Cada participante executou 3 saltos, considerando
apenas o melhor. Para analise estatística foi utilizado o Teste t DE STUDENT pareado para
amostras paramétricas. Resultados: A média de idade do grupo foi 24,5±6,1 anos. Ambos os
protocolos apresentaram quedas significativas no desempenho (p < 0,05) quando comparados os
momentos pré e pós. O grupo 3RM apresentou queda média de 3% na distância do salto após a
sessão, enquanto o 15RM apresentou queda média de 5% (figura 1). Não houve diferença
estatística entre os grupos. Conclusão: A partir dos dados analisados podemos perceber que
tanto a sessão de treinamento de força de 3RM quanto de 15RM são capazes de gerar possíveis
danos à musculatura exercitada e ainda, alterar de sobremaneira o contexto metabólico do
arcabouço muscular, refletindo assim na queda aguda do desempenho.

rodrigo_mpereira@hotmail.com

UMA ANÁLISE HISTÓRICA DA NATAÇÃO: DA GÊNESE A ERA PÓS-MODERNA.

CRUZ, G.M.

RESUMO
A pesquisa busca levantamento histórico da evolução da natação, e dos estilos desde a sua
gênese, passando pela era moderna até os tempos contemporâneos. A metodologia do estudo se
coloca como um levantamento histórico através das literaturas sobre a história, natação, jogos
olímpicos, física e biomecânica. O objetivo da pesquisa é registrar para domínio público a história
da natação no mundo e no Brasil. Especificamente oferecer aos profissionais de natação um
estudo refinado sobre a trajetória esportiva das práticas aquáticas para compreender o que
aconteceu com o esporte após as influências da física, biomecânica e fisiologia, ocorridas na Era
Moderna. Tal levantamento demonstra que esporte cresceu muito após os incrementos dos
métodos científicos, que levaram os nadadores a marcas históricas, difíceis de serem superadas,
dando a entender que a natação teve pouca evolução na era contemporânea.

PALAVRAS- CHAVES: Natação; Trudgen; História da Natação; Evolução da Natação.

50
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
TREINAMENTO RESISTIDO NO CONTROLE E NA PREVENÇÃO DA OBESIDADE

¹Lima, Jonatas Henrique; ¹Pereira, Rodrigo Martins; ¹Mendonça, Jéssica Roberta; 1,2 Silva,
Fernando Oliveira Catanho da.

¹ Fundação Hermínio Ometto – UNIARARAS, Araras, SP.; ² Universidade Estadual de Campinas;


Instituto de Biologia; Departamento de Bioquímica. Laboratório de Bioquímica do Exercício,
Campinas/SP.

Introdução: A obesidade é definida pelo acúmulo de tecido adiposo em excesso, podendo


causar um aumento no risco de desenvolvimento de doenças como hipertensão e diabetes.
O treinamento resistido parece ter grande participação na melhora desse quadro, onde
podem ser utilizados aparelhos, pesos livres ou o próprio peso corporal. Pode ser também
utilizado para fins estéticos, melhora na auto-estima, aumento de massa magra e melhora no
condicionamento físico. Objetivos: Verificar o papel do treinamento resistido no controle e
prevenção da obesidade. Métodos: Realizamos uma revisão literária, utilizando a base de dados
Google Acadêmico. Os descritores empregados foram: Treino resistido e obesidade, obesidade e
atividade física, treinamento resistido, obesidade e musculação. E também, a partir da citação de
outros trabalhos, foi feita a seleção de artigos considerados importantes para a evolução deste.
Resultados: A prática do treinamento resistido auxilia no controle/prevenção da obesidade e no
emagrecimento, já que o mesmo promove aumento na quantidade de massa magra, aumentando
a taxa de metabolismo basal (TMB), que auxilia no gasto calórico diário total. A prática sistemática
desse treinamento pode, dependendo da intensidade e do volume, promover o EPOC (Excesso
de Oxigênio Consumido Pós-Exercício), gerando diminuição na porcentagem de gordura corporal,
aumento da força muscular e melhora na aptidão física, além de fazer com que os indivíduos
obesos consigam realizar suas tarefas diárias com mais facilidade. Conclusão: O treinamento
resistido revela-se extremamente importante para a prevenção, controle e tratamento da
obesidade, trazendo consigo vários benefícios aos praticantes, tornando-se assim um
hábito saudável e prazeroso.

jonataslimaef@outlook.com

FREQUÊNCIA CARDÍACA E GASTO ENERGÉTICO NA UTILIZAÇÃO DAS ESCADAS E DO ELEVADOR NA


UNIAN/SP UNIDADE BELENZINHO
Silva, José Orlando Soares; Basso, Rafael Santana; Luiz, Verônica; Lacerda, Diego Felippe Ferreira; Silva,
Aucleciano José Felix; Afonso, Leandro dos Santos.
Laboratório de Fisiologia do Exercício e Cineantropometria – LAFEC
Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN/Belenzinho, São Paulo/SP

Introdução: Os avanços tecnológicos observados na sociedade contemporânea possibilitam confortos


que favorecem comportamentos que implicam em um gasto energético (GE) reduzido. Uma das
inúmeras oportunidades de incrementar o GE e fomentar o estilo de vida mais ativo é incentivar o uso
de escadas. Objetivo: Observar a frequência cardíaca (FC) e o GE na utilização das escadas e do
elevador como meio de locomoção. Métodos: A amostra consistiu de 10 indivíduos, oito homens e
duas mulheres, (idade 30,4±7,2anos; massa corporal 71,0 17,6kg; estatura 171,2±9,3cm), estudantes
do turno noturno (19:10-22:45h). Foi solicitado a tarefa de se deslocar da catraca da entrada do
campus até a sala de aula mais distatante desse local, que consistia em ascender até o quarto andar e
retornar ao ponto inicial. Essa tarefa foi realizada de três maneiras: subir as escadas degrau por
degrau (Escada1), subir as escadas com passos a cada dois degraus (Escada2) e pelo elevador. Os
procedimentos foram realizados em três dias distintos. O tratamento estatístico foi composto pelos
testes de Kolmogorov-Smirnov, Anova e pós-teste de Tukey, com p<0,05. Este estudo foi aprovado pelo
CEP da instituição.

51
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Resultados: Os resultados são apresentados em média e desvio padrão. FCmáxima Escada1
145±20bpm, Escada2 158±23bpm e Elevador 107±9bpm. FCmédia(bpm) Escada1 118±18bpm,
Escada2 127±22bpm e Elevador 92±9bpm. GE Escada1 34±11kcal, Escada2 35±11kcal e Elevador
19±9kcal. Tempo utilizado Escada1 296±12s, Escada2 250±14s e Elevador 340±113s. GE/minuto
Escada1 7±2kcal/min, Escada2 8±3kcal/min e Elevador 3±1kcal/min. Conclusão: A resposta da FC e
do GE com o uso do elevador apresentaram valores significativamente mais baixos em
comparação com as escadas, sendo que a estratégia de utilizar um passo a cada dois degraus se
mostrou mais eficiente para cumprir a tarefa em um menor intervalo de tempo. Esses
resultados sugerem que adotar o uso das escadas em detrimento do elevador pode ser uma
opção prática para incrementar o GE diário.

afonso-leandro@ig.com.br

COMPARAÇÃO DE VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS ENTRE ESCOLARES PRATICANTES


DE HANDEBOL E ATIVIDADE FÍSICA GERAL

Rubem Machado Filho1


Rosana Macher Teodori1
1
Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências do Movimento Humano (PPG-CMH) –
UNIMEP Piracicaba – São Paulo – Brasil.

Introdução: A aptidão física inclui elementos relacionados à saúde e ao desempenho, sendo que
a interação entre os componentes de aptidão relacionados à saúde e atividade física estão mais
voltados para as capacidades de resistência cardiorrespiratória, força, resistência muscular,
flexibilidade e composição corporal. Concomitantemente, os componentes de aptidão
relacionados ao desempenho e à atividade física estão mais dirigidas às capacidades de
velocidade, coordenação, força explosiva, equilíbrio e agilidade. Objetivo: Comparar as variáveis
antropométricas e as capacidades neuromusculares de escolares de 11 a 13 anos (12,1 ± 0,4
anos), IMC (18,5 ± 4,5 kg/m2), praticantes de handebol e de atividade física geral, em uma escola
pública do município de Guarulhos (SP). Métodos: Vinte e quatro escolares foram divididos nos
grupos: Handebol (n=12) e Atividade Física Geral - AFG (n=12), submetidos a treinamento nas
respectivas modalidades durante 12 semanas (3 vezes/semana). Aplicaram-se os testes de
flexibilidade, resistência muscular localizada, força e agilidade. Para verificar a normalidade dos
dados, aplicou-se o teste de Shapiro Wilk. Para os dados paramétricos utilizou-se o teste “t” e
para os dados não paramétricos, o teste de Wilcoxon. Considerou-se p<0,05. Resultados: No
grupo Handebol, a resistência muscular localizada, força e agilidade (aumentaram ou diminuíram)
ao final do treinamento (p<0,05). No grupo AFG, todas as variáveis, exceto a agilidade,
apresentaram (melhora ou pioraram) após o treinamento (p<0,05). Na comparação intergrupos, o
grupo handebol apresentou maior flexibilidade, tanto em T1 quanto em T2 (p<0,05). Já o grupo
AFG, com exceção da flexibilidade, foi superior em todas as demais variáveis analisadas, quando
comparados T1 e T2 (p<0,05). Conclusão: Tanto a prática de Handebol quanto de AFG são
benéficas para a melhora das capacidades neuromusculares de escolares na faixa etária
estudada.

rubemfit@hotmail.com

52
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
AÇÃO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS DE
HIPERTENSOS

Rubem Machado Filho1


Rosana Macher Teodori1
Raphael Utrini2
1
Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências do Movimento Humano (PPG-CMH) –
UNIMEP Piracicaba – São Paulo – Brasil.
2
Especialista em Atividade Física Adaptada e Saúde pela UGF/RJ.

Introdução: A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para o desencadeamento da


doença cardíaca. O exercício físico regular contribui para a redução da pressão arterial (PA) em
repouso, tanto como resposta crônica, quanto aguda. A melhora das variáveis antropométricas
estudadas influencia positivamente o controle da PA. Treinamento concorrente é a combinação de
trabalho de força e resistência aeróbia na mesma sessão de treino. Objetivo: Verificar a ação do
treinamento concorrente sobre as variáveis antropométricas Volume de Oxigênio Máximo (VO2);
Duplo Produto (DP) e Índice Aeróbio Funcional (FAI) em hipertensos. Metodologia: Foram
estudados 6 indivíduos de ambos os gêneros, com idade de 45,2 (±12,8 anos), antes e após um
treinamento de 12 semanas. O consumo máximo de oxigênio foi mensurado por meio do
cicloergômetro (Monark CardioCare 927-E). Para o cálculo do DP utilizou-se a equação: (DP = FC
x PAS), onde FC corresponde à frequência cardíaca e PAS à Pressão Arterial Sistólica. Para o
cálculo do FAI utilizou-se a equação (VO2 previsto – VO2 real / VO2 previsto) x 100. O teste de
Shapiro Willk mostrou que os dados apresentaram normalidade (p>0,05). Em seguida, aplicou-se
o teste t de Student para amostras pareadas, adotando-se um nível de significância de 5%.
Resultados: Os valores de VO2 Máximo para os testes inicial e final foram 25,66 (±7,18) e 26,03
(±7,44), respectivamente (p=0,07). Os valores do FAI foram 19,66 (±22,89) e 19,92 (±22,95),
respectivamente (p=0,67), enquanto os valores do DP foram 12.855 (± .611,93) e 12.460
(±1.142,26), respectivamente (p=0,52). Conclusão: O treinamento concorrente em intensidade
moderada não influenciou o VO2, o DP e o FAI em hipertensos durante o período de treinamento.

rubemfit@hotmail.com

EFEITO RESIDUAL DO ALONGAMENTO PASSIVO UNILATERAL NA AMPLITUDE DE


MOVIMENTO DE TORNOZELO
1-2
Da Silva, Josinaldo Jarbas; 1-3Gomes, Willy Andrade; 1Lima, Bráulio Nascimento; 1Soares, Enrico
Gori; 4Lopes, Charles Ricardo; 4Vilela Junior, Guanis de Barros; 4Marchetti, Paulo Henrique.
1
Doutorando do Programa de Pós-Graduação de Doutorado em Ciências do Movimento Humano
da Universidade Metodista De Piracicaba; 2Professor de graduação do curso de Educação Física
da Faculdades Integradas do Vale do Ribeira; 3Professor de graduação do curso de Educação
Física da Universidade Nove de Julho; 4Professor Orientador do Programa de Pós-Graduação de
Doutorado em Ciências do Movimento Humano da Universidade Metodista De Piracicaba;
Introdução: Programas de exercícios físicos frequentemente incluem exercícios de força e
flexibilidade, os quais podem ser considerados fundamentais para melhorar a condição física e de
qualidade de vida em sujeitos saudáveis, fazendo parte também, de programas de treinamento
físico em atletas e praticantes de atividade física. O treinamento de flexibilidade possui efeitos
neurofisiológicos, hormonais, celulares e mecânicos que podem influenciar as respostas do tecido
biológico em diversas atividades como movimentos de potência, força e controle postural,
podendo afetar o desempenho físico e a prevalência de lesões. Essas modificações estão
relacionadas às alterações no torque muscular produzido pelo alongamento, o qual modifica a
relação força-comprimento influenciando os padrões de ativação neural dependendo do estresse
imposto ao tecido biológico. Objetivo: Avaliar o efeito residual do alongamento passivo unilateral
na amplitude de movimento (ADM) do tornozelo.

53
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Métodos: Foram avaliados 17 indivíduos do sexo masculino (idade: 24±5 anos, estatura: 174±7
cm, massa corporal: 77,6±13 kg). A ADM passiva de tornozelo foi mensurada através de um
fleximetro da marca Sanny, na posição máxima de flexão de tornozelo, nas condições pré,
imediatamente após, 10 minutos e 20 minutos após intervenção. A intervenção utilizada foi um
protocolo de alongamento realizado no membro inferior dominante, com os indivíduos deitados em
decúbito dorsal. A carga aguda de treino utilizada consistiu em 6 séries de 45 segundos por 15
segundos de intervalo, a intensidade foi mantida entre 70-90% a partir do ponto de desconforto.
Resultado: Os resultados de ADM passiva mostraram diferenças significantes entre as condições pré e
imediatamente após o protocolo de alongamento (média ± desvio padrão: 21,4°±5,7 e 26,5°±5,
respectivamente [P<0,001, TE=1,26, ∆%=19,2%]). Nas condições 10 e 20 minutos após o protocolo de
alongamento não houve diferença na ADM em relação a condição pré-intervenção.
Conclusão: Conclui-se que o protocolo alongamento passivo unilateral aumentou a ADM no complexo
articular do tornozelo, na posição de flexão, somente imediatamente após a intervenção. Efeitos
residuais em 10 e 20 minutos após o alongamento passivo não foram observados, possibilitando
atividades subsequentes sem quaisquer efeitos concorrentes.

Email: jjarbas@unimep.br.

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DO IMPULSO DO SALTO REALIZADO COM O LADO NÃO


DOMINANTE NO HANDEBOL.

Oliveira, Cézar Silva; Xavier, Ana Paula; Corrêa, Sônia Cavalcanti.


LaCEM, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Barueri/SP.

Introdução: O salto é fundamental para um bom chute a gol no Handebol e em algumas


situações pode ser realizado com o lado não dominante (LND). O atleta que melhor desempenha
essa técnica fará a diferença para sua equipe. Objetivos: Verificar diferenças em atletas de
Handebol considerados com bom desempenho (BD) e melhor desempenho (MD) entre os valores
de impulso total nos eixos vertical e horizontal e tempo de duração nos momentos positivo e
negativo em saltos realizados com o LND. Métodos: 11 jogadores de handebol (17,6±1,65 anos)
realizaram saltos com objetivo de chute a gol com o LND sobre uma plataforma de força. Foi
analisada a área da curva de impulso (frenagem e impulsão) nos eixos vertical e horizontal
através da integração das curvas de força. Um professor de Educação Física experiente em
Handebol separou os indivíduos de acordo com o padrão de execução como MD e BD. Os
valores de impulso e os tempos de duração foram comparados utilizando-se o teste t
independente com nível de significância de 0,05 através do software SPSS v.20. Resultados:
Não foram encontradas diferenças significativas para o impulso no eixo horizontal (MD:
148,32±19,24 e BD: 109,65±14,24), já no eixo vertical foi verificado um maior impulso para o MD
(MD: 595,26±91,76 e BD: 448,83±29,52; p=0,04). Os resultados foram semelhantes entre os
grupos para os tempos de impulso negativo (MD: 0,15±0,02 e BD: 0,12±0,01) e positivo (MD:
0,03±0,01 e BD: 0,03±0,01) no eixo horizontal. Da mesma forma, não houve diferença para o
tempo de impulso positivo eixo vertical (MD: 0,15±0,03 e BD: 0,12±0,01), já no tempo de impulso
negativo eixo vertical (MD: 0,04±0,01 e BD: 0,10±0,11; p=0,00) houve diferenças. Conclusão: Os
grupos MD e BD apresentaram em sua maioria semelhanças, porém o MD apresentou maior
impulso vertical e menor tempo de frenagem.

E-mail de contato: cezarhandebol@hotmail.com

54
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
ENDOMETRIOSE E EXERCÍCIO FÍSICO

Fermino, Pamela Helena Diniz


Carvalho, Derisvaldo Costa
IMENSU - Faculdades de Mairiporã
Estácio - Pós Graduação

Introdução: O proposito desta revisão é levantar subsídios bibliográficos dos efeitos do exercício
físico em indivíduos acometidos pela endometriose, a endometriose consiste em uma das
doenças ginecológicas mais prevalecentes em mulheres durante o período reprodutivo, o
exercício físico é de fato um importante aliado da boa saúde, portanto tornasse relevante a
averiguação da relação entre exercício físico e endometriose. Objetivos: O objetivo desta
pesquisa foi identificar e analisar estudos de impacto científico que abordassem os sintomas da
endometriose e investigar a atividade física como terapia alternativa para o seu tratamento e seu
papel na prevenção da doença. Metodologia: Esta revisão bibliográfica foi dividida em duas
etapas: a primeira etapa consistiu na procura dos descritores no site Ciências da Saúde
(http://decs.bvs.br) posteriormente foram estabelecidos alguns critérios para refinar os resultados:
a abrangência temporal dos estudos definida preferencialmente entre os anos de 2004 e 2014, o
idioma, textos em português, inglês e espanhol. Essa busca foi feita nas bases de dados
científicas SCIELO, MEDLINE e LILAC. Conclusão: Observou-se que existem hipóteses de que
os efeitos fisiológicos produzidos pelo exercício podem contribuir para minimizar os sintomas da
endometriose. A liberação de endorfinas pelos exercícios podem reduzir o nível de estrógeno,
hormônio relacionado com o crescimento do endométrio. Os exercícios aeróbicos aumentam a
produção de endorfina, que inibem o GnRH (hormônio produzido pelo hipotálamo que estimula a
produção de estrógeno pelo ovário) e, consequentemente, reduzem a produção de estrógenos
ovarianos, alimento da endometriose. Além disso, o exercício aeróbico melhora a imunidade
feminina, combatendo a evolução da doença.

1Pós graduada em Atividade Física Adaptada e Saúde pela Universidade ESTÁCIO – SP


2
Doutorando em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – SP
Professor e Coordenador dos cursos de Educação Física e Pedagogia do IMENSU - Faculdades
de Mairiporã

pameladiniz05@hotmail.com

55
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
O ESPORTE COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

¹ Yoshizumi, Leandro Marques; ¹ Souza, Bruno dos Santos; ¹ Carvalho, Michael Munhoz; ¹ Corral,
Marcelo Andreetta
¹ Faculdade Mario Schenberg, Cotia/SP

Introdução: A relação entre a Educação Física e o Esporte envolve muitas dimensões, uma delas
é a escolar, em que o Esporte pode ser trabalhado nas escolas como ferramenta pedagógica para
o processo de ensino e aprendizagem. Contribuindo na melhora do desenvolvimento físico, social,
emocional e moral dos participantes, além da agregação de valores, como trabalho em equipe,
socialização, disciplina, comprometimento, respeito e competitividade de forma sadia. Objetivo:
Verificar e identificar a utilização do Esporte nas aulas de Educação Física nos diferentes ciclos
do ensino regular. Métodos: O estudo foi realizado por meio de questionário com professores de
Educação Física atuantes em escolas públicas e/ou privadas do município de Vargem Grande
Paulista. Resultados: Todos os professores que participaram deste estudo utilizam o esporte
como estratégia didática em suas aulas, concordam que o Esporte pode influenciar a formação do
aluno e que todos seus alunos participam das aulas com essa metodologia. De maneira geral,
64,7% dos professores permitem que os seus alunos sugiram uma modalidade esportiva a ser
desenvolvida em aula. Em relação a utilização dos Esportes nos diferentes ciclos destacam-se na
Educação Infantil o atletismo e a ginástica (17,2%), no Ensino Fundamental I, o atletismo e o
futsal (14,9% e 13,6% respectivamente), no Ensino Fundamental II, o futsal (13,3%), vôlei e
handebol (12,9%) e no Ensino Médio, o futsal e vôlei (15,1%) e o basquete (14,2%). Em relação a
estratégia utilizada nas aulas com esporte, destaca-se a prática (37,8%), seguido dos jogos
adaptados (18,3%) e a menos utilizada foi a tática (2,4%). Conclusão: O Esporte é uma
ferramenta importante nas aulas de Educação Física, independente do ciclo de ensino trabalhado.

lemayo@hotmail.com

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA


ADAPTADA

Paulo Cesar Turci


Universidade Federal de são Carlos
São Carlos

A legislação educacional assegurou que as escolas devem estar preparadas para educar a todos
os alunos, com isso surgiu novas modalidades de formação de professores, entre elas, destaca-
se a educação física adaptada (EFA). O presente estudo teve como objetivo analisar teses e
dissertações que abordaram a temática: formação de professores para a educação física
adaptada (EFA) produzidas no período de 2005 a 2014. O método utilizado foi a pesquisa
bibliográfica, a seleção das teses e dissertações ocorreu através de buscas na biblioteca digital
brasileira de teses e dissertações utilizando os descritores: 1) Educação Física adaptada; 2)
formação de professores para a Educação Física de alunos com necessidades especiais (NEE).
Os resultados das buscas indicaram seis teses e 17 dissertações. Os 23 trabalhos tem em
comum a formação do professor para EFA, mas diferem em relação à eficácia das disciplinas
curriculares que compõem a EFA. Um dos fatores diz respeito às disciplinas supracitadas que não
são relacionadas com as tradicionais, Em oposição a esta critica afirma-se que as disciplinas de
EFA habilitam estudantes para o futuro exercício da docência com alunos com NEE. Entre os
estudos que discordam da forma como são desenvolvidas as disciplinas relacionadas ao EFA,
destacam-se dois posicionamentos, o primeiro defende que os profissionais da Educação Física
devem se especializar nos cursos de pós-graduação para atuar com alunos com NEE. Enquanto
que o segundo destaca a necessidade de reorganizar as disciplinas supracitadas para preparar o
profissional da educação física para desenvolver estratégias educacionais capazes de superar as
barreiras que ainda impedem a materialização da EFA no cotidiano escolar.

56
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Ao final deste estudo concluiu-se que os cursos de formação devem preparar o futuro professor
para trabalhar com os conhecimentos científicos desenvolvidos nas universidades prontos para
materializar esta nova realidade educacional.

pcturci@gmail.com
Agencia financiadora: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

A CONTRIBUIÇÃO DA ABORDAGEM DO BEM ESTAR SUBJETIVO NO PROGRAMA DE


PROMOÇÃO A SAÚDE PARA IDOSOS.

FERREIRA, Bruno Holanda


RODRIGUES, Graciele Massoli

Universidade São Judas Tadeu, SP


holanda19@hotmail.com

RESUMO
A busca por uma melhora na qualidade de vida no processo de envelhecimento é constantemente
estudada por inúmeros pesquisadores com o intuito de contribuir no desenvolvimento de
Programas de Promoção da Saúde, e vem sendo cada vez mais conhecida dentro da literatura à
relação do envelhecimento com os aspectos psicológicos, estilo de vida, saúde e exercício físico,
que proporcionam aos idosos a estarem em plena consciência de seu estado mental. Usando
como base uma revisão da literatura entre os anos de 1992 e 2013 e com enfoque na importância
de se obter a confiança para a obtenção de uma melhor qualidade em sua vida. O presente
ensaio tem como objetivo discutir a contribuição da formação do bem estar subjetivo a fim de
obter uma melhora no autocuidado dos idosos em programas de promoção a saúde. Assim,
diante de um breve panorama histórico com as influencias do dia-dia e as consequências em
todas as etapas da vida e em especial na idade madura, o desenvolvimento do bem estar
subjetivo é uma das inúmeras formas de prevenção no programa de promoção à saúde, quando
desenvolvido para obter as capacidades de autocuidado gerando consequências para o bem
estar.

Palavras Chave: Envelhecimento, qualidade de vida e Autocuidado.

A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: PRECONCEITO ENRAIZADO OU


ESTIMULADO?

Camila Cristina Bacchin Fernandes


Roberta Pavan Benassi

Orientadora: Prof.ª Drª Renata Toledo Russo


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ

RESUMO
Antes mesmo de seu nascimento, as crianças já sofrem com influencias dos estereótipos trazidos
pela cultura em que seus pais estão inseridos. Desta forma a partir de estudos bibliográficos
pode-se constatar que na história do Brasil, a mulher busca espaço na sociedade, uma vez que o
homem sempre obteve destaque em todas as vertentes. Está luta teve seu apogeu em meados
dos anos 60 e 70 em que procuravam igualdades entre os gêneros já que mal podiam frequentar
as escolas regularmente. Sendo assim, a dificuldade de trabalhar com a dança nas escolas
devido esse preconceito existente em nossa sociedade, enraizado ou estimulado, traz como
objetivo conhecer as demandas que permeiam a dança no contexto escolar, compreendendo as

57
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
questões de gênero e preconceito. O estudo busca dentro da história da dança a influência que
se tem na sociedade, no papel do desenvolvimento das crianças, além de ser colocado em
discussão no cenário dentro das aulas de Educação Física Escolar. Desta forma conclui-se que a
dança ainda é estereotipada nas relações de gêneros, sendo transmitida para uma maioria
feminina, já que os docentes carregam a mesma bagagem preconceituosa que os alunos. Deste
modo a família e as instituições escolares são responsáveis pela formação dos sujeitos que
atuam e constroem a sociedade.

Palavras-chave: Gênero. Educação Física. Escola. Dança.

58
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Alunos Voluntários

O 10º. Congresso de Educação Física de Jundiaí conta com a participação de toda a comunidade
acadêmica. O empenho dos alunos da ESEF torna este evento um grande acontecimento.
Buscando agradecer a determinação dos alunos voluntários, registramos o nome de todos
aqueles que dedicaram parte de seu tempo em prol deste momento de estudos.

Alexandre França da Silva Marco Henrique Bessa


Amanda Tamberlini Maria Ap. Kaven da Silva Marcelino
Anna Cecília de Moraes Maria Ap. da S. Oliveira de Freitas
Bruna Alvarenga do Nascimento Mariel Aline Vieira
Camila Tamires Godoi Vital Marina Gabriela Freitas Godoy
Claudiâne da Silva Suett Marina Nerone de Araujo
Doroti Helizabeti Coreia de Oliveira Mario Sergio Ramos Filho
Edson Franco de Oliveira Junior Munira Gentini Sobrinho
Erivânia Beserra da Silva Natasha Tecla Coimbra
Guilherme Diez Morais Nayara Cardoso de Lima
Gustavo Nicolae Torrezan Rocha Nayara de Oliveira Piva
Jéssica de Lima Paulo Roberto Souza de Almeida
Juliana Lucia da Cruz Raelle Rodrigues de Souza
Lalessa Oliveira Silva Rafaela Laiane de Araujo
Vinicius Fernandes de Oliveira

Prof. Dr. Pedro Rocha Lemos


Diretor ESEF

59
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Corpo Docente ESEF

Aos brilhantes professores que ministram aulas na ESEF e que colaboraram com o 10º Congresso de
Educação Física de Jundiaí, nossos agradecimentos;

Prof. Dr. Adriano Rogério Celante

Profa. Ms. Bettina Úrsula W. Ried

Prof. Ms. Cláudio Manuel Horta Duque

Prof. Dr. Daniel Presoto

Prof. Dr. Davi Rodrigues Poit

Prof. Dr. Fernando Balbino

Profa. Dra. Graciele Massoli Rodrigues

Prof. Dr. José Ari Carletti de Oliveira

Prof. Dr. Marcelo Conte

Profa. Dra. Maria Carolina Pedroso Scoz

Profa. Dra. Maria Teresa K. Leitão

Prof. Esp. Nestor José Mostério

Prof. Dr. Olival Cardoso do Lago

Prof. Dr. Pedro Rocha Lemos

Profa. Dra. Renata Costa de Toledo Russo

Prof. Esp. Rita de Cássia Orsi

Prof. Ms. Vanderlei Seregati

Prof. Ms. Wagner Roberto da Silva

60
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Corpo Administrativo ESEF

Através do empenho e determinação do corpo administrativo da ESEF, o Congresso faz parte das
atividades acadêmicas anuais desta instituição. Agradecemos a tão capacitada equipe.

COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA: Ricardo Alves Manacero


ASSESSORIA JURÍDICA: Gil Camargo Adolpho
TESOURARIA: Jorge Luiz Ramos
SECRETÁRIA: Augusta Cristina Felix

EQUIPE ADMINISTRATIVA:
Augusta Cristina Felix
Cidinea Coutinho da Silva Mendonça
Cristina Aparecida Pansarim
Daniela Fernanda Bodo
Eliana de Souza
Eva Maria da Costa
Felipe Andreas Bernardes
Gil Camargo Adolpho
Henrique José Bocanera
Irmo de Paula
Isaac Lourenço Buhnemann
Itamar dos Santos Vital
Jorge Luiz Ramos
Julio Cesar da Silva
Luciana Baldo
Luis Antonio Berti
Luis Felipe de Araújo
Luiz Antonio Romani
Marco Antonio Cieni
Maria de Fátima Alves Maia
Maria Zenilda Gomes
Michelle de Fátima Gaiotto Pinto Bigardi
Renilda Aroucha do N. Ribeiro
Ricardo Alves Manacero
Rita de Cássia Bertolino
Rose Mary Rufino
Shailon Sevilhano

61
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Revista PULSAR
(DIRETRIZES PARA AUTORES)

Os originais recebidos serão apreciados pela comissão editorial. Os autores receberão


comunicação relativa aos pareceres emitidos em um prazo de até 90 dias, a contar da data de protocolo
do artigo, resenha ou relato de experiência. Os critérios para publicação adotados pela comissão são
os descritos nessas instruções.

As pesquisas envolvendo seres humanos devem seguir a resolução 196/96, do Conselho


Nacional de Saúde, sendo necessário o encaminhamento de cópia do documento de aprovação do
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA. A realização de experimentos com animais, deve seguir resoluções
específicas (lei no.6638, de 8 de maio de 1979; de decreto 24645 de 10 de julho de 1934).

Ao entregar os trabalhos para posterior publicação, o autor está cedendo os direitos autorais para
a revista e, se compromete a não publicar sob qualquer outra forma antes de decorridos seis meses de
sua publicação na Revista Pulsar.

Os trabalhos devem ser entregues com a identificação do autor e do tipo de trabalho (artigo,
resenha ou relato de experiência) e deverão vir com o título, o nome do autor, a instituição de origem, a
formação acadêmica, o endereço e o telefone para contato.

O trabalho deve observar as instruções da instituição, as normas da ABNT e a ortografia oficial. As


páginas serão numeradas consecutivamente no canto superior direito. Deve ser apresentada digitada em
Word for Windows 6.0 ou superior, contendo 2 cm de margem superior, 2 cm de margem inferior, 2 cm de
margem esquerda e 2 cm de margem direita; o espaçamento de 1,5; fonte Arial, no corpo 12.

Os trabalhos devem incluir resumo em português, de aproximadamente 25 linhas, acompanhado


de sua tradução para o inglês, bem como indicação de, no máximo, 4 (quatro) palavras-chave nas duas
línguas.

As tabelas, gráficos, quadros, figuras deverão ser apresentados numerados com algarismos
arábicos e em tamanho que permita a máxima clareza na leitura, com títulos e cabeçalhos padronizados
quanto ao formato e termos utilizados. Os trabalhos para publicação deverão ser endereçados a: ESEF –
Escola Superior de Educação Física de Jundiaí - A/C Profa. Dra. Graciele Massoli Rodrigues pelo e-mail:
pulsar@esef.br

Apresentação dos Originais

A matéria para publicação na REVISTA PULSAR deve ser, além de inédita, passível de enquadrar-
se em uma das seguintes seções da revista:

Artigos: síntese de pesquisa inovadora, resultado de elaboração teórica, revisão crítica de

62
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí
Revista PULSAR
(DIRETRIZES PARA AUTORES)

bibliografia temática específica; mínimo 10 páginas e máximo 20 páginas, incluindo bibliografia.

Relatos de Experiência: descrição de experiência individual ou coletiva, de proposta de


intervenção pontual, realizada, que faça, em princípio, o contraponto teoria/prática e indique com precisão
as condições de realização da experiência relatada; máximo 08 páginas, incluindo bibliografia.

Resenhas: relativas a publicações nacionais recentes (últimos 10 anos) devendo ser crítico –
informativa “quando expõe o conteúdo e tece comentários sobre o texto analisado” (Severino, 1996, p.
107); máximo 06 páginas, incluindo bibliografia.

Referências Bibliográficas

A lista de referências completas, por ordem alfabética de sobrenome do autor, com apenas a inicial do
nome, deve vir ao final do texto. Sua apresentação deve pautar-se pelas normas da ABNT NBR 6023 de
agosto de 2002.

CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da


submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com
as normas serão devolvidas aos autores.
1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista;
caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao Editor".
2. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF (desde que
não ultrapassem 2MB).
3. URLs para as referências foram informadas quando necessário.
4. O texto está em espaço simples; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico em vez de
sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final
do documento, como anexos.

5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores,
na seção Sobre a Revista.
6. A identificação de autoria do trabalho foi removida do arquivo e da opção Propriedades no Word,
garantindo desta forma o critério de sigilo da revista, caso submetido para avaliação por pares (ex.:
artigos), conforme instruções disponíveis em Assegurando a Avaliação Cega por Pares.
MAIORES INFORMAÇÕES
pulsar@esef.br ou www.esef.br

63
10º Congresso de Educação Física de Jundiaí

You might also like