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Tipo de Coleta e

Punção Sanguínea

Profa. Msc. Vivianne Mendes Mangueira


viviannemangueira@gmail.com
Tipo de Coleta e Punção Sanguínea
 Conhecimento teórico → técnicas de coleta de
sangue (conhecimento prático)
Recepção do Paciente
 No momento em que o paciente é chamado, a
identidade deve ser conferida.

 O paciente deve ser recebido de forma cortês e


segura.

 Profissionalismo é importante para que a


paciente tenha uma boa primeira impressão.
Sorria, seja amigável, mas seja profissional.

 Falando com o paciente, dedicando atenção e


explicando os procedimentos de coleta que serão
realizados, ele se sentirá mais seguro e confiante,
facilitando o contato e o processo em si.
Coleta de Sangue
Hematologia → sangue venoso.
Existem duas formas para se realizar a coleta:
 Sistema a vácuo: Prático e Seguro

 Agulha e seringa: Veias de difícil acesso


Coleta de Sangue
Posicionamento do braço

 Linha reta do ombro ao punho;


 Veias se tornam mais acessíveis;
 Cotovelo não deve estar dobrado e a
palma da mão voltada para cima;
 Paciente de forma confortável.
Coleta de Sangue
Garroteamento

 Utilizado durante a coleta de sangue para


facilitar a localização das veias, tornando-as
proeminentes;
 Deve ser colocado no braço do paciente
próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou
10 cm acima do local de Punção). Mesmo
garroteado, o pulso deverá continuar
palpável;
 Não deve ser deixado no braço do paciente
por mais de um minuto. Deve-se retirar ou
afrouxar após a venipunção.
Coleta de Sangue
Seleção da região de punção

Deve-se examinar
cuidadosamente o braço do Veia Cefálica

paciente (exame visual e/ou Veia Basílica


Veia
apalpação das veias). Escolher Mediana
as veias: do braço para a mão! Cubital Veia Basílica do
Antebraço
 Não selecionar um local no braço Veia Cefálica
onde foi submetido a uma infusão do Antebraço

intravenosa; Veia do dorso


 Não selecionar um local com da mão

hematoma;
 Não selecionar um local com
múltiplas punções.
Coleta de Sangue
NUNCA: aplicar tapinhas no local a ser puncionado, principalmente em
idosos, pois se forem portadores de ateroma poderá haver
deslocamentos das placas acarretando sérias conseqüências!!
 Verificar quais os exames a serem
realizados;
 Lavar e secar as mãos;
 Calçar luvas;
 Fazer antissepsia do local da punção com
álcool 70%, em movimentos circulares do
centro para as extremidades, forçando uma
vascularização local;
 NUNCA toque o local da punção após
antissepsia, exceto com luvas estéreis;
Coleta de Sangue
 Garrotear;
 Deslocar o embolo da seringa antes de realizar a punção;
 Com o indicador esticar a pele do paciente, visualizando a veia
escolhida;
 Com o bizel voltado para cima puncionar com precisão e rapidez num
ângulo de 30º em relação a veia do paciente.
Coleta de Sangue
 Tão logo o sangue flua para dentro do tubo coletor, o garrote deve ser
retirado. Porém, se a veia for muito fina o garrote poderá ser mantido.
 Com uma mecha de algodão exercer
pressão sobre o local da punção, sem
dobrar o braço, até parar de sangrar,
após isso aplicar uma bandagem.

 A agulha deve ser descartada em


recipiente próprio para materiais
infectocontaminantes.

 Preencher os tubos lentamente, pela


parede dos mesmos, evitando
turbilhonamento, homogeneizar
lentamente por inversão (5 a 10
vezes)
Coleta de Sangue Infantil
 Sala de espera
A sala de espera é um local próprio para que o
paciente repouse estável. É conveniente que a
criança tenha um ambiente próprio de espera
infantil (televisão, revistas, brinquedos), de
forma que a criança desvie a atenção da
situação que a levou até lá.
Coleta de Sangue Infantil
Coleta em criança
 A coleta de sangue em criança e neonato é frequentemente
problemática e difícil, para o coletador, acompanhante e criança.

Podem ocorrer:

 A criança pode se debater e ter que ser contida;


 A maioria das crianças choram muito;
 Evitar que a criança assista a punção.
 Em casos de crianças rebeldes e/ou de veias difíceis, há probabilidade
de se ter que fazer mais de uma punção;
 A criança deve ser preparada psicologicamente para a coleta, cabendo
ao coletador conseguir a confiança da criança.
Cuidados Básicos com o Paciente
após a Coleta
 Pacientes idosos ou em uso de anticoagulantes, devem manter pressão
sobre o local de punção por cerca de 3 minutos ou até parar o
sangramento.

 Orientar para não carregar peso imediatamente após a coleta.

 Orientar para não massagear o local da punção enquanto pressiona o


local.

 A compressão do local de punção é de responsabilidade do coletor. Se


não puder executá-lo, deverá estar atento à maneira do paciente fazê-
lo.
Dificuldades na Coleta
Algumas dificuldades podem surgir pela inexperiência, sendo a
mais frequente a falta de fluxo sangüíneo para dentro do tubo.

Possíveis causas:

 A punção foi muito profunda e transfixou a veia . Solução: retrair a


agulha.

 A agulha se localizou ao lado da veia, sem atingir a luz do vaso.


Solução: apalpar a veia, localizar sua trajetória e corrigir o
posicionamento da agulha, aprofundando-a.

 Colabamento da veia. Solução: diminuir a pressão do garrote.


Incorreta angulação na coleta Interrupção no Fluxo Sanguineo

Agulha transfixou a veia

Interrupção no Fluxo Sanguíneo

Colabamento Venoso – Afrouxar o


Garrote

O bisel penetrou parcialmente na veia


Correta angulação na coleta (30º)

Punção venosa adequada


Tipo de Coleta e
Punção Sanguínea

Profa. Msc. Vivianne Mendes Mangueira


viviannemangueira@gmail.com

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