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Pistolas Browning (Rev. 1)

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A HISTÓRIA

As histórias de John Moses Browning e da Fabrique Nationale d’Armes de Guerre caminham juntas
desde o ano de 1897. Essa feliz combinação resultou em produtos de uma genialidade sem rival, no
desenvolvimento e na fabricação de armas de fogo, muitas delas ainda utilizadas até os dias de hoje.
John Moses Browning nasceu em Ogden, estado de Utah, nos Estados Unidos da América, em 1855 e
faleceu em 1926. Seu pai era um pastor mórmon, que na infância havia sido aprendiz de armeiro, e
mais tarde, tornou‑se um fabricante de armas, feitas por encomenda. Não seria, pois, surpresa para
ele  que  seu  filho  iria  se  tornar  um  dia,  um  dos  mais  prolíficos  e  geniais  projetistas  de  armas  do
mundo.  Um  de  seus  primeiros  projetos  de  um  rifle  de  repetição  chamou  a  atenção  da  Winchester
Arms  Co.,  de  Hartford,  Connecticut.  Browning  e  seus  irmãos,  então  sócios  na  época,  produziram
cerca  de  600  desses  rifles.  Satisfeita  com  o  resultado,  a  Winchester  resolve  adquirir  a  patente  dessa
arma e passa a produzí‑la, como sendo o modelo Single Shot, de 1885, com diversas variações. Junto
com  essa  patente,  veio  um  modelo  de  ação  por  alavanca,  que  mais  tarde  se  tornaria  o  famoso  rifle
Winchester modelo 1886.

Entretanto,  em  1897,  infelizmente  para  a  Winchester,  certos  desentendimentos  entre  Browning  e  o
pessoal da firma fez com que ele decidisse fazer uma “joint‑venture” com o fabricante belga F.N.: a
Fabrique Nationale d’Armes de Guerre. Assinado o contrato, Browning começou a trabalhar em um
projeto  de  pistola  semi‑automática,  de  pequeno  porte.  A  F.N.  havia  sido  fundada  em  1889  por  um
grupo de dez empresários da cidade de Liège para a fabricação de 150.000 fuzis Mauser modelo 1889,
destinados  ao  Governo  Belga.  Encorajados  com  o  sucesso  dessa  empreitada,  a  companhia  decidiu
prosseguir com a fabricação de armas e novos projetos.

O primeiro projeto de Browning para a F.N. resultou em uma de suas pouquíssimas falhas. Tratava‑
se de uma pistola automática (disparava tiros em rajadas) que utilizava um cartucho de calibre .38,
mas que se mostrou inadequada e muito difícil de ser controlada.

Foto: John Moses Browning (1855‑1926)

O MODELO 1900

Posteriormente, chegou a vez de uma nova arma, o modelo 1900, que foi a primeira arma projetada
por Browning a ser produzida em larga escala. Ela foi precedida por dois modelos: uma patenteada
em 1897 que, aliás, seria a base para as pistolas Colt, e a 1899, muito similar à 1900. Essa última foi, na
verdade, patenteada em março de 1899.

A  impressionante  marca  de  1.000.000  dessas  pistolas  foi  atingida


A  impressionante  marca  de  1.000.000  dessas  pistolas  foi  atingida
até  o  ano  de  1912.  Foi  a  arma  responsável  pela  consolidação  e
introdução comercial do cartucho 7,65mm, que na verdade, era um
desenho  derivado  do  .32  Bergmann  Simplex.  Porém,  os  dois
modelos anteriores de Browning já o utilizavam também.

Uma  das  características  marcantes  dessa  arma  era  a  sua  mola


recuperadora,  alinhada  sobre  o  cano  e  paralela  ao  mesmo,  uma
solução inédita e que passou a ser um padrão na maioria das armas
desenvolvidas desde então. A capacidade do carregador era de sete
cartuchos.  Nesta  época  já  se  notava  o  acabamento  esmerado  e  o
emprego,  pela  F.N.,  de  materiais  de  alta  qualidade,  o  que
contribuiu para a ótima aceitação de suas armas no mercado.

A título de curiosidade, por muito tempo atribuiu‑se a esse modelo
o fato dele ter sido utilizado no atentado ao Arquiduque Francisco
Ferdinando,  herdeiro  do  trono  do  Império  Austro‑Húngaro,
quando em visita a Saravejo, na Bósnia, em 28 de junho de 1914, evento que desencadeou a I Grande
Guerra. Devido à essa fama, essa arma recebeu o codinome de “mata‑duques”.

Porém,  hoje  já  se  sabe  com  certeza,  que  a  arma


utilizada  foi  uma  F.N.  modelo  1910  (que
descreveremos a seguir), em calibre 9mm Curto
(9X17),  mais  conhecido  como  380ACP.  Essa
arma  tinha  o  número  de  série  19074  e  foi  uma
das  tres  pistolas  que  foram  fornecidas  aos
implicados  responsáveis  por  atentar    contra  a
vida  do  Arquiduque  e  que  chegou  às  mãos
de  um  deles,  Gavrilo  Princip,  o  autor  dos
disparos.  Esta  arma  foi  recuperada  em  2004  e
está  exposta  em  um  museu  em  Viena,
o Heeresgeschichtliches Museum, na Áustria.

À esquerda, a pistola F.N. modelo 1910 utilizada no
assassinato do duque Ferdinando.

Voltando  às  características  do  modelo  1900,  do  lado  esquerdo  da  armação,  acima  da  placa  da
empunhadura,  havia  uma  pequena  lingueta  dotada  de  um  botão  com  acabamento  ranhurado,  que
era a trava de segurança com duas posições. Na posição baixada, a palavra “feu” (fogo) era exibida,
gravada na armação. As placas de empunhadura eram feitas de ebonite, material similar ao baquelite
que costumavam se trincar devidos à quedas. Possuía o bonito monograma da Fabrique Nationale, as
letras FN entrelaçadas. Na parte inferior da empunhadura havia uma pequena argola para a fixação
de cordão de segurança, visando o seu uso por policiais. O carregador era retirado por um pequeno
retém situado na base da empunhadura.
Uma variação do monograma das talas de ebonite mostrando um desenho da arma, além do monograma FN.
Acredita‑se que foram os primeiros modelos de talas utilizadas. 

A pistola Browning modelo 1900, em calibre 7,65mm, um sucesso de vendas na sua época.
A pistola Browning 1900 (foto do autor, coleção particular)

Pistola Browning modelo 1900 (foto do autor, de coleção particular) – percebe‑se aqui a janela de ejeção dos
cartuchos, situada numa localização incomum nas pistolas de hoje, abaixo do ferrolho.

O MODELO 1903

Em 1903 a FN lançou sua primeira pistola voltada ao uso militar, em um calibre mais potente. Foi a
Em 1903 a FN lançou sua primeira pistola voltada ao uso militar, em um calibre mais potente. Foi a
Browning 1903, em calibre 9mm Browning Long, hoje obsoleto, uma versão pouco mais curta que o
atualmente bem conhecido .38 AUTO. A Bélgica adotou essa pistola, bem como Dinamarca e Suécia.
A indústria sueca Husqvarna a fabricou, sob licença da FN, a partir de 1907. Nessa arma, que ainda é
uma  pistola  sem  trancamento  de  culatra  (blow‑back),  John  Browning  alterou  substancialmente  o
desenho, colocando a mola recuperadora embaixo do cano e não mais sobre ele, como na 1900. Isso
permitiu  um  desenho  com  perfil  mais  baixo.  Mecanicamente,  abandonou  a  solução  de  percussor
móvel  por  ação  de  mola  para  um  semi‑fixo  golpeado  por  um  cão  interno.  A  capacidade  do
carregador  também  era  de  sete  cartuchos,  embora  tenham  sido  fabricados  para  ela  magazines
maiores,  com  capacidade  de  até  12  cartuchos.  Uma  coronha  de  madeira,  ao  estilo  da  usadas  nas
pistolas  Mauser  C96,  foi  também  desenvolvida  e  adotada  militarmente  e  se  encaixava  no
prolongamento desse magazine estendido.

A Browning 1903, em calibre 9mm Browning Long, versão militar (acima) e um modelo decorado (engraved),
para uso civil.

A  partir  desse  desenho,  Browning  iria  nortear  o  desenvolvimento  futuro  de  pistolas  automáticas,
inclusive  o  das  Colt  Pocket  Pistols  e  até  mesmo  da  Colt  1911.O  modelo  1903  possuía,  segundo
amplamente  divulgado  pela  própria  F.N.  três  dispositivos  de  segurança:  a)  uma  trava  lateral,  que
bloqueava o cão interno e ao mesmo tempo evitava que o ferrolho fosse aberto. Servia também para
travar  o  ferrolho  aberto  no  ato  da  desmontagem;  b)  a  trava  de  empunhadura,  a  qual  teria  que  ser
necessariamente  pressionada  pela  mão  do  atirador  para  que  o  gatilho  fosse  liberado,  e  c)  trava  do
carregador,  um  engenhoso  dispositivo  que  não  permitia  que  a  arma  disparasse  sem  o  carregador
estar totalmente inserido na empunhadura. Algumas dessas idéias foram utilizadas em quase todas
as pistolas posteriores, desenhadas por Browning.

O MODELO 1905

Em 1905, Browning patenteou um desenho de pistola semi‑automática de bolso, a pedido da fábrica
Colt, dos Estados Unidos, em calibre 6,35mm (25 AUTO), que foi chamada de Colt Vest Pocket Pistol,
algo como “pistola de bolso”. Nessa mesma época, na Europa, também havia um mercado ávido por

armas que fossem facilmente dissimuladas. Assim, em 1906, a F.N. lançou uma pequena pistola, em
armas que fossem facilmente dissimuladas. Assim, em 1906, a F.N. lançou uma pequena pistola, em
calibre  6,35mm  (.25  ACP),  idêntica  à  Colt  Vest  Pocket,  denominada  de  modelo  1906.  Algumas
referências, entretanto, atribuem a ela, o ano como sendo de 1905. A capacidade do carregador era de
seis cartuchos, o que permitia uma empunhadura bem curta. Pela primeira vez, em ambas as armas,
John  Browning  inovava  com  várias  idéias:  mola  recuperadora  envolvente  no  cano  e  mantendo  os
dispositivos de segurança já utilizados na 1903.

À esquerda, a Colt Vest Pocket Pistol e à direita a F.N. 1906, ambas baseadas em um mesmo projeto de
Browning, em calibre 6,35mm. Como pode se notar, as duas armas eram idênticas.

O MODELO 1910

Com o grande sucesso e aceitação da 1906, a F.N. resolveu lançar, em 1910, uma pistola de uso civil e
policial,  baseada  no  projeto  da  irmã  menor,  e  que  seria  a  sucessora  natural  do  modelo  1900,
utilizando,  além  do  calibre  7,65mm,  o  denominado  9mm  Browning  Curto,  lançado  por  esta  arma  e
que é hoje o popular .380 ACP. Essa pistola recebeu posteriormente a denominação de Modelo 10. A
decisão  de  Browning  de  utilizar  a  mola  recuperadora  envolta  no  cano  e  não  abaixo  ou  acima  dele,
resultou em um desenho mais moderno, elegante e esguio.

A pistola F.N. modelo 1910, em calibres 7,65mm (.32 AUTO) e 9mm Browning Curto (.380 ACP) em versões
“presentation”, com placas de cabo em madre‑pérola, e a oxidada em negro com placas de cabo em ebonite preto.

Nessa arma, Browning manteve as mesmas características de segurança do modelo 1903 e o sistema
ainda  permanecia  o  de  culatra  destrancada  (blow‑back).  Entretanto,  o  mecanismo  interno  era  bem
diferente. Para a desmontagem, havia uma pequena luva recartilhada, em torno da extremidade do
cano que, girada em ¼ de volta, liberava a mola recuperadora. Tirando‑se a luva e a mola, recuava‑se

o  ferrolho  até  que  a  trava  de  segurança  do  lado  esquerdo    fosse  encaixada  no  primeiro  dente  do
o  ferrolho  até  que  a  trava  de  segurança  do  lado  esquerdo    fosse  encaixada  no  primeiro  dente  do
ferrolho.  Girava‑se  o  cano  em  1/4  de  volta  e  assim,  o  ferrolho  e  o  cano  podiam  ser  retirados  da
armação, juntamente com o percussor e sua mola.

O modelo 1910 parcialmente desmontado, onde se vê a luva, ferrolho, percussor com mola, cano, mola
recuperadora, armação e carregador. A desmontagem além desse ponto requer um certa prática. 

Mais uma vez, e até cerca de 1935, a F.N. havia conseguido vender mais de 1.000.000 dessas pistolas.
A  capacidade  do  carregador  era  de  oito  tiros  para  o  calibre  7,65mm  e  de  sete  tiros  para  a  .380.
Durante  muitos  anos  ela  se  manteve  em  serviço  nas  forças  policiais  belgas,  holandesas  e
dinamarquesas.  O  retém  do  carregador  era  situado  abaixo  da  empunhadura  e  infelizmente  é  uma
solução que exige o uso das duas mãos para retirá‑lo.
Browning modelo 1910 em cal. 7,65mm (.32 Auto)

O MODELO 1922 (10/22)

A  sucessora  da  1910  foi  o  modelo  1922,  mecanicamente  idêntica,  fornecida  nos  mesmos  calibres,
porém  com  cano  e  empunhadura  mais  alongados.  Rapidamente,  foi  substituindo  a  1910  nas  forças
policiais, por permitir maior capacidade de tiros e melhor precisão. Para se adaptar ao comprimento
maior do cano, foi introduzida uma luva maior, acompanhando o perfil externo do ferrolho e fixada
com  um  sistema  tipo  baioneta,  com  encaixes  internos  que  se  soltavam  com  ¼  de  volta,  após  leve
compressão da mola recuperadora.
O modelo 1922, mecanicamente idêntica ao modelo 1910, mas oferecendo um cano mais longo e um carregador
com maior capacidade de cartuchos.

A  F.N.  tinha  em  mente  o  mercado  militar  para  essa  arma,  apesar  de  oferecê‑la  em  dois  calibres
relativamente fracos para essa finalidade. Mesmo assim, a arma foi adotada pelo Exército Holandês,
pela Iugoslávia e pela própria Bélgica. Durante a ocupação belga pelas forças alemãs na II Guerra, os
alemães  mantiveram  a  produção  dessa  arma,  apesar  de  terem  piorado  a  qualidade,
consideravelmente.  Armas  desse  modelo  que  são  encontradas  com  marcas  alemãs  são  comuns  na
Europa e devem ser inspecionadas com cautela antes de serem utilizadas. Outra nomenclatura muito
utilizada para esse modelo é 10/22. A capacidade de cartuchos era de 8 e 9, respectivamente para a
380 AUTO e 7,65mm Browning. O modelo 10/22 foi produzido em larga escala e sua fabricação só se
encerrou em 1983.
Vista interna da pistola Browning 10/22 – nota‑se que, ao contrário do modelo 1903, o percussor agora era
móvel, por ação de mola.

O MODELO “BABY” BROWNING

Por volta dessa época, depois de vários anos de produção da Browning 1906, em calibre 6,35mm, com
mais de 4.000.000  de  armas  produzidas,  a  F.N.  decidiu  lançar  a  Baby  Browning, no mesmo calibre,
mas  com  desenho  bem  diferente  do  anterior.  Havia  três  versões  básicas:  as  duas  primeiras  eram
idênticas mecanicamente, mas o modelo vendido na Europa possuía a inscrição “Baby” nas placas da
empunhadura;  as  enviadas  ao  mercado  norte‑americano,  apenas  o  logotipo  F.N.;  a  terceira  versão
teve  seu  peso  aliviado  pelo  uso  de  um  corpo  em  alumínio  e  só  foi  comercializada  nos  Estados
Unidos. A capacidade do carregador das três versões era a mesma, de seis cartuchos.
A Baby Browning em calibre 6,35mm para o mercado Europeu

O MODELO 1935 “HI‑POWER”

Por  volta de 1926, o  Governo  Francês  havia  preparado  um  projeto  para substituição de suas armas


curtas, e este projeto contemplava uma nova pistola, que deveria possuir certas particularidades: fácil
desmontagem, cão externo, capacidade mínima de 10 cartuchos, um dispositivo que travasse a arma
quando  o  carregador  fosse  removido,  dentre  outras  exigências.  O  homem  escolhido  para  liderar  o
projeto foi John Browning, que por causa de problemas de patente de sua 1911, ainda em mãos da
Colt Firearms, não pode utilizar livremente de soluções já empregadas naquela arma.

Infelizmente,  em  1927,  John  Browning  morre  de  um  ataque  cardíaco,  quando  estava  na  Bélgica,  e
nunca pode terminar o projeto. Porém, deixou os desenhos e projetos de posse da Fabrique Nationale
D’Armes de Gurrre, que felizmente possuía em seu quadro de funcionários outro talentoso projetista,
Dieudonée Joseph Saive.

Dieudonée  se  tornaria  mais  tarde  engenheiro  projetista  chefe  da  F.N.,  e  viria  a  ser  o  criador  do
famoso fuzil semi‑automático FN Mod. 1949, adotado pela Marinha Brasileira em meados do século
XX.  Das idéias de Saive surgiu o emprego do carregador bifilar, pouco usado nas pistolas naquela
época, como na Savage mod. 1907, por exemplo. Com essa solução, a capacidade podia atingir até 13
cartuchos.

Saive  também  deixou  como  legado  o  fato  de  ter  batizado  a  arma  com  o  nome  “Grand  Puissance”,
depois  internacionalmente  conhecida  como  Hi‑Power.  Felizmente  para  Saive,  em  1928  expirou  a
patente da pistola Colt 1911 e ele pode desenvolver um sistema de desmontagem simplificado, tal e
qual usado naquela pistola.

Browning já havia registrado a patente em 1927, somente três meses antes de sua morte. Nesta arma,
o sistema de travamento de culatra (locked‑breech) era similar ao desenvolvido por Browning para a
Colt  1911,  e  recebeu  melhoramentos,  como  a  eliminação  da  pequena  biela  articulada  ao  cano,
substituída  por  um  engenhoso  encaixe  deslizante.  Como  na  Colt,  há  dois  ressaltos  transversais  na
parte superior do cano que se encaixam em cavidades no ferrolho. Porém, eliminou a biela móvel que
era  utilizada  na  Colt  em  favor  de  um  sistema  fixo,  evitando  a  flutuação  excessiva  do  cano  após  os
disparos.

Browning  a  projetou  para  a  utilização  do  calibre  alemão  9mm  Parabellum,  lançado  e  adotado  pela
Browning  a  projetou  para  a  utilização  do  calibre  alemão  9mm  Parabellum,  lançado  e  adotado  pela
Alemanha  em  1908  nas  pistolas  Parabellum  (Luger),  e  que  nesta  época  já  era  considerado  um  dos
melhores  calibres  de  uso  militar,  no  mundo.  Muitos  estudiosos  julgam  que  a  Browning  1935  é  a
sucessora natural das pistolas Colt 1911, ambas projetadas pela mente genial de Browning.

Modelo básico de início de produção da Hi‑Power M1935

Embora  o  gatilho  possua  aparência  que  sugere  uma  pistola  de  dupla‑ação,  o  sistema  era  de  ação
simples, tal qual uma Colt 1911, ou seja, o cão tinha que ser armado manualmente, para o primeiro
tiro. Browning eliminou a trava da empunhadura, porém manteve a trava do carregador que, quando
removido,  evita  o  disparo  acidental.  Trata‑se  de  uma  pistola  que  provou  ser  uma  arma  de  alta
confiabilidade,  capaz  de  disparar  com  quase  qualquer  tipo  de  cartucho  9mm  Parabellum  padrão,  e
isso fez com que, com algumas modificações, seja até hoje produzida. Foi também, após a II Guerra,
copiada inclusive pela China.

Ironicamente o próprio Governo Francês não se interessou mais pela arma, mas a Bélgica a adotou e a
usou na II Guerra, bem como a própria Alemanha após a ocupação deste país. Talvez com a exceção
da  própria  Colt  1911,  essa  pistola  tem  tido  grande  sucesso  e  muita  utilização  no  mundo,  sendo
adotada  pelas  Forças  Armadas  da  Grã‑Bretanha,  Canadá  e  Dinamarca,  dentre  outros  países.  Foi
utilizada extensivamente na II Guerra Mundial pelos combatentes dos dois lados.

Durante  o  conflito,  como  a  F.N.  ocupada  era  incapaz  de  suprir  exércitos  aliados  com  essa  arma,  a
firma John Inglis Co. Ltd. de Toronto, Canadá, um dos países que rapidamente adotaram essa pistola,
resolveu produzi‑la localmente. Uma história interessante aconteceu nesta ocasião. Os desenhos e as
especificações  técnicas,  bem  como  os  processos  de  fabricação  da  1935  estavam  somente  disponíveis
em  uma  determinada  localidade  no  sul  da  França  e  que,  por  algum  motivo  até  hoje  desconhecido,
estavam impossibilitados de serem enviados ao Canadá. Por outro lado, John Inglis teve acesso à seis
armas  montadas  que,  chegando  à  suas  mãos,  foram  totalmente  desmontadas  e  estudadas
meticulosamente pelos engenheiros da empresa. Através delas, o pessoal da Inglis criou os desenhos

e estabeleceram as dimensões e tolerâncias, levando‑se em conta somente as medições presentes nos
e estabeleceram as dimensões e tolerâncias, levando‑se em conta somente as medições presentes nos
exemplares. Finalmente, deu‑se início à produção e aos testes finais, que resultaram em produtos tão
bons  quantos  aos  que  serviram  de  base.  Muitos  anos  depois,  a  Inglis  teve  acesso  aos  desenhos
originais  da  F.N.,  e  qual  não  foi  o  espanto  dos  engenheiros  ao  verificarem  com  que  exatidão  eles
haviam criado os seus próprios desenhos e as suas medidas corretas.

Pistola Browning Hi‑Power de fabricação canadense (Inglis), modelo modificado para alívio de peso.

Modelo da Inglis especialmente feito para o governo da China, com alça de mira regulável em altura.
Modelo da Inglis especialmente feito para o governo da China, com alça de mira regulável em altura.

A Inglis fabricou duas versões da HP: uma com alça de mira fixa, destinada ao Governo Britânico e
outra, com alça de mira regulável em elevação mais coronha de madeira, para a China Nacionalista.
Durante  a  II  Guerra,  a  Inglis  produziu  151,000  pistolas  para  o  governo  britânico.  Uma  versão  foi
desenvolvida como teste, com o corpo em alumínio e o ferrolho em aço. Essa versão nunca chegou a
ser  comercializada  em  virtude  de  que  os  testes  provaram  que,  ao  redor  de  2.000  disparos,  surgiam
desgastes  e  folgas  inaceitáveis.  Também  no  Canadá,  mais  recentemente,  a  North  American  Arms
Corporation produziu uma modificação da pistola Hi‑Power, que recebeu o nome de Brigadier. Foi
desenhada  para  disparar  o  cartucho  .45  ACP,  possui  o  corpo  em  alumínio,  módulo  de  disparo
removível ao estilo da pistola russa Tokarev e sistema de dupla‑ação. A capacidade do magazine da
Brigadier é de oito cartuchos.

A  Argentina  adotou  a  pistola  Hi‑Power  como  padrão  em  suas  Forças  Armadas,  em  substituição  à
Balester‑Molina cal. 45, baseada na Colt 1911. Sob licença da F.N. começou a produzí‑las localmente,
a partir de 1969, na Direccion General de Fabricacion Militaries, mais conhecida como FM, na cidade
de  Rosario,  interior  do  país,  para  a  gradual  substituição  das  pistolas  Ballester‑Molina  cal.  45,  até
então armas padrão do Exército. Essa licença d efabricação durou até 1989, contando com a presença
de técnicos da FN durante vários períodos. Essas HP argentinas não devem ser confundidas com as
várias  cópias  não  autorizadas  existentes,  de  qualidade  questionável;  elas  são,  a  bem  da  verdade,
modelos licenciados e com a qualidade assegurada pelo contrato belga.

Pistola Hi‑Power produzida pela Fabrica Militar de Armas Portables, de Rosario, Argentina, adotada pelo
Exército daquele país.

Deixando de lado o panorama de contratos estrangeiros, sempre foi bem conhecido o fato de que na
F.N.,  a  produção  de  armas  decoradas  era  algo  corriqueiro  e  essas  armas  possuíam  o  seu  mercado
cativo.  Houve  época  em  que  a  F.N.  chegou  a  ter  150  funcionários  em  sua  folha  de  pagamento,

especializados  na  arte  de  “engraving”.  Até  hoje,  como  vemos  na  foto  abaixo,  a  produção  de  armas
especializados  na  arte  de  “engraving”.  Até  hoje,  como  vemos  na  foto  abaixo,  a  produção  de  armas
decoradas ainda é prática, neste modelo de fabricação atual.

Exemplar decorado da Browning Hi‑Power, denominado de Renaissence, produzido na Fabrique Nationale,
Bélgica (foto: Browning Arms)
Outra Browming Renaissence com talas em pérola sintética

Exemplar de produção comercial limitada, fabricação F.N., destinada ao tiro esportivo, dotada de alça de mira
Exemplar de produção comercial limitada, fabricação F.N., destinada ao tiro esportivo, dotada de alça de mira
regulável em altura e lateralmente (Foto do autor, exemplar de coleção particular).

Atualmente,  a  F.N.  oferece  dois  modelos  da  Browning  Hi‑Power,  produzidos  na  sua  fábrica  de
Herstal:  a  Hi‑Power  Standard  e  a  Mark  III,  nos  calibres  9mm  Parabellum  e  .40  S&W.  Além  das  Hi‑
Power, a linha de pistolas compreende a Pro‑9 e a Pro‑40, nos mesmos calibres acima, bem como da
moderna e revolucionária pistola “Five‑seveN”, um projeto em carcaça de polímero, dupla‑ação, que
inclui  um  novo  cartucho  de  calibre  5,7mm  X  28mm  de  alto  poder  de  penetração.  Em  1989,  a  FN
Herstal, já proprietária da Browning Arms Co. (fundada em 1927), adquiriu o controle acionário da
USRAC (U.S. Repeating Arms Co.), que era a detentora da famosa marca das carabinas Winchester.

Browning Hi‑Power de produção recente, onde se verifica o alto grau de qualidade no acabamento ricamente
engravado

*** *** ***

Wri埄�en by Carlos F P Neto

04/08/2009 às 15:04

96 Respostas

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Prezado Maurício, saudações. Por gentileza, leia antes a nossa Política de Avaliações e
Prezado Maurício, saudações. Por gentileza, leia antes a nossa Política de Avaliações e
Identificações. Obrigado pelo contato.

Carlos F P Neto

23/05/2017 at 12:42

Boa tarde, eu possuo uma Pistola Browning – Modelo 1900 – 7.65 mm, nº 553.674, em bom estado,,
necessitando apenas de nova oxidação. Gostaria de saber seu valor no mercado de colecionadores.
´
E uma arma histórica mesmo aqui no Brasil porque foi propriedade do Comendador Franz
Muller, fundador do bairro Carioba em Americana, que a doou para seu cocheiro e este, por sua
vez a dou para o genro que registrou e tirou seu porte. . Eu possuo toda a trajetória de seu registro
desde 1947.

Mauricio Pavan

19/05/2017 at 17:56

Prezado Carlos,

Sobre a confusão em se atribuir erroneamente à FN 1900 (e não á 1910) o emprego no assassinato
de Franz Ferdinand, consta que isso começou devido a um ilustrador de jornal da época, que,
sendo solicitado a ilustrar a cena com uma pistola Browning, fez o desenho com uma 1900.

Erick Tamberg

25/04/2017 at 14:05

Tony, leia antes, pro favor, a nossa Política de Identificações. Abraços.

Carlos F P Neto

20/04/2017 at 21:22

Caro amigo: adquiri uma pidtola browning 6.35 cujo numero de serie é: 544722, devidamente
regularizada e funcionando perfeitamente. Eu gostaria de saber o ano desta arma, mas não estou
encontrando mais precisamemnte, situa‑se após 1905, e não sei se é o modelo comercializado nos
EUA. Ela já tem a trava no lado esquerdo, pode ser uma baby ?? obrigado.

Tony Castrox

20/04/2017 at 16:10

Danilo, baseado em ofertas aqui no Brasil, de uns anos para cá, ambas podem se situar na faixa de
1500 a 2500 reais, em bom estado e originais. A 1910 em calibre .380 são mais raras, e podem
atingir uns 3 a 3,5M.

Carlos F P Neto

19/01/2017 at 15:30

Boa Noite Carlos! O senhor poderia me dar uma informação? Estou interessado em comprar uma
Browning 1900 ou uma 1910, mas não tenho idéia alguma de seus valores… Poderia, por favor,
me informar pelo menos o valor aproximado, destas pistolas em condição boa ou excelente?
Desde já muito obrigado. Boa Noite!
Danilo Martins
Danilo Martins

18/01/2017 at 20:25

Edinei, por gentileza leia a nossa política de avaliações, aqui no Menu do nosso site. Grato pelo
contato.

Carlos F P Neto

27/10/2016 at 15:54

Ola boa noite tenho uma pistola browning 1900 era de meu avo em otimo estado gostaria de saber
seu valor comercial.

Edinei

26/10/2016 at 22:13

Prezado Ivan, saudações. Não há mais quem comercialize peças para essa arma, infelizmente, a
não ser que encontre em mãos de particulares.

Carlos F P Neto

24/08/2016 at 16:13

Boa tarde
Onde encontro um carregador para comprar para o mod. 1922 Browning
Obrigado

IVAN CRANCIANINOV SUCONIC

22/08/2016 at 15:14

Tiago, por favor, antes tome conhecimento de nossas regras e política de avaliações no menu do
nosso site. Grato.

Carlos F P Neto

05/08/2016 at 11:54

Ola bom dia
Eu tenho uma pistola Browning modelo 1900, calibre 7,65mm, e gostaria muito de saber do seu
valor para os colecionadores.

tiago

05/08/2016 at 7:39

Eduardo, saudações. Não avaliamos peças a não ser que sejam seguidas as instruções aqui:
h埄�ps://armasonline.org/avaliacoes/

Carlos F P Neto

17/06/2016 at 17:32

Boa tarde, Gostaria de saber o valor no mercado de colecionadores, Pistola Browning – Modelo
Boa tarde, Gostaria de saber o valor no mercado de colecionadores, Pistola Browning – Modelo
1900 e 1910 As Duas em Bom Estado.

Eduardo

17/06/2016 at 17:11

Aparecido, saudações, por favor leia antes a nossa política de avaliações. Grato pelo contato.

Carlos F P Neto

11/06/2016 at 9:59

Boa tarde, eu possuo uma Pistola Browning – Modelo 1900 – 7.65 mm, em bom estado. Gostaria
de saber seu valor no mercado de colecionadores.

Aparecido Mendes da Silva

10/06/2016 at 23:54

Respondido por e‑mail, obrigado.

Carlos F P Neto

09/12/2015 at 10:15

Boa noite! Estou com uma pistola que acredito ser uma browning 1900 pela semelhança mostrada
no artigo, a arma porém é cromada e não existem inscrições em nenhum dos lados da arma e o
carregar é para munição 32. Esta arma poderia ser uma browning 1900?

tonycarolinadeoliveira

06/12/2015 at 1:07

Valter, um pouco complicado explicar isso por aqui, mas qual a dúvida? Entre em contato pelo e‑
mail armasonline@gmail.com.
Abraços.

Carlos F P Neto

30/10/2015 at 17:58

CARLOS, MUITO GRATO PELA PELA INFORMAÇÃO ANTERIOR DE COMO DESMONTAR A
PEÇA.
.
FIQUEI MUITO FELIZ .ASSIM CONTINUEI O DESMONTE ATÉ O FINAL. PARA LIMPÁ‑LA.
AGORA CARLOS

O DIFÍCIL É REMONTAR. MAIS UMA . PODERIAS AJUDAR. MUITO GRATO POR TUDO.

ALTER LOPES

valterlopes

30/10/2015 at 17:42

Kelvin, esse padrão a que se refere era original; apenas mais uma das variantes dos emblemas que
Kelvin, esse padrão a que se refere era original; apenas mais uma das variantes dos emblemas que
se utilizavam nas talas das 1900. Um abraço.

Carlos F P Neto

21/10/2015 at 9:31

Olá, meu avô tinha uma destas M 1900 , só que a dele além da sigla FN tinha a própria arma no
punho, gostaria de saber se isso tem algo a ver como ano de fabricação ou ela pode ser uma cópia
?

kelvin

21/10/2015 at 8:33

Valter, se você se refere à luva do cano, ela precisa ser pressionada bem para dentro antes de
girar. Se assim mesmo não der certo, use óleo desengripante e deixe por algumas horas antes de
tentar novamente. Abraços.

Carlos F P Neto

30/09/2015 at 9:59

BOM DIA CARLOS NETO,

possuo uma pistola browning, n 307617, identica ao modelo de 1910 ( prata ) ocorre que não
consigo

fazer a luva girar. Existia alguma peça para fazer a luva girar ???

grato,

Valter lopes

valterlopes

29/09/2015 at 18:42

Erick, realmente fiquei surpreso, mesmo porque tive uma Sabage 1907 em .32ACP na época de
adolescente e nunca me atentei para esse fato. A capacidade anunciada pela a 1907 era de 10
cartuchos nesse calibre. Eu penso que provavelmente o posicionamento dos cartuchos não era tão
evidentemente notado como sendo em “duas colunas”, como ocorre com as pistolas modernas.
Mas realmente era, devidamente confirmado no Book of Pistols and Revolvers. Vivendo e
aprendendo.

Carlos F P Neto

25/08/2015 at 11:10

Prezado Carlos,

Até há pouco tempo atrás eu também acreditava que a Hi‑Power fosse a primeira pistola com
carregador bifilar do mundo. Recente artigo publicado na revista Magnum atribui esse
pioneirismo à Savage 1907.

Erick Tamberg
24/08/2015 at 14:01
24/08/2015 at 14:01

A FN 1900 requer cuidados se o atirador for canhoto. Dependendo de como ela for empunhada
com a mão esquerda, pode ocorrer de o polegar bloquear a janela de ejeção.

Sobre o exemplar que mencionei em outra mensagem, o zarelho foi cortado. Mas a reoxidação e
polimento tornaram praticamente invisíveis as sobras do zarelho que permaneceram na arma.

Erick Tamberg

15/07/2015 at 15:23

André, não temos como ajudar nesse seu carregador, infelizmente.

Carlos F P Neto

27/05/2015 at 16:29

Meu amigo carlos, te escrevo pela primeira vez, tenho uma browning cabo madrepérola
niquelada, só que perdi o carregador. ..tem como me ajudar comprar um outro carregador?
Obrigada pela atenção.

andre

27/05/2015 at 13:16

Keila, infelizmente não dispomos dessas informações, mas grato pelo contato.

Carlos F P Neto

10/04/2015 at 11:14

Boa noite!!!! Tenho uma Browning FN 1910 e gostaria de saber se é possível saber o ano de
fabricação pelo número de série? Obrigado,

Keila Pepe

09/04/2015 at 22:17

Edson, leia antes a nossa Política de Avaliações e Identificações, por favor.

Carlos F P Neto

16/11/2014 at 15:20

Boa tarde, eu possuo uma Pistola Browning – Modelo 1900 – 7.65 mm, em bom estado. Gostaria
de saber seu valor no mercado de colecionadores.

Edson

16/11/2014 at 14:31

Jaqueline, resposta por e‑mail, grato.

Carlos F P Neto

15/08/2014 at 16:39
Sr. Carlos boa tarde, gostaria de saber como faço para desfazer de uma arma dessa, porque tenho
Sr. Carlos boa tarde, gostaria de saber como faço para desfazer de uma arma dessa, porque tenho
uma guardada aqui em casa há algum tempo que um tio meu que faleceu me deu, mas como
nunca irei usar e estou precisando de dinheiro por motivo de saúde, gostaria de tentar vender. O
cabo é de madrepérola com umas letras, ela não é niquelada, está precisando de uma limpeza. Por
um acaso o senhor poderia me ajudar, me orientando como fazer? Desde já agradeço e aguardo
sua resposta.

Jaqueline Medeiros

15/08/2014 at 16:25

Mathias, mande‑me por favor algumas fotos dessas marcas, ok? armasonline@gmail.com,
obrigado pelo contato.

Carlos F P Neto

07/08/2014 at 15:24

Meu amigo carlos, te escrevo pela primeira vez, afim que me esclareça uma dúvida.
Tenho uma browning mod 1910 7,65mm cabo madrepérola em aço escovado e além do número de
série ela tem duas escritas no guarda mato: H2,pv e tem um * G. Oque significam?
Obrigada pela atenção.

mathias

07/08/2014 at 2:56

Erick, infelizmente sem examinar com detalhes fica quase impossível afirmar alguma coisa, mas
provavelmente deve ser cópia, que existiram em larga escala na época. Grande abraço.

Carlos F P Neto

12/07/2014 at 16:53

Olá! Recentemente examinei uma FN 1900, que havia sofrido re oxidação (o polimento apagou
quase todas as inscrições, estando legíveis apenas o numero de série e bancos de prova belgas) e
com talas de madrepérola em vez das originais. Tudo indica não se tratar de uma imitação
espanhola ou chinesa, mas achei estranho o fato de que a porção traseira do ferrolho tem um
desenho mais retilíneo, em vez da forma levemente arredondada, como em todas as outras 1900
que já vi. Alem disso, foi fabricada sem o zarelho (não foi retirado, pois não tem nem a furacão). O
amigo saberia dizer se e uma copia ou variante?

Erick

12/07/2014 at 15:44

Douglas, use nosso e‑mail armasonline@gmail.com. Grato pelo contato.

Carlos F P Neto

02/04/2014 at 14:41

Parabéns pelo texto. Gostei muito mesmo, pois me ajudou a esclarecer algumas dúvidas a respeito
da pistola Browning 1900, que um amigo meu tem, mas não sabe nada a respeito. Eu gostaria
muito de trocar alguns e‑mails com o autor do texto caso seja possível. Por isso, deixo meu e‑mail

para contato: douglas.jus@hotmail.com.
para contato: douglas.jus@hotmail.com.

Ou se preferir, por favor me passe seu e‑mail Carlos F. P. Neto.

Desde já, muito obrigado.

Douglas Melo

01/04/2014 at 16:20

Ronald, na verdade não enviei ainda nenhum e‑mail mas de qualquer forma, vamos fazer um
teste com esse e‑mail que informou aqui. Se não me responder, nos contatamos novamente por
esse espaço.

Carlos F P Neto

09/12/2013 at 9:02

Prezado Carlos, deixe‑me dizer de minha admiração pelas respostas que tenho percebido, relativo
às perguntas que te fazem, conhecimento e vivência em grau máximo, PARABÉNS, É sempre uma
aula ler e reler os comments. Agradeço de novo sua mensagem sobre o e‑mail que me esclarecerá
dúvidas que manifestei, mas tenho o g‑mail, e acho que já mandei tais dados, mas como (jA DITO
E AGORA REPRISADO) sou um ANTA na informática, pois ao abrir o g‑mail, que pouco uso, não
consegui abrir, ali dizia ser necessário abrir um “novo procedimento ou status, que não entendi,
então até agora não consegui ler eventuais e‑mails (acho que mandaste 1 ou 2) , mas apesar de
corroído pela curiosidade, ainda não li e por isso nada comento sobre tuas possíveis informações.,
Vou ver se resolvo o entrave por aqui, outra vez meus cumprimentos e fraternal abraço, Ronald à
disposição do amigo.

Ronald Vogt Berthold

08/12/2013 at 18:52

Ronald, depois de algumas buscas, descobri o mistério par HP de “marca” Luger. Entro em
contato com você através de e‑mail. Um abraço.

Carlos F P Neto

07/12/2013 at 13:38

Olá, prezado Carlos. Em primeiro lugar muito obrigado pela atenção e tempo dispensados.
Sempre me pareceu um caso sério este que relatei. E a total falta de qualquer informação sobre o
caso, bem como a excelência da construção da arma, e conservação, sendo sua oxidação de um
negro brilhante quase azulado e as características teclas de travas ao lado do slide, e o acabamento
dos carregadores em “tflon” com ares de modernidade, são intrigantes. E o fato de ter a pistola
“HP” sua própria fama de ser uma das melhores pistolas fabricadas em grande escala, usada por
uns 50 países, não precisaria servir=se de nome estranho a sua real origem (Luger, e ainda mais
antiga e com fabrico inviável em nossos dias) para promover sua venda, Browning venderia
muito bem. Muito lógica sua apreciação sobre o fato, devo lembrar que vi tal pistola há cerca de
uns 15 a 20 anos, se conseguir conversar com alguém que também a tenha visto naquela época
tentarei apurar mais algumas características, além do fato já comentado de estar acompanhada de
uma vareta de limpeza em estilo militar e com 2 carregadores no acabamento, cor cinza claro (tipo
teflon) já referido. Algo que não recordo é o formato do cão, mas acho que era redondo serrilhado
com furo no centro e não como os habituais de revolver como uma unha.. Renovo meus
agradecimentos pela atenção e comentário, e aguardo novas notícias, e tenha certeza que se eu
lembrar outros detalhes (marcas de prova seriam interessantes), informarei, tendo sido um grande
lembrar outros detalhes (marcas de prova seriam interessantes), informarei, tendo sido um grande
prazer e privilégio, contar com sua experiência e atenção, sincero e fraterno abraço do amigo
Ronald.

Ronald Vogt Berthold

06/12/2013 at 21:44

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