Professional Documents
Culture Documents
sarahmesqnezes@gmail.com
Grupo: https://www.facebook.com/groups/334422370254
Coleção Provas Comentadas – Prefeituras
Vamos corrigir!
Serviço Social Comentado em Questões
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de Nível
Superior - Assistente Social
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, apenas.
Gabarito: A
Justificativa:
a) Marxismo
b) Construtivismo
c) Funcionalismo
d) Etnometodologia
Gabarito: C
Justificativa:
Não é preciso dizer que isto causou alguns problemas, pois, segundo Aguiar
(1984), a fundamentação do método e das técnicas não era analisada e
traduzida para a nossa realidade, era tão somente transplantada. Nesta fase,
o Serviço Social brasileiro ainda estava marcado pelo neotomismo e pela
doutrina social da Igreja, havendo, portanto, uma junção dos pressupostos
neotomistas e das técnicas vindas do Serviço Social norte-americano.
a) Intenção de ruptura
b) Perspectiva modernizadora;
c) Reconceitualização;
d) Fenomenologia social.
Gabarito: B
Justificativa:
Gabarito: B
Justificativa:
Netto (2005) menciona que o processo de Renovação da profissão
aponta três perspectivas existentes no bojo da profissão, são elas: A
Perspectiva Modernizadora, a Reatualização do Conservadorismo e a
Intenção de Ruptura.
A perspectiva modernizadora, expressa uma tentativa de
consolidar o Serviço Social em conformidade aos rumos sócio-políticos
oriundos do período ditatorial. Esse momento é marcado por encontros
organizados pelo CBCISS (Centro Brasileiro de Cooperação entro Brasileiro de
Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais), na segunda metade da década
de 1960, onde deu-se início seminários de teorização, dentre os principais: os
encontros de Araxá (1967) e Teresópolis (1970). Vale ressaltar que as ideias da
Gabarito: C
Justificativa:
Segundo Netto (2009), embora por caminhos diferenciados, os
autores de inspiração fenomenológica operam um regresso ao
tradicional, à herança conservadora da profissão pela recuperação de
seus valores universais e a centralização nas dinâmicas individuais,
incluindo o princípio da autodeterminação que se vincula a uma
perspectiva de conscientização. Neste sentido, vale recordar do método da
Ação Católica, ou seja, o ver, o julgar e o agir e, do neotomismo com o
respeito à dignidade humana, o valor absoluto da pessoa, sua liberdade, a
promoção ativa do beneficiário e a autodeterminação. Netto (2009, p. 219)
traz, que se perde com este proceder “[...] exatamente o conjunto de
determinações que possibilita um desvendamento histórico-concreto da
significação do “princípio” nas representações e práticas profissionais [...]”.
Fonte:NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2009.
Gabarito: C
Justificativa:
Ano: 2016 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: IJF 2016
correto afirmar:
Gabarito: A
Justificativa:
Então, a discussão dos fundamentos tem no referencial desta
ontologia seu substrato filosófico e teórico-metodológico. É este referencial
que nos permite constatar que seus fundamentos encontram-se no processo
de produção e reprodução material e espiritual realizado pelos próprios
homens no seu processo de trabalho. Mas a recorrência do Serviço Social aos
aportes de Marx vem de antes: surge nos anos de 1960. Tributo ao movimento
de reconceituação o primeiro momento de uma apropriação que, de certo
modo, se colocava em nível de princípios e valores, incorporando os
elementos ídeopolíticos desta tradição derivada de Marx, porém, sem que
estes fossem necessariamente reconhecidos, incorrendo no que alguns
autores denominam de um “marxismo sem Marx” (QUIROGA, 1991). Tal
aproximação se realiza, em geral, pela militância político-partidária, realizada
sob ditaduras e contou comtodo tipo de repressão, perseguição, tortura, que
impôs a interrupção deste pensamento pelo exílio ou autoexílio daqueles que
a assumiam. É importante destacar que no Brasil o Serviço Social se aproxima
do marxismo por via acadêmica, durante a ditadura militar de 1964.
A primeira aproximação do marxismo pelo Serviço Social – A partir
da leitura marxiana, percebe-se que o Serviço Social, em sua primeira
aproximação com a perspectiva marxista, tende a incorporar a categoria
liberdade despida do seu conteúdo ontológico, o que possibilita
compreendê-la como sinônimo de participação social, cidadania e exercício
da democracia.
Reivindica-se, portanto, uma leitura crítica dos anos de 1960 a 1980,
que no Serviço Social tem como marco o ano de 1979, no qual aconteceu o
“congresso da virada” e o início da construção de novas formas de intervenção
política profissional, sindicatos, movimentos sociais, bem como a interlocução
com a classe trabalhadora. Tal fato, em particular, ajudou a delimitar o período
que estaria em foco neste trabalho, pois uma leitura atenta desse momento
histórico para a profissão evidencia que, após o “congresso da virada”, em
1979, processa-se um amplo debate de revisão da formação profissional e da
intervenção institucional. Cabe aqui um pequeno parêntese no sentido de
abordar minimamente essa referência e alguns de seus desdobramentos. Em
1979 ocorre a primeira publicação do periódico de maior circulação no meio
da categoria profissional – a Revista Serviço Social e Sociedade. Nesse mesmo
período, têm início os encontros e fóruns de formação profissional
promovidos pela Associação Brasileira do Serviço Social (ABESS), hoje
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa do Serviço Social (ABEPSS), o que
torna evidente que essas publicações e encontros, além da divulgação de
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina –PI Prova: Técnico de Nível
Superior - Assistente Social
Gabarito: E
Justificativa:
Cabe assinalar que estes dois ângulos constituem uma unidade
contraditória, podendo ocorrer um desencontro entre as intenções do
profissional, o trabalho que realiza e os resultados que produz. É importante
também ter presente que o “Serviço Social, como instituição componente da
organização da sociedade, não pode fugir a essa realidade” (IAMAMOTO;
CARVALHO, 1995, p. 75).
Assim, podemos afirmar que o Serviço Social participa tanto do
processo de reprodução dos interesses de preservação do capital, quanto das
respostas às necessidades de sobrevivência dos que vivem do trabalho. Não se
trata de uma dicotomia, mas do fato de que ele não pode eliminar essa
polarização de seu trabalho, uma vez que as classes sociais e seus interesses só
Gabarito: D
Justificativa:
Gabarito: B
Justificativa:
O movimento de reconceituação do serviço social, ocorrido entre os
anos de 1965 – 1975, expressa uma nova corrente para a profissão, com caráter
mais heterogêneo – várias vertentes, linhas políticas, teóricas e profissionais. Ele
é fruto de condicionantes históricas, com aprovação de setores jovens e
profissionais de vanguarda do serviço social.
Esse movimento fez a denúncia e crítica ao serviço social tradicional e
seu vínculo com o conservadorismo, uma autocrítica à profissão – revisão global;
questionamento da sociedade e seu nível societário, da direção social da prática
profissional, de suas raízes sociopolíticas, de seus fundamentos ideológicos e
teóricos, sintonizando o serviço social com a realidade a fim de atender às
demandas – crítica o tradicionalismo. É um movimento teórico, metodológico e
operacional.
Não foi um movimento homogêneo de ideias e posições, mas
incorporou várias correntes e tendências. Até mesmo sua aceitação no meio
profissional não foi homogênea.
Ele foi mais intenso na América Latina no Brasil, país com um nível
mais avançado de industrialização e um sistema de governo populista, lutas de
classes e organizações mais conscientes das mesmas, com ocorrência de
participação política, onde ele assumiu uma perspectiva crítica de contestação
política e de proposta de transformação social. Essa posição dificilmente
poderia ser levada à prática frente à explosão de governos militares ditatoriais e
pela ausência de suportes teóricos claros.
No âmbito do movimento, definiram-se e confrontaram-se diversas
tendências voltadas à fundamentação do exercício e dos posicionamentos
teóricos do serviço social. Essas tendências resultaram em conjunturas sociais
particulares nos países do continente e levaram, por exemplo, no Brasil, o
movimento, em seus primeiros momentos (tempos de ditadura militar e de
impossibilidade de contestação política), a priorizar um projeto
tecnocrático/modernizador, do qual os documentos Araxá e Teresópolis são as
melhores expressões.
No Brasil, as influências desse movimento só irão repercutir a
partir do fim da Ditadura Militar, que minou as bases que proporcionariam
Fonte:http://unipvirtual.com.br/material/2011/bacharelado/fund_hist_teo
_met_servsoc/unid_4.pdf
Gabarito: C
Justificativa:
Sob a influência das críticas operadas no bojo do Movimento de
Reconceituação Latino Americano e da aproximação com o marxismo, origina-se
uma nova ética profissional com novos rumos e direcionamentos, construindo
assim uma nova moralidade pautada na participação política e no trabalho com
movimentos populares.
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de Nível
Superior - Assistente Social
a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) II e III.
e) I e II.
Gabarito: D
Justificativa:
Para enfrentar ideologicamente as tensões sociais decorrentes da
ofensiva neoliberal, no contexto da crise mundial do capitalismo dos anos 1970,
o conservadorismo se reatualizou, incorporando princípios econômicos do
neoliberalismo, sem abrir mão do seu ideário e do seu modo específico de
compreender a realidade. O neoconservadorismo apresenta-se, então, como
forma dominante de apologia conservadora da ordem capitalista, combatendo o
Estado social e os direitos sociais, almejando uma sociedade sem restrições ao
mercado, reservando ao Estado a função coercitiva de reprimir violentamente
todas as formas de contestação à ordem social e aos costumes tradicionais.
Gabarito: D
Justificativa:
No balanço que realizou sobre a evolução do neoliberalismo, Anderson (1996,
p.9) indica que este ideário nasceu logo depois da II Guerra Mundial, na região
da Europa e da América do Norte onde imperava o capitalismo, “[...] como uma
reação teórica e política veemente contra o Estado intervencionista e de bem-
estar”.
a) Neoliberal.
b) Democrata.
c) Social-Democrata.
d) Socialista.
Gabarito: C
Justificativa:
No plano internacional, o neoliberalismo, o desmonte do Estado social
e a crise iniciada em 2008 tem acarretado a ascensão da extrema direita nos
países mais fortemente afetados pela crise. Esse panorama corrobora a análise de
Octavio Ianniem Capitalismo, Violência e Terrorismo de que o neoliberalismo
recria as condições e os ingredientes do nazi-fascismo. Para ele, o predomínio
exacerbado da lógica do capital conduz, sob vários aspectos, a uma crescente
administração das atividades e ideias de indivíduos e coletividades. Malgrado os
discursos sobre democracia, o crescente predomínio das corporações
transnacionais, a desmobilização da força de trabalho e a racionalidade
instrumental se impõem como organizadoras das regras do jogo, restando ao
conjunto da sociedade a integração ou marginalização compulsórias ao modelo
econômico que se impõe como fim da história. Ianni observa que a luta
desbragada do neoliberalismo contra a social-democraciafavorece a fabricação e
a generalização de ideologias, organizações e práticas nazi-fascistas.
Gabarito: C
Justificativa:
Para Keynes, diante do animal spirit dos empresários, com sua visão
de curtíssimo prazo, o Estado tem legitimidade para intervir por meio de um
conjunto de medidas econômicas e sociais, tendo em vista gerar demanda
efetiva, ou seja, disponibilizar meios de pagamento e dar garantias ao
investimento, inclusive contraindo déficit público, tendo em vista controlar as
flutuações da economia. Segundo Keynes, cabe ao Estado o papel de restabelecer
o equilíbrio econômico, por meio de uma política fiscal, creditícia e de gastos,
realizando investimentos ou inversões reais que atuem, nos períodos de
depressão como estímulo à economia.
Dessa política resultaria um déficit sistemático no orçamento. Nas
fases de prosperidade, ao contrário, o Estado deve manter uma política tributária
alta, formando um superávit, que deve ser utilizado para o pagamento das dívidas
públicas e para a formação de um fundo de reserva a ser investido nos períodos
de depressão (Sandroni, 1992: 85). Nessa intervenção global, cabe também o
Gabarito: B
Justificativa:
A crise que se inicia nos anos de 1970 indicando os primeiros sinais de
esgotamento da fase expansiva do desenvolvimento capitalista no pós-Segunda
Guerra Mundial, é responsável direta pelas transformações do Estado e
reconfiguração das políticas sociais nas décadas seguintes. São dinâmicas que
envolvem a questão social e, portanto, remetem às contradições geradas pelas
relações entre as classes sociais, em um complexo de novas determinações que
vão ensejar repostas do Estado e do capital à crise de acumulação.
Este movimento evidencia que as crises no capitalismo não são
fenômenos eventuais, mas processos imanentes que se manifestam
ciclicamente em função da tendência de queda da taxa de lucros provocada
pela concorrência intercapitalista, aumento da produtividade do trabalho e
sobre acumulação de capital, em contextos de baixos salários e desemprego
crescente.
Gabarito: B
Justificativa:
Reconhecendo, portanto, as multidimensionalidades da crise atual, as
reformas neoliberais em curso e a disputa de projetos entre as diferentes
coalizões de atores e organizações, o que se observa é que a maioria dos países
está se movendo na direção da social liberalização do sistema de proteção
social: workfare na França, modelo anglo-saxão na Alemanha, dualização do
bem-estar e da proteção social nos países mediterrâneos, aumento da
desigualdade de renda nos países nórdicos, reformas liberais em curso na Grã-
Bretanha etc.
Essa nova geração de políticas sociais expressa as transformações
do Welfare no contexto de crise e reconfiguração deste modo de regulação
social-democrata que sustentou os Estados de Bem-estar Social nos "trinta
anos de ouro" do capitalismo; e, ao mesmo tempo, indica a transição para
um novo modelo de regulação estatal - o workfare - núcleo estruturante do
novo padrão de políticas sociais, que busca consolidar nova racionalidade
redistributiva, fundada no compromisso obrigatório dos cidadãos de se
subordinarem a medidas de "ativação" (políticas ativas de emprego) para a
chamamento para um novo tipo de Estado de Bem-Estar nos anos 80, que
buscava trafegar entre a austeridade dos grandes governos, grandes
negócios, grandes labores. Como cura para todos os males econômicos e
sociais, propuseram arranjos econômicos e políticos mais descentralizados,
flexíveis e resilientes, baseados na governança, em rede, políticas ativas de
mercado de trabalho e investimento social estatal.
Gabarito: B
Justificativa:
Um novo tipo de Estado de Bem-Estar articulou-se de forma coesa
aos argumentos em prol de uma “Terceira Via”. Esta buscava trafegar entre
a austeridade dos grandes governos, grandes negócios, grandes labores - e
seus impactos alegadamente adversos ao desempenho econômico e ao
bem-estar social - e um compromisso neoliberal dogmático, com o livre
mercado, como a cura para todos os males econômicos e sociais. Os
estrategistas da Terceira Via propuseram arranjos econômicos e políticos
mais descentralizados, flexíveis e resilientes, baseados na governança em
rede, políticas ativas de mercado de trabalho e investimento social estatal
(classicamente, Giddens, 1998).
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.
Gabarito: C
Justificativa:
Fonte: NEOLIBERALISMO: política econômica como saída à crise - Elaine Cristina dos Santos
Lima.http://www.joinp.ufma.br/jornadas/joinppIV/eixos/1_Mundializacao/neoliberalismo
-politica-economica-como-saida-a-crise.pdf
Gabarito: D
Justificativa:
Para responder essa questão, o aluno deveria saber decorado os
princípios e diretrizes da LOAS. Então, é IMPRESCINDÍVEL a leitura dela com muita
atenção para diferenciar os princípios e diretrizes.Vejamos:
CAPÍTULO II
Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO I
Dos Princípios
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências
de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação
assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a
benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e
rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos
critérios para sua concessão.
SEÇÃO II
Das Diretrizes
Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de
assistência social em cada esfera de governo.
Gabarito: B
Justificativa:
Nunca, no Brasil, a Assistência Social tinha sido concebida como
política pública concretizadora de direitos sociais, declarados legalmente; e nunca
o atendimento, por governos locais, de necessidades contingenciais das camadas
mais pobres da população tinha se transformado em ação de caráter cívico.
Adotamos a concepção de política pública tal como Pereira (1996,
p.30) a define, ou seja, como "linha de ação coletiva que concretiza direitos sociais
declarados e garantidos em lei". As políticas públicas, embora sejam de
competência do Estado, não representam decisões autoritárias do governo para
a sociedade, mas envolvem relações de reciprocidade e antagonismo entre essas
duas esferas. São mediante as políticas públicas que são distribuídas ou
redistribuídas bens e serviços sociais em resposta às demandas da sociedade e,
por isso, o direito que as fundamenta é um direito coletivo e não individual.
Gabarito: C
Justificativa:
Essa questão requer SOMENTE do candidato saber de cor QUAIS OS
OBJETIVOS DA ASSISTENCIA SOCIAL. Então, decore os objetivos porque eles já
foram cobrados antes pelo CETREDE. E vejamos que o item c) não pertence ao
Art. 2º e sim ao 5º - das diretrizes:
Art. 2o A assistência social tem por objetivos: (Redação dada pela Lei nº 12.435,
de 2011)
I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção
da incidência de riscos, especialmente: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de
2011)
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; (Incluído pela Lei nº
12.435, de 2011)
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; (Incluído pela Lei nº 12.435,
de 2011)
SEÇÃO II
Das Diretrizes
Gabarito: A
Justificativa:
Art. 2o A assistência social tem por objetivos: (Redação dada pela Lei nº 12.435,
de 2011)
a) Disposições.
b) Propostas.
c) Diretrizes.
d) Princípios.
Gabarito: D
Justificativa:
Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO I
Dos Princípios
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de
rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação
assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios
e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária,
vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
Gabarito: C
Justificativa:
O aperfeiçoamento da Política Nacional de Assistência Social
compreenderá alterações já iniciadas no BPC que objetivam aprimorar as
questões de acesso à concessão, visando uma melhor e mais adequada regulação
que reduza ou elimine o grau de arbitrariedade hoje existente e que garanta a
sua universalização. Tais alterações passam a assumir o real comando de sua
gestão pela assistência social.
Outro desafio é pautar a questão da autonomia do usuário no usufruto
do benefício, visando enfrentar problemas como a questão de sua apropriação
a) Unificação dos programas sociais, que atendem um público com renda per
capita de até meio salário mínimo e ampliação do quantitativo de
beneficiários.
b) Limitação do Benefício de Prestação Continuada para idosos e portadores de
deficiência, igualando-o o valor do Bolsa-Família, e ampliando sua cobertura.
c) Participação do terceiro setor na implementação de benefícios para crianças
e adolescentes e sua responsabilização exclusiva pelos custos financeiros
dessa forma de assistência forma de assistência social.
d) Redução dos beneficiários, seguindo orientação de corte de gastos públicos,
de forma a garantir superávit primário
Gabarito: A
Justificativa:
Gabarito: E
Justificativa:
A política de assistência social, que tem por funções a proteção social,
a vigilância socioassistencial e a defesa de direitos, organiza-se sob a forma de
sistema público não contributivo, descentralizado e participativo, denominado
Sistema Único de Assistência Social – SUAS, cujos objetivos são:
I - consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica
entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, de modo
articulado, operam a proteção social não contributiva e garantem os direitos dos
usuários;
II - estabelecer as responsabilidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de
assistência social;
III - definir os níveis de gestão, de acordo com estágios de organização da gestão
e ofertas de serviços pactuados nacionalmente;
IV - orientar-se pelo princípio da unidade e regular, em todo o território nacional,
a hierarquia, os vínculos e as responsabilidades quanto à oferta dos serviços,
benefícios, programas e projetos de assistência social;
V - respeitar as diversidades culturais, étnicas, religiosas, socioeconômicas,
políticas e territoriais;
VI - reconhecer as especificidades, iniquidades e desigualdades regionais e
municipais no planejamento e execução das ações;
VII - assegurar a oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios da
assistência social;
VIII - integrar a rede pública e privada, com vínculo ao SUAS, de serviços,
programas, projetos e benefícios de assistência social;
IX - implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência
social;
Gabarito: A
Justificativa:
1 – Matricialidade sociofamiliar.
2 – Descentralização Político-administrativa.
3 – Novas bases para a relação Estado e Sociedade Civil.
4 – Financiamento.
5 – Controle Social.
Estão corretas:
a) 1,2, e 3 apenas
b) 2,3 e 4 apenas
c) 1,2, 4 e 5 apenas
d) 1,2,3,4, e 5
Gabarito: D
Justificativa:
O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis
à execução da política de assistência social possibilitando a normatização dos
padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e
resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socio-assistencial e, ainda, os
eixos estruturantes e de subsistemas conforme aqui descritos:
• Matricialidade Sociofamiliar.
•Descentralização político-administrativa e Territorialização.
Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Fortaleza Provas: Seleção Pública para a
contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.
Justificativa:
Vale destacar que, nos novos contornos do PETI, integrado
necessariamente ao SUAS, a participação de crianças e adolescentes nos serviços
de convivência passou a constituir-se condicionalidade e, ainda, o
acompanhamento das famílias, aspecto central para a segurança de proteção. A
participação de crianças e adolescentes retirados do trabalho precoce e inseridos
nos Serviços de Convivência ou em outras atividades socioeducativas da rede de
proteção dos direitos desse público é considerada uma estratégia fundamental
para a prevenção e o enfrentamento ao trabalho infantil. A Proteção Social Básica
tem um papel essencial na prevenção do risco e da reincidência da prática do
trabalho infantil. O Serviço de Convivência e de Fortalecimento de Vínculos
representa, assim, o compromisso do Governo Federal em garantir as seguranças
sociais de acolhida, de desenvolvimento e de convívio familiar e comunitário às
crianças e adolescentes retirados do trabalho precoce.
Fonte: Orientações Técnicas Gestão do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no
SUAS – http://www.promenino.org.br/portals/0/download1.pdf
Justificativa:
Fonte: Aqui você obtém todas as informações sobre os serviços executados dentro do
Centro de Referência de Assistência Social – CRAS - http://www.datacras.com/sobre-nos2/
Gabarito: A
Justificativa:
Justificativa da Norma A IV Conferência Nacional de Assistência Social,
realizada em dezembro de 2003, aprovou uma nova agenda política para o
reordenamento da gestão das ações descentralizadas e participativas de
Assistência Social no Brasil. Deliberou pela implantação do SUAS, modelo de
gestão para todo território nacional, que integra os três entes federativos e
objetiva consolidar um sistema descentralizado e participativo, instituído pela Lei
Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993.
a) Básica
b) Especial
c) Inclusiva
d) Integrativa
Gabarito: A
Justificativa:
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de
risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social
decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos
serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos –
relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero
ou por deficiências, dentre outras).
Prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de
acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme
identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Deverão incluir as
pessoas com deficiência e ser organizados em rede, de modo a inseri-las nas
diversas ações ofertadas. Os benefícios, tanto de prestação continuada como os
eventuais, compõem a proteção social básica, dada a natureza de sua realização.
Os programas e projetos são executados pelas três instâncias de governo e
Fonte: Fonte: Política Nacional de Assistência Social – PNAS 2004 Norma Operacional Básica
NOB/SUAS http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social
/Normativas/PNAS2004.pdf
Gabarito: A
Justificativa:
A gestão proposta por esta Política pauta-se no pacto federativo, no
qual devem ser detalhadas as atribuições e competências dos três níveis de
governo na provisão das ações socioassistenciais, em conformidade com o
preconizado na LOAS e NOB1, a partir das indicações e deliberações das
Conferências, dos Conselhos e das Comissões de Gestão Compartilhada
(Comissões Intergestoras Tripartite e Bipartites – CIT e CIBs), as quais se
Fonte: Fonte: Política Nacional de Assistência Social – PNAS 2004 Norma Operacional Básica
NOB/SUAS
a. Social Integrada
b. Social Plena
c. Social Básica
d. Social Especial
Gabarito: D
Justificativa:
As situações de risco demandarão intervenções em problemas
específicos e, ou, abrangentes. Nesse sentido, é preciso desencadear estratégias
de atenção sociofamiliar que visem a reestruturação do grupo familiar e a
elaboração de novas referências morais e afetivas, no sentido de fortalecê-lo para
o exercício de suas funções de proteção básica ao lado de sua auto-organização
e conquista de autonomia. Longe de significar um retorno à visão tradicional, e
considerando a família como uma instituição em transformação, a ética da
atenção da proteção especial pressupõe o respeito à cidadania, o
reconhecimento do grupo familiar como referência afetiva e moral e a
reestruturação das redes de reciprocidade social.
A ênfase da proteção social especial deve priorizar a reestruturação
dos serviços de abrigamento dos indivíduos que, por uma série de fatores, não
Fonte: Fonte: Política Nacional de Assitência Social – PNAS 2004 Norma Operacional Básica
NOB/SUAS
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf
Gabarito: D
Justificativa:
No Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social, que
toma corpo através da proposta de um Sistema Único, a instância de
financiamento é representada 49 pelos Fundos de Assistência Social nas três
esferas de governo. No âmbito federal, o Fundo Nacional, criado pela LOAS e
regulamentado pelo Decreto nº 1605/95, tem o seguinte objetivo:
―proporcionar recursos e meios para financiar o benefício de prestação
continuada e apoiar serviços, programas e projetos de assistência social‖ (art. 1º,
do Decreto nº 1605/95).
Com base nessa definição, o financiamento dos benefícios se dá de
forma direta aos seus destinatários, e o financiamento da rede socioassistencial
se dá mediante aporte próprio e repasse de recursos fundo a fundo, bem como
de repasses de recursos para projetos e programas que venham a ser
considerados relevantes para o desenvolvimento da política de assistência social
em cada esfera de governo, de acordo com os critérios de partilha e elegibilidade
de municípios, regiões e, ou, estados e o Distrito Federal, pactuados nas
comissões intergestoras e deliberados nos conselhos de assistência social.
Fonte: Fonte: Política Nacional de Assitência Social – PNAS 2004 Norma Operacional Básica
NOB/SUAS http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/
Normativas/PNAS2004.pdf
Gabarito: A
Justificativa:
A Constituição Federal de 1988 consagrou a família como a base da
sociedade requerendo do Estado o papel de eixo fortalecedor dessa instituição
social, se dispondo a proporcionar apoio desempenho de suas responsabilidades.
Esse pressuposto é reafirmado também em outras legislações como na Lei
Orgânica de Assistência Social, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no
Gabarito: D
Justificativa:
Com intuito de subsidiar a reflexão sobre o conceito de
vulnerabilidade adotado pela PNAS/2004, seguem algumas considerações de
diferentes autorias: KAZTMAN - O autor elabora a concepção ―ativos-
vulnerabilidades‖ – a qual é utilizada pela Comissão Econômica para América
Latina e Caribe - CEPAL. Segundo essa compreensão, as vulnerabilidades resultam
da relação entre duas variáveis: estrutura de oportunidades e capacidades dos
lugares (territórios).
Compreende-se por estrutura de oportunidades a composição entre:
a) mercado (empregos, estrutura ocupacional); b) sociedade (em especial, capital
social – relações interpessoais de apoio mútuo, geradas com base em princípios
de reciprocidade como ocorre, por exemplo, na organização familiar, na
comunidade, nos grupos étnicos ou na religião); e c) Estado (políticas de bem-
Gabarito: C
Justificativa:
Os benefícios eventuais constituem um direito social legalmente
assegurado aos cidadãos brasileiros no âmbito da proteção social básica,
conforme preconiza o Sistema Único de Assistência Social (Suas). Previstos desde
1993 pela Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), se inscrevem no rol de
Gabarito: C
Justificativa:
O Centro de Referência Especializado para População em Situação de
Rua constitui-se em uma unidade de referência da Proteção Social Especial de
Gabarito: C
Justificativa:
A Residência Inclusiva é uma unidade que oferta Serviço de
Acolhimento Institucional, compondo a Proteção Social Especial de Alta
Complexidade do SUAS. A importância da implementação do Serviço de
Gabarito: A
Justificativa
Dessa forma, sendo a família o eixo central de intervenção da PNAS,
faz-se necessário compreender o que significa família nesta Política. Portanto, na
PNAS, [...] podemos dizer que estamos diante de uma família quando
Fonte: Reflexões sobre a família na Politica Nacional de Assistência Social:a proteção social
e suas nuances - Suzane Ribeiro da Silva - http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/
joinpp2015/pdfs/eixo14/reflexoes-sobre-familia-napolitica-nacional-de-assistencia-
social-a-protecao-social-e-suas-nuances.pdf
Gabarito: D
Justificativa:
A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada
às políticas setoriais, considerando as desigualdades socioterritoriais, visando seu
enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para
atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob essa
perspectiva, objetiva: Prover serviços, programas, projetos e benefícios de
proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles
Gabarito: B
Justificativa:
A proteção social deve garantir as seguintes seguranças:
Segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de
acolhida; e, convívio ou vivência familiar.
A segurança de rendimentos não é uma compensação do valor do
salário-mínimo inadequado, mas a garantia de que todos tenham uma
forma monetária de garantir sua sobrevivência, independentemente de suas
limitações para o trabalho ou do desemprego. É o caso de pessoas com
deficiência, idosos, desempregados, famílias numerosas, famílias desprovidas das
condições básicas para sua reprodução social em padrão digno e cidadã.
Por segurança da acolhida, entende-se como uma das seguranças
primordiais da política de assistência social. Ela opera com a provisão de
necessidades humanas que começa com os direitos à alimentação, ao vestuário,
e ao abrigo, próprios à vida humana em sociedade.
A conquista da autonomia na provisão dessas necessidades
básicas é a orientação desta segurança da assistência social. É possível,
todavia, que alguns indivíduos não conquistem por toda a sua vida, ou por um
período dela, a autonomia destas provisões básicas, por exemplo, pela idade –
uma criança ou um idoso –, por alguma deficiência ou por uma restrição
Gabarito: B
Justificativa:
Alta Complexidade
6. Serviço de acolhimento
7. Serviço de acolhimento em família acolhedora
8. Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e
de emergências
a) Apoio e orientação.
b) Moradia e alimentação.
c) Atividades de convivência.
d) Acompanhamento social.
e) Visita domiciliar.
Gabarito: B
Justificativa:
Albergue;
Família Substituta;
Família Acolhedora;
Medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade (semi
liberdade, internação provisória e sentenciada);
Trabalho protegido.
Fonte:http://www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br/arquivos/File/Capacitacao/materialapoio/apres
_cascavel.pdf
Gabarito: D
Justificativa:
De acordo com a LOAS,o PAEFI integra a proteção social especial e
consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em
situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços
socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de
garantia de direitos.
De acordo com o disposto na Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, é o serviço de apoio, orientação e acompanhamento a
famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou
violação de direitos. Compreende atenções e orientações direcionadas para
a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos
familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função
protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as
vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social.
O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade,
potencialidades, valores, crenças e identidades das famílias. O serviço
articula-se com as atividades e atenções prestadas às famílias nos demais serviços
socioassistenciais, nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos do
Sistema de Garantia de Direitos. Deve garantir atendimento sistemático,
continuado e providências necessárias para a inclusão da família e seus membros
em serviços socioassistenciais e/ou em programas de transferência de renda, de
forma a qualificar a intervenção e restaurar direitos.
Os objetivos deste serviço são:
• Contribuir para o fortalecimento da família no desempenho
de sua função protetiva;
• Processar a inclusão das famílias no sistema de proteção
social e nos serviços públicos, conforme necessidades;
• Contribuir para restaurar e preservar a integridade e as
condições de autonomia dos usuários;
a) Atividades socioassistenciais.
b) Ações culturais.
c) Ações terapêuticas.
d) Articulações no território.
e) Articulações entre serviços.
Gabarito: D
Justificativa:
As ações do PAIF não devem possuir caráter terapêutico no Serviço de
Atendimento Integral à Família PAIF
Fonte: http://congemas.org.br/basehistorica/apresentacao/38785374257713.pdf
a) Serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas
famílias.
b) Serviço de acolhimento institucional para adultos e famílias.
c) Serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida
socioeducativade liberdade assistida (LA) e de prestação de serviços à
comunidade (PSC).
d) Serviço especializado para pessoas em situação de rua
Gabarito: A
Justificativa:
O Serviço de proteção social especial para pessoas com
deficiência, idosas e suas famílias é para a oferta de atendimento
especializado a famílias com pessoas com deficiência e idosos com algum
grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações
de direitos, tais como: exploração da imagem, isolamento, confinamento,
atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de
cuidados adequados por parte do cuidador, alto grau de estresse do
cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre
outras que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da
autonomia.
O serviço tem a finalidade de promover a autonomia, a inclusão social
e a melhoria da qualidade de vida das pessoas participantes. Deve contar com
equipe específica e habilitada para a prestação de serviços especializados a
Fonte: Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência, idosas e suas
famílias.http://www.ocuidador.com.br/imgs/utilidades/cartilha03-50fd2af95d889.pdf
a) Os técnicos devem ter como horizonte a família ideal, pois deste modo poderá
garantir o fortalecimento dos vínculos familiares e o cumprimento das
clássicas funções da família (econômica, ideológica e de socialização).
b) É importante compreender que a família é uma instituição social que não
pode ser vista como algo estático, definitivo e fechado; ao contrário, é uma
construção a partir de critérios e contextos históricos, sociais, econômicos e
culturais específicos.
c) Ao se trabalhar com as famílias, devem-se considerar as desigualdades sociais
vigentes na sociedade, de forma a naturalizá-las, bem como responsabilizá-
las, individualizando as situações de vulnerabilidade vivenciadas.
d) É necessário compreender que as famílias em situação de vulnerabilidade, em
especial em decorrência do empobrecimento, apresentam passividade, baixa
autoestima, resignação e dependência, o que exige o desempenho das
capacidades teórico, metodológica, técnica e politica da equipe técnica.
Gabarito: B
Justificativa:
De acordo com o PAIF a família é uma instituição social que não pode
ser vista como algo estático, definitivo e fechado. A idéia de família é uma
construção a partir de critérios e contextos históricos, sociais, econômicos e
culturais específicos. É uma estrutura singular e complexa – cada família é única,
ao mesmo tempo em que possui as mais variadas formas de organização.
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico deNível
Superior - Assistente Social
a) Fortalecimento de Vínculos.
b) Convivência Familiar e Comunitária.
c) Atenção Integral a Família.
d) Família Acolhedora.
e) Transferência de Renda.
Gabarito: D
Justificativa:
DESCRIÇÃO: Serviço que organiza o acolhimento de crianças e
adolescentes, afastados da família por medida de proteção, em residência de
famílias acolhedoras cadastradas. É previsto até que seja possível o retorno à
família de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para adoção. O
serviço é o responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar as
famílias acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento da criança e/ou
adolescente acolhido e sua família de origem. O Serviço deverá ser organizado
segundo os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto da Criança e do
Adolescente e do documento “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento
para Crianças e Adolescentes”, sobretudo no que se refere à preservação e à
reconstrução do vínculo com a família de origem, assim como à manutenção de
crianças e adolescentes com vínculos de parentesco (irmãos, primos, etc.) numa
mesma família. O atendimento também deve envolver o acompanhamento às
famílias de origem, com vistas à reintegração familiar. O serviço é particularmente
adequado ao atendimento de crianças e adolescentes cuja avaliação da equipe
técnica indique possibilidade de retorno à família de origem, nuclear ou extensa.
USUÁRIOS: Crianças e adolescentes, inclusive aqueles com
deficiência, aos quais foi aplicada medida de proteção, por motivo de abandono
FONTE:http://www.social.mg.gov.br/images/stories/subas/familiaacolhedora.pdf
Gabarito: A
Justificativa:
Gabarito: A
Justificativa:
O objetivo do Plano Brasil Sem Miséria é elevar a renda e as condições
de bemestar da população. As famílias extremamente pobres que ainda não são
atendidas serão localizadas e incluídas de forma integrada nos mais diversos
programas de acordo com as suas necessidades.
*A questão na alternativa (a) diz todos os programas criados pelo
Plano Brasil sem Miséria.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2013/08/municipios-terao-ate-sexta-
feira-16-para-cadastrar-propostas-de-seguranca-alimentar-e-nutricional/plano-brasil-
sem-miseria.pdf
Gabarito: D
Justificativa:
O Cadastro Único para Programas Sociais é um instrumento de
identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa
renda, entendidas como aquelas com renda igual ou inferior a meio salário
mínimo por pessoa (per capita) ou renda familiar mensal de até três salários
mínimos. Suas informações podem ser utilizadas pelos governos federal,
estaduais e municipais para obter diagnóstico socioeconômico das famílias
cadastradas, para desta forma, possibilitar a análise das suas principais
necessidades.
A partir de 2003, o Cadastro Único se tornou o principal instrumento
do Estado brasileiro para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em
programas federais, sendousado obrigatoriamente para a concessão dos
benefícios do Programa Bolsa Família, da Tarifa Social de Energia Elétrica, do
Programa MinhaCasa Minha Vida, da Bolsa Verde, entre outros. Também pode
Gabarito: C
Justificativa:
O Cadastro Único é um instrumento que identifica e caracteriza os
mais pobres e permite conhecer a realidade socioeconômica das famílias de baixa
renda. Por meio de um sistema informatizado, o governo federal consolida os
dados coletados no Cadastro Único para formular e implementar políticas
específicas, que contribuem para a redução das vulnerabilidades sociais a que
essas famílias estão expostas.
está o compromisso em
Gabarito: B
Justificativa:
Princípios Éticos
I - Defesa incondicional da liberdade, da dignidade da pessoa humana,
da privacidade, da cidadania, da integridade física, moral e psicológica e dos
direitos socioassistenciais;
II – Defesa do protagonismo e da autonomia dos usuários e a recusa
de práticas de caráter clientelista, vexatório ou com intuito de benesse ou ajuda;
III - Oferta de serviços, programas, projetos e benefícios públicos
gratuitos com qualidade e continuidade, que garantam a oportunidade de
convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais;
Gabarito: A
Justificativa:
O Benefício de Prestação Continuada é o benefício assistencial
previsto constitucionalmente para a proteção de idosos e deficientes que
comprovem não possuir meios de prover sua própria manutenção ou tê-la
provida pela família. É um benefício que compõe a política de assistência social
brasileira e é um direito assegurado constitucionalmente. No processo de
conquista de direitos sociais, a previsão constitucional transformou e fortaleceu
os sentidos da assistência social no Brasil, deslocando-a do âmbito de uma
regulação unicamente moral para o de uma vinculação propriamente jurídica
(Boschetti, 2006).
A inclusão da garantia no texto constitucional encerrou a etapa da
conquista do direito e inaugurou o momento de sua efetivação. Embora previsto
na Constituição desde 1988, apenas em 1993 o benefício assistencial foi
regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), e somente em 1996
foi, de fato, implantado após a publicação do Decreto n. 1744/1995. Em 1993, foi
possível formular uma legislação de assistência social que regulamentasse, entre
outras questões, o benefício assistencial garantido a idosos e deficientes pobres.
Nesse processo, o status constitucional do direito foi importante, na medida em
que permitiu o acionamento do Poder Judiciário na via direta do Supremo
Tribunal Federal (STF).
Gabarito: D
Justificativa:
LETRA A - ERRADO-Lei 8.742 (LOAS), Art. 20, § 7o Na hipótese de não
existirem serviços no município de residência do beneficiário, fica assegurado, na
forma prevista em regulamento, o seu encaminhamento ao município mais
próximo que contar com tal estrutura.
LETRA B - ERRADO- Lei 8.742 (LOAS), Art. 20, § 4o O benefício de que
trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro
no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência
médica e da pensão especial de natureza indenizatória.
LETRA C - ERRADO-Lei 8.742 (LOAS), Art. 20, § 5o A condição de
acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do
idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada.
LETRA D - CERTO -Lei 8.742 (LOAS), Art. 20, § 4o O benefício de que
trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro
a) Interdisciplinar.
b) Multidisciplinar.
c) Transdisciplinar.
d) Intersetorial.
e) Multisetorial
Gabarito: D
Justificativa:
A intersetorialidade das políticas públicas passou a ser uma dimensão
valorizada à medida que não se observava a eficiência, a efetividade e a eficácia
esperadas na implementação das políticas setoriais, primordialmente no que se
refere ao atendimento das demandas da população e aos recursos
disponibilizados para a execução das mesmas. Deste modo, a intersetorialidade
passou a ser um dos requisitos para a implementação das políticas setoriais,
visando sua efetividade por meio da articulação entre instituições
governamentais e entre essas e a sociedade civil.
A incorporação da intersetorialidade nas políticas públicas trouxe a
articulação de saberes técnicos, já que os especialistas em determinada área
passaram a integrar agendas coletivas e compartilhar objetivos comuns. Nesta
a) Transversalidade
b) Discriminação positiva
c) Territorialização
d) Intersetorialidade
Gabarito: D
Justificativa:
Para Burlandy (2004) a intersetorialidade compõe os diferentes setores
que constroem, de forma conjunta e pactuada, um projeto integrado destinado
a alcançar objetivos mais amplos.
Esse planejamento inclui a identificação de determinantes,
envolvimento dos sujeitos implicados no processo e a formulação de
intervenções estratégicas que transcendam as ações setoriais e impactuem
diferentes dimensões do problema em um processo técnico e político.
Há o primordial princípio organizativo da Integralidade da proteção
social‖, sendo a proteção socioassistencial materializada e garantida pela oferta
Gabarito: B
Justificativa:
COMPETÊNCIAS: As principais competências dos Conselhos são:
I - propor e deliberar sobre ações para os planos e programas dos
Estados/Municípios referentes à promoção e à defesa dos direitos das pessoas
com deficiência;
II - zelar pela efetiva implementação da política para inclusão da
pessoa com deficiência;
III - acompanhar o planejamento e avaliar a execução das políticas
públicas relativas à pessoa com deficiência;
IV - acompanhar a elaboração e a execução da proposta orçamentária
pertinente à consecução da política para inclusão da pessoa com deficiência;
V - propor a elaboração de estudos e pesquisas que objetivem a
melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência;
VI - propor e incentivar aos órgãos competentes a realização de
campanhas visando à prevenção de deficiências e à promoção e defesa dos
direitos da pessoa com deficiência;
VII - deliberar sobre o plano de ação estadual/municipal anual.
VIII - acompanhar, mediante relatórios de gestão, o desempenho dos
programas e projetos da política estadual/municipal para inclusão da pessoa com
deficiência; IX - colaborar com o monitoramento e a implementação da
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e do seu Protocolo
Facultativo em seu âmbito de atuação;
X - criar uma rede de articulação e comunicação entre os conselhos
municipais, cuja atribuição é exclusiva do Conselho Estadual;
XI - manter cadastro atualizado dos Conselhos de Direitos da Pessoa
com Deficiência, atribuição esta exclusiva do Conselho Estadual;
XII – Eleger seu corpo diretivo;
XIII - Elaborar e aprovar o seu Regimento Interno;
e XIV – Convocar a Conferência dos Direitos da Pessoa com
Deficiência.
62 -No que compete a Lei Orgânica da Saúde em seu Art. 13, a articulação
das políticas e dos programas, a cargo das comissões intersetoriais,
abrangerá, em especial, as seguintes atividades, EXCETO:
Gabarito: B
Justificativa:
Questão bem interessante, que poucas pessoas devem ter
conhecimento: As comissões intersetoriais.Vamos conhecer!
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e
órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de
articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva
áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm
Gabarito: D
Justificativa:
Essa questão requer SOMENTE do candidato saber de cor QUAIS OS
PRINCÍPIOS DA ASSISTENCIA SOCIAL. Então, decore os princípios porque eles já
foram cobrados antes pelo CETREDE. E vejamos que o item d) não pertence ao
Art. 4º e sim ao 5º - das diretrizes:
SEÇÃO II
Das Diretrizes
Gabarito: B
Justificativa:
O projeto profissional adquire materialidade no conjunto das
regulamentações profissionais que foram citadas ao longo deste artigo: a Lei de
Regulamentação da Profissão (1993), o Código de Ética do Assistente Social
(1993), as Diretrizes Curriculares norteadoras da formação profissional (1996),
além das resoluções e pareceres jurídicos do CFESS.
Gabarito: A
Justificativa:
Gabarito: D
Justificativa:
Porque a Lei de 1993 substituiu a regulamentação anterior, que datava
dos anos 1950 (mais precisamente de 1957) e, ao fazê-lo, possibilitou que nosso
papel na sociedade fosse mais bem compreendido do ponto de vista técnico, mas
também do ponto de vista político, já que mudamos substantivamente a direção
social de nossos compromissos no processo de redemocratização da sociedade
brasileira. Assim, comemorar o aniversário da Lei 8.662/93 é comemorar também
a consolidação deste projeto profissional numa conjuntura bastante desfavorável
aos seus valores e princípios, e isso não é pouca coisa!
Gabarito: A
Justificativa:
O Código de Ética Profissional garante assegurar a probidade,
uniformidade e qualidade dos serviços profissionais prestados à população; bem
como salvaguardar interesses dos usuários dos serviços sociais e não dos
profissionais de forma específica. Desta forma, utiliza-se de estratégias de caráter
educativo, que visam a garantia dos compromissos éticos e políticos
consolidados no Código de Ética.
a) 2, 1, 1, 2, 2.
b) 2, 1, 2, 1, 2.
c) 1, 2, 1, 1, 1.
d) 2, 2, 1, 1, 2.
e) 1, 2, 1, 1, 2.
Gabarito: A
Justificativa:
Em conformidade com Iamamoto (2009, p.7), a Lei n. 8.662, de 7 de
junho de 1993, que regulamenta a profissão, estabelece respectivamente nos
seus artigos 4 e 5 as competências e atribuições privativas do assistente social. As
competências expressam capacidade para apreciar ou dar resolutividade a
determinado assunto, não sendo exclusivas de uma única especialidade
profissional, pois são a ela concernentes em função da capacitação dos sujeitos
profissionais. As atribuições são prerrogativas exclusivas ao serem definidas
enquanto matéria, área e unidade de Serviço Social.
Art. 4º Constituem competências do Assistente Social, dentre outras:
[...] V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no
sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e
na defesa de seus direitos;
XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de
benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta
e indireta, empresas privadas e outras entidades.
Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social, dentre outras:
[...]I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos,
pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;
III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e
indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço
Social;
XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira
em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.
COLUNA A
I. Das Diretrizes.
II. Da Organização e da Gestão.
III. Dos Princípios.
IV. Dos Benefícios Eventuais.
V.Dos Benefícios, dos Serviços, dos Programas e dos Projetos de Assistência
Social.
COLUNA B
a) III – II – V – IV – I
b) II – III – IV – V – I
c) II – III – V – I – IV
d) IV – V – III – I – II
e) I – V – IV – III – II
Gabarito: B
Justificativa:
Correlacionando as colunas:
I. Das Diretrizes – Participaçãoda população, por meio de
organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das
ações em todos os níveis.
II. Da Organização e da Gestão - As ações ofertadas no âmbito do
SUAS têm por objetivo a proteção à família, à maternidade, à infância, à
adolescência e à velhice e, como base de organização, o território.
III. Dos Princípios - Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia
e aoseu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à
convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação
vexatória de necessidade
IV. Dos Benefícios Eventuais - O CNAS,ouvidas as respectivas
representações de Estados e Municípios dele participantes, poderá propor,
na medida das disponibilidades orçamentárias das 3 (três) esferas de governo, à
instituição benefícios subsidiários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento)
do salário-mínimo para cada criança de até 6 (seis) anos de idade.
V - Dos Benefícios, dos Serviços, dos Programas e dos Projetosde
Assistência Social - ( ) Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta
pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um
deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados
solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.
Gabarito: D
Justificativa:
Caríssimo(as), não tem como errar nunca mais as competências
profissionais e as atribuições privativas. Prestem atenção! As competências não
se referem exclusivamente à área de Serviço Social, mas as atribuições privativas
sim. Vejamos:
Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto
a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades
e organizações populares;
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e
projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação
da sociedade civil;
Gabarito: A
Justificativa:
Para encontrarmos o item errado e marcarmos ele como a opção de
resposta requer muita atenção! No caso da questão, ela abordou a lei n 8.662 que
dispõe sobre a nossa profissão. Vejamos:
Art. 1º É livre o exercício da profissão de Assistente Social em todo o
território nacional, observadas as condições estabelecidas nesta lei.
Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:
I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço
Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino
superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente;
II - os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social,
em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de
ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou nãocom o governo
brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão
competente no Brasil;
III - os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com
funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo
único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.
Parágrafo único. O exercício da profissão de Assistente Social
requer prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre
a área de atuação do interessado nos termos desta lei.
Art. 3º A designação profissional de Assistente Social é privativa dos
habilitados na forma da legislação vigente.
Art. 7º O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos
Regionais de Serviço Social (CRESS) constituem, em seu conjunto, uma entidade
com personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo básico de
disciplinar e defender o exercício da profissão de Assistente Social em todo o
território nacional.
1º Os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) são dotados de
autonomia administrativa e financeira, sem prejuízo de sua vinculação ao
Conselho Federal, nos termos da legislação em vigor.
2º Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e aos
Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), representar, em juízo e fora
Gabarito: B
Justificativa:
É livre o exercício da profissão de Assistente Social em todo o território
nacional, observadas as condições estabelecidas nesta lei. Contudo, quem poderá
exercer a profissão serão:
Art. 1º É livre o exercício da profissão de Assistente Social em todo o
território nacional, observadas as condições estabelecidas nesta lei.
Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:
I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço
Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino
superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente;
II - os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em
nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino
sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro,
desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil;
Lei n º 8.662;
Gabarito: B
Justificativa:
Muito se tem escrito sobre o conjunto de reformas econômicas e
ideopolíticas que varreu o mundo capitalista a partir de meados da década 1970.
Suas causas, seu receituário, seus resultados e suas consequências - sobretudo
sobre o mundo do trabalho, das políticaspúblicas e dos direitos - foram e
continuam sendo objeto de estudos e pesquisas por parte de intelectuais de
diversas vertentes e áreas do conhecimento, de padrão nacional e internacional,
basta assinalar que ditas transformações no padrão de acumulação e regulação
social modificaram substancialmente não só o paradigma do processo e gestão
do trabalho capitalistae o sistema estatal, mas, também,ao metamorfosear a
produção e a reprodução da sociedade, atingem diretamente a divisão sociotécnica
do trabalho, envolvendo modificações em todos os seus níveis [...] e incidem
fortemente sobre as profissões, suas áreas de intervenção, seus suportes de
conhecimento e de implementação, suas funcionalidades etc. (Netto, 1996, p. 87-9).
De acordo com Netto (1996), é no curso da década de 1970 - embora
já evidenciadas na década anterior - que emergem as transformações societárias
no âmbito estrutural e supraestrutural, que vão se consolidar nas décadas de
1980 e 1990, marcando significativamente uma nova configuração do mundo
capitalista a partir da exaustão do modelo de regulação fordista-keynesiano. Para
uma análise mais pormenorizada dessa processualidade, consultar também
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultural. São Paulo: Loyola, 1992; CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São
Paulo: Xamã, 1996; IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche:
capital financeiro, trabalho e questão social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008; entre
Gabarito: C
Justificativa:
Gabarito: C
Justificativa:
COLUNA A
I. São deveres do/a assistente social.
II. Compete ao Conselho Federal de Serviço Social.
III. São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as.
IV. É vedado ao/à assistente social.
V.Constituem direitos do/a assistente social.
COLUNA B
( ) Utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da
Profissão.
( ) Garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na
Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código.
( ) Compactuar com o exercício ilegal da Profissão, inclusive nos casos de
estagiários/as que exerçam atribuições específicas, em substituição aos/às
profissionais.
( ) Introduzir alteração neste Código, através de uma ampla participação da
categoria, num processo desenvolvido em ação conjunta com os Conselhos
Regionais.
( ) Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as
decisões dos/as usuários /as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às
crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste Código.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
a) I – V – IV – II – III
b) I – II – III – IV – V
c) II – I – III – V – IV
d) I – II – V – IV – III
e) III – II – IV – V – I
Gabarito: A
Justificativa:
Para responder esse item corretamente, dever-se-ia relacionar os itens
da coluna B com os da coluna A que representam o título II dos direitos e das
responsabilidades gerais do assistente social.
São deveres do/a assistente social - Utilizar seu número de registro no
Conselho Regional no exercício da Profissão.
Compete ao Conselho Federal de Serviço Social - Introduzir alteração
neste Código, através de uma amplaparticipação da categoria, num processo
desenvolvido em ação conjunta com os Conselhos Regionais.
São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as
usuários/as - Garantir a plena informação ediscussãosobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as
decisões dos/as usuários /as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às
crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste Código.
É vedado ao/à assistente social - Compactuar com o exercício ilegal
da Profissão, inclusivenos casos de estagiários/as que exerçam atribuições
específicas, em substituição aos/às profissionais.
Constituem direitos do/a assistente social -Garantia e defesa de suas
atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da
Profissão e dos princípios firmados neste Código.
a) Direito do cidadão
b) Dever institucional
c) Princípio fundamental
d) Direito profissional
Gabarito: C
Justificativa:
Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas
sociais, bem como sua gestão democrática;
Gabarito: E
Justificativa:
Gabarito: C
Justificativa:
PrincípiosFundamentais do Código de Ética do Assistente Social:
• Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das
demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão
dos indivíduos sociais;
• Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do
autoritarismo;
• Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa
primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e
políticos das classes trabalhadoras;
• Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização
da participação política e da riqueza socialmente produzida;
• Posicionamento em favor da eqüidade e justiça social, que assegure
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas
sociais, bem como sua gestão democrática;
• Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito,
incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente
discriminados e à discussão das diferenças;
assistente social:
Gabarito: B
Justificativa:
A direção social que o projeto ético-político aponta ao profissional do
Serviço Social está em seus princípios fundamentais que estão expressos no
Código de Ética Profissional do Assistente Social.
Estes fundamentos profissionais constituem-se em valores que
compõem projetos societários que a categoria profissional como sujeito coletivo
se identifica. É preciso lembrar que esses princípios não são próprios ou internos
do Serviço Social, são tirados de um projeto de sociedade idealizado. A
sociedade burguesa nos impõe uma liberdade que está repleta de contradições,
pois sua própria dinâmica bloqueia e impede o desenvolvimento das demandas
próprias da liberdade.
A tarefa do Assistente social é lutar pela participação social,
emancipação, autonomia, desenvolvimento dos sujeitos sociais e
principalmente pela ampliação dos direitos sociais e da cidadania investindo
assim nas potencialidades dos usuários, caminhando sempre na busca da
liberdade como bem supremo, um projeto, uma liberdade a ser conquistada.
Gabarito: B
Justificativa:
Gabarito: B
Justificativa:
O código possui onze princípios fundamentais, entre eles, é central o valor ético
da liberdade/democracia.
I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas
políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos
indivíduos sociais;
II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do
autoritarismo;
Gabarito: A
Justificativa:
ASSISTENTE SOCIAL
DIREITOS DEVERES
Inviolabilidade do local
de trabalho e
Abster-se, no exercício da
respectivos arquivos e
profissão, de práticas que
documentação,
caracterizem a censura, o
garantindo o sigilo
cerceamento da liberdade, o
profissional;
policiamento dos
comportamentos,
Desagravo público por
denunciando sua ocorrência
ofensa que atinja a sua
aos órgãos competentes;
honra profissional;
Denunciar, no exercício da
profissão, às entidades de
organização da categoria, às
autoridades e aos órgãos
competentes, casos de
violação da Constituição
Federal e dos Direitos
Humanos, quanto a:
corrupção, maus tratos,
torturas, ausência de
condições mínimas de
sobrevivência, discriminação,
preconceito, abuso de
autoridade individual e
institucional, qualquer forma
de agressão ou falta de
respeito à integridade física,
social e mental do cidadão;
Fonte:http://www.cress-ce.org.br/institucional/assistente-social
pela coluna A.
COLUNA A
I. É dever do assistente social
II. É vedado ao assistente social.
III. Constitui direito do assistente social.
IV. É um dos princípios fundamentais.
V.Compete ao Conselho Federal de Serviço Social.
COLUNA B
( ) Substituir profissional que tenha sido exonerado por defender os
princípios da ética profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração,
demissão ou transferência.
( ) Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do
autoritarismo.
( ) Participação na elaboração e no gerenciamento das políticas sociais e na
formulação e implementação de programas sociais.
Gabarito: E
Justificativa:
a) 1, 2, 3, 4 e 5.
b) 2 e 4 apenas.
c) 1, 3 e 5 apenas.
d) 2 e 4 apenas.
Gabarito: A
Justificativa:
Art. 5º - São deveres do assistente social nas suas relações com os usuários:
a) Contribuir para a viabilização da participação efetiva da população
usuária nas decisões institucionais;
b) Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente
as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e às
Gabarito: A
Justificativa:
DAS RELAÇÕES COM AS INSTITUIÇÕES EMPREGADORAS E OUTRAS
Art. 7º Constituem direitos do/a assistente social:
a -dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou
privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional;
b- ter livre acesso à população usuária;
c- ter acesso a informações institucionais que se relacionem aos programas e
políticas sociais e sejam necessárias ao pleno exercício das atribuições
profissionais;
d- integrar comissões interdisciplinares de ética nos locais de trabalho do/a
profissional, tanto no que se refere à avaliação da conduta profissional,
como em relação às decisões quanto às políticas institucionais.
Do Sigilo Profissional
Art. 15 - Constitui direito do/a assistente social manter o sigilo profissional. Art.
16 - O sigilo protegerá o/a usuário/a em tudo aquilo de que o/a assistente social
tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional.
Parágrafo único: Em trabalho multidisciplinar só poderão ser prestadas
informações dentro dos limites do estritamente necessário.
Art. 17 - É vedado ao/à assistente social revelar sigilo profissional.
Art. 18 - A quebra do sigilo só é admissível quando se tratarem de situações
cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos
interesses do/a usuário/a, de terceiros/as e da coletividade.
Parágrafo único A revelação será feita dentro do estritamente necessário,
quer em relação ao assunto revelado, quer ao grau e número de pessoas que
dele devam tomar conhecimento.
TÍTULO III
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
CAPÍTULO I
Das Relações com os/as Usuários/as
Art. 5º São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as:
a- contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas
decisões institucionais;
b- garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente
as decisões dos/as usuários/as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às
crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste
Código;
c- democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço
institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as
usuários/as;
d- devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos/às usuários/as,
no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus
interesses;
e- informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro
audiovisual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos dados
obtidos;
f-fornecer à população usuária, quando solicitado, informações concernentes ao
trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas conclusões, resguardado o
sigilo profissional;
g- contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação
com os/as usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados;
h- esclarecer aos/às usuários/as, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a
amplitude de sua atuação profissional.
Art. 6º É vedado ao/à assistente social:
a- exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do/a usuário/a
de participar e decidir livremente sobre seus interesses;
b- aproveitar-se de situações decorrentes da relação assistente social-usuário/a,
para obter vantagens pessoais ou para terceiros;
COLUNA A
I. Compete ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
II. Constituem Competências do assistente social.
III. Compete ao Conselho Regional de Serviço Social (CRESS).
IV. Constituem atribuições privativas do assistente social.
V.Compete às unidades de ensino.
COLUNA B
( ) Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que
sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade
civil.
( ) Aprovar os regimentos Internos dos CRESS no fórum máximo de
deliberação do conjunto CFESS/CRESS.
( ) Ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira
em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.
( ) Expedir carteiras profissionais de assistentes sociais, fixando a respectiva
taxa.
( ) Credenciar e comunicar aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os campos
de estágio de seus alunos e designar os assistentes sociais responsáveis por sua
supervisão.
Gabarito: C
Justificativa:
Essa questão cobrou além de contribuições e competências profissionais dos
assistentes sociais, competências do CFESS e dos CRESS. Ótima questão pra
estudar esses órgãos de fiscalização do Serviço Social. E relacionando as colunas
temos:
I. Compete ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) – Aprovar os
regimentos Internos dos CRESS no fórum máximo de deliberação do conjunto
CFESS/CRESS;
II. Constituem Competências do assistente social - Elaborar, coordenar, executar
e avaliar planos, programase projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço
Social com participação da sociedade civil;
III. Compete ao Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) – Expedir carteiras
profissionais de assistentes sociais, fixando a respectiva taxa;
IV. Constituem atribuições privativas do assistente social – Ocupar
cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos
e entidades representativas da categoria profissional;
V.Compete às unidades de ensino - Credenciar e comunicar aos Conselhos
Regionais de sua jurisdição os campos de estágio de seus alunos e designar os
assistentes sociais responsáveis por sua supervisão.
Fonte: Código de Ética do Assistente Social Disponível em:
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf
Gabarito: C
Justificativa:
De forma geral Controle Social é empregado para designar os
mecanismos que estabelecem a ordem social disciplinando a sociedade e
submetendo os indivíduos a determinados padrões sociais e princípios morais.
Que vem a ser, conjunto de métodos pelos quais a sociedade influencia o
comportamento humano, tendo em vista manter determinada ordem. Seria o
direito e as leis.
Gabarito: C
Justificativa:
Sob a influência das críticas operadas no bojo do Movimento de
Reconceituação Latino Americano e da aproximação com o marxismo, origina-se
uma nova ética profissional com novos rumos e direcionamentos, construindo
assim uma nova moralidade pautada na participação política e no trabalho com
movimentos populares.
Além do engajamento político junto aos movimentos sociais
democráticos, o Serviço Social começa a estudar e produzir uma literatura
crítica, voltada à busca de compreensão do significado da profissão,
participa do debate e das entidades latino-americanas, busca elementos
para a superação crítica dos equívocos, questiona as teorias tradicionais,
denuncia a neutralidade profissional e anuncia seu compromisso com as
classes trabalhadoras. Movendo-se pela intenção de ruptura e acreditando na
liberdade, uma parcela de profissionais que optou por encontrar novas bases de
legitimação para o Serviço Social, resiste à ditadura fazendo escolhas pautadas
em valores emancipatórios num momento de repressão e hegemonia
conservadora na profissão. (BARROCO, 2008).
Far-se-á necessidade de ressaltar que segundo Barroco, as
circunstâncias nas quais ocorreram as primeiras aproximações com o marxismo
fragilizam a possibilidade de uma aproximação ontológica do pensamento de
Marx. Para isso, contribui a forte influência de Althusser nos meios acadêmicos, o
que se explica no contexto da ditadura, em que ocorre uma adequação entre o
discurso científico-neopositivista e os limites dados pela censura e pelo
esvaziamento político da universidade. (NETTO, 1991 apud BARROCO, 2008,
p.152-153).
Para BARROCO ( 2007) o ideário oriundo de Althusser apresenta
perspectiva estruturalista e tendência positivista, despojada do humanismo
e da ideologia, que poderia mais ser qualificado como um anti-humanismo
marxista.Foi uma contribuição permeada pelo ecletismo teórico, uma
Ideologização em detrimento teórico-metodológico e tomada simplificada
do referencial marxista.
Não há dúvidas de que o projeto ético-político do Serviço Social
brasileiro está vinculado a um projeto de transformação da sociedade. Esta
correto afirmar:
Gabarito: D
Justificativa:
Fonte: A Construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social - Por José Paulo Netto. O
projeto ético-político do Serviço Social - Joaquina Barata Teixeira; Marcelo Braz.O Projeto
Ético-Político é hegemônico e não homogêneo: reflexões sobre sua hegemonia na categoria
profissional a partir do XIII CBAS - Thaisa Silva Martins. Espaços públicos e Serviço Social:
um desafio ao projeto ético-político -Angela Vieira Neves .Teoria e prática no Serviço Social:
Uma reflexão sobre a identidade profissional do Assistente Social e os desafios
contemporâneos - Nilvania Alves Gomes; Camila Adriana Silva Diniz; A dimensão
investigativa no exercício profissional - Yolanda Guerra
a) 2e4
b) 1,3 e 4
c) 2e3
d) 1e2
Gabarito: D
Justificativa:
Fonte: Família, trabalho com famílias e Serviço Social – Regina Célia Mioto -
http://unesav.com.br/ckfinder/userfiles/files/trabalho-com-familia-e-servico-
social.pdfTrabalho com Famílias: um desafio para os Assistentes Sociais - Regina Célia
Mioto – http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/979/5119
Gabarito: D
Justificativa:
Mais uma vez encontramos o item errado não por ele conter alguma incoerência,
mas por estar incompleto e, o tornando exatamente onde falta à palavra um
limitador, uma generalização ou exclusão. No caso, o ECA considera não só os
direitos sociais mas também os individuais de crianças e adolescentes. Vejamos:
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuaise
coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em
desenvolvimento.
Gabarito: A
Justificativa:
Gabarito: E
Justificativa:
Título I
Das Disposições Preliminares
COLUNA A
I. O direito à liberdade.
II. O direito ao respeito.
III. Castigo físico.
IV. Guarda.
V.Tratamento cruel ou degradante.
COLUNA B
( ) Ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física
sobre a criança ou o adolescente que resulte em sofrimento físico ou lesão.
( ) A inclusão da criança ou do adolescente em programas de acolhimento
familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em
Gabarito: B
Justificativa:
Relacionando as colunas:
I. O direito à liberdade - Opinião e expressão.
II. O direito ao respeito – Consistena inviolabilidade da integridade física, psíquica
e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da
identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos
pessoais.
III. Castigo físico - Ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o usoda
força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em sofrimento físico ou
lesão.
IV - A inclusão da criança ou do adolescente em programas deacolhimento
familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em
qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida nos termos dessa
Lei.
V - Tratamento cruel ou degradante - Conduta ou forma cruel de tratamento em
relação à criança ou ao adolescente que humilhe, ameace gravemente, ou
ridicularize.
Gabarito: B
Justificativa:
Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores
propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos
de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
§ 1o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão
ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à
implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao
aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de forma
contínua.
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de
tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente
serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada
pela Lei nº 13.010, de 2014)
§ 1o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar
seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem
constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei
nº 13.257, de 2016)
§ 2o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os
serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do
Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir
máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira
infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza,
formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se
necessário, acompanhamento domiciliar. (Incluído pela Lei nº 13.257, de
2016)
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de
assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que
ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação
sanitária para pais, educadores e alunos.
Gabarito: A
Justificativa:
Esta questão é a clássica forma de tornar itens certos em errados
mudando uma única palavra que ou exclui ou amplia ou reduz o significado de
um termo.
Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento
familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios:
I - preservação dos vínculos familiares e promoção da
reintegração familiar;
II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de
manutenção na família natural ou extensa;
III - atendimento personalizado e em pequenos grupos;
IV - desenvolvimento de atividades em regime de co-educação;
V - não desmembramento de grupos de irmãos;
VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras
entidades de crianças e adolescentes abrigados;
VII - participação na vida da comunidade local;
coluna A.
COLUNA A
I. A garantia de prioridade.
II. O direito à liberdade.
III. Das Infrações Administrativas
IV. Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e
Coletivos.
V. Do Advogado.
COLUNA B
a)I – IV – II – V – III
b)III – II – I – V – IV
c)I – II – III – V – IV
d)II – I – III – IV – V
e)IV – V – III – I – II.
Gabarito: A
Justificativa:
Correlacionando as colunas, temos:
A garantia de prioridade - Primazia de receber proteção e socorro
em quaisquer circunstâncias.
O direito à liberdade - Brincar, praticar esportes e divertir-se.
Das Infrações Administrativas - Deixar omédico, professor ou
responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental,
pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que
tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos
contra criança ou adolescente:
Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos
- A investigação do desaparecimento decrianças ou adolescentes será realizada
imediatamente após notificação aos órgãos competentes, que deverão
comunicar o fato aos portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de
transporte interestaduais e internacionais, fornecendo-lhes todos os dados
necessários à identificação do desaparecido.
Do Advogado - A criança ou o adolescente, seus pais ou responsável,
equalquer pessoa que tenha legítimo interesse na solução da lide poderão
intervir nos procedimentos de que trata esta Lei, através de advogado, o qual
será intimado para todos os atos, pessoalmente ou por publicação oficial,
respeitado o segredo de justiça.
Gabarito: C
Justificativa:
Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato
judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público.
Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até
18 (dezoito) anos incompletos
Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia
decretação da perda ou suspensão do poder familiar e implica necessariamente
o dever de guarda.
Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento
autêntico, conforme previsto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei no 10.406,
a)Dados familiares.
b)Qualificação completa.
c)Certidão de antecedentes profissionais.
d)Comprovante de renda e domicílio.
e)Certidão negativa de distribuição cível.
Gabarito: C
Justificativa
Art. 197-A. Os postulantes à adoção, domiciliados no Brasil,
apresentarão petição inicial na qual conste: (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
I - qualificação completa; (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
II - dados familiares; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
Gabarito: A
Justificativa:
Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anosà
data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os
mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer
vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.
§ 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro,
mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do
adotante e os respectivos parentes.
§ 2º É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus
descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º
grau, observada a ordem de vocação hereditária.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos,
independentemente do estado civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
§ 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam
casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da
família. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho
do que o adotando.
§ 4o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-
companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a
guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido
iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a
existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da
guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão. (Redação dada
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo
benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme
previsto no art. 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código
Civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
Gabarito: A
Justificativa:
O único item que contém uma palavra incoerente do art. 18–b do
Estatuto da Criança e Adolescência é o item a), pois no ECA não se fala em
iniciativa privada em toda a legislação. Mais uma questão de simples decoreba.
Vejamos:
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis,
os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa
encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou
protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante
como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto
estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas,
que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº
13.010, de 2014)
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitáriode proteção à
família; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou
psiquiátrico; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído
pela Lei nº 13.010, de 2014)
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas
pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.
a) Regionalização do atendimento
b) Criação de conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente,
órgãos consultivos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a
participação popular paritária por meio de organizações representativas,
segundo leis federais, estaduais e municipais
c) A função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e
municipais dos direitos da criança e do adolescente é considerada de interesse
público relevante e será remunerada.
d) Integração operacional de órgãos do Poder Judiciário, Ministério Público, da
Defensoria Pública, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em
um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente
a quem se atribua autoria de ato infracional
Gabarito: D
Justificativa:
Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:
I - municipalização do atendimento;
II - criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da
criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em
todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de
organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais;
III - criação e manutenção de programas específicos, observada a
descentralização político-administrativa;
IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos
respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente;
V - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público,
Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em
um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a
adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional;
VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público,
Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais
básicas e de assistência social, para efeito de agilização do atendimento de
crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou
institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal
solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família
substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei; (Redação
dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
VII - mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos
diversos segmentos da sociedade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
VIII - especialização e formação continuada dos profissionais que trabalham
nas diferentes áreas da atenção à primeira infância, incluindo os conhecimentos
sobre direitos da criança e sobre desenvolvimento infantil; (Incluído pela Lei nº
13.257, de 2016)
IX - formação profissional com abrangência dos diversos direitos da criança e do
adolescente que favoreça a intersetorialidade no atendimento da criança e do
Gabarito: B
Justificativa:
Em 18 de Janeiro de 2012 passou a vigorar a Lei Nº 12.594, que
instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), com o
objetivo de regulamentar a execução das medidas socioeducativas destinadas a
adolescente que pratique ato infracional, além de alterar dispositivos de outras
leis que se destinam a regulamentar os direitos e deveres inerente aos menores.
a) Ser acompanhado por seus pais ou por seu responsável ou defensor na fase
inicial do procedimento administrativo ou judicial.
b) Ser incluído em programa de meio aberto quando inexistir vaga para o
cumprimento de medida de privação da liberdade, exceto nos casos de ato
infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa, quando o
adolescente deverá ser internado em Unidade mais próxima de seu local de
residência.
c) Ser respeitado em sua personalidade e intimidade, pois os demais estão
limitados pela natureza da infração.
d) Receber, sempre que solicitar, informações sobre a evolução de seu plano
individual, participando, quando desejar, de sua elaboração e reavaliação.
Gabarito: B
Justificativa:
Art. 49. São direitos do adolescente submetido ao cumprimento de
medida socioeducativa, sem prejuízo de outros previstos em lei:
I - ser acompanhado por seus pais ou responsável e por seu
defensor, em qualquer fase do procedimento administrativo ou judicial;
II - ser incluído em programa de meio aberto quando inexistir vaga
para o cumprimento de medida de privação da liberdade, exceto nos casos de
ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa, quando
o adolescente deverá ser internado em Unidade mais próxima de seu local de
residência;
a) V - V - V – F;
b) F - F – F – V;
c) F – V - F – F;
d) V – F – V – F;
Gabarito: A
Justificativa:
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de
que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a
todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação
familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência,
condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição
econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição
que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que
vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 5º: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de QUALQUER
FORMA de negligência, discriminação, exploração, VIOLÊNCIA, crueldade e
opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos
seus direitos fundamentais.
Capítulo I - Do direito a VIDA e a Sáude (art. 7º) + Capítulo II - Do
direito a LIBERDADE (art. 15). Vejamos:
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à
saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o
nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de
existência.
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito
e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Gabarito: A
Justificativa:
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários,
ressalvadas as restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
Gabarito: B
Justificativa:
Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:
I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts.
98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;
II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas
previstas no art. 129, I a VII;
III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:
a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço
social, previdência, trabalho e segurança;
b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de
descumprimento injustificado de suas deliberações.
IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua
infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;
V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária,
dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato
infracional;
VII - expedir notificações;
VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou
adolescente quando necessário;
IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta
orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e
do adolescente;
X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos
direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal;
XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda
ou suspensão do pátrio poder.
XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de
perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de
manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. (Redação
dada pela Lei nº 12.010, de 2009)
109- De acordo com os arts. 28, §5º, e 167 da Lei nº 8.069/90 (Estatuto
a) Estágio de adaptação .
b) Estágio de maturação.
c) Estágio de convivência.
d) Fase de conhecimento.
e) Fase de relacionamento.
Gabarito: C
Justificativa:
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda,
tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou
adolescente, nos termos desta Lei.
§ 5o A colocação da criança ou adolescente em família substituta será
precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados
pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude,
preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da
política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
Art. 167. A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das
partes ou do Ministério Público, determinará a realização de estudo social ou, se
possível, perícia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de
guarda provisória, bem como, no caso de adoção, sobre o estágio de
convivência.
Gabarito: A
Justificativa:
I - Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até
doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos
de idade.
II - Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e
do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
III - Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins
sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres
individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como
pessoas em desenvolvimento.
IV - Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as
unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão
proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais
ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
Gabarito: D
Justificativa:
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e
cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como
formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais,
pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos
executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de
cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com
o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:
a) sofrimento físico; ou
b) lesão;
II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de
tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:
a) humilhe; ou
b) ameace gravemente; ou
c) ridicularize.
Gabarito: E
Justificativa:
Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:
I - políticas sociais básicas;
II - políticas e programas de assistência social, em caráter
supletivo, para aqueles que deles necessitem;
III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e
psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade
e opressão;
IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças
e adolescentes desaparecidos;
V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da
criança e do adolescente.
VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o
período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício
do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes
VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda
de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção,
especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com
necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de
irmãos.
a) O adotante há de ser, pelo menos, doze anos mais velho do que o adotado.
b) O adotante há de ser, pelo menos, dezoito anos mais velho do que o adotado.
c) O adotante há de ser, pelo menos, quatorze anos mais velho do que o adotado.
d) O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o
adotado.
Gabarito: E
Justificativa:
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos,
independentemente do estado civil
§ 3º. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do
que o adotando.
Gabarito: D
Justificativa:
Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou
violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III - em razão de sua conduta.
Gabarito: C
Justificativa:
Conforme o Art. 5o Compete aos Municípios:
I - formular, instituir, coordenar e manter o Sistema Municipal de
Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes fixadas pela União e pelo
respectivo Estado;
Gabarito: C
Justificativa:
Mais uma questão sobre o Estatuto do Idoso, e, dessa vez,para resolver
a questão dever-se-ia ou saber de cor a letra da lei do art. 8 ou/e ter o
entendimento que o envelhecimento para nossa Constituição e para leis
infraconstitucionais é um direito social. Vejamos:
TÍTULO II
Dos Direitos Fundamentais
CAPÍTULO I
Do Direito à Vida
Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua
proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.
Referente ao Direito social Dalvi (2008) explica que o art. 6º da CF traz
um rol explicativo de direitos alcançados a categoria de “sociais” pela sua
característica de humanização do individuo, conferindo-lhe prerrogativas que
darão efetividade a sua dignidade e respectiva cidadania. Pode-se dizer então,
que envelhecer é um direito personalíssimo e social, pois não há como renuncia-
lo, é um processo em que todos estão dispostos a passar a não ser que a morte
atrapalhe este destino. O Estatuto do Idoso defende claramente esses direitos.
Neste sentido, depreende-se no artigo 8º: “O envelhecimento é um direito
personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da
legislação vigente”. E ainda, prescreve no artigo 2º que o idoso goza de todos os
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana.
E sobre a obrigação de atenção ao idoso, atenção! Não é só o Estado
que a detem. Vejamos:
TÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos
assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu
Gabarito: E
Justificativa:
Questão típica do CETREDE. Não se pode mais errar na prova essa
questão!Sentenças falsas entre as certas e no final deve-se escolher uma
sequencia de V e F (s). Geralmente, será uma palavra errada que tornará a
sentença incoerente. Então, atenção! Na questão em particular, dentro do
Estatuto do Idoso, escolheu-se artigos sobre prevenção e atenção aos idosos
quanto a seus diretos fundamentais. Vejamos:
TÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 4o Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência,
discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus
direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
§ 1o É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.
§ 2o As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção outras
decorrentes dos princípios por ela adotados.
Art. 6o Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente
qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que
tenha conhecimento.
TÍTULO II
Dos Direitos Fundamentais
CAPÍTULO I
Do Direito à Vida
Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito
social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.
Art. 9o É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à
saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um
envelhecimento saudável e em condições de dignidade.
CAPÍTULO II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
04/01/1994.
Gabarito: A
Justificativa:
CAPÍTULO I
Da Finalidade
Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos
sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia,
integração e participação efetiva na sociedade.
Art. 2º Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de
sessenta anos de idade.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais
Art. 19. Os recursos financeiros necessários à implantação das ações afetas
às áreas de competência dos governos federal, estaduais, do Distrito Federal
e municipais serão consignados em seus respectivos orçamentos.
Parágrafo único. Os ministérios das áreas de saúde, educação, trabalho,
previdência social, cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta
orçamentária, no âmbito de suas competências, visando ao financiamento
de programas nacionais compatíveis com a política nacional do idoso.
E a errada:
CAPÍTULO III
Da Organização e Gestão
Art. 5º Competirá ao órgão ministerial responsável pela assistência e
promoção social a coordenação geral da política nacional do idoso, com a
participação dos conselhos nacionais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais do idoso.
coluna A.
COLUNA A
I. A garantia de prioridade
II. O direito à liberdade
III. Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer
IV. Do Direito à Saúde
V.Da Previdência Social
COLUNA B
( ) Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão
atendimento especializado, nos termos da lei.
( ) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com
a proteção ao idoso.
( ) O dia mundial do trabalho, 1º de maio, é a data-base dos aposentados e
pensionistas.
( ) Faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
( ) Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural,
para transmissão de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido
da preservação da memória e da identidade culturais.
Gabarito: D
Justificativa:
Correlacionando as colunas, temos:
A garantia de prioridade – Os idosos portadores de deficiência ou com
limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei.
O direito à liberdade – Os idosos participarão das comemorações de caráter
cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos e vivências às demais
gerações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais.
Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer – Destinação privilegiada de recursos
públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso.
Do Direito à Saúde - Faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
Da Previdência Social - O dia mundial do trabalho, 1ºde maio, é a data-base dos
aposentados e pensionistas.
Gabarito: D
Justificativa:
O estatuto do Idoso sempre cai no CETREDE e não há outra maneira
para responder as questões corretamente se não for lendo várias vezes a letra de
lei e interpretando o significado de evolução como direito social, mas também
decorando verbos e palavras chaves de ideias de cada inciso, artigo. A banca só
cobra assim. E é assim que quem passar vai ter estudado. E a resposta da questão
é o único item que extrapola o artigo definido como base. Vejamos:
Art. 3º. É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do
Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer,
ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos
órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;
II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais
públicas específicas;
III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas
relacionadas com a proteção ao idoso;
IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação
e convívio do idoso com as demais gerações;
V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em
detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de
condições de manutenção da própria sobrevivência;
VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de
geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;
VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de
informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de
envelhecimento;
VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de
assistência social locais.
CAPÍTULO II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa
idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de
direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
§ 1o O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes
aspectos:
I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II – opinião e expressão;
III – crença e culto religioso;
IV – prática de esportes e de diversões;
V – participação na vida familiar e comunitária;
VI – participação na vida política, na forma da lei;
VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
§ 2o O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade
física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, de valores, idéias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.
§ 3o É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
Gabarito: D
Justificativa:
Questão recorrente do CETREDE, a troca dos conceitos de princípios e
diretrizes. Atenção!! Essa estrutura você já viu nessa apostila. Decore!!
CAPÍTULO II
Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO I
Dos Princípios
Art. 3° A política nacional do idoso reger-se-á pelos seguintes
princípios:
I - a família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao
idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na
comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida;
Gabarito: C
Justificativa:
Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os
direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia,
integração e participação efetiva na sociedade.
Art. 6º Os conselhos nacional, estaduais, do Distrito Federal e
municipais do idoso serão órgãos permanentes, paritários e deliberativos,
compostos por igual número de representantes dos órgãos e entidades públicas
e de organizações representativas da sociedade civil ligadas à área.
Art. 8º Parágrafo único. Os ministérios das áreas de saúde, educação,
trabalho, previdência social, cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta
orçamentária, no âmbito de suas competências, visando ao financiamento de
programas nacionais compatíveis com a política nacional do idoso.
Art. 10 § º É assegurado ao idoso o direito de dispor de seus bens,
proventos, pensões e benefícios, salvo nos casos de incapacidade judicialmente
comprovada.
§ 2º Nos casos de comprovada incapacidade do idoso para gerir seus
bens, ser-lhe-á nomeado Curador especial em juízo.
§ 3º Todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente
qualquer forma de negligência ou desrespeito ao idoso.
COLUNA A
I. Dos Princípios.
II. Das Disposições Gerais.
III. Da Finalidade.
IV. Da Organização e Gestão.
V.Das Diretrizes.
COLUNA B
( ) Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de sessenta
anos de idade.
( ) Implementação de sistema de informações que permita a divulgação da
política, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e projetos em cada
nível de governo.
( ) As diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as
contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas
pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na aplicação desta lei.
( ) Os recursos financeiros necessários à implantação das ações afetas às
áreas de competência dos governos federal, estaduais, do Distrito Federal e
municipais serão consignados em seus respectivos orçamentos.
( ) Os ministérios das áreas de saúde, educação, trabalho, previdência social,
cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta orçamentária, no âmbito de
suas competências, visando ao financiamento de programas nacionais
compatíveis com a política nacional do idoso.
Gabarito: B
Justificativa:
Mais uma questão que relaciona termos com conceitos. Questão assim
tem muita chance de cair com estrutura igual na prova. Geralmente cobra para
relacionartítulos de capítulos das legislações com artigos ou incisos ou
parágrafos. Vejamos:
I. Dos Princípios - As diferenças econômicas, sociais, regionais e,
particularmente, as contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão
ser observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na
aplicação desta lei.
II. Das Disposições Gerais - Os recursos financeiros necessários
àimplantação das ações afetas às áreas de competência dos governos
federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais serão consignados em seus
respectivos orçamentos.
III. Da Finalidade - Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a
pessoa maior de sessenta anos de idade.
IV. Da Organização e Gestão - Os ministérios das áreas de saúde,
educação, trabalho, previdência social, cultura, esporte e lazer devem elaborar
proposta orçamentária, no âmbito de suas competências, visando ao
financiamento de programas nacionais compatíveis com a política nacional
do idoso
V.Das Diretrizes - Implementação de sistema de informações que
permita a divulgação da política, dos serviços oferecidos, dos planos,
programas e projetos em cada nível de governo.
Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm
Gabarito: E
Justificativa:
Percebe-se que os erros nas questões foram muito sutis e novamente
cai diretrizes e princípios para se identificar quais são cada um. Vejamos:
CAPÍTULO II
Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO I
Dos Princípios
SEÇÃO II
Das Diretrizes
Art. 4º Constituem diretrizes da política nacional do idoso:
I - viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e
convívio do idoso, que proporcionem sua integração às demais gerações;
II - participação do idoso, através de suas organizações
representativas, na formulação, implementação e avaliação das políticas, planos,
programas e projetos a serem desenvolvidos;
Gabarito: C
Justificativa:
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a
liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos
civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
§ 3O É DEVER DE TODOS ZELAR pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo
de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado
o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.
Parágrafo único. NÃO ESTANDO O IDOSO EM CONDIÇÕES de proceder à
opção, ESTA SERÁ FEITA:
I – pelo curador, quando o idoso for interditado; ETC.
CAPÍTULO X
Do Transporte
Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a
gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto
nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços
regulares.
Art. 39.
§ 2o Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão
reservados 10% (dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente
identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.
COLUNA A
I. Na área de educação.
II. Na área de promoção e assistência social.
III. Na área de trabalho e previdência social.
IV. Na área de habitação e urbanismo.
V.Na área de saúde.
COLUNA B
( ) Garantir mecanismos que impeçam a discriminação do idoso quanto a
sua participação no mercado de trabalho no setor público e privado.
( ) Incluir a Gerontologia e a Geriatria como disciplinas curriculares nos
cursos superiores.
( ) Destinar, nos programas habitacionais, unidades em regime de comodato,
ao idoso, na modalidade de casas-lares.
( ) Incluir a Geriatria como especialidade clínica para efeito de concursos
públicos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.
( ) Estimular a criação de incentivos e de alternativas de atendimento ao
idoso como centros de convivência, centros de cuidados diurnos, casas-lares,
oficinas abrigadas de trabalho, atendimentos domiciliares e outros.
Marque a opção que indica a sequência CORRETA.
a)III – II – I – V – IV.
b)II – V – IV – I – III.
c)II – III – I – IV – V.
d)III – I – IV – V – II.
e)I – III – V – II – IV.
Gabarito: D
Justificativa:
Relacionando as colunas A e B fazemos uma ótima apreensão das
áreas de atuação do Estatuto do Idoso. Vejamos:
I. Na área de educação – Incluir a Gerontologia e a Geriatria como
disciplinas curriculares nos cursos superiores.
II. Na área de promoção e assistência social – Estimular a criação de
incentivos e de alternativas de atendimento ao idoso como centros de
convivência, centros de cuidados diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas de
trabalho, atendimentos domiciliares e outros.
III. Na área de trabalho e previdência social – Garantir mecanismos
que impeçam a discriminação do idoso quanto a sua participação no mercado
de trabalho no setor público e privado.
IV. Na área de habitação e urbanismo - Destinar, nos programas
habitacionais, unidades em regime de comodato, ao idoso, na modalidade de
casas-lares.
V.Na área de saúde - Incluir a Geriatria como especialidade clínica para
efeito de concursos públicos federais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais.
Gabarito: A
Justificativa:
Observando o geral da questão e tendo o entendimento que o
envelhecer é um direito social identifica-se logo que é obrigação do Estado
garantir mediante efetivação de politicas púbicas um envelhecimento saudável
para os idosos. De cara avaliamos o segundo item como errado.
Contudo, no outro item errado o examinador procura confundir o
candidato falando em lei social. Mas não fala-se em lei social no Estatuto do Idoso
e sim em direito social. No caso, a lei informa que os alimentos serão prestados
na forma da lei civil assim como é para todos.
Questão com uma pegadinha. Procurem prestar atenção em toda a
questão, e ter atenção ao erro nas questões.
CAPÍTULO I
Do Direito à Vida
Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção
um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.
Art. 9o É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção
à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que
permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.
CAPÍTULO III
Dos Alimentos
Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei
civil.
Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre
os prestadores.
Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas
perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e
passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual
civil. (Redação dada pela Lei nº 11.737, de 2008)
Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições
econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse
provimento, no âmbito da assistência social.
Gabarito: D
Justificativa:
Nossa, você deve estar se perguntando, onde está o erro?!! Bem, essa
questão foi uma ótima armadilha. O Item d) refere-se ao artigo 3º da lei n. 8.842,
referente aos Princípios, e não ao 4º que trata sobre as diretrizes. Era só DECORAR
gente! Não tem outro jeito para passar na prova do CETREDE.
Como a justificativa seria extensa, preferimos só a indicação dos
referidos artigos.
Gabarito: B
Justificativa:
CAPÍTULO II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
coluna A.
COLUNA A
I. Dos Crimes em Espécie.
II. Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais
Indisponíveis ou Homogêneos.
III. Disposições Finais e Transitórias.
IV. Disposições Gerais.
V.Do Ministério Público.
COLUNA B
( ) Nos processos e procedimentos em que não for parte, atuará
obrigatoriamente o Ministério Público na defesa dos direitos e interesses de
que cuida esta Lei, hipóteses em que terá vista dos autos depois das partes,
podendo juntar documentos, requerer diligências e produção de outras
provas, usando os recursos cabíveis.
( ) Impedir ou embaraçar ato do representante do Ministério Público ou de
qualquer outro agente fiscalizador Pena: reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano
e multa.
( ) Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso,
submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de
alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou
sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado Pena: detenção de 2 (dois)
meses a 1 (um) ano emulta.
( ) Decorridos 60 (sessenta) dias do trânsito em julgado da sentença
condenatória favorável ao idoso sem que o autor lhe promova a execução,
deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada, igual iniciativa aos demais
legitimados, como assistentes, ou assumindo o polo ativo em caso de inércia
desse órgão.
( ) O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas idoso.
Gabarito: C
Justificativa:
Vamos relacionar as colunas corretamente:
I. Dos Crimes em Espécie - Expor a perigo a integridade e a saúde,
física ou psíquica,do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou
degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando
obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado
Pena: detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.
II. Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e
Individuais Indisponíveis ou Homogêneos - Decorridos 60 (sessenta) dias do
trânsito em julgado da sentença condenatória favorável ao idoso sem que o
autor lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada,
igual iniciativa aos demais legitimados, como assistentes, ou assumindo o
polo ativo em caso de inércia desse órgão.
III. Disposições Finais e Transitórias - Impedir ou embaraçar ato do
representante do MinistérioPúblico ou de qualquer outro agente fiscalizador
Pena: reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
IV. Disposições Gerais – O Poder Público poderá criar varas
especializadas e exclusivas do idoso.
V.Do Ministério Público - Nos processos e procedimentos em que
não for parte, atuará obrigatoriamente o Ministério Público na defesa dos
direitos e interesses de que cuida esta Lei, hipóteses em que terá vista dos autos
depois das partes, podendo juntar documentos, requerer diligências e
produção de outras provas, usando os recursos cabíveis.
Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.
INCORRETA.
Gabarito: A
Justificativa:
Mais uma questão sobre o Estatuto do Idoso, e,para resolver a questão
dever-se-ia ou saber de cor a letra da lei do art. 8o ou/e ter o entendimento que
o envelhecimento para nossa Constituição e para leis infraconstitucionais é um
direito social. Vejamos:
TÍTULO II
Dos Direitos Fundamentais
CAPÍTULO I
Do Direito à Vida
Gabarito: B
Justificativa:
A única chance de acertar essa questão era conhecendo o Estatuto do
Idoso. Foi marcado um artigo no enunciado da questão e a resposta da questão
seria o que não se encontrava nele. Vejamos:
Gabarito: C
Justificativa:
Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão
ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a
que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Gabarito: D
Justificativa:
Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público
assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à
Gabarito: D
Justificativa:
Art. 6o Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade
competente qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou
de que tenha conhecimento.
Gabarito: D
Justificativa:
TÍTULO IV
Da Política de Atendimento ao Idoso
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 46. A política de atendimento ao idoso far-se-á por meio do
conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:
Gabarito: C
Justificativa:
Art. 49. As entidades que desenvolvam programas de
institucionalização de longa permanência adotarão os seguintes princípios:
I – preservação dos vínculos familiares;
II – atendimento personalizado e em pequenos grupos;
III – manutenção do idoso na mesma instituição, salvo em
caso de força maior;
IV – participação do idoso nas atividades comunitárias, de
caráter interno e externo;
V – observância dos direitos e garantias dos idosos;
VI – preservação da identidade do idoso e oferecimento de
ambiente de respeito e dignidade.
Parágrafo único. O dirigente de instituição prestadora de
atendimento ao idoso responderá civil e criminalmente pelos atos que praticar
em detrimento do idoso, sem prejuízo das sanções administrativas.
Coleção Provas Comentadas – Prefeituras
Coleção Provas Comentadas – Prefeituras
Gabarito: D
Justificativa:
Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com
recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para
moradia própria, observado o seguinte: reserva de pelo menos 3% (três por
cento) das unidades habitacionais residenciais para atendimento aos idosos;
Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não
possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua
família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos
da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.
Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do
Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer,
ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária.
Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.
Gabarito: A
Justificativa:
Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com
recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para
moradia própria, observado o seguinte:
I – reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades
habitacionais residenciais para atendimento aos idosos;
II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao
idoso;
III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia
de acessibilidade ao idoso;
IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de
aposentadoria e pensão.
Parágrafo único. As unidades residenciais reservadas para
atendimento a idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo.
Gabarito: A
Justificativa:
Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os
prestadores.
Gabarito: A
Justificativa:
TÍTULO II
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos
e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único
de Saúde (SUS).
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta
lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações
assistenciais e das atividades preventivas.
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único
de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
Gabarito: E
Justificativa:
Mais uma questão para escolher o item errado dentre os certos. Por
favor, releia as dicas para esse tipo de questão nas questões anteriores.
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único
de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
d- de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de
saneamento básico;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
a)saúde do trabalhador.
b)recursos financeiros.
c)saneamento e meio ambiente.
d)recursos humanos.
e)alimentação e nutrição.
Gabarito: B
Justificativa:
Muita atenção com questões que pedem a exceção! E nessa em
particular, existe um artigo marcado no enunciado e a resposta certa será o item
que não estiver contido nele.
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.
Gabarito: B
Justificativa:
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta
lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações
assistenciais e das atividades preventivas.
Gabarito: C
Justificativa:
Nessa questão, todos os itens foram tirados da lei n 8.080 e todas
estão certas mas a c) está incompleta, vejamos:
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços
de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
Gabarito: D
Justificativa:
Mais uma sequencia de verdadeiras e falsas e novamente um termo
tornou as duas últimas assertivas erradas. Vejamos:
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e
serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter
permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público
ou privado.
lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864,
de 2013).
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por
força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à
coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
TÍTULO II
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por
órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da
Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder
Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas
federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção
de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de
equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde
(SUS), em caráter complementar.
COLUNA A
I. Campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
II. Vigilância Sanitária.
III. Objetivo do Sistema Único de Saúde SUS.
IV. Vigilância Epidemiológica.
V.Saúde do Trabalhador.
COLUNA B
( ) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes
de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
( ) Um conjunto de atividades que se destinam, através das ações de
vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da
saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da
saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das
condições de trabalho.
( ) Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da
saúde, abrangendo o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas
e processos da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços
que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
( ) Participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento
básico.
Gabarito: A
Justificativa:
Vamos relacionar as colunas corretamente:
I. Campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) - Participação
na formulação da política e na execução deações de saneamento básico.
II. Vigilância Sanitária - Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do
meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de
serviços de interesse da saúde, abrangendo o controle de bens de consumo
que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas
todas as etapas e processos da produção ao consumo; e o controle da
prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a
saúde.
III. Objetivo do Sistema Único de Saúde SUS - Aassistência às pessoas
por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde com
a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
IV. Vigilância Epidemiológica - Um conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento,a detecção ou prevenção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção
e controle das doenças ou agravos.
V.Saúde do Trabalhador - Conjunto de ações capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários
Gabarito: C
Justificativa:
No Brasil, os princípios do modelo bismarckiano predominam na
previdência social, e os do modelo beveridgiano orientam o atual sistema público
de saúde (com exceção do auxílio doença, tido como seguro saúde e regido pelas
regras da previdência) e de assistência social, o que faz com que a seguridade
social brasileira se situe entre o seguro e a assistência social (BOSCHETTI, 2006).
Fonte: Seguridade social no Brasil: conquistas e limites à sua efetivação . Boschetti
Gabarito: D
Justificativa:
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,
cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação,
fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 198. As
ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de
governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da
comunidade.
a) Participação da comunidade
b) Prioridade para o atendimento hospitalar
c) Financiamento privado da saúde
d) Regulação do setor de saúde suplementar
Gabarito: A
Justificativa:
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,
cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação,
fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 198. As
ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de
governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da
comunidade.
Gabarito: D
Justificativa:
O financiamento do SUS é de responsabilidade das três esferas de
governo e cada uma deve assegurar o aporte regular de recursos, ao
respectivo fundo de saúde.
Conforme determina o Artigo 194 da Constituição Federal, a Saúde
integra a Seguridade Social, juntamente com a Previdência e a Assistência Social.
No inciso VI do parágrafo único desse mesmo Artigo, está determinado que a
Seguridade Social será organizada pelo poder público, observada a "diversidade
da base de financiamento".
Já o Artigo 195 determina que a Seguridade Social será financiada com
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, e de Contribuições Sociais.
Gabarito: E
Justificativa:
O item a) refere-se à Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que
dispõe a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS}
e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da
saúde e dá outras providências
O item b) refere-se à Portaria GM/MS n. 204, de 29 de janeiro de 2007,
regulamentou o financiamento e a transferência dos recursos federais para as
ações e serviços de saúde, com o respectivo monitoramento e controle. Os
recursos federais destinados às ações e serviços de saúde passaram a ser
organizados e transferidos na forma de Blocos de Financiamento. São seis os
Blocos de Financiamento:
1-Atenção Básica;
2 -Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar;
3 -Vigilância em Saúde;
4 -Assistência Farmacêutica;
5 -Gestão do SUS;
6 -Investimentos na Rede de Serviços de Saúde.
Gabarito: B
Justificativa:
Questão bem interessante, que poucas pessoas devem ter
conhecimento: As comissões intersetoriais.Vamos conhecer! Vejamos, então, que
só a saúde do idoso e da criança não é abrangida pelas comissões intersetoriais:
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e
órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de
articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva
áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm
COLUNA A
I. Do Planejamento e do Orçamento.
II. Dos Recursos.
III. Da Gestão Financeira.
IV. Das Disposições Finais e Transitórias.
V.Dos Recursos Humanos.
COLUNA B
( ) A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inampspara órgãos
integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) será feita de modo a preservá-
los como patrimônio da Seguridade Social.
( ) Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de
cada nível de direção do Sistema Único de
Saúde(SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta
orçamentária.
( ) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em
saúde serão cofinanciadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas
universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de
fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das
instituições executoras.
( ) O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria,
a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados
a Estados e Municípios. Constatadaa malversação, desvio ou não aplicação
dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas
em lei.
( ) Os cargos e as funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS) só poderão ser exercidos em regime de tempo
integral.
Marque a opção que indica a sequência CORRETA
a)I – IV – III – II – V.
b)V – III – II – I – IV.
c)III – IV – II – V – I.
d)II – I – IV – V – III.
e)IV – I – II – III – V.
Gabarito: E
Justificativa:
Vamos relacionar as colunas corretamente:
I. Do Planejamento e do Orçamento – Os planos de saúde serão a
base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema
Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva
proposta orçamentária.
II. Dos Recursos - As atividades de pesquisa e desenvolvimento
científico e tecnológico em saúde serão cofinanciadas pelo Sistema Único de
Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de
instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita
própria das instituições executoras.
III. Da Gestão Financeira – O Ministério da Saúde acompanhará,
através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada
da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatadaa
malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da
Saúde aplicar as medidas previstas em lei.
IV. Das Disposições Finais e Transitórias - A cessão de uso dos imóveis
de propriedade do Inamps para órgãos integrantes do Sistema Único de Saúde
(SUS) será feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade
Social.
V.Dos Recursos Humanos - Os cargos e as funções de chefia,
direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) só
poderão ser exercidos em regime de tempo integral.
Gabarito: B
Justificativa:
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são
desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição
Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os
níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
Gabarito: B
Justificativa:
O conceito de saúde contido na Constituição Federal de 1988 e na Lei
nº 8.080/1990 ressalta as expressões da questão social, ao apontar que “a saúde
é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação” (CF, 1988, artigo 196) e indicar como fatores
determinantes e condicionantes da saúde, “entre outros, a alimentação, a
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação,
o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde
da população expressam a organização social e econômica do País” (Lei nº
8.080/1990, artigo 3º).
Conforme o artigo 196 da Constituição, a saúde é direito de todos e
dever do Estado, portanto, a universalidade é a garantia de acesso de toda a
população aos serviços de saúde, em todos os níveis de assistência. Ou seja, todos
devem ter acesso gratuito, não importando o sexo, idade, religião, raça, cor,
origem ou nacionalidade. Quando se trata de saúde pública, é garantido que
para as FALSAS.
Gabarito: B
Justificativa:
O Ministério da Saúde, Brasil preconizou três princípios éticos
fundamentais para o funcionamento do SUS no Brasil: universalidade, entendido
INCORRETA.
Gabarito: A
Justificativa:
Colegas essa questão foi muito fácil, hein! O enunciado pede
conhecimento da Lei Orgânica da Saúde e, por isso, não seria coerente que as
ações e serviços de saúde constituíssem o Sistema Único de Assistência Social,
mas sim o Sistema Único de Saúde. Vejamos:
TÍTULO II
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Gabarito: A
Justificativa:
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS)
serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e
movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do
Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além de outras
fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional
de Saúde.
§ 2ºE § 3º (Vetado).
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de
auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos
repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não
aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas
previstas em lei.
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita
efetivamente arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo Nacional de
Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste artigo, os recursos
financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da
Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da
Seguridade Social será observada a mesma proporção da despesa prevista de
cada área, no Orçamento da Seguridade Social.
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a
Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes
critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:
I - perfil demográfico da região;
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na
área;
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e
municipais;
Gabarito: D
Justificativa:
Nessa questão, buscou-se do aluno a interpretação de que o SUS foi
pensado para todos. Então, um item que exclui qualquer grupo de idosos, quanto
mais presente no Estatuto do Idoso, estaria errado! Vejamos:
Ao compreender o SUS como uma estratégia, o Projeto de Reforma
Sanitária tem como base o Estado democrático de direito, responsável pelas
políticas sociais e, consequentemente, pela saúde. Destacam-se como
fundamentos dessa proposta a democratização do acesso; a universalização das
ações; a melhoria da qualidade dos serviços, com a adoção de um novo modelo
a) Pela solidariedade
b) Como um direito social
c) Por uma lógica filantrópica
d) Pela necessidade social
Gabarito: B
Justificativa:
Assim, compreende-se que cabe ao Serviço Social – numa ação
necessariamente articulada com outros segmentos que defendem o
aprofundamento do Sistema Único de Saúde (SUS) – formular estratégias que
busquem reforçar ou criar experiências nos serviços de saúde que efetivem o
direito social à saúde, atentando que o trabalho do assistente social que queira
ter como norte o projeto-ético político profissional tem de, necessariamente,
estar articulado ao projeto da reforma sanitária (MATOS, 2003; BRAVO; MATOS,
2004). Considera-se que o Código de Ética da profissão apresenta ferramentas
imprescindíveis para o trabalho dos assistentes sociais na saúde em todas as suas
dimensões: na prestação de serviços diretos à população, no planejamento, na
assessoria, na gestão e na mobilização e participação social.
a) O paradigma epidemiológico
b) A assistência previdenciária
c) A autonomia de gestão
d) O atendimento integral
Gabarito: D
Justificativa:
Um dos princípios do SUS, a integralidade está presente tanto nas
discussões quanto nas práticas na área da saúde e está relacionada à condição
integral, e não parcial, de compreensão do ser humano. Ou seja: o sistema de
saúde deve estar preparado para ouvir o usuário, entendê-lo inserido em seu
contexto social e, a partir daí, atender às demandas e necessidades desta pessoa.
Pela perspectiva dos usuários, a ação integral em saúde tem sido
frequentemente associada ao tratamento respeitoso, digno, com qualidade
e acolhimento. Por isso, este valor paira como uma orientação geral nos
serviços de saúde, já que o Estado tem o dever de oferecer um “atendimento
integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais”, como oficializou a Constituição Federal de 1988.
Para atender a esta necessidade da população, o Estado deve
estabelecer um conjunto de ações que vão desde a prevenção à assistência
curativa, nos diversos níveis de complexidade. Historicamente, este conceito
também está ligado a um movimento de medicina integral, que denunciava a
Gabarito: B
Justificativa:
A questão dos conselhos insere-se fundamentalmente na área da
governança democrática. Como canais institucionalizados de participação,
os conselhos marcam uma reconfiguração das relações entre Estado e
sociedade e instituem uma nova modalidade de controle público sobre a
Fonte: Conselhos de políticas públicas: desafios para sua institucionalização - Carla Bronzo
Ladeira Carneiro - http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/download
/6439/5023
Gabarito: B
Justificativa:
Uma das grandes conquistas introduzidas pela Constituição Federal de
1988 e incorporada pelo Sistema Único de Saúde foi a participação popular nas
políticas de saúde no Brasil, por meio dos conselhos de saúde (Brasil, 2005). A
criação do SUS delegou aos municípios uma série de atribuições, anteriormente
a cargo da União e dos estados, que perpassa pela autonomia na elaboração da
política municipal (Silva et al., 2000), sendo o Conselho Municipal de Saúde o
espaço de prática da participação social no processo decisório das políticas
públicas de saúde e do exercício do controle social (Souza e Saliba, 2003).
O controle social, portanto, é caracterizado como uma expressão mais
viva da participação da sociedade na gestão da saúde e ressaltado, também, pelas
normas operacionais básicas de 1993 e 1996 do Ministério da Saúde (Brasil, 1993
e 1996).
A Lei n o 8.142/90 estabelece a representação de diferentes segmentos
da sociedade civil nas conferências e conselhos de saúde, nas três esferas de
governo: municipal, estadual e federal (Brasil, 1990). Os conselhos de saúde
representam a sociedade civil organizada de forma paritária com autoridades
setoriais, prestadores profissionais e institucionais, e trabalhadores do setor
(Labra e Figueiredo).
Fonte: Conselhos de saúde: conhecimento sobre as ações de saúde - Nemre Adas Saliba;
Suzely Adas SalibaMoimaz; Nelly Foster Ferreira; Lia Borges de Mattos Custódio -
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122009000600007
Gabarito: B
Justificativa:
O Controle Social é a forma concreta de efetivar a participação popular
na gestão política-administrativo-financeira e técnico-operativa com caráter
democrático e descentralizado nos espaços públicos.
Os Conselhos de Assistência Social (municipal, estadual e
nacional), são instâncias de Controle Social, as quais possuem o caráter de
deliberar as diretrizes da política de assistência social e fiscalizar os serviços
socioassistenciais desempenhadas pelo município de forma articulada com
a esfera da sociedade civil e governamental.
Tem caráter permanente e composição paritária entre governo e
sociedade civil. São vinculados ao Poder Executivo e a sua estrutura
pertencente ao órgão da Administração Pública responsável pela
coordenação da Política de Assistência Social, que lhes dá apoio
administrativo, assegurando dotação orçamentária para o seu
funcionamento.
Os representantes do governo nos Conselhos de Assistência Social
devem ser indicados e nomeados pelo respectivo chefe do poder executivo,
Gabarito: C
Justificativa:
Pensar e realizar uma atuação competente e crítica do Serviço Social
na área da saúde consiste em:
• estar articulado e sintonizado ao movimento dos
trabalhadores e de usuários que lutam pela real efetivação do SUS;
• conhecer as condições de vida e trabalho dos usuários, bem
como os determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença;
• facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços
de saúde da instituição e da rede de serviços e direitos sociais, bem
como de forma compromissada e criativa não submeter à
operacionalização de seu trabalho aos rearranjos propostos pelos
governos que descaracterizam a proposta original do SUS de direito,
ou seja, contido no projeto de Reforma Sanitária;
• buscar a necessária atuação em equipe, tendo em vista a
interdisciplinaridade da atenção em saúde;
• estimular a intersetorialidade, tendo em vista realizar ações
que fortaleçam a articulação entre as políticas de seguridade social,
superando a fragmentação dos serviços e do atendimento às necessidades
sociais;
• tentar construir e/ou efetivar, conjuntamente com outros
trabalhadores da saúde, espaços nas unidades que garantam a
participação popular e dos trabalhadores de saúde nas decisões a serem
tomadas;
• elaborar e participar de projetos de educação permanente,
buscar assessoria técnica e sistematizar o trabalho desenvolvido, bem
como realizar investigações sobre temáticas relacionadas à saúde;
• efetivar assessoria aos movimentos sociais e/ou aos conselhos
a fim de potencializar a participação dos sujeitos 31 sociais contribuindo
no processo de democratização das políticas sociais, ampliando os canais
de participação da população na formulação, fiscalização e gestão das
políticas de saúde, visando ao aprofundamento dos direitos conquistados.
Enfim, não existem fórmulas prontas na construção de um projeto
democrático e a sua defesa não deve ser exclusiva apenas de uma categoria
profissional. Por outro lado, não se pode ficar acuado frente aos obstáculos que
se apresentam na atualidade e nem desconsiderar que há um conjunto de
atividades e alternativas a serem desenvolvidas pelos profissionais de Serviço
Social. Mais do que nunca, os assistentes sociais estão desafiados a encarar a
defesa da democracia, das políticas públicas e consubstanciar um trabalho – no
cotidiano e na articulação com outros sujeitos que partilhem destes princípios –
que questione as perspectivas neoliberais para a saúde e para as políticas sociais,
já que este macula direitos e conquistas da população defendidos pelo projeto
ético-político profissional.
Na saúde, em que esse embate claramente se expressa, a crítica ao
projeto hegemônico da profissão passa pela reatualização do discurso da
cisão entre o estudo teórico e a intervenção, pela descrença da possibilidade
da existência de políticas públicas e, sobretudo, na suposta necessidade da
construção de um saber específico na área, que caminha tanto para a
negação da formação original em Serviço Social ou deslancha para um trato
exclusivo de estudos na perspectiva da divisão clássica da prática médica.
por/pelo(s)
a)Governo do Estado.
b)Ministério Público.
c)Presidente da República.
d)Todos os níveis do Sistema de Saúde.
e)Órgãos próprios das Secretarias de Saúde.
Gabarito: B
Justificativa:
Colegas, essa questão exigiu bem mais conhecimento do sistema de
gestão do SUS do que outras que só exigiam a leitura da legislação básica. É o
Ministério Público Federal responsável pelo controle externo do SUS. Vejamos:
Enquanto direito subjetivo público universal de todos os cidadãos,
cumpre ao Ministério Público como órgão de controle externo, agir
fiscalizando e provocando a atuação dos responsáveis pela construção do
SUS, interagindo para obter a efetivação de políticas públicas que sejam
condizentes com a realidade dos usuários do sistema, especialmente objetivando
a otimização de serviços e ações de saúde, com a qualidade e presteza, que
atendam as necessidades.
Fonte: Ministério Público, Conselhos Municipais de Saúde e Noções Gerais Sobre o Sistema
Único de Saúde (SUS)Disponível em: http://www.mprj.mp.br/document
s/112957/6059588/cartilha_cms_2ed.pdf
Gabarito: A
Justificativa:
Correa (2005) salienta que o assistente social está relacionado com o
controle social em duas dimensões: primeiro, como profissão auxiliar ao controle
social, visto como um meio utilizado pelo Estado para a manutenção do consenso
e da ordem, necessário à reprodução social capitalista. Segundo, como profissão
que pode contribuir para o exercício do controle dos setores populares sob as
ações do Estado, para que esse atenda aos interesses da maioria da população.
Isso tem se tornado um desafio, tendo em vista o panorama atual das políticas
públicas. Ressalta que a prática profissional, neste campo, desenvolve-se a partir
de ações que muito se assemelham ao que foi destacado por Bravo e Souza
(2002): estímulo à participação social, capacitação de conselheiros, suporte aos
conselhos (contribuição nas pautas, atas, apoio as comissões internas,
organização de conferências), socialização de informações (divulgação de
documentos, cartilhas, boletins), assessoria à elaboração de Planos.
A autora relaciona também alguns requisitos importantes que
constituem desafios para esta nova demanda profissional: aporte teórico,
compreensão histórica da política social e dos seus aspectos legais e jurídicos,
capacidade de realizar constantes análises conjunturais, compreensão de que
esses espaços são contraditórios, capacidade de elaborar planos, programas e
projetos de forma participativa e de intervir em orçamento, competência
para capacitar conselheiros e/ou população usuária para o exercício do
controle social; articulação com as demais políticas; consciência dos limites e
possibilidades de participação social em espaços institucionais (CORREIA, 2005).
Um aspecto importante de ser reforçado é a afirmação de Dagnino
(2002), que considera como equívoco atribuir aos espaços de participação da
sociedade o papel de agentes fundamentais na transformação do Estado e da
Sociedade. Eles têm que ser visualizados como uma das múltiplas arenas em que
se trava a disputa hegemônica no país.
Os conselhos são espaços paritários em que a sociedade civil (50%) e
os prestadores de serviços públicos, privados e filantrópicos discutem, elaboram
e fiscalizam as políticas sociais das diversas áreas: saúde, educação, assistência
social, criança e adolescência, idoso, entre outras. São baseados na concepção de
participação social, que tem sua base na universalização dos direitos, pautada por
uma nova compreensão do caráter e papel do Estado (CARVALHO, 1995). A sua
novidade é a ideia do controle exercido pela sociedade através da presença e da
ação organizada de diversos segmentos. Os Conselhos devem ser visualizados
como lócus do fazer político, como espaços contraditórios, orientados pela
democracia participativa, tendo no horizonte a construção da democracia de
massas. Os Conselhos nos três níveis: nacional, estaduais e municipais foram
criados no início da década de 1990, após as Leis Orgânicas das diversas
a) O cuidado de cada profissional para zelas pelas divisas de sua área, para
assegurar a integridade das fronteiras de sua área de conhecimento e
intervenção.
b) O desenvolvimento de uma parceria sobre um mesmo objeto de
construção de uma proposta comum de trabalho, resistindo a uma
organização fragmentária das ações.
c) A perspectiva de diferentes ângulos de intervenção sem a necessidade de
elaboração de uma proposta comum.
d) A articulação complexa e temporalmente situada, exigindo de cada
profissional a ultrapassagem de seus limites profissionais e o domínio de
conteúdo de outras áreas do conhecimento quando necessário.
Gabarito: B
Justificativa:
A interdisciplinaridade representa uma tentativa de interpretação
global da existência humana; apresenta-se como remédio para a fragmentação
das disciplinas deixadas pelas especialidades, porém com uma atitude que
impede o estabelecimento da supremacia de certa ciência em detrimento de
outras. No dia a dia ela se manifesta na integração e reciprocidade dos
conhecimentos das diversas áreas e no esforço em reconstruir a unidade do
paciente que nos apresenta fragilizado no seu corpo, nas suas relações pessoais
e sociais, na sua emoção [...] ( FOSP, P. 23, 1997).
A interdisciplinaridade se desenvolveu em diversos campos e, de certo
modo, contraditoriamente, até ela se especializou, caindo na armadilha das
ciências que ela queria evitar. Na educação ela teve um desenvolvimento
particular. Nos projetos educacionais a interdisciplinaridade se baseia em alguns
princípios, entre eles:
1º Na noção de tempo: o aluno não tem tempo certo para aprender.
Não existe data marcada para aprender. Ele aprende a toda hora e não apenas
na sala de aula;
2º Na crença de que é o indivíduo que aprende. Então, é preciso
ensinar a aprender, a estudar, etc. ao indivíduo e não a um coletivo amorfo.
Portanto, uma relação direta e pessoal com a aquisição do saber;
3º Embora apreendido individualmente, o conhecimento é uma
totalidade. O todo é formado pelas partes, mas não é apenas a soma das partes.
É maior que as partes;
4º A criança, o jovem e o adulto aprendem quando tem um projeto de
vida, e o conteúdo do ensino é significativo (Piaget) para eles no interior desse
projeto. Aprendemos quando nos envolvemos com emoção e razão no processo
de reprodução e criação do conhecimento. A biografia do aluno é, portanto, a
base do método de construção/reconstrução do conhecimento;
5º A interdisciplinaridade é uma forma de pensar. Piaget sustentava
que a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar a transdisciplinaridade,
etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as ciências, mas
alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as disciplinas. A
metodologia do trabalho interdisciplinar supõe atitude e método que implica:
1º integração de conteúdos;
2º passar de uma concepção fragmentária para uma concepção
unitária do conhecimento;
3º superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo
e a pesquisa, a partir da contribuição das diversas ciências;
4º ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao
longo de toda a vida (educação permanente). No Brasil, o conceito de
interdisciplinaridade chegou, inicialmente, através do estudo da obra de Gusdorf
e, posteriormente, de Piaget.
Gabarito: B
Justificativa:
Concorda-se com Braga quando afirma que a Saúde emerge como
“questão social” no Brasil no início do século XX, no bojo da economia
capitalista exportadora cafeeira, refletindo o avanço da divisão do trabalho, ou
seja, a emergência do trabalho assalariado.
A saúde pública, na década de 1920, adquire novo relevo no discurso
do poder. Hátentativas de extensão dos seus serviços por todo país. A reforma
Carlos Chagas, de 1923, tenta ampliar o atendimento à saúde por parte do poder
central, constituindo uma das estratégias da União de ampliação do poder
nacional no interior da crise política em curso,sinalizada pelos tenentes, a partir
de 1922.
Neste período, também foram colocadas as questões de higiene e
saúde do trabalhador, sendo tomadas algumas medidas que se constituíram
no embrião do esquema previdenciário brasileiro, sendo a mais importante
a criação das Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs) em 1923, conhecida
como Lei Elói Chaves. As CAPs eram financiadas pela União, pelas empresas
empregadoras e pelos empregados. Elas eram organizadas por empresas, de
modo que só os grandes estabelecimentos tinham condições de mantê-las. O
presidente das mesmas era nomeado pelo presidente da República e os patrões
e empregados participavam paritariamente da administração. Os benefícios eram
proporcionais às contribuições e foram previstos: assistência médica-curativa e
fornecimento de medicamentos; aposentadoria por tempo de serviço, velhice e
invalidez, pensão para os dependentes e auxílio funeral.
As alterações ocorridas na sociedade brasileira a partir da década de
1930, têm como indicadores mais visíveis o processo de industrialização, a
redefinição do papel do Estado, o surgimento das políticas sociais além de outras
respostas às reivindicações dos trabalhadores. A conjuntura de 30, com suas
características econômicas e políticas, possibilitou o surgimento de políticas
sociais nacionais que respondessem às questões sociais de forma orgânica e
sistemática. As questões sociais em geral e as de saúde em particular, já
colocadasna década de 20, precisavam ser enfrentadas de forma mais sofisticada.
correto afirmar:
Gabarito: D
Justificativa:
A ditadura significou para a totalidade da sociedade brasileira a
afirmação de uma tendência de desenvolvimento econômico-social e
político que modelou um país novo. Os grandes problemas estruturais não
foram resolvidos, mas aprofundados, tornando-se mais complexos e com
uma dimensão ampla e dramática.
Gabarito: B
Justificativa:
A medicina previdenciária, que surgiu na década de 30, com a criação
dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), pretendeu estender para um
número maior de categorias de assalariados urbanos os seus benefícios como
forma de “antecipar” as reivindicações destas categorias e não proceder uma
cobertura mais ampla. Para Oliveira e Teixeira (1986:61-65), o modelo de
previdência que norteou os anos 30 a 45 no Brasil foi de orientação
Gabarito: A
Justificativa:
Nos anos 80, a sociedade brasileira ao mesmo tempo em que
vivenciou um processo de democratização política superando o regime ditatorial
instaurado em 64, experimentou uma profunda e prolongada crise econômica
que persiste até os dias atuais. As decepções com a transição democrática
ocorreram ,principalmente, com seu giro conservador após 1988, não se
traduzindo em ganhos materiais para a massa da população. A saúde, nessa
década, contou com a participação de novos sujeitos sociais na discussão das
condições de vida da população brasileira e das propostas governamentais
apresentadas para o setor, contribuindo para um amplo debate que permeou a
sociedade civil. Saúde deixou de ser interesse apenas dos técnicos para assumir
uma dimensão política, estando estreitamente vinculada à democracia. Dos
Gabarito: C
Justificativa:
O processo constituinte e a promulgação da Constituição de 1988
representou, no plano jurídico, a promessa de afirmação e extensão dos direitos
sociais em nosso país frente à grave crise e às demandas de enfrentamento dos
enormes índices de desigualdade social. As entidades que participaram da
Plenária foram: sindicatos e centrais sindicais, associações profissionais e
culturais, partidos políticos progressistas, movimentos populares, associações de
usuários, entre outros. A Constituição Federal introduziu avanços que buscaram
corrigir as históricas injustiças sociais acumuladas secularmente, incapaz de
universalizar direitos tendo em vista a longa tradição de privatizar a coisa pública
pelas classes dominantes.
A Assembléia Constituinte com relação à Saúde transformou-se
numa arena política em que os interesses se organizaram em dois blocos
polares: os grupos empresariais, sob a liderança da Federação Brasileira de
Hospitais (setor privado) e da Associação de Indústrias Farmacêuticas
(Multinacionais), e as forças propugnadoras da Reforma Sanitária,
Gabarito: D
Justificativa:
O texto constitucional, com relação à Saúde, após vários acordos
políticos e pressão popular, atende em grande parte às reivindicações do
movimento sanitário, prejudica os interesses empresariais do setor hospitalar e
não altera a situação da indústria farmacêutica. Para Teixeira (1989:50-51), os
principais aspectos aprovados na nova Constituição foram:
Gabarito: B
Justificativa:
No final da década de 1980, já havia algumas dúvidas e incertezas
com relação à implementação do Projeto de Reforma Sanitária cabendo
destacar: a fragilidade das medidas reformadoras em curso, a ineficácia do
setor público, as tensões com os profissionais de saúde, a redução do apoio
popular face a ausência de resultados concretos na melhoria da atenção à
saúde da população brasileira e a reorganização dos setores conservadores
contrários à reforma que passam a dar a direção no setor, a partir de 1988.
A burocratização da reforma sanitária, segundo Fleury (1989),
afasta a população da cena política, despolitizando o processo. A
concretização da reforma tem dois elementos em tensão: o reformador -
Gabarito: C
Justificativa:
A proposta de Política de Saúde construída na década de 1980 tem
sido desconstruída. A Saúde fica vinculada ao mercado, enfatizando-se as
parcerias com a sociedade civil, responsabilizando a mesma para assumir os
custos da crise. A refilantropização é uma de suas manifestações com a
utilização de agentes comunitários e cuidadores para realizarem atividades
profissionais, com o objetivo de reduzir os custos.
Com relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), apesar das
declarações oficiais de adesão ao mesmo, verificou-se o descumprimento
dos dispositivos constitucionais e legais e uma omissão do governo federal
na regulamentação e fiscalização das ações de saúde em geral.
Algumas questões comprometeram a possibilidade de avanço do
SUS como política social, cabendo destacar: o desrespeito ao princípio da
eqüidade na alocação dos recursos públicos pela não unificação dos
orçamentos federal, estaduais e municipais; afastamento do princípio da
integralidade ou seja, indissolubilidade entre prevenção e atenção curativa
havendo prioridade para a assistência médico – hospitalar em detrimento
das ações de promoção e proteção da saúde. A proposta de Reforma do
Estado para o setor saúde ou contra-reforma propunha separar o SUS em
dois: o hospitalar e o básico.
Gabarito: C
Justificativa:
A análise que se faz do governo Lula é que a política macroeconômica
do antigo governo foi mantida e as políticas sociais estão fragmentadas e
subordinadas a lógica econômica. Nessa setorização, a concepção de
seguridade social não foi valorizada, mantendo a segmentação das três
políticas: saúde, assistência social e previdência social. A não viabilização da
concepção da Seguridade Social está patente quando não há menção nas
ações à articulação necessária com as políticas de assistência social e
previdência social. Outro aspecto desta questão refere-se a não
rearticulação do Conselho de Seguridade Social.
Gabarito: A
Justificativa:
Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH)
busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de
saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar.
A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e
usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de
poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas
desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos
profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.
Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a
PNH conta com equipes regionais de apoiadores que se articulam às secretarias
estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se constroem, de
forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações nos
modos de fazer saúde.
Drogas, instituído pelo Decreto Federal nº. 7.179, de maio de 2010, é correto
assinalar que um de seus objetivos é:
Gabarito: B
Justificativa:
De acordo com o Decreto 7.179 de 2010 são objetivos do Plano
Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas:
Quanto ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras
Drogas, instituído pelo Decreto Federal nº. 7.179, de maio de 2010, seus objetivos
são:
Gabarito: C
Justificativa:
O programa Crack, é possível vencer é um programa coordenado
pelo Ministério da Justiça que desenvolve, em parceria com outros
Ministérios, uma ação integrada que envolve três frentes de atuação:
prevenção, cuidado e autoridade.
Dentro desses três aspectos, o programa integra vários grupos sociais,
trabalhando, simultaneamente, na prevenção, no combate, na reabilitação e na
reintegração social.
O programa é um amplo trabalho realizado pelos Ministérios da
Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da
Educação e da Secretaria de Direitos Humanos, visando a oferecer aos grupos
de risco irrestrito apoio em todas as suas necessidades, contribuindo, desta
forma, para a redução dos índices de consumo de drogas.
Prevenção:
Prevenção nas escolas;
Capacitação de profissionais das redes de saúde, segurança pública,
educação, assistência social, justiça, operadores do direito, lideranças religiosas
e comunitárias, agentes do Sistema Nacional de Políticas Sobre Drogas (Sisnad);
Disseminação contínua de informações e orientações sobre crack e
outras drogas.
Cuidado:
Serviços diferentes para necessidades distintas;
Ampliação da oferta de serviços;
Rede SUS preparada para o atendimento;
Reinserção social;
Apoio integral aos usuários e às famílias.
Autoridade:
Articulação com as áreas de saúde e assistência social;
Parceria cm estados e municípios para a promoção de espaços
urbanos seguros;
Fortalecimento das ações de inteligência e investigação, em
integração com as forças estaduais;
Enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado.
Gabarito: A
Justificativa:
A perspectiva de seguridade social pautada no projeto ético-político
da categoria é concebida como ―parte de uma agenda estratégica da luta
democrática e popular no Brasil, visando à construção de uma sociedade justa e
igualitária (CFESS, 2000). Não é vista como um fim, mas como transição a um
padrão de civilidade, que começa pela garantia de direitos no capitalismo, mas
que não se esgota nele. Fonte: Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais
na Saúde –
http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentessociaisnasau
de pdf.
Gabarito: B
Justificativa:
Este documento está estruturado em quatro itens. O primeiro,
intitulado ―Saúde, Reforma Sanitária, Sistema Único de Saúde e desafios atuais,
recupera a luta por saúde nos anos de 1980, a construção do Projeto de Reforma
Sanitária e apresenta os impasses vividos dos anos de 1990 até os dias atuais. Ao
compreender o SUS como uma estratégia, o Projeto de Reforma Sanitária tem
como base o Estado democrático de direito, responsável pelas políticas sociais e,
consequentemente, pela saúde. A principal proposta da Reforma Sanitária é a
defesa da universalização das políticas sociais e a garantia dos direitos
sociais.
Gabarito: C
Justificativa:
Pensar e realizar uma atuação competente e crítica do Serviço Social
na área da saúde consiste em:
• estar articulado e sintonizado ao movimento dos trabalhadores e de
usuários que lutam pela real efetivação do SUS;
• conhecer as condições de vida e trabalho dos usuários, bem como
os determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença;
• facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde
da instituição e da rede de serviços e direitos sociais, bem como de forma
compromissada e criativa não submeter à operacionalização de seu trabalho aos
rearranjos propostos pelos governos que descaracterizam a proposta original do
SUS de direito, ou seja, contido no projeto de Reforma Sanitária;
• buscar a necessária atuação em equipe, tendo em vista a
interdisciplinaridade da atenção em saúde;
EIXOS:
(1) Atendimento direto ao usuário.
(2) Mobilização, participação e controle social.
(3) Investigação, planejamento e gestão.
(4) Assessoria, qualificação e formação profissional.
AÇÕES:
( ) Fortalecer o potencial político dos espaços de controle social por meio de
estudos em relação aos mesmos a fim de subsidiá-los em relação às questões
enfrentadas pelos conselhos na atualidade.
( ) Conhecer e mobilizar a rede de serviços, tendo por objetivo viabilizar os
direitos sociais por meio de visitas institucionais, quando avaliada a necessidade
pelo Serviço Social.
( ) Participar da ouvidoria da unidade com a preocupação de democratizar as
questões evidenciadas pelos usuários por meio de reuniões com o conselho
diretor da unidade bem como com os conselhos de saúde a fim de coletivizar as
questões e contribuir no planejamento da instituição de forma coletiva.
( ) Criar fóruns de reflexão sobre o trabalho profissional do Serviço Social, bem
como espaços para debater a ação dos demais profissionais de saúde da unidade.
a) 1, 2, 3, 4.
b) 4, 3, 2, 1.
c) 3, 1, 2, 4.
d) 4, 2, 1, 3.
Gabarito: C
Justificativa:
3) Investigação, planejamento e gestão.
Fortalecer o potencial político dos espaços de controle social por meio
de estudos em relação aos mesmos a fim de subsidiá-los em relação às questões
enfrentadas pelos conselhos na atualidade.
(1) Atendimento direto ao usuário.
Conhecer e mobilizar a rede de serviços, tendo por objetivo viabilizar
os direitos sociais por meio de visitas institucionais, quando avaliada a
necessidade pelo Serviço Social.
(2) Mobilização, participação e controle social.
Participar da ouvidoria da unidade com a preocupação de
democratizar as questões evidenciadas pelos usuários por meio de reuniões com
o conselho diretor da unidade bem como com os conselhos de saúde a fim de
coletivizar as questões e contribuir no planejamento da instituição de forma
coletiva.
(4) Assessoria, qualificação e formação profissional.
Criar fóruns de reflexão sobre o trabalho profissional do Serviço Social,
bem como espaços para debater a ação dos demais profissionais de saúde da
unidade.
Gabarito: C
Justificativa:
Ao lançar o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
- Viver sem Limite, por meio do Decreto n. 7.612, de 17 de novembro de
2011, o governo federal ressalta o compromisso do Brasil com as
prerrogativas da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
a) Violência física representa qualquer conduta que lhe cause dano emocional e
diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem,
ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro
meio que lhe cause prejuízo à saúde física, psicológica e à autodeterminação.
b) Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou
omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual
ou psicológico e dano moral ou patrimonial no âmbito da unidade doméstica, e
da família, em qualquerrelação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou
tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação e de
orientação sexual.
c) Para que se configure violência doméstica contra a mulher é necessário que as
partes envolvidas sejam marido e mulher, casados ou em união estável,
caracterizando a relação doméstica e familiar.
d) Violência moral pode ser entendida como qualquer conduta que a constranja
a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante
intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a
utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade mediante coação, chantagem,
suborno ou manipulação.
Gabarito: B
Justificativa:
De acordo com a lei nº 11.340/2006 no seu Art. 7o São formas de
violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
Gabarito: C
Justificativa:
Lei 11.340/06, Art. 26. Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de
outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher,
quando necessário:
I - requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação,
de assistência social e de segurança, entre outros;
II - fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de
atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de
imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer
irregularidades constatadas;
III - cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a
mulher.
São 05 as formas de violência contra a mulher expressas na lei
Maria da Penha ( Lei 11340/06): Violência física, violência sexual, violência
psicológica, violência patrimonial e violência moral.
Lei 11.340/06, Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência
doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no
gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano
moral ou patrimonial.
Art. 9o A assistência à mulher em situação de violência doméstica e
familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes
previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no
Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de
proteção, e emergencialmente quando for o caso.
O juiz não determinará individualmente a manifestação de
profissional especializado. Vejamos:
Art. 30. Compete à equipe de atendimento multidisciplinar, entre
outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer
subsídios por escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública,
mediante laudos ou verbalmente em audiência, e desenvolver trabalhos de
orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas, voltados para a
ofendida, o agressor e os familiares, com especial atenção às crianças e aos
adolescentes.
Gabarito: A
Justificativa:
De acordo com a lei nº 11.340/2006 Art. 8o A política pública que
visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio
de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais, tendo por
diretrizes:
I - a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública,
assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação;
II - a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras
informações relevantes, com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia,
concernentes às causas, às conseqüências e à freqüência da violência doméstica
e familiar contra a mulher, para a sistematização de dados, a serem unificados
nacionalmente, e a avaliação periódica dos resultados das medidas adotadas;
III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores
éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a coibir os papéis
estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e
familiar, de acordo com o estabelecido no inciso III do art. 1o, no inciso IV
do art. 3o e no inciso IV do art. 221 da Constituição Federal;
IV - a implementação de atendimento policial especializado para
as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;
V - a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção
da violência doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à
sociedade em geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos
direitos humanos das mulheres;
VI - a celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros
instrumentos de promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre
estes e entidades não-governamentais, tendo por objetivo a implementação de
programas de erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher;
VII - a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda
Municipal, do Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos e
às áreas enunciados no inciso I quanto às questões de gênero e de raça ou etnia;
a) As pessoas com deficiência que não possuam meios para prover sua
subsistência, nem ter vínculos familiares, é assegurado o benefício mensal de 1
(um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
b) O benefício já concedido a qualquer membro da família será computado para
os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a LOAS.
c) Compete ao Poder Público a obrigatoriedade de fornecer atendimento em
casas lares, centros de referência e abrigos para pessoas com deficiência sem
referência familiar e desamparadas pelo envelhecimento. O Poder Público deverá
manter parcerias, inclusive com a rede privada, para complementar os serviços de
assistência à saúde garantidos à pessoa com deficiência.
d) A assistência à pessoa com deficiência será prestada pela politica de assistência
social com base nos princípios e diretrizes previstos na Constituição da República
Federativa do Brasil (1988), na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Gabarito: C
Justificativa:
Art. 1º. Fica instituído o Estatuto da Pessoa com Deficiência, com,
base na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU e
seu Protocolo Facultativo, ratificados na forma do § 3º, artigo 5º da
Constituição da República Federativa do Brasil, destinado a estabelecer as
diretrizes e normas gerais, bem como os critérios básicos para assegurar,
promover e proteger o exercício pleno e em condições de igualdade de todos os
direitos humanos e liberdades fundamentais pelas pessoas com deficiência,
visando a sua inclusão social e cidadania plena e efetiva.
Art. 2º. Consideram-se pessoas com deficiência aquelas que têm
impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial,
os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Art. 3º. Para o reconhecimento dos direitos de que trata esta Lei, serão
consideradas as deficiências que acarretem impedimentos nas funções ou na
estrutura do corpo, referentes às capacidades comunicativas, mentais,
intelectuais, sensoriais ou motoras. § 1º As funções do corpo são as funções
fisiológicas dos sistemas orgânicos, incluindo as funções psicológicas. § 2º As
estruturas do corpo são as suas partes anatômicas, tais como órgãos, membros
e seus componentes (Estatuto da Pessoa com Deficiência – 2013).
Art. 74. O acolhimento da pessoa com deficiência em situação de risco
social, por adulto ou núcleo familiar, caracteriza a dependência econômica para
os efeitos legais. Parágrafo único. O Poder Público estimulará, por meio de
assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento de pessoa com
deficiência em situação de risco.
Art. 75. Compete ao Poder Público Eduardo, obrigatoriedade,
fornecer atendimento em casas lares, centros de referência e abrigos para
pessoas com deficiência sem referência familiar e desamparadas pelo
envelhecimento. Parágrafo único. O Poder Público deverá manter parcerias,
inclusive com a rede privada, para complementar os serviços de assistência saúde
garantidos à pessoa com deficiência.(PARECER N.º , DE 2006 Da COMISSÃO DE
DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre o Projeto de Lei do
Gabarito: E
Justificativa:
Art. 11. Ao CONADE, criado no âmbito do Ministério da Justiça
como órgão superior de deliberação colegiada, compete:
I - zelar pela efetiva implantação da Política Nacional para
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência;
II - acompanhar o planejamento e avaliar a execução das políticas
setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura,
turismo, desporto, lazer, política urbana e outras relativas à pessoa portadora
de deficiência;
III - acompanhar a elaboração e a execução da proposta
orçamentária do Ministério da Justiça, sugerindo as modificações necessárias
à consecução da Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência;
IV - zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo
de defesa dos direitos da pessoa portadora de deficiência;
V - acompanhar e apoiar as políticas e as ações do Conselho dos
Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência no âmbito dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
VI - propor a elaboração de estudos e pesquisas que objetivem a
melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência;
VII - propor e incentivar a realização de campanhas visando à
prevenção de deficiências e à promoção dos direitos da pessoa portadora de
deficiência;
VIII - aprovar o plano de ação anual da Coordenadoria Nacional
para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE;
IX - acompanhar, mediante relatórios de gestão, o desempenho
dos programas e projetos da Política Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência; e
X - elaborar o seu regimento interno
Gabarito: E
Justificativa:
O planejamento necessita dos atos de reflexão-decisão-ação-reflexão,
o que explica o planejamento social como uma "decisão a planejar".
O planejamento se realiza por aproximações segundo Baptista
(2007,p.79). São elas:
1ª ? Construção do objeto;
2ª ? Estudo de situação;
3ª-Construção de referenciais teóricos
4ª-Levantamento de pressupostos;
5ª-Coleta de dados
6ª-Organização e análise;
7ª-Identificação de propriedade de intervenção;
8ª- Definição de objetivos e estabelecimentos de metas;
9ª-Analise de alternativas de intervenção;
10ª-Planificação;
11ª-Implementação;
12ª-Implantação e execução;
13ª-Controle;
14ª-Avaliação;
15ª-Retomada do processo.
Mesmo se estas aproximações se apresentarem nesta sequência
lógica, continua e dinâmica, na pratica este processo nem sempre é identificado
desta ordenação.( Baptista, 2007).
O processo de planejamento é cíclico, que começa com a reflexão da
situação e, concomitante ao processo,Max denomina este processo de união do
pensamento e da ação como práxis social.
Apresentando e contextualizado as aproximações divido-as em:
Reflexão da1ª a 5ª, decisão da 6ª a 8ª e ação da 9ª a 15ª.
A primeira fase é a da reflexão que engloba da primeira a quinta etapa,
Na primeira é elaborada a construção do objeto, delimitar o objeto, saber o que
planejar, qual o seguimento da realidade lhe é proposto como desafio.
Gabarito: D
Justificativa:
Segundo a autora Myrian Veras Baptista (2000), a dinâmica do
processo de planejamento engloba fases metodológicas que realizam um
processo racional composto por: Reflexão, Decisão, Ação, Retomada da reflexão.
Reflexão - Estudo da situação
Decisão - Definição de objetivos e metas
Ação - Execução
Retomada da reflexão – Avaliação
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de Nível
Superior - Assistente Social
Gabarito: D
Justificativa:
I. Delineia as decisões de caráter geral do sistema, suas grandes linhas
políticas, suas estratégias, suas diretrizes e precisa responsabilidades. -
PLANO
II. É o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação
de um conjunto de ações – PROJETO
III. Estão relacionados meios e fins a serem atingidos, determinando-se o
tempo a ser despendido e o responsável por cada delegação constante nele
– PLANO
IV. É um conjunto de projetos que buscam os mesmos objetivos,
estabelecendo as prioridades da intervenção, identificando e ordenando,
definindo o âmbito institucional e alocando os recursos a serem utilizados –
PROGRAMA
V. É um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividade
inter-relacionadas e coordenadas e para alcançar objetivos específicos dentro
dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados – PROJETO
VI. É a maior unidade do processo de planejamento – PLANO
a) instrumentalidade
b) estudo social.
c) Instrumental
d) método.
e) mediação.
Gabarito: C
Justificativa:
O instrumental, segundo Martinelli (1994:137), é concebido como o
“conjunto articulado de instrumentos e técnicas que permitem a
operacionalização da ação profissional”. Assim, ao falarmos de instrumental
estaremos nos referindo aos instrumentos utilizados e “como” utilizá-los. A
prática profissional do assistente social deve ser pensada como trabalho e o
exercício profissional deve ser visto como processo de trabalho, que tem como
matéria prima a questão social, como meios de trabalho e conhecimento, as
habilidades adquiridas pelo assistente social e o atendimento social na
viabilização dos direitos sociais.
Fonte: Um novo olhar para questão dos Instrumentais técnico-operativo em Serviço Social
– Maria Lúcia Martinelli.
Gabarito: C
Justificativa:
O instrumental, conceito utilizado por Martinelli e Koumrouyan (1994),
originário da obra: O Capital de Marx (1988), indispensável à ação profissional,
traz à tona a ideia de unidade dialética; de categoria relacional, de trajetória que
vai da concepção à sua operacionalização, incluindo sua avaliação; uma categoria
que se constrói a cada momento, a partir das finalidades da ação que vai se
desenvolver e dos determinantes políticos, sociais e institucionais, tendo eixo
valorativo, metodológico e operativo.
Gabarito: C
Justificativa:
Vicente Faleiros trata dos conflitos entre a estrutura econômica e
política neoliberal do capitalismo e a proposta de cidadania e de defesa de
direitos do Serviço Social crítico no cotidiano profissional das instituições. Analisa
as relações de exploração articuladas às relações de poder e de sobrevivência e
às relações entre profissionais e sujeitos demandantes de serviços, para identificar
desafios do exercício profissional na reflexão e na aprendizagem da tomada de
consciência e construção de estratégias de contra-hegemonia na complexidade
do cotidiano.
A configuração diversificada de áreas de atuação, como por exemplo
no judiciário, na saúde, na assistência, no território, era chamada de campos de
atuação. Em realidade, são domínios estruturados pelas políticas e instituições,
articulados aos modos de produção vigentes, com normas, funções,
competências, hierarquias, enfim relações de poder e saber (Faleiros, 2010). Essa
estruturação do trabalho da(o) assistente social traduz um contexto de múltiplas
determinações, que podemos analisar em níveis de profundidade e
heterogeneidade complexos que se modificam historicamente na articulação
Gabarito: D
Justificativa:
Pode-se entender o Serviço Social como uma profissão de natureza
contraditória, por ser necessariamente vinculada aos interesses colidentes de
ambas as classes sociais que fundamentam a realidade social. Assim, a
intervenção profissional do assistente social:
Responde tanto a demandas do capital como do trabalho e só pode
fortalecer um ou outro pólo pela mediação de seu oposto. Participa tanto dos
mecanismos de dominação e exploração como, ao mesmo tempo e pela mesma
atividade, dá resposta às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora e
Gabarito: A
Justificativa:
Não é impossível superar o imediatismo da prática profissional do
assistente social.O Serviço Social ao se inserir no âmbito da divisão social e técnica
do trabalho como uma profissão interventiva e institucionalizada para responder
às diversas expressões da chamada “questão social”, cujos fundamentos,
encobertos pela própria imediaticidade da realidade, encontram-se na economia
e na política, tem sua natureza interventiva reconhecida e sancionada. Seu
estatuto interventivo lhe confere um âmbito de intervenção condicionado pelos
componentes estruturais do cotidiano e por sua relação com a questão social,
a) da questão social
b) de estudos de caso
c) da assistência social
d) da política urbana
Gabarito: A
Justificativa:
A matéria-prima do trabalho do assistente social (ou da equipe
interprofissional em que se insere) encontra-se no âmbito da questão social em
suas múltiplas manifestações - saúde da mulher, relações de gênero, pobreza,
habitação popular, urbanização de favelas etc. -, tal como vivenciadas pelos
indivíduos sociais em suas relações sociais quotidianas, às quais respondem com
ações, pensamentos e sentimentos. Tais questões são abordadas pelo assistente
social por meio de inúmeros recortes, que contribuem para delimitar o "campo"
ou objeto do trabalho profissional no âmbito da "questão social". Importa
considerar as características específicas que as expressões da questão social
assumem aos níveis regional, estadual e municipal e as alterações sócio-históricas
que nelas vêm se processando, também em função das formas coletivas com que
possam estar sendo enfrentadas pelos sujeitos envolvidos.