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PREFEITURAS 2016

200 Questões comentadas

sarahmesqnezes@gmail.com
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Coleção Provas Comentadas – Prefeituras

Vamos corrigir!
Serviço Social Comentado em Questões
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de Nível
Superior - Assistente Social

01 - O surgimento e institucionalização do Serviço Social no Brasil,

enquanto profissão, deu-se nas primeiras décadas do século XX.


Considere:

I. Os ideais de um Estado autoritário e paternalista ficam claros não apenas


nas políticas claramente direcionadas à repressão ou supressão de
movimentos de classe a partir de práticas populistas, mas também no modo
como surgem as primeiras escolas de Serviço Social no país.
II. As Escolas de Serviço Social no Brasil eram compostas sobretudo por
mulheres que representavam interesses da elite vinculadas ao pensamento da
doutrina católica.
III. O Serviço Social no Brasil, desde sua gênese, guarda estreita relação com
o modo como se estrutura a sociedade capitalista no país e define estratégias
para o enfrentamento da questão social.
Está correto o que consta em:

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, apenas.

Gabarito: A

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Justificativa:

O surgimento das primeiras escolas de serviço social não demarcou


nem abarcou a teoria crítica de início, pois elas partiam de uma mobilização
de grupos específicos, tais como a Igreja, a qual imprimia na formação do
assistente social uma marca peculiar, permeada de características advindas de
questões morais e a críticas, de sacerdócio. Apenas a partir de sua inserção
no âmbito da universidade, da pesquisa e da interlocução com as ciências
sociais, elas reafirmaram o processo de renovação crítica e sua tradição
teórica.

Fonte: Serviço Social: Surgimento e Institucionalização no Brasil – UNIP. Unidade I.

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

02–Uma das correntes teóricas de maior influência sobre a teoria social


e sobre o Serviço Social afirma que os fatos sociais obedecem as leis
invariáveis, de forma objetiva e neutra. Portanto, o método científico
aplicado aos fenômenos sociais deve descrevê-los e classificá-los com
precisão, independentemente de ideias pré-concebidas. Esse modelo
teórico corresponde à (ao):

a) Marxismo
b) Construtivismo
c) Funcionalismo
d) Etnometodologia

Gabarito: C

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Justificativa:

O positivismo, no Serviço social, vem acompanhado do funcionalismo e


adentra esta profissão através da influência do Serviço Social norte-
americano, trazida, na década de 1940, pelos assistentes sociais brasileiros
que foram estudar nos Estados Unidos. Esta influência vai marcar
sobremaneira o Serviço Social brasileiro. Inicialmente temos a importação das
técnicas norte-americanas para aplicação na realidade brasileira.

Não é preciso dizer que isto causou alguns problemas, pois, segundo Aguiar
(1984), a fundamentação do método e das técnicas não era analisada e
traduzida para a nossa realidade, era tão somente transplantada. Nesta fase,
o Serviço Social brasileiro ainda estava marcado pelo neotomismo e pela
doutrina social da Igreja, havendo, portanto, uma junção dos pressupostos
neotomistas e das técnicas vindas do Serviço Social norte-americano.

Fonte: Fundamentos filosóficos para o Serviço Social – http://docplayer.com.br/731485


Fundamentos-filosoficos-para-o-servico-social.html

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

03 – Como prática institucionalizada, o Serviço Social se caracteriza

pela ação junto a indivíduos com desajustamentos familiares e sociais.


Tais desajustamentos muitas vezes decorrem de estruturas sociais
inadequadas (documento de Araxá). De acordo com José Paulo Netto,
esta formulação é típica da corrente de renovação de Serviço Social
denominada:

a) Intenção de ruptura
b) Perspectiva modernizadora;
c) Reconceitualização;
d) Fenomenologia social.

Gabarito: B

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Justificativa:

A perspectiva Modernizadora foi:


 A primeira expressão do processo de renovação do Serviço Social. Foi uma
tendência que expressou a tentativa de consolidar o Serviço Social às
tendências sócio-políticas que a ditadura tornou dominante;
 Representante desta tendência: Lucena Dantas
 Serviço Social: um instrumento profissional de suporte a políticas de
desenvolvimento; “Desenvolvimento: processo induzido de mudanças para
erradicar, mediante um gradativo aumento dos níveis de bem-estar social, o
quadro de causalidades potencialmente conversíveis em vetores de
alimentação de um caudal revolucionário.” (NETTO: 2009:166)
 A modernização faria parte desse processo evolutivo que o Brasil teria que
passar - de subdesenvolvido para desenvolvido. Serviço Social aparece colado
a essa teoria devido as influências teórico-metodológicas do cenário
internacional, as influências do período anterior, as influências do governo
ditatorial que tinham o desenvolvimento como “deus ex-machina” Essa
tendência será conferida no Encontro de Araxá e Encontro de Teresópolis.

Fonte: Movimento de Reconceituação “Perspectiva Modernizadora” -


https://estudantesdeservicosocial.files.wordpress.com/2013/03/araxa-e-teresopolis.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas:Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

04 – O Serviço Social brasileiro, nos anos 70 e 80, permitiu a

explicitação de distintas vertentes da profissão. Em relação a essas


vertentes, podemos afirmar que:

a) A vertente modernizadora caracteriza-se pela apropriação de abordagens


funcionalistas, estruturalistas e sistêmicas, que inspiram um Serviço Social
orientado para o equilíbrio Social.
b) A reatualização do conservadorismo apropria-se da Doutrina Social da
Igreja, que é renovada com a Teologia da Libertação, gerando um Serviço
Social preocupado com a emancipação humana.
c) A vertente inspirada no marxismo questiona as desigualdades sociais,
construindo uma proposta de ação voltada ao fortalecimento dos sujeitos
sociais, em sua busca por uma sociedade harmônica.
d) A perspectiva calcada na fenomenologia de matriz positivista privilegia os
sujeitos em suas vivências, cabendo ao Serviço Social apoiá-los em suas
relações com os outros.

Gabarito: B
Justificativa:
Netto (2005) menciona que o processo de Renovação da profissão
aponta três perspectivas existentes no bojo da profissão, são elas: A
Perspectiva Modernizadora, a Reatualização do Conservadorismo e a
Intenção de Ruptura.
A perspectiva modernizadora, expressa uma tentativa de
consolidar o Serviço Social em conformidade aos rumos sócio-políticos
oriundos do período ditatorial. Esse momento é marcado por encontros
organizados pelo CBCISS (Centro Brasileiro de Cooperação entro Brasileiro de
Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais), na segunda metade da década
de 1960, onde deu-se início seminários de teorização, dentre os principais: os
encontros de Araxá (1967) e Teresópolis (1970). Vale ressaltar que as ideias da

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perspectiva modernizadora, começaram a aparecer desde o I Seminário Regional


Latino-Americano de Serviço Social, realizado em Porto Alegre no ano de 1965.
Os textos finais desses dois encontros – o Documento de Araxá e o
Documento de Teresópolis - possuem, (...), características e ênfase diferenciadas,
mas podem perfeitamente ser tomados como a consolidação modelar da
tentativa de adequar as (auto) representações profissionais do Serviço Social às
tendências sociopolíticas que a ditadura tornou dominante e que não se punham
como objeto de questionamento substantivo pelos protagonistas que
concorreram na sua elaboração. (NETTO, 2005, pg.165).
Segundo Netto (2005), o documento de Teresópolis retrata o
assistente social como um “funcionário do desenvolvimento”. Observa-se que
ambos documentos Araxá e Teresópolis, estavam fortemente ligados aos
ditames do regime instaurado, no intuito de responder as suas demandas no
campo sócio-político. Não houve uma busca pela construção de uma nova
organização societária. Para Netto (2005), o documento de Teresópolis equivale
à plena adequação do Serviço Social à ambiência própria da “modernização
conservadora”conduzida pelo Estado ditatorial em benefício do grande capital
(...). Nota-se a partir daí, o quanto o Serviço Social foi utilizado como um suporte
às políticas desenvolvimentistas.
A perspectiva modernizadora possuía em seu bojo, abordagens de
cunho funcionalistas, estruturalistas e sistêmicas, objetivando a integração
do homem à sociedade pretendendo “tratar” a pobreza e da marginalidade.
De acordo com Netto (2005) foi durante os seminários de Sumaré e do Alto da
Boa Vista realizado em 1984, que a perspectiva de Reatualização do
Conservadorismo foi apontada como uma tendência teórico-metodológica no
campo da profissão.
A perspectiva de Reatualização do Conservadorismo – considerada por
Netto (2005): “(...) como uma vertente que recupera os componentes mais
estratificados da herança histórica e conservadora da profissão, nos domínios da
(auto)representação e da prática, e os repõe sobre uma base teórico-
metodológica que se reclama nova, repudiando, simultaneamente, os padrões
mais nitidamente vinculados à tradição positivista e às referencias conectadas ao
pensamento crítico-dialético, de raiz marxiana” (p.157).

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A Reatualização do Conservadorismo caracteriza-se por uma


aproximação com a fenomenologia, que para Netto (2005) “(...) faz-se
legatária das características que conferiram à profissão um traço
microscópico da sua intervenção e a subordinaram a uma visão de mundo
derivada do pensamento católico tradicional; mas o faz com um verniz de
modernidade (...)”. (p. 157). A fenomenologia de acordo com Barroco (2003)
se apresenta como método de ajuda psicossocial fundado na valorização do
diálogo e do relacionamento [...] e o marco referencial teórico dessa
metodologia é constituída por três grandes conceitos: diálogo, pessoa e
transformação social.
A terceira perspectiva do processo de Renovação do Serviço Social
no Brasil é a Intenção de Ruptura, que diferentemente das anteriores,
apresenta uma crítica profunda ao tradicionalismo da profissão, aos
suportes teóricos metodológicos e ideológicos que serviram de parâmetros
para a atuaçãoprofissional tradicional. Tal perspectiva apontava a
necessidade de superação do positivismo e do conservadorismo vinculados
à profissão. Vale lembrar que a perspectiva de Intenção de Ruptura no Brasil
sofreu fortes influências do pensamento latino-americano já
reconceitualizado no final da década.
O Movimento de Reconceituação foi caracterizado como um processo
de questionamento sobre o papel social da profissão em face às expressões da
questão social, produzindo uma adequação do aparato teórico e procedimentos
metodológicos tradicionais frente à realidade social latino-americana
fortalecendo o vínculo da profissão com a classe trabalhadora – considerada
como nova protagonista na cena político-social. Segundo Reis (2002): A chegada
entre nós dos princípios e idéias do Movimento de Reconceituação deflagrado
nos diversos países latino-americanos somada à voga do processo de
redemocratização da sociedade brasileira formaram o chão histórico para a
transição para um Serviço Social renovado, através de um processo de ruptura
teórica, política (inicialmente mais político-ideológica do que teóricofilosófica)
com os quadrantes do tradicionalismo que imperavam entre nós. É sabido que,
politicamente, este processo teve seu marco no III CBAS, em 1979, na cidade de
São Paulo, quando, então, de forma organizada, uma vanguarda profissional

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virou uma página na história do Serviço Social brasileiro ao destituir a mesa de


abertura composta por nomes oficiais da ditadura, trocando-a por nomes
advindos do movimento dos trabalhadores. Este congresso ficou conhecido
como o “Congresso da Virada”. (p. 409).
Não devemos deixar de atribuir a relevância do Método de B. H (Belo
Horizonte) no interior da perspectiva da Intenção de Ruptura. Mesmo diante de
um cenário de ditadura, nos anos de 1972 a 1975, o método foi elaborado na
Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais procurando
criticar tanto no campo teórico quanto na prática o Serviço Social tradicional.
[...]eles elaboraram um crítica teórico-prática ao tradicionalismo profissional e
propõem [...] em seu lugar uma alternativa global: uma alternativa que procura
romper com o tradicionalismo no plano teórico-metodológico, no plano da
concepção e da intervenção profissionais e no plano da formação. (NETTO, 2005,
pg. 263)
Por muito tempo se utilizou o arcabouço teórico-metodológico da
Sociologia Norte Americana de cunho empirista/psicologista/interacionista
e pragmático no sentido de fazer reformas a manter a ordem da sociedade
burguesa onde se utilizavam de procedimentos técnicos de Caso, Grupo e
Comunidade a fim de adequar o indivíduo ao sistema, não possuindo assim
uma atitude autocrítica com relação à base estrutural do problema que é o
modo de produção. Todavia foi essa concepção metodológica que laicizou
o Serviço Social da Doutrina Social da Igreja Católica.

Fonte: Limites e Possibilidades do serviço Social: Um olhar crítico acerca da


instrumentalidade. www1.ufrb.edu.br/servicosocial/tccs/category/7-
tcc20141?download=124...dos

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

05 – A aproximação à fenomenologia no Serviço Social brasileiro teve

como implicações teórico-metodológicas:

a) Interdição do empirismo, ressaltando como primordial o investimento


na cognição e adesão aos padrões positivistas.
b) Afirmação dos valores cristãos e dos objetivos profissionais voltados à
transformação social.
c) Recuperação dos valores básicos do Serviço Social, como a
autodeterminação e centralização nas dinâmicas individuais.
d) Uso do diálogo, da compreensão e da intuição, tendo como elementos
centrais do interesse profissional cada sujeito e sua coletividade.

Gabarito: C
Justificativa:
Segundo Netto (2009), embora por caminhos diferenciados, os
autores de inspiração fenomenológica operam um regresso ao
tradicional, à herança conservadora da profissão pela recuperação de
seus valores universais e a centralização nas dinâmicas individuais,
incluindo o princípio da autodeterminação que se vincula a uma
perspectiva de conscientização. Neste sentido, vale recordar do método da
Ação Católica, ou seja, o ver, o julgar e o agir e, do neotomismo com o
respeito à dignidade humana, o valor absoluto da pessoa, sua liberdade, a
promoção ativa do beneficiário e a autodeterminação. Netto (2009, p. 219)
traz, que se perde com este proceder “[...] exatamente o conjunto de
determinações que possibilita um desvendamento histórico-concreto da
significação do “princípio” nas representações e práticas profissionais [...]”.

Fonte:NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2009.

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

06 – As reflexões de Marilda Iamamoto e José Lucena Dantas

representam, respectivamente, as perspectivas teóricas que informaram


as seguintes perspectivas do processo de Renovação do Serviço Social
brasileiro:

a) Modernização e reatualização do conservadorismo.


b) Reatualização do conservadorismo e modernização.
c) Intenção de ruptura e modernização.

d) Intenção de ruptura e reatualização do conservadorismo .

Gabarito: C
Justificativa:

No serviço social esta disjuntiva político-social se refratou no


corpo profissional na forma de um movimento de renovação ou
reconceituação profissional que apresentou duas faces: modernização e
ruptura. O movimento de reconceituação começou no Cone Sul da América
latina (no ano de 1965se realizou o Seminário Regional latinoamericano de
Serviço Social em Porto alegre) e se espalhou pelo resto do continente ao longo
de aproximadamente uma década.
*Esse parágrafo caiu no INSS 2016 – Assistente Social.
José Paulo Netto se refere à perspectiva modernizadora que
constitui a primeira expressão do processo de renovação do Serviço Social
no Brasil que encontra sua formulação no primeiro Seminário de Teorização
do Serviço Socialque foi promovido pela CBCISS em Araxá e que tevecomo
desdobramento um segundo Seminário realizado em Teresópolis.
Dantas Lucena ofereceu com o trabalho “A teoria metodológica
doServiço Social -Uma abordagem sistemática”, uma concepção extremamente
articulada da metodologia modernizadora, que era o objetivo do seminário. José
Lucena Dantas foi o único que ateu-se ao tema central que era oobjetivo do

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seminário,que apresentou ao debate uma concepçãoextremamente


articulada da metodologia do ServiçoSocial, a mais compatibilizadocom
aperspectiva modernizadora.
Na modernização temos a vontade de transformação do Serviço Social
de tecnologia em ciência, adotando para isto o método cientifico. Na ruptura,
temos a descoberta da ideologia como uma região, ou esfera da sociedade.
Poder-se dizer que aqui também existia a vontade de fazer do Serviço Social uma
ciência, sendo para isto necessário que o Serviço Social rompa com as
ideologias ou que se defina a favor de uma das ideologias. Através da
ideologia era possível pensar a relação entre o conhecimento e os interesses
sociais quebrando assim a circularidade e autossuficiência do processo de
conhecimento do positivismo. Com esta formulação o Serviço Social abandonava
o lugar de neutralidade que tradicionalmente ocupava, se afastando também da
proposta modernizadora e positivista já que esta era considerada como uma
proposta ideológica que visava a mascarar as relações sociais entre as classes.
O Documento de Teresópolis possui características diversas e que se
compõe dos relatórios dos dois grupos de profissionais, divididos em grupo A e
grupo B, que tem como temática a “Concepção cientifica da prática do Serviço
Social” e “Aplicação da metodologia do Serviço Social”, além de discutir o
Documento de Araxá. Busca a utilização do método cientifico e método
profissional e a conexão com as ciências sociais. Os relatórios se caracterizaram
por expor a concepção cientifica da prática do Serviço Social que é assumida
como uma intervenção.
Netto aborda ainda que o Documento de Teresópolis possui
características diversas e que compõe-se os relatos de profissionais, divididos em
grupo A e grupo B, que tem como temática a “necessidade de um estudo sobre
a Metodologia do Serviço Social face à realidade brasileira” (CBCISS, 1986: 53),
além de discutir o Documento de Araxá.
Já a intenção de ruptura que por sua vez critica o tradicionalismo
e seus suportes ideológicos e metodológicos visa romper com tradicionalismo
para que possa estar dando respostas adequadas às demandas do
desenvolvimento brasileiro, surgindo assim também documentos que colocaram
em pauta a necessidade de romper com o tradicionalismo, com a forma

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empírica de envolvimento dos profissionais do serviço social. Neste sentido na


medida em que a sociedade se desenvolve, surgem vários métodos para
acompanhar a revolução social e assim amenizarem a questão social.
Dentro da perspectiva renovadora a que mais se ligou a universidade
foi à intenção de ruptura que pretendia rompersubstancialmente com o
tradicionalismo e suas implicações teórico-metodológicas e prático-profissionais.
É apontada como produto de professores.
A perspectiva da intenção de ruptura deveria construir-se sobre
bases quase que inteiramente novas; esta era uma decorrência do seu
projeto de romper substantivamente com o tradicionalismo e suas
implicações teórico-metodológicas e prático-profissionais. (Netto,
2011:250). Em seu livro, enfocou duas das contribuições que se salientam
naquele acervo:Método Belo Horizonte e a reflexão produzida por Marilda
Villela Iamamoto.
O Método BH tem como objetivo meta transformação da sociedade e
do homem. Projeto megalômano: atribuir à profissão transformar a sociedade e
o homem. Como meta meio: conscientização, capacitação e organização. E faz
crítica ao “Serviço Social Tradicional”:
a) Ideopolíticas: critica-se a sua aparente neutralidade que de fato se
traduz nodesempenho de funções voltadas para determinados interesses;
b) Teórico-metodológicas: o Serviço Social Tradicional oferece uma
visão dicotômica entrea realidade social e os grupos sociais, entre a sociedade e
os homens, entre o sujeito e o objeto;
c) Operativo-funcionais: no Serviço Social Tradicional, os elementos
constitutivos da ação metódica não são explicados claramente. Competem
apenas eliminar as disfunções, problemas de adaptação, condutas desviadas.
Não delimita área de atuação, o critério é a localização dos indivíduos.
A principal crítica ao Método BH é que a inspiração marxista não vai a
fontes originais, tem contaminação positivista. Combina formalismo e empirismo,
deforma as efetivas relações entre teoria, método e pratica profissional, simplifica
as mediações entre sociedade e profissão.

Fonte: Resumo – Ditadura e Serviço Social - José Paulo Netto. https://www.academia.edu


/8658959/NETTO_resumo_ditadura?auto=download

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Ano: 2016 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: IJF 2016

07. Quanto à importância da tradição marxista no Serviço Social é

correto afirmar:

a) A recorrência do Serviço Social aos aportes de Marx surge nos anos de


1960. Tributo ao Movimento de Reconceituação, o primeiro momento de
uma apropriação que, de certo modo, se colocava em nível de princípios
e de valores, incorporando os elementos ideopolíticos desta tradição
derivada de Marx, porém, sem que estes fossem necessariamente
reconhecidos, incorrendo no que alguns autores denominam de um
“marxismo sem Marx”.
b) A primeira aproximação se realizou nos anos de 1980, pela militância
político-partidária, realizada no momento da abertura política e do
processo de democratização do país e de grande expressão dos
movimentos sociais que denunciavam todo tipo de repressão, de
perseguição e de tortura imposta.
c) O referencial marxiano vem permitindo uma apreensão da crise planetária,
global e sem precedentes na história, sua contribuição no serviço social
centra se exclusivamente nas dimensões macroeconômicas.
d) Com base nos aportes do referencial marxiano pode-se captar as novas e
as antigas expressões da chamada “questão social”, as alterações nas
demandas profissionais, nos espaços de intervenção, porém esse
referencial não tem conseguido na contemporaneidade nortear e redefinir
as intervenções da profissão.

Gabarito: A
Justificativa:
Então, a discussão dos fundamentos tem no referencial desta
ontologia seu substrato filosófico e teórico-metodológico. É este referencial
que nos permite constatar que seus fundamentos encontram-se no processo
de produção e reprodução material e espiritual realizado pelos próprios
homens no seu processo de trabalho. Mas a recorrência do Serviço Social aos

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aportes de Marx vem de antes: surge nos anos de 1960. Tributo ao movimento
de reconceituação o primeiro momento de uma apropriação que, de certo
modo, se colocava em nível de princípios e valores, incorporando os
elementos ídeopolíticos desta tradição derivada de Marx, porém, sem que
estes fossem necessariamente reconhecidos, incorrendo no que alguns
autores denominam de um “marxismo sem Marx” (QUIROGA, 1991). Tal
aproximação se realiza, em geral, pela militância político-partidária, realizada
sob ditaduras e contou comtodo tipo de repressão, perseguição, tortura, que
impôs a interrupção deste pensamento pelo exílio ou autoexílio daqueles que
a assumiam. É importante destacar que no Brasil o Serviço Social se aproxima
do marxismo por via acadêmica, durante a ditadura militar de 1964.
A primeira aproximação do marxismo pelo Serviço Social – A partir
da leitura marxiana, percebe-se que o Serviço Social, em sua primeira
aproximação com a perspectiva marxista, tende a incorporar a categoria
liberdade despida do seu conteúdo ontológico, o que possibilita
compreendê-la como sinônimo de participação social, cidadania e exercício
da democracia.
Reivindica-se, portanto, uma leitura crítica dos anos de 1960 a 1980,
que no Serviço Social tem como marco o ano de 1979, no qual aconteceu o
“congresso da virada” e o início da construção de novas formas de intervenção
política profissional, sindicatos, movimentos sociais, bem como a interlocução
com a classe trabalhadora. Tal fato, em particular, ajudou a delimitar o período
que estaria em foco neste trabalho, pois uma leitura atenta desse momento
histórico para a profissão evidencia que, após o “congresso da virada”, em
1979, processa-se um amplo debate de revisão da formação profissional e da
intervenção institucional. Cabe aqui um pequeno parêntese no sentido de
abordar minimamente essa referência e alguns de seus desdobramentos. Em
1979 ocorre a primeira publicação do periódico de maior circulação no meio
da categoria profissional – a Revista Serviço Social e Sociedade. Nesse mesmo
período, têm início os encontros e fóruns de formação profissional
promovidos pela Associação Brasileira do Serviço Social (ABESS), hoje
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa do Serviço Social (ABEPSS), o que
torna evidente que essas publicações e encontros, além da divulgação de

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trabalhos acadêmicos, evidenciavam as inquietações que a categoria estava


então a viver. Dessa forma, a produção acadêmica divulgou nos meios
profissionais os debates realizados pela vanguarda crítica. A pesquisa delimita
sua investigação teórica nas publicações de periódicos datados até 1985.
Após essa data iniciam-se novas reflexões teóricas, decorrentes do primeiro
momento de ruptura com o tradicionalismo profissional.
Com o desenvolvimento das forças produtivas do trabalho sob a
égide do capital, o processo de trabalho passa a ser realizado sob a forma de
cooperação de muitos trabalhadores e meios de trabalho, verificando-se, ao
mesmo tempo, um parcelamento das atividades necessárias à realização de
um produto, sem precedentes em épocas anteriores.
O grau de desenvolvimento da divisão do trabalho expressa o grau
de desenvolvimento das forças produtivas sociais do trabalho. Com a divisão
dá-se, ao mesmo tempo, a distribuição quantitativa e qualitativa do trabalho
e dos produtos, isto é, da propriedade – do poder de dispor do trabalho de
outro. A divisão do trabalho e a propriedade são expressões idênticas: o que
a primeiraenuncia em relação à atividade do homem, a segunda enuncia em
relação ao produto dessa atividade. Assim, a cada fase da divisão do trabalho
corresponde uma forma de propriedade, ou a cada estágio do
desenvolvimento das forças produtivas corresponde uma forma de
apropriação do trabalho (MARX e ENGELS, 1977). Na sociedade capitalista e
na forma de propriedade privada que lhe corresponde, o trabalho humano é
expressão da atividade humana num contexto de alienação e a divisão do
trabalho é a expressão econômica do caráter social do trabalho dentro da
alienação. Portanto, centrando-se numa visão macroeconômica e também na
microeconômica (grifos nossos).
Na contemporaneidade da profissão, ao fomentar produções
bibliográficas, o referencial marxiano vem permitindo uma apreensão da crise
planetária, global e sem precedentes na história, para além de suas dimensões
socioeconômicas. Faz-nos perceber que esta crise tem se configurado como
uma crise do processo civilizatório, daqueles projetos societários pelos quais
este último século se consolidou, das sociedades organizadas por iniciativas
de economias planejadas, dos Estados intervencionistas, enfim, das

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alternativas à barbárie social (HOBSBAWM, 1992; NETTO, 1993; FREDERICO,


1994) , e, ainda: que o fim do socialismo real não significa o fim do projeto
socialista. A clara interpretação da crise nos permite captar as transformações
macrossocietárias que se operam nos últimos 40 anos e incidem na
configuração do mundo do trabalho, alterando a funcionalidade do Estado
diante da nova dinâmica das relações capital-trabalho, incidindo sobre as
decisões acerca das estratégias de enfrentamento da chamada “questão
social”. Frente a estas transformações, a busca dos fundamentos constitutivos
e constituintes dos processos sociais e práticas profissionais, da base material
e real e da sua lógica constitutiva, fica cada vez mais premente. Como diz
Netto, A superioridade teóricometodológica de Marx e seus continuadores é
incontestável no trato de questões fulcrais da ordem burguesa – por exemplo,
as crises, o subdesenvolvimento, o capitalismo monopolista. Mas ela não me
parece menos pronunciada no enfoque de fundamentais problemas
contemporâneos, tais como os novos papéis socioeconômicos do Estado, as
conexões entre o Estado e as grandes corporações, a revolução científica e
técnica e suas implicações na organização do trabalho, o „fenômeno urbano,
as relações da economia mundial no estágio da plena transnacionalização d
capital, as novas formas de dependência (tecnológica, financeira, etc.) (NETTO,
1993, p. 38). Assim, com a permanência dos fundamentos e determinações da
sociedade burguesa o referencial de Marx mantém a sua atualidade, mas
também a sua vitalidade.

Fonte: O Serviço Social e a análise crítica de seus fundamentos - Yolanda Guerra -


http://periodicos.ufes.br/EINPS/article/download/9934/6950
Fonte: Marxismo e Serviço Social: Um estudo sobre a incorporação da categoria “liberdade”
pela tendência de ruptura com o tradicionalismo.
Fonte: O Serviço Social e a análise crítica de seus fundamentos - Yolanda Guerra 2015.
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&u
act=8&ved=0ahUKEwjt9PGIg9DPAhUFfZAKHcWsC_UQFggjMAE&url=http%3A%2F%2Fpe
riodicos.ufes.br%2FEINPS%2Farticle%2Fdownload%2F9934%2F6950&usg=AFQjCNE3NU5
22A9hWEIzqZ8_upqDmJ1BA&sig2=_L9Rf_Gf8iUOsRok90XzMw

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina –PI Prova: Técnico de Nível
Superior - Assistente Social

08- A abordagem histórica sobre o processo de produção e reprodução


das relações sociais com fundamento em referencial da teoria marxiana
ofereceu o percurso metodológico e o arsenal de categorias teóricas na
análise do significado social da profissão. Frente a essa análise:

a) Reafirma-se o caráter endógeno predominante nas interpretações da


profissão.
b) Constata-se que a mesma é elaborada como parte do acúmulo crítico
construído a partir do Serviço Social norteamericano.
c) Explica-se a ênfase na harmonia social e na perpetuação da ideologia
dominante.
d) Incorporam-se habilidades e competências que permitem o
desenvolvimento de uma prática humanista e libertária.
e) Afirma-se e fundamenta-se o caráter contraditório do exercício
profissional, indissociável das relações e interesses de classes e de suas
relações com o Estado.

Gabarito: E
Justificativa:
Cabe assinalar que estes dois ângulos constituem uma unidade
contraditória, podendo ocorrer um desencontro entre as intenções do
profissional, o trabalho que realiza e os resultados que produz. É importante
também ter presente que o “Serviço Social, como instituição componente da
organização da sociedade, não pode fugir a essa realidade” (IAMAMOTO;
CARVALHO, 1995, p. 75).
Assim, podemos afirmar que o Serviço Social participa tanto do
processo de reprodução dos interesses de preservação do capital, quanto das
respostas às necessidades de sobrevivência dos que vivem do trabalho. Não se
trata de uma dicotomia, mas do fato de que ele não pode eliminar essa
polarização de seu trabalho, uma vez que as classes sociais e seus interesses só

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existem em relação. Relação que, como já afirmamos, é essencialmente


contraditória e na qual o mesmo movimento que permite a reprodução e a
continuidade da sociedade de classes cria as possibilidades de sua transformação.

Fonte: O significado sócio-histórico da profissão - Maria Carmelita Yazbek

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

09. Quanto aos fundamentos que atravessam a trajetória do Serviço

Social, é correto afirmar:

a) Os assistentes sociais especializam-se em responder demandas que


exigem soluções imediatas de problemas que tencionam e ameaçam o
ordenamento social; decorre daí a importância da adoção do pragmatismo
como modo de pensar o real na sua imediaticidade, como forma de conceber
a relação entre a teoria e a prática.
b) A atuação do assistente social se dá na sociedade capitalista, cujas
contradições convertem-se em conflitos individuais; diante disso, tornaram-
se hegemônicas, no cenário neoliberal, as teorias positivistas e suas
derivações que explicam as situações-limites que ameaçam a reprodução
social.
c) Os assistentes sociais, no processo de institucionalização da profissão
no Brasil, incorporaram inicialmente as principais matrizes teórico-
metodológicas acerca do conhecimento social na sociedade burguesa, a
teoria inspirada em Marx e o Positivismo.
d) É na relação com a Igreja Católica que o serviço social brasileiro vai
fundamentar a formulação de seus primeiros objetivos políticos e sociais,
orientando-se por um posicionamento de cunho humanista e conservador,
contrário aos ideários liberal e marxista na busca de recuperação da
hegemonia do pensamento social da Igreja em face da questão social.

Gabarito: D

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Justificativa:

Para a lógica capitalista, a busca por uma prática desatrelada da


análise crítica e da apropriação de uma teoria rica de possibilidades de
apreensão do movimento real e dialético é totalmente relegada e descartada. A
intenção é manter uma prática funcional aos interesses da classe dominante,
reforçando o discurso de fragmentação entre teoria e prática. O
conservadorismo se expressa de forma a sustentar essa lógica, de manter
instituições e formas de pensar presas ao passado e refuncionalizadas no
presente. As desigualdades sociais e as latentes contradições do capitalismo
possuem em sua aparência formas naturalizadas e impossíveis de serem
modificadas. A práxis é desconsiderada e aos que estão inseridos na lógica formal
do trabalho cabe serem colaboradores dos interesses capitalistas conforme a
lógica da reestruturação produtiva que objetiva manter os interesses que se
manifestem como úteis ao capitalismo. Toda essa lógica é difícil de ser
apreendida sem um aporte que subsidie uma análise crítica. Ele apresenta uma
falsa aparência de estar “enraizada” na vida do homem. Assim acontece com o
pragmatismo. Tratamos pouco sobre seus elementos, mas em muito os
reproduzimos. Por não o conhecermos em sua densidade e em suas propostas
não conseguimos captar todos os elementos que estão presentes nessa
ideologia. Dessa forma, a exposição do pensamento de Lukács permitiu
apresentar as mediações necessárias para realizarmos o debate sobre a relação
do Serviço Social como pragmatismo frente a lógica capitalista. Dessa forma, o
conservadorismo torna-se expressão de uma necessidade do sistema capitalista
para manter a reprodução de sua lógica e de seus valores. A contraditoriedade
da profissão expressa em tais interesses é reflexo das contradições da própria
sociedade capitalista.
A relação entre pragmatismo, positivismo, sociologia e
conservadorismo fica clara quando constata-se que a sociologia surge a
partir do positivismo no século XIX e passou a reger o conjunto da
perspectiva sociológica, exigindo do sociólogo uma postura objetiva.
A experiência, a necessidade de por à prova todas as proposições, a
importância de verificar a validade das teorias, são todos pressupostos que se
apresentam como características comuns tanto da sociologia como do

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pragmatismo.A análise mais a fundo da realidade pode ser feita e apreendida


pelos profissionais quando há uma reatualização profissional capaz de permitir
uma leitura crítica. Entretanto, na intervenção profissional, quando os assistentes
sociais não conseguem romper com a fenomenalidade, eles não alcançam a
perspectiva de totalidade, exatamente por trabalharem diretamente com o
cotidiano que é um espaço propício à reprodução do pragmatismo.

Netto (2001, p. 98) demonstra que a influência do pragmatismo e do


empiricismo no Serviço Social nos conferiu marcas na configuração da profissão
que, de certa forma, ainda se fazem presentes, pois: Com frequência, a crítica ao
empiricismo e ao pragmatismo do Serviço Social perdeu de vista que suas fontes
não se esgotam nas influências teóricas exercidas sobre a profissão, mas, com
evidente profundidade, mergulham raízes neste componente de sua prática
[pragmatismo], determinado socialmente.

A ciência pode servir como propagadora e defensora dos


interesses da classe dominante. Podemos incluir o pragmatismo como
expressão de uma forma de propagar, uma forma de ser, de pensar e de se
expressar da sociedade capitalista. Mas, a classe operária através de sua
organização e luta vai adquirindo consciência de classe para si. É quando a
experiência adquire um papel central, entendendo experiência, nesse caso,
decorrente do processo de reflexão. “À medida que socializam as suas
experiências comuns, no contexto das suas relações de trabalho e de suas
experiências da vida cotidiana, os operários compreendem, de modo cada vez
mais claro, o caráter alienado e antagônico da sua condição” (Vázquez, 2007, p.
45).

A verdade no pragmatismo é uma busca por resultados vantajosos


para os interesses imediatos. A crítica não está no fato de se propor uma verdade
e sim na perspectiva desta verdade, ou seja, no resultado final. O marxismo
também defende a existência de uma verdade, porém propõe a existência
de um conhecimento verdadeiro quando é possível, através dele,
transformar a realidade e quando a teoria representa, de maneira mais
próxima possível, o movimento da realidade. A verdade é uma reprodução da
realidade através de um processo reflexivo no qual o homem pensa e reflete

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sobre a realidade, a traduz pelo pensamento de forma a articulá-la com a prática


social. “O conhecimento é útil na medida em que é verdadeiro, e não é verdadeiro
porque é útil, como sustenta o pragmatismo” (Vázquez, 2007, p. 242). A diferença
do conhecimento verdadeiro para o pragmatismo e para o marxismo reside
no fato de que para o primeiro, o verdadeiro depende da perspectiva
individual e da subjetividade particular de cada homem, a verdade depende
da utilidade que ela possui para determinado contexto ou situação, a
verdade só é válida se ela for útil e aplicada. Para o marxismo o
conhecimento verdadeiro depende de uma apropriação coletiva, está
relacionado à possibilidade de transformações da realidade e possui
articulação com o movimento da totalidade, expressando a realidade pela
via do pensamento.

Para Vázquez (2007) há uma interpretação equivocada da unidade


entre teoria e prática quando se desconsidera que a teoria possui uma relativa
autonomia ou quando se pensa que a prática pode se transformar em teoria ou
que basta o fato de se acumular experiências práticas para se desenvolver uma
teoria. É como se afirmássemos que a partir da prática podemos desvendar sua
essência, sua verdade; como se a prática se mostrasse por si só. Para o autor, o
problema da relação entre teoria e prática só pode ser interpretado
corretamente quando consideramos que a prática se constitui como uma
atividade objetiva e transformadora da realidade e não como uma atividade
subjetiva e individual como faz o pragmatismo. A prática por si só não
consegue mudar a consciência do homem, não consegue transformar a realidade.
Para que isso ocorra é necessária uma prática consciente, pensada.

Fonte: Expressões do pragmatismo no Serviço Social: reflexões preliminares.Yolanda


Aparecida Demetrio Guerra - http://www.scielo.br/pdf/rk/v16nspe/04.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

10.O Movimento de Reconceituação que ocorreu no âmbito do Serviço


Social latino-americano, a partir da década de 1970, mudou decisivamente
o rumo da profissão no continente. Nesse sentido, assinale a alternativa
correta.

a) Expressou o questionamento do referencial funcionalista, contudo sem


relacionar ao contexto de mudanças econômicas, políticas e culturais
que denunciavam as novas configurações que caracterizam o
capitalismo mundial e, particularmente, o estilo excludente e
subordinado imposto à América latina.
b) Deslocou o debate da profissão do “metodologismo”, até então
predominante, para o debate das relações sociais nos marcos do
capitalismo e com ele passa a dar ampla visibilidade à politica social
como espaço de luta para a garantia dos direitos sociais.
c) Amplo movimento de revisão em diferentes níveis: teórico,
metodológico, operativo e politico; dado o caráter homogêneo, impõe
aos assistentes sociais a necessidade de um novo projeto societário
comprometido com a classe trabalhadora.
d) Tem como preocupação a fundamentação do exercício e dos
posicionamentos teóricos do Serviço Social; assume claramente uma
perspectiva de contestação política e de transformação social, fato que
fez efetivar avanços e uma prática diferente durante os governos
militares ditatoriais.

Gabarito: B

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Justificativa:
O movimento de reconceituação do serviço social, ocorrido entre os
anos de 1965 – 1975, expressa uma nova corrente para a profissão, com caráter
mais heterogêneo – várias vertentes, linhas políticas, teóricas e profissionais. Ele
é fruto de condicionantes históricas, com aprovação de setores jovens e
profissionais de vanguarda do serviço social.
Esse movimento fez a denúncia e crítica ao serviço social tradicional e
seu vínculo com o conservadorismo, uma autocrítica à profissão – revisão global;
questionamento da sociedade e seu nível societário, da direção social da prática
profissional, de suas raízes sociopolíticas, de seus fundamentos ideológicos e
teóricos, sintonizando o serviço social com a realidade a fim de atender às
demandas – crítica o tradicionalismo. É um movimento teórico, metodológico e
operacional.
Não foi um movimento homogêneo de ideias e posições, mas
incorporou várias correntes e tendências. Até mesmo sua aceitação no meio
profissional não foi homogênea.
Ele foi mais intenso na América Latina no Brasil, país com um nível
mais avançado de industrialização e um sistema de governo populista, lutas de
classes e organizações mais conscientes das mesmas, com ocorrência de
participação política, onde ele assumiu uma perspectiva crítica de contestação
política e de proposta de transformação social. Essa posição dificilmente
poderia ser levada à prática frente à explosão de governos militares ditatoriais e
pela ausência de suportes teóricos claros.
No âmbito do movimento, definiram-se e confrontaram-se diversas
tendências voltadas à fundamentação do exercício e dos posicionamentos
teóricos do serviço social. Essas tendências resultaram em conjunturas sociais
particulares nos países do continente e levaram, por exemplo, no Brasil, o
movimento, em seus primeiros momentos (tempos de ditadura militar e de
impossibilidade de contestação política), a priorizar um projeto
tecnocrático/modernizador, do qual os documentos Araxá e Teresópolis são as
melhores expressões.
No Brasil, as influências desse movimento só irão repercutir a
partir do fim da Ditadura Militar, que minou as bases que proporcionariam

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a crítica progressista no serviço social. O pós 1964 serviu para repensar,


rearranjando o que era tradicional já que mudanças efetivas não poderiam ser
instauradas. Esse processo também poderia ser denominado como modernização
conservadora. Dentro dessa perspectiva, o serviço social apenas revisou seus
conceitos e conteúdo, resgatando e mantendo seus núcleos teóricos, revestindo-
os de uma nova roupagem apenas. Algumas vertentes de análise que emergiram
no bojo do Movimento de Reconceituação:
• Vertente modernizadora caracterizada pelas abordagens
funcionalistas, estruturalistas e positivistas.
• Vertente inspirada na fenomenologia, que priorizava como
metodologia a metodologia dialógica, abarcando nessa as concepções de
pessoa, o diálogo e a transformação social como uma forma de reatualização do
conservadorismo presente no pensamento inicial da profissão.
• Vertente marxista que se apropriou do conceito de sociedade e de
classes no Brasil, aproximação do marxismo.

Fonte:http://unipvirtual.com.br/material/2011/bacharelado/fund_hist_teo
_met_servsoc/unid_4.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

11– Para o Serviço Social, apesar da tentativa de romper com o

conservadorismo da profissão durante o movimento de Reconceituação,


essa ruptura só se efetivou nos anos 80. Assinale a alternativa correta quanto
aos fatores determinantes para tal ruptura.

a) Amadurecimento profissional através do reconhecimento da profissão


como área de produção de conhecimento, embora, na sua totalidade,
não tenha abandonado as interpretações e o engajamento com os
movimentos sociais.
b) Incorporação de teorias e metodologias compatíveis com a ruptura do
conservadorismo, a partir da utilização de vertentes críticas
estruturalistas, com destaque para a produção marxista de Louis
Althusser.
c) A maioridade intelectual e profissional dos assistentes sociais, para a
sua cidadania acadêmica epolítica, a inserção da categoria profissional
nas lutas mais amplas pela conquista e aprofundamento da
democratização e da vida social: do Estado e da sociedade no país, no
horizonte da política e da economia.
d) A gênese e a consolidação do projeto ético–político do Serviço Social,
amarrando seus compromissos aos das classes trabalhadoras, como
uma carta de princípios e de compromissos ideopolíticos, para além de
sua dimensão prática normativa.

Gabarito: C
Justificativa:
Sob a influência das críticas operadas no bojo do Movimento de
Reconceituação Latino Americano e da aproximação com o marxismo, origina-se
uma nova ética profissional com novos rumos e direcionamentos, construindo
assim uma nova moralidade pautada na participação política e no trabalho com
movimentos populares.

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Além do engajamento político junto aos movimentos sociais


democráticos, o Serviço Social começa a estudar e produzir uma literatura
crítica, voltada à busca de compreensão do significado da profissão,
participa do debate e das entidades latino-americanas, busca elementos
para a superação crítica dos equívocos, questiona as teorias tradicionais,
denuncia a neutralidade profissional e anuncia seu compromisso com as
classes trabalhadoras. Movendo-se pela intenção de ruptura e acreditando na
liberdade, uma parcela de profissionais que optou por encontrar novas bases de
legitimação para o Serviço Social, resiste à ditadura fazendo escolhas pautadas
em valores emancipatórios num momento de repressão e hegemonia
conservadora na profissão. (BARROCO, 2008).
Far-se-á necessidade de ressaltar que segundo Barroco, as
circunstâncias nas quais ocorreram as primeiras aproximações com o marxismo
fragilizam a possibilidade de uma aproximação ontológica do pensamento de
Marx. Para isso, contribui a forte influência de Althusser nos meios acadêmicos, o
que se explica no contexto da ditadura, em que ocorre uma adequação entre o
discurso científico-neopositivista e os limites dados pela censura e pelo
esvaziamento político da universidade. (NETTO, 1991 apud BARROCO, 2008,
p.152-153).
Para BARROCO (2007) o ideário oriundo de Althusser apresenta
perspectiva estruturalista e tendência positivista, despojada do humanismo
e da ideologia, que poderia mais ser qualificado como um anti-humanismo
marxista. Foi uma contribuição permeada pelo ecletismo teórico, uma
Ideologização em detrimento teórico-metodológico e tomada simplificada
do referencial marxista.
Não há dúvidas de que o projeto ético-político do Serviço Social
brasileiro está vinculado a um projeto de transformação da sociedade.
Esta vinculação se dá pela própria exigência que a dimensão política
da intervenção profissional impõe. Ao atuarmos no movimento contraditório das
classes, acabamos por imprimir uma direção social às nossas ações profissionais
que favorecem a um ou a outro projeto societário.
Nas diversas e variadas ações que efetuamos como plantões de
atendimento, salas de espera, processos de supervisão e/ou planejamento de

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serviços sociais, das ações mais simples às intervenções mais complexas do


cotidiano profissional, nelas mesmas, embutimos determinada direção social
entrelaçada por uma valoração ética específica.
As demandas (de classes, mescladas por várias outras mediações
presentes nas relações sociais) que se apresentam a nós, encobrem seus reais
determinantes e as necessidades sociais que portam. Tendo consciência ou não,
interpretando ou não as demandas de classes e suas necessidades sociais que
chegam até nós em nosso cotidiano profissional, dirigimos nossas ações
favorecendo interesses sociais distintos e contraditórios.
Nosso projeto ético-político é bem claro e explícito quanto aos seus
compromissos. Ele “tem em seu núcleo o reconhecimento da liberdade como
valor ético central – a liberdade concebida historicamente, como possibilidade de
escolher entre alternativas concretas; daí um compromisso com a autonomia, a
emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais. Consequentemente, o
projeto profissional vincula-se a um projeto societário que propõe a construção
de uma nova ordem social, sem dominação e/ou exploração de classe, etnia e
gênero”. (Netto, 1999: 104-5; grifos originais).
Já a gênese do Serviço Social , segundo Netto, está vinculada à
emergência da “questão social”, esta conceituada como o conjunto de problemas
políticos, sociais e econômicos que reclamados pela classe operária no curso da
consolidação do capitalismo; portanto a “questão social” está atrelada aos
conflitos da relação capital/trabalho (Netto, 1992, p.13). Segundo o autor, sem
esse entendimento histórico-social contextualizado, a gênese do Serviço Social,
enquanto profissão pode ser falsamente identificada como resultado do status
“sócio-ocupacional das condutas filantrópicas e assistencialistas que
convencionalmente se consideram as suas protoformas” (Netto, 1992, p.14)
Entretanto Netto ressalta que a gênese do Serviço Social não se esgota
apenas com a emergência da “questão social” se tomada abstratamente, mas
especificamente ao momento histórico do capitalismo: a idade do monopólio, “as
conexões genéticas do Serviço Social profissional não se entretecem com a
‘questão social’, mas com suas peculiaridades no âmbito da sociedade burguesa
fundada na organização monopólica” (Netto, 1992, p.14).
Fonte:Teoria Sociale o projetoético-político do Serviço Social.
http://www.uff.br/iacr/ArtigosPDF/14T.pdf. Notas sobre o Projeto ético-político do

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Serviço Social- Marcelo Braz Moraes dos Reis - http://www.funorte.com.br/files/servico-


social/29.pdf. O Serviço Social na sociedade capitalista.http://www.ebah.com.br/content
/ABAAAAoUwAG/servico-social-na-sociedade-capitalista.

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de Nível
Superior - Assistente Social

12 - No atual contexto, as profissões, como o conjunto da sociabilidade


capitalista, foram invadidas pelos avanços do ideário conservador e de
sua atualização no neoconservadorismo. Não é diferente com o Serviço
Social, pois a profissão reflete as contradições sociais, suas tendências e
a luta pela hegemonia entre ideias e projetos profissionais e societários.
Nesse sentido, considere:

I. O conservadorismo, em sua função ideológica, reproduz um modo de ser


fundado em valores historicamente preservados pela tradição e pelos
costumes, vinculados à classe trabalhadora.
II. A moral, no ideário conservador, desempenha uma função de destaque,
sendo concebida como base fundante da sociabilidade e da política.
III. O neoconservadorismo apresenta-se como forma dominante de apologia
conservadora da ordem capitalista, combatendo o Estado social e os direitos
sociais.
IV. As críticas neoconservadoristas têm sua força de razão, pois remetem a
violência urbana, a segregação, a desestabilização da ordem social, em termos
morais.
Está correto o que consta APENAS em

a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) II e III.
e) I e II.

Gabarito: D

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Justificativa:
Para enfrentar ideologicamente as tensões sociais decorrentes da
ofensiva neoliberal, no contexto da crise mundial do capitalismo dos anos 1970,
o conservadorismo se reatualizou, incorporando princípios econômicos do
neoliberalismo, sem abrir mão do seu ideário e do seu modo específico de
compreender a realidade. O neoconservadorismo apresenta-se, então, como
forma dominante de apologia conservadora da ordem capitalista, combatendo o
Estado social e os direitos sociais, almejando uma sociedade sem restrições ao
mercado, reservando ao Estado a função coercitiva de reprimir violentamente
todas as formas de contestação à ordem social e aos costumes tradicionais.

Fonte: Não passarão! Ofensiva neoconservadora e Serviço Social - Maria Lúcia


S. Barroco

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


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13 – O contexto mundial está fortemente assentado no modelo poítico-


econômico liberal. O neoliberalismo tem como uma de suas premissas
básicas:

a) A valorização do trabalho como instância de troca


b) O Estado como alavanca do desenvolvimento socioeconômico
c) A construção e grandes fundos públicos sociais
d) A centralidade do mercado para o avanço econômico

Gabarito: D
Justificativa:
No balanço que realizou sobre a evolução do neoliberalismo, Anderson (1996,
p.9) indica que este ideário nasceu logo depois da II Guerra Mundial, na região
da Europa e da América do Norte onde imperava o capitalismo, “[...] como uma
reação teórica e política veemente contra o Estado intervencionista e de bem-
estar”.

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Considerando essa intervenção como a principal crise do sistema capitalista de


produção, os neoliberais passaram a atacar qualquer limitação dos mecanismos
de mercado por parte do Estado, denunciando tal limitação como uma ameaça
letal à liberdade econômica e política. É nesse sentido que os neoliberais vão
retomar a tese clássica de que o mercado é a única instituição capaz de
coordenar racionalmente quaisquer problemas sociais, sejam eles de
natureza puramente econômica ou política.
Daí a preocupação básica da teoria neoliberal em mostrar o mercado como
um mecanismo insuperável para estruturar e coordenar as decisões de
produção e investimentos sociais (TEIXEIRA, 1996, p. 42). Entretanto, como
nesse período o capitalismo avançado estava entrando numa longa fase de auge
sem precedentes, apresentando o crescimento mais rápido da história durante as
décadas de 1950 e 1960 (sua idade de ouro), as ideias neoliberais não
encontraram contexto favorável para serem colocadas em prática e
permaneceram em teoria por praticamente duas décadas. Já o Estado de Bem-
Estar Social, contando com as condições econômicas e políticas propícias, pôde
se desenvolver em alguns países da Europa e nos Estados Unidos.

Fonte:Ideário neoliberal e reformas educativas na América Latina: A centralidade da


avaliação educacional –Somente a 1ª parte sobre o Neoliberalismo. http://faef.revista
.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/AR0W0RgmeTtOL8y_2013-6-28-12-4-23.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


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14 –No plano internacional, a emergência de novas modalidades de

articulação entre o estatal e o privado tem como pano de fundo a crise


do Estado contemporâneo, que faz ressurgir o ideário liberal e a
restauração do mercado como instância de mediação societária. Nessas
circunstancias, que modelo de Estado foi colocado em xeque?

a) Neoliberal.
b) Democrata.
c) Social-Democrata.
d) Socialista.

Gabarito: C
Justificativa:
No plano internacional, o neoliberalismo, o desmonte do Estado social
e a crise iniciada em 2008 tem acarretado a ascensão da extrema direita nos
países mais fortemente afetados pela crise. Esse panorama corrobora a análise de
Octavio Ianniem Capitalismo, Violência e Terrorismo de que o neoliberalismo
recria as condições e os ingredientes do nazi-fascismo. Para ele, o predomínio
exacerbado da lógica do capital conduz, sob vários aspectos, a uma crescente
administração das atividades e ideias de indivíduos e coletividades. Malgrado os
discursos sobre democracia, o crescente predomínio das corporações
transnacionais, a desmobilização da força de trabalho e a racionalidade
instrumental se impõem como organizadoras das regras do jogo, restando ao
conjunto da sociedade a integração ou marginalização compulsórias ao modelo
econômico que se impõe como fim da história. Ianni observa que a luta
desbragada do neoliberalismo contra a social-democraciafavorece a fabricação e
a generalização de ideologias, organizações e práticas nazi-fascistas.

Fonte: Da social-democracia ao neoliberalismo - Bertone Sousa https://bertonesousa.


wordpress.com/2013/01/26/da-social-democracia-ao-neoliberalismo/

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


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15 –O Estado sobre o neoliberalismo, diferencia- se e contrapõe-se ao


Estado sob o keynesianismo. Este último se caracteriza por:

a) Ênfase na distribuição equânime de programas e serviços sociais, orientado


pela emancipação humana e social.
b) Políticas públicas orientadas pelo mercado e acesso aos bens e serviços sociais
com garantia de mínimos de sobrevivência.
c) Desenvolvimento econômico e social regulado pelo Estado com limites
impostos ao mercado e politicas voltadas ao pleno emprego e expansão dos
direitos sociais.
d) Liberdade para o mercado atuar na oferta de bens e serviços sociais, com
vistas à construção do bem comum.

Gabarito: C
Justificativa:
Para Keynes, diante do animal spirit dos empresários, com sua visão
de curtíssimo prazo, o Estado tem legitimidade para intervir por meio de um
conjunto de medidas econômicas e sociais, tendo em vista gerar demanda
efetiva, ou seja, disponibilizar meios de pagamento e dar garantias ao
investimento, inclusive contraindo déficit público, tendo em vista controlar as
flutuações da economia. Segundo Keynes, cabe ao Estado o papel de restabelecer
o equilíbrio econômico, por meio de uma política fiscal, creditícia e de gastos,
realizando investimentos ou inversões reais que atuem, nos períodos de
depressão como estímulo à economia.
Dessa política resultaria um déficit sistemático no orçamento. Nas
fases de prosperidade, ao contrário, o Estado deve manter uma política tributária
alta, formando um superávit, que deve ser utilizado para o pagamento das dívidas
públicas e para a formação de um fundo de reserva a ser investido nos períodos
de depressão (Sandroni, 1992: 85). Nessa intervenção global, cabe também o

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incremento das políticas sociais. Aí estão os pilares teóricos do desenvolvimento


do capitalismo pós-segunda guerra mundial. Ao Keynesianismo agregou-se o
pacto fordista – da produção em massa para o consumo de massa e dos acordos
coletivos com os trabalhadores do setro monopolista em torno dos ganhos de
produtividade do trabalho.
Contudo, os “Anos de Ouro” do capitalismo “regulado” começam a se
exaurir no final dos 60 (Hobsbawm, 1995). As taxas de crescimento, a capacidade
do Estado de exercer suas funções mediadoras civilizadoras cada vez mais
amplas, a absorção das novas gerações no mercado de trabalho, restrito já
naquele momento pelas tecnologias poupadoras de mão de obra, não são as
mesmas, contrariando expectativas de pleno emprego, base fundamental
daquela experiência. As dívidas públicas e privadas crescem perigosamente... A
explosão da juventude em 1968, em todo o mundo, e a primeira grande recessão
- catalisada pela alta dos preços do petróleo em 1973/74 - foram os sinais
contundentes de que o sonho do pleno emprego e da cidadania relacionada à
proteção social havia terminado no capitalismo central e estava comprometido
na periferia do capital onde não se realizou efetivamente. As elites político-
econômicas, então, começaram a questionar e responsabilizar pela crise a
atuação agigantada do Estado mediador civilizador, especialmente naqueles
setores que não revertiam diretamente em favor de seus interesses. E aí se
incluíam as políticas sociais.

Fonte: Fundamentos de Política Social - Elaine Rossetti Behring


http://www.sbfa.org.br/ fnepas/pdf/servico_social_saude/texto1-1.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

16 –Quanto à crise no capitalismo, é correto afirmar:

a) São fenômenos eventuais, processos imanentes que se manifestam


ciclicamente em função da tendência de queda da taxa de lucros, provocada pela
concorrência intercapitalista, aumento da produtividade do trabalho e de capital,
em contextos de baixos salários e desemprego crescente.
b) A crise que se inicia nos anos de 1970, indicando os primeiros sinais de
esgotamento da fase expansiva do desenvolvimento capitalista no pós-Segunda
Guerra Mundial, é responsável direta pelas transformações do Estado e
reconfiguração das políticas sociais nas décadas seguintes.
c) Trata-se de uma crise estrutural, expansionista, destrutiva, porém fica
isento de consequências sérias a força de trabalho e o meio ambiente.
d) São sempre crises conjunturais, só resolvidas pela intervenção ativa dos
estados nacionais e o papel do fundo público como financiador da acumulação.

Gabarito: B
Justificativa:
A crise que se inicia nos anos de 1970 indicando os primeiros sinais de
esgotamento da fase expansiva do desenvolvimento capitalista no pós-Segunda
Guerra Mundial, é responsável direta pelas transformações do Estado e
reconfiguração das políticas sociais nas décadas seguintes. São dinâmicas que
envolvem a questão social e, portanto, remetem às contradições geradas pelas
relações entre as classes sociais, em um complexo de novas determinações que
vão ensejar repostas do Estado e do capital à crise de acumulação.
Este movimento evidencia que as crises no capitalismo não são
fenômenos eventuais, mas processos imanentes que se manifestam
ciclicamente em função da tendência de queda da taxa de lucros provocada
pela concorrência intercapitalista, aumento da produtividade do trabalho e
sobre acumulação de capital, em contextos de baixos salários e desemprego
crescente.

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Para Mészáros (2009) e outros analistas, esta é uma crise


estrutural, expansionista, destrutiva e, no limite, incontrolável. E quanto
mais aumentam a competitividade e concorrência intercapitais, mais
nefastas são suas consequências, das quais se destacam: a destruição e/ou
precarização da força humana que trabalha e a degradação crescente do
meio ambiente, na relação metabólica entre homem, tecnologia e natureza,
subordinadas aos parâmetros do capital e do sistema produtor de mercadorias.
Cabe salientar que esse processo de reorganização do capitalismo,
para fazer frente a mais uma de suas crises estruturais, só se viabiliza pela
intervenção ativa dos Estados nacionais e o papel do fundo público como
financiador da acumulação. Simultânea e dialeticamente, as políticas sociais
representam a face de luta dos movimentos sociais e a dimensão de conquista
da classe trabalhadora decorrente das pressões e mobilizações em busca de
respostas a necessidades sociais de reprodução social, ainda que invariavelmente
de modo insuficiente e limitado.
Nesses termos, é preciso romper com qualquer linearidade na análise
das políticas sociais e dos espaços ocupacionais nos quais se inserem os
assistentes sociais e demais trabalhadores sociais, considerando as formas de
enfrentamento do capital às suas crises de acumulação, que aprofundam e
agravam as expressões da questão social, mas também desencadeiam respostas
da sociedade e da classe trabalhadora em seu movimento de resistência e defesa
de direitos conquistados historicamente.
Nesse cenário, o trabalho do assistente social sofre profundas
inflexões de- correntes das novas configurações do mercado de trabalho que
incidem também nos espaços em que os assistentes sociais se inserem como
trabalhadores assalaria- dos, que não escapam das determinações estruturais que
movem os processos de intensificação e precarização do trabalho, no contexto
da crise mundial.

Fonte: Proteção social e trabalho do assistente social: tendências e disputas na conjuntura


de crise mundial - Raquel Raichelishttp://www.scielo.br/pdf/sssoc/n116/03.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

17 – Segundo Raichelis (2013), na contemporaneidade estruturou-se um


novo modelo de regulação estatal, que busca consolidar uma nova
racionalidade redistributiva, fundada no compromisso dos cidadãos de se
subordinarem a medidas de “ativação” para a inserção e integração no
mercado de trabalho, como contrapartida à proteção social. Assinale a
alternativa correta quanto a esse novo sistema de proteção social.

a) Welfare state periférico.


b) Workfare.
c) Estado moralizador.
d) Estado civilizador ativo.

Gabarito: B
Justificativa:
Reconhecendo, portanto, as multidimensionalidades da crise atual, as
reformas neoliberais em curso e a disputa de projetos entre as diferentes
coalizões de atores e organizações, o que se observa é que a maioria dos países
está se movendo na direção da social liberalização do sistema de proteção
social: workfare na França, modelo anglo-saxão na Alemanha, dualização do
bem-estar e da proteção social nos países mediterrâneos, aumento da
desigualdade de renda nos países nórdicos, reformas liberais em curso na Grã-
Bretanha etc.
Essa nova geração de políticas sociais expressa as transformações
do Welfare no contexto de crise e reconfiguração deste modo de regulação
social-democrata que sustentou os Estados de Bem-estar Social nos "trinta
anos de ouro" do capitalismo; e, ao mesmo tempo, indica a transição para
um novo modelo de regulação estatal - o workfare - núcleo estruturante do
novo padrão de políticas sociais, que busca consolidar nova racionalidade
redistributiva, fundada no compromisso obrigatório dos cidadãos de se
subordinarem a medidas de "ativação" (políticas ativas de emprego) para a

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inserção e a integração no mercado de trabalho, como contrapartida do


acesso à "proteção social".

Fonte:Proteção social e trabalho do assistente social: tendências e disputas na


conjuntura de crise mundial - Raquel Raichelis –
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid =S0101-66282013000400003

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

18 – Assinale a alternativa correta sobre o que corresponde ao

chamamento para um novo tipo de Estado de Bem-Estar nos anos 80, que
buscava trafegar entre a austeridade dos grandes governos, grandes
negócios, grandes labores. Como cura para todos os males econômicos e
sociais, propuseram arranjos econômicos e políticos mais descentralizados,
flexíveis e resilientes, baseados na governança, em rede, políticas ativas de
mercado de trabalho e investimento social estatal.

a) Welfare state nacional.


b) Terceira Via.
c) Bem-Estar keynesiano.
d) Corporatismo tripartite.

Gabarito: B
Justificativa:
Um novo tipo de Estado de Bem-Estar articulou-se de forma coesa
aos argumentos em prol de uma “Terceira Via”. Esta buscava trafegar entre
a austeridade dos grandes governos, grandes negócios, grandes labores - e
seus impactos alegadamente adversos ao desempenho econômico e ao
bem-estar social - e um compromisso neoliberal dogmático, com o livre
mercado, como a cura para todos os males econômicos e sociais. Os
estrategistas da Terceira Via propuseram arranjos econômicos e políticos
mais descentralizados, flexíveis e resilientes, baseados na governança em
rede, políticas ativas de mercado de trabalho e investimento social estatal
(classicamente, Giddens, 1998).

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Isso foi mais significativo durante as crises nos regimes social


democráticos e constituiu uma busca por uma via média entre as primeiras
formas de democracia social (planos nacionais, corporatismo tripartite, Bem-Estar
keynesiano), que, segundo seus estrategistas, não possuía possibilidade de
retorno; e (2) a emergente estratégia econômica, política e social de uma nova
classe capitalista ressurgente, especialmente na sua atual forma hegemônica
neoliberal. A busca por essa “Terceira Via” foi contestada e experimental; ela
ocorreu em contextos nacionais específicos, em políticas transnacionais amplas e
no campo intelectual. Em linhas gerais, ela pode ser vista (especialmente no
momento de sua decolagem política) como forma de apoio a medidas
compensatórias às crescentes limitações causadas pelo desmantelamento do
Estado Nacional de Bem-Estar Keynesiano e pelo retorno do laissez-faire e do
livre mercado – principalmente nos Estados Unidos (no governo do Presidente
Bill Clinton) e no Reino Unido (no governo do Primeiro Ministro Tony Blair) –; e,
como tal, serviu de impulso à reestruturação neoliberal.
Mais recentemente, em 2011, logo após a instituição da Terceira Via
como apoio aos mecanismos neoliberais, Ángel Gurría, Secretário Geral da OCDE
(Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico), elaborou um
documento-base intitulado Economic Crisisand Beyond: Social Policies for the
Recovery (Crise Econômica e Futuro: Políticas Sociais para Recuperação, em
tradução livre), no qual declara que “será necessário um processo fiscal profundo
e prolongado para estabilizar e posteriormente reduzir os níveis de déficit para o
nível de pré-crise. Em muitos países, os sistemas de pensão estavam
insustentáveis e tinham que ser revistos. Em algumas economias europeias a
questão da dívida soberana também precisava ser abordada”. E o documento
continuava, afirmando que “precisamos combater o alto nível de desemprego.
Medidas mais afetivas de ativação podem ajudar em muitos países; os sistemas
de bem-estar social redefinidos precisam se tornar mais próximos dos empregos;
e deve existir mais oferta de treinamento para aumentar as habilidades para o
mercado de trabalho. Esses investimentos também são fundamentais para
espelhar as preocupações com a competitividade” (Gurría, 2011)
Fonte:Política Social, Estado e “Sociedade -BobJessop –http://periodicos.unb.br/index.
php/SER_Social/article/viewFile/9515/7592

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

19 - Considerando o ideário neoliberal e sua relação com as políticas

sociais públicas, e consequentemente, para o trabalho do assistente,


considere:

I. O pensamento neoliberal pressupõe desconsiderar as potencialidades dos


indivíduos e famílias, e portanto, a autossatisfazerem suas necessidades
sociais.
II. A ética da autoproteção social exprime a recusa neoliberal de assistir aos
pobres, pressupondo ortodoxias ideológicas e moralistas, em torno de uma
ética de auto-responsabilização.
III. A focalização da política social na pobreza extrema, transforma essa
política, para os neoliberais, em instrumento de ativação para o trabalho,
impondo condicionalidades ou contrapartidas que, na maioria das vezes,
revelam-se autoritárias e punitivas.

Está correto o que consta em

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.

Gabarito: C
Justificativa:

O pensamento neoliberal pressupõe desconsiderar as potencialidades


dos indivíduos e famílias, e portanto, NÃO autossatisfazerem suas necessidades
sociais e SIM as PARTICULARES.

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Essa livre negociação só é possível no mercado, pois, este é o único


lugar onde os homens se encontram pra satisfazerem suas necessidades
particulares e se desenvolverem enquanto indivíduos sociais. O mercado é,
portanto a zona de efetivação dos ideais proclamados pelo capitalismo. Desta
forma, o capitalismo é a sociedade dos produtores de mercadorias, única maneira
de, no capitalismo, as necessidades humanas serem supridas

Fonte: NEOLIBERALISMO: política econômica como saída à crise - Elaine Cristina dos Santos
Lima.http://www.joinp.ufma.br/jornadas/joinppIV/eixos/1_Mundializacao/neoliberalismo
-politica-economica-como-saida-a-crise.pdf

Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Carnaubal– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

20 -No que compete à Lei Orgânica da Assistência Social em seu Art.4º, à

assistência social rege-se pelos seguintesprincípios, EXCETO:

a) Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de


qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais.
b) Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito aos
benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade.
c) Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos
critérios para sua concessão.
d) Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de
assistência social em cada esfera de governo.
e) Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de
rentabilidade econômica.

Gabarito: D

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Justificativa:
Para responder essa questão, o aluno deveria saber decorado os
princípios e diretrizes da LOAS. Então, é IMPRESCINDÍVEL a leitura dela com muita
atenção para diferenciar os princípios e diretrizes.Vejamos:
CAPÍTULO II
Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO I
Dos Princípios
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências
de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação
assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a
benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e
rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos
critérios para sua concessão.
SEÇÃO II
Das Diretrizes
Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de
assistência social em cada esfera de governo.

Fonte: LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

21 -Com a Constituição de 1988 e com a Lei Orgânica da Assistência


Social (LOAS), pela primeira vez, a Assistência Social, em nível dos textos
legais, foi alçada ao status de política pública. Nesse sentido, Potuara
Pereira entende política Sendo:

a) Alocação autoritária de decisões do governo


b) Ação coletiva que concretiza direitos sociais declarados e garantidos em lei
c) Distribuição de bens e serviços aos mais necessitados
d) Provisão de mínimos de subsistência às classes subalternas

Gabarito: B
Justificativa:
Nunca, no Brasil, a Assistência Social tinha sido concebida como
política pública concretizadora de direitos sociais, declarados legalmente; e nunca
o atendimento, por governos locais, de necessidades contingenciais das camadas
mais pobres da população tinha se transformado em ação de caráter cívico.
Adotamos a concepção de política pública tal como Pereira (1996,
p.30) a define, ou seja, como "linha de ação coletiva que concretiza direitos sociais
declarados e garantidos em lei". As políticas públicas, embora sejam de
competência do Estado, não representam decisões autoritárias do governo para
a sociedade, mas envolvem relações de reciprocidade e antagonismo entre essas
duas esferas. São mediante as políticas públicas que são distribuídas ou
redistribuídas bens e serviços sociais em resposta às demandas da sociedade e,
por isso, o direito que as fundamenta é um direito coletivo e não individual.

Fonte:As Politicas Públicas como mecanismo de conquista efetiva da cidadania – Magda


Luciana Bertuci Alves; Lidiane Antonia Ferreira http://www.aems.edu.br/conexao/edicao
anterior/Sumario/2013/downloads/2013/3/38.pdf

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Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade São Benedito –


CEProva: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

22- Baseado na Lei Orgânica da Assistência Social em seuArt. 2º, marque


opção INCORRETA em relação aos objetivos da assistência social.

a) Garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com


deficiência e ao idoso que comprovem não possuirem meios de prover
a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
b) Proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.
c) Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de
assistência social em cada esfera de governo.
d) Amparo às crianças e aos adolescentes carentes.
e) Habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua
integração à vida comunitária

Gabarito: C
Justificativa:
Essa questão requer SOMENTE do candidato saber de cor QUAIS OS
OBJETIVOS DA ASSISTENCIA SOCIAL. Então, decore os objetivos porque eles já
foram cobrados antes pelo CETREDE. E vejamos que o item c) não pertence ao
Art. 2º e sim ao 5º - das diretrizes:
Art. 2o A assistência social tem por objetivos: (Redação dada pela Lei nº 12.435,
de 2011)
I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção
da incidência de riscos, especialmente: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de
2011)
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; (Incluído pela Lei nº
12.435, de 2011)
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; (Incluído pela Lei nº 12.435,
de 2011)

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d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de


sua integração à vida comunitária; e (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família; (Incluído pela Lei nº 12.435,
de 2011)
II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade
protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de
vitimizações e danos; (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no
conjunto das provisões socioassistenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de
2011)
Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se
de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e
provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a
universalização dos direitos sociais. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

O item errado é uma diretriz da Lei Orgânica da Assistência Social. Vejamos:

SEÇÃO II
Das Diretrizes

Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:


I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de
assistência social em cada esfera de governo.

Fonte: LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

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23– A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à

velhice está inserida no capítulo da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS


(Lei Federal 8.742/93) que trata:

a) Das definições e dos objetivos.


b) Da organização e da gestão.
c) Dos benefícios e dos serviços.
d) Dos programas e dos projetos.

Gabarito: A
Justificativa:

Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de


Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada
através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade,
para garantir o atendimento às necessidades básicas.

Art. 2o A assistência social tem por objetivos: (Redação dada pela Lei nº 12.435,
de 2011)

I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção


da incidência de riscos, especialmente: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de
2011)

a) A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à


velhice; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

Fonte: LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993. - http://www.planalto


.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

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24– O Secretário Municipal de Assistência Social, ao divulgar por meio de


rádio e imprensa local, todos os benefícios, serviços, programas, e projetos
assistenciais em execução, bem como os recursos públicos oferecidos pelo
Poder Público e os critérios para a sua concessão, está observando o que
rege um(a) do(as) ______________________da LOAS.

Assinale a alternativa que completa corretamente a frase.

a) Disposições.
b) Propostas.
c) Diretrizes.

d) Princípios.

Gabarito: D
Justificativa:
Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO I
Dos Princípios
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de
rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação
assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios
e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária,
vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;

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V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos


assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos
critérios para sua concessão.

Fonte: LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

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25-Quanto ao Benefício de Prestação Continuada é correto afirmar:

a) É a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso


com 70 (setenta) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover
a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
b) O benefício pode ser acumulado, pelo beneficiário, com qualquer outro no
âmbito da seguridade social ou de outro regime.
c) A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não
prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao beneficio de
Prestação Continuada.
d) Deve ser revisto a cada 3 (três) anos para avaliação da continuidade das
condições que lhe deram origem.

Gabarito: C
Justificativa:
O aperfeiçoamento da Política Nacional de Assistência Social
compreenderá alterações já iniciadas no BPC que objetivam aprimorar as
questões de acesso à concessão, visando uma melhor e mais adequada regulação
que reduza ou elimine o grau de arbitrariedade hoje existente e que garanta a
sua universalização. Tais alterações passam a assumir o real comando de sua
gestão pela assistência social.
Outro desafio é pautar a questão da autonomia do usuário no usufruto
do benefício, visando enfrentar problemas como a questão de sua apropriação

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pelas entidades privadas de abrigo, em se tratando de uma política não


contributiva. Tais problemas somente serão enfrentados com um sistema de
controle e avaliação que inclua necessariamente Estados, Distrito Federal,
Municípios, conselhos de assistência social e o Ministério Público. Nestes termos,
o BPC não deve ser tratado como o responsável pelo grande volume de gasto ou
como o dificultador da ampliação do financiamento da assistência social. Deve
ser assumido de fato pela assistência social, sendo conhecido e tratado pela sua
significativa cobertura, 2,5 milhões de pessoas, pela magnitude do investimento
social, cerca de R$8 bilhões, pelo seu impacto econômico e social e por retirar as
pessoas do patamar da indigência.
O BPC é processador de inclusão dentro de um patamar civilizatório
que dá ao Brasil um lugar significativo em relação aos demais países que possuem
programas de renda básica, principalmente na América Latina. Trata-se de uma
garantia de renda que dá materialidade ao princípio da certeza e do direito à
assistência social.
De acordo com o artigo 20 da LOAS o benefício de prestação
continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência
e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir
meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo
beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro
regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza
indenizatória.
A condição de acolhimento em instituições de longa permanência
não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício
de prestação continuada.
O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2
(dois) anos para avaliação da continuidade das condições que lhe deram
origem.

Fonte: LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993; Política Nacional de Assistência Social


2004 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L87

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26- No Governo Federal, atualmente, os programas de transferência de


renda, que consistem em transferência monetária independente de prévia
contribuição, sofreram mudanças assim caracterizadas:

a) Unificação dos programas sociais, que atendem um público com renda per
capita de até meio salário mínimo e ampliação do quantitativo de
beneficiários.
b) Limitação do Benefício de Prestação Continuada para idosos e portadores de
deficiência, igualando-o o valor do Bolsa-Família, e ampliando sua cobertura.
c) Participação do terceiro setor na implementação de benefícios para crianças
e adolescentes e sua responsabilização exclusiva pelos custos financeiros
dessa forma de assistência forma de assistência social.
d) Redução dos beneficiários, seguindo orientação de corte de gastos públicos,
de forma a garantir superávit primário
Gabarito: A
Justificativa:

O Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal, criado


em 2001, também conhecido como CadÚnico, é a base de dados utilizada para o
registro de informações sócioeconômicas das famílias com renda mensal de até
meio salário mínimo por pessoa. Por meio dele é realizada a seleção dos
beneficiários do Bolsa Família, dentre outros programas do Governo Federal
voltados para famílias pobres. O CadÚnico é composto por três núcleos básicos
de informação: (a) Identificação da pessoa (que gera o Número de Identificação
Social – NIS, de cada pessoa cadastrada), é composto por: nome completo do
cidadão, nome da mãe, data de nascimento, município de nascimento e algum
documento de identificação com controle nacional de emissão; (b) Identificação
do endereço e; (c) Caracterização sócio-econômica, composta por: composição
familiar (n°de pessoas, existência de gestantes, idosos, portadores de deficiência),
características do domicílio (número de cômodos, tipo de construção, água,

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esgoto e lixo), qualificação escolar dos membros da família, qualificação


profissional e situação no mercado de trabalho e rendimentos e despesas
familiares (aluguel, transporte, alimentação e outros.
No que diz respeito à ampliação do Programa, a identificação,
cadastramento e concessão de benefícios para as famílias mais pobres é uma
preocupação constante. Hoje, apesar de trabalhar com uma estimativa oficial de
11,1 milhões de famílias pobres, o Cadastro Único mostra 13 milhões de famílias
com o perfil do Bolsa Família. Isto significa que cerca de 2 milhões de famílias
atendem ao perfil do PBF e ainda não recebem benefícios do Programa. Para
garantir que todas as famílias que atendem aos critérios de elegibilidade do
Programa sejam atendidas, é preciso revisar a estimativa de famílias pobres e
ampliar a cobertura do Bolsa Família. Outro tema em discussão é a recomposição
do valor de benefício, como forma de fazer frente à inflação de alimentos e
garantir a manutenção dos resultados obtidos pelo Programa até o momento.

Fonte: A garantia do direito à renda no Brasil: a experiência do Programa Bolsa Família -


http://www.ipcundp.org/doc_africa_brazil/Webpage/missao/Artigos/ARTIGO_ROSANICU
NHA.pdf

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

27 - O Sistema Único de Assistência Social − SUAS é composto pelos entes


federados e seus respectivos Conselhos de Assistência Social, conforme
preconiza a Lei Orgânica de Assistência Social − LOAS. De acordo com Norma
Operacional Básica de 2012 é objetivo do SUAS, entre outros:

a) Assegurar a oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios


conveniados a política de assistência social.
b) Integrar a rede privada de serviços, programas, projetos e benefícios da
política de assistência social.
c) Implementar a gestão do trabalho em toda a rede pública e privada ligadas
a política de assistência social.

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d) Estabelecer diretrizes a gestão de serviços privados e benefícios ofertados a


política de assistência social.
e) Reconhecer as especificidades, iniquidades e desigualdades regionais e
municipais no planejamento e execução das ações.

Gabarito: E
Justificativa:
A política de assistência social, que tem por funções a proteção social,
a vigilância socioassistencial e a defesa de direitos, organiza-se sob a forma de
sistema público não contributivo, descentralizado e participativo, denominado
Sistema Único de Assistência Social – SUAS, cujos objetivos são:
I - consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica
entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, de modo
articulado, operam a proteção social não contributiva e garantem os direitos dos
usuários;
II - estabelecer as responsabilidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de
assistência social;
III - definir os níveis de gestão, de acordo com estágios de organização da gestão
e ofertas de serviços pactuados nacionalmente;
IV - orientar-se pelo princípio da unidade e regular, em todo o território nacional,
a hierarquia, os vínculos e as responsabilidades quanto à oferta dos serviços,
benefícios, programas e projetos de assistência social;
V - respeitar as diversidades culturais, étnicas, religiosas, socioeconômicas,
políticas e territoriais;
VI - reconhecer as especificidades, iniquidades e desigualdades regionais e
municipais no planejamento e execução das ações;
VII - assegurar a oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios da
assistência social;
VIII - integrar a rede pública e privada, com vínculo ao SUAS, de serviços,
programas, projetos e benefícios de assistência social;
IX - implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência
social;

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X - estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios;


XI - afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos como funções
da política de assistência social.

Fonte: O Sistema Único de Assistência Social - O SUAS NO SEU MUNICÍPIO - Município:


VINHEDO

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área

28-Com a aprovação da Política Nacional de Assistência Social no final de


2004 foi criado o SUAS – Sistema Único de Assistência Social, que:

a) É um modelo de gestão descentralizado e participativo que regula e


organiza as ações sócio assistenciais em todo território nacional.
b) É um órgão implementador dos benefícios assistenciais, entre os quais o
BPC - Benefício de Prestação Continuada.
c) Sistematizada o conteúdo da Lei Orgânica da Assistência Social, definindo
as competências de cada instancia de governo.
d) Organiza os serviços sócio assistenciais obedecendo as seguintes
referências: vigilância sócio educacional; proteção social e garantia de
direitos.

Gabarito: A
Justificativa:

O Sistema Único estabelece que, na organização e hierarquização dos


serviços há que se considerar três referências: a vigilância social, a proteção social
e a defesa social e institucional.
O Sistema de Vigilância Social como afirma Sposati (2004) se pauta na
assistência social como política social responsável que deve detectar as situações
de vulnerabilidade e de risco dos cidadãos e suas famílias, bem como informar as
dimensões e característica dessas situações.

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A vigilância socioassistencial consiste no desenvolvimento da


capacidade e de meios de gestão assumidos pelo órgão público gestor da
Assistência Social para conhecer a presença das formas de vulnerabilidade social
da população e do território pelo qual é responsável. (NOB-SUAS 2005, pg. 21)
A vigilância social implica em constantes estudos territorializados e
ainda na manutenção de sistema informatizado de monitoramento detectando
as demandas de proteção social básica e especial da assistência social e
monitorando o funcionamento, as instalações, a qualidade dos serviços
oferecidos e a distribuição territorial.
Assim, o sistema de vigilância social busca a garantia quanto à
efetivação da política de assistência social, já que conhece o cotidiano de vida
das famílias, o lugar onde vivem, sendo responsável pela identificação e
informação dos territórios de vulnerabilidade e risco dentro do Município. A
vigilância social favorece o desenvolvimento de ações de prevenção e
monitoramento das situações de riscos e vulnerabilidade dos cidadãos.
Como coloca a NOB-SUAS 2005, a vigilância social tem por funções
produzir, sistematizar informações, construir indicadores territorializados das
diversas situações de vulnerabilidade e risco que vivem as famílias e indivíduos;
identificar índices de violência e exploração, apartação social; identifica pessoas
com deficiência, abandono, com redução da capacidade pessoal e exerce especial
vigilância sobre os serviços de proteção social especial (abrigos, moradias
provisórias, albergues, etc.).
Vigilância socioassistencial é assumida como função preventiva e
antecipadora da ocorrência de riscos e vulnerabilidades sociais, pela produção de
estudos, pesquisas, diagnósticos sociais, indicadores e índices para identificar
situações de exclusão social e, como decorrência, produzir sistemas de
informações, mapeados e subsídios para orientar o planejamento da ação. Ela é
considerada ainda, como garantia do alcance de padrões de cobertura e de
qualidade dos serviços. (V Conferência Nacional de Assistência Social, 2005).
Quanto a Proteção Social operada através do SUAS, deve regular a
proteção social básica e a proteção social especial para determinadas situações
de vulnerabilidade e risco social.

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A proteção social básica é destinada á população que vive em situação


de vulnerabilidade social em virtude da pobreza, ausência de renda, precário ou
nulo acesso aos serviços públicos, e/ou fragilização de vínculos afetivos
relacionais e de pertencimento social. Tem por objetivos prevenir situações de
risco por meio de desenvolvimento de ações e o fortalecimento de vínculos
familiares e/ou comunitários. Tais ações e serviços de proteção social básica
devem ser organizados, coordenados e executados através do CRAS – Centro de
Referencia da Assistência Social, localizados em áreas de vulnerabilidade social.
A proteção social especial pode ser de média complexidade ou alta
complexidade, é destinada as famílias e indivíduos que encontram-se em situação
de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou
psíquicos, abuso e exploração sexual, situação de rua, trabalho infantil, uso de
substancias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, enfim
indivíduos e famílias com direitos violados, e tem por objetivo prover serviços de
atenção a esses indivíduos.
A proteção social de Assistência Social consiste no conjunto de ações,
cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS para redução e
prevenção do impacto das vicissitudes sociais e naturais ao ciclo de vida, à
dignidade humana e à família como núcleo básico de sustentação afetiva,
biológica e relacional. (NOB-SUAS 2005, pg. 19).
A proteção social no âmbito do SUAS rege-se pelos princípios da
matricialidade sociofamiliar, territorialização, a proteção pró-ativa (prevenção de
situações de risco social), integração à seguridade social, integração ás políticas
sociais e econômicas. E tem por garantias a segurança da acolhida; segurança
social de renda; segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social;
a segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social e a
segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais.
A proteção social de assistência social conforme coloca que a PNAS
(2004) deve garantir segurança de sobrevivência á idosos, pessoas portadoras de
deficiência, á indivíduos e famílias vítimas de calamidades, e de forte fragilidade
pessoal e familiar em especial ás mulheres chefes de família, através de benefícios
continuados e eventuais. (se for transcrição da PNAS deve obedecer as normas
de citação). A PNAS/2004 coloca ainda que as ações os serviços socioassistenciais

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ofertados no âmbito do SUAS devem garantir o restabelecimento de vínculos


pessoais, familiares, comunitários e de segmento social, mediante ofertas de
serviços desenvolvidos em rede para os diversos ciclos de vida, considerando suas
características e necessidades. A proteção social através de serviços e ações
socioassistenciais operados em rede devem proteger e recuperar as situações de
abandono e isolamentos de idosos, jovens, adultos, crianças e adolescentes
resgatando a capacidade de convívio, construindo autonomia. Desse modo à
assistência social legitima as demandas de seus usuários e configura-se como
espaço de ampliação de protagonismo.
A Defesa Social e Institucional prevê que a proteção social básica e
especial devem ser organizadas pelos vários órgãos que prestam serviços na área
de assistência social de forma que garanta a seus usuários o acesso ao
conhecimento dos direitos socioassistenciais assegurados no SUAS, assegura
também o direito a um atendimento digno sem procedimentos vexatórios e
coercitivos; direito a acessar a rede de serviço sem longa espera e de acordo com
sua necessidade; direito a informação; direito do usuário a manifestação de seus
interesses; direitos do usuário a oferta qualificada de serviço, o direito a
convivência familiar e comunitária, entre outros.
No âmbito do SUAS a rede de serviços socioassistenciais defende os
direitos de cidadania, já que considera o cidadão, a família como sujeito
protagonista da rede de serviços, e ainda abre espaços e oportunidades no
campo social para o exercício de cidadania ativa.
Nessa perspectiva os serviços de proteção social básica e especial
devem ser organizados de forma que garanta aos seus usuários o pleno acesso
ao conhecimento dos direitos socioassistenciais e da sua defesa. Para tanto, os
usuários devem contar com locais como, por exemplo, Ouvidorias Públicas onde
possam se manifestar quanto à violação dos seus direitos.
Isso implica na ruptura com o paradigma conservador que identifica
os usuários da política de assistência social como necessitados, mendigos,
pobres, etc. idéias tutelares e subalternizadas que discrimina e aparta os usuários
do reconhecimento como sujeitos de direitos. O SUAS realiza a garantia de
proteção social ativa, isto é, não submete o usuário ao princípio da tutela, mas a
conquista de condições de autonomia, resiliência e sustentabilidade,

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protagonismo, acesso a oportunidades, capacitações, serviços, condições de


convívio e socialização, de acordo com sua capacidade, dignidade e projeto
pessoal e social. (NOB-SUAS 2005, pg. 21)

Fonte: SUAS: Desafios para a sua efetivação -


http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/1358/1297

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

29-Em uma proposta de gerenciamento. O Sistema Único de Assistência


Social (SUAS) inclui alguns eixos que contribuem para a realização da
Política Nacional de Assistência Social, como:

1 – Matricialidade sociofamiliar.
2 – Descentralização Político-administrativa.
3 – Novas bases para a relação Estado e Sociedade Civil.
4 – Financiamento.
5 – Controle Social.
Estão corretas:
a) 1,2, e 3 apenas
b) 2,3 e 4 apenas
c) 1,2, 4 e 5 apenas
d) 1,2,3,4, e 5

Gabarito: D
Justificativa:
O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis
à execução da política de assistência social possibilitando a normatização dos
padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e
resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socio-assistencial e, ainda, os
eixos estruturantes e de subsistemas conforme aqui descritos:
• Matricialidade Sociofamiliar.
•Descentralização político-administrativa e Territorialização.

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• Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil.


• Financiamento.
• Controle Social.
•O desafio da participação popular/cidadão usuário.
• A Política de Recursos Humanos.
• A Informação, o Monitoramento e a Avaliação.

Fonte: Politica Nacional de Assitência Social – PNAS 2004-Norma Operacional Básica –


NOB/SUAS.
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/ PN
AS2004.p

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Fortaleza Provas: Seleção Pública para a
contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

30-O enfrentamento ao trabalho infantil ocupa lugar de destaque para a


sociedade e para o governo. Neste sentido, assinale a alternativa correta
quanto ao PETI- Programa de Erradicação do Trabalho Infantil:

a) A partir de 2011 este programa passou a compor os serviços


Socioassistenciais, sendo o mesmo substituído pelo Serviço de Convivência e
fortalecimento de vínculos.
b) Contempla a transferência de renda, o trabalho sociofamiliar e a oferta de
atividades socioeducativas para crianças e adolescentes retirados do trabalho,
não se fazendo necessário, portanto, o cumprimento de condicionalidades.
c) A Proteção Social Especial, responsável pela coordenação do PETI, dispõe de
recursos que viabilizam, por meio de transferência regular e automática, a
inserção de todas as crianças e adolescentes retirados do trabalho infantil em
Serviço de Proteção Social Básica.
d) Promove a criação de espaços participativos, com a função primordial o
reforço escolar e a realização de atividades esportivas.
Gabarito: C

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Justificativa:
Vale destacar que, nos novos contornos do PETI, integrado
necessariamente ao SUAS, a participação de crianças e adolescentes nos serviços
de convivência passou a constituir-se condicionalidade e, ainda, o
acompanhamento das famílias, aspecto central para a segurança de proteção. A
participação de crianças e adolescentes retirados do trabalho precoce e inseridos
nos Serviços de Convivência ou em outras atividades socioeducativas da rede de
proteção dos direitos desse público é considerada uma estratégia fundamental
para a prevenção e o enfrentamento ao trabalho infantil. A Proteção Social Básica
tem um papel essencial na prevenção do risco e da reincidência da prática do
trabalho infantil. O Serviço de Convivência e de Fortalecimento de Vínculos
representa, assim, o compromisso do Governo Federal em garantir as seguranças
sociais de acolhida, de desenvolvimento e de convívio familiar e comunitário às
crianças e adolescentes retirados do trabalho precoce.
Fonte: Orientações Técnicas Gestão do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no
SUAS – http://www.promenino.org.br/portals/0/download1.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

31-. De acordo com a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos

dos SUAS: Anotada e Comentada, assinale a alternativa correta no que diz


respeito aos objetivos da gestão do Sistema Único da Assistência Social
(SUAS).

a) A gestão do trabalho no SUAS deve ocorrer com a preocupação de


estabelecer uma Política Nacional de Capacitação, fundada nos princípios da
educação permanente, que promova a qualificação de trabalhadores, gestores
e conselheiros da área de forma sistemática, continuada, sustentável,
participativa, nacionalizada e descentralizada, com a possibilidade de
supervisão integrada, visando ao aperfeiçoamento da prestação dos serviços
Socioassistenciais..
b) A gestão do trabalho no âmbito do SUAS deve considerar a impossibilidade,
no cenário atual, de evitar a precarização dos vínculos dos trabalhadores do
SUAS , tendo presente a terceirização; no entanto, deve garantir a educação
permanente dos trabalhadores e realizar planejamento estratégico.
c) A composição das equipes de referência compreende categorias profissionais
de nível superior e médio orientadas por códigos de ética e, portanto,
agregam essa dimensão aos serviços e benefícios do SUAS.
d) O PAIF é o serviço que deve ser prestado exclusivamente pela equipe de
referência do CRAS. Nos municípios de médio porte de até 3.500 famílias
referenciadas, deve contar com 4 técnicos de nível superior, sendo dois
profissionais assistentes sociais, um psicólogo e um profissional que compõe
o SUAS, além de 4 técnicos de nível médio.
Gabarito: A

Justificativa:

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A Assistência Social deve ofertar seus serviços com o conhecimento e


compromisso ético e político de profissionais que operam técnicas e
procedimentos impulsionadores das potencialidades e da emancipação de seus
usuários; 2. Os princípios éticos das respectivas profissões deverão ser
considerados ao se elaborar, implantar e implementar padrões, rotinas e
protocolos específicos, para normatizar e regulamentar a atuação profissional por
tipo de serviço socioassistencial. 3. São princípios éticos que orientam a
intervenção dos profissionais da área de assistência social: a) Defesa intransigente
dos direitos socioassistenciais; A composição das equipes de referência é
composta por categorias profissionais de nível superior orientadas por códigos
de ética e, portanto, agregam essa dimensão aos serviços e benefícios, à gestão
do SUAS.
De acordo com a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do
SUAS – NOB-RH/SUAS, a composição da equipe mínima de referência que
trabalha no CRAS para a prestação de serviços e execução das ações no âmbito
da Proteção Social Básica é a seguinte:
1) Municípios de Pequeno Porte I – Até 2.500 famílias referenciadas; 2
técnicos de nível superior sendo 1 assistente social e outro, preferencialmente; 2
técnicos de nível médio.
2) Municípios de Pequeno Porte II – Até 3.500 famílias referenciadas: 3
técnicos de nível superior, sendo 2 assistentes sociais e, preferencialmente, 1
psicólogo; 3 técnicos de nível médio.
3) Municípios de Médio, Grande, Metrópole e Distrito federal - a cada
5.000 famílias referenciadas: 4 técnicos de nível superior, sendo 2 assistentes
sociais, 1 psicólogo e 1 profissional que compõe o SUAS; 4 técnicos de nível
médio.
IMPORTANTE: Além desses profissionais, as equipes de referência para
os CRAS devem contar sempre com um coordenador, cujo perfil é: técnico de
nível superior, concursado, com experiência em trabalhos comunitários e gestão
de programas, projetos, serviços e benefícios socioassistenciais.

Fonte: Aqui você obtém todas as informações sobre os serviços executados dentro do
Centro de Referência de Assistência Social – CRAS - http://www.datacras.com/sobre-nos2/

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

32- Historicamente a assistência social está ligada às praticas religiosas, à

solidariedade e à ajuda entre outras ações de atenção ao próximo. A partir


da Política Nacional de Assistência Social de 2004, a assistência social torna-
se dever do Estado e direito do cidadão. No âmbito dessa Política, o
reordenamento dos serviços socioassistenciais tem entre seus objetivos:

a) Unificação dos critérios para o cofinanciamento.


b) Concessão de benefícios socioassistenciais.
c) Padronização dos serviços socioassistenciais.
d) Capacitação dos trabalhadores do SUAS.
e) Definição de critérios para gestão do trabalho no SUAS.

Gabarito: A
Justificativa:
Justificativa da Norma A IV Conferência Nacional de Assistência Social,
realizada em dezembro de 2003, aprovou uma nova agenda política para o
reordenamento da gestão das ações descentralizadas e participativas de
Assistência Social no Brasil. Deliberou pela implantação do SUAS, modelo de
gestão para todo território nacional, que integra os três entes federativos e
objetiva consolidar um sistema descentralizado e participativo, instituído pela Lei
Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993.

Fonte: Política Nacional de Assistência Social PNAS/ 2004; Norma Operacional


BásicaNOB/SUAS

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde

33 –A formulação da atual Política Nacional de Assistência Social (PNAS)


tem centralidade na ampliação da proteção social, sob a égide do Sistema
Único que organiza e padroniza as ações de transferência de renda, ações
socioeducativas, inclusão produtiva, dentre outras referentes às dificuldades
de acesso às políticas públicas, fragilização de vínculos relacionais,
familiares e comunitários. De acordo com o PNAS, o conjunto de ações
relacionado acima está voltado para a realização da proteção social

a) Básica
b) Especial
c) Inclusiva
d) Integrativa

Gabarito: A
Justificativa:
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de
risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social
decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos
serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos –
relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero
ou por deficiências, dentre outras).
Prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de
acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme
identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Deverão incluir as
pessoas com deficiência e ser organizados em rede, de modo a inseri-las nas
diversas ações ofertadas. Os benefícios, tanto de prestação continuada como os
eventuais, compõem a proteção social básica, dada a natureza de sua realização.
Os programas e projetos são executados pelas três instâncias de governo e

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devem ser articulados dentro do SUAS. Vale destacar o Programa de Atenção


Integral à Família – PAIF que, pactuado e assumido pelas diferentes esferas de
governo, surtiu efeitos concretos na sociedade brasileira. O BPC constitui uma
garantia de renda básica, no valor de um salário mínimo, tendo sido um direito
estabelecido diretamente na Constituição Federal e posteriormente
regulamentado a partir da LOAS, dirigido às pessoas com deficiência e aos idosos
a partir de 65 anos de idade, observado, para acesso, o critério de renda previsto
na Lei.

Fonte: Fonte: Política Nacional de Assistência Social – PNAS 2004 Norma Operacional Básica
NOB/SUAS http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social
/Normativas/PNAS2004.pdf

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

34 –O sistema de proteção social não contributiva deve estender a

seguridade social a todos os cidadãos sem qualquer restrição, provisionando


proteção social básica e especial de média e alta complexidade. Esta
concepção está contida no(a)

a) Politica Nacional de Assistência Social


b) Plano Nacional de Seguridade Social
c) Plano Diretor do Município de Fortaleza
d) Planejamento Plurianual da União

Gabarito: A
Justificativa:
A gestão proposta por esta Política pauta-se no pacto federativo, no
qual devem ser detalhadas as atribuições e competências dos três níveis de
governo na provisão das ações socioassistenciais, em conformidade com o
preconizado na LOAS e NOB1, a partir das indicações e deliberações das
Conferências, dos Conselhos e das Comissões de Gestão Compartilhada
(Comissões Intergestoras Tripartite e Bipartites – CIT e CIBs), as quais se

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constituem em espaços de discussão, negociação e pactuação dos instrumentos


de gestão e formas de operacionalização da Política de Assistência Social.

Fonte: Fonte: Política Nacional de Assistência Social – PNAS 2004 Norma Operacional Básica
NOB/SUAS

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

35 –Garantir a segurança por meio dos serviços e projetos operados em


rede, com unidade de porta de entrada destinada a proteger e recuperar
situações de abandono, de isolamento dos segmentos nas diversas faixas
etárias, restauração de autonomia, da capacidade de convívio e de
protagonismo. Esta proposta da Politica Nacional de Assistência Social
refere-se, especificamente, à Proteção

a. Social Integrada
b. Social Plena
c. Social Básica
d. Social Especial
Gabarito: D
Justificativa:
As situações de risco demandarão intervenções em problemas
específicos e, ou, abrangentes. Nesse sentido, é preciso desencadear estratégias
de atenção sociofamiliar que visem a reestruturação do grupo familiar e a
elaboração de novas referências morais e afetivas, no sentido de fortalecê-lo para
o exercício de suas funções de proteção básica ao lado de sua auto-organização
e conquista de autonomia. Longe de significar um retorno à visão tradicional, e
considerando a família como uma instituição em transformação, a ética da
atenção da proteção especial pressupõe o respeito à cidadania, o
reconhecimento do grupo familiar como referência afetiva e moral e a
reestruturação das redes de reciprocidade social.
A ênfase da proteção social especial deve priorizar a reestruturação
dos serviços de abrigamento dos indivíduos que, por uma série de fatores, não

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contam mais com a proteção e o cuidado de suas famílias, para as novas


modalidades de atendimento. A história dos abrigos e asilos é antiga no Brasil. A
colocação de crianças, adolescentes, pessoas com deficiência e idosos em
instituições para protegê-los ou afastá-los do convívio social e familiar foi,
durante muito tempo, materializada em grandes instituições de longa
permanência, ou seja, espaços que atendiam a um grande número de pessoas,
que lá permaneciam por longo período – às vezes a vida toda. São os chamados,
popularmente, como orfanatos, internatos, educandários, asilos, entre outros.
São destinados, por exemplo, às crianças, aos adolescentes, aos jovens,
aos idosos, às pessoas com deficiência e às pessoas em situação de rua que
tiverem seus direitos violados e, ou, ameaçados e cuja convivência com a família
de origem seja considerada prejudicial a sua proteção e ao seu desenvolvimento.
No caso da proteção social especial, à população em situação de rua serão
priorizados os serviços que possibilitem a organização de um novo projeto de
vida, visando criar condições para adquirirem referências na sociedade brasileira,
enquanto sujeitos de direito.
A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial
destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal
e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso
sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-
educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. São
serviços que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas
soluções protetivas. Da mesma forma, comportam encaminhamentos
monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção protetiva
e efetividade na reinserção almejada. Os serviços de proteção especial têm
estreita interface com o sistema de garantia de direito exigindo, muitas vezes,
uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério
Público e outros órgãos e ações do Executivo.

Fonte: Fonte: Política Nacional de Assitência Social – PNAS 2004 Norma Operacional Básica
NOB/SUAS
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

36 –Com base nas reinvindicações, por ocasião do debate da construção


do SUAS, respeitando as deliberações da IV Conferência Nacional de
Assistência Social, nova sistemática de financiamento deve ser instituída, a
qual deverá constar na Norma Operacional Básica (NOB), para estabelecer o
repasse no caso do financiamento dos serviços, programas e projetos de
Assistência Social. Trata-se de

a. Repasse de formatos paralelos


b. Fixação de valores per capita
c. Via de emendas parlamentares
d. Repasse automático fundo a fundo

Gabarito: D
Justificativa:
No Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social, que
toma corpo através da proposta de um Sistema Único, a instância de
financiamento é representada 49 pelos Fundos de Assistência Social nas três
esferas de governo. No âmbito federal, o Fundo Nacional, criado pela LOAS e
regulamentado pelo Decreto nº 1605/95, tem o seguinte objetivo:
―proporcionar recursos e meios para financiar o benefício de prestação
continuada e apoiar serviços, programas e projetos de assistência social‖ (art. 1º,
do Decreto nº 1605/95).
Com base nessa definição, o financiamento dos benefícios se dá de
forma direta aos seus destinatários, e o financiamento da rede socioassistencial
se dá mediante aporte próprio e repasse de recursos fundo a fundo, bem como
de repasses de recursos para projetos e programas que venham a ser
considerados relevantes para o desenvolvimento da política de assistência social
em cada esfera de governo, de acordo com os critérios de partilha e elegibilidade
de municípios, regiões e, ou, estados e o Distrito Federal, pactuados nas
comissões intergestoras e deliberados nos conselhos de assistência social.

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Assim, o propósito é o de respeitar as instâncias de gestão


compartilhada e de deliberação da política nas definições afetas ao financiamento
dos serviços, programas, projetos e benefícios componentes do Sistema Único de
Assistência Social.

Fonte: Fonte: Política Nacional de Assitência Social – PNAS 2004 Norma Operacional Básica
NOB/SUAS http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/
Normativas/PNAS2004.pdf

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

37 –Assinale a alternativa correta quanto à concepção de família presente


na Política Nacional de Assistência Nacional (PNAS/2004).

a) Núcleo protetivo intergeracional, presente no cotidiano e que opera tanto o


circuito de relações afetivas como de acessos materiais e sociais, tendo o
Estado de apoiar as famílias, no seu papel de proteger os seus membros e
indivíduos.
b) Núcleo protetivo que, como instituição natural, desempenha a função da
socialização primária dos seus membros para o convívio comunitário.
c) Unidade econômica, referência de cálculo de rendimento per capita.
d) Unidade residencial que funciona como núcleo afetivo, vinculado por laços
consanguíneos, que circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas,
organizadas em torno de relações de geração e de gênero.

Gabarito: A
Justificativa:
A Constituição Federal de 1988 consagrou a família como a base da
sociedade requerendo do Estado o papel de eixo fortalecedor dessa instituição
social, se dispondo a proporcionar apoio desempenho de suas responsabilidades.
Esse pressuposto é reafirmado também em outras legislações como na Lei
Orgânica de Assistência Social, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no

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Estatuto do Idoso. Reconhecimento da importância da família a coloca como


instituição central na Política de Assistência Social (PNAS).
Matricialidadesocio familiar - parte da concepção de que a família é o
núcleo protetivo intergeracional, presente no cotidiano e que opera tanto o
circuito de relações afetivas como de acessos materiais e sociais. Fundamenta-se
no direito a proteção social das famílias, mas, respeitando seu direito a vida
privada. A centralidade recoloca a responsabilidade do Estado de apoiar as
famílias, no seu papel de proteger os seus membros e indivíduos. É um eixo
estruturante da política de Assistência Social, importante para a concepção e a
implementação dos serviços, programas, projetos, benefícios e trasnferências de
renda. Nessa perspectiva, a Assistência Social supera o conceito de família como
unidade econômica, mera referência de cálculo de rendimento per capita e a
entende como núcleo afetivo vinculado por laços consanguíneos, de aliança ou
afinidade, que circunscrevem obrigações reciprocas.
A família não é uma instituição natural, mas social, heterogênea e
histórica. Podendo assumir configurações diversificadas no interior da mesma
sociedade.

Fonte: Política Nacional de Assistência Social - PNAS/ 2004


http://www.mds.gov.br/cnas/politica-e-nobs/pnas-2004-e-nobsuas_08-08-
2011.pdf/download

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

38 –. Segundo o manual de orientações técnicas sobre o Serviço de

Proteçãoe Atendimento Integral à Família (PAIF), é correto afirmar sobre


o conceito de vulnerabilidade social que subsidia a PNAS/2004:

a) As vulnerabilidades resultam da relação entre duas variáveis: estrutura de


oportunidades e capacidades dos lugares, sendo sinônimo de pobreza.
b) O termo vulnerabilidade vincula-se ao trabalho, significa, aumento do
desemprego e generalização do subemprego.
c) A condição de vulnerabilidade deve considerar a situação das pessoas no seu
nível individual de vinculação ao mercado de trabalho e aos agrupamentos
sociais.
d) A vulnerabilidade é um fenômeno complexo e multifacetado, não se
manifestando da mesma forma;não é um estado, uma condição dada, mas
uma zona instável que as famílias podem atravessar, nela recair ou nela
permanecer ao longo de sua história.

Gabarito: D
Justificativa:
Com intuito de subsidiar a reflexão sobre o conceito de
vulnerabilidade adotado pela PNAS/2004, seguem algumas considerações de
diferentes autorias: KAZTMAN - O autor elabora a concepção ―ativos-
vulnerabilidades‖ – a qual é utilizada pela Comissão Econômica para América
Latina e Caribe - CEPAL. Segundo essa compreensão, as vulnerabilidades resultam
da relação entre duas variáveis: estrutura de oportunidades e capacidades dos
lugares (territórios).
Compreende-se por estrutura de oportunidades a composição entre:
a) mercado (empregos, estrutura ocupacional); b) sociedade (em especial, capital
social – relações interpessoais de apoio mútuo, geradas com base em princípios
de reciprocidade como ocorre, por exemplo, na organização familiar, na
comunidade, nos grupos étnicos ou na religião); e c) Estado (políticas de bem-

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estar e estruturas de representação de demandas e interesses, por exemplo:


conselhos de direitos). Já o conceito de capacidades dos lugares (territórios) diz
respeito às possibilidades de acesso a condições habitacionais, sanitárias, de
transporte, serviços públicos, entre outros - fatores que incidem diretamente no
acesso diferencial à informação e às oportunidades e, consequentemente, no
acesso a direitos. Nessa perspectiva, são as diferentes combinações entre ambas
variáveis que originam tipos e graus de vulnerabilidade diferenciados. Os atores
sociais, portanto, não dependem somente de sua capacidade de gerenciamento
de ativos, mas de um contexto histórico, econômico e social formado de
oportunidades e precariedades, bem como da intermediação/proteção da
estrutura estatal para que consigam usufruir dos diferentes tipos de ativo
necessários para responder às situações de vulnerabilidade.
DIEESE – Unicamp - Segundo o DIEESE, o termo vulnerabilidade define
a zona intermediária instável que conjuga a precariedade do trabalho, a
fragilidade dos suportes de proximidade e a falta de proteção social. Assim, se
ocorrer algo como uma crise econômica, o aumento do desemprego e a
generalização do subemprego, a zona de vulnerabilidade dilata-se, avança sobre
a zona de integração e gera a desfiliação. As situações de vulnerabilidade social
devem ser analisadas a partir da existência ou não, por parte dos indivíduos ou
das famílias, de ativos disponíveis e capazes de enfrentar determinadas situações
de risco.Logo, a vulnerabilidade de um indivíduo, família ou grupos sociais refere-
se à maior ou menor capacidade de controlar as forças que afetam seu bem-
estar, ou seja, a posse ou controle de ativos que constituem os recursos
requeridos para o aproveitamento das oportunidades propiciadas pelo Estado,
mercado ou sociedade: a) físicos – meios para o bem-estar – moradia, bens
duráveis, poupança, crédito; b) humanos: trabalho, saúde, educação (capacidade
física e qualificação para o trabalho); e c) sociais – redes de reciprocidade,
confiança, contatos e acessos à informação. Assim, a condição de vulnerabilidade
deve considerar a situação das pessoas e famílias a partir dos seguintes
elementos: a inserção e estabilidade no mercado de trabalho, a debilidade de
suas relações sociais e, por fim, o grau de regularidade e de qualidade de acesso
aos serviços públicos ou outras formas de proteção social.

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MARANDOLA JR; HOGAN Para MARANDOLA JR. e HOGAN, o termo


vulnerabilidade é chamado para compor estudos sobre a pobreza enquanto um
novo conceito forte, na esteira dos utilizados no passado, tais como:
exclusão/inclusão, marginalidade, apartheid, periferização, segregação,
dependência, entre outros.
Pode-se concluir a partir desse breve percurso sobre a concepção de
vulnerabilidade, pode-se afirmar que a abordagem adotada pela PNAS, ao
dialogar com as análises mencionadas, possibilita à assistência social uma visão
menos determinista e mais complexa das situações de pobreza, pois dá um
sentido dinâmico para o estudo das desigualdades, a partir da identificação de
zonas de vulnerabilidades, possibilitando um maior poder explicativo de uma
realidade social, composta por uma heterogeneidade de situações de
desproteção social.

Fonte: Orientações técnicas sobre o PAIF –


https://craspsicologia.files.wordpress.com/2012/03/caderno-paif-tipificacao.pdf

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39 –Assinale a alternativa correta quanto a um tipo de benefício da política


de assistência social.

a) Benefício facultativo de baixa renda.


b) Auxílio-doença.
c) Benefícios eventuais.
d) Auxílio-reclusão.

Gabarito: C
Justificativa:
Os benefícios eventuais constituem um direito social legalmente
assegurado aos cidadãos brasileiros no âmbito da proteção social básica,
conforme preconiza o Sistema Único de Assistência Social (Suas). Previstos desde
1993 pela Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), se inscrevem no rol de

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provisão procedente da gestão municipal e estadual da política de assistência


social, cuja responsabilidade de sua regulação ficaram a cargo dos respectivos
conselhos. Foi destacado como objeto de regulamentação e provisão o auxílio-
natalidade e o auxílio-funeral, instituídos desde 1954 pela política previdenciária
e ampliados a partir da Loas às demais atenções oriundas das situações de
vulnerabilidade social e calamidade pública.

Fonte: Os benefícioseventuais previstos na LOAS: o que são e como são


http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n106/n106a09.pdf

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40 –O Decreto nº 7.053/2009 instituiu no Brasil a Política Nacional para a


População em Situação de Rua. Há um serviço que envolveas ações
integradas às demais ações da política de assistência social, dos órgãos
de defesa de direitos e das políticas públicas - saúde, educação, previdência
social, trabalho e renda, moradia, cultura, esporte, lazer e segurança
alimentar e nutricional de modo que possam conduzir a impactos mais
efetivos no fortalecimento da autonomia e potencialidades dessa
população, visando à construção de novas trajetórias de vida. Assinale a
alternativa correta quanto à unidade em que funciona tal serviço.

a) CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)


b) CIAMP Rua (Comitê Intersetorialde Acompanhamento e Monitoramento da
Política Nacional para População em Situação de Rua)
c) CENTRO POP (Centro de Referência Especializado para População em
Situação de Rua)
d) Casa de Passagem

Gabarito: C
Justificativa:
O Centro de Referência Especializado para População em Situação de
Rua constitui-se em uma unidade de referência da Proteção Social Especial de

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Média Complexidade, de caráter público estatal, com papel importante no


alcance dos objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua.
As ações desenvolvidas pelo Centro POP e pelo Serviço Especializado para
Pessoas em Situação de Rua devem integrar-se às demais ações da política de
assistência social, dos órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas
- saúde, educação, previdência social, trabalho e renda, moradia, cultura, esporte,
lazer e segurança alimentar e nutricional - de modo a compor um conjunto de
ações públicas de promoção de direitos, que possam conduzir a impactos mais
efetivos no fortalecimento da autonomia e potencialidades dessa população,
visando à construção de novas trajetórias de vida.

Fonte: Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado para População em


Situação de Rua – Centro Pop – http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao
/assistenciasócial/Cadernos/orientacoes_centro_pop.pdfhttp://www.desenvolvimentosoci
al.pr.gov.br/arquivos/File/Capacitacao/material_apoio/julianafErnandes.pdf

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41 –. Assinalea alternativa correta ao que se refere às modalidades

dos serviços de proteção social especial ofertados pela Política Pública


de Assistência Social para pessoas com deficiência em situação de
dependência.

a) CentroPop (Centro de Referência Especializado para População em


Situação de Rua)e CRAS (Centro de Referência de Assistência Social)
b) Albergue Viver melhor e Centro de convivência
c) Centros-Dia de Referência e em Residências Inclusivas
d) Residências Acolhedoras e CREAS (Centro de Referência Especializado de
Assistência Social)

Gabarito: C
Justificativa:
A Residência Inclusiva é uma unidade que oferta Serviço de
Acolhimento Institucional, compondo a Proteção Social Especial de Alta
Complexidade do SUAS. A importância da implementação do Serviço de

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Acolhimento Institucional para Jovens e Adultos com Deficiência ofertado em


Residências Inclusivas expressa-se na existência de mais de 45 milhões de pessoas
com deficiência no Brasil sendo que deste total pelo menos 6,7% apresentam
algum tipo de dependência (IBGE - Censo 2010). São residências adaptadas, com
estrutura física adequada, localizadas em áreas residenciais na comunidade. O
nome Residência Inclusiva indica essa diretriz, de romper com a prática do
isolamento, de mudança do paradigma de estruturação de serviços de
acolhimento para pessoas com deficiência em áreas afastadas ou que não
favoreçam o convívio comunitário.
A Residência Inclusiva deve dispor de equipe especializada e
metodologia adequada para prestar atendimento personalizado e qualificado,
proporcionando cuidado e atenção às necessidades individuais e coletivas. Têm
como finalidade propiciar a construção progressiva da autonomia e do
protagonismo no desenvolvimento das atividades da vida diária, a participação
social e comunitária e o fortalecimento dos vínculos familiares com vistas à
reintegração e/ou convivência.

Fonte: SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA JOVENS E ADULTOS COM


DEFICIÊNCIA EM RESIDÊNCIAS INCLUSIVAS. http://www.ocuidador.com.br
/imgs/utilidades/cartilha01-50fd29d85bec3.pdf

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Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

42–. Quanto à Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004, é


correto afirmar:

a) A política pública, dever do Estado e direito de cidadania que, além de


enfrentar riscos sociais, atua na sua prevenção e inova ao materializar a
centralidade e responsabilidade do Estado no atendimento e
acompanhamento das famílias, de modo proativo, protetivo, preventivo e
territorializado, assegurando o acesso a direitos e a melhoria da qualidade de
vida.
b) Incorporou definições abertas e abrangentes de família, afirmando a
variabilidade histórica, social e cultural de configurações familiares. Esse novo
desenho da Assistência Social não rompeu com a tradição de atendimentos
pontuais, dispersos, descontínuos e fragmentados, voltados exclusivamente
para situações limites extremas de pobreza e de violência contra a mulher.
c) Afirmou a centralidade da família e da comunidade no atendimento e
acompanhamento das famílias em situação de vulnerabilidade social, de
modo proativo e territorializado, assegurando o acesso universal aos direitos
sociais, econômicos e culturais.
d) A Política de Assistência social se estruturou a partir das proteções sociais,
dividindo-a em básica e especial, sendo fundamental o nível de vinculação
que os membros tem com a família, mas não considerou a pluralidade de
modelos das famílias, a heterogeneidade dos arranjos familiares, os valores,
as crenças e as identidades das famílias

Gabarito: A
Justificativa
Dessa forma, sendo a família o eixo central de intervenção da PNAS,
faz-se necessário compreender o que significa família nesta Política. Portanto, na
PNAS, [...] podemos dizer que estamos diante de uma família quando

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encontramos um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços


consanguíneos, afetivos e, ou, de solidariedade. Como resultado das
modificações acima mencionadas, superou-se a referência de tempo e de lugar
para a compreensão do conceito de família. (BRASIL, 2004, p. 41).
Logo, percebe-se que há uma modificação do conceito de família de
tempos atrás, justificada ainda pela passagem da PNAS que diz, [...] trabalho com
famílias deve considerar novas referências para a compreensão dos diferentes
arranjos familiares, superando o reconhecimento de um modelo único baseado
na família nuclear, e partindo do suposto de que são funções básicas das famílias:
prover a proteção e a socialização dos seus membros; constituir-se como
referências morais, de vínculos afetivos e sociais; de identidade grupal, além de
ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e
com o Estado. (BRASIL, 2004, p. 19-20).
Diante do exposto, as funções básicas elencadas pela política tem
semelhança com as funções apontadas por Bruschini (2000), como próprias do
grupo familiar, que são as funções econômica, socializadora e de reprodução
ideológica. A primeira refere-se ao dever que a família tem de prover as condições
de sobrevivência dos seus membros, estando esses membros inseridos no
processo de produção desses proventos, seja dentro ou fora da unidade familiar
e cada um possui uma função determinada na família.
A segunda função refere-se ao fato de a família ser responsável pela
socialização e formação da personalidade dos indivíduos membros do grupo
familiar, especialmente das crianças, atuando como "agência de transmissão
ideológica, o que nos leva a terceira função da família; a de reprodução
ideológica, pois é a família responsável pela transmissão dos hábitos, costumes,
ideias, valores e padrões de comportamento", sendo essa transmissão ideológica
necessária ao processo de "amadurecimento" dos membros do grupo familiar.
Além de identificar as funções da família, na atualidade, a PNAS traz a tona os
novos arranjos familiares, ao dizer que o conceito tradicional de família nuclear
foi modificado em conjunto com as transformações da sociedade, que essa
relação ―está intrínseca e dialeticamente condicionada às transformações
societárias contemporâneas‖ (BRASIL, 2004. p. 41).

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A superação do conceito tradicional de família significa o


acompanhamento da política, como um todo, às transformações da sociedade.
Este fato se deve a necessidade de se contemplar à variedade de arranjos
familiares que continuam em constante composição, uma vez que a família é um
grupo histórico e socialmente construído. Há um avanço em se pensar a família
em diferentes arranjos, pois como nos traz Bruschini (Op. cit), [...] o primeiro passo
para estudar a família deveria ser o de "dissolver sua aparência de naturalidade,
percebendo-a como criação humana mutável" e observando que as relações
muitas vezes coincidentes que conhecemos atualmente entre grupo conjugal,
rede de parentesco, unidade doméstica/residencial podem se apresentar como
instituições bastante diferenciadas em outras sociedades ou em diferentes
momentos históricos (BRUSCHINI, 2000, p. 50).
Logo, a desconstrução do modelo de família nuclear - formada pelo
pai, mãe e filhos - permite a abrangência da PNAS aos grupos familiares que por
muito tempo foram rechaçados na sociedade por não pertencerem ao ―modelo
ideal de família‖ como exposto por Canevacci (1984) ao citar Lévi-Strauss, que
descreve família como um grupo social constituído, prioritariamente, tendo: [...]
1) [...] sua origem no casamento; 2) consiste no marido, na mulher e nos filhos
nascidos de sua união, mesmo se podemos admitir que outros parentes se
integrem a esse grupo essencial; 3) os membros da família são ligados entre si
por: a) vínculos legais, b) vínculos econômicos, religiosos e outros tipos de
deveres e direitos, c) uma precisa rede de direitos e proibições sexuais, e um
conjunto variado e diferenciado de sentimentos psicológicos, como o amor, o
afeto, o temor, etc (CANEVACCI apud LÉVI-STRAUSS, 1984, p. 27).

Fonte: Reflexões sobre a família na Politica Nacional de Assistência Social:a proteção social
e suas nuances - Suzane Ribeiro da Silva - http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/
joinpp2015/pdfs/eixo14/reflexoes-sobre-familia-napolitica-nacional-de-assistencia-
social-a-protecao-social-e-suas-nuances.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Setra.

43–. Assinale a alternativa correta quanto à Politica Nacional de


Assistência Social de 2004.

a) Tem como público usuário grupos que se encontram em situações de


vulnerabilidade e riscos, tais como famílias e comunidades tradicionais.
b) Organiza-se em proteção social básica e especial, sendo que a segunda
objetiva a prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de
potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários, destinando-se à população que vive em situação de
vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda,
precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou, fragilização
de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social.
c) Tem como um dos seus princípios a descentralização político-
administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a
coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e
municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo
o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as
diferenças e as características socioterritoriais locais.
d) Tem como um dos seus objetivos contribuir com a inclusão e a equidade
dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços
Socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural.

Gabarito: D
Justificativa:
A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada
às políticas setoriais, considerando as desigualdades socioterritoriais, visando seu
enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para
atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob essa
perspectiva, objetiva: Prover serviços, programas, projetos e benefícios de
proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles

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necessitarem; Contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos


específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e
especiais, em áreas urbana e rural; Assegurar que as ações no âmbito da
assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência
familiar e comunitária;
Constitui o público usuário da política de Assistência Social, cidadãos
e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como:
famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade,
pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em
termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências;
exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de
substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar,
grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho
formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que
podem representar risco pessoal e social.
Proteção Social Básica:
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de
risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que
vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação
(ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros)
e, ou, fragilização de vínculos afetivos - relacionais e de pertencimento social
(discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras).
Prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de
acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme
identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Deverão incluir as
pessoas com deficiência e ser organizados em rede, de modo a inseri-las nas
diversas ações ofertadas.
Os benefícios, tanto de prestação continuada como os eventuais,
compõem a proteção social básica, dada a natureza de sua realização. Os
programas e projetos são executados pelas três instâncias de governo e devem
ser articulados dentro do SUAS. Vale destacar o Programa de Atenção Integral à
Família – PAIF – que, pactuado e assumido pelas diferentes esferas de governo,

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surtiu efeitos concretos na sociedade brasileira. O BPC constitui uma garantia de


renda básica, no valor de um salário mínimo, tendo sido um direito estabelecido
diretamente na Constituição Federal e posteriormente regulamentado a partir da
LOAS, dirigido às pessoas com deficiência e aos idosos a partir de 65 anos de
idade, observado, para acesso, o critério de renda previsto na Lei. Tal direito à
renda se constituiu como efetiva provisão que traduziu o princípio da certeza na
assistência social, como política não contributiva de responsabilidade do Estado.
Trata-se de prestação direta de competência do governo federal, presente em
todos os municípios.
Proteção Social Especial:
Além de privações e diferenciais de acesso a bens e serviços, a pobreza
associada à desigualdade social e a perversa concentração de renda, revela-se
numa dimensão mais complexa: a exclusão social. O termo exclusão social
confunde-se, comumente, com desigualdade, miséria, indigência, pobreza
(relativa ou absoluta), apartação social, dentre outras. Naturalmente existem
diferenças e semelhanças entre alguns desses conceitos, embora não exista
consenso entre os diversos autores que se dedicam ao tema. Entretanto,
diferentemente de pobreza, miséria, desigualdade e indigência que são situações,
a exclusão social é um processo que pode levar ao acirramento da desigualdade
e da pobreza e, enquanto tal, apresenta-se heterogênea no tempo e no espaço.
A realidade brasileira nos mostra que existem famílias com as mais
diversas situações sócio-econômicas que induzem à violação dos direitos de seus
membros, em especial, de suas crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas
com deficiência, além da geração de outros fenômenos como, por exemplo,
pessoas em situação de rua, migrantes, idosos abandonados que estão nesta
condição não pela ausência de renda, mas por outras variáveis da exclusão social.
Percebe-se que estas situações se agravam justamente nas parcelas da população
onde há maiores índices de desemprego e de baixa renda dos adultos.
As dificuldades em cumprir com funções de proteção básica,
socialização e mediação, fragilizam, também, a identidade do grupo familiar,
tornando mais vulneráveis seus vínculos simbólicos e afetivos. A vida dessas
famílias não é regida apenas pela pressão dos fatores sócio-econômicos e
necessidade de sobrevivência. Elas precisam ser compreendidas em seu contexto

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cultural, inclusive ao se tratar da análise das origens e dos resultados de sua


situação de risco e de suas dificuldades de auto-organização e de participação
social.
Assim, as linhas de atuação com as famílias em situação de risco devem
abranger, desde o provimento de seu acesso a serviços de apoio e sobrevivência,
até sua inclusão em redes sociais de atendimento e de solidariedade. As situações
de risco demandarão intervenções em problemas específicos e, ou, abrangentes.
Nesse sentido, é preciso desencadear estratégias de atenção sócio-familiar que
visem a reestruturação do grupo familiar e a elaboração de novas referências
morais e afetivas, no sentido de fortalecê-lo para o exercício de suas funções de
proteção básica ao lado de sua auto-organização e conquista de autonomia.
Longe de significar um retorno à visão tradicional, e considerando a família como
uma instituição em transformação, a ética da atenção da proteção especial
pressupõe o respeito à cidadania, o reconhecimento do grupo familiar como
referência afetiva e moral e a reestruturação das redes de reciprocidade social.

Fonte: Política Nacional de Assistência Social 2004 –


http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/fasc/usu_doc/pnas.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Setra.

44–. Assinale a alternativa correta quanto às seguranças afiançadas pela


proteção social de acordo com a Política Nacional de Assistência social de
2004.

a) Segurança de Rendimento, de Socialização e Ideológica.


b) Segurança de Acolhida, de Convívio Familiar e Comunitário e de
Desenvolvimento de Autonomia.
c) Sobrevivência, Acolhida e Atendimento.
d) Fortalecimento de vinculo familiar, Acolhida e Acompanhamento.

Gabarito: B
Justificativa:
A proteção social deve garantir as seguintes seguranças:
Segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de
acolhida; e, convívio ou vivência familiar.
A segurança de rendimentos não é uma compensação do valor do
salário-mínimo inadequado, mas a garantia de que todos tenham uma
forma monetária de garantir sua sobrevivência, independentemente de suas
limitações para o trabalho ou do desemprego. É o caso de pessoas com
deficiência, idosos, desempregados, famílias numerosas, famílias desprovidas das
condições básicas para sua reprodução social em padrão digno e cidadã.
Por segurança da acolhida, entende-se como uma das seguranças
primordiais da política de assistência social. Ela opera com a provisão de
necessidades humanas que começa com os direitos à alimentação, ao vestuário,
e ao abrigo, próprios à vida humana em sociedade.
A conquista da autonomia na provisão dessas necessidades
básicas é a orientação desta segurança da assistência social. É possível,
todavia, que alguns indivíduos não conquistem por toda a sua vida, ou por um
período dela, a autonomia destas provisões básicas, por exemplo, pela idade –
uma criança ou um idoso –, por alguma deficiência ou por uma restrição

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momentânea ou contínua da saúde física ou mental. Outra situação que pode


demandar acolhida, nos tempos atuais, é a necessidade de separação da família
ou da parentela por múltiplas situações, como violência familiar ou social,
drogadição, alcoolismo, desemprego prolongado e criminalidade. Podem ocorrer
também situações de desastre ou acidentes naturais, além da profunda
destituição e abandono que demandam tal provisão.
A segurança da vivência familiar ou a segurança do convívio é uma
das necessidades a ser preenchida pela política de assistência social. Isto
supõe a não aceitação de situações de reclusão, de situações de perda das
relações. É próprio da natureza humana o comportamento gregário. É na relação
que o ser cria sua identidade e reconhece a sua subjetividade. A dimensão
societária da vida desenvolve potencialidades, subjetividades coletivas,
construções culturais, políticas e, sobretudo, os processos civilizatórios. As
barreiras relacionais criadas por questões individuais, grupais, sociais por
discriminação ou múltiplas inaceitações ou intolerâncias estão no campo do
convívio humano.
A dimensão multicultural, intergeracional, interterritoriais,
intersubjetivas, entre outras, devem ser ressaltadas na perspectiva do direito ao
convívio. Nesse sentido a Política Pública de Assistência Social marca sua
especificidade no campo das políticas sociais, pois configura responsabilidades
de Estado próprias a serem asseguradas aos cidadãos brasileiros. Marcada pelo
caráter civilizatório presente na consagração de direitos sociais, a LOAS exige que
as provisões assistenciais sejam prioritariamente pensadas no âmbito das
garantias de cidadania sob vigilância do Estado, cabendo a este a universalização
da cobertura e a garantia de direitos e acesso para serviços, programas e projetos
sob sua responsabilidade.

Fonte: Política Nacional de Assistência Social -http://www.fortale


za.ce.gov.br/sites/default/files/u2085/pnas_2004.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Setra.

45–. De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais,


os serviços estão organizados por níveis de complexidade do SUAS . Assinale
a alternativa correta quanto a um dos serviços de proteção especial de alta
complexidade.

a) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos


b) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.
c) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.
d) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida
Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à
Comunidade (PSC).

Gabarito: B
Justificativa:

De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais


os serviços de proteção social são:
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA-
1. Serviço de proteção e atenção integral à família – PAIF
2. Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos
3. Serviço de suporte domiciliar.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL -
Média Complexidade.
1-Serviço de proteção social especial a indivíduos e famílias.
2-Serviço especializado de abordagem social em espaços públicos
3. Serviço de proteção social aos (às) adolescentes em cumprimento
de medida socioeducativa de liberdade assistida (LA) e/ou de prestação de
serviços à comunidade (PSC)
4. Serviço especializado de atenção às pessoas em situação de rua
5. Serviço de apoio ao processo de habilitação e reabilitação.

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Alta Complexidade
6. Serviço de acolhimento
7. Serviço de acolhimento em família acolhedora
8. Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e
de emergências

Fonte: Tipificação Nacional de Serviços Assistenciais 2009. http://edesp.sp.gov.br


/edesp2014/wpcontent/uploads/2014/06/livroTipificacaoNacional_internet.pdf

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

46 -A Proteção Social Especial é destinada a famílias e indivíduos que


se encontram em situação de risco pessoal e social, e é composta pelos
níveis de média e alta complexidade. Caracteriza-se como serviço de
proteção de alta complexidade aquele que desenvolve ações de

a) Apoio e orientação.
b) Moradia e alimentação.
c) Atividades de convivência.
d) Acompanhamento social.
e) Visita domiciliar.

Gabarito: B
Justificativa:

Proteção Social Especial de Alta ComplexidadeGarantem proteção


integral - moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias
e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de ameaça,
necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário, tais como:
 Atendimento Integral Institucional;
 Casa Lar;
 República;
 Casa de Passagem;

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 Albergue;
 Família Substituta;
 Família Acolhedora;
 Medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade (semi
liberdade, internação provisória e sentenciada);
 Trabalho protegido.

Fonte:http://www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br/arquivos/File/Capacitacao/materialapoio/apres
_cascavel.pdf

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


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47 –. Quanto ao Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a

Famílias e Indivíduos (PAEFI) é correto afirmar:

a) Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a


finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos
seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na
melhoria de sua qualidade de vida.
b) É serviço baseado no respeito à heterogeneidade dos arranjos familiares, aos
valores, crenças e identidades das famílias. Fundamenta-se no fortalecimento
da cultura do diálogo e no combate a todas as formas de violência, de
preconceito, de discriminação e de estigmatização nas relações familiares.
c) Constitui serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de
modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o
seu ciclo de vida, afim de complementar o trabalho social com famílias e
prevenir a ocorrência de situações de risco social.
d) Tem como impactos esperados contribuir para a redução das violações dos
direitos Socioassistenciais, seus agravamentos ou sua reincidência; garantir
orientação e proteção social às famílias e aos indivíduos, bem como o acesso
a serviços Socioassistenciais e das políticas públicas setoriais; Identificar

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situações de violação de direitos Socioassistenciais e melhorar a qualidade de


vida das famílias.

Gabarito: D
Justificativa:
De acordo com a LOAS,o PAEFI integra a proteção social especial e
consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em
situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços
socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de
garantia de direitos.
De acordo com o disposto na Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, é o serviço de apoio, orientação e acompanhamento a
famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou
violação de direitos. Compreende atenções e orientações direcionadas para
a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos
familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função
protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as
vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social.
O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade,
potencialidades, valores, crenças e identidades das famílias. O serviço
articula-se com as atividades e atenções prestadas às famílias nos demais serviços
socioassistenciais, nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos do
Sistema de Garantia de Direitos. Deve garantir atendimento sistemático,
continuado e providências necessárias para a inclusão da família e seus membros
em serviços socioassistenciais e/ou em programas de transferência de renda, de
forma a qualificar a intervenção e restaurar direitos.
Os objetivos deste serviço são:
• Contribuir para o fortalecimento da família no desempenho
de sua função protetiva;
• Processar a inclusão das famílias no sistema de proteção
social e nos serviços públicos, conforme necessidades;
• Contribuir para restaurar e preservar a integridade e as
condições de autonomia dos usuários;

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• Contribuir para romper com padrões violadores de direitos


no interior da família
• Contribuir para a reparação de danos e da incidência de
violação de direitos;
• Prevenir a reincidência de violações de direito.

Fonte: Tipificação Nacional de Serviços Assistenciais 2009.


.http://edesp.sp.gov.br/edesp2014/wp-content/uploads/2014/06/livro-
TipificacaoNacional_internet.pdf

Ano: 2016Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina - PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

48–O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família − PAIF se

caracteriza pelo trabalho com famílias, em caráter continuado, com objetivo


de fortalecer a função protetiva das famílias, visando a preservação dos
vínculos, promoção e acesso a direitos para melhoria da qualidade de vida.
NÃO é considerada como atribuição do PAIF o desenvolvimento de

a) Atividades socioassistenciais.
b) Ações culturais.
c) Ações terapêuticas.
d) Articulações no território.
e) Articulações entre serviços.

Gabarito: D
Justificativa:
As ações do PAIF não devem possuir caráter terapêutico no Serviço de
Atendimento Integral à Família PAIF

Fonte: http://congemas.org.br/basehistorica/apresentacao/38785374257713.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Setra.

49 –Assinale a alternativa correta quanto ao serviço que tem a finalidade


de promover a autonomia, a inclusão social e a melhoria da qualidade de
vida das pessoas participantes, que tiveram suas limitações agravadas por
violações de direitos tais como: exploração da imagem, isolamento,
confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da
familiar dentre outras.

a) Serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas
famílias.
b) Serviço de acolhimento institucional para adultos e famílias.
c) Serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida
socioeducativade liberdade assistida (LA) e de prestação de serviços à
comunidade (PSC).
d) Serviço especializado para pessoas em situação de rua

Gabarito: A
Justificativa:
O Serviço de proteção social especial para pessoas com
deficiência, idosas e suas famílias é para a oferta de atendimento
especializado a famílias com pessoas com deficiência e idosos com algum
grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações
de direitos, tais como: exploração da imagem, isolamento, confinamento,
atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de
cuidados adequados por parte do cuidador, alto grau de estresse do
cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre
outras que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da
autonomia.
O serviço tem a finalidade de promover a autonomia, a inclusão social
e a melhoria da qualidade de vida das pessoas participantes. Deve contar com
equipe específica e habilitada para a prestação de serviços especializados a

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pessoas em situação de dependência que requeiram cuidados permanentes ou


temporários. A ação da equipe será sempre pautada no reconhecimento do
potencial da família e do cuidador, na aceitação e valorização da diversidade e na
redução da sobrecarga do cuidador, decorrente da prestação de cuidados diários
prolongados.
As ações devem possibilitar a ampliação da rede de pessoas com
quem a família do dependente convive e compartilha cultura, troca vivências e
experiências. A partir da identificação das necessidades, deverá ser viabilizado o
acesso a benefícios, programas de transferência de renda, serviços de políticas
públicas setoriais, atividades culturais e de lazer, sempre priorizando o incentivo
à autonomia da dupla ―cuidador e dependente‖. Soma-se a isso o fato de que
os profissionais da equipe poderão identificar demandas do dependente e/ou do
cuidador e situações de violência e/ou violação de direitos e acionar os
mecanismos necessários para resposta a tais condições.
A intervenção será sempre voltada a diminuir a exclusão social tanto
do dependente quanto do cuidador, a sobrecarga decorrente da situação de
dependência/prestação de cuidados prolongados, bem como a interrupção e
superação das violações de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam o
grau de dependência da pessoa com deficiência ou pessoa idosa.
USUÁRIOS
Pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e
familiares.
OBJETIVOS
• Promover a autonomia e a melhoria da qualidade de vida de
pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e suas
famílias;
• Desenvolver ações especializadas para a superação das
situações violadoras de direitos que contribuem para a intensificação da
dependência;
• Prevenir o abrigamento e a segregação dos usuários do
serviço, assegurando o direito à convivência familiar e comunitária;

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• Promover acessos a benefícios, programas de transferência


de renda e outros serviços socioassistenciais, das demais políticas públicas
setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos;
• Promover apoio às famílias na tarefa de cuidar, diminuindo a
sua sobrecarga de trabalho e utilizando meios de comunicar e cuidar que
visem à autonomia dos envolvidos e não somente cuidados de manutenção;
• Acompanhar o deslocamento, viabilizar o desenvolvimento
do usuário e o acesso a serviços básicos, tais como: bancos, mercados,
farmácias, etc., conforme necessidades; - Prevenir situações de sobrecarga e
desgaste de vínculos provenientes da relação de prestação/ demanda de
cuidados permanentes/prolongados.

Fonte: Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência, idosas e suas
famílias.http://www.ocuidador.com.br/imgs/utilidades/cartilha03-50fd2af95d889.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Setra.

50–Quanto ao trabalho social com famílias no âmbito do Serviço de

Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) é correto afirmar:

a) Os técnicos devem ter como horizonte a família ideal, pois deste modo poderá
garantir o fortalecimento dos vínculos familiares e o cumprimento das
clássicas funções da família (econômica, ideológica e de socialização).
b) É importante compreender que a família é uma instituição social que não
pode ser vista como algo estático, definitivo e fechado; ao contrário, é uma
construção a partir de critérios e contextos históricos, sociais, econômicos e
culturais específicos.
c) Ao se trabalhar com as famílias, devem-se considerar as desigualdades sociais
vigentes na sociedade, de forma a naturalizá-las, bem como responsabilizá-
las, individualizando as situações de vulnerabilidade vivenciadas.
d) É necessário compreender que as famílias em situação de vulnerabilidade, em
especial em decorrência do empobrecimento, apresentam passividade, baixa
autoestima, resignação e dependência, o que exige o desempenho das
capacidades teórico, metodológica, técnica e politica da equipe técnica.

Gabarito: B
Justificativa:
De acordo com o PAIF a família é uma instituição social que não pode
ser vista como algo estático, definitivo e fechado. A idéia de família é uma
construção a partir de critérios e contextos históricos, sociais, econômicos e
culturais específicos. É uma estrutura singular e complexa – cada família é única,
ao mesmo tempo em que possui as mais variadas formas de organização.

Fonte: Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) – http://www.


desenvolvimentosocial.pr.gov.br/arquivos/File/Capacitacao/BrunaApresentacaoPAIF2
012.pdf

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Superior - Assistente Social

51–Entre as formas de proteção social às crianças e adolescentes que


estão temporariamente privadas do convívio familiar, estão programas
que visam oferecer proteção integral até sua reintegração familiar, tal
como o programa

a) Fortalecimento de Vínculos.
b) Convivência Familiar e Comunitária.
c) Atenção Integral a Família.
d) Família Acolhedora.
e) Transferência de Renda.

Gabarito: D
Justificativa:
DESCRIÇÃO: Serviço que organiza o acolhimento de crianças e
adolescentes, afastados da família por medida de proteção, em residência de
famílias acolhedoras cadastradas. É previsto até que seja possível o retorno à
família de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para adoção. O
serviço é o responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar as
famílias acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento da criança e/ou
adolescente acolhido e sua família de origem. O Serviço deverá ser organizado
segundo os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto da Criança e do
Adolescente e do documento “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento
para Crianças e Adolescentes”, sobretudo no que se refere à preservação e à
reconstrução do vínculo com a família de origem, assim como à manutenção de
crianças e adolescentes com vínculos de parentesco (irmãos, primos, etc.) numa
mesma família. O atendimento também deve envolver o acompanhamento às
famílias de origem, com vistas à reintegração familiar. O serviço é particularmente
adequado ao atendimento de crianças e adolescentes cuja avaliação da equipe
técnica indique possibilidade de retorno à família de origem, nuclear ou extensa.
USUÁRIOS: Crianças e adolescentes, inclusive aqueles com
deficiência, aos quais foi aplicada medida de proteção, por motivo de abandono

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ou violação de direitos, cujas famílias ou responsáveis encontrem-se


temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.
OBJETIVOS:
• Promover o acolhimento familiar de crianças e adolescentes
afastadas temporariamente de sua família de origem;
• Acolher e dispensar cuidados individualizados em ambiente
familiar;
• Preservar vínculos com a família de origem, salvo
determinação judicial em contrário;
• Possibilitar a convivência comunitária e o acesso à rede de
políticas públicas; - Apoiar o retorno da criança e do adolescente à família
de origem.

FONTE:http://www.social.mg.gov.br/images/stories/subas/familiaacolhedora.pdf

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SETRA

52 –De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais


de 2009, assinale a alternativa correta quanto às formas de acesso ao serviço
de Proteção e Atendimento Integral à Família.

a) Por procura espontânea, busca ativa, encaminhamento da rede


socioassistencial, encaminhamento das demais políticas públicas.
b) Por identificação e encaminhamento dos serviços de proteção e9 vigilância
social.
c) Por encaminhamento de outros serviços Socioassistenciais, das demais
políticas públicas setoriais, dos demais órgãos do Sistema de Garantia de
Direitos e do Sistema de Segurança Pública e demanda espontânea.
d) Por identificação da equipe do serviço, Encaminhamento da Vara da
Infância e da Juventude.

Gabarito: A
Justificativa:

De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais


de 2009, asCondições e Formas de Acesso: Famílias territorialmente referenciadas
aos CRAS, em especial: famílias em processo de reconstrução de autonomia;
Famílias em processo de reconstrução de vínculos; famílias com crianças,
adolescentes, jovens e idosos inseridos em serviços socioassistenciais,
territorialmente referenciadas ao CRAS; famílias com beneficiários do Benefício
de Prestação Continuada; famílias inseridas em programas de transferência de
renda. Formas: - Por procura espontânea; - Por busca ativa; - Por
encaminhamento da rede socioassistencial; - Por encaminhamento das demais
políticas públicas.

Fonte: Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais de 2009


http://www.assistenciasocial.al.gov.br/legislacao/Tipificacao_servicos_socioassistenciais.p
df/at_downloa d/file

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SETRA

53 –Assinale a alternativa correta quanto aos novos programas, serviços,


ações e equipamentos criados pelo Plano Brasil Sem Miséria.

a) Ação Brasil Carinhoso, PRONATEC Brasil Sem Miséria, ACESSUAS/TRABALHO


– Programa Nacional de Promoção do Acesso ao mundo do Trabalho,
Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, Programa Bolsa Verde,
Estratégia de Busca Ativa, Equipes Volantes da Assistência Social e Lanchas da
assistência.
b) Plano de superação da extrema pobreza, sistema de monitoramento e
informação, Busca Ativa de atendimentos personalizados, sistema de
averiguação de inconsistências e /ou irregularidades cadastrais.
c) Plano de superação da extrema pobreza, ADICIONAL de 50% da ação das
creches, Programa Brasil Carinhoso, Programa Mais Educação, PRONATEC-
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.
d) Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), Programa de Fomento a
Atividades produtivas Rurais, Programa Água para Todos e Programa de
Aquisição de Alimentos.

Gabarito: A
Justificativa:
O objetivo do Plano Brasil Sem Miséria é elevar a renda e as condições
de bemestar da população. As famílias extremamente pobres que ainda não são
atendidas serão localizadas e incluídas de forma integrada nos mais diversos
programas de acordo com as suas necessidades.
*A questão na alternativa (a) diz todos os programas criados pelo
Plano Brasil sem Miséria.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2013/08/municipios-terao-ate-sexta-
feira-16-para-cadastrar-propostas-de-seguranca-alimentar-e-nutricional/plano-brasil-
sem-miseria.pdf

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SETRA

54 –Sobre o Cadastro Único é correto afirmar:

a) Constitui sistema que registra todas as famílias beneficiárias do Plano


Brasil Sem Miséria.
b) Representa programa de monitoramento de informação das famílias
brasileiras e é coordenado pelo Ministério de Planejamento, Orçamento e
Gestão.
c) É um sistema de cadastramento que identifica a renda de todas as famílias
brasileirase serve para detectar a concentração de renda e riqueza do país.
d) Serve como instrumento de identificação e caracterização socioeconômica
das famílias brasileiras de baixa renda, entendidas como aquelas com
renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa (per capita) ou
renda familiar mensal de até três salários mínimos.

Gabarito: D
Justificativa:
O Cadastro Único para Programas Sociais é um instrumento de
identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa
renda, entendidas como aquelas com renda igual ou inferior a meio salário
mínimo por pessoa (per capita) ou renda familiar mensal de até três salários
mínimos. Suas informações podem ser utilizadas pelos governos federal,
estaduais e municipais para obter diagnóstico socioeconômico das famílias
cadastradas, para desta forma, possibilitar a análise das suas principais
necessidades.
A partir de 2003, o Cadastro Único se tornou o principal instrumento
do Estado brasileiro para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em
programas federais, sendousado obrigatoriamente para a concessão dos
benefícios do Programa Bolsa Família, da Tarifa Social de Energia Elétrica, do
Programa MinhaCasa Minha Vida, da Bolsa Verde, entre outros. Também pode

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ser utilizado para a seleção de beneficiários de programas ofertados pelos


governos estaduais e municipais. Por isso, ele é funciona como uma porta de
entrada para as famílias acessarem diversas políticas públicas.
A execução do Cadastro Único é de responsabilidade compartilhada
entre governo federal, os estados, os municípios e o Distrito Federal. Em nível
federal, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é o
gestor responsável, e a Caixa Econômica Federal é o agente operador que
mantém o Sistema de Cadastro Único.

Fonte: Inclusão no Cadastro Único – Número NIS -


http://www.ouropreto.ifmg.edu.br/documentos/InclusonoCadastronico.pdfhttp://mds.go
v.br/assuntos/cadastro-unico/o-que-e-e-para-que-serve

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

55 –O acesso aos programas, projetos e benefícios socioassistenciais

ocorrem por meio do Cadastro Nacional de Programas Sociais. Sendo


assim, pode-se considerá-lo como

a) Porta de entrada da assistência social.


b) Banco de dados das famílias em situação de vulnerabilidade.
c) Instrumento de identificação das famílias.
d) Repositório de informações socioassistenciais.
e) Documento de identificação social.

Gabarito: C
Justificativa:
O Cadastro Único é um instrumento que identifica e caracteriza os
mais pobres e permite conhecer a realidade socioeconômica das famílias de baixa
renda. Por meio de um sistema informatizado, o governo federal consolida os
dados coletados no Cadastro Único para formular e implementar políticas
específicas, que contribuem para a redução das vulnerabilidades sociais a que
essas famílias estão expostas.

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O cadastro é utilizado, por exemplo, para conceder a isenção de


pagamento de taxa de inscrição em concursos públicos. Todas as informações do
sistema podem ser utilizadas pelos governos municipais, estaduais e federal.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

56– Entre os princípios éticos para os trabalhadores da assistência social

está o compromisso em

a) Promover a integração entre os serviços de fortalecimento de vínculos laços


familiares e sociais nos territórios.
b) Ofertar serviços, programas, projetos e benefícios de qualidade para e
fortalecimento de laços familiares e sociais.
c) Ampliar os serviços convívio e fortalecimento de laços familiares e sociais nos
territórios de vivencia das famílias.
d) Definir os programas de fortalecimento de vínculos e laços familiares e sociais
nos serviços de socioassistenciais.
e) Desenvolver políticas de fortalecimento de vínculos familiares nos serviços de
socioassistenciais.

Gabarito: B
Justificativa:
Princípios Éticos
I - Defesa incondicional da liberdade, da dignidade da pessoa humana,
da privacidade, da cidadania, da integridade física, moral e psicológica e dos
direitos socioassistenciais;
II – Defesa do protagonismo e da autonomia dos usuários e a recusa
de práticas de caráter clientelista, vexatório ou com intuito de benesse ou ajuda;
III - Oferta de serviços, programas, projetos e benefícios públicos
gratuitos com qualidade e continuidade, que garantam a oportunidade de
convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais;

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VII – Garantia do direito a receber dos órgãos públicos e prestadores


de serviços o acesso às informações e documentos da assistência social, de
interesse particular, ou coletivo, ou geral - que serão prestadas dentro do prazo
NOB-RH/SUAS (Resolução CNAS nº269, de 13/12/2006)
III – PRINCÍPIOS ÉTICOS PARA OS TRABALHADORES DA ASSISTÊNCIA
SOCIAL
1. A Assistência Social deve ofertar seus serviços com o
conhecimento e compromisso ético e político de profissionais que operam
técnicas e procedimentos impulsionadores das potencialidades e da
emancipação de seus usuários;
2. Os princípios éticos das respectivas profissões deverão ser
considerados ao se elaborar, implantar e implementar padrões, rotinas e
protocolos específicos, para normatizar e regulamentar a atuação
profissional por tipo de serviço socioassistencial.
3. São princípios éticos que orientam a intervenção dos
profissionais da área de assistência social:
a) Defesa intransigente dos direitos socioassistenciais;
b) Compromisso em ofertar serviços, programas, projetos e
benefícios de qualidade que garantam a oportunidade de convívio
para o fortalecimento de laços familiares e sociais;
c) Promoção aos usuários do acesso a informação, garantindo
conhecer o nome e a credencial de quem os atende;
d) Proteção à privacidade dos usuários, observado o sigilo
profissional, preservando sua privacidade e opção e resgatando sua
historia de vida;
e) Compromisso em garantir atenção profissional direcionada
para construção de projetos pessoais e sociais para autonomia e
sustentabilidade;
f) Reconhecimento do direito dos usuários a ter acesso a
benefícios e renda e a programas de oportunidades para inserção
profissional e social;

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g) Incentivo aos usuários para que estes exerçam seu direito de


participar de fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas
populares de produção;
h) Garantia do acesso da população a política de assistência
social sem discriminação de qualquer natureza (gênero, raça/etnia, credo,
orientação sexual, classe social, ou outras), resguardados os critérios de
elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios;
i) Devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas
aos usuários, no sentido de que estes possam usá-las para o
fortalecimento de seus interesses;
j) Contribuição para a criação de mecanismos que venham
desburocratizar a relação com os usuários, no sentido de agilizar e
melhorar os serviços prestados.

Fonte:NOB SUAS (Resolução CNAS nº 33, de 12 de dezembro de 2012)

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

57–No Brasil, os programas de transferência de renda são destinados às


pessoas com deficiência, idosos, gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes
conforme parâmetros de elegibilidade. A diferença entre o Benefício de
Prestação Continuada − BPC e o Programa Bolsa Família − PBF é que

a) O BPC está previsto constitucionalmente.


b) O PBF está previsto legalmente.
c) O PBF está previsto constitucionalmente.
d) O PBF tem limite temporal para concessão.
e) O BPC tem limite temporal para concessão.

Gabarito: A

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Justificativa:
O Benefício de Prestação Continuada é o benefício assistencial
previsto constitucionalmente para a proteção de idosos e deficientes que
comprovem não possuir meios de prover sua própria manutenção ou tê-la
provida pela família. É um benefício que compõe a política de assistência social
brasileira e é um direito assegurado constitucionalmente. No processo de
conquista de direitos sociais, a previsão constitucional transformou e fortaleceu
os sentidos da assistência social no Brasil, deslocando-a do âmbito de uma
regulação unicamente moral para o de uma vinculação propriamente jurídica
(Boschetti, 2006).
A inclusão da garantia no texto constitucional encerrou a etapa da
conquista do direito e inaugurou o momento de sua efetivação. Embora previsto
na Constituição desde 1988, apenas em 1993 o benefício assistencial foi
regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), e somente em 1996
foi, de fato, implantado após a publicação do Decreto n. 1744/1995. Em 1993, foi
possível formular uma legislação de assistência social que regulamentasse, entre
outras questões, o benefício assistencial garantido a idosos e deficientes pobres.
Nesse processo, o status constitucional do direito foi importante, na medida em
que permitiu o acionamento do Poder Judiciário na via direta do Supremo
Tribunal Federal (STF).

FONTE-O Benefício de Prestação Continuada no Supremo Tribunal Federal JanaínaPenalva


Debora Diniz Marcelo Medeiros. http://www.portaldatransparencia.gov.br/aprenda
Mais/documentos/curso_bolsafamilia.pdf

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

58–- A Lei nº 12.435, de 6 de julho de 2011 afirma que o benefício de


prestação continuada é garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa
com deficiência e aos idosos com 65 anos ou mais de idade que
comprovem não poder arcar com sua própria manutenção. Sendo assim,
NÃO tem direito ao benefício o idoso que

a) Esteja fora das atividades socioassistenciais ofertadas pela rede de seu


território.
b) For beneficiário de pensão especial de ordem indenizatória.
c) Estiver em condição de acolhimento em instituição de longa permanência.
d) Estiver em condição de acolhimento em instituição de longa permanência.
e) Mantenha vínculos empregatícios com salário mínimo, na ocasião da
solicitação do benefício.

Gabarito: D
Justificativa:
LETRA A - ERRADO-Lei 8.742 (LOAS), Art. 20, § 7o Na hipótese de não
existirem serviços no município de residência do beneficiário, fica assegurado, na
forma prevista em regulamento, o seu encaminhamento ao município mais
próximo que contar com tal estrutura.
LETRA B - ERRADO- Lei 8.742 (LOAS), Art. 20, § 4o O benefício de que
trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro
no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência
médica e da pensão especial de natureza indenizatória.
LETRA C - ERRADO-Lei 8.742 (LOAS), Art. 20, § 5o A condição de
acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do
idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada.
LETRA D - CERTO -Lei 8.742 (LOAS), Art. 20, § 4o O benefício de que
trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro

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no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência


médica e da pensão especial de natureza indenizatória.
LETRA E - ERRADO-Lei 8.742 (LOAS), Art. 20, § 9º A remuneração da
pessoa com deficiência na condição de aprendiz não será considerada para fins
do cálculo a que se refere o § 3o deste artigo.

FONTE- Lei 8.742 (LOAS)

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

59–O modelo de integração e o compartilhamento entre áreas é uma


forma de gestão que objetiva a promoção de ações públicas como
respostas as demandas sociais. Este modelo é denominado

a) Interdisciplinar.
b) Multidisciplinar.
c) Transdisciplinar.
d) Intersetorial.
e) Multisetorial

Gabarito: D
Justificativa:
A intersetorialidade das políticas públicas passou a ser uma dimensão
valorizada à medida que não se observava a eficiência, a efetividade e a eficácia
esperadas na implementação das políticas setoriais, primordialmente no que se
refere ao atendimento das demandas da população e aos recursos
disponibilizados para a execução das mesmas. Deste modo, a intersetorialidade
passou a ser um dos requisitos para a implementação das políticas setoriais,
visando sua efetividade por meio da articulação entre instituições
governamentais e entre essas e a sociedade civil.
A incorporação da intersetorialidade nas políticas públicas trouxe a
articulação de saberes técnicos, já que os especialistas em determinada área
passaram a integrar agendas coletivas e compartilhar objetivos comuns. Nesta

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perspectiva, a intersetorialidade pode trazer ganhos para a população, para a


organização logística das ações definidas, bem como para a organização das
políticas públicas centradas em determinados territórios. Ao mesmo tempo,
abrem-se novos problemas e desafios relacionados à superação da fragmentação
e à articulação das políticas públicas, sobretudo se considerarmos a cultura
clientelista e localista que ainda vigora na administração pública.

FONTE: Reflexões sobre a intersetorialidade entre as políticas públicas Sueli do Nascimento

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da SETRA

60– Sob a concepção de ser uma política processual, a assistência social é


entendida por alguns como uma área sem resolutividade própria, um
território de passagem, a porta de entrada para outras políticas. Assinale a
alternativa correta quanto a este princípio organizativo:

a) Transversalidade
b) Discriminação positiva
c) Territorialização
d) Intersetorialidade

Gabarito: D
Justificativa:
Para Burlandy (2004) a intersetorialidade compõe os diferentes setores
que constroem, de forma conjunta e pactuada, um projeto integrado destinado
a alcançar objetivos mais amplos.
Esse planejamento inclui a identificação de determinantes,
envolvimento dos sujeitos implicados no processo e a formulação de
intervenções estratégicas que transcendam as ações setoriais e impactuem
diferentes dimensões do problema em um processo técnico e político.
Há o primordial princípio organizativo da Integralidade da proteção
social‖, sendo a proteção socioassistencial materializada e garantida pela oferta

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das provisões em sua completude, por meio de conjunto articulado de serviços,


programas, projetos e benefícios (institui o Paif/Serviço de Proteção e
Atendimento Integral à Família, Paefi/Serviço de Proteção e Atendimento
Especializado a Famílias e Indivíduos e Peti/Programa de Erradicação do Trabalho
Infantil, e para efeitos do Benefício de Prestação Continuada/BPC, conceitua
pessoa com deficiência e família). Ainda, o princípio da Intersetorialidade se faz
presente na busca de integração e articulação da rede socioassistencial com as
demais políticas e órgãos setoriais, como os do Sistema de Garantia de Direitos.

Fonte: Princípios e diretrizes da Assistência Social: da LOAS à NOB SUAS.


http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/OSQ_30_Quinonero_3.pdf

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

61–São consideradas pessoas com deficiência aquelas que têm com

impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou


sensorial, que diante de diferentes barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva de forma igualitária na sociedade e com as
demais pessoas. Nesse sentido, os Conselhos federal, estaduais e
municipais, dos Direitos da Pessoa com Deficiência têm como
competência

a) Executar as políticas públicas relativas à pessoa com deficiência.


b) Zelar pela implementação da política para inclusão da pessoa com
deficiência.
c) Definir a proposta orçamentária para política para inclusão da pessoa com
deficiência.
d) Elaborar estudos e pesquisas sobre a qualidade de vida da pessoa com
deficiência.
e) Desenvolver campanhas de prevenção de deficiências.

Gabarito: B

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Justificativa:
COMPETÊNCIAS: As principais competências dos Conselhos são:
I - propor e deliberar sobre ações para os planos e programas dos
Estados/Municípios referentes à promoção e à defesa dos direitos das pessoas
com deficiência;
II - zelar pela efetiva implementação da política para inclusão da
pessoa com deficiência;
III - acompanhar o planejamento e avaliar a execução das políticas
públicas relativas à pessoa com deficiência;
IV - acompanhar a elaboração e a execução da proposta orçamentária
pertinente à consecução da política para inclusão da pessoa com deficiência;
V - propor a elaboração de estudos e pesquisas que objetivem a
melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência;
VI - propor e incentivar aos órgãos competentes a realização de
campanhas visando à prevenção de deficiências e à promoção e defesa dos
direitos da pessoa com deficiência;
VII - deliberar sobre o plano de ação estadual/municipal anual.
VIII - acompanhar, mediante relatórios de gestão, o desempenho dos
programas e projetos da política estadual/municipal para inclusão da pessoa com
deficiência; IX - colaborar com o monitoramento e a implementação da
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e do seu Protocolo
Facultativo em seu âmbito de atuação;
X - criar uma rede de articulação e comunicação entre os conselhos
municipais, cuja atribuição é exclusiva do Conselho Estadual;
XI - manter cadastro atualizado dos Conselhos de Direitos da Pessoa
com Deficiência, atribuição esta exclusiva do Conselho Estadual;
XII – Eleger seu corpo diretivo;
XIII - Elaborar e aprovar o seu Regimento Interno;
e XIV – Convocar a Conferência dos Direitos da Pessoa com
Deficiência.

Fonte: CONADE-Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade São Benedito– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

62 -No que compete a Lei Orgânica da Saúde em seu Art. 13, a articulação
das políticas e dos programas, a cargo das comissões intersetoriais,
abrangerá, em especial, as seguintes atividades, EXCETO:

a) Saneamento e meio ambiente.


b) Saúde do idoso e da criança.
c) Alimentação e nutrição.
d) Ciência e tecnologia.
e) Vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.

Gabarito: B
Justificativa:
Questão bem interessante, que poucas pessoas devem ter
conhecimento: As comissões intersetoriais.Vamos conhecer!
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e
órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de
articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva
áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade São Benedito– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

63-No que compete à LOAS, marque a opção INCORRETA segundo os

princípios que regem a assistência social.

a) Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seudireito a


benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade.
b) Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos
critérios para sua concessão.
c) Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de
rentabilidade econômica.
d) Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo.
e) Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e
rurais.

Gabarito: D
Justificativa:
Essa questão requer SOMENTE do candidato saber de cor QUAIS OS
PRINCÍPIOS DA ASSISTENCIA SOCIAL. Então, decore os princípios porque eles já
foram cobrados antes pelo CETREDE. E vejamos que o item d) não pertence ao
Art. 4º e sim ao 5º - das diretrizes:

Dos Princípios e das Diretrizes


SEÇÃO I
Dos Princípios

Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:

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I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências


de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação
assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a
benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e
rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos
critérios para sua concessão.

SEÇÃO II
Das Diretrizes

Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:


I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de
governo;
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de
assistência social em cada esfera de governo.

Fonte: LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

64 -Em face dos desafios presentes no mundo do trabalho

contemporâneo, aponte o que são consideradas salaguardas jurídico-


políticas disponíveis para o enfrentamento de tais desafios no âmbito do
Serviço Social.

a) Código de Ética, projeto ético-politico e competências e as atribuições


privativas do assistente social.
b) Lei de Regulamentação da Profissão (1993), Código de Ética do
Assistente Social (1993), as Diretrizes Curriculares norteadoras da formação
profissional (1996), além das resoluções e dos pareceres jurídicos do Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS).
c) Inscrição nos conselhos regionais e a Lei n. 8.662.
d) Código de Ética Profissional e Diretrizes Curriculares.

Gabarito: B
Justificativa:
O projeto profissional adquire materialidade no conjunto das
regulamentações profissionais que foram citadas ao longo deste artigo: a Lei de
Regulamentação da Profissão (1993), o Código de Ética do Assistente Social
(1993), as Diretrizes Curriculares norteadoras da formação profissional (1996),
além das resoluções e pareceres jurídicos do CFESS.

Fonte: Espaço sócio-ocupacional do assistente social: seu arcabouço jurídico-político - Leila


Baumgratz Delgado – http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área

65 -Assinale a alternativa correta com relação a mais uma grande

conquista obtida para toda a categoria profissional dos assistentes sociais


na atualidade.

a) A Lei nº 12.317 de 2010, que dispõe sobre a duração do trabalho do


Assistente Social.
b) A Lei nº 6.271/2009, que dispõe sobre a inclusão de assistentes sociais nas
equipes da Estratégia de Saúde da Família.
c) A Lei nº 3.145/2008, que dispõe sobre a prestação de serviços de
Psicologia e Serviço Social nas escolas públicas de educação básica.
d) A Lei nº 5.278/2009, que dispõe sobre o piso salarial profissional do
assistente social.

Gabarito: A
Justificativa:

LEI Nº 12.317, DE26 DE AGOSTO DE 2010.

Acrescenta dispositivo à Lei no 8.662, de 7 de junho de 1993, para


dispor sobre a duração do trabalho do Assistente Social.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1A Lei no 8.662, de 7 de junho de 1993, passa a vigorar acrescida
do seguinte
Art. 5 A duração do trabalho do Assistente Social é de 30 (trinta) horas
semanais.
Art. 2 Aos profissionais com contrato de trabalho em vigor na data de
publicação desta Lei é garantida a adequação da jornada de trabalho, vedada a
redução do salário.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L123 17.htm

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Banca: CETREDEÓrgão: Prefeitura de são benedito– CEProva: Técnico de Nível


Superior - Assistente Social

66- A lei 8.662, de 7 de junho de 1993 dispõe sobre o(a)(s):

a) organização da assistência social e dá outras providências.


b) Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
c) condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências.
d) profissão de assistente social e dá outras providências.
e) Estatuto do Idoso e dá outras providências

Gabarito: D
Justificativa:
Porque a Lei de 1993 substituiu a regulamentação anterior, que datava
dos anos 1950 (mais precisamente de 1957) e, ao fazê-lo, possibilitou que nosso
papel na sociedade fosse mais bem compreendido do ponto de vista técnico, mas
também do ponto de vista político, já que mudamos substantivamente a direção
social de nossos compromissos no processo de redemocratização da sociedade
brasileira. Assim, comemorar o aniversário da Lei 8.662/93 é comemorar também
a consolidação deste projeto profissional numa conjuntura bastante desfavorável
aos seus valores e princípios, e isso não é pouca coisa!

Fonte: LEI No 8.662, DE 7 DE JUNHO DE 1993.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

67 – O aprofundamento do debate contemporâneo sobre ética e Serviço


Social ensejou a desmitificação do aspecto corporativo do antigo Código de
Ética Profissional. O Novo Código (Lei 8.6662/93) expressa a seguinte
perspectiva

a) Garante um controle pela sociedade da qualidade e probidade das práticas


profissionais dos Assistentes Sociais
b) Prioriza dimensões relativas à eficiência e eficácia da ação profissional
c) Amplia as atribuições profissionais para adequá-las a competitividade do
mercado
d) Torna mais genérico e abrangente as possibilidades da prática profissional
no sentido de minimizar os efeitos restritivos do mercado de trabalho

Gabarito: A
Justificativa:
O Código de Ética Profissional garante assegurar a probidade,
uniformidade e qualidade dos serviços profissionais prestados à população; bem
como salvaguardar interesses dos usuários dos serviços sociais e não dos
profissionais de forma específica. Desta forma, utiliza-se de estratégias de caráter
educativo, que visam a garantia dos compromissos éticos e políticos
consolidados no Código de Ética.

Fonte: Guia de Orientação para o funcionamento do CRESS -


http://www.cresssc.org.br/doc/guia.pdf

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

68 - - A Lei de Regulamentação da Profissão de Assistente Social, Lei nº


8.662/1993, nos artigos 4° e 5º , trata respectivamente, das competências
e atribuições privativas do Serviço Social.

Considere: 1 para competências e 2 para atribuições privativas.

I. Prestar assessoria e consultoria a órgãos da Administração Pública direta e


indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social.
II. Realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios
e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta,
empresas privadas e outras entidades.
III. Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido
de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa
de seus direitos.
IV. Ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em
órgãos e entidades representativas da categoria profissional.
V. Coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas,
planos, programas e projetos na área de Serviço Social.

Os itens I a V são associados, correta e respectivamente, a

a) 2, 1, 1, 2, 2.
b) 2, 1, 2, 1, 2.
c) 1, 2, 1, 1, 1.
d) 2, 2, 1, 1, 2.
e) 1, 2, 1, 1, 2.

Gabarito: A

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Justificativa:
Em conformidade com Iamamoto (2009, p.7), a Lei n. 8.662, de 7 de
junho de 1993, que regulamenta a profissão, estabelece respectivamente nos
seus artigos 4 e 5 as competências e atribuições privativas do assistente social. As
competências expressam capacidade para apreciar ou dar resolutividade a
determinado assunto, não sendo exclusivas de uma única especialidade
profissional, pois são a ela concernentes em função da capacitação dos sujeitos
profissionais. As atribuições são prerrogativas exclusivas ao serem definidas
enquanto matéria, área e unidade de Serviço Social.
Art. 4º Constituem competências do Assistente Social, dentre outras:
[...] V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no
sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e
na defesa de seus direitos;
XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de
benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta
e indireta, empresas privadas e outras entidades.
Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social, dentre outras:
[...]I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos,
pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;
III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e
indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço
Social;
XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira
em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.

Fonte: LEI N° 8.662, DE 7 DE JUNHO DE 1993. IAMAMOTO, Marilda Vilella. O Serviço


Social na cena contemporânea. In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeitura de Carnaubal– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

69-Baseado na Lei 8.742 de 07/12/1993, associe a coluna B pela coluna A.

COLUNA A

I. Das Diretrizes.
II. Da Organização e da Gestão.
III. Dos Princípios.
IV. Dos Benefícios Eventuais.
V.Dos Benefícios, dos Serviços, dos Programas e dos Projetos de Assistência
Social.

COLUNA B

( ) As ações ofertadas no âmbito do SUAS têm por objetivo a proteção à


família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice e, como base de
organização, o território.
( ) Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a
benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade.
( ) O CNAS, ouvidas as respectivas representações de Estados e
Municípios dele participantes, poderá propor, na medida das
disponibilidades orçamentárias das 3 (três) esferas de governo, à instituição
benefícios subsidiários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento) do
salário-mínimo para cada criança de até 6 (seis) anos de idade.
( ) Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo
requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um
deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados
solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.
( ) Participação da população, por meio de organizações representativas,
na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

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Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

a) III – II – V – IV – I
b) II – III – IV – V – I
c) II – III – V – I – IV
d) IV – V – III – I – II
e) I – V – IV – III – II

Gabarito: B
Justificativa:
Correlacionando as colunas:
I. Das Diretrizes – Participaçãoda população, por meio de
organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das
ações em todos os níveis.
II. Da Organização e da Gestão - As ações ofertadas no âmbito do
SUAS têm por objetivo a proteção à família, à maternidade, à infância, à
adolescência e à velhice e, como base de organização, o território.
III. Dos Princípios - Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia
e aoseu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à
convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação
vexatória de necessidade
IV. Dos Benefícios Eventuais - O CNAS,ouvidas as respectivas
representações de Estados e Municípios dele participantes, poderá propor,
na medida das disponibilidades orçamentárias das 3 (três) esferas de governo, à
instituição benefícios subsidiários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento)
do salário-mínimo para cada criança de até 6 (seis) anos de idade.
V - Dos Benefícios, dos Serviços, dos Programas e dos Projetosde
Assistência Social - ( ) Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta
pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um
deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados
solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.

Fonte: LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

70- Assinale a alternativa INCORRETA em relação às competências do

assistente social segundo a Lei 8.662 de 07/06/199 em seu Art. 4º.

a) Encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos,


grupos e à população.
b) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais.
c) Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que
sejam do âmbito de atuação do serviço social com participação da
sociedade civil.
d) Coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos,
pesquisas, planos, programas e projetos na área de serviço social.
e) Prestar assessoria e consultoria aos órgãos da administração pública
direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às
matérias relacionadas no inciso II deste artigo.

Gabarito: D
Justificativa:
Caríssimo(as), não tem como errar nunca mais as competências
profissionais e as atribuições privativas. Prestem atenção! As competências não
se referem exclusivamente à área de Serviço Social, mas as atribuições privativas
sim. Vejamos:
Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto
a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades
e organizações populares;
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e
projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação
da sociedade civil;

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III - encaminhar providências, e prestar orientação social a


indivíduos, grupos e à população;
IV - (Vetado);
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais
no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no
atendimento e na defesa de seus direitos;
VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir
para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;
VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração
pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação
às matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria
relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis,
políticos e sociais da coletividade;
X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais
e de Unidade de Serviço Social;
XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins
de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública
direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:
I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos,
pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;
II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em
Unidade de Serviço Social;
III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública
direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de
Serviço Social;
IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais,
informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;
V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de
graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam
conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular;

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VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de


Serviço Social;
VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço
Social, de graduação e pós-graduação;
VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e
de pesquisa em Serviço Social;
IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e
comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para
Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao
Serviço Social;
X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos
assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;
XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos
Federal e Regionais;
XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades
públicas ou privadas;
XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão
financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.

Fonte: LEI No 8.662, DE 7 DE JUNHO DE 1993.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm

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Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de são benedito– CE


Prova: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

71-Assinale a alternativa INCORRETA no que compete à Lei de

Regulamentação da Profissão de Assistente Social.

a) Poderão exercer a profissão de assistente social, os possuidores de


diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou
equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países
estrangeiros, obrigatoriamente conveniado com o governo brasileiro,
desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente
no Brasil.
b) O exercício da profissão de assistente social requer prévio registro nos
Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre a área de atuação do
interessado nos termos dessa lei.
c) Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e aos Conselhos
Regionais de Serviço Social (CRESS), representar, em juízo e fora dele,
os interesses gerais e individuais dos assistentes sociais no cumprimento
da lei.
d) Os Conselhos Regionais poderão constituir, dentro de sua própria área
de jurisdição, delegacias seccionais para desempenho de suas
atribuições executivas e de primeira instância nas regiões em que forem
instalados, desde que a arrecadação proveniente dos profissionais, nelas
atuantes, seja suficiente para sua própria manutenção.
e) A Carteira de Identificação Profissional, expedida pelos Conselhos
Regionais de Serviço Social (CRESS), servirá de prova para fins de
exercício profissional e de Carteira de Identidade Pessoal e terá fé
pública em todo o território nacional.

Gabarito: A

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Justificativa:
Para encontrarmos o item errado e marcarmos ele como a opção de
resposta requer muita atenção! No caso da questão, ela abordou a lei n 8.662 que
dispõe sobre a nossa profissão. Vejamos:
Art. 1º É livre o exercício da profissão de Assistente Social em todo o
território nacional, observadas as condições estabelecidas nesta lei.
Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:
I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço
Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino
superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente;
II - os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social,
em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de
ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou nãocom o governo
brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão
competente no Brasil;
III - os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com
funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo
único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.
Parágrafo único. O exercício da profissão de Assistente Social
requer prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre
a área de atuação do interessado nos termos desta lei.
Art. 3º A designação profissional de Assistente Social é privativa dos
habilitados na forma da legislação vigente.
Art. 7º O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos
Regionais de Serviço Social (CRESS) constituem, em seu conjunto, uma entidade
com personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo básico de
disciplinar e defender o exercício da profissão de Assistente Social em todo o
território nacional.
1º Os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) são dotados de
autonomia administrativa e financeira, sem prejuízo de sua vinculação ao
Conselho Federal, nos termos da legislação em vigor.
2º Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e aos
Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), representar, em juízo e fora

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dele, os interesses gerais e individuais dos Assistentes Sociais, no


cumprimento desta lei.
Art. 12. Em cada capital de Estado, de Território e no Distrito Federal,
haverá um Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) denominado segundo a
sua jurisdição, a qual alcançará, respectivamente, a do Estado, a do Território e a
do Distrito Federal.
1º Nos Estados ou Territórios em que os profissionais que neles atuam
não tenham possibilidade de instalar um Conselho Regional, deverá ser
constituída uma delegacia subordinada ao Conselho Regional que oferecer
melhores condições de comunicação, fiscalização e orientação, ouvido o órgão
regional e com homologação do Conselho Federal.
2º Os Conselhos Regionais poderão constituir, dentro de sua
própria área de jurisdição, delegacias seccionais para desempenho de suas
atribuições executivas e de primeira instância nas regiões em que forem
instalados, desde que a arrecadação proveniente dos profissionais nelas
atuantes seja suficiente para sua própria manutenção.
Art. 17. A Carteira de Identificação Profissional expedida pelos
Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), servirá de prova para fins de
exercício profissional e de Carteira de Identidade Pessoal, e terá fé pública
em todo o território nacional.

Fonte: Código de Ética do Assistente Social


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Itapipoca– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

72-Analise a afirmativa a seguir, relacionada à Lei 8.662/93.


Somente poderão exercer a profissão de assistente social: os possuidores
de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de ________ ou
equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado _______,
conveniado ou não com o ________, desde que devidamente revalidadoe
registrado em órgão competente no Brasil (Art. 2º / II).
Marque a opção que preenche CORRETA e respectivamenteas lacunas.

a) Especialização/ no Brasil / Ministério da Educação


b) Graduação / em países estrangeiros / Governo brasileiro
c) Mestrado / em países estrangeiros / país de origem
d) Graduação / no pais de origem / Conselho Nacional de Educação
e) Graduação / em países parceiros do Brasil / Ministério da Educação

Gabarito: B
Justificativa:
É livre o exercício da profissão de Assistente Social em todo o território
nacional, observadas as condições estabelecidas nesta lei. Contudo, quem poderá
exercer a profissão serão:
Art. 1º É livre o exercício da profissão de Assistente Social em todo o
território nacional, observadas as condições estabelecidas nesta lei.
Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:
I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço
Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino
superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente;
II - os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em
nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino
sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro,
desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil;
Lei n º 8.662;

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III - os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com


funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo
único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.
Parágrafo único. O exercício da profissão de Assistente Social requer
prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre a área de
atuação do interessado nos termos desta lei.

Fonte: Código de Ética do Assistente Social


Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

73- Assinale a alternativa correta no que se refere ao espaço ocupacional


e condições de trabalho do assistente social na contemporaneidade.

a) As transformações no padrão de acumulação e regulação social


modificaram o paradigma do processo e gestão do trabalho capitalista e
o sistema estatal. Estas incidem sobre o Serviço Social como profissão, exceto
nos seus suportes de conhecimento e nas suas funcionalidades.
b) O espaço ocupacional ampliou-se com atividades voltadas para implantação,
orientação e representação em Conselhos de Políticas Sociais e de Direitos,
organização e mobilização popular, elaboração de planos de assistência
social, acompanhamento e avaliação de programas e projetos, ampliação
e interiorização dos cursos de Serviço Social; além de assessoria e consultoria
e requisições no campo da pesquisa.
c) As alterações como redução do poder sindical, intensificação do trabalho,
exigências de multifuncionalidade, metas de produtividade, salários
variáveis, novas doenças ocupacionais, a adoção de modalidades de
contratação flexíveis, incidindo mais acirradamente sobre a força de
trabalho dos assistentes sociais, tendo esse enfrentado a redução dos
postos de trabalhos com inexistência de políticas de proteção social.

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d) Nas três últimas décadas, a profissão passou por um processo de


redimensionamento e renovação no âmbito desua interpretação teórico-
metodológica e ético-política, e melhor, qualificou-se, principalmente
através da consolidação da pós-graduação stricto sensu e da produção
científica acumulada a partir da década de 80, adequando-se às
exigências da contemporaneidade em um cenário que reduz os espaços
ocupacionais tradicionais do assistente social.

Gabarito: B
Justificativa:
Muito se tem escrito sobre o conjunto de reformas econômicas e
ideopolíticas que varreu o mundo capitalista a partir de meados da década 1970.
Suas causas, seu receituário, seus resultados e suas consequências - sobretudo
sobre o mundo do trabalho, das políticaspúblicas e dos direitos - foram e
continuam sendo objeto de estudos e pesquisas por parte de intelectuais de
diversas vertentes e áreas do conhecimento, de padrão nacional e internacional,
basta assinalar que ditas transformações no padrão de acumulação e regulação
social modificaram substancialmente não só o paradigma do processo e gestão
do trabalho capitalistae o sistema estatal, mas, também,ao metamorfosear a
produção e a reprodução da sociedade, atingem diretamente a divisão sociotécnica
do trabalho, envolvendo modificações em todos os seus níveis [...] e incidem
fortemente sobre as profissões, suas áreas de intervenção, seus suportes de
conhecimento e de implementação, suas funcionalidades etc. (Netto, 1996, p. 87-9).
De acordo com Netto (1996), é no curso da década de 1970 - embora
já evidenciadas na década anterior - que emergem as transformações societárias
no âmbito estrutural e supraestrutural, que vão se consolidar nas décadas de
1980 e 1990, marcando significativamente uma nova configuração do mundo
capitalista a partir da exaustão do modelo de regulação fordista-keynesiano. Para
uma análise mais pormenorizada dessa processualidade, consultar também
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultural. São Paulo: Loyola, 1992; CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São
Paulo: Xamã, 1996; IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche:
capital financeiro, trabalho e questão social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008; entre

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outros. Entre tantas alterações podemos citar: redução do poder sindical,


intensificação do trabalho, exigências de multifuncionalidade, metas de
produtividade, salários variáveis, novas doenças ocupacionais e, sobretudo,
a extinção e precarização de postos de trabalho através da adoção de
modalidades de contratação flexíveis, incidindo mais acirradamente sobre a
força de trabalho feminina, sobre os jovens e sobre os imigrantes.
Por conseguinte, influenciam também as condições do exercício
profissional do assistente social, alterando os requisitos e exigências da formação
profissional, as demandas e o mercado de trabalho, os processos e as condições
de trabalho profissionais (Iamamoto, apud CFESS/ABEPSS, 2009).
No que tange especificamente ao Brasil, a reforma neoliberal levada a
cabo a partir do primeiro governo de FHC (1995-1998) teve repercussões
profundas no ensino superior, manifestadas principalmente pela sua crescente
privatização, mercantilização e simplificação (instalação de cursos sequenciais,
ensino a distância e ciclos básicos) que, além de comprometer a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, objetivam uma formação
profissional aligeirada para atender apenas às exigências do mercado.
Os cursos de Serviço Social não escaparam à regra. Em 2001, tínhamos
em funcionamento no país 85 cursos de Serviço Social. De acordo com
informações oficiais colhidas no site e-mec, do Ministério da Educação, no
governo Lula da Silva (2003-2010), os mesmos tiveram um crescimento de
297,3%, alcançando, em abril de 2011, 377 cursos em funcionamento; 96% dos
quais - sem levar em conta sua qualidade -, felizmente ainda eram presenciais, e
entre eles apenas 14,8% eram gratuitos.Conforme a mesma fonte, passados
apenas 10 meses, temos atualmente no Brasil 541 cursos de Serviço Social
autorizados para funcionamento, dos quais 62% são presenciais e somente 9%
são públicos.
Nas três últimas décadas a profissão passou por um processo de
redimensionamento e renovação no âmbito de sua interpretação
teóricometodológica e ético-política, e melhor, qualificou-se,
principalmente através da consolidação da pósgraduação stricto sensu e da
produção científica acumulada a partir da década de 1980, adequando-se às
exigências da contemporaneidade. Na esfera sócio-ocupacional, a

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Constituição Cidadã de 1988, ao estabelecer o direito às políticas sociais, em


especial à seguridade social, muito contribuiu para a expansão do mercado
de trabalho dos assistentes sociais em função do incremento à rede
socioassistencial, através da criação de importantes programas de
atendimento a diversos segmentos da população. O espaço ocupacional
ampliou-se também com atividades voltadas para implantação, orientação e
representação em Conselhos de Políticas Sociais e de Direitos, organização e
mobilização popular, elaboração de planos de assistência social,
acompanhamento e avaliação de programas e projetos, ampliação e
interiorização dos cursos de Serviço Social; além de assessoria e consultoria e
requisições no campo da pesquisa.
Por outro lado, com os altos índices de desemprego e a
desregulamentação e informalização das relações de trabalho - produtos da
restauração do capital - e com a adoção do neoliberalismo trazendo consigo o
retraimento das funções do Estado e redução dos gastos sociais, contribuindo
para a crescente desresponsabilização deste no tocante às políticas públicas, e o
retrocesso dos direitos sociais (Raichelis, apud CFESS/Abepss, 2009), agudizam-
se as sequelas da questão social. A conjugação desses processos nas esferas
produtiva e estatal leva ao crescimento e à diversificação do espaço ocupacional,
assim como novas requisições e demandas para a profissão de Serviço Social
(Iamamoto, apud CFESS/Abepss, 2009).

Fonte: Espaço sócio-ocupacional do assistente social: seu arcabouço jurídico-político - Leila


Baumgratz Delgado – http://www.scielo.br/scielo.php?script= ci_arttext&pid=S0101

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

74-O Assistente Social atua vinculado a instituições públicas ou privadas


e nesses espaços o profissional

a) Obriga-se a uma orientação assistencialista, limitadora da


mobilização por direitos

b) Beneficia-se da neutralidade garantida por sua profissão

c) Deve identificar a correlação de forças vigentes de forma a


contribuir para o atendimento das demandas dos usuários

d) Deve usar de plena autonomia profissional para responder as


demandas dos usuários

Gabarito: C
Justificativa:

A atuação do assistente social realiza-se em organizações públicas


e privadas e em diferentes áreas e temáticas, como: proteção social, educação,
programas socioeducativos e de comunidade, habitação, gestão de pessoas,
segurança pública, justiça e direitos humanos, gerenciamento participativo,
direitos sociais, movimentos sociais, comunicação, responsabilidade social,
marketing social, meio ambiente, assessoria e consultoria, que variam de acordo
com o lugar que o profissional ocupa no mercado de trabalho, exigindo deste um
conhecimento teórico-metodológico, ético político e técnico-operativo.
Esse profissional busca a inclusão social e a participação das classes
subalternas, por meio de formas alternativas e estratégicas de ação. Pois procura
conhecer a realidade em que atua e possuir compromisso ético com a classe
trabalhadora e com a qualidade dos serviços prestados. Para uma reflexão do
Serviço Social na atualidade, com suas demandas e perspectivas nesse momento
histórico, é necessário situá-lo em sua trajetória histórica e revelar o legado desse
momento com seus rebatimentos no contexto do século da globalização. Tempos

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em que a economia e o ideário neoliberal intensificam as desigualdades sociais


com suas múltiplas faces. Tempos em que crescem as massas descartáveis,
sobrantes e à margem dos direitos e sistemas de proteção sociais.
Art. 8º São deveres do/a assistente social:
a- programar, administrar, executar e repassar os serviços sociais
assegurados institucionalmente;
b- denunciar falhas nos regulamentos, normas e programas da
instituição em que trabalha, quando os mesmos estiverem ferindo os princípios
e diretrizes deste Código, mobilizando, inclusive, o Conselho Regional, caso se
faça necessário;
c- contribuir para a alteração da correlação de forças
institucionais, apoiando as legítimas demandas de interesse da população
usuária;
d-empenhar-se na viabilização dos direitos sociais dos/as usuários/as,
através dos programas e políticas sociais; e- empregar com transparência as
verbas sob a sua responsabilidade, de acordo com os interesses e necessidades
coletivas dos/as usuários/as.
A dinâmica deste processo que conduziu à consolidação profissional
do Serviço Social materializou-se em conquistas teóricas e ganhos práticos que
se revelaram diversamente no universo profissional. No plano da
Introduçãoreflexão e da normatização ética, o Código de Ética Profissional
de 1986 foi uma expressão daquelas conquistas e ganhos, através de dois
procedimentos: negação da base filosófica tradicional, nitidamente
conservadora, que norteava a ―ética da neutralidade‖, e afirmação de um
novo perfil do/a técnico/a, não mais um/a agente subalterno/a e apenas
executivo/a, mas um/a profissional competente teórica, técnica e politicamente.

Fonte: Código de Ética do Assistente Social


http://www.cfess.org.br/arquivos /CEP2011_CFESS.pdf

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade são benedito– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

75–Segundo a Lei de Regulamentação da Profissão de Assistente

Social, analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para as


VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) Constitui uma das atribuições privativas do assistente social encaminhar


providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população.
( ) Constitui uma das competências do assistente social assessoria e
consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, a empresas
privadas e a outras entidades, em matéria de serviço social.
( ) A duração do trabalho do assistente social é de 30 (trinta) horas semanais.
( ) Consiste em uma das atribuições do CRESS expedir carteiras profissionais
de assistentes sociais, fixando a respectiva taxa.

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.


a) V – V – V – F
b) F – F – F – V
c) F – F – V – V
d) V – V – V – V
e) V – F – F – V.

Gabarito: C

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Justificativa:

A duração do trabalho do assistente Social é de 30 (trinta) horas


semanais e competências dos CRESSs. Vejamos:

Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:


I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a
órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e
organizações populares;
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e
projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da
sociedade civil;
III - encaminhar providências, e prestar orientação social a
indivíduos, grupos e à população;
IV - (Vetado);
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no
sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na
defesa de seus direitos;
VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para
a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;
VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração
pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às
matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria
relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos
e sociais da coletividade;
X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e
de Unidade de Serviço Social;
XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de
benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e
indireta, empresas privadas e outras entidades.

Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:

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I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos,


pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;
II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade
deServiço Social;
III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública
direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de
Serviço Social;
IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e
pareceres sobre a matéria de Serviço Social;
V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação
como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios
e adquiridos em curso de formação regular;
VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários l;
VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos, de graduação e
pós-graduação;
VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de
pesquisa
IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões
julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou
onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;
X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos
assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;
XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e
Regionais;
XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas
ou privadas;
XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão
financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.

Art. 5o-A. A duração do trabalho do Assistente Social é de 30


(trinta) horas semanais. (Incluído pela Lei nº 12.317, de 2010).

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Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição,


na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes
atribuições:
I - organizar e manter o registro profissional dos Assistentes
Sociais e o cadastro das instituições e obras sociais públicas e privadas, ou
de fins filantrópicos;
II - fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de Assistente Social
na respectiva região;
III - expedir carteiras profissionais de Assistentes Sociais, fixando a
respectiva taxa;
IV - zelar pela observância do Código de Ética Profissional,
funcionando como Tribunais Regionais de Ética Profissional;
V - aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional;
VI - fixar, em assembléia da categoria, as anuidades que devem ser
pagas pelos Assistentes Sociais;
VII - elaborar o respectivo Regimento Interno e submetê-lo a exame e
aprovação do fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS.

Fonte: LEI No 8.662, DE 7 DE JUNHO DE 1993.


Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade carnaubal– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

76–Baseado no Código de Ética do Assistente Social,associe a coluna B


com a coluna A

COLUNA A
I. São deveres do/a assistente social.
II. Compete ao Conselho Federal de Serviço Social.
III. São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as.
IV. É vedado ao/à assistente social.
V.Constituem direitos do/a assistente social.
COLUNA B
( ) Utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da
Profissão.
( ) Garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na
Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código.
( ) Compactuar com o exercício ilegal da Profissão, inclusive nos casos de
estagiários/as que exerçam atribuições específicas, em substituição aos/às
profissionais.
( ) Introduzir alteração neste Código, através de uma ampla participação da
categoria, num processo desenvolvido em ação conjunta com os Conselhos
Regionais.
( ) Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as
decisões dos/as usuários /as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às
crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste Código.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
a) I – V – IV – II – III
b) I – II – III – IV – V
c) II – I – III – V – IV
d) I – II – V – IV – III
e) III – II – IV – V – I

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Gabarito: A
Justificativa:
Para responder esse item corretamente, dever-se-ia relacionar os itens
da coluna B com os da coluna A que representam o título II dos direitos e das
responsabilidades gerais do assistente social.
São deveres do/a assistente social - Utilizar seu número de registro no
Conselho Regional no exercício da Profissão.
Compete ao Conselho Federal de Serviço Social - Introduzir alteração
neste Código, através de uma amplaparticipação da categoria, num processo
desenvolvido em ação conjunta com os Conselhos Regionais.
São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as
usuários/as - Garantir a plena informação ediscussãosobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as
decisões dos/as usuários /as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às
crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste Código.
É vedado ao/à assistente social - Compactuar com o exercício ilegal
da Profissão, inclusivenos casos de estagiários/as que exerçam atribuições
específicas, em substituição aos/às profissionais.
Constituem direitos do/a assistente social -Garantia e defesa de suas
atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da
Profissão e dos princípios firmados neste Código.

Fonte: Código de Ética do Assistente Social Disponível em:


http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

77–Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure


universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e
políticas sociais, bem como sua gestão democrática, constitui-se, segundo o
código de ética profissional,em

a) Direito do cidadão
b) Dever institucional
c) Princípio fundamental
d) Direito profissional

Gabarito: C
Justificativa:
Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas
sociais, bem como sua gestão democrática;

Fonte: Código de Ética do Assistente Social -


http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESSSITE.pdf

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade são benedito– CE


Prova: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

78 –Em relação a finalidade do código de ética, marque a opção CORRETA.

a) Documento que orienta a dignidade humana.


b) Conjunto de normas que torna o trabalho emancipatório.
c) Normas a serem obedecidas pelo funcionário público.
d) Benefícios profissionais do trabalhador obedecidos por lei.
e) Conjunto de princípios a serem observados no exercício profissional.

Gabarito: E
Justificativa:

O agir da pessoa humana está condicionado a duas premissas


consideradas básicas pela Ética: "o que é" o homem e "para que vive", logo toda
capacitação científica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios
essenciais da Ética. (MOTTA, 1984, p. 69).
No caso do Serviço Social, em particular, para falar sobre ética e a sua
recomendação para o exercício profissional formalizada em um Código de Ética,
deve-se levar, indispensavelmente da profissão, juntamente com os seus
objetivos e funções, daí a sua particularidade.

Fonte: Princípios norteadores para o exercício profissional: Revisando o Código de Ética do


Assistente Social. Alessandra Nicole de Oliveira Silva Disponível em:
http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2014/downloads/2014/Princip
ios%20norteadores%20para%20o%20exercicio%20profissional%20revisando%20o%20c%
C3%B3digo%20de%20%C3%A9tica%20do%20assistente%20social..pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

79 –Um dos princípios constantes do Código de Ética do assistente social,


com vistas à garantia dos direitos civis, sociais e políticos das classes
trabalhadoras, refere-se a uma tarefa primordial de toda a sociedade, qual
seja:

a) A promoção de mudanças econômicas e sociais


b) A propagação do consenso e do consentimento
c) A ampliação e a consolidação da cidadania
d) A promoção e a capacitação dos indivíduos sociais

Gabarito: C
Justificativa:
PrincípiosFundamentais do Código de Ética do Assistente Social:
• Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das
demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão
dos indivíduos sociais;
• Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do
autoritarismo;
• Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa
primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e
políticos das classes trabalhadoras;
• Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização
da participação política e da riqueza socialmente produzida;
• Posicionamento em favor da eqüidade e justiça social, que assegure
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas
sociais, bem como sua gestão democrática;
• Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito,
incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente
discriminados e à discussão das diferenças;

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• Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes


profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso
com o constante aprimoramento intelectual;
• Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de
construção de uma nova ordem societária, sem dominação exploração de classe,
etnia e gênero;
• Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais
que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores;
• Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população
e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
• Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar,
por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade,
opção sexual, idade e condição física.

Fonte: Código de Ética do Assistente Social -http://www.cfess.org.br/


arquivos/CEP_CFESSSITE.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

80 –São princípios éticos imprescindíveis no cotidiano do trabalho do

assistente social:

a) Defesa intransigente dos direitos humanos e do individualismo


b) Compromisso com a liberdade e autonomia dos sujeitos
c) Recusa de todas as formas de autoritarismo e defesa da ingerência na
esfera privada
d) Rompimento com o teoricismo estéril e defesa do pragmatismo

Gabarito: B
Justificativa:
A direção social que o projeto ético-político aponta ao profissional do
Serviço Social está em seus princípios fundamentais que estão expressos no
Código de Ética Profissional do Assistente Social.
Estes fundamentos profissionais constituem-se em valores que
compõem projetos societários que a categoria profissional como sujeito coletivo
se identifica. É preciso lembrar que esses princípios não são próprios ou internos
do Serviço Social, são tirados de um projeto de sociedade idealizado. A
sociedade burguesa nos impõe uma liberdade que está repleta de contradições,
pois sua própria dinâmica bloqueia e impede o desenvolvimento das demandas
próprias da liberdade.
A tarefa do Assistente social é lutar pela participação social,
emancipação, autonomia, desenvolvimento dos sujeitos sociais e
principalmente pela ampliação dos direitos sociais e da cidadania investindo
assim nas potencialidades dos usuários, caminhando sempre na busca da
liberdade como bem supremo, um projeto, uma liberdade a ser conquistada.

Fonte: O compromisso ético politico do Serviço Social e o Idoso - GrazielePuciStringueta ´

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

81 –Entre os princípios fundamentais do Código de Ética dos

Assistentes Sociais, encontra-se

a) A defesa intransigente dos direitos humanos e a recusa do arbítrio e do


pluralismo
b) A defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da
participação política e da riqueza socialmente produzida
c) O compromisso coma solidariedade e a parceria da sociedade civil com o
Estado, na prestação de serviços sociais
d) A opção por um projeto profissional neutro, sem vinculação a projetos
classistas

Gabarito: B
Justificativa:

PrincípiosFundamentais do Código de Ética do Assistente Social:


• Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das
demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão
dos indivíduos sociais;
• Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do
autoritarismo;
• Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa
primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e
políticos das classes trabalhadoras;
Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização
da participação política e da riqueza socialmente produzida;
• Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas
sociais, bem como sua gestão democrática;

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• Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito,


incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente
discriminados e à discussão das diferenças;
• Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes
profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso
com o constante aprimoramento intelectual;
• Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de
construção de uma nova ordem societária, sem dominação exploração de classe,
etnia e gênero;
• Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais
que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores;
• Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população
e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
• Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar,
por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade,
opção sexual, idade e condição física.

Fonte: Código de Ética do Assistente Social -


http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESSSITE.pdf

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade Itapipoca– CEProva: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

82 –Assinale a alternativa INCORRETA no que compete ao Código de

Ética do Assistente Social.

a) Compete ao Conselho Regional de Serviço Social como Tribunal Superior de


Ética Profissional, firmar jurisprudência na observância desse Código e nos
casos omissos.
b) Constitui um dos direitos fundamentais: garantia do pluralismo, através do
respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões
teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual.
c) Compete aos Conselhos Regionais, nas áreas de suas respectivas jurisdições,
zelar pela observância dos princípios e diretrizes desse Código, e funcionar
como órgão julgador de primeira instância.
d) As infrações a este Código acarretarão penalidades, desde a multa à cassação
do exercício profissional na forma dos dispositivos legais e/ ou regimentais.
e) Constitui um dos princípios fundamentais: reconhecimento da liberdade
como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes -
autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais.

Gabarito: B
Justificativa:
O código possui onze princípios fundamentais, entre eles, é central o valor ético
da liberdade/democracia.
I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas
políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos
indivíduos sociais;
II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do
autoritarismo;

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III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda


sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes
trabalhadoras;
IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da
participação política e da riqueza socialmente produzida;
V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas
sociais, bem como sua gestão democrática;
VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o
respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à
discussão das diferenças; Código de Ética Princípios Fundamentais
VII. Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais
democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o
constante aprimoramento intelectual;
VIII. Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de
uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero;
IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que
partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as;
X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o
aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por
questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade,
orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física
Art.1º Compete ao Conselho Federal de Serviço Social:
a- zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste Código, fiscalizando as
ações dos Conselhos Regionais e a prática exercida pelos profissionais,
instituições e organizações na área do Serviço Social;
b- introduzir alteração neste Código, através de uma ampla participação da
categoria, num processo desenvolvido em ação conjunta com os Conselhos
Regionais;
c- Como Tribunal Superior de Ética Profissional, firmar jurisprudência na
observância deste Código e nos casos omissos.

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Parágrafo único Compete aos Conselhos Regionais, nas áreas de suas


respectivas jurisdições, zelar pela observância dos princípios e diretrizes
deste Código, e funcionar como órgão julgador de primeira instância.
Art. 23 - As infrações a este Código acarretarão penalidades, desde a multa
à cassação do exercício profissional, na forma dos dispositivos legais e/ ou
regimentais.
Art. 24 - As penalidades aplicáveis são as seguintes: a) multa; b) advertência
reservada; c) advertência pública; d) suspensão do exercício profissional; e)
cassação do registro profissional.

Fonte: Código de Ética do Assistente Social


Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

83–É dever do Assistente Social na relação com os usuários:

a) Garantir plena informação e discussão sobre as possibilidades e


consequências das situações apresentadas
b) Conscientizar a população da sua responsabilidade em participar da
solução dos problemas apresentados
c) Integrar comissões interdisciplinares de ética nos locais de trabalho, para
avaliação da conduta dos profissionais
d) Respeitar a situação social, os problemas dosindivíduos, dos grupos e da
comunidade, partindo de onde o cidadão está

Gabarito: A

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Justificativa:

ASSISTENTE SOCIAL

DIREITOS DEVERES

Inviolabilidade do local
de trabalho e
Abster-se, no exercício da
respectivos arquivos e
profissão, de práticas que
documentação,
caracterizem a censura, o
garantindo o sigilo
cerceamento da liberdade, o
profissional;
policiamento dos
comportamentos,
Desagravo público por
denunciando sua ocorrência
ofensa que atinja a sua
aos órgãos competentes;
honra profissional;

Garantir a plena informação


Ampla autonomia no
e discussão sobre as
exercício da profissão,
possibilidades e
não sendo obrigado a
consequências das situações
prestar serviços
apresentadas, respeitando
profissionais
democraticamente as
incompatíveis com as
decisões dos usuários,
suas atribuições, cargos

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ou funções. mesmo que sejam contrárias


aos valores e às crenças
Dispor de condições de individuais dos profissionais;
trabalho dignas, seja em
entidade pública ou Democratizar as informações
privada, de forma a e o acesso aos programas
garantir a qualidade do disponíveis no espaço
exercício profissional; institucional, como um dos
mecanismos indispensáveis à
Manter sigilo participação dos usuários;
profissional para
proteger o usuário em Contribuir para a criação de
tudo aquilo que o mecanismos que venham
Assistente Social tome desburocratizar a relação
conhecimento, como com os usuários, no sentido
decorrência do exercício de agilizar e melhorar os
da atividade serviços prestados;
profissional.
Empenhar-se na viabilização
dos direitos sociais dos
usuários, através dos
programas e políticas sociais;

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Denunciar, no exercício da
profissão, às entidades de
organização da categoria, às
autoridades e aos órgãos
competentes, casos de
violação da Constituição
Federal e dos Direitos
Humanos, quanto a:
corrupção, maus tratos,
torturas, ausência de
condições mínimas de
sobrevivência, discriminação,
preconceito, abuso de
autoridade individual e
institucional, qualquer forma
de agressão ou falta de
respeito à integridade física,
social e mental do cidadão;

Respeitar a autonomia dos

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movimentos populares e das


organizações dos
trabalhadores.

Fonte:http://www.cress-ce.org.br/institucional/assistente-social

Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade Itapipoca– CEProva: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

84- Baseado no Código de Ética de Assistente Social,associe a coluna B

pela coluna A.

COLUNA A
I. É dever do assistente social
II. É vedado ao assistente social.
III. Constitui direito do assistente social.
IV. É um dos princípios fundamentais.
V.Compete ao Conselho Federal de Serviço Social.

COLUNA B
( ) Substituir profissional que tenha sido exonerado por defender os
princípios da ética profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração,
demissão ou transferência.
( ) Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do
autoritarismo.
( ) Participação na elaboração e no gerenciamento das políticas sociais e na
formulação e implementação de programas sociais.

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( ) Introduzir alteração no Código, através de uma ampla participação da


categoria, num processo desenvolvido em ação conjunta com os Conselhos
Regionais.
( ) Participar de programas de socorro à população em situação de
calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades.

Marque a opção que indica a sequência CORRETA.


a) II – III – V – I – IV.
b) III – II – I – V – IV.
c) II – IV – I – III – V.
d) I – III – V – II – IV.
e) II – IV – III – V – I.

Gabarito: E
Justificativa:

Essa questão é muito apropriada para apreendermos os títulos da


coluna A do Código de ética do Assistente Social:
I. É dever do assistente social – Participar de programas de socorro
à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de
seus interesses e necessidades.
II. É vedado ao assistente social – Substituir profissional que tenha sido
exonerado por defender os princípios da ética profissional, enquanto perdurar
o motivo da exoneração, demissão ou transferência.
III. Constitui direito do assistente social – Participação na elaboração e
no gerenciamento das políticas sociais e na formulação e implementação de
programas sociais.
IV. É um dos princípios fundamentais - Defesa intransigentedos
direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo.
V - Compete ao Conselho Federal de Serviço Social - Introduzir
alteraçãono Código, através de uma ampla participação da categoria, num
processo desenvolvido em ação conjunta com os Conselhos Regionais.
Fonte: Código de Ética do Assistente Social

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

85 -Em suas relações com os usuários, os assistentes sociais têm o dever


de

1 – Fornecer relações relativas ao trabalho desenvolvido pelo


Serviço Social, resguardado, no entanto, o sigilo profissional
2 – Devolver as informações obtidas em pesquisas, objetivando
fortalecer os interesses dos usuários
3 – Contribuir para viabilizar a participação efetiva da população
usuária nas decisões institucionais
4 – Democratizar o acesso aos programas existentes no espaço
institucional
5 – Respeitar as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias
aos valores e às crenças individuais dos profissionais
Estão corretas:

a) 1, 2, 3, 4 e 5.

b) 2 e 4 apenas.

c) 1, 3 e 5 apenas.

d) 2 e 4 apenas.

Gabarito: A
Justificativa:
Art. 5º - São deveres do assistente social nas suas relações com os usuários:
a) Contribuir para a viabilização da participação efetiva da população
usuária nas decisões institucionais;
b) Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente
as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e às

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crenças individuais dos profissionais, resguardados os princípios deste


Código;
c) Democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no
espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à
participação dos usuários;
d) Devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários,
no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus
interesses;
e) informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro
audiovisual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos
dados obtidos;
f) fornecer à população usuária, quando solicitado, informações
concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas
conclusões, resguardado o sigilo profissional;
g) Contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a
relação com os usuários, no sentido de agilizar e melhorar os serviços
prestados;
h) Esclarecer aos usuários, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a amplitude
de sua atuação profissional.
Art. 6º - É vedado ao assistente social:
a) Exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do usuário de
participar e decidir livremente sobre seus interesses;
b) Aproveitar-se de situações decorrentes da relação assistente social - usuário,
para obter vantagens pessoais ou para terceiros;
c) Bloquear o acesso dos usuários aos serviços oferecidos pelas instituições,
através de atitudes que venham coagir e/ou desrespeitar aqueles que buscam
o atendimento de seus direitos.

Fonte: Código de Ética do Assistente Social -


http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESSSITE.pdf

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Nível Superior - Assistente Social

86 - Segundo o Código de Ética da Profissão, analise as afirmativas a

seguir e assinale (V) para as VERDADEIRAS e(F) para as FALSAS.

( ) Constituem deveres do assistente social nas relações com as instituições


empregadoras e outras: integrar comissões interdisciplinares de ética nos locais
de trabalho do profissional, tanto no que se refere à avaliação da conduta
profissional, como em relação às decisões quanto às políticas institucionais.
( ) Constituem direitos do assistente social nas relações com entidades da
categoria e demais organizações da sociedade civil: participar em sociedades
científicas e em entidades representativas e de organização da categoria que
tenham por finalidade, respectivamente, a produção de conhecimento, a
defesa e a fiscalização do exercício profissional.
( ) É vedado ao assistente social nas relações com assistentes sociais e
outros profissionais: ser conivente com falhas éticas de acordo com os
princípios desse Código e com erros técnicos praticados por assistente social e
qualquer outro profissional.
( ) O sigilo protegerá, até certo ponto, o usuário em tudo aquilo de que o
assistente social tome conhecimento no exercício das atividades profissionais e
pessoais.
( ) São deveres do assistente social nas suas relações com os usuários: garantir
a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das
situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos
usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais
dos profissionais, resguardados os princípios desse Código.

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Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.


a) F – V – V – F – V.
b) V – F – V – F – V.
c) F – V – F – V – F.
d) V – F – F – V – F.
e)F – F – V – V – F.

Gabarito: A
Justificativa:
DAS RELAÇÕES COM AS INSTITUIÇÕES EMPREGADORAS E OUTRAS
Art. 7º Constituem direitos do/a assistente social:
a -dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou
privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional;
b- ter livre acesso à população usuária;
c- ter acesso a informações institucionais que se relacionem aos programas e
políticas sociais e sejam necessárias ao pleno exercício das atribuições
profissionais;
d- integrar comissões interdisciplinares de ética nos locais de trabalho do/a
profissional, tanto no que se refere à avaliação da conduta profissional,
como em relação às decisões quanto às políticas institucionais.
Do Sigilo Profissional
Art. 15 - Constitui direito do/a assistente social manter o sigilo profissional. Art.
16 - O sigilo protegerá o/a usuário/a em tudo aquilo de que o/a assistente social
tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional.
Parágrafo único: Em trabalho multidisciplinar só poderão ser prestadas
informações dentro dos limites do estritamente necessário.
Art. 17 - É vedado ao/à assistente social revelar sigilo profissional.
Art. 18 - A quebra do sigilo só é admissível quando se tratarem de situações
cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos
interesses do/a usuário/a, de terceiros/as e da coletividade.
Parágrafo único A revelação será feita dentro do estritamente necessário,
quer em relação ao assunto revelado, quer ao grau e número de pessoas que
dele devam tomar conhecimento.

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TÍTULO III
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
CAPÍTULO I
Das Relações com os/as Usuários/as
Art. 5º São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as:
a- contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas
decisões institucionais;
b- garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente
as decisões dos/as usuários/as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às
crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste
Código;
c- democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço
institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as
usuários/as;
d- devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos/às usuários/as,
no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus
interesses;
e- informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro
audiovisual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos dados
obtidos;
f-fornecer à população usuária, quando solicitado, informações concernentes ao
trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas conclusões, resguardado o
sigilo profissional;
g- contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação
com os/as usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados;
h- esclarecer aos/às usuários/as, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a
amplitude de sua atuação profissional.
Art. 6º É vedado ao/à assistente social:
a- exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do/a usuário/a
de participar e decidir livremente sobre seus interesses;
b- aproveitar-se de situações decorrentes da relação assistente social-usuário/a,
para obter vantagens pessoais ou para terceiros;

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c- bloquear o acesso dos/as usuários/as aos serviços oferecidos pelas instituições,


através de atitudes que venham coagir e/ou desrespeitar aqueles que buscam o
atendimento de seus direitos.
Capítulo III –
Das Relações com Assistentes Sociais e Outros Profissionais
Artigo 11º- É vedado ao Assistente Social:
a. intervir na prestação de serviços que estejam sendo efetuados por outro
profissional, salvo a pedido desse profissional; em caso de urgência, seguido da
imediata comunicação ao profissional; ou quando se tratar de trabalho
multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada;
b. prevalecer-se de cargo de chefia para atos discriminatórios e de abuso de
autoridade;
c. ser conveniente com falhas éticas de acordo com os princípios deste
Código e com erros técnicos praticados por Assistente Social e qualquer
outro profissional;
d. prejudicar deliberadamente o trabalho e a reputação de outro profissional;

Capítulo IV – Das Relações com Entidades da Categoria e demais


Organizações da Sociedade Civil
Artigo 12º- Constituem direitos do Assistente Social:
a.participar em sociedades científicas e em entidades representativas e de
organização da categoria que tenham por finalidade, respectivamente, a
produção de conhecimento,a defesa e a fiscalização do exercício profissional
b.apoiar e/ou participar dos movimentos sociais e organizações populares
vinculados à luta pela consolidação e ampliação da democracia e dos direitos de
cidadania.

Fonte: Código de Ética do Assistente Social

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Itapipoca– CEProva: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

87-Baseado na Lei 8.662 de 07/06/1993, associe a coluna B pela coluna A.

COLUNA A
I. Compete ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
II. Constituem Competências do assistente social.
III. Compete ao Conselho Regional de Serviço Social (CRESS).
IV. Constituem atribuições privativas do assistente social.
V.Compete às unidades de ensino.

COLUNA B
( ) Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que
sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade
civil.
( ) Aprovar os regimentos Internos dos CRESS no fórum máximo de
deliberação do conjunto CFESS/CRESS.
( ) Ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira
em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.
( ) Expedir carteiras profissionais de assistentes sociais, fixando a respectiva
taxa.
( ) Credenciar e comunicar aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os campos
de estágio de seus alunos e designar os assistentes sociais responsáveis por sua
supervisão.

Marque a opção que indica a sequência CORRETA.


a)I – III – V – II – IV.
b)II – III – I – IV – V.
c)II – I – IV – III – V.
d)V – III – IV – I – II.
e)III – I – V – II – IV.

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Gabarito: C
Justificativa:
Essa questão cobrou além de contribuições e competências profissionais dos
assistentes sociais, competências do CFESS e dos CRESS. Ótima questão pra
estudar esses órgãos de fiscalização do Serviço Social. E relacionando as colunas
temos:
I. Compete ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) – Aprovar os
regimentos Internos dos CRESS no fórum máximo de deliberação do conjunto
CFESS/CRESS;
II. Constituem Competências do assistente social - Elaborar, coordenar, executar
e avaliar planos, programase projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço
Social com participação da sociedade civil;
III. Compete ao Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) – Expedir carteiras
profissionais de assistentes sociais, fixando a respectiva taxa;
IV. Constituem atribuições privativas do assistente social – Ocupar
cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos
e entidades representativas da categoria profissional;
V.Compete às unidades de ensino - Credenciar e comunicar aos Conselhos
Regionais de sua jurisdição os campos de estágio de seus alunos e designar os
assistentes sociais responsáveis por sua supervisão.
Fonte: Código de Ética do Assistente Social Disponível em:
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

88-Na atualidade, um desafio para o projeto ético-político do Serviço

Social tem sido o fortalecimento do controle social. A atuação do Serviço


Social assume importância nestes espaços públicos de afirmação de direitos
e fortalecimento da democracia. Nesse sentido, assinale a alternativa
correta quanto à conceituação de controle social à luz de Gramsci.

a) Mecanismos que estabelecem a ordem social, disciplinando a sociedade


e submetendo os indivíduos a determinados padrões sociais e princípios
morais.
b) Pode ser concebido em sentidos diferentes a partir de concepções de Estado
e de sociedade civil distintas, de modo que significa participação social nas
políticas públicas.
c) Acontece na disputa entre essas classes pela hegemonia na sociedade civil e
no Estado, pois não existe uma oposição entre Estado e sociedade civil, mas
umarelação orgânica, sendo a oposição real aquela entre as classes sociais.
d) Tanto é empregado para designar o controle do Estado sobre a sociedade
quanto para designar o controle da sociedade (ou de setores organizados na
sociedade) sobre as ações do Estado.

Gabarito: C

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Justificativa:
De forma geral Controle Social é empregado para designar os
mecanismos que estabelecem a ordem social disciplinando a sociedade e
submetendo os indivíduos a determinados padrões sociais e princípios morais.
Que vem a ser, conjunto de métodos pelos quais a sociedade influencia o
comportamento humano, tendo em vista manter determinada ordem. Seria o
direito e as leis.

Na Teoria Política, o significado de controle social é ambíguo,


podendo ser concebido em sentidos diferentes a partir de concepções de Estado
e de sociedade civil distintas. Tanto é empregado para designar o controle do
Estado sobre a sociedade quanto para designar o controle da sociedade (ou de
setores organizados na sociedade) sobre as ações do Estado (CORREIA, 2009, p.
104).
O significado de “controle social‟ que é ambíguo, podendo ser
concebido em sentidos diferentes a partir de concepções de Estado e de
sociedade civil distintas. Tanto é empregado para designar o controle do Estado
sobre a sociedade quanto para designar o controle da sociedade (ou de setores
organizados na sociedade) sobre as ações do Estado é o que chamamos de
integração entre Instituição Pública e Cidadania.
Para Gramsci não existe uma oposição entre Estado e sociedade civil,
mas uma relação orgânica, pois a oposição real se dá entre as classes sociais, o
controle social acontece na disputa entre essas classes pela hegemonia na
sociedade civil e no Estado. Somente a devida análise da correlação de forças
entre as mesmas, em cada momento histórico, é que vai avaliar que classe é que
classe obtém o controle social sobre o conjunto da sociedade.
O controle social envolve a capacidade que as classes subalternas, em
luta na sociedade civil, têm para interferir na gestão pública, orientando as ações
do Estado e os gastos estatais na direção dos interesses destas classes, tendo em
vista a construção de sua hegemonia.

Fonte: Seguridade Social e Saúde: Tendências e Desafios.


http://static.scielo.org/scielobooks/zw25x/pdf/davi-9788578791933.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas:


Seleção Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais

89-Para o Serviço Social, apesar da tentativa de romper com o

conservadorismo da profissão durante o Movimento de Reconceituação,


essa ruptura só se efetivou nos anos 80. Assinale a alternativa correta quanto
aos fatores determinantes para tal ruptura.

a) Amadurecimento profissional através do reconhecimento da profissão


como área de produção de conhecimento, embora, na sua totalidade,
não tenha abandonado as interpretações e o engajamento com os
movimentos sociais.
b) Incorporação de teorias e metodologias compatíveis com a ruptura do
conservadorismo, a partir da utilização de vertentes críticas estruturalistas,
com destaque para a produção marxista de Louis Althusser.
c) A maioridade intelectual e profissional dos assistentes sociais, para a sua
cidadania acadêmica e política, a inserção da categoria profissional nas
lutas mais amplas pela conquista e aprofundamento da democratização e
da vida social: do Estado e da sociedade no país, no horizonte da política
e da economia.
d) A gênese e a consolidação do projeto ético–político do Serviço Social,
amarrando seus compromissos aos das classes trabalhadoras, como uma
carta de princípios e de compromissos ideopolíticos, para além de
sua dimensão prática normativa.

Gabarito: C

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Justificativa:
Sob a influência das críticas operadas no bojo do Movimento de
Reconceituação Latino Americano e da aproximação com o marxismo, origina-se
uma nova ética profissional com novos rumos e direcionamentos, construindo
assim uma nova moralidade pautada na participação política e no trabalho com
movimentos populares.
Além do engajamento político junto aos movimentos sociais
democráticos, o Serviço Social começa a estudar e produzir uma literatura
crítica, voltada à busca de compreensão do significado da profissão,
participa do debate e das entidades latino-americanas, busca elementos
para a superação crítica dos equívocos, questiona as teorias tradicionais,
denuncia a neutralidade profissional e anuncia seu compromisso com as
classes trabalhadoras. Movendo-se pela intenção de ruptura e acreditando na
liberdade, uma parcela de profissionais que optou por encontrar novas bases de
legitimação para o Serviço Social, resiste à ditadura fazendo escolhas pautadas
em valores emancipatórios num momento de repressão e hegemonia
conservadora na profissão. (BARROCO, 2008).
Far-se-á necessidade de ressaltar que segundo Barroco, as
circunstâncias nas quais ocorreram as primeiras aproximações com o marxismo
fragilizam a possibilidade de uma aproximação ontológica do pensamento de
Marx. Para isso, contribui a forte influência de Althusser nos meios acadêmicos, o
que se explica no contexto da ditadura, em que ocorre uma adequação entre o
discurso científico-neopositivista e os limites dados pela censura e pelo
esvaziamento político da universidade. (NETTO, 1991 apud BARROCO, 2008,
p.152-153).
Para BARROCO ( 2007) o ideário oriundo de Althusser apresenta
perspectiva estruturalista e tendência positivista, despojada do humanismo
e da ideologia, que poderia mais ser qualificado como um anti-humanismo
marxista.Foi uma contribuição permeada pelo ecletismo teórico, uma
Ideologização em detrimento teórico-metodológico e tomada simplificada
do referencial marxista.
Não há dúvidas de que o projeto ético-político do Serviço Social
brasileiro está vinculado a um projeto de transformação da sociedade. Esta

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vinculação se dá pela própria exigência que a dimensão política da intervenção


profissional8 impõe. Ao atuarmos no movimento contraditório das classes,
acabamos por imprimir uma direção social às nossas ações profissionais que
favorecem a um ou a outro projeto societário.
Nas diversas e variadas ações que efetuamos como plantões de
atendimento, salas de espera, processos de supervisão e/ou planejamento de
serviços sociais, das ações mais simples às intervenções mais complexas do
cotidiano profissional, nelas mesmas, embutimos determinada direção social
entrelaçada por uma valoração ética específica.
As demandas (de classes, mescladas por várias outras mediações
presentes nas relações sociais) que se apresentam a nós, encobrem seus reais
determinantes e as necessidades sociais que portam. Tendo consciência ou não,
interpretando ou não as demandas de classes e suas necessidades sociais que
chegam até nós em nosso cotidiano profissional, dirigimos nossas ações
favorecendo interesses sociais distintos e contraditórios.
“Nosso projeto ético-político é bem claro e explícito quanto aos
seus compromissos. Ele tem em seu núcleo o reconhecimento da liberdade
como valor ético central– a liberdade concebida historicamente, como
possibilidade de escolher entre alternativas concretas; daí um compromisso
com a autonomia, a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais.
Consequentemente, o projeto profissional vincula-se a um projeto societário
que propõe a construção de uma nova ordem social, sem dominação e/ou
exploração de classe, etnia e gênero”.(Netto, 1999: 104-5; grifos originais).
Já a gênese do Serviço Social, segundo Netto, está vinculada à
emergência da “questão social”, esta conceituada como o conjunto de problemas
políticos, sociais e econômicos que reclamados pela classe operária no curso da
consolidação do capitalismo; portanto a “questão social” está atrelada aos
conflitos da relação capital/trabalho (Netto, 1992, p.13).
Segundo o autor, sem esse entendimento histórico-social
contextualizado, a gênese do Serviço Social, enquanto profissão pode ser
falsamente identificada como resultado do status “sócio-ocupacional das
condutas filantrópicas e assistencialistas que convencionalmente se consideram
as suas protoformas” (Netto, 1992, p.14)

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Entretanto Netto ressalta que a gênese do Serviço Social não se esgota


apenas com a emergência da “questão social” se tomada abstratamente, mas
especificamente ao momento histórico do capitalismo: a idade do monopólio, “as
conexões genéticas do Serviço Social profissional não se entretecem com a
‘questão social’, mas com suas peculiaridades no âmbito da sociedade burguesa
fundada na organização monopólica” (Netto, 1992, p.14).

Fonte: Teoria Sociale o projetoético-político do Serviço


Socialhttp://www.uff.br/iacr/ArtigosPDF/14T.pdf
Notas sobre o Projeto ético-político do Serviço Social- Marcelo Braz Moraes dos Reis -
http://www.funorte.com.br/files/servico-social/29.pdf
O Serviço Social na sociedade capitalista. http://www.ebah.com.br/content/
ABAAAAoUwAG/servico-social-na-sociedade-capitalista#

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais

90-Quanto ao projeto ético-político profissional do Serviço Social, é

correto afirmar:

a) O projeto ético-político profissional está basicamente materializado em


três pilares: o Código de Ética de 1993, a Lei 8.662/93 que versa sobre a
regulamentação da profissão e as Diretrizes Curriculares dos cursos
de Serviço Social de 1996. No entanto, apresenta princípios que não
podem ser efetivados concretamente e que ofazer profissional não
permite que sejam contemplados.
b) Passoua constituir a direção hegemônica nas dimensões da formação
profissional, produção intelectual e organização política, por meio de
uma prática profissional mais crítica que imprimiu a mesma força, no
âmbito da prática interventiva propriamente dita, dimensão esta que
sintetiza as demais na implementação de respostas profissionais diante
das requisições colocadas pelas classes sociais.
c) Apresenta a autoimagem da profissão, elegendo os valores que a
legitimam socialmente, delimita e prioriza osseus objetivos e funções,
formula requisitos (teórico, institucionais e práticos) para o seu exercício,
se efetiva integralmente na realidade e prescreve normas para o
comportamento dos profissionais.
d) A sua afirmação depende, não exclusivamente, tanto das respostas
políticas que as vanguardas profissionais darão aos desafios atuais, no
âmbito do exercício profissional e no campo da formação, onde se destaca
a ampliação dos cursos privados e do ensino a distância em graduação
sem qualidade, quanto das ações dos profissionais nas diversas áreas
de atuação, a partir de intervenções qualificadas, éticas e socialmente
comprometidas.

Gabarito: D

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Justificativa:

O projeto ético-político é hegemônico, ou seja, alçou aceitação e


legitimação pela maioria da categoria profissional, concretizada nas dimensões
que o constituem e lhe dão materialidade. No entanto, isto pressupõe que o
mesmo não seja calcado sobre um ponto de vista homogêneo, pois como aponta
Netto (1999) a categoria profissional é uma unidade de elementos diversos
constituída por projetos individuais e societários distintos, por isso ela é
permeada por tensões e conflitos, o que não exclui a afirmação de um projeto
profissional em seu interior e uma direção social hegemônica.
Da caracterização de projeto profissional acima apresentada,
infere-se que ele envolve uma série de componentes distintos: uma imagem
ideal da profissão, os valores que a legitimam, sua função social e seus
objetivos, conhecimentos teóricos, saberes interventivos, normas, práticas
etc. São várias, portanto, as dimensões de um projeto profissional, que deve
articulá-las coerentemente.
É neste processo que foram ressignificadas modalidades prático-
interventivas tradicionais e emergindo novas áreas e campos de intervenção,
com o que se veio configurando, numa dinâmica que está em curso até hoje,
um alargamento da prática profissional, crescentemente legitimado seja pela
produção de conhecimentos que a partir dela se elaboram, seja pelo
reconhecimento do exercício profissional por parte dos usuários.
Diante da contemporaneidade, tão dura e adversa, não é incomum
encontrar profissionais (tanto os que atuam na prática profissional, quanto
aqueles ligados às unidades de ensino) que sustentam a ―inviabilidade do
projeto ético político. Em geral, argumentam que o projeto apresenta
princípios que não podem serefetivados concretamente e que o fazer
profissional não permite que sejam contemplados. Na dá mais falso! Só
uma visão pobre de análises pode sustentar tais argumentos. Mesmo
diante das adversidades (e até mesmo contra elas!) é que devemos
reafirmar nosso projeto ético-político, pois ele fornece os insumos para
enfrentar as dificuldades profissionais a partir dos compromissos
coletivamente construídos pela categoria. Parece óbvio que a real idade atual

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não nos é favorável, e para isso precisamos enfrenta-la com competência


profissional e conscientes do significado políticoprofissional de nossa atuação.
Embora constitua a direção hegemônica nas dimensões da
formação profissional, produção intelectual e organização política, [uma
prática profissional mais critica] ainda não se imprimiu com a mesma força,
em relação à prática interventiva propriamente dita, dimensão esta que
sintetiza as demais na implementação de respostas profissionais diante das
requisições colocadas pelas classes sociais. (CARDOSO e MACIEL, 2000, p. 141).
Segundo Netto (1999a), os projetos profissionais são projetos
coletivos diretamente ligados a profissões que possuem uma regulamentação
jurídica e uma formação teóricometodológica e técnico-interventiva. Eles são
construídos pela categoria profissional – ou por parte representativa dela –
envolvendo os profissionais que encontram-se na prática, o corpo docente, os
estudantes, as instituições formativas, os organismos corporativos, acadêmicos
sindicais, entre outros. Os projetos profissionais apresentam a auto-imagem
de uma profissão, elegem os valores que a legitimam socialmente,
delimitam e priorizam seus objetivos e funções, formulam os requisitos
(teóricos, práticos e institucionais) para o seu exercício, prescrevem normas
para o comportamento dos profissionais e estabelecem as bases das suas
relações com os usuários de seus serviços, com as outras profissões e com as
organizações e instituições sociais privadas e públicas (inclusive o Estado, a
que cabe o reconhecimento jurídico dos estatutos profissionais) (NETTO,
1999a, p. 04).
A formação profissional dos assistentes sociais brasileiros, desde
meados da década de 1990, dispõe de um projeto pedagógico que contempla
um conjunto de valores e diretrizes, que lhe dão a direção estratégica e
contempla um determinado perfil de profissional. Como resultado das
transformações sociais que se traduzem nas particularidades da profissão, bem
como do investimento feito pelas entidades da categoria, no sentido da formação
de uma massa crítica, o referido projeto estabelece ―as dimensões
investigativa e interventiva como princípio formativo e condição central da
formação profissional e da relação teoria e realidade‖ (ABESS, 1997, p. 61).

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Fonte: A Construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social - Por José Paulo Netto. O
projeto ético-político do Serviço Social - Joaquina Barata Teixeira; Marcelo Braz.O Projeto
Ético-Político é hegemônico e não homogêneo: reflexões sobre sua hegemonia na categoria
profissional a partir do XIII CBAS - Thaisa Silva Martins. Espaços públicos e Serviço Social:
um desafio ao projeto ético-político -Angela Vieira Neves .Teoria e prática no Serviço Social:
Uma reflexão sobre a identidade profissional do Assistente Social e os desafios
contemporâneos - Nilvania Alves Gomes; Camila Adriana Silva Diniz; A dimensão
investigativa no exercício profissional - Yolanda Guerra

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

91-No âmbito municipal, a atuação do assistente social, em diferentes


programas, muitas vezes envolve a família. Nesses programas, os
profissionais nem sempre percebem que mobilizam diversas formas de se
conhecer a família e suas relações com outras esferas da sociedade, como
Estado, trabalho, mercado. A tendência atual do trabalho com famílias,
segundo Regina Mioto, privilegia:

1 – Uma concepção de totalidade, pela qual os problemas e as soluções


não podem ser vistos de forma isolada, nem contidos numa única área
específica, saúde, habitação ou educação;
2 – A questão da sustentabilidade das famílias, para que possam se
constituir em espaços de cuidado, proteção e referência social;
3 – O cuidado setorizado e pontual, procurando responder apenas à
necessidade imediata apresentada como demanda ao Serviço Social;
4 – Reestruturação dos núcleos familiares problemáticos mediante sua
inserção em programas de geração de emprego e renda.
Estão corretas:

a) 2e4
b) 1,3 e 4
c) 2e3
d) 1e2
Gabarito: D

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Justificativa:

Assim, o assistente social passa a desvincular a satisfação das


necessidades sociais à competência ou incompetência individual/das famílias. Ou
seja, compreendendo os processos familiares como uma construção singular,
arquitetada na família, no entrecruzamento das múltiplas relações, que
condicionam e definem a dinâmica familiar. Essa compreensão de processos
familiares permite em primeiro lugar desvincular-se da ideia de uma dinâmica
familiar reduzida à compreensão das relações de afeto e cuidado no interior da
família. Ou seja, o desafio é buscar como essa dinâmica é definida pela
multiplicidade de fatores que incide sobre ela e, portanto, exige uma análise
aprofundada entre a estrutura de proteção que as famílias apresentam e a
estrutura necessária para que elas possam fazer frente às suas necessidades
nos diferentes momentos e situações de vida. Adota-se como carro chefe
para o conhecimento das famílias, a categoria das necessidades humanas e
a sua estrutura de cuidado e proteção, ao invés do inventário e história de
seus problemas e dificuldades. Enfim, entende que a responsabilidade da
proteção social não está restrita às famílias e, portanto, a solução dos mesmos
extrapola as suas possibilidades individuais. Condiciona a proteção social,
exercida pela família, ao acesso à renda e ao usufruto de bens e serviços de
caráter universal e de qualidade.
No tocante a direcionalidade da ação profissional, como já foi
afirmado, há a exigência que ela seja pensada na sua teleologia. Para além de sua
eficiência operativa ou de sua instrumentalidade. Portanto, há necessidade de
incorporar a ela o compromisso ético com a transformação social, que nesse
contexto sócio-histórico se traduz em conquista e garantia de direitos. Essa
perspectiva implica que, ao reconhecer que as famílias apresentam
demandas que extrapolam as suas possibilidades de repostas e essas se
encontram também fora delas, a ação profissional não pode direcionar-se
apenas as famílias enquanto sujeitos singulares. Isso implica no
redimensionamento da intervenção profissional, a partir da perspectiva da
integralidade das ações articuladas em diferentes níveis. Esses níveis seriam:
proposição, articulação e avaliação de políticas sociais, organização e a
articulação de serviços e atendimento a situações singulares (MIOTO, 2000).

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A avaliação e proposição de políticas públicas consiste em estabelecer


mecanismos de sistematização e estudo de informações sobre as famílias em,
basicamente, dois aspectos. O primeiro vincula-se às necessidades das famílias
que podem ser identificadas nas unidades de serviços, através das demandas de
seus usuários. O segundo, sobre elementos que possam subsidiar a avaliação dos
impactos que as políticas públicas têm no cotidiano da vida das famílias.

Fonte: Família, trabalho com famílias e Serviço Social – Regina Célia Mioto -
http://unesav.com.br/ckfinder/userfiles/files/trabalho-com-familia-e-servico-
social.pdfTrabalho com Famílias: um desafio para os Assistentes Sociais - Regina Célia
Mioto – http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/979/5119

Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

92 - No que compete ao Estatuto da Criança e adolescente, assinale a


alternativa INCORRETA.

a)Nos casos expressos em lei, aplica-se, excepcionalmente, este Estatuto às


pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
b)Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
c)Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido
na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais.
d)Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em
desenvolvimento.
e)É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento
pré e perinatal.

Gabarito: D

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Justificativa:

Mais uma vez encontramos o item errado não por ele conter alguma incoerência,
mas por estar incompleto e, o tornando exatamente onde falta à palavra um
limitador, uma generalização ou exclusão. No caso, o ECA considera não só os
direitos sociais mas também os individuais de crianças e adolescentes. Vejamos:
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuaise
coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em
desenvolvimento.

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

93 -.Quanto ao Direito à Convivência Familiar e Comunitária de crianças e


adolescentes previsto no ECA- Estatuto da Criança e adolescente , é correto
afirmar;

a) Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da


sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária em ambiente livre da presença de
pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
b) A manutenção ou reintegração de criança ou adolescente à sua família terá
preferência em relação a qualquer outra providência, pois a família é um
núcleo protetivo, naturalmente determinada que desempenha a função da
socialização primária dos seus membros para o convívio comunitário.
c) O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela
mãe, que conformam uma família como unidade econômica, referência de
cálculo de rendimento per capita.

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d) A família substituta, segundo o ECA, deve guardar as características de


unidade residencial que funciona como núcleo afetivo, vinculado por laços
de preferência consanguíneos, que circunscrevem obrigações recíprocas e
mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero.

Gabarito: A
Justificativa:

É na família que ocorrem os primeiros contatos dos menores de idade


com a sociedade. O direito de ser criado pela família natural, inerente a todo ser
humano e corolário do princípio da dignidade da pessoa humana, estampado no
art. 1º, inciso III da Constituição Federal, é aquele que lhe dá a garantia de
convivência e educação pelos seus próprios pais. Ainda com base no princípio da
proteção integral, expresso no art. 1º do ECA, é direito fundamental das crianças
e dos adolescentes serem criados no seio de sua família e, excepcionalmente, em
família substituta, exclusivamente quando tal medida for essencial à proteção do
menor.
Quando não for possível a convivência com sua família natural, o
menor poderá ser inserido em família substituta, como tal considerada aquela
que supre os anseios do menor de idade, sejam materiais, educacionais, ou
afetivos, atuando como se natural fosse, quando o convívio na família natural
expõe o infante a inevitável situação de risco, não sendo eficaz a aplicação de
qualquer outra das medidas elencadas no art. 101 do ECA.
Nesse sentido, Ishida leciona: “(...) verificada a impossibilidade de
reintegraçãofamiliar e o prolongamento do abrigamento, procede-se à colocação
em família substituta‖. Contudo, a família não é naturalmente determinada
mas ela é umas construção histórica dependente do tempo e do local que é
formada e de tantas outras questões.
Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições,
pelo pai e pela mãe,na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a
qualquer deles o direito de, emcaso de discordância, recorrer à autoridade
judiciária competente para a solução dadivergência.
Considerando as transformações ocorridas, Szymanski (2007) refere
que as famílias, em seus próprios ambientes, instituem tipos de organização e

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dinâmicas de acordo com a realidade em que vivem e, em decorrência, pelas


representações que possuem acerca de sua identidade, de seus valores e de seus
ideais. Portanto, falar em família é falar em diferentes realidades e representações,
sonhos e projetos individuais e coletivos. Assim, constituiu-se como “espaço
indispensável para garantia da sobrevivência de desenvolvimento e da
proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do
arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando” (FERRARI;
KALUSTIAN, 1997, p. 11-12). Nesse sentido, Mioto define família como sendo [...]
um núcleode pessoas que convivem em um determinado lugar, durante um
lapso de tempo, mais ou menos longo e se acham unidas (ou não) por laços
consanguíneos. É marcada por relações de gênero e, ou de gerações, e está
dialeticamente articulada com a estrutura social na qual está inserida (2000,
p. 217).

Fonte: Politicas Sociais e Desenvolvimento: a interface com o Serviço Social -


https://www.imed.edu.br/Uploads/Ebook_Pol%C3%ADticas_Sociais%20(1).pdf
Plano Nacional de promoção, Proteção e Defesa do direito de Crianças e Adolescentes à
Convivência Familiar e Comunitária –
http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/pdf/plano-nacional-
deconvivencia-familiar-e.pdf

Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

94–Segundo a Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, analise as afirmativas


a seguir e assinale (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder


público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
( ) Na interpretação dessa Lei, levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e

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coletivos e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas já


desenvolvida.
( ) A criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante
a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o
desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
( ) Essa Lei dispõe sobre a proteção parcial à criança e ao adolescente.
( ) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições
adequadas ao aleitamento materno, exceto aos filhos de mães submetidas
à medida privativa de liberdade.
Marque a opção que indica a sequência CORRETA.
a) F – V – V – V – V.
b) V – V – V – F – V.
c) V – F – F – V – V.
d) F – F – F – V – F.
e)V – F – V – F – F

Gabarito: E
Justificativa:

Em questões que peçam a análise para a identificação de V ou F, geralmente, o


itens errados serão todo coerentes com uma única palavra errada ou uma
expressão. Questão repetida na banca. Então, corrigindo só as erradas. Vejamos:
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a
proteção à infância e à juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido
na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que
ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais

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e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas


em desenvolvimento.

Título I
Das Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.


Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão
condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães
submetidas a medida privativa de liberdade.

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm

Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de são benedito– CE


Prova: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

95- Baseado na Lei 8.069 de 13/07/1990, relacione a Coluna B pela Coluna


A.

COLUNA A
I. O direito à liberdade.
II. O direito ao respeito.
III. Castigo físico.
IV. Guarda.
V.Tratamento cruel ou degradante.

COLUNA B
( ) Ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física
sobre a criança ou o adolescente que resulte em sofrimento físico ou lesão.
( ) A inclusão da criança ou do adolescente em programas de acolhimento
familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em

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qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida nos termos dessa


Lei.
( ) Opinião e expressão.
( ) Conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao
adolescente que humilhe, ameace gravemente, ou ridicularize.
( ) Consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança
e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
a)II – V – I – IV – III
b)III – IV – I – V – II
c)V – IV – II – III – I
d)I – III – V – II – IV
e)III – V – II – I – IV.

Gabarito: B
Justificativa:

Relacionando as colunas:
I. O direito à liberdade - Opinião e expressão.
II. O direito ao respeito – Consistena inviolabilidade da integridade física, psíquica
e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da
identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos
pessoais.
III. Castigo físico - Ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o usoda
força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em sofrimento físico ou
lesão.
IV - A inclusão da criança ou do adolescente em programas deacolhimento
familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em
qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida nos termos dessa
Lei.
V - Tratamento cruel ou degradante - Conduta ou forma cruel de tratamento em
relação à criança ou ao adolescente que humilhe, ameace gravemente, ou
ridicularize.

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Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

96- De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescentes, no tocante aos


direitos fundamentais do Direito à Vida e à Saúde, é correto afirmar.

a) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições


adequadas ao aleitamento materno, exceto aos filhos de mães submetidas a
medida privativa de liberdade.
b) O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e
odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam
a população infantil, além de campanhas de educação sanitária para pais,
educadores e alunos.
c) Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho de Defesa dos
Direitos de crianças e adolescentes da respectiva localidade.
d) As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para
adoção não terão seu pré-natal acompanhado e serão obrigatoriamente
encaminhadas à Vara da Infância e da Juventude.

Gabarito: B

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Justificativa:
Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores
propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos
de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
§ 1o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão
ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à
implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao
aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de forma
contínua.
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de
tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente
serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada
pela Lei nº 13.010, de 2014)
§ 1o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar
seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem
constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei
nº 13.257, de 2016)
§ 2o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os
serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do
Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir
máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira
infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza,
formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se
necessário, acompanhamento domiciliar. (Incluído pela Lei nº 13.257, de
2016)
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de
assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que
ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação
sanitária para pais, educadores e alunos.

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§ 1o É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados


pelas autoridades sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº
13.257, de 2016)
§ 2o O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal
das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as
demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança. (Incluído pela Lei nº
13.257, de 2016)
§ 3o A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva
e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de
aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo
anos de vida, com orientações sobre saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 13.257, de
2016)
§ 4o A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais
será atendida pelo Sistema Único de Saúde. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE1990.

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97 - O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece os princípios que

devem ser adotados por entidades que desenvolvam programas de


acolhimento familiar ou institucional. Segundo esses princípios, assinale
a alternativa CORRETA.

a) Integração em família substituta quando esgotados os recursos de


manutenção na família natural ou extensa.
b) Preservação dos vínculos familiares, evitando, porém, a reintegraçãofamiliar.
c)Estimular, sempre que possível, a transferência para outras entidades de
crianças e adolescentes abrigados.
d)Desmembramento de grupos de irmãos.
e)Preparação imediata para o desligamento.

Gabarito: A
Justificativa:
Esta questão é a clássica forma de tornar itens certos em errados
mudando uma única palavra que ou exclui ou amplia ou reduz o significado de
um termo.
Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento
familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios:
I - preservação dos vínculos familiares e promoção da
reintegração familiar;
II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de
manutenção na família natural ou extensa;
III - atendimento personalizado e em pequenos grupos;
IV - desenvolvimento de atividades em regime de co-educação;
V - não desmembramento de grupos de irmãos;
VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras
entidades de crianças e adolescentes abrigados;
VII - participação na vida da comunidade local;

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VIII - preparação gradativa para o desligamento;


IX - participação de pessoas da comunidade no processo educativo.
§ 1o O dirigente de entidade que desenvolve programa de
acolhimento institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de
direito
§ 2o Os dirigentes de entidades que desenvolvem programas de
acolhimento familiar ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no
máximo a cada 6 (seis) meses, relatório circunstanciado acerca da situação de
cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação
prevista no § 1o do art. 19 desta Lei
§ 3o Os entes federados, por intermédio dos Poderes Executivo e
Judiciário, promoverão conjuntamente a permanente qualificação dos
profissionais que atuam direta ou indiretamente em programas de acolhimento
institucional e destinados à colocação familiar de crianças e adolescentes,
incluindo membros do Poder Judiciário, Ministério Público e Conselho Tutelar.
§ 4o Salvo determinação em contrário da autoridade judiciária
competente, as entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar
ou institucional, se necessário com o auxílio do Conselho Tutelar e dos órgãos de
assistência social, estimularão o contato da criança ou adolescente com seus pais
e parentes, em cumprimento ao disposto nos incisos I e VIII do caput deste
artigo.
§ 5o As entidades que desenvolvem programas de acolhimento
familiar ou institucional somente poderão receber recursos públicos se
comprovado o atendimento dos princípios, exigências e finalidades desta Lei.
§ 6o O descumprimento das disposições desta Lei pelo dirigente de
entidade que desenvolva programas de acolhimento familiar ou institucional é
causa de sua destituição, sem prejuízo da apuração de sua responsabilidade
administrativa, civil e criminal.
§ 7o Quando se tratar de criança de 0 (zero) a 3 (três) anos em
acolhimento institucional, dar-se-á especial atenção à atuação de educadores de
referência estáveis e qualitativamente significativos, às rotinas específicas e ao
atendimento das necessidades básicas, incluindo as de afeto como prioritárias
Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

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98- Baseado na Lei 8.069 de 13/07/1990, relacione a coluna B pela

coluna A.
COLUNA A

I. A garantia de prioridade.
II. O direito à liberdade.
III. Das Infrações Administrativas
IV. Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e
Coletivos.
V. Do Advogado.

COLUNA B

( ) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.


( ) A investigação do desaparecimento de crianças ou adolescentes será
realizada imediatamente após notificação aos órgãos competentes, que deverão
comunicar o fato aos portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de
transporte interestaduais e internacionais, fornecendo-lhes todos os dados
necessários à identificação do desaparecido.
( ) Brincar, praticar esportes e divertir-se.
( ) A criança ou o adolescente, seus pais ou responsável, e qualquer pessoa que
tenha legítimo interesse na solução da lide poderão intervir nos procedimentos
de que trata esta Lei, através de advogado, o qual será intimado para todos
os atos, pessoalmente ou por publicação oficial, respeitado o segredo de justiça.
( ) Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de
atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à
autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo
suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

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a)I – IV – II – V – III
b)III – II – I – V – IV
c)I – II – III – V – IV
d)II – I – III – IV – V
e)IV – V – III – I – II.

Gabarito: A
Justificativa:
Correlacionando as colunas, temos:
A garantia de prioridade - Primazia de receber proteção e socorro
em quaisquer circunstâncias.
O direito à liberdade - Brincar, praticar esportes e divertir-se.
Das Infrações Administrativas - Deixar omédico, professor ou
responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental,
pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que
tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos
contra criança ou adolescente:
Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos
- A investigação do desaparecimento decrianças ou adolescentes será realizada
imediatamente após notificação aos órgãos competentes, que deverão
comunicar o fato aos portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de
transporte interestaduais e internacionais, fornecendo-lhes todos os dados
necessários à identificação do desaparecido.
Do Advogado - A criança ou o adolescente, seus pais ou responsável,
equalquer pessoa que tenha legítimo interesse na solução da lide poderão
intervir nos procedimentos de que trata esta Lei, através de advogado, o qual
será intimado para todos os atos, pessoalmente ou por publicação oficial,
respeitado o segredo de justiça.

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

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Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

99- De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente é correto afirmar:

a) A guarda é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer


apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou
adolescente na família natural ou extensa.
b) A Tutela poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial
fundamentado, ouvido o Ministério Público.
c) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem
adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime
de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na
constância do período de convivência e que seja comprovada a existência
de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda
que justifiquem a excepcionalidade da concessão
d) A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos
e deveres, inclusive sucessórios, devendo manter os vínculos com pais e
parentes, afim de não provocar danos no adotado.

Gabarito: C
Justificativa:
Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato
judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público.
Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até
18 (dezoito) anos incompletos
Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia
decretação da perda ou suspensão do poder familiar e implica necessariamente
o dever de guarda.
Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento
autêntico, conforme previsto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei no 10.406,

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de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após


a abertura da sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do
ato, observando o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei
Parágrafo único. Na apreciação do pedido, serão observados os
requisitos previstos nos arts. 28 e 29 desta Lei, somente sendo deferida a tutela à
pessoa indicada na disposição de última vontade, se restar comprovado que a
medida é vantajosa ao tutelando e que não existe outra pessoa em melhores
condições de assumila.
Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o
disposto nesta Lei.
§ 1o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve
recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou
adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25
desta Lei.
§ 2o É vedada a adoção por procuração.
Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data
do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os
mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer
vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.
§ 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro,
mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do
adotante e os respectivos parentes.
§ 2º É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus
descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º
grau, observada a ordem de vocação hereditária.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos,
independentemente do estado civil.
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
§ 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes
sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a
estabilidade da
Família.

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§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do


que o adotando.
§ 4o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-
companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a
guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido
iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a
existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da
guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069 Compilado.htm

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100.No que compete o Artigo 197 da Lei 8.069 de 13/07/1990, os

postulantes à adoção, domiciliados no Brasil, apresentarão petição inicial


na qual conste, EXCETO:

a)Dados familiares.
b)Qualificação completa.
c)Certidão de antecedentes profissionais.
d)Comprovante de renda e domicílio.
e)Certidão negativa de distribuição cível.

Gabarito: C
Justificativa
Art. 197-A. Os postulantes à adoção, domiciliados no Brasil,
apresentarão petição inicial na qual conste: (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
I - qualificação completa; (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
II - dados familiares; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

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III - cópias autenticadas de certidão de nascimento ou casamento, ou


declaração relativa ao período de união estável; (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
IV - cópias da cédula de identidade e inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
V - comprovante de renda e domicílio; (Incluído pela Lei nº 12.010,
de 2009) Vigência
VI - atestados de sanidade física e mental (Incluído pela Lei nº 12.010,
de 2009) Vigência
VII - certidão de antecedentes criminais; (Incluído pela Lei nº 12.010,
de 2009) Vigência
VIII - certidão negativa de distribuição cível. (Incluído pela Lei nº
12.010, de 2009) Vigência

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Disponível em: http://www.


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101- Segundo a Lei 8.069, a adoção se reger-se à EXCETO:

a) O adotando deve contar com, no máximo, vinte e um anos à data do pedido,


salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
b)Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
c)Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do
estado civil.
d)A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos
e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e
parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.
e) O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o
adotando.

Gabarito: A

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Justificativa:
Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anosà
data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os
mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer
vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.
§ 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro,
mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do
adotante e os respectivos parentes.
§ 2º É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus
descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º
grau, observada a ordem de vocação hereditária.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos,
independentemente do estado civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
§ 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam
casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da
família. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho
do que o adotando.
§ 4o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-
companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a
guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido
iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a
existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da
guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão. (Redação dada
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo
benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme
previsto no art. 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código
Civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

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§ 6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca


manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de
prolatada a sentença.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos,
independentemente do estado civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Itapipoca– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

102 - No que compete ao Estatuto da Criança e Adolescente em seu

Art. 18 - B, os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis,


os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer
pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes devem
tratá-los,educá-los ou protegê-los. Utilizar emcastigo físico ou tratamento
cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou
qualquer outro pretexto, estarão sujeitos, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo
com a gravidade do caso, EXCETO, o(a)

a)encaminhamento a programa oficial, comunitário ou da iniciativa privada de


proteção à família.
b)encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico.
c)obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado.
d)encaminhamento a cursos ou programas de orientação.
e)Advertência

Gabarito: A

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Justificativa:
O único item que contém uma palavra incoerente do art. 18–b do
Estatuto da Criança e Adolescência é o item a), pois no ECA não se fala em
iniciativa privada em toda a legislação. Mais uma questão de simples decoreba.
Vejamos:
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis,
os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa
encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou
protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante
como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto
estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas,
que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº
13.010, de 2014)
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitáriode proteção à
família; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou
psiquiátrico; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído
pela Lei nº 13.010, de 2014)
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas
pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

103 - De acordo com o ECA a política de atendimento dos direitos da

criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações


governamentais e não-governamentais da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios. Desta forma, assinale a alternativa que indica as
diretrizes da política de atendimento:

a) Regionalização do atendimento
b) Criação de conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente,
órgãos consultivos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a
participação popular paritária por meio de organizações representativas,
segundo leis federais, estaduais e municipais
c) A função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e
municipais dos direitos da criança e do adolescente é considerada de interesse
público relevante e será remunerada.
d) Integração operacional de órgãos do Poder Judiciário, Ministério Público, da
Defensoria Pública, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em
um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente
a quem se atribua autoria de ato infracional

Gabarito: D

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Justificativa:
Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:
I - municipalização do atendimento;
II - criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da
criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em
todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de
organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais;
III - criação e manutenção de programas específicos, observada a
descentralização político-administrativa;
IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos
respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente;
V - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público,
Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em
um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a
adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional;
VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público,
Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais
básicas e de assistência social, para efeito de agilização do atendimento de
crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou
institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal
solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família
substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei; (Redação
dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
VII - mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos
diversos segmentos da sociedade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
VIII - especialização e formação continuada dos profissionais que trabalham
nas diferentes áreas da atenção à primeira infância, incluindo os conhecimentos
sobre direitos da criança e sobre desenvolvimento infantil; (Incluído pela Lei nº
13.257, de 2016)
IX - formação profissional com abrangência dos diversos direitos da criança e do
adolescente que favoreça a intersetorialidade no atendimento da criança e do

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adolescente e seu desenvolvimento integral; (Incluído pela Lei nº 13.257, de


2016)
X - realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre
prevenção da violência. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 89. A função de membro do conselho nacional e dos conselhos
estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente é considerada de
interesse público relevante e não será remunerada.

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

104- De acordo com o Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (SINASE), assinale a alternativa correta no que diz respeito


aos objetivos das medidas socioeducativas:

a) A responsabilização do adolescente e dos pais quanto às consequências lesivas


do ato infracional, incentivando, sempre que possível, a sua reparação e a
ressocialização em instituições de abrigamento.
b) A integração social do adolescente e a garantia de seus direitos individuais e
sociais, por meio do cumprimento de seu plano individual de atendimento.
c) A desaprovação da conduta infracional por meio de severa disciplina para
correção do ato delituoso, com a restrição da liberdade.
d) A responsabilização do adolescente, efetivando as disposições da sentença
como parâmetro mínimo de privação de liberdade ou restrição de direitos,
observados os limites previstos em lei.

Gabarito: B
Justificativa:
Em 18 de Janeiro de 2012 passou a vigorar a Lei Nº 12.594, que
instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), com o
objetivo de regulamentar a execução das medidas socioeducativas destinadas a
adolescente que pratique ato infracional, além de alterar dispositivos de outras
leis que se destinam a regulamentar os direitos e deveres inerente aos menores.

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No parágrafo 2º, do art. 1º, da Lei 12.594/2012, consta expressamente


quais são os objetivos almejados diante da aplicação das medidas
socioeducativas, quais sejam:
§ 2o Entendem-se por medidas socioeducativas as previstas
no art. 112 da Lei no 8.069,de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e
do Adolescente), as quais têm por objetivos:
I - a responsabilização do adolescente quanto às
consequências lesivas do ato infracional, sempre que possível
incentivando a sua reparação;
II - a integração social do adolescente e a garantia de seus
direitos individuais e sociais, por meio do cumprimento de seu plano
individual de atendimento; e
III - a desaprovação da conduta infracional, efetivando as
disposições da sentença como parâmetro máximo de privação de
liberdade ou restrição de direitos, observados os limites previstos em
lei.
Visualiza-se que não basta responsabilizar o adolescente
infrator. É preciso que com a responsabilização, busque-se, também, a
integração social deste adolescente, em uma ação conjunta envolvendo a
União, os Estados e os Municípios, a fim de criar, manter e desenvolver
programas para a execução das medidas socioeducativas para que se
alcance os objetivos alhures mencionados.

Fonte: SINASE –https://ulbra-to.br/bibliotecadigital /uploads/documen


t557b44b8b376c.doc.

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

105-. De acordo com o Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (SINASE), é direito do adolescente submetido ao


cumprimento de medida socioeducativa:

a) Ser acompanhado por seus pais ou por seu responsável ou defensor na fase
inicial do procedimento administrativo ou judicial.
b) Ser incluído em programa de meio aberto quando inexistir vaga para o
cumprimento de medida de privação da liberdade, exceto nos casos de ato
infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa, quando o
adolescente deverá ser internado em Unidade mais próxima de seu local de
residência.
c) Ser respeitado em sua personalidade e intimidade, pois os demais estão
limitados pela natureza da infração.
d) Receber, sempre que solicitar, informações sobre a evolução de seu plano
individual, participando, quando desejar, de sua elaboração e reavaliação.

Gabarito: B
Justificativa:
Art. 49. São direitos do adolescente submetido ao cumprimento de
medida socioeducativa, sem prejuízo de outros previstos em lei:
I - ser acompanhado por seus pais ou responsável e por seu
defensor, em qualquer fase do procedimento administrativo ou judicial;
II - ser incluído em programa de meio aberto quando inexistir vaga
para o cumprimento de medida de privação da liberdade, exceto nos casos de
ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa, quando
o adolescente deverá ser internado em Unidade mais próxima de seu local de
residência;

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III - ser respeitado em sua personalidade, intimidade, liberdade de


pensamento e religião e em todos os direitos não expressamente limitados
na sentença;
IV - peticionar, por escrito ou verbalmente, diretamente a qualquer
autoridade ou órgão público, devendo, obrigatoriamente, ser respondido em até
15 (quinze) dias;
V - ser informado, inclusive por escrito, das normas de organização e
funcionamento do programa de atendimento e também das previsões de
natureza disciplinar;
VI - receber, sempre que solicitar, informações sobre a evolução
de seu plano individual, participando, obrigatoriamente, de sua elaboração
e, se for o caso, reavaliação;

Fonte: LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm

Ano: 2015Banca: ASSCONPP Órgão: Prefeitura de Xaxim – SCProva: Assistente


Social

106-Assinale a verdadeiro (V) ou falso (F) a respeito dos Direitos das


Crianças.

( ) Todas as crianças têm o direito à vida e à liberdade.


( ) Todas as crianças devem ser protegidas da violência doméstica.
( ) Todas as crianças são iguais e têm os mesmos direitos, não importa sua cor,
raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.
( ) Toda criança ou adolescente inserido em programa de acolhimento familiar ou
institucional terá sua situação reavaliada, a cada 12 (doze) meses, devendo a
autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela
possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em
quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
A sequencia correta de cima para baixo é:

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a) V - V - V – F;
b) F - F – F – V;
c) F – V - F – F;
d) V – F – V – F;

Gabarito: A
Justificativa:
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de
que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a
todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação
familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência,
condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição
econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição
que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que
vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 5º: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de QUALQUER
FORMA de negligência, discriminação, exploração, VIOLÊNCIA, crueldade e
opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos
seus direitos fundamentais.
Capítulo I - Do direito a VIDA e a Sáude (art. 7º) + Capítulo II - Do
direito a LIBERDADE (art. 15). Vejamos:
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à
saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o
nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de
existência.
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito
e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.

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art. 19 par. 1º e 2º: § 1o Toda criança ou adolescente que estiver


inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação
reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses (...) + § 2o A permanência da
criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se
prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que
atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade
judiciária

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.–http://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/leis/


L8069Compilado.htm

Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias – RJ Prova:


Assistente social

107- Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90)

são direitos da criança e do adolescente: a liberdade, o respeito e a


dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais. Considerando os aspectos
compreendidos pelo direito à liberdade da criança e do adolescente, marque
V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Culto religioso e crença.


( ) Ressalvadas as restrições legais, ir, vir e permanecer em logradouros públicos
e espaços comunitários.
( ) Praticar esportes, brincar e divertir-se.
( ) Prioridade em programas sociais.
( ) Participar, sem discriminação, da vida comunitária e familiar.
A sequência está correta em
a) V, V, V, F, V.
b) V, V, F, V, F.
c) V, F, V, V, V.
d) V, F, F, V, V.
e) F, F, V, V, V.

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Gabarito: A
Justificativa:
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários,
ressalvadas as restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

Fonte: Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

Ano: 2015Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de São Miguel D`Oeste – SC

108- Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, são atribuições

do Conselho Tutelar, exceto:

a) Representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou


suspensão do poder familiar, após, esgotadas as possibilidades de manutenção
da criança ou do adolescente junto à família natural.
b) Julgar e determinar penas no caso de jovens infratores.
c) Requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente
quando necessário.
d) Expedir notificações.

Gabarito: B

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Justificativa:
Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:
I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts.
98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;
II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas
previstas no art. 129, I a VII;
III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:
a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço
social, previdência, trabalho e segurança;
b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de
descumprimento injustificado de suas deliberações.
IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua
infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;
V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária,
dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato
infracional;
VII - expedir notificações;
VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou
adolescente quando necessário;
IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta
orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e
do adolescente;
X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos
direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal;
XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda
ou suspensão do pátrio poder.
XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de
perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de
manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. (Redação
dada pela Lei nº 12.010, de 2009)

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XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais,


ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-
tratos em crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014)
Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho
Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará
incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os
motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o
apoio e a promoção social da família

Fonte: Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

Ano: 2014Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias – RJ Prova:


Assistente social

109- De acordo com os arts. 28, §5º, e 167 da Lei nº 8.069/90 (Estatuto

da Criança e do Adolescente), na adoção, há um período que representa uma


forma de verificar a adaptação da criança ou adolescente à família substituta
e a constituição de uma relação entre os mesmos de afetividade e afinidade,
que autorize o deferimento da adoção. Para que seja possível avaliar a
conveniência da constituição do vínculo paterno filial, a criança ou
adolescente é confiado aos cuidados da(s) pessoa(s) interessada(s) em sua
adoção, nesse período. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o
período citado anteriormente.

a) Estágio de adaptação .
b) Estágio de maturação.
c) Estágio de convivência.
d) Fase de conhecimento.
e) Fase de relacionamento.

Gabarito: C

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Justificativa:
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda,
tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou
adolescente, nos termos desta Lei.
§ 5o A colocação da criança ou adolescente em família substituta será
precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados
pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude,
preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da
política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
Art. 167. A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das
partes ou do Ministério Público, determinará a realização de estudo social ou, se
possível, perícia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de
guarda provisória, bem como, no caso de adoção, sobre o estágio de
convivência.

Fonte: Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal – RN Prova: Assistente


Social

110-Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as afirmativas


a seguir.

I. Considera-se criança, para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente,


a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade.
II. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária.
III. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos,

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e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em


desenvolvimento.
IV. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições
para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos
de internação de criança ou adolescente.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II, III e IV.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas

Gabarito: A
Justificativa:
I - Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até
doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos
de idade.
II - Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e
do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
III - Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins
sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres
individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como
pessoas em desenvolvimento.
IV - Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as
unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão
proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais
ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

Fonte: Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

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Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal – RN Prova: Assistente


Social

111-Estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente que a criança e o


adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo
físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção,
disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos
integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos
executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada
de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. Para os fins do referido
estatuto, considera-se tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma
cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

a) Ridicularize ou resulte em lesão.


b) Resulte em sofrimento físico ou lesão.
c) Humilhe ou resulte em sofrimento físico.
d) Humilhe, ameaça gravemente ou ridicularize.

Gabarito: D
Justificativa:
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e
cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como
formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais,
pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos
executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de
cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com
o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:
a) sofrimento físico; ou
b) lesão;
II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de
tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

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a) humilhe; ou
b) ameace gravemente; ou
c) ridicularize.

Fonte:LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. -

Ano: 2014Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias – RJ Prova:


Assistente social

112-De acordo com os arts. 86 e 87 da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da


Criança e do Adolescente), far-se-á, através de um conjunto articulado de
ações governamentais e não governamentais, da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, a política de atendimento dos direitos da
criança e do adolescente. Em relação às linhas de ação da política de
atendimento, segundo as disposições do Estatuto da Criança e do
Adolescente, analise.

I. Campanhas de estímulo ao acolhimento, sob forma de guarda de crianças e


adolescentes afastados do convívio familiar, e à adoção, especificamente inter-
racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de
saúde ou com deficiências, e de grupos de irmãos.
II. Campanhas de orientação e acompanhamento vocacional de ordem
pedagógica e educacional.
III. Políticas e programas de assistência social para aqueles que deles necessitem,
em caráter supletivo.
IV. Políticas e programas destinados a garantir o efetivo exercício do direito à
convivência familiar de crianças e adolescentes e prevenir ou abreviar o período
de afastamento do convívio familiar.
Estão corretas apenas as alternativas
a) I e IV.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.

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Gabarito: E
Justificativa:
Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:
I - políticas sociais básicas;
II - políticas e programas de assistência social, em caráter
supletivo, para aqueles que deles necessitem;
III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e
psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade
e opressão;
IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças
e adolescentes desaparecidos;
V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da
criança e do adolescente.
VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o
período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício
do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes
VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda
de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção,
especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com
necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de
irmãos.

Fonte: Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

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Ano: 2016Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal – RN Prova: Assistente


Social

113-O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho


de 1990) estabelece que a adoção é medida excepcional e irrevogável e que
podem adotar os maiores de 18 anos, independentemente do estado civil.
Entretanto, a legislação impõe a exigência de uma relação mínima de
diferença de idade entre o adotante e o adotado. Assinale a relação mínima
de diferença de idade entre o adotante e o adotado, exigida conforme
legislação e contexto apresentado.

a) O adotante há de ser, pelo menos, doze anos mais velho do que o adotado.
b) O adotante há de ser, pelo menos, dezoito anos mais velho do que o adotado.
c) O adotante há de ser, pelo menos, quatorze anos mais velho do que o adotado.
d) O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o
adotado.

Gabarito: E
Justificativa:
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos,
independentemente do estado civil
§ 3º. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do
que o adotando.

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

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Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias – RJ Prova:


Assistente social

114-De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº

8.069/90), quando são ameaçados ou violados os direitos, são aplicáveis e


cabíveis as medidas de proteção à criança e ao adolescente. Sobre a situação
de ameaça ou violação prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente que
sugira aplicação das respectivas medidas de proteção, marque V para as
alternativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Por atraso na liberação do benefício Bolsa Família, quando legalmente


solicitado.
( ) Por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável.
( ) Em razão de sua conduta.
( ) Por ação ou omissão da sociedade ou do Estado.

A sequência está correta em


a) F, V, F, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, F, V.
d) F, V, V, V.
e) V, V, F, V.

Gabarito: D

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Justificativa:
Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou
violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III - em razão de sua conduta.

Fonte: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm

Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal – RN Prova: Assistente


Social

115-De acordo com a Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012, que institui


o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) compete aos
Municípios:

a) Garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato


infracional.
b) Contribuir para a qualificação e ação em rede dos Sistemas de Atendimento
Socioeducativo.
c) Criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas
socioeducativas em meio aberto.
d) Criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas
socioeducativas de semiliberdade e internação.

Gabarito: C
Justificativa:
Conforme o Art. 5o Compete aos Municípios:
I - formular, instituir, coordenar e manter o Sistema Municipal de
Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes fixadas pela União e pelo
respectivo Estado;

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II - elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em


conformidade com o Plano Nacional e o respectivo Plano Estadual;
III - criar e manter programas de atendimento para a execução das
medidas socioeducativas em meio aberto;
IV - editar normas complementares para a organização e
funcionamento dos programas do seu Sistema de Atendimento Socioeducativo;
V - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informações sobre o
Atendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os dados necessários ao
povoamento e à atualização do Sistema; e
VI - cofinanciar, conjuntamente com os demais entes federados, a
execução de programas e ações destinados ao atendimento inicial de
adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles
destinados a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa em meio
aberto.

FONTE: Lei 12.594/12 (Lei do SINASE)

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

116Segundo o Estatuto do Idoso, analise as afirmativas a seguir e


assinale(V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um


direito público, nos termos desta Lei e da legislação vigente.
( ) É obrigação do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta
prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade,
à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
( ) É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando o a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
( ) Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.
( ) O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhe, por
lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação
de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual
e social, em condições de liberdade e dignidade.

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.


a) V – V – F – F – F
b) F – V – V – V – F
c) F – F – V – V – V
d) V – F – V – F – V
e)F – F – F – V – V.

Gabarito: C

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Justificativa:
Mais uma questão sobre o Estatuto do Idoso, e, dessa vez,para resolver
a questão dever-se-ia ou saber de cor a letra da lei do art. 8 ou/e ter o
entendimento que o envelhecimento para nossa Constituição e para leis
infraconstitucionais é um direito social. Vejamos:
TÍTULO II
Dos Direitos Fundamentais
CAPÍTULO I
Do Direito à Vida
Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua
proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.
Referente ao Direito social Dalvi (2008) explica que o art. 6º da CF traz
um rol explicativo de direitos alcançados a categoria de “sociais” pela sua
característica de humanização do individuo, conferindo-lhe prerrogativas que
darão efetividade a sua dignidade e respectiva cidadania. Pode-se dizer então,
que envelhecer é um direito personalíssimo e social, pois não há como renuncia-
lo, é um processo em que todos estão dispostos a passar a não ser que a morte
atrapalhe este destino. O Estatuto do Idoso defende claramente esses direitos.
Neste sentido, depreende-se no artigo 8º: “O envelhecimento é um direito
personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da
legislação vigente”. E ainda, prescreve no artigo 2º que o idoso goza de todos os
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana.
E sobre a obrigação de atenção ao idoso, atenção! Não é só o Estado
que a detem. Vejamos:
TÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos
assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu

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aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de


liberdade e dignidade.
Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do
Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao
lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à
convivência familiar e comunitária.
Art. 10. § 3o É dever de todos zelar pela dignidade do idoso,
colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento,
aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei
civil.

Fonte1: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm
Fonte2: Idoso: direito personalíssimo e o direito ao trabalho Disponível em:
http://www.unicesumar.edu.br/epcc2009/anais/camila_pazeto_oliveira.pdf

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de são benedito– CE


Prova: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

117- Segundo o Estatuto do Idoso, analise as afirmativas aseguir,

assinalando (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação,


violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou
omissão, será punido na forma da lei.
( ) É dever do Estado e da família prevenir a ameaça ou a violação aos direitos
do idoso.
( ) Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente
qualquer forma de violação a essa lei que tenha testemunhado ou de que
tenha conhecimento.
( ) É obrigação da sociedade, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e
à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um
envelhecimento saudável e em condições de dignidade.
( ) O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física,
psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA
a) F – V – F – V – F
b) V – V – V – F – F
c) F – F – V – V – V
d) V – V – F – V – F
e)V – F – V – F – V.

Gabarito: E

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Justificativa:
Questão típica do CETREDE. Não se pode mais errar na prova essa
questão!Sentenças falsas entre as certas e no final deve-se escolher uma
sequencia de V e F (s). Geralmente, será uma palavra errada que tornará a
sentença incoerente. Então, atenção! Na questão em particular, dentro do
Estatuto do Idoso, escolheu-se artigos sobre prevenção e atenção aos idosos
quanto a seus diretos fundamentais. Vejamos:

TÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 4o Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência,
discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus
direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
§ 1o É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.
§ 2o As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção outras
decorrentes dos princípios por ela adotados.
Art. 6o Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente
qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que
tenha conhecimento.

TÍTULO II
Dos Direitos Fundamentais
CAPÍTULO I
Do Direito à Vida
Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito
social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.
Art. 9o É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à
saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um
envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

CAPÍTULO II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

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Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a


liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos
civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
§ 1o O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos:
I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários,
ressalvadas as restrições legais;
II – opinião e expressão;
III – crença e culto religioso;
IV – prática de esportes e de diversões;
V – participação na vida familiar e comunitária;
VI – participação na vida política, na forma da lei;
VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
§ 2o O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física,
psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, de valores, idéias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.
§ 3o É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade Itapipoca– CEProva: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

118–Assinale a alternativa INCORRETA, no que compete à Lei 8.842. de

04/01/1994.

a)Competirá ao Conselho Nacional do Idoso responsável pela assistência e


promoção social, a coordenação geral da política nacional do idoso, com a
participação dos conselhos nacionais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais do idoso.
b)Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de sessenta anos
de idade.
c)Os recursos financeiros necessários à implantação das ações afetas às áreas
de competência dos governos federal, estaduais, do Distrito Federal e
municipais serão consignados em seus respectivos orçamentos.
d)Os ministérios das áreas de saúde, educação, trabalho, previdência social,
cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta orçamentária, no âmbito de
suas competências, visando ao financiamento de programas nacionais
compatíveis com a política nacional do idoso.
e)A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do
idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e
participação efetiva na sociedade.

Gabarito: A
Justificativa:
CAPÍTULO I
Da Finalidade
Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos
sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia,
integração e participação efetiva na sociedade.
Art. 2º Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de
sessenta anos de idade.

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CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais
Art. 19. Os recursos financeiros necessários à implantação das ações afetas
às áreas de competência dos governos federal, estaduais, do Distrito Federal
e municipais serão consignados em seus respectivos orçamentos.
Parágrafo único. Os ministérios das áreas de saúde, educação, trabalho,
previdência social, cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta
orçamentária, no âmbito de suas competências, visando ao financiamento
de programas nacionais compatíveis com a política nacional do idoso.
E a errada:

CAPÍTULO III
Da Organização e Gestão
Art. 5º Competirá ao órgão ministerial responsável pela assistência e
promoção social a coordenação geral da política nacional do idoso, com a
participação dos conselhos nacionais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais do idoso.

Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm

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Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

119 –Baseado na Lei 10.741de 01/10/2003, associe a coluna B pela

coluna A.

COLUNA A
I. A garantia de prioridade
II. O direito à liberdade
III. Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer
IV. Do Direito à Saúde
V.Da Previdência Social

COLUNA B
( ) Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão
atendimento especializado, nos termos da lei.
( ) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com
a proteção ao idoso.
( ) O dia mundial do trabalho, 1º de maio, é a data-base dos aposentados e
pensionistas.
( ) Faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
( ) Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural,
para transmissão de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido
da preservação da memória e da identidade culturais.

Marque a opção que indica a sequência CORRETA.


a)III – V – I – II – IV
b)II – III – I – V – IV
c)IV – II – I – V – III
d)I – III – V – IV – II
e)IV – I – V – II – III.

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Gabarito: D
Justificativa:
Correlacionando as colunas, temos:
A garantia de prioridade – Os idosos portadores de deficiência ou com
limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei.
O direito à liberdade – Os idosos participarão das comemorações de caráter
cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos e vivências às demais
gerações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais.
Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer – Destinação privilegiada de recursos
públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso.
Do Direito à Saúde - Faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
Da Previdência Social - O dia mundial do trabalho, 1ºde maio, é a data-base dos
aposentados e pensionistas.

LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm

Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de são benedito–


CEProva: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

120 - No que compete à Lei 10.741 de 01/10/2003 em seu Título I, Art.

3º, Parágrafo Único, a garantia de prioridade compreende, EXCETO:

a) prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.


b) viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do
idoso com as demais gerações.
c) garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social
locais.
d) faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários, ressalvadas as restrições legais.
e)preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas
específicas.

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Gabarito: D
Justificativa:
O estatuto do Idoso sempre cai no CETREDE e não há outra maneira
para responder as questões corretamente se não for lendo várias vezes a letra de
lei e interpretando o significado de evolução como direito social, mas também
decorando verbos e palavras chaves de ideias de cada inciso, artigo. A banca só
cobra assim. E é assim que quem passar vai ter estudado. E a resposta da questão
é o único item que extrapola o artigo definido como base. Vejamos:
Art. 3º. É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do
Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer,
ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos
órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;
II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais
públicas específicas;
III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas
relacionadas com a proteção ao idoso;
IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação
e convívio do idoso com as demais gerações;
V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em
detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de
condições de manutenção da própria sobrevivência;
VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de
geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;
VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de
informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de
envelhecimento;
VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de
assistência social locais.

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IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de


Renda. (Incluído pela Lei nº 11.765, de 2008).

CAPÍTULO II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa
idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de
direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
§ 1o O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes
aspectos:
I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II – opinião e expressão;
III – crença e culto religioso;
IV – prática de esportes e de diversões;
V – participação na vida familiar e comunitária;
VI – participação na vida política, na forma da lei;
VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
§ 2o O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade
física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, de valores, idéias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.
§ 3o É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm

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Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Itapipoca– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

121 - No que compete à Política Nacional do Idoso, em seu Art. 4º,

constituem diretrizes da política nacional do idoso,EXCETO:

a) participação do idoso, através de suas organizações representativas, na


formulação, implementação e avaliação das políticas, planos, programas e
projetos a serem desenvolvidos.
b) capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e
gerontologia e na prestação de serviços.
c)descentralização político-administrativa.
d) a família, a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os
direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo
sua dignidade, seu bem-estar e o direito à vida.
e) viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do
idoso que proporcionem sua integração às demais gerações

Gabarito: D
Justificativa:
Questão recorrente do CETREDE, a troca dos conceitos de princípios e
diretrizes. Atenção!! Essa estrutura você já viu nessa apostila. Decore!!
CAPÍTULO II
Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO I
Dos Princípios
Art. 3° A política nacional do idoso reger-se-á pelos seguintes
princípios:
I - a família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao
idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na
comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida;

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II - o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral,


devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos;
III - o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza;
IV - o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das
transformações a serem efetivadas através desta política;
V - as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as
contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas pelos
poderes públicos e pela sociedade em geral, na aplicação desta lei.
SEÇÃO II
Das Diretrizes
Art. 4º Constituem diretrizes da política nacional do idoso:
I - viabilização de formas alternativas de participação,
ocupação e convívio do idoso, que proporcionem sua integração às demais
gerações;
II - participação do idoso, através de suas organizações
representativas, na formulação, implementação e avaliação das políticas,
planos, programas e projetos a serem desenvolvidos;
III - priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias
famílias, em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não
possuam condições que garantam sua própria sobrevivência;
IV - descentralização político-administrativa;
V - capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas
de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços;
VI - implementação de sistema de informações que permita a
divulgação da política, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e projetos
em cada nível de governo;
VII - estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação
de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do
envelhecimento;
VIII - priorização do atendimento ao idoso em órgãos públicos e
privados prestadores de serviços, quando desabrigados e sem família;
IX - apoio a estudos e pesquisas sobre as questões relativas ao
envelhecimento.

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Parágrafo único. É vedada a permanência de portadores de


doenças que necessitem de assistência médica ou de enfermagem permanente
em instituições asilares de caráter social.

Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994

Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

122–No que compete a Lei 8.842 de 04/01/1994, assinale a alternativa


INCORRETA.

a) Os ministérios das áreas de saúde, educação, trabalho, previdência social,


cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta orçamentária, no âmbito de
suas competências, visando ao financiamento de programas nacionais
compatíveis com a política nacional do idoso.
b) Os conselhos nacionais, estaduais, do Distrito Federal e municipais do
idoso serão órgãos permanentes, paritários e deliberativos, compostos por igual
número de representantes dos órgãos e entidades públicas e de organizações
representativas da sociedade civil ligadas à área.
c) Nos casos de comprovada incapacidade do idoso para gerir seus bens, ser-
lhe-á nomeado Tutor especial em juízo.
d) Todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente
qualquer forma de negligência ou desrespeito ao idoso.
e) A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do
idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e
participação efetiva na sociedade.

Gabarito: C

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Justificativa:
Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os
direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia,
integração e participação efetiva na sociedade.
Art. 6º Os conselhos nacional, estaduais, do Distrito Federal e
municipais do idoso serão órgãos permanentes, paritários e deliberativos,
compostos por igual número de representantes dos órgãos e entidades públicas
e de organizações representativas da sociedade civil ligadas à área.
Art. 8º Parágrafo único. Os ministérios das áreas de saúde, educação,
trabalho, previdência social, cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta
orçamentária, no âmbito de suas competências, visando ao financiamento de
programas nacionais compatíveis com a política nacional do idoso.
Art. 10 § º É assegurado ao idoso o direito de dispor de seus bens,
proventos, pensões e benefícios, salvo nos casos de incapacidade judicialmente
comprovada.
§ 2º Nos casos de comprovada incapacidade do idoso para gerir seus
bens, ser-lhe-á nomeado Curador especial em juízo.
§ 3º Todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente
qualquer forma de negligência ou desrespeito ao idoso.

Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994Disponível


em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade são benedito– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

123 –Baseado na Lei 8.842 de 04/01/1994, relacione a Coluna B pela


Coluna A.

COLUNA A
I. Dos Princípios.
II. Das Disposições Gerais.
III. Da Finalidade.
IV. Da Organização e Gestão.
V.Das Diretrizes.

COLUNA B
( ) Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de sessenta
anos de idade.
( ) Implementação de sistema de informações que permita a divulgação da
política, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e projetos em cada
nível de governo.
( ) As diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as
contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas
pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na aplicação desta lei.
( ) Os recursos financeiros necessários à implantação das ações afetas às
áreas de competência dos governos federal, estaduais, do Distrito Federal e
municipais serão consignados em seus respectivos orçamentos.
( ) Os ministérios das áreas de saúde, educação, trabalho, previdência social,
cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta orçamentária, no âmbito de
suas competências, visando ao financiamento de programas nacionais
compatíveis com a política nacional do idoso.

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Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.


a)I – III – V – II – IV
b)III – V – I – II – IV
c)II – IV – III – I – V
d)V – II – III – IV – I
e)IV – II – I – V – III

Gabarito: B
Justificativa:
Mais uma questão que relaciona termos com conceitos. Questão assim
tem muita chance de cair com estrutura igual na prova. Geralmente cobra para
relacionartítulos de capítulos das legislações com artigos ou incisos ou
parágrafos. Vejamos:
I. Dos Princípios - As diferenças econômicas, sociais, regionais e,
particularmente, as contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão
ser observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na
aplicação desta lei.
II. Das Disposições Gerais - Os recursos financeiros necessários
àimplantação das ações afetas às áreas de competência dos governos
federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais serão consignados em seus
respectivos orçamentos.
III. Da Finalidade - Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a
pessoa maior de sessenta anos de idade.
IV. Da Organização e Gestão - Os ministérios das áreas de saúde,
educação, trabalho, previdência social, cultura, esporte e lazer devem elaborar
proposta orçamentária, no âmbito de suas competências, visando ao
financiamento de programas nacionais compatíveis com a política nacional
do idoso
V.Das Diretrizes - Implementação de sistema de informações que
permita a divulgação da política, dos serviços oferecidos, dos planos,
programas e projetos em cada nível de governo.
Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade Itapipoca– CE Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

124–Segundo a Política Nacional do Idoso, analise as afirmativas a

seguir e assinale (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) Compete à União, por intermédio do ministério responsável pela assistência


e promoção social, participar na formulação, no acompanhamento e na avaliação
da política nacional do idoso.
( ) Constituem uma das Diretrizes da Politica Nacional do Idoso, as
diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as contradições
entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas pelos poderes
públicos e pela sociedade em geral, na aplicação desta lei.
( ) Os conselhos nacional, estaduais, do Distrito Federal e municipais do
idoso serão órgãos permanentes, paritários e deliberativos, compostos por
igual número de representantes dos órgãos e de entidades públicas e de
organizações representativas da sociedade civil ligados à área
( ) É permitida a permanência de portadores de doenças que necessitem de
assistência médica ou de enfermagem permanente em instituições asilares de
caráter social.
( ) Constitui um dos Princípios da Política Nacional do Idoso, o estabelecimento
de mecanismos que favoreçam a divulgaçãode informações de caráter
educativo sobre os aspectosbiopsicossociais do envelhecimento.
Marque a opção que indica a sequência CORRETA.
a) F – V – F – V – V.
b) F – V – F – V – F.
c) V – F – V – F – V.
d) F – V – F – F – F.
e)V – F – V – F – F.

Gabarito: E

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Justificativa:
Percebe-se que os erros nas questões foram muito sutis e novamente
cai diretrizes e princípios para se identificar quais são cada um. Vejamos:
CAPÍTULO II
Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO I
Dos Princípios

Art. 3° A política nacional do idoso reger-se-á pelos seguintes


princípios:
I - a família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao idoso
todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade,
defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida;
II - o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral,
devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos;
III - o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza;
IV - o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das
transformações a serem efetivadas através desta política;
V - as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente,
as contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser
observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na aplicação
desta lei.

SEÇÃO II
Das Diretrizes
Art. 4º Constituem diretrizes da política nacional do idoso:
I - viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e
convívio do idoso, que proporcionem sua integração às demais gerações;
II - participação do idoso, através de suas organizações
representativas, na formulação, implementação e avaliação das políticas, planos,
programas e projetos a serem desenvolvidos;

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III - priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias


famílias, em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não
possuam condições que garantam sua própria sobrevivência;
IV - descentralização político-administrativa;
V - capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de
geriatria e gerontologia e na prestação de serviços;
VI - implementação de sistema de informações que permita a
divulgação da política, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e
projetos em cada nível de governo;
VII - estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação
de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do
envelhecimento;
VIII - priorização do atendimento ao idoso em órgãos públicos e
privados prestadores de serviços, quando desabrigados e sem família;
IX - apoio a estudos e pesquisas sobre as questões relativas ao
envelhecimento.
Parágrafo único.É vedada a permanência de portadores de doenças
que necessitem de assistência médica ou de enfermagem permanente em
instituições asilares de caráter social.

Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm

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Ano: 2015Banca: EXATUS-PR Órgão: Prefeitura de Nova Friburgo – RJ Prova:


Assistente Social

125–Sobre o Estatuto do Idoso, é verdadeira a afirmativa:

a) É dever exclusivo da família em zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a


salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
b) Ao idoso, sob qualquer situação, mesmo não estando no domínio de suas
faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde
que lhe for reputado mais favorável.
c) Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos
transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos, exceto nos serviços
seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
d) Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados
50% (cinquenta por cento) dos assentos para os idosos, devidamente
identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.

Gabarito: C

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Justificativa:
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a
liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos
civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
§ 3O É DEVER DE TODOS ZELAR pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo
de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado
o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.
Parágrafo único. NÃO ESTANDO O IDOSO EM CONDIÇÕES de proceder à
opção, ESTA SERÁ FEITA:
I – pelo curador, quando o idoso for interditado; ETC.
CAPÍTULO X
Do Transporte
Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a
gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto
nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços
regulares.
Art. 39.
§ 2o Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão
reservados 10% (dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente
identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.

FONTE; Estatuto do Idoso

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Itapipoca– CEProva: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

126 – Baseado na Lei 8.842 de 04/01/1994 em seu Capítulo IV – Das

Ações Governamentais, Art.10, associe a coluna B pela coluna A.

COLUNA A
I. Na área de educação.
II. Na área de promoção e assistência social.
III. Na área de trabalho e previdência social.
IV. Na área de habitação e urbanismo.
V.Na área de saúde.

COLUNA B
( ) Garantir mecanismos que impeçam a discriminação do idoso quanto a
sua participação no mercado de trabalho no setor público e privado.
( ) Incluir a Gerontologia e a Geriatria como disciplinas curriculares nos
cursos superiores.
( ) Destinar, nos programas habitacionais, unidades em regime de comodato,
ao idoso, na modalidade de casas-lares.
( ) Incluir a Geriatria como especialidade clínica para efeito de concursos
públicos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.
( ) Estimular a criação de incentivos e de alternativas de atendimento ao
idoso como centros de convivência, centros de cuidados diurnos, casas-lares,
oficinas abrigadas de trabalho, atendimentos domiciliares e outros.
Marque a opção que indica a sequência CORRETA.
a)III – II – I – V – IV.
b)II – V – IV – I – III.
c)II – III – I – IV – V.
d)III – I – IV – V – II.
e)I – III – V – II – IV.
Gabarito: D

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Justificativa:
Relacionando as colunas A e B fazemos uma ótima apreensão das
áreas de atuação do Estatuto do Idoso. Vejamos:
I. Na área de educação – Incluir a Gerontologia e a Geriatria como
disciplinas curriculares nos cursos superiores.
II. Na área de promoção e assistência social – Estimular a criação de
incentivos e de alternativas de atendimento ao idoso como centros de
convivência, centros de cuidados diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas de
trabalho, atendimentos domiciliares e outros.
III. Na área de trabalho e previdência social – Garantir mecanismos
que impeçam a discriminação do idoso quanto a sua participação no mercado
de trabalho no setor público e privado.
IV. Na área de habitação e urbanismo - Destinar, nos programas
habitacionais, unidades em regime de comodato, ao idoso, na modalidade de
casas-lares.
V.Na área de saúde - Incluir a Geriatria como especialidade clínica para
efeito de concursos públicos federais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais.

Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm

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Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Itapipoca– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

127 -Segundo o Estatuto do Idoso, analise as afirmativas a seguir e

assinale (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,


sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-lhe, por lei
ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades para preservação de
sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual
e social, em condições de liberdade e dignidade.
( ) É obrigação de todos, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde,
mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um
envelhecimento saudável e em condições de dignidade.
( ) Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei social.
( ) É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocandoo a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
( ) Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover
o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento no âmbito da
assistência social.

Marque a opção que indica a sequência CORRETA.


a) V – F – F – V – V.
b) F – F – F – V – V.
c) F – V – V – F – F.
d) V – F – F – F – V.
e)V – F – V – F – V.

Gabarito: A

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Justificativa:
Observando o geral da questão e tendo o entendimento que o
envelhecer é um direito social identifica-se logo que é obrigação do Estado
garantir mediante efetivação de politicas púbicas um envelhecimento saudável
para os idosos. De cara avaliamos o segundo item como errado.
Contudo, no outro item errado o examinador procura confundir o
candidato falando em lei social. Mas não fala-se em lei social no Estatuto do Idoso
e sim em direito social. No caso, a lei informa que os alimentos serão prestados
na forma da lei civil assim como é para todos.
Questão com uma pegadinha. Procurem prestar atenção em toda a
questão, e ter atenção ao erro nas questões.
CAPÍTULO I
Do Direito à Vida
Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção
um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.
Art. 9o É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção
à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que
permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.
CAPÍTULO III
Dos Alimentos
Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei
civil.
Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre
os prestadores.
Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas
perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e
passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual
civil. (Redação dada pela Lei nº 11.737, de 2008)
Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições
econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse
provimento, no âmbito da assistência social.

Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994 Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CE Prova: Técnico


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128. Em relação as diretrizes da Política Nacional do Idoso em seu

Art. 4º, marque a opção INCORRETA.

a) Priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias famílias,


em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não
possuam condições que garantam sua própria sobrevivência.
b) Implementação de sistema de informações que permita a divulgação da
política, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e projetos em cada nível
de governo.
c) Participação do idoso, através de suas organizações representativas, na
formulação, implementação e avaliação das políticas, planos, programas e
projetos a serem desenvolvidos.
d) O idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza.
e) Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e
gerontologia e na prestação de serviços.

Gabarito: D
Justificativa:
Nossa, você deve estar se perguntando, onde está o erro?!! Bem, essa
questão foi uma ótima armadilha. O Item d) refere-se ao artigo 3º da lei n. 8.842,
referente aos Princípios, e não ao 4º que trata sobre as diretrizes. Era só DECORAR
gente! Não tem outro jeito para passar na prova do CETREDE.
Como a justificativa seria extensa, preferimos só a indicação dos
referidos artigos.

Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm

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129 –Segundo a Lei 10.741 de 01/10/2003, em seu Art.10, o direito

à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos, EXCETO:

a)participação na vida familiar e comunitária.


b)ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o
direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.
c)opinião e expressão.
d) faculdade de ir vir e estar nos logradouros públicos e espaçoscomunitários,
ressalvadas as restrições legais.
e)prática de esportes e de diversões

Gabarito: B
Justificativa:
CAPÍTULO II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a


liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos
civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
§ 1o O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos:
I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários,
ressalvadas as restrições legais;
II – opinião e expressão;
III – crença e culto religioso;
IV – prática de esportes e de diversões;
V – participação na vida familiar e comunitária;
VI – participação na vida política, na forma da lei;
VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.

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§ 2o O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica


e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de
valores, idéias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.
§ 3o É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.

Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é


assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for
reputado mais favorável.
Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta
será feita:
I – pelo curador, quando o idoso for interditado;
II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser
contactado em tempo hábil;
III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo
hábil para consulta a curador ou familiar;
IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido,
caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm

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Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Itapipoca– CE Prova: Técnico


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130 –Baseado na Lei 10741 de 01/10/2003, associe a coluna B pela

coluna A.

COLUNA A
I. Dos Crimes em Espécie.
II. Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais
Indisponíveis ou Homogêneos.
III. Disposições Finais e Transitórias.
IV. Disposições Gerais.
V.Do Ministério Público.
COLUNA B
( ) Nos processos e procedimentos em que não for parte, atuará
obrigatoriamente o Ministério Público na defesa dos direitos e interesses de
que cuida esta Lei, hipóteses em que terá vista dos autos depois das partes,
podendo juntar documentos, requerer diligências e produção de outras
provas, usando os recursos cabíveis.
( ) Impedir ou embaraçar ato do representante do Ministério Público ou de
qualquer outro agente fiscalizador Pena: reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano
e multa.
( ) Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso,
submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de
alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou
sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado Pena: detenção de 2 (dois)
meses a 1 (um) ano emulta.
( ) Decorridos 60 (sessenta) dias do trânsito em julgado da sentença
condenatória favorável ao idoso sem que o autor lhe promova a execução,
deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada, igual iniciativa aos demais
legitimados, como assistentes, ou assumindo o polo ativo em caso de inércia
desse órgão.
( ) O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas idoso.

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Marque a opção que indica a sequência CORRETA.


a)I – III – V – II – IV.
b)I – II – V – IV – III.
c)V – III – I – II – IV.
d)IV – III – II – I – V.
e)II – I – III – V – IV.

Gabarito: C
Justificativa:
Vamos relacionar as colunas corretamente:
I. Dos Crimes em Espécie - Expor a perigo a integridade e a saúde,
física ou psíquica,do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou
degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando
obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado
Pena: detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.
II. Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e
Individuais Indisponíveis ou Homogêneos - Decorridos 60 (sessenta) dias do
trânsito em julgado da sentença condenatória favorável ao idoso sem que o
autor lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada,
igual iniciativa aos demais legitimados, como assistentes, ou assumindo o
polo ativo em caso de inércia desse órgão.
III. Disposições Finais e Transitórias - Impedir ou embaraçar ato do
representante do MinistérioPúblico ou de qualquer outro agente fiscalizador
Pena: reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
IV. Disposições Gerais – O Poder Público poderá criar varas
especializadas e exclusivas do idoso.
V.Do Ministério Público - Nos processos e procedimentos em que
não for parte, atuará obrigatoriamente o Ministério Público na defesa dos
direitos e interesses de que cuida esta Lei, hipóteses em que terá vista dos autos
depois das partes, podendo juntar documentos, requerer diligências e
produção de outras provas, usando os recursos cabíveis.
Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade são benedito– CE


Prova: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

131–No que compete ao Estatuto do Idoso, assinale a alternativa

INCORRETA.

a) O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção direito


humano, nos termos desta Lei e da legislação vigente.
b) É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos
assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
c) É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor,
d) Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de
prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito
da assistência social.
e) Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente,
medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses,
órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

Gabarito: A
Justificativa:
Mais uma questão sobre o Estatuto do Idoso, e,para resolver a questão
dever-se-ia ou saber de cor a letra da lei do art. 8o ou/e ter o entendimento que
o envelhecimento para nossa Constituição e para leis infraconstitucionais é um
direito social. Vejamos:

TÍTULO II
Dos Direitos Fundamentais

CAPÍTULO I
Do Direito à Vida

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Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito


social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.

Referente ao Direito social Dalvi (2008) explica que o art. 6º da CF traz


um rol explicativo de direitos alcançados a categoria de “sociais” pela sua
característica de humanização do individuo, conferindo-lhe prerrogativas que
darão efetividade a sua dignidade e respectiva cidadania. Pode-se dizer então,
que envelhecer é um direito personalíssimo e social, pois não há como
renuncia-lo, é um processo em que todos estão dispostos a passar a não ser
que a morte atrapalhe este destino. O Estatuto do Idoso defende claramente
esses direitos. Neste sentido, depreende-se no artigo 8º: “O envelhecimento é um
direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e
da legislação vigente”. E ainda, prescreve no artigo 2º que o idoso goza de todos
os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana.

Fonte: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade Itapipoca– CEProva: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

132 –Assinale a alternativa INCORRETA no que compete ao Estatuto

do Idoso, em seu Art. 100: Constitui crime punível com reclusão de 6


(seis) meses a 1 (um) ano e multa,

a)negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho.


b)apropriar-se ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro
rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade.
c)obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade.
d)deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem
judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei.
e)recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência
à saúde, sem justa causa, à pessoa idosa.

Gabarito: B
Justificativa:
A única chance de acertar essa questão era conhecendo o Estatuto do
Idoso. Foi marcado um artigo no enunciado da questão e a resposta da questão
seria o que não se encontrava nele. Vejamos:

Art. 102. Apropriar-se de ou pensão ou qualquer outro


rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade:
desviar bens, proventos,
Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.

Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1


(um) ano e multa:
I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por
motivo de idade;

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II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou


trabalho;
III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de
prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;
IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo,
a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;
V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à
propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério
Público.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. Disponível em:http://www. planalto


.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA

133– De acordo com o Estatuto do Idoso, assinale a alternativa correta


quanto às Medidas Específicas de Proteção desse segmento:

a) Encaminhamento somente à família de origem, mediante termo de


responsabilidade.
b) Requisição para tratamento de sua saúde, em regime domiciliar.
c) Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e
tratamento a usuários dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso
ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação.
d) acolhimento em instituição de longa duração.

Gabarito: C
Justificativa:
Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão
ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a
que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

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Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o


Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá
determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I – encaminhamento à família ou curador, mediante
termo de responsabilidade;
II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III – requisição para tratamento de sua saúde, em
regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;
IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio,
orientação e tratamento a usuários dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao
próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação;
V – abrigo em entidade;
VI – abrigo temporário.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741compilado.htm

Ano: 2015 Banca: ASSCONPP Órgão: Prefeitura de Xaxim - SC

134- Assinale a alternativa correta a respeito do estatuto do idoso.

a) Priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento


do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições
de manutenção da própria sobrevivência.
b) Atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos
públicos e privados prestadores de serviços à população.
c) Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.
d)Todas as alternativas estão corretas

Gabarito: D
Justificativa:
Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público
assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à

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cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e


comunitária.
I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos
e privados prestadores de serviços à população;
V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento
do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições
de manutenção da própria sobrevivência;
VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741compilado.htm

Ano: 2015Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ Órgão: Câmara Municipal do Rio


de JaneiroProva: Analista Legislativo - Assistência Social

135 - A comunicação à autoridade competente de qualquer forma de

violação do Estatuto do Idoso que se tenha testemunhado ou de que se


tenha conhecimento é dever:

a) do responsável pelo atendimento ao idoso


b) do assistente social
c) da família
d) de todo cidadão

Gabarito: D
Justificativa:
Art. 6o Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade
competente qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou
de que tenha conhecimento.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741compilado.htm

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Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias – R JProva:


Assistente social

136 - O conjunto articulado de ações governamentais e não

governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,


segundo disposições do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), orienta a
política de atendimento ao idoso. Indique a alternativa que corresponde
corretamente a uma das linhas de ação da política de atendimento,
conforme legislação e contexto citados.

a) Proteção econômica por entidades de defesa dos direitos dos idosos.


b) Mobilização da sociedade, através do movimento sindical dos idosos, no
atendimento do mesmo.
c) Políticas e programas de assistência social, em caráter extraordinário e
temporário, para os casos excepcionais.
d) Serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência,
maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.
e) Serviço de acolhimento e alimentação de parentes ou responsáveis por idosos
abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.

Gabarito: D
Justificativa:

TÍTULO IV
Da Política de Atendimento ao Idoso
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 46. A política de atendimento ao idoso far-se-á por meio do
conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

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I – políticas sociais básicas, previstas na Lei no 8.842, de 4 de


janeiro de 1994;
II – políticas e programas de assistência social, em caráter
supletivo, para aqueles que necessitarem;
III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas
de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
IV – serviço de identificação e localização de parentes ou
responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa
permanência;
V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos
dos idosos;
VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação
dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741compilado.htm

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

137 –Quanto às entidades que desenvolvam programas de

institucionalização de longa permanência, assinale a alternativa correta no


que diz\ respeito aos princípios adotados:

a) Preservação dos vínculos familiares e atendimento personalizado e em grupos


ampliados para melhor socialização e integração.
b) Manutenção do idoso em instituições diferentes para o enriquecimento de
suas vivências nesta etapa da vida.
c) Participação do idoso nas atividades comunitárias, de caráter interno e externo.
d) Preservação da identidade do idoso e oferecimento de ambiente de respeito
e dignidade mediante atividades religiosas e de revalorização da memória.

Gabarito: C
Justificativa:
Art. 49. As entidades que desenvolvam programas de
institucionalização de longa permanência adotarão os seguintes princípios:
I – preservação dos vínculos familiares;
II – atendimento personalizado e em pequenos grupos;
III – manutenção do idoso na mesma instituição, salvo em
caso de força maior;
IV – participação do idoso nas atividades comunitárias, de
caráter interno e externo;
V – observância dos direitos e garantias dos idosos;
VI – preservação da identidade do idoso e oferecimento de
ambiente de respeito e dignidade.
Parágrafo único. O dirigente de instituição prestadora de
atendimento ao idoso responderá civil e criminalmente pelos atos que praticar
em detrimento do idoso, sem prejuízo das sanções administrativas.
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Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento:


I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso,
especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações
decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso;
II – observar os direitos e as garantias de que são titulares os
idosos;
III – fornecer vestuário adequado, se for pública, e alimentação
suficiente;
IV – oferecer instalações físicas em condições adequadas de
habitabilidade;
V – oferecer atendimento personalizado;
VI – diligenciar no sentido da preservação dos vínculos familiares;
VII – oferecer acomodações apropriadas para recebimento de
visitas;
VIII – proporcionar cuidados à saúde, conforme a necessidade do
idoso;
IX – promover atividades educacionais, esportivas, culturais e de
lazer;
X – propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de
acordo com suas crenças;
XI – proceder a estudo social e pessoal de cada caso;
XII – comunicar à autoridade competente de saúde toda
ocorrência de idoso portador de doenças infecto-contagiosas;
XIII – providenciar ou solicitar que o Ministério Público requisite
os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os tiverem,
na forma da lei;
XIV – fornecer comprovante de depósito dos bens móveis que
receberem dos idosos;
XV – manter arquivo de anotações onde constem data e
circunstâncias do atendimento, nome do idoso, responsável, parentes, endereços,
cidade, relação de seus pertences, bem como o valor de contribuições, e suas
alterações, se houver, e demais dados que possibilitem sua identificação e a
individualização do atendimento;

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XVI – comunicar ao Ministério Público, para as providências


cabíveis, a situação de abandono moral ou material por parte dos familiares;
XVII – manter no quadro de pessoal profissionais com formação
específica.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741compilado.htm

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

138– O Brasil envelheceu rapidamente e a sociedade tem hoje o desafio


de efetivar uma política pública que venha a garantir os direitos desse
segmento populacional. Neste sentido, assinale a alternativa correta quanto
ao que se propõe o Estatuto do Idoso.

a) Estabelece como dever da família assegurar ao idoso, com absoluta prioridade,


o efetivo direito à vida, à saúde , à alimentação, ao transporte, à cultura e ao lazer.
b) Assegura aos idosos com mais de 60 anos, que vivem em famílias carentes, o
benefício de um salário mínimo.
c) Garante prioridade ao idoso na compra de unidades habitacionais em
programas habitacionais públicos, com reservas de 5%.
d) Para garantir o cumprimento do que estabelece, o Estatuto transforma em
crime, com penas que vão até 12 anos de prisão, a prática de maus-tratos a
pessoas Idosas.

Gabarito: D
Justificativa:
Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com
recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para
moradia própria, observado o seguinte: reserva de pelo menos 3% (três por
cento) das unidades habitacionais residenciais para atendimento aos idosos;

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Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não
possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua
família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos
da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.
Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do
Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer,
ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária.
Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.

Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias – RJ Prova:


Assistente social

139 – O idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia


própria nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos
públicos, conforme as disposições legais previstas no Estatuto do Idoso (Lei
nº 10.741/2003). Analise as afirmativas em relação aos critérios previstos na
legislação em face desta prioridade.

I. Para garantia de acessibilidade ao idoso, a eliminação de barreiras


arquitetônicas e urbanísticas.
II. Reserva de pelo menos 5% das unidades habitacionais residenciais para
atendimento aos idosos.
III. Critérios de financiamento cujo valor de prestação mensal não exceda a 40%
dos rendimentos de aposentadoria e pensão.
IV. Implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso.
Estão corretas apenas as alternativas
a) I e IV .
b) II e III.
c) I, II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

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Gabarito: A
Justificativa:
Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com
recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para
moradia própria, observado o seguinte:
I – reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades
habitacionais residenciais para atendimento aos idosos;
II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao
idoso;
III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia
de acessibilidade ao idoso;
IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de
aposentadoria e pensão.
Parágrafo único. As unidades residenciais reservadas para
atendimento a idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. -


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741compilado.htm

Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal – RN

140-Estabelece o Estatuto do Idoso que os alimentos serão prestados ao


idoso na forma da lei civil e que a obrigação alimentar é
_________________________________________________.” Assinale a alternativa que
completa corretamente a afirmativa anterior.

a) solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores


b) indivisível, podendo o idoso escolher entre os prestadores
c) individual, devendo o idoso, primeiramente, cobrar dos seus descendentes
d) subsidiária, devendo o idoso recorrer, primeiramente, àquele que possui
melhores condições econômicas

Gabarito: A

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Justificativa:
Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os
prestadores.

Fonte: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. –

Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeitura de Carnaubal– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

141- Segundo a Lei nº 8.080, analise as afirmativas a seguir e assinale (V)


para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) Entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de ações que proporcionam


o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade
de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças
ou agravos.
( ) O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições
públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e
das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde
(SUS).
( ) Consiste em um dos objetivos do Sistema Único de Saúde - SUS: a
assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas .
( ) Está incluída ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos
e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção.
( ) As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa
privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de
complexidade decrescente.

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Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.


a) F – V – V – V – F
b) V – V – V – F – V
c) F – F – F – V – V
d) V – F – V – F – V
e)F – F – F – F – V.

Gabarito: A
Justificativa:
TÍTULO II
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos
e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único
de Saúde (SUS).
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta
lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações
assistenciais e das atividades preventivas.
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único
de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e

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d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


II - a participação na formulação da política e na execução de ações de
saneamento básico;
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido
o do trabalho;
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação
na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de
interesse para a saúde;
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para
consumo humano;
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção,
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos;
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento
científico e tecnológico;
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

Em questões que peçam a análise para a identificação de V ou F,


geralmente, o itens errados serão todo coerentes com uma única palavra errada
ou uma expressão. Vejamos:
A Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90 como
“um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos”.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO, DA DIREÇÃO E DA GESTÃO

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Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único


de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da
iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em
níveis de complexidade crescente.

Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 -


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/coletanea_normas_controle_social_sus3ed.pdf

Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade são benedito– CE


Prova: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

142 No que compete o artigo 6º da Lei 8.080 de 19 de setembro

de 1990, está incluída no campo de atuação do Sistema Único de Saúde


(SUS), EXCETO o(a)

a)vigilância nutricional e a orientação alimentar.


b)incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e
tecnológico.
c)formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
d)participação na formulação da política e na execução de ações de
saneamento básico.
e)de assistência terapêutica integral, com exceção da farmacêutica.

Gabarito: E
Justificativa:
Mais uma questão para escolher o item errado dentre os certos. Por
favor, releia as dicas para esse tipo de questão nas questões anteriores.
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único
de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
d- de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de
saneamento básico;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

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X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento


científico e tecnológico;
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 Disponível:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeiturade Itapipoca– CEProva: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

143 -No que compete à Lei 8080 de 19/09/1990 em seu Art.13, a

articulação das políticas e programas, a cargo das comissões


intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades, EXCETO:

a)saúde do trabalhador.
b)recursos financeiros.
c)saneamento e meio ambiente.
d)recursos humanos.
e)alimentação e nutrição.

Gabarito: B
Justificativa:
Muita atenção com questões que pedem a exceção! E nessa em
particular, existe um artigo marcado no enunciado e a resposta certa será o item
que não estiver contido nele.
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

144-As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada


e hierarquizada e constituem um sistema único que visa:

a) Atendimento voltado para atividades preventivas


b) Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem
prejuízo dos serviços assistenciais
c) Atendimentos voltados apenas para as atividades assistenciais
d) Apenas ações de promoção da saúde

Gabarito: B
Justificativa:
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta
lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações
assistenciais e das atividades preventivas.

Fonte: Conselho Nacional de Saúde - http://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8080.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeitura de Carnaubal– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

145- Assinale a alternativa INCORRETA sobre a Lei nº 8.080.

a) Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País,


tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a
renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e
serviços essenciais.
b) O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução
de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças
e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso
universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação.
c) Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de
saúde, executados conjuntamente, em caráter permanente, por pessoas
naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
d) O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da
sociedade.
e) A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover
as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

Gabarito: C
Justificativa:
Nessa questão, todos os itens foram tirados da lei n 8.080 e todas
estão certas mas a c) está incompleta, vejamos:
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços
de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.

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Essa estrutura é um tipo de questão bem corriqueira na CETREDE, item


que não está errado, mas incompleto sendo o item errado da questão.

Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade são benedito– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

146 -Segundo a Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, analise as

afirmativas a seguir, assinalando (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as


FALSAS.

( ) Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do


País, tendo a saúde como determinante e condicionante, e entre outros, a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho,
a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens
e serviços essenciais.
( ) As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa
privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de
complexidade crescente.
( ) Essa lei regula, em todo o território nacional, as ações e os serviços de saúde,
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual,
por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
( ) O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições
públicas federais, estaduais e municipais da administração direta e indireta e
das fundações mantidas pelo poder público e privado, constitui o Sistema
Único de Saúde (SUS).
( ) O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e
execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de
doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que
assegurem acesso individualizado e diferenciado às ações e aos serviços para a
sua promoção, proteção e recuperação.

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Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA


a) F – F – F – V – V
b) F – V – F – V – F
c) V – F – F – V – V
d) V – V – V – F – F
e)V – F – V – F – V

Gabarito: D
Justificativa:
Mais uma sequencia de verdadeiras e falsas e novamente um termo
tornou as duas últimas assertivas erradas. Vejamos:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e
serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter
permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público
ou privado.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação
e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos
de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que
assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua
promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das
empresas e da sociedade.
Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e
econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes,
entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio
ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o

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lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864,
de 2013).
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por
força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à
coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
TÍTULO II
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por
órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da
Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder
Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas
federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção
de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de
equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde
(SUS), em caráter complementar.

Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

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Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Itapipoca– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

147- Baseado na Lei 8.080 de 19/09/1990, associe a coluna B pela coluna


A.

COLUNA A
I. Campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
II. Vigilância Sanitária.
III. Objetivo do Sistema Único de Saúde SUS.
IV. Vigilância Epidemiológica.
V.Saúde do Trabalhador.

COLUNA B
( ) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes
de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
( ) Um conjunto de atividades que se destinam, através das ações de
vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da
saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da
saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das
condições de trabalho.
( ) Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da
saúde, abrangendo o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas
e processos da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços
que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
( ) Participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento
básico.

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( ) A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção


e recuperação da saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas.
Marque a opção que indica a sequência CORRETA.
a)IV – V – II – I – III.
b)V – IV – II – I – III.
c)III – II – I – IV – V.
d)II – III – IV – V – I.
e)III – I – II – V – IV.

Gabarito: A
Justificativa:
Vamos relacionar as colunas corretamente:
I. Campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) - Participação
na formulação da política e na execução deações de saneamento básico.
II. Vigilância Sanitária - Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do
meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de
serviços de interesse da saúde, abrangendo o controle de bens de consumo
que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas
todas as etapas e processos da produção ao consumo; e o controle da
prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a
saúde.
III. Objetivo do Sistema Único de Saúde SUS - Aassistência às pessoas
por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde com
a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
IV. Vigilância Epidemiológica - Um conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento,a detecção ou prevenção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção
e controle das doenças ou agravos.
V.Saúde do Trabalhador - Conjunto de ações capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários

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decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da


prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo o controle de
bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos da produção ao consumo; e o
controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente
com a saúde.

Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

148- Conforme o título VIII da Constituição de 1988, a seguridade social


compreende um conjunto integrado de ações destinadas a assegurar
direitos relativos a três áreas. São elas:

a) Educação, saúde e assistência.


b) Saúde, assistência e habitação
c) Saúde, assistência e previdência
d) Segurança, assistência e previdência

Gabarito: C
Justificativa:
No Brasil, os princípios do modelo bismarckiano predominam na
previdência social, e os do modelo beveridgiano orientam o atual sistema público
de saúde (com exceção do auxílio doença, tido como seguro saúde e regido pelas
regras da previdência) e de assistência social, o que faz com que a seguridade
social brasileira se situe entre o seguro e a assistência social (BOSCHETTI, 2006).
Fonte: Seguridade social no Brasil: conquistas e limites à sua efetivação . Boschetti

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

149- Em nosso país, as ações e serviços de saúde são consideradas de


relevância pública e devem ser organizados de acordo com as seguintes
diretrizes:

a) universalidade, equidade e integralidade


b) gratuidade, universalidade e equidade
c) universalidade, gratuidade e integralidade
d) descentralização, atendimento integral e participação da comunidade

Gabarito: D
Justificativa:
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,
cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação,
fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 198. As
ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de
governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da
comunidade.

Fonte: Constituição Federal (Artigos 196 a 200) - http://conselho.saude.gov.br


/web_sus20anos/20anossus/legislacao/constituicaofederal.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

15O- Entre as diretrizes do Sistema Único de Saúde inscritas no Capítulo


2, Seção 2 (da saúde), artigo 198 da Constituição Federal de 1988, inclui-se:]

a) Participação da comunidade
b) Prioridade para o atendimento hospitalar
c) Financiamento privado da saúde
d) Regulação do setor de saúde suplementar

Gabarito: A
Justificativa:
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,
cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação,
fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 198. As
ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de
governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da
comunidade.

Fonte: Constituição Federal (Artigos 196 a 200) -


http://conselho.saude.gov.br/web_sus20anos/20anossus/legislacao/constituicaofederal.p
df

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

151-Quanto ao financiamento do Sistema Único de Saúde, é correto dizer


que:

a) Depende da contribuição direta dos usuários


b) É de responsabilidade única do orçamento dos municípios
c) Depende unicamente do orçamento dos estados
d) É de responsabilidade das três esferas de governo e cada uma deve assegurar
o aporte regular de recursos ao respectivo fundo de saúde

Gabarito: D
Justificativa:
O financiamento do SUS é de responsabilidade das três esferas de
governo e cada uma deve assegurar o aporte regular de recursos, ao
respectivo fundo de saúde.
Conforme determina o Artigo 194 da Constituição Federal, a Saúde
integra a Seguridade Social, juntamente com a Previdência e a Assistência Social.
No inciso VI do parágrafo único desse mesmo Artigo, está determinado que a
Seguridade Social será organizada pelo poder público, observada a "diversidade
da base de financiamento".
Já o Artigo 195 determina que a Seguridade Social será financiada com
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, e de Contribuições Sociais.

Fonte: Conselho Nacional de Saúde -


http://conselho.saude.gov.br/legislacao/nobsus96.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDEÓrgão: Prefeitura de Carnaubal– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

152 - Sobre a lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1993, analise as


afirmativas e marque a opção CORRETA.

a)Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema


Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de
recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
b)Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as
ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o
respectivo monitoramento e controle
c)Convoca a I Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Sistemas
Universais de Seguridade Social, e dá outras providências.
d)Dispõe sobre a organização, as atribuições e o processo eleitoral do
Conselho Nacional de Saúde – CNS e dá outras providências.
e)Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências.

Gabarito: E
Justificativa:
O item a) refere-se à Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que
dispõe a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS}
e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da
saúde e dá outras providências
O item b) refere-se à Portaria GM/MS n. 204, de 29 de janeiro de 2007,
regulamentou o financiamento e a transferência dos recursos federais para as
ações e serviços de saúde, com o respectivo monitoramento e controle. Os
recursos federais destinados às ações e serviços de saúde passaram a ser
organizados e transferidos na forma de Blocos de Financiamento. São seis os
Blocos de Financiamento:

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1-Atenção Básica;
2 -Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar;
3 -Vigilância em Saúde;
4 -Assistência Farmacêutica;
5 -Gestão do SUS;
6 -Investimentos na Rede de Serviços de Saúde.

Os blocos de financiamento são constituídos por componentes, de


acordo com as especificidades de suas ações e os serviços de saúde pactuados.
Os recursos federais que compõem cada bloco de financiamento são transferidos
aos estados, Distrito Federal e municípios, fundo a fundo, em conta única e
específica para cada bloco de financiamento, observados os atos normativos
específicos.
O item c) refere-se ao Decreto de 24.5.2010 que Convoca a I
Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Sistemas Universais de
Seguridade Social, e dá outras providências.
O item d) refere-se ao Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006 que
dispões sobre a organização, as atribuições e o processo eleitoral do Conselho
Nacional de Saúde – CNS e dá outras providências.
E o item correto, e), finalmente, sobre a lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências.

Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível em: http://www.planalto.Gov


.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

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Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de são benedito–


CEProva: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

153–No que compete a Lei Orgânica da Saúde em seu Art. 13, a

articulação das políticas e dos programas, a cargo das comissões


intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades, EXCETO:

a)saneamento e meio ambiente.


b)saúde do idoso e da criança.
c)alimentação e nutrição.
d)ciência e tecnologia.
e)vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.

Gabarito: B
Justificativa:
Questão bem interessante, que poucas pessoas devem ter
conhecimento: As comissões intersetoriais.Vamos conhecer! Vejamos, então, que
só a saúde do idoso e da criança não é abrangida pelas comissões intersetoriais:
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e
órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de
articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva
áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Itapipoca– CE Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

154- Baseado na Lei Orgânica da Saúde, associe a coluna Bpela coluna A.

COLUNA A
I. Do Planejamento e do Orçamento.
II. Dos Recursos.
III. Da Gestão Financeira.
IV. Das Disposições Finais e Transitórias.
V.Dos Recursos Humanos.
COLUNA B
( ) A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inampspara órgãos
integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) será feita de modo a preservá-
los como patrimônio da Seguridade Social.
( ) Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de
cada nível de direção do Sistema Único de
Saúde(SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta
orçamentária.
( ) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em
saúde serão cofinanciadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas
universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de
fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das
instituições executoras.
( ) O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria,
a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados
a Estados e Municípios. Constatadaa malversação, desvio ou não aplicação
dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas
em lei.
( ) Os cargos e as funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS) só poderão ser exercidos em regime de tempo
integral.
Marque a opção que indica a sequência CORRETA

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a)I – IV – III – II – V.
b)V – III – II – I – IV.
c)III – IV – II – V – I.
d)II – I – IV – V – III.
e)IV – I – II – III – V.

Gabarito: E
Justificativa:
Vamos relacionar as colunas corretamente:
I. Do Planejamento e do Orçamento – Os planos de saúde serão a
base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema
Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva
proposta orçamentária.
II. Dos Recursos - As atividades de pesquisa e desenvolvimento
científico e tecnológico em saúde serão cofinanciadas pelo Sistema Único de
Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de
instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita
própria das instituições executoras.
III. Da Gestão Financeira – O Ministério da Saúde acompanhará,
através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada
da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatadaa
malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da
Saúde aplicar as medidas previstas em lei.
IV. Das Disposições Finais e Transitórias - A cessão de uso dos imóveis
de propriedade do Inamps para órgãos integrantes do Sistema Único de Saúde
(SUS) será feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade
Social.
V.Dos Recursos Humanos - Os cargos e as funções de chefia,
direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) só
poderão ser exercidos em regime de tempo integral.

Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

155-São princípios do Sistema Único de Saúde (SUS):


1- Universalidade de acesso aos serviços de saúde, em todos os níveis de
assistência
2 - Participação da Comunidade
3 -Igualdade de Assistência a Saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer
espécie
4 - integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo
de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para
cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema
5 - descentralização politico-administrativa, com direção única em cada esfera de
governo
Estão corretas:
a) 1, 2 e 4 apenas
b) 1,2,3,4 e 5
c) 3,4 e 5 apenas
d) 2 e 4 apenas

Gabarito: B
Justificativa:
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são
desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição
Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os
níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;

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III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua


integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou
privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de
saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de
prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única
em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente
e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e
humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na
prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de
assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade
de meios para fins idênticos

Fonte: Conselho Nacional de Saúde - http://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8080.htm

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

156 No Brasil, quem tem direito à assistência médica pelo SUS?

a)Todos os brasileiros contribuintes da Seguridade Social.


b)O indivíduo brasileiro ou não, independentemente de qualquer condição.
c)Os brasileiros independentemente de qualquer condição.
d)Todos os brasileiros ou qualquer pessoa residente no Brasil, contribuinte da
Seguridade Social.
e)Todos os brasileiros, em qualquer condição, residentes no Brasil e
contribuintes.

Gabarito: B
Justificativa:
O conceito de saúde contido na Constituição Federal de 1988 e na Lei
nº 8.080/1990 ressalta as expressões da questão social, ao apontar que “a saúde
é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação” (CF, 1988, artigo 196) e indicar como fatores
determinantes e condicionantes da saúde, “entre outros, a alimentação, a
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação,
o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde
da população expressam a organização social e econômica do País” (Lei nº
8.080/1990, artigo 3º).
Conforme o artigo 196 da Constituição, a saúde é direito de todos e
dever do Estado, portanto, a universalidade é a garantia de acesso de toda a
população aos serviços de saúde, em todos os níveis de assistência. Ou seja, todos
devem ter acesso gratuito, não importando o sexo, idade, religião, raça, cor,
origem ou nacionalidade. Quando se trata de saúde pública, é garantido que

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qualquer pessoa seja atendida, mesmo sem portar qualquer documento de


identificação, como RG, CPF, RNE, cartão do SUS, entre outros.

Fonte: Parâmetros para a atuação dos Assistentes Sociais na Saúde

Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de são benedito– CE


Prova: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

157–Sobre o SUS, marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F)

para as FALSAS.

( ) Segundo o princípio da equidade, a saúde é um direito de todos, sendo


providas ações e serviços pelo Poder Público, ofertando saúde a todos que
dela necessitam.
( ) Reduzir as disparidades sociais e regionais do nosso país, buscando um maior
equilíbrio entre elas, é uma necessidade regida pelo princípio da
universalidade.
( ) Por causa da integralidade, estruturam-se redes de maneira hierarquizada.
( ) Uma política adotada, para garantir o princípio da equidade, é a
incorporação tecnológica e o investimento estratégico e prioritário no
combate de situações agudas ou extremas.

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.


a) V – V – V – V
b) F – F – V – V
c) V – V – F – F
d)F – F – V – F
e)F – F – F – V.

Gabarito: B
Justificativa:
O Ministério da Saúde, Brasil preconizou três princípios éticos
fundamentais para o funcionamento do SUS no Brasil: universalidade, entendido

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como o que é relativo a todos e deve-se tornar inteiro; integralidade, entendido


como o que é completo e deve-se tornar inteiro; e eqüidade, entendido como a
disposição de reconhecer igualmente o direito de cada um.
O princípio da universalidade - Segundo esse princípio a saúde é um
direito de todos e é um dever do Poder Público a provisão de serviços e de ações
que lhe garanta. A universalização, todavia, não quer dizer somente a garantia
imediata de acesso às ações e aos serviços de saúde. A universalização,
diferentemente, coloca o desafio de oferta desses serviços e ações de saúde a
todos que deles necessitem, todavia, enfatizando a ações preventivas e reduzindo
o tratamento de agravos.
Na Constituição de 1988 a questão de eqüidade foi tomada como
igualdade no acesso aos serviços de saúde, uma vez que garantiu a
universalidade da cobertura e do atendimento, com o propósito de fornecer igual
oportunidade de acesso aos serviços de saúde para indivíduos com as mesmas
necessidades.
O Principio da equidade é apontado como à necessidade de se reduzir
as disparidades sociais e regionais existentes em nosso país e ressalta que este
princípio reafirma que esta necessidade deve dar-se também por meio das ações
e dos serviços de saúde. Reduzir disparidades regionais e sociais significa a busca
de um maior equilíbrio. Fator determinante para tanto é a política adotada para
a incorporação tecnológica e o investimento estratégico e prioritário no combate
de situações agudas ou extremas.
O Princípio da integralidade- Esse princípio é um dos mais preciosos
em termos de demonstrar que a atenção à saúde deve levar em consideração as
necessidades específicas de pessoas ou grupos de pessoas, ainda que
minoritários em relação ao total da população. Ou seja, a cada qual de acordo
com suas necessidades, inclusive no que pertine aos níveis de complexidade
diferenciados. Nesse mesmo sentido, vem se trabalhando na estruturação de
redes de maneira hierarquizada, com níveis crescentes de complexidade dos
serviços ofertados.

Fonte: Ministério da Saúde (BR). SUS: princípios e conquistas. Brasília (DF)

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Ano: 2015 Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade Itapipoca– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

158- O que compete à Lei Orgânica da Saúde, assinale a alternativa

INCORRETA.

a)O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e


instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta
e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema
Único de Assistência Social.
b)Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolverem em
conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
c)As ações e os serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa
privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis
de complexidade crescente.
d)Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos
como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual,
para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados
institucionalmente aos Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.
e)As Comissões IntergestoresBipartite e Tripartite são reconhecidas como
foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos
operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Gabarito: A
Justificativa:
Colegas essa questão foi muito fácil, hein! O enunciado pede
conhecimento da Lei Orgânica da Saúde e, por isso, não seria coerente que as
ações e serviços de saúde constituíssem o Sistema Único de Assistência Social,
mas sim o Sistema Único de Saúde. Vejamos:
TÍTULO II
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

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Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos


e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único
de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas
federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção
de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de
equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde
(SUS), em caráter complementar.

Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

159- A Lei Orgânica da Saúde, Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, e a


Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990 estabelecem, com relação ao
funcionamento e à gestão financeira do SUS, que:

a) O orçamento da Previdência Social destinará ao SUS de acordo com a receita


estimada, os recursos necessários a realização de suas finalidades
b) Os valores a serem transmitidos pelo Governo Federal aos municípios
obedecerão à lógica do pagamento por produção, aliado à consideração do
perfil epidemiológico da população
c) As transferências intergovernamentais para a saúde serão distribuídas
proporcionalmente ao número de habitantes
d) Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta especial, em cada
esfera de atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos conselhos
de saúde.

Gabarito: A

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Justificativa:
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS)
serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e
movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do
Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além de outras
fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional
de Saúde.
§ 2ºE § 3º (Vetado).
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de
auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos
repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não
aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas
previstas em lei.
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita
efetivamente arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo Nacional de
Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste artigo, os recursos
financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da
Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da
Seguridade Social será observada a mesma proporção da despesa prevista de
cada área, no Orçamento da Seguridade Social.
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a
Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes
critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:
I - perfil demográfico da região;
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na
área;
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e
municipais;

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VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;


VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras
esferas de governo.

Fonte: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CE Prova: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

160 - Segundo a Lei 10.741, a prevenção e a manutenção da saúde do


idoso serão efetivadas por meio de, EXCETO:

a)Atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios.


b)Cadastramento da população idosa em base territorial.
c)Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de
geriatria e gerontologia social.
d)Atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele
necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, exceto para idosos
abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins
lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público.
e)Reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das
sequelas decorrentes do agravo da saúde.

Gabarito: D
Justificativa:
Nessa questão, buscou-se do aluno a interpretação de que o SUS foi
pensado para todos. Então, um item que exclui qualquer grupo de idosos, quanto
mais presente no Estatuto do Idoso, estaria errado! Vejamos:
Ao compreender o SUS como uma estratégia, o Projeto de Reforma
Sanitária tem como base o Estado democrático de direito, responsável pelas
políticas sociais e, consequentemente, pela saúde. Destacam-se como
fundamentos dessa proposta a democratização do acesso; a universalização das
ações; a melhoria da qualidade dos serviços, com a adoção de um novo modelo

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assistencial pautado na integralidade e equidade das ações; a democratização


das informações e transparência no uso de recursos e ações do governo; a
descentralização com controle social democrático; a interdisciplinaridade nas
ações. Tem como premissa básica a defesa da “saúde como direito de todos e
dever do Estado” (BRAVO, 1999; BRAVO; MATOS, 2001).
E conferindo os itens no Estatuto, vemos que não há que se falar em
exclusão e sim em inclusão:
CAPÍTULO IV
Do Direito à Saúde
Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por
intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal
e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a
prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção
especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
§ 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas
por meio de:
I – Cadastramento da população idosa em base territorial;
II – Atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;
III – Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado
nas áreas de geriatria e gerontologia social;
IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população
que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para
idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins
lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano
e rural;
V – Reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para
redução das seqüelas decorrentes do agravo da saúde.
§ 2o Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente,
medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses,
órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
§ 3o É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela
cobrança de valores diferenciados em razão da idade.

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§ 4o Os idosos portadores de deficiência ou com limitação


incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei.
§ 5o É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os
órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte
procedimento: (Incluído pela Lei nº 12.896, de 2013)
I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o
contato necessário com o idoso em sua residência; ou (Incluído pela Lei nº
12.896, de 2013)
II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por
procurador legalmente constituído. (Incluído pela Lei nº 12.896, de 2013)
§ 6o É assegurado ao idoso enfermo o atendimento domiciliar pela
perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, pelo serviço público
de saúde ou pelo serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que
integre o Sistema Único de Saúde - SUS, para expedição do laudo de saúde
necessário ao exercício de seus direitos sociais e de isenção
tributária. (Incluído pela Lei nº 12.896, de 2013)

Fonte1: LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm
Fonte2: Parâmetros para a atuação dos Assistentes Sociais na Saúde Disponível em:
http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_
Saude.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

161- A prática profissional de Assistentes Sociais, em algumas áreas de


atuação como, por exemplo, nos serviços de saúde, implica ações de caráter
emergencial – seja para concessão de ajuda financeira ou material, seja para
acesso a serviços sociais, entre outras. Esta ação, tradicionalmente presente
na prática profissional, tem sido reelaborada os marcos do projeto ético-
político profissional, caracterizando-se

a) Pela solidariedade
b) Como um direito social
c) Por uma lógica filantrópica
d) Pela necessidade social

Gabarito: B
Justificativa:
Assim, compreende-se que cabe ao Serviço Social – numa ação
necessariamente articulada com outros segmentos que defendem o
aprofundamento do Sistema Único de Saúde (SUS) – formular estratégias que
busquem reforçar ou criar experiências nos serviços de saúde que efetivem o
direito social à saúde, atentando que o trabalho do assistente social que queira
ter como norte o projeto-ético político profissional tem de, necessariamente,
estar articulado ao projeto da reforma sanitária (MATOS, 2003; BRAVO; MATOS,
2004). Considera-se que o Código de Ética da profissão apresenta ferramentas
imprescindíveis para o trabalho dos assistentes sociais na saúde em todas as suas
dimensões: na prestação de serviços diretos à população, no planejamento, na
assessoria, na gestão e na mobilização e participação social.

Fonte: Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúdehttp://www.cfess.org.br/


arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_Saude.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

162- A Constituição de 1988 estabelece a saúde como um direito de


cidadania. Um dos princípios fundamentais garantidores deste direito diz
respeito à implementação de ações preventivas e também assistenciais,
constituindo:

a) O paradigma epidemiológico
b) A assistência previdenciária
c) A autonomia de gestão
d) O atendimento integral

Gabarito: D
Justificativa:
Um dos princípios do SUS, a integralidade está presente tanto nas
discussões quanto nas práticas na área da saúde e está relacionada à condição
integral, e não parcial, de compreensão do ser humano. Ou seja: o sistema de
saúde deve estar preparado para ouvir o usuário, entendê-lo inserido em seu
contexto social e, a partir daí, atender às demandas e necessidades desta pessoa.
Pela perspectiva dos usuários, a ação integral em saúde tem sido
frequentemente associada ao tratamento respeitoso, digno, com qualidade
e acolhimento. Por isso, este valor paira como uma orientação geral nos
serviços de saúde, já que o Estado tem o dever de oferecer um “atendimento
integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais”, como oficializou a Constituição Federal de 1988.
Para atender a esta necessidade da população, o Estado deve
estabelecer um conjunto de ações que vão desde a prevenção à assistência
curativa, nos diversos níveis de complexidade. Historicamente, este conceito
também está ligado a um movimento de medicina integral, que denunciava a

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especialização crescente dos profissionais de saúde. Com a Reforma Sanitária, a


atenção integral se tornou uma das diretrizes do SUS.
“A ‘integralidade’ como eixo prioritário de um política de saúde, ou
seja, como meio de concretizar a saúde como uma questão de cidadania, significa
compreender sua operacionalização a partir de dois movimentos recíprocos a
serem desenvolvidos pelos sujeitos implicados nos processos organizativos em
saúde: a superação de obstáculos e a implantação de inovações no cotidiano dos
serviços de saúde, nas relações entre os níveis de gestão do SUS e nas relações
destes com a sociedade” (Pinheiro, 2009).

Fonte: Integralidade - http://pensesus.fiocruz.br/integralidade

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

163- Uma das diretrizes constitucionais relativa às políticas públicas é a


participação popular, concretizada através de Conselhos Setoriais de
PolíticasPúblicas, que:

a) São órgãos financiadores das ações dos programas desenvolvidos


b) Congregam Estado e sociedade civil, com poder deliberativo e de controle
social
c) São organismos burocráticos em que o Estado e a sociedade inscrevem suas
preocupações com a gestão social
d) Devem ter caráter consultivo, envolvendo a participação de personalidades da
sociedade civil e importantes políticos locais

Gabarito: B
Justificativa:
A questão dos conselhos insere-se fundamentalmente na área da
governança democrática. Como canais institucionalizados de participação,
os conselhos marcam uma reconfiguração das relações entre Estado e
sociedade e instituem uma nova modalidade de controle público sobre a

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ação governamental e, idealmente, de co-responsabilização quanto ao


desenho, monitoramento e avaliação de políticas.
Como elementos de democracia direta, os conselhos podem ser
considerados expressão de um novo modelo de relação entre Estado e
sociedade? Se sim, quais os constrangimentos que operam nos níveis jurídico,
formal e institucional e que condicionam sua atuação? Qual a capacidade que
esses novos atores têm para intervir na esfera pública? Quais os limites da
capacidade de intervenção dessa nova institucionalidade na vida política? Dito
ainda de outra forma, os conselhos influenciam o desenvolvimento de uma
cultura cívica e têm impacto na ação pública? Tem-se como pressuposto que
os conselhos sinalizam possibilidades de avanço na gestão de políticas
públicas, fomentando práticas mais participativas, articulando mecanismos
de accountability e gerando responsabilidade pública.
Indubitavelmente, a emergência dos conselhos sinaliza uma ruptura
com o arcabouço jurídico e institucional vigente até a Constituição de 1988. Suas
inovações expressam pelo menos duas dimensões: uma técnico-normativa e
outra relativa à ampliação da democracia. Seanteriormente o modelo concebia
conselhos comunitários e populares, o modelo atual institui novas atribuições e
altera seu perfil:não maisconselhos atuantes no âmbito do microterritório, mas
conselhos setoriais paritários em diversas esferas de poder e com poderes
deliberativos, alocativos e regulatórios.

Fonte: Conselhos de políticas públicas: desafios para sua institucionalização - Carla Bronzo
Ladeira Carneiro - http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/download
/6439/5023

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

164- Com relação ao Conselho Municipal de Saúde, é correto afirmar que:


a) Se constitui na única instancia colegiada do SUS com caráter deliberativo
b) Atua na formulação de estratégias e no controle da execução da politica de
saúde do município, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros
c) Suas decisões independem de homologação pelo chefe do poder legalmente
constituído na esfera municipal
d) Tem sua organização e normas de funcionamento definidas em regime
próprio, aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde

Gabarito: B
Justificativa:
Uma das grandes conquistas introduzidas pela Constituição Federal de
1988 e incorporada pelo Sistema Único de Saúde foi a participação popular nas
políticas de saúde no Brasil, por meio dos conselhos de saúde (Brasil, 2005). A
criação do SUS delegou aos municípios uma série de atribuições, anteriormente
a cargo da União e dos estados, que perpassa pela autonomia na elaboração da
política municipal (Silva et al., 2000), sendo o Conselho Municipal de Saúde o
espaço de prática da participação social no processo decisório das políticas
públicas de saúde e do exercício do controle social (Souza e Saliba, 2003).
O controle social, portanto, é caracterizado como uma expressão mais
viva da participação da sociedade na gestão da saúde e ressaltado, também, pelas
normas operacionais básicas de 1993 e 1996 do Ministério da Saúde (Brasil, 1993
e 1996).
A Lei n o 8.142/90 estabelece a representação de diferentes segmentos
da sociedade civil nas conferências e conselhos de saúde, nas três esferas de
governo: municipal, estadual e federal (Brasil, 1990). Os conselhos de saúde
representam a sociedade civil organizada de forma paritária com autoridades
setoriais, prestadores profissionais e institucionais, e trabalhadores do setor
(Labra e Figueiredo).

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As diretrizes para criação, reformulação, assim como


funcionamento dos conselhos de saúde foram definidos pela Resolução n o
333/03, na qual consta que os mesmos devem "atuar na formulação e
proposição de estratégia no controle da execução das políticas de saúde,
inclusive em seus aspectos econômicos e financeiros" (Brasil, 2003).
No Brasil, a democratização e a descentralização abriram espaço para
inúmeras experiências de participação popular nas áreas de decisão de políticas
públicas.Os conselhos, hoje, trazem para o cenário político um potencial
transformador em dois planos: o do estado e o da própria sociedade (O'Dwyer e
Moysés, 1998). A análise das relações de poder em um conselho de saúde permite
um avanço na compreensão dos discursos e das práticas, quais os pontos de
inflexão, os tipos de resistências encontrados, qual a topografia dos atores que lá
atuam (Wendhausen e Caponi, 2002). Suas práticas de participação podem
concorrer para democratização das relações ou, ao contrário, serem um
instrumento que perpetua a desigualdade e a submissão.
O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo órgão
colegiado - composto por representantes do governo, prestadores
profissionais de serviço da saúde e usuários -, atua na formação de
estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas
decisões são homologadas pelo chefe do Poder Executivo legalmente
constituído em cada esfera do governo (Brasil, 2003). Os conselhos podem ser
instrumentos privilegiados para fazer valer os direitos, rompendo com as
tradicionais formas de gestão, possibilitando a ampliação dos espaços de
decisões/ações do poder público, impulsionando a constituição de esferas
públicas democráticas e sendo potenciais capacitores dos sujeitos sociais para
processos participativos mais amplos e de interlocução ético-política com o
Estado.

Fonte: Conselhos de saúde: conhecimento sobre as ações de saúde - Nemre Adas Saliba;
Suzely Adas SalibaMoimaz; Nelly Foster Ferreira; Lia Borges de Mattos Custódio -
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122009000600007

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

165- Os Conselhos de Assistência Social nos âmbitos nacional, estadual e


municipal são:

a) Órgãos de defesa dos direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde


b) Instâncias deliberativas do sistema descentralizado e participativo de assistência
social, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade
civil
c) Ações organizadas de maneira centralizada, não paritária, definida pelas
instâncias estaduais e municipais
d) Representados com primazia governamental, tendo 1/3 dos representantes da
sociedade civil

Gabarito: B
Justificativa:
O Controle Social é a forma concreta de efetivar a participação popular
na gestão política-administrativo-financeira e técnico-operativa com caráter
democrático e descentralizado nos espaços públicos.
Os Conselhos de Assistência Social (municipal, estadual e
nacional), são instâncias de Controle Social, as quais possuem o caráter de
deliberar as diretrizes da política de assistência social e fiscalizar os serviços
socioassistenciais desempenhadas pelo município de forma articulada com
a esfera da sociedade civil e governamental.
Tem caráter permanente e composição paritária entre governo e
sociedade civil. São vinculados ao Poder Executivo e a sua estrutura
pertencente ao órgão da Administração Pública responsável pela
coordenação da Política de Assistência Social, que lhes dá apoio
administrativo, assegurando dotação orçamentária para o seu
funcionamento.
Os representantes do governo nos Conselhos de Assistência Social
devem ser indicados e nomeados pelo respectivo chefe do poder executivo,

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sendo importante incluir setores que desenvolvam ações ligadas às políticas


sociais e econômicas, como: I. Assistência Social; II. Saúde; III. Educação; IV.
Trabalho e Emprego; V. Fazenda; VI. e outras.

Fonte: Questões Fundamentais para o funcionamento adequado dos Conselhos Municipais


de Assistência Social – Governo do Estado do Paraná -
http://www.ceas.pr.gov.br/arquivos/File/CEAS/

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

166- Assinale a alternativa correta quanto a uma atuação competente e


crítica do Serviço Social na área da saúde.

a) Facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde da


instituição e da rede de serviços e direitos sociais, bem como de forma
compromissada e criativa,submetendo à operacionalização de seu trabalho
aos rearranjos propostos pelos governos, pois o que importa é garantir a
proposta original do SUS de direito.
b) Estar articulado e sintonizado aos interesses dos usuários que lutam pela real
efetivação do SUS, pois a organização de parte dos trabalhadores não tem como
horizonte o Projeto de Reforma Sanitária.
c) Elaborar e participar de projetos de educação permanente, buscar assessoria
técnica e sistematizar o trabalho desenvolvido; realizar investigações sobre
temáticas relacionadas à saúde; bem como efetivar assessoria aos movimentos
sociais e/ou aos conselhos, a fim de potencializar a participação dos sujeitos.
d) Conhecer as condições de vida e trabalho dos usuários, bem como os
determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença, através da
atuação em equipe multidisciplinar, com ênfase no saber dos médicos.

Gabarito: C

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Justificativa:
Pensar e realizar uma atuação competente e crítica do Serviço Social
na área da saúde consiste em:
• estar articulado e sintonizado ao movimento dos
trabalhadores e de usuários que lutam pela real efetivação do SUS;
• conhecer as condições de vida e trabalho dos usuários, bem
como os determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença;
• facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços
de saúde da instituição e da rede de serviços e direitos sociais, bem
como de forma compromissada e criativa não submeter à
operacionalização de seu trabalho aos rearranjos propostos pelos
governos que descaracterizam a proposta original do SUS de direito,
ou seja, contido no projeto de Reforma Sanitária;
• buscar a necessária atuação em equipe, tendo em vista a
interdisciplinaridade da atenção em saúde;
• estimular a intersetorialidade, tendo em vista realizar ações
que fortaleçam a articulação entre as políticas de seguridade social,
superando a fragmentação dos serviços e do atendimento às necessidades
sociais;
• tentar construir e/ou efetivar, conjuntamente com outros
trabalhadores da saúde, espaços nas unidades que garantam a
participação popular e dos trabalhadores de saúde nas decisões a serem
tomadas;
• elaborar e participar de projetos de educação permanente,
buscar assessoria técnica e sistematizar o trabalho desenvolvido, bem
como realizar investigações sobre temáticas relacionadas à saúde;
• efetivar assessoria aos movimentos sociais e/ou aos conselhos
a fim de potencializar a participação dos sujeitos 31 sociais contribuindo
no processo de democratização das políticas sociais, ampliando os canais
de participação da população na formulação, fiscalização e gestão das
políticas de saúde, visando ao aprofundamento dos direitos conquistados.
Enfim, não existem fórmulas prontas na construção de um projeto
democrático e a sua defesa não deve ser exclusiva apenas de uma categoria

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profissional. Por outro lado, não se pode ficar acuado frente aos obstáculos que
se apresentam na atualidade e nem desconsiderar que há um conjunto de
atividades e alternativas a serem desenvolvidas pelos profissionais de Serviço
Social. Mais do que nunca, os assistentes sociais estão desafiados a encarar a
defesa da democracia, das políticas públicas e consubstanciar um trabalho – no
cotidiano e na articulação com outros sujeitos que partilhem destes princípios –
que questione as perspectivas neoliberais para a saúde e para as políticas sociais,
já que este macula direitos e conquistas da população defendidos pelo projeto
ético-político profissional.
Na saúde, em que esse embate claramente se expressa, a crítica ao
projeto hegemônico da profissão passa pela reatualização do discurso da
cisão entre o estudo teórico e a intervenção, pela descrença da possibilidade
da existência de políticas públicas e, sobretudo, na suposta necessidade da
construção de um saber específico na área, que caminha tanto para a
negação da formação original em Serviço Social ou deslancha para um trato
exclusivo de estudos na perspectiva da divisão clássica da prática médica.

Fonte: Parâmetros para atuação de Assistentes Sociais na Politica de Saúde -


http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_
Saude.pdf

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Carnaubal– CEProva: Técnico


de Nível Superior - Assistente Social

167- As funções de controle externo do SUS devem ser realizadas

por/pelo(s)

a)Governo do Estado.
b)Ministério Público.
c)Presidente da República.
d)Todos os níveis do Sistema de Saúde.
e)Órgãos próprios das Secretarias de Saúde.

Gabarito: B
Justificativa:
Colegas, essa questão exigiu bem mais conhecimento do sistema de
gestão do SUS do que outras que só exigiam a leitura da legislação básica. É o
Ministério Público Federal responsável pelo controle externo do SUS. Vejamos:
Enquanto direito subjetivo público universal de todos os cidadãos,
cumpre ao Ministério Público como órgão de controle externo, agir
fiscalizando e provocando a atuação dos responsáveis pela construção do
SUS, interagindo para obter a efetivação de políticas públicas que sejam
condizentes com a realidade dos usuários do sistema, especialmente objetivando
a otimização de serviços e ações de saúde, com a qualidade e presteza, que
atendam as necessidades.

Fonte: Ministério Público, Conselhos Municipais de Saúde e Noções Gerais Sobre o Sistema
Único de Saúde (SUS)Disponível em: http://www.mprj.mp.br/document
s/112957/6059588/cartilha_cms_2ed.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

168 -Uma demanda atual de trabalho para o assistente social está

relacionada aos espaços participativos na gestão governamental –


experiências de orçamento participativo e de participação em conselhos
setoriais de políticas sociais. Para responder a essa demanda, cabe ao
profissional:

1 – Atuar na preparação e realização de processos de capacitação de


conselheiros;
2 – Representar as camadas populares nesses espaços participativos;
3 – Elaborar políticas sociais, em função de sua especialização, considerando a
falta de capacitação das lideranças populares;
4 – Mobilizar lideranças locais, despertando-as para a importância de ocupar
espaços de participação;
5 – Assessorar os conselhos em questões de políticas sociais, como seguridade
social, atenção à criança e ao adolescente, entre outras.
Estão corretas:
a) 1,4 e 5 apenas
b) 2 e 5 apenas
c) 4 e 5 apenas
d) 1,2,3,4 e 5

Gabarito: A
Justificativa:
Correa (2005) salienta que o assistente social está relacionado com o
controle social em duas dimensões: primeiro, como profissão auxiliar ao controle
social, visto como um meio utilizado pelo Estado para a manutenção do consenso
e da ordem, necessário à reprodução social capitalista. Segundo, como profissão
que pode contribuir para o exercício do controle dos setores populares sob as
ações do Estado, para que esse atenda aos interesses da maioria da população.

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Isso tem se tornado um desafio, tendo em vista o panorama atual das políticas
públicas. Ressalta que a prática profissional, neste campo, desenvolve-se a partir
de ações que muito se assemelham ao que foi destacado por Bravo e Souza
(2002): estímulo à participação social, capacitação de conselheiros, suporte aos
conselhos (contribuição nas pautas, atas, apoio as comissões internas,
organização de conferências), socialização de informações (divulgação de
documentos, cartilhas, boletins), assessoria à elaboração de Planos.
A autora relaciona também alguns requisitos importantes que
constituem desafios para esta nova demanda profissional: aporte teórico,
compreensão histórica da política social e dos seus aspectos legais e jurídicos,
capacidade de realizar constantes análises conjunturais, compreensão de que
esses espaços são contraditórios, capacidade de elaborar planos, programas e
projetos de forma participativa e de intervir em orçamento, competência
para capacitar conselheiros e/ou população usuária para o exercício do
controle social; articulação com as demais políticas; consciência dos limites e
possibilidades de participação social em espaços institucionais (CORREIA, 2005).
Um aspecto importante de ser reforçado é a afirmação de Dagnino
(2002), que considera como equívoco atribuir aos espaços de participação da
sociedade o papel de agentes fundamentais na transformação do Estado e da
Sociedade. Eles têm que ser visualizados como uma das múltiplas arenas em que
se trava a disputa hegemônica no país.
Os conselhos são espaços paritários em que a sociedade civil (50%) e
os prestadores de serviços públicos, privados e filantrópicos discutem, elaboram
e fiscalizam as políticas sociais das diversas áreas: saúde, educação, assistência
social, criança e adolescência, idoso, entre outras. São baseados na concepção de
participação social, que tem sua base na universalização dos direitos, pautada por
uma nova compreensão do caráter e papel do Estado (CARVALHO, 1995). A sua
novidade é a ideia do controle exercido pela sociedade através da presença e da
ação organizada de diversos segmentos. Os Conselhos devem ser visualizados
como lócus do fazer político, como espaços contraditórios, orientados pela
democracia participativa, tendo no horizonte a construção da democracia de
massas. Os Conselhos nos três níveis: nacional, estaduais e municipais foram
criados no início da década de 1990, após as Leis Orgânicas das diversas

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políticas sociais.As conferências são eventos que devem ser realizados


periodicamente para discutir as políticas sociais de cada esfera e propor
diretrizes de ação. As deliberações das conferências devem ser entendidas
enquanto norteadoras da implantação das políticas e, portanto, influenciar as
discussões travadas nos diversos conselhos. Destaca-se, entretanto, que esses
não são os únicos espaços de ação para o exercício do controle social apesar
de, sem dúvida, serem mecanismos fundamentais, já que estão previstos em
lei federal (BARROS, 1994, p. 35).

Fonte: O trabalho do assistente social nas instâncias públicas de controle democrático –


Maria Inês Souza Bravo –

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

169- No âmbito da intervenção em saúde, o trabalho numa equipe

interdisciplinar, com médicos, enfermeiros, assistentes sociais,


fisioterapeutas, psicólogos, exige:

a) O cuidado de cada profissional para zelas pelas divisas de sua área, para
assegurar a integridade das fronteiras de sua área de conhecimento e
intervenção.
b) O desenvolvimento de uma parceria sobre um mesmo objeto de
construção de uma proposta comum de trabalho, resistindo a uma
organização fragmentária das ações.
c) A perspectiva de diferentes ângulos de intervenção sem a necessidade de
elaboração de uma proposta comum.
d) A articulação complexa e temporalmente situada, exigindo de cada
profissional a ultrapassagem de seus limites profissionais e o domínio de
conteúdo de outras áreas do conhecimento quando necessário.

Gabarito: B

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Justificativa:
A interdisciplinaridade representa uma tentativa de interpretação
global da existência humana; apresenta-se como remédio para a fragmentação
das disciplinas deixadas pelas especialidades, porém com uma atitude que
impede o estabelecimento da supremacia de certa ciência em detrimento de
outras. No dia a dia ela se manifesta na integração e reciprocidade dos
conhecimentos das diversas áreas e no esforço em reconstruir a unidade do
paciente que nos apresenta fragilizado no seu corpo, nas suas relações pessoais
e sociais, na sua emoção [...] ( FOSP, P. 23, 1997).
A interdisciplinaridade se desenvolveu em diversos campos e, de certo
modo, contraditoriamente, até ela se especializou, caindo na armadilha das
ciências que ela queria evitar. Na educação ela teve um desenvolvimento
particular. Nos projetos educacionais a interdisciplinaridade se baseia em alguns
princípios, entre eles:
1º Na noção de tempo: o aluno não tem tempo certo para aprender.
Não existe data marcada para aprender. Ele aprende a toda hora e não apenas
na sala de aula;
2º Na crença de que é o indivíduo que aprende. Então, é preciso
ensinar a aprender, a estudar, etc. ao indivíduo e não a um coletivo amorfo.
Portanto, uma relação direta e pessoal com a aquisição do saber;
3º Embora apreendido individualmente, o conhecimento é uma
totalidade. O todo é formado pelas partes, mas não é apenas a soma das partes.
É maior que as partes;
4º A criança, o jovem e o adulto aprendem quando tem um projeto de
vida, e o conteúdo do ensino é significativo (Piaget) para eles no interior desse
projeto. Aprendemos quando nos envolvemos com emoção e razão no processo
de reprodução e criação do conhecimento. A biografia do aluno é, portanto, a
base do método de construção/reconstrução do conhecimento;
5º A interdisciplinaridade é uma forma de pensar. Piaget sustentava
que a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar a transdisciplinaridade,
etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as ciências, mas
alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as disciplinas. A
metodologia do trabalho interdisciplinar supõe atitude e método que implica:

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1º integração de conteúdos;
2º passar de uma concepção fragmentária para uma concepção
unitária do conhecimento;
3º superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo
e a pesquisa, a partir da contribuição das diversas ciências;
4º ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao
longo de toda a vida (educação permanente). No Brasil, o conceito de
interdisciplinaridade chegou, inicialmente, através do estudo da obra de Gusdorf
e, posteriormente, de Piaget.

Fonte: A interdisciplinaridade como proposta de solução aos problemas causados pela


fragmentação do conhecimento - http://www.dcc.uem.br/semana2006/anais2006
/Anais_2006 _arquivo_04.pdf
Dica de leitura :O Serviço Social e a Interdisciplinaridade – Fabiana Aparecida Carvalho –
http://www.proceedings.scielo.br/pdf/cips/n4v1/27.pdf

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

170- Quanto à ação estatal na saúde no Brasil, é correto afirmar:

a) A saúde emerge como questão social no Brasil no século XVIII, no bojo da


constituição da economia capitalista exportadora cafeeira, refletindo o avanço da
emergência do trabalho assalariado.
b) A política de saúde, formulada a partir de 1930, tinha caráter nacional,
organizada em dois subsetores: o da saúde pública e o da medicina
previdenciária. O primeiro se centrará até meados de 1960, na criação de
condições sanitárias mínimas para as populações urbanas e, restritamente, para
as do campo.
c) A criação das caixas de aposentadorias e pensões em 1933 constituiu o
embrião do esquema previdenciário brasileiro, conhecida como lei Elói Chaves.
d) As principais alternativas adotadas para a saúde pública de 1930 a 1940 foram
as campanhas sanitárias, forte poder político de departamento nacional de saúde
e centralização das ações exclusivamente curativas e não para as endêmicas
urbanas , pela ausência de formação técnica em Saúde Pública.

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Gabarito: B
Justificativa:
Concorda-se com Braga quando afirma que a Saúde emerge como
“questão social” no Brasil no início do século XX, no bojo da economia
capitalista exportadora cafeeira, refletindo o avanço da divisão do trabalho, ou
seja, a emergência do trabalho assalariado.
A saúde pública, na década de 1920, adquire novo relevo no discurso
do poder. Hátentativas de extensão dos seus serviços por todo país. A reforma
Carlos Chagas, de 1923, tenta ampliar o atendimento à saúde por parte do poder
central, constituindo uma das estratégias da União de ampliação do poder
nacional no interior da crise política em curso,sinalizada pelos tenentes, a partir
de 1922.
Neste período, também foram colocadas as questões de higiene e
saúde do trabalhador, sendo tomadas algumas medidas que se constituíram
no embrião do esquema previdenciário brasileiro, sendo a mais importante
a criação das Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs) em 1923, conhecida
como Lei Elói Chaves. As CAPs eram financiadas pela União, pelas empresas
empregadoras e pelos empregados. Elas eram organizadas por empresas, de
modo que só os grandes estabelecimentos tinham condições de mantê-las. O
presidente das mesmas era nomeado pelo presidente da República e os patrões
e empregados participavam paritariamente da administração. Os benefícios eram
proporcionais às contribuições e foram previstos: assistência médica-curativa e
fornecimento de medicamentos; aposentadoria por tempo de serviço, velhice e
invalidez, pensão para os dependentes e auxílio funeral.
As alterações ocorridas na sociedade brasileira a partir da década de
1930, têm como indicadores mais visíveis o processo de industrialização, a
redefinição do papel do Estado, o surgimento das políticas sociais além de outras
respostas às reivindicações dos trabalhadores. A conjuntura de 30, com suas
características econômicas e políticas, possibilitou o surgimento de políticas
sociais nacionais que respondessem às questões sociais de forma orgânica e
sistemática. As questões sociais em geral e as de saúde em particular, já
colocadasna década de 20, precisavam ser enfrentadas de forma mais sofisticada.

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Necessitavam transformar-se em questão política, com a intervenção estatal e a


criação de novos aparelhos que contemplassem, de algum modo, os assalariados
urbanos, que se caracterizavam como sujeitos sociais importantes no cenário
político nacional, em decorrência da nova dinâmica da acumulação. Este
processo, sob domínio do capital industrial, teve como características principais
a aceleração da urbanização e a ampliação da massa trabalhadora, em precárias
condições de higiene, saúde e habitação.
A política de saúde formulada nesse período era de caráter nacional,
organizada em dois subsetores: o de saúde pública e o de medicina
previdenciária. O subsetor de saúde pública será predominante até meados
de 60 e centralizou-se na criação de condições sanitárias mínimas para as
populações urbanas e, restritamente, para as do campo. O subsetor de
medicina previdenciária só virá sobrepujar o de saúde pública a partir de
1966.
As principais alternativas adotadas para a saúde pública, no
período de 1930 a 1940, foram:
 Ênfase nas campanhas sanitárias;
 Coordenação dos serviços estaduais de saúde dos estados de
fraco poder político e econômico, em 1937, pelo Departamento Nacional de
Saúde;
 Interiorização das ações para as áreas de endemias rurais, a
partir de 1937, em decorrência dos fluxos migratórios de mão-de-obra para
as cidades;
 Criação de serviços de combate às endemias (Serviço Nacional
de Febre Amarela,
 1937; Serviço de Malária do Nordeste, 1939; Serviço de Malária
da Baixada
 Fluminense, 1940, financiados, os dois primeiros, pela
Fundação Rockefeller – de Origem norte- americana);
 Reorganização do Departamento Nacional de Saúde, em 1941,
que incorporou vários
 Serviços de combate às endemias e assumiu o controle da
formação de técnicos em Saúde pública.

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A medicina previdenciária, que surgiu na década de 30, com a criação


dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), pretendeu estender para um
número maior de categorias de assalariados urbanos os seus benefícios como
forma de “antecipar” as reivindicações destas categorias e não proceder uma
cobertura mais ampla.

Fonte: Politica de Saúde no Brasil- Inês Bravo-


http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_de_Saude_no_Brasil_Ines_Brav
o.pdf

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

171- Quanto à politica de saúde no Brasil, durante a ditadura militar, é

correto afirmar:

a) Momento em que os grandes problemas estruturais foram resolvidos,


sobressaindo uma intervenção baseada no binômio repressão-assistência.
b) Marcada pela unificação da previdência social, atendendo os interesses
políticos dos trabalhadores com sua inclusão na gestão da política.
c) A partir de 1966, a saúde pública teve um crescimento e a medicina
previdenciária tem um declínio, com privilégio do setor produtor público.
d) A interferência estatal na previdência desenvolveu um padrão de organização
da prática médica orientada para a lucratividade do setor de saúde, propiciando
a capitalização da medicina.

Gabarito: D
Justificativa:
A ditadura significou para a totalidade da sociedade brasileira a
afirmação de uma tendência de desenvolvimento econômico-social e
político que modelou um país novo. Os grandes problemas estruturais não
foram resolvidos, mas aprofundados, tornando-se mais complexos e com
uma dimensão ampla e dramática.

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Em face da “questão social” no período 64/74, o Estado utilizou para


sua intervenção o binômio repressão-assistência, sendo a política
assistencial ampliada, burocratizada e modernizada pela máquina estatal
com a finalidade de aumentar o poder de regulação sobre a sociedade,
suavizar as tensões sociais e conseguir legitimidade para o regime, como também
servir de mecanismo de acumulação do capital.
A unificação da Previdência Social, com a junção dos IAPs em
1966, se deu atendendo a duas características fundamentais: o crescente
papel interventivo do Estado na sociedade e o alijamento dos trabalhadores
do jogo político, com sua exclusão na gestão da previdência, ficando-lhes
reservado apenas o papel de financiadores.

Fonte: Politica de Saúde no Brasil - Inês Bravo http://www.escoladesaude.pr.gov.br

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

172-Assinale a alternativa correta quanto ao modelo de previdência

social que norteou os anos de 1930 a 1940 no Brasil.

a) Modelo de proteção social abrangente.


b) Orientação contencionista.
c) Ampla prestação de serviços.
d) Identificação com a assistência social.

Gabarito: B
Justificativa:
A medicina previdenciária, que surgiu na década de 30, com a criação
dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), pretendeu estender para um
número maior de categorias de assalariados urbanos os seus benefícios como
forma de “antecipar” as reivindicações destas categorias e não proceder uma
cobertura mais ampla. Para Oliveira e Teixeira (1986:61-65), o modelo de
previdência que norteou os anos 30 a 45 no Brasil foi de orientação

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contencionista, ao contrário do modelo abrangente que dominou o período


anterior (1923-1930). Para os autores, um dos determinantes para a diminuição
dos gastos foi, sem dúvida, o efeito produzido pelo rápido crescimento da massa
de trabalhadores inseridos. A previdência preocupou-se mais efetivamente
com a acumulação de reservas financeiras do que com a ampla prestação de
serviços. A legislação do período, que se inicia em 30, procurou demarcar a
diferença entre “previdência” e “assistência social”, que antes não havia.
Foram definidos limites orçamentários máximos para as despesas com
“assistência médico-hospitalar e farmacêutica”. A Política Nacional de Saúde, que
se esboçava desde 1930, foi consolidada no período de 1945-1950. O Serviço
Especial de Saúde Pública (SESP) foi criado durante a 2ª Guerra Mundial, em
convênio com órgãos do governo americano e sob o patrocínio da Fundação
Rockefeller. No final dos anos 40, com o Plano Salte, de 1948,que envolvia as
áreas de Saúde, Alimentação, Transporte e Energia: a Saúde foi posta como uma
de suas finalidades principais. O plano apresentava previsões de investimentos
de 1949 a 53, mas não foi implementado.

Fonte: Política de Saúde no Brasil - Maria Inês Souza Bravo –

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

173-. A política de saúde no Brasil, durante a década de 80 foi

marcada pela construção do Projeto Sanitário. Assinale a alternativa


correta quanto às características desse projeto.

a) Tem como uma de suas estratégias o SistemaÚnico de Saúde (SUS), fruto


de lutas e mobilizações dos profissionais de saúde, articulados ao movimento
popular.
b) A preocupação central é assegurar que o Estado e a sociedade civil organizada
tenham primazia na efetivaçãodas ações de saúde.
c) Reatualiza o modelomédico-assistencial pautado nos ajustes estruturais,
com tendência à contenção dos gastos com a racionalização da oferta e a
descentralização do poder.
d) Defende a universalidade do direito àsaúde, com a premissa de atendimentos
centrados no individuo, a partir da divisão do Sistema Único de Saúde (SUS) em
duas dimensões, hospitalar e nível básico.

Gabarito: A
Justificativa:
Nos anos 80, a sociedade brasileira ao mesmo tempo em que
vivenciou um processo de democratização política superando o regime ditatorial
instaurado em 64, experimentou uma profunda e prolongada crise econômica
que persiste até os dias atuais. As decepções com a transição democrática
ocorreram ,principalmente, com seu giro conservador após 1988, não se
traduzindo em ganhos materiais para a massa da população. A saúde, nessa
década, contou com a participação de novos sujeitos sociais na discussão das
condições de vida da população brasileira e das propostas governamentais
apresentadas para o setor, contribuindo para um amplo debate que permeou a
sociedade civil. Saúde deixou de ser interesse apenas dos técnicos para assumir
uma dimensão política, estando estreitamente vinculada à democracia. Dos

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personagens que entraram em cena nesta conjuntura, destaca-se: os profissionais


de saúde, representados pelas suas entidades, que ultrapassaram o
corporativismo, defendendo questões mais gerais como a melhoria da situação
saúde e o fortalecimento do setor público; o movimento sanitário, tendo o Centro
Brasileiro de Estudo de Saúde (CEBES) como veículo de difusão e ampliação do
debate em torno da Saúde e Democracia e elaboração de contra-propostas; os
partidos políticos de oposição, que começaram a colocar nos seus programas a
temática e viabilizaram debates no
Congresso para discussão da política do setor e os movimentos sociais
urbanos, que realizaram eventos em articulação com outras entidades da
sociedade civil. As principais propostas debatidas por esses sujeitos coletivos
foram a universalização do acesso; a concepção de saúde como direito social e
dever do Estado; a reestruturação do setor através da estratégia do Sistema
Unificado de Saúde visando um profundo reordenamento setorial com um novo
olhar sobre a saúde individual e coletiva; a descentralização do processo decisório
para as esferas estadual e municipal, o financiamento efetivo e a democratização
do poder local através de novos mecanismos de gestão – os Conselhos de Saúde.
O processo constituinte e a promulgação da Constituição de 1988
representou , no plano jurídico, a promessa de afirmação e extensão dos direitos
sociais em nosso país frente à grave crise e às demandas de enfrentamento dos
enormes índices de desigualdade social. A Constituição Federal introduziu
avanços que buscaram corrigir as históricas injustiças sociais acumuladas
secularmente, incapaz de universalizar direitos tendo em vista a longa tradição
de privatizar a coisa pública pelas classes dominantes.
A Assembléia Constituinte com relação à Saúde transformou-se numa
arena política em que os interesses se organizaram em dois blocos polares: os
grupos empresariais, sob a liderança da Federação Brasileira de Hospitais (setor
privado) e da Associação de Indústrias Farmacêuticas (Multinacionais), e as forças
propugnadoras da Reforma Sanitária, representadas pela Plenária Nacional pela
Saúde na Constituinte, órgão que passou a congregar cerca de duas centenas de
entidades representativas do setor.
O texto constitucional, com relação à Saúde, após vários acordos
políticos e pressão popular, atende em grande parte às reivindicações do

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movimento sanitário, prejudica os interesses empresariais do setor hospitalar e


não altera a situação da indústria farmacêutica. Para Teixeira (1989:50-51), os
principais aspectos aprovados na nova Constituição foram: ƒ O direito universal
à Saúde e o dever do Estado, acabando com discriminações existentes entre
segurado/não segurado, rural/urbano; As ações e Serviços de Saúde passaram a
ser considerados de relevância pública, cabendo ao poder público sua
regulamentação, fiscalização e controle; Constituição do Sistema Único de Saúde
integrando todos os serviços públicos em uma rede hierarquizada, regionalizada,
descentralizada e de atendimento integral, com participação da comunidade; A
participação do setor privado no sistema de saúde deverá ser complementar,
preferencialmente com as entidades filantrópicas, sendo vedada a destinação de
recursos públicos para subvenção às instituições com fins lucrativos. Os contratos
com entidades privadas prestadoras de serviços far-se-ão mediante contrato de
direito público, garantindo ao Estado o poder de intervir nas entidades que não
estiverem seguindo os termos contratuais;Proibição da comercialização de
sangue e seus derivados.
O projeto saúde articulado ao mercado ou a reatualização do
modelo médico assistencial privatista, está pautado na Política de Ajuste que
tem como principais tendências a contenção dos gastos com racionalização
da oferta; descentralização com isenção de responsabilidade do poder
central. A tarefa do Estado, nesse projeto, consiste em garantir um mínimo aos
que não podem pagar, ficando para o setor privado o atendimento dos que têm
acesso ao mercado. Suas principais propostas são: caráter focalizado para atender
às populações vulneráveis através do pacote básico para a saúde, ampliação da
privatização, estímulo ao seguro privado, descentralização dos serviços ao nível
local, eliminação da vinculação de fonte com relação ao financiamento (Costa,
1996).
A universalidade do direito - um dos fundamentos centrais do SUS
e contido no projeto de Reforma Sanitária - foi um dos aspectos que tem
provocado resistência dos formuladores do projeto saúde voltada para o
mercado. Esse projeto tem como premissa concepções individualistas e
fragmentadoras da realidade, em contraposição às concepções coletivas e
universais do projeto contra-hegemônico.

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A análise da política de saúde na década de 1980 tem como aspectos


centrais, segundo Teixeira (1989: 50-53): a politização da questão saúde, a
alteração da norma constitucional e a mudança do arcabouço e das práticas
institucionais. A politização da saúde foi uma das primeiras metas a serem
implementadas com o objetivo de aprofundar o nível da consciência sanitária,
alcançar visibilidade necessária para inclusão de suas demandas na agenda
governamental e garantir o apoio político à implementação das mudanças
necessárias.
A mudança do arcabouço e das práticas institucionais foi realizada
através de algumas medidas que visaram o fortalecimento do setor público e a
universalização do atendimento; a redução do papel do setor privado na
prestação de serviços à Saúde; a descentralização política e administração do
processo decisório da política de saúde e a execução dos serviços ao nível local,
que culminou com a criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde
(SUDS) em 1987 e depois , em 1988, SUS (Sistema Único de Saúde), passo mais
avançado na reformulação administrativa no setor. Estas medidas tiveram, no
entanto, pouco impacto na melhoria das condições de saúde da população, pois
era necessária a sua operacionalização, que não ocorreu. Além dos limites
estruturais que envolvem um processo de tal ordem, as forças progressistas
comprometidas com a Reforma Sanitária passaram, a partir de 1988, a perder
espaços na coalizão governante e, consequentemente, no interior dos aparelhos
institucionais. O retrocesso político do governo da transição democrática
repercute na saúde, tanto no aspecto econômico quanto no político.
No final da década de 1980, já havia algumas dúvidas e incertezas com
relação à implementação do Projeto de Reforma Sanitária cabendo destacar: a
fragilidade das medidas reformadoras em curso, a ineficácia do setor público, as
tensões com os profissionais de saúde, a redução do apoio popular face a
ausência de resultados concretos na melhoria da atenção à saúde da população
brasileira e a reorganização dos setores conservadores contrários à reforma que
passam a dar a direção no setor, a partir de 1988.

Fonte: Política de Saúde no Brasil - Maria Inês Souza Bravo –


http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_de_Saude_no_Brasil_Ines_Brav
o.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

174-Assinale a alternativa correta sobre a instância que, com relação à


saúde, transformou-se numa arena política em que os interesse se
organizaram em dois blocos polares: os grupos empresariais liderados
pela Federação Brasileira de Hospitais (setor privado) e Associação da
Indústria Farmacêutica e , de outro, as forças propugnadas da Reforma
Sanitária .

a) A Constituição Federal de 1988.


b) A 8ª Conferência Nacional de Saúde.
c) A Assembleia Nacional Constituinte de 1986.
d) O Centro Brasileiro de Estudos da Saúde

Gabarito: C
Justificativa:
O processo constituinte e a promulgação da Constituição de 1988
representou, no plano jurídico, a promessa de afirmação e extensão dos direitos
sociais em nosso país frente à grave crise e às demandas de enfrentamento dos
enormes índices de desigualdade social. As entidades que participaram da
Plenária foram: sindicatos e centrais sindicais, associações profissionais e
culturais, partidos políticos progressistas, movimentos populares, associações de
usuários, entre outros. A Constituição Federal introduziu avanços que buscaram
corrigir as históricas injustiças sociais acumuladas secularmente, incapaz de
universalizar direitos tendo em vista a longa tradição de privatizar a coisa pública
pelas classes dominantes.
A Assembléia Constituinte com relação à Saúde transformou-se
numa arena política em que os interesses se organizaram em dois blocos
polares: os grupos empresariais, sob a liderança da Federação Brasileira de
Hospitais (setor privado) e da Associação de Indústrias Farmacêuticas
(Multinacionais), e as forças propugnadoras da Reforma Sanitária,

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representadas pela Plenária Nacional pela Saúde na Constituinte, órgão que


passou a congregar cerca de duas centenas de entidades representativas do
setor. A eficácia da Plenária das Entidades, para atingir seus objetivos, foi
resultado do uso adequado de três instrumentos de luta: a capacidade técnica de
formular com antecipação um projeto de texto constitucional claro e consistente;
a pressão constante sobre os constituintes; a mobilização da sociedade.

Fonte: Política de Saúde no Brasil - Maria Inês Souza Bravo –


http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_de_Saude_no_Brasil_Ines_Bravo.pdf

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Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

175-. Assinale a alternativa correta sobre os principais aspectos da

saúde aprovados na Constituição Federal de 1988.

a) O direito universal à saúde e o dever do estado, com ênfase na distinção


entre segurado/não segurado, população urbana e rural.
b) As ações e os serviços de saúde passaram a ser considerados de relevância
pública, cabendo aos setores da sociedade civil e ao poder público manifestar
solidariedade na sua execução, fiscalização e no controle social.
c) Estímulo à comercialização do sangue e seus derivados.
d) Constituição do Sistema Único de Saúde (SUS), integrando todos os
serviços públicos a uma rede hierarquizada, regionalizada e de atendimento
integral com participação da comunidade.

Gabarito: D
Justificativa:
O texto constitucional, com relação à Saúde, após vários acordos
políticos e pressão popular, atende em grande parte às reivindicações do
movimento sanitário, prejudica os interesses empresariais do setor hospitalar e
não altera a situação da indústria farmacêutica. Para Teixeira (1989:50-51), os
principais aspectos aprovados na nova Constituição foram:

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 O direito universal à Saúde e o dever do Estado, acabando com


discriminações existentes entre segurado/não segurado, rural/urbano;
 As ações e Serviços de Saúde passaram a ser considerados de
relevância pública, cabendo ao poder público sua regulamentação,
fiscalização e controle;
 Constituição do Sistema Único de Saúde integrando todos os
serviços públicos em uma rede hierarquizada, regionalizada, descentralizada
e de atendimento integral, com participação da comunidade;
 A participação do setor privado no sistema de saúde deverá ser
complementar, preferencialmente com as entidades filantrópicas, sendo
vedada a destinação de recursos públicos para subvenção às instituições
com fins lucrativos. Os contratos com entidades privadas prestadoras de
serviços far-se-ão mediante contrato de direito público, garantindo ao
Estado o poder de intervir nas entidades que não estiverem seguindo os
termos contratuais;
 Proibição da comercialização de sangue e seus derivados.

Fonte: Política de Saúde no Brasil - Maria Inês Souza Bravo –

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

176- No final da década de 80, tornou-se visível o retrocesso político do

governo da transição democrática no Brasil e suarepercussão na saúde,


tanto no aspecto econômico quanto no político. Nesse sentido, assinale
a alternativa correta sobre os rebatimentos na implementação do projeto de
Reforma Sanitária.

a)A fragilidade das reformas em curso, embora tenha conquistado a eficácia do


setor público.
b)As tensões com os profissionais de saúde e a redução do apoio do setor
popular em face de ausência de resultados concretos na melhoria da atenção
à saúde dos brasileiros.
c)A reorganização dos profissionais de saúde coletiva, burocratização da reforma
sanitária, por não conseguir afastar a população da arena política.
d)A predominância do elemento de tensão revolucionário e a reorganização
dos setores conservadores contrários à reforma, que passam a dar a direção no
setor a partir de 1988.

Gabarito: B
Justificativa:
No final da década de 1980, já havia algumas dúvidas e incertezas
com relação à implementação do Projeto de Reforma Sanitária cabendo
destacar: a fragilidade das medidas reformadoras em curso, a ineficácia do
setor público, as tensões com os profissionais de saúde, a redução do apoio
popular face a ausência de resultados concretos na melhoria da atenção à
saúde da população brasileira e a reorganização dos setores conservadores
contrários à reforma que passam a dar a direção no setor, a partir de 1988.
A burocratização da reforma sanitária, segundo Fleury (1989),
afasta a população da cena política, despolitizando o processo. A
concretização da reforma tem dois elementos em tensão: o reformador -

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imprescindível para transformar instituições e processos, e o revolucionário


- que é a questão sanitária, só superada com a mudança efetiva nas práticas
e na qualidade de saúde da população. Considera – se que a construção
democrática é a única via para se conseguir a Reforma Sanitária e a mobilização
política uma de suas estratégias, sendo o desafio colocado para os setores
progressistas da Saúde que deveria ser viabilizado na década de 1990.

Fonte: Política de Saúde no Brasil-Maria Inês Souza Bravo http://www.escoladesaude.pr.


gov.br/arquivos/ File/Politica_de_Saude_no_Brasil_Ines_Bravo.pdf

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Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

177-Segundo Bravo (2006), a afirmação da hegemonia neoliberal no


Brasil tem sido responsável pela redução dos direitos sociais e trabalhistas.
Nesse sentido, assinale a alternativa correta quanto aos impactos na
previdência pública e na saúde.

a) A refilantropização é uma das manifestações da concretização da proposta de


reforma construída nos anos de 1980, com a utilização de agentes de saúde
comunitários e cuidadores para realizarem atividades profissionais, com o
objetivo de reduzir os custos.
b) O descumprimento dos dispositivos legais, mediante a omissão dos governos
municipal, estadual e federal na regulamentação, fiscalização e no controle social
das ações de saúde em geral.
c) O desrespeito ao princípio da equidade na alocação dos recursos públicos pela
não unificação dos orçamentos federal, estaduais e municipais e o afastamento
do princípio da integralidade.
d) No embate dos dois projetos para a saúde brasileira, o da reforma
sanitária e o de saúde articulada ao mercado, o segundo tornou-se
hegemônico; contudo, foi garantida a indissolubilidade entre prevenção e
atenção curativa

Gabarito: C

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Justificativa:
A proposta de Política de Saúde construída na década de 1980 tem
sido desconstruída. A Saúde fica vinculada ao mercado, enfatizando-se as
parcerias com a sociedade civil, responsabilizando a mesma para assumir os
custos da crise. A refilantropização é uma de suas manifestações com a
utilização de agentes comunitários e cuidadores para realizarem atividades
profissionais, com o objetivo de reduzir os custos.
Com relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), apesar das
declarações oficiais de adesão ao mesmo, verificou-se o descumprimento
dos dispositivos constitucionais e legais e uma omissão do governo federal
na regulamentação e fiscalização das ações de saúde em geral.
Algumas questões comprometeram a possibilidade de avanço do
SUS como política social, cabendo destacar: o desrespeito ao princípio da
eqüidade na alocação dos recursos públicos pela não unificação dos
orçamentos federal, estaduais e municipais; afastamento do princípio da
integralidade ou seja, indissolubilidade entre prevenção e atenção curativa
havendo prioridade para a assistência médico – hospitalar em detrimento
das ações de promoção e proteção da saúde. A proposta de Reforma do
Estado para o setor saúde ou contra-reforma propunha separar o SUS em
dois: o hospitalar e o básico.

Fonte: Política de Saúde no Brasil - Maria Inês Souza Bravo –http://www.escoladesaude.


pr.gov.br/arquivos /File/Politica_de_Saude_no_Brasil_Ines_Bravo.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

178- Sobre as características que assume a política de saúde no governo


Lula da Silva, é correto afirmar:

a) A politica macroeconômica foi modificada, sendo cumprida a expectativa


de fortalecimento do projeto de reforma sanitária questionado nos anos de
1990.
b) Não incorporou na agenda ético-política a universalização da saúdee
fortaleceu, exclusivamente, o projeto de saúde privatista com as ações de
focalização e desfinanciamento.
c) Explicitou aspectos de continuidade, como também de inovação como a
escolha de profissionais comprometidos com a luta pela reforma sanitária, para
ocupar escalão do Ministério de Saúde e a convocação da 12ª. Conferência
Nacional de Saúde.
d) Inovou na concepção de seguridade social, ao propor grandes ações de
articulação necessária entre a políticade saúde, assistência social e previdência
social.

Gabarito: C
Justificativa:
A análise que se faz do governo Lula é que a política macroeconômica
do antigo governo foi mantida e as políticas sociais estão fragmentadas e
subordinadas a lógica econômica. Nessa setorização, a concepção de
seguridade social não foi valorizada, mantendo a segmentação das três
políticas: saúde, assistência social e previdência social. A não viabilização da
concepção da Seguridade Social está patente quando não há menção nas
ações à articulação necessária com as políticas de assistência social e
previdência social. Outro aspecto desta questão refere-se a não
rearticulação do Conselho de Seguridade Social.

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Com relação à saúde, havia uma expectativa que o governo Lula


fortalecesse o projeto de reforma sanitária que foi questionado nos anos 90,
havendo, no período, a consolidação do projeto de saúde articulado ao
mercado ou privatista. O atual governo Lula entretanto, apesar de explicitar
como desafio a incorporação da agenda ético- política da reforma sanitária,
pelas suas ações manteve a polarização entre os dois projetos. Em algumas
proposições procura fortalecer o primeiro projeto e, em outras, mantém o
segundo projeto, quando as ações enfatizam a focalização e o desfinanciamento.
Para tornar mais clara estas afirmações vai-se explicitar alguns aspectos de
inovação e outros de continuidade do atual governo que têm relação com os dois
projetos em disputa.
Como aspectos de inovação da política de saúde do governo Lula
cabe ressaltar: o retorno da concepção de Reforma Sanitária que, nos anos
90, foi totalmente abandonada;a escolha de profissionais comprometidos
com a luta pela Reforma Sanitária para ocupar o segundo escalão do
Ministério; as alterações na estrutura organizativa do Ministério da Saúde,
sendo criadas quatro secretarias e extintas três; a convocação extraordinária da
12ª Conferência Nacional de Saúde e a sua realização em dezembro de 2003; a
participação do ministro da saúde nas reuniões do Conselho Nacional de Saúde
e a escolha do representante da CUT para assumir a secretaria executiva do
Conselho Nacional de Saúde.
Outro aspecto inovador na estrutura do Ministério refere-se à criação
da Secretaria de Atenção à Saúde que visou unificar as ações de atenção básica,
ambulatorial e hospitalar integrando as atribuições das extintas secretarias de
Política de Saúde e de Assistência à Saúde.
Como aspectos de continuidade da política de saúde dos anos 90,
ressalta-se no atual governo a ênfase na focalização, na precarização, na
terceirização dos recursos humanos, no desfinanciamento e a falta de
vontade política para viabilizar a concepção de Seguridade Social, como já
foi sinalizado. Como exemplos de focalização, podem ser destacados a
centralidade do programa saúde da família, sem alterá-lo significativamente para
que o mesmo se transforme em estratégia de reorganização da atenção básica
em vez de ser um programa de extensão de cobertura para as populações

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carentes. O programa precisa ter sua direção modificada na perspectiva de prover


atenção básica em saúde para toda a população de acordo com os princípios da
universalidade. Para garantir a integralidade, o mesmo precisa ter como meta a
(re) organização do sistema como um todo, prevendo a articulação da atenção
básica com os demais níveis de assistência.
Outro aspecto que está relacionado mais diretamente com a
precarização e terceirização dos recursos humanos refere-se a ampliação da
contratação de agentes comunitários de saúde e a inserção de outras categorias
que não são regulamentadas: auxiliar e técnico de saneamento, agente de
vigilância sanitária, agentes de saúde mental. A incorporação dos agentes
comunitários de saúde na equipe do PSF já foi polêmica gerando diversos
debates centrados na ausência de regulamentação da profissão como também
da imprecisão de suas funções, da precarização das contratações e da falta de
concurso público para a seleção dos mesmos que têm sido realizada, na maioria
dos casos, com base em indicações político partidárias. Uma primeira questão
relativa a esse debate já foi resolvida, ou seja, a profissão já teve sua
regulamentação, mas as demais não. A contratação dessas outras categorias sem
equalizar as questões referentes aos agentes comunitários é inaceitável.

Fonte: Política de Saúde no Brasil - Maria Inês Souza Bravo –http://www.escoladesaude


.pr.gov.br /arquivos/File/Politica_de_Saude_no_Brasil_Ines_Bravo.pdf

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Ano: 2015Banca: CETREDE Órgão: Prefeiturade são benedito– CE


Prova: Técnico de Nível Superior - Assistente Social

179 -De acordo com a Política Nacional de Humanização, analise a

afirmativa a seguir. Lançada em ______, a Política Nacional de Humanização


(PNH)busca pôr em prática os princípios ____ no cotidiano dos serviços de
saúde, produzindo mudanças nos modos de ______ e ______.
Marque a opção que preenche CORRETA e respectivamente, as lacunas.

a)2003 / do SUS / gerir / cuidar.


b)1988 / da Constituição Federal / planejamento / desenvolvimento.
c)2002 / e atribuições / gestão / cuidado.
d)2007 / da LOAS / atendimento / organização.
e)2010 / e diretrizes / atuação / desenvolvimento

Gabarito: A
Justificativa:
Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH)
busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de
saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar.
A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e
usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de
poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas
desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos
profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.
Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a
PNH conta com equipes regionais de apoiadores que se articulam às secretarias
estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se constroem, de
forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações nos
modos de fazer saúde.

Fonte: O que é Política Nacional de Humanização Disponível em:


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicações /politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

180 - Quanto ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras

Drogas, instituído pelo Decreto Federal nº. 7.179, de maio de 2010, é correto
assinalar que um de seus objetivos é:

a) Assegurar um tratamento dentro do território no qual o usuário de crack e


outras drogas reside, com a finalidade de promover seu maior engajamento e
participação comunitária nas políticas e ações de prevenção do uso, reinserção
social e ocupacional desse usuário.
b) Estruturar, integrar, articular e ampliar as ações voltadas à prevenção do uso,
tratamento e reinserção social de usuários de crack e outras drogas,
contemplando a participação dos familiares e a atenção aos públicos vulneráveis
(crianças, adolescentes e população em situação de rua, entre outras).
c) Fortalecer as ações de enfrentamento ao tráfico de crack e outras drogas ilícitas
em todo o território nacional, com ênfase nas regiões metropolitanas de grande
adensamento populacional.
d) Capacitar, de forma continuada, os atores governamentais envolvidos nas
ações imediatas e voltadas à prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção
social de usuários de crack e outras drogas e mapeamento do tráfico de drogas
ilícitas;

Gabarito: B
Justificativa:
De acordo com o Decreto 7.179 de 2010 são objetivos do Plano
Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas:
Quanto ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras
Drogas, instituído pelo Decreto Federal nº. 7.179, de maio de 2010, seus objetivos
são:

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I - estruturar, integrar, articular e ampliar as ações voltadas


à prevenção do uso, tratamento e reinserção social de usuários de
crack e outras drogas, contemplando a participação dos familiares e a
atenção aos públicos vulneráveis, entre outros, crianças, adolescentes
e população em situação de rua;
II - estruturar, ampliar e fortalecer as redes de atenção à saúde
e de assistência social para usuários de crack e outras drogas, por meio da
articulação das ações do Sistema Único de Saúde - SUS com as ações do
Sistema Único de Assistência Social - SUAS;
III - capacitar, de forma continuada, os atores governamentais e
não governamentais envolvidos nas ações voltadas à prevenção do uso,
ao tratamento e à reinserção social de usuários de crack e outras drogas e
ao enfrentamento do tráfico de drogas ilícitas;
IV - promover e ampliar a participação comunitária nas políticas
e ações de prevenção do uso, tratamento, reinserção social e ocupacional
de usuários de crack e outras drogas e fomentar a multiplicação de boas
práticas;
V - disseminar informações qualificadas relativas ao crack e
outras drogas; e
VI - fortalecer as ações de enfrentamento ao tráfico de
crack e outras drogas ilícitas em todo o território nacional, com ênfase
nos Municípios de fronteira.

Fonte: Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas 2010 –http://www.


planalto.gov.br/ccivil_03/Ato2007-2010/2010/Decreto/D7179.htm
O enfrentamento do uso do crack - Sueli Aparecida Frari Galera -
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010411692013000601193&script=sci_arttext&tlng
=pt

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

181- Quanto ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras

Drogas, instituído pelo Decreto nº 7.179, de 20 de maio de 2010, é correto


afirmar:

a) Tem suas ações setorizadas e centradas na assistência social por meio do


programa “Crack é possível vencer”, mediante ações preventivas e reinserção
social junto a indivíduos e famílias em situação de uso abusivo/ dependência de
crack e outras drogas.
b) Tem foco na recuperação dos indivíduos com uso abusivo/dependência do
crack e outras drogas, haja vista ser este um fenômeno multicausal que requer
respostas complexas das duas politicas sociais públicas, a saúde e a assistência
social.
c) Tem como fundamento a integração e a articulação permanente entre as
políticas e ações de saúde, assistência social, segurança pública, educação,
desporto, cultura, direitos humanos, juventude, entre outras, em consonância
com os pressupostos, diretrizes e objetivos da Política Nacional sobre Drogas.
d) Baseado na abordagem repressiva das pessoas com dependência do crack e
de outras drogas, seguido de oferta de tratamentos eficazes aos usuários, ao
mesmo tempo em que se empreendem ações articuladas às demais políticas
públicasrelativas à prevenção.

Gabarito: C

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Justificativa:
O programa Crack, é possível vencer é um programa coordenado
pelo Ministério da Justiça que desenvolve, em parceria com outros
Ministérios, uma ação integrada que envolve três frentes de atuação:
prevenção, cuidado e autoridade.
Dentro desses três aspectos, o programa integra vários grupos sociais,
trabalhando, simultaneamente, na prevenção, no combate, na reabilitação e na
reintegração social.
O programa é um amplo trabalho realizado pelos Ministérios da
Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da
Educação e da Secretaria de Direitos Humanos, visando a oferecer aos grupos
de risco irrestrito apoio em todas as suas necessidades, contribuindo, desta
forma, para a redução dos índices de consumo de drogas.
Prevenção:
 Prevenção nas escolas;
 Capacitação de profissionais das redes de saúde, segurança pública,
educação, assistência social, justiça, operadores do direito, lideranças religiosas
e comunitárias, agentes do Sistema Nacional de Políticas Sobre Drogas (Sisnad);
 Disseminação contínua de informações e orientações sobre crack e
outras drogas.
Cuidado:
 Serviços diferentes para necessidades distintas;
 Ampliação da oferta de serviços;
 Rede SUS preparada para o atendimento;
 Reinserção social;
 Apoio integral aos usuários e às famílias.
Autoridade:
 Articulação com as áreas de saúde e assistência social;
 Parceria cm estados e municípios para a promoção de espaços
urbanos seguros;
 Fortalecimento das ações de inteligência e investigação, em
integração com as forças estaduais;
 Enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado.

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É preciso reconhecer, também, o tripé biopsicossocial das


dependências químicas, fruto da interação dinâmica de três fatores distintos:O
tipo de substância consumida; O indivíduo; O contexto social e familiar.
Dito de outra maneira, um mesmo tipo de droga pode ter efeitos
diferentes em diferentes indivíduos. Acredita-se que a apresentação de um
número maior de possibilidades de apoio (familiar, comunitário, políticas
públicas) ao indivíduo diminui o risco de desenvolver uma dependência química,
mesmo que venha a ter contato com a droga e a experimentá-la. Atuando por
meio de espaços de escuta, favorecendo a discussão, troca de experiências e
construção de saberes sobre o enfrentamento das situações de vulnerabilidade
social, considera-se possível desenvolver a resiliência, que é a capacidade de se
manter saudável mesmo quando submetido a situações adversas. No entanto,
não se pode perder de vista o fato de que o consumo de crack, bem como outras
drogas, está presente entre crianças e adolescentes. Dessa forma, há a
necessidade de atuar nessas situações, agindo, sobretudo, preventivamente.
Se por um lado há necessidade de definição de estratégias de
enfrentamento ao tráfico centradas na abordagem repressiva, por meio do
aparato jurídico-policial, por outro lado devem-se fortalecer as ações da
rede pública de saúde para a oferta de tratamentos eficazes aos usuários, ao
mesmo tempo em que se empreendem ações articuladas às demais políticas
públicas relativas à prevenção. No tocante à prevenção, há que se destacar, na
última década, a criação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e a
conformação de uma extensa rede de proteção social básica, a partir da
implantação dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, cujas
equipes de referência são responsáveis pela oferta de serviços socioassistenciais
a famílias em situação de vulnerabilidade social e pela atuação, nos territórios, de
forma a prevenir riscos e enfrentar vulnerabilidades.

Fonte: Crack, é possível vencer! http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/


/pdf/27_12_2012_14.21.49.508c1d19b257034560dd1ae6320731c8.pdf
Módulo 7 O Sistema Único de Assistência Social e as Redes Comunitárias
http://www.supera.senad.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/SUP7_Mod7.pdf

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Ano: 2016 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: IJF

182 - Considerando os Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais

na Política de Saúde (CFESS, 2010), para pensar o exercício profissional nesta


área, compreendida como integrante da seguridade social brasileira, se faz
necessário apreender o contexto e as concepções que orientam o projeto
ético-político para esse campo. Portanto, a perspectiva de seguridade social
pautada no projeto profissional do(a) Assistente Social é concebida como:

a) parte de uma agenda estratégica da luta democrática e popular no Brasil,


visando à construção de uma sociedade justa e igualitária.
b) um fim na defesa de um padrão de civilidade para a garantia de direitos na
sociedade capitalista.
c) direito social e dever do Estado por meio da clara definição de orçamento para
acesso a bens e serviços.
d) campo de manipulação e opressão do estado capitalista sobre a sociedade que
não tem direitos universais garantidos.

Gabarito: A
Justificativa:
A perspectiva de seguridade social pautada no projeto ético-político
da categoria é concebida como ―parte de uma agenda estratégica da luta
democrática e popular no Brasil, visando à construção de uma sociedade justa e
igualitária (CFESS, 2000). Não é vista como um fim, mas como transição a um
padrão de civilidade, que começa pela garantia de direitos no capitalismo, mas
que não se esgota nele. Fonte: Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais
na Saúde –

http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentessociaisnasau
de pdf.

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Ano: 2016 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: IJF

183 - O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) ao publicar os

Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde (2010)


teve o cuidado de recuperar, por meio deste documento, a luta em defesa
da Reforma Sanitária e da Construção do SUS no Brasil. Considerando o
referido documento, a principal proposta da Reforma Sanitária é:

a)Defender a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em consonância com o


princípio da igualdade e isonomia de participação da iniciativa privada.
b) A defesa da universalização das políticas sociais e a garantia dos direitos
sociais.
c) A defesa da Seguridade Social brasileira de acordo com o modelo bismarkiano
de proteção social.
d) A defesa da construção do Sistema Único de Saúde (SUS) com financiamento
público.

Gabarito: B
Justificativa:
Este documento está estruturado em quatro itens. O primeiro,
intitulado ―Saúde, Reforma Sanitária, Sistema Único de Saúde e desafios atuais,
recupera a luta por saúde nos anos de 1980, a construção do Projeto de Reforma
Sanitária e apresenta os impasses vividos dos anos de 1990 até os dias atuais. Ao
compreender o SUS como uma estratégia, o Projeto de Reforma Sanitária tem
como base o Estado democrático de direito, responsável pelas políticas sociais e,
consequentemente, pela saúde. A principal proposta da Reforma Sanitária é a
defesa da universalização das políticas sociais e a garantia dos direitos
sociais.

Fonte: Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde -


http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_
Saude.pdf

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Ano: 2016 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: IJF

184 A atuação competente e crítica do Serviço Social da Saúde, A

atuação competente e crítica do Serviço Social da Saúde, de acordo como os


Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde (2010),
consistem em:

a)Estar articulado e sintonizado ao movimento do estado brasileiro na


constituição da política de saúde.
b)Conhecer as condições sociais e clínicas dos usuários para encaminhá-lo da
melhor forma da Rede de Atenção à Saúde
c) Facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde da
instituição e da rede de serviços e direitos sociais.
d) Centrar sua atuação na equipe de Serviço Social com objetivo de favorecer o
projeto ético-político na área da saúde.

Gabarito: C
Justificativa:
Pensar e realizar uma atuação competente e crítica do Serviço Social
na área da saúde consiste em:
• estar articulado e sintonizado ao movimento dos trabalhadores e de
usuários que lutam pela real efetivação do SUS;
• conhecer as condições de vida e trabalho dos usuários, bem como
os determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença;
• facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde
da instituição e da rede de serviços e direitos sociais, bem como de forma
compromissada e criativa não submeter à operacionalização de seu trabalho aos
rearranjos propostos pelos governos que descaracterizam a proposta original do
SUS de direito, ou seja, contido no projeto de Reforma Sanitária;
• buscar a necessária atuação em equipe, tendo em vista a
interdisciplinaridade da atenção em saúde;

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• estimular a intersetorialidade, tendo em vista realizar ações que


fortaleçam a articulação entre as políticas de seguridade social, superando a
fragmentação dos serviços e do atendimento às necessidades sociais;
• tentar construir e/ou efetivar, conjuntamente com outros
trabalhadores da saúde, espaços nas unidades que garantam a participação
popular e dos trabalhadores de saúde nas decisões a serem tomadas;
• elaborar e participar de projetos de educação permanente, buscar
assessoria técnica e sistematizar o trabalho desenvolvido, bem como realizar
investigações sobre temáticas relacionadas à saúde;
• efetivar assessoria aos movimentos sociais e/ou aos conselhos a fim
de potencializar a participação dos sujeitos sociais contribuindo no processo de
democratização das políticas sociais, ampliando os canais de participação da
população na formulação, fiscalização e gestão das políticas de saúde, visando
ao aprofundamento dos direitos conquistados.

Fonte: Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde -


http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_
Saude.pdf

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Ano: 2016 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: IJF

185- De acordo com os Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais


na Política de Saúde (2010), os (as) Assistentes Sociais atuam em quatro
eixos, assinale a alternativa que corresponde a sequência da relação correta
entre os eixos e as ações correspondentes, de cima para baixo:

EIXOS:
(1) Atendimento direto ao usuário.
(2) Mobilização, participação e controle social.
(3) Investigação, planejamento e gestão.
(4) Assessoria, qualificação e formação profissional.

AÇÕES:
( ) Fortalecer o potencial político dos espaços de controle social por meio de
estudos em relação aos mesmos a fim de subsidiá-los em relação às questões
enfrentadas pelos conselhos na atualidade.
( ) Conhecer e mobilizar a rede de serviços, tendo por objetivo viabilizar os
direitos sociais por meio de visitas institucionais, quando avaliada a necessidade
pelo Serviço Social.
( ) Participar da ouvidoria da unidade com a preocupação de democratizar as
questões evidenciadas pelos usuários por meio de reuniões com o conselho
diretor da unidade bem como com os conselhos de saúde a fim de coletivizar as
questões e contribuir no planejamento da instituição de forma coletiva.
( ) Criar fóruns de reflexão sobre o trabalho profissional do Serviço Social, bem
como espaços para debater a ação dos demais profissionais de saúde da unidade.
a) 1, 2, 3, 4.
b) 4, 3, 2, 1.
c) 3, 1, 2, 4.
d) 4, 2, 1, 3.

Gabarito: C

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Justificativa:
3) Investigação, planejamento e gestão.
Fortalecer o potencial político dos espaços de controle social por meio
de estudos em relação aos mesmos a fim de subsidiá-los em relação às questões
enfrentadas pelos conselhos na atualidade.
(1) Atendimento direto ao usuário.
Conhecer e mobilizar a rede de serviços, tendo por objetivo viabilizar
os direitos sociais por meio de visitas institucionais, quando avaliada a
necessidade pelo Serviço Social.
(2) Mobilização, participação e controle social.
Participar da ouvidoria da unidade com a preocupação de
democratizar as questões evidenciadas pelos usuários por meio de reuniões com
o conselho diretor da unidade bem como com os conselhos de saúde a fim de
coletivizar as questões e contribuir no planejamento da instituição de forma
coletiva.
(4) Assessoria, qualificação e formação profissional.
Criar fóruns de reflexão sobre o trabalho profissional do Serviço Social,
bem como espaços para debater a ação dos demais profissionais de saúde da
unidade.

Fonte: Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde -


http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_
Saude.pdf

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

186- Quanto ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência


– “Viver sem Limite”, assinale a alternativa correta:

a) Instituído por meio do Decreto Federal nº 7.612, de 17 de novembro de 2011,


o Governo Federal,por iniciativa do MEC- Ministério da Educação e Cultura,
ressalta o compromisso do Brasil com as prerrogativas da Convenção da ONU
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência..
b) O Viver sem Limite garante que sejam criadas turmas específicas para pessoas
com deficiência com destinação de quantitativo de vagas exclusivas para este
público. Todas as vagas para as cotas do PRONATEC - Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, poderão ser acessadas por pessoas com
deficiência.
c) Atualmente, 45,6 milhões de pessoas declaram possuir algum tipo de
deficiência, segundo o Censo IBGE /2010. A proposta do Viver sem Limite é de
que a convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência aconteça
na vida das pessoas, por meio da articulação de políticas governamentais de
acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade.
d) Trata de um plano voltado para as pessoas com deficiências que disponibiliza
recursos financeiros às escolas públicas, por meio do Programa Dinheiro Diretas
na Escola, para promoção de acessibilidade arquitetônica nos prédios escolares e
compra de materiais e equipamentos de tecnologia assistiva.

Gabarito: C
Justificativa:
Ao lançar o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
- Viver sem Limite, por meio do Decreto n. 7.612, de 17 de novembro de
2011, o governo federal ressalta o compromisso do Brasil com as
prerrogativas da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,

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da ONU, ratificada pelo nosso país com equivalência de emenda


constitucional.
Elaborado com a participação de mais de 15 ministérios e do
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), que
trouxe as contribuições da sociedade civil, o Plano Viver sem Limite envolve todos
os entes federados e prevê um investimento total no valor de R$ 7,6 bilhões até
2014, em ações nas áreas da educação, inclusão social, acessibilidade e atenção
à saúde.
Para o acesso à educação compreendem-se ações que contemplam a
implantação de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), a promoção de
acessibilidade arquitetônica nas escolas, a formação de professores para
realização do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e a aquisição de
ônibus escolares acessíveis.
Em termos de formação profissional, as pessoas com deficiência
são prioridade para matrícula nos cursos do Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Na educação superior serão
instalados núcleos de acessibilidade nas Instituições Federais de Ensino Superior
(Ifes) e ofertados cursos de formação em Pedagogia, com ênfase na educação
bilíngue - Língua Brasileira de Sinais (Libras)/Língua Portuguesa -, e cursos de
Letras/Libras em todas as unidades da Federação.
Para promover acesso à educação de mais crianças e adolescentes
com deficiência, atendidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Plano
Viver sem Limite estabeleceu como meta ampliar as ações de monitoramento e
acompanhamento que compõem o Programa BPC na Escola.
Art. 3º O Pronatec Viver Sem Limite visa garantir que todas as
vagas do Pronatec possam ser acessadas por pessoas com deficiência,
independentemente do ofertante, do curso e do tipo de deficiência, com
atendimento prioritário na ocupação das vagas. (PORTARIA SDH Nº 693/2014
Estabelece regras e critérios de execução e monitoramento do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego no âmbito da Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República - Pronatec Direitos Humanos).
Segundo resultados divulgados pelo IBGE, do Censo 2010, o País
possui 45,6 milhões de pessoas com alguma deficiência, o que representa

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23,91% da população. Mas, ao lançarmos esse conjunto de iniciativas,


estamos pensando numa sociedade mais justa e plural para todos os 190
milhões de brasileiros, afinal de contas quando as pessoas com deficiência
estão incluídas, toda a sociedade ganha.
O Viver sem Limite foi construído com inspiração na força e no
exemplo das próprias pessoas com deficiência, que historicamente estiveram
condenadas à segregação. Trata-se de um conjunto de políticas públicas
estruturadas em quatro eixos: Acesso à Educação; Inclusão social; Atenção à
Saúde e Acessibilidade. Cada ação presente nesses eixos é interdependente e
articulada com as demais, construindo redes de serviços e políticas públicas
capazes de assegurar um contexto de garantia de diretos para as pessoas com
deficiência, considerando suas múltiplas necessidades nos diferentes momentos
de suas vidas.

Fonte:PORTARIA SDH Nº 693/2014 http://www.sinepe-


mg.org.br/downloads_restrito.php?arquivo=portaria_sdh_n%BA_693-
2014_monitoramento_pronatec.pdf&pasta=legislacao.http://www.sdh.gov.br/assuntos/
pessoa-com-deficiencia/programas/viver-sem-limite

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

187-Quanto ao conceito e às formas de violência contra a mulher

previstos na Lei Federal nº 11.340/2006 de 7 de agosto de 2006, é correto


afirmar

a) Violência física representa qualquer conduta que lhe cause dano emocional e
diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem,
ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro
meio que lhe cause prejuízo à saúde física, psicológica e à autodeterminação.
b) Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou
omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual
ou psicológico e dano moral ou patrimonial no âmbito da unidade doméstica, e
da família, em qualquerrelação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou
tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação e de
orientação sexual.
c) Para que se configure violência doméstica contra a mulher é necessário que as
partes envolvidas sejam marido e mulher, casados ou em união estável,
caracterizando a relação doméstica e familiar.
d) Violência moral pode ser entendida como qualquer conduta que a constranja
a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante
intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a
utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade mediante coação, chantagem,
suborno ou manipulação.

Gabarito: B

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Justificativa:
De acordo com a lei nº 11.340/2006 no seu Art. 7o São formas de
violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua


integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe
cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e
perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações,
comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento,
humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição
contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito
de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à
autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a
constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada,
mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a
comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça
de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez,
ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou
manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e
reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que
configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos,
instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou
recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure
calúnia, difamação ou injúria.

Fonte: lei nº 11.340/2006 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-


2006/2006/lei/l11340.htm

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Ano: 2016 | Banca: FAUELÓrgão:CISMEPAR– PR Provas: Assistente Social

188- A Lei Maria da Penha – Lei 11.430/2006 - reconhece que a violência


contra a mulher é também um problema de saúde pública e uma questão de
direitos humanos. Esta importante lei criou mecanismos para coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher, estabelecendo medidas para
a prevenção, assistência e proteção às mulheres em situação de violência.
Considerando o exposto, é correto afirmar sobre a Lei Maria da Penha que:

a) A lei considera como formas de violência doméstica e familiar mais comuns


contra a mulher exclusivamente as seguinte: violência psicológica, violência
sexual, violência patrimonial e violência moral.
b ) A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será
prestada de forma individualizada por cada setor, conforme os princípios e as
diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de
Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas
públicas de proteção.
c) Caberá ao Ministério Público, quando necessário, requisitar força policial e
serviços públicos de saúde, de educação, de assistência social e de segurança,
entre outros, além de fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de
atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar.
d ) Compete à equipe de atendimento multidisciplinar, fornecer subsídios por
escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, mediante laudos ou
verbalmente em audiência. Quando a complexidade do caso exigir avaliação mais
aprofundada, o juiz determinar individualmente a manifestação de profissional
especializado.

Gabarito: C

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Justificativa:
Lei 11.340/06, Art. 26. Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de
outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher,
quando necessário:
I - requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação,
de assistência social e de segurança, entre outros;
II - fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de
atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de
imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer
irregularidades constatadas;
III - cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a
mulher.
São 05 as formas de violência contra a mulher expressas na lei
Maria da Penha ( Lei 11340/06): Violência física, violência sexual, violência
psicológica, violência patrimonial e violência moral.
Lei 11.340/06, Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência
doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no
gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano
moral ou patrimonial.
Art. 9o A assistência à mulher em situação de violência doméstica e
familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes
previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no
Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de
proteção, e emergencialmente quando for o caso.
O juiz não determinará individualmente a manifestação de
profissional especializado. Vejamos:
Art. 30. Compete à equipe de atendimento multidisciplinar, entre
outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer
subsídios por escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública,
mediante laudos ou verbalmente em audiência, e desenvolver trabalhos de
orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas, voltados para a
ofendida, o agressor e os familiares, com especial atenção às crianças e aos
adolescentes.

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Art. 31. Quando a complexidade do caso exigir avaliação mais


aprofundada, o juiz poderá determinar a manifestação de profissional
especializado, mediante a indicação da equipe de atendimento
multidisciplinar

Fonte: A Lei Maria da Penha – Lei 11.430/2006

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

189-De acordo com a Lei Maria da Penha, 11.340 de 7 de agosto de 2006


a política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a
mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não
governamentais. Neste sentido, assinale a alternativa correta quando às suas
diretrizes:

a) O destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os


conteúdos relativos aos direitos humanos, à equidade de gênero e de raça ou
etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher.
b) A integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da
Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assistência social e
trabalho.
c) O respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da
pessoa e da família estruturada, de forma a coibir os papéis discriminatórios que
legitimem a violência doméstica e familiar.
d) A implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em
todas as Delegacias comuns, para evitar atendimento diferenciado, o que leva à
legitimação de mais violência contra a Mulher.

Gabarito: A

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Justificativa:
De acordo com a lei nº 11.340/2006 Art. 8o A política pública que
visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio
de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais, tendo por
diretrizes:
I - a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública,
assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação;
II - a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras
informações relevantes, com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia,
concernentes às causas, às conseqüências e à freqüência da violência doméstica
e familiar contra a mulher, para a sistematização de dados, a serem unificados
nacionalmente, e a avaliação periódica dos resultados das medidas adotadas;
III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores
éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a coibir os papéis
estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e
familiar, de acordo com o estabelecido no inciso III do art. 1o, no inciso IV
do art. 3o e no inciso IV do art. 221 da Constituição Federal;
IV - a implementação de atendimento policial especializado para
as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;
V - a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção
da violência doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à
sociedade em geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos
direitos humanos das mulheres;
VI - a celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros
instrumentos de promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre
estes e entidades não-governamentais, tendo por objetivo a implementação de
programas de erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher;
VII - a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda
Municipal, do Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos e
às áreas enunciados no inciso I quanto às questões de gênero e de raça ou etnia;

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VIII - a promoção de programas educacionais que disseminem valores


éticos de irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana com a perspectiva de
gênero e de raça ou etnia;
IX - o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino,
para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à eqüidade de gênero e de
raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Fonte: lei nº 11.340/2006 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-


2006/2006/lei/l11340.htm

Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da
SETRA.

190- No que concerne ao Direito à Assistência Social das Pessoas com

Deficiência é correto afirmar:

a) As pessoas com deficiência que não possuam meios para prover sua
subsistência, nem ter vínculos familiares, é assegurado o benefício mensal de 1
(um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
b) O benefício já concedido a qualquer membro da família será computado para
os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a LOAS.
c) Compete ao Poder Público a obrigatoriedade de fornecer atendimento em
casas lares, centros de referência e abrigos para pessoas com deficiência sem
referência familiar e desamparadas pelo envelhecimento. O Poder Público deverá
manter parcerias, inclusive com a rede privada, para complementar os serviços de
assistência à saúde garantidos à pessoa com deficiência.
d) A assistência à pessoa com deficiência será prestada pela politica de assistência
social com base nos princípios e diretrizes previstos na Constituição da República
Federativa do Brasil (1988), na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Gabarito: C

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Justificativa:
Art. 1º. Fica instituído o Estatuto da Pessoa com Deficiência, com,
base na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU e
seu Protocolo Facultativo, ratificados na forma do § 3º, artigo 5º da
Constituição da República Federativa do Brasil, destinado a estabelecer as
diretrizes e normas gerais, bem como os critérios básicos para assegurar,
promover e proteger o exercício pleno e em condições de igualdade de todos os
direitos humanos e liberdades fundamentais pelas pessoas com deficiência,
visando a sua inclusão social e cidadania plena e efetiva.
Art. 2º. Consideram-se pessoas com deficiência aquelas que têm
impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial,
os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Art. 3º. Para o reconhecimento dos direitos de que trata esta Lei, serão
consideradas as deficiências que acarretem impedimentos nas funções ou na
estrutura do corpo, referentes às capacidades comunicativas, mentais,
intelectuais, sensoriais ou motoras. § 1º As funções do corpo são as funções
fisiológicas dos sistemas orgânicos, incluindo as funções psicológicas. § 2º As
estruturas do corpo são as suas partes anatômicas, tais como órgãos, membros
e seus componentes (Estatuto da Pessoa com Deficiência – 2013).
Art. 74. O acolhimento da pessoa com deficiência em situação de risco
social, por adulto ou núcleo familiar, caracteriza a dependência econômica para
os efeitos legais. Parágrafo único. O Poder Público estimulará, por meio de
assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento de pessoa com
deficiência em situação de risco.
Art. 75. Compete ao Poder Público Eduardo, obrigatoriedade,
fornecer atendimento em casas lares, centros de referência e abrigos para
pessoas com deficiência sem referência familiar e desamparadas pelo
envelhecimento. Parágrafo único. O Poder Público deverá manter parcerias,
inclusive com a rede privada, para complementar os serviços de assistência saúde
garantidos à pessoa com deficiência.(PARECER N.º , DE 2006 Da COMISSÃO DE
DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre o Projeto de Lei do

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Senado nº 6, de 2003, que Institui o Estatuto do Portador de Deficiência1 e dá


outras providências).
As pessoas com deficiência que não possuammeios para prover sua
subsistência,em de tê-la provida por sua família é assegurado o benefício
mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência
Social (LOAS). De acordo com o Decreto 6.214 de 2007, o valor do Benefício de
Prestação Continuada concedido a idoso não será computado no cálculo da
renda mensal bruta familiar.

Fonte: Estatuto da Pessoa com deficiência - http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/


app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-
description%5D_93.pdf
PARECER N.º , DE 2006 Da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO
PARTICIPATIVA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 6, de 2003, que Institui o Estatuto do
Portador de Deficiência1 e dá outras providências - http://www.senado.leg.br/atividade/
rotinas/materia/getPDF.asp?t=24353&tp=1

Ano: 2015Banca:COVEST-COPSETÓrgão:UFPE – PEProvas: Assistente Social

191-O decreto nº 3.298/99 indica que compete ao Conselho Nacional


dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE):

a) promover e incentivar a divulgação e o debate das questões concernentes à


pessoa portadora de deficiência, visando à conscientização da sociedade.
b) manifestar-se sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora
de Deficiência e dos projetos federais a ela conexos, antes da liberação dos
recursos respectivos.
c) manter, com os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e o Ministério
Público, estreito relacionamento, objetivando a concorrência de ações destinadas
à integração das pessoas portadoras de deficiência.
d) exercer a coordenação superior dos assuntos, das ações governamentais e
das medidas referentes à pessoa portadora de deficiência.
E) propor e incentivar a realização de campanhas visando à prevenção de
deficiências e à promoção dos direitos da pessoa portadora de deficiência.

Gabarito: E

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Justificativa:
Art. 11. Ao CONADE, criado no âmbito do Ministério da Justiça
como órgão superior de deliberação colegiada, compete:
I - zelar pela efetiva implantação da Política Nacional para
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência;
II - acompanhar o planejamento e avaliar a execução das políticas
setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura,
turismo, desporto, lazer, política urbana e outras relativas à pessoa portadora
de deficiência;
III - acompanhar a elaboração e a execução da proposta
orçamentária do Ministério da Justiça, sugerindo as modificações necessárias
à consecução da Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência;
IV - zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo
de defesa dos direitos da pessoa portadora de deficiência;
V - acompanhar e apoiar as políticas e as ações do Conselho dos
Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência no âmbito dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
VI - propor a elaboração de estudos e pesquisas que objetivem a
melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência;
VII - propor e incentivar a realização de campanhas visando à
prevenção de deficiências e à promoção dos direitos da pessoa portadora de
deficiência;
VIII - aprovar o plano de ação anual da Coordenadoria Nacional
para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE;
IX - acompanhar, mediante relatórios de gestão, o desempenho
dos programas e projetos da Política Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência; e
X - elaborar o seu regimento interno

Fonte: decreto nº 3.298/99

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

192-O planejamento social supõe uma sequência de atos decisórios,


ordenados em momentos definidos e baseados em conhecimentos
teóricos, científicos e técnicos. Nesse sentido, o planejamento social
constitui-se de um processo lógico, político e administrativo. O ciclo do
planejamento pressupõe etapas que se articulam, e que seguem a correta
sequência:

a) decisão, ação, monitoramento e avaliação.


b) reflexão, ação, execução e retomada da reflexão.
c) ação, implementação, implantação e avaliação.
d) implementação, implantação, monitoramento e avaliação
e) reflexão, decisão, ação e retomada da reflexão.

Gabarito: E
Justificativa:
O planejamento necessita dos atos de reflexão-decisão-ação-reflexão,
o que explica o planejamento social como uma "decisão a planejar".
O planejamento se realiza por aproximações segundo Baptista
(2007,p.79). São elas:
1ª ? Construção do objeto;
2ª ? Estudo de situação;
3ª-Construção de referenciais teóricos
4ª-Levantamento de pressupostos;
5ª-Coleta de dados
6ª-Organização e análise;
7ª-Identificação de propriedade de intervenção;
8ª- Definição de objetivos e estabelecimentos de metas;
9ª-Analise de alternativas de intervenção;
10ª-Planificação;

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11ª-Implementação;
12ª-Implantação e execução;
13ª-Controle;
14ª-Avaliação;
15ª-Retomada do processo.
Mesmo se estas aproximações se apresentarem nesta sequência
lógica, continua e dinâmica, na pratica este processo nem sempre é identificado
desta ordenação.( Baptista, 2007).
O processo de planejamento é cíclico, que começa com a reflexão da
situação e, concomitante ao processo,Max denomina este processo de união do
pensamento e da ação como práxis social.
Apresentando e contextualizado as aproximações divido-as em:
Reflexão da1ª a 5ª, decisão da 6ª a 8ª e ação da 9ª a 15ª.
A primeira fase é a da reflexão que engloba da primeira a quinta etapa,
Na primeira é elaborada a construção do objeto, delimitar o objeto, saber o que
planejar, qual o seguimento da realidade lhe é proposto como desafio.

Fonte: PLANEJAMENTO SOCIAL http://www.webartigos.com/artigos/planejamento-


social/51746/#ixzz4NuyCcnAQ

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Ano: 2011 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Cargo: Assistente social

193-Segundo a autora Myrian Veras Baptista (2000), a dinâmica do

processo de planejamento engloba fases metodológicas que realizam um


processo racional composto por: Reflexão, Decisão, Ação, Retomada da
reflexão. Escolha a opção que enumera corretamente ações metodológicas
correspondentes à sequência deste processo racional.

a) Escolha de prioridades, definição de objetivos e metas, avaliação,


implantação.
b) Estudo da situação, escolha de prioridades, retomada do processo,
avaliação.
c) Execução, controle, avaliação, retomada do processo.
d) Estudo da situação, definição de objetivos e metas, execução e avaliação.
e) Definição de objetivos e metas, avaliação, implantação, retomada do
processo.

Gabarito: D
Justificativa:
Segundo a autora Myrian Veras Baptista (2000), a dinâmica do
processo de planejamento engloba fases metodológicas que realizam um
processo racional composto por: Reflexão, Decisão, Ação, Retomada da reflexão.
Reflexão - Estudo da situação
Decisão - Definição de objetivos e metas
Ação - Execução
Retomada da reflexão – Avaliação

Fonte: Planejamento Social: Intencionalidade e Instrumentação – Myrin Veras Baptista

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de Nível
Superior - Assistente Social

194-No planejamento social, a planificação é a sistematização das

atividades e dos procedimentos em documentos que representam graus


decrescentes de níveis de decisão. Esses documentos são classificados em
planos, programas e projetos.

Considere: 1 para projeto, 2 para programa e 3 para plano.

I. Delineia as decisões de caráter geral do sistema, suas grandes linhas


políticas, suas estratégias, suas diretrizes e precisa responsabilidades.
II. É o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação
de um conjunto de ações.
III. Estão relacionados meios e fins a serem atingidos, determinando-se o
tempo a ser despendido e o responsável por cada delegação constante nele.
IV. É um conjunto de projetos que buscam os mesmos objetivos,
estabelecendo as prioridades da intervenção, identificando e ordenando,
definindo o âmbito institucional e alocando os recursos a serem utilizados.
V. É um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividade
inter-relacionadas e coordenadas e para alcançar objetivos específicos dentro
dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados.
VI. É a maior unidade do processo de planejamento.

Os itens I a VI são associados, correta e respectivamente, a


a) 2, 3, 1, 3, 1, 1.
b) 2, 1, 2, 2, 1, 3.
c) 1, 2, 2, 3, 3, 1.
d) 3, 1, 3, 2, 1, 3.
e) 3, 2, 1, 2, 1, 1.

Gabarito: D

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Justificativa:
I. Delineia as decisões de caráter geral do sistema, suas grandes linhas
políticas, suas estratégias, suas diretrizes e precisa responsabilidades. -
PLANO
II. É o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação
de um conjunto de ações – PROJETO
III. Estão relacionados meios e fins a serem atingidos, determinando-se o
tempo a ser despendido e o responsável por cada delegação constante nele
– PLANO
IV. É um conjunto de projetos que buscam os mesmos objetivos,
estabelecendo as prioridades da intervenção, identificando e ordenando,
definindo o âmbito institucional e alocando os recursos a serem utilizados –
PROGRAMA
V. É um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividade
inter-relacionadas e coordenadas e para alcançar objetivos específicos dentro
dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados – PROJETO
VI. É a maior unidade do processo de planejamento – PLANO

Fonte: Fonte: Planejamento Social: Intencionalidade e Instrumentação – Myrin Veras


Baptista

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

195-O Assistente Social, na sua intervenção profissional, faz uso de um


conjunto articulado de instrumentos e técnicas que permitem a
operacionalização da ação profissional, sendo esse conjunto definido como

a) instrumentalidade
b) estudo social.
c) Instrumental
d) método.
e) mediação.

Gabarito: C
Justificativa:
O instrumental, segundo Martinelli (1994:137), é concebido como o
“conjunto articulado de instrumentos e técnicas que permitem a
operacionalização da ação profissional”. Assim, ao falarmos de instrumental
estaremos nos referindo aos instrumentos utilizados e “como” utilizá-los. A
prática profissional do assistente social deve ser pensada como trabalho e o
exercício profissional deve ser visto como processo de trabalho, que tem como
matéria prima a questão social, como meios de trabalho e conhecimento, as
habilidades adquiridas pelo assistente social e o atendimento social na
viabilização dos direitos sociais.

Fonte: Um novo olhar para questão dos Instrumentais técnico-operativo em Serviço Social
– Maria Lúcia Martinelli.

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova: Técnico de


Nível Superior - Assistente Social

196-Nas ações profissionais faz-se ressaltar que se articulam

dinamicamente três eixos de fundamental importância, quando


consideramos a natureza do instrumental e sua utilização no trabalho do/a
assistente social. Estes eixos são:

a) teórico, ético e político.


b) teórico, interventivo e investigativo.
c) valorativo, metodológico e operativo.
d) valorativo, marxista e interventivo.
e) estratégico, interventivo e político

Gabarito: C
Justificativa:
O instrumental, conceito utilizado por Martinelli e Koumrouyan (1994),
originário da obra: O Capital de Marx (1988), indispensável à ação profissional,
traz à tona a ideia de unidade dialética; de categoria relacional, de trajetória que
vai da concepção à sua operacionalização, incluindo sua avaliação; uma categoria
que se constrói a cada momento, a partir das finalidades da ação que vai se
desenvolver e dos determinantes políticos, sociais e institucionais, tendo eixo
valorativo, metodológico e operativo.

Fonte: A Relação Teoria/Método/Instrumentais: uma leitura a partir da concepção de


profissão - ISABELA DE AZEVEDO

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

197-Para Vicente Faleiros, “Como produto da sociedade, o Serviço Social


consiste na mediação entre a produção material e a re-produção do sujeito
para esta produção, e na mediação da representação do sujeito nesta
relação.” Para este autor, a mediação da re-produção seria:

a) Conjunto de condições gerais da força de trabalho dos sujeitos sociais


b) Estratégias acionadas pelos trabalhadores em função de sua sobrevivência
c) O trabalho e o processo de se manter a sobrevivência da força de trabalho
no cotidiano.
d) A relação entre força de trabalho e capital em Movimento

Gabarito: C
Justificativa:
Vicente Faleiros trata dos conflitos entre a estrutura econômica e
política neoliberal do capitalismo e a proposta de cidadania e de defesa de
direitos do Serviço Social crítico no cotidiano profissional das instituições. Analisa
as relações de exploração articuladas às relações de poder e de sobrevivência e
às relações entre profissionais e sujeitos demandantes de serviços, para identificar
desafios do exercício profissional na reflexão e na aprendizagem da tomada de
consciência e construção de estratégias de contra-hegemonia na complexidade
do cotidiano.
A configuração diversificada de áreas de atuação, como por exemplo
no judiciário, na saúde, na assistência, no território, era chamada de campos de
atuação. Em realidade, são domínios estruturados pelas políticas e instituições,
articulados aos modos de produção vigentes, com normas, funções,
competências, hierarquias, enfim relações de poder e saber (Faleiros, 2010). Essa
estruturação do trabalho da(o) assistente social traduz um contexto de múltiplas
determinações, que podemos analisar em níveis de profundidade e
heterogeneidade complexos que se modificam historicamente na articulação

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entre essas determinações do capitalismo, das forças sociais em movimento e do


processo político de pactação e de constituição da superestrutura jurídico-
política dos direitos, principalmente na democracia, em que se manifestam,
contraditoriamente, pressões e contrapressões por mudanças e manutenção da
ordem.

Fonte: O Serviço Social no cotidiano: fios e desafios – Vicente Faleiros


http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n120/07.pdf

Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

198-O assistente social trabalha com diferentes demandas e, para

atender às requisições técnico-instrumentais da profissão, sua intervenção

a)Tem a característica da imediaticidade e a identificação com o cotidiano dos


usuários
b)É guiada pelo compromisso social historicamente estabelecido com intelectuais
burgueses
c)É centrada no atendimento de necessidades básicas essenciais à reprodução da
vida material dos sujeitos sociais
d)Opera sobre as demandas imediatas situando as particularidades da vida social
nos processos históricos mais amplos

Gabarito: D
Justificativa:
Pode-se entender o Serviço Social como uma profissão de natureza
contraditória, por ser necessariamente vinculada aos interesses colidentes de
ambas as classes sociais que fundamentam a realidade social. Assim, a
intervenção profissional do assistente social:
Responde tanto a demandas do capital como do trabalho e só pode
fortalecer um ou outro pólo pela mediação de seu oposto. Participa tanto dos
mecanismos de dominação e exploração como, ao mesmo tempo e pela mesma
atividade, dá resposta às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora e

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da reprodução do antagonismo nesses interesses sociais, reforçando as


contradições que constituem o móvel básico da história (IAMAMOTO;
CARVALHO, 2006, p. 75).
De acordo com Iamamoto (2004), desconsiderar este movimento
contraditório significa uma análise equivocada acerca da prática profissional,
análise esta que pode resultar em dois comportamentos também equivocados: o
fatalismo e o messianismo. O primeiro consiste na compreensão da ordem do
capital como natural, sendo o Serviço Social uma profissão atrelada unicamente
ao poder dominante, não restando, portanto, nada a fazer para além das tarefas
formais e burocráticas atribuídas aos profissionais por seus demandantes. O
segundo comportamento, messiânico, hipertrofia a potencialidade das intenções
do sujeito profissional não considerando os processos sociais mais amplos e as
determinações que a prática profissional incorpora. "O messianismo traduz-se
numa visão 'heroica', ingênua, das possibilidades revolucionárias da prática
profissional, a partir de uma visão mágica da transformação social" (IAMAMOTO;
CARVALHO, 2006, p. 116).
Na contemporaneidade, segundo a autora (2002, p. 206), a pedagogia
emancipatória dos assistentes sociais comprometidos com as classes subalternas
pode enveredar-se por duas tendências: uma restrita ao compromisso com as
lutas das classes subalternas pela defesa dos direitos, no horizonte do Estado de
bem-estar, e outra comprometida com essas lutas no sentido da superação da
ordem burguesa e construção do socialismo. O horizonte encerrado nos direitos
é atualmente predominante entre as próprias organizações das classes
subalternas, que perderam o caráter revolucionário. Aponta, a partir disto, que os
assistentes sociais, por serem ao mesmo tempo sujeitos e alvos das tendências
assumidas por essas classes, possuem o desafio de identificar as possibilidades
de avançar numa perspectiva emancipatória, "no sentido da construção de uma
nova sociabilidade – a socialista".

Fonte: Serviço Social, mobilização e organização popular: uma sistematização do debate


contemporâneo - Maria Lúcia Duriguetto; Luiz Agostinho de Paula Baldi

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Ano: 2014 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CEProvas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

199-A vida cotidiana se desenvolve no ambiente imediato e a ele se


refere sempre. (HELLER: 1994). Quanto ao cotidiano e ao exercício
profissional do assistente social, é correto afirmar:

a) O cotidiano como espaço de realização da reprodução das individualidades e


da sociabilidade e como locusprivilegiado para o assistente social é a mediação
necessária à reprodução da generalidade do homem, para a realização de sua
dimensão humano-genérica.
b) O assistente social tem como horizonte de sua prática profissional o cotidiano,
o que torna impossível superar o imediatismo, o espontaneísmo e o senso
comum.
c) A atitude na vida cotidiana é absolutamente pragmática, por isso o assistente
social não procede às mediaçõesteóricas e ideopolíticasque acumulou durante
sua formação acadêmica; se apropria da realidade como carente de mediação.
d) O assistente social depara-se com formas heterogêneas, tendo diversas
atividades a ser realizadas em concomitância recíproca e em um tempo breve e
de modo rápido. Portanto, o cotidiano confina, condiciona e condena o
profissional a dar respostas instrumentais.

Gabarito: A
Justificativa:
Não é impossível superar o imediatismo da prática profissional do
assistente social.O Serviço Social ao se inserir no âmbito da divisão social e técnica
do trabalho como uma profissão interventiva e institucionalizada para responder
às diversas expressões da chamada “questão social”, cujos fundamentos,
encobertos pela própria imediaticidade da realidade, encontram-se na economia
e na política, tem sua natureza interventiva reconhecida e sancionada. Seu
estatuto interventivo lhe confere um âmbito de intervenção condicionado pelos
componentes estruturais do cotidiano e por sua relação com a questão social,

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que na aparência dá-se de maneira direta e imediata, mas é mediatizado pelas


políticas sociais. Estas conferem à profissão configuração e contornos definidos,
instituem mediações e sistemas de mediações que estabelecem um tipo
determinado de intervenção na chamada “questão social”. É neste quadro que o
pragmatismo, como representação ideal da imediaticidade do mundo burguês,
encontra o solo mais adequado para influenciar a profissão dos pontos de vista
prático e profissional, teórico e ideopolítico. Porque considera que o significado
das coisas, dos processos e das práticas sociais, reside neles próprios e rebate
sobremaneira nas intervenções sociais e profissionais, afetando não apenas as
profissões e os assistentes sociais, mas os sujeitos sociais do mundo burguês e as
profissões interventivas como um todo.
O cotidiano, como espaço que sintetiza os fundamentos ontológicos
da vida social, exige a atitude pragmática para a reprodução individual e social,
mas também permite que se reflita sobre que determinações e necessidades
exigem a atitude pragmática para a sua reprodução. No que toca à profissão, são
os princípios que a orientam, expostos no seu marco regulatório (código de ética,
lei de regulamentação e diretrizes curriculares) que formulam as bases para uma
clara e contundente recusa da atitude pragmática e do senso comum que a
acompanha.
Insistimos que o pensamento cotidiano, por adquirir os conteúdos
concretos das situações concretas, é capaz de dar respostas concretas a essas
situações, de modo a garantir a sobrevivência do sujeito. Porém, isso não significa
qualquer fatalismo na abordagem de Agnes Heller em considerar que o cotidiano
confina e condiciona os homens a darem apenas um tipo de respostas: as
respostas instrumentais.

Fonte: Expressões do pragmatismo no Serviço Social: reflexões preliminares Yolanda


Aparecida Demetrio Guerra http://www.scielo.br/pdf/rk/v16nspe/04.pdf

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Ano: 2012 | Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza – CE Provas: Seleção


Pública para a contratação por tempo determinado de profissionais da área da Saúde.

200- Saúde da mulher, relações de gênero, pobreza, habitação popular,

urbanização de favelas, etc. são manifestações:

a) da questão social
b) de estudos de caso
c) da assistência social
d) da política urbana

Gabarito: A
Justificativa:
A matéria-prima do trabalho do assistente social (ou da equipe
interprofissional em que se insere) encontra-se no âmbito da questão social em
suas múltiplas manifestações - saúde da mulher, relações de gênero, pobreza,
habitação popular, urbanização de favelas etc. -, tal como vivenciadas pelos
indivíduos sociais em suas relações sociais quotidianas, às quais respondem com
ações, pensamentos e sentimentos. Tais questões são abordadas pelo assistente
social por meio de inúmeros recortes, que contribuem para delimitar o "campo"
ou objeto do trabalho profissional no âmbito da "questão social". Importa
considerar as características específicas que as expressões da questão social
assumem aos níveis regional, estadual e municipal e as alterações sócio-históricas
que nelas vêm se processando, também em função das formas coletivas com que
possam estar sendo enfrentadas pelos sujeitos envolvidos.

Fonte: O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação Profissional - Marilda


V. Iamamoto–https://www.passeidireto.com/arquivo/969793/liivro-o-servico-social-na-
contemporaneidade-marilda-iamamoto/27

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