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CURITIBA
2015
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
1.1 TEMA.....................................................................................................................3
1.2 PROBLEMATIZAÇÃO...........................................................................................3
1.2.1 Hipóteses............................................................................................................3
1.3 OBJETIVOS...........................................................................................................4
1.3.1 Objetivo geral......................................................................................................4
1.3.2 Objetivos específicos..........................................................................................4
1.4 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................5
2 DESENVOLVIMENTO.. ...........................................................................................6
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................6
2.2 METODOLOGIA...................................................................................................12
2.2.1 Proposta de Sumário da Monografia.................................................................12
2.3 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................14
REFERÊNCIAS..........................................................................................................16
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO........................................................................18
3
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
O presente trabalho tem como tema a análise acerca da importância da
implementação da audiência de custódia para a evolução do processo penal
brasileiro. Pretende-se, pois, confrontar a inaplicabilidade da imediata apresentação
do preso em flagrante delito ao juiz em face de sua previsão normativa nos pactos
internacionais sobre direitos humanos dos quais o Brasil é signatário, assim como
averiguar a imprescindibilidade desta garantia para o cumprimento dos direitos
fundamentais do preso e para a confirmação da prisão cautelar como ultima ratio.
1.2 PROBLEMATIZAÇÃO
Por que a implementação da audiência de custódia no Brasil se faz
necessária?
Como sub-questionamentos almeja-se compreender o que segue:
• O direito de a pessoa presa ser conduzida, sem demora, à presença de um
juiz compõe o sistema de garantias processuais penais brasileiro?
• Tal direito tem aplicação imediata no caso de prisão em flagrante ou depende
de regulamentação legal?
• Qual o papel da audiência de custódia no controle da prisão em flagrante, no
cumprimento dos direitos fundamentais do preso e na efetivação do caráter
excepcional da prisão preventiva?
• Qual a previsão normativa, particularidades e benefícios decorrentes da
audiência de custódia?
1.2.1 Hipóteses
De início, registra-se que a Convenção Americana de Direitos Humanos e o
Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos dão conta de que toda pessoa
encarcerada deverá ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra
autoridade competente para exercer função judicial [artigos 7.5 e 9.3,
respectivamente1].
1
COSTA RICA. Pacto de San José da Costa Rica, de 22 de novembro de 1969. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/anexo/and678-92.pdf> Acesso em: 21/04/15;
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, de
4
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
O estudo da temática, a partir do viés proposto, contribui com o debate
acadêmico à medida que proporciona um maior potencial crítico sobre o assunto,
que atualmente é bastante comentado, especialmente diante das recomendações a
respeito do tema advindas do Conselho Nacional de Justiça3 e da implantação do
“Projeto Audiência de Custódia” pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no
Fórum Criminal da Barra Funda4.
Nessa toada, a execução da pesquisa se justifica principalmente para elucidar
a importância da adoção da audiência de custódia em todo o país. O debate é
necessário, ainda, para que as opiniões acerca deste assunto sejam aprimoradas,
atentando-se sempre para o fato de que se está a tratar sobre a proteção de direitos
fundamentais.
Em última análise, a discussão colabora com a construção de um processo
penal mais humanitário, vez que a audiência viabiliza, para além do cumprimento
dos tratados internacionais, o contato direto do preso com o juiz. Combate-se, desta
maneira, o caráter impessoal da decisão que homologa a prisão exclusivamente
com base naquilo que está documentado no auto de prisão em flagrante.
3
Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/79277-lewandowski-conclama-tribunais-a-
combaterem-cultura-do-encarceramento>; < http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/79219-cnj-e-oab-firmam-
cooperacao-para-implementar-audiencias-de-custodia>. Acesso em: 08/05/15.
4
Disponível em: <http://www.tjsp.jus.br/institucional/canaiscomunicacao/noticias/Noticia.aspx?Id
=25804>. Acesso em: 08/05/15.
6
2 DESENVOLVIMENTO
5
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Prisão em flagrante delito e direito à audiência de
custódia. Parecer apresentado a partir de consulta formulada pelo Instituto de Defesa do Direito de
Defesa (IDDD) e Defensoria Pública da União (DPU) utilizado na Ação Civil Pública registrada sob o
nº 8837-91.2014.4.01.3200, em trâmite perante a 3ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do
Amazonas, 31 de Julho de 2014, p. 2.
6
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 de outubro de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 08/05/15.
7
7
LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal e sua Conformidade Constitucional, 9ª ed. - São
Paulo: Saraiva, 2012, p. 797.
8
LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal e sua Conformidade Constitucional, op. cit., p. 798.
9
GOMES, Luiz Flávio. A audiência de custódia e a resistência das almas inquisitoriais. Revista Jus
Navigandi. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/36679> Acesso em: 26/04/15.
10
Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/images/imprensa/pessoas_presas_no_brasil_final.pdf>.
Acesso em: 26/04/15.
8
ARTIGO 9
3. Qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infração penal
deverá ser conduzida, sem demora, à presença do juiz ou de outra
autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais e terá o direito de
ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade. A prisão
preventiva de pessoas que aguardam julgamento não deverá constituir a
regra geral, mas a soltura poderá estar condicionada a garantias que
assegurem o comparecimento da pessoa em questão à audiência, a todos
11
COSTA RICA. Pacto de San José da Costa Rica, de 22 de novembro de 1969. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/anexo/and678-92.pdf> Acesso em: 21/04/15.
9
12
os atos do processo e, se necessário for, para a execução da sentença.
(sem grifos no original)
12
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos,
de 19 de dezembro de 1966. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-
1994/D0592.htm> Acesso em: 21/04/15.
13
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. A importância da audiência de custódia: antes tarde do
que nunca. Jornal Cruzeiro do Sul. Disponível em: <http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/
593901/a-importancia-da-audiencia-de-custodia-antes-tarde-do-que-nunca> Acesso em: 27/04/15.
14
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. A importância da audiência de custódia.......
15
PAIVA, Caio Cezar de Figueiredo. Na série “Audiência de Custódia”: o que deve ser entendido por
“sem demora”?. Revista Justificando. Disponível em: < http://justificando.com/2015/03/18/na-serie-
audiencia-de-custodia-o-que-deve-ser-entendido-por-sem-demora/> Acesso em: 02/05/15.
16
LOPES Jr, Aury; MORAIS DA ROSA, Alexandre. Afinal, quem continua com medo da audiência de
custódia? (parte 2). Revista Consultor Jurídico. Disponível em < http://www.conjur.com.br/2015-fev-
20/limite-penal-afinal-quem-continua-medo-audiencia-custodia-parte2> Acesso em: 02/05/15.
10
Maria Clara CANINEU afirma, nesse sentido, que muitos países da América
Latina, signatários do Pacto de San José da Costa Rica, já regulamentaram em suas
legislações internas o período dentro do qual o preso deve ser conduzido ao juiz.
[…] na Argentina, o Código de Processo Penal federal exige que, em casos
de prisão sem ordem judicial, o detento compareça perante uma autoridade
judicial competente no prazo de seis horas após a prisão. No Chile, o
Código de Processo Penal determina que, em casos de flagrante, o suspeito
seja apresentado dentro de 12 horas a um promotor, que poderá soltá-lo ou
apresentá-lo a um juiz no prazo de 24 horas da prisão. Na Colômbia, o
Código de Processo Penal prevê que, em casos de flagrante, o detento
precisa ser apresentado ao juiz no prazo máximo de 36 horas. No México,
por fim, para a maioria dos tipos penais, pessoas detidas em flagrante
precisam ser entregues imediatamente aos promotores, que, por sua vez,
devem apresentar os suspeitos a um juiz no prazo de 48 horas ou liberá-
17
los. (com grifos no original)
17
CANINEU, Maria Clara. O direito à audiência de custódia de acordo com o direito internacional.
Informativo Rede Justiça Criminal, Edição 05, ano 03/2013. Disponível em:
<www.iddd.org.br/Boletim_AudienciaCustodia_RedeJusticaCriminal.pdf > Acesso em: 02/05/15.
18
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. A importância da audiência de custódia.......
19
LOPES JR, Aury; PAIVA, Caio Cezar de Figueiredo. Audiência de Custódia e a imediata
apresentação do preso ao juiz: rumo à evolução civilizatória no processo penal. Revista Liberdades,
IBCCrim, nº 17, setembro/dezembro de 2014. Disponível em <http://www.revistaliberdades.org.br/site/
outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.php?rcon_id=209#_ftnref19> Acesso em: 02/05/15.
11
20
outra natureza. (sem grifos no original)
20
COSTA RICA. Pacto de San José da Costa Rica, de 22 de novembro de 1969. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/anexo/and678-92.pdf> Acesso em: 21/04/15.
21
SANNINI NETO, Francisco; CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Audiência de custódia: Sugestões à
proposta. Revista Jus Navigandi. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/35852> Acesso em:
02/05/15.
22
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Prisão em flagrante delito e direito à audiência de
custódia. Parecer apresentado a partir de consulta formulada pelo Instituto de Defesa do Direito de
Defesa (IDDD) e Defensoria Pública da União (DPU) utilizado na Ação Civil Pública registrada sob o
nº 8837-91.2014.4.01.3200, em trâmite perante a 3ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do
Amazonas, 31 de Julho de 2014, p. 11.
12
outro aumentam quando existente uma distância física entre os sujeitos do ritual
judiciário23.
Logo, conclui-se que o ideal a ser alcançado, para que sejam atingidos os
reais objetivos da audiência de custódia, visa, além da simples conformação do
ordenamento jurídico interno aos tratados internacionais sobre direitos humanos
ratificados, uma efetiva mudança cultural que atenda aos direitos fundamentais do
preso e que, ainda, proporcione a humanização do processo penal e da jurisdição
como um todo.
2.2 METODOLOGIA
Os primeiros dois capítulos deste trabalho, que versarão especificamente
sobre os princípios inerentes à prisão provisória e a prisão em flagrante delito, serão
escritos a partir de pesquisa bibliográfica doutrinária em livros, manuais e artigos
científicos.
O terceiro capítulo, que consiste no ponto de chegada e objetivo maior da
pesquisa, será escrito com base na revisão bibliográfica de artigos científicos e em
levantamento legislativo e jurisprudencial. Isso porque, por ser bastante novo e
específico, existem poucas obras que abordam sobre o assunto. Pretende-se
analisar, neste ponto da pesquisa, o texto do projeto de lei nº 554/2011 do Senado
Federal, o texto dos pactos internacionais sobre direitos humanos e, ainda, alguns
casos contenciosos julgados pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.
23
LOPES JR, Aury; PAIVA, Caio Cezar de Figueiredo. Audiência de Custódia e a imediata
apresentação do preso ao juiz: rumo à evolução civilizatória no processo penal. Revista Liberdades,
IBCCrim, nº 17, setembro/dezembro de 2014. Disponível em <http://www.revistaliberdades.org.br/
site/outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.php?rcon_id=209#_ftnref19> Acesso em: 02/05/15.
13
24
SILVEIRA FILHO, Sylvio Lourenço da. As Medidas Cautelares Pessoais no Projeto de Código de
Processo Penal – PLS Nº 156/2009: Uma Leitura a Partir do Princípio da Presunção de Inocência. O
novo processo penal à luz da Constituição. Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2010.
14
REFERÊNCIAS
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. A importância da audiência de custódia: antes tarde do que
nunca. Jornal Cruzeiro do Sul. Disponível em: <http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/ 593901/a-
importancia-da-audiencia-de-custodia-antes-tarde-do-que-nunca> Acesso em: 02/05/15.
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Prisão em flagrante delito e direito à audiência de
custódia. Parecer apresentado a partir de consulta formulada pelo Instituto de Defesa do Direito de
Defesa (IDDD) e Defensoria Pública da União (DPU) utilizado na Ação Civil Pública registrada sob o
nº 8837-91.2014.4.01.3200, em trâmite perante a 3ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do
Amazonas, 31 de Julho de 2014.
CANINEU, Maria Clara. O direito à audiência de custódia de acordo com o direito internacional.
Informativo Rede Justiça Criminal, Edição 05, ano 03/2013. Disponível em:
<www.iddd.org.br/Boletim_AudienciaCustodia_RedeJusticaCriminal.pdf > Acesso em: 02/05/15.
COSTA RICA. Pacto de San José da Costa Rica, de 22 de novembro de 1969. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/anexo/and678-92.pdf> Acesso em: 21/04/15.
GOMES, Luiz Flávio. A audiência de custódia e a resistência das almas inquisitoriais. Revista Jus
Navigandi. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/36679> Acesso em: 26/04/15.
LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal e sua Conformidade Constitucional, 9ª ed. - São
Paulo: Saraiva, 2012.
LOPES Jr, Aury; MORAIS DA ROSA, Alexandre. Afinal, quem continua com medo da audiência de
custódia? (parte 2). Revista Consultor Jurídico. Disponível em < http://www.conjur.com.br/2015-fev-
20/limite-penal-afinal-quem-continua-medo-audiencia-custodia-parte2> Acesso em: 02/05/15.
LOPES JR, Aury; PAIVA, Caio Cezar de Figueiredo. Audiência de Custódia e a imediata
apresentação do preso ao juiz: rumo à evolução civilizatória no processo penal. Revista Liberdades,
IBCCrim, nº 17, setembro/dezembro de 2014. Disponível em <http://www.revistaliberdades.org.br/site/
outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.php?rcon_id=209#_ftnref19> Acesso em: 02/05/15.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, de
19 de dezembro de 1966. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-
1994/D0592.htm> Acesso em: 21/04/15.
17
PAIVA, Caio Cezar de Figueiredo. Na série “Audiência de Custódia”: o que deve ser entendido por
“sem demora”?. Revista Justificando. Disponível em: < http://justificando.com/2015/03/18/na-serie-
audiencia-de-custodia-o-que-deve-ser-entendido-por-sem-demora/> Acesso em: 02/05/15.
SANNINI NETO, Francisco; CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Audiência de custódia: Sugestões à
proposta. Revista Jus Navigandi. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/35852> Acesso em:
02/05/15.
SILVEIRA FILHO, Sylvio Lourenço da. As Medidas Cautelares Pessoais no Projeto de Código de
Processo Penal – PLS Nº 156/2009: Uma Leitura a Partir do Princípio da Presunção de Inocência. O
novo processo penal à luz da Constituição. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
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LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
CORDERO, Franco. Procedimiento penal. Vol. I. Trad. Jorge Guerrero. Santa Fé de Bogotá: Temis,
2000.
FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão: teoria do garantismo penal. 4ª ed. – São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2014.
LOPES JR, Aury. Prisões Cautelares. 4ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
MACHADO CRUZ, Rogerio Schietti. Prisão Cautelar: dramas, princípios e alternativas. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2006.
MORAES, Maurício Zanoide de. Presunção de Inocência no Processo Penal Brasileiro: análise
de sua estrutura normativa para elaboração legislativa e para a decisão judicial. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2010.
OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal. 18ª ed. – São Paulo: Atlas, 2014.
STRECK, Lenio Luiz; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. O que é isto – as garantias processuais
penais? – Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal, 3º volume. 31ª ed. – São Paulo: Saraiva,
2009.