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2 DE JANEIRO DE 2019

AS 70 SEMANAS DE DANIEL PARTE 1


ESCATOLOGIA BÍBLICA

PEDRO HENRIQUE PORTELA


IBM
Ur 11 ibURA
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AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL


Dn 9:24-27

Introdução: De todas as profecias da Bíblia as 70 semanas de Daniel merece um


destaque especial. Ela é a chave para compreendermos as profecias do Novo
Testamento, Dn 9:27 comp. Mt 24:15-22; Mc 13:14-20; Ap 11:2-3; 12:6,14; 13:5.
A compreensão desta profecia é indispensável para quem pretende
compreender a Escatologia Bíblica.
O nosso objetivo geral é compreender o significado desta profecia. Para
chegarmos neste objetivo geral elaboramos alguns objetivos específicos:

1. QUAL É A CAUSA MAIS IMPORTANTE DESTA PROFECIA?


a. Um dos mandamentos mais rigorosos do A.T. era a guarda do ano Sabático,
Lv 25:1-7. Os judeus desobedeceram a este mandamento da monarquia até à
sua dispersão, o que equivale a um período de 490 anos. Se dividirmos 490 por
7 obtemos a cifra de 70 anos. Este foi o tempo que os judeus passaram cativos
na Babilônia, 2 Cr 36:21.
b. A oração de Daniel: O profeta Daniel estudando o livro de Jeremias, Dn 9:2
compreendeu que o tempo que os judeus passariam na Babilônia era de 70
anos. O tempo tinha se esgotado, e nada estava acontecendo. Então o profeta
começou a orar e jejuar pelo futuro da nação, Dn 9:3. Sua oração durou 21 dias,
Dn 10:2. A resposta de Deus é que a escravidão estava terminando, mas Deus
tinha mais 70 semanas para os judeus (7x70=490). O que equivale a 490 anos.

2. QUAL ERA O OBJETIVO DAS 70 SEMANAS?


a. Na escravidão da Babilônia Deus acertou as contas com os judeus dos anos
sabáticos, para descansar a terra. Mas ainda faltavam 490 anos que eles tinham
vivido de forma irregular diante do Todo-poderoso.
b. Semanas em hebraico, significa SETE. Não sete dias, mas anos, aqui temos
a palavra hebraica ‫שבוע‬shabua. Esta palavra significa sete, períodos de sete
(dias ou anos). O calendário judaico tinha um sete de anos e um sete de dias. A
semana de anos era tão familiar para os judeus quanto a semana de dias. Por
exemplo: Seis anos os judeus estavam livres para plantar, mas no sétimo ano a
terra deveria repousar, Lv 25:3-4. Tinha também o ano do jubileu para
ajustamento social e econômico, isto quer dizer, de 50 em 50 anos todas as
dívidas eram canceladas, as propriedades voltavam aos donos originais e os
escravos eram libertos, Lv 25:8-9. Como vimos esta semana de anos era muito
importante para os judeus.
c. Temos bons motivos para pensar que os setes desta profecia de Daniel se
referem a estes setes de anos.
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- O profeta estava pensando não somente em anos em vez de dias, mas


também num definido múltiplo de setes (10x7) de anos Dn 9:1-2.
- O profeta sabia que o tempo do cativeiro babilônico fora baseado numa
violação judaica da lei divina do ano sabático. Em 2 Cr 36:21 nos mostra que os
judeus foram afastados da terra para que esta repousasse durante setenta anos.
Assim fica claro que o ano sabático fora violado por 490 anos, ou seja, setenta
setes de anos. Por isso que de forma adequada no final do julgamento por estas
violações, o anjo foi enviado para revelar o início de uma nova era de relações
entre Deus e os judeus, que se desenvolveria através do mesmo número de
anos de sua violação do ano sabático, isto é, um ciclo de 490 anos ou “setenta
setes”, Dn 9:24.
- O contexto da profecia exige que os “setenta setes” sejam de anos. Se
os considerarmos como “setes de dias”, o período completo seria de 490 dias,
pouco mais de um ano. Ora dentro de 490 dias a cidade seria reedificada e
destruída novamente (além de outros eventos do v. 24), o que deixa claro que a
interpretação de “setes de dias” não é adequada.
- A palavra shabua ( ‫ ) שבוע‬encontra-se em outro lugar, apenas em Dn
10:2-3, onde o profeta afirma que lamentava e jejuava durante “três semanas
completas”. Aqui são semanas de dias, porque Daniel não jejuou 21 anos. No
original hebraico lê-se ‫( יום שבוע‬yom shabua) três setes de dias. Se no capítulo
9:24 o autor quisesse falar sobre setes de dias teria usado a mesma expressão,
mas ele usa apenas a expressão “setenta setes” que pelo contexto sabemos que
se refere a anos por motivos já esclarecidos.
d. Se estas semanas são compostas de anos, qual será a duração do ano?
- Para se calcular corretamente estas setenta semanas precisamos saber
a duração do ano usado.
- Existe evidência conclusiva de que o ano profético das Escrituras é de
360 dias ou 12 meses de 30 dias.
- Conforme a narrativa de Gênesis, o dilúvio começou no décimo sétimo
dia do mês segundo, Gn 7:11 e terminou no décimo sétimo dia do mês sétimo,
Gn 8:4. Isto nos dá com precisão um período de cinco meses e a duração deste
período nos é dada em dias, 150 dias, Gn 7:24; 8:3. Dessa forma o primeiro mês
conhecido na história bíblica era de 30 dias, e doze meses nos dariam 360 dias.
- Em Dn 9:27 é citado um período de perseguição aos judeus pelo príncipe
vindouro que fará uma aliança com eles. Esta perseguição começa n “no meio”
da septuagésima semana e continua até o fim da semana, o período é de 3 anos
e meio. Em Dn 7:24-25 fala do mesmo príncipe romano e da mesma
perseguição, fixando a duração como “tempo, tempos e metade dum tempo” ou
três tempos e meio. No aramaico ‫( עדן‬Iidian) tempo ou ano. Em Ap 12:4-7 se
fala do mesmo regente político e sua perseguição aos santos judaicos durante
“42 meses”. Ap 12:13-14 se refere a mesma perseguição, declarando a duração
do tempo da mesma forma que Dn 7:25. Este período é mais especificamente
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definido em Ap 12:6. Aqui fica claro que a duração do ano da profecia das 70
semanas é fixado pelas Escrituras como precisamente de 360 dias.
e. O objetivo desta profecia está contido no próprio texto de Dn 9:24-27.
-Cessar a transgressão
-Dar fim aos pecados
-Expiar a iniquidade
-Trazer a justiça eterna
-Selar a visão e a profecia
-Ungir o lugar santíssimo

3. DIVISÕES DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA.

a. Sete semanas: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e


para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas” (Dan 9 v 25).
Sete semanas são iguais: 7 x 7 = 49. Esta parte refere-se a um período de 49
anos que iniciou em 14 de março 445 a.C. com a “saída da ordem para restaurar
e para edificar Jerusalém” (Ne 2:4-9); e estendeu até a inauguração da
edificação de Jerusalém.
b. Sessenta e duas Semanas: “E sessenta e duas semanas”. Sessenta e duas
semanas são iguais: 62 x 7 = 434. E fala a respeito do período que iniciou na
com inauguração de Jerusalém e se estendeu até por volta do ano 30 – 33 d.C.
na época do batismo de Jesus, que aproximadamente, 434 anos.
c. Sete semanas e sessenta e duas semanas: “Sete semanas” são iguais: 7 x 7
= 49. Um período de 49 anos. Mais “sessenta e duas semanas” são iguais 62 x
7 = 434. É um período que duraram 434 anos. Unindo os dois períodos, usando
a linguagem “anos”, temos: 49 anos, mais 434 anos que é igual a 483 anos (49
+ 434 = 483).
Justamente nesta época os judeus não receberam a Jesus, mas mandou
crucificá-lo (João 1 11, 12); faltando 7 anos para os 490 anos. Usando o linguajar
“Semanas”, temos: 7 semanas, mais 62 semanas, que são iguais a 69 semanas
(7 + 62 = 69); mas nesta época “Cristo veio para o que era seu, e os seus não o
receberam” (João 1:11-12). Então o Senhor fora aos gentios, e eles o recebeu,
com isso nasceu à igreja, faltando uma semana para as 70 semanas.
d. Uma Semana:” E ele firmará um concerto com muitos por uma semana” [Dan
9:27a]. Eis aqui a semana, ou os sete anos que faltavam. Esta semana é dividida
em dois períodos. Como os judeus quebraram a Aliança com o Salvador, Ele fez
uma Aliança com Igreja. Assim Deus parou de tratar com os judeus faltando esta
semana, ou sete anos. Então, quando Cristo Arrebatar a sua igreja, ou melhor,
quando não houver mais a igreja na terra, Deus volta a tratar com os judeus.
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Como só falta esta semana para eles, portanto, após a tirada da igreja da terra
se inicia esta semana, a Septuagésima Semana de Daniel, a qual se trata da
Grade Tribulação.
Semana que é dividida em duas partes, ou dois períodos (Dan 9:27). O primeiro
período se chama “O Tempo da Falsa Paz”, que durará cerca de três anos e
meio. E o segundo período é denominado: “O Tempo da Grande Tribulação, ou
Aflição”, que também durará aproximadamente três anos e meio.
O termo "semana", referindo-se a um período de sete anos, era comum entre os
judeus. Tal termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um
campo durante seis anos, permitindo que o mesmo descansasse no sétimo ano.
Esse período de sete anos ficou conhecido como "semana de anos". Portanto,
setenta semanas são 490 anos.
Nas profecias do livro de Daniel, esses 490 anos se subdividem em três partes:
sete semanas de anos (49 anos), sessenta e duas semanas de anos (434 anos)
e uma semana de anos (7 anos).
O ponto de partida para o cálculo das setenta semanas é o decreto emitido pelo
rei medo-persa Artaxerxes em 14 de março de 445 AC, autorizando a
reconstrução de Jerusalém. Neste ponto, convém deter-nos para argumentar
porque cremos que as semanas devem ser contadas a partir de 445 AC.
No ano 538 AC, o rei Ciro, após conquistar a Babilônia, expede um decreto a
favor do povo de Israel. Esse decreto de Ciro é destinado ao retorno dos judeus
à terra natal para reconstruir o Templo e restituir os utensílios sagrados
pertencentes a ele (Esdras 1:1-8, Esdras 5:13-14).
Anos depois, em 520 AC, em função de um pedido de ajuda provindo de
Jerusalém, Dario I, confirma a mesma ordem dada anteriormente por Ciro
(Esdras 6:1-13).
Mais de 70 anos depois, em 457 AC, o rei Artaxerxes I emite um decreto,
registrado em Esdras 7:11-23, objetivando ajudar no funcionamento do Templo
em Jerusalém.
Esse primeiro decreto de Artaxerxes foi dado pessoalmente a Esdras (Esdras
7:11). Todas essas ordens citadas até aqui se referem ao Templo e ao seu
funcionamento.
Por último, em 445 AC, o mesmo Artaxerxes I dá uma ordem a Neemias para a
reedificação da cidade de Jerusalém e de seus muros (Neemias 2:1-9). É
interessante notar que, até essa última ordem dada a Neemias, Jerusalém ainda
não havia sido reedificada e ainda estava em ruínas (Neemias 2:5).
Então, as 3 primeiras ordens foram expedidas por Ciro, Dario e Artaxerxes,
respectivamente, em relação ao Templo e ao funcionamento das cerimônias
relacionadas a ele. No entanto, a cidade só começou a ser plenamente
reedificada a partir do decreto dado a Neemias em 445 AC. A profecia das
setenta semanas se inicia "...Desde a saída da ordem para restaurar, e para
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edificar a Jerusalém..." (Daniel 9:25). Logo, cremos que as setenta semanas


devem ser contadas a partir de 445 AC.
Então, entendemos que o primeiro período vai de 445 AC até 396 AC, tempo
que durou a reconstrução (49 anos). O segundo período perfaz 483, somando-
se os 49 anos das sete primeiras semanas e os 434 das sessenta e duas
semanas que antecederam a morte do Ungido (Jesus).
Esses dados, levando em consideração a dedução entre 1 AC e 1 DC, onde há
somente um ano, o ano lunar judeu, que tem apenas 360 dias, os anos bissextos
durante o período, que acrescentam mais 119 dias no cálculo e o desconto da
pequena diferença que existe entre o calendário juliano e o ano solar (1/128 de
diferença), nos revelam um número de 173.880 dias, entre a primeira e
sexagésima nona semanas.

SETENTA SEMANAS ESTÃO DETERMINADAS SOBRE O TEU POVO E


SOBRE A TUA SANTA CIDADE

“desde a saída “Messias “O Príncipe Messias


da ordem para o Príncipe que há de volta com
restaurar e vir poder

edificar Até
Jerusalém Messias tirado

Depois Última Semana

cidade destruída

“SETE SEMANAS E 62 SEMANAS 1260 42

IGREJA Dias Meses


69 X 7 X 360 = 173.880 DIAS Lacuna profética

(14 de março 445 a.C e 173.880 dias) Reino

Milenar
Ne 2:1-8
6 de abril 32 a.D
Ano vigésimo de
PARA: Extinguir a
Artaxerxes. Lc 19:28-40 transgressão

Mês de Nisã 1º dia Entrada triunfal Zc 9:9 Dar fim aos pecados

14 mar 445 aC Expiar a iniquidade


445 a.C a 32 a.D = 476 anos Trazer a justiça eterna
476x365 = 173.740 dias Selar a visão e a profecia

Mais anos bissextos = 116 dias Ungir o Santo dos Santos

14 mar a 06 abr = 24 dias

Total = 173.880 dias


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4. AS SEMANAS QUE JÁ FORAM CUMPRIDAS


Cremos que 69 das 70 semanas já se cumpriram. A última semana, um período
de sete anos, ainda se cumprirá e esse período é denominado tribulação, do qual
faz parte a grande tribulação, a partir da metade da última semana e que durará
três anos e meio.
O que é mais interessante de perceber, quando analisamos as primeiras 69
semanas de Daniel, é que o profeta, divinamente inspirado, forneceu detalhes e
dados tão específicos que tornaram possível o conhecimento do tempo em que
Jesus nasceria e exerceria seu ministério na Terra...
Quando vemos a história do nascimento de Jesus, observamos que aqueles que
se apresentaram diante do recém-nascido e o reconheceram como Rei, não
foram líderes religiosos judeus, nem escribas, nem os sábios e doutores da lei,
que liam e estudavam as Escrituras constantemente.

Aqueles que perceberam a proximidade do nascimento do Messias e viajaram


milhares de quilômetros com o objetivo de visitar o Salvador do mundo, eram
“magos” vindos do Oriente.

Como isso pôde acontecer, já que os judeus tinham um acesso direto e


constante às Escrituras e os magos viviam a milhares de quilômetros da terra
prometida?

A resposta é simples: nos séculos que antecederam o nascimento de Jesus, até


mesmo por uma influência das ideias helenizantes, os líderes judeus começaram
a defender duas posições errôneas.

Em primeiro lugar, ensinavam que as Escrituras não deveriam ser interpretadas


literalmente, pois não eram totalmente inspiradas por Deus e,
consequentemente, continham erros.

Em segundo lugar, tendiam a espiritualizar as profecias expressas nas


Escrituras. Logo, as profecias de Daniel eram metaforizadas e a interpretação
de todos os dados literais do livro de Daniel foi, paulatinamente, sendo
desprezada. Após várias décadas, essa interpretação ficou solidificada.
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Quando Jesus nasceu, os líderes religiosos judeus não perceberam tão grande
acontecimento, que tinha sido profetizado profusamente nas Escrituras e que,
de acordo com as setenta semanas de Daniel, poderia ser calculado.

Esse cálculo foi feito pelos magos do Oriente. É preciso lembrar que Daniel fora
considerado no Oriente (tanto na Babilônia, quanto na Pérsia) o maior de todos
os sábios. Toda sorte de magos, prognosticadores e sábios do Oriente, tinha o
maior respeito por Daniel, pois ele, como instrumento do Senhor, salvou suas
vidas de uma morte iminente (Daniel 2:1-19). Apesar desse enorme respeito, o
mais provável é que esses sábios do Oriente não tenham abandonado suas
práticas pagãs e politeístas.

Contudo, a fama de Daniel, como grande sábio, ficou na memória e nos arquivos
do Oriente. Os magos que visitaram Jesus recém-nascido, sem dúvidas, ouviram
falar dos grandes feitos de Daniel na Babilônia e na Pérsia, e possuíam cópias
de suas revelações e profecias, entre elas a profecia das setenta semanas.
Quando a estrela apareceu no céu, eles sabiam que estava na época da profecia
se cumprir, já que possuíam a revelação concernente às setenta semanas e
sabiam aproximadamente o período em que o Messias haveria de nascer.

Todas essas constatações nos deixam uma importante lição: as profecias


bíblicas não podem ser totalmente metaforizadas nem os dados existentes
nessas profecias, principalmente anos, meses, dias e períodos, podem cair no
terreno da espiritualização ou alegorização.

Devido a uma visão semelhante, os líderes judeus da época do nascimento do


Messias não perceberam esse glorioso evento e, consequentemente, não
aceitaram Jesus como o Messias prometido. Apesar de lerem as Escrituras, eles
não conheceram o tempo de sua visitação. Jesus, ao referir-se ao povo de
Jerusalém, lamentou e disse:

"... Pois dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e
te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; e te derrubarão, a ti e aos teus
filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois
que não conheceste o tempo da tua visitação" (Lucas 19:43-44).

As profecias bíblicas expressam todo o cuidado de Deus em situar-nos dentro


dos acontecimentos. Para isso temos dados importantíssimos que não podemos
desprezar ou alegorizar.
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Muitas das revelações contidas no livro de Daniel referem-se “ao tempo do fim”.
Devemos analisar os dados oferecidos nessas e outras profecias bíblicas de
forma literal e estarmos atentos a todos os acontecimentos internacionais, pois
na sequência deles poderemos observar o cumprimento real e literal das
profecias bíblicas!
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Referências

Clain, J. Mc. As Setenta Semanas de Daniel. 4 ed. São Paulo. IBR, 1983.
Estudos Gospel. Estudo Bíblico as Setenta Semanas de Daniel. Disponível
em https://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-apocalipse-
escatologia/as-setenta-semanas-de-daniel.html Acessado em 02/01/18.

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