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TEMA; SETE IMAGENS DE JESUS DO ANTIGO TESTAMENTO

Grande ideia: Jesus ensinou os discípulos a confiar nEle como o verdadeiro


foco de todas as esperanças e devoção: Ele mesmo é o sujeito dessa
mensagem.

1. EU SOU O PÃO DA VIDA (6.35,48,51).


a. Jesus alimentara a multidão com cinco pães e dois peixes (6.1-13)
b. Jesus não é apenas um profeta como Moisés que pode pedir a Deus
para enviar a provisão: Jesus mesmo é essa provisão! Deus enviou pão
dos céus durante o primeiro êxodo porque isso era o que era preciso
naquela época. Jesus, no entanto, foi enviado “dos céus”, porque Ele é
a provisão essencial para o novo êxodo: ninguém poder vir para a vida
eterna prometida por Deus, exceto por meio de Jesus (6.50,51).
c. APLICAÇÃO: Jesus é fonte de vida, nEle temos as nossas
necessidades supridas.
2. EU SOU A LUZ DO MUNDO (8.12; 9.5)
a. A luz, em toda a Escritura, é uma imagem da atividade de Deus na:
Criação (veja Gn1.3) e Salvação (veja Êx 13.21; SI 27.1).
b. O mundo se tornara um lugar de trevas por causa do pecado, portanto,
Deus pôs seu povo no meio do mundo para refletir sua própria luz,
revelando o caminho para chegar ao Reino, ou seja, ao Senhor (veja Is
42.6; 49.6; 60.1-3).
c. Jesus, no entanto, não é apenas um reflexo da luz de Deus; Ele é a
fonte de luz e, portanto, é capaz de passá-la para outros, conforme
demonstrou ao curar o homem cego (9.1-7).
d. Conforme João comenta no início de seu Evangelho, Jesus é a luz
verdadeira que estava trabalhando tanto na criação quanto na salvação
(1.3-5,9).
e. APLICAÇÃO: Assim com Israel deveria refletir a luz de Deus, também
os cristãos devem refletir a luz de Jesus (veja Mt 5.14; 2 Co 4.6; 1 Jo
1.7).
3. EU SOU A PORTA DAS OVELHAS (10.7-10)
a. Um rebanho de ovelhas era uma imagem comum para o povo de Deus
no Antigo Testamento (SI 100.3).
b. Para eles, a porta era a Torá de Deus, e, ao entrar através dela,
experimentariam a salvação e as bênçãos (veja Dt 6.9).
c. APLICAÇÃO: Cristo é nova porta do rebanho de Deus, seu povo, e
quem entrar através dela encontrará a vida em abundância.
4. EU SOU O BOM PASTOR (10.11,14)
a. Se no Antigo Testamento Israel era visto como as ovelhas, então Deus
era seu pastor (SI 23.1).
b. Deus partilhou seu cuidado com o rebanho com os líderes de Israel
(Josué em Nm 27.17; também 2 Nm 7.7) e, em particular, com rei
(especialmente Davi, I Cr. 11.2).
c. Só que eles não cuidaram de Israel, mas levaram a nação à idolatria e à
perversidade, permitindo que se tornasse presa de outras nações; A
noção de um pastor era bem nítida para os Israelitas (Ez. 34.22-24).
d. APLICAÇAO: De forma distinta Jesus está preparado até mesmo para
morrer a fim de resgatar as ovelhas, impedindo que sejam destruídas
(10.11)
e. Longe de ser um fracasso, Jesus é o bom Pastor que traz saúde e
cuidado para as ovelhas perdidas (Lc 15.3-7; I Pedro 2.25).
5. EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA (11.25)
a. Israel sabia que só Deus tinha poder de vida (2 Rs). A morte, como o
resultado derradeiro do pecado, perturba a boa criação de Deus e
ameaça demover até mesmo o próprio povo de Deus da consciência
que têm do Senhor (veja SI 6.5; 88.10,11).
b. APLICAÇÃO: Ele é a poderosa Palavra de Deus que veio para soprar
nova vida no mundo. Ele ressuscitou Lázaro, o irmão de Marta, para
mostrar a verdade de suas palavras (Jo 11.41-44).
6. EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA
a. (14.6). “Caminho”, “verdade” e “vida” são todas imagens que brotam
diretamente dos ensinamentos do Antigo Testamento sobre a obediência
à Torá de Deus.
b. Se os israelitas fossem cuidadosos em seu andar no caminho dos
mandamentos de Deus, então desfrutariam da bênção e da vida
conforme Deus queria que fizessem (Deuteronômio 5.32,33).
c. A Lei de Deus, por ser o caminho para a vida, era celebrada pelos
israelitas como verdade (SI 25.5; 119.43)
d. APLICAÇÃO: Jesus, é de fato, quem pode nos guiar à Deus.
7. EU SOU A VIDEIRA VERDADEIRA (15.1,5)
a. No Antigo Testamento, a videira ou vinha era uma imagem comum para
toda a nação de Israel (SI 80.8; Jr 2.21).
b. Eles, conforme se supunha, deveriam produzir frutos de justiça para
Deus, o viticultor.
c. Ele é o que todo o povo de Israel era para ser. Os discípulos são os
ramos da videira (15.5), que quer dizer que, desde que permaneçam
conectados a Ele, receberão a disciplina do Pai, aquela que poda a
árvore para dar ainda mais frutos (15.2,3), e dão bons frutos com os
recursos da vida de Jesus que fluem neles (15.5).
d. APLICAÇÃO: Em Jesus, os discípulos têm tudo que precisam para ser
agradável e produtivo para o Pai.

CONCLUSÃO

O uso das palavras “eu sou” por Jesus tem um significado ainda mais profundo. Em
João 8, Jesus afirmou: “[...] porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em
vossos pecados” (8.24), e, depois, mais uma vez: “Quando levantardes o Filho do
Homem, então, conhecereis quem eu sou” (8.28). Essas sentenças só fazem
sentido se Jesus estiver usando “Eu sou” como título. No final desse capítulo do
Evangelho de João, Ele afirma o seguinte: “Em verdade, em verdade vos digo que,
antes que Abraão existisse, eu sou” (8.58). Com essa declaração, os judeus
estavam prestes a apedrejá-lo (8.59), a punição usual para blasfêmia (veja Lv
24.16), indicando a seriedade da ofensa que Jesus cometera aos olhos dos
israelitas.

Portanto, como essas palavras são blasfêmias? O nome pessoal para Deus no
Antigo Testamento é YHWH, traduzido por: “Eu Sou o que Sou” (veja Êx 3.14).
Jesus aplica esse nome divino a si mesmo a fim de explicar sua origem (8.58), seu
sofrimento (8.28; veja também 6.20). Os judeus reconheceram corretamente que
Jesus estava fazendo uma afirmação para compartilhar do ser e da identidade do
único e verdadeiro Deus de Israel! A fé cristã afirma que o ensinamento de Jesus
sobre si mesmo era verdadeiro: Ele é o grande “Eu Sou”, Ele compartilha o ser e a
identidade de YHWH e, portanto, é capaz de dar vida e esperança para todo o
mundo.

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