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I - CONTROLE HISTÓRICO
Nº HISTÓRICO
REVISÃO DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
PÁGINAS ALTERAÇÃO
Emissão Educação Renata Barreto
00 Maio/2013 07 Raimundo Cesáreo
Inicial Continuada Gazzinelli Fonseca
Patricia
Suellen Aguiar
01 Janeiro/2017 10 Revisão Antinarelli Iranice dos Santos
Fernanda Onofre
Kenia Alvarenga
1. Introdução
Com o crescente aumento do número de pacientes traqueostomizados, bem como o
tempo prolongado do uso da cânula em determinadas condições, há a necessidade de
ampliar e aprimorar os cuidados, no sentido de diminuir as complicações e morbidade,
bem como aumentar a taxa de sobrevida dos pacientes que porventura sejam
dependentes do procedimento. Por isso, esforços no sentido de estabelecer padrões
quanto à higiene pulmonar e do traqueostoma, cuidados com aspiração e
acompanhamento rigoroso tem importância basilar no processo assistencial (SILVA,
2006).
2. Objetivo
Manter perviabilidade da cânula e evitar processos infeciosos.
Promover a limpeza da cânula de traqueostomia.
Proporcionar conforto ventilatório ao beneficiário.
Manter local limpo e seco.
3. Campos de aplicação
Este PRS se aplica a todas as áreas envolvidas com a assistência de enfermagem
prestada ao beneficiário do HGIP.
4. Referências normativas
Não se aplica.
ASSINATURA E CARIMBO 1
PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS ENF - 039
I - CONTROLE HISTÓRICO
Nº HISTÓRICO
REVISÃO DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
PÁGINAS ALTERAÇÃO
Emissão Educação Renata Barreto
00 Maio/2013 07 Raimundo Cesáreo
Inicial Continuada Gazzinelli Fonseca
Patricia
Suellen Aguiar
01 Janeiro/2017 10 Revisão Antinarelli Iranice dos Santos
Fernanda Onofre
Kenia Alvarenga
5. Responsabilidade/ competência
Compete ao enfermeiro avaliar a necessidade da técnica, bem como prescrevê-la.
Compete ao auxiliar/técnico de enfermagem e ao enfermeiro assistencial realizar a técnica e
seguir a prescrição de enfermagem.
6. Definições
Traqueostoma: é um procedimento cirúrgico em que é feita uma abertura para dentro da
traquéia. O tubo de demora inserido dentro da traquéia é chamado tubo de
traqueostomia. Uma traqueostomia pode ser temporária ou permanente.
Traqueostomia: abertura da traqueia por meio de pequena incisão cirúrgica realizada na
face ântero-inferior do pescoço, por onde é introduzida uma cânula especial através da
qual é possível insuflar oxigênio ou ar nos pulmões.
Estoma: termo que indica relação com boca, orifício, poro.
Lúmen: Cavidade ou canal dentro de um órgão ou estrutura tubular.
Canula: tubo oco, flexível ou rígido, retilíneo ou curvo, de borracha, de plástico, vidro ou
de metal. Largamente utilizado para introdução de líquido ou gás em uma cavidade
orgânica.
Peri-estoma: “em torno” do estoma.
Peri-óstio: área: “em torno” do orifício.
Hiperemias: Congestão ou existência de uma quantidade excessiva de sangue nos
vasos de uma região.
Macerações: Amolecimento dos tecidos por ação de um líquido.
Cânula de Shirley: cânula de material flexível.
ASSINATURA E CARIMBO 2
PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS ENF - 039
I - CONTROLE HISTÓRICO
Nº HISTÓRICO
REVISÃO DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
PÁGINAS ALTERAÇÃO
Emissão Educação Renata Barreto
00 Maio/2013 07 Raimundo Cesáreo
Inicial Continuada Gazzinelli Fonseca
Patricia
Suellen Aguiar
01 Janeiro/2017 10 Revisão Antinarelli Iranice dos Santos
Fernanda Onofre
Kenia Alvarenga
Balonete: instrumento médico que é usado para fazer a fixação correta do tubo
endotraqueal, não permitindo que secreções da orofaringe sejam aspiradas.
Cuffômetro: utilizado para insuflar e monitorar a pressão do cuff das cânulas de
traqueostomia, tubos endotraqueais e outros dispositivos para manejo de via aérea.
Curativo hidrocelular ou hidropolimero: placas almofadas geralmente composta por
três camadas sobrepostas, sendo uma central de hidrocelular que controla a absorção do
fluído pela expansão das células à medida que absorve o exsudato, e duas outras não
aderentes, o que evitam a agressão aos tecidos na remoção. (PRS CPTLE - 011). Anexo
4.
Antissepsia: o emprego de substâncias antissépticas (substância capaz de impedir, a
proliferação dos microorganismos.
7. Conteúdo do padrão
7.1 Recursos necessários
Luvas de procedimento
Mascara
Luvas estéreis
Aspirador montado com látex
Sonda de aspiração de tamanho apropriado
02 ampolas de soro fisiológico
02 pacotes de gazes estéreis
Óculos protetores
Fronha
Cadarço para fixação
ASSINATURA E CARIMBO 3
PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS ENF - 039
I - CONTROLE HISTÓRICO
Nº HISTÓRICO
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Inicial Continuada Gazzinelli Fonseca
Patricia
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01 Janeiro/2017 10 Revisão Antinarelli Iranice dos Santos
Fernanda Onofre
Kenia Alvarenga
Seringa de 01 ml (êmbolo)
Biombo
ASSINATURA E CARIMBO 4
PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS ENF - 039
I - CONTROLE HISTÓRICO
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Emissão Educação Renata Barreto
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Inicial Continuada Gazzinelli Fonseca
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01 Janeiro/2017 10 Revisão Antinarelli Iranice dos Santos
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ASSINATURA E CARIMBO 5
PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS ENF - 039
I - CONTROLE HISTÓRICO
Nº HISTÓRICO
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PÁGINAS ALTERAÇÃO
Emissão Educação Renata Barreto
00 Maio/2013 07 Raimundo Cesáreo
Inicial Continuada Gazzinelli Fonseca
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Suellen Aguiar
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Kenia Alvarenga
8 Siglas
AE: Auxiliar de Enfermagem
ENF: Enfermagem
HGIP: Hospital Governador Israel Pinheiro
PRS: Procedimento Sistêmico
TE: Técnico de Enfermagem
TQT: Traqueostomia
EPI: Equipamento de Proteção Individual
CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
NUSP: Núcleo de Segurança do Paciente
9 Indicadores
Não se aplica.
10 Gerenciamento de riscos
ASSINATURA E CARIMBO 6
PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS ENF - 039
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Falhas potenciais
Categoria Ações de Ações frente ao
geradoras de Evento
de risco prevenção evento
riscos
Assistencial Obstrução da Aumento da Certificar-se que Comunicar ao
cânula frequência não há corpo Enfermeiro e Médico
respiratória estranho dentro de plantão para
da cânula avaliação
Ocupacional Não utilizar os Contaminação por Uso dos EPI`s Comunicar á medicina
EPI`s necessários contato com (Ex: Luvas e do trabalho
secreção Máscara)
ASSINATURA E CARIMBO 7
PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS ENF - 039
I - CONTROLE HISTÓRICO
Nº HISTÓRICO
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Fernanda Onofre
Kenia Alvarenga
11 Referências
CDC. Bacterial Pneumonia – Recomendations for prevention of Nosocomial Bacterial
Pneumonia. 2003
CDC GUIDELINES FOR PREVENTING HEALTH-CARE-ASSOCIATED PNEUMONIA.
Recommendations of the CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory
Committee. Respiratory Care. v.49, n.8, agosto 2004
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES, Hospital Governador Israel
Pinheiro. Recomendações para prevenção de infecções pulmonares. 2003
NETTINA, S. M. Prática de Enfermagem. 6 ed, Guanabara Koogan, vol. 1, 2002
OLIVEIRA, Adriana Cristina; ARMOND, Guilherme Augusto; TEDESCO, Iole Amaral.
Infecções hospitalares associadas a procedimentos – medidas de prevenção e controle
SILVA, Vanessa Siano. Traqueostomia em crianças: indicações, cuidados e
acompanhamento– revisão de literatura e proposta de protocolo. 2006. 41f.
Monografia (conclusão de curso) - Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
Disponível em: < http://www.paulomargotto.com.br/documentos/Monografia-2008-
Traqueostomia.pdf>. Acesso em: 24 maio 2010
SWEARINGEN, P. L. Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem. 3.ª ed. Art
Med, Porto Alegre, 2001.
Carmagnani MIS et al. Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. SMELTZER, Suzane C; BARE, Brenda G. BRUNNER &
SUDDARTH Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgico. 10° ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
ASSINATURA E CARIMBO 8
PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS ENF - 039
I - CONTROLE HISTÓRICO
Nº HISTÓRICO
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Kenia Alvarenga
12 Anexos
Anexo 1: Foto das Cânulas com balonete - Macho e Fêmea
ASSINATURA E CARIMBO 9
PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS ENF - 039
I - CONTROLE HISTÓRICO
Nº HISTÓRICO
REVISÃO DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
PÁGINAS ALTERAÇÃO
Emissão Educação Renata Barreto
00 Maio/2013 07 Raimundo Cesáreo
Inicial Continuada Gazzinelli Fonseca
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Suellen Aguiar
01 Janeiro/2017 10 Revisão Antinarelli Iranice dos Santos
Fernanda Onofre
Kenia Alvarenga
Anexo 3: Cufômetro
ASSINATURA E CARIMBO 10