1) A gestação desencadeia alterações cognitivas nas mulheres que ainda precisam ser melhor exploradas.
2) Estudos mostram resultados heterogêneos nas mudanças cognitivas durante a gravidez, tornando complexas as investigações neuropsicológicas.
3) Novos estudos são necessários para aprofundar o entendimento das alterações cognitivas durante a gestação, considerando as particularidades de cada mulher.
1) A gestação desencadeia alterações cognitivas nas mulheres que ainda precisam ser melhor exploradas.
2) Estudos mostram resultados heterogêneos nas mudanças cognitivas durante a gravidez, tornando complexas as investigações neuropsicológicas.
3) Novos estudos são necessários para aprofundar o entendimento das alterações cognitivas durante a gestação, considerando as particularidades de cada mulher.
1) A gestação desencadeia alterações cognitivas nas mulheres que ainda precisam ser melhor exploradas.
2) Estudos mostram resultados heterogêneos nas mudanças cognitivas durante a gravidez, tornando complexas as investigações neuropsicológicas.
3) Novos estudos são necessários para aprofundar o entendimento das alterações cognitivas durante a gestação, considerando as particularidades de cada mulher.
A gestação desencadeia alterações nos processos cognitivos das mulheres que são
poucos explorados por investigações científicas. Pesquisas apontam resultados heterogêneos
das mudanças cognitivas das mulheres gestantes intensificando a complexidade de possíveis investigações neuropsicológicas pela relação entre o comportamento e as funções cerebrais. Por efeito, existem lacunas investigativas que vão além da neuropsicologia convindo o desenvolvimento de estudos na intenção de aprofundar o entendimento da natureza dessas mudanças. Assim, novos estudos são necessários considerando as particularidades representativas de cada mulher nesse momento crítico de suas vidas. Mesmo tendo-se vasto conhecimento científico das alterações hormonais do período gestacional, é importante ressaltar a insuficiência desse conhecimento diante da série de alterações envolvidas na mulher: o corpo é alterado, as emoções são afloradas, enjoos constantes, mudanças no humor, o cognitivo alterado (alterações neuropsicológicas como a memória, a atenção, o funcionamento executivo, a compreensão auditiva e etc. são desencadeadas nesse período). As conjunções dos efeitos citados contribuem para cada mulher – com histórico familiar e diferentes personalidades – possuírem representações diferentes sobre o momento que estão passando na maternidade.
O desafio é incorporar as alterações cognitivas considerando a vulnerabilidade
apresentada por algumas mulheres que necessitam de acompanhamento psicológico nesse período tão crítico de alterações fisiológica, cognitiva e social em suas vidas. Portanto, são insuficientes estudos apenas explorando e identificando as alterações cognitivas na maternidade se não vier acompanhado da preocupação pelo desenvolvimento de tratamentos e prevenções do controle das emoções provocadas pela gestação e o cuidado na saúde mental das mulheres. O controle clínico médico desconsidera a saúde mental das pacientes na gestação, por isso a necessidade da humanização no cuidado da gestação considerando a vivencia individual das mulheres. Por isso a importância do acompanhamento de todo o período gestacional, inclusive no pós-parto, estabelecendo uma saúde integral da gestação incluindo intervenções psicológicas individuais como também inclua a família no processo maternal. A maternidade, nesse sentido, é tanto individual como abrange a coletividade, como a família, o contexto e as relações de sociabilidade da gestante. Portanto, dentro dessa ótica, é importante desenvolver experiências e projetos terapêuticos que sirvam para atenuar o desgastado processo de mudanças e alterações proporcionados pela gestação. A troca de experiências em oficinas de grupo de gestantes é um considerado exemplo da possibilidade das mulheres relatarem sua experiência, problemas e vivencias atenuando os sofrimentos, medos, angustias, cobranças no qual a mulher irá ser transformada fisicamente, cognitivamente e socialmente com todas as modificações e cobranças desencadeadas na passagem de filha para mãe.
A gestação modifica por completo a mulher constituindo nova identidade, enxergada
socialmente com funções diferentes e transformada por completo em sua existência e vivencia. O cuidado da mulher gestante deve ter uma atenção primária incluindo a particularidades individuais das gestantes, intervenções de medicalizações pontuais e mínimas, respeitar a cultura e a localização da gestante, incluir a família e toda uma abordagem de acompanhamento de vários tipos disciplinares científicos como exemplos a psicologia, a medicina, a nutrição e a enfermagem. É preciso uma abordagem humanista que inclua toda a emotividade, sentimentos e desejos provocados pela gestação. Por fim, é de ressaltar as pessoas como essencialmente seres sociais e, com isso, estabelecer intenso acompanhamento humano da mulher – em situação de vulnerabilidade e alterações de sentimentos e emoções durante a gestação – que leve em consideração o cuidado pós-parto pela promoção da saúde, vida e desenvolvimento do novo ser que se encontra no mundo: a criança.