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Anais do V Congresso da ANPTECRE

“Religião, Direitos Humanos e Laicidade”


ISSN:2175-9685

Licenciado sob uma Licença


Creative Commons

O UNIVERSO DAS BENZEDEIRAS: UMA ANÁLISE ONTOLÓGICA E


SEMIOLÓGICA DA PRÁTICA RITUAL E DAS NARRATIVAS DE
BENZEDEIRAS DE REBOUÇAS - PR

Caian Alberto Andrade de Mello e Bruschetta


Mestrando
UFRGS
caianmello@gmail.com
Agência de financiamento (Bolsistas/Projeto)

GT 02 – RELIGIÃO COMO TEXTO: LINGUAGENS E PRODUÇÃO DE SENTIDO

Resumo: Os rituais e os discursos a cerca de suas realizações são objetos privilegiados para o
estudo das questões, que ocidental e modernamente denominamos por religiosas (ASAD,
2010). Tais ações simbólicas, por um lado, são responsáveis por construírem um mundo, uma
realidade em que o sujeito que as desenvolve vive. Por outro lado, tais práticas indicam este
mundo, pressupõe-no e são in-formadas por esta realidade que as abarca e possibilita a sua
existência. Caminhando neste sentido este trabalho parte dos rituais e discursos de
benzedeiras, mais especificamente de benzedeiras da cidade de Rebouças – PR, para
compreender não só os sentidos atribuídos às práticas religiosas destas mulheres, mas
compreender qual é o mundo que informa as suas práticas, ou seja, qual é o mundo de
possibilidades onde tais práticas ocorrem, que agências e substâncias o constituem e como tais
ritos e discursos atualizam a sua existência ontológica. Para isso, este trabalho tem como eixo
fundamental a análise de discurso e de ritual de benzedeiras de Rebouças – PR. Esta analise,
por sua vez é empreendida através de uma transcriação das práticas rituais e discursos das
benzedeiras e por meio de uma perspectiva semiológica que, principalmente, se ancora em
Edmund Leach (LEACH, 1976) e nos Escritos de Linguística Geral de Saussure (SAUSSURE,
2004), procedimento através do qual buscamos nos aproximar da realidade de existência
destas benzedeiras. Ao fim este trabalho apresenta como é o mundo e a cosmologia destas
mulheres e que seres ontológicos habitam o universo onde a benzedura se realiza. Deste
modo, o texto busca esclarecer as lógicas que subjazem as ações religiosas destas mulheres e
questões ontológicas das agências rituais que apresentam-se na realização deste ofício
tradicional religioso.

Palavras-chave: Benzedeiras; Semiótica Ritual; Análise de Discurso; Cosmologia.

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1 INTRODUÇÃO
A benzedura, a cura de diversos males através de rezas e orações, ramos
verdes, remédios naturais, rituais de cura, simpatias, entre outras formas, é uma prática
que permeia todo território brasileiro. Normalmente é desenvolvida por mulheres ligadas
às religiões e práticas tradicionais de cada região e pode assumir diversas formas em
cada contexto, mas todas facilmente reconhecidas sob o título de benzeduras.
Em alguns lugares essas profissionais são chamadas de benzedeiras, em outros
rezadeiras; em alguns são necessariamente católicas, em outros definir sua
religiosidade pode ser uma tarefa árdua; muitas vezes sincretizam suas práticas com
elementos de diversas religiões, algumas vezes não; por vezes são especialistas de
cura na região, por vezes são conselheiras e educadoras; outras vezes, ainda, atuam
como lideranças políticas ou religiosas; muitas vezes são mulheres, algumas vezes
homens; algumas aprenderam seu trabalho com um vizinho próximo, outras
diretamente de Deus. É nesse conjunto de formas e relações, através de descrições
que nunca dão conta de exprimir a vivência que buscam transmitir, que mergulharemos
aqui.
Meu trabalho se desenvolveu de fevereiro de 2012 à fevereiro de 2015. Seu
período de campo foi realizado em diversas incursões entre 2012 e 2014 na cidade de
Rebouças – PR onde as benzedeiras locais vem passando por um processo de lutas
políticas que busca o reconhecimento publico de seu ofício para impedir atos de
intolerância e perseguição médica e religiosa sobre suas práticas. Contudo este não
será o foco deste trabalho e sim a realidade que subjaz a seu ofício em seu contexto
local, mais especificamente as realidades e agências ontológicas com que interagem
ritual e cotidianamente. Este trabalho se encerrou culminando em minha Monografia de
Graduação pela UFPR, onde poderão ser consultados os dados detalhados deste
trabalho (Bruschetta, 2015).
Rebouças é uma cidade e município da região Sudeste do Paraná, localizada à
144 km da Capital do Estado do Paraná, Curitiba. Foi fundada em 1930 e segundo o
senso de 2010 possuía 14.176 habitantes com densidade populacional média de 29
habitantes por quilometro quadrado. Oficialmente Rebouças tem sua economia
baseada na produção rural, em especial a produção de fumo para indústria tabagista, a

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produção de erva-mate, a produção de tubérculos e diversos produtos para consumo
familiar.
A colonização local é predominantemente Alemã e Polonesa, havendo
inicialmente, segundo as histórias populares, ‘bugres’ na região, o que parece deixar
vestígio nos traços fisionômicos de diversos habitantes. Em Rebouças metade de sua
população é residente no meio urbano do município (52.9%), outra metade do meio
rural (47.1%), havendo aproximadamente (com muitas informações controversas) 23
comunidades rurais no município.
Neste contexto a associação das ‘benzedeiras’ locais, MASA 1, identificou 133
‘detentores de ofícios tradicionais de cura’2 no município em 2008, porém esse número
já se elevou para aproximadamente 150 em 2013 e vem se expandindo, mesmo em um
contexto de refluxo dessa mobilização social. Mesmo este número de benzedeiras já
sendo elevado, mais de 1% da população local, vale ressaltar que tal organização
politica só contabiliza como praticantes do ofício da benzeção aquelas que se integram
ao movimento, o que me faz estimar que este número seria muito maior caso houvesse
a contabilidade das benzedeiras não integradas a associação.
A cultura da benzedura em Rebouças é intimamente ligada ao cotidiano de
grande parte da população, não apenas pela proporção de benzedeiras em relação à
população local, mas por uma afinidade cotidiana explícita que emerge em diversas
ocasiões de conflito com as forças médicas, com as forças da administração pública ou
da igreja católica e dos cultos evangélicos em defesa das práticas da benção.
Diferentemente do caso de Campo Largo – PR (BRAGA, 2010) a cultura da benzeção
na região não é negada ou ocultada até o momento de uma necessidade por seus
serviços. Em Rebouças ela é explicitada e defendida por parte significante da
população, mesmo perante instituições de grande poder institucional, financeiro ou
religioso. Consequentemente, é evidente que este não é um campo isento de conflitos e
1
O MASA – Movimento Aprendizes da Sabedoria – é uma organização social que empreende lutas políticas pelos
direitos e a valorização dos detentores de ofícios tradicionais de cura de Rebouças e São João do Triunfo. Sua origem
e organização tem ligação com a Rede Puxirão de Povos e Comunidades Tradicionais e ao Instituto Equipe de
Educadores Populares (IEEP).
2
O termo ‘Detentores de Ofícios Tradicionais de Cura’ foi incorporado da terminologia de reconhecimento
patrimonial imaterial, principalmente das discussões ligadas ao IPHAN. Seu uso foi adotado para abarcar todos os
ofícios dentro do MASA e simultaneamente dotar o grupo de legitimidade nas discussões oficiais. O termo abarca,
portanto, Benzedeiras, e Benzedores, Costurairas de Rendidura e Machucadura, Rezadeiras e Rezadores, Curadores,
Remedieiras, Pomadeiras e Parteiras.

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essa aceitação não ocorre entre todos grupos sociais, alguns deles se colocando
publicamente como contrários à execução do ofício da benzedura.
Apesar disso, este panorama não impede a construção, em grande parte da
população, da vivência de um cotidiano local permeado por relações sociais que
subentendem as práticas da benção, colocando de forma implícita a benzedura como
fenômeno no mundo, sem que possa ser negado. Isso se torna claro na existência
social de males do olhar – como mal olhado ou quebrante, de doenças espirituais, de
visagens3 e mesmo as relações coletivas com santos4 e locais sagrados5 acompanha a
existência da prática da benzeção, prática mediadora entre os domínios do homem e do
reconhecido localmente como sobrenatural, capaz de intervir sobre tais fenômenos.
Neste contexto, a benzedura emerge como um ofício fundamentado
especialmente sobre a prática ritual. Sua abordagem cotidiana dos problemas da
população de dá especialmente através da sua terapêutica que, apesar de incluir
diversos elementos de várias ordens, é essencialmente ritual. Através de seus
atendimentos as benzedeiras não só aliviam doenças, como auxiliam problemas de
várias outras naturezas, problemas de trabalho, conjugais, motivacionais e mesmo
sobrenaturais.
Cada ritual pressupõe uma realidade a ser negociada na busca da resolução dos
problemas levantados pelo solicitante da benzedeira, neste sentido afirmo como
pressuposto que o ritual além de construir um mundo é in-formado por este mesmo
universo simbólico e empírico. Aos mesmo tempo, dele emergem chaves
compreensivas que possibilitam ao sujeito compreender e saber interagir com as
agencias que constituem sua realidade.
Partindo dessa compreensão cosmológica e ritual que remete a tradições do
pensamento por um lado desde, na Inglaterra, James Frazer e, na França, Émile
Durkheim, e de outro, os estudos da semiologia, proponho estudar o fenômeno da

3
Visagens na perspectiva desta população são agências sobrenaturais que emergem em contados esporádicos e
pontuais com os indivíduos locais, dentre eles podemos citar como exemplares os casos de encontros com Boitatás –
bolas de luz que seguem as pessoas em ambiente rural, Lobisomens, e diversos outros seres de difícil classificação.
4
Como exemplos mais tradicionais posso citar os rituais de Romaria de São Gonçalo e a Recomendação das Almas,
ambos muito presentes na vida religiosa popular local.
5
Em especial, vale destacar os Olhos D’água de São João Maria, onde diversos rituais coletivos são realizados,
desde batismos até processos de cura e purificação que utilizam da matéria prima local – barro, água, plantas
medicinais, entre outros.

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benzedura e o meio em que se insere tendo como foco temático o ritual e as agências
por ele mobilizadas. Acredito, dessa forma, seguir por um caminho mais próximo da
realidade cultural empírica destes sujeitos, uma vez que o ritual é uma realidade
material palpável que trás dentro de si índices de toda uma realidade cultural mais
abstrata que, de outro modo, seria de mais difícil objetificação.
A partir daí, busco compreender não só os sentidos atribuídos às práticas
religiosas destas mulheres, mas compreender qual é o mundo que informa as suas
práticas, ou seja, qual é o mundo de possibilidades onde tais práticas ocorrem, que
agências e substâncias o constituem e como tais ritos e discursos atualizam a sua
existência ontológica.
2 RITUAIS INFORMANTES E AGÊNCIAS ONTOLÓGICAS
Neste texto não terei espaço para expor detalhadamente meus dados empíricos
do cotidiano das benzedeiras, suas relações com a comunidade a sua volta, seus
rituais e os seres de sua cosmologia. Contudo, pretendo aqui ser capaz de sintetizar um
linha transversal aos meus estudos que atravesse esses dados e seja capaz de
demonstrar minhas conclusões. Portanto, divido minha argumentação em dois pontos
de síntese: As Práticas Rituais e as Agências Cosmológicas.
Os rituais das benzedeiras, em linhas gerais, são realizados em dois momentos,
um informal e um formal e mais denso. O primeiro é o processo longo, ao menos duas
horas, de diálogo com seus solicitantes onde é realizada uma espécie de anamnese e
simultaneamente instrução e educação, tanto para lidar com eventos cotidianos, quanto
uma educação religiosa. O segundo momento, mais denso simbolicamente, é onde a
benzedeira realiza uma série de ações que identificaríamos como expressamente
ritualísticas. É o momento do benzimento, da simpatia e do preparo ou instrução sobre
os medicamentos naturais.
Esse tripé de práticas subjaz como o corpus de saber especializado da
benzedeira e é, ao lado de um comportamento simbólico denominado ‘fé’
(BRUSCHETTA, 2015), onde se garante sua eficácia ritual. A ordem de acionamento
destes três fatores pode varias conforme o mal combatido, uma vez que todo ritual é
intimamente relacionado com a ontologia da doença como compreendida pela
benzedura. O benzimento é o momento onde são realizadas as rezas e pode ou não

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ser concomitante à simpatia conforme o mal que aflige o solicitante. A simpatia é um
processo de metáfora e metonímia que garante a eliminação, destruição ou
transformação do mal em questão. E, por fim, sempre realizado no último momento
destas práticas, emerge um momento onde são entregues medicamentos naturais
preparados pela benzedeira com sua explicação sobre como foram feitos, como devem
ser utilizados e como agem para serem eficazes ou, ao menos, é ensinado o solicitante
a preparar o próprio remédio, também com as explicações necessárias.
Nestes rituais três são as agências mais recorrentes, os Santos, as Doenças, os
Medicamentos e os Locais Sagrados. Os santos são ritualmente caracterizados como
seres de agência insubstancial, mas materialmente acionada pelos rituais de devoção,
capaz de captar a devoção instantaneamente e suscetível apenas a ações intencionais
e simbólicas. Sua separação do homem comum é dada ontologicamente nas narrativas
dessas mulheres pelo atributo ‘Poder’, um atributo que permitiria a eles intervirem no
meio material de forma a transformar sua realidade de formas que o homem comum
não conseguiria empreender. As doenças são agências normalmente físicas que, em
sua maioria, se inserem no corpo humano em um momento de sensibilidade específico
de cada mal. Sua destruição ou transformação ritual envolve a forma física destes seres
a ser transformada em processos simbólicos de metáfora e metonímia. Os locais
sagrados, por sua vez, em especial os olhos d’água de São João Maria, são locais
criados pelo ‘poder’ do santo em um processo metonímico antes de sua morte ou sua
‘retirada’ da Terra. Por fim, os medicamentos naturais são agências ritualmente tratadas
como os seres humanos, detém gênero, vontade própria, preferências, desgostos e
desejos, além de emoções que podem leva-los a agirem de determinadas formas com
cada pessoa dada interações passadas ou mesmo morrerem por uma espécie de
desgosto por maus tratos, quando seus desejos forem desrespeitados.
3 CONCLUSÃO: A BENZEDURA COMO COSMOLOGIA
Para prosseguir é necessário explicar os meios pelos quais cheguei às minhas
conclusões. Se por um lado segui a materialidade ritual, principalmente na busca pelas
características ontológicas dos seres com que as benzedeiras interagem, por outro lado
apropriei-me de recursos da semiologia saussureana dos Escritos de Linguística Geral

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(SAUSSURE, 2004) como método para confluência de minhas análises do ritual e dos
discursos das benzedeiras. Neste ponto, vale me deter por mais um instante.
Na história dos estudos das religiões, mais especificamente da Antropologia da
Religião os estudos de ritual comumente eram abordados por uma visão supostamente
semiótica, mais especificamente estruturalista, ou pelos estudos de performance. Aqui
abro mão de recentes teorias que vêm emergindo nos estudos de religião sob o nome
de ‘virada material’ (MEYER, 2014). Isso porque, as proposições da virada material
passam a atentar de uma nova forma para a materialidade da devoção e do rito
possibilitando, sem perder o solo da empiria, novas interpretação que não negam, como
a estruturalista, a argumentação nativa, mas não se limitam a elas.
Por sua vez, a semiologia, por longa data foi vista como limitada aos estudos que
vieram de Pierce e mais remotamente das proposições estruturalista do Curso de
Linguística Geral e normalmente era insensível a fluidez das classificações. Contudo,
esta é só uma de suas formas de desenvolvimento, da qual opto por não aderir. Busco
ir no caminho de sua proposta em seus Escritos, onde ela emerge como a ciência que
dedica-se ao comportamento simbólico e suas manifestações em todas suas instâncias,
uma área global que incluiria em si todos os estudos culturais, dedicando-se ao
comportamento simbólico/comunicativo do ser humano como um todo – talvez aquilo
que foi proposto como gramática cultural por Edmund Leach em seu ‘Cultura e
Comunicação’ (LEACH, 1992). Somadas essas forças espero ter conseguido não cair,
por um lado, numa mitificação folclórica da vida dos sujeitos que pude acompanhar em
meu trabalho de campo apenas reiterando suas afirmações como quem descreve o
exótico, nem desrespeitar estes sujeitos simplesmente negando sua sabedoria local a
qual voluntariamente me propus a apreender.
Conseguindo em minha análise captar as lógicas mobilizadas pela prática da
benzedura, espero ter sido bem sucedido em expor minimamente as ontologias das
agências rituais e assim de uma série de agentes que povoam o cosmo em torno da
benzedura em Rebouças. Mais que isso, pretendo ter demonstrado satisfatoriamente
que esta lógica não só é eficaz como remete, em todos seus aspectos, a uma realidade
objetiva onde estes sujeitos levam suas vidas.

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Em outras palavras, compreendo que a benzedura, pode ser abordada como um
ofício que detém as chaves de uma gramática particular de compreensão e interação
com o mundo. Neste sentido, a gramática, a que me refiro, em muito se assemelha a
um universo, pois é ela que determina os objetos aptos a interagir, as formas possíveis
dessa interação e seus efeitos objetivos e subjetivos, não sendo a toa que em muitos
trabalhos é denominada pelo termo Cosmologia. Cada gramática e, no caso deste
estudo a benzedura e seu campo semântico, formam um universo onde os homens que
aprendem esta língua estão inclusos e o vivenciam de forma objetiva e real.

Referenciais
ASAD, T. A construção da religião como uma categoria antropológica. Cadernos de
Campo, São Paulo, n. 19, p. 263-284, 2010.
BOUQUET, S. Introdução à Leitura de Saussure. São Paulo: Cultrix, 2000.
BRUSCHETTA, C. A. A. M. Cura e Devoção: A vida e a sabedoria das benzedeiras de
Rebouças - PR. Monografia de Graduação. Curitiba: UFPR, 2015.
DURKHEIM, É. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
FRAZER, J. G. The Golden Bough: A Study in Magic and Religion, 3rd ed. London:
Macmillan, 1955
EVANS-PRITCHARD, S. E. E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de
Janeiro: Zahar, 2005.
LEACH, E. Cultura e Comunicação. Lisboa: 70, 1992.
MAUSS, M. Ensaio sobre a natureza e função do sacrifício. In: MAUSS, M. Ensaios de
Sociologia. [S.l.]: [s.n.], 2005. p. 141-228.
MEYER, B. Mediation and Genesis of Presence: Toward a Material Approach to
Religion. Religion and Society: Advanceds in Research 5, 2014.
SAUSSURE, F. D. Escritos de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2004.

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