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diretor responsável
Adalberto Miehe
tedator chefe íNDICE
Alfredo Franke
secretório
Fausto P. Chermont
consultores RECEPTOR TV, 59cm 167
eng. Tomas Hajnal
eng . Luciano Kliass
desenhos A NOVA SIMBOLOGIA DE ELETRONICA 175
Alcides J . Pereira
revisão SIMULADOR DE DUPLO FEIXE PARA OSCILOSCóPIOS 177
Adauto V. B. Conde
publicidade
Roberto Finotti GERADORES TERMOELÉTRICOS (conclusão) 179
fotografias
Fotolabor Ltda .
dichês A ELETRONICA E A ESPIONAGEM INDUSTRIAL 181
Clicheria Unid:J S. A.
serviços gráficos METRONOMO ELETRONICO TRANSISTORIZADO 185
Escolas Profissionais Salesianos
distribuição exclusivo TRIGONOMETRIA 187
poro todo o Brasil
Fernando Chinaglia Distribuidora S. A. AMPLIFICADOR DE ÁUDIO PARA RÁDIO DE AUTOMóVEL 191
R. Teodoro da Silva, 907
Rio de Janeiro
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA - PHILIPS FG-R81-A 193
distribuição em Portugal
e Províncias Ultramarinas
Centro do Livro Brasilei ro Ltda .
COMO NASCE UM CINESCóPIO 195
R. Rodrigues Sampaio, 30-B
Lisboa
O MULTIVIBRADOR MONOESTÁVEL 197
proprietários e editôres
ETEGIL ENCICLOPÉDIA DOS SEMICONDUTORES - I 199
Ed. T écnico-Grófico Industriol Ltdo.
redação e administração TRANSISTORES DE POT~NCIA - I 201
R. Sta. lfigênio, 180
Tel. 35-4006 - C. P. 30 869
São Paulo - Brasil
T6dae ae apllca96ae aqui daecrltae, utilizam mate-
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Exemplar avulso . . . . . . NCr$ 1,00 Os artigos assinados silo de exclusiva responsabilidade de seus
autores. E:: vedada a reproduçao dcs textos e das llustraçoes
ASSINATURA 1 ANO publicados nesta revista. salvo mediante autorlzaçllo por escrl·
to da redaçao.
Registrod:J . . . . . . . . . . . NCr$ 5 ,00
Aéreo Registrado . . . . . . NCr$ 7,00
ASSINATURA 2 ANOS
Registrado . . ... .. . . .. NCr$ 9,00
Aérea Registrado . ... . . NCr$ 13,00 Aspecto das linhos de Montagem de ci-
ASSINATURA 3 ANOS nescópios do Sylvonio, colhido em suas
Registrada . . . . . . . . . . NCr$ 13,00 instalações fabris de São Paulo. Veja o
Aéreo Registrado ... ... NCr$ 19,00 artigo "Como nasce um cinescópio", à
As assinaturas deverão ser enviados página 195 .
poro
ETEGIL - C. P. 30869 -S. Paulo
Receptor de TV, 59 cm
INTRODUÇAO Discriminador de som
• Faixa linear: 120kHz
O projeto do televisor aqui apresentado foi nor- • Sensibilidade: 43mV/kHz (valor efi-
teado no sentido de obter-se um ótimo compromisso caz)
entre qualidade e custo, procurando-se chegar ao • Rejeição de AM: maior que 20dB
melhor desempenho de cada estágio, utilizando-se
os circuitos mais convencionais, o que é essencial Sincronização
para receptores econômicos. • Faixa de retenção ver-
tical: 45-60Hz
O televisor não emprega transistores mas ape- • Faixa de retenção hori- de 14 até acima de 18
nas diodos semicondutores e válvulas, podendo ser zontal: kHz
considerado como uma das últimas versões com esta
configuração, já que, graças ao fabuloso progresso • Faixa de captura hori-
da tecnologia dos transistores, não há dúvida de que, zontal: 600 + 600Hz
daqui para a frente, tais dispositivos serão empre- MAT: 13,5 - 15kV
gados em escala cada vez maior pelos fabricantes
de TVs, tendo em vista as vantagens que apresen-
tam quando comparados com as válvulas. FONTE DE AL~ENTAÇAO
Particular atenção foi dada à fonte de alimen- Alimentação com llOV - 50/60Hz
tação, capaz de funcionar em 110/220V e 50/60Hz,
e, além do sistema de alimentação de filamentos em O circuito utilizado consiste num dobrador de
paralelo (6,3V) será apresentada a versão para vál- onda éompleta, os dois diodos sendo do tipo BY127.
vulas equivalentes da série P (300mA). A escolha dos capacitores do dobrador foi deter-
minada pela eficiência de retificação, que deve ser
a mesma para ambas as freqüências da rêde, as
CARACTERISTICAS PRINCIPAIS capacitâncias sendo iguais a 250 microfarads. As
respectivas tensões de trabalho são diferentes: um
Regime de Trabalho dos capacitores, que também faz parte do circuito
quando alimentado com 220V, está especificado em
300V enquanto que o outro, utilizado sõmente no
Alimentação: 110/220V - 50/60Hz caso da rêde de llOV, está especificado em 150V.
Corrente CC total de ali-
mentação: 360mA O circuito dispõe ainda de um resistor limita-
Sistema de recepção: Padrão FCC dor de corrente de surto ("surge current") cujo va-
lor é de 5 ohms.
Sistema de recepção de
som: Interportadoras
FI de vídeo: 41,25MHz Alimentação com 220V - 50/60Hz
Primeira FI de som: 45,75MHz
Segunda FI de som: A fonte é constituída por retificador de meia
4,5MHz onda, utilizando um diodo BY127, e o capacitor de
Desempenho filtro é de 250[J.F/300V, como já foi visto acima.
Estágios de RF Para que as tensões finais de +B sejam as mes-
• Amplificação máxima mas para qualquer uma das duas tensões de rêde,
(antena-detetor): 250.000 vêzes a eficiência do retificador de meia onda foi propo-
Amplificador de vídeo sitadamente reduzida, graças a adição de outro re-
sistor limitador de corrente de surto (18 ohms), re-
• Amplificação: 30 vêzes sultando num valor total de 23 ohms.
• Freqüência de corte
(-3dB) 3,5MHz Filtros
• Saída máxima (pico a
pico): lOOV Tanto o filtro LC como os RC são comuns às
Amplificador de áudio duas fontes de alimentação e foram projetados para
• Potência máxima: 1,5W (10% de distor- que os níveis de ondulação não ultrapassem os li-
ção) mites aceitáveis na pior das condições, ou seja, quan-
do a rêde é de 220V - 50Hz.
• Sensibilidade para saída
máxima: 430mV (valor eficaz) A tabela I (pág. 170) apresenta as tensões e cor-
• F a i x a de passagem rentes obtidas em cada ponto de +B e os estágios
(-3dB): 130 - 8.000Hz por êles alimentados.
v
PONTO
I (V)
I I (mA)
I ESTAGIOS ALIMENTADOS
- - -·
TABELA II
Condições CC do amplificador de FI de vídeo.
V,(V) v,,(V)
l I,( mA)
I I,,(mA)
I W,(W)
I W.,(W)
TABELA 111
Resultados das medições fietas no pentodo da ECL 84 amplificadora de vídeo.
CONDIÇõES
I V.(V)
I V .,(V)
I l.(mA)
I I,,(mA)
I W.(W)
I W.,(W)
TABELA IV
Condições CC do amplificador de FI de som (EF 184)
~-
CONDIÇõES
I V,(V)
I V .,(V)
l I.(mA) I.,(mA) W.(W) W.,(W)
A
•
..._./; B
110V- POSIÇÕES B E C
220- B E A
FIG . 3
ENROLAMENTOS PRIMÁRIOS
X Y W A
sn
FIG . 4
FIG G
FIG
SEPARADOR DE SINCRONISMO
Os pulsos de sincronismo são separados do si-
nal composto retirado da válvula de saída de vídeo,
tal operação sendo efetuada pela seção triodo da
mesma. Na sua polarização, feita por escape de
grade, foi utilizado o sistema de dupla constante de
tempo, providência esta destinada a diminuir a in-
fluência do ruído.
FIG. 8
Após a separação, os pulsos são invertidos pela
seção triodo de uma válvula ECF80, cujo circuito
AMPLIFICADOR DE FI DE SOM anódico apresenta a carga subdividida em 8.200!1
(para os pulsos da comparação de fase) e 4.700!1
Na verdade, o amplificador de vídeo já provê (para os pulsos verticais). Tais pulsos têm amplitu-
uma primeira amplificação da FI de som, o sinal des da ordem de 90 e 40V, respectivamente, e a
de 4,5MHz sendo retirado da placa da válvula de amplitude do sinal de vídeo composto, injetado na
saída de vídeo, indo, então, para a grade da am- grade da ECL84 deve ter um valor mínimo de IOV.
plificadora de FI de som onde se acha um circuito Finalmente, apresentamos na tabela VI (pág.
sintonizado paralelo destinado à tomada do sinal. 170), as condições CC das seções triodos das duas
A bobina L,.. e o capacitor C,,., ligados ao circuito válvulas.
anódico da válvula amplificadora de vídeo, formam
um circuito sintonizado paralelo cuja função é a DEFLEXÃO HO~NTAL
de evitar que o sinal de 4,5MHz chegue ao cines-
cópio, constituindo-se, assim, num circuito rejeitor. Comparador de Fases
Assim sendo, tal circuito deve ser ajustado para um
mínimo de sinal de 4,5MHz no cinescópio e o cir- O receptor utiliza um comparador de fases as-
cuito de tomada de sinal para um máximo na gra- simétricos e os pulsos de referência são obtidos do
de da EF184. transformador de saída horizontal, através de uma
A limitação da amplitude do sinal (incluindo rêde integradora. A figura 9 ilustra um dêstes pul-
o efeito limitador do detetor de relação) tem início sos depois de integrado.
Potodlodo.
Catodo frio .
Grade.
Transistor PNP, com coletor
ligado ao invólucro.
Célula fotoelétrlca.
Foto-transistor PNP.
Thyratron tetródlco.
Capacitar eletrolftico.
Varactor (varlcap) .
LAmpade püOto.
Indutor, bobina de lndutA.ncla
fixa, sem núcleo.
Per termoelétrlco.
Indutor com núcleo ferromag-
nético <metálico).
.-----~
Blindagem eletrostática. I I
I I
Idem, com dois núcleos (sin-
tonia dupla) .
--=- Resistor.
NTC.
Indicada pelo slmbolo da uni·
dade, ou da grandeza ou por
uma abreviaçio. 080
PTC. 088
VDR. Instrumento registrador. Vale
a observaçlo acima.
ENTR.
Cr
t--+-~~ Y SAlDA
ENTR.
-6,3V, 0,9A CA
FIG. 1
CONSTRUÇAO E
COMPONENTES
As figuras 3 e 4 mostram, res-
pectivamente, o aspecto interno
e externo do protótipo construí-
do. Não há grandes dificuldades
2 quanto à montagem exceto os
cuidados a serem tomados para
fazer a fiação tão curta quanto
possível evitando que as compo-
nentes de alta freqüência da onda
quadrada não sejam atenuadas
pelas capacitâncias parasitas da
montagem. Para aproveitamento
do aparelho também como gera-
dor de ondas quadradas, pode-
mos fixar terminais externos às
saídas do circuito do multivi-
brador.
Abaixo temos a lista dos com-
ponentes.
Resistências:
Rt 68kfl 1h Watt
R2 lOOkfl 1h Watt
R1 50kfl potenciômetro li-
FIG . 3
near de fio
Ra 68kfl 1/.z Watt
Rs 470kfl 1h Watt
Ra 470kfl Y2 Watt
R1 470kfl 1h Watt
Ra l,5kfl 1h Watt
depende das resistências de po- entrada. No gerador de ondas R, 2kn potenciômetro li-
larização do catodo, Ra e Ra. quadradas, constituído de vh o near de fio
Quando porém, um pulso positi- potenciômetro de ajuste Ra deve RIO l,skn 1h Watt
vo é aplicado à grade da secção ser variado até que a onda qua- R" 220kfl 1h Watt
esquerda de v2, êste triodo passa drada de saída fique simétrica R., 500kfl potenciômetro li-
a conduzir fortemente aparecen- em relação ao seu eixo. Normal- near.
do então uma grande tensão atra- mente êsse potenciômetro deveria Ru 500kfl potenciômetro li-
vés das resistências comuns de ficar no ponto central, porém, near
catodo Ra e R,. Dêste modo, o dependendo das válvulas e de- R,. 2Mn V.. Watt
catodo se toma muito positivo mais componentes poderá ser ne- R15 2Mn V.. Watt
em relação à grade da seção di- cessário um pequeno ajuste em
reita de v2, o suficiente para tômo dêste ponto. Capacitores:
levar esta secção ao corte. A A freqüência do gerador pode,
evidentemente, ser variada usan- Ct 470pf
válvula vl funciona exatamente do diferentes valôres de resisto-
do mesmo modo, mas em oposi- cl O,OOl!Lf
res e do capacitor Ch mas com cl O,OOl!J.f
ção de fase. os valôres de componentes dados, 150pf
O ajuste de R, varia a cor- c.
a freqüência de 2kHz medida, Cs 150pf
rente quiescente de anodo mostrou-se raZoável quando da c. O,l!J.f
das secções do lado direito de vl observação de formas de onda c1 O,l!J.f
e V1, durante os semi-ciclos em
que estas conduzem, agindo dêste
compreendidas na faixa de 25 a c. O,l!J.f
200Hz. Para observação de sinais
modo como separador dos tra- de freqüência mais elevada, o ge- Válvulas
ços. Os potenciômetros R12 e R11 rador de ondas quadradas deverá
agem como escape de grade e ser convenientemente modificado Yt ECC82
podem também ser usados para para fornecer uma onda quadra- vl ECC83
variar a amplitude dos sinais de da de freqüência mais alta. VJ ECC83
Maletas Inocentes
O localizador de microfones-transmissores pode acusar a
presença e determinar o local em que se encontram mi· Provàvelmente, a peça de bagagem mais útil
crofones ocultos, em questão de minutos - um valioso
instrumento para "limparn salas de reunião de dlretoria que se inventou foi a moderna maleta tipo "de ne-
e outras áreas sigilosas. gócios". Além de seus mil e um usos no mundo
comercial, é um lugar excelente para esconder equi-
pamento de espionagem. Exatamente como é feito
microscópio para instalar sua pilha de mercúrio es- nos mais sofisticados filmes de moderna espiona-
pecial. A capacidade de operação da pilha é de' 4 gem, a maleta pode ter um microfone escondido
horas. na alça e um gravador de fita magnética ativado
pela voz embutido em algum lugar dentro da ma-
leta, sendo que todo o sistema é ligado simplesmen-
Cuidado com o telefone te apertando-se a fechadura de uma certa maneira.
Outros tipos de maletas contêm um receptor
Qualquer telefone pode ser "censurado". Exis- de FM para gravar conversações em outras salas,
tem as ligações simples e diretas que têm sido usa- transmitidas por micro-transmissores ou transmisso-
das durante anos a fio, e há também os atuais sis- res instalados no corpo de pessoas. O transmissor de
temas ultra-complexos que são pràticamente impos-
síveis de descobrir. Alguns dêstes dispositivos são
feitos para serem colocados diretamente dentro do
aparelho telefónico, ligados à linha e utilizando-se
da energia fornecida pela central telefónica. Este
tipo de espião eletrónico não necessita de manu-
tenção, pois não há baterias a substituir. Ele é li-
gado sempre que o telefone é usado, e utiliza as
próprias linhas telefónicas como antena transmisso-
ra. Um receptor localizado num raio de algumas
centenas de metros da linha telefónica pode ser
montado de tal maneira que põe automàticamente
em operação um gravador de fita. O gravador, por
sua vez, só opera quando o telefone estiver em uso.
Outros tipos de dispositivos podem ser ligados
em qualquer lugar entre o aparelho e a central, em
série (usando a energia da linha telefónica para ali-
mentar seus circuitos) ou em paralelo, usando as
suas próprias baterias. Este último tipo é pràtica-
mente impossível de detetar, por qualquer processo.
Um dêstes "espiões", particularmente engenho-
so, é encaixado dentro do punho do telefone. Quan-
do êste é aberto, parece-se exatamente com a cáp-
sula de microfone de carvão normal, e em relação
ao telefone possui características elétricas idênticas.
Entretanto, dentro desta inocente cápsula existe um
dispositivo miniatura de conexão e transmissão.
usando as linhas telefónicas como ·antena e à ener-
gia da linha para alimentação, êste dispositivo trans- Os microfones miniatura camuflados podem estar numa
tampa de caneta-tinteiro, num botão de càsaco ou num
mite ambas as partes de uma conversação telefóni- alfinete de gravata. estes microfones destinam-se a se·
ca. Este aparelho custa cêrca de 250 dólares. rem usados com um transmissor de corpo.
Um verdadeiro super·mercado para espiões de tôdas as espécies: as casas especializadas nos EE.UU.
vendem uma incrível variedade de dispositivos para vigiar e espionar, bem como locaUzadore3
de microfones, misturadores de conversação telefnica e geradoreS de ruído.
4,7JLF,125V ov
2,21lF,125V OA5 +
C4
2001lF.
Rg 10V
33Q I
~----~~~~~
FIG. 2 -9V
impulso de algumas centenas de impulso de corrente que procede série com 33 ohms respectivamen-
miliamperes que circula através de T2. Na realidade, o impulso te). O resultado serã um forte
de R. e do alto-falante. gerado em T. é muito mais forte apito no alto-falante, marcando o
que o de T2, o que é de,·ido à ritmo. Como conseqüência, o
Como resultado, a corrente de resistência no circuito de saída condensador C2 se descarrega pe-
base de T, descarregarã o con- de T. (8 ohms em paralelo com la corrente de base de TJ.
densador c, de modo que T, e 33 ohms ao invés de 8 ohms em (Contillua na PI'· :!08)
Ta passem novamente para o cor-
te, quando então tem início um
nôvo ciclo. Com os valôres de
componentes indicados na figura
2 o resistor R, permite ajustar
o período do ciclo entre 2 e 0,155
segundos, valôres êstes que cor-
respondem à uma freqüência de
30 a 390 pulsações por minuto.
O segundo oscilador de relaxa-
ção entra em funcionamento co-
mandado pelo primeiro. O tran-
sistor T3 permanece no corte até
que o condensador Cz se carre-
gue de forma que o potencial de
base de T3 supere o do seu emis-
sor em 0,2V e, para isso, uma TENSAO DE BASE DE T3
pequena parte do impulso pro-
vrl---~
cedente do primeiro oscilador é
desviada através de R, para o
condensador Cz. O díodo D, deixa
passar sàmente a parte positiva
crescente de cada impulso e im- I
pede que a carga circule em sen-
tido contrário durante bordos
posteriores dos impulsos.
Assim. a tensão de base do
transistor T, aumenta pouco a TENSAO NO ALTO-FALANTE
pouco até alcançar o valor su-
ficiente para que o transistor co-
mece a conduzir. Como resulta-
do, o transistor T. também se
torna condutor, de modo que um
impulso positivo é realimentado
à base de T, através do conden-
sador Cz. Neste instante os tran- -TEMPO
sistores ficam saturados e o im-
pulso gerado em T. se soma ao FIG . 3
~'
TEOREMA DE PITAGORAS FIG . 6
Triângulo retângulo com
sfmbolos usados para cál·
O teorema de Pitágoras foi assim chamado em cuJo trigonométrico
homenagem ao matemático grego Pitágoras, que o
desenvolveu a mais de dois mil anos. Esse teorema A
estabelece a relação entre os comprimentos dos lados
de qualquer triângulo retângulo. Chamaremos os
lados de R, X, e Z, porque essas serão as letras que FUNÇõES TRIGONOMETRICAS
usaremos ao aplicarmos estas noções em circuitos
de C . A . As letras representam respectivamente, re- O teorema de Pitágoras pode ser usado para
sistência, reatância _e impedância. Para compatibili- achar os comprimentos dos lados dos triângulos re-
dade usaremos R como a base, X como a altura e Z tângulos, mas não nos dá informação sôbre os ân-
como a hipotenusa, como ilustrado na figura 5. gulos. ~ aqui que se faz necessária as funções tri-
gonométricas. Estas funções expressam a relação
entre dois lados quaisquer de um triângulo retângulo
e depende do ângulo envolvido, como poderá ser
FIG. 5 visto com um estudo da figura 6. Usaremos a letra
Triângulo retângulo com a no- grega e (teta) para indicar um ângulo, e cb (fi) para
tação simbólica usada em indicar o outro. Os lados serão marcados com relação
muitos problemas de eletrô·
nica. ao ângulo e, sendo o lado O oposto a êsse ângulo,
R o lado A adajacente e o lado H a hipotenuda.
Existem seis funções, cada urna expressando uma
relação entre o comprimento de dois lados:
O teorema de Pitágoras estabelece que em qual·
quer triâugulo retângulo, o quadrado da hipotenuu o H
é igual à soma dos quadrados dos catetos. Na figura seno de e so-secante de e
5 teremos: H o
A H
Z' =R'+ X' co-seno de e secante de e=
Portanto, se R = 3 e X = 4, o comprimento de H A
Z será: o A
tangente de e= co-tangente de e=
Z = v R'+ X' A o
v3 + 2 4 .2
v25 5 Embora existam um total de seis funções pode-
mos executar qualquer cálculo usando-se sõmente
e tirando a prova, 52 =3 2
+ 4', ou 25 = 25. três. Usaremos as três mais conhecidas: seno, co-seno
e tangente. As outras três são reciprocas a essas e,
Com essa fórmula básica, podemos achar o ter- na lista dada acima as funções reciprocas estão ali-
ceiro lado de um triângulo retângulo, uma vez co- nhadas entre si. Por -exemplo: seno (0/H) e co-secan-
nhecido o comprimento dos outros dois lados: te (H/0) são reciprocas. Cada função tem uma abre-
CÁLCULO TRIGONOMÉTRICO
Apresentamos dois problemas para ilustrar co-
mo podemos usar a trigonometria; para êsses pro-
blemas utilizaremos a figura 6. Como já foi dito
anteriormente, dado dois lados de um triângulo re-
tângulo, podemos achar o terceiro, utilizando o teo-
FIG . 7 rema de Pitágoras. Podemos também usar as fun-
Triângulos retãnguJos ilustrando a proporeionalidade ções trigonométricas nesses problemas, bem como
existente entre lados semelhantes.
em muitos outros onde estiver envolvidos ângulos.
1 - Os dois catetos O e A de um triângulo
que o ângulo da base em cada um é 300. Se dizemos retângulo são respectivamente 6 e 3. Ache o com-
que sen 300 = 0,5, estaremos dizendo que o lado primento do terceiro lado.
oposto ao ângulo e é igual à metade da hipotenusa
Resolvendo pelo teorema de Pitágoras:
(H), e existe a seguinte relação:
o, o, 03
-
H = v6' + 3' = v45 = 6,71
ou usando-se as funções*:
H, o o
Quando dois triângulos têm os mesmos valôres
tane =
A
tan - '
A
=e
para os três ângulos, êsses triângulos são ditos seme-
lhantes. Em qualquer grupo de triângulos semelhan- 6
tes, sem se considerar os lados, tôdas as funções res- tan - ' tan- ' 2 63 ,4°
p~ ctivas são iguais. Isso significa que a relação entre 3
os comprimentos de dois lados quaisquer é a mesma. o 6
sena = sen 63,4° =
T ÃBUAS TRIGONOMÉTRICAS H H
As diversas funções de um determinado ângulo 6 6
são obtidas através de tábuas. A figura 8 ilustra uma H= 6,71
dessas tábuas onde podem ser encontrados o sen ~. sen 63,4 0,8942
o co-seno, a tangente e a co-tangente dos ângulos. 2 - Num triângulo, e = 400 e o lado oposto me-
Para ângulos de 0° a 45° utiliza-se o cabeçário de de 8 unidades. Quais os comprimentos do lado ad-
cima e para ângulos de 45° a 90° utiliza-se as indi- jacente e da hipotenusa?
cações da parte inferior da tábua. Note-se que de o 8
00 a 90° os senos variam de O a 1, enquanto que
os co-senos variam de l a O. De 00 a 900 a tangente
tane = tan 400
A A
de um ângulo varia de zero a um número indeter- 8 8
minado. A tangente de 90° envolve uma divi ~ão por 0,8391 A 9,53
zero, o que não tem sentido; mas se v.erificarmos a A 0,8391
tangente de 89° vemos que ela toma um valor bas-
tante elevado. A co-tangente varia dêsses valôres o 8
elevados, em ângulos próximos a 00 ao valor zero sena sen 40°
em 900. H H
Vejamos alguns exemplos: 8 8
0,6428 H= 12,45
sen 21° 0,35837 cos ]50 0,96593 H 0,6428
sen 63° 0,89101 cos 27° 0,89101
tan 18° = 0,32492 ( • ) Nas operações aqui efetuadas os ângulos se apre·
cot 15° 3,73205 sentam divididos em décimos; para a utillzaçio da tabela
tan 73° = 3,27085 cot J70 = 3,27085 essa parte lracionária deve ser convertido em minutos.
..
6 0,!1!13!10 0,!1!13~7 0,99324 0,99290 o ,99JSS 13
..••
0,1Q4SJ 0,10742 0 ,11031 0,11320
7 0,1218? 0 , 124?6 o,t776oJ 0,13053 0,13341 o,I36J9 0,13917 81 7 0,99155 0,99219 0,99181 0,99144 0,991o6 0,!1!106'/ 0,99027
8 0,13917 0,14205 0,14493 o ,147lh 0,15069 o,t53.5& 0,15643 li 8 0,!1!1017 o,glg86 o,!ll944 o,g8goa o,glll~ o,98814 o,gl76!1 li
!I 0,15643 o,•m• o,t6tl8 o,t&sos o,t67gt o,t7078 o,tT.J65 9 o,g176!1 0,!11713 •.!11676 o,g86ag o, gl~ •.!11531 0,9141•
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t ,g626t 1 ,941~ 1,93470 1,92og8 1,90741 1,894oo 1,111073 62
.,•• 0,$3171
o,s.5431
0,53545
o,55812
0,5)920
0,56194
0,54296
o ,s6577
0,54673
o ,56g62
o ,s.sos•
o ,57348
0 ,5.5431
o,sn»
61
60 ., 1.111073
t,8o40S
1,1676o
1,79174
1,8,5.462
1,77955
. .... 77
1,7674!1
t,82go6
1,75556
t ,8t649
1,7437~
l,lo405
1,73205
61
6D
1,66418
··-
30 0 ,5ms o,sl124 o,sls•l o,slgos 0 ,59297 o,s969• o,6oo86 S!l 30 1,7J205 l ,'f2047 1,7'0901 1,6!1766 1,68643 1,67530 S!l
o,6o88t o,6128o o,61681 o,62o83 o,62487 ~ 31 1,66428 1,65337 1,154ts6 1,63185 1,62125 1,61074 1,6oo33 ~
31 0,60483
l,s6!16g 1,,s!l66 1,,5.4972 1,53917 57
31 • .61487 o,628g2 0,63299 0,63707 0 ,64117 o,64528 0,6494• 57 31 t,6oo33 1,59002 1,579111
o,65:JM o,6577t o,6618g o,666o8 o,67oa8 o,67~t 56 1,53!117 1,5]010 1,52043 1,51o&4 1;50133 1,49190 1,482$6 56
33 o,64941 33 1,42815
o,6g157 o,6gsll 0,70021 1,482$6 1,47330 1,464tl 1,45501 1,44s!ll 1,43703 M
,36
34 0,67451
0,700'21
0,67875
0,'10455
o,683o1
0,'1019 1
• .61718
0 ,71329 0 ,71769 0,722tl 0,71654
M
54
34
M 1,-42815 1,41934 1,41o61
l,»g68
1,40195
1,35142
1,3!1336
1,34323
1,3114114
•.m••
1,37631
1,32704
54
53
37
J&
o,71654
0,'153M
0,7J100
0,75812
0,'13547
o,76272
0,79070
• .73!1!16
•.76733
0,79544
0 ,74447
0 ,77196
o,8oo2o .....,.
0,74900
o,77661
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53
~2
SI
36
37
31
1,37638
1,32704
1,17!1!14
1,368oo
1,31904
1,27230
1,31110
1,26471
1,30323
1,25717
1,29,5.41
1,14969
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1,14227
1,279!M
1,113490
~~
~I
...,.,
o,7lt29 0 ,78598 1,1g881 SD
o,10!178 o ,81461 0,81946 0,82434 0,82923 0,83415 o,83g•o 11 1,23490 1,227:;8 1,22031 1,21)10 1,20593 1,19•n
39 39
• ...,.,
. ··-
41
o,l)g1o • .14407
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0,91099
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o,931SJ
49
41
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•
41
1,191n
1,15037
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1,11474
1,14363
1,10414
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1,13029
1,09131
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o,g6s6g 0,97700 0 ,91270 0,99420 1,- 45 1,03M3 1,01951 1,023S5 t,o176t 1,01170 1,~ 1,- 45
44 0,97 133 •.!111143 44
60' so· 40 . JO' 20' lO' o· ~ 60' !D' 40' 30' 20' li' •• !!
DESCRIÇÃO DO CIRCUITO
P. coletor = 2,25W
Estágio de potência: Neste estágio utilizamos 2
um par casado de transistores AC128, trabalhando onde:
em classe B (single ended). O estágio de potência V"' tensão de alimentação do transistor (7V)
é calculado para a pior condição de trabalho, ou
seja: tensão de alimentação máxima: 15,6V; tem- V, tensão de coletor
peratura ambiente máxima: 55°C e excitação má- A
xima. Portanto, para essas condições, a carga míni· I, corrente de pico de coletor (700mA)
ma que cada transistor pode ver é: portanto a potência no falante será:
po RL
RLmiD = = 9,5 ohms. P. =
colctor •
1,9W
470
r-~-----c~----r---------------~--~----~-------1------4+~4V
~25/~6V +
+
68 4,5 I A25/46V
I 470
+?V
tO
4,5
130
2,7k +
640/46V
AC~28*
+ 470k
25125V
®:INICIO DO ENROLAMENTO
* :PAR CASADO
NOTA: AS TENSÕES SÃO MEDIDAS COM RELAÇÃO A MASSA
FIG . 2
Dimensões das chapas do transformador
I 1,5W
I 2W
I 2,5W
I
Tensão de sinal medida na base de T, para potên-
cia máxima •••• o ••••• o. o ••• o ••• o •• o. o •••
I 9mV
I 9,5mV
I 10mV
I 3,1%
I 3%
I 2,9%
·I1
o
AC128 de menor hFE apresente no coletor a cor-
rente de pico (700mA), segundo o manual devere- "'
mos ter na base uma corrente de 15,5mA e uma
tensão base-emissor de 640mV; portanto precisa-
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PHILIPS F6-R81-A
CARACTERíSTICAS GERAIS
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KliOt.tt
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COMO NASCE UM CINESCóPIO
Uma produção em larga esca- da imagem e dobrando sua lu- do cone, como uma fina fôlha
la, que possa acompanhar a de- minosidade. Antes do alumínio de alumínio. Esta camada refie-
manda crescente de novos tipos ser introduzido, porém, uma ca- tora aumenta o brilho e o con-
de tubos e proporcione qualida- mada de grafita é aplicada no traste da imagem, de modo a as-
de uniforme e elevada, assegu- interior do cone e do gargalo, segurar a reflexão da luz para
rando ao mesmo tempo, ótimo possibilitando a conexão elétrica a frente.
rendimento e absoluta confiança entre o contato de anodo no cone A película de verniz, não tem,
- êstes os objetivos dos fabri- e o canhão eletrônico que, em então, mais nenhuma utilidade e
cantes de tubos de imagem de outra fase do processo, será é removida por aquecimento. A
televisão. montado no gargalo. tela acabada é a seguir rigorosa-
Este artigo tem por fim des- O espelho é então formado mente inspecionada sob luz ultra-
crever a fabricação do tubo co- pelo aquecimento de uma peque- -violeta.
mo também a maneira pela qual na quantidade de alumínio no Em separado são montados os
a combinação essencial da pro- invólucro: o metal é evaporado, canhões de elétrons. Cada canhão
dução em massa, com a precisão aderindo ao verniz e ao interior é composto de dezenas de com-
nas técnicas da fabricação, toma
possível a realização dessas me
tas, graças ao uso de máquinas
automáticas especialmente proje-
tadas, e a testes de contrôle de
qualidade, regulares e rigorosos.
A fabricação de um tubo de
televisão inicia-se com a limpeza
do bulbo de vidro, nu'a máquina
onde os invólucros são lavados
com solução de ácido e com
água deionizada, a fim de asse-
gurar completa isenção de par-
tículas estranhas.
A tela fluorescente é formada
a seguir. Uma solução de subs-
tâncias fosforescentes, cuidadosa-
mente preparada, é despejada no
invólucro e, a mistura fosfores-
cente deposita-se uniformemente
na parte interna da face do bul-
bo, formando a tela. O líquido
em excesso é retirado então e a
tela é secada automàticamente.
A composição da mistura de
substâncias fosforescentes é de
grande importância para a qua-
lidade da imagem. A tela fluo-
rescente é formada por bilhões
de minúsculos cristais, cuja uni-
formidade e pureza são fatôres
decisivos para a boa qualidade
da tela e, conseqüentemente, da
imagem. Esses cristais tomam a
superfície interna da camada, li-
geiramente áspera.
Uma vez sêca a camada de
substâncias fosforescentes, sua
superfície é recoberta com uma
camada lisa de verniz, por pul-
verização. Esta camada serve
como base temporária para um
espelho de alumínio o qual tem
por fim, eliminar as dispersões
de luminosidade para o interior
do tubo, melhorando o contraste
JULHO/AGOSTO, 1967
ECC81
~----~~----------------~--------------~+
150 v
1-
FIG . 3
250k
tensão de placa de v,. Cabe ob- mesmq com o emprêgo de válvu- sistência R, é contornada por um
servar que a determinação do va- las especiais (alta transcondntân- condensador Cl que permite a ob-
lor dêsses picos e do ponto a par- cia e pequenas capacidades entre tenção de flancos mais agudos. O
tir do qual há um crescimento ex- os eletrodos) não se consegue ob- ponto de trabalho de V, é ajus-
ponencial da tensão de placa de ter impulsos menores do que tado por meio de P, de tal manei-
V, pode ser feita matemàticamen- 0,3p.s devido à duração dos flan- ra que V, esteja normalmente
te porém envolve cálculos que cos dos pulsos. A figura 3 nos conduzindo. As tensões na placa
pela sua complexidade foge ao mostra no entanto um circuito de V, e grade de V, são então re-
intuito dêste artigo. As tensões que nos permite resolver êsse pro- lativamente pequenas. A corren-
V", Va e Vc que aparecem na fig. blema - é a variante chamada te que flui por V, provoca em R.
2 são as tensões respectivas dos de multivibrador monoestável uma queda de tensão suficiente
pontos A, B, e C em relação à acoplado por meio de um divisor para manter V, cortada. Se, atra-
terra e não ao catodo e o tempo de tensão. Note-se que êle apre- vés de C, e D, introduzimos um
T é o tempo de duração do esta- senta dois caminhos para o aco- impulso negativo na grade de V,
do quasi-estável cujo contrôle é plamento; o condensador C, entre obtemos uma diminuição momen-
feito ou através do produto RC placa de V, e grade de V, e o di- tânea da corrente anódica de V,
ou da corrente I (que determina visor de tensão R,, R.. A resistên- o que faz com que a placa sofra
através do produto I, R, a que- cia comum de catodo R. é con- um aumento de tensão (ponto A)
da de tensão que sofre o ponto B). tornada por meio de um conden- o qual é transmitido através de
sador de alto valor de modo que R, à grade V,, que cómeça a con-
:Bsse período de tempo T porém a tensão em R. se mantém sem- duzir e o pulso negativo prove-
não é comumente muito estável, pre constante. Além disso, a re- niente da diminuição da tensão de
já que depende por exemplo do placa de V, (ponto B) toma, atra-
valor de ~ (tensão de corte da vés de C 2, à grade de V, mais ne-
válvula V, no caso) o qual pode gativa, fazendo com que essa vál-
variar eventualmente com uma vula entre em corte. Começa aí
variação da tensão de filamento GRADE DE V2 o estado quasi-estável o qual ter-
da válvula. Costuma-se para mina quando C, se descarregou o
tomá-lo mais estável, ligar a re- suficiente através de Rl e R, para
sistência R, à tensão de alimen- fazer com que V, volte a condu-
tação ( + B) em vez de ligá-Ia à zir.
massa como o fizemos em nosso
exemplo. ~LSOS DE ENTRADA
A figura 4 nos mostra a ten-
são na grade de V, corresponden-
O circuito apresentado apresen- te aos pulsos negativos de en-
ta ainda uma desvantagem - FIG. 4 trada.
SEMICONDUTORES
I
RESISttNCIA DE SAIDA DO
TRANSISTOR mA I
-!c -Is h22 h22
Se variarmós a tensão entre II
coletor e emissor, de um transis- 220pA t- Wp.sm A 6,3 k ll 160pU
lO
tor em montagem emissor co-
mum, de um valor !J. V«• a cor- 9
rente de coletor variará de !J.I,.
8
/SOpA r- ~_f·5~mA 9,1 kll l/OpU
A resistência de saída é definida
pela relação entre !J. Vao/ !J.~ (o
inverso dessa relação nos dá a
7 : 0,4 m A 12,5kl2 80pU
condutância de saída), para cor- /40pA .I J
6
rente de base constante, ou para
tensão de base constante. No 5
f--J. qJ5 mA
J _14,Jkn 70pU
primeiro caso, a corrente de base IOOpA t-
4 1 .,
não sofre influência do sinal
aplicado, isto é, ela tem um valor
constante*, o que significa, em 0, 15m A 33kll JOpU
60pA
outras palavras, que a impedân- 2
cia entre base e emissor oferecida 5V
ao sinal é infinita (entre base e
emissor temos um circuito aberto o
para o sinal); no caso de tensão o 2 4 5 6 7 v
de base constante, a mesma não FIG. 1
sofre influência do sinal aplica-
do, isto é, permanece constante
mA I
apresentando ao sinal, portanto, -1
uma impedância entre base e C II -VeE" Y22 Yzz
emissor igual a zero (entre base
e emissor temos um curto circuito /O
_'r" F"- 1-·- · 220mV rl- __ j 0,67 mA 1,3 kfl 1371/V
4
f80tV - .,l
-r ~t i 5
·~ ~
Para alguns transistores de ger-
mânio que trabalhem com cor-
rentes de coletor muito peque-
10
2 nas o seu valor é da ordem de
5 f'. !'\. alguns milivolts; para determina-
dos transistores de silício pode
~ ~r'\.
P:tOO l-- CORRENTE DE SATURAÇAO
ENTRE COLETOR E BASE
o (leso)
"~ !'\
I
Corrente de saturação Ic.o
é a corrente de coletor que cir-
cula quando se deixa o terminal
lO
, do emissor em aberto (o que sig-
5 ~~ nifica que a corrente do emissor
é nula) e entre base e coletor
~ f'\
aplica-se uma tensão de alimenta-
ção de tal maneira que a base
fique mais positiva do que o co-
- s to' 5 to 3 5 to" letor. Portanto, se considerarmos
mA o díodo coletor-base, a corrente
- -Ic de saturação Icao é a corrente
FIG. 3
4
" t'--.
2 OOmV
tensão entre base e emissor para
Icao tem um certo valor positivo
que é o valor que aplicado entre
tBOmV
......... a base e o emissor faz com que
2 160m V Is seja igual a zero (o que cor-
o "~ responde também a se deixar o
o 2 4 6 emissor em aberto).
FIG. 4 (Continua na páJ. ZOO)
O PROBLEMA DO RESFRIAMENTO
v
0,8
superfície de uma placa quadra-
da de alumínio de 2mm de es-
pessura, para diferep.tes potências
ir
"cl
a:
f-
iii ~ ..., -
I'
-
dissipadas por um transistor mon-
tado no centro da placa. Vemos
de maneira indiscutível que só o
centro da placa contribui de ma-
neira notável à dissipação de ca-
a:
cl
1&.1
o
cl
o
z
0,6
o~
I
/ J
r [ CURVA REAL
~
u
!..
cl 50·~------~------~------~
ir 8
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25W
v
4
z 15W
•ct
...o
0..
;!l
v t 10W
f 2
- ~~
00
~DISTÂNCIA
5 10
AO CENTRO DA PLACA
5W
15
(Cm}
40 400 1000
FIG. 4
-TEMPO(ml) Dládbulçlo da &empera&!Úa em uma placa de alu·
mfnlo de Zmm de eapesBUra para diferentes valOres
FIG. 3 da potala diaBlpacla, para um kaDslstor colocado
ImpediDcla térmica tnmaltórla do tnmalsWr da fie. 2. no centro da placa.
'
60 ~SPESSURA:3 mm_
~ "\.
o~
50
!!! 200
f\ \.
-~ RADIADOR DEI ALETAS
u
L
40 ...a:: 1\
~ ~ 100
30 ~
t 1/)
20 t 50
2 5 10 20
1\ '
-RESISTENCIA TERMICA RADIADOR-
MEIO AMeiENTE eRA (°C/W)
FIG . 6 e 7
no. s Superffcie total e volume total de placas quadradas de
Elençio da t.tewpea!IDD....-jaâuillna. - ,..... da potêllcla, para atwnfuio de 3mm de espessura e de radiadores com ale·
ue. pCIIIIç6ell de - - . . . . de lllmDúdo (espes- tas; em tunçio de sua resistência térmica.
- z-) - ...-tfcle 31aal').
de alumíDio não se justifica se- de saída seja de 45°C, o que cor- Poderíamos utilizar transistores
não no caso de pequenos radiado- responde também a uma avalia- de silício o que seria uma solu-
res montados diretamente sôbre o ção bastante otimista, teríamos ção às vêzes, mais vantajosa ainda
circuito impresso, ou então quan- de acôrdo com a figura 8 uma do que as anteriores, principal-
do o chassi é usado diretament: potência máxima possível de ser mente no tocante a espaço
como radiador. dissipada pelo transistor de apro- ocupado.
ximadamente 13W. Se a corren-
ESCOLHA DO RADIADOR te que deve passar pelo transistor Para concluir gostaríamos de
é de 2A então não é possível de observar que os fabricantes de
Para fixar as idéias vamos nos se ultrapassar uma tensão média transistores são muito prudentes
utilizar do transistor AD149. <Va) de 6,5V o que é, frequente- quando publicam que a resistên-
cujas características térmicas to- mente, uma restrição muito forte. cia térmica junção-cápsula de um
madas do manual são as seguin- :a então necessário que se utilize transistor é como no caso menor
tes: dois transistores em paralelo, so- do que 2oc;w - isto significa
Dissipação máxima em 2SOC: lução que pode ser aliás menos que o caso extremo ('i.OC/W) cor-
22,5W complicada (ocupando menos es- responde à pior amostra. O valor
paço), e mais econômica se levar- normal será da ordem de 1,0 a
Temperatura máxima de jun- mos em conta as dimensões e o 1,4°C/W. Além disso, quando
ção: lOOOC preço do radiador necessário pa- êles especificam uma temperatu-
Resistência térmica junção-cáp- ra a primeira solução. ra máxima de junção de 1OOOC,
sula < 2CPC/W
A fig. 8, nos dá a curva de
dissipação em função da tempera- 1000
tura ambiente para vários valôres
da resistência térmica entre o ra- ~ I I
diador e o ambiente, para o AD- -500
' ~ . QU~DR~DA
" "'"
,.,E
149. ALUMINIO POLIDO
~
~ ESPESSURA:3mm
:a muito difícil de se conseguir ...J
~
200
um radiador, na prática, cuja re- g 100 ~ '\.
sistência térmica seja inferior a
0,3°C/W. A temperatura am- 1&1
1/
RADIADOR OE ALETAS
I'
biente de 25°C, a potência má- ::!
3 50
r\"'
xima que o transistor pode dissi- g I'
par corresponderá à intersecção
da vertical que passa por 250C
com a curva característica de dis- f 20
'
sipação do transistor para 0,3°C/
W, o que nos daria 22,5W. Po- 2 3 5 10 20
rém, na prática supondo que se 1\
---RESISTENCIA TERMICA RADIADOR-
I
JULHO/AGOSTO, 1961
t-t-+-1-+-t-++-t-+-tK=RESISTENCIA TERMICA ~NTRE O RADIADOR E O MEIO AMBIENTE
t-++-t-+-t-++-t-+-1 Tm= TEMPERATURA DA CAPSULA
1-+-H-+-t-++-t-+-fRESISTÊNCIA TÉRMICA ENTRE A CÁPSULA E O RADIADOR:0,2°C/W
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80 100
FIG. 8
Potência total dissipada em função da temperatura ambiente.
isto significa que não é prudente um transistor de germânio pode plenamente embora o seu resfria-
ultrapassá-la, pois com isso dimi- funcionar muito tempo com tem- mento seja deficiente. Somente
nuímos a vida do transistor. En- peraturas de junção de 125 a quando em plena produção usa-
tretanto somente a cêrca de I35°C. mos transistores cujos parâmetros
1500C é que as coisas se tomam Isto tudo significa que se nos
sejam menos favoráveis do que
catastróficas já que a essa tempe- esquecemos de todos os fatos que
ratura o índio (impureza que se foram ventilados nos parágrafos os dos transistores do protótipo,
junta ao germânio) se funde po- anteriores (o que acontece fre- produzir-se-ão catástrofes, e aí
dendo provocar um curto-circui- quentemente), é bem possível que então será muito tarde para re-
to entre as junções. Na realidade o protótipo construído satisfaça mediar.
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RECEPTOR DE TV, 59cm A tensão da grade n.0 4 (foco) deve ser ajusta-
da para melhor focalização, independentemente pa-
ra cada cinescópio. Na impossibilidade de ajuste
(Continuaçio da pá,. 174) contínuo, podem ser usadas a tensão de grade n. 0 2,
uma das tensões 4o +B do receptor e a própria
As figuras 11 e 12 ilustram, respectivamente, massa. Na maioria dos casos a influência da ten-
as tensões de grade e placa do pentodo. são não é muito visível, a ligação à massa sendo
a solução mais aconselhável.
A extinção do ponto luminoso é levada a efei-
CIRCUITOS AUXll..IARES DO CINESC()PIO to graças à elevada constante de tempo Ru,. C121
A polarização da grade n.0 2 é feita a partir do
+B reforçado. Em condições normais de funcio-
namento, Vg2 =
440V.
FIG . 12
FIG . 11
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