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Romanos 11:22
“Por muito tempo Josué fez guerra contra todos estes reis. Não
houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senão os
heveus, moradores de Gibeom; por guerra as tomaram todas.
Porquanto do SENHOR vinha o endurecimento de seus
corações, para saírem à guerra contra Israel, para que fossem
totalmente destruídos e não achassem piedade alguma; mas
para os destruir a todos como o SENHOR tinha ordenado a
Moisés” (Josué 11:18-20). O que poderia ser mais claro do que
isto? Aqui estava um grande número de Cananitas cujos
corações o Senhor endureceu, os quais Ele tinha o propósito
de destruir absolutamente, para os quais Ele não demonstrou
“nenhum favor”. Concordamos que eles eram ímpios, imorais e
idólatras; seriam eles piores do que os imorais e idólatras
canibais das Ilhas do Oceano Sul (e muitos outros lugares),
para os quais Deus deu o Evangelho através de John G. Paton?
Certamente não. Então, porque Jeová não ordenou que Israel
ensinasse as Seus leis e os instruísse concernente aos
sacrifícios ao verdadeiro Deus? Claramente porque Ele os
marcou para destruição, e se é assim, desde toda eternidade.
Versículo 21: “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da
mesma massa fazer um vaso para honra e outro para
desonra?”. Que o “oleiro” aqui é o próprio Deus é certo a partir
do verso precedente, onde o apóstolo pergunta “Mas, ó
homem, quem és tu, que a Deus replicas?” e então, falando
nos termos da figura que estava a ponto de usar, continua,
“Porventura a coisa formada dirá ao que a formou” etc. Há
alguns que roubam destas palavras a sua força argüindo que
embora o oleiro humano faça certos vasos para serem usados
para propósitos menos honráveis do que outros, contudo, eles
são designados para ocupar alguma posição útil. Mas o
apóstolo não diz aqui, ‘Não tem o oleiro poder sobre o barro,
para da mesma massa fazer um vaso para um uso honrável e
outro para um uso menos honrável?', mas diz de alguns
“vasos” sendo feitos “para desonra”. É verdade, certamente,
que a sabedoria de Deus ainda será totalmente vindicada, na
medida em que a destruição dos réprobos promoverá a Sua
glória — da forma como o próximo verso nos informa.
John Fox, cujo Livro dos Mártires foi uma das obras mais
conhecidas no idioma inglês (ah! Isto não é mais assim hoje,
quando o Catolicismo Romano tem crescido como uma grande
onda destrutiva!), escreveu: — “A predestinação é o eterno
decreto de Deus, proposto diante de Si mesmo, que deve
suceder a todos os homens, seja para salvação, ou para
condenação”.
NOTAS FINAIS: