You are on page 1of 21

1

O PODER TRANSFORMADOR
DO AMOR DE DEUS

JOELMA BRITO MARQUES

Ilhéus/Ba

2018/1
2

SEMINÁRIO TEOLOGICO BATISTA BEREIANO

JOELMA BRITO MARQUES

TÍTULO: O PODER TRANSFORMADOR DO AMOR


DE DEUS

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como

Requisito Parcial à Obtenção da Graduação de

Bacharel em Teologia.

Orientador:
3

Ilhéus/Ba
2018/1

“Neste livro há mais poder para salvar os homens, purificar, alegrar e


embelezar as suas vidas, do que em todos os demais livros colocados juntos”.
Mas somente o conhecimento experimental desta Palavra produz verdadeira
libertação.”

Evang. americano Reuben Archer Torrey,


4

SUMARIO

INTRODUÇÃO...................................................................................01

REFERENCIAL TEORICO.................................................................02

CAPÍTULO I O AMOR INCONDICIONAL DEUS

1.1 A GÊNESE ...........................................................................04

1.2 O GRANDE PROPRÓSITO DE DEUS: A GRAÇA ...............07

CAPÍTULO II O FILHO DE DEUS

2.1 A MISSÃO DE JESUS.............................................................09

2.2 OS DIVERSOS TIPOS DE AMOR .........................................11

CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................14

BIBLIOGRAFIA...............................................................................15
5

RESUMO

O Presente trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica com o


tema destacando a verdadeira transformação do homem quando se encontra
com o Mestre Jesus e o poder transformador que há através da Sua Palavra, o
Amor Incondicional de Deus pelo homem, lhe dando perdão e uma nova vida
em Cristo.

O Trabalho tem como objetivo demonstrar o Seu Amor Incondicional e o seu


poder transformador.

Palavras Chaves: Amor, Deus, Poder, Transformação, Cristo.

ABSTRACT

The present work was carried out through a bibliographical research with the
theme highlighting the true transformation of man when he meets the Master
Jesus and the power of transformation that is through His Word, the
6

Unconditional Love of God for man, giving him forgiveness and a new life in
Christ.

The Work aims to demonstrate His Unconditional Love and its transforming
power.

Key Words: Love, God, Power, Transformation, Christ.


1

INTRODUÇÃO

Este Trabalho de conclusão de curso tem como objetivo pesquisar na


literatura existente, fatos relevantes sobre o tema proposto que é o poder
transformador do amor de Deus e sua importância para a humanidade.

A metodologia aplicada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica.

O trabalho se dividirá em dois capítulos. O primeiro capítulo retrata a a gênese,


a origem tudo como começou, a criação e o grande propósito de Deus, que foi
a Graça salvadora. No segundo capítulo será abordado como sub tema, a
missão do Filho de Deus e os diversos tipos de amor.

Por fim, as considerações finais e a bibliografia apresentada usada no trabalho.

Este estudo apresenta como pergunta problema:

 Como o amor de Deus, se revela na prática cotidiana o poder de


transformação do caráter humano?
2

REFERENCIAL TEORICO

BASE BIBLICA: Jo:8,1-11

O PODER TRANSFORMADOR DO AMOR DE DEUS

Jesus e a Palavra sempre andaram juntos; um sempre apontando e


revelando o outro. Foi o próprio Mestre quem disse que o motivo dos erros
constantemente cometidos pelos homens está na falta de conhecimento e
revelação interior da Palavra de Deus (Mt. 22.29).

É justamente nessa área que Satanás exerce uma atividade constante,


tentando impedir que o poder transformador de Deus, exercido pela Sua
Palavra, alcance o entendimento dos homens para que sejam libertos (2 Co.
4.4).

“Pois posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se
baseia no conhecimento. Porquanto, ignorando a justiça que vem de Deus e
procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de
Deus” (Rm. 10.2-3).

Conhecer a Cristo é conhecer Sua Palavra e praticá-la! Ele é o Verbo que se


fez carne (Jo. 1.14). Ele se manifestou em forma humana a fim de revelar Deus
aos homens (Cl. 2.9).

A mesma Palavra que nos releva Jesus, não poderia deixar de expressar o
eterno poder de Deus e Sua glória irrefutável, pois é ela que nos revela o maior
projeto de Deus para toda a humanidade. A Bíblia não é uma massa inerte de
instruções e informações, mas é uma Palavra operante e produtiva (Hb. 4.12).

É pelas Escrituras que conhecemos a expressão maior do amor de Deus


revelado na pessoa de Jesus. Quando nós ainda estávamos mortos em delitos
3

e pecados, Deus enviou Seu próprio Filho para condenar o pecado no Seu
corpo crucificado (2 Co. 5.21).

Foi na cruz que fomos atraídos a Jesus (Jo. 12.32-33) para morrermos
juntamente com Ele e vivermos em novidade de vida (Rm. 6.3-4). Essa é a
declaração da fiel Palavra de Deus, que manifesta o propósito supremo da
revelação do Senhor.

Cristo é a Palavra e a Palavra é Cristo! Conhecer a Bíblia é conhecer a Jesus.


É esse conhecimento que liberta e que torna o homem um verdadeiro filho de
Deus, com direito a toda a Sua herança com os santos na luz.

O texto de João 8,1-11 relata que enquanto Jesus esta ensinando no Templo,
os escribas e fariseus “trazem uma mulher que foi surpreendida em flagrante
delito de adultério” e na Lei está escrito que “tais mulheres devem ser
apedrejadas”. Que pecado ela cometeu para ser trazida diante da comunidade
e ser condenada à morte? a Torá (Lei) nos diz sobre o pecado de adultério:

“Se um homem adulterar com a mulher do seu


próximo, será morto o adúltero e a adúltera ”(Lv 20,10).

Observamos que a Torá diz que os dois serão mortos, o adultero e a adultera.
Mas é interessante notar que não diz com que tipo de morte eles devem
morrer.

No Evangelho notamos duas coisas: Não existe um homem, somente a mulher


e esta deve ser morta a pedradas. Chegamos à conclusão que o pecado dessa
mulher não se refere ao que está escrito em Lv 20,10. Portanto, a pergunta é:
de que tipo de adultério se trata? E onde está escrito que Moisés ordena
apedrejar tais mulheres.

Os escribas e fariseus tinham razão, a “Lei ordena apedrejar tais mulheres”.


“Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.” Este gesto de Jesus
é muito significativo e aparece apenas uma vez na Escritura.

“Quando Ele terminou de falar com Moisés no monte Sinai,


entregou-lhe as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra,
escritas pelo dedo de Deus.”(Ex 31,18).
4

O gesto de Jesus, ‘Inclinando-se, ele escrevia sobre a terra’, evoca o Dom da


Torá no Sinai (Sl. 18,10), e significa, neste contexto, que o autor do texto está
fazendo Jesus estar de acordo com a injunção da Torá e a afirmação dos
Fariseus. Vamos, então, apedrejar a mulher. Mas, há um problema: para
fazermos isso é necessário que sejamos puros, sem pecado – lembremo-nos
que a Mulher representa o povo, isto é, Fariseus e escribas que estão
presentes na historinha – então, como nenhum dos presentes, exceto Jesus é
puro, evidentemente, o autor faz com que todos se retirem de cena, exceto
Jesus – por isso é que o gesto acima é novamente repetido, mas com novo
sentido: agora sua função é falar de uma nova atitude, uma nova revelação (?),
ou um aspecto ainda não percebido na revelação do Sinai – isto é, o perdão.

Mas eles persistiam em interrogá-lo, então, ele se ergue e diz: “Quem de vós
estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra!”. Ele se inclina
novamente e continua a escrever. Com esta frase de Jesus eles caem em si e
percebem que são pecadores. Logo, começam a sair um após o outro,
começando pelos mais velhos.

Por fim, neste episódio vemos como o poder do amor de Deus, com esta
mulher e sua possível transformação no decorrer da história, que sua presença
é relatada até na ressureição de Cristo. Que tão grande amor é esse?que tem
poder de transformação.

CAPÍTULO I O AMOR INCONDICIONAL DE DEUS

1.1. A Gênese

Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que sabe quem escreveu o
livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o alicerce necessário para os escritos de
Êxodo a Deuteronômio, e visto que a evidência disponível indica que Moisés
escreveu esses quatro livros, é provável que Moisés tenha sido o autor do
5

próprio livro de Gênesis. A evidência apresentada pelo Novo Testamento


contribui para essa posição (cfe. especialmente João 5:46-47); Lucas 16:31;
24:44). Na tradição da Igreja, o livro de Gênesis tem sido comumente
designado como Primeiro Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário
tem sido capaz de invalidar essa tradição.

Gênesis 1:1-2: Antes do Princípio

Os céus e a terra foram criados por Deus "no princípio" (Gênesis 1:1).
Sendo este o caso, então o que existia antes do princípio? A única resposta é:
Deus! O Criador, necessariamente, deve existir antes de sua criação. Deus é
um ser eterno: ele existia já antes do princípio, e existirá depois de toda a
criação ser desfeita (veja Isaías 41:4; 44:6; 2 Pedro 3:9-12). Deus é um ser
poderoso: ele teve a força de criar do nada "os céus e a terra," ou seja, tudo o
que há no universo, fora e dentro do nosso planeta (veja Hebreus 11:3; Atos
17:24; Colossenses 1:15-17). O Criador, necessariamente, é senhor de toda a
sua criação. Deus, por seu eterno poder, criou e governa os céus e a terra.

"...E o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" (Gênesis 1:2). Deus é
espírito: ele não é material como a sua criação, e não será encontrado através
de meios materiais. A verdadeira busca de Deus será uma busca espiritual
(veja João 4:23-24; Atos 17:24-25, 29).

A HISTÓRIA DA CRIAÇÃO

A história da criação encontrada nos dois primeiros capítulos do livro do


Gênesis descreve um começo sobrenatural para a Terra e a vida.
O capítulo 1 descreve a criação do mundo por Deus (Elohim) através da fala
divina culminando com a criação da humanidade à imagem de Deus e a
designação do sétimo dia como Sabbath, um dia de descanso ordenado por
Deus. No segundo capítulo, Deus cria primeiro o homem, na figura de Adão e,
6

depois, a mulher, Eva, que é criada a partir de uma costela de Adão. Termina
com uma afirmação referente ao casamento entre o homem e a mulher. A
visão de mundo por trás desta história é o da cosmologia comum no Antigo
Oriente Médio, que concebe a Terra como disco plano com infinita água acima
e abaixo]. Acreditava-se que o céu era formado por um firmamento sólido e
metálico (lata de acordo com os sumérios e ferro conforme os Egípcios)
separando o mundo habitado das águas que o rodeavam. As estrelas estavam
incrustadas na superfície inferior deste domo, com portões que permitiam a
passagem do Sol e da Lua. O disco da Terra era visto como um continente-ilha
único rodeado por um oceano circular, que era ligado aos mares conhecidos -
mar Mediterrâneo, golfo Pérsico e o mar Vermelho. Como mito de criação, é
similar a outras histórias da mitologia babilônica antiga, como o Enuma
Elishdiferindo delas em seu aspecto monoteísta.
As passagens têm uma longa e complexa história de interpretação. Até a última
metade do século XIX, elas eram vistas como um contínuo uniforme: Gênesis
1:2:6 descrevendo as origens do mundo e Gênesis 2:2:25 mostrando uma
pintura mais detalhada da criação da humanidade. Estudos modernos
observaram o uso de nomes distintos para Deus nas narrativas (Elohim versus
Iavé), diferentes ênfases (física versus moral) e divergência na ordem de
criação (ex. plantas antes de humanos versus humanos antes de plantas) e
concluíram que estes textos possuem origens distintas.

O segundo relato da criação descreve Deus (chamado de Iavé) formando o


primeiro homem (Adão) da poeira e assoprando-lhe vida pelas narinas,
plantando o jardim, formando os animais e pássaros e, finalmente, criando a
primeira mulher, Eva, para ser sua companheira. Iavé tendo criado o jardim do
Éden, manda que o homem o trabalhe e tome conta dele, permite que coma de
todas as árvores exceto da árvore do conhecimento do bem e mal porque no
dia que o homem dela comesse certamente morreria. Iavé já havia criado os
animais e, então, apresenta-lhes todos a Adão e esse é incapaz de encontrar
uma auxiliar satisfatória entre eles, então Iavé adormece Adão e retira-lhe uma
costela, da qual cria a mulher, que Adão nomeia Eva (heb. ishshah, "mulher")
porque foi tirada do homem (heb. ish, "homem"). Por causa disso, "deixará o
7

homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne". Genesis 2 termina com a nota de que homem e mulher estavam
nus e não se envergonhavam.

1.2 O GRANDE PROPÓSITO DE DEUS: A GRAÇA

Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos


os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às
concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e
piamente, Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da
glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; O qual se deu a si
mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade , e purificar para si um
povo seu especial, zeloso de boas obras… (Tito 2: 11-14)

Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas
obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo
Jesus antes dos tempos dos séculos. (II Tim. 1:9)
O homem está sempre inclinado a interpretar a graça como se ela o
beneficiasse e fosse relacionada a sim mesmo, sem interessar-se pela
realização do ardente desejo que está no coração do Pai.

Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as


bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se
vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças
dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são
chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras
palavras de Deus. (Ap. 19: 7-9)

A cegueira faz com que o homem interprete a obra de Deus relacionado a seu
bem estar e a pensar que a redenção é o tema central do universo de Deus.
8

O Pai tinha um propósito original e não necessitava da redenção para sua


realização. A graça redentora é uma preciosa e maravilhosa etapa para
restabelecer o grandioso plano de Deus no homem, mas não podemos
confundi-la com o propósito de Deus, que é um chamado muito maior.

Seria igualmente errado supor que Deus foi pego de surpresa com a queda do
homem e que a redenção não passou de algum reparo de última hora. Deus
pode nos lembrar que “Jesus Cristo é o cordeiro que foi morto desde a
fundação do mundo” (Ap. 13:8) e “conhecido antes da fundação do mundo,
porém manifestado no fim dos tempos por amor de vós” (I Pe 1:20).

Precisamos reconhecer que o chamamento de Deus é para uma gloriosa


participação, não somente em algumas partes, mas do todo. É para uma
comunhão perfeita com Ele. Às vezes achamos difícil ter comunhão com as
pessoas cujos interesses são diferentes dos nossos. O que diremos então de
Deus, que deseja ter comunhão como o homem e, no entanto, o encontra
centrado em si mesmo e nos seus próprios propósitos insignificantes?

Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus
Cristo nosso Senhor. (I Cor. 1:9)
O Pai quer tirar o homem da morte, ou seja, de uma vida centrada em seus
próprios interesses para vivificá-lo para o seu Propósito Eterno. O Espírito
Santo vive em nós com o objetivo de tornar Cristo mais real, e então somos
chamados para uma comunhão mais profunda com Seu Filho.

À medida que compartilhamos de sua mente e crescemos nessa comunhão,


somos chamados para a comunhão dos seus sofrimentos. Aqui está o
chamado àqueles que querem entrar numa vida frutífera, como o Senhor
Jesus, vivendo para o Pai e compartilhando de sua ressurreição, poder e
autoridade. Sem comunhão com Cristo, não é possível ter comunhão com seus
sofrimentos.
Multidões estão ocupadas com partes isoladas da verdade. Alguns tem a Bíblia
como se ela fosse um livro unicamente de salvação. Mas a Bíblia é muito mais
que isto. Devemos caminhar para uma posição centrada em Deus na qual
poderemos entender o todo e relacionar todas as partes.
9

Se pensarmos na cruz unicamente como uma medida redentora, perdemos de


vista o propósito mais amplo de Deus. As Escrituras deixam claro que o Pai
queria filhos que abraçassem o mesmo princípio da cruz que sempre governou
seu coração. A cruz é a expressão do modo de vida de Deus, claramente
manifestada em seu Filho. Há uma cruz eterna em Deus. Houve a cruz
histórica no Gólgota, quando Jesus derramou sua vida para redimir uma raça, e
há uma cruz que Deus deseja cravar no coração do homem, para que este seja
participante de sua natureza.

A salvação no Reino de Deus é o propósito definitivo de nossas vidas. Todos


os problemas e sofrimentos que passamos vão valer a pena. Muitos serão
levados à glória eterna—possuindo o incrível caráter justo de próprio Deus.

CAPÍTULO II O FILHO DE DEUS

2.1 A MISSÃO DE JESUS

A missão da igreja é inseparável da missão de seu Senhor não só


porque a igreja pertence a ele, mas também porque a vocação da igreja é que
a Palavra que no primeiro século se fez carne e viveu entre nós (Jo 1.14)
continue manifestando sua presença na sociedade no século 21 por meio dela.

De todas as descrições de Jesus Cristo no Novo Testamento, nenhuma


comunica com tanta força a natureza de sua missão como a descrição dele
como “servo”, ou “escravo” (“doulos”). Em Marcos 10.45, ele disse sobre si
mesmo: “o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir
e dar a sua vida em resgate de muitos”. Tal descrição combina duas figuras do
Antigo Testamento: o glorioso Filho do homem de Daniel 7, que vem entre as
nuvens do céu para estabelecer seu domínio eterno sobre todos os povos,
nações e línguas, e o Servo sofredor do cântico de Isaías 53, que oferece sua
10

vida em expiação para justificar a muitos. Este admirável paradoxo é uma


maneira de afirmar que Jesus veio para estabelecer seu reinado universal
tendo como base o seu próprio sacrifício pelos pecadores, ou seja, como “o
Cristo crucificado” (1Co 1.23; 2.2).

É claro que o sacrifício de Cristo -- um sacrifício de eficácia redentora -- nunca


poderá ser repetido. Como afirma o autor da carta aos Hebreus, em virtude da
vontade de Deus, “temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus
Cristo, feita uma vez” (10.10). No entanto, o Novo Testamento provê uma base
sólida para afirmar que nós, os seguidores de Cristo, somos chamados a
reproduzir em nossa própria experiência o mesmo tipo de entrega, inspirada
pelo amor, que o levou à cruz. Nas palavras do apóstolo João: “Conhecemos o
amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos
irmãos”(1Jo-3.16).

A missão de Jesus aqui na Terra tinha o objetivo primeiro de nos resgatar .


Jesus veio para mostrar Deus ? Sim. Veio para ensinar ? Sim. Veio para operar
milagres e maravilhas? Sim. Mas a sua primeira prioridade era receber a
punição e julgamento que era nosso para nos resgatar, para pagar a punição
que merecíamos.

I Timóteo 2:4 “que, deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao
conhecimento da verdade.”

Lucas 19: 10 “Pois o filho do homem veio buscar e salvar o que estava
perdido.”

Ele continua hoje, querendo a salvação de todos, não quer que ninguém se
perca.

A missão de Jesus é transformar vidas. Quando reconhecemos o sacrifício, o


preço que Ele pagou na cruz em nosso lugar e o recebemos como Senhor de
nossas vidas e Salvador, a Palavra diz que o Espírito de Deus vem habitar em
nós, nascemos de novo, nos tornamos novas criaturas.
11

Transformar é mudar sua condição natural ou caráter, é retornara a situação de


quando Deus criou o homem a sua imagem e semelhança.

Romanos 12: 1-2 “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que
se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto
racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-
se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e
comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

2.2 OS TIPOS DE AMOR

OS TRES TIPOS DE AMOR SEGUNDO A LEI DE DEUS

1- amor agapé

2- amor fileo

3- amor eros

Estes tipos de amor são bons no seu respectivo lugar, mas existe um tipo de
amor que é o mais alto de todos - o amor que transforma problemas em vitórias
- o amor Agape , que é o amor do mais alto grau que existe.

Sabe que DEUS venceu o diabo, não com luta física, à espada. Se Jesus
quisesse soprava no diabo e ele desaparecia. No entanto Jesus venceu o
diabo, amando o mundo. Jesus venceu com com a arma do amor.

AMOR AGAPÉ

O AGAPÉ, é o amor de Deus. É incondicional, não está dependente de uma


resposta positiva: Eu amo-te, se tu me amares também.

Não! O amor de Deus diz: Eu amo-te, mesmo que tu me rejeites, que fales mal
12

de mim, que me persigas, que tu me faças mal.

Este amor diz: Eu amo aquela pessoa de qualquer jeito, tal e qual como ela é.
Eu amo aquela pessoa quer ela me tenha feito bem ou não quer ela me venha
a fazer bem ou não.
É um amor que não é baseado nos sentimentos, nem em interesses pessoais.
Veja que Jesus o amou a si mesmo sem você O amar. Nós faziamos coisas
desagradáveis aos seus olhos, porém, ele continuou a amar-nos esperando
que um dia, nos reconciliassemos com Ele, e fizessemos a Sua Vontade.
Aconteceu há 2.000 anos atrás. Jesus não era condenado, nem tão pouco
prisioneiro. Ele era livre, mas nós estávamos condenados. Ele tomou sobre si
a nossa condenação e deu-nos a sua liberdade. Ele morreu em nosso lugar,
desceu ao inferno no nosso lugar. Mas, ao ressuscitar Ele venceu o nosso
opressor (o diabo). Hoje, todo aquele que recebe Jesus passa da condenação
para a liberdade, da morte para a vida. Este é o Tipo de Amor de Deus.

O amor é muito paciente e bondoso, nunca é invejoso ou ciumento, nunca é


presunçoso nem orgulhoso, nunca é arrogante, nem egoísta, nem tão pouco
rude. O amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço, nem
melindroso. Não guarda rancor e dificilmente notará o mal que outros lhe
fazem.

Nunca está satisfeito com a injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa.
Se você amar alguém, será leal para com ele, custe o que custar. Sempre
acreditará nele, sempre esperará o melhor dele, e sempre se manterá em sua
defesa.

AMOR FILEO

A pessoa retribui o amor na medida de amor que recebe. Muitas pessoas


dizem: Eu amo-te se me deres um bom salário; Eu amo-te se me fizeres ...
bons e grandes favores ...
As pessoas amam-se umas as outras de acordo com os favores que recebem
dos outros. Por vezes dizem assim: "se alguém me fizer bem, eu gosto dele, se
13

não não gosto dele"; sou simpático para quem for simpático primeiro para mim
..."
alguns exemplos deste tipo de Amor

Mães - Segundo a opinião de muitos, o amor de mãe é o amor mais puro. No


entanto, pode antes ser um amor bastante egoísta!

Famílias - Existe um amor mais profundo, mais compreensivo, que o amor


normal, superficial que outras pessoas experimentam.

Entre casais, verificamos o seguinte: enquanto namoravam o coração deles


batia, batia ... Depois casam: o coração ainda bate um bocado até que se
habituam à ideia e deixa de bater. Passados uns anos, se as meias estiverem
fora do sítio ou o arroz queimado, parece que o amor voou, fugiu naquele dia.
O marido já não trata a sua esposa com muitos beijinhos; a esposa já não
parece muito contente.

Muitas esposas quando estão zangadas com o marido dão-lhe o tratamento do


silêncio. O marido pergunta-lhe qualquer coisa, fala com ela, e ela ... nada ...
fica calada (amuada). Este tipo de amor chama-se FILEO.

AMOR EROS

Está relacionado com a parte sensual e sexual.

Hoje em dia, quando se fala de amor, logo se pensa em sexo. Isto se deve ao
facto de, nos últimos anos, os filmes retratarem o sexo como " fazer amor ".

.
14

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho pretendeu analisar e demonstrar através de literaturas e da


própria Biblia a importância de se conhecer o grande amor incondicional de
Deus e o poder transformador que nele existe.

Diante de um cenário do estado emocional deste mundo, chegaríamos à


conclusão de que é um mundo sem amor. É só sentarmos para assistir aos
noticiários televisivos onde noticia após noticia revela um panorama de
violências, discórdias, ódios, tragédias e mortes. Com todo avanço tecnológico,
desenvolvimento industrial e econômico, pouco se tem melhorado, no que
concerne à mudança no comportamento do homem. Nunca se cometeram
tantas perversidades, maldades, como nestes tempos. Só no século passado
ocorreram duas guerras mundiais, matando milhões de pessoas. O homem
está cada vez mais perverso

Por que o homem se encontra nesse estado espiritual? Por que muitos se têm
odiado cada vez mais?

O homem se afastou do amor de Deus e se enveredou pelo caminho do


pecado. O homem precisa conhecer o amor de Deus e experimentá-lo em sua
plenitude.

O amor de Deus por nós é tão profundo que temos dificuldade em


compreendê-lo. Ele nos alcança por entre a escuridão deste mundo
pecaminoso, embora não o mereçamos. A Bíblia diz que antes de Deus criar o
nosso planeta, Ele havia decidido demonstrar a profundidade do Seu amor por
nós através da morte de Seu Filho na cruz (1 Pedro 1:20; Apocalipse 13:8).

. Concluímos, portanto, que a mola propulsora de transformação para este


tempo em que a humanidade já se encontra desesperançosa é realmente o
Amor de Deus nos corações dos homens, este amor incondicional e libertador
e que dá paz de espírito.
15

BIBLIOGRAFIA

https://www.revistacomuna.com.br/deus/80-o-poder-transformador-da-palavra-
de-deus

Teologia Sistemática.Cultura Cristã: São Paulo, 2001. p.167BERTI, Marcelo

Blog Teologando. 2009. Disponível


em:http://marceloberti.wordpress.com/2009/02/11/criacao-do-
homem/ Acessado em:23/09/12.

Bíblia de estudo plenitude revista e corrigida. tradução joão ferreira


de almeida. são paulo, sociedade bíblica do brasil, 2001;

Bíblia sagrada Revista e Atualizada. Tradução João Ferreira de Almeida.


SãoPaulo, Sociedade Bíblica do Brasil, 2006;CHAFER, Lewis Sperry.

Teologia Sistemática.

Hagnos: São Paulo, 2003. Vol. II. 545NOGUEIRA, George. O homem coroa
da criação..

O Estado original e a queda dohomem. 2004. Disponível


em:http://www.palavraprudente.com.br/estudos/tpaul_s/doutrinabiblica/cap16.ht
ml Acessado em: 02/10/12STRONG, Augustus Hopkins.

Teologia Sistemática. Hagnos:São Paulo, 2003. Vol. I,pp.547

You might also like