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Aplicações para Redes Globais I

Engenharia Informática e Comunicações

Web services
Introdução

A informação hoje em dia é o motor de qualquer negócio. Desde os sistema de gestão de


clientes, folhas de pagamento ou até aos sistemas de gestão de produção, a tecnologia
representa um papel importante nos diversos tipos de informação de que dependem estes
sistemas.

Na generalidade, estes sistemas estão construídos de modo a desempenharem as suas


tarefas em modo isolado.

No entanto a verdadeira valoração dos sistemas de informação acontece quando se


integram, ou seja, quando estes passam a partilhar informação. No entanto, na falta da
existência de standards, o processo de integração apresenta custos elevados, tendo em
conta a diversidade de sistemas e o modo de como estes representam a sua informação.

Vejamos o exemplo de um programa de gestão de clientes e outro de facturação. Um


gestor de clientes poderá definir as acções mais correctamente se tiver acesso aos dados
de facturação dos clientes com quem trabalha.

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No entanto, se estes dois programas desempenham as suas funcionalidades em modo


isolado, a sua integração poderá ser um procedimento demorado e com custos elevados.
E ainda há o problema se, caso algum dos programas sofra alterações, poderá ser
necessário proceder à redefinição do processo de integração: resultado, mais tempo e
dinheiro.

Os Web services vem responder a essa falta de standards, oferecendo um conjunto de


tecnologias baseadas em XML, abrindo assim o caminho para uma mais fácil integração.

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Numa perspectiva mais generalista, os Web services representam um novo modo de


interligar, mudar e adaptar as aplicações e a informação, facilitando assim os processos
de comunicação entre sistemas. E o mais importante e a ligação das pessoas à informação
através dos programas que utilizam, independentemente do lugar onde se encontram.

Os web services apresentam um novo processo para o software inter-operar,


independentemente das linguagens de programação, plataforma e sistemas operativos em
que foram desenvolvidos. Estes tem como definição o seguinte: um sistema estruturado
para a formatação dos dados, processamento de transações e o modo como se descreve o
que o web service faz , disponibilizando esse serviço a terceiros.

XML

Observando o exemplo anterior: a necessidade de interligar o sistema de gestão de


clientes com o programa de facturação leva à necessidade de identificar inequivocamente
os diversos tipos de informação existentes em cada programa.

O XML representa aqui um elemento fundamental, permitindo por um lado estruturar os


dados que são transmitidos entre as aplicações, e ao mesmo tempo “mapear” essa
informação (condição que está embutida na própria sintaxe do XML - a tag).

WDSL

Com os web services passa a ser possível oferecer aos parceiros e clientes um conunto de
informações que são usadas internamente. No entanto, para que o processo possa
funcionar correctamente, é necessário existir um meio de disponibilizar, para um
determinado web service, de que modo se podem aceder a esses dados.

WSDL (Web Service Description Language) desenpenha essa tarefa. Deste modo,
facilitando o processo e meios de ligação, passa a ser possível a um determinado parceiro

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desenvolver as suas aplicações e aceder ao dados, utilizando a descrição existente no


WSDL.

Soap

Soap corresponde à gramática dos web services. SOAP (Simple Object Acces Protocol)
permite aos sistemas “conversar” e fazer pedidos entre eles, descrevendo o conteúdo da
mensagem, quais os métodos que a devem tratar e o que é obrigatório ou opcional.

No nosso exemplo, o Soap permitiria ao sistema de gestão de clientes perguntar ao


programa de facturação se determinado cliente apresentaria um somatório de aquisições
significativo, antes do gestor iniciar a conversa com ele.

UDDI

Depois de criar o Web service, é necessário disponibilizar o serviço aos parceiros. A


UDDI (Universal Description, Discovery and Integration) corresponde a um serviço de
directoria onde os web services são listados, apresentando ao “mundo” o conjunto de
serviços que oferece.

WS-I

De modo a que os diversos Web Services e aplicações consigam conversar de modo


efectivo, é necessário definir um conjunto de standards. O WS-I (Web Service
Interoperability) é uma associação de fabricantes com o objectivo de promover e apoiar a

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interoperabilidade entre as diversas aplicações que utilizam web-services. Dentro do


comjunto de empresas encontram-se a IBM, Microsoft, Intel, etc.

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