É provável que sejamos a sociedade mais frágil da história!

Se nós lançarmos um breve olhar

para o passado, mesmo que de curto alcance, investigando os perfis das últimas gerações, ou de médio
ou longo alcance, através de livros e documentos da antiguidade, facilmente, qualquer um de nós chegará
à mesma conclusão: Somos uma geração fraca! Gastamos um tempo absurdo nas redes sociais e em
outros palcos públicos da vida, expressando o que ficou muito conhecido como o nosso “mimimi”, mas
pouco fazemos para resolver ou, pelo menos, minimizar os grandes problemas particulares e coletivo do
nosso tempo. Choramos demais, reclamamos demais, sentimos demais, e por outro lado, lutamos menos,
resistimos menos, trabalhamos menos e etc.. Então somos levados às seguintes perguntas: O que
aconteceu conosco? Como chegamos a esse quadro? Como mudar este cenário?
O que aconteceu? A resposta é: Os homens deixaram de ser homens com “H” maiúsculo!
Tornaram-se figuras frágeis, indecisas, instáveis, inseguras e muito, muito sentimentais! A liderança
masculina foi inventada por Deus e por mais que uma sociedade lute contra isso, na prática é o que
sempre vai acontecer e é precisamente por isso, que nossa sociedade, especialmente no ocidente do
mundo, foi fragilizada! A figura masculina foi enfraquecida e com ela toda a sociedade também.
Como aconteceu? A fragilização do homem não aconteceu da noite para o dia, foi um processo
que teve como sua maior ferramenta a “Revolução Afetiva” (sobre essa matéria, sugiro que assistam o
vídeo do Rev. Guilherme de Carvalho. Link: https://www.youtube.com/watch?v=2xyj9DtaYkM -
Revolução Afetiva). Após a Segunda Guerra mundial, com o surgimento do “Feminismo”, a ênfase na
afetividade como fator determinante para o relacionamento da sociedade com tudo: pessoas, animais ou
coisas; sutilmente, trouxe nossa sociedade a um extremo perigosíssimo: O que é correto e justo passou
a ser determinado pelos sentimentos e não pela verdade! O resultado final, até agora, tem sido esse:
Homens frágeis e chorões, alheios a verdade, amantes de si mesmos, vaidosos, egoístas, infantis e fracos.
Na opulência e luxúria perdemos a força em todas as esferas da vida e por consequência, nos tornamos
uma sociedade frágil e sem brio.
Como mudar este cenário? A mudança precisa começar pelos homens, mas para isso acontecer,
precisamos de uma ação divina no coração do homem! Deus vem fazendo isso desde a antiguidade!
Primeiramente uma ação transformadora que converta os corações desviados da verdade, produzindo
sincera consciência do pecado e a partir de então, arrependimento e rendição a Cristo Jesus. E depois, aí
sim, encorajamento e mudança!
Na antiguidade, quando Josué, sucessor de Moisés, teve que assumir a liderança sobre a nação
peregrina do Hebreus, uma multidão, fragilizada por outros motivos, mas sim, uma multidão frágil, Josué
sentiu o peso da responsabilidade e em meio à sua crise, Deus o socorreu com palavras firmes e
poderosas para produzir nele a confiança e a coragem necessárias ao homem em seu posto de liderança:
“Sê forte e corajoso,... Tão-somente sê forte e mui corajoso... Não to mandei eu? Sê forte e corajoso;...”
Josué 1.6-9. Deus animou e encorajou a Josué para que ele fosse homem que ele precisava ser!
O Senhor fez isso com todos os seus servos do passado. Patriarcas, sacerdotes, profetas e reis
foram encorajados e fortalecidos por Deus no Antigo Testamento e na plenitude dos tempos, o próprio
Senhor Jesus fez isso aos frágeis Apóstolos! O evangelista João, ao descrever como dramaticidade a
conversa de Jesus com os apóstolos no Cenáculo, horas antes de ser entregue às autoridades romanas,
mostra o Messias encorajando e fortalecendo os discípulos com palavras tais como: “Não se turbe o
vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.” João 14:1, “Estas coisas vos tenho dito para
que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”
João 16.33.
Nesses tempos difíceis, precisamos de homens fortalecidos pelo Senhor Jesus para
corajosamente reorientarmos nossa sociedade, a começar em nossas famílias, passando pela igreja e
permeado a sociedade para que a figura masculina volte a ser uma referência forte e inspiradora para as
próximas gerações! Homens espirituais e corajosos foram e continuam sendo a principal ferramenta de
Deus para transformações relevantes no mundo! Oremos ao Senhor e supliquemos juntos para que Deus
transforme os homens de nossa igreja em homens de convicção, de caráter, de princípios, de brio,
trabalhadores, humildes e sério. Só o Senhor Jesus pode nos transformar para sermos homens de H
maiúsculo!