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NITERÓI 2018
Crise Fiscal e Déficit Público na Macroeconomia
Crise Fiscal: Quando o que se recebe dos impostos não dá para atender as
demandas e gastos a serem quitados, dizemos que há uma Crise fiscal, onde a
mesma deverá ser revista.
Déficit Público: É o nome que se dá à relação na qual o valor total das despesas
públicas é maior que valor total das receitas públicas.
Conforme aponta Nicholas Gregory Mankiw (2004), as falhas de mercado podem ser
causadas pelo menos por dois fatores: externalidades e concentração de poder
econômico. A externalidade é o impacto das ações de alguém sobre o bem-estar
dos que estão em sua volta. Existem externalidades “negativas”, como a poluição, e
outras “positivas”, como uma descoberta científica por algum pesquisador. Com
relação às negativas, o governo pode combater para diminuir os males à sociedade
(um dos exemplos mais atuais seriam as questões ambientais e algumas medidas
tomadas em relação ao desenvolvimento sustentável). Com relação às positivas, o
Estado pode estimulá-las para que seus resultados alcancem cada vez mais
indivíduos (exemplo disso está no estímulo ao biodiesel, à exploração do pré-sal, da
criação de remédios genéricos, entre outros).
Já no tocante à concentração de poder econômico, é preciso que se diga que este
último se trata da capacidade que um indivíduo ou um grupo tem de influenciar
indevidamente os preços de mercado, contribuindo para a criação de monopólios.
Assim, o Estado poderá regular o preço para que não haja abuso, e, dessa forma,
haverá uma maior eficiência econômica (um bom exemplo são as concessionárias de
energia elétrica, as quais cada uma em determinada região exerce uma espécie de
monopólio).
Assim, o que se observa é que a “mão invisível” é incapaz de garantir a equidade na
prosperidade econômica. Devido a isso a importância das políticas públicas para
tentar diminuir as diferenças.
Política Fiscal e Déficit Público: Estrutura Tributária – Princípios de
Tributação
- Princípio da Neutralidade: quando os tributos não alterarem os preços relativos,
minimizando sua interferência nas decisões econômicas dos agentes de mercado.
- Princípio da Equidade: distribuição de maneira justa do ônus entre os indivíduos.
Pode ser dividida em dois tipos:
- Princípio do Benefício: o indivíduo pagaria o tributo para igualar o preço do serviço
recebido ao benefício marginal que ele recebe.
Problemas: Identificação do benefício que cada um atribui a diferentes quantidades
do bem ou serviço público; as pessoas não teriam motivo para revelarem suas
preferências (poderia aumentar sua contribuição), já que o bem é público.
REFERÊNCIAS