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Pós Graduação em Agropecuária Sustentável

Fertilidade do Solo e Adubação

Dr. Marcus André Ribeiro Correia


Doutor em Solos e Nutrição de plantas

Colinas do Tocantins, Abril de 2018


Histórico da Fertilidade do Solo

 Solos férteis permitiram o desenvolvimento de civilizações


e a criação de riquezas em inúmeras regiões do mundo;

 Um dos capítulos mais concisos e objetivos sobre o


passado e o presente da fertilidade do solo no Mundo é o
escrito por Tisdale et al. (1990), no livro Soil Fertility and
Fertilizers.
Histórico da Fertilidade do Solo

 Uma das regiões do mundo onde existem


evidências de civilizações muito primitivas é a
Mesopotâmia, situada entre os rios Tigre e
Eufrates, onde se localiza atualmente o Iraque.

 Documentos escritos em 2500 a.C. mencionam,


pela primeira vez, a fertilidade da terra e sua
relação com a produtividade de cevada em
algumas áreas, em que uma unidade de semente
plantada levou a uma colheita de 86 a 300
unidades.
Histórico da Fertilidade do Solo

 Cerca de 2000 anos mais tarde, o historiador


grego Heródoto relata suas viagens pela
Mesopotâmia e menciona produtividades
excepcionais obtidas pelos habitantes da região.

 As altas produtividades eram, provavelmente,


resultado de avançados sistemas de irrigação e
solos com alta fertilidade, fertilidade esta
atribuída, em parte, às enchentes anuais dos
rios.
Histórico da Fertilidade do Solo

 Importância dos conhecimentos científicos e técnicas de


manejo de nutrientes;

“Solo é a pátria, cultivá-lo


(com cuidado)
é engrandecê-la”
Fatores de Produtividade

Pragas
Doenças
Plantas invasoras
Variedade
Clima
Solo

Produtor

Fatores de produção

Slide origninal: G.C. Vitti


AMBIENTES DE PRODUÇÃO: CONCEITUAÇÃO

CLIMA

MANEJO

SOLO PLANTA
MANEJO QUÍMICO DO SOLO

(1) Calagem (*)


(2) Gessagem (*) (*) Práticas que visam
(3) Fosfatagem (*) aumentar a eficiência da
adubação mineral, isto é,
(4) Adubação verde(*) diminuir o valor de “f”
(5) Adubação orgânica(*)
(6) Adubação mineral
(6.1) Plantio
(6.2) Cobertura

ADUBAÇÃO = PLANTA – SOLO x f


Acidez do solo

O Brasil tem uma enorme área de


solos ácidos, em todas as regiões,
ocupando espaço relativamente
menor apenas no semi-árido
nordestino.
Visão atual da acidez e sua
correção

É importante conhecer o embasamento


físico-químico
É preciso apresentar os conceitos não só
para calagem, mas para gessagem.
O assunto aqui tratado tem superposição
com o assunto tratado a seguir, sob
propriedades eletroquímicas.
Capacidade de troca de cátions

 Uma das mais importantes propriedades do solo é a


troca de íons, principalmente de cátions. Os solos
apresentam, nos minerais da fração argila e na
matéria orgânica, uma carga elétrica negativa, que é
contrabalançada por cátions.
Os componentes da capacidade de
troca de cátions, a pH 7, são:

 Soma de bases: SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+



 Acidez total a pH 7: H + Al3+

 Capacidade de troca de cátions: CTC = SB + H + Al3+

 Capacidade de troca de cátions efetiva:


 CTCef. = SB + Al3+
Determinações

 Soma de bases: Cátions trocáveis, extraíveis por


diversas soluções: ácidos, sais (acetato de amônio,
cloreto de amònio)

 Acidez total a pH 7: Extraída com acetato de cálcio a
pH 7 ou determinada pelo tampão SMP

 Capacidade de troca de cátions: Por soma

 Capacidade de troca de cátions efetiva:CTCef.: Por


soma
Unidades de representação
 A CTC e componentes são expressos em
mmol(+)/kg ou mmolc/kg , no caso de pedologia,
e em mmolc /dm3 em trabalhos de fertilidade do
solo.
 Anteriormente, mmolc era chamado
miliequivalente e representado por 100 g ou por
100/cm3. Portanto, os resultados na
representação de mmolc/dm3 são dez vezes
maiores do que a representação em meq/100
cm3.
Reações de CaCO3 com ácido

[solo]H2 + CaCO3 = [solo]2- Ca2+ +


CO2↑ + H2O

Notem que o carbonato é um “receptor


de prótons” (próton = H+).
Reações de CaCO3 com ácido

Assim, o carbonato de cálcio neutraliza


a acidez do solo.

É o Ca2+ não fica livre para lixiviar.


Componentes da acidez do solo
Componentes da acidez do solo
Duas componentes da CTC

 A CTC é ocupada por uma parte ácida, H + Al3+, e


uma parte básica, a SB.

 O grau de acidez do solo é medido pelo pH em


suspensões de terra em água, cloreto de potássio 1
mol/L ou cloreto de cálcio 0,01 mol/L.
Duas componentes da CTC

 A diferença entre o pH em KCl 1 mol/L e o pH em


água é chamada de ΔpH (delta pH).

 Normalmente, amostras superficiais de solos ou de


solos eletronegativos apresentam valores de ΔpH
negativos, evidenciando carga negativa superior à
carga positiva.
O solo como reservatório de
cátions
A capacidade de troca de cátions - CTC

 . A CTC indica o tamanho do “reservatório” do


solo em cátions trocáveis, conforme expresso
na figura seguinte, que mostra a ocupação da
CTC com cátions e sua relação com o pH.
Saturação por bases
 A saturação por bases indica o quanto da
CTC está ocupado pelos cátions básicos,
Ca2+, Mg2+, K+ e Na+.
 Para amostras superficiais de solos, em que
a CTC é predominantemente devida à
matéria orgânica podem ser estabelecidas,
relações lineares entre o pH e a saturação
por bases.
Saturação por alumínio - m
 Outro conceito útil é o da saturação
por alumínio, que é diretamente usado
para diagnosticar a necessidade ou não
de aplicação de gesso em solo. O
cálculo é feito por:
 100 Al3+
 m = –––––––––
 CTCef.
Relação entre saturação por
bases e o pH de solos
Revisitando o pH
 O termo “pH” foi inventado pelo
cientista sueco Sorensen (1909), com
o objetivo de obter números mais
convenientes e a idéia rapidamente foi
aceita.
Desenvolvimento de
instrumentos

 O desenvolvimento do eletrodo de
vidro em 1930 muito facilitou a
determinação. Por muito tempo,
eletrodos frágeis.
 Hoje existem aparelhos robustos, que
podem ser usados no campo.
A reação do solo

 A reação do solo é avaliada por meio do pH, que é


normalmente medido em uma suspensão de solo em
água ou em solução salina.
Métodos de determinação de pH.
 A determinação do pH é feita de três maneiras, ou
seja, em água, em CaCl2 0,01 mol/L e em KCl 1
mol/L.
 A determinação do pH em água é a mais comum e
aplica-se tanto em fertilidade do solo como em
pedologia.
 O pH em CaCl2 é usado em fertilidade do solo.
 O pH em KCl em pedologia.
 Um atributo calculado é especialmente relevante para
a consideração sobre gesso no subsolo. É o chamado
delta pH, calculado por:
 Δ pH = pHKCl – pHH2O
Lembrando alguns conceitos
 Do ponto de vista químico, ácidos são substâncias
que, em solução, liberam prótons, ou íons hidrogênio,
H+.
 Ao contrário, bases são substâncias capazes de
receber prótons.
 Em solos, os sistemas de interesse são, em geral,
aquosos, podendo-se utilizar as expressões das
atividades dos íons hidrogênio, (H+) e hidroxila
(OH–).
Dissociação de um ácido
 A dissociação de um ácido em solução pode ser
representada por:
HA < > H+ + A-
 O ácido HA dissocia-se no cátion H+ e no ânion
(simbólico) A- . Ácidos fortes dissociam-se totalmente.
Ácidos fracos, que têm mais pertinência com
problemas de acidez de solos, dissociam-se muito
pouco.
A escala de pH
 Dessa forma, a escala de pH varia de 0 a 14.
Valores abaixo de 7 indicam acidez; acima,
alcalinidade. A neutralidade corresponde ao pH 7.
 Em solos podem ser encontrados valores de pH de
menos de 3 até cerca de 9, embora os valores
mais comuns ocorram na faixa intermediária, onde
existem as condições mais favoráveis de
desenvolvimento da maior parte das plantas
cultivadas.
Amplitude de pH em solos
 . Em solos podem ser encontrados
valores de pH de menos de 3 até cerca
de 9, embora os valores mais comuns
ocorram na faixa intermediária, onde
existem as condições mais favoráveis
de desenvolvimento da maior parte das
plantas cultivadas.
Importância da reação do solo

 A reação do solo (pH) tem efeitos diretos


ou indiretos sobre a maioria dos nutrientes,
afetando a disponibilidade para as plantas.
 Além disso, a reação do solo se faz
presente, já que o pH afeta de forma
importante numerosas reações químicas e
processos.
Trocadores de íons
 Os principais materiais que possuem a
propriedade de troca de íons em solos são
os minerais de argila, a matéria orgânica,
os óxidos de ferro e alumínio e os silicatos
de alumínio amorfos, conhecidos como
alofanas.
Os minerais de argila
 Os minerais de argila podem ser divididos nos tipos
2:1 e 1:1. Em minerais de argila 2:1 predominam
cargas elétricas negativas permanentes, que têm
origem em substituições isomórficas nas estruturas
dos minerais.
 Substituições isomórficas consistem na permuta dos
íons que seriam os “naturais” da estrutura cristalina
por outros com aproximadamente o mesmo tamanho,
mas que podem ter carga elétrica diferente.
Minerais de argila 2:1
 Os minerais de argila 2:1 que ocorrem em solos e têm
importante carga permanente são ilita, montemorilonita e
vermiculita, com valores aproximados de capacidade de troca
de cátions, respectivamente, de 400, 1.200 e 1.500 mmolc
/kg.
 A alta capacidade de troca de cátions desses minerais deve-
se, em parte, à propriedade de expansão que apresentam,
que permite a participação de superfícies internas nos
processos de troca de cátions.
 Os três minerais manifestam exclusivamente troca de cátions.
Têm estrutura frágil e são facilmente intemperizados em
climas úmidos e quentes como o do Brasil, onde são raros em
solos bem drenados.
O mineral de argila 1:1 - caulinita

 Nas regiões tropicais úmidas, o mais


importante mineral de argila é a caulinita, que
é do tipo 1:1. Esse mineral possui capacidade
de troca de cátions baixa, da ordem de 50 a
100 mmolc /kg.
CTC da matéria orgânica
 A CTC da matéria orgânica é de uma magnitude muito
grande, em comparação com a fração mineral dos
solos.

 A dissociação dos vários grupos funcionais existentes


no solo, orgânicos ou minerais, depende do pH da
solução, do conteúdo eletrolítico do meio e,
principalmente, das características de força de ácido
ou base de cada grupo.
Revendo atributos determinados

O que se usa na prática


pH = -log (H+)
CTC = SB + H + Al3+
SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+
V = 100 SB / CTC
m = 100 Al3+ / (Al3+ + SB)
Figura 1 — Efeito do pH na disponibilidade dos nutrientes e na solubilidade do
alumínio no solo (MALAVOLTA, 1979)
Cálculo da calagem - SP

CTC (V2 – V1)


NC = ————————
10 PRNT

NC em t/ha de calcário
CTC dada em mmol2 / dm3
V2 e V1 em %
PRNT – Em CaCO3 equivalente (%)

Garantir suprimento de Mg
A calagem tem efeitos múltiplos e
aplica-se a todos os solos ácidos
 Eleva o pH do solo
 Neutraliza alumínio e manganês (tóxicos)
 Supre Ca e Mg
 Aumenta a disponibilidade de P e Mo
 Melhora agregação e estrutura do solo
 Favorece mineralização
 Não penetra facilmente no solo
 Diminui disponibilidade de B, Fe, Cu, Mn, Z
No caso da calagem o segredo é
estabelecer V2

CTC (V2 – V1).


NC = --------------------------
10 PRNT

V2 varia com a cultura e o


solo
Tempo de Reação do Calcário

Fonte: Correia et.al., 2018


Reações de CaCO3 com ácido

CaCO3 + 2HCl = Ca2+ + 2Cl- + H2O + CO2↑


Notem que o carbonato é um “receptor de prótons
(próton = H+).

Assim, o carbonato de cálcio neutraliza a acidez do solo.


Acidez do solo: exemplo de
curva de resposta à
calagem
3,0

2,0

1,0
0 2 6

Fonte: Quaggio et al.(1981) Calcário, t/ha


Respostas das
culturas à
calagem
.
Interação entre calagem e
eficiência da adubação
nitrogenada para o milho
.

Fonte: Quaggio et al.(1991)


Vamos lembrar alguns conceitos.

A carga negativa do solo é contrabalançada por


quantidade equivalente de cátions ou contra-
íons.
Em solução restam sais, ou íons dissolvidos,
em quantidades equivalentes de cátions
(contra-ions) e ânions (co-íons) .
Os ânions são repelidos pela superfície
negativa do solo.
Vamos ver o efeito do calcário como
melhorador do ambiente radicular

O calcário agrícola
corrige a acidez do
subsolo, porém, devido
à menor solubilidade
em relação ao gesso,
exige melhor
incorporação e
tempo.

Fonte: Souza & Ritchey (1986)


O que acontece no plantio direto

 Nitrogênio aplicado na superfície dos


solos acidifica.
 O calcário neutraliza a acidez
formada.
 O nitrato fica livre para ser absorvido
ou lixiviar. Se lixiviar e for absorvido
no subsolos, aumenta o pH
Análise do Solo
 Principal ferramenta para
determinar qual fertilizante e
qual dose
 Amostragem - análise não
corrige amostra mal feita

•Dividir em glebas (10ha) – homogêneas - topografia,


cor do solo, textura
•Vegetação anterior, adubação
•Calagem anterior, variedade, idade, etc.
Análise do Solo

Amostra composta - representativa – composta por 20 amostras


simples

Profundidade: 0 a 20 cm
20 a 40 cm
+ 40 cm – Sistema Radicular – Falta de Ca
Excesso Al
Sais excesso Na+
 Dependente da cultura subsequente!
RECOMENDAÇÃO DA CALAGEM
BENEFÍCIOS
 Calagem – obrigatória : aumentar a produção melhora a
qualidade do produto colhido
 Corrigir acidez
 fornecer Ca e Mg
 diminuir concentrações tóxicas de Al e Mn
 aumentar disponibilidade de P e Mo
 melhorar propriedades físicas e biológicas solo
 aplicação lanço em área total - incorporar com antecedência
 Necessidade calagem  depende do critério utilizado

 NC (t/ha) = T(V2–V1) / PRNT x 10  SP


Elevar o índice de saturação por bases da culturas

Raij et al., (1997)


Correção da acidez do solo
(Calagem)

Modo de aplicação

Distribuição deve ser uniforme, em área


total, incorporado o mais profundo possível
Conclusão

 A acidez dos solos deve ser corrigida, para


melhor desenvolvimento teórico.

 Os métodos para isso são muito preciso e


bem embasados do ponto de vista teórico.

 Contudo existem, ainda, em uso, métodos


empíricos e teoricamente discutíveis.
Pós Graduação em Agropecuária Sustentável

Fertilidade do Solo e Adubação

Dr. Marcus André Ribeiro Correia


Doutor em Solos e Nutrição de plantas

Colinas do Tocantins, Abril de 2018


Pós Graduação em Agropecuária Sustentável

Fertilidade do Solo e Adubação

Dr. Marcus André Ribeiro Correia


Doutor em Solos e Nutrição de plantas

Colinas do Tocantins, Abril de 2018


CONTATO ÍON/RAIZ

Absorção dos nutrientes pelos vegetais


A DIVERSIDADE DOS MEIOS ONDE VIVEM OS
VEGETAIS:
Mar - Rio - Solução nutritiva - Solo

ÁGUA: MATRIZ DA VIDA


80 – 90% (vegetais)

PLANTAS SUPERIORES TERRESTRES


Atmosfera > parte aérea
--------------------------------------------------------
Solo > sistema radicular
TRANSPIRAÇÃO
A
t H 2O
m
FOTOSSÍNTESE
o RESPIRAÇÃO
s
CO2
f CO2
e
r
a O2 O2

S Com os vegetais se
o H 2O alimentam?
l NUTRIÇÃO VEGETAL
o NUTRIENTES
MINERAIS
RIZOSFERA

raiz Solução do
solo

Os principais componentes
AS PLANTAS “MINERAM”
NUTRIENTES NO AMBIENTE

M (parte aérea)

8 7

1 3 5

M (sólida) M (lábil) M (solução) M (raiz)


2 4 6

solo é a pátria, cultivá-lo


(com cuidado)
é engrandecê-la
QUAL O DESAFIO????
EQUILÍBRIO

-
-
Trocador de íons
-
- +=-
COMPOSIÇÃO MÉDIA DE ELEMENTOS NA PLANTA

Nutriente Vegetal Peso No relativo átomos –


(média) atômico em relação ao Ni
-1
g kg (MS)
O 45 16 30.000.000
C 45 12 40.000.000
H 6 1 60.000.000
N 1,5 14 1.000.000
K 1,0 39 250.000
Ca 0,5 40 125.000
Mg 0,2 24 80.000
P 0,2 31 60.000
S 0,1 32 30.000
Si 0,1 28 30.000
-1
mg kg (MS)
Cl 100 36 3.000
Fe 100 56 2.000
B 20 11 2.000
Mn 50 55 1.000
Na 10 23 400
Zn 20 65 300
Cu 6 64 100
Co 0,1 60 2
Mo 0,1 96 1
Ni 0,05 59 1
CONTATO ÍON/RAIZ E
ABSORÇÃO PELAS RAÍZES
 Para que o íon seja absorvido é
necessário que ocorra o
estabelecimento do contato íon/raiz.
O encontro dos íons com a raiz pode
envolver três processos diferentes:

 Difusão
 Fluxo de Massa
 Interceptação radicular
CONTATO ÍON/RAIZ E
ABSORÇÃO PELAS RAÍZES
 Difusão
 Ocorre quando o restabelecimento de
um determinado íon pelo solo é
menor que a quantidade absorvida
pelas raízes ocorre uma redução na
sua concentração nas proximidades
da superfície radicular estabelecendo-
se um gradiente de concentração ao
longo do qual o íon se move.
CONTATO ÍON/RAIZ E
ABSORÇÃO PELAS RAÍZES
 Fluxo de massa
 Ocorre quando água absorvida pelas
plantas flui ao longo de um gradiente
de potencial hídrico, arrastando
consigo os nutrientes dissolvidos no
solução do solo para próximo da
superfície radicular onde ficam
disponíveis para a absorção.
CONTATO ÍON/RAIZ E
ABSORÇÃO PELAS RAÍZES
 Interceptação Radicular
 Ocorre quando as raízes, ao
crescerem explorando o solo em
todas as direções, entram em contato
direto com os nutrientes a serem
absorvido.
CONTATO ÍON/RAIZ E
ABSORÇÃO PELAS RAÍZES
 Nutrientes muito móveis na solução do
solo, como o NO3-, tendem a chegar até as
raízes por fluxo de massa, enquanto que
elementos que tendem a ficar imobilizados,
como o H2PO4, tem dificuldade de ser
carreados por fluxo de massa, chegando as
raízes por difusão.
CONTATO ÍON/RAIZ E
ABSORÇÃO PELAS RAÍZES
 Além disto, o tamanho do sistema radicular
é muito importante para a absorção de
elementos que entram em contato com a
raiz por difusão (fósforo e potássio) e
interceptação (cálcio) (Figura 1).
CONTATO ÍON/RAIZ E
ABSORÇÃO PELAS RAÍZES
 Além disto, o tamanho do sistema radicular
é muito importante para a absorção de
elementos que entram em contato com a
raiz por difusão (fósforo e potássio) e
interceptação (cálcio) (Figura 1).
CONTATO ÍON/RAIZ E
ABSORÇÃO PELAS RAÍZES

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