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Jussara Soares
31/10/2018 13:58 / 31/10/2018 16:47
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RIO A estrutura do Ministério
do governo Jair Bolsonaro (PSL)
já está quase totalmente montada.
Até agora, segundo interlocutores
da equipe do presidente eleito, já
estão definidas 15 pastas, o que
significa uma redução de quase
50% das atuais 29 pastas do
governo Michel Temer (MDB).
Este número, conforme informações de aliados, ainda pode chegar a 17.
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Para enxugar o tamanho do atual Ministério, haverá pelo menos mais
quatro fusões, além dos já anunciados 'superministério' da Economia, que
abrigará Planejamento, Fazenda e Indústria Comércio, e a união de
Agricultura e Meio Ambiente. O organograma foi discutido na terçafeira
durante a primeira reunião de Bolsonaro com sua equipe, após a eleição.
O 'superministério' de Infraestrutura, englobando Transporte e Minas e
Energia, foi descartado nesta quartafeira pelo vicepresidente eleito
General Hamilton Mourão . Segundo ele, Minas e Energia seguirá como
uma pasta autônoma.
A Casa Civil, que terá como chefe o deputado federal Onyx Lorenzoni
(DEMRS), assumirá também as atribuições da secretaria de Governo. Na
atual administração, Casa Civil está sob o comando do ministro Eliseu
Padilha, e o Governo com o ministro Carlos Marun.
Na nova estrutura, caberá a Onyx acumular as atribuições de fazer a
interlocução com o Congresso e também de coordenar as ações
estratégicas do Planalto e assessorar diretamente o presidente. O
deputado federal, articulador político da campanha, disputa com Paulo
Guedes, anunciado como futuro ministro da Economia, o posto de
homemforte de Bolsonaro.
Já o Ministério da Justiça, para o qual está sendo cotado o juiz federal
Sergio Moro, deve agregar a Segurança Pública. O combate à violência
sempre foi colocado como uma prioridade da campanha Bolsonaro, que
como parlamentar encampou o tema como sua principal bandeira. Nesta
quintafeira, o juiz é esperado no Rio para uma visita ao presidente eleito.
CONTINUA DEPOIS DA
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Outra fusão deve ocorrer no Ministério da Educação, que abarcará
Cultura e Esporte. J á a pasta de Ciência e Tecnologia, para a qual foi
confirmado nesta quartafeira o astronauta Marcos Pontes , deverá ser
responsável também pelo Ensino Superior.
Já a pasta de Integração Nacional deve assumir as competências dos
atuais ministérios das Cidades e Turismo. Outra proposta, segundo o
organograma, é que o Ministério do Desenvolvimento Social assuma as
atribuições da pasta de Direitos Humanos.
SAIBA MAIS
Seguem como ministérios independentes Defesa, Saúde, Trabalho,
Relações Exteriores e o Gabinete de Segurança Institucional.
O Banco Central deve se tornar independente e perderá a status de
ministério. O futuro da Secretariageral da Presidência; Transparência e
ControladoriaGeral e a AdvocaciaGeral da União ainda está em
discussão.
A REFORMA MINISTERIAL DE BOLSONARO
Presidente eleito quer reduzir número de ministérios de 29 para 15
Ministérios atuais Como ficaria
29
NO TOTAL
15
NO TOTAL
Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
Agricultura e MeioAmbiente
Meio Ambiente
Casa Civil
Casa Civil
Secretaria de Governo / PR
Ciência, Tecnologia, Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações Inovações e Comunicações
Defesa Defesa
Desenvolvimento Social
Desenvolvimento Social
Direitos Humanos
Fazenda
Indústria, Comércio Exterior
Economia
e Serviços
Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão
Cultura
Educação, Esportes
Educação
e Cultura
Esporte
Gabinete de Segurança Gabinete de Segurança
Institucional Institucional
Transportes, Portos e
Infraestrutura
Aviação Civil
Cidades
Integração Nacional Integração Nacional
Turismo
Justiça
Justiça e Segurança
Segurança Pública
Minas e Energia Minas e Energia
Relações Exteriores Relações Exteriores
Saúde Saúde
Trabalho Trabalho
Perde status de ministério
Banco Central Banco Central
Passa a ser independente.
Secretarias ainda em discussão
AdvocaciaGeral Transparência,
SecretariaGeral / PR
da União Fiscalização e CGU