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O direito penal do mal é a materialização “[...]da reação, da repressão, do desprezo aos seres
humanos e da frieza” (Hassemer, 2007, p. 71). Essa visão se concentra no direito penal em seu
aspecto prático. Sua máxima expressão era a execução da pena em si.
O direito penal puro era norteado pelas ciências humanas e sociais. Preocupado com análises
filosóficas, conceituais e históricas (Hassemer, 2007, p.72). Tentaram soterrar a visão sangrenta e
horrenda do direito penal maléfico.
Aspectos da coculpabilidade
ISONOMIA
“[…] o direito deve ser justo ou não tem sentido a obrigação de respeitá-lo”. (FERRAZ
JUNIOR, 2003, p. 352).
[…] pode-se falar, [...], em justiça como senso do equilíbrio na
distribuição dos bens nas relações sociais. Assim, o princípio da
igualdade, nuclear para a justiça em seu aspecto formal, ofereceria a
medida racional para essa repartição do que cabe a cada um nas
relações bilaterais. (FERRAZ JUNIOR, 2003, p. 353
“[...] não seria justo que se cobrasse com o mesmo rigor o cumprimento da lei daqueles
que têm menos oportunidades e opções na vida em sociedade, em relação à parte da
população” (RODRIGUES, 2009 apud FREITAS; DUARTE, 2017).
FREITAS, Fabiana Soares de; DUARTE, Hugo Garcez. Uma análise sobre a coculpabilidade às
avessas na dosimetria da pena. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XX, n. 159, abr 2017. Disponível
em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18814>.
Acesso em jun 2017.
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/21108195/habeas-corpus-hc-172505-mg-2010-0087068-
7-stj/inteiro-teor-21108196