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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO RELATORA MARY ANGELICA SANTOS

COELHO DO ACÓRDÃO NÚMERO 0088792-58.2013.8.05.000 DA QUARTA TURMA RECURSAL DO


ESTADO DA BAHIA.

Processo 0088792-58.2013.8.05.0001

FAMILY INCORPORADORA LTDA. SPE, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua André
L. R. Fontes, Quadra 09, nº 26, Edifício Empresarial Mediterrâneo, Sala 108, Pitangueiras, CEP
42.700-00, Lauro de Freitas, Bahia, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 11.956.210/0001-74, já
qualificadas nos autos do processo em epígrafe, no qual litiga com JEREMIAS AUGUSTO DE
OLIVEIRA CERQUEIRA, vem, por seus advogados infrafirmados, cm fulcro nos arts 535 e seguintes
do CPC, opor os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, pelos fatos e fundamentos jurídicos que
abaixo são dispostos:

DA TEMPESTIVIDADE

A decisão proferida por esta Turma Recursal, ora embargada, teve leitura realizada pela Empresa
Ré no dia 05.06.2014 (quinta feira), conforme evento de número 48. Sendo assim, a contagem do
prazo de cinco dias para opor os Embargos de declaração iniciou-se no dia útil subsequente, qual
seja, 06.06.2014 (sexta feira), com dies ad quem em 10.06.2014 (terça feira), motivo pelo qual os
presentes embargos são incontestavelmente TEMPESTIVOS!!

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DA OMISSÃO NO JULGADO

Apesar do costumeiro senso de justiça desta Turma Recursal, a decisão proferida nos autos
padeceu do vício da omissão, data máxima vênia, motivo pelo qual merecem acolhimento os
Embargos Declaratórios , senão veja-se:

I – DA INCOMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

O Autor ajuizou ação alegando que firmou com a Ré Contrato de Promessa de Compra e Venda
tendo por objeto a unidade 405 integrante do Empreendimento Family Residence – Picuaia, Torre
06, pelo valor de R$ 81.544,77 (oitenta e um mil, quinhentos e quarenta e quatro Reais e setenta
e sete centavos), bem como que a Ré/Embargante impôs o pagamento de R$ 2308,00 (dois mil
Reais, trezentos e oito centavos) a título de comissão de corretagem, valor este pago diretamente
à imobiliária Iseense Fernandes Assessoria Imobiliária e seus prepostos.

Ainda na Exordial, requereu a condenação da demandada ao pagamento doa importância citada,


tendo em vista ter comparecido ao stand de vendas da Embargante, motivo pelo qual tal quantia
deveria ser desembolsada pela Incorporadora e não pelo consumidor.

Em sede de contestação, a ora Embargante, na qualidade de Contestante, alegou, primeiramente,


a incompetência dos juizados especiais para processar e julgar a demanda, tendo em vista que,
apesar de o Autor atribuir à causa o valor dentro dos quarenta salários mínimos, por se tratar de
discussão do contrato, o valor da demanda deveria ser o valor total do imóvel, a saber, R$
81.544,77 (oitenta e um mil, quinhentos e quarenta e quatro Reais e setenta e sete centavos).

Além disso, argüiu a preliminar de ilegitimidade passiva, por não ter recebido qualquer valor a
título de comissão de corretagem. No mérito, demonstrou não haver qualquer vínculo entre a
Imobiliária e a própria embargante.

Em decisão de mérito, o juízo de primeiro grau não se manifestou acerca da preliminar de


incompetência dos juizados pelo valor da causa, mas acolheu a preliminar de Ilegitimidade passiva

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da Demandada. Assim, pelo fato de ter acolhido uma das preliminares, deixou de apreciar o
mérito.

Inconformada, a parte autora, ora embargada, interpôs Recurso inominado requerendo o


afastamento da preliminar de ilegitimidade. Esta alegação foi acolhida por esta turma recursal,
que, considerando que a causa era unicamente de direito e estando a causa em condições de
julgamento, aplicou o quanto estabelecido no artigo 515, § 3º do CPC, a saber:

“Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da


matéria impugnada.
(...)
§ 3o Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito
(art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa
versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições
de imediato julgamento. (Incluído pela Lei nº 10.352, de
26.12.2001)”

O entendimento da Turma foi perfeito. No entanto, para os casos em que a extinção do mérito é
afastada, deve a instância superior analisar todos os demais argumentos da contestação, o que
não ocorreu no caso em epígrafe. Vale dizer que haveria a necessidade de a turma verificar a
alegação da preliminar de incompetência em razão do valor da causa, razão pelo qual se observa,
data máxima vênia, omissão no julgado, que merece ser sanada nesta oportunidade.

Importante demonstrar o que o mesmo artigo 515 do CPC, bem como o artigo 516, abordam a
respeito do julgamento do recurso:

Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da


matéria impugnada.
§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo
tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo,
ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.

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§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e
o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o
conhecimento dos demais.
Art. 516. Ficam também submetidas ao tribunal as questões
anteriores à sentença, ainda não decididas.

Desta feita, faz-se necessário o acolhimento dos Embargos de declaração ora opostos para sanar a
omissão e julgar a preliminar da Demandada de Incompetência dos Juizados em razão do valor da
causa.

Apenas para facilitar o trabalho do julgador, é interessante remontar nesta peça o que foi dito e
não apreciado, na ocasião da sentença, a respeito da incompetência dos juizados Especiais cíveis
para processar e julgar a presente demanda, senão veja-se:

A Family Incorporadora Ltda suscitou, em sede de Contestação, a INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA


dos juizados Especiais Cíveis para processar e julgar a demanda, haja vista que o valor da causa
ultrapassa o limite de alçada dos Juizados Especiais.

Apesar de a autora delimitar como valor para a sua ação a quantia de R$ 4.616,00 (quatro mil,
seiscentos e dezesseis reais), pode-se verificar que a matéria ventilada nos autos traz como
necessária a atribuição do valor da causa o valor cheio do contrato, que ultrapassa e muito os
quarenta salários mínimos permitidos pela lei 9099/95

Da análise dos autos, verifica-se, de pronto, que o autor/embargado questiona a sua obrigação
em realizar o pagamento do valor da comissão de corretagem. Desta maneira, percebe-se que
se trata de verdadeira discussão acerca do contrato, e, por isso, deve ter como valor da causa o
valor total do imóvel, qual seja, R$ 81.544,77 (oitenta e um mil, quinhentos e quarenta e quatro
Reais e setenta e sete centavos).

Com efeito, o art. 259 do Código de Processo Civil estabelece as normais gerais a serem
observadas para a fixação do valor da causa, a saber:

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“Art. 259. O valor da causa constará sempre da petição inicial e
será:
I – na ação de cobrança de dívida, a soma do principal, da pena
e dos juros vencidos até a propositura da ação;
II – havendo cumulação de pedidos, a quantia correspondente
à soma dos valores de todos eles;
III – sendo alternativos os pedidos, o de maior valor;
IV – se houver também pedido subsidiário, o valor do pedido
principal;
V – quando o litígio tiver por objeto a existência, validade,
cumprimento, modificação ou rescisão de negócio jurídico, o
valor do contrato;
VI – na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações
mensais, pedidas pelo autor;
VII – na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, a
estimativa oficial para lançamento do imposto.

A pretensão esposada na exordial, pois, vincula-se à análise da validade da obrigação de


pagamento da comissão de corretagem. Assim, resta mais que evidente que tal discussão se
amolda perfeitamente à previsão insculpida no art. 259, inciso V, do Código de Processo Civil,
supra transcrito.

Vale dizer, de forma incisiva, que no caso, não se pode aplicar o enunciado 39 do FONAJE, como
tem-se visto, de forma equivocada, alguns entendimentos. Tratndo-se de pleito no qual se
questiona o próprio Contrato de Promessa de Compra e Venda, tem-se que o proveito econômico
é, de fato, o valor do imóvel, conforme previsto no art. 259, inciso V, do Código de Processo Civil.

Mas não é só. Sem falar na já mencionada violação ao quanto previsto no art. 259, inciso V, do
Código de Processo Civil, ocorre, Excelência, que o referido enunciado atenta flagrantemente ao
princípio da legalidade assegurado como direito fundamental no art. 5º, inciso II, da
Constituição Federal. Vejamos.

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Conforme consta em sua página institucional na internet, o FONAJE foi instalado no ano de 1997,
sob a denominação de Fórum Permanente de Coordenadores de Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Brasil, e sua idealização surgiu da necessidade de se aprimorar a prestação dos
serviços judiciários nos Juizados Especiais, com base na troca de informações e, sempre que
possível, na padronização dos procedimentos adotados em todo o território nacional.

De acordo com o art. 1º de seu Regimento, o FONAJE tem por finalidade:

I – congregar magistrados do Sistema de Juizados Especiais


Cíveis e Criminais dos Estados e Distrito Federal;
II – aperfeiçoar o sistema de Juizados Especiais e promover a
atualização de seus membros pelo intercâmbio de
conhecimentos e de experiências;
III – uniformizar métodos de trabalhos, procedimentos e editar
enunciados;
IV – analisar e propor projetos legislativos de interesse dos
Juizados Especiais;
V – manter intercâmbio, dentro dos limites de sua finalidade,
com entidade de natureza jurídica e social do país e do exterior.

A uniformização dos métodos de trabalhos e procedimentos, por sua vez, é feita através da
edição dos enunciados discutidos semestralmente, conforme previsto no art. 9º do Regimento
Interno.

Nota-se, contudo, que, muito embora seja uma associação organizada, sua instituição se deu por
livre iniciativa de seus associados, não se tendo notícia da existência de qualquer ato normativo
dispondo sobre a sua instituição ou regulamentando o exercício das suas atividades. Não é,
portanto, um órgão governamental.

Consequentemente, podemos dizer que os enunciados emanados do FONAJE caracterizam-se


como meras orientações com o escopo de padronizar os procedimentos adotados pelos
Juizados Especiais e Turmas Recursais, não tendo, portanto, qualquer caráter vinculante, nem

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poderiam, uma vez que somente o Plenário do Supremo Tribunal Federal possui competência
para editar súmulas vinculantes.

Desta forma, eventual reconhecimento da competência dos Juizados Especiais baseada no


Enunciado nº 39 violará frontalmente o princípio da legalidade insculpido no art. 5º, inciso II, da
Constituição Federal, segundo o qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei.

A lei à qual se refere o citado dispositivo é aquela considerada em sentido estrito, isto é,
elaborada por meio do processo legislativo previsto nos arts. 61 e seguintes da Constituição
Federal.

Pois bem. A lei suprema brasileira, em seu art. 22, inciso I, arrola como competência privativa da
União legislar sobre direito processual, dentre outros. Mas não é só. A Carta Magna também
prevê, agora como competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal, legislar sobre a
criação, funcionamento e processo dos Juizados de Pequenas Causas, agora denominados
Juizados Especiais (art. 24, inciso X). Em outras palavras, somente a União, os Estados e o Distrito
Federal poderiam, por meio de lei em sentido estrito, instituir os Juizados Especiais, limitando-se
a União a estabelecer as normas gerais acerca da matéria.

A União, pois, exercendo a faculdade que lhe foi prevista constitucionalmente, editou a Lei nº
5.869/73, a qual instituiu o Código de Processo Civil, posteriormente, editou a Lei nº 9.099/95,
que instituiu os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e regulamentou o seu funcionamento e, por
fim, editou a lei 10259/2001, que trata especificamente dos Juizados Especiais Federais.

Conforme já explanado anteriormente, a lei 9099/95 limitou a competência dos Juizados Especiais
Federais às causas cujo valor não ultrapasse a monta de 40 (quarenta) salários mínimos,
deixando, contudo, de estabelecer os requisitos para a fixação do valor da causa. É sabido,
entretanto, que, uma vez silente a lei nº 9.099/95, aplica-se subsidiariamente o Código de
Processo Civil, que, em relação ao valor da causa, assim dispõe, conforme já amplamente
exposto:

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Art. 259. O valor da causa constará sempre da petição inicial e
será:
(...)
V – quando o litígio tiver por objeto a existência, validade,
cumprimento, modificação ou rescisão de negócio jurídico, o
valor do contrato;

Com efeito, vislumbra-se que o objeto da presente ação nada mais é do que a discussão acerca do
contrato de promessa de compra e venda firmado com a Autora, o que, consequentemente, atrai
a incidência do inciso V do art. 259 do Código de Processo civil.

O valor do contrato, por sua vez, monta a quantia de R$ 81.544,77, o que, por conseguinte, afasta
a competência dos juizados especiais cíveis para processar e julgar a demanda proposta pelo
Autor, conforme entendimento já manifestado em ação semelhante:

“Diante do exposto, bem como de tudo que dos autos consta,


entendo que deve ser acolhida a preliminar de incompetência
dos Juizados Especiais Cíveis para processar e julgar a presente
demanda, na medida em que o valor da causa, no caso
concreto, deve ser o valor do contrato em virtude da alegação
de nulidade de cláusula contratual, o que implicaria na
alteração da avença celebrada entre as partes.

Com efeito, não obstante, da análise dos fatos, verifica-se que,


de acordo com redação do art. 259, do CPC, o valor da causa
será, quando o litígio tiver por objeto a existência, validade,
cumprimento, modificação ou rescisão de negócio jurídico, o
valor do contrato.

In casu, considerar-se-á o valor da presente causa o próprio


valor do imóvel objeto do contrato de compra e venta, o qual
corresponde a quantia de R$ 146.638,13 (cento e quarenta e
seis mil, seiscentos e trinta e oito reais e treze centavos), isto

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porque o pleito autoral é justamente que seja declaradas nulas
as disposições contratuais que imponham o ônus da comissão
de corretagem, ou seja, discute-se na presente demanda, a
validade da cláusula 4.3 do contrato celebrado entre as rés.
(Processo nº 0073444-97.2013.8.05.0001, 1º Juizado Cível de
Defesa do Consumidor – NAJ – VESPERTINO – PROJUDI, Juíza
Leonides Bispo dos Santos Silva, julgado em 11/10/2013)”

Vale ressaltar, novamente, que os enunciados tratam tão somente de orientações procedimentais
com o fim maior de padronização e uniformização nacional dos atos processuais praticados em
todos os Juizados, não podendo, por conseguinte, sobrepor as legislações formais, tampouco o
princípio da legalidade. A relevância dos Enunciados do FONAJE não deve passar de orientações
procedimentais, entendimentos comuns entre os juizados dos Estados e do Distrito Federal sobre
a aplicação técnico-jurídica de determinados dispositivos, sejam da Lei nº 9.099/95, sejam do
Código de Processo Civil, no âmbito dos Juizados Especiais.

Se houver confronto entre os Enunciados do FONAJE e a lei processual, sendo omissa a lei dos
Juizados, não há dúvidas de que a aplicação que deverá predominar é a disposta na lei processual,
diante da disparidade de força entre a lei formal e os enunciados, que são meramente
orientações de aplicações, sem força de lei.

A aplicação do Enunciado nº 39 do FONAJE, haja vista dispor expressamente o Código Civil acerca
da matéria cuja previsão inexiste na lei nº 9.099/95, reputa-se absolutamente ilegal e dissonante
dos preceitos insculpidos na Constituição Federal do Brasil.

Destarte, uma vez demonstrada à exaustão a incompetência absoluta dos Juizados Especiais para
julgar a causa, a Family vem requerer o acolhimento dos Embargos declaratórios para sanar a
omissão nos autos e, por conseguinte, extinguir o feito, sem julgamento do mérito, com fulcro no
art. 51, inciso II, da Lei nº 9.099/95.

Não obstante, assim não entendendo Vossa Excelência, a Family requer, de logo, a manifestação
expressa acerca da questão constitucional ora arguida, para fins de prequestionamento da
matéria em caso de eventual interposição de Recurso Extraordinário.

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DA CONCLUSÃO

Por tudo o quanto exposto, requer o CONHECIMENTO E PROCEDÊNCIA dos presentes


EMBARGOS DECLARATÓRIOS para sanar a omissão apontada, aplicando-se o efeito infringente,
reconhecendo a INCOMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS PARA JULGAMENTO DA
DEMANDA E EXTINGUIR O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, COM FULCRO NO ART.
51, INCISO II, DA LEI Nº 9.099/95.

Nesses termos, pede deferimento.


Salvador, 09 de junho de 2014.

Assinado eletronicamente
ANA VERENA GONZAGA SOUZA
OAB-BA 22361

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