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D
Gilmar Hartwig
É bacharel em Ciências Contábeis pela Univer-
esde 2007, a administração pública no Brasil sidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e es-
passa por um processo de convergência aos novos pecialista em Contabilidade e Controladoria
Aplicadas ao Setor Público pela Fucape Busi-
padrões de contabilidade, que, inicialmente, visam ness School. É consultor do Tesouro Estadual
ao fortalecimento da Contabilidade por competência, mas na Secretaria de Estado da Fazenda do Espírito
Santo, onde atua na Contabilidade-Geral do
que, em longo prazo, tem como objetivo convergir às normas Estado. É docente na Escola de Serviço Público
internacionais de contabilidade aplicadas ao setor público. Dessa do Espírito Santo (ESESP).
E-mail: gilhar@gmail.com
forma, com foco no ativo imobilizado e tendo por base a revisão
teórica e os normativos legais aplicáveis, o presente artigo tem
como objetivo dissertar sobre os principais controles necessários Orientador: Prof. Dr. Fábio Moraes da
Costa
à gestão, à mensuração e à evidenciação do ativo imobilizado É doutor em Controladoria e Contabilidade
no setor público, sob a ótica do regime de competência, além de pela Universidade de São Paulo (USP) e espe-
cialista em Contabilidade Societária, Contabi-
apresentar as principais etapas desse processo de convergência, lidade Internacional, Informação Contábil e
baseado no estudo de caso do Governo do Estado do Espírito Mercado de Capitais, Governança Corporativa.
E-mail do orientador: fabio@fucape.br
Santo. O estudo de caso permite concluir que o processo de
convergência, no que se refere ao ativo imobilizado, requer
investimentos em sistemas informatizados de controle de
bens, na capacitação e remuneração de equipes técnicas, no
levantamento de todo o acervo patrimonial existente e no ajuste
desse valor justo, visto que não era prático o reconhecimento da
depreciação. Por fim, o estudo de caso também evidencia que a
convergência requer a participação de equipes multidisciplinares
e vai além de um processo meramente contábil, resultando na
melhoria da gestão patrimonial.
tar as principais etapas desse pro- dos por uma entidade em conse- Art. 94. Haverá registros analíticos
cesso de convergência, baseado quência de eventos passados e dos de todos os bens de caráter perma-
no estudo de caso do processo de quais se espera que resultem fluxos nente, com indicação dos elementos
convergência no Governo do Esta- de benefícios econômicos futuros necessários para a perfeita caracteri-
do do Espírito Santo. ou potencial de serviços para a en- zação de cada um deles e dos agentes
O estudo tem um foco no ati- tidade” (IFAC; CFC, 2010, p. 38). responsáveis pela sua guarda e ad-
vo imobilizado, visto que este re- Por sua vez, o ativo imobiliza- ministração.
presenta uma parcela significativa do, com base na Ipsas 17, “[...] é o Art. 95. A contabilidade manterá re-
do patrimônio público. Corrobo- item tangível que é mantido para gistros sintéticos dos bens móveis e
rando essa ideia, no Balanço do uso na produção ou fornecimen- imóveis.
Setor Público Nacional elaborado to de mercadorias e serviços, para Art. 96. O levantamento geral dos
pela STN, relativo ao exercício de aluguel a terceiros, ou para fins bens móveis e imóveis terá por base
2014, o ativo imobilizado repre- administrativos; e se espera utili- o inventário analítico de cada uni-
senta 18% do ativo total. E cabe zar por mais de um período” (IFAC; dade administrativa e os elementos
ressaltar que a administração pú- CFC, 2010, p. 465). da escrituração sintética na contabi-
blica depende de suas instalações Esses ativos imobilizados divi- lidade. (BRASIL, 1964)
físicas, representadas pelos ativos dem-se, basicamente, em bens mó-
imobilizados, para prover os servi- veis e imóveis, que podem ser assim Em uma visão mais jurídica so-
ços públicos à sociedade. definidos de acordo com o MCASP: bre o patrimônio público, o Código
Civil, instituído pela Lei n.º 10.406,
Bens Móveis - Compreende o va- de 10 de janeiro de 2002, estabe-
2. Fundamentação Teórica lor da aquisição ou incorporação lece, em seu Art. 99, que são bens
de bens corpóreos, que têm exis- públicos:
2.1 Conceito de ativo tência material e que podem ser
imobilizado transportados por movimento pró- [...]
Inicialmente, para adequado en- prio ou removidos por força alheia I - os de uso comum do povo, tais
tendimento da abrangência desse sem alteração da substância ou da como rios, mares, estradas, ruas e
processo de convergência, vale citar destinação econômico-social, para praças;
os principais conceitos e critérios de a produção de outros bens ou ser- II - os de uso especial, tais como edi-
reconhecimento e mensuração que viços. São exemplos de bens mó- fícios ou terrenos destinados a ser-
permeiam o ativo imobilizado. veis as máquinas, aparelhos, equi- viço ou estabelecimento da adminis-
A NBC TSP 16.2 conceituava pamentos, ferramentas, bens de tração federal, estadual, territorial
“patrimônio público” da seguinte informática (equipamentos de ou municipal, inclusive os de suas
forma: processamento de dados e de tec- autarquias; e
nologia da informação), móveis e III - os dominicais, que constituem
Patrimônio Público é o conjunto de utensílios, materiais culturais, edu- o patrimônio das pessoas jurídicas
direitos e bens, tangíveis ou intan- cacionais e de comunicação, veícu- de direito público, como objeto de
gíveis, onerados ou não, adquiridos, los, bens móveis em andamento, direito pessoal, ou real, de cada uma
formados, produzidos, recebidos, dentre outros. dessas entidades.
mantidos ou utilizados pelas entida- Bens Imóveis - Compreende o valor Parágrafo único. Não dispondo a lei
des do setor público, que seja porta- dos bens vinculados ao terreno que em contrário, consideram-se domi-
dor ou represente um fluxo de bene- não podem ser retirados sem des- nicais os bens pertencentes às pesso-
fícios, presente ou futuro, inerente à truição ou dano. São exemplos des- as jurídicas de direito público a que
prestação de serviços públicos ou à te tipo de bem os imóveis residen- se tenha dado estrutura de direito
exploração econômica por entidades ciais, comerciais, edifícios, terrenos, privado. (BRASIL, 2002)
do setor público e suas obrigações. aeroportos, pontes, viadutos, obras
(CFC, 2012, p. 11) em andamento, hospitais, dentre ou- Quanto aos bens de uso especial,
tros. (MCASP, 2014, p. 147) parece não haver dúvida de que estes
Atendo-se mais especificamen- sejam classificados no ativo imobili-
te aos ativos, vale lembrar que a Sobre o controle dos bens mó- zado, já que são utilizados na produ-
Ipsas 1 (Internacional Public Sector veis e imóveis na administração pú- ção ou fornecimento de mercadorias
Accounting Standards) define ati- blica, a Lei n.º 4.320/1964 determi- e serviços ou para fins administrati-
vos como “[...] recursos controla- na que: vos. Mas, sobre os bens de uso co-
“
Essa convergência vai além de um processo
meramente contábil. É um processo de melhoria
de gestão, pois exige a adoção de novos controles
e práticas de gestão no que tange à mensuração e à
evidenciação do patrimônio público.
”
mum do povo e os dominicais, fa- e de restauração do local (sítio) no for provável que benefícios econô-
z-se necessário avaliar se atendem, qual este está localizado. Tais cus- micos futuros ou potencial de servi-
ou não, aos critérios de reconheci- tos representam a obrigação em que ços associados ao item fluirão para
mento no ativo imobilizado, embora a entidade incorre quando o item é a entidade e o custo ou valor justo
isso não os torne menos importantes adquirido ou como consequência de puder ser mensurado de maneira
quando o assunto é gestão e controle usá-lo durante determinado período confiável – isso também conforme
do patrimônio público. para finalidades diferentes da pro- a Ipsas 17 (Ifac; CFC, 2010).
dução de estoque durante esse perí- Ainda sobre a base de men-
2.2 A base de mensuração do odo. (Ifac; CFC, 2010, p. 468) suração desses bens, a Lei n.º
ativo imobilizado 4.320/1964 determina que:
A base de mensuração desses Vale lembrar que, no proces-
ativos, de acordo com a Ipsas 17 so de reconhecimento e mensura- Art. 106. A avaliação dos elementos
(IFAC; CFC, 2010), é o seu custo de ção do ativo imobilizado, também patrimoniais obedecerá as normas
aquisição, construção ou produção, é necessário considerar os ativos de seguintes:
cessando seu reconhecimento no va- infraestrutura. Para Slomski (2011), [...]
lor contábil quando o bem está no os bens de infraestrutura abrangem II - os bens móveis e imóveis, pelo
local e nas condições operacionais ruas, avenidas, estradas vicinais, ro- valor de aquisição ou pelo custo de
pretendidas pela administração. dovias, hidrovias, canais fluviais, produção ou de construção; (BRA-
Complementando o que preco- pontes, viadutos, praças, parques, SIL, 1964)
niza a Ipsas 17, o custo de um item cemitérios – e estes também serão
do ativo imobilizado compreende: avaliados pelo valor de aquisição, Embora a regra de avaliação
construção ou da reavaliação e são definida na Lei n.º 4.320/1964 se
[...] passíveis de depreciação. aproxime da teoria Contábil, ela é
(a) seu preço de aquisição, acrescido De acordo com a Ipsas 17 (Ifac; bastante resumida e não adentra
de impostos de importação e tribu- CFC, 2010), após o reconhecimen- em questões como a avaliação dos
tos não recuperáveis sobre a compra, to dos custos iniciais, também pode ativos obtidos por meio de transa-
depois de deduzidos os descontos haver incorporação de custos sub- ções sem contraprestação.
comerciais e abatimentos; sequentes ao valor do ativo imo- Nestes casos, a Ipsas 17 (Ifac;
(b) quaisquer custos diretamente bilizado, desde que estes custos CFC, 2010) orienta que, quando um
atribuíveis para colocar o ativo no atendam aos critérios de reconhe- ativo é adquirido por meio de uma
local e condição necessárias para cimento, excluindo-se os custos de transação sem contraprestação, seu
o mesmo ser capaz de funcionar manutenção periódica. custo deve ser mensurado pelo seu
da forma pretendida pela admi- No entanto, é importante res- valor justo na data da aquisição.
nistração; saltar que os custos de um ativo Após o reconhecimento inicial,
(c) a estimativa inicial dos custos de imobilizado só devem ser reconhe- tanto a NBC T 16.10 quanto a Ipsas
desmontagem e remoção do item cidos como ativo se, e apenas se, 17 estabelecem que deva ser adotada
como política contábil de mensura- mente em relação aos valores ante- perdas serão reconhecidos no resul-
ção dos ativos imobilizados o modelo riormente registrados; tado quando o bem for baixado.
de custo ou o modelo de reavaliação. (b) a cada quatro anos, para as de-
A NBC T 16.10 esclarece que: mais contas ou grupos de contas.
(CFC, 2012, p. 47) 3. Estudo de Caso do
A reavaliação é uma política contá- Processo de Convergência
bil de mensuração alternativa em re- Quanto ao registro contábil da no Governo do Estado do
lação ao método do custo, útil para reavaliação, permitida nas entidades Espírito Santo
assegurar que o valor contábil de de- do setor público, o MCASP (2014)
terminados ativos não difira mate- estabelece que, se o valor contábil 3.1 Principais controles
rialmente daquele que seria deter- de uma classe do ativo aumentar em necessários ao ativo imobilizado
minado, usando-se seu valor justo virtude de reavaliação, esse aumen- A partir da experiência do Go-
na data das demonstrações contá- to deve ser creditado diretamente à verno do Estado do Espírito Santo e
beis. (CFC, 2012, p. 47) conta de reserva de reavaliação ou analisando as exigências contidas no
ser creditado diretamente à conta Edital de Pregão Eletrônico n.º 019,
De acordo com essas duas nor- de resultado do período. Porém, a de 17 de julho de 2012, da Secreta-
mas, o Método do Custo estabelece Ipsas 17 não traz essa opção de re- ria de Estado de Gestão e Recursos
que, após o reconhecimento como conhecer tal acréscimo diretamente Humanos, neste tópico são apresen-
ativo, um item do ativo imobiliza- à conta de resultado. tados os principais controles que se
do deve ser evidenciado pelo custo Conforme estabelece a Ipsas 17 mostraram necessários para permi-
menos qualquer depreciação e re- (IFAC; CFC, 2010), ainda neste con- tir a correta mensuração e evidencia-
dução ao valor recuperável acumu- texto de base de mensuração do ção dos bens móveis e imóveis nas
ladas. Já o Método da Reavaliação ativo imobilizado, aplica-se tam- demonstrações contábeis e garantir
estabelece que, após o reconheci- bém o procedimento de redução também o adequado controle físico.
mento como um ativo, o item do ao valor recuperável, que equivale Assim, é preciso manter o regis-
ativo imobilizado, cujo valor jus- ao valor da perda pelo qual o va- tro e controlar as variáveis que afe-
to possa ser mensurado de manei- lor contábil de um ativo excede seu tam o valor desses bens, de modo
ra confiável, será apresentado pelo valor recuperável, havendo a pos- que seja possível a realização dos re-
seu valor reavaliado, corresponden- sibilidade de reversão dessa perda, gistros contábeis em atendimento às
te ao seu valor justo à data da rea- quando aplicável. A Ipsas 21 (Redu- normas vigentes, bem como a conci-
valiação menos qualquer deprecia- ção ao Valor Recuperável de Ativos liação dos controles físicos com os va-
ção e redução ao valor recuperável Não Geradores de Caixa) será apli- lores evidenciados na contabilidade.
acumuladas subsequentes. cada para determinar se um item Nesse sentido, pode-se dizer
Uma vez optado pelo método do ativo imobilizado está com parte que um controle inicial básico e es-
de Reavaliação, esta deve ser rea- de seu valor irrecuperável. sencial é a segregação dos bens em
lizada regularmente para garantir E, por fim, o MCASP (2014) grupos, agregando aqueles que se
que o valor contábil do ativo não orienta que o valor contábil de um enquadrem em um determinado
difira, materialmente, daquele que ativo imobilizado deve ser baixa- contexto, e subdividir esses grupos
seria determinado, usando seu va- do por ocasião de sua alienação ou em classes, objetivando a identifi-
lor justo na data do balanço e deve quando não houver mais expectati- cação dos bens de acordo com as
ser aplicada a toda a classe do ativo va de benefícios econômicos futu- características físicas, que podem,
imobilizado à qual pertence o bem ros ou potencial de serviços com a ou não, estar sujeitas à depreciação.
reavaliado. A NBC T 16.10 estabele- sua utilização ou alienação. Dessa Como exemplos desses grupos
ce a seguinte periodicidade para a forma, os ganhos ou de bens no setor público, podem
realização das reavaliações: ser citados os bens de propriedade
do órgão/entidade e que estejam
As reavaliações devem ser feitas uti- em sua posse, bens de proprieda-
lizando-se o valor justo ou o valor de de do órgão/entidade que estejam
mercado na data de encerramento em poder de terceiros, bens de
do Balanço Patrimonial, pelo menos: propriedade de terceiros em poder
(a) anualmente, para as contas ou do órgão/entidade, ativos/bens de
grupo de contas cujos valores de infraestrutura, etc.
mercado variarem significativa- No intuito de demonstrar as
principais variáveis a serem contro- tipo de movimentação e por bem, inservibilidade, cessão, alienação,
ladas e que afetam a mensuração dado que cada tipo de movimenta- furto, extravio, outros), com identi-
dos bens, foi elaborado o Quadro 1. ção (forma de ingresso/aquisição, ficação da pessoa física ou jurídica
É importante ressaltar a necessida- motivo da baixa, etc.) pode requerer envolvida na transação, como, por
de de controlar as baixas da depre- registros contábeis específicos. Além exemplo, nos casos de doação, em-
ciação acumulada efetuadas con- de ser necessário registrar as movi- préstimo e dação em pagamento,
tra o valor do bem para apuração mentações entre classes e grupos de especialmente porque, na adminis-
do valor líquido contábil, necessá- bens e entre setores e/ou órgãos. tração pública, é frequente a ne-
rias sempre que o valor do bem so- Outro controle importante no cessidade de apuração de respon-
frer alguma alteração e o cálculo da setor público é manter registrada a sabilidades em casos de dano ao
depreciação tiver que ser reiniciado data e motivo da baixa/desincorpo- patrimônio público.
ou quando ocorrer a baixa do bem. ração do bem do acervo patrimo- Já no Quadro 2, o objetivo é
Além disso, as entradas, saídas e nial (doação, transferência, obso- apresentar as principais variáveis
estornos precisam ser detalhados por lescência, destruição, ociosidade, que afetam a apuração da depre-
Total da classe
Demais classes.
Total do grupo
Fonte: elaborado pelo autor.
Depreciação
Taxa de apropriada no
Vida depre- período (+) Estornos
Depre- Baixa de
Nº de pa- Data base útil ciação Valor Valor Valor realizados Deprecia-
Descrição ciação deprecia-
trimônio para de- em mensal bruto resi- depreciá- no ção acumu-
resumida acumulada Refe- Refe- ção acumu-
atual preciação me- (100% / final dual vel período lada final
inicial rente a rente ao lada (-)
ses Vida útil (+/-)
exercícios exercício
em meses)
snteriores atual
Total da classe
Demais classes.
Total do grupo
Fonte: elaborado pelo autor.
ciação, amortização e exaustão outros controles se mostraram ne- jetivo autorizar o Poder Executivo
acumulada. Portanto, essa aloca- cessários, tais como manter a se- a regularizar as inconsistências dos
ção sistemática do valor dos ativos gregação de bens da entidade em saldos dos inventários físicos dos
durante sua vida útil exige contro- poder de terceiros e bens de ter- bens patrimoniais permanentes e
les específicos, e requer manter o ceiros em poder da entidade, com dos registros contábeis correspon-
histórico da depreciação/exaustão/ a identificação de quem está com dentes, visando à implantação do
amortização do bem, demonstran- a posse do bem ou a identificação Sistema Integrado de Gestão Ad-
do a depreciação incorrida no perí- do proprietário, respectivamen- ministrativa (Siga).
odo, baixas da depreciação/exaus- te, e controle de datas do início e Desde então, o Estado adotou
tão/amortização acumulada em fim dos instrumentos de locação, diversas ações contando sempre
virtude da apuração do valor líqui- cessão, concessão ou comodato. com a participação da Secretaria
do contábil, seja pela baixa defini- E, na ceara contábil, definir quem de Estado de Gestão e Recursos
tiva do bem ou pelo início de um reconhecerá esses bens no ativo Humanos (Seger), da Secretaria
novo ciclo de depreciação/exaus- imobilizado é outro ponto de dis- de Estado de Controle e Transpa-
tão/amortização, as alterações cussão que precisa ser avaliado. rência (Secont) e da Secretaria de
ocorridas no valor residual e os es- Como pode ser observado, man- Estado da Fazenda (Sefaz), órgãos
tornos realizados. ter os registros do ativo imobiliza- responsáveis pela gestão patrimo-
Esses estornos, tanto na men- do devidamente atualizados requer nial, controle interno e contabili-
suração do valor bruto quanto no controles detalhados e individuali- dade no âmbito do Poder Execu-
controle da depreciação, requerem zados bem por bem. E a utilização tivo Estadual, respectivamente.
o detalhamento por tipo de movi- de sistemas informatizados se torna Portanto, a seguir são apresenta-
mentação para possibilitar a correta imprescindível. das as ações mais relevantes, que
contabilização aplicável a cada fato foram oficializadas por meio de
ou ato sujeito ao registro contábil, 3.2 As etapas do processo de normativos:
inclusive segregando se o estorno convergência nos órgãos e
refere-se a movimentações realiza- entidades do Poder Executivo • Início do processo de implanta-
das no exercício atual ou se estas No âmbito do Poder Executivo ção de sistema informatizado
movimentações estornadas foram do Governo do Estado do Espíri- para controle de bens móveis e
realizadas originalmente em exercí- to Santo, pode-se considerar que, imóveis, a ser utilizado por to-
cios anteriores. Essa segregação é oficialmente, o processo de conver- dos os órgãos e entidades inte-
necessária para identificar se o efei- gência, no que se refere ao ativo grantes do Poder Executivo, ofi-
to patrimonial deve ser reconhecido imobilizado, foi iniciado a partir de cializado por meio do Decreto
no resultado do exercício ou se deve 2009, com a publicação do Decre- Estadual n.º 2.340-R/2009;
ser registrado diretamente no patri- to Estadual n.º 2.340-R/2009 e a • Mediante a Instrução Norma-
mônio líquido. Lei Estadual n.º 9.372/2009. A re- tiva Seger/Sefaz/Secont n.º
Para finalizar, vale lembrar que ferida lei teve como principal ob- 001/2010, instituíram provi-
“
Esses estornos, tanto na mensuração do valor
bruto quanto no controle da depreciação, requerem
o detalhamento por tipo de movimentação para
possibilitar a correta contabilização aplicável a cada
fato ou ato sujeito ao registro contábil...
”
dências e procedimentos com o e dos registros contábeis corres- de planilha de migração e acompa-
objetivo de identificar e corrigir, pondentes no âmbito da Admi- nhamento da migração dos dados
por ato oficial, inconsistências nistração Pública Estadual do referentes aos bens móveis para o
existentes entre as informações Poder Executivo, conforme Por- sistema de controle patrimonial,
contábeis das contas patrimo- taria Conjunta Secont/Seger/Se- visando à atualização da base de
niais e os respectivos inventá- faz n.º 002-R/2011. dados e identificação dos bens
rios físicos de bens permanen- • Atualização das normas sobre móveis de parte dos órgãos e enti-
tes e de consumo. a estruturação, organização e dades do Poder Executivo Estadual
• Criação do Comitê Gestor de administração da Gestão Patri- do Governo do Estado do Espírito
Trabalho, por meio da Porta- monial Imobiliária do Estado Santo, conforme Edital de Pregão
ria Seger/Sefaz/Secont n.º 001- do Espírito Santo no âmbito da Eletrônico n.º 019/2012.
R/2010, formado pelos servi- Administração Direta e Indireta, Tais contratações abrangeram
dores da Seger, da Sefaz e da mediante o Decreto Estadual n.º apenas parte dos órgãos e entida-
Secont, para acompanhamen- 3.126-R/2012. des. Posteriormente, a própria Se-
to e suporte técnico aos tra- • Publicação da Portaria Sefaz/Se- ger também aderiu a esse Edital e
balhos, definidos pela Lei n.º cont/Seger n.º 001/2013, que firmou o Contrato n.º 008/2012,
9.372/2009. instituiu os procedimentos de em que o valor unitário dos ser-
• Desincorporação, tanto no avaliação, reavaliação, redução viços foi de R$4,74 (quatro reais
controle físico quan- to ao valor recuperável, deprecia- e setenta e quatro centavos) por
no contábil, de ção, amortização e exaustão bem, sendo uma quantidade esti-
materiais que não dos bens do ativo imobiliza- mada de 10.000 (dez mil) bens.
s e e n q u a d r a- do e intangível do Como citado, apenas parte dos
vam na clas- Estado nos casos órgãos e entidades foram abrangi-
sificação de que especifica. dos nesse processo de contratação
ativo imobiliza- de empresas especializadas. Dessa
do, com base nas Ainda como parte forma, os demais tiveram que reali-
orientações emitidas pela desse processo, ocor- zar tais atividades por meio de equi-
Nota Técnica n.º 001/2011 reu também a contra- pes compostas por seus próprios
do Comitê Gestor de Traba- tação de empresas espe- funcionários. E, para orientá-los na
lho. cializadas para realização de execução dos trabalhos a partir de
• Instituição de normas e pro- levantamento físico, identifi- critérios mínimos a serem obser-
cedimentos operacionais para cação, emplaquetamento, cadas- vados, foi adotada uma metodo-
análise, verificação e regulariza- tramento, definição de vida útil logia de avaliação a ser utilizada
ção das inconsistências dos sal- remanescente, emissão de Termos para fins de ajuste inicial a valor
dos dos inventários físicos dos de Responsabilidade, conciliação, justo dos bens móveis, oficializa-
bens patrimoniais permanentes ajuste inicial a valor justo, geração da por meio da Nota Técnica n.º
001/2013 do Comitê Gestor de Essa metodologia teve como foco com a construção de ativos de in-
Trabalho. a determinação dos valores dos imó- fraestrutura no ativo imobilizado,
Essa metodologia de avaliação veis a partir do preenchimento de um representados no Estado, princi-
de bens móveis adotada no referido modelo predefinido de relatório de palmente pelas redes rodoviárias, e
normativo, cujo objetivo foi definir avaliação de bem imóvel para fins que, ao final de 2014, totalizavam
o valor atualizado de cada bem a contábeis, quando o valor não pu- o montante de 1,133 bilhão de re-
partir de determinados parâmetros, desse ser obtido no processo de aqui- ais. No entanto, ainda é necessário
pode ser assim resumida: sição/construção do bem, observan- reconhecer tais bens que se enqua-
do também o estado de conservação dram nos critérios de reconheci-
VBR = VBN x (((EC x 4) + (PUV x e a vida útil de cada imóvel. mento de ativo imobilizado e que
6) + (PUB x (-3))) / 100) O ajuste inicial de valor dos bens foram adquiridos ou construídos
a valor justo, relativo aos bens cujos anteriormente à adoção desse novo
Onde: valores registrados na contabilida- procedimento, pois, até então, os
de estavam defasados, por terem custos eram reconhecidos direta-
VBR = Valor do bem após rea- sido considerados como mudança mente como despesa no resultado
valiação; de critério contábil, foi contabiliza- do exercício, mesmo que a vida útil
VBN = Valor do bem novo, do diretamente contra o Patrimônio abrangesse vários anos.
idêntico ou similar ao que está sen- Líquido (PL), em conta de Ajustes Portanto, para demonstrar a
do reavaliado; de Exercícios Anteriores, seguindo evolução do patrimônio mobiliá-
EC = Estado de conservação; as orientações do MCASP, que as- rio e imobiliário do Estado, desde
PUV = Período de vida útil; e sim estabelece: o início do processo de convergên-
PUB = Período de utilização do cia até o final de 2014, e sua re-
bem. Esse primeiro ajuste a valor jus- presentatividade sobre o ativo to-
to não se trata de reavaliação nem tal, no Quadro 4, são apresentados
Tal Nota Técnica adotou como redução a valor recuperável, e não dados extraídos desses balancetes
parâmetro de vida útil e valor resi- deve ser registrado como tal. Con- contábeis consolidados do Governo
dual os mesmos prazos e taxas utili- sistem em ajuste de exercícios ante- do Estado, obtidos na Secretaria de
zadas pelo Governo federal para os riores, já que até a presente data não Estado da Fazenda.
bens móveis, estabelecidas à época era realizada a devida depreciação, Nessa evolução, observou-se, por
por meio do Manual Siafi na Ma- nem ajustadas as valorizações e des- meio do balancete contábil, que,
crofunção 020330 – Depreciação, valorizações ocorridas no valor dos por exemplo, no decorrer do ano de
Amortização e Exaustão na Admi- bens. (MCASP, 2014, p. 159) 2013, foram incorporados imóveis
nistração Direta da União, Autar- perfazendo o total de 767,4 milhões
quias e Fundações. Por fim, outra etapa impor- de reais, resultado, muito pro-
Nesse mesmo sentido, porém tante iniciada no decorrer vavelmente, da in-
com foco nos bens imóveis, por meio de 2012 foi o reconhe- corporação de imó-
da Nota Técnica n.º 002/2013 do Co- cimento dos cus- veis que ainda não
mitê Gestor de Trabalho, foram tos incorridos estavam registrados
definidos procedimentos téc- na contabilidade e/ou pela
nicos simplificados para atualização do valor destes.
avaliação de imóveis, ex- Já os valores apresentados
clusivamente para fins no Quadro 4, a título de depre-
contábeis, visando à ciação acumulada, referem-se ao
atualização do valor
desses bens a va-
lor justo.
Quadro 4 - Evolução do Imobilizado no Governo do Estado do Espírito Santo de 2009 a 2014 (em reais)
Ano 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Almoxarifado de bens a alienar 15.218.680 19.575.435 13.120.557 16.473.377 4.460.294 4.976.457
Almoxarifado de bens móveis 30.961.711 46.817.713 51.248.492 89.168.123 70.106.580 95.475.032
Bens móveis 646.953.299 803.343.659 895.118.985 995.002.277 967.953.670 1.153.444.172
Depreciação acumulada - - - 2.871.674 - 3.005.058 - 2.849.332 - 3.928.102
Total líquido – Bens móveis 693.133.690 869.736.808 956.616.360 1.097.638.719 1.039.671.212 1.249.967.559
Imóveis 1.226.427.452 1.802.419.646 2.159.899.859 2.402.533.565 4.098.916.134 4.497.000.256
Depreciação acumulada - - - 3.577.864 - 3.728.693 - 3.877.672 - 4.608.717
Ativos de infraestrutura e
- - - 801.375 3.473.004 1.132.951.340
patrimônio cultural
Depreciação acumulada - - - - - -18.768
Total líquido – Bens imóveis 1.226.427.452 1.802.419.646 2.156.321.994 2.399.606.247 4.098.511.466 5.625.324.111
Ativo total 13.343.061.641 14.837.319.113 16.765.254.839 19.451.803.992 22.922.607.404 17.445.881.282
% Imobilizado / Ativo total 14% 18% 19% 18% 22% 39%
Fonte: elaborado pelo autor a partir dos balancetes contábeis consolidados.
mas informatizados de controle de finalização dos trabalhos de cam- quer investimentos e, em períodos
bens, em capacitação e remunera- po, para evitar que os dados se tor- de limitação de recursos, esse pro-
ção de equipes técnicas envolvidas nem novamente defasados. Para cesso pode ser afetado e levar maior
nesse processo e na sua manuten- isso, talvez seja necessário segre- tempo para que seja alcançado o
ção, que é tão importante quanto gar o trabalho em partes, conside- grau de maturidade desejável, es-
as etapas iniciais do processo. rando o volume de itens e dimen- pecialmente no que tange a melhor
Além disso, o trabalho inicial exi- são territorial envolvida. gestão e evidenciação do patrimônio
ge a padronização de procedimen- Ainda sobre o processo de con- dos entes públicos. Porém, aprimo-
tos de controle e investimentos tam- vergência, no Governo do Estado rar a gestão desses ativos também
bém para permitir o conhecimento do Espírito Santo, observou-se que pode contribuir para a otimização
de todo o acervo patrimonial exis- o trabalho tem sido realizado em da sua utilização, resultando em
tente e ajustá-lo a valor justo, espe- etapas e que ainda há etapas a se- economia que pode superar os in-
cialmente porque não era prática, rem concluídas, tais como inventa- vestimentos iniciais realizados nesse
na gestão pública, o reconhecimen- riar, mensurar e evidenciar todos os processo de convergência.
to da depreciação. E também pode bens de uso comum do povo que Por fim, essa convergência, re-
abranger outras atividades, tais atendam aos critérios de reconhe- quer a participação de equipes
como a regularização documental cimento no ativo imobilizado, bem multidisciplinares e vai além de um
de imóveis e a adequação dos siste- como apurar sua depreciação; es- processo meramente contábil, re-
mas de controle de bens para cálcu- tender o reconhecimento da depre- sultando na melhoria da gestão pa-
lo e controle da depreciação. ciação a todos os órgãos e entida- trimonial. E, conforme a administra-
Outra questão importante é des; estabelecer quais classes de ção pública avançar nesse processo
que, nessa fase inicial de mapea- bens serão mensuradas pelo mé- e o reconhecimento sistemático da
mento, identificação e atualização todo de reavaliação, após o reco- depreciação for adotado para todo
do valor dos bens, seja observada nhecimento inicial; e adotar a prá- o imobilizado, será possível ava-
a devida tempestividade na reali- tica de reconhecimento da redução liar o nível de obsolescência desses
zação dos registros contábeis de a valor recuperável. bens, permitindo à sociedade ter
ajuste inicial a valor justo e corre- Como já foi dito, a convergência mais um indicador para avaliação
ção de eventuais diferenças, após para melhores práticas contábeis re- da gestão do patrimônio público.
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