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Sérgio Buarque de Holanda define, em um célebre trecho do seu livro "Raízes

do Brasil", que o brasileiro é um homem cordial. No entanto, essa definição não


expressa um elogio às especificidades do caráter brasileiro. Explique o que
significa a definição de homem cordial elaborada por Sérgio Buarque de
Holanda e descreva algumas consequências sociais geradas por essa
característica.

Instruções
Elabore um texto de no mínimo 10 linhas.
Não se esqueça de reler seu texto, verificando se ele está de acordo com as
normas cultas da língua portuguesa, se ele está claro (coeso e coerente) e se ele
não contém longas passagens em letras maiúsculas. Além disso, é importante
que todas as suas contribuições sejam autorais, ou seja, que você use apenas
suas palavras para compor seus textos. Se você optar por usar palavras de outros
autores, não se esqueça de fazer as devidas referências: coloque a passagem
entre aspas e indique sua fonte. Textos compostos por trechos não autorais que
não forem devidamente identificados não serão considerados para nota.
Observação: Consulte o link Material Complementar da Unidade 3. Nesse
espaço, você encontrará suporte para desenvolver a sua resposta.
Disponibilizamos a obra "Raízes do Brasil" e um vídeo do professor João Cezar
tratando dos elementos que definem o "homem cordial". Bons estudos!

O Homem Cordial

O Estado não é uma ampliação do círculo familiar nem uma integração de certos

agrupamentos, de certas vontades particulares, de que a família é o melhor exemplo. Entre o

círculo familiar e o Estado existe uma descontinuidade e até uma oposição. Pertencem a ordens

diferentes em essência.

A ordem familiar, em sua forma pura, é abolida por uma transcendência. Não entender isso

gera crises graves que podem afetar profundamente a sociedade.

Nas velhas corporações formavam-se como se uma só família, partilhavam-se das mesmas

privações e confortos. Foi o moderno sistema industrial que suprimiu a atmosfera de intimidade

que reinava entre empregadores e empregados e estimou os antagonismos de classe. Para o

empregador moderno o empregado transforma-se em simples número: a relação humana

desapareceu.

Persistem algumas destas famílias “retardatárias” concentradas em si mesmas, mas tendem

a desaparecer ante as exigências imperativas. Teorias modernas tendem a separar o indivíduo

da comunidade domestica. Essa separação representa as condições primárias para qualquer

adaptação à “vida prática”.

A formação da sociedade segundo conceitos atuais tende a ser precária onde quer que prospere
a idéia de família, principalmente a de tipo patriarcal.

A formação de homens públicos capazes no Brasil se deveu ao fato de muitos jovens terem

saído do seio de suas famílias, rompendo-se assim os laços familiares.

No Brasil, onde imperou o tipo primitivo de família patriarcal, o desenvolvimento da

urbanização ia acarretar um desequilíbrio social, cujos efeitos permanecem.

Aqueles que foram formados por tal ambiente familiar patriarcal tinham dificuldade de

compreender a diferenças entre o público e o privado. Para o funcionário “patrimonial” a gestão

política se apresenta como assunto de interesse particular, o que não deveria acontecer no

verdadeiro Estado burocrático. Neste velho estado de coisas, a escolha das pessoas para

exercer função pública se dá mediante confiança pessoal e não segundo critérios de

capacidade.

Falta a ordenação impessoal que caracteriza a vida no Estado burocrático. As relações que se

criam na vida doméstica sempre forneceram o modelo obrigatório de qualquer composição

social entre nós.

A contribuição brasileira para a civilização: o “homem cordial”.Características do homem

cordial:

– sente pavor em viver consigo mesmo;

– para ele, a parcela social, periférica no brasileiro tende a ser o que mais importa;

– brasileiros sentem dificuldade de uma reverência prolongada ante um superior;

– reverência sim, desde que não suprimam possibilidade de convívio mais familiar;

– para outros manifestação normal de respeito, para nós desejo de intimidade;

– esse modo de ser reflete-se em nossa inclinação para emprego de diminutivos;

– tendência de omissão do nome de família prevalecendo nome individual;

– uma ética de fundo emotivo representa um aspecto da vida brasileira que poucos

estrangeiros entendem com facilidade;

– tratamento dos santos com uma intimidade quase desrespeitosa e o próprio Deus é um

amigo familiar, doméstico e próximo;

– horror às distâncias interpessoais e até no campo espiritual;

– O rigor do rito se afrouxa e se humaniza.

Capítulo 6 – Novos Tempos

Nossa conduta denuncia um apego singular aos valores da personalidade configurada pelo

recinto doméstico. Cada indivíduo afirma-se ante os seus semelhantes indiferente à lei geral,

onde esta lei contrarie suas afinidades emotivas.

Só raramente nos aplicamos de corpo e alma a um objeto exterior a nós mesmos. E quando

fugimos à norma é por simples gosto de retirada, descompassado e sem controle, jamais

regulados por livre iniciativa. Somos notoriamente avessos às atividades morosas e monótonas
em que o sujeito se submeta deliberadamente a um mundo distinto dele: a personalidade

individual dificilmente suporta ser comandada por um sistema exigente e disciplinador.

No trabalho não buscamos senão a própria satisfação, ele tem o seu fim em nós mesmos e

não na obra. As atividades profissionais são, aqui, meros acidentes na vida dos indivíduos.

Novos bacharéis só excepcionalmente farão uso na vida prática dos ensinos recebidos.

Inclinação geral para as profissões liberais. Prestígio das profissões liberais. No vício do

bacharelismo ostenta-se nossa tendência para exaltar a personalidade individual como valor

próprio. A sedução exercida pelas carreiras liberais vincula-se ao nosso apego quase exclusivo

aos valores da personalidade. Não é outro o motivo da ânsia pelos meios de vida definitivos,

que dão segurança exigindo um mínimo de esforço pessoal (empregos públicos).

Amor pronunciado pelas formas fixas e pelas leis genéricas, prestígio da palavra escrita, da

frase lapidar, do pensamento inflexível, o horror ao vago, ao hesitante, ao fluido, que obrigam

à colaboração, ao esforço, a certa dependência e abdicação da personalidade, tem determinado

nossa formação espiritual. Tudo quanto dispense qualquer trabalho mental fatigante, as idéias

claras, lúcidas, definitivas, que favorecem uma espécie de atonia da inteligência, parecem-nos

constituir a verdadeira essência da sabedoria.

O sucesso do positivismo entre nós explica-se por esse repouso que permite ao espírito as

definições do sistema de Comte. A importância deste sistema prende-se à sua capacidade de

resistir à fluidez e à mobilidade da vida. Não inspiraram qualquer sentido positivo aos nossos

negócios públicos. As virtudes que ostentavam não eram forças com que lutassem contra

políticos.

Trouxemos de terras estranhas um sistema complexo e acabado de preceitos, sem saber até

que ponto se ajustam às condições da vida brasileira e sem cogitar das mudanças que tais

condições lhe imporiam.

O liberalismo democrático jamais se naturalizou entre nós. Só assimilamos esses princípios

até onde coincidiram com a negação de autoridade confirmando nosso horror às hierarquias e

permitindo tratar com familiaridade os governantes.

A democracia entre nós sempre foi um mal entendido. Aristocracia rural e semifeudal

importou-a e tratou de acomodá-la aos seus direitos e privilégios (os mesmos privilégios que

tinham sido na Europa o alvo da luta da burguesia contra a aristocracia). Assim puderam

incorporar à situação tradicional alguns lemas que pareciam os mais acertados para a época e

exaltados nos livros e discursos.

Os movimentos aparentemente reformadores no Brasil (independência, conquistas liberais,

idéia republicana) partiram quase sempre de cima para baixo, vieram quase sempre de

surpresa, o povo recebeu-os com displicência ou hostilidade.Não emanavam de uma

maturidade plena do povo que ficou indiferente a tudo.


Migração da família real portuguesa em 1808 acarretou: persistência dos os velhos padrões

coloniais ameaçada; crescimento dos centros urbanos que abriu novos horizontes que iriam

perturbar antigos deleites da vida rural. Muitos não souberam adaptar-se às mudanças.

Começou a patentear-se a distância entre o elemento “consciente” e a massa brasileira.

Transição do convívio no campo para as cidades provavelmente estimulou crise em nossos

homens.

O amor às letras não reagiu contra a nossa realidade cotidiana, não tratou de corrigi-la;

esqueceu-a, detestou-a. Mostrou indiferença ao conjunto social. Nossos homens de idéias em

homens de palavras e livros; não saiam de si mesmos, de seus sonhos e imaginações. Era o

modo de não nos rebaixarmos, de não sacrificarmos nossa personalidade no contato de coisas

mesquinhas e desprezíveis. Acabaríamos assim por esquecer o que realmente interessava para

nos dedicarmos a motivos que davam status: à palavra escrita, à retórica, etc.

Com o declínio do mundo rural e de seus representantes, essas novas elites estariam indicadas

para o lugar vago. Nenhuma classe achava-se tão aparelhada para o mister de preservar o

teor aristocrático de nossa sociedade tradicional como a das pessoas de imaginação cultivada

e de leituras.

Existiam alguns traços por onde nossa intelectualidade revelava sua missão conservadora e

senhorial. Entre eles a tendência para se distinguir no saber um instrumento capaz de elevar

seu portador acima do comum dos mortais (a classe estudada, privilegiada apenas se gabava

de seu conhecimento, mas não o usava para a transformação da realidade que a cercava!).

Quanta inútil retórica se tem esperdiçado para provar que todos os nossos males ficariam

resolvidos se estivessem amplamente difundidas as escolas primárias e o conhecimento do

ABC. A simples alfabetização em massa não constitui talvez um benefício sem par.

Desacompanhada de outros elementos fundamentais da educação, que a completem, não tem

nenhum valor.

Invencível desencanto em face das nossas condições reais. Quando se fez a propaganda

republicana, julgou-se introduzir, com o novo regime, um sistema mais acorde com as

supostas aspirações da nacionalidade. Na realidade, porém, foi ainda um incitamento negador

o que animou os propagandistas: o Brasil devia entrar em novo rumo, porque se

“envergonhava” de si mesmo, de sua realidade biológica.

Nossa República foi além do Império. Neste, o principio do Poder Moderador corrompeu-se

bem cedo, graças à inexperiência do povo, servindo de base para nossa monarquia tutelar,

compreensível onde dominava um sistema agrário patriarcal. A divisão política em dois

partidos, menos representativos de idéias do que de pessoas e famílias, satisfazia nossa

necessidade fundamental de solidariedade e luta. O Parlamento tinha uma função a cumprir

dentro do quadro da vida nacional, dando a imagem visível dessa solidariedade e luta.
Capítulo 7 – Nossa revolução

Abolição, Proclamação da República e outros acontecimentos estabelecem uma revolução

lenta, sem grande alarde.

Processo demorado. Novo sistema com centro de gravidade não mais nos domínios rurais e

sim nos centros urbanos; cai também entre nós a influência dos portugueses.

Definhamento das condições que estimularam a formação de uma aristocracia rural poderosa.

Diminuição da importância da lavoura do açúcar e sua substituição pela do café.

Evolução para o predomínio urbano – aberto caminho para transformação de grandes

proporções.

Urbanização contínua destruiu esteio rural.

Estado não precisa ser despótico. Povo brasileiro pacífico. Aparelhamento político se empenha

em desarmar as expressões menos harmoniosas e em negar toda espontaneidade nacional.

Política constitui-se em classe artificial estranha a todos os interesses. O brilho das fórmulas

não passam de pretexto para as lutas de conquista e conservação de posições.

“Liberdade, igualdade e fraternidade” (ideais da Revolução Francesa) sofreram a interpretação

que pareceu ajustar-se melhor aos nossos velhos padrões patriarcais e coloniais. As mudanças

que inspiraram foram antes de aparato do que de substância.

Necessidade de se vencer a antítese liberalismo-caudilhismo para que haja superação da

doutrina democrática. Esta vitória só se consumará se entre nós se liquidarem os fundamentos

personalistas e aristocráticos.

Necessitamos, não de revolução horizontal, remoinho de contendas políticas, mas de revolução

vertical que trouxesse à tona elementos mais vigorosos, que promovesse a amalgamação, não

o expurgo das camadas superiores que ainda contam com bons homens.

Contra esse movimento é provável que se erga resistência dos adeptos do passado que se

traduza em formas de expressão social capazes de comprometer as transformações.

O aparente triunfo de um princípio jamais significou no Brasil mais do que o triunfo de um

personalismo sobre outro.

Entre nós, onde quer que o personalismo ou a oligarquia conseguiu abolir as resistências

liberais, assegurou-se uma estabilidade política aparente. A existência de tais situações chega

a fazer esquecer que os regimes discricionários, em mãos de dirigentes “providenciais” e

irresponsáveis, representam um disfarce grosseiro, não uma alternativa, para a anarquia.

A idéia de uma espécie de entidade imaterial e impessoal, pairando sobre os indivíduos e

presidindo os seus destinos, é dificilmente inteligível para os povos da América Latina (homem

cordial impede o entendimento dessa idéia).

É freqüente imaginarmos prezar os princípios democráticos e liberais quando, em realidade,

lutamos por um personalismo ou contra outro.


Apesar de tudo, não é justo afirmar nossa incompatibilidade com os ideais democráticos.

O nosso “homem cordial” encontraria uma possibilidade de articulação entre seus sentimentos

e as construções dogmáticas da democracia liberal nas idéias da Revolução Francesa que

encontram apoio em nossa noção da bondade natural.

Todavia, com a simples cordialidade não se criam os bons princípios. É necessário algum

elemento normativo sólido para que possa haver cristalização social.

Existem outros remédios, além da tirania, para a consolidação e estabilização de um conjunto

social e nacional.

Não faltam exemplos de ditadores que realizam atos de autoridade perfeitamente arbitrários

e julgam, sem embargo, fazer obra democrática. Não é impossível que o fascismo de tipo

italiano, a despeito de sua apologia da violência, chegue a alcançar sucesso entre nós (Getúlio

Vargas) … O sistema que instituiu para sustentar a estrutura imposta com violência pretende

compor-se dos elementos vitais de doutrinas que repele em muitos dos seus aspectos

(contradição).

No caso do fascismo, a variedade brasileira ainda trouxe a agravante de se poder passar por

uma teoria meramente conservadora, empenhada no fortalecimento das instituições sociais,

morais e religiosas de prestígio indiscutível, e tendendo, assim, a tornar-se praticamente

inofensiva aos poderosos, quando não apenas o seu instrumento. Tudo faz esperar que o

“integralismo” será, cada vez mais, uma doutrina acomodatícia, avessa aos gestos de oposição

e partidária sistemática da Ordem, quer dizer, do Poder Constituído (fascista). Segue neste

ponto, a grande tradição brasileira, que nunca deixou funcionar os verdadeiros partidos de

oposição, representativos de interesses ou de ideologias.

O liberalismo ainda é a única elaboração pela qual nos encontraremos com a nossa realidade.

As formas superiores da sociedade (o Estado, a economia – formas “espirituais”) devem ser

como um contorno congênito a ela e dela inseparável: emergem continuamente das suas

necessidades específicas e jamais das escolhas caprichosas.

Devemos nos livrar do demônio pretensioso que se ocupa em obscurecer aos nossos olhos

estas verdades singelas, pois inspirados por ele, os homens criam novas preferências e

repugnâncias que raramente são boas.

O Capítulo V sobre o "homem cordial" aborda características que nos são próprias. O
"homem Cordial" apresenta inicialmente uma oposição entre o círculo familiar e o
Estado, um jogo de relações diferentes. Encontram-se presente os dois princípios de
Sófocles: Creonte encontra a nação abastra, impessoal da cidade em luta contra essa
realidade concreta e tangível que é a família, e Antígona contra as ordenações do
Estado, atrai sobre si a cólera do irmão, que não age em nome de sua vontade
pessoal, mas da suposta vontade geral dos cidadãos, da pátria. Nessa relação
observa claramente um verdadeiro conflito, que se encontra presente ate hoje, de
família e Estado.

O resgate de uma Educação familiar dotada de limitações e valores tende cada vez
mais, a separar o individuo da comunidade doméstica, de libertar-los por assim dizer
das "virtudes" familiares, sendo um dos princípios básicos da velha Educação a
obediência que é dotada de regras e opiniões. Essas limitações e padrões familiares
são impostos desde muito cedo pelo circulo doméstico. A criança era forçada a
ajustarem-se, aos interesses, atividades, valores, sentimentos, atitudes, crenças
adquiridas no convívio familiar. E a oposição à família que ditava valores passa com a
exigência de uma Sociedade de homens livres e de inclinação cada vez mais
igualitária.

Em nosso País o tipo primitivo da família patriarcal, e o desenvolvimento da


urbanização, criaram um "desequilíbrio Social", cujos efeitos mantêm-se vivos ate
hoje. Devidos a Max Weber a fim de elucidar o problema e dar um fundamento
sociológico a caracterização do "homem Cordial", conceitua de "Patrimonialismo" e
"Burocracia", fazendo uma relação aos interesses objetivos e as capacidades próprias
que são inerentes a esse "homem cordial".

Max Weber ressalta a separação do funcionário "patrimonial" e do "burocrata". O


funcionário patrimonial encontra-se ligado aos interesses pessoais e o burocrata aos
interesses objetivos, mas salienta que para exercer funções publicas, o homem faz de
acordo com as confianças pessoais e não com suas capacidades próprias. O
funcionário patrimonial pode com a progressiva divisão das funções e com a
racionalização, adquirir traços burocráticos. Mas em sua essência ele é tanto mais
diferente do burocrático.

O "homem cordial" não pressupõe bondade, mas somente o predomínio dos


comportamentos de aparência afetiva, inclusive suas manifestações externas, não
necessariamente sinceras nem profundas. A Cordialidade é um traço definido
brasileiro, mas encontra-se em expressões de fundo emotivo, carregado por
manifestações de um "homem cordial" e estas por sua vez são espontâneas, porém
uma cordialidade "mascarada", onde o individuo consegue manter uma posição ante o
social.

A vida em Sociedade no "homem cordial" é antes um viver nos outros, de certo modo,
uma libertação da agústia que sente em viver consigo mesmo. Dentro dessa visão
Nietzsche enfatiza que "Vosso mau amor de vós mesmos vos faz do isolamento um
cativeiro".

Por fim, o capitulo faz uma exaltação dos valores cordiais. Que no domínio da
lingüística o modo de ser dos brasileiros empregam as terminações em "inho", os
chamados diminutivos. E o caráter intimista e popularista do brasileiro com aversão a
religião e a devoção que é explicável porque no ambiente que vivemos não é comum a
reação de defesa, o brasileiro recebeu o peso das " relações de simpatia", que dificulta
a incorporação normal a outros agrupamentos. Por isso não acha agradáveis às
relações impessoais características do Estado, procurando reduzi-las ao padrão
pessoal e afetivo.

Leia mais em: https://www.webartigos.com/artigos/resumo-o-homem-cordial-in-


raizes-do-brasil/74146#ixzz5B2sBBuSD

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