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EFICIÊNCIA

ENERGÉTICA I
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Prof. Gerson M. Tiepolo, Msc - tiepolo@utfpr.edu.br


Curitiba – Abril/2014
• Planeta TERRA
Amanhecendo
ou
Anoitecendo?
MAS OLHANDO MAIS
DE PERTO.......
• Olhando mais de perto......
• Olhando mais de perto......
• Olhando mais de perto......
• Olhando mais de perto......
• Olhando mais de perto......
Aquecimento Global – Mudanças Climáticas
• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

 As mudanças climáticas podem ser caracterizadas pelo aquecimento


global que se verifica na Terra, e ocorre devido ao aumento
indiscriminado das emissões de gases causadores do Efeito Estufa;

 EFEITO ESTUFA
 Fenômeno natural gerado por Gases causadores de Efeito Estufa
(GEE), os quais absorvem luz infravermelha térmica que deveria
ser direcionada ao espaço, aquecendo a atmosfera e garantindo a
vida no planeta;
 O Efeito Estufa Intensificado, contudo, causado pelo aumento
das concentrações de GEE altera as condições de temperatura
naturais, sendo prejudicial a fauna e a flora terrestre.

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

Gases que causam o Efeito Estufa


Contribuição relativa de
gases provenientes de
atividades antrópicas ao
efeito estufa:
•Dióxido de Carbono CO2
•Metano CH4
•Clorofluorcarbonos
(CFCs artificial)
•Óxido Nitroso
•Ozônio (O3)

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

 Principais Causas do Efeito Estufa


 Queima de carvão, petróleo e gás natural pela indústria
e sistemas de transporte, que causam grande emissão
de gás carbônico;
 Destruição das florestas e diferentes tipos de
vegetação e mudanças no padrão de uso do solo;
 Criação de gado e o cultivo de arroz, atividades que
emitem metano, óxido nitroso e outros gases de efeito
estufa;

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

Emissão de CO2
 Grande parte do aumento de gases causadores do efeito estufa na
atmosfera tem sido gerada por um conjunto restrito de países,
sobretudo os mais industrializados;

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

Emissão de CO2

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

Curitiba – Abril/2014
• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

Emissão de CO2

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

Curitiba – Abril/2014
• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

ENTENDENDO O EFEITO ESTUFA

A RADIAÇÃO SOLAR ENTRA NA


ATMOSFERA

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

ENTENDENDO O EFEITO ESTUFA

PARTE É REFLETIDA PELA


ATMOSFERA E VOLTA PARA
O ESPAÇO

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

ENTENDENDO O EFEITO ESTUFA

A MAIOR PARTE DA RADIAÇÃO É


ABSORVIDA PELA SUPERFICÍE
TERRESTRE E AQUECE O PLANETA

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

ENTENDENDO O EFEITO ESTUFA

UMA PARTE É REFLETIDA PELA SUPERFICÍE E


VOLTA PARA A ATMOSFERA, OUTRA REFLETE
NA ATMOSFERA E VOLTA PARA A SUPERFICÍE
AQUECENDO NOVAMENTE O PLANETA

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

ENTENDENDO O EFEITO ESTUFA

A SUPERFICÍE DA TERRA EMITE


RADIAÇÃO INFRAVERMELHA (CALOR), E
PARTE DEIXA A ATMOSFERA .

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

ENTENDENDO O EFEITO ESTUFA

OUTRA PARTE É
ABSORVIDA E IMPEDIDA DE
SAIR PELO VAPOR DE ÁGUA
E POR OUTROS GASES, EM
ESPECIAL O CO2 (DIÓXIDO
DE CARBONO).

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

ENTENDENDO O EFEITO ESTUFA – Modelo Simplificado

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

 Evidências das Mudanças Climáticas Globais


 Agricultura
 Maiores temperaturas influenciarão os padrões de produção;
 A umidade dos solos será afetada pela mudança do regime de
chuvas;
 A produtividade das pradarias e pastagens será altamente
afetada;
 Biodiversidade
 Diversidade biológica altamente ameaçada pela mudança do
clima – extinção de diversas espécies;
 Desertos e ecossistemas áridos tendem a apresentar
condições mais extremas;
 Regiões montanhosas serão submetidas a um considerável
stress devido às atividades humanas;

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

 Evidências das Mudanças Climáticas Globais


 Aumento do nível do Mar
 Maiores temperaturas influenciarão os padrões de produção;
 Elevação média do nível do mar de 9 à 88 cm até o ano 2100;
 Inundação de zonas costeiras e ilhas;
 Agravamento das erosões costeiras;
 A água salgada poderá invadir as reservas costeiras de água
doce;
 Ecossistemas costeiros e oceânicos serão ameaçados;
 Recursos Hídricos
 A modificação dos padrões de precipitação afetam os
suprimentos de água;
 Evaporações serão mais abundantes;
 Enchentes;
 Saúde
 As doenças propagadas por vetores associados à alteração de
temperatura poderão ter sua incidência potencializada.
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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas
LITORAL SUL DE SC LITORAL SUL DE SC

TORRES - RS

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas
O POLO NORTE ESTÁ ENCOLHENDO

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas
A GROELÂNDIA TAMBÉM

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• Aquecimento Global – Mudanças Climáticas

 Se hoje existe um consenso entre cientistas de que


mudanças climáticas globais estão em curso e têm como
origem a influência das atividades humanas no ambiente,
e que ainda há um longo caminho a se percorrer no que
diz respeito das causas desse fenômeno;
 As negociações internacionais abriram caminhos para lidar
com esse problema, ao estabelecerem diretrizes para
redução de emissões dos gases do efeito estufa (GEEs).

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Protocolo de Kyoto
• Protocolo de Kyoto

 O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que tem


como objetivo fazer com que os países desenvolvidos
assumissem o compromisso de reduzir a emissão de
gases que agravam o efeito estufa, para aliviar os
impactos causados pelo aquecimento global. Além disso,
são realizadas discussões para estabelecer metas e criar
formas de desenvolvimento que não sejam prejudiciais ao
Planeta;
 A ideia começou em 1988 na “Toronto Conference on the
Changing Atmosphere” no Canadá, desde então houveram
várias outras conferências sobre o Meio Ambiente e
clima, até que foi discutido e negociado a criação do
Protocolo de Kyoto, no Japão, em 1997.

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• Protocolo de Kyoto

 Em 1990 foi criado o Painel Intergovernamental sobre


Mudança Climática com o objetivo de alertar a população
sobre o aquecimento global. Em 1992 foi a vez da Eco 92
(Rio de Janeiro) onde ficou decidido que os países eram
responsáveis pela conservação do clima
independentemente do tamanho da nação em questão;

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• Protocolo de Kyoto

 Adotado em 1997 na cidade de Kyoto, e em vigor desde


fevereiro de 2005, o Protocolo estabeleceu que os países
industrializados se comprometessem a reduzir no
período de 2008 a 2012 as emissões dos GEEs em
5,2%, com relação ao que era emitido em 1990. Para
isso, o acordo previu uma série de iniciativas, entre elas,
os chamados mecanismos de flexibilização: Comércio de
Emissões, Implementação Conjunta e Mecanismos de
Desenvolvimento Limpo (MDL);

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• Protocolo de Kyoto

 Os EUA, o segundo país mais emissor de carbono do


mundo, negou-se a ratificar o protocolo com a alegação de
que aceitá-lo seria ruim para a economia americana. A
falta de vontade dos países mais ricos e poluidores é um
grande empecilho para que algo seja feito efetivamente
contra o aquecimento global. Em 2012 o protocolo teve
sua validade prorrogada até 2020 após a Conferência das
Partes (COP18);
 Rio +20: Conferências das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável

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• Rio +20

 Conferências das Nações Unidas sobre Desenvolvimento


Sustentável;
 Países renovaram seus compromissos com o
desenvolvimento sustentável na Rio+20 – prometendo
promover um futuro econômico, social e ambientalmente
sustentável para o nosso planeta e para as gerações do
presente e do futuro. Países também reafirmaram os
princípios enunciados na Cúpula da Terra de 1992 e em
diversas conferências subsequentes sobre
desenvolvimento sustentável;

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• Rio +20

 Alguns comentários da ONU;


“reiteramos que economia verde não tem a
intenção de ser um conjunto de regras rígidas,
mas uma estrutura de tomadas de decisões
para fomentar a consideração integrada dos
três pilares de desenvolvimento sustentável em
todos os domínios relevantes da tomada de
decisões públicas e privadas“;

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• Rio +20

 Alguns comentários da ONU;


“reconhecemos que cada país, respeitando as
realidades específicas de desenvolvimento
econômico, social e ambiental, assim como
condições e prioridades particulares, fará as
escolhas apropriadas“;

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• Rio +20

 A expectativa foi de que a Rio+20 resultasse;


 em um documento político focado nos novos desafios
que se impõem a todos os países não só na área
ambiental;
 mas também em um modelo de desenvolvimento
econômico mais eficiente e sustentável;
 na diminuição das desigualdades sociais, na busca por
justiça social;
 e na equidade do direito à água, aos alimentos e à
qualidade de vida.

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• Rio +20

 Resultados Rio +20


 A economia verde;
 Lidar globalmente com a sustentabilidade;
 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS);
 Recursos;
 Produção e consumo sustentáveis;
 Tecnologia;
 Medir o crescimento sustentável;
 Relatórios de sustentabilidade empresarial;
 Transporte sustentável;
 Desenvolvimento sustentável e educação;
 Segurança alimentar e agricultura sustentável;
 Sustentabilidade e ciência.
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• Clima no Mundo

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• Precipitação no Mundo

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Desenvolvimento Sustentável
• Desenvolvimento Sustentável

• Introdução

 O tema Desenvolvimento Sustentável tem ganhado


cada vez mais repercussão nas esferas acadêmica,
política, pública e privada, contribuindo para uma
consciência cada vez maior da necessidade da
preservação dos recursos naturais, e ao mesmo tempo
no desafio de continuar a promover o desenvolvimento
das nações;

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• Desenvolvimento Sustentável

• Conceitos e Definições

 A construção histórica do conceito de sustentabilidade e


desenvolvimento sustentável está vinculada com o incremento
da preocupação da manutenção e existência de recursos naturais
e um ambiente propício para continuidade das gerações futuras,
rediscutindo o ritmo e a forma como o sistema capitalista propunha
o desenvolvimento das sociedades.
 Apesar de distinções conceituais já existentes até a década de
1970 entre crescimento e desenvolvimento, as políticas e ações
econômicas se orientavam pelo uso intensivo de recursos em
privilégio ao objetivo de aumentar a produção, o consumo e a
riqueza. A sustentação desse tripé econômico era o grande desafio
para o “desenvolvimento” da sociedade.

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• Desenvolvimento Sustentável

• Conceitos e Definições

 O conceito de desenvolvimento sustentável é oriundo de um longo


processo histórico de avaliação e reavaliação das relações entre a
sociedade e o meio ambiente. Por se tratar de um processo
contínuo, varias abordagens existem até hoje e que procuram
explicar este conceito, sendo primeiramente discutido pela World
Conservation Union, num documento intitulado World´s
Conservation Strategy, onde aborda que para que o
desenvolvimento seja sustentável, as dimensões social e
ecológica devem ser consideradas, assim como os fatores
econômicos, dos recursos vivos e não-vivos, e vantagens de curto
e longo prazo em ações de cunho alternativo;

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• Desenvolvimento Sustentável

• Conceitos e Definições

 Viabiliza-se o sistema em busca da sustentabilidade, considerando


que o presente é influenciado pelo passado e condicionante do
futuro. As decisões têm impactos em gerações futuras e, por isso,
no World Commission on Environment and Development (1987),
trata-se desenvolvimento sustentável como “aquele que atende
às necessidades das gerações atuais sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de atenderem suas
necessidades e aspirações”;

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• Desenvolvimento Sustentável

• Conceitos e Definições

 Embora tenha tido como foco o conceito de preservação


ambiental, mais tarde através do então Relatório Brundtland foi
incorporado também o elemento humano, com intuito de gerar o
equilíbrio entre as dimensões:

ambiental, econômica e social;

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• Desenvolvimento Sustentável

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Energia
• Energia

• Conceitos e Definições

 A importância da Energia como objeto de estudo tornou-se


inegável na sociedade moderna. O tema é tão abrangente que
repercute em todos os campos do conhecimento;
 Nas Engenharias, os estudos específicos se concentram no
projeto e na construção de dispositivos e equipamentos mais
eficientes para a geração, transformação, transporte e utilização
final da energia;
 Em outras ciências, e em particular no Planejamento
(Planejamento Energético), o que se buscou foi complementar a
dimensão tecnológica com uma análise política, econômica, social
e, enfim, ecológica da questão energética. Na verdade o assunto
exige um enfoque transdisciplinar;

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• Energia

• Conceitos e Definições

 Energia é insumo fundamental na produção. As chamadas fontes


energéticas apresentam-se em diferentes formas na natureza, em
diferentes níveis de refinamento que vão da lenha à nuclear;
 Em uma avaliação global de um sistema energético é conveniente
expressar todas as formas de energia de uma maneira unificada,
como apresentado no Balanço Energético Nacional (BEN);
 Os balanços energéticos nacionais, utilizados em vários países
como instrumento de planejamento e avaliação, classificam as
fontes energéticas em Primárias e Secundárias;

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• Energia

• Conceitos e Definições

 Energia Primária: são as fontes oriundas da natureza, em sua


forma direta, como o petróleo, o gás natural, o xisto, o carvão
mineral, os resíduos animais, energia hidráulica, lenha, energia
solar e a eólica e os produtos da cana-de-açúcar, como o caldo de
cana, o melaço e o bagaço, resíduos vegetais e industriais para
geração de vapor e calor, entre outros;
 As fontes energéticas primárias possuem alto poder calorífico já
que, na grande maioria dos casos, esta energia está sob a forma
química. Outras formas de energia primária como a hidráulica,
eólica, solar e nuclear são tratadas de maneira especial,
geralmente, levando em conta sua capacidade de gerar energia
motriz;
 Boa parte dos produtos primários, como o petróleo, passam por
um processo de transformação que os convertem em formas mais
adequadas para os diferentes usos;

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• Energia

• Conceitos e Definições

 Energia Secundária: é toda energia que necessariamente passou


por algum processo de transformação, tais como óleo diesel, óleo
combustível, gasolina (automotiva e de aviação), gás liquefeito de
petróleo - GLP, nafta, querosene (iluminante e de aviação), gás de
xisto, eletricidade, carvão vegetal, álcool etílico (anidro e
hidratado), coque de petróleo, gás de refinaria e alcatrão, entre
outros;

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• Energia

• Conceitos e Definições

 Em toda transformação parte da energia é perdida no processo;


 Energia final designa a energia tal como é recebida pelo usuário
nos diferentes setores, seja na forma primária, seja na secundária;

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• Energia

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• Energia

 Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande


quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial
energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica
existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador
elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina
provoque impactos ambientais, principalmente na fase de construção
da represa, esta é uma fonte considerada limpa;
 Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de
materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas
fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do
efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos
casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão
mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é menor;

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• Energia

 Energia solar – cada vez mais explorada no mundo, é uma fonte


limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação
solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade;
 Energia de biomassa – é a energia gerada a partir principalmente da
decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos
de alimentos, resíduos agrícolas), onde o gás metano produzido é
usado para gerar energia. Também é gerada energia na forma de calor
ou eletricidade através da queima do bagaço da cana, lenha de
reflorestamento, resíduos de alguns tipos de plantações, entre outros;
 Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são
instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram
energia elétrica. É uma fonte limpa e inesgotável, sendo uma das
fontes mais implantadas atualmente;

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• Energia

 Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita


energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de
energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para
gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de
lixo nuclear é um ponto negativo. Os acidentes em usinas nucleares,
embora raros, representam um grande perigo;
 Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre
existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode
superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar
turbinas elétricas e gerar energia;
 Energia das marés - também conhecida como energia maremotriz, a
energia das marés é aquela gerada a partir do potencial energético
contido no fluxo das marés. É uma fonte de energia renovável (não
acaba), limpa (não gera poluição) e alternativa.

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• Energia - Fontes Renováveis e Não Renováveis

 Inúmeras são as fontes de energia disponíveis no nosso planeta,


sendo que essas fontes se dividem em dois tipos: as fontes de energia
renováveis e as não renováveis;
 De forma simplificada, podemos dizer que as fontes de energia
renováveis, são aquelas em que a sua utilização e uso é renovável e
pode-se manter e ser aproveitado ao longo do tempo sem
possibilidade de esgotamento dessa mesma fonte, exemplos deste
tipo de fonte são as energias eólica e solar;

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• Energia - Fontes Renováveis e Não Renováveis

 Por outro lado as fontes de energias não renováveis têm recursos


teoricamente limitados, sendo que esse limite depende dos recursos
existentes no nosso planeta, como é o exemplo dos combustíveis
fósseis;
 A principal fonte de energia existente atualmente é o petróleo, mas
além de ser não renovável, e ser um dos principais responsáveis pelo
efeito estufa, o petróleo ainda será motivo de muitas guerras e
conflitos entre os países, principalmente aqueles países que
dependem muito dessa fonte energética;

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• Energia - Fontes Renováveis e Não Renováveis

 Diversas nações do mundo inteiro estão investindo muito dinheiro em


projetos que utilizam as fontes de energia alternativa como a energia
solar, a energia eólica, a energia geotérmica, o biodiesel, a energia
obtida através do hidrogénio, a energia das marés, o etanol e a
biomassa;
 Essas fontes de energia alternativas citadas são as mais abordadas
em projetos para uma menor contribuição para o aquecimento da
Terra, e também para tentar alcançar cada vez mais uma
independência com relação ao petróleo, em pró do desenvolvimento
sustentável do planeta;

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Geração de Energia Elétrica
• Geração de Energia Elétrica

• Introdução
 Uma das questões fundamentais para o Desenvolvimento
Sustentável no estágio atual em que a sociedade se encontra, está
no Planejamento Energético e na Geração de Energia Elétrica,
com a utilização cada vez maior de fontes renováveis de
energia, e que agridam cada vez menos o meio ambiente;
 O aprimoramento e o desenvolvimento de novas tecnologias para
a geração de energia elétrica, e a sua utilização em um sistema
integrado e distribuído, poderá resultar num ganho em grande
escala nos aspectos ambiental, social e financeiro;

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• Geração de Eletricidade no Mundo

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• Geração de Energia Elétrica

• Oferta Interna de Energia Elétrica - Brasil


 O Brasil possui fontes primárias para produção de energia elétrica
em quantidade suficiente para o suprimento do mercado de
eletricidade, no horizonte além de 2030;
 De fato, apenas considerando a disponibilidade de recursos e
reservas de energia no território nacional pode-se atender os
mercados previstos no horizonte do Plano;
 No entanto aspectos como competitividade entre as fontes,
diversificação da matriz energética, restrições socioambientais,
racionalização do uso da energia leva a um portfólio múltiplo de
alternativas na estratégia da expansão;

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• Geração de Energia Elétrica

• Estrutura de Consumo de Eletricidade - Brasil

Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (2007)


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• Geração de Energia Elétrica

• Oferta Interna de Energia Elétrica - Brasil

Fonte: Plano Nacional


de Energia 2030 (2007)
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• Geração de Energia Elétrica

• Participação das fontes energéticas na produção de Energia


Elétrica – Brasil e no Mundo

% DE PARTICIPAÇÃO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR


FONTE
VALOR GLOBAL BRASIL
REN21 2010 REN21 2011 REN21 20122013 BEN 2012 2013
(dados (dados (dados (dados
Tipo de fonte energética
referentes ao referentes ao referentes ao referentes ao
ano de 2008) ano de 2010) ano de 2011) ano de 2011)
Combustíveis Fósseis e
82,0% 80,6% 79,7%78,3% 11,0% 15,5%
Nuclear
Hidroelétricas 15,0% 16,1% 15,3% 16,5% 81,9% 76,9%
Outras Renováveis (não-hidro) 3,0% 3,3% 5,0% 5,2% 7,1% 7,7%
TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: adaptado TIEPOLO, G. T., CANCIGLIERI, O., URBANETZ, J., VIANA, T.,
PEREIRA, E. B., “Comparação entre o Potencial de Geração Fotovoltaica no Estado
do Paraná com Alemanha, Itália e Espanha”, V CBENS – Congresso Brasileiro de
Energia Solar, Recife, Pernambuco, 2014

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• Geração de Energia Elétrica

Fonte: VENTURA, A. F. Secretário de Planejamento e Desenvolvimento


Energético. Ministério Minas e Energia. Palestra abertura VIII CBPE,
2012.

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• Geração de Energia Elétrica

Fonte: VENTURA, A. F. Secretário de Planejamento e Desenvolvimento


Energético. Ministério Minas e Energia. Palestra abertura VIII CBPE,
2012.

Curitiba – Abril/2014
• Geração de Energia Elétrica

• Oferta Interna de Energia Elétrica - Brasil


 Do potencial hidrelétrico nacional total que permitiria a instalação
de uma capacidade de cerca de 260 GW, foi identificada uma
parcela de 174 GW como aproveitável, sob o ponto de vista
ambiental, até o ano 2030;
 Considerando a parcela atualmente em operação, acrescida do
previsto no horizonte decenal até 2015, que totaliza 98 GW,
estaria, portanto, disponível para aproveitamento, no período
2015/2030, um montante de 76 GW;
 Importante notar que grande parcela deste potencial encontra-se
localizado na Região Norte, na Amazônia, cuja viabilidade
socioambiental deve considerar também os benefícios para os
estados e para as comunidades onde se situam estas usinas
hidrelétricas;

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• Geração de Energia Elétrica

• Discussão Vídeo site “Cidades e Soluções “:

Cidades e Soluções mostra um mapa da


produção de energia elétrica do Brasil......
http://globotv.globo.com/globo-news/cidades-
e-solucoes/t/programas/v/cidades-e-solucoes-
mostra-um-mapa-da-producao-de-energia-
eletrica-do-brasil/2657963/

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• Geração de Energia Elétrica

• Trabalho da disciplina “Eficiência Energética I”- apresentação em


.ppt (15 a 20 minutos) sobre :

 Síntese do Balanço Energético Nacional (BEN 2013), e Demanda


de Energia Elétrica atual e futura no Brasil;

 Síntese dos vídeos postados no site “Cidades e Soluções” (Globo);


 01 - Disputa pela água entre São Paulo e Rio de Janeiro
causa preocupação....;
 02 - Cidades e Soluções mostra como produzir energia para
ser consumida.....;
 03 - Entenda o motivo da Alemanha estar a frente de uma
revolução energética....;
 04 - Veja as mais espetaculares revoluções energéticas em
curso no mundo.....;

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Capacidades Instaladas GLOBAL
• Capacidade Instalada Hidroelétricas - Global

Curitiba – Abril/2014
• Capacidade Instalada Eólica - Global

Fonte: http://www.gwec.net/wp-content/uploads/2013/02/GWEC-PRstats-
2012_english.pdf (2013)

Curitiba – Abril/2014
• Capacidade Instalada Eólica - Global

Fonte: http://www.gwec.net/wp-content/uploads/2013/02/GWEC-PRstats-
2012_english.pdf (2013)

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• Capacidade Instalada Solar - Global

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• Capacidade Instalada Solar - Global

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Informações Complementares
• Geração de Energia Elétrica

• Discussão Reportagem “BOM DIA BRASIL”, 28/04/2014.

 Endereço:
http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-
brasil/t/edicoes/v/especialistas-ja-pensam-em-racionamento-de-
agua/3309215/

Curitiba – Abril/2014
• Geração de Energia Elétrica
• Reportagem “Gazeta do Povo”, 28/04/2014.
 Endereço:http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1
&id=1464907&tit=Crise-energetica-pressiona-inflacao;

Curitiba – Abril/2014
• Geração de Energia Elétrica

• Continuação da reportagem ....


 “Com a queda nos preços do ano passado, a energia elétrica
pesou menos no orçamento. O peso era de 3,33% em janeiro de
2013 e baixou para 2,69% agora. No fim de 2015, com a
incorporação desses aumentos, a despesa voltará a ter o peso de
janeiro de 2013, quando a conta de luz ainda não tinha ficado mais
barata”, afirma André Braz, economista da Fundação Getulio
Vargas, que fez as projeções com base nos reajustes calculados
pela Consultoria Safira Energia, de 18,7% em 2015 e 2016, e de
14,1% em 2017 e 2018.
 Para os moradores de 118 cidades do Rio Grande do Sul, a conta
de luz ficou 28,86% mais cara desde o último dia 19. No Ceará, o
reajuste concedido foi de 16,55% e na Bahia, de 14,82%. Os
aumentos vieram para fazer frente ao gasto com as térmicas,
diante do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, e ao
empréstimo de R$ 11,2 bilhões contratado na última sexta-feira
pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, para ser
repassado às distribuidoras de energia que ficaram com um
rombo nas contas diante do preço alto da energia;

Curitiba – Abril/2014
• Geração de Energia Elétrica

• Continuação da reportagem ....


 Cláudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria Internacional
de Negócios, calcula que este ano a conta de luz de mais da
metade das famílias brasileiras terá aumento de dois dígitos, ou
seja, acima de 10%;

PERGUNTA:
Qual será o impacto no preço final dos
produtos que consumimos???
Qual será o impacto disto na inflação???

Curitiba – Abril/2014
• Novas Perspectivas

• 28/04/2014 - Governo deve fazer primeiro leilão de solar até


outubro
 Até outubro será lançado o primeiro leilão específico para
contratação de energia gerada a partir do sol, segundo o
presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício
Tolmasquim. Pela primeira vez a competição se dará entre
empresas interessadas exclusivamente no segmento, o que
contribuirá para viabilizar o desenvolvimento desse mercado;
 O Brasil é reconhecido pelo elevado nível de radiação e pela
pequena variação solar ao longo do ano. Tolmasquim enumera
outras duas vantagens: presença de grandes reservas de quartzo
e de um parque industrial de processamento de silício até o grau
metalúrgico, o primeiro degrau para a produção da matéria prima
utilizada na fabricação das células fotovoltaicas;
 No final do ano passado, Pernambuco realizou o primeiro leilão
estadual e foram contratados pouco mais de 122 MW. O preço
médio da energia foi negociado a R$ 228,63 MW/h. As empresas
devem implantar esses empreendimentos em 18 meses e vender
a energia por 20 anos.

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• Estado de São Paulo está se preparando

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OBRIGADO

Contato: Prof. Gerson M. Tiepolo, Msc - tiepolo@utfpr.edu.br


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