Professional Documents
Culture Documents
KETHER = A Vontade Divina. Kether também é conhecida como a Coroa, pois nada
pode ser criado sem que a Vontade se manifeste em primeiro lugar;
BINAH = A Inteligência Divina. Sem a presença ativa deste vórtice energético, nada
poderia ser compreendido e nenhum conhecimento poderia ser adquirido;
Uma vez que somos “à imagem e semelhança de Deus”, nosso Espírito, desde mesmo
quando ainda na forma de Gotícula Monádica, vem prenhe destes atributos divinos, que
lhe são legados pelo Divino Arquiteto do Universo.
Quando encarnado, a Ação do Espírito atrai à manifestação a Vontade que traz em si.
Mas a Vontade é complexa, pois ela se constitui de várias qualidades, como, por
exemplo: a Vontade Força; a Vontade Determinação; a Vontade Persistência; a Vontade
Paciência e assim por diante. Nenhuma destas qualidades é exercitada sem a ação da
Vontade Espiritual. Também, encarnados, recebemos a força da Inteligência Divina.
A evolução dos Elementais humanos tinha de acontecer para que a Evolução do seu
Espírito pudesse se fazer ativa, real e objetiva. Ou será que você tem o que contestar
desta minha assertiva?
Entretanto, a INTELIGÊNCIA não é útil e pode até ser desastrosa se não tiver a guiá-la a
SABEDORIA. Então, para que realmente viesse a se tornar um ser “à Imagem e
Semelhança de Deus”, o homem, Sua criação, teria de desenvolver o atributo divino da
Sabedoria, o que ainda não aconteceu de modo altamente significativo, considerando o
que se vê no tresloucado mundo Social que o homem criou. Você contestaria esta
conclusão óbvia?
Viadutos construídos por um povo que só tem uma ilha para viver e que cresceu absurdamente na
Sociedade Tecnológica humana.
Dentro do Ovo Áurico, a Matéria Mental da Mente Humana está adstrita à Matéria
Emocional. A psique não cria um pensamento livre de Emoção, assim como o Elemental
Emocional não dispara uma reação emotiva sem que lhe corresponda uma forma-
pensamento. Claro que isto é porque se vive 90% dentro dos subníveis “rûpa” da Matéria
Mental e não sabemos pensar sem imaginar ou fantasiar. Mesmo Einstein não
ultrapassou este nível. Abstrair o pensamento formal é mergulhar na Mente Pura, o que
não é para qualquer um, mormente se este qualquer um vive inserido no Meio Social,
tem família e é obrigado a se inserir no Sistema se não quiser que sua família vá morrer
debaixo de um viaduto qualquer.
Uma vez criada a psique, a Alma Humana está pronta para se transformar em Espírito,
pois este é ela informada e conscientizada.
Agora, que já falei sobre a parte mais oculta da estrutura de nossa Alma Imortal, preciso
revelar outro segredo do estudo Esotérico. O Criador de todas as coisas, sendo o Senhor
da Sabedoria Absoluta e da Inteligência Completa, ao criar o Átomo Ultérrimo fez um
trabalho de Mestre, que Ele é inquestionavelmente. O Átomo Ultérrimo “é pau para toda
obra”. Por isto, em cada um de nossos Elementais, a partir do Duplo Etérico, um deles é
escolhido para se tornar o Átomo Ultérrimo Permanente. O que é isto?
Você, se me leu com atenção nos outros artigos, deve estar questionando sobre a
necessidade de mais um instrumento para guardar a memória da vivência evolutiva do
Espírito. Há o Sutratma, onde ficam enfileiradas como contas num colar, as Identidades
criadas e vividas pelo Espírito, desde mesmo quando era um animal em outra Cadeia
Planetária. Depois, vem a parede do Ovo Áurico, onde também ficam gravadas as
vivências da encarnação presente. Para quê tantos controles?
Ela não reagiu a tempo...
Vamos lá. Quando nós gravamos nossas ações e nossas emoções e sensações no Ovo
Áurico é porque isto deve pesar na orientação que teremos de dar às próximas ações de
nosso viver. O Ovo Áurico se tornando opaco, pesado, rasgado, vai refletir tanto no
nosso moral psíquico, quanto na qualidade de nossas emoções e no apego fisiológico de
nosso Elemental Físico. Se se está atento a estas tendências “sutis” de nossa estrutura
ovóide, notaremos em nossas ações, em nossas emoções e, principalmente, em nossas
imaginações e fascinações uma tendência à brutalidade, à rudeza, à grosseria, ao
egoísmo, à insatisfação permanente, à impulsividade, à maledicência constante, à inveja
e ao apego exagerado às coisas sem importância ou absolutamente prejudiciais, como o
gosto pelo tabagismo, pelo alcoolismo ou pelas drogas. Compete-nos, então, tomar o
leme destes três barcos antes de chegarmos ao fundo do poço ou, como dizem os Monges
Shao-lin, segurar as rédeas dos três cavalos antes que, desembestados, nos atirem no
abismo, para os trazer de volta ao bom caminho. Isto, evidentemente, não é nada fácil.
Requer o exercício da Vontade Determinação de braços dados com a Vontade
Paciência, o que quase todo mundo não possui plenamente atuante em si. Se possuísse,
não teria chegado aonde chegou.
A par com a Vontade, a pessoa também necessita da Inteligência para poder apreender as
mensagens de alerta não somente de seu corpo como também as veiculadas nos meios de
comunicação e que alertam para o perigo dos apegos viciosos, dentre os quais estão
aqueles ou está aquele de que sofre. O ideal é que desde cedo a pessoa seja ensinada
pelos seus educadores ─ pais, professores, instrutores de educação física ou artes
marciais etc… ─ a estar constantemente em atividade saudável, sendo permanentemente
esclarecida quanto à prejudicialidade de estímulos sociais que não se tem como evitar ou
eliminar definitivamente de nosso ambiente Social. Jamais vou-me cansar de alertar para
a importância da Educação, desde aquela primária, no seio familiar, até aquela que o
Estado procura colocar à disposição dos cidadãos.
Entretanto, se a pessoa foi infeliz no que diz respeito a seus pais, à sua família, e não teve
a felicidade de contar com ela como um meio educacional retificador permanente das
ações tendenciosamente desviantes comuns nos meios dos grupos, então, ela terá de lutar
com ardor, com tenacidade, com Vontade, enfim, para por si mesma se corrigir. ISTO É
POSSÍVEL e posso falar de cadeira. Vejam o meu exemplo:
a) nasci de família tradicional e rica, no Piauí. Mas antes mesmo de poder-me entender
como pessoa, como gente; antes de poder saber de meus direitos, meu pai dilapidou
todos os bens que deveriam ser passados para mim. Então, cresci pobre, sob a mão-de-
ferro de um pai exigente no quesito Estudo e Moral. A moral dos cangaceiros onde a
regra era: honra se lava com sangue. E sob a dominação de uma mãe doente que, por
ciúmes de meu pai, causou o maior inferno em minha vidinha de criança. Como “criança
não fala” era a Lei de antigamente, fui obrigado a amadurecer precocemente, vendo e
compreendendo a desgraceira no seio de minha família e não podendo dar um pio, senão
ia conversar com a terrível palmatória;
b) aos 13 anos comecei a queda violenta. Meus pais se separaram e eu desci para o nível
social mais baixo de Teresina. Tive de sair do Colégio Diocesano, o da elite teresinense,
para mergulhar de corpo e alma no inferno de um colégio público que era o protótipo das
escolas públicas de hoje, o Liceu Piauiense. Ali, a violência era a lei. E apanhei de todos
os garotos do colégio. Vivi o desespero de ser o “sparring” de todos sem poder pedir
socorro a ninguém, pois minhas tias e meus tios maternos, por conta de quem fiquei, não
eram chegados a mim e deles eu mais ouvia pragas e maldições do que qualquer
incentivo;
c) tive de trabalhar muito cedo para trazer dinheiro para casa a fim de ajudar a criar meus
irmãos. Na realidade, passei a ser o pai deles, o que era uma exigência acima do normal
para uma criança que nem chegara a ter infância;
d) fui levado para o Rio e ali, no Exército, fui obrigado a fazer um treinamento especial,
pois um general doidão queria enviar tropas para o Vietnam. Sofri o pão que o diabo
amassou, mas aprendi tudo o que não presta para a vida civil;
No entanto, com tão pouco de bom em mãos, não satisfiz minhas finadas tias maldosas
que gritaram para mim, durante todos os anos de minha meninice e de minha pré-
adolescência, que eu não daria para nada; que morreria na ponta de uma peixeira ou de
câncro (as doenças venéreas matavam muito, naqueles idos), pois seria promíscuo e
safado como meu pai etc… Não, não fui. Eu tinha em mente um desejo firme: desde
cedo queria ser médico. E tudo o que fiz tinha muito adiante um objetivo de maior valor:
a Medicina. No final das contas, não me formei em Medicina, mas em Psicologia, o que
foi uma bênção, pois ainda que tenha sido mantida aprisionada ao concreto, à Ilusão do
Mâyâ, a Ciência da Psicologia supera em muito quaisquer outras ciências ditas humanas.
Descanso no caminho das cachoeiras de Pirinópolis.
Mas, como um dia me ensinou o Dr. Wu Chao-hsiang: “tudo aquilo que passar para trás
de seus ombros não merece mais que você olhe para ele. Continue em frente, tenha feito
certo ou errado. O passado não se conserta, mas o futuro pode ser bem melhorado se se
leva a aprendizagem do passado”. Filosofia de um Monge Shao-lin que admiro e
admirarei até meu último suspiro e que passo adiante aqui, pois a Sabedoria é Eterna.
Pelo que me aconteceu, quando vejo pessoas como Penny, na foto acima, fico-me
perguntando: por que? Meu velho pai me dizia que “O homem tudo pode. Basta que
queira”. E se é válido para o homem também o é para a mulher. Até certo ponto não
temos desculpas que justifiquem nossa fraqueza diante de nossos Elementais. Temos um
Espírito que já andou muito na Senda da Evolução. O que ele criou não foi brincadeira. A
psique é algo fantástico. Pensar também. Raciocinar é deslumbrante. Deduzir, concluir,
são atividades realmente divinas. Mas qual a razão de as pessoas usarem destes atributos
tão divinos para se destruírem? Não há desculpa, gente. NÃO HÁ NENHUMA
DESCULPA que justifique deixar-se cair até o subsolo do fundo do poço.
Até lá Ed NAMASTÊ!