Professional Documents
Culture Documents
II
Agradecimentos
III
vontade em concluir este meu percurso académico, cedendo-me parte das
suas poupanças.
Aos meus sobrinhos, pela alegria contagiante, pelo amor, pelos sorrisos,
pelos abraços, pelas brincadeiras e por todos os momentos únicos e
inesquecíveis que me deram.
Finalmente a ti, meu pilar, minha cara metade, meu porto de abrigo. Por
todos os momentos em que estiveste ao meu lado, pela tua força, pela tua
ajuda e sobretudo pelo teu amor incondicional. Obrigado por fazeres de mim
uma melhor pessoa e sobretudo uma pessoa feliz e absolutamente
apaixonada. Sem ti nada disto seria possível. Amo-te!
IV
Índice Geral
I. Introdução................................................................................................ 3
4.3. Estrutura........................................................................................... 38
V
V. Enquadramento da Prática Profissional................................................. 43
VI
7.4.1. Sessões e Processo.................................................................. 113
VIII. Exemplos práticos de exercícios transversais aos dois escalões ........ 135
VII
Índice de Figuras
Figura 1. Primeiro exercicio tipo para a parte fundamental do treino. ............ 139
Figura 2. Segundo exercício tipo para a parte fundamental do treino. ........... 140
Figura 3. Terceiro exercício tipo para a parte fundamental do treino. ............ 141
Figura 4. Quarto exercício tipo para a parte fundamental do treino. .............. 142
IX
Índice de Gráficos
Gráfico 1. Evolução do desempenho da equipa ao longo da época desportiva.
......................................................................................................................... 90
Gráfico 2. Diferença entre golos marcados e sofridos ao longo da época
desportiva dos infantis. ..................................................................................... 91
Gráfico 3. Resultados globais de derrotas, empates e vitórias......................... 92
Gráfico 4, Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da
tomada de decisão sem bola............................................................................ 94
Gráfico 5. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da
tomada de decisão com bola............................................................................ 95
Gráfico 6. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da
recepção........................................................................................................... 96
Gráfico 7. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade do
passe. ............................................................................................................... 96
Gráfico 8. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade do
drible. ............................................................................................................... 96
Gráfico 9. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade do
remate. ............................................................................................................. 97
Gráfico 10. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
da finalização. .................................................................................................. 97
Gráfico 11. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
do duelo individual............................................................................................ 98
Gráfico 12. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
interceção. ........................................................................................................ 99
Gráfico 13. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
do desarme. ..................................................................................................... 99
Gráfico 14. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
do contato adversário. ...................................................................................... 99
Gráfico 15. Avaliação da evolução do desempenho de equipa. ..................... 122
Gráfico 16. Diferença entre golos marcados e sofridos ao longo da época
desportiva dos minis. ...................................................................................... 123
XI
Gráfico 17. Avaliação dos resultados globais das vitórias, derrotas e empates.
....................................................................................................................... 124
Gráfico 18. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
da tomada de decisão s/bola.......................................................................... 126
Gráfico 19. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
da tomada de decisão com bola..................................................................... 126
Gráfico 20. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
da receção...................................................................................................... 127
Gráfico 21. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
do passe. ........................................................................................................ 128
Gráfico 22. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
do drible.......................................................................................................... 128
Gráfico 23. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
do remate. ...................................................................................................... 128
Gráfico 24. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
da finalização. ................................................................................................ 129
Gráfico 25. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
do duelo individual.......................................................................................... 129
Gráfico 26. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
do desarme. ................................................................................................... 130
Gráfico 27. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
do contato adversário. .................................................................................... 130
Gráfico 28. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade
da interceção. ................................................................................................. 131
XII
Índice de Quadros
XIII
Índice de Tabelas
XV
Índice de Anexos
XVII
Resumo
XIX
XX
Abstract
XXI
Introdução
I. Introdução
3
obstante, e apesar de alguns autores e técnicos terem uma opinião consensual
de que o jogo é hoje mais rápido, não existem dados objetivos que comprovem
estas mudanças (Seco, 2006; Aagaard, 2007; Pokrajac, 2008).
Na opinião de alguns autores (Seco, 2006; Silva, J., 2008) este aumento
da velocidade de jogo trouxe alguns inconvenientes, produzindo erros na
tomada de decisão (jogadores viram-se forçados a decidir e executar com
maior rapidez, dentro de contextos mais aleatórios e prolongados).
4
Revisão de Literatura
II. Revisão de Literatura
O crescente valor que tem vindo a ser importado pela prática desportiva,
em união com o exponencial aumento do quadro competitivo, por sua vez,
crescente em especialização, tem-se evidenciado como sendo determinante
para uma preparação de jovens desportistas (Silva et al., 2001). Contudo,
embora seja inequívoco que a prática desportiva contribui para um
desenvolvimento físico, bem como psicossocial do ser humano, a
especificidade que o treino tem nos mais jovens, de acordo com o mesmo
autor, confere-lhe “nuances” que o distinguem claramente do treino com os
adultos.
Acresce que, e tal como refere Ferreira (1999), para se ser capaz de
treinar jovens é necessário conhecer minuciosamente as modificações que
ocorrem no decorrer do seu crescimento e desenvolvimento maturacional.
Neste sentido, Ferreira (1999) monitorizou cerca de 720 crianças (através
questionário de Baecke), tendo observado que uma criança (idade
compreendida entre os 10 e os 12 anos), possuía uma carga física mais
acentuada de atividade física (praticada diariamente) dentro de um ambiente
não orientado, ao invés de uma outra criança que produzia uma carga física de
uma hora a uma hora e meia num treino formal. Este resultado intrigou o autor
e levou-o a questionar-se se o aumento da performance está mais dependente
das atividades formais ou informais de treino.
7
técnica que a maioria das modalidades desportivas assume; iii) só a partir dos
13 anos é que se deve iniciar uma especialização pela modalidade em causa.
8
2.2. O Treinador de andebol na Formação
9
consequente evolução no que diz respeito aos processos de ensino e
aprendizagem das crianças, e as vislumbre, desta forma, como únicas e
individuais no desenvolvimento das suas capacidades desportivas.
Por sua vez, Côté (2009), por via de uma análise profunda, refere que
esse conhecimento é assente em três pilares: i) o conhecimento profissional,
que deriva da sua formação curricular, conhecimento pedagógico adquirido e
também da atividade específica; ii) o conhecimento interpessoal assente pela
relação que consegue estabelecer com os seus atletas e, finalmente; iii) o
conhecimento intrapessoal, ou seja, a sua própria auto reflexão fundada numa
ética deontológica, bem como da sua condição perante a vida.
10
andebol mantenha uma formação de conhecimentos constantemente
atualizada para desta forma ser capaz de desempenhar a árdua tarefa de
ensinar.
11
2.3. Programação, Periodização e Planificação Anual
12
que a periodização é tida como um instrumento axiomático na organização do
treino e da qual se subordina o controlo do desenvolvimento da capacidade de
prestação desportiva (Freitas, 1999).
A imposição para que se crie uma visão clara e objetiva acerca do futuro
acarreta necessariamente a existência de um processo de planeamento,
minimamente formalizado, para o caminho a que se aspira e que será
definitivamente antagonista (e mais benéfico) daquele que surgiria caso o
planeamento não tivesse ocorrência (Pires, 2005). Por conseguinte, os
resultados desportivos devem fundamentalmente ser arquitetados com base
num trabalho condignamente pensado e planeado, em função dos objetivos
definidos de antemão (Garganta, 1991; 2003), com a pretensão de reduzir à
mínima expressão os fatores que nos encaminham para uma incerteza
aumentada sobre o resultado (Garganta, 2003).
13
assim estabelecido como categórico em toda a organização do processo de
treino (Silva, 1988).
14
2.4. Modelo de Jogo
O modelo de jogo não pode ser assumido como um dado adquirido, mas
sim construído ininterruptamente, recetivo à ideia de jogo da equipa, sem
descurar, contudo, as caraterísticas únicas e distintas dos jogadores, de forma
a possibilitar uma edificação de novas dinâmicas dessa mesma ideia sempre
que porventura tenha de ocorrer uma mudança de jogadores.
15
A operacionalização dos princípios de ação nos distintos momentos do
jogo, por intervenção dos atletas, é parte integrante do modelo (Silva, J., 2008).
Deste modo, o conceito de modelo de jogo não se patenteia numa ideia geral,
mas, sobretudo, numa configuração das interações dos jogadores.
O calendário competitivo;
16
Os objetivos a atingir;
17
Não obstante, torna-se basilar que a exigência caraterística de cada
faixa etária seja tida em conta. Para um mesmo modelo de jogo, utilizado em
todas as categorias, deverá ser diferenciado no que diz respeito aos exercícios,
às sessões semanais, ao tempo dessas mesmas sessões, bem como às
exigências criadas pelo resultado e pelo cumprimento dos padrões pré-
estabelecidos (seja de natureza tática, técnica, psicológica ou física), uma vez
que é imperativo que não se confunda desporto de base com desporto
profissional. Contextualizando, o modelo de jogo deve ser entendido, assumido
e interpretado como variável e dependente da situação onde se insere, sendo
assim impraticável que se assuma e o entenda como um modelo rígido
(Cardoso, 2006).
18
para a construção de situações de finalização, a qual se passou a chamar de
contra-ataque sustentado (Antón Garcia, 2002).
Num outro prisma, Czerwinski (1993) afirma que apenas existem duas
fases de ataque: o ataque rápido/contra-ataque e o ataque posicional. Não
obstante desta divisão, o mesmo autor refere que os tipos de ataque
rápido/contra-ataque são diversos e coincidem com as ditas definições de
contra-ataque direto, contra-ataque apoiado e ataque rápido. Moya (2001)
apresenta, por sua vez, um conceito semelhante, ao considerar o processo
ofensivo como sendo constituído exclusivamente pelas fases de contra-ataque
e de ataque. Por fim, este autor contempla a hipótese para se distinguir o
desenvolvimento do contra-ataque por dois meios: o contra-ataque direto e o
contra-ataque coletivo.
19
Naturalmente, em todos os processos ofensivos, as equipas procuram
construir inúmeras situações para que a finalização tenha grandes
probabilidades de sucesso, para isso, são utilizadas distintas fases e métodos
de jogo ofensivo, decorrentes de um contexto transitório criado não pela própria
equipa, mas também pelo adversário.
20
elas: a recuperação defensiva, a zona temporária e por fim a defesa
organizada. Num tempo mais recente, Gomes (2008) apresenta o processo
defensivo distribuído por quatro fases distintas: i) a ocupação do espaço
durante o ataque da equipa; ii) a ocupação do espaço de forma a perturbar a
organização ofensiva adversária logo após a perda da posse de bola; iii) a
organização do sistema defensivo; iv) a defesa organizada em sistema.
21
finalize a sua jogada com um golo, pelo que desta forma, se pode considerar
este como o grande objetivo da defesa. O modo como as equipas tentam
alcançar esse propósito, enfrentou alterações profundas, em função da
exposição de um novo conceito de jogo, no que concerne à defesa. Na
verdade, a interpretação da defesa era caracterizada como sendo algo passiva,
em que sofria a ação posta em prática pelo seu oponente, tendo sido
posteriormente transformada para uma atuação mais ativa e mais interventiva
sobre o ataque adversário (Seco, 2005). Este autor reafirma que a defesa
deixou de ter uma interpretação passiva, para passar a ter uma completamente
análoga, mais reativa, que tem vindo a sofrer uma frequente evolução,
passando a ser denominada por defesa ativa.
22
sendo que a prestação do guarda-redes é tida em conta com particular
importância.
23
2.5. O Treino
24
Na afiguração de Weineck (1999), a expressão “treino” é empregue em
distintos contextos com a designação de exercício, cujo propósito é o
aprimoramento em determinada área. Já Barbanti (1997) explana o “treino
desportivo” como sendo um processo ordenado e canalizado numa base de
preceitos científicos, que auspicia um estímulo de modificações funcionais e
morfológicas no organismo de modo a engrandecer a capacidade de
rendimento do desportista.
25
Levando em consideração que tanto a prática como a instrução são
componentes chave na procura do sucesso (Williams e Hodges, 2005), a
investigação sente-se incitada a perquirir quais as metodologias mais incisivas
e eficazes para aprimorar o rendimento desportivo (Braz, 2006).
26
Providenciar tempo útil para que cada criança seja capaz de
desenvolver habilidades, participar em jogos e em novas atividades;
Fazer uso do reforço pedagógico em alturas que ocorra empenho nas
atividades e as mesmas deverão ser autodisciplinadas;
Utilizar o elogio aquando os progressos são alcançados no
desenvolvimento das habilidades;
Reforçar comportamentos e apreciações que glorifique a ética e o
espírito desportivo do jogo limpo;
Fornecer condições ideais para inserir conceitos táticos de forma
simples no decorrer do jogo.
27
Enquadramento Biográfico
III. Enquadramento Biográfico
O desporto foi sem sombra de dúvida o meu grande mentor no que toca
à preparação para a vida em sociedade, aos valores e princípios pelos quais
me rejo até hoje. O desporto tem a capacidade de promover uma diversa
panóplia de experiências de partilha com o desígnio de ser o instigador de
hábitos de vida saudáveis, através do desenvolvimento psicossocial por
31
intervenção da disciplina, liderança, respeito e cooperação, bem como o de ter
um papel primordial no que toca à aprendizagem de habilidades e
competências motoras.
32
Com os ensinamentos que me foram sendo transmitidos, a perceção de que
me tornava cada vez mais ávido de conhecimento foi crescendo e assim a
necessidade de querer aprender cada vez mais aumentou.
Por fim chego a última questão que se apresenta: Para onde vou?
Chegado a este patamar, em que me encontro a redigir o relatório de estágio
para a conclusão de um novo ciclo, o caminho é mais do que óbvio. A minha
paixão antiga, o andebol, será a minha ferramenta de trabalho, mas o meu
instrumento será composto por todo um conjunto de conhecimentos,
experiências e competências que adquiri e que pretenderei transmitir aos meus
atletas, as crianças e os jovens que cruzarem o meu caminho. A minha grande
ambição é proporcionar à “minha equipa” a possibilidade de se tornarem não
só em grandes atletas mas, principalmente, a de crescerem instigados pela
paixão avassaladora do desporto a tornarem-se homens e mulheres
preparados para enfrentar e ultrapassar todas as adversidades que o mundo
lhes vai oferecer. Pretendo transmitir aos meus atletas alguns princípios fulcrais
que formam um verdadeiro ser humano: o respeito (seja pelo próximo, pelo
meio envolvente ou pelo próprio), a conduta (disciplina, os preceitos e regras
de justiça e equidade), a autonomia, autossuficiência e tomada de decisão
(capacidade de resolver os problemas que surgem sem ser dependente,
tomando as decisões mais acertadas a cada momento), a autoestima (acreditar
em si próprio e nas suas convicções), a capacidade de viver em harmonia com
33
a sociedade e por fim a resiliência (serem capazes de combater e ultrapassar
da melhor forma todas as adversidades que surgirem no seu caminho e com
elas tornarem-se ainda mais fortes).
34
Estágio Profissionalizante
IV. Estágio Profissionalizante
4.1. Pertinência
37
desta forma, adquiram (ou pelo menos mantenham) um novo ímpeto de
interesse pelo desporto em geral, e pela modalidade de andebol em particular.
4.2. Objetivos
4.3. Estrutura
38
O presente trabalho encontra-se estruturado de acordo com as normas
orientadoras de redação e apresentação de dissertações de Mestrado impostas
pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Desta feita, o presente
relatório encontra-se distribuído e ordenado por nove capítulos, apresentados
do seguinte modo:
39
metodológica dos principais conteúdos desenvolvidos de treino implementadas
nestas duas equipas do Académico Futebol Clube; finalizando com os seus
resultados e avaliação de desempenho, referenciando o método utilizado para
observar e analisar o desempenho não só da equipa mas também dos atletas
em situação de jogo e de treino, bem como os jogos disputados no decorrer
das suas épocas desportivas, assim como os seus regulamentos e resultados
atingidos.
40
Enquadramento da Prática Profissional
V. Enquadramento da Prática Profissional
43
O Treinador Estagiário (T.E.) assume uma equipa desportiva da
associação de acolhimento, pertencente ao professor cooperante. Todo o
processo de ensino-aprendizagem é levado a cabo pelo T.E., ou seja, toda a
concepção, planeamento e realização é da responsabilidade do T.E.
44
5.2. Caracterização da Instituição de Acolhimento
45
No início dos anos 60 teve lugar a construção do pavilhão do Lima,
edificado sob as então ruínas do aclamado ringue, passando a ser a
“residência” das equipas da cidade para participar em todos os campeonatos
nacionais de andebol, basquetebol e hóquei em patins.
46
5.2.2. Estrutura Física
47
5.3. Secção de andebol
ÉPOCA 2013/2014
TOTAL 182
48
5.3.1. Recursos Humanos e Financeiros
DIREÇÃO (CLUBE)
49
Augusto Rocha de Azevedo Relator 1
TREINADORES (ANDEBOL)
José Ireneu Mirão Alves Moreira Trei. Grau III Seniores Femin. 1
João António Almeida Osório/Ricardo Veiga Marques Trei. Estagiários Infantis Masc. 2
João António Almeida Osório/Ricardo Veiga Marques Trei. Estagiários Minis Masc. 2
Total 45
50
Material de treino disponível:
Embora o clube esteja a viver uma época bastante difícil no que diz
respeito às suas finanças, não deixa de ter ao dispor dos atletas material para
a prática desportiva, em particular o andebol. O A.F.C. faz um esforço para que
anualmente consiga renovar algum material que apresente maior desgaste
(mais especificamente as bolas de andebol de acordo com as normas da IHF).
De seguida passo a enumerar o material disponibilizado:
Arcos: 4 com tamanhos idênticos;
Balizas de andebol: 2 fixas e 6 móveis;
Bolas de andebol: Várias com tamanhos 1, 2 e 3 segundo as normas da
IHF;
Bolas Medicinais: 4 de 800 gr; 4 de 1kg; 6 de 3 kg; 4 de 5 kg;
Bolas Plásticas: Várias de cores distintas e com dimensão de 6,5 cm por
6,5 cm;
Cones altos e baixos: Vários de cor predominantemente vermelha;
Coletes: Vários com cores distintas;
Colchões: 2 colchões.
Cordas: 4 cordas com tamanhos variados;
Campo andebol: 1 campo interior com dimensões de acordo com as
regras estipuladas pela Federação;
Sinalizadores: Vários com cores distintas.
51
Por sua vez, Ehret (2002), tem uma visão menos restritiva, relembrando
que na formação ainda se verifica uma prática, em tudo errada, de treinos
desajustados e altamente especializados com crianças e jovens, com um único
objetivo em mente, o de alcançar o sucesso o mais rápido possível (vitória em
campeonatos).
Esta posição é suportada por Lima (1999), que defende que as etapas
iniciais de formação desportiva das crianças devem elevar o desenvolvimento
das capacidades coordenativas. Medidas essas que necessariamente
dependerão do grau de prontidão desportiva dos atletas para que tal
desenvolvimento ocorra, como referem Marques e Oliveira (2002).
52
Capítulo psicossocial:
53
Equipa de Infantis
VI. Equipa de Infantis
57
A forma de jogar desta equipa em particular, foi estruturada
essencialmente segundo as situações de igualdade numérica, no entanto,
foram também designados pressupostos para os momentos de inferioridade e
superioridade, tanto para o domínio ofensivo como defensivo.
i. Transição Ofensiva
Princípios:
58
central (pivot). Assim que a equipa recupera a posse de bola, os jogadores
devem avançar no terreno de jogo de forma imediata, os atletas que constituem
a primeira vaga (pontas e central), salvaguardando sempre o ressalto defensivo
estão os jogadores que ocupam o espaço central do sistema defensivo (laterais
e pivot).
b) Contra golo
59
forma, para tentar retirar imediatamente partido da desorganização defensiva
adversária e eventual inferioridade numérica relativa dos mesmos.
O jogo desta equipa está estruturado no sistema típico 3:3, com eventual
possibilidade de alteração de sistema para 2:4 (entradas a segundo pivot). As
entradas a segundo pivot deverão ocorrer essencialmente por indicação do
jogador central, assim que se apercebe que o momento é oportuno (adversário
se encontra numa defesa subida e cria espaços junto à zona de 6 metros; há
uma necessidade de desorientar a defesa adversária quando se encontra num
sistema mais fechado), podendo também ocorrer sempre que se verifiquem
situações favoráveis à receção da bola em condições de finalização, apelando
assim à inteligência tática.
60
Princípios:
61
6.1.2. Processo Defensivo
i. Recuperação Defensiva
Princípios:
62
ii. Defesa em Sistema
Princípios:
Atitude “ofensiva” dos defensores: criar condições ótimas para que surja
uma rápida recuperação da bola (interceções, corte de linhas de passe e
desarmes), sem nunca pôr em causa a proteção da própria baliza.
Pressionar constantemente o portador da bola: o portador da bola deve
ser rapidamente pressionado pelo seu defensor direto, de forma a
impedir ou simplesmente dificultar, de forma antecipada a sua ação.
Assegurar os chamados “triângulos defensivos”: Um dos vértices
corresponde ao defensor que se encontra a pressionar o portador da
bola, enquanto os outros dois defensores assumem os restantes vértices
criando uma situação de ajuda mútua mais eficaz.
Numa fase inicial foi priveligiado este sistema defensivo, mas perante a
incapacidade dos atletas a se adaptarem à exigência deste sistema, bem como
às limitações que apresentavam, passou a ser privilegiado em momentos
decisivos de jogo (normalmente últimos 5/10 minutos de jogo) em que o
resultado nos era desfavorável e se pretendia recuperar a bola rapidamente
para reduzir essa desvantagem para que os níveis motivacionais da equipa se
mantivessem elevados.
63
iv. Sistema Defensivo 5:1
64
- Ajudas no lado da bola;
- Capacidade de comunicar e liderar a defesa;
- Atleta base na condução para o contra-ataque.
b) Reação às Entradas
65
Estimular a utilização de passes longos (adversários) que por sua
vez favoreçam as intercepções;
Criar condições favoráveis ao desenvolvimento do contra-ataque;
Aprimorar a técnica individual defensiva dos atletas.
a) Reação às entradas
b) Trocas de Marcação
66
6.2. Objetivos
67
Quadro 3. Erros e limitações nos processos ofensivos e defensivos do escalão de infantis masculinos.
Objetivos Gerais:
Desenvolver a consciência de que o andebol se trata de uma inter-
relação entre os intervenientes do jogo e a bola, enfatizando que a
posse de bola é positiva, sendo até mesmo considerada uma das
possíveis formas para se poder criar golo na baliza adversária.
68
Desenvolver nos atletas valores de responsabilidade e cidadania;
Fomentar o espírito competitivo, espírito de equipa e de entreajuda
nos praticantes;
Instigar e desenvolver nos atletas valores de respeito, fair-play e
tolerância.
69
Aceitar que nunca em situação alguma deverá ter uma postura
inapropriada e incorreta no momento defensivo, ou seja, deve ser
capaz de evitar faltas sem qualquer sentido tático (faltas em alturas
que o adversário se desloca para uma zona afastada da baliza, à
exceção do contra-ataque, ou quando o adversário ainda se encontra
a uma distância considerável da mesma e não demonstra qualquer
intenção de executar um movimento que crie perigo).
b. Laterais
O atleta deve ser capaz de travar bruscamente a sua trajetória no
momento que precede a recepção da bola e se vê confrontado com a
recepção da mesma, deparando-se com um adversário (fixação do
adversário, finta sem bola);
O atleta deve ganhar a consciência de qual o melhor momento para
finalizar (remate próximo da linha dos 9 metros, preferencialmente em
suspensão, caso o defesa adversário se encontre numa posição de
defesa próxima dos 6 metros e não demonstre intenção de procurar
bloquear o remate; remate em progressão para a zona dos 6 metros,
70
caso a defesa adversária se encontre “aberta” e crie espaços para a
ocorrência de uma finalização o mais próxima possível da baliza).
c. Pontas
O atleta deve criar uma amplitude no espaço de jogo, mantendo-se em
zonas próximas das linhas laterais, numa posição entre a zona dos 6
metros e dos 9 metros;
O atleta deve realizar entradas a segundo pivot, sempre que a situação
é oportuna (a defesa adversária se encontra subida e deixa espaços nas
suas costas) e existe a indicação do jogador central;
O atleta deve ser o primeiro jogador a partir para uma situação de
contra-ataque rápido (iniciando o seu percurso numa zona próxima e
paralela à linha lateral até à zona central do campo, mudando
imediatamente para zonas mais centrais, logo que se encontra na
segunda metade do campo), de forma a finalizar numa zona mais frontal
em relação à baliza adversária.
d. Pivot
O atleta deve manter uma postura imponente de forma a ganhar sempre
que possível uma vantagem perante a defesa adversária (fixar bem os
apoios no chão, impedir que a defesa adversária o desiquilibre, manter-
se sempre visível perante os seus colegas de equipa para que a
qualquer momento consiga receber a bola nas melhores condições);
O atleta deve ser capaz de, através dos seus deslocamentos, criar uma
situação de superioridade numérica para a sua equipa (o jogador
bloqueia o defesa direto e cria um espaço para o seu colega de equipa
avançar e finalizar com maior facilidade).
O atleta deve acompanhar constantemente a direção da bola, realizando
movimentos rápidos e ganhando sempre a posição perante o defesa;
71
e. Guarda-redes
O atleta deve avançar no espaço para criar uma nova linha de passe,
sempre que a situação é oportuna (momento em que os colegas de
equipa recuperam a bola ainda próximos da baliza e estão a sofrer uma
marcação intensa da defesa adversária);
O atleta deve executar um passe rápido e tenso para a zona da
reposição de bola assim que a sua equipa sofre golo;
O atleta deve ter a intenção inicial de iniciar o contra-ataque rápido
sempre que o adversário falha a finalização e o mesmo ter a bola
controlada (deve verificar sempre qual o atleta que se encontra melhor
posicionado e sem marcação para receber a bola);
O atleta deve executar um passe para o jogador central, caso este se
encontre desmarcado, sempre que se torna impossível criar uma
situação de contra-ataque rápido direto.
b. Laterais
O atleta deve manter uma distância segura, nunca superior a um braço
de distância, para que desta forma crie dificuldades ao adversário em
realizar passes com segurança e possa assim intercetar o passe;
O atleta deve procurar um contato imediato com o adversário assim que
o mesmo recebe a bola (preferencialmente bloquear o braço de remate
e manter-se de frente para o seu oponente direto).
72
c. Pontas
O atleta deve manter uma distância controlada perante o seu adversário
e nunca deve virar as costas à bola (esta deve estar sempre dentro do
seu campo visual e o seu corpo deve estar direcionado para a bola).
d. Defesa central
O atleta deve ter uma visão constante e direcionada para bola,
mantendo no entanto o contato com o seu adversário direto (pivot
adversário). O atleta deve colocar a mão no tronco do adversário para
que desta forma tenha uma consciência da posição em que se encontra
o adversário;
O atleta deve tentar sempre bloquear o passe para o pivot adversário,
mantendo-se à sua frente e nunca deixando ficar-se nas suas costas.
e. Guarda-redes
O atleta deve realizar movimentos de deslocação lateral, acompanhando
sempre a direção da bola;
O atleta deve manter uma posição base constante (braços elevados,
com as mãos acima da cabeça, espaçadas entre si e sempre dentro do
campo de visão do guarda-redes);
O atleta, após remate do adversário, deve tentar adquirir o controlo da
bola sempre que possível;
O atleta deve comunicar e dar indicações aos seus colegas para que
consigam bloquear o melhor possível a finalização por parte do
adversário.
73
Sabendo de antemão que utilizar situações defensivas mais abertas,
provavelmente não traria um melhor resultado competitivo numa fase inicial
(permite que surjam mais golos por parte das equipas e cria um maior desgaste
físico nos atletas), o nosso foco foi sempre direcionado para uma evolução dos
atletas. Desta forma, perante este tipo de defesa (defesa em sistema
individual), se o atleta falhar defensivamente saberá que toda a sua equipa
será prejudicada e, para corrigir essa situação, tem de ser capaz de conhecer,
inteligentemente, a importância de se posicionar entre a sua baliza e o seu
adversário, em oposto do que ocorreria caso a equipa jogasse unicamente em
zonas mais próximas da zona de 6 metros.
Quando tratamos da fase ofensiva, esta deve ser executada com uma
preocupação constante para as referências zonais (zona dos pontas, zona dos
laterais, zona do pivot e zona do central), uma vez que é desta forma que o
jogo de andebol é praticado. Houve também uma imediata consciência de que
nesta equipa deve estar sempre presente a intenção de procurar espaços
vazios com e sem bola (que eventualmente forçaria a uma perda da referência
zonal).
74
6.3. Programação, Periodização e Planificação Anual
75
motor. Foram realizadas também observações trimestrais para cada atleta e
para a equipa no decorrer da sua época desportiva a fim de analisar a sua
evolução e desenvolvimento.
Deste modo, este plano anual funcionou, de certa forma, como um fio
condutor para as decisões que foram tomadas, dentro de uma dimensão mais
macro ou micro do processo (ver Anexo IV).
Tempo de preparação
A época desportiva desta equipa teve uma duração de 11 meses e meio, o que
perfaz um total de 50 semanas. As sessões de treino eram realizadas durante
3 dias semanais, o que dá um total de 150 sessões de treino. Os treinos eram
ministrados à terça-feira, quinta-feira e sexta-feira, sendo que os jogos foram
realizados exclusivamente aos sábados e domingos (variando entre as manhãs
e tardes).
76
6.4. Treino
77
No fundo, é através da sessão de treino que os atletas vão adquirir
novas destrezas táticas e técnicas, não esquecendo também as melhorias ao
nível da condição física, da autoconfiança, motivação e segurança, todos estes
elementos indispensáveis para que os atletas consigam levar a bom termo os
objetivos individuais, coletivos e desportivos.
78
Deste modo, realizou-se por cada microciclo, três treinos distribuídos ao
longo da semana (terça-feira; quinta-feira e sexta-feira), sendo que o primeiro
treino da semana tinha uma duração de 75 minutos, o segundo 60 minutos e o
último 120 minutos.
TREINOS
DIAS Terça-feira Quinta-feira Sexta-feira
DURAÇÃO 75 minutos 60 minutos 120 minutos
Esc. Irene
LOCAL Pavilhão Lima Col. Dom Duarte
Lisboa
79
6.5. Resultados e Avaliação de Desempenho
80
Com o término desta 1ª Onda do Campeonato Nacional, notou-se uma
crescente melhoria ao longo das jornadas, especialmente em termos
defensivos, onde a equipa mostrou ter uma visão clara sobre como se
movimentar e como responder à ação do adversário. No entanto, apesar de
também ter ocorrido uma evolução no processo ofensivo, esta foi mais ténue,
uma vez que a utilização do drible era uma constante e a circulação da bola
demasiado prolongada, retirando objetividade ao ataque (perdiam capacidade
para criar situações de contra-ataque ou ataques rápidos). Assim, neste ciclo
de época foi dado particular ênfase à exercitação e consolidação da transição
ofensiva, consequência das dificuldades constatadas.
Nestas cinco jornadas que a equipa realizou, saiu vitoriosa em três jogos
(dois deles jogados em casa) e foi equipa derrotada nos dois restantes jogos
(um deles jogado em casa). Abaixo segue-se o Quadro 5, ilustrativo desta
competição:
81
equipa apresentava claras dificuldades na finalização (jogadores apresentavam
uma deficiente postura de remate, pouca convicção e falta de preparação para
finalizar). Quanto ao processo defensivo, a equipa mostrava sinais
preocupantes, uma vez que não era capaz de recuar para linhas defensivas, no
momento imediato à perda da posse de bola, ou após finalização, o que dava
origem a que as equipas adversárias conseguissem finalizar com facilidade
(através de contra-ataque, ataque rápido, penetrações nos espaços vazios).
Nesta Onda a equipa conseguiu apenas um empate (jogo em casa) e os
restantes jogos acabaram em derrota (duas delas jogadas em casa).
82
também, no Torneio Kaky Gaia 2013 (ver Anexo VI), o que possibilitou reavaliar
o nível de desempenho dos alunos, que diz respeito às dificuldades detetadas
e ao trabalho realizado.
83
apresentar resultados satisfatórios face aos seus adversários, sofrendo
“derrotas pesadas”.
Nesta 3ª Onda (equipas com nível mais baixo) a equipa mostrou uma
notória evolução ao nível emocional e foi capaz de manter a estabilidade na
maioria dos jogos disputados (deixaram de protestar com os intervenientes do
jogo, não se descontrolavam mesmo quando se viam a sofrer por uma
diferença grande, mostraram uma atitude sempre positiva nos jogos).
84
Na 4ª e última Onda onde se dá o reinício do período competitivo, com
mais cinco jogos disputados. Mais uma vez a equipa entra numa nova Onda, e
transita para a Série B (com nível mais elevado de equipas), visto ter ficado nos
lugares cimeiros da Onda anterior. Infelizmente, nesta última fase competitiva,
a equipa não teve o melhor dos resultados, saindo derrotada em todos os jogos
que disputou (a evolução e supremacia das outras equipas tornou-se evidente,
a equipa não teve capacidade para criar situações de resposta ás ações
criadas pelos seus adversários).
85
O Quadro 9, é referente a esta competição:
86
nacionais, mas também internacionais (equipa espanhola-SD Teucro). Este
torneio foi extremamente produtivo e a equipa deu uma óptima resposta às
exigências transmitidas no decorrer dos treinos executados ao longo desta
época desportiva. Com um total de nove jogos, a equipa venceu sete deles e
perdeu apenas dois (incluindo o jogo da final).
87
clarificar o comportamento e dificuldades dos jogadores e da equipa. Não
sendo possível realizar um registo minucioso de todos os comportamentos,
alvo de atenção por parte dos treinadores, optou-se por fazer uma análise
estatística apenas aos golos marcados e sofridos ao longo da sua época
desportiva e em situação de jogo, que serviu à realização de uma base
avaliação formativa de cada um dos jogadores, de forma trimestral. Esta
informação tinha acima de tudo um objetivo motivacional. Paralelamente,
procedeu-se à realização de relatórios individuais mas de natureza mais
apreciativa e subjetiva, mas com enfoque mais condicional, coordenativo,
técnico, tático ou até disciplinar.
88
6.5.2.1. Equipa
89
Gráfico 1. Evolução do desempenho da equipa ao longo da época desportiva.
90
No cômputo geral, esta equipa foi capaz de marcar um total de 443
golos ao longo de toda a sua época competitiva e sofrer um total de 501. Como
é possível verificar, o saldo tende a ser negativo, com uma diferença de 58
golos entre os golos sofridos e marcados.
Gráfico 2. Diferença entre golos marcados e sofridos ao longo da época desportiva dos infantis.
91
Gráfico 3. Resultados globais de derrotas, empates e vitórias.
6.5.2.2. Atleta
92
Uma fração considerável dos atletas apresentaram patamares bastante
satisfatórios na qualidade do seu nível de jogo, no entanto, alguns atletas
precisavam de trabalhar mais arduamente, nomeadamente no que diz respeito
à predisposição para o jogo, sem descurar os aspetos táticos e técnicos
individuais, essenciais para solucionar os problemas que surgem nesta etapa
(fintas com e sem bola, criação de linhas de passe, noção espacial, entre
outros). Estas condicionantes explicam a dificuldade na implementação de uma
maior predisposição ofensiva e defensiva nesta etapa de jogo.
93
Execução motora (defensiva)
Gráfico 4, Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da tomada de decisão sem
bola.
94
Na tomada de decisão com bola observaram-se igualmente melhorias,
particularmente nos comportamentos considerados fundamentais para manter
a posse de bola, progressão e finalização apropriada (ver Gráfico 4).
Evidenciou-se uma maior disposição relativa à seleção do passe para os
colegas de equipa que se encontravam livres ao invés de realizarem passes
para colegas que se encontravam sob uma marcação adversária.
Gráfico 5. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da tomada de decisão com
bola.
95
Gráfico 6. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da recepção.
96
Gráfico 9. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade do remate.
97
Gráfico 11. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade do duelo individual.
98
Gráfico 12. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade interceção.
Gráfico 14. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade do contato adversário.
Face aos níveis apresentados nas avaliações iniciais destes atletas, era
espectável que os atletas mais dotados seriam capazes de manter os
resultados superiores face aos restantes colegas. Como acréscimo, devo
constatar que os atletas com melhor nível de desempenho tiveram um papel
muito importante e contribuíram determinantemente para a evolução dos
atletas menos dotados, incentivando-os, deste modo, a melhorarem
significativamente o seu nível de jogo. Também não se mostrou nenhuma
surpresa que os atletas que no decorrer da época se mostraram ser os mais
empenhados e com maior vontade para treinar fossem também aqueles que
99
tiveram uma maior evolução e, consequentemente, melhoria da sua
performance.
Tendo em consideração o nível atingido destes atletas, num futuro
próximo, acredito que a equipa, de um modo geral, se encontra preparada para
uma introdução de novos modelos ofensivos e defensivos no seu jogo. Ainda
assim é necessário refinar vários aspetos, especialmente, no que diz respeito à
dinâmica e predisposição para o jogo, bem como nos aspetos relacionados
com a tática e a técnica individual, fundamentais para criar soluções para os
problemas que surgem nesta etapa da sua formação.
100
Equipa de Minis
VII. Equipa de Minis
103
No decorrer do treino, os jogadores devem necessariamente ser
conduzidos a uma compreensão do jogo, bem como à forma como se pretende
jogar (Oliveira, et al., 2006). Deste modo, fica evidente que ter em posse uma
referência do modelo de jogo é um dado imprescindível para se poder construir
um processo de treino eficaz.
104
7.2. Objetivos
105
sejam respeitadas as leis do treino e o processo de desenvolvimento do atleta.
” (Mesquita, 1997, p. 39).
106
A observação nesta equipa em particular, foi utilizada como um
instrumento auxiliar para fornecer indicadores relevantes para a construção de
propostas de trabalho. A necessidade de manipulação e apropriação da bola,
assim como a ânsia de jogar por parte destes pequenos atletas, vem reforçar a
importância dos momentos de carácter lúdico nestas idades.
Quadro 9. Quadro 15. Erros e limitações dos minis masculinos nos processos ofensivos e defensivos.
107
andebol e sentir prazer em fazê-lo. Deste modo, tornou-se claro quais seriam
os objetivos e aspetos que teriam de ser abordados dentro do núcleo desta
equipa, para que fosse notório um desenvolvimento e compreensão do jogo:
108
7.3. Programação, Periodização e Planificação Anual
Garganta (1995, p. 13), citado por Costa, Lima, Matias e Grego (2007, p.
6), refere que “os jogos desportivos coletivos são caracterizados pela presença
frequente de situações de grande imprevisibilidade, fazendo com que os seus
praticantes necessitem adotar permanentemente atitudes táticas e
estratégicas”, tornando-se crucial que se adopte um processo de tomada de
decisão de forma célere.
109
plano anual funcionou, de certa forma, como um fio condutor para as decisões
a serem tomadas, dentro de uma dimensão macro e micro deste processo (ver
Anexo V).
Tempo de preparação
110
7.4. O Treino
Contudo, Greco (1998) entende que a criança, nesta faixa etária, por
meio do desenvolvimento do Sistema Nervoso Central, transita para uma
melhoria da sua capacidade coordenativa. Desta forma, despoletará uma
captação e assimilação de informações adequadas, propiciando uma melhoria
da capacidade motora. Tendo estes dados em consideração, o treinador deve
promover na criança um vasto repertório de atividades e exercícios,
ambicionando o aumento da capacidade motora, que se tornará num facilitador
do processo de ensino-aprendizagem nas posteriores fases. É essencial evitar
um treino específico, devendo ter unicamente em mente e como objetivo
fundamental a formação geral dos atletas.
111
liderança e atléticas. É no intervalo de tempo entre os 8 e os 10 anos que
desponta o processo de harmonização das habilidades, permitindo assim, a
formação das técnicas motoras imprescindíveis para a prática do andebol
(Knijnik, 2004).
Knijnik (2004) afirma que não faz qualquer sentido pôr em prática um
escrutinamento de regras e táticas, que na sua maioria são em tudo
incompreensíveis e impraticáveis pelos atletas nesta idade e nesta fase de
iniciação.
112
contato, para que seja capaz de desenvolver o seu jogo com maior sucesso
nas fases posteriores; ii) automatismos inconscientes: mecanizar movimentos
básicos, por outras palavras, permitir que a criança realize movimentos de
forma natural, sem que exista uma preocupação em demasia. Desta forma a
criança terá maior facilidade para desenvolver outras habilidades e, essa
automatização, será propiciada por um repertório de movimentos mais amplo;
iii) jogar para aprender: nos jogos, a criança será confrontada com inúmeras
situações em que terá necessariamente de tomar decisões e executar
movimentos que só pela experiência do jogo os irá retratar. Assim, o exercício
do jogo assume uma importância fundamental para o desenvolvimento
cognitivo e motor da criança, potencializando a desenvolvimento da
modalidade e, consequentemente, a consciencialização nos distintos extratos
de jogo, sem que para isso seja ignorada a coerência do conceito com o todo,
neste caso o jogo.
113
o interesse das crianças pela sua aprendizagem e deste modo haja uma
melhoria da capacidade de jogar e contribuam para uma formação desportiva
de sucesso.
Esta equipa realizou por cada microciclo três treinos que se distribuíram
ao longo da semana (terça-feira; quinta-feira e sexta-feira). O primeiro treino da
semana tinha uma duração de 75 minutos, a segunda 60 minutos e por fim, a
última 90 minutos.
TREINOS
114
7.5. Resultados e Avaliação de Desempenho
Este torneio caracterizou-se por ser uma nova forma de jogar o Andebol. As
equipas eram apenas compostas por cinco elementos de campo, sendo que
um deles teria de ir necessariamente para a posição de Guarda-redes.
115
Seguidamente, iniciou-se a competição regional onde primeiramente
foram apuradas as equipas, sob a forma de sorteio aleatório, que iriam disputar
os jogos do Campeonato Regional de Infantis Masculinos. O sorteio teria início
no dia 17/09/2013 e consequentemente o campeonato arrancaria no dia
12/10/2014 e teria o seu término no dia 26/05/2014.
Esta prova (campeonato regional) foi disputada por distintas fases, tendo
como objetivo permitir a entrada de novas equipas e um adequado ajustamento
dos níveis competitivos das equipas em competição. Foram constituídos
grupos que jogaram TxT a 1 volta, de acordo com um regime de jornadas
concentradas.
116
Assim, neste ciclo de época foi dado particular ênfase à exercitação e
consolidação da transição ofensiva, bem como da circulação de bola e tática
defensiva, consequência das dificuldades constatadas.
Nas cinco jornadas que a equipa realizou, saiu vitoriosa em quatro jogos
(dois deles jogados em casa) e foi equipa derrotada em apenas um jogo (este
também realizado em casa). A equipa mostrou uma notável capacidade de se
impor perante os seus adversários, revelando uma enorme estabilidade
emocional e uma atitude bastante interessante para esta faixa etária (era
notória a vontade de ganhar, de ajudar os seus colegas de equipa sempre que
um deles cometia um erro, e festejavam efusivamente os golos, bem como as
defesas obtidas).
117
Segue-se abaixo o Quadro 18, ilustrativo desta competição:
Quadro 12. Calendário da Competição Fase PR 08 Prova Regional Minis Masculinos - Andebol 7.
118
destacando-se por fim e principalmente a capacidade de trabalhar em mútua e
constante entreajuda de modo a evitar que o adversário fizesse golo, todos
estes parâmetros que não dominavam anteriormente.
Desta forma, mostrou-se ser uma equipa mais coesa, com um correto
sentido de orientação espacial, uma boa capacidade na transição ataque-
defesa e defesa ataque, bem como criação de superioridade numérica e rápida
percepção do contra-golo.
Quadro 13. Calendário da Competição Fase PR 08 Prova Regional Minis Masculinos - Serie B.
Com o término desta fase de provas regionais, iniciou-se uma nova fase
de competição sob a forma de torneios. O primeiro torneio disputado, após o
encerramento da competição nacional, foi o Festand de Andebol de Praia, o
“Festand Andebol 4Kids” (Praia Matosinhos e Praia de Canide Norte). Nesta
competição meramente lúdica, a equipa tomou conhecimento de uma nova
forma de praticar andebol, com regras distintas do andebol praticado ao longo
desta época. A equipa disputou um total de 4 jogos neste torneio, tendo ganho
dois deles e saído derrotada nos dois restantes, sendo que uma das suas
derrotas aconteceu após o “golo de ouro”.
119
Após a representação no Festand, a equipa fez-se representar no “2ª
Gondomar-Andebol7 Challenge 2014”. Num total de 4 jogos, a equipa venceu
apenas 1, empatou 1 e perdeu 2, ficando classificada na 2ª posição.
7.5.2.1. Equipa
120
detetadas e do próprio jogo, feedbacks mais adequados nos treinos e nos
jogos).
No primeiro momento competitivo (1) a equipa disputou um total de cinco
jogos. Facilmente se verificam diferenças bastante significativas no que diz
respeito aos golos marcados e sofridos, quando comparado com os restantes
momentos competitivos (2, 3 e 4). Este facto deve-se unicamente pela diferente
forma de jogar com que a equipa se deparou neste período competitivo (jogos
eram disputados com apenas 5 elementos em campo, sendo um deles o
guarda-redes, as dimensões de campo eram bastante mais reduzidas e não
havia reposição de bola ao meio campo após golo, mas sim uma reposição de
bola pelo guarda-redes). Esta fase mostrou-se ser muito mais intensa, rápida,
com maior número de jogadores a terem influência no resultado e
consequentemente verificou-se um maior número de golos marcados.
Nos restantes momentos competitivos (2, 3 e 4), a equipa disputou todos
os seus jogos segundo o regulamento da Federação Portuguesa de Andebol
(ver anexo I).
No primeiro momento de competição (1), está representada a primeira
fase competitiva (PR 02 – Torneio de minis AAP masculinos – 1 onda – série
B). A equipa disputou um total de 5 jogos, tendo feito um total de 157 golos
marcados e 78 sofridos.
No segundo momento (2), a equipa transitou para uma fase
aparentemente de maior grau de dificuldade (PR 08 – Prova regional minis
masculinos), desta vez tendo disputado um total de 7 jogos. A equipa marcou
um total 110 golos em toda a prova, sofrendo um total de 91 golos.
O terceiro momento (3), faz parte de uma nova fase competitiva, por sua
vez, com um menor grau dificuldade do que a fase anterior (PR 08 – Prova
regional minis masculinos – Andebol 7). A equipa disputou um total de 9 jogos.
A equipa foi capaz de fazer um total de 151 golos em toda a prova e sofreu um
total de 142 golos.
Por fim, o último momento (4) é referente à última fase competitiva (PR
08 – Prova regional minis masculinos – série B), com a equipa a deparar-se
com um grau mais acentuado de dificuldade. Nesta fase da competição a
121
equipa disputou um total de 8 jogos. A equipa fez um total de 169 golos e
sofreu um total de 71 golos.
122
No quarto e último momento (4), a maior diferença de golos obtida como
equipa vencedora foi de 22 golos (equipa ganhou 32-10). A equipa não sofreu,
neste momento competitivo, nenhuma derrota.
No cômpito geral, esta equipa foi capaz de marcar um total de 587 golos
ao longo de toda a sua época competitiva e sofrer um total de 382. Como é
possível verificar, o saldo tende a ser positivo, com uma diferença de 205 golos
entre os golos marcados e sofridos.
Gráfico 16. Diferença entre golos marcados e sofridos ao longo da época desportiva dos minis.
123
Gráfico 17. Avaliação dos resultados globais das vitórias, derrotas e empates.
7.5.2.2. Atleta
124
Uma fração considerável dos atletas apresentaram patamares bastante
satisfatórios na qualidade do seu nível de jogo, no entanto, alguns atletas
precisavam de trabalhar mais arduamente, nomeadamente no que diz respeito
à predisposição para o jogo e à sua coordenação motora, sem descurar os
aspetos táticos e técnicos individuais, essenciais para solucionar os problemas
que surgem nesta etapa.
125
O Gráfico 18 põe em evidência os resultados obtidos ao longo da época
no que à avaliação da tomada de decisão sem bola diz respeito.
Gráfico 18. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da tomada de decisão
s/bola.
Gráfico 19. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da tomada de decisão com
bola.
126
considerável de exercitação que foi aplicado no que diz respeito à tática e
técnica individual dos atletas. Assim, para que fosse adquirido um jogo de
andebol com mais fluidez, dinamismo e eficácia, foi fundamental que estes
atletas fossem adquirindo um reportório motor capaz de lhes facilitar e permitir
que coloquem em prática não só as suas intenções ofensivas mas também as
defensivas.
127
Gráfico 21. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade do passe.
128
Gráfico 24. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da finalização.
Gráfico 25. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade do duelo individual.
129
Deste modo, alguns exercícios tiveram de ser desenvolvidos para
melhor promover o contato entre os atletas para que mais facilmente
ganhassem as noções básicas defensivas, especialmente no que diz respeito
ao controlo do adversário (ganhar noção de colocação entre o adversário e a
sua baliza) e o modo de o contatar (contato deverá ser feito de frente para o
adversário e tentar imobilizar a zona do peito e ombros).
Uma vez que esta questão do controlo do adversário foi uma das que
maior investimento necessitou, seria de esperar que o resultado da evolução
dos atletas fosse ligeiramente superior aos outros parâmetros.
Gráfico 27. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade do contato adversário.
130
Gráfico 28. Avaliação global da equipa relativamente à evolução de qualidade da interceção.
131
Exemplos práticos de exercícios
transversais aos dois escalões
VIII. Exemplos práticos de exercícios transversais aos dois escalões
8.1. Exercícios
135
O intuito destas informações seria o de transmitir aos atletas que no
decorrer de um jogo, as ações ofensivas ocorrem maioritariamente por
intermédio dos jogadores sem a posse da bola e não do atleta que se encontra
com a bola em sua posse. Assim, conseguiríamos fazer com que os atletas
entendessem que é importante estar com a bola em sua posse, mas é mais
importante ainda ajudar o colega que tem a bola de forma a criar uma situação
de finalização coletiva (através de linhas de passe, aclaramentos, fintas sem
bola, amplitude do espaço de jogo).
Antón (1998) abriu o caminho para esta resposta, referindo que certas
formas de ataque se podem construir através de duas formas: jogo livre e jogo
dirigido. No jogo livre os atletas atacam de forma mais criativa, e as respostas
às suas ações surgem apenas de acordo com as ações defensivas que o
adversário cria (surge de imediato a leitura, a observação e a criatividade).
Nesta segunda forma de jogo dirigido, as ações estão mais focadas no jogo
posicional, apontado para as respostas possíveis decorrentes das ações dos
jogadores ofensivos (dá espaço a uma menor criatividade). Em ambos os
processos de aprendizagem, existe uma (maior ou menor) liberdade criativa,
com uma descoberta e reconhecimento dos distintos conteúdos dentro de uma
relação de maior proximidade da competição formal.
136
todo o conhecimento adquirido pelo atleta será aplicado. Desta forma o atleta
será capaz de, perante um conjunto de situações ou problemas, terá de ser
capaz de encontrar a melhor solução para os superar (Graça, 2007). Assim, as
ações táticas individuais e coletivas dos exercícios formulados para os treinos,
tentaram aproximaram-se o melhor possível do jogo formal (respeitando
contundo os níveis referenciais da equipa em geral).
Tanto Antón (1990) como Ehret et al. (2002), sugerem que o primeiro
sistema defensivo a ser posto em prática, desde logo nas primeiras etapas da
formação, como é o caso destes escalões (Infantis e Minis Masculinos), é o
sistema defensivo individual.
137
rapidamente, ficar sempre numa posição em que se encontre entre a sua baliza
e o seu adversário), indispensáveis para desencadear um desenvolvimento de
uma série de táticas individuais (finta, desmarcação, marcação direta com foco
na intercepção de um passe ou em situação de drible por parte do adversário),
que servirão de auxílio para uma construção e estruturação, tanto física como
mental, dos posteriores sistemas defensivos zonais.
138
8.2. Exercícios tipo segundo os objetivos pretendidos
Objetivos tático-técnicos:
Criar situações de oportunidade de finalização.
Garantir ocupação racional do espaço;
Criação de superioridade numérica e ampliação do espaço de ataque;
Desenvolver competências de remate em função da posição em campo e da ação defensiva.
Adquirir noção de zona defensiva;
Desenvolver perceção de pressão alta (garantir interceções e dificultar passes);
Descrição:
Atletas dividem-se em dois grupos de 4 elementos cada;
É formado um círculo com um objeto no meio (cone ou bola medicinal), a equipa que se encontra
a defender deve impedir que a equipa que está a atacar circule a bola e consiga derrubar ou
acertar no objeto;
A equipa que ataca deve fazer circular a bola à volta do seu adversário, de forma a obter um
espaço entre a defesa e poder assim derrubar ou tocar no objeto livre de oposição;
Cada equipa tem direito a executar 3 ataques seguidos;
Ganha a equipa que executar maior número de pontos por cada ataque.
Variante:
Determinar um tempo específico para a equipa que se encontra a atacar poder acertar no alvo;
Equipa que está a defender se for capaz de impedir o adversário com posse de bola de a passar,
ganha um ponto;
Ganha a equipa que obtiver maior número de pontos totais (ataques concretizados e defesas
bem efetuadas).
Legenda:
Atacante; Passe;
Defensor; Deslocamento;
Alvo; Bola.
139
EXERCÍCIO 2: ”BOLA AO CAPITÃO”
Objetivos tático-técnicos:
Melhorar a relação passador/recetor;
Diferenciar e adequar a passagem lenta e/ou rápida para o terreno de ataque;
Adequar a forma de transição às circunstâncias de jogo; contra-ataque, contra-golo e
ataque rápido;
Reforçar o conceito de amplitude;
Garantir a circulação de bola como meio tático fundamental;
Potenciar o recurso a penetrações sucessivas.
Descrição:
Formam-se duas equipas de 5 atletas (1 atleta de cada será denominado de capitão);
Os jogadores devem passar a bola entre si até serem capazes de passar a bola ao seu
capitão e recebê-la novamente;
Caso a bola seja interceptada, a equipa que estava a defender passa a atacar;
Só é considerado ponto se a bola for recepcionada pelo “capitão” e novamente enviada
para o atleta que fez o passe para o “capitão”.
Variante:
Para que possam passar a bola ao seu “capitão”, os atletas devem fazer um mínimo de
5 passes entre si, sendo que se encontram impedidos de fazer o passe ao colega que
acabou de lhes passar a bola.
Se a equipa que está a defender for capaz de agarrar o adversário, dentro das normas
estipuladas pelo treinador, nesse caso a equipa que estava a defender ganha a posse
de bola e passa assim a atacar.
Legenda:
Atacante; Passe;
Defensor; Deslocamento;
Bola.
140
EXERCÍCIO 3: “BOLA NA LINHA”
Objetivos Tático-técnicos:
Identificar e construir situações de jogo favoráveis ao avanço rápido em direção à
baliza adversária;
Adoptar comportamentos/atitudes adequadas quando se tem a bola e quando não está
na posse da mesma;
Garantir linha de passe de apoio ou em desmarcação;
Construir situações de jogo favoráveis à finalização contra defesas abertas;
Organizar a recuperação para parar ou atrasar a transição rápida do adversário e
recuperar a bola;
Atuar em antecipação sobre as ações ofensivas para impedir a finalização e recuperar
a bola.
Descrição:
2 grupos de 5 atletas com 1 bola;
Bola deve ser circulada entre a equipa até chegarem à linha lateral (golo) e poderem
assim pontuar;
Passe só é considerado correto se o atleta for capaz de executar o passe com o braço
bem levantado e a bola acima da cabeça, de outra forma a equipa perde a posse de
bola;
Duração de 5 minutos de jogo entre equipas.
Variante:
Colocação de apoios ao longo do espaço de jogo (aumento da superioridade numérica
no ataque);
Diminuição no número de passes efetuados antes de poder pontuar;
Impedição de poder passar a bola ao mesmo colega;
Equipa que se encontra a defender se interceptar a bola ou executar uma falta que
impeça o adversário de passar ou avançar, ganha a posse de bola;
Sempre que a equipa for capaz de pontuar mantém a posse de bola e ataca
novamente.
Legenda:
Atacante; Passe;
Defensor; Deslocamento;
Bola.
141
EXERCÍCIO 4: “APANHADA” (3vs1)
Objetivos tático-técnicos:
Desenvolver a relação passador-recetor;
Adoptar comportamentos/atitudes adequadas quando se tem a bola e quando não está
na posse da mesma;
Garantir linha de passe de apoio ou em desmarcação;
Garantir a circulação de bola como meio tático fundamental;
Garantir ocupação racional do espaço.
Descrição:
Grupo de 4 atletas com 1 bola;
3 atletas executam passe de ombro entre si e tentam, ao mesmo tempo aproximar-se
do restante atleta (fugitivo);
Impedição do uso do drible.
Variante:
3 atletas que executam passe de ombro passam a executar passes picados e podem
utilizar apenas 1 drible por cada atleta;
Fugitivo passa a ter uma bola consigo e desta forma foge dos seus colegas utilizando
sempre o drible.
Legenda:
Atacante; Passe;
Defensor; Deslocamento;
Bola.
142
Conclusões e Sugestões
IX. Conclusões e Sugestões
145
essenciais para o sucesso da função de treinador, bem como da evolução das
duas equipas.
A qualidade de reflexão constante sobre a função e perfil do treinador de
formação e tudo o que lhe é inerente, revelou ser numa tarefa fundamental
para melhorar a qualidade minha intervenção e aquisição de conhecimentos. É
indiscutível que estas reflexões contribuíram imenso para a construção da
minha identidade profissional, para a aprendizagem dos jogadores com quem
trabalhei e, essencialmente, na forma como atuei, no sentido de procurar
estratégias pedagógicas e metodologias que funcionassem como soluções
para os problemas emergentes da prática. Neste preceito, tornou-se
fundamental olhar para todas as dificuldades e lacunas como desafios, para
potenciar não só a minha aprendizagem como também a dos jovens jogadores.
No decorrer desta época desportiva constatei que a tarefa do treinador é
demasiado abrangente, não podendo resumir-se ao simples papel de treinar os
jogadores. O treinador deve acima de tudo preocupar-se com a pessoa integral
que é o jogador, em especial nos escalões de formação.
A principal ilação que retiro deste ano de estágio, é que adquiri saberes
e competências necessárias ao exercício da profissão de treinador e adquiri um
claro entendimento e domínio nas distintas áreas do conhecimento da
formação profissional e do planeamento. Contudo, apesar de ter consciência
que desenvolvi várias competências pedagógicas e profissionais, tenho perfeita
consciência que o meu percurso ainda está longe de estar completo.
Fazendo uma retrospetiva, reparo que o tempo passou a voar, e é com
um imenso orgulho que revejo todo este percurso. Este foi um processo
extremamente trabalhoso, no qual me desafiei a fazer tudo o que estava ao
meu alcance, para que esta época desportiva decorresse de um modo
prazeroso e enriquecedor. Desta forma, afirmo convictamente que esta
experiência demonstrou ser um dos momentos mais memoráveis da minha
vida, dela guardo recordações que me irão acompanhar para sempre.
Foi um ano, absolutamente, inesquecível repleto de alegrias e
dificuldades, com experiências únicas e aprendizagens constantes, que sem
dúvida me transformaram. Enquadro os resultados obtidos por estes atletas e a
146
satisfação que demonstraram ao longo dos treinos como os aspetos mais
enriquecedores. Foi para mim, o momento mais gratificante deste ano de
estágio.
Chegado o término desta fulcral fase de aprendizagem como treinador,
tenho plena consciência que esta aprendizagem não terminou, a sua evolução
é constante e interminável. Desta forma, o fim desta etapa é na verdade o
início de um futuro que se avizinha e, desta forma, neste exato momento sinto
estar preparado para exercer esta profissão. De facto, esta profissão é algo
que se irá construindo e moldando ao longo de toda a minha vida, daí que seja
essencial que me mantenha atento e acompanhe a evolução dos tempos.
Portanto, considero que é essencial continuar a investir na minha formação
para que mantenha uma constante atualização de conhecimentos.
No futuro espero continuar a ter a oportunidade de exercer este cargo,
sendo que me cabe o papel de continuar a trabalhar arduamente para ser
capaz de continuar a fazer a diferença na vida daqueles (jogadores) que forem
surgindo no meu percurso como treinador.
147
Bibliografia
X. Bibliografia
Aagaard, K. (2007). 7th Women Euro - Trend Analysis. EHF Web Periodical.
Vienna/Áustria. Disponível em: http://www.eurohandball.com/publications,
consultado a 5 de Novembro de 2013.
Adelino, J., Vieira, J., Coelho, O. (1999). Treino com jovens, o que todos
precisam saber. Centro de Estudos e Formação Desportiva. Lisboa.
Amieiro, N.,Oliveira, B., Resende, N., & Barreto, R. (2006). Mourinho – Porquê
tantas vitórias? Lisboa: Gradiva.
Anti, T., Kada, A., Quintin, E., Delafuente, O., Petreski, T., Basny, Y. et al.
(2006). Quelle attaque placée dans le jeu qui s'accélère? Approches du
Handball, 96, 16-23.
Antón, J. L., Chirosa, L. J., Ávila, F. M., Oliver J. F., Sosa, P. I. (2000).
Balonmano: Alternativas y factores para el mejora del apredizaje. Madrid:
Gymnos, Editorial Deportiva.
151
Barnanti, V. J. (1997). Treinamento Esportivo (2ª ed.). São Paulo: Edgard
Blucher Ltda.
152
Calvo, A.L. (1998). Adecuacion de la preparacion fisica en el entrenamiento
tecnico-tactico en baloncesto. Revista Digital, 12. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd12/acalvo.htm , consultado a 25 Novembro 2013.
153
VPKgJ-
G07QaQuYG4BQ&usg=AFQjCNGBZdSc8sV18Ez2yRgBqeR0MKyXPg&bvm=b
v.76247554,d.ZGU, consultado a 27 de Janeiro de 2014.
Côté, J. (2009). Para uma teoria sobre a qualidade do treino. Prelecção no 10.º
Seminário Internacional de Treino de Jovens.
154
Fernandez, E., Melendez-Falkwoski, M. (1988): ”Los Sistemas de Juego
Ofensivos”, Coleccion Handball, n.º 8, Editorial Esteban Sanz Martinez.
155
Frade, V. (1985). Alta Competição – Que exigências do tipo metodológico? –
Comunicação apresentada ao Curso de Actualização – Futebol. Porto: ISEF –
UP.
156
em:http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rj
a&uact=8&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Frepositorio-
aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F10267%2F3%2F752_TD_01_P.pdf&ei
=m_UXVOTqKIbtaJeKgbgO&usg=AFQjCNEwHMC5eX__Ip85235PSGqRVLjEh
g&bvm=bv.75097201,d.d2s, consultado a 01 de Novembro de 2013.
Gilbert, W., Gilbert, J.N., Trudel, P. (2001). Coaching strategies for youth
sports. Part 1: athlete behavior and athlete performance. Journal of Physical
Education, Recreation and Dance, Reston, v.72, n.4, p.29-33. Disponível em:
http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/07303084.2001.10605736?journal
Code=ujrd20#.VBgBqRaOSZQ, consultado a 18 de Novembro de 2013.
Graça, A., Oliveira, (Ed.) (1994). O Ensino dos Jogos Desportivos, Porto,
FCDEF-UP.
157
Jorge, P. (2003). O Contra-ataque no andebol português de alto rendimento.
Estudo realizado com a selecção nacional de seniores masculinos. Lisboa: P.
Jorge. Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Técnica de
Lisboa.
158
Marques, A. (1993). A periodização do treino em crianças e jovens. Resultados
de um estudo nos centros experimentais de treino da FADEUP. A Ciência do
Desporto, a Cultura e o Homem. Faculdade de Desporto da Universidade do
Porto.
Marques, A., & Oliveira, J. (2002). O treino e a competição dos mais jovens:
Rendimentos versus saúde.: In: Esporte e Atividade Física. Manole, pp. 51-78.
159
Rendimento portuguesas. Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto,
Porto. Disponível em: http://dited.bn.pt/29089/index.html?%26cmd=id/,
consultado a 07 de Janeiro de 2014.
160
http://www.efdeportes.com/efd71/jogos.htm, consultado a 03 de Outubro de
2013.
Pinto, D., Esteves, A., Costa, A., Graça, A. (2003). Estudo de caso,
planeamento do treino de jovens basquetebolistas, análise das “cargas” de
treino, em dois escalões diferenciados, de um treinadorde referência. In: La
enseñansa y el entrenamiento del baloncesto. II Congreso Ibérico de
Baloncesto. Disponível em:
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&u
act=8&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.eweb.unex.es%2Feweb%
2FCIB2007%2Fanteriores%2Fcib2003%2Fdocumentos%2Fcomunicaciones%2
FCLPinto1.pdf&ei=ChwYVJjYOM-
OyATAv4L4DQ&usg=AFQjCNHk1sYE5RbVNr_12u3YGBgGb2UgUA&bvm=bv.
75097201,d.d2s, consultado a 04 de Março de 2014.
161
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física. Universidade do Porto.
Disponível em:
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=9&ved=0CE4
QFjAI&url=http%3A%2F%2Frepositorio.uma.pt%2Fbitstream%2F10400.13%2F
123%2F1%2FDoutoramentoJo%25C3%25A3o%2520Prudente.pdf&ei=8hIYVL
T4EJfUaoKlgsAC&usg=AFQjCNF-
dtZ8QUGD3S_Wo3nUUcFF79iaNA&bvm=bv.75097201,d.d2s, consultado a 10
de Janeiro de 2014.
Román Seco, J. (2005). Los inicios del siglo XXI: Evolución y tendencias del
juego. Comunicação apresentada em Seminario Asociación de Entrenadores
de Balonmano, Zaragoza. Disponível em: http://www.e-
balonmano.com/ojs/index.php/revista/article/view/7, consultado a 20 de Janeiro
de 2014.
Schliesman, E. S., Beitel, P .A. & DeSensi, J. T. (1994). Athlete and coach
gender, leader behavior, and follower satisfaction in sport. Unpublished
manuscript, University of Tennessee Knoxville, TN. Disponível em: , consultado
a 17 de Novembro de 2013.
162
Seco, J.D. (2006) Los inícios del siglo XXI evolucion y tendências del juego.
Revista Digital, 23-29. Disponível em:
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&u
act=8&ved=0CCIQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.e-
balonmano.com%2Frevista%2Farticulos%2Fv2n1%2Fv2-n1-
a1.pdf&ei=svoXVKe_JoviaMHSgqgD&usg=AFQjCNFG__h7sKQ8ka_a4t9OPlk
M8YJxHg&bvm=bv.75097201,d.d2s, consultado a 03 de Novembro de 2013.
163
aDEInYapvngagK&usg=AFQjCNHjeQ5Vc2uker5iAI3uCBP9vyAoSw&bvm=bv.7
5097201,d.d2s, consultado a 26 de Janeiro de 2014.
164
Anexos
Anexo I
Anexo I – Regulamento Provas Infantis e Minis Masculinos Época
2013/2014.
Infantis Masculinos
PO15 – Campeonato Nacional
1ª Fase da PO15 – Prova da FAP organizada pela AAP por delegação de
competências.
Equipas Inscritas: Equipas que se inscrevam.
Equipas a apurar para Encontro Nacional: A indicar em CO da FAP.
Sorteio: 17/09/13 Inicio: 12/10/2013 Fim: 26/05/2014
Forma de disputa:
Esta prova será disputada por ondas de forma a permitir a entrada de novas
equipas e de ajustar os níveis competitivos das equipas em competição.
Serão constituídos grupos que jogarão TxT a 1 volta.
Minis Masculinos
PR02 – Prova Regional
Prova regional organizada pela AAP.
Equipas Inscritas: Equipas que se inscrevam.
Sorteio: 17/09/13 Inicio: 12/10/2013 Fim: 26/05/2014
Forma de disputa:
Esta prova será disputada por ondas de forma a permitir a entrada de novas
equipas e de ajustar os níveis competitivos das equipas em competição.
Serão constituídos grupos que jogarão TxT a 1 volta Irá ser utilizado o regime
de jornadas concentradas.
XXVI
ÉPOCA 2013/2014
PO15 – ENCONTRO NACIONAL – INFANTIS MASCULINOS
(Regulamento aprovado em Reunião de Direção de 03 de Junho de 2012)
REGULAMENTO DA PROVA
Artigo 1
Prémios
As recompensas e prémios serão indicados em Comunicado Oficial a ser
publicado.
Artigo 2
Participantes
1. Clubes
a. Participam todos os Clubes que se inscreverem.
2. Atletas
b. Podem participar os atletas de acordo com o anexo 3 do Comunicado
Oficial nº 3 época 2013/2014.
3. Treinadores
a. Treinadores, de acordo com o estipulado no anexo 8 do Comunicado
Oficial nº 1 época 2013/2014.
Artigo 3
Modelo Competitivo
1. 1ª Fase - Campeonatos Regionais ou Inter-regionais
2. Fase Final – Prova Nacional de acordo com comunicado a ser
publicado.
3. No caso de igualdade pontual no final de qualquer Fase a classificação é
estabelecida de acordo com o estipulado no RG da Federação e
Associações (Artº 13- Título 11).
Artigo 4
Diretor de Campo
1. Os Clubes, nesta prova, deverão inscrever, nos jogos realizados na
situação de visitados, um Coordenador de Segurança/Diretor de Campo.
XXVII
2. Se o Clube visitado não tiver Coordenador de Segurança, terá
obrigatoriamente que requisitar Força Policial.
Artigo 5
Oficiais de Mesa CROM
1. Os Clubes “CROM” garantem, as funções de Oficiais de Mesa nos jogos
na situação de visitado, podendo o visitante, caso possua estatuto
“CROM”, colocar um oficial de mesa.
2. Nos jogos em que o Clube visitado não seja “CROM”, será a entidade
com competência para a organização da Prova a designar os oficiais de
mesa.
3. Nos jogos em regime de concentração, os Árbitros e Oficiais de Mesa
são designados pela entidade com competência para a organização da
Prova.
Artigo 6
Homologação de Campos
1. Os campos a indicar deverão possuir todas as condições
regulamentares.
2. Os pedidos de homologação de campos, deverão ser efetuados no
Portal do Andebol através do Sistema de Informação;
3. Nas Fases em Concentração a indicação do campo é da
responsabilidade da FAP.
Artigo 7
Regras Técnicas Especiais
1. De forma a desenvolver as capacidades dos atletas mais jovens, as
seguintes regras técnicas vigoram nesta competição:
a. Substituição só em posse de bola.
b. Proibição de defesas mistas.
Artigo 8
Disposição Final
1. Este RE anula as disposições que o contradigam na Regulamentação
em vigor.
XXVIII
2. A tudo o que não vem especificado neste RE aplica-se o RG da FAP e
Associações.
3. Este regulamento vigora para a época 2013/2014.
XXIX
Anexo II
Anexo II – Modelo das fichas de avaliação trimestrais dos Infantis
Masculinos.
XXXIII
Anexo III
Anexo III – Modelo das fichas de avaliação trimestrais dos Minis
Masculinos.
XXXVII
Anexo IV
Anexo IV - Planeamento anual infantis masculinos.
P. P.
Conteúdo Perío Período
Pré-Competitivo Período Competitivo Transiç Transiç Período Competitivo
s do Competitivo
ão ão
Técnica
Mese agos setem outub novem dezem fevere mar mai jun julh
individual janeiro abril
s to bro ro bro bro iro ço o ho o
defensiva
Controlo
adversário
Colocação
Apoios
Ajuda
Desarme
Noção de
Bloco
Sub-
utilização
da Bola
Deslocame
ntos
Técnica
individual
ofensiva
Passe e
recepção
Dif. Téc.
remate
Fintas c/ e
s/ bola
Tática
Defensiva
Sist.
Individual
Defensivo
3:3
5:1
Recuperaç
ão
defensiva
Troca de
marcação
Tática
Ofensiva
1:5
2:4
Ataque ao
espaço
Criação
sup.
numérica
Ocupação
racional
espaço
Cruzament
os
Saída
contra-
ataque
Ataque
rápido
Contra golo
XLI
Anexo V
Anexo V - Planeamento anual minis masculinos
P.
Perío
Conteúdos Pré-Competitivo Periodo Competitivo Transiç Período Competitivo
do
ão
Técnica
Mese agos setem outub novem dezem janei feverei mar mai junh julh
individual abril
s to bro ro bro bro ro ro ço o o o
defensiva
Controlo
adversário
Colocação
Apoio
Ajuda
Desarme
Deslocame
ntos
Técnica
individual
ofensiva
Passe e
recepção
Remate
Fintas c/ e
s/ bola
Tática
Defensiva
Sist.
Individual
Defensivo
3:3
Recuperaç
ão
defensiva
Tática
Ofensiva
Ataque ao
espaço
Criação
sup.
numérica
Ocupação
racional
espaço
Saída
contra-
ataque
Ataque
rápido
Contra golo
XLV
Anexo VI
Anexo VI – Calendário Torneios Infantis Masculinos.
XLIX
Torneio Festand Andebol 4 Kids
Data 13/07/2014
Local Praia Matosinhos
Hora 09:00 09:30 10:00 10:30
Jogo CALE Padroense FC Mac 1 Os Mineiros
“B”
Fase Grupo A
Jornada 1 2 3 4
Resultado Vitória Vitória Vitória Vitória
Classificação Final 1º classificado
L
Anexo VII
Anexo VII – Calendário Torneios Minis Masculinos.
LIII