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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Curso de Engenharia Eletrônica

NOMES: Guilherme Manoel Soares, Mateus Lopes do Nascimento e Evandro


Caseiro Oliveira

ESTUDO DO POTENCIAL DE ENERGIA FOTOVOLTAICA NO BRASIL.

Projeto apresentado como


requisito parcial à Nota da
Disciplina de Ciências
Ambientais.

Profa. Dra. Patrícia Appelt

CAMPO MOURÃO – PR
2018
RESUMO

O estudo realizado neste trabalho visa determinar o potencial de energia


fotovoltaica no Brasil e os benefícios gerados por esta alternativa. Foi feito uma busca
através do Google Acadêmico e demais sites que permitisse selecionar artigos e atlas
com reconhecimento nacional e internacional, com o objetivo de obter dados relevantes
e importantes. Os dados obtidos nos materiais selecionados foram analisados para que
fossem descritos com clareza não só o potencial energético por meio da fonte estudada
como também mostrar os benefícios e as possibilidades que nosso território permite. É
possível destacar que o Brasil tem grande potencial para gerar energia elétrica
utilizando essa fonte, porém precisa explorar mais e principalmente nas áreas mais
carentes para atender a população como um todo. Os resultados obtidos demostraram
que mesmo nas áreas piores de incidência solar, é possível obter grandes resultados.

Palavras-Chaves: Energia solar. Placas solares. Incidência solar.

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SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
2- OBJETIVOS ............................................................................................................................... 4
2.1 Objetivo Geral ....................................................................................................................... 4
2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................ 5
3- JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 5
4- REVISÃO TEÓRICA ................................................................................................................. 5
4.1 Energia Fotovoltaica .............................................................................................................. 5
4.1.1 A fonte solar ....................................................................................................................... 5
4.1.2 Tecnologia fotovoltaica ...................................................................................................... 6
5- METODOLOGIA ....................................................................................................................... 7
5.1 Resultados e Discussões ........................................................................................................ 8
6- CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 8
7- BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 9

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1-INTRODUÇÃO

Atualmente a matriz energética mundial é composto por fontes primárias


renováveis e não renováveis, diversificando entre petróleo, gás natural, carvão mineral,
urânio, energia hidráulica, solar e eólica. Mesmo assim, as fontes renováveis
poluidoras, como os combustíveis fósseis, é muito superior ás fontes não poluidoras.
(TORRES,2012).
O crescimento populacional juntamente com o desenvolvimento industrial e
econômico no mundo, faz com que a demanda energética aumente. Isto se torna um
desafio para os próximos anos que é buscar alternativas, melhorar a eficiências das
que já existem e a produção de energia elétrica através de fontes renováveis e não
poluidoras (TORRES,2012; TORRES,2015).
De acordo com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a produção
fotovoltaica no país representa 0,2% da matriz de energia elétrica nacional, o que ainda
é uma representatividade muito baixa se comparar com as demais fontes ( AGÊNCIA
NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA,2017; EMPRESA DE PESQUISA
ENERGÉTICA,2012). A sua exploração ainda é baixa porém vem se destacando por
ser uma fonte alternativa e limpa de produção de energia elétrica e utilizada em áreas
urbanas, residências e edificações publicas (RUTHER,2004).
A geração de energia elétrica a partir da tecnologia fotovoltaica se apresenta
como uma das melhores formas de geração de potência elétrica, além de não causar
danos ambientais significativos, pode ser instalada em diferentes locais com
disponibilidade de sol. Com isso, o objetivo deste trabalho é mostrar a eficiência
energética através da energia solar e seus benefícios.

2- OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Destacar o potencial de geração de energia fotovoltaica e os benefícios desta


alternativa no Brasil.

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2.2 Objetivos Específicos

• Destacar os benefícios da geração de energia fotovoltaica.


• Identificar as regiões com potencial fotovoltaico.
• Descrever opções do uso da energia fotovoltaico.

3- JUSTIFICATIVA

A produção de energia fotovoltaica mostra-se como uma alternativa de grande


potencial e ambientalmente viável, como solução ao aumento da demanda energética
mundial. O estudo vem a ser um incentivo para a maior utilização de painéis
fotovoltaicos, mostrando a importância desta fonte de energia alternativa e limpa,
podendo suprir a necessidade de energia elétrica de diversos locais do país.
O território brasileiro recebe altos índices de irradiação solar, sendo este fato favorável
a utilização da tecnologia.

4- REVISÃO TEÓRICA

4.1 Energia Fotovoltaica

A energia solar fotovoltaica é obtida através de um processo de conversão


direta da luz solar incidente em corrente elétrica ( efeito fotovoltaico), obtida de maneira
silenciosa, sem movimentação mecânica, necessitando de mínima manutenção, tendo
como dispositivo a célula fotovoltaica, fabricada com materiais semicondutores
específicos, necessários para o processo de conversão
(PINHO;GALDINO,2014;RUTHER,2004).

4.1.1 A fonte solar

A radiação solar é definida como toda forma de energia advinda do sol, através
da propagação de ondas eletromagnéticas que chega a superfície da terra, fator este
fundamental e indispensável para o efeito fotovoltaico. Já a quantidade desta radiação

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solar que incide sobre uma superfície durante um intervalo de tempo é chamada de
irradiação solar, que afeta diretamente a eficiência do efeito fotovoltaico (BRAUN-
GRABOLLE,2010;GALDINO,2014).

A irradiação total que chega na terra não é a mesa que chega a superfície da
terra, pois fatores como a atmosfera, latitude, fatores climáticos e variação das estaçoes
do ano influenciam nisto (SILVA,2014).

De acordo com Aparicio (2010), estima-se que em média o total de radiação


solar que chega a superfície da terra, chamado de “constante solar”é de 1367 W/m², o
que seria aproximadamente 174 mil TW (terawatts), mais que o suficiente para
alimentar todo o planeta em demanda energética. A radiação solar total representada
em Watts por metro quadrado por dia (W/m²/dia) é diferente para as regiões brasileiras,
devido a todas as variações de latitude e longitude, clima e relevo e, por conta disto, a
região nordeste se destaca com maior potencial para aproveitamento energético.

4.1.2 Tecnologia fotovoltaica

O efeito fotovoltaico ou fotoelétrico é definido como a conversão direta da


irradiação solar em eletricidade, que ocorre em uma unidade de geração chamada de
célula fotovoltaica. A célula fotovoltaica ( Figura 1 ) é constituída de uma material
semicondutor que geralmente é o silício, com uma camada fina de silício tipo “n”(polo
negativo) de aproximadamente 1 μm e uma camada inferior de silício tipo “p”(polo
positivo) com aproximadamente 400 μm, em contato com uma grande condutora
isolados com película não condutoras e transparentes (APARICIO,2010;
HIMRICHS;KLEINBACH;REIS,2010).

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Figura 1-Estrutura de uma célula solar fotovoltaica.

Fonte: Molina(2017).

5- METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a realização deste projeto foi por meio da busca de
informações em fontes relevantes, como a Agência Nacional de Energia Elétrica, Atlas
Brasileiro de Energia Solar e pesquisadores com estudos relevantes e importantes
sobre o assunto. O Atlas Brasileiro de Energia Solar é muito recomendo por conter uma
base dados confiável e de alta qualidade que visa auxiliar o planejamento e
desenvolvimento para projetos nacionais de energia solar, assim como a Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANNEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia e
que disponibiliza matérias de grande relevância no assunto. Além disso, foi feito uma
busca por artigos através do Google Acadêmico a fim de se reunir diferentes estudos e
enriquecer ainda mais a escrita deste projeto após a leitura.

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5.1 Resultados e Discussões

A maior parte do território brasileiro está localizada relativamente próxima da


linha do Equador, não sofrendo com as grandes variações na duração solar do dia. Os
maiores índices de radiação são observados na Região Nordeste, com destaque para o
Vale do São Francisco, onde a média anual é de aproximadamente 6 kWh/m ² .dia. Os
menos índices são observados no Litoral Sul-Sudeste, incluindo a Serra do Mar, e na
Amazônia Ocidental, respectivamente. A maioria da população brasileira e das
atividades socioeconômicas do País está localizada em regiões mais distantes do
Equador (Agência Nacional de Energia Elétrica, 2002)

. Entretanto, é importante ressaltar que mesmo as regiões com menores


índices de radiação apresentam grande potencial de aproveitamento energético visto
que é possível maximizar o aproveitamento da radiação solar ajustando o coletor ou
painel solar de acordo com a latitude, local e período do ano em que se requer mais
energia.
Existe uma infinidade de opções de aproveitamentos da energia solar no Brasil como
para aquecimento de água, bombeamento de água, abastecimento doméstico,
irrigação, piscicultura, iluminação publica, sistemas energéticos coletivos, como também
as grandes usinas de produção de energia elétrica proveniente da energia solar.

6- CONCLUSÃO

O Brasil está localizado na sua maior parte em uma região com grande
potencial para aproveitamento de energia solar durante o ano. A longo prazo a
utilização desta energia traz benefícios econômicos, devido ao retorno garantido do
investimento feito, e ambientais, por ser considerada uma fonte de energia limpa ,
principalmente para regiões remotas onde o custo da eletrificação pela rede
convencional é alto com relação ao retorno financeiro do investimento.
Existe grandes possibilidades a médio e longo prazo a serem exploradas, que vai
desde sistemas fotovoltaicos autônomos, até as grandes centrais de energia solar.

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7- BIBLIOGRAFIA

Agência Nacional de Energia Elétrica (Brasil). Atlas de energia elétrica do Brasil /


Agência Nacional de Energia Elétrica. – Brasília : ANEEL, 2002.

TORRES, Rafael Gerzson. Desenvolvimento De Metodologia Para Avaliação Do


Potencial De Utilização De Sistemas De Energia Solar Fotovoltaica Em Meios
Urbanos. 2015. 163 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Mecânica, Escola
de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/140530>. Acesso em: 20 nov. 2018.

TORRES, Regina Célia. Energia solar fotovoltaica como fonte alternativa de


geração de energia elétrica em edificações residenciais. 2012. 164 f. Dissertação
(Mestrado) - Curso de Engenharia Mecânica, Escola de Engenharia de São Carlos,
Universidade de São Paulo, São Carlos, 2012. Disponível em: 70
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18147/tde-18032013-
091511/publico/dissertacao_final_rct.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2018.

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – EPE. Análise da Inserção da Geração


Solar na Matriz Elétrica Brasileira. Rio de Janeiro: Governo Federal, 2012. 58 p.

RÜTHER, Ricardo. Edifícios solares fotovoltaicos: O Potencial da Geração Solar


Fotovoltaica Integrada a Edificações Urbanas e Interligada à Rede Elétrica Pública no
Brasil. Florianópolis: Ufsc / Labsolar, 2004. 114 p. Disponível em:
<http://fotovoltaica.ufsc.br/sistemas/livros/livro-edificios-solares-fotovoltaicos.pdf>.
Acesso em: 21 nov. 2018.

PINHO, JOÃO, T; GALDINO, MARCO, A. MANUAL DE ENGENHARIA PARA


SISTEMAS FOTOVOLTAICOS. CEPEL-CRESESB. Rio de Janeiro. Mar. 2014.

BRAUN-GRABOLLE, Priscila. A integração de sistemas solares fotovoltaicos em


larga escala no sistema elétrico de distribuição urbana. 2010. 257 f. Tese
(Doutorado) - Curso de Engenharia Civil, Centro Tecnológico, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

APARICIO, Miguel Pareja. Raduiación solar y su aprovechamiento energético.


Barclona: Marcombo, 2010. 315 p.

SILVA, Ennio Peres da. Fontes renováveis de energia: produção de energia para um
desenvolvimento sustentável. São Paulo: Livraria da Física, 2014.

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HIMRICHS, Roger A.; KLEINBACH, Merlin; REIS, Lineu B.. Energia e meio ambiente.
4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 708 p

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Banco de informações de geração:


matriz de energia elétrica. 2017. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm>. Acesso
em: 21 nov. 2018.

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