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(Baseada na pregação de Juliano Son, no Congresso de Adoração

da Central, em 27/04/2013)
INTRODUÇÃO
Esta lição está baseada na palavra ministrada por Juliano Son, do Ministério Livres para
Adorar, no Congresso de Adoração da Central deste ano. Ela foi tão impactante que decidimos
compartilhá-la em todas as células da igreja. Para melhor se preparar para ministrá-la, ouça o
arquivo de áudio correspondente através do site da Central (www.ibcbh.com.br).

DESENVOLVIMENTO

Texto-base: Lucas 10.25-37

A Parábola do Bom Samaritano é uma das histórias contadas por Jesus mais conhecidas. Não
se sabe ao certo se o relato está baseado em fatos reais ou se é puramente fictício. Contudo,
sendo real ou não, é fatídica a grande influência do gesto desse samaritano ao longo da
História. Muitas foram e ainda serão as iniciativas inspiradas por ele.

Na lição de hoje, a partir da temática do amor ao próximo, vamos extrair importantes lições
desse texto bíblico. Contudo, antes disso, segue uma pergunta:

1. O que mais lhe chamou a atenção no conteúdo desse texto, tanto na narrativa que cerca a
parábola quanto na parábola em si?

Desse texto, podemos extrair as seguintes lições:

1. Fazer é diferente de saber

O texto começa com um perito na lei fazendo um pergunta mal-intencionada a Jesus: “Mestre,
o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” (v.25). Jesus, como mestre que era, responde
à pergunta com outra: O que está escrito na Lei? Como você a lê? (v.26). O perito, enquanto
profundo conhecedor da Lei, respondeu citando dois mandamentos, os quais Jesus considerava
os maiores (cf. Mateus 24.34-40): Ame o Senhor, o seu Deus, e o seu próximo como a si mesmo
(v.27). Jesus, concordando com a resposta, mas querendo confrontar o perito, disse: “Você
respondeu corretamente. Faça isso, e viverá” (v.28).

A pergunta do perito buscou o que ele precisava fazer para herdar a vida eterna. A resposta
de Jesus lhe disse que ele precisaria não apenas saber a resposta, mas praticá-la. Afinal, ele
procurava pelo que deveria ser feito. Saber a resposta certa não seria suficiente caso ela não
fosse colocada em prática. Fazer é diferente de saber, especialmente quando se trata do amor.
De que adianta conhecer sobre o amor, mas não praticá-lo? Como diz uma música de Michael
W. Smith, “o amor não é amor até você demonstrá-lo”.

2. Qual a distância entre o que você sabe e o que pratica quanto ao amor?

2. A justificativa da vida é o amor

Quando Jesus disse ao perito que ele havia respondido à sua pergunta corretamente, de alguma
maneira, concordou que, para se obter a vida eterna, a prática do amor é necessária. Com isso,
certamente, não quis dizer que a salvação de uma pessoa se dá através de suas obras de amor.
A salvação é pela graça mediante a fé (Efésios 2.8-9). Contudo, podemos afirmar que Jesus quis
dizer que a vida verdadeira não é possível fora do amor, ou seja, só desfruta verdadeiramente a
vida aquele que se dedica à prática do amor. A razão de ser da vida é o amor e, por isso, ele é a
essência da Lei de Deus, a qual quer ensinar aos homens a como viver. Assim, quem vive sem a
prática do amor tem uma vida vazia e sem sentido. Ao contrário, quem pratica o amor tem uma
vida plena e satisfatória.

3. Você percebe a prática do amor como a grande razão da sua vida?

3. Seja o terceiro

Em sua resposta a Jesus, o perito apresentou os dois grandes mandamentos da Lei: amar a Deus
sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Podemos dizer que esses mandamentos
nos apresentam uma hierarquia de prioridades quanto à prática do amor: 1. Deus; 2. O próximo;
3. Eu mesmo. Contudo, o que vemos na sociedade de hoje é uma inversão desses valores: 1. Eu
mesmo; 2. O próximo; 3. Deus. Os dois grandes mandamentos deste mundo são: amar a mim
mesmo sobre todas as coisas e ao próximo como a Deus. O centro das atenções do amor no
mundo é o ego e o que resta é dado a Deus e ao próximo. Mas não é assim no Reino de Deus.
Uma conversão de valores em nossas vidas, então, se faz mais do que necessária.

4. Qual hierarquia de prioridades quanto ao amor a sua vida manifesta: a do mundo ou a do


Reino de Deus?

4. Seja o próximo de alguém

Após receber a resposta de Jesus, o perito, querendo se justificar, perguntou: “E quem é o meu
próximo?” (v.29). A essa pergunta, Jesus respondeu contando-lhe a Parábola do Bom Samaritano.
Terminada a história, ele perguntou ao perito: “qual destes três você acha que foi o próximo do
homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” (v.36). Que curioso! A pergunta do perito buscava
por quem seria o seu próximo. A de Jesus, contudo, procurava por quem tinha sido o próximo
do homem em necessidade. Ao que parece, Jesus e o perito pensavam sobre o próximo de
modo diferente. Mas não estaria a perspectiva do perito de acordo com o mandamento citado
e, portanto, correta? Por que Jesus apresentou o próximo de uma maneira diferente?

O perito estava preocupado em saber quem era o seu próximo. Todavia, Jesus estava interessado
em que ele fosse o próximo de alguém. Assim, não se preocupe em saber quem é o seu próximo;
preocupe-se em ser o próximo de alguém. Não se preocupe em saber quem é o seu próximo;
preocupe-se em saber quem é você. O seu próximo é toda e qualquer pessoa que surgir em seu
caminho com uma necessidade. Seja o próximo dessa pessoa.

5. Qual foi a última ocasião em que você foi o próximo de alguém?

5. Esteja sempre pronto para amar

Na parábola contada por Jesus, um sacerdote e um levita viram um homem em necessidade,


mas não se dispuseram a ajudá-lo. O samaritano, contudo, apesar de seus compromissos, parou
para socorrê-lo. Essa atitude do samaritano nos ensina sobre a importância de estarmos sempre
prontos para amar.

Quando viram o homem em necessidade, o sacerdote e o levita se perguntaram: o que eu vou


perder se o ajudar? Todavia, quando o samaritano o viu, se perguntou: o que ele irá perder se eu
não o ajudar? Só está sempre pronto para amar aquele que se coloca como o terceiro.

6. Qual foi a última ocasião em que você esteve pronto para amar alguém?

6. O amor não é um sentimento

A parábola contada por Jesus nos apresenta um samaritano socorrendo, provavelmente, um


judeu que estava em necessidade. A Bíblia diz que os judeus e os samaritanos não se davam
bem uns com os outros (cf. João 4.9); eram inimigos. Como foi possível, então, a um samaritano
amar um judeu necessitado?

O amor não é um sentimento, mas uma decisão sóbria e calculada. Deus ama apesar de
seus sentimentos. A Bíblia diz que ele sente ira contra o pecador, mas o ama mesmo assim.
Os sentimentos são reações involuntárias diante de situações externas. Por isso, não geram
responsabilidade. Contudo, amar é uma decisão e, por isso, é responsabilizável. Jesus nos
ensinou a amar os inimigos. Se o amor fosse um sentimento quem seria capaz de fazer isso?
Todavia, se é uma atitude, quem não poderia?

7. Qual é o seu conceito de amor e como ele te ajuda ou atrapalha na prática do amor?

CONCLUSÃO

Esse texto se encerra com Jesus dizendo ao perito: “Vá e faça o mesmo” (v.37). Essas são as
mesmas palavras dele para nós hoje. E, felizmente, para a prática do amor, temos o bom
samaritano como um grande exemplo e inspiração.

Seis pontos foram abordados na lição de hoje. Quais deles mais te tocou?
A partir desta lição, como você pretende praticar o amor ao próximo?

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