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Ciência: o que é?
Trata-se do estudo, com critérios metodológicos, das relações existentes entre causa e efeitos
de um fenômeno qualquer, no qual o estudioso se propõe a demonstrar a verdade dos
fatos e suas aplicações práticas.
Qualquer assunto que possa ser estudado pelo homem pela utilização do método científico e
de outras regras especiais do pensamento.
Conhecimento Científico
Segundo Salomon (1993, p. 149), “uma atividade é denominada científica quando: 1º) produz
ciência, 2º) ou dela deriva e 3º) ou acompanha seu modelo de tratamento.”
Ainda, segundo o mesmo autor, “o trabalho científico passa a designar a concreção da
atividade científica, ou seja, a pesquisa e o tratamento por escrito de questões abordadas
metodologicamente”. (SALOMON, 1993, p. 150).
Método
Método é uma forma de selecionar técnicas, forma de avaliar alternativas para ação
científica. Assim, enquanto as técnicas utilizadas por um cientista são fruto de suas
decisões, o modo pelo qual tais decisões são tomadas depende de suas regras de
decisão. Métodos são regras de escolha; técnicas são as próprias escolhas” (ACKOFF
apud HEGENBERG, 1976, p. 116).
“Método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um
fim dado (...) é o caminho a seguir para chegar à verdade nas ciências” (JOLIVET, 1979, p.
71).
Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos diferentes
processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. Nas
ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve
empregar na investigação e demonstração da verdade. (CERVO; BERVIAN, 1978, p.
17).
Formais - Lógica
- Matemática
Ciências
- Física
Naturais - Química
- Biologia e outras
Factuais
- Antropologia Cultural
- Direito
Sociais - Economia
- Política
- Psicologia Social
- Sociologia
Tipos de pesquisa
É o primeiro passo da atividade científica do pesquisador. Teve seu início, como expressão do
tratamento científico, com o sociólogo francês Frederico Le Play, em 1855 (SALOMON,
1993, p. 108). Seus conceitos são variados e numerosos.
“Tratamento escrito de um tema específico” nas palavras de ASTI VERA (1979, apud
LAKATOS; MARCONI, 1992).
Constitui-se, enfim, em trabalho escrito, que pode ser um trabalho original e exaustivo, quanto
pode se constituir de um trabalho de revisão e atualização sobre tema específico, limitado no
tempo e no espaço, abordando em profundidade o tema escolhido de forma sistematizada.
Dissertação de Mestrado
A dissertação é “um estudo teórico, de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de idéias
sobre um determinado tema” (SALVADOR, 1980, apud LAKATOS e MARCONI, 1992),
“aplicação de uma teoria já existente, para analisar um determinado problema”
(REHFELDT, 1980, p. 62), ou “trabalho feito nos moldes da tese, com a peculiaridade de ser
ainda uma tese inicial ou em miniatura” (SALOMON, 1972, apud LAKATOS; MARCONI,
1992). Dissertação de mestrado requer defesa.
Situa-se entre a monografia e a tese, porque aborda temas em maior extensão e profundidade
que aquela e é fruto de reflexão e de rigor científico, próprios desta última.
Trabalho de tal nível de qualificação que é considerado pela exigência de originalidade, grau
de profundidade das questões teóricas tratadas, cientificidade, e pelo fato de ser um trabalho
escrito que revele legítima pesquisa científica.
Deve realmente trazer contribuição pessoal e relevante de seu ator para o avanço do
conhecimento científico na área de especialização escolhida. (SALOMON, 1993, p. 266).
Tese de Doutorado
Trabalho de tal nível de qualificação que é considerado pela exigência de originalidade, grau
de profundidade das questões teóricas tratadas, cientificidade, e pelo fato de ser um trabalho
escrito que revele legítima pesquisa científica.
Deve realmente trazer contribuição pessoal e relevante de seu ator para o avanço do
conhecimento científico na área de especialização escolhida. (SALOMON, 1993, p. 266).
Níveis em Trabalhos Acadêmicos
Pós-
Pós-Doutorado
DES
P
Doutorado
Mestrado
Especialização
Graduação
Escolha do Tema/Assunto
Deve responder aos interesses do candidato (deve ser ligado às suas leituras, sua atitude
política, cultural ou religiosa).
As fontes de consulta devem ser acessíveis (devem estar ao alcance para manuseio do
candidato) e manejáveis, isto é, devem estar ao alcance cultural do candidato.
Título do trabalho
O título deve ser bem delimitado a fim de expressar o desenvolvimento do trabalho que se
pretendeu efetuar.
Evitar títulos extensos que expressem alta abrangência e complexidade que não foram
contempladas no trabalho e nem estão expressas nos resultados.
Formulação do Problema
Pesquisa de Material
Pesquisa Bibliográfica
A Norma Brasileira de Referências NBR 6023, que faz parte da ABNT (2002), especifica
specifica
elementos a serem incluídos em referências. Fixa a ordem dos elementos das referências e
estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada em
documentos e/ou outras fontes de informação.
Resenha Crítica – Lakatos e MarconI (1999) definem resenha crítica como uma apresentação
do conteúdo de uma obra, através da leitura, do resumo e da crítica, devendo deixar
formulado um conceito sobre o valor do livro. Geralmente, é feita por cientistas que, através
do conhecimento do assunto, têm capacidade para um julgamento crítico da obra.
Iniciantes nesse tipo de trabalho devem começar por resenhas de capítulos.
Referência bibliográfica
Autor(es);
Titulo (subtítulo);
Imprentas (local de edição, editora, data);
Número de páginas;
Ilustrações (tabelas, gráficos, fotos, etc)
Credenciais do autor
Informações gerais sobre o autor; autoridade no campo científico;
Quem fez o estudo?;
Quando?
Por quê?;
Em que local?
Conhecimento
Resumo detalhado das idéias principais;
Do que trata a obra? O que diz?
Tem alguma característica especial?
Como foi elaborado o assunto?
Exige conhecimentos prévios para entendê-lo?
Conclusão do autor
O autor faz conclusões ou não?
Onde foram colocadas? (final do livro, dos capítulos)
Quais foram?
Apreciação
1. Julgamento da obra:
Científica, didática ou de divulgação;
Como se situa o autor em relação:
às escolas ou correntes científicas, filosóficas, culturais?
às circunstâncias culturais, sociais, econômicas, históricas, etc.?
2. Mérito da obra:
Qual a contribuição dada?
Idéias verdadeiras, originais, criativas?
Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente?
3. Estilo
Conciso, objetivo, simples?
Claro, preciso, coerente?
Linguagem correta?
Ou o contrário?
4. Forma
Lógica, sistematizada?
Há originalidade e equilíbrio na disposição das partes?
5. Indicação da obra
A quem é dirigida: grande público, especialistas, estudantes?
Ficha de leitura – contém resumo com vários pontos do autor que interessam a um estudo, ou
seja, são feitas paráfrases e repetições do pensamento do autor com as palavras do
pesquisador. Também, pode trazer a reprodução de trechos inteiros do autor entre aspas
(citação).
Atenção: Trechos copiados e não colocados entre aspas com indicação do autor, data e página
onde se encontram, constituem “plágio”.
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Introdução
Apresenta o assunto como um todo, sem detalhes, estabelece o assunto, indica prioridades e
objetivos, tópicos principais, dá roteiro e ordem de exposição.
Nela podem ser incluídas as seguintes informações:
definição e conceituação do assunto
importância do assunto
levantamento de hipóteses
objetivo da pesquisa
Deve conter uma revisão de literatura que proporcione a visão da evolução da temática
estudada. Esta revisão pode ser destacada da Introdução, a critério do autor, e constituir um
capítulo à parte.
A Introdução não deve dar detalhes sobre a teoria experimental, o método ou os resultados,
nem antecipar as conclusões e recomendações.
Desenvolvimento
Conclusão
É a recapitulação sintética do trabalho. A análise final do documento.
Deve ser breve, concisa e objetiva.
Na conclusão, o autor dá sua contribuição pessoal e pode comportar recomendações e/ou
sugestões.
REDAÇÃO
Ao examinador?
A todos os estudantes ou estudiosos que terão oportunidade de consultá-la depois?
Ao vasto público dos não especializados?
Devemos imaginá-la como um livro, a andar nas mãos de milhares de leitores, ou como uma
comunicação erudita a uma academia científica?
Por razões ocasionais, se dirige ao examinador e, de fato, pode ser lida e consultada por
muitos outros.
É conveniente fornecer ao leitor todas as informações de que ele precisa, tal como
definir termos usados como categorias-chave.
Não parta do princípio que o leitor tenha feito o mesmo trabalho que o seu, seja o mais claro
possível.
Citações
Utilizadas, conforme Oliveira (2000, p. 283) “para mencionar as fontes das informações
obtidas e indicar, no texto, a documentação que serviu de base à pesquisa”. A seguir, tipos de
citações.
Deve aparecer, sempre, entre aspas duplas (“...”), mesmo que compreenda mais de um
parágrafo.
Quando a citação textual já apresentar palavras entre aspas, estas devem ser transformadas em
apóstrofos ou aspas simples (‘...’).
Exemplo:
Segundo De-Lamonica-Freire (2001, p. 36): “Em se tratando das microalgas, existem cerca de
20 trabalhos produzidos e, mesmo assim, nem todos os resultados estão publicados”.
Ou:
“Em se tratando das microalgas, existem cerca de 20 trabalhos produzidos e, mesmo assim,
nem todos os resultados estão publicados”. (DE-LAMONICA-FREIRE, 2001, p. 36).
Lembre-se:
Trechos copiados e não colocados entre aspas com indicação de autor, data e página onde se
encontram, constituem “plágio”.
Quando as citações tiverem mais de três linhas, devem ser destacadas do texto com recuo de 4
cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.
Exemplo:
Ou:
De acordo com Alves (2002, p. 125): Desde cedo os filósofos naturais (assim
eram chamados os cientistas no passado) perceberam a diferença entre a
ordem das quantidades e a ordem das qualidades. E as designaram com as
expressões 'qualidades primárias' e 'qualidades secundárias' .
Citação Indireta
É a transcrição não literal das palavras de um autor, em que se reproduz fielmente conteúdo e
idéias do documento original, e dispensa o uso de aspas duplas.
Exemplo:
Segundo Severino (1984), citações são elementos extraídos do material consultado, que
denotaram importância para o desenvolvimento do trabalho do autor.
Ou:
Citações são elementos extraídos do material consultado, que denotaram importância para o
desenvolvimento do trabalho do autor. (SEVERINO, 1984).
Exemplos:
No texto:
Segundo Carraro et al. (1963 apud SALGADO, 1967)…
“Em se tratando das microalgas, existem cerca de 20 trabalhos produzidos e, mesmo assim,
nem todos os resultados estão publicados”. (DE-LAMONICA-FREIRE, 2001, p. 36 apud
CASTRO, 2007, p. 189).
No rodapé da página:
EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.
CITAÇÕES NO TEXTO
UM AUTOR
Hertz (1977) sugeriu que....
DOIS AUTORES
Melcher e Coutinho (1966) apresentaram...
ENTIDADES
Em 1991, a ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA) submeteu ...
NOME DO EVENTO
No SIMPÓSIO EPUSP DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA (1990) ...
CITAÇÃO DE INFORMANTES
Deve ser mencionada em nota de rodapé e não deve ser incluída na lista de referências
bibliográficas.
“Notas de rodapé
a) para permitir ao leitor consultar a fonte original das informações constantes do trabalho,
indicando a abrangência do assunto e conhecimento do pesquisador;
b) para a colocação de informações complementares para que o raciocínio do leitor possa
acompanhar a idéia do pesquisador, mesmo que isto possa ser óbvio para o autor;
c) Para que não restem, ao leitor de um trabalho, subentendidos que lhe dificultem a
compreensão do texto ou comprometam a clareza do mesmo.
De acordo com USP (1998, p. 18), “Na área de saúde pública tradicionalmente não se adota
esse tipo de notas, a não ser quando totalmente indispensáveis. Quando usadas recomenda-se
que:
as notas sejam breves;
quando bibliográficas não devem dispensar a adoção das normas de citação e a inclusão
da referência na lista final;
as notas sejam indicadas por asterisco;
as notas devam ser separadas por uma linha horizontal, e figurar na própria página em que
for feita a chamada, em caracteres menores do que os usados no texto”.
Sumário
Sua origem é do latim summariu, que significa resumido, breve, conciso, sintético.
O sumário apresenta a enumeração das principais divisões em uma obra, suas partes,
capítulos, seções, artigos, índices, tabelas, estudo de casos, anexos, referência bibliográfica e
outros dados que facilitem a localização dos respectivos assuntos, ou seja, indicam o assunto
tratado e sua respectiva página, dando ao leitor uma visão do conjunto da obra e da
localização das suas partes.
Gráficos
São representações geométricas dos dados, evidenciando seus aspectos visuais de forma
sintética, clara e objetiva. São empregados para dar destaque a certas relações significativas.
Alguns tipos de gráficos são: linear, de barras ou colunas, de setores, pictóricos, cartogramas.
Como referenciar o gráfico no texto da monografia? Os gráficos são referenciados como
figuras.
ilustrações
fotografias
mapas
quadros
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BIBLIOGRAFIA
Constitui lista de obras sugeridas e/ou lidas, mas não citadas no texto. Pode também receber o
nome de Fontes Consultadas
Nome do autor
Título do trabalho
Número da edição
Local, editora e data de publicação
Nome da série a que pertence a publicação e seu respectivo número na coleção
Título do periódico ou do nome do jornal
Volume, número ou fascículo, paginação e data da publicação, em caso de artigo de
periódico e jornal.
COM UM AUTOR
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 294 p.
DISSERTAÇÃO/TESE
DE-LAMONICA-FREIRE, E. M. Desmidioflórula da Estação Ecológica da ilha de Taiamã,
município de Cáceres, Mato Grosso. 1985. 538 f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) –
Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. 1986.
AUTORIA ESPECÍFICA
ESTRELA, C.; SABINO, G. A. Estruturação do trabalho científico. In: ESTRELA, C.
Metodologia científica: ensino e pesquisa em Odontologia. São Paulo: Artes Médicas, 2001.
cap. 7, p. 99-120
ARTIGO DE JORNAL
NAVES, P. Lagos e jardins dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 jun. 1999.
Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr.
1999. (Obs.: Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a
data).
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World. São Paulo. N. 75, set. 1998.
Dispoonível em: http://www.idg.com.br/abre.htm. Acesso em: 10 set. 1998.
MATERIAIS ESPECIAIS
VÍDEOS
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de
Maria Izabel Azevedo. São Paulo, CPR, 1983.1 fita de vídeo (30min), VHS, son., color.
MAPAS
BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional.
São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.
SLIDES
AMORIM, H. M. de. Viver ou morrer. Rio de Janeiro: Sonoro-Vídeo, [197?]. 30 slides, color.,
audiocassete, 95 min.
FOTOGRAFIA EM PAPEL
FREIRE, J. D. L. Flores do cerrado. 1980. 10 fot.: color.; 17,5 x 13 cm.
DESENHO TÉCNICO
DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol São Paulo ar condicionado
e ventilação mecânica: fluxograma hidráulico, central de água gelada. 5 jul. 1996.
Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10.
IM
IMAGEM DE SATÉLITE
LANDSAT TM 5. São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1987-
1988. Imagem de satélite. Canais 3, 4 e composição colorida 3, 4 e 5. Escala 1:1000.000.
FOTOGRAFIA AÉREA
INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Projeto Lins Tupã: foto
aérea. São Paulo, 1986. Fx 28, n. 15. Escala 1:35:000.
Resumo
Trata-se da apresentação dos pontos relevantes do trabalho, onde devem ser indicados:
O resumo deve ser composto de uma seqüência corrente das frases concisas e não uma
enumeração de tópicos. A primeira frase deverá ser significativa, explicando o tema central do
documento.
Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa.
O resumo deve ser em parágrafo único, entre 35 e 40 linhas, evitando-se a colocação de
referências bibliográficas, gráficos, tabelas.
Texto da Monografia
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
SUGESTÕES
Referências Bibliográficas
Anexos
A
Referências Bibliográficas
anexos
referências bibliográficas
sugestões
conclusões
discussão Texto da monografia
resultados
material e métodos
introdução
sumário
lista de anexos
lista de abreviaturas ou siglas
lista de tabelas
lista de figuras
resumo
agradecimentos
dedicatória
página com banca examinadora
página com identificação do orientador
folha de rosto
capa
Estrutura Elemento
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Pré-Textuais Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução
Textuais Desenvolvimento
Conclusão
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Pós-textuais Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional)
Metodologia da Pesquisa: Introdução: revisão bibliográfica, justificativa,
objetivos
Ermelinda M. De-Lamonica-Freire
De acordo com Santos (1998, p. 20), “Toda e qualquer redação de texto contém, enquanto
estrutura básica, de forma hierarquizada, três elementos básicos: introdução, desenvolvimento
e conclusão”. A estrutura de monografias e trabalhos acadêmicos é composta de elementos
obrigatórios e opcionais, organizados de acordo com estrutura convencional e seqüência bem
definida, amplamente aceita e adotada. Assim, este texto apresenta, em linhas gerais, como se
constrói e se estrutura a introdução, a revisão de literatura, a justificativa e os objetivos.
INTRODUÇÃO
Tema: definido em linhas gerais para possibilitar ao leitor o conhecimento do que vai ser
estudado.
Formulação de Problemas: transforma o tema em problemas sob forma de pergunta que
leva a caminhos em busca de resposta, evitando perder-se na aventura da investigação.
Delimitação do problema: demarca os limites do problema a ser resolvido, determinando
sua extensão e profundidade. Tem a finalidade de situar o leitor quanto o enfoque adotado
e os pressupostos teóricos norteadores do assunto.
Intenção do trabalho: o que se pretende alcançar. Apresentação sucinta dos objetivos
gerais e específicos.
Justificativas da pesquisa: esclarece os motivos que levaram a realizar o estudo, sua
aplicabilidade e relevância.
Anúncio do assunto e suas partes: apresenta a visão global do trabalho, tudo o que será
tratado.
Lembre-se: Uma Introdução não deve dar detalhes sobre a teoria experimental, o método ou
os resultados, nem antecipar as conclusões e recomendações.
JUSTIFICATIVA
A Justificativa, nas palavras de Santos (1998, p. 22), tem como finalidade “esclarecer os
motivos que justificam a elaboração do trabalho e as razões da pesquisa tanto na ordem
teórica como na prática”. Tem, assim, como objetivos:
COMO ESTRUTURÁ-LA?
• A justificativa não deve ser longa.
• Deve mostrar que existe uma lacuna na chamada construção do saber e que esta pode
ser preenchida com o estudo que foi feito.
• Linguagem clara e objetiva com informações que se complementem, dando unidade
ao texto que se apresenta.
OBJETIVOS
Trata-se, segundo Santos (1998), de quesitos que irão definir o que se pretende alcançar com a
execução da pesquisa, apresentando a proposição que se pretende defender. Os objetivos
definem a proposta de solução ao problema. Os objetivos irão nortear todo o desenvolvimento
do trabalho. Têm-se os objetivos gerais e os específicos.
OBJETIVO GERAL
Consiste naquilo que se pretende alcançar em linhas gerais e deve referir-se ao tema.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Vão definir o que se pretende alcançar com as respectivas limitações, segundo Santos (1998).
Os objetivos específicos devem ser definidos, após criteriosa revisão bibliográfica, sobre o
tema que irá esclarecer variáveis ou categorias a serem exploradas. Devem ser precisos e
detalhados, mantendo coerência com os objetivos gerais e direcionados para a
operacionalização do estudo.
COMO ESTRUTURÁ-LOS?
REVISÃO DE LITERATURA
COMO ESTRUTURÁ-LA?
Finalizando, convém lembrar que nem todas as dissertações e teses requerem uma seção
especial dedicada aos objetivos e estes, tradicionalmente, podem fazer parte da introdução,
como um dos seus elementos, sendo apresentados na forma de objetivos gerais. Entretanto,
conforme Santos (1998), há uma recomendação para que trabalhos universitários e relatórios
de pesquisa apresentem os objetivos gerais e específicos à parte, para facilitar a visualização
da intenção do trabalho, a condução segura na construção dos argumentos e a conclusão
adequada.
A Revisão de literatura, quando não houver necessidade, pode ser incluída na Introdução
também como um dos seus elementos.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA/REFERIDA:
Neste item, de acordo com Andrade (2001, p. 117), explicita-se o que vai ser trabalhado bem
como esclarece como será tratado, que caminhos serão percorridos para se chegar aos
objetivos propostos e qual o plano adotado para o desenvolvimento. Em outras palavras:
“Trata da descrição da forma como foi executada a investigação de tal maneira que possibilite
a reprodução por outros pesquisadores.” (SANTOS, 1998, p. 25).
A seguir, informações que devem ser apresentadas no item, acerca de alguns aspectos, de
acordo com Gil (2002):
Referências bibliográficas
ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 4. ed.
São Paulo: Atlas S.A., 2001.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas S. A., 2002.
SANTOS, M. A. Trabalhos de curso e monografias: formatação básica. Cuiabá: UFMT, 1998,
61p.
Metodologia da Pesquisa
Resultados: tabelas e figuras
Ermelinda M. De-Lamonica-Freire
Os resultados, conforme o guia da Faculdade de Saúde Pública da USP (1998), “devem ser
apresentados de forma objetiva, exata e lógica sem interpretações ou comentários pessoais”.
Aconselha-se evitar idéias pré-concebidas ou juízos de valor. Sempre que necessário, os dados
numéricos devem ser submetidos à análise estatística. De acordo com Santos (1998), alguns
preferem apresentar os resultados e, em seguida, a sua análise, intercalando resultados e
análise.
Para maior facilidade de exposição, os resultados obtidos podem ser apresentados por meio de
tabelas, e figuras, desde que o assunto assim o permita.
As tabelas e figuras devem ser inseridas o mais próximo possível do texto em que são
mencionadas Quando acarretarem interrupção da seqüência do texto, podem ser apresentadas
em forma de anexo. Em caso de reprodução, citar a fonte.
Denomina-se tabela quando os dados apresentados são numéricos ao passo que no quadro são
apresentadas informações não quantificáveis numericamente.
O quadro é mais adequado para apresentação de dados não numéricos correlacionáveis,
tornando evidente a classificação desses dados, facilitando sua comparação e ressaltando as
relações existentes. Não seguindo essas diretrizes é preferível apresentar os dados no texto.
O título deve descrever a tabela de forma concisa (sucinto e informativo) sem antecipar
resultados. Deve ser o mais completo possível, com indicações claras e precisas do seu
conteúdo. Não devem ser divididas por traços internos horizontais e verticais, formando
grades e nem fechadas nas laterais.
Toda tabela deve ser numerada em algarismos arábicos e sua numeração é contínua ao longo
do texto. Alguns autores vinculam a numeração das tabelas aos capítulos correspondentes,
como exemplo: “De acordo com a Tabela 4.2...”, isto é, tabela 2 do capítulo 4.
A coluna indicadora fica à esquerda do corpo e contém as categorias e classes de uma segunda
variável
A célula da tabela cujo valor é desconhecido deve ser preenchida com um hífen e nota de
rodapé deve informar o que o hífen representa (Ex. dados não coletados ou não descritos).
As notas de rodapé da tabela devem conter notas explicativas sobre fontes de dados ou
esclarecimentos. São usadas quando não cabem na estrutura lógica da tabela e não estão no
texto do trabalho, devendo ser identificadas por asterisco.
Quando as tabelas são reproduzidas na íntegra é fundamental que se peça permissão ao autor.
A referência da tabela no texto deve ser feita pelo seu número. Ex: “Conforme Tabela 1...”.
Grau de Instrução N° %
Nenhum 51 2,2
Primeiro grau incompleto 1.586 68,6
Primeiro grau completo 288 12,5
Segundo grau 253 11,0
Superior 132 5,7
Ignorado 5 0,3
Saturados Insaturados
Gordura Animal
Galinha 25,6 7,0 0,3 47,8 3,1 5,6
Manteiga 25,2 9,2 25,6 29,5 3,6 7,2
Carne 29,2 21,0 3,4 41,1 1,8 3,5
Óleos Vegetais
Milho 8,1 2,5 0,1 30,1 56,3 2,9
Oliva 10,0 3,3 0,6 77,5 8,6 -a
Soja 9,8 2,4 1,2 28,9 50,7 7,0
ª não descrito
Figuras
Caso a figura tenha sido extraída de publicação citar a fonte e, no caso de reprodução da
mesma, solicitar autorização do autor.
Toda figura deve ter legenda clara, concisa, dispensando consulta ao texto para compreendê-
la. A legenda deve estar localizada abaixo da figura precedida da palavra “Figura”, conforme
exemplo abaixo:
Figura 4 Área central da represa localizada na Fazenda Pirassununga, Campo Verde, MT.
As figuras servem para complementar tabelas com informações visuais úteis, sobretudo nos
trabalhos experimentais.
Os histogramas e tortas, usados em apresentações orais, devem ser reservados para situações
que envolvam elevado número de observações.
Cuidados:
As figuras devem ser bem feitas e apresentadas de forma a garantir reprodução de qualidade.
No caso da figura ocupar toda a página, a legenda deverá ser colocada na página que lhe é
oposta.
Todos os símbolos ou detalhes devem ser explicados na legenda. A primeira frase é o título e,
em seguida, colocar as explicações. Ex.: Figura 2-3 Estação 1. Baía do Bananal, 2, aspecto
geral; 3, detalhe da vegetação.
Evitar incluir figuras para expor dados secundários que podem ser descritos no texto em
poucas linhas bem como evitar “enfeitar” a tese com belas figuras coloridas totalmente
desnecessárias para compreensão do texto.
Gráficos
São representações geométricas dos dados que evidenciam seus aspectos visuais de forma
sintética, clara e objetiva.
Normalmente empregados para dar destaque a certas relações significativas. Alguns tipos de
gráficos são: linear, de barras ou colunas, de setores, pictóricos, cartogramas.
Crescimento bacteriano
Crescimento bacteriano Segunda campanha
Primeira campanha 3000
Número de colônias
1000 2500
Número de
800
colônias
0 500 Aq. 4
Aq. 4 Aq. 5
12 24 48 72 0
Aq. 5 Aq. 6
12 24 48 72
Tempo de exposição ao Aq. 6 Tempo de exposição ao
Endosulfan Endosulfan
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA/REFERIDA:
PROJETO DE PESQUISA
INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS
PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO
PROJETO DE PESQUISA
INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS
PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO
Sumário
Introdução
Justificativa
Objetivos: Gerais
Específicos
Material e Métodos
Cronograma
Referências Bibliográficas
Anexos
CRONOGRAMA
2005 2006
Atividade
Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Elaboração do Projeto X X X X
Pesquisas Bibliográficas X X X X X X X X X
Entrega do Projeto X
Coleta do Material X X X X X X X X X
Análise do Material X X X X X X X X X X X
Entrega da Monografia X
Defesa da Monografia X
ORIENTADOR
(Sugestão de modelo para formatação de monografia de conclusão de curso)
Banca Examinadora
Aos colegas de curso pela companhia e apoio sempre presentes. Sua amizade é para
sempre.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
(Não é necessário em monografias de conclusão de curso)
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ANEXOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAL E MÉTODOS
3. RESULTADOS
4. DISCUSSÃO
5.CONCLUSÃO/SUGESTÃO/CONSIDERAÇÃO
FINAL
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7. GLOSSÁRIO
8. ANEXOS
OBSERVAÇÕES
Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados
no anverso da folha, na cor preta (exceção: ilustrações).
A NBR 14724 (ABNT, 2005) recomenda, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12
para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação
e legendas das ilustrações e tabelas. Sugere-se utilizar Times New Roman,
Nesse tipo de trabalho, as folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm;
direita e inferior de 2 cm. A NBR 14724 (ABNT, 2005) utiliza espaço 1,5 no texto a ser
digitado. Entre parágrafos, sugere-se dois “enter”.
O resumo na língua vernácula, segundo a NBR 14724 (ABNT, 2005), deve ser constituído de
uma seqüência de frase concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos,
evitando-se a colocação de referências bibliográficas. Não deve ultrapassar 500 palavras e
deve ser seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, ou seja,
das palavras-chave.
Para proceder a paginação, conforme a ABNT NBR 14724 (2005, p. 8), “todas as páginas do
trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não
numeradas”. A numeração é colocada a partir da Introdução (parte textual) em algarismos
arábicos, no canto superior da folha. Esta numeração deverá ser contínua até a última página
dos anexos. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida
uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. As páginas de
início de capítulo são contadas, mas não mostram a paginação.
O sobrenome do autor, quando vier incluído na sentença deve ser em letras maiúsculas e
minúsculas e quando estiver entre parênteses deve ser em letras maiúsculas. Exemplos:
1. Segundo Spector (2001), a tese que o aluno entrega à banca examinadora não é um trabalho
definitivo.
2. Guimarães Rosa profetizou que os homens haveriam de ficar loucos em decorrência da
lógica. (ALVES, 2002).
De acordo com a NBR 10520 (ABNT, 2002), quando houver transcrição no texto de até três
linhas, estas deverão estar encerradas entre aspas duplas e as aspas simples são utilizadas
quando indicar citação no interior da citação. Deve-se estruturar a frase conforme o exemplo:
“Desde cedo os filósofos naturais (assim eram chamados os cientistas no passado) perceberam
a diferença entre a ordem das quantidades e a ordem das qualidades” (ALVES, 2002, p. 125).
Aqui, 2002 indica o ano de edição da obra e, 125, corresponde ao número da página de onde
foi transcrita a frase.
Segundo essa mesma norma, quando a transcrição no texto tiver mais de três linhas, deve ser
destacada com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e
sem aspas. Exemplo:
Quando as siglas aparecerem pela primeira vez no texto devem ser precedidas pela forma
completa do nome. Ex.: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Referências Bibliográficas
Bibliografia recomendada
Estrutura Elemento
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Pré-Textuais Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução
Textuais Desenvolvimento
Conclusão
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Pós-textuais Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional)