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Metodologia da Pesquisa Científica: texto para estudo

Ermelinda Maria De-Lamonica-Freire

Ciência: o que é?

Trata-se do estudo, com critérios metodológicos, das relações existentes entre causa e efeitos
de um fenômeno qualquer, no qual o estudioso se propõe a demonstrar a verdade dos
fatos e suas aplicações práticas.

É uma forma de conhecimento sistemático, dos fenômenos da natureza, dos fenômenos


sociais, dos fenômenos biológicos, matemáticos, físicos e químicos, para se chegar a um
conjunto de conclusões verdadeiras, lógicas, exatas, por meio da pesquisa e dos testes.

Qualquer assunto que possa ser estudado pelo homem pela utilização do método científico e
de outras regras especiais do pensamento.

Em Oliveira (2000, p. 49), encontram-se diversos conceitos de Ciência:


“Acumulação de conhecimentos sistemáticos”;
“Atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações
práticas”;
“Caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte,
falível”;
“Conhecimento certo do real pelas suas causas”;
“Conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que os regem, obtido pela
investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva”;
“Conjunto de enunciados lógicos e dedutivamente justificados por outros enunciados”;
“Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais, metodicamente demonstradas e
relacionadas com objeto determinado”;
“Corpo de conhecimentos constituindo em percepções, experiências e fatos certos e seguros”;
“Estudo de problemas solúveis, mediante método científico”;
“Forma sistemática organizada de pensamento objetivo”.
“A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos
metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referências a objetos de uma mesma
natureza”.

Conhecimento Científico

Exige demonstrações, submete-se à comprovação, ao teste.


Consiste no conhecimento causal e metódico, dos fatos, dos acontecimentos e dos fenômenos.
Estabelece a relação sujeito-conhecimento, colocando uns em relação aos outros de modo que
é possível descobrir a uniformidade das suas causas e dos seus efeitos.
É um conjunto de conhecimentos metódicos sobre a natureza.
Só é científico o conhecimento que for provado, ou seja, verificado e demonstrado.
Seu objetivo consiste em estudar as causas reais dos fenômenos e descobrir as leis pelas quais
eles se regem.
Trabalho Científico

Segundo Salomon (1993, p. 149), “uma atividade é denominada científica quando: 1º) produz
ciência, 2º) ou dela deriva e 3º) ou acompanha seu modelo de tratamento.”
Ainda, segundo o mesmo autor, “o trabalho científico passa a designar a concreção da
atividade científica, ou seja, a pesquisa e o tratamento por escrito de questões abordadas
metodologicamente”. (SALOMON, 1993, p. 150).

Método

Em Lakatos e Marconi (1991, p. 39-40), encontram-se diferentes conceitos de método,


segundo diversos autores:

Método é uma forma de selecionar técnicas, forma de avaliar alternativas para ação
científica. Assim, enquanto as técnicas utilizadas por um cientista são fruto de suas
decisões, o modo pelo qual tais decisões são tomadas depende de suas regras de
decisão. Métodos são regras de escolha; técnicas são as próprias escolhas” (ACKOFF
apud HEGENBERG, 1976, p. 116).

Método é a forma de proceder ao longo de um caminho. Na ciência os métodos


constituem os instrumentos básicos que ordenam de início o pensamento em sistemas,
traçam de modo ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um percurso
para alcançar um objetivo. (TRUJILLO, 1974, p. 24).

“Método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um
fim dado (...) é o caminho a seguir para chegar à verdade nas ciências” (JOLIVET, 1979, p.
71).

Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos diferentes
processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. Nas
ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve
empregar na investigação e demonstração da verdade. (CERVO; BERVIAN, 1978, p.
17).

“Método é o conjunto coerente de procedimentos racionais que orienta o pensamento para


serem alcançados conhecimentos válidos” (NÉRICI, 1978, p. 15).

“Método é um procedimento regular, explícito e passível de ser repetido para conseguir-se


alguma coisa, seja material ou conceitual” (BUNGE, 1980, p. 19).

“Método científico é um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais a) se propõe os


problemas científicos e b) colocam-se à prova as hipóteses científicas” (BUNGE, 1974, p.
55).

“A característica distintiva do método é a de ajudar a compreender, no sentido mais amplo,


não os resultados da investigação científica, mas o próprio processo de investigação”
(KAPLAN apud GRAWITZ, 1975, I, p. 18).
Para Lakatos e Marconi (1991, p. 40):

(....)a finalidade da atividade científica é a obtenção da verdade, através da


comprovação de hipóteses, que, por sua vez, são pontes entre a observação
da realidade e a teoria científica, que explica a realidade. O método é o
conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e
economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e
verdadeiros - traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do cientista.

Divisão da Ciência, segundo Bunge (1974, p. 41)

Formais - Lógica
- Matemática
Ciências
- Física
Naturais - Química
- Biologia e outras
Factuais

- Antropologia Cultural
- Direito
Sociais - Economia
- Política
- Psicologia Social
- Sociologia

Tipos de pesquisa

Segundo Classificação de Demo (1987, p. 13):


• Pesquisa teórica - dedicada a estudar teorias.
• Pesquisa metodológica - ocupa-se do modo de fazer ciência.
• Pesquisa empírica - voltada para a face experimental e observável dos fenômenos.
• Pesquisa prática - ou pesquisa-ação - direcionada para interferir na realidade social.

Classificação, segundo Oliveira (2000, p. 123-125):


• Pesquisa teórica - define leis mais amplas, estrutura sistemas e modelos teóricos.
• Pesquisa aplicada - pesquisa, comprova ou rejeita hipóteses sugeridas por modelos
teóricos e aplica às diferentes necessidades.
• Pesquisa de campo - observa fatos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de
dados.
• Pesquisa de motivação e atitudes - determina o porquê do comportamento humano,
particularmente hábitos de compra e seus motivos.
• Pesquisa de opinião - procura saber o ponto de vista ou preferência.
• Pesquisa de motivação - determina as razões inconscientes ou ocultas que levam o
consumidor a adquirir determinadas marcas de produtos.

Tipos de pesquisa na área de saúde (VIEIRA; HOSSNE, 2002, p. 14-16):


 Estudos transversais
 Estudos de caso controle
 Estudo coorte
 Ensaios clínicos casualizados
 Dados
 Revisões
 Meta-análises

PRINCIPAIS TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Trabalho Acadêmico (Monografia)

É o primeiro passo da atividade científica do pesquisador. Teve seu início, como expressão do
tratamento científico, com o sociólogo francês Frederico Le Play, em 1855 (SALOMON,
1993, p. 108). Seus conceitos são variados e numerosos.

Segundo Lakatos e Marconi (1999), refere-se ao trabalho de término de curso ou unidade de


programa de uma disciplina, como atividade de desempenho escolar a ser avaliada.
Etimologicamente, a monografia é considerada como “trabalho escrito sobre um único tema”.
Significa “dissertação ou estudo minucioso que se propõe esgotar determinado tema
relativamente restrito”. (FERREIRA, 1986 apud SANTOS, 1998)

“Tratamento escrito de um tema específico” nas palavras de ASTI VERA (1979, apud
LAKATOS; MARCONI, 1992).

“Trabalho sistemático e completo sobre um assunto particular, usualmente pormenorizado,


mas não extenso, no alcance”. (AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION apud LAKATOS;
MARCONI, 1992, p. 155).

Implica uma atividade muito maior de extração do que de produção do conhecimento.


Extração não significa mera compilação ou transcrição de texto, sem análise, sem crítica, sem
reflexão. Este tipo de trabalho envolve, não só uma meticulosa investigação do assunto, mas
também, exame crítico, avaliação e interpretação do material encontrado, conforme Salomon
(1993).

Constitui-se, enfim, em trabalho escrito, que pode ser um trabalho original e exaustivo, quanto
pode se constituir de um trabalho de revisão e atualização sobre tema específico, limitado no
tempo e no espaço, abordando em profundidade o tema escolhido de forma sistematizada.
Dissertação de Mestrado

A dissertação é “um estudo teórico, de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de idéias
sobre um determinado tema” (SALVADOR, 1980, apud LAKATOS e MARCONI, 1992),
“aplicação de uma teoria já existente, para analisar um determinado problema”
(REHFELDT, 1980, p. 62), ou “trabalho feito nos moldes da tese, com a peculiaridade de ser
ainda uma tese inicial ou em miniatura” (SALOMON, 1972, apud LAKATOS; MARCONI,
1992). Dissertação de mestrado requer defesa.

Tem caráter didático, pois se constitui em um treinamento e/ou iniciação à investigação.

Requer sistematização, ordenação e interpretação dos dados.

Situa-se entre a monografia e a tese, porque aborda temas em maior extensão e profundidade
que aquela e é fruto de reflexão e de rigor científico, próprios desta última.
Trabalho de tal nível de qualificação que é considerado pela exigência de originalidade, grau
de profundidade das questões teóricas tratadas, cientificidade, e pelo fato de ser um trabalho
escrito que revele legítima pesquisa científica.

Deve realmente trazer contribuição pessoal e relevante de seu ator para o avanço do
conhecimento científico na área de especialização escolhida. (SALOMON, 1993, p. 266).

Tese de Doutorado

Trabalho de tal nível de qualificação que é considerado pela exigência de originalidade, grau
de profundidade das questões teóricas tratadas, cientificidade, e pelo fato de ser um trabalho
escrito que revele legítima pesquisa científica.

Deve realmente trazer contribuição pessoal e relevante de seu ator para o avanço do
conhecimento científico na área de especialização escolhida. (SALOMON, 1993, p. 266).
Níveis em Trabalhos Acadêmicos

Pós-
Pós-Doutorado
DES
P
Doutorado

Mestrado

Especialização

Graduação

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE UMA MONOGRAFIA

Escolha do Tema/Assunto

Responde à pergunta: O que será explorado?

Deve responder aos interesses do candidato (deve ser ligado às suas leituras, sua atitude
política, cultural ou religiosa).

As fontes de consulta devem ser acessíveis (devem estar ao alcance para manuseio do
candidato) e manejáveis, isto é, devem estar ao alcance cultural do candidato.

O quadro metodológico da pesquisa possível, isto é, deve estar ao alcance da experiência do


candidato.

Título do trabalho

O título deve ser bem delimitado a fim de expressar o desenvolvimento do trabalho que se
pretendeu efetuar.

Evitar títulos extensos que expressem alta abrangência e complexidade que não foram
contempladas no trabalho e nem estão expressas nos resultados.
Formulação do Problema

Responde às perguntas: O quê? Como?

“Problema é uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real


importância, para a qual se deve encontrar alguma solução” (LAKATOS; MARCONI, 1999,
p. 28).
O problema deve ser levantado, de preferência de forma interrogativa e, antes de ser
considerado apropriado, deve ser analisado o aspecto de sua valoração

Aspectos de valoração a serem analisados:

- Viabilidade. Existe eficácia na sua resolução por meio da pesquisa?


- Relevância. Traz conhecimentos?
- Novidade. Está adequado ao estágio atual da evolução científica?
- Exeqüibilidade. Pode levar à uma conclusão válida?
- Oportunidade. Atende à interesses particulares e gerais?

Pesquisa de Material

Acessibilidade de fontes: onde podem ser encontradas, se são facilmente acessíveis e se o


pesquisador está em condições de compulsá-las.

Fontes de primeira mão: edições originais ou edição crítica da obra em apreço.

Fontes de segunda mão: traduções, resenhas de outros autores.

Pesquisa Bibliográfica

Consiste em buscar aquilo cuja existência ainda se ignora (para o pesquisador).


Lakatos e Marconi (1999, p. 73) afirmam que a pesquisa bibliográfica “abrange toda
bibliografia já tornada pública em relação ao tema em estudo, desde publicações avulsas,
boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até
meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e
televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo que já foi
escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates
que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas quer gravadas”
A pesquisa bibliográfica abrange: Catálogos – por assunto, por autores; Catálogos
bibliográficos e Consultas inter-bibliotecas.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão responsável pela


normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico
brasileiro. É o membro nacional da International Organization for Standardization (ISO),
desde 1955 (HERANI, !990).

A Norma Brasileira de Referências NBR 6023, que faz parte da ABNT (2002), especifica
specifica
elementos a serem incluídos em referências. Fixa a ordem dos elementos das referências e
estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada em
documentos e/ou outras fontes de informação.

Destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a


produção de documentos para a inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e
outros.

Hábito de leitura e documentação

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) proporciona a definição de algumas


formas discursivas para o material de referência que o pesquisador utiliza durante a sua
pesquisa, conforme:

Anotação à breve comentário ou explanação sobre um documento ou seu conteúdo,


geralmente é acrescentada sob forma de uma nota após a citação bibliográfica do documento;
Extrato à constituído de uma ou mais partes de um documento, selecionadas para
representar o todo;
Sinopse à primeira publicação concisa, dos resultados principais de um artigo já concluído,
porém não publicado;
Resenha à esboço das partes relevantes da publicação no contexto da área, identificando o
autor.
Recensão à resenha de caráter crítico;
Sublinhar à pôr em relevo, destacar, salientar. Buscar a idéia principal, detalhes
significativos, conceitos, classificações, etc. Deve-se sublinhar somente o que for relevante
para os propósitos do estudo.
Esquema à auxilia na assimilação do conteúdo do documento pelo inter-relacionamento de
fatos e idéias, representando sinteticamente o texto através de gráficos (chaves, colchetes),
códigos (numeração progressiva, letras ou algarismos romanos) e palavras.
Resumo à apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. Apresenta as idéias
essenciais e pode trazer a interpretação do leitor (separadamente). Para elaborar o resumo
devem ser usados os procedimentos para sublinhar e esquematizar.

Resenha Crítica – Lakatos e MarconI (1999) definem resenha crítica como uma apresentação
do conteúdo de uma obra, através da leitura, do resumo e da crítica, devendo deixar
formulado um conceito sobre o valor do livro. Geralmente, é feita por cientistas que, através
do conhecimento do assunto, têm capacidade para um julgamento crítico da obra.
Iniciantes nesse tipo de trabalho devem começar por resenhas de capítulos.

A seguir, Roteiro para resenha crítica:

Referência bibliográfica
Autor(es);
Titulo (subtítulo);
Imprentas (local de edição, editora, data);
Número de páginas;
Ilustrações (tabelas, gráficos, fotos, etc)

Credenciais do autor
Informações gerais sobre o autor; autoridade no campo científico;
Quem fez o estudo?;
Quando?
Por quê?;
Em que local?

Conhecimento
Resumo detalhado das idéias principais;
Do que trata a obra? O que diz?
Tem alguma característica especial?
Como foi elaborado o assunto?
Exige conhecimentos prévios para entendê-lo?

Conclusão do autor
O autor faz conclusões ou não?
Onde foram colocadas? (final do livro, dos capítulos)
Quais foram?

Quadro de referência do autor


Modelo teórico;
Que teoria serviu de embasamento?
Qual o método utilizado?
Apreciação

Apreciação
1. Julgamento da obra:
Científica, didática ou de divulgação;
Como se situa o autor em relação:
às escolas ou correntes científicas, filosóficas, culturais?
às circunstâncias culturais, sociais, econômicas, históricas, etc.?

2. Mérito da obra:
Qual a contribuição dada?
Idéias verdadeiras, originais, criativas?
Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente?

3. Estilo
Conciso, objetivo, simples?
Claro, preciso, coerente?
Linguagem correta?
Ou o contrário?

4. Forma
Lógica, sistematizada?
Há originalidade e equilíbrio na disposição das partes?
5. Indicação da obra
A quem é dirigida: grande público, especialistas, estudantes?

Ficha de leitura – contém resumo com vários pontos do autor que interessam a um estudo, ou
seja, são feitas paráfrases e repetições do pensamento do autor com as palavras do
pesquisador. Também, pode trazer a reprodução de trechos inteiros do autor entre aspas
(citação).

Atenção: Trechos copiados e não colocados entre aspas com indicação do autor, data e página
onde se encontram, constituem “plágio”.

Construção - Estrutura do Trabalho Acadêmico

Introdução
Desenvolvimento
Conclusão

Introdução

Apresenta o assunto como um todo, sem detalhes, estabelece o assunto, indica prioridades e
objetivos, tópicos principais, dá roteiro e ordem de exposição.
Nela podem ser incluídas as seguintes informações:
 definição e conceituação do assunto
 importância do assunto
 levantamento de hipóteses
 objetivo da pesquisa
Deve conter uma revisão de literatura que proporcione a visão da evolução da temática
estudada. Esta revisão pode ser destacada da Introdução, a critério do autor, e constituir um
capítulo à parte.
A Introdução não deve dar detalhes sobre a teoria experimental, o método ou os resultados,
nem antecipar as conclusões e recomendações.

Desenvolvimento

É o corpo do trabalho, o “miolo”. Nele coloca-se o conteúdo pesquisado, selecionado,


avaliado e interpretado, em seqüência lógica e preestabelecida. É onde se faz a argumentação
por oposição ou analogia.
Aqui podem ser incluídas as ilustrações. No caso de serem em número elevado, estas podem
constar dos anexos.
O Desenvolvimento pode ser subdividido conforme segue:
Revisão de literatura
Material e Métodos
Resultados
Discussão

Conclusão
É a recapitulação sintética do trabalho. A análise final do documento.
Deve ser breve, concisa e objetiva.
Na conclusão, o autor dá sua contribuição pessoal e pode comportar recomendações e/ou
sugestões.

REDAÇÃO

Tem-se a redação provisória e a definitiva.

A quem nos dirige ao escrever uma monografia?

Ao examinador?
A todos os estudantes ou estudiosos que terão oportunidade de consultá-la depois?
Ao vasto público dos não especializados?
Devemos imaginá-la como um livro, a andar nas mãos de milhares de leitores, ou como uma
comunicação erudita a uma academia científica?
Por razões ocasionais, se dirige ao examinador e, de fato, pode ser lida e consultada por
muitos outros.

É conveniente fornecer ao leitor todas as informações de que ele precisa, tal como
definir termos usados como categorias-chave.
Não parta do princípio que o leitor tenha feito o mesmo trabalho que o seu, seja o mais claro
possível.

Algumas sugestões de Eco (1998) para a redação:

Abra parágrafos com freqüência;


Escreva o que lhe vier à cabeça, mas apenas em rascunho;
Use o orientador como cobaia;
Não obstine em começar o primeiro capítulo;
Não use reticências, nem ponto de exclamação, nem faça ironias;
Defina sempre um termo ao introduzi-lo pela primeira vez;
Eu ou nós? Padronize o tratamento.

Citações

Utilizadas, conforme Oliveira (2000, p. 283) “para mencionar as fontes das informações
obtidas e indicar, no texto, a documentação que serviu de base à pesquisa”. A seguir, tipos de
citações.

Citação Direta (ou transcrição)

É a transcrição exata de palavras ou trechos de um autor, respeitando-se rigorosamente a


redação, ortografia e pontuação.

Deve aparecer, sempre, entre aspas duplas (“...”), mesmo que compreenda mais de um
parágrafo.

Quando a citação textual já apresentar palavras entre aspas, estas devem ser transformadas em
apóstrofos ou aspas simples (‘...’).
Exemplo:

Segundo De-Lamonica-Freire (2001, p. 36): “Em se tratando das microalgas, existem cerca de
20 trabalhos produzidos e, mesmo assim, nem todos os resultados estão publicados”.

Ou:

“Em se tratando das microalgas, existem cerca de 20 trabalhos produzidos e, mesmo assim,
nem todos os resultados estão publicados”. (DE-LAMONICA-FREIRE, 2001, p. 36).

Lembre-se:
Trechos copiados e não colocados entre aspas com indicação de autor, data e página onde se
encontram, constituem “plágio”.

Quando as citações tiverem mais de três linhas, devem ser destacadas do texto com recuo de 4
cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.
Exemplo:

Desde cedo os filósofos naturais (assim eram chamados os cientistas no


passado) perceberam a diferença entre a ordem das quantidades e a ordem
das qualidades. E as designaram com as expressões 'qualidades primárias' e
'qualidades secundárias' (ALVES, 2002, p. 125).

Ou:

De acordo com Alves (2002, p. 125): Desde cedo os filósofos naturais (assim
eram chamados os cientistas no passado) perceberam a diferença entre a
ordem das quantidades e a ordem das qualidades. E as designaram com as
expressões 'qualidades primárias' e 'qualidades secundárias' .

Citação Indireta

É a transcrição não literal das palavras de um autor, em que se reproduz fielmente conteúdo e
idéias do documento original, e dispensa o uso de aspas duplas.

Exemplo:
Segundo Severino (1984), citações são elementos extraídos do material consultado, que
denotaram importância para o desenvolvimento do trabalho do autor.

Ou:

Citações são elementos extraídos do material consultado, que denotaram importância para o
desenvolvimento do trabalho do autor. (SEVERINO, 1984).

Lembre-se: Jamais utilize a idéia de um autor sem referenciá-lo.


Citação de citação

É a menção de um documento ao qual não se teve acesso direto.


No texto deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) do trabalho original, não consultado,
seguido pela preposição latina apud e do sobrenome do(s) autor(es) da obra consultada, de
acordo com o sistema de chamada escolhido.

Exemplos:
No texto:
Segundo Carraro et al. (1963 apud SALGADO, 1967)…

“Em se tratando das microalgas, existem cerca de 20 trabalhos produzidos e, mesmo assim,
nem todos os resultados estão publicados”. (DE-LAMONICA-FREIRE, 2001, p. 36 apud
CASTRO, 2007, p. 189).

No rodapé da página:
EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.

Obs.: Nas referências bibliográficas mencionam-se somente os autores efetivamente


consultados.

CITAÇÕES NO TEXTO

Alguns exemplos sobre como citar as referências no texto:

UM AUTOR
Hertz (1977) sugeriu que....

DOIS AUTORES
Melcher e Coutinho (1966) apresentaram...

MAIS DE DOIS AUTORES


Amaral et al. (1967) que realizaram...

ENTIDADES
Em 1991, a ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA) submeteu ...

NOME DO EVENTO
No SIMPÓSIO EPUSP DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA (1990) ...

CITAÇÃO PELO TÍTULO – Obras de autoria múltipla.


De acordo com a ENCICLOPÉDIA de tecnologia (1972)...
Conforme o MANUAL do meio ambiente/sistema de licenciamento ... (1979)...

CITAÇÃO DE INFORMANTES
Deve ser mencionada em nota de rodapé e não deve ser incluída na lista de referências
bibliográficas.
“Notas de rodapé

São, como afirma Oliveira, (2000, p. 284), “Anotações colocadas, preferencialmente, ao pé da


página, com a finalidade de transmitir informações que não foram incluídas no texto para não
prejudicar a seqüência lógica deste.”
Devem ser usadas, segundo Lakatos e Marconi (1992), nas seguintes situações:

a) para permitir ao leitor consultar a fonte original das informações constantes do trabalho,
indicando a abrangência do assunto e conhecimento do pesquisador;
b) para a colocação de informações complementares para que o raciocínio do leitor possa
acompanhar a idéia do pesquisador, mesmo que isto possa ser óbvio para o autor;
c) Para que não restem, ao leitor de um trabalho, subentendidos que lhe dificultem a
compreensão do texto ou comprometam a clareza do mesmo.
De acordo com USP (1998, p. 18), “Na área de saúde pública tradicionalmente não se adota
esse tipo de notas, a não ser quando totalmente indispensáveis. Quando usadas recomenda-se
que:
 as notas sejam breves;
 quando bibliográficas não devem dispensar a adoção das normas de citação e a inclusão
da referência na lista final;
 as notas sejam indicadas por asterisco;
 as notas devam ser separadas por uma linha horizontal, e figurar na própria página em que
for feita a chamada, em caracteres menores do que os usados no texto”.

De maneira geral, quando usadas, as notas de rodapé são colocadas ao pé da página,


respeitando a margem inferior e diferenciadas do texto pela letra utilizada, geralmente menor
que a do texto. Obedecem a uma numeração indicada no corpo do texto, em algarismos
arábicos crescentes, para a obra toda.

Sumário

Sua origem é do latim summariu, que significa resumido, breve, conciso, sintético.
O sumário apresenta a enumeração das principais divisões em uma obra, suas partes,
capítulos, seções, artigos, índices, tabelas, estudo de casos, anexos, referência bibliográfica e
outros dados que facilitem a localização dos respectivos assuntos, ou seja, indicam o assunto
tratado e sua respectiva página, dando ao leitor uma visão do conjunto da obra e da
localização das suas partes.

Tabela (ou quadro)

Consiste em apresentar dados em colunas verticais ou fileiras horizontais, obedecendo à


classificação dos objetos ou materiais da pesquisa.
Facilita ao leitor a compreensão e interpretação da massa de dados, seus detalhes e relações.
Tem o propósito de distinguir diferenças, semelhanças e relações.
Quando se tem muitos dados, é preferível utilizar número maior de tabelas.
Uma boa tabela caracteriza-se pelo fato de apresentar idéias e relações independentemente do
texto de informações.

Gráficos

São representações geométricas dos dados, evidenciando seus aspectos visuais de forma
sintética, clara e objetiva. São empregados para dar destaque a certas relações significativas.
Alguns tipos de gráficos são: linear, de barras ou colunas, de setores, pictóricos, cartogramas.
Como referenciar o gráfico no texto da monografia? Os gráficos são referenciados como
figuras.

Também são referenciados como figuras:

 ilustrações
 fotografias
 mapas
 quadros

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Trata-se de conjunto de elementos que permitem a identificação no todo, ou em parte, de


documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material. Deve ser exata, precisa e
averiguável por todos (suscetível de ser recuperada pelo leitor que, a qualquer momento, se vê
interessado nela).
É, também, a representação dos documentos efetivamente citados no texto.

BIBLIOGRAFIA

Constitui lista de obras sugeridas e/ou lidas, mas não citadas no texto. Pode também receber o
nome de Fontes Consultadas

Elementos de Identificação em Referências Bibliográficas e em


Bibliografias

 Nome do autor
 Título do trabalho
 Número da edição
 Local, editora e data de publicação
 Nome da série a que pertence a publicação e seu respectivo número na coleção
 Título do periódico ou do nome do jornal
 Volume, número ou fascículo, paginação e data da publicação, em caso de artigo de
periódico e jornal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (ABNT NBR-6023/2002)


LIVROS

COM UM AUTOR
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 294 p.

COM DOIS AUTORES


SANTOS, J. A.; PARRA FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo: Futura, 1998. 277 p.

COM TRÊS AUTORES


BRICK, R. M.; PENSE, A. W.; GORDON, R. B. Structure and properties of engineering
materials. 4th ed. New York: McGraw-Hill, 1977.
C

COM MAIS DE TRÊS AUTORES


BRITO, E. V. et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta diária. 6.
ed. São Paulo: Frase, 1996. 288 p.

COM INDICAÇÃO DE SUBTÍTULO


MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São
Paulo: Atlas S. A., 1996. 231 p.

COM INDICAÇÃO DE EDIÇÃO


OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo, Pioneira, 1999. 320 p.

COM INDICAÇÃO DE TRADUTOR


SKINNER, B. J. Recursos minerais da terra. Trad. de Helmut Born e Eduardo C. Damasceno.
São Paulo: Edgard Blucher, 1970.

DISSERTAÇÃO/TESE
DE-LAMONICA-FREIRE, E. M. Desmidioflórula da Estação Ecológica da ilha de Taiamã,
município de Cáceres, Mato Grosso. 1985. 538 f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) –
Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. 1986.

AUTOR CORPORATIVO (ENTIDADES COLETIVAS, GOVERNAMENTAIS,


PÚBLICAS, PARTICULARES, EMPRESAS, ETC)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Normas de financiamento de programas e projetos mediante a


celebração de convênios: orientações técnicas. Brasília: FNS, 1993. 28 p.

ARTIGO DE PERIÓDICO (REVISTA CIENTÍFICA)


DE-LAMONICA-FREIRE, E. M.; HECKMAN, C. W. The seasonal succession of biotic
communities in wetlands of tropical wet-and-dry- climatic zone: III. The algal communities in
the Pantanal of Mato Grosso, Brazil, with a comprehensive list of the known species and
revision of three desmid taxa. Int. Revue ges. Hydrobiol., Hamburg, v. 81, n. 2, p. 255-282,
1996.

AUTORIA ESPECÍFICA
ESTRELA, C.; SABINO, G. A. Estruturação do trabalho científico. In: ESTRELA, C.
Metodologia científica: ensino e pesquisa em Odontologia. São Paulo: Artes Médicas, 2001.
cap. 7, p. 99-120

ARTIGO DE JORNAL
NAVES, P. Lagos e jardins dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 jun. 1999.
Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr.
1999. (Obs.: Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a
data).

TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO


DE-LAMONICA-FREIRE, E. M. et al. Ficoflórula perifítica do Parque Nacional do Pantanal
Mato-grossense, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. In: ENCONTRO DE BIÓLOGOS DO
CRBIO-1 (SP, MT, MS), 13., 2002, São Pedro. Resumos...São Paulo: CRBio-1, 2002. Res.
04.24, p. 73.
INTERNET
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia, São
Paulo, ano 3, n. 18, ago. 18. Disponível em: http://www.datavenia.inf.br/frameartig.html.
Acesso em: 10 set. 1998.

WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World. São Paulo. N. 75, set. 1998.
Dispoonível em: http://www.idg.com.br/abre.htm. Acesso em: 10 set. 1998.

TEXTO NÃO PUBLICADO

DE LAMONICA FREIRE, E. M. Metodologia da pesquisa científica: texto para estudo.


Cuiabá: s.n., 2007. 41 p. Texto elaborado para as Disciplinas Estágio Supervisionado de
Bacharelado – 1ª Etapa e Projetos e Monografia.

MATERIAIS ESPECIAIS

VÍDEOS
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de
Maria Izabel Azevedo. São Paulo, CPR, 1983.1 fita de vídeo (30min), VHS, son., color.

MAPAS
BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional.
São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.

SLIDES
AMORIM, H. M. de. Viver ou morrer. Rio de Janeiro: Sonoro-Vídeo, [197?]. 30 slides, color.,
audiocassete, 95 min.

FOTOGRAFIA EM PAPEL
FREIRE, J. D. L. Flores do cerrado. 1980. 10 fot.: color.; 17,5 x 13 cm.

DESENHO TÉCNICO
DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol São Paulo ar condicionado
e ventilação mecânica: fluxograma hidráulico, central de água gelada. 5 jul. 1996.
Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10.
IM
IMAGEM DE SATÉLITE
LANDSAT TM 5. São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1987-
1988. Imagem de satélite. Canais 3, 4 e composição colorida 3, 4 e 5. Escala 1:1000.000.

FOTOGRAFIA AÉREA
INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Projeto Lins Tupã: foto
aérea. São Paulo, 1986. Fx 28, n. 15. Escala 1:35:000.

Estrutura Material da Monografia

Resumo

Trata-se da apresentação dos pontos relevantes do trabalho, onde devem ser indicados:

A natureza do problema estudado;


Método utilizado;
Os resultados mais significativos;
As principais conclusões.

O resumo deve ser composto de uma seqüência corrente das frases concisas e não uma
enumeração de tópicos. A primeira frase deverá ser significativa, explicando o tema central do
documento.
Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa.
O resumo deve ser em parágrafo único, entre 35 e 40 linhas, evitando-se a colocação de
referências bibliográficas, gráficos, tabelas.

Texto da Monografia

 INTRODUÇÃO
 MATERIAL E MÉTODOS
 RESULTADOS
 DISCUSSÃO
 CONCLUSÕES
 SUGESTÕES
Referências Bibliográficas

As referências bibliográficas deverão obedecer as normas da ABNT NBR 6023 (2002),


quando nenhuma outra norma estiver evidenciada ou tenha sido proposta.
Na área de Saúde o formato adotado é aquele proposto pelo Comitê Internacional de Revistas
Médicas, conhecido como Grupo de Vancouver (USP, 1998).

Anexos

São suportes elucidativos indispensáveis à compreensão do texto.


No caso da existência de mais de um anexo, a sua identificação deve ser feita por letras
maiúsculas.
Exemplos:
Anexo A – Distribuição de moradores por área residencial no município de Cuiabá, Estado de
Mato Grosso
Anexo B – Questionário aplicado aos moradores do Bairro Poção.

Lembrete: Ao se encaminhar artigos para publicação em revistas e periódicos científicos


observar as Instruções aos Autores colocadas, na maioria das vezes, ao final dos mesmos.

A
Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR


6023, Rio de Janeiro, 2002. 22 p.
BUNGE, M. La ciencia, su metodo y su filosofia. Buenos Aires: Sigloveinte, 1974. cap.1.
ESTRELA, C. Metodologia científica: ensino e pesquisa em odontologia. São Paulo: Artes
Médicas, 2001. 483 p.
GUSMÃO, S.; SILVEIRA, R. L. Redação do trabalho científico na área biomédica. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000. 179 p.
HERANI, M. L. G. Normas para a apresentação de dissertações e teses. São Paulo:
BIREME, 1990. 45 p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo, Atlas S.
A., 1991. 249 p.
LAKATOS, E. M. .; MARCONI, M. de A.. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São
Paulo, Atlas S. A., 1992. 214 p.
LAKATOS, E. M. .; MARCONI, M. de A. Técnicas de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas S.
A., 1999. 260 p.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São
Paulo: Atlas S. A., 1996. 231p.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 320 p.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo, Martins Fontes, 1993. 294 p.
SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, dissertações e projetos de pesquisa. 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 150 p.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Saúde Pública. Biblioteca/CIR. Guia de
apresentação de teses. São Paulo: USP, 1998.
VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro:
Campus, 2002. 192 p.

anexos
referências bibliográficas
sugestões
conclusões
discussão Texto da monografia
resultados
material e métodos
introdução
sumário
lista de anexos
lista de abreviaturas ou siglas
lista de tabelas
lista de figuras
resumo
agradecimentos
dedicatória
página com banca examinadora
página com identificação do orientador
folha de rosto
capa

Figura 1 Partes que compõem uma monografia.


ESTRUTURA DA MONOGRAFIA (Segundo ABNT NBR 14724, 2005)

Estrutura Elemento

Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Pré-Textuais Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)

Introdução
Textuais Desenvolvimento
Conclusão

Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Pós-textuais Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional)
Metodologia da Pesquisa: Introdução: revisão bibliográfica, justificativa,
objetivos

Ermelinda M. De-Lamonica-Freire

De acordo com Santos (1998, p. 20), “Toda e qualquer redação de texto contém, enquanto
estrutura básica, de forma hierarquizada, três elementos básicos: introdução, desenvolvimento
e conclusão”. A estrutura de monografias e trabalhos acadêmicos é composta de elementos
obrigatórios e opcionais, organizados de acordo com estrutura convencional e seqüência bem
definida, amplamente aceita e adotada. Assim, este texto apresenta, em linhas gerais, como se
constrói e se estrutura a introdução, a revisão de literatura, a justificativa e os objetivos.

Essas partes devem responder às perguntas:

 que tentei fazer?


 o porquê de tentar fazer?
 por que tentei?
 o que já se sabia a respeito?

INTRODUÇÃO

É a apresentação da obra, do assunto a ser tratado, do tema a ser discorrido, explicando os


seus motivos como um todo, sem detalhes. Estabelece o assunto, delimitando-o, fornecendo
antecedentes, justificando e indicando as prioridades e objetivos, os tópicos principais, o
roteiro e a ordem de exposição.
A introdução constitui a primeira parte do trabalho que é aprimorada ao longo do
desenvolvimento deste e finalizada, de forma definitiva, na conclusão do trabalho.
Em resumo, nela podem ser incluídas as seguintes informações:

 definição e conceituação do assunto


 importância do assunto
 levantamento de hipóteses
 objetivo da pesquisa

ITENS A SEREM ABORDADOS

Santos (1998), dá um roteiro dos itens a serem abordados, conforme segue:

 Tema: definido em linhas gerais para possibilitar ao leitor o conhecimento do que vai ser
estudado.
 Formulação de Problemas: transforma o tema em problemas sob forma de pergunta que
leva a caminhos em busca de resposta, evitando perder-se na aventura da investigação.
 Delimitação do problema: demarca os limites do problema a ser resolvido, determinando
sua extensão e profundidade. Tem a finalidade de situar o leitor quanto o enfoque adotado
e os pressupostos teóricos norteadores do assunto.
 Intenção do trabalho: o que se pretende alcançar. Apresentação sucinta dos objetivos
gerais e específicos.
 Justificativas da pesquisa: esclarece os motivos que levaram a realizar o estudo, sua
aplicabilidade e relevância.
 Anúncio do assunto e suas partes: apresenta a visão global do trabalho, tudo o que será
tratado.

A Introdução deve ser apresentada de maneira simples, clara e objetiva, evitando-se


explorações desnecessárias.

Lembre-se: Uma Introdução não deve dar detalhes sobre a teoria experimental, o método ou
os resultados, nem antecipar as conclusões e recomendações.

JUSTIFICATIVA

A Justificativa, nas palavras de Santos (1998, p. 22), tem como finalidade “esclarecer os
motivos que justificam a elaboração do trabalho e as razões da pesquisa tanto na ordem
teórica como na prática”. Tem, assim, como objetivos:

• Demonstrar o porquê de estudar o assunto.


• Esclarecer os motivos que justificam a elaboração do trabalho e as razões da pesquisa
tanto na ordem teórica como na prática.
• Estabelecer relação com o contexto social e com o quadro geral dos conhecimentos
sobre a área.
• Ressaltar a importância do estudo e os seus elementos inovadores.
• Explicar os motivos do estudo, sua aplicabilidade e relevância.

COMO ESTRUTURÁ-LA?
• A justificativa não deve ser longa.
• Deve mostrar que existe uma lacuna na chamada construção do saber e que esta pode
ser preenchida com o estudo que foi feito.
• Linguagem clara e objetiva com informações que se complementem, dando unidade
ao texto que se apresenta.

Lembre-se: “A justificativa é essencial em um projeto e, principalmente, em um trabalho


científico”. (MONTEIRO, 2002, p. 52)

OBJETIVOS

Trata-se, segundo Santos (1998), de quesitos que irão definir o que se pretende alcançar com a
execução da pesquisa, apresentando a proposição que se pretende defender. Os objetivos
definem a proposta de solução ao problema. Os objetivos irão nortear todo o desenvolvimento
do trabalho. Têm-se os objetivos gerais e os específicos.
OBJETIVO GERAL

Consiste naquilo que se pretende alcançar em linhas gerais e deve referir-se ao tema.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Vão definir o que se pretende alcançar com as respectivas limitações, segundo Santos (1998).
Os objetivos específicos devem ser definidos, após criteriosa revisão bibliográfica, sobre o
tema que irá esclarecer variáveis ou categorias a serem exploradas. Devem ser precisos e
detalhados, mantendo coerência com os objetivos gerais e direcionados para a
operacionalização do estudo.

COMO ESTRUTURÁ-LOS?

• Seqüenciados de forma clara e precisa.


• Número pequeno de objetivos.
• A cada objetivo deverá corresponder uma conclusão no final do trabalho.
• Usar tempo de verbos no infinitivo (definir, calcular, descrever, avaliar).

Lembre-se: “A definição do(s) objetivo(s) é o cerne da formulação de um experimento


científico e é talvez a etapa mais delicada da elaboração do projeto de dissertação/tese”.
(SPECTOR, 2002, p. 29).

REVISÃO DE LITERATURA

Também chamada de fundamentação teórica, ou de quadro teórico, trata do levantamento da


literatura relevante sobre o tema, como as obras principais, os marcos no conhecimento
específico da área que serviram de base à investigação.
Convém lembrar que não se trata de simples transcrição de pequenos textos e, sim, de
discussão sobre as idéias, fundamentos, problemas e sugestões dos vários autores pertinentes
e selecionados.
A Revisão vai estabelecer o “status” atual do conhecimento sobre o tema abordado.

COMO ESTRUTURÁ-LA?

• Efetuar levantamento, através do conhecimento das várias fontes documentais


disponíveis, localizadas em bibliotecas, em livrarias especializadas, em anais de congressos,
internet.
• Utilizar-se de Bibliotecários para localização das obras, pois estes são capacitados para
ajuda e informação
• Solicitar artigos diretamente aos autores.
• O referencial bibliográfico utilizado deve ser completo, atualizado, fidedigno e
resumido, orientando o entendimento do trabalho.
• A seleção do material deve ser criteriosa e crítica.
• Deve-se garantir a máxima precisão dos dados apresentados.
• A metodologia deverá obedecer seqüência cronológica do desenvolvimento do
trabalho que auxilia a contextualizar as obras e o estágio do conhecimento sobre o assunto a
ser estudado.
• O autor deve demonstrar capacidade de síntese e clareza.

Lembre-se: “Uma revisão bibliográfica mostra a evolução de conhecimentos sobre tema


específico, aponta as falhas e os acertos dos diversos trabalhos na área fazendo críticas e
elogios e resume o que é, realmente, importante sobre o tema”. (VIEIRA; HOSSNE, 2002, p.
136)

Finalizando, convém lembrar que nem todas as dissertações e teses requerem uma seção
especial dedicada aos objetivos e estes, tradicionalmente, podem fazer parte da introdução,
como um dos seus elementos, sendo apresentados na forma de objetivos gerais. Entretanto,
conforme Santos (1998), há uma recomendação para que trabalhos universitários e relatórios
de pesquisa apresentem os objetivos gerais e específicos à parte, para facilitar a visualização
da intenção do trabalho, a condução segura na construção dos argumentos e a conclusão
adequada.

A Revisão de literatura, quando não houver necessidade, pode ser incluída na Introdução
também como um dos seus elementos.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA/REFERIDA:

MONTEIRO, G. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. São


Paulo: Edicon, 2002. 96 p.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 320 p.
SANTOS, M. A. Trabalhos de curso e monografias: formatação básica. Cuiabá: UFMT, 1998,
61p.
SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, dissertações e projetos de pesquisa. 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 150 p.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Saúde Pública. Biblioteca/CIR. Guia de
apresentação de teses. São Paulo: USP, 1998.
VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro:
Campus, 2002. 192 p.
Metodologia da Pesquisa
Material e métodos

Ermelinda Maria De Lamonica Freire

Neste item, de acordo com Andrade (2001, p. 117), explicita-se o que vai ser trabalhado bem
como esclarece como será tratado, que caminhos serão percorridos para se chegar aos
objetivos propostos e qual o plano adotado para o desenvolvimento. Em outras palavras:

 Esclarece a respeito de como foi feito o trabalho


 Caminhos percorridos para se chegar aos objetivos propostos
 Plano adotado para o desenvolvimento do trabalho

“Trata da descrição da forma como foi executada a investigação de tal maneira que possibilite
a reprodução por outros pesquisadores.” (SANTOS, 1998, p. 25).

A seguir, informações que devem ser apresentadas no item, acerca de alguns aspectos, de
acordo com Gil (2002):

 Tipo de pesquisa: natureza exploratória, descritiva ou explicativa. Esclarecer o tipo de


delineamento a ser adotado (pesquisa experimental, levantamento, estudo de caso,
pesquisa bibliográfica, etc);
 População e amostra: informar a respeito do universo a ser estudado, da extensão da
amostra e da maneira como será selecionada;
 Coleta de dados: descrever as técnicas que serão utilizadas. Modelos de questionários,
testes ou escalas a ser incluídos, quando for o caso. Técnicas de entrevista ou observação
devem mostrar os roteiros a serem seguidos.
 Análise dos dados: descrever os procedimentos adotados tanto para análise quantitativa
(testes de hipótese, testes de correlação) quanto qualitativa (análise de conteúdo, análise
de discurso).

Resumindo, a seguir, conteúdos que são abordados normalmente em Material e Métodos:

 Características da região de estudo e população alvo


 Linhas de investigação, tipo de estudo
 Tipo de amostragem e descrição das amostras usadas
 Descrição dos instrumentos usados
 Planejamento (procedimentos e técnicas utilizadas, períodos ou datas de coletas)
 Adequação de tratamento estatístico.

Referências bibliográficas
ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 4. ed.
São Paulo: Atlas S.A., 2001.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas S. A., 2002.
SANTOS, M. A. Trabalhos de curso e monografias: formatação básica. Cuiabá: UFMT, 1998,
61p.

Metodologia da Pesquisa
Resultados: tabelas e figuras

Ermelinda M. De-Lamonica-Freire

Os resultados, conforme o guia da Faculdade de Saúde Pública da USP (1998), “devem ser
apresentados de forma objetiva, exata e lógica sem interpretações ou comentários pessoais”.
Aconselha-se evitar idéias pré-concebidas ou juízos de valor. Sempre que necessário, os dados
numéricos devem ser submetidos à análise estatística. De acordo com Santos (1998), alguns
preferem apresentar os resultados e, em seguida, a sua análise, intercalando resultados e
análise.

Para maior facilidade de exposição, os resultados obtidos podem ser apresentados por meio de
tabelas, e figuras, desde que o assunto assim o permita.

Os resultados representam as interpretações do que foi realizado e obtido. No momento da


apresentação de dados, não cabe discussão.

As tabelas e figuras devem ser inseridas o mais próximo possível do texto em que são
mencionadas Quando acarretarem interrupção da seqüência do texto, podem ser apresentadas
em forma de anexo. Em caso de reprodução, citar a fonte.

APRESENTAÇÃO DOS DADOS

Tabela (ou Quadro)

Denomina-se tabela quando os dados apresentados são numéricos ao passo que no quadro são
apresentadas informações não quantificáveis numericamente.
O quadro é mais adequado para apresentação de dados não numéricos correlacionáveis,
tornando evidente a classificação desses dados, facilitando sua comparação e ressaltando as
relações existentes. Não seguindo essas diretrizes é preferível apresentar os dados no texto.

Consiste em apresentar dados em colunas verticais ou fileiras horizontais, obedecendo à


classificação dos objetos ou materiais da pesquisa.

Deve ser apresentada de forma clara e precisa, facilitando ao leitor, a compreensão e


interpretação da massa de dados, seus detalhes e relações.

A tabela tem o propósito de distinguir diferenças, semelhanças e relações e, quando se tem


muitos dados, é preferível utilizar número maior de tabelas.
Uma boa tabela caracteriza-se pelo fato de apresentar idéias e relações independentemente do
texto de informações (auto-explicativa) e deve ser estruturada da forma mais simples possível,
incluindo dados logicamente ordenados;

As unidades, símbolos e dados devem ser consistentes com o texto.

Como construir uma tabela?

O título deve descrever a tabela de forma concisa (sucinto e informativo) sem antecipar
resultados. Deve ser o mais completo possível, com indicações claras e precisas do seu
conteúdo. Não devem ser divididas por traços internos horizontais e verticais, formando
grades e nem fechadas nas laterais.

Toda tabela deve ser numerada em algarismos arábicos e sua numeração é contínua ao longo
do texto. Alguns autores vinculam a numeração das tabelas aos capítulos correspondentes,
como exemplo: “De acordo com a Tabela 4.2...”, isto é, tabela 2 do capítulo 4.

O cabeçalho é a linha que encima o corpo e contém as categorias em classes, descreve os


conteúdos das colunas.

A coluna indicadora fica à esquerda do corpo e contém as categorias e classes de uma segunda
variável

Os números devem ser alinhados à direita ou na casa decimal. A letra n ou N substitui a


palavra número.

A célula da tabela cujo valor é desconhecido deve ser preenchida com um hífen e nota de
rodapé deve informar o que o hífen representa (Ex. dados não coletados ou não descritos).

As notas de rodapé da tabela devem conter notas explicativas sobre fontes de dados ou
esclarecimentos. São usadas quando não cabem na estrutura lógica da tabela e não estão no
texto do trabalho, devendo ser identificadas por asterisco.

Quando as tabelas são reproduzidas na íntegra é fundamental que se peça permissão ao autor.

A referência da tabela no texto deve ser feita pelo seu número. Ex: “Conforme Tabela 1...”.

A seguir são apresentados dois modelos de tabelas.


Tabela 1 Distribuição do número e porcentagem* de nascidos vivos segundo o grau
de instrução da mãe.

Grau de Instrução N° %

Nenhum 51 2,2
Primeiro grau incompleto 1.586 68,6
Primeiro grau completo 288 12,5
Segundo grau 253 11,0
Superior 132 5,7
Ignorado 5 0,3

Total 2.315 100,0

*Porcentagem calculada com exclusão de ignorados

Tabela 2 Composição de ácidos graxos de óleos e gorduras da dieta

Saturados Insaturados

Gordura Palmítico Esteárico Outros Oléico Linoléico Outros

Gordura Animal
Galinha 25,6 7,0 0,3 47,8 3,1 5,6
Manteiga 25,2 9,2 25,6 29,5 3,6 7,2
Carne 29,2 21,0 3,4 41,1 1,8 3,5
Óleos Vegetais
Milho 8,1 2,5 0,1 30,1 56,3 2,9
Oliva 10,0 3,3 0,6 77,5 8,6 -a
Soja 9,8 2,4 1,2 28,9 50,7 7,0

ª não descrito

Figuras

Incluem: fotografias, gráficos, mapas, desenhos, diagramas, esquemas, fluxogramas,


organogramas, quadros ou outras formas pictográficas.
As figuras devem ser numeradas seqüencialmente por algarismos arábicos e colocadas no
texto após sua menção.

Caso a figura tenha sido extraída de publicação citar a fonte e, no caso de reprodução da
mesma, solicitar autorização do autor.

Toda figura deve ter legenda clara, concisa, dispensando consulta ao texto para compreendê-
la. A legenda deve estar localizada abaixo da figura precedida da palavra “Figura”, conforme
exemplo abaixo:

Figura 4 Área central da represa localizada na Fazenda Pirassununga, Campo Verde, MT.

As figuras servem para complementar tabelas com informações visuais úteis, sobretudo nos
trabalhos experimentais.

Os histogramas e tortas, usados em apresentações orais, devem ser reservados para situações
que envolvam elevado número de observações.
Cuidados:

No caso de inclusão de gráfico, discutir com o orientador, e se necessário com um estatístico,


o tipo mais adequado para expor os dados.

As figuras devem ser bem feitas e apresentadas de forma a garantir reprodução de qualidade.

No caso da figura ocupar toda a página, a legenda deverá ser colocada na página que lhe é
oposta.

Todos os símbolos ou detalhes devem ser explicados na legenda. A primeira frase é o título e,
em seguida, colocar as explicações. Ex.: Figura 2-3 Estação 1. Baía do Bananal, 2, aspecto
geral; 3, detalhe da vegetação.

Evitar incluir figuras para expor dados secundários que podem ser descritos no texto em
poucas linhas bem como evitar “enfeitar” a tese com belas figuras coloridas totalmente
desnecessárias para compreensão do texto.

Gráficos

São representações geométricas dos dados que evidenciam seus aspectos visuais de forma
sintética, clara e objetiva.

Normalmente empregados para dar destaque a certas relações significativas. Alguns tipos de
gráficos são: linear, de barras ou colunas, de setores, pictóricos, cartogramas.

Crescimento bacteriano
Crescimento bacteriano Segunda campanha
Primeira campanha 3000
Número de colônias

1000 2500
Número de

800
colônias

Aq. 1 2000 Aq. 1


600
Aq. 2 1500 Aq. 2
400
200 Aq. 3 1000 Aq. 3

0 500 Aq. 4
Aq. 4 Aq. 5
12 24 48 72 0
Aq. 5 Aq. 6
12 24 48 72
Tempo de exposição ao Aq. 6 Tempo de exposição ao
Endosulfan Endosulfan

Figura 5 Crescimento bacteriano em diferentes períodos de tempo de exposição (horas) ao


Endossulfan com diferentes concentrações (Aq. 1 a Aq. 6).

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA/REFERIDA:

ESTRELA, C. Metodologia científica: ensino e pesquisa em odontologia. São Paulo: Artes


Médicas, 2001. 483 p.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 320 p.
SANTOS, M. A. Trabalhos de curso e monografias: formatação básica. Cuiabá: UFMT, 1998,
61p.
SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, dissertações e projetos de pesquisa. 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 150 p.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Saúde Pública. Biblioteca/CIR. Guia de
apresentação de teses. São Paulo: USP, 1998.

(Sugestão de modelo para formatação de Projeto de Pesquisa)

UNIVAG CENTRO UNIVERSITÁRIO


GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PROJETO DE PESQUISA
INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS
PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO

LUANY WEILER DA FONSECA


VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO
2006

UNIVAG CENTRO UNIVERSITÁRIO


GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PROJETO DE PESQUISA
INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS
PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO

LUANY WEILER DA FONSECA

Projeto apresentado ao Curso de


Ciências Biológicas do UNIVAG Centro
Universitário, como parte dos requisitos
para obtenção do Grau de Bacharel em
Ciências Biológicas.

Orientadora: Profª. Drª. Ermelinda Maria


De Lamonica Freire

VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO


2006

Lista de figuras (ou tabelas, abreviaturas, etc)

Sumário

Introdução

Justificativa

Objetivos: Gerais
Específicos

Material e Métodos

Cronograma

Suprimentos e Equipamentos (se houver)

Custos (se houver)

Referências Bibliográficas

Anexos
CRONOGRAMA

2005 2006
Atividade
Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Elaboração do Projeto X X X X

Pesquisas Bibliográficas X X X X X X X X X

Entrega do Projeto X

Coleta do Material X X X X X X X X X

Análise do Material X X X X X X X X X X X

Tabulação dos Dados X

Entrega da Monografia X

Defesa da Monografia X

Apresentação Pública da Monografia X

Apresentação em Evento Científico X

ORIENTADOR
(Sugestão de modelo para formatação de monografia de conclusão de curso)

UNIVAG CENTRO UNIVERSITÁRIO


GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS


PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO

LUANY WEILER DA FONSECA

Várzea Grande – Mato Grosso


2007
UNIVAG CENTRO UNIVERSITÁRIO
GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS


PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO

LUANY WEILER DA FONSECA

Monografia apresentada ao Curso de


Ciências Biológicas do UNIVAG Centro
Universitário, como parte dos requisitos
para obtenção do Grau de Bacharel em
Ciências Biológicas

Várzea Grande – Mato Grosso


2007
Ficha catalográfica
(verso da folha de rosto)
Orientadora

Profª. Drª. Ermelinda Maria De Lamonica Freire


UNIVAG Centro Universitário – GPA de Ciências Agrárias e Biológicas
Curso de Ciências Biológicas
MONOGRAFIA APRESENTADA À COORDENAÇÃO DO CURSO DE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E
BIOLÓGICAS

Título: INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS


PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA, CAMPO VERDE, MATO
GROSSO.
Autor: LUANY WEILER DA FONSECA

Banca Examinadora

Profª. Drª. Ermelinda Maria De Lamonica Freire


Orientadora
UNIVAG Centro Universitário – GPA de Ciências Agrárias e Biológicas
Curso de Ciências Biológicas

Prof. MS Elesbão Vitor da Silva Neto


Examinador
UNIVAG Centro Universitário – GPA de Ciências Agrárias e Biológicas
Curso de Ciências Biológicas

Prof. MS Rodrigo Morais


Examinador
UNIVAG Centro Universitário – GPA de Ciências Agrárias e Biológicas
Curso de Ciências Biológicas

Várzea Grande-MT, ...de.........de........


DEDICADO

Aos meus Pais,

pela força, compreensão e apoio em


todas as circunstâncias.
AGRADECIMENTO ESPECIAL

À Profª Drª Ermelinda Maria De Lamonica Freire – minha Orientadora – pela


competente condução do ofício de orientar, pela disponibilidade de sua biblioteca particular e,
sobretudo, pela generosidade em transmitir seus conhecimentos.

Meu respeito e meu muito obrigada!


AGRADECIMENTOS

Ao UNIVAG Centro Universitário, por meio da Gerência do GPA de Ciências Agrárias e


Biológicas, pela oportunidade de fazer o curso ao dispor da infra-estrutura física e acadêmica.

À Coordenação do Curso de Ciências Biológicas, pelo apoio e inúmeras facilidades.

À Banca Examinadora pelo competente exame e sugestões apresentadas. Agradeço,


sobretudo, a oportunidade de aprender.

Aos colegas de curso pela companhia e apoio sempre presentes. Sua amizade é para
sempre.

Ao pessoal técnico do LATEMAS/UFMT, pelo apoio irrestrito nas viagens de coleta e


nos trabalhos no laboratório.

À minha Família, partícipe de minhas alegrias, ideais e esperanças.

A todos, meu muito obrigada!


DEDICATÓRIA

AGRADECIMENTOS

RESUMO

ABSTRACT
(Não é necessário em monografias de conclusão de curso)

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS

LISTA DE QUADROS

LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS

LISTA DE ANEXOS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAL E MÉTODOS
3. RESULTADOS
4. DISCUSSÃO
5.CONCLUSÃO/SUGESTÃO/CONSIDERAÇÃO
FINAL
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7. GLOSSÁRIO
8. ANEXOS
OBSERVAÇÕES

De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2005, p. 3),

3.28 trabalhos acadêmicos – similares (trabalhos de conclusão de curso –


TCC, trabalho de graduação interdisciplinar – TGI, trabalho de conclusão de
curso de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros): Documento que
representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do
assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina,
módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve
ser feito sob a coordenação de um orientador.

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados
no anverso da folha, na cor preta (exceção: ilustrações).

A NBR 14724 (ABNT, 2005) recomenda, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12
para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação
e legendas das ilustrações e tabelas. Sugere-se utilizar Times New Roman,

Nesse tipo de trabalho, as folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm;
direita e inferior de 2 cm. A NBR 14724 (ABNT, 2005) utiliza espaço 1,5 no texto a ser
digitado. Entre parágrafos, sugere-se dois “enter”.

O resumo na língua vernácula, segundo a NBR 14724 (ABNT, 2005), deve ser constituído de
uma seqüência de frase concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos,
evitando-se a colocação de referências bibliográficas. Não deve ultrapassar 500 palavras e
deve ser seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, ou seja,
das palavras-chave.

Sumário, listas e referências bibliográficas devem ser apresentados em parágrafos simples. As


referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaços duplos.

Para proceder a paginação, conforme a ABNT NBR 14724 (2005, p. 8), “todas as páginas do
trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não
numeradas”. A numeração é colocada a partir da Introdução (parte textual) em algarismos
arábicos, no canto superior da folha. Esta numeração deverá ser contínua até a última página
dos anexos. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida
uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. As páginas de
início de capítulo são contadas, mas não mostram a paginação.

O sobrenome do autor, quando vier incluído na sentença deve ser em letras maiúsculas e
minúsculas e quando estiver entre parênteses deve ser em letras maiúsculas. Exemplos:
1. Segundo Spector (2001), a tese que o aluno entrega à banca examinadora não é um trabalho
definitivo.
2. Guimarães Rosa profetizou que os homens haveriam de ficar loucos em decorrência da
lógica. (ALVES, 2002).

De acordo com a NBR 10520 (ABNT, 2002), quando houver transcrição no texto de até três
linhas, estas deverão estar encerradas entre aspas duplas e as aspas simples são utilizadas
quando indicar citação no interior da citação. Deve-se estruturar a frase conforme o exemplo:
“Desde cedo os filósofos naturais (assim eram chamados os cientistas no passado) perceberam
a diferença entre a ordem das quantidades e a ordem das qualidades” (ALVES, 2002, p. 125).
Aqui, 2002 indica o ano de edição da obra e, 125, corresponde ao número da página de onde
foi transcrita a frase.

Segundo essa mesma norma, quando a transcrição no texto tiver mais de três linhas, deve ser
destacada com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e
sem aspas. Exemplo:

Desde cedo os filósofos naturais (assim eram chamados os cientistas no


passado) perceberam a diferença entre a ordem das quantidades e a ordem
das qualidades. E as designaram com as expressões 'qualidades primárias' e
'qualidades secundárias' (ALVES, 2002, p. 125).

Quando as siglas aparecerem pela primeira vez no texto devem ser precedidas pela forma
completa do nome. Ex.: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

As referências bibliográficas, quando não explicitado, deverão obedecer às normas da ABNT


NBR 6023 (2002).

Sugere-se que a encadernação dos exemplares encaminhados para a coordenação do curso


seja em capa dura na cor referida pela mesma.

Referências Bibliográficas

ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência. São Paulo: Loyola, 2002.


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. 2.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 150 p.

Bibliografia recomendada

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR


6023, Rio de Janeiro, 2000. 22 p.
ESTRELA, C. Metodologia científica: ensino e pesquisa em odontologia. São Paulo: Artes
Médicas, 2001. 483 p.
GUSMÃO, S.; SILVEIRA, R. L. Redação do trabalho científico na área biomédica. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000. 179 p.
HERANI, M. L. G. Normas para a apresentação de dissertações e teses. São Paulo:
BIREME, 1990. 45 p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo, Atlas S.
A., 1991. 249 p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São
Paulo, Atlas S. A., 1992. 214 p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Técnicas de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas S. A.,
1999. 260 p.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São
Paulo: Atlas S. A., 1996. 231p.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 320 p.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo, Martins Fontes, 1993. 294 p.
SANTOS, M. A. Trabalhos de curso e monografias: formatação básica. Cuiabá: UFMT, 1998,
61p.
SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, dissertações e projetos de pesquisa. 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 150 p.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Saúde Pública. Biblioteca/CIR. Guia de
apresentação de teses. São Paulo: USP, 1998.
VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro:
Campus, 2002. 192 p.
ESTRUTURA DA MONOGRAFIA (Segundo ABNT NBR 14724, 2005)

Estrutura Elemento

Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Pré-Textuais Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)

Introdução
Textuais Desenvolvimento
Conclusão

Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Pós-textuais Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional)

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