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Teoria Urbana I _VERSÃO REVISTA E AMPLIADA PLANO DO CURSO _2014-


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CURSO Arquitetura e Urbanismo | noturno CÓDIGO URB 023


UNIDADE ESCOLA DE ARQUITETURA | UFMG DEPARTAMENTO URBANISMO
CARGA HORÁRIA 15 horas-aula | 01 crédito HORÁRIO QUA 18h30-22h15

PROFESSOR
José Augusto Martins Pessoa URB

EMENTA DA ATIVIDADE ACADÊMICA


Introdução ao estudo das teorias do espaço e do planejamento urbano.
POSIÇÕES INICIAIS E OBJETO DO CURSO 2014-2
O planejamento e o projeto urbano para nós pressupõe a instrumentação do processo decisório
com referências teóricas que considerem as dinâmicas desiguais e a complexidade –
social, material e mental – da(s) “cidade(s)” e do espaço-tempo urbano. E, nesta direção,
pressupõe efetivamente a consideração da coexistência conflituosa de subjetivações,
acontecimentos, apropriações, territorialidades, linhas de fuga. Coexistência, portanto,
contraditória, de visões de mundo, interesses e resistências diversas, as quais disputam pela
orientação das decisões públicas, e privadas. As referências teóricas provêem um apoio para
enfrentar os temas polêmicos, os dilemas e os paradoxos que a Vida Urbana está
renovadamente a suscitar. Numa “área”, ou “campo (de forças)” onde predominam o pragmatismo
e a intuição, e cujos critérios éticos resumem-se, muitas vezes, à boa vontade dos planejadores,
ou, atualmente, conforme as cartilhas em voga, “dos gestores”, o estudo de teoria urbana indica
uma direção outra: é necessário agir criticamente no sentido do possível; isto é, analisar com
critério a realidade e a virtualidade, e considerar, em conjunto com os diversos “atores” ou
sujeitos sociais interessados e implicados, os passos a serem tomados, tendo como medida a
crítica dos princípios que se têm por fundamentais e dos objetivos que se deseja alcançar
coletivamente, de modo a ir além do provável. A crítica e a teoria não são o oposto da ação. A
teoria crítica e o pensamento urbanístico são o fundamento da ação responsável e eficaz na
busca da metamorfose da vida cotidiana e do espaço social.
O seminário Teoria Urbana I _URB 023 procura apresentar o contexto e os conteúdos da gênese,
e das diversas trajetórias das discussões contemporâneas sobre as teorias do saber-fazer do
urbanismo (moderno)/desenho urbano/projeto urbano e do planejamento urbano/política urbana/
governança urbana, por um lado, e, por outro, sobre as abordagens dos processos de
urbanização da sociedade e do espaço-tempo. Neste sentido, esse Curso tem por objeto oferecer
aos estudantes elementos que lhes permitam iniciar a compreensão e se posicionar diante das
principais linhas de pensamento sobre A URBANIZAÇÃO DA SOCIEDADE E DO ESPAÇO, de um lado; E,
em meio a este pensamento urbanístico, construído em aberto – móvel, sem cessar é reaberto, a
moda de uma trajetiva – revisitar/reler as posições e questões centrais próprias aO SABER-FAZER
URBANÍSTICO. Assim sendo, centra esforços para situar espacial e temporalmente os eixos de
pensamento crítico de, e sobre, tais referências teóricas tomando a gênese e as rupturas, as
permanências e as mutações, bem como os resultados destas ações, percepções e reflexões
nos diversos níveis da produção (social, material e mental) do espaço, do tempo e do corpo/da
sociedade, em diferentes contextos nacionais.
Busca ainda, de maneira geral, trazer para o eixo das atenções dos estudantes - estimulando
seus demais exercícios acadêmicos, e desde já sua futura experiência profissional - a atual
relação direta, porém contraditória, no nosso entender, entre a (re)produção do
tecido urbano (através de suas partes e parcelas) e a (re)produção do edifício (isolado e em
conjuntos, horizontal ou vertical), enquanto produtos inscritos histórica e socialmente; assim
iluminando a separação - necessária, porém sempre relativa e provisória - entre os “momentos de
análise” nos níveis político, econômico e social (global/distante, misto/mediador e privado/próximo),
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e as “situações de proposição” nas escalas arquitetural, paisagística, urbanística e territorial.

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OBJETIVOS
1. Introduzir a industrialização, a “problemática industrial” e a emergência da disciplina Urbanística
(ou seja, da urbanística moderna: o urbanismo e o desenho/projeto urbano/projeto paisagístico, o
planejamento urbano e a política/governança urbana) no interior da “problemática urbana”, assim
no cerne da temática dos processos conflitantes, e, portanto, contraditórios, de Urbanização (do
corpo/da sociedade, do tempo e do espaço), dito melhor, situar as questões da Disciplina
Urbanística (e, também, do controle urbanístico) no interior do Pensamento Urbanístico;
2. Tomar contato e referenciar social, espacial e temporalmente “a Cidade” e “o Urbano” enquanto
objetos teóricos e empíricos do “saber clínico” e da “organização do espaço”, segundo a visão da
racionalidade estrutural-funcionalista, ou do “poder disciplinar” (das “sociedades de disciplina” às
“de controle ou da comunicação”);
3.Tomar contato e referenciar social, espacial e temporalmente “a Cidade” e “o Urbano” enquanto
objetos teóricos e empíricos do “conhecimento do fenômeno urbano” e da “produção do espaço”,
do ponto de vista da abordagem dos níveis e campos de forças da prática social e espacial, ou da
“razão dialética” (da “transdução”, ou “reflexão sobre o objeto possível”); e
4. Elaborar sínteses ativas dos textos indicados e estudos dirigidos/trabalhos escritos, para
orientar discussões, decisões e ações de maneira teoricamente referenciada, ou seja, para
discutir e se posicionar crítica e ativamente sobre textos, concepções vigentes e ações
recorrentes diante dos velhos e novos processos, múltiplos e paradoxalmente contraditórios, entre
a realidade urbana (o Urbano) e a realidade industrial (o Industrial).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Da “explosão-implosão” da cidade ao surgimento do tecido urbano : a “indústria da
urbanização” versus a “urbanização generalizada da sociedade e do espaço” ?
2. As visões do “poder disciplinar” e da “razão dialética” nas diferentes abordagens da
“cidade” e do “urbano”.
3. Gênese e ocaso da cidade [tradicional] : a emergência das novas (e das antigas)
abundâncias.
4. A “cidade industrial” : máquina azeitada para o espaço abstrato dos fluxos (da lógica e da
logística).
5. A “produção do espaço” como produção – social, material e mental – do corpo/da sociedade,
do tempo e do espaço : das formas urbanas aos conteúdos/às relações sociais (de
produção), e dos conteúdos às estruturas sociais; os campos cegos.

PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Exposições orais e gráficas sobre os temas e noções de cada unidade do conteúdo programático;
leituras de textos orientadas por questões específicas: debates a partir dos temas e noções de
cada unidade do conteúdo programático; problematização de conteúdos e temas apresentados, e
estudos dirigidos/trabalhos escritos com perguntas formuladas pelo professor sobre textos base.

TRABALHOS SOLICITADOS E AVALIAÇÕES


A partir da preparação e síntese ativa escrita e prévia dos textos selecionados, e das exposições e
debates nas aulas das três primeiras sessões, questões específicas e gerais relacionando o
conjunto dos temas e noções do conteúdo programático serão respondidas em estudos
dirigidos/trabalhos escritos por equipe, na última sessão do curso, dentro de sala de aula (à caneta,
em papel sem pauta, formato A4). São os seguintes estudos dirigidos/trabalhos escritos por equipe:
Av.1 
Ex.1: Questões do Estudo dirigido I : O que é (foi a) Cidade ? - 30 pontos
Av.2 
Ex.2: Questões do Estudo dirigido II : O Conforto, e a Produção do Perto e do Longe . - 30 pontos
Av.3 
Ex.3: Questões do Estudo dirigido III : O que é Zona Crítica e Realidade Urbana (o Urbano) ? - 40 pontos
[total - 100 pontos]
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BIBLIOGRAFIA
Básica
ANDRADE, Welington. O teatro e as metamorfoses do olhar. CULT. Rev. Brasileira de Cultura. São Paulo: Bregantini,
n.189, p.55, abr. 2014a.
ANDRADE, Welington. Espetáculo, percepção e sensação. CULT. Rev. Brasileira de Cultura. São Paulo: Bregantini,
n.190, p.65, mai. 2014b.
BEGUIN, François. As maquinarias inglesas do conforto / O fôlego dos subúrbios. Trad. Jorge H. Oseki, Suzana
Pasternak. Espaço & Debates. Rev. de Estudos Regionais e Urbanos. São Paulo: NERU, n.34, p. 39-54, 1991 [1977].
CARLOS, Ana Fani Alessandri. Repensando a noção de cidade. A cidade. 3.ed. São Paulo: Contexto, 1997 [1992?], p.
67-81.
Conversa com Henri LEFEBVRE. Entrevista. Espaço & Debates. Rev. de Estudos Regionais e Urbanos. Trad. Manuel
R. Berríos, Marcus André B. C. de Melo. São Paulo: NERU, n.30, p. 61-69, 1990 [1983].
DELEUZE, Gilles. Controle e devir, e Post-scriptum, sobre as sociedades de controle. Conversações 1972 - 1990. Trad.
Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Ed.34, 1992 [1990], p. 209-226;
FOUCAULT, Michel. Soberania e disciplina, e O olho do poder. Microfísica do poder. 15.ed. Trad. Maria Teresa de
Oliveira, Angela Loureiro de Souza, Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 2000 [1979], p. 179-191 e 209-227.
LEFEBVRE, Henri. Préface. La production de l’espace. 4.ed. Paris: Anthropos, 2000 [1974], p. XVII-XXVIII. [Prefácio à
3.ed., 1986; trad. preliminar: Jorge Hagime Oseki].
LEFEBVRE, Henri. Da cidade à sociedade urbana, e O campo cego. A revolução urbana. Trad. Sérgio Martins,
Margarida M. de Andrade. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002 [1970], p. 15-50.
ROLNIK, Raquel. O que é cidade. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994 [1988].
TIBURI, Marcia. Homo Sedens. CULT. Rev. Brasileira de Cultura. São Paulo: Bregantini, n.185, p.49, nov. 2013.
VILLAÇA, Flávio. A habitação e a cidade; e A terra urbana. O que todo cidadão precisa saber sobre habitação. São
Paulo: Global, 1986, p. 83-120. [consultar e baixar este e outros textos no sitio eletrônico do autor:
www.flaviovillaca.arq.br]
Complementar
BENEVOLO, Leonardo. As origens da urbanística moderna. 2.ed. Trad. Conceição Jardim, Eduardo L. Nogueira. Lisboa:
Presença, 1987 [1963].
BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 2.ed. Trad. Silvia Mazza, Geraldo G. de Souza. São Paulo: Perspectiva,
1993 [196?].
CHOAY, Françoise. O urbanismo em questão. O urbanismo. Utopias e realidades. Uma antologia. Trad. Dafne
Nascimento Rodrigues. São Paulo: Perspectiva, 1979 [1965], p. 1-34.
CHUECA GOITIA, Fernando. Introdução. Tipos fundamentais de cidade. Breve História do Urbanismo. Trad. Emílio
Campos Lima. Lisboa: Presença/Martins Fontes, 1982, p. 7-21.
ERIGLEIDSON, José. Do leitor. Cartas. Coluna de Marcia Tiburi. CULT. Rev. Brasileira de Cultura. São Paulo:
Bregantini, n.186, p.4, dez. 2013.
LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Fund. Calouste Gulbenkian, 1992.
LEFEBVRE, Henri. El espacio en pedazos, e Conclusiones provisionales. Tiempos equívocos. Trad. José Francisco
Ivars, Juan Isturiz Izco. Barcelona: Kairós, 1976 [1975], p. 221-256.
LEFEBVRE, Henri. Apresentação, Advertência e Industrialização e urbanização. Noções preliminares. O direito à
cidade. Trad. Rubens Eduardo Frias. São Paulo: Moraes, 1991 [1968], p. VIII-26.
LEFEBVRE, Henri. La production de l’espace. 4.ed. Paris: Anthropos, 2000 [1974].
MACHADO, Roberto. Introdução. Por uma genealogia do poder. Microfísica do poder. 15.ed. Rio de Janeiro: Graal,
2000 [1979], p. VII-XXIII.
MARTINS, José de Souza. Excurso: As temporalidades da História na dialética de Henri Lefebvre. A sociabilidade do homem
simples. Cotidiano e História na modernidade anômala. São Paulo: Hucitec, 2000 [1996], p. 110-123.
MUMFORD, Lewis. A cidade na história. Suas origens, transformações e perspectivas. 3.ed. Trad. Neil R. da Silva. São
Paulo: Martins Fontes, 1991 [1961].
STRATHERN, Paul. Foucault (1926-1984) em 90 minutos. Trad. Cássio Boechat, Danilo Marcondes. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2003 [2000].

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
aulas dia mês
atividades e temas
nº. dia semana
01-02- 06 ago Apresentação do professor, da atividade acadêmica e do curso 2014-2
03-04
Da “explosão-implosão” da cidade ao surgimento do tecido urbano : a
“indústria da urbanização” versus a “urbanização generalizada da sociedade e
do espaço” ? : o problema central
4ª.feira Textos base : Conversa com Henri LEFEBVRE. Entrevista. Espaço & Debates. Rev. de
[semana 1] Estudos Regionais e Urbanos. São Paulo: NERU, n. 30, p. 61-69, 1990 [1983]; e
TIBURI, Marcia. Homo Sedens. CULT. Rev. Brasileira de Cultura. São Paulo:
Bregantini, n.185, p.49, nov. 2013.

Textos complementares : LEFEBVRE, Henri. Apresentação, Advertência e Industrialização e


urbanização. Noções preliminares. O direito à cidade. São Paulo: Moraes, 1991 [1968], p. VIII-26.

As visões do “poder disciplinar” e da “razão dialética” nas diferentes


abordagens da “cidade” e do “urbano”.
Textos base : FOUCAULT, Michel. Soberania e disciplina, e O olho do poder. Microfísica do
poder. 15.ed. Rio de Janeiro: Graal, 2000 [1979], p. 179-191 e 209-227;
DELEUZE, Gilles. Controle e devir, e Post-scriptum, sobre as sociedades de
controle. Conversações 1972 - 1990. Rio de Janeiro: Ed.34, 1992 [1990], p. 209-226;
Conversa com Henri LEFEBVRE. Entrevista. Espaço & Debates. Rev. de
Estudos Regionais e Urbanos. São Paulo: NERU, n. 30, p. 61-69, 1990 [1983]; e
LEFEBVRE, Henri. Préface. La production de l’espace. 4.ed. Paris: Anthropos,
2000 [1974], p. XVII-XXVIII. [Prefácio à 3.ed., 1986; trad. preliminar: Jorge Hagime Oseki].

Textos complementares : MACHADO, Roberto. Introdução. Por uma genealogia do poder.


Microfísica do poder. 15.ed. Rio de Janeiro: Graal, 2000 [1979], p. VII-XXIII;
MARTINS, José de Souza. Excurso: As temporalidades da História na
dialética de Henri Lefebvre. A sociabilidade do homem simples. São Paulo: Hucitec, 2000 [1996],
p. 110-123; e
STRATHERN, Paul. Foucault (1926-1984) em 90 minutos. Trad. Cássio
Boechat, Danilo Marcondes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003 [2000].

Indicação dos textos base (e complementares) das próximas aulas, a serem lidos e
preparados previamente a cada aula, para a exposição e os debates em sala.
Todos os textos base, e parte dos complementares, estão disponíveis em:
www.skydrive.live.com, login: jp.Uponto023@hotmail.com. Igualmente estão
disponíveis na Copiadora Objetiva, pasta URB 023; e na reserva local do acervo
para estudo na Biblioteca da EA.
A programação, bibliografia e os procedimentos de avaliação poderão ser alterados,
a qualquer tempo, pelo professor, por razões didático-pedagógicas. Tais alterações,
se ocorrerem, serão comunicadas, prévia e tempestivamente, a todos os estudantes
matriculados e convidados.
05-06- 13 ago Gênese e ocaso da cidade [tradicional] : a emergência das novas (e das
07-08 antigas) abundâncias.
4ª.feira Textos base : ROLNIK, Raquel. O que é cidade. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994 [1988];
[semana 2] CARLOS, Ana Fani Alessandri. Repensando a noção de cidade. A cidade. 3.ed.
São Paulo: Contexto, 1997 [1992?], p. 67-81; e
ANDRADE, Welington. O teatro e as metamorfoses do olhar. CULT. Rev.
Brasileira de Cultura. São Paulo: Bregantini, n.189, p.55, abr. 2014a.

Textos complementares : BENEVOLO, Leonardo. As origens da urbanística moderna. 2.ed. Lisboa:


Presença, 1987 [1963];
BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 2.ed. São Paulo:
Perspectiva, 1993 [196?], p. 503-726;
CHUECA GOITIA, Fernando. Introdução. Tipos fundamentais de
cidade. Breve História do Urbanismo. Lisboa: Presença/Martins Fontes, 1982, p. 7-21; e
MUMFORD, Lewis. A cidade na história. Suas origens, transfor-
mações e perspectivas. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991 [1961], p. 407-621.

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A “cidade industrial” : máquina azeitada para o espaço abstrato dos fluxos (da
lógica e da logística).
Textos base : BEGUIN, François. As maquinarias inglesas do conforto/O fôlego dos subúrbios.
Espaço & Debates. Revista de Estudos Regionais e Urbanos, n. 34, São Paulo: NERU, 1991
[1977], p. 39-54;
VILLAÇA, Flávio. A habitação e a cidade; e A terra urbana. O que todo cidadão
precisa saber sobre habitação. São Paulo: Global, 1986, p. 83-120. [consultar e baixar este e
outros textos no sitio eletrônico do autor: www.flaviovillaca.arq.br]; e
ANDRADE, Welington. Espetáculo, percepção e sensação. CULT. Rev.
Brasileira de Cultura. São Paulo: Bregantini, n.190, p.65, mai. 2014b.

Textos complementares : CHOAY, Françoise. O urbanismo em questão. O urbanismo. Utopias e


realidades. Uma antologia. São Paulo: Perspectiva, 1979 [1965], p. 1-34; e
LAMAS, José M. Ressano Garcia. Partes III, IV e V. Morfologia
urbana e desenho da cidade. Lisboa: Fund. Calouste Gulbenkian, 1992, p. 131-279 e 295-
382.
09-10- 20 ago A “produção do espaço” como produção – social, material e mental – do
11-12 corpo/da sociedade, do tempo e do espaço : das formas urbanas aos
conteúdos/às relações sociais (de produção), e dos conteúdos às estruturas
sociais; os campos cegos.
4ª.feira Textos base : LEFEBVRE, Henri. Da cidade à sociedade urbana, e O campo cego. A revolução
[semana 3] urbana. Belo Horizonte: EdUFMG, 1999 [1970], p. 15-50; e todos os textos base anteriores.

Textos complementares : ERIGLEIDSON, José. Do leitor. Cartas. Coluna de Marcia Tiburi.


CULT. Rev. Brasileira de Cultura. São Paulo: Bregantini, n.186, p.4, dez. 2013.
LEFEBVRE, Henri. Apresentação, Advertência e Industrialização e
urbanização. Noções preliminares. O direito à cidade. São Paulo: Moraes, 1991 [1968], p. VIII-26; e
MARTINS, José de Souza. Excurso: As temporalidades da História na
dialética de Henri Lefebvre. A sociabilidade do homem simples. São Paulo: Hucitec, 2000 [1996],
p. 110-123.
13-14- 27 ago Ex.1: Questões do Estudo dirigido I : O que é (foi) a Cidade ?
15-16 [‘n’ equipes na turma, cada uma com 03 estudantes - 30 pontos]
Ex.2: Questões do Estudo dirigido II : O Conforto, e a Produção do Perto e do Longe.
4ª.feira [‘n’ equipes na turma, cada uma com 03 estudantes - 30 pontos]
[semana 4]
Ex.3: Questões do Estudo dirigido III : O que é Zona Crítica e Realidade Urbana (o
Urbano) ?
[‘n’ equipes na turma, cada uma com 03 estudantes - 40 pontos]

O retorno dos trabalhos será agendado pelo professor com os estudantes em data não
prevista no calendário da disciplina.

Data prevista para aplicação do Exame Especial, caso necessário seja : 20 ou 27


setembro, sábado, às 09h00 (a ser confirmado).

PREPARAÇÃO E SÍNTESE ATIVA ESCRITA E PRÉVIA DOS TEXTOS BASE


Leitura/estudo-síntese em equipe, ou individual, preferencialmente escrito; não será entregue ao professor.
Tem por objetivo orientar e focar a leitura/o estudo-síntese pelos estudantes - de
forma crítica e ativa - dos TEXTOS BASE, e até dos TEXTOS COMPLEMENTARES, acima
indicados. As sínteses ativas e que devem ser do texto inteiro (a partir de cada parte
do texto, de cada parágrafo, etc. - conforme o interesse do aluno/da equipe) deverão,
metodologicamente, seguir e descrever cada um dos seguintes tópicos:

a. Qual a idéia principal, ou argumento, do autor no(s) texto(s);


b. Quais as idéias secundárias, cite(m) textualmente;
c. Como o autor constrói o desenvolvimento, o encadeamento ou percurso da
exposição das idéias, ou seja, cite(m) textualmente qual(is) a(s) articulação(ões)
entre : idéias secundárias  ?  idéia principal;
d. Quais as noções usadas e (des)construídas pelo autor, cite(m) textualmente;
e. Que aberturas/temas/problemas o(s) texto(s) lhe(s) sugere(m); formule-os
teoricamente, ou seja, relacione(m) suas idéias com as idéias noções trazidas
pelo autor, citando-as textualmente, para a discussão em sala, com os colegas; e
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f. com as respostas dos tópicos acima, redija(m) um resumo do texto.

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