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09/07/2017 AMP Blog: A Estratégia da Interpretação, por Celso Rennó Lima

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4 de octubre de 2015 STAFF

A Estratégia da Interpretação, por Celso Rennó Lima Miquel Bassols


(Presidente de la AMP)
Guy Briole
(Responsable de la Web de la AMP)
José Manuel Álvarez López
Quando Lacan toma a seu cargo a (Moderador del Blog-AMP)
tarefa de fazer um retorno ao
sentido da obra de Freud, ele Comité de redacción
estava se propondo um trabalho Astrid Álvarez (coordinación), Camila
que transcendia a simples revisão Candioti, Laura Rizzo, Fernando Schutt,
de conceitos e articulações Florencia Fernández Coria Shanahan y
Ana Viganó.
teóricas. Seu objetivo trazia, no
seu bojo, consequências sobre a Columnistas
práxis analítica. Práxis analítica Romildo do Rêgo Barros, Jean-Daniel
Matet, Alicia Arenas, Fabián Naparstek,
como o que se refere ao ato que Celio García, Domenico Cosenza,
possibilita colocar o sujeito em Mercedes de Francisco, Bernardino Horne,
condições de tratar o real pelo Samuel Basz, Flory Kruger.
simbólico. Colaboradores
Colaboración textos: Mauricio Beltrán, Ana
Tendo isto como alvo é que Lacan Lúcia Lutterbach Holck.
vai propor uma direção do Colaboración técnica: Mario Merlo.

tratamento analítico sustentado em três pontos: “Tática”, “Estratégia” e “Política”. Ele


explicita sua posição no famoso texto “A Direção da Cura e os Princípios de seu Poder”, BUSCAR
nos dizendo que se temos uma ampla liberdade no que diz respeito às táticas
(interpretação, ato, corte, escanção) somos muito menos livres na estratégia que se Buscar
resume na transferência, enquanto que a política não nos deixa nenhuma escolha, uma
vez que se trata da “Falta-a-ser”. E mais, para que a tática do tratamento possa ser
ARCHIVO DEL BLOG
eficaz em função da política estabelecida, é fundamental que a transferência, enquanto
estratégia, esteja instalada. Esta sequência contraria, fundamentalmente os ► 2017 (137)
ensinamentos da IPA que preconizavam uma interpretação para que a transferência ► 2016 (233)
pudesse se instalar e, então, uma política do “ser igual” pudesse ser desenvolvida.
▼ 2015 (251)
► diciembre (17)
Partindo, portanto, desta pequena introdução, poderíamos dizer que, sendo uma tática
fundamental no tratamento psicanalítico, a estratégia da interpretação se resumiria na ► noviembre (25)

“transferência”. ▼ octubre (19)


Congrès NLS 2016 - Développement
1/2, par Yves Van...
Minha intenção, no entanto, é tomar como causa deste texto o que poderia ser a
estratégia de uma interpretação no seu objetivo de promover uma mudança subjetiva, ¿INSUMISOS DE LA EDUCACIÓN?
FORO SOBRE AUTISMO. ...
ao mesmo tempo em que esta determinada interpretação permanece, para o sujeito em
CABOS SUELTOS*, por Lucas
questão, como uma interpretação memorável[1]. Leserre
LACAN COTIDIANO. Catalunya, del
Ponho-me a trabalho, para desenvolver uma hipótese dizendo que uma interpretação suflé a la epidemi...
só pode ser eficaz e se tornar passível de ser memorável se ela for capaz de promover LACAN QUOTIDIEN, par Peter Blau,
uma transmutação de registro, ou seja, traduzir “Traços de percepção Gil Caroz, Jorge ...
(Wahrnemungszeichen)” em “Traços duradouros (Dauerspuren)” ou “Traços de SKABÔ 010 - Boletín Multilingüe del
memórias (Erinnerungspuren)”. Estando fazendo referência ao esquema do aparelho X Congreso de ...
psíquico proposto por Freud na Carta 52 de sua correspondência a Fliess[2] permito-me XXIV Jornadas anuales de la EOL.
introduzir, a partir do desenvolvimento de Lacan, a incidência do traço unário (Einziger Solos y Solas, po...

Zug) entre as camadas dos “Traços de percepção”, (Wahrnemungszeichen) e o De la brújula al GPS entre los sexos,
por Fabián A...
“Inconsciente” (Unbewusst), na medida em que é a presença deste traço (Zug), após o
assentimento primordial (Bejahung), o que vai possibilitar a estruturação do inconsciente Crónica: Vicente Palomera, un
aventurero en la bib...
(Unbewusst) com o seu limite: o “Unbegriff” - conceito criado por Lacan para nos dizer
Jornadas 45 de la ECF- FAIRE
do UM do inconsciente.[3] COUPLE. Hay que hacer...
“Soy multitud”, por Jean-Claude
Como já convocamos a “Carta 52”, continuaremos com sua referência para dizer que a Milner
interpretação vai se mostrar eficaz e permanecer como memorável quando ela for capaz La escena del crimen, por Juan José
de promover o “despertar de um novo desprazer”(der Erweckung[4] neuerlich Unlust[5]) Millás*
ali onde “uma memória se comporta como um evento corriqueiro” (Die Erinnerung Usos del gadget: la risa como
benimmt sich dann wie etwas Aktuelles) com a intenção de promover uma inibição à (des)conexión, por J...
liberação de desprazer (Unlust)[6]. Crónica: Barcelona Gallery Weekend
- Dora García e...
Minha proposta se sustenta em uma pesquisa[7] no texto freudiano, onde pude Novedades en METEORO, Tribuna
Lacaniana. nº 2 y 3
constatar que, ao contrário do que observamos nas traduções (português, inglês,
espanhol ou francês) são utilizadas três palavras distintas para a palavra traço que, Novedades en "Crisis, ¿qué dicen los
psicoanalista...
longe de ser apenas uma questão de retórica, vão nos apontar recortes conceituais
A Estratégia da Interpretação, por
diferentes, propiciando a uma formalização do que penso ser uma “interpretação Celso Rennó Lim...
memorável”.
CAMINO A LA ESCUELA de Pascal
Plisson, por Irene D...

Zeichen - Freud utiliza este significante na Carta 52 quando nos diz: “o essencialmente
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Zeichen - Freud utiliza este significante na Carta 52 quando nos diz: “o essencialmente Crónica: CdC-ELP -Voraviu- A
propósito de una Jorn...
novo em minha teoria é a afirmação de que a memória se apresenta não de uma forma,
mas de várias formas, em diferentes maneiras de traços (Zeichen = indícios, insígnias).” ► septiembre (17)
► agosto (15)
Ele aí está nos apresentando “Traços de percepção” (Wahrnemungszeichen), o primeiro ► julio (25)
registro (Niederschrift) “absolutamente incapaz de se tornar consciente, e organizado de
► junio (29)
acordo com associações por simultaneidade (Gleichzeitigkeitsassoziation)”[8]. Estes
traços “nós podemos, nos diz Lacan, dar-lhes imediatamente seu nome verdadeiro de ► mayo (21)

significantes.”[9] ► abril (22)


► marzo (21)
Zug - Este significante é utilizado por Freud em poucas ocasiões: “Uma criança é batida” ► febrero (19)
e “Psicologia das massas - parte VII”, onde Lacan vai buscar o conceito de traço unário ► enero (21)
(Einziger Zug). Trata-se, de um traço, de um puxão, de uma espécie de sulco inaugural
que tem como consequência lógica a Bejahung primordial. ► 2014 (901)
► 2013 (1041)
Spur - Esta é a palavra alemã para traço que Freud mais utiliza ao longo de sua obra. ► 2012 (1850)
Na Carta 52 vamos vê-lo utilizar Spur quando diz que se na camada denominada ► 2011 (1571)
“Percepção” (Wahrnemung) nenhum traço (kein Spur) do que acontece permanece, isto
► 2010 (1272)
só será possível quando do segundo registro (Niederschrift): “Inconsciente”
► 2009 (1251)
(Unbewusst), onde “traços do inconsciente (Unbewusstspuren) são algo equivalentes a
lembranças conceituais (Begriffserinnerungen), também inacessíveis à consciência”[10]. ► 2008 (833)
► 2007 (597)
Acrescento que é a incidência do traço unário (Einzeger Zug) o que promove a ► 2006 (61)
reorganização das “associações por simultaneidade” em lembranças conceituais”, a
partir mesmo da instalação do “UM”, da brecha, como causa.

Freud é bastante claro, portanto, em dizer que é somente quando o traço (Spur), está
registrado, é que vai ser possível o próximo passo: “a transcrição (Umschrift), ligada à
representação de palavra”[11]. minha parte
Ora, uma intervenção que se sustentar no deslizamento do sentido permanecerá
apenas como traços de percepção (Wahrnemungszeichen) pois, sendo uma indicação,
insígnia de um Outro que se apresenta como ideal [I(a)], vai impedir a que uma marca
(Zug) possa produzir o “despertar um desprazer particular liberando um novo desprazer
que, então, não pode mais ser inibido”[12]. Este “despertar” só será possível pela ação
de um corte, uma separação que, apontando para a brecha que o traço (Zug) deixou ao
ser assimilado, vai abrir o caminho (bahnung) para que um traço de memória
(Erinnerungsspur) possa se apresentar à transcrição (Umschrift) ligando-se á
representação de palavra (Wortsvorstellung). Assim será possível à interpretação
produzir ondas.

Em outras palavras, podemos dizer que é a partir deste sulco (Zug) produzido pelo corte
que o esvaziamento do sentido vai ocorrer, apontando a “separação entre S1 e S2 que
se inscreve sobre a linha inferior do ‘discurso analítico’”, como nos esclarece J. A.
Miller[13], possibilitando uma retificação no trajeto da satisfação pulsional, ao desviar o
vetor do sentido, para a causa de desejo.

Esta é a intervenção de um analista que pode propiciar a um sujeito dar um passo a


mais e confirmar a sua decisão pela análise, ou seja, promover uma primeira mudança
subjetiva.

A confirmação desta decisão, acredito, não se faz pela via do saber, mas sim por um
consentimento com a experiência do inconsciente que este corte instala. Quando me
refiro a consentimento, tenho em mente o que Lacan nos diz em seu Seminário VII - A
Ética da Psicanálise: quando, uma vez cumprido o ato do assassinato do pai da horda
primitiva, “se instaura um consentimento inaugural que é um tempo essencial na
instituição da lei. Quanto à esta lei, a arte de Freud será vinculá-la ao assassinato do
pai, de identificá-la à ambivalência que então funda as relações do filho com o pai, isto
é, ao retorno do amor após efetuado o ato.”[14]

Agora a clínica:
Carlos procura análise pela terceira vez. Nas duas vezes anteriores alegou ter feito “final
de análise!” o que, de alguma forma, foi atestado pelos analistas. No entanto, seus
sintomas persistiam: mais uma vez se encontrava envolvido em dívidas e conflitos
familiares.

Sendo um trabalhador que podemos qualificar de compulsivo, Carlos tem passado sua
vida pagando as dívidas que faz além de, constantemente, pagar dívidas de seus pais.
Isto não só na área financeira pois, até mesmo seu sucesso profissional foi uma forma
de “resgatar o nome do pai” que, como explicitou certa vez, sempre fracassou em sua
vida profissional.

Durante um bom tempo veio às sessões regularmente e trabalhou bastante. Acredito


que, como das outras vezes, foi gradativamente alimentando seus sintomas de sentido,
a partir mesmo de seu saber e perspicácia. Com isto, eles foram sendo apaziguados,
uma ‘melhora’ logo surgiu e, com ela, idéias de concluir mais esta análise. Mas uma
pequena dívida bancária permanecia ali, sempre presente. Ao final de uma sessão,

quando mais uma vez Carlos disse que não tinha o dinheiro para pagar, o analista
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quando mais uma vez Carlos disse que não tinha o dinheiro para pagar, o analista
pontuou esses ‘esquecimentos’ dizendo que eles estavam se tornando um ritual.

Esta intervenção marcou um primeiro ponto de virada na história desta análise e o


sintoma de Carlos não tardou a se manifestar novamente, reforçado, como nos diz
Freud. Após fazer algumas contas, Carlos chegou a conclusão que para saldar sua
dívida seria necessário cortar despesas aqui e ali e ter os recibos de sua análise. A esta
demanda o analista respondeu com um simples: “aqui não há negociação”.

J. A. Miller, em seu curso “Silet”, nos lembra que uma intervenção preciosa do analista
(é) seu eventual ‘sem acordo’ (pas d’accord)[15], pois no inconsciente não há a menor
possibilidade de uma harmonia, muito menos de uma negociação, pois falta o
significante que poderia estabelecer a proporção sexual.

Assim, esta interpretação estabeleceu, definitivamente, a reviravolta do curso desta


análise. O vazio que Carlos encontrou, ali onde esperava a perpetuação de uma
sequência plena de sentido, trouxe o “despertar de um desprazer” que estava
apaziguado no “Automaton” de significantes regido por sua crença em ser “tão honesto”.

Em outras palavras, a partir do traço (Zug) que se re-inscreveu, o que estava inibido sob
as insígnias (Zeichen) do Outro foi escutado e pode promover a transmutação de
memórias conceptuais (begriffserinnerungen) em representação de palavras
(wortvorstellungen) dando a Carlos condições de efetuar construções em suas
sessões[16].

Após algum tempo, um sonho veio testemunhar disto: Carlos sonhou que voltava de um
lugar onde vivenciou uma situação que descreveu como muito prazerosa. Apesar de
não conseguir identificá-la, acreditava ser uma situação sexual. Ao retornar para sua
casa se deparou com dois familiares seus que, muito tristes e num tom acusatório,
disseram: “Ela morreu!”

Para concluir posso dizer-lhes que as duas intervenções do analista, aqui descritas,
promoveram uma retificação da satisfação exatamente onde ela deve ser feita: ao nível
da pulsão[17]. O sonho de Carlos nos diz do trajeto em torno de um vazio que se tornou
presente a partir da separação promovida pela interpretação. Este vazio, onde durante
toda a sua vida Carlos insistiu em colocar uma mulher - mais exatamente, o olhar de
uma mulher -, marca agora o que poderíamos chamar de lugar da verdade. Este lugar
que delimita, no discurso do analista, um espaço onde um saber pode ser reinventado:
“Descobri outro dia que, por mais que eu trabalhe, não poderei nunca dar à minha mãe
o pedaço que faltou a meu pai”, disse Carlos recentemente, se referindo ao “não” com o
qual respondeu às novas demandas de sua mãe para quitar suas dívidas.

Hoje, passado um tempo, posso dizer que Carlos fez um longo percurso até que
pudesse fazer esta passagem de um saber sobre o inconsciente para consentir com a
experiência do inconsciente.

A operação da interpretação, separando S1 do S2, ou seja estabelecendo o avesso da


proposta do inconsciente, trouxe à luz o intervalo e a possibilidade de uma construção.
Com isto surgiu a esperança de poder ir mais além do sentido, mais além das insígnias,
ou traços (Zeichen) do Outro que só fazem produzir um certo conforto. Mais que isso, a
incidência da interpretação à maneira de um estilo que sulca a tábua de cera ao imprimir
a letra, reabriu os caminhos e fez surgir, em Carlos, o desejo de ir mais além.

Se vamos chamar esta interpretação de uma “interpretação de entrada em análise”,


proponho-lhes localizar a “interpretação de final de análise” neste ponto onde, depois de
um percurso em que a cena da fantasia fundamental pode ser construída vai acontecer
sua incidência vai desmontar o enlaçamento do sofrimento que trouxe o sujeito à
análise, ou seja: a fantasia e o sintoma, deixando o sujeito frente a frente com o seu
desejo.

O que esta interpretação visa, portanto, é desvencilhar este enlaçamento do Simbólico e


Imaginário, que é feito pelo sintoma aí mesmo onde, por estrutura, vemos incidir a falha
na transmissão da castração - lugar onde a fantasia vai se articular nos dizendo do
desejo que a sustenta e do gozo que a mantêm. Este objetivo só poderá ser alcançado
se, ao apontar a impossibilidade do sentido, a interpretação promover uma efração do
real na brecha que ela abre no plano das identificações. É então que poderá acontecer
uma passagem que vai possibilitar, ao novo sujeito que daí resulta, efetuar um novo
enlaçamento do Real, Simbólico e Imaginário.

Esta efração do real, consequência da ultrapassagem do plano das identificações, vai


desvencilhar o sujeito das insígnias do Outro que determinaram, até então, um caminho
onde uma pulsão fixou seu circuito. Ao final deste circuito fixo, o que vamos ter é
sempre uma produção de “mal-estar”, de um sofrimento, uma vez que o resto que ali
permanece sob a forma de uma demanda não respondida, será sempre correlativo ao
objeto a enquanto “mais-de-gozar”. No entanto, uma vez desfeito este enlaçamento,
uma vez abandonada esta trilha das identificações, o que vemos surgir é um horizonte
onde o resto da operação vai se apresentar como “causa de desejo”. Onde reinava o
“mal-estar”, reenviando a curva pulsional sempre para o mesmo trajeto (Bahnung), vai

acontecer o “entusiasmo” do encontro com um objeto a, “causa de desejo”. É o que vai


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acontecer o “entusiasmo” do encontro com um objeto a, “causa de desejo”. É o que vai
abrir a este “novo sujeito” outras possibilidades, a partir do aparecimento do que Lacan
chamou de um “desejo inédito”.

Notas:

[1]Nota : O termo Interpreta ção memorável” foi criado por J.A Miller na Seção Clinica, em Paris.
“ ä ”
[2]Freud, S., Aus den Anf ngen der Psycoanalysis , Imago Pub. London, 1950, pag. 185.
“ é ”
[3]Lacan, J., - Le S minaire XI - Les quatre concepts fondamentaux de la psychanalyse , Seuil, Paris, 1973, pag. 28.
“ ” “ ” é
[4]Nota (1): Erwecken pode significar tanto despertar quanto ressuscitar . No sentido figurativo usado como provocar . “ ”
é
[5]Nota (2): Lembro-lhes aqui que Unlust um dos nomes freudianos para gozo.
[6]Freud, S., - Op. cit. pag. 188.
ó “ ” çã º
[7]Renn Lima, C. - Uma brecha no fantasma in Op o Lacaniana, n 11, pags. 55-59.
[8]Freud, S., - Op. cit. pag. 186.
“ ”
[9]Lacan, J., - Le Seminaire XI ... , op. cit. pag. 46.
[10]Freud, S., - Op. cit. pag. 186.
[11]Ibidem.
[12]Idem, pag.188.
“’ à’ ” º
[13]Miller, J.A., L interpretation l envers , in Revue de La Cause Freudienne n 32, Paris, 1996, pag. 12
“ é ’é ”
[14]Lacan, J. - Le S minaire VII - L thique de la psychanalyse . Ed. du Seuil, Paris, 1986, pag. 207
“ ” é
[15]Miller, J.A., - Silet , Curso do dia 23/11/94, in dito.
“’ ’ ”
[16]Miller, J.A., - L interpretation a l envers , op. cit., pag. 13.
“ é ”
[17]Lacan, J., - Le S minaire XI , op. cit. pag. 152.

Publicado por Alwarex el domingo, octubre 04, 2015

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