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UNIDADE – 4
ESCOAMENTO À SUPERFÍCIE LIVRE
1 – CONDUTOS LIVRES:
. Funcionam por gravidade à pressão atmosférica;
. Mesmo que isso ocorra somente em um ponto;
. Os cursos d’água naturais são o melhor exemplo;
.Os coletores de esgotos e galerias pluviais, são casos típicos de
condutos livres artificiais;
. Condutos abertos:
trapezoidal: escavados em terra;
retangular: escavado em rocha;
ferradura: grandes dimensões;
Galerias moldadas em concreto, aço, etc.
2 – DISTRIBUIÇÃO DE VELOCIDADES:
2.1 - Distribuição transversal:
.Velocidade máxima ocorre no eixo da seção
transversal, pouco abaixo da linha d’água;
.A resistência nas paredes laterais e no fundo reduz a
velocidade nessas zonas;
.A velocidade também é reduzida na superfície livre
pela resistência do vento e pressão atmosférica.
.A figura abaixo representa as curvas isotáquicas
2.2 - Distribuição longitudinal:
Na figura verificam-se as Vmédia :
- Vmédia = 80% a 90% Vsuperficial
- Vmédia = V0,6 H
- Vmedia = (V0,2 H + V0,8 H) / 2
H
3 – REGIMES DE ESCOAMENTOS:
1. - Escoamento uniforme: (EU)
Em qualquer ponto ao longo do conduto, não
há variação de: velocidade, seção transversal,
profundidade, natureza das paredes:
δv/δL = 0 , δy/δL = 0 etc.
NOTA:
. Nesta abordagem, os canais serão calculados
considerando-se o regime fluvial;
. Uma vez que geralmente funcionam com
velocidades baixas e declividades moderadas.
4 – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS:
1. - Área molhada:(A)
É a área total do escoamento
4. 4 - Profundidade: ( y )
(y)
(y)
5 – EXPRESSÕES DAS CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS:
A seguir estão as expressões para a obtenção das principais
características geométricas de alguns tipos de canais:
6 – AVALIAÇÃO DOS REGIMES DE ESCOAMENTO:
6.1 – Através da altura crítica:
y < hc ..... Regime super-crítico (torrencial)
y = hc ..... Regime crítico (transitório)
y > hc ..... Regime sub-crítico (fluvial)
- Para seções retangulares:
hc = [(Q/L)2 / g]1/3
Q: vazão (m3/s)
L: largura canal (m)
g: 9,81 m/s2
hc: altura crítica (m)
Fr = (V / √ g.y)
Sendo:
Fe ... No de Froude
V .... Velocidade (m/s)
g ..... 9,81 (m/s2)
y..... Lâmina d’água (m)
Canais circulares – calculo da
altura critica de escoamento
He = y + v2 / 2g
γ . A . L. sen α = γ . P . L . фV I (declividade)
Sendo α pequeno, sen α = tag α =
I . A/P = фV tem-se:
Como A/P = RH ,
σt = γ . RH . I
10 – FÓRMULA DE CHÉZY:
Em 1775, Chézy propôs a seguinte expressão:
v = C . (RH . I)1/2
11 – REGIME DE ESCOAMENTO:
Os sistemas pluviais urbanos geralmente são
dimensionados a partir da fórmula de Chézy-
Manning.
A aplicação desta fórmula é mais confiável no
regime uniforme – permanente e fluvial.
12 – COEFICIENTE DE MANNING:
C = (RH)1/6 / η
13 – FÓRMULA DE CHÉZY-MANNING:
v = (RH)2/3 . I1/2 / η
η: coeficiente de rugosidade da fórmula de Manning –
Q: vazão (m3 / s)
I : declividade (m/m)
RH: raio hidráulico (m)
v: velocidade (m/s)
Exemplos:
1 - Em um canal retangular em concreto, com 2,40 m
de base, declividade I = 0,0004 m/m, passa uma vazão
que resulta em uma lâmina d’água de 1,30 m.
a)Calcular essa vazão;
b)Avaliar o regime de escoamento.
14.1 – Exemplos:
FE = 2 . GN / I
sendo: I declividade (m/m)
16.1 – Exemplo - 1:
17 – DISSIPADORES DE ENERGIA:
São empregados para atenuar as erosões decorrentes
dos efeitos das descargas das águas em altas
velocidades em leitos de terra.
A figura a seguir apresenta o dissipador de energia
tipo “Peterka” com as dimensões utilizadas para as
faixas de vazões.
18 – ESCOAMENTO EM CANAIS:
18 . 1 – Seções circulares e semi-circulares:
. Apresentam o menor perímetro molhado;
. São as seções economicamente ideais.