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• Progressões de ensino
• Bateria de testes Fitnessgram*
• Fichas de registo*
• Boletins de jogo*

* MATERIAIS DISPONÍVEIS,
EM FORMATO EDITÁVEL, EM:

7/8/9
PAULA BATISTA EDUCAÇÃO FÍSICA
LÚCIA RÊGO 3.o CICLO
AVELINO AZEVEDO
7/8/9
PAULA BATISTA
LÚCIA RÊGO
AVELINO AZEVEDO
Índice
Nota introdutória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Desenvolvimento pedagógico-didático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

1. Composição Curricular da Educação Física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

2. Competências da Educação Física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3. Experiências de aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

4. Extensão da Educação Física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

5. Referências para o sucesso em Educação Física . . . . . . . . . . . . . . 17

6. Metas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

7. Planear para desenvolver competências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

8. Conteúdos programáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Aptidão física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

1. Conteúdos programáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

2. Avaliação da aptidão física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

3. Bateria de testes Fitnessgram . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

4. Fitnessgram: tabelas de referência e fichas de registo . . . . . . . 49

5. Planeamento anual da aptidão física. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52


Planeamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

1. Plano de unidade didática – Judo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

2. Proposta de extensão de conteúdos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

Progressões pedagógicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

1. Problemas de aglomeração nos JDC invasivos . . . . . . . . . . . . . . . . 66

2. Progressões de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

Avaliação – Fichas de registo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

1. Avaliação diagnóstica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
2. Avaliação formativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

3. Avaliação sumativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

4. Autorregulação da aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

5. Autoavaliação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100

Materiais auxiliares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

1. Sistemas de competição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

2. Boletins de jogos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104

3. Atividades educativas de substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

4. Primeiros Socorros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121


Nota Introdutória
Este projeto teve como pressuposto-base a convicção de que a Educação Física é
uma disciplina com um valor pedagógico particular cujas aquisições têm como referência
o corpo e o exercício físico. Os diversos materiais apresentados surgiram da análise do
programa de Educação Física (finalidades, competências específicas, competências co-
muns a todas as áreas e competências por área) e das metas de aprendizagem.
O trabalho da competência ao nível da Educação Física passa pela possibilidade
de desenvolver nos alunos a capacidade de mobilizar conhecimentos, capacidades e
atitudes, de forma a obterem sucesso.
Ao professor cabe a organização do processo ensino-aprendizagem de forma a de-
senvolver competências ao nível da ação, do conhecimento e das atitudes. O conjunto
diversificado de materiais que este projeto incorpora pretende ajudar o professor a
operacionalizar as exigências que se colocam ao nível das inscrições programáticas e
proporcionar ao aluno materiais atrativos promotores de aprendizagens:
– o manual, direcionado para o aluno;
– o guia do professor, direcionado para o professor;
– as fichas de atividades, em complemento ao manual, disponíveis online em
www.movimento.asa.pt;
– , direcionado para o professor.

20 Aula Digital possibilita a fácil exploração do projeto Em Movimento através


das novas tecnologias em sala de aula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que
permite:
• a projeção e exploração das páginas do manual em sala de aula;
• o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia integrados com o manual:
– vídeos – recursos audiovisuais com os gestos técnicos, bem como com as com-
ponentes táticas e sequências das modalidades nucleares, que complementam
e enriquecem as aulas de Educação Física;
– apresentações em PowerPoint – apresentações que exploram, de forma didática
e motivadora, conteúdos relevantes do manual;
– fichas – conjunto de fichas de atividades para consolidação de conhecimentos;
– testes interativos – extenso banco de testes interativos, personalizáveis e orga-
nizados pelos diversos temas do manual;
– links internet – endereços para páginas na internet de apoio às matérias, de
forma a complementar os conteúdos do projeto.

4
• a preparação antecipada das aulas, para que o professor possa adaptar os con-
teúdos multimédia de acordo com as características de cada turma:
– criando sequências de recursos digitais do projeto, ou com os materiais criados
por si, que o apoiarão nas suas aulas utilizando o projetor ou quadro interativo;
• a avaliação dos alunos:
– utilização de testes predefinidos ou criação de novos a partir de uma base de
mais de 100 questões;
– impressão de testes para distribuição;
– envio, online, de testes para os alunos, com a correção automática;
– relatórios de avaliação detalhados que permitem um acompanhamento do pro-
gresso dos alunos.
• a troca de mensagens e a partilha de recursos com os alunos.

A regularidade na utilização dos vários materiais constitui-se como uma verdadeira


utilidade pedagógica, ajuda preciosa na obtenção do sucesso. Pensamos que só assim
a Educação Física poderá dotar os alunos de uma verdadeira cultura desportiva –
esta inclui ação, conhecimento e atitude.

A Educação Física ao ser uma disciplina eminentemente prática, não pode descurar
a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de atitudes que lhe está subja-
cente, sendo obrigatoriamente objeto de planificação.

Entendemos que ao nível das habilidades motoras (ação), as atividades devem


ser tão globais quanto possíveis e tão analíticas quanto necessárias; ao nível da con-
dição física (ação), a preocupação deve ser centrada nos aspetos da aptidão física na
perspetiva de promoção da saúde; ao nível da cultura desportiva (conhecimento),
deve haver uma aposta clara na aplicação e não na memorização; ao nível psicos-
social (atitudes), devem ser mais valorizadas as atividades grupais/inclusivas e
menos as individuais.

Os desafios que se colocam atualmente aos professores de Educação Física não


podem deixar de obter uma resposta consistente de toda a classe profissional. É ne-
cessário quebrar rotinas e inovar, apostando no valor pedagógico da Educação Física.
Deste modo, seremos capazes de confirmar a imprescindibilidade da Educação Física
no currículo escolar dos alunos.

Votos de um bom trabalho!


Os autores
Desenvolvimento
pedagógico-didático
1
1. Composição Curricular da Educação Física
2. Competências da Educação Física
3. Experiências de aprendizagem
4. Extensão da Educação Física
5. Referência para o sucesso em Educação Física
6. Metas
7. Planear para desenvolver competências
8. Conteúdos programáticos
ASA • Em Movimento 7/8/9
1. Composição Curricular da Educação Física

ENSINO BÁSICO ENSINO SECUNDÁRIO

1.o CICLO 2.o CICLO 3.o CICLO


11.o/12.o
10.o ANO
o o
1. / 2. o
3. / 4.o o o
5. / 6. o o o
7. / 8. / 9. ANOS
ANOS ANOS ANOS ANOS
Jogos
(avançado)
Jogos Jogos
(Introdução) (elementar) Futebol Futebol Futebol
(elementar) (parte avançado) (parte avançado)
Voleibol Voleibol Voleibol
(parte elementar) (parte avançado) (parte avançado) Jogos Desp.
Colet.
Basquetebol Basquetebol Basquetebol (Avançado)
(introdução) (parte avançado) (parte avançado)
Perícia e Ginástica
manipulação Andebol Andebol Andebol
(parte introdução) (parte elementar) (parte elementar)
Gin. solo Gin. solo Gin. solo
(parte elementar) (parte avançado) (parte avançado)
Deslocamentos Patinagem
e equilíbrios (Introdução) Gin. aparelhos Gin. Apar. Gin. Apar. Ginástica
(parte elementar) (elem. + parte avanç.) (elem. + parte avanç.) (Avançado)
Gin. Acrob. Gin. Acrob.
(parte elementar) (parte elementar) ou
Gin. Rítmica Atletismo
(introdução) (Avançado)
Atletismo Atletismo Atletismo
Percursos na Percursos na (introdução) (parte avançado) (parte avançado)
Natureza Natureza
Raquetas Raquetas Raquetas
(raquetas madeira) (elementar) (elementar)
Patinagem Patinagem Patinagem
(parte elementar) (elementar) (elementar) Dança
Dança Dança (Avançado)
Dança Dança Dança
(Introdução) (Introdução) (parte elementar) (elementar) (elementar)
Percursos Orientação
na Natureza (introdução)
Jogos Tradic. Jogos Tradic. Outras…
(Prog. de Escola) (Prog. de Escola)
Luta Luta
(introdução) (Desp. de Combate)

Matérias alternativas
Campismo/Pioneirismo, Canoagem, Ciclocrosse, Cicloturismo, Corfebol, Corridas em
Patins, Danças Sociais, Danças Tradicionais Portuguesas, Aeróbica, Golfe, Hóquei em
Campo, Jogo do Pau português, Judo, Montanhismo/Escalada, Natação, Prancha à
Vela, Râguebi, Softebol/Beisebol, Ténis de Mesa, Tiro com Arco, Vela, etc.

O conteúdo de cada uma das matérias encontra-se especificado em três níveis: Introdução, onde se incluíram as habilidades,
técnicas e conhecimentos que representam a aptidão específica ou preparação de base («fundamentos»); Elementar, nível onde se
discriminam os conteúdos constituintes do domínio (mestria) da matéria nos seus elementos principais e já com caráter mais formal,
relativamente à modalidade da Cultura Física a que se referem; Avançado, que estabelece os conteúdos e formas de participação nas
atividades típicas da matéria, correspondentes ao nível superior, que poderá ser atingido no quadro da disciplina de Educação Física.

8
2. Competências específicas da Educação Física
2.1. Introdução
A Educação Física, enquanto área curricular, estabelece um quadro de relações com as
áreas que, com ela, partilham os contributos fundamentais para a formação dos alunos ao longo
da escolaridade.

O essencial do valor pedagógico dessas relações reside nos aspetos particulares da Edu-
cação Física, materializado no conjunto de contributos e de riquezas patrimoniais específicas,
que não podem ser promovidas por qualquer outra área ou disciplina do currículo escolar.

Trata-se, como em muitas outras facetas do desenvolvimento humano, da partilha geracio-


nal de um conjunto de aquisições socialmente relevantes, que se constituem como o patrimó-
nio cultural, tendo como referente o corpo e o exercício físico, na sua vertente de construção
individual e coletiva e de relacionamento e integração na sociedade.

Olha-se, portanto, para este percurso educativo como o combate ao analfabetismo motor,
que deverá estar completamente erradicado nos nossos jovens no fim da escolaridade básica,
a partir da progressiva integração de um conjunto de atitudes, habilidades motoras e co-
nhecimentos no âmbito da Educação Física.

Esse percurso obriga à aquisição de competências em diferentes domínios e matérias próprias


da Educação Física, num claro sinal de ampliação das experiências motoras vividas, de modo eclético,
tendo como pano de fundo a perseguição constante da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar.

Neste quadro perseguem-se um conjunto de finalidades(1) enformadoras de todo o plano


curricular e garante de orientação, equilíbrio e interdependência quer entre os diversos anos,
quer dentro de cada ano e ciclo de ensino:

Na perspetiva da melhoria da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar:

• Melhorar a aptidão física elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e adequado


às necessidades de desenvolvimento do aluno;

• Promover a aprendizagem dos conhecimentos relativos aos processos de elevação e ma-


nutenção das capacidades físicas;

• Assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias representativas das diferentes ati-


vidades físicas, promovendo o desenvolvimento multilateral e harmonioso do aluno, através
da prática de:
— atividades físicas desportivas nas suas dimensões técnica, tática, regulamentar e orga-
nizativa;
— atividades físicas expressivas (danças), nas suas dimensões técnica, de composição e in-
terpretação;
— atividades físicas de exploração da natureza, nas suas dimensões técnica, organizativa e
ecológica;
— jogos tradicionais e populares.

• Promover o gosto pela prática regular das atividades físicas e aprofundar a compreensão
da sua importância como fatores de saúde e componente da cultura, na dimensão individual
e social.
(1)
In Programas Nacionais de Educação Física.

9
• Promover a formação de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à interpretação e par-
ticipação nas estruturas sociais no seio das quais se desenvolvem as atividades físicas, va-
lorizando:
— a iniciativa e a responsabilidade pessoal, a cooperação e a solidariedade;
— a ética desportiva;
— a higiene e a segurança pessoal e coletiva;
— a consciência cívica na preservação das condições de realização das atividades físicas,
em especial a qualidade do Ambiente.

As competências em Educação Física adquirem-se pela prática de exercício físico qua-


litativo e quantitativamente adequado às possibilidades e necessidades de cada aluno, em
situações que promovam o seu desenvolvimento, isto é, situações em que o esforço físico, a
aprendizagem, a descoberta e o desafio pessoal e coletivo sejam uma constante.

Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns é uma competência intrínseca desta
área disciplinar.

Em todas as matérias da Educação Física coexistem atividades de superação e aperfei-


çoamento pessoal e atividades de demonstração de competências, individuais e em grupo (por
exemplo, as ações em situação de Jogo Desportivo Coletivo, a exploração de movimento em
pares e em grupo na Dança, os esquemas em grupo na Ginástica, os percursos em equipa na
Natureza).

A atitude de empenho, perseverança, esforço e autodisciplina, imprescindíveis num processo


de desenvolvimento em que o aperfeiçoamento e a superação são um desafio constante, passa
pela autonomia e responsabilidade dos alunos na realização e regulação da sua própria
atividade.

Às exigências de respeito pelas regras de participação nas várias atividades/matérias,


definidas pelos seus regulamentos, juntam-se as de realização das tarefas, sem as quais o
treino é inconsequente, as regras de funcionamento e segurança em espaços e atividades
próprias da disciplina (ginásios, transporte e manipulação dos equipamentos, etc.), ou ainda
normas para preservação do equilíbrio ecológico (por exemplo, em atividades de exploração
da natureza).

O relacionamento interpessoal e de grupo assumem importância vital nesta área, em


que grande parte das realizações dos alunos são coletivas. A qualidade deste relacionamento
é uma das preocupações representada nos objetivos da Educação Física no Ensino Básico e
nos princípios de organização das atividades educativas. Assenta na promoção da autonomia,
pela atribuição, reconhecimento e exigência de responsabilidades efetivas aos alunos, nos
problemas organizativos e de tratamento das matérias que podem ser assumidos e resolvidos
por eles e na orientação da sociabilidade no sentido de uma cooperação efetiva entre os
alunos, associando-se não só à melhoria da qualidade das prestações, especialmente nas si-
tuações de competição entre equipas, mas também ao clima relacional favorável ao aper-
feiçoamento pessoal e ao prazer proporcionado pelas atividades. (Cf. Programas de Educação
Física do Ensino Básico)

Apesar da diversidade dos contextos de aprendizagem, as situações e os métodos de traba-


lho utilizados evidenciam sempre o aluno como protagonista do processo de ensino-aprendiza-
gem, apelando a uma participação ativa em todas as situações de aula.

10
A realização de atividades de forma autónoma e criativa é, obviamente, valorizada e
incentivada. Por este motivo esta preocupação vem explícita nos programas de Educação Física,
nomeadamente nos Objetivos Gerais comuns a todas as áreas, referindo que o aluno deverá
“participar em todas as situações (…) apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvol-
vimento da atividade individual e do grupo, considerando as que são apresentadas pelos compa-
nheiros com interesse e objetividade”.

A promoção e aceitação da iniciativa dos alunos, orientando-a para a elevação da qualidade


do seu empenho e dos efeitos positivos das atividades, traduz a valorização da criatividade.

Este processo, a par da especificidade das matérias da Educação Física e do desejável clima
de desafio e descoberta, enquadra um singular contributo desta área para o desenvolvimento
das competências relacionadas como tratamento da informação, a tomada de decisão e a
resolução de problemas.

Um dos aspetos particulares do desenvolvimento de estratégias cognitivas ocorre, por


exemplo, nas situações de jogo que solicitam constantemente ao aluno a adequação das suas
ações à leitura que faz do jogo, isto é, às ações dos companheiros de equipa e adversários, ou,
noutro exemplo, na resposta que o aluno encontra face aos problemas colocados em percursos
de orientação, na procura da melhor solução.

Para além disso, a aprendizagem de habilidades técnicas pressupõe a reprodução e/ou


recriação de padrões de movimento, que o aluno tem de identificar e interpretar a partir da in-
formação prestada verbal e/ou visualmente.

As competências associadas à resolução de problemas são amplamente solicitadas na


Educação Física. A construção do pensamento estratégico, que permite ao aluno escolher a
ação mais favorável ao êxito pessoal e do grupo nos Jogos Desportivos Coletivos ou na acumu-
lação de vantagem nos desportos de raqueta ou na pertinência das opções tomadas em per-
cursos de orientação, é exemplo do contributo único da Educação Física.

As competências relacionadas com a utilização de diferentes formas de comuni-


cação e de linguagem desenvolvem-se, na Educação Física, pela utilização de terminologia
específica da cultura física e de cada uma das matérias de ensino e pela utilização de comuni-
cação gestual específica das modalidades desportivas, como são, por exemplo, as ações técni-
cas de arbitragem, a comunicação dentro da equipa nos jogos desportivos coletivos e também
as habilidades de expressão e de comunicação nas atividades rítmicas expressivas.

A promoção de estilos de vida saudáveis e a responsabilização dos alunos quanto


à segurança pessoal e coletiva recebem contributos inquestionáveis da Educação Física.
Vem explícita nos seus programas como uma referência fundamental e transversal da área, tra-
duzida, não só, na interpretação conceptual (ou cognitiva) destes assuntos, mas também na sua
interpretação prática, sistemática, na atividade física (Cf. Objetivos Gerais de ciclo e especificações das
matérias).

É, aliás, neste domínio, bem como no da realização de exercício físico pedagogicamente


orientado, que o contributo desta área disciplinar para a formação e desenvolvimento dos
alunos se torna mais visível.

Com efeito, as características intrínsecas ao exercício físico proporcionam, de uma


forma singular, no currículo dos alunos do ensino básico, contextos favoráveis e facilitadores
do desenvolvimento do conjunto das competências aqui mencionadas.

11
2.2.Competências gerais do 3.o ciclo comuns a todas as áreas(2)
Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, particu-
larmente, de resistência geral de longa e média durações; da força resistente; da força rápida;
da velocidade de reação simples e complexa, de execução, de deslocamento e da resistência;
da flexibilidade, das destrezas geral e específica.

Conhecer e aplicar diversos processos de elevação e manutenção da condição física


de uma forma autónoma no seu quotidiano.

Conhecer e interpretar fatores de saúde e risco associados à prática do exercício físico e


aplicar regras de higiene e de segurança.

Participar ativamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo:


— relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de
parceiros quer no de adversários;
— aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como
as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;
— cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as ações fa-
voráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na atividade de turma;
— interessando-se e apoiando os esforços dos companheiros com oportunidade, promovendo
a entreajuda para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação própria e do(s) outro(s);
— apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da atividade individual
e do grupo, considerando também as que são apresentadas pelos companheiros com in-
teresse e objetividade;
— assumindo compromissos e responsabilidade de organização e preparação das ativida-
des individuais e/ou de grupo, cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes.

Analisar e interpretar a realização de atividades físicas selecionadas, aplicando os conhe-


cimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.

Interpretar crítica e corretamente os acontecimentos na esfera da cultura física, com-


preendendo as atividades físicas e as condições da sua prática e aperfeiçoamento como ele-
mentos de elevação cultural dos praticantes e da comunidade em geral.

Identificar e interpretar os fenómenos da industrialização, urbanismo e poluição como fa-


tores limitativos da aptidão física das populações e das possibilidades de prática das mo-
dalidades da cultura física.

2.3. Competências por área


Praticar e conhecer Jogos Tradicionais Populares de acordo com os padrões culturais
característicos.

Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos Jogos Desportivos Cole-
tivos, realizando com oportunidade e correção as ações técnico-táticas elementares em todas
as funções, conforme a oposição em cada fase do jogo, aplicando as regras não só como jogador,
mas também como árbitro.

Compor, realizar e analisar, da Ginástica, as destrezas elementares de acrobacia, dos saltos,


do solo e dos outros aparelhos, em esquemas individuais e/ou em grupo, aplicando os critérios
(2)
In Programas Nacionais de Educação Física.

12
de correção técnica, expressão e combinação, e apreciando os esquemas de acordo com esses
critérios.

Utilizar adequadamente os patins, em combinações de deslocamentos e paragens, com


equilíbrio e segurança, realizando as ações técnico-táticas elementares em jogo e as ações de
composições rítmicas “individuais” e “a pares”.

Realizar e analisar, do Atletismo, saltos, lançamentos, corridas e marcha, cumprindo cor-


retamente as exigências elementares, técnicas e do regulamento, não só como praticante, mas
também como juiz.

Realizar com oportunidade e correção as ações do domínio de oposição em Atividades de


Combate, utilizando as técnicas elementares de projeção e controlo, com segurança (própria
e do opositor) e aplicando as regras, quer como executante quer como árbitro.

Apreciar, compor e realizar sequências de elementos técnicos elementares de Dança em


coreografias individuais e/ou em grupo, aplicando os critérios de expressividade, de acordo com
os motivos das composições.

Realizar percursos de nível elementar, utilizando técnicas de Orientação e respeitando as


regras de organização, participação e de preservação da qualidade do Ambiente.

3. Experiências de aprendizagem
O percurso educativo do aluno no ensino básico deve ser organizado em torno da dife-
renciação e relação entre os diferentes tipos de atividade física que caracterizam cada uma das
áreas e subáreas identificadas nas “Finalidades da Educação Física do Ensino Básico”.

Em cada um dos ciclos do ensino básico deve assegurar-se que os alunos participem em si-
tuações características da aprendizagem dos Jogos Desportivos Coletivos, da Ginástica, do Atle-
tismo, dos Desportos de Raquetas, dos Desportos de Combate, da Patinagem, da Dança, das
Atividades de Exploração da Natureza e dos Jogos Tradicionais e Populares (integrando-se nesta
área os Jogos Infantis), de forma a garantir o ecletismo da Educação Física e promover o
desenvolvimento multilateral das crianças e jovens.

Devem ser igualmente consideradas situações de aprendizagem dos conhecimentos relati-


vos aos processos de elevação e manutenção da Aptidão Física e também à interpretação e
participação nos contextos em que se realizam as atividades físicas visando, por um lado, a pro-
moção de estilos de vida ativos e, por outro, o exercício consciente da cidadania.

A Educação e Promoção da Saúde e a elevação da Aptidão Física, sendo preocupa-


ções centrais da Educação Física, “obrigam” a que os alunos se empenhem, em todas as
aulas, em atividades de treino, cuja qualidade e quantidade de esforço físico sejam adequadas
às necessidades e possibilidades dos alunos e capazes de promover o desenvolvimento das ca-
pacidades motoras.

Tendo como pano de fundo estes pressupostos, cabe aos Departamentos de Educação Física
das escolas e/ou dos agrupamentos de escolas a organização do percurso e das exigências edu-
cativas ao longo dos anos de cada ciclo de escolaridade, tendo sempre como referência os
objetivos do ciclo.

No plano mais operacional da conceção e organização das atividades de desenvolvimento


que promovem os efeitos educativos pretendidos, deve ser assegurado um conjunto de qualidades

13
genéricas, independentemente do tipo de atividade. Assim, as situações de aprendizagem e treino
devem, per si ou no seu conjunto:

• ser inclusivas pois, nenhum aluno pode ser excluído por dificuldades ou aptidão insufi-
ciente, nem por exigências gerais que deixem de considerar as suas possibilidades;

• proporcionar muito tempo de prática do exercício físico com significado e quali-


dade, isto é, adequada às necessidades e características dos alunos;

• ser significativas, correspondendo às expectativas de aperfeiçoamento pessoal do aluno. Os


desafios devem ser colocados acimadas suas possibilidades do momento, mas acessíveis a
curto prazo. No seu conjunto, a atividade do aluno deve ser de “moderada a intensa” consti-
tuindo-se como carga física que permita a elevação do nível funcional das capacidades motoras;

• ser agradáveis, possibilitando que os alunos realizem a atividade de que necessitam, mas
também a que gostam, conciliando-a com motivações, gostos e interesses;

• ser variadas, solicitando diferentes capacidades e colocando exigências diversificadas do


ponto de vista motor e do tipo de esforço;

• ser realizadas num ambiente pedagógico que promova a cooperação e entreajuda, o


respeito pelos outros, o sentido da responsabilidade, a segurança e o espírito de
iniciativa, reconhecendo-se que as atividades específicas da Educação Física se realizam
fundamentalmente em grupo (em cooperação/oposição), apresentando-se como terreno
excelente para a Educação para a Cidadania.

Reconhecendo que a Educação Física se centra no exercício físico, embora não se esgote
nele, privilegia-se a referência às situações de aprendizagem que envolvam atividade motora.

Neste quadro, entende-se como situações de aprendizagem as oportunidades de prática,


organizadas deforma que todos os alunos tenham o máximo tempo de atividade motoras signi-
ficativa e especificamente orientada para o alcance das competências.

Dadas as características próprias da Educação Física e das suas aprendizagens, um conjunto de


aspetos essenciais tem de ser considerado na elaboração e seleção das situações de aprendizagem:

• a atividade formativa deve ser tão global quanto possível e tão analítica quanto
necessária. Entende-se por atividade “global” a organização da prática do aluno segundo
as características da atividade referente – jogo, concurso, percurso, sequência, coreografia,
etc. Por atividade “analítica” entendemos a exercitação, o aperfeiçoamento de elementos
parciais e críticos das diferentes competências técnicas ou técnico-táticas, em situações
simplificadas ou fracionadas da atividade referente;

• a constituição dos grupos, face às características já referidas dos processos de apren-


dizagem desta área curricular (os alunos aprendem em interação com os outros, existência
de competências de realização coletiva, etc.). Esta é uma questão delicada que o professor
não pode deixar de equacionar de forma a gerir a dinâmica e as relações intraturma, apro-
veitando ao máximo as suas potencialidades para a realização dos objetivos estabelecidos.
Assim, os diferentes modos de agrupamento (grupos heterogéneos e homogéneos) devem
ser considerados processos convenientes em períodos limitados do plano de turma, ade-
quados, portanto, às etapas de aprendizagem e aos propósitos pedagógicos do professor;

• a diferenciação de objetivos e ou atividades formativas para alunos e/ou subgrupos


distintos é desejável e necessária para corresponder ao princípio metodológico segundo o

14
qual a atividade formativa proporcionada aos alunos deve ser tão coletiva (de conjunto, in-
terativa) quanto possível e tão individualizada (ou diferenciada por grupos de nível) quanto
necessário. Esta diferenciação é garante também da inclusividade característica das aulas
de Educação Física.

As situações de aprendizagem na Educação Física são inúmeras e variadas, originando


contextos de aprendizagem bastante diversificados consoante o tipo de atividade e papéis atri-
buídos ao professor e ao(s) aluno(s). No entanto, as situações que a seguir se enumeram cons-
tituem-se como referências fundamentais na organização do processo ensino-aprendizagem.

O exercício individual é uma situação simples de aprendizagem ou aperfeiçoamento de


ações técnicas e/ou técnico-táticas das várias matérias dos programas.

A sua construção deve considerar, sempre que possível, a associação de várias habilidades
de forma a aproximá-la do contexto da atividade referente. É o caso das situações de exercício
nos jogos desportivos coletivos, em que, por exemplo, a aprendizagem e o aperfeiçoamento da
finalização deve ser associada à receção, passe ou progressão (nos jogos de invasão) ou a receção
associada ao serviço (no voleibol). Mesmo na ginástica, é fundamental que à aprendizagem de
cada habilidade seja associada outra, de forma a garantir o seu encadeamento e facilitar a apren-
dizagem e demonstração de competências no contexto da sequência gímnica ou da coreografia.

O exercício individual pode assumir várias formas organizativas, como é o caso do


concurso no voleibol, dos percursos e circuitos na ginástica ou no treino das capacidades mo-
toras, sendo por esse aspeto uma situação facilitadora da diferenciação do ensino.

Os exercícios em grupo constituem-se como situações simples de aprendizagem ou aper-


feiçoamento de ações técnicas e/ou técnico-táticas em várias matérias dos programas, em que
existe o propósito de valorizar atitudes de cooperação e entreajuda (o 1x1 no Badminton, situa-
ções de ensino recíproco na Ginástica, percurso na natureza ou de orientação) ou, quando a na-
tureza das aprendizagens implica a sua realização em grupo (por exemplo a luta, os “toques”
em grupo no voleibol, o 1x1 no basquetebol).

As sequências de habilidades e coreografias são situações mais complexas em que a


aprendizagem só se pode realizar nos contextos de demonstração de competências de algumas
matérias (ginástica, dança, patinagem). Nalguns casos (quando não são predeterminadas pelo
professor), exigem um trabalho prévio do aluno ou grupo de alunos, de conceção da sequência
ou da coreografia. Não se trata só da realização de determinadas habilidades, mas sim da com-
posição de umas com as outras (da sua ligação), o que faz realçar a importância da harmonia e
fluidez de movimentos. É o caso da sequência gímnica no solo ou na trave, ou da coreografia na
dança ou na ginástica acrobática.

As situações de jogo, típicas de aprendizagem dos jogos desportivos coletivos ou dos des-
portos de raquetas, são idênticas às atividades referentes das matérias destas subáreas. A es-
colha, a oportunidade e adequação das ações técnicas e/ou técnico-táticas depende da
capacidade de os alunos “lerem o jogo”, cuja aprendizagem implica que o professor, nestas si-
tuações, não comande as ações dos alunos, substituindo ou inibindo as suas opções.

A constituição dos grupos assume, aqui, uma importância decisiva, de modo a garantir
que todos os alunos tenham a possibilidade de protagonismo no jogo, necessário para aprender.

Nas situações de jogo simplificado, procura-se retirar alguma complexidade às situações


de jogo formal, reduzindo o número de jogadores (3x3 no basquetebol) e/ou reduzindo as di-
mensões do campo (4x4 no voleibol em campo reduzido).

15
A simplificação do jogo pode também ser conseguida utilizando somente uma fração do
campo (3x3 em meio campo no basquetebol).

Este tipo de situações visa aumentar a participação dos alunos no jogo, ampliando o espaço
relativo de cada um e a possibilidade de protagonismo no jogo.

As situações de exploração do movimento são típicas da dança, em que os alunos, in-


dividualmente ou em grupo, combinam movimentos locomotores e não locomotores, segundo
determinado ritmo (musical ou outro), e em que o aspeto expressivo tem um relevo fundamental.

4. Extensão da Educação Física


A. Atividades físicas desportivas
B. Desenvolvimento das capacidades motoras condicionais e coordenativas
C. Aprendizagem dos processos de desenvolvimento e manutenção da condição física
D. Aprendizagem dos conhecimentos relativos à interpretação e participação nas estruturas
e fenómenos sociais, extraescolares no seio dos quais se realizam as atividades físicas

4.1. Quadro de matérias nucleares

Logótipo Atividades Físicas Desportivas 7.o Ano 8.o Ano 9.o Ano

Jogos Desportivos Coletivos

Andebol I PE CE

Basquetebol E E PA

Futebol E PA PA

Voleibol PE CE PA

Ginástica

Solo E E PA

Aparelhos E E E + PA

Acrobática PI CI PE

Atletismo PE E + PA PA

Raquetas

Badminton I E E

Ténis — E E

Patinagem

Artística E E E

Hóquei em patins E E E

Atividades Rítmicas Expressivas – Dança PE CE CE

Jogos Tradicionais e Populares — — X


Atividades de Exploração da Natureza –
I — —
Orientação

Legendas: I = Introdução; E = Elementar; A = Avançado; PA = Parte do avançado; PE = Parte do elementar;


CE = Conclusão do elementar; CI = Conclusão da introdução; PI = Parte da introdução; X = Abordagem genérica.

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Matérias Alternativas
Campismo/pioneirismo, canoagem, ciclocrosse/cicloturismo, corfebol, corridas em patins,
danças sociais, danças tradicionais portuguesas, aeróbica, golfe, hóquei em campo, jogo do pau
português, judo, montanhismo/escalada, natação, prancha a vela, râguebi, softebol/beisebol,
ténis de mesa, tiro com arco, vela, etc.

Desenvolvimento das Capacidades Motoras


Resistência, Forca, Velocidade, Flexibilidade e Destreza

5. Referências para o sucesso em Educação Física


O sucesso reporta-se às competências adquiridas pelos alunos. O grau de sucesso do aluno
corresponde à manifestação das várias competências no desempenho dos conteúdos progra-
máticos.

Critérios de avaliação
Os critérios de avaliação estabelecidos pela escola, pelo Departamento de Educação Física
e pelo professor permitirão determinar concretamente este grau de sucesso. Os critérios de
avaliação constituem, portanto, regras de qualificação da participação dos alunos nas atividades
selecionadas para a realização dos objetivos e do seu desempenho nas situações de prova, ex-
pressamente organizadas pelo professor para a demonstração das qualidades visadas.

É necessário definir critérios de avaliação que permitam concretizar o grau de sucesso do


aluno e fornecer, através da avaliação formativa, informação que permita ao aluno autorregular
a sua aprendizagem, tomando consciência do seu grau de sucesso.

Aspetos operacionais
Como referência fundamental para o sucesso em Educação Física, consideram-se três gran-
des áreas de avaliação específica, que representam as grandes áreas de extensão da Educação
Física: A – Atividades Físicas (matérias); B – Aptidão Física; C – Conhecimentos.

A avaliação contínua do aluno deve contemplar diferentes competências, que se inserem


nos domínios presentes nas metas de aprendizagem. Deste modo, as áreas de competência
podem ser traduzidas em:
• competências de ação, que englobam os domínios da atividade física e de aptidão física;

• competências de conhecimento, que englobam o domínio do conhecimento;

• competências de atitude, que, embora não estejam incorporadas nas metas de apren-
dizagem, são um elemento fundamental que o professor contempla, relativas aos com-
portamentos adotados pelos alunos no decurso do processo ensino-aprendizagem.

6. Metas
As Metas de Aprendizagem do Ensino Básico, embora não sendo vinculativas, serviram de
orientação nalguns aspetos fundamentais. Neste momento, estão em fase experimental até
2013, pelo que consideramos pertinente aqui apresentá-las, por serem um instrumento ade-
quado à realidade dos alunos e que complementam as referências para o sucesso em Educação
Física, incorporadas nos programas.

17
O projeto(1) visa assegurar uma educação de qualidade e melhores resultados escolares nos
diferentes níveis educativos e concretiza-se no estabelecimento de parâmetros que definem, de
forma precisa e escalonada, as metas para cada ciclo, o seu desenvolvimento e progressão por
ano de escolaridade, para cada área de conteúdo, disciplina e área disciplinar.
As metas caracterizam-se por normas de referência e surgem como solução da generaliza-
ção dos objetivos por ano. As normas de referência tornaram-se uma componente essencial
nos programas, sendo metas representativas do sucesso, que traduzem a necessária marcação
de resultados representativos dos objetivos gerais em cada ciclo e em cada ano, válidas e apli-
cáveis em todas as escolas. São uma referência externa às condições de lecionação que indicam
os resultados de aprendizagem em cada ciclo para que o aluno tenha classificação positiva em
EF, em qualquer escola. Os pontos fortes de cada aluno poderão ser devidamente considerados,
por exemplo, dois alunos podem alcançar o critério de sucesso demonstrando domínio em ma-
térias diferentes/categorias diferentes.

Evolução
do aluno

Flexibilidade
de aplicação Padrão geral
nas escolas da progressão
do programa

Objetivos Objetivos Gerais Objetivos Específicos

Por ciclo e subáreas sendo


Avaliados obrigatórios
por ciclo e por ano Definem para cada matéria um
sob a forma de metas grau de competência prática
de três níveis de especificação e
domínio:
Introdução (I)
Normas de Referência
Elementar (E)
critério geral
Avançado (A)
de sucesso/metas
representativas
do sucesso MUITO
GENÉRICOS

(1)
In Metas de Aprendizagem, Ministério de Educação, DGIDC
(Nota: caso haja alterações, serão incluídas no site www.movimento.asa.pt)

18
Com as metas pretende-se reforçar o processo curricular e de avaliação desenvolvidos na
própria escola, apoiar o Professor nas deliberações pedagógicas e o Aluno na sua autoavaliação
e empenho no aperfeiçoamento pessoal. São também indicadores fundamentais para que se
possa monitorizar o sistema de EF escolar a nível local, regional e nacional.

Que necessidade?

• Porque os objetivos gerais são considerados muito genéricos para que possam ser utiliza-
dos como referências para a avaliação dos alunos.

• Para estabelecer as regras ou critérios gerais que permitam identificar que um aluno tem
sucesso em Educação Física.

• Para permitir que os resultados da avaliação possam ser compreendidos pelos alunos, en-
carregados de educação, colegas do conselho de turma, etc.

• Para tornar clara a definição de sucesso em Educação Física.

A operacionalização das metas tem como referência:

– O Domínio Atividades Físicas, a especificação de cada matéria do programa em três ní-


veis – introdução, elementar e avançado.

– O Domínio Aptidão Física, a zona saudável de aptidão física (ZSAF) considerada na ba-
teria de testes do Fitnessgram.

– O Domínio Conhecimentos relativos aos objetivos do Programa do 3.o Ciclo.

DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS METAS

JDC (Futebol, Voleibol,


Atividade Física Basquetebol, Andebol)

Ginástica (Solo -
Aparelhos - Acrobática)

Em todos os anos
Atletismo letivos, com
exceção
Aptidão Física do domínio
do conhecimento,
Patinagem que é apenas
no 9º ano.

Dança

Conhecimento Outras (Orientação,


Escalada, ...)

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6.1. Metas e Normas de Aplicação

Quadro do Domínio das Atividades Físicas

7.o Ano 8.o Ano 9.o Ano


6 Níveis: 5 Introdução e 1
META 5 Níveis Introdução 6 Níveis Introdução
Elementar
1 nível de uma matéria do 1 nível de uma matéria do 2 níveis de duas matérias
Subdomínio JDC Subdomínio JDC do Subdomínio JDC
1 nível de uma matéria do 1 nível de uma matéria do 1 nível de uma matéria
Subdomínio GIN Subdomínio GIN do Subdomínio GIN

NORMA 3 níveis de 3 matérias dos 4 níveis de 4 matérias dos 1 nível de uma matéria
restantes Subdomínios, restantes Subdomínios, do Subdomínio DANÇA
cada um de Subdomínios cada um de Subdomínios
diferentes diferentes 2 níveis de 2 matérias dos
restantes Subdomínios,
cada um de Subdomínios
diferentes

Quadro do Domínio da Aptidão Física

7.o Ano 8.o Ano e 9.o Ano


Demonstra capacidades em testes de Resistência Aeróbia e testes de Aptidão Muscular
META
adequadas às normas da aptidão física representativa da saúde, para a sua idade.

Encontra-se na Zona Saudável Encontra-se na Zona Saudável de Aptidão Física


de Aptidão Física (ZSAF – (ZSAF – Fitnessgram) num dos testes de aptidão
Fitnessgram) num dos testes de aeróbia (vaivém; corrida da milha, marcha).
aptidão aeróbia (vaivém; corrida
da milha, marcha). Encontra-se na Zona Saudável de Aptidão Física
(ZSAF – Fitnessgram) em dois testes de aptidão
NORMA Encontra-se na Zona Saudável muscular, um da categoria Força Abdominal e
de Aptidão Física (ZSAF – Resistência (abdominais) e outro das restantes
Fitnessgram) no teste de aptidão categorias (Força Superior, Força e Flexibilidade do
muscular da categoria: Força Tronco e Flexibilidade).
Abdominal e Resistência
(abdominais).

Quadro do Domínio dos Conhecimentos

9.o Ano

Relaciona aptidão física e saúde e identifica os fatores associados a um estilo de vida


saudável, nomeadamente o desenvolvimento das capacidades motoras, a composição
corporal, a alimentação, o repouso, a higiene, afetividade e a qualidade do meio ambiente.

META Interpreta a dimensão sociocultural dos desportos e da atividade física na atualidade e


ao longo dos tempos, identificando fenómenos associados às limitações e possibilidades
de prática dos desportos e das atividades físicas, tais como: o sedentarismo e a evolução
tecnológica, a poluição, o urbanismo e a industrialização, relacionando-os com a
evolução das sociedades.

O aluno realiza trabalho de grupo e prova escrita individual sobre o conteúdo dos
NORMA
trabalhos de grupo.

20
7. Planear para desenvolver competências

Planear para Desenvolver Competências

A que níveis?

Escola Projeto Curricular de Escola

Departamento(s) Projeto Curricular de Educação Física

Conselho de Turma Projeto Curricular de Turma

Professor Projeto Curricular de Turma

Projetos Curriculares de Escola e de Turma

Programa Nacional do Ensino Básico


Projeto Curricular de Turma (PCT)
Projeto Curricular de Escola (PCE)

Projeto Projeto Curricular


— antecipação de um produto — modo particular de reconstruir
— para ser concretizado deve ser os curricula nacional, tendo em
planificado, executado e contribuir consideração a realidade onde
para transformar o real será concretizado

Não basta a sua idealização ou o plano das intenções, é necessário pô-lo em ação

O que distingue o PCE e o PCT?

• Ambos implicam a adequação do Programa nacional do Ensino Básico à especificidade da escola e dos
alunos
• Difere o nível de adequação

PCE Ter em conta


• o Programa nacional do Ensino Básico
• o Projeto Educativo de Escola (PEE)
Conselho pedagógico • as prioridades da escola

PCT Ter como referência o PCE


• definido de modo a corresponder às particularidades de cada turma
e a permitir a articulação horizontal e vertical das aprendizagens
Conselho de Turma e alunos

21
Projeto Curricular de Turma

• Respeitar os alunos concretos


• Articular a ação dos diferentes professores
• Evitar a simples acumulação de conhecimentos
• Privilegiar a integração e a interdisciplinaridade dos saberes
• Ter em conta as componentes locais e regionais
• Considerar o perfil da turma

A concretização exige a adequação e a diferenciação pedagógica, que só se realizará eficazmente


se o Conselho de Turma proceder à caracterização da turma e à avaliação das aprendizagens
adquiridas.

Leitura Horizontal do Currículo

A articulação horizontal das aprendizagens


• Desafio para os professores
• Desafio para as escolas

Aspetos a ter em conta


• Programas
• Orientações curriculares e/ou objetivos essenciais das diferentes disciplinas
• Conteúdos das diferentes disciplinas

Operacionalização
• Em cada disciplina identificar os temas/conteúdos relevantes
• Identificar nas outras disciplinas conteúdos com alguma interdependência, conexão ou relação
• Proceder às articulações interdisciplinares

Projeto de Educação Física de Escola

• Constitui-se como referência fundamental para o cumprimento dos programas


• Deve ser elaborado à escala anual e plurianual
• É imprescindível aprovar decisões de alcance plurianual que permitam alcançar as competências de ciclo
• A avaliação inicial é um processo decisivo pois, para além de permitir a cada professor organizar o seu tra-
balho na turma, possibilita aos professores assumirem compromissos comuns

Fase de Análise

• Análise da EF no plano curricular


— Competências, transversais e específicas do ciclo de ensino

• Análise do contexto
— envolvimento mais distante que condiciona o processo de ensino/aprendizagem:
• condições locais da educação
• condições de aprendizagem
• gestão de equipamentos

• Análise do corpo docente


— pontos fortes, pontos fracos...

22
• Análise do aluno
— o tipo de aluno da escola:
• quem são eles?
• o que sabem?
• qual o seu nível de desenvolvimento (disponibilidade motora, aptidão física, cultura desportiva, com-
portamentos...)?
• quais as suas necessidades e motivações?

• Análise dos programas da EF


— Orientações metodológicas
— Extensão da Educação Física
— Competências gerais e específicas
— Objetivos gerais (Competências comuns às áreas e de cada área)
— Conteúdos programáticos

Fase de Decisões

• Matéria de ensino nas várias áreas de extensão da Educação Física

• Objetivos gerais – anuais e plurianuais

• Configuração da avaliação
— formas de avaliação
— critérios de avaliação
— transformar os dados da avaliação em classificação

• Estratégias de planeamento que integrem as várias áreas de extensão da EF

Análise dos Programas de Educação Física

Orientações Metodológicas

A aplicação dos atuais programas de Educação Física pressupõe decisões coletivas,


nomeadamente:
• Decisões ao nível do currículo dos alunos
• Decisões ao nível dos recursos temporais
• Decisões ao nível dos recursos materiais
• Decisões ao nível dos recursos humanos

Extensão da Educação Física

• Atividades Físicas Desportivas


• Desenvolvimento das capacidades motoras condicionais e coordenativas
• Aprendizagem dos processos de desenvolvimento e manutenção da condição física
• Aprendizagem dos conhecimentos relativos à interpretação e participação nas estruturas e fenómenos
sociais, extraescolares no seio dos quais se realizam as atividades físicas

23
Competências Específicas

Nos diferentes domínios e matérias próprias da Educação Física visando uma ampliação das
experiências motoras vividas, de modo eclético tendo como pano de fundo a:

Finalidades(1) da EF • Qualidade de vida


1. Melhorar a aptidão física • Saúde
2. Conhecer os processos fundamentais das adapta- • Bem-estar
ções morfológicas, funcionais e psicológicas – apti-
dão física

3. Promover o gosto pela prática regular das ativida-


des físicas (AF)
4. Aprofundar a compreensão da importância da AF
como fator de saúde e componente da cultura. Cultura desportiva

5. Atividades Físicas Desportivas – dimensões


técnica, tática, regulamentar e organizativa Que Competências?
6. AF expressivas – dimensões técnica, composição e
interpretação
Desenvolvimento
7. AF de exploração da natureza – dimensões técnica, multilateral e harmonioso
organizativa e ecológica

8. Iniciativa/responsabilidade/cooperação/solida-
riedade Formação de hábitos,
9. Ética desportiva atitudes, conhecimentos
10. Higiene e segurança pessoal e coletiva
11. Consciência cívica – condições de realização da AF
e qualidade do ambiente

Objetivos Gerais da EF

Competências comuns a todas as áreas Que Competências?


• Participar ativamente em todas as situações e pro-
curar o êxito pessoal e do grupo
• Conhecer os processos fundamentais das adapta-
ções morfológicas, funcionais e psicológicas – apti- • Desenvolver
dão física • Conhecer
• Elevar o nível funcional das capacidades condicio- • Aplicar
nais e coordenativas
• AF selecionadas
– Técnica/tática/regulamento e organização
– Conhecer e interpretar os fatores de saúde e risco
– Aplicar regras de higiene e segurança
– Preservação dos recursos materiais
Que Competências?
Competências por área
• Jogos
• Jogos Desportivos Coletivos
• Ginástica • Realizar
• Atletismo • Compor
• Raquetas • Analisar
• Patinagem • Aplicar
• Combate – Luta • Apreciar
• Atividades Rítmicas Expressivas – Dança • Cooperar
• Percursos na Natureza
• Matérias alternativas
(1)
Fonte: Programas Nacionais de Educação Física

24
Plano Curricular de Turma

Baseado na avaliação inicial e reajustado de acordo com as informações decorrentes da avaliação


contínua, deverá considerar alguns aspetos importantes:
• Orientar-se para a realização do conjunto dos objetivos das matérias nucleares
• Explicitar os objetivos aos alunos
• Optar por um processo de aprendizagem tão global quanto possível e tão analítico quanto necessário
• Ao longo do ano letivo devem prever-se períodos de “aprendizagem concentrada” e “aprendizagem
distribuída”

Objetivo: tentar garantir ou confirmar a consecução dos objetivos no final do ano de escolaridade, numa
perspetiva de concretização das competências de ciclo.

Operacionalização
Recolha dos dados que permite decidir sobre o modo mais eficaz de organizar a atividade dos alu-
nos e a própria intervenção do professor, identificando:
• Os alunos que apresentam mais dificuldades e que vão precisar de maior acompanhamento
• As matérias em que os alunos se encontram mais distantes dos objetivos do programa e que deve-
rão merecer mais atenção (no tempo e tratamento a disponibilizar)
• As capacidades motoras que merecem uma atenção especial (em alunos ou grupos de alunos)
• Os aspetos críticos no tratamento das matérias e na organização da turma

As Competências de ciclo devem constituir as principais referências no processo de avaliação dos alunos,
incluindo o tipo de atividades em que devem ser desenvolvidas e demonstradas atitudes, conhecimentos
e capacidades.

Como?
• Através da prática de exercício físico qualitativo e quantitativamente adequado às possibilidades de cada
aluno

Em situações em que:
• o esforço físico
• a aprendizagem
• a descoberta
• o desafio pessoal e coletivo
SEJAM UMA CONSTANTE

Competências

• Aquisição de Competências em diferentes domínios e matérias próprias da Educação Física


• Ampliação das experiências motoras vividas, de modo eclético

Finalidade-base da Educação Física

Perseguição constante da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar

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Planear para Desenvolver Competências

Competências de ciclo Competências específicas Conteúdos programáticos

PLANEAR

Diferentes terminologias de acordo com o modelo/técnica de planeamento

1. Categorias transdisciplinares
Habilidades Aspetos fisiológicos e Conceitos
Cultura desportiva
motoras da condição física psicossociais

2. Domínios
Domínio
Domínio motor Domínio cognitivo
socioafetivo

3. Competências
Competências Competências Competências
de ação de conhecimento de atitude

Atividades de aprendizagem

+ –

Habilidades motoras Global Analítico

Conceitos psicossociais Inclusiva/Grupal Individual

Cultura desportiva Aplicação Memorização

Aspetos fisiológicos e da condição física Aptidão física Condição física

As atividades de aprendizagem devem, sempre que possível, conter as


características presentes na coluna da esquerda e sempre que
necessário revestir-se das características da coluna da direita.

Como operacionalizar?

Adoção de estratégias gerais e diversificadas para o ano letivo

Estas deverão ser objeto de maior especificação, operacionalização ao longo do ano letivo.

ESTRATÉGIA — forma de organizar os meios disponíveis.

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Atividades Físicas Desportivas

Como operacionalizar?

JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS

Estratégias:
• Criar situações simplificadas que englobem 1 ou 2 conteúdos
• Utilizar diferentes tipos de bola
• Criar situações lúdicas e formas jogadas
• Condicionar/simplificar regras.

Que adaptações? Proibição dos contactos, restrição do drible e dos passos…


• Modificar o espaço de jogo
• Jogos reduzidos: 1X1; 2X1; 2X2; 3X2; 3X3 — variação/redução da oposição

A utilização dos jogos reduzidos deve obedecer aos seguintes critérios:


• Manter o objetivo do jogo
• Manter os elementos estruturais essenciais do jogo formal
• O ataque e a defesa devem estar sempre ligados
• As tarefas dos jogadores não devem ser completamente determinadas

DESPORTOS INDIVIDUAIS

Estratégias:
• Realizar os elementos técnicos em condições facilitadoras
• Criar situações jogadas/lúdicas
• Associar elementos técnicos entre si
• Utilizar a ajuda entre pares
• Promover situações-problema para os alunos resolverem
• Criar situações simplificadas que englobem 1 ou 2 conteúdos.
•…

Aspetos fisiológicos e da condição física

Como operacionalizar?

Estratégias:
• Constituir uma componente da atividade em todas as aulas
• Recorrer à inclusividade e à diferenciação
• Utilizar formas jogadas
• Realizar exercícios analíticos
• Rentabilizar tempos de espera
• Trabalho por estações (alternância)
• Ativação geral (ex.: atividades contínuas – 8’)
• Utilizar conteúdos específicos da modalidade (ex.: força inferior vs salto em comprimento)
•…

27
Cultura Desportiva

Como operacionalizar?

Estratégias:
• Fornecer informação
• Utilizar o questionamento
• Incentivar o debate e a colocação de dúvidas
• Promover reflexões escritas (ex.: utilizar as Fichas de Atividades, Avaliação de Conhecimentos e Autoavaliação)
• Colocar os alunos em diferentes papéis (arbitrar, observar, interpretar, compor, ajudar, …)
• Colocar situações-problema
•…

Conceitos Psicossociais

Como operacionalizar?

Estratégias:
• Promover situações de trabalho grupal
• Utilizar contratos de comportamento (ex.: Fichas de atividades)
• Definir regras precisas de funcionamento
• Criar situações-problema
• Promover a autorreflexão
• Criar situações de competição no respeito pelo espírito desportivo

Um exemplo de operacionalização: JDC – Andebol/Futebol/Basquetebol

ATAQUE

Elementos Táticos Elementos Técnicos

Competências Conteúdos

A. Finalizar Basquetebol
• Identificar a oportunidade de finalizar Lançamento em apoio
• Enquadrar após receção Lançamento em suspensão
• Rematar/lançar Andebol/Futebol
Remate em apoio/salto (andebol)
Remate com o pé/cabeça (futebol)

B. Criar oportunidade para finalizar


• Não ficar parado • Passe e receção
• Driblar para se aproximar do alvo • Drible
• Abrir linhas de passe, desmarcar-se • Paragens
• Enquadrar-se com o alvo, ver o alvo. Ver antes de agir, • Mudanças de direção e velocidade
optar por passe, drible ou lançamento/remate

C. Continuidade do ataque • Passe e receção


• Manter-se afastado do jogador com bola • Drible
• Contacto visual entre passador e possíveis recetores • Paragens
• Ocupação equilibrada do espaço de ataque • Mudanças de direção e de velocidade

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DEFESA

Elementos Táticos Elementos Técnicos

Competências Conteúdos

A. Impedir a finalização
• Seguir o atacante, dificultar a sua ação

B. Impedir a criação de situações de finalização Posição básica defensiva


• Defender entre o atacante e o alvo Livre
• Impedir/dificultar os passes/desmarcações

C. Dificultar a construção do ataque Alvo: baliza/cesto


• Defender entre o atacante e o alvo
• Impedir/dificultar os passes/desmarcações

8. Conteúdos programáticos
8.1. Jogos Desportivos Coletivos

Futebol

Competências de Ação
7.o Ano 8.o e 9.o Anos

Nível Elementar Parte do Nível Avançado

O aluno em situação de jogo 7x7 Em situação de jogo 7x7 ou 11x11


• Recebe a bola e enquadra-se ofensivamente • Enquadra-se ofensivamente e realiza a ação mais
optando por: adequada, de acordo com a sua leitura de jogo e:
– rematar – penetra para finalizar ou fixar a ação do
– passar a um companheiro em desmarcação para adversário direto
a baliza – remata
– conduzir a bola para rematar ou passar – passa (passes rasteiros ou passes por alto)
• Desmarca-se para oferecer linhas de passe na – desmarca-se no mesmo corredor ou em diagonal
direção da baliza e/ou de apoio para outro corredor
• Aclara o espaço de penetração do jogador com – devolve a bola se a recebeu de um companheiro
bola e/ou dos companheiros em desmarcação para próximo, que abriu linha de passe
a baliza • Desmarca-se para penetração ou remate ou linha
• Marca o seu atacante, após perda da posse da bola de passe de apoio
• Como guarda-redes: • Após perda da posse da bola pela sua equipa,
– enquadra-se com a bola procura impedir a construção das ações ofensivas
realizando as seguintes ações:
– passa a um jogador desmarcado
– pressiona
– cria situações de superioridade numérica
No jogo ou em exercício-critério realiza as defensiva
ações de:
– fecha as linhas de passe mais ofensivas
• Receção e controlo da bola
– realiza as dobras
• Remate
– ajusta a sua posição defensiva (compensação)
• Remate de cabeça
• Como guarda-redes:
• Condução da bola
– enquadra-se com a bola
• Drible
– passa a um jogador desmarcado
• Finta

29
Nível Elementar Parte do Nível Avançado

• Passe No jogo e em exercício-critério realiza ações de:


• Desmarcação • Receção e controlo da bola • Passe
• Marcação • Remate • Desmarcação
• Remate de cabeça • Marcação
• Condução da bola • Pressão
• Drible • Interceção
• Finta • Desarme

Voleibol

Competências de Ação

7.o Ano 8.o Ano 9.o Ano

Parte do Nível Elementar Conclusão do Nível Elementar Parte do Nível Avançado

O aluno em situação de jogo O aluno em situação de jogo O aluno em situação de jogo


4x4 num campo de 4,5x9 m: 4x4 num campo de 12x6 m: 4x4 num campo de 12x6 m:
• Serve por baixo • Serve por baixo ou por cima • Serve por baixo ou por cima
• Recebe o serviço em manchete (tipo ténis) (tipo ténis)
ou com as duas mãos por cima • Recebe o serviço em manchete • Recebe o serviço em manchete
(de acordo com a trajetória da ou com as duas mãos por cima
bola) (de acordo com a trajetória da • Na situação de passador,
bola) posiciona-se para passar a bola a
• Na sequência da receção ao um companheiro para este
serviço, passa a bola a um • Na sequência da receção ao finalizar com passe colocado,
companheiro ou envia a bola em serviço, passa a bola a um remate ou amorti
passe colocado para o campo companheiro ou envia a bola
contrário em passe colocado ou remate • Em condições favoráveis à
(em apoio) para o campo finalização, remata, faz passe
• Ao segundo toque posiciona-se colocado ou amorti
para finalizar o ataque contrário
executando um passe colocado • Ao remate da sua equipa,
para um espaço vazio protege o ataque
Em situação de exercício-
• Na defesa, posiciona-se para -critério no campo de Voleibol: • Na defesa, avisa os
executar um passe alto ou companheiros e posiciona-se
• Remata ao passe do para executar um passe ou
manchete companheiro manchete
• Desloca-se e posiciona-se • Ao remate da equipa adversária,
Em situação de exercício- para defesa baixa do remate executa o bloco individual
critério a uma distância de (em manchete)
4,5 m a 9 m da rede no campo • Durante o bloco da sua equipa,
de Voleibol: desloca-se em atitude defensiva
No jogo e em exercício-critério protegendo a ação do
• Serve por cima (tipo ténis) realiza os elementos técnicos: companheiro
• Passe alto de frente
No jogo e em exercício-critério • Manchete No jogo e em exercício-critério
realiza os elementos técnicos: realiza os elementos técnicos:
• Serviço por baixo
• Passe alto de frente • Passe alto de frente
• Serviço por cima
• Manchete • Passe de costas
• Remate em apoio
• Serviço por baixo • Serviço por baixo
• Serviço por cima (tipo ténis)
Em exercício-critério realiza os • Serviço por cima
elementos técnicos: • Remate
• Passe alto de costas • Manchete (defesa alta e baixa)
• Remate com salto • Bloco
• Deslocamentos
• Posições ofensiva e defensiva
básicas

30
Basquetebol

Competências de Ação

7.o Ano 8.o e 9.o Anos

Nível Elementar Parte do Nível Avançado

O aluno em situação de jogo 5x5 O aluno em situação de jogo 5x5


• Em situação de transição defesa-ataque: • Na reposição da bola em jogo ou na recuperação
– Desmarca-se e corta para o cesto da bola pela sua equipa no seu meio-campo
defensivo:
– Durante a progressão passa a bola ou progride
em drible, preferencialmente pelo corredor – Desmarca-se contribuindo para o equilíbrio
central ofensivo da sua equipa e finalização rápida
• Ao entrar em posse da bola, enquadra-se em – Durante a progressão passa a bola ou progride
atitude ofensiva básica, optando pela ação mais em drible, preferencialmente pelo corredor
ofensiva: central, e procura uma linha de passe que
aproxima a bola do cesto
– Faz lançamento na passada ou de curta distância
• Explora situações de 3x2 ou 2x1
– Liberta-se do defensor para finalizar ou passar
• Se a equipa não finaliza em superioridade
– Passa, desmarcando-se de seguida na direção do numérica, ocupa uma posição que permite o
cesto e repõe o equilíbrio ofensivo ataque em cinco abertos:
• Se não tem a bola no ataque: – Sem posse da bola, desmarca-se abrindo linhas
– Desmarca-se (trabalho de receção) de passe:
– Aclara, em corte para o cesto – nos espaços aclarados
– Participa no ressalto ofensivo – em corte
• Após perda da posse da bola, assume de imediato – aclarando
atitude defensiva: – Ao entrar na posse da bola enquadra-se
– Dificulta o drible, o passe e o lançamento ofensivamente numa atitude de tripla ameaça:
– Dificulta a abertura de linhas de passe – desenquadra o seu adversário direto
– Participa no ressalto defensivo – passa rápido e oportunamente a um
companheiro
No jogo e em exercício-critério realiza com – após passe, corta para o cesto
correção as ações referidas no nível • Após perda da posse da bola, assume uma atitude
introdução e ainda: defensiva:
• Fintas de arranque em drible – Na defesa do jogador com bola,
• Receção-enquadramento – Na defesa do jogador sem bola procura
• Lançamento em salto intercetar o passe e/ou dificultar a abertura de
• Drible de progressão com mudanças de direção linhas de passe
pela frente – Se o companheiro é ultrapassado, ajuda-o
• Drible de proteção – No lançamento, participa no ressalto defensivo
• Passe com uma mão
• Passe e corte No jogo e em exercício-critério realiza com
• Ressalto correção as ações:
• Posição ofensiva básica • Drible
• Enquadramento defensivo • Passe-receção
• Mudanças de direção entre membros inferiores • Lançamento
e por trás das costas • Ressalto
• Lançamento com interposição de um membro • Fintas
inferior • Enquadramento ofensivo
• Arranque em drible (direto ou cruzado) • Posição básica defensiva
• Enquadramento defensivo
• Deslizamento
• Sobremarcação

31
Andebol

Competências de ação

7.o Ano 8.o Ano 9.o Ano

Nível Elementar Parte do Nível Elementar Conclusão do Nível Elementar

O aluno em situação de jogo O aluno em situação de jogo O aluno em situação de jogo


de Andebol de 5 (4+1x4+1) 5x5 num campo reduzido de 5x5 num campo reduzido de
num campo reduzido 32x18 m e 7x7 32x18 m e 7x7
de 25x14 m • Após recuperação de bola pela • Logo que a sua equipa perde a
• Com a sua equipa em posse da sua equipa, inicia de imediato o posse da bola assume atitude
bola: contra-ataque: defensiva, recuando para o seu
– Desmarca-se – Desmarca-se rapidamente meio campo (defesa individual)
garantindo a ocupação procurando recuperar a posse
– Com boa pega de bola opta por da bola:
passe ou drible em progressão equilibrada do espaço de jogo
para finalizar – Opta por passe ou por drible – Faz marcação individual na
em progressão proximidade e à distância
– Finaliza com remate em salto
– Finaliza em remate em salto – Faz “marcação de vigilância”
• Logo que a sua equipa perde a
posse da bola assume atitude • Quando a sua equipa não – Quando em marcação
defensiva, procurando recuperar consegue vantagem numérica e individual na proximidade, faz
a sua posse: ou posicional continua as ações “marcação de controlo”
– Tenta intercetar a bola ofensivas:
– Impede ou dificulta a – Desmarca-se, garantindo a Em situação de jogo e em
progressão em drible, o passe compensação ofensiva exercício-critério realiza com
e o remate (“trapézio ofensivo”) oportunidade e correção as
– Ultrapassa o seu adversário ações:
• Como guarda-redes
direto: • Remate em suspensão
– Enquadra-se com a bola
– em drible ou aproveitando a • Remate em apoio
– Inicia o contra-ataque regra dos apoios para finalizar • Fintas
– após passe, para se • Mudanças de direção
Em situação de jogo e em desmarcar
exercício-critério realiza com • Deslocamentos ofensivos
– “fixando” a ação do adversário
oportunidade e correção as direto • Posição base defensiva
ações: • Colocação defensiva
– ultrapassa o seu adversário
• Passe-receção em corrida direto para passar ou rematar • Deslocamentos defensivos
• Receção-remate em salto em suspensão ou apoiado • Desarme
• Drible-remate em salto • Logo que a sua equipa perde a • “Marcação de controlo”
• Acompanhamento do jogador posse da bola assume atitude • “Marcação de vigilância”
com e sem bola defensiva, procurando recuperar
• Interceção a sua posse:
– Tenta intercetar a bola
– Impede ou dificulta a
progressão em drible, o passe e
o remate
• Como guarda-redes:
– Enquadra-se com a bola
– Inicia o contra-ataque
– Colabora com os colegas na
defesa, avisando-os dos
movimentos da bola e dos
adversários

32
Nível Elementar Parte do Nível Elementar Conclusão do Nível Elementar

Em situação de jogo e em
exercício-critério realiza com
oportunidade e correção as
ações:
• Remate em suspensão
• Remate em apoio
• Fintas
• Mudanças de direção
• Deslocamentos ofensivos
• Acompanhamento do jogador
com e sem bola
• Interceção

Jogos Desportivos Coletivos

Competências de Conhecimentos

FUTEBOL
• Regulamento
– Principais regras (início e recomeço do jogo, marcação de golos, bola fora e lançamento pela linha lateral,
canto e pontapé de canto, principais faltas e incorreções, marcação de livres e de grande penalidade,
bola pela linha de fundo e reposição da bola em jogo)

VOLEIBOL
• Regulamento
— Principais regras (dois toques, transporte, violação da rede e da linha divisória, formas de jogar a bola,
número de toques consecutivos por equipa, bola fora, faltas no serviço, rotação ao serviço, sistema de
pontuação)

BASQUETEBOL
• Regulamento
– Principais regras (formas de jogar a bola, início e recomeço do jogo, bola fora, dribles, passos, bola presa,
faltas pessoais, três segundos)

ANDEBOL
• Regulamento
– Principais regras (início e recomeço do jogo, formas de jogar a bola, violações por dribles e passos, viola-
ções da área da baliza, infrações à regra de conduta com o adversário e respetivas penalizações)

COMUNS ÀS DUAS ÁREAS


• Técnica de execução dos elementos técnico-táticos do programa
• Constituição da equipa de arbitragem
• Principais sinais da arbitragem

Competências de Atitude

• Cooperação com os companheiros


– Em exercício-critério
– Em situação de jogo
• Aceitação das decisões da arbitragem, das indicações dadas pelos colegas e pelo professor

33
8.2. Ginástica

Ginástica de Solo

Competências de Ação

7.o e 8.o Anos 9.o Ano

Nível Elementar Parte do Nível Avançado

Em sequência Em sequência
• Rolamento à frente com membros inferiores • Rodada
estendidos (afastados ou unidos) • Rolamento à retaguarda com passagem por AFI
• Rolamento à frente saltado • Posição de equilíbrio (avião, bandeira, etc.)
• Rolamento à retaguarda com membros inferiores • Posição de flexibilidade (espargata, ponte, etc.)
unidos e estendidos
• Posição de força (posição angular, etc.)
• Apoio facial invertido (AFI), rolamento à frente
• Elementos de ligação (saltos, voltas e afundos)
• Roda
• Posição de equilíbrio – avião
Em exercício-critério
• Posição de flexibilidade (ponte, espargata, rã, etc.)
• Roda a um braço
• Elementos de ligação (saltos, voltas, afundos)
• Salto de mãos

Em exercício-critério
• Rodada
• Rolamento à retaguarda com passagem por AFI

Ginástica de Aparelhos

Competências de Ação

7.o e 8.o Anos 9.o Ano

Nível Elementar Elementar/Parte do Nível Avançado

Plinto Plinto
• Salto de eixo – transversal/longitudinal • Salto-entre-mãos – longitudinal
• Salto-entre-mãos – transversal • Roda – transversal/longitudinal

Minitrampolim Minitrampolim
• Salto em extensão (vela) • Salto em extensão (vela)
• Salto engrupado • Salto engrupado
• Pirueta vertical • Pirueta vertical
• Carpa com membros inferiores afastados • Carpa com membros inferiores afastados e unidos
• Todos os saltos anteriores com saída dorsal, • Todos os saltos anteriores com saída dorsal,
precedido de 2-3 saltos de impulsão na vertical precedido de 2-3 saltos de impulsão na vertical
sobre o minitrampolim sobre o minitrampolim
• 3/4 de mortal à frente engrupado • 3/4 de mortal à frente engrupado e encarpado
• 1/4 de mortal à retaguarda • 1/4 de mortal à retaguarda

Trave baixa – em encadeamento Trave – em encadeamento (feminina)


• Entrada a um pé • Entrada de eixo transversal ao aparelho
• Marcha na ponta dos pés – frente e atrás • Volta com balanço de um membro inferior
• Meia-volta com balanço de um membro inferior • Rolamento à frente com saída de membros
• Salto a pés juntos, com flexão de membros inferiores afastados
inferiores • Avião

34
Nível Elementar Elementar/Parte do Nível Avançado

• Avião • Saída em rodada


• Saída em extensão com 1/2 pirueta
Barra fixa – em sequência
Barra fixa – em sequência • Subida de frente (mãos em pronação)
• Subida de frente (mãos em pronação) • Passagem de um membro inferior por cima e
• 1/2 volta em apoio para a frente da barra, seguida de sarilho à frente
• Rolamento à frente • 1/2 volta partindo de apoio facial
• Saída à frente • Rolamento à frente com membros inferiores
estendidos

Paralelas simétricas (masculino)


• Balanços em apoio de mãos
• Subida de báscula comprida
• Pino de ombros
• Saída simples à frente e à retaguarda

Ginástica Acrobática

Competências de Ação

7.o Ano 8.o Ano 9.o Ano

Parte do Nível Introdução Conclusão do Nível Introdução Parte do Nível Elementar

Em exercício-critério Em situação de exercício de Em situação de exercício de


• Pegas pares pares
• Montes • Monte sobre os ombros do base • Prancha facial sobre os pés do
na posição de joelhos base
• Desmontes
• Monte sobre as coxas do base
Coreografia de pares (utilizar • Monte sobre os ombros do base
Em situação de exercício de diversas direções e sentidos) na posição de pé
pares
• Afundos
• Prancha facial sobre o base
• Piruetas Coreografia de pares musicada
• Apoio facial invertido entre os (utilizar diversas direções e
membros inferiores do base • Rolamentos
sentidos)
• Rolamento à frente a dois (tank) • Passo-troca-passo
• Afundos
• Saltos (ex.: tesoura)
• Piruetas
Em situação de exercício de • Posições de equilíbrio e outras
destrezas gímnicas • Rolamentos
trios
• Elementos técnicos de ginástica • Passo-troca-passo
• Prancha dorsal sobre os bases
acrobática abordados no 7.o ano • Saltos (ex.: tesoura)
• Prancha facial sobre os
membros superiores dos bases • Elementos técnicos de ginástica • Posições de equilíbrio e outras
de solo destrezas gímnicas
• Equilíbrio sobre as coxas dos
bases • Elementos técnicos de ginástica
Em situação de exercício de acrobática abordados no 7.o ano e
trios exercícios de pares do 9.o ano
• Apoio facial invertido sobre as • Elementos técnicos de ginástica
coxas dos bases de solo

Em situação de exercício de trios


• Monte sobre as coxas do
primeiro base apoiado pelos pés
do segundo base
• Monte sobre as coxas do primeiro
base e apoio facial invertido no
solo realizado pelo segundo base

35
Ginástica

Competências de Conhecimentos

SOLO
• Regulamento
– Caracterização do aparelho solo

APARELHOS
• Regulamento
– Caracterização dos aparelhos (plinto, minitrampolim, trave, barra fixa, paralelas)

ACROBÁTICA
• Regulamento
– Caracterização da ginástica acrobática

COMUNS ÀS DUAS ÁREAS


• Técnica das pegas, montes e desmontes associados aos elementos técnicos abordados
• Técnica de execução dos elementos técnicos abordados

Competências de Atitude

Cooperação com os companheiros


• Em exercício-critério
• Nas ajudas e correções
• Na garantia da sua segurança e dos colegas
• Na preparação, arrumação e preservação do material

8.3. Atletismo

Competências de Ação

7.o Ano 8.o Ano 9.o Ano

Nível Elementar / Parte do


Parte do Nível Elementar Parte do Nível Avançado
Nível Avançado
Corridas Triplo salto com corrida de Corridas
• Velocidade: 40 a 60 m com balanço de seis a dez passadas e
• Velocidade com partida de tacos
partida de tacos impulsão na tábua de chamada
• Estafetas de 4x60 m, 4x80 m, e
• Estafetas de 4x60 m 4x100 m
• Barreiras com partida de tacos Lançamento do dardo, após seis • Barreiras de 50 m e 100 m, com
a dez passadas partida de tacos
Salto em comprimento com a
técnica de voo na passada, com Salto em comprimento, com
corrida de balanço de oito a 12 técnica de “voo na passada”, com
passadas e impulsão na tábua de corrida de balanço ajustada
chamada
Triplo salto com corrida de
Salto em altura com técnica de balanço de seis a dez passadas e
fosbury flop, com cinco a oito impulsão na tábua de chamada
passadas de balanço
Salto em altura com técnica de
fosbury flop

36
Nível Elementar /Parte do
Parte do Nível Elementar Parte do Nível Avançado
Nível Avançado
Lançamentos Lançamento do peso de 3 a 4 kg
• Da bola (tipo hóquei), com quatro
a sete passadas de balanço Lançamento do dardo, após seis
• Do peso de 3 a 4 kg, de costas a dez passadas de balanço
(duplo apoio) e sem balanço

Competências do Conhecimento

Regulamentos
• Específicos de cada disciplina (corridas, saltos e lançamentos)

Técnica de execução das disciplinas abordadas

Regras de segurança

Competências de Atitude

Cooperação com os companheiros


• Nas ajudas e correções técnicas
• No transporte e preservação do material
• Na garantia da sua segurança e dos colegas

8.4. Raquetas

Badminton

Competências de Ação

7.o Ano 8.o e 9.o Anos

Nível Introdução Nível Elementar

O aluno, distanciado do seu colega cerca O aluno em situação de jogos de singulares,


de 6 metros, bate e devolve o volante evitando num campo de Badminton, desloca-se e
que este toque no chão posiciona-se corretamente para devolver o
• Mantém uma posição-base volante utilizando os seguintes batimentos:
• Desloca-se com oportunidade • Serviço, curto e comprido
• Utiliza os diferentes tipos de pega da raqueta • Clear
(direita e esquerda) • Remate
• Coloca o volante ao alcance do companheiro, • Lob
executando os seguintes batimentos: • Amorti (à direita e à esquerda)
– Clear • Drive (à direita e à esquerda)
– Lob

Em situação de exercício num campo de Em situação de exercício, num campo de


Badminton, executa os serviços curto e Badminton, remata na sequência de serviço
comprido alto do companheiro

37
Ténis

Competências de Ação

8.o e 9.o Anos

Nível Elementar

O aluno em situação de jogo de ténis


• Serve por cima
• Posiciona-se para bater a bola do lado direito ou esquerdo, colocando a bola ao longo da linha
ou “cruzada”
• Após batimento de uma bola a meio campo que crie dificuldades na devolução ao adversário,
avança para a rede, posicionando-se corretamente para devolver a bola à direita ou à esquerda (voleibol)
• Na devolução de bolas com trajetórias altas, bate a bola acima do plano da cabeça (smash)
• Após cada batimento, recupera o enquadramento deslocando-se para o meio do seu campo

Raquetas

Competências de Conhecimento

BADMINTON TÉNIS
• Regulamento • Regulamento
– Objetivo do jogo – Objetivo do jogo
– Principais regras (início e recomeço do jogo, – Principais regras (início e recomeço do jogo,
duração e interrupções de jogo) formas de jogar a bola, bola fora, netball,
– Pontuação do jogo de singulares sistema de pontuação)
– Constituição da equipa de arbitragem – Constituição da equipa de arbitragem

Técnica de execução dos batimentos do Técnica de execução das principais ações


programa técnico-táticas do programa

Competências de Atitude

• Cooperação com os companheiros nas diferentes situações


− Em exercício-critério
− Em situação de jogo

• Aceitação das decisões de arbitragem das indicações dadas pelos colegas e pelo professor

38
8.5. Patinagem

Patinagem artística

Competências de Ação

7.o, 8.o e 9.o Anos

Nível Elementar

Técnica de cair e de levantar

Percurso em patins com as seguintes habilidades:


• Patina para a frente (após arranque frontal ou lateral) em apoio/impulso alternado de um e outro patim
• “Quatro” – desliza para a frente e para trás sobre um e outro patim, fletindo o membro inferior livre
• Desliza para a frente sobre um patim, fletindo o membro inferior portador e mantendo o membro inferior
livre em extensão
• Desliza para trás, cruzando um dos membros inferiores à retaguarda
• “Oitos” – desliza para a frente e para trás, afastando e juntando as pontas dos pés e os calcanhares
• Curva com cruzamento de membros inferiores
• Curva com os pés paralelos
• Travagem em “T”, após deslize para a frente
• Travagem em “T”, desliza para trás, apoiando o travão
• Águia” – desliza sobre os dois patins com as pontas dos pés para fora e calcanhares juntos
• Inverte o sentido do deslize a partir da posição de “águia”
• Meia-volta ou volta em deslocamento para a frente ou para trás
• Saltos a um e a dois pés, após deslizar para a frente, sobre obstáculos ou marcas traçadas no solo

Composição em pares e em trios musicada, integrando as habilidades anteriores

Hóquei em Patins

Competências de Ação

7.o, 8.o e 9.o Anos

Nível Elementar

• Pega do stick
• Em situação de exercício 2x0 em deslocamento
− Conduz a bola batida e colada
− Recebe, à direita e à esquerda, em deslocamento à frente e atrás
− Passa, “batido”, “varrido” e “enrolado”
− Remata “batido”, “varrido” e “enrolado”
• Em situação de jogo 1x1 com dois alvos
Na posse da bola
− Enquadra-se ofensivamente, controlando e protegendo a bola
− Progride em direção ao alvo, ganhando vantagem sobre o opositor – utiliza o drible, mudanças de direção,
de velocidade e fintas
− Remata ao conseguir vantagem posicional, tempo de remate e ângulo favorável
Sem a posse da bola
− Pressiona o opositor para o desarmar, posicionando-se entre o alvo e o portador da bola, cobrindo a linha
de remate/progressão direta

39
Nível Elementar

• Em situação de jogo 2x2 ou 3x3 com alvos (defendidos por cada equipa) num campo reduzido
Desmarca-se, oferecendo linhas de passe penetrantes ao de apoio
Recebe a bola, controlando-a ou protegendo-a, optando por:
− Rematar, se tiver condições favoráveis
− Passar a um companheiro desmarcado
− Progredir para tentar o remate ou o passe
• Marca individualmente em todo o campo
Mantém o enquadramento defensivo, procurando desarmar o opositor direto

Patinagem

Competências de Conhecimento

PATINAGEM ARTÍSTICA
• Regulamento
– Caracterização da modalidade

HÓQUEI EM PATINS
• Regulamento
– Principais regras (início e recomeço do jogo, pontuação, bola fora/dentro, jogo perigoso, limite de eleva-
ção da trajetória da bola, penalizações)
– Constituição da equipa de arbitragem
– Principais sinais da arbitragem

COMUNS ÀS DUAS ÁREAS


• Técnica de execução dos elementos técnico-táticos abordados
• Regras de segurança

Competências de Atitude

PATINAGEM ARTÍSTICA
Cooperação com os companheiros
• Em situação de exercício
– Nas ajudas e correções técnicas
– No transporte e preservação do material
– Na garantia da sua segurança e dos colegas

HÓQUEI EM PATINS
Cooperação com os companheiros
• Em exercício-critério
• Em situação de jogo
• Na garantia da sua segurança e dos colegas, mesmo que isso implique desvantagem no jogo

COMUNS ÀS DUAS ÁREAS


• Aceitação das decisões da arbitragem, das indicações dadas pelos colegas e pelo professor

40
8.6. Atividades Rítmicas Expressivas

Dança

Competências de Ação

7.o, 8.o e 9.o Anos

Parte do Nível Elementar

Exercícios individuais, a pares ou em pequenos grupos (sem e com fundo musical)


• Sequências de saltos, variando os apoios (2/2, 1/2, 2/1, 1/1, ...)
• Sequências de voltas (rotações sobre dois e um apoio e outras partes corporais)
• Sequência de ações (deslocamentos e dinâmicas), combinando com voltas, saltos e poses

Exploração do movimento em pares e trios (proposta de trabalho)


• Criar uma coreografia com harmonia entre fundo sonoro e os movimentos abordados
• Utilizar movimentos locomotores e não-locomotores, pautas, equilíbrios e contacto com outros elementos
• Explorar o espaço segundo diversos níveis, direções, planos, trajetórias e dimensões

Exploração do movimento em grupo (propostas de trabalho)


• Representar diferentes culturas através da comunicação corporal
• Representação de um texto utilizando o movimento
• Representação de um tema musical

Competências de Conhecimento

• Analisar a sua ação e a dos colegas, apreciando as qualidades e características do movimento,


de acordo com parâmetros previamente estabelecidos

Competências de Atitude

Cooperação com os companheiros


• Nas situações de exercício
• Incentivando a participação de todo o grupo nas várias atividades
• No respeito das sugestões, propostas e correções que lhe são dirigidas por colegas e professor

8.7. Jogos Tradicionais e Populares

Competências de Ação

9.o Ano

Jogos apresentados pelo professor ou grupos da turma, como por exemplo:


• Malha
• Pelota

• Propostas de trabalho
• Recolha das formas de brincar dos tempos dos pais e familiares mais velhos
• Recolha dos jogos tradicionais e populares característicos de uma determinada região de Portugal ou de re-
giões de outros países

41
Competências do Conhecimento

• Identificar o contexto sociocultural da prática de jogos tradicionais característicos das dife-


rentes regiões
• Objetivos e regras fundamentais dos jogos abordados

Competências de Atitude

Cooperação com os companheiros


• Na situação de prática dos jogos tradicionais abordados
• Na recolha dos jogos tradicionais característicos das diferentes regiões
• No cumprimento das regras de segurança

8.8. Atividades de Exploração da Natureza

Orientação

Competências de Ação

7.o Ano

Nível Introdução

Realiza um percurso de orientação simples, a par, num espaço apropriado, segundo um mapa
simples, preenchendo corretamente o cartão de controlo
• Identifica no percurso a simbologia básica inscrita na carta
• Orienta o mapa corretamente, segundo os pontos cardeais e/ou outros pontos de referência, utilizando a
bússola como meio auxiliar
• Identifica, de acordo com os pontos de referência, a sua localização no espaço envolvente e no mapa
• Identifica, após orientação do mapa, a melhor opção de percurso para o cumprir o mais rapidamente pos-
sível

Realiza um percurso na escola, em equipa, com o cartão de controlo preenchido corretamente,


utilizando a bússola para determinar corretamente direções e distâncias

Proposta de trabalho
• Construir materiais usados na orientação (planta da escola, cartões de controlo)

Competências do Conhecimento

• Caracterizar um percurso de orientação

• Identificar os materiais específicos (mapa, sinalética, bússola)

• Saber orientar e transportar o mapa e a bússola

Competências de Atitude

Cooperação com os companheiros


• Na situação de percurso
• No cumprimento das regras de segurança e de preservação do equilíbrio ecológico

42
Aptidão física
1. Conteúdos programáticos
2
2. Avaliação da aptidão física
3. Bateria de testes Fitnessgram
4. Fitnessgram: tabelas de
referência e fichas de registo
5. Planeamento anual da aptidão
física
ASA • Em Movimento 7/8/9

Estes materiais encontram-se disponíveis, em formato editável, em


1. Conteúdos programáticos

Competências de Ação

7.o, 8.o e 9.o Anos

Resistência
• Realizar, em situação de corrida contínua, de jogo, percursos de habilidades ou ações motoras globais de
longa duração (acima dos oito minutos), com intensidade moderada a vigorosa, sem diminuição nítida de
eficácia, controlando o esforço, resistindo à fadiga e recuperando com relativa rapidez após o esforço.
Força
• Realizar com correção, em circuitos de treino ou exercitação simples ações motoras, vencendo resistências
fracas a ligeiras, com elevada velocidade de contração muscular (com volume e intensidade definidas pelo
professor).
• Realizar ações motoras de contração muscular localizada, vencendo resistências, de carga fraca ou ligeira,
com elevada velocidade em cada ação, em esforços de duração relativamente prolongada, resistindo à fa-
diga sem diminuição nítida de eficácia.
Velocidade
• Reagir rapidamente a um sinal conhecido iniciando ações motoras previstas, globais ou localizadas.
• Reagir rapidamente e com eficácia, iniciando ações motoras globais ou localizadas, em situação de seleção,
combinação ou correção de resposta.
• Realizar ações motoras acíclicas com a máxima velocidade, sem perda de eficácia dos movimentos.
• Realizar ações motoras cíclicas com a máxima velocidade em cada execução singular, sem perda de efi-
cácia dos movimentos.
• Realizar ações motoras globais cíclicas percorrendo curtas distâncias, no menor tempo possível, sem perda
de eficácia.
• Realizar ações motoras globais de curta duração (até 45”) com o máximo de intensidade naquele tempo,
sem diminuição nítida de eficácia.
Nota: nas situações definidas pelo professor, respeitar os tempos de trabalho e de recuperação adequados.
Flexibilidade
• Realizar ações motoras com grande amplitude, à custa de elevada mobilidade articular e elasticidade mus-
cular (contribuindo para a qualidade de execução dessas ações).
Destreza geral
• Realizar movimentos de deslocamento no espaço, associados a movimentos segmentares, com alternância
de ritmos e velocidade, em combinações complexas desses movimentos, globalmente bem coordenadas.

Competências de Conhecimento

Relacionar aptidão física e saúde

Identificar os fatores associados a um estilo de vida saudável, nomeadamente:


• Desenvolvimento das capacidades motoras
• Composição corporal • Higiene
• Alimentação • Afetividade
• Repouso • Qualidade do meio ambiente

Princípios fundamentais do treino das capacidades motoras (continuidade, progressão e reversi-


bilidade)
Compreender a relação entre a intensidade e a duração do esforço
Identificar sinais de fadiga ou inadaptação ao exercício

Competências de Atitude

Cooperação com os companheiros


• Em situação de exercício
• Na garantia da sua segurança e dos colegas

44
2. Avaliação da aptidão física
A área da aptidão física, contemplada nos programas de Educação Física, integra o desen-
volvimento das capacidades motoras condicionais e coordenativas. Ao considerar a aptidão física
como um constructo multidimensional, esta só tem sentido quando contextualizada a uma de-
terminada realidade, objetivo e idade.

Segundo Franks e Howley (1989), a aptidão física deve ser considerada um estado dinâmico
e multidimensional com base na saúde, incluindo objetivos de desempenho individual.

A avaliação da aptidão física tem sido estudada sob dois pontos de vista diferenciados: avaliação
normativa (considera um valor referencial para classificar o nível de aptidão física dos indivíduos)
e avaliação criterial (considera uma zona para classificar o nível da aptidão física dos indivíduos).

Para a avaliação do nível de aptidão física do aluno, o reajustamento ao programa do Ensino


Básico prevê a aplicação da Bateria de Testes Fitnessgram, que permite situar o aluno ao nível
da capacidade motora, na Zona Saudável de Aptidão Física (ZSAF) ou na Zona com Necessidade
de Incremento dos níveis de aptidão física (ZNI).

3. Bateria de Testes Fitnessgram(1)


Esta bateria utiliza testes predominantemente referenciados ao critério que permitem ava-
liar o nível de aptidão física de cada indivíduo. O nível de aptidão física é classificado em duas
áreas genéricas:

Área A Área B
Necessidade de incremento dos níveis de aptidão
Zona Saudável de Aptidão Física (ZSAF)
física

Precisa melhorar Bom Ótimo

Teste Componente da aptidão

Aptidão aeróbia
• Corrida vaivém ou corrida da milha Aptidão aeróbia

Aptidão Muscular — Força, resistência e flexibilidade


• Abdominais Força e resistência abdominal

• Extensões de braços Força superior

• Senta e alcança Flexibilidade dos membros inferiores

• Extensão do tronco Força e flexibilidade do tronco

Composição corporal
Pregas tricipital e geminal Percentagem de massa gorda
a) Peso e altura Índice de massa corporal

Legenda:
a) Medidas alternativas caso não seja possível medir as pregas adiposas, pois permitem calcular o Índice de Massa
Corporal

(1)
Fonte: in Fitnessgram – Manual de aplicação de testes

45
Protocolo dos testes
Corrida vaivém
Partindo da posição vertical, o aluno deve
percorrer uma distância de 20 metros em
linha reta até à linha oposta, onde estão colo-
cados dois pinos, que deve pisar antes ou
quando ouvir o sinal sonoro. Ao sinal sonoro,
deve inverter o sentido da corrida e repetir o
mesmo percurso até à outra extremidade,
continuando o mesmo procedimento até não
ser capaz de alcançar a linha antes do sinal
sonoro. O teste chega ao fim quando o aluno,
pela segunda vez, não atingir a linha em si-
multâneo com o sinal sonoro.

Corrida da Milha
O objetivo do teste é correr uma milha, ou
seja, 1609 m, o mais rápido possível. Se o
aluno não for capaz de percorrer a totalidade
da distância em corrida, pode fazê-lo a andar.
O percurso de corrida pode ser uma pista de
atletismo, ou qualquer outro percurso plano,
desde que devidamente medido com uma fita
métrica, ou outro aparelho adequado. Os re-
sultados do teste são registados em minutos
(m) e segundos (s).

Abdominais
Em posição de decúbito dorsal com mem-
bros inferiores fletidos (aproximadamente a
140o) e os membros superiores estendidos ao
longo do tronco, com as palmas das mãos vi-
radas para o solo de forma a que os dedos to-
quem no bordo proximal da fita (manter o
tronco totalmente apoiado no solo), elevar par-
cialmente o tronco até que os dedos toquem o
bordo distal da fita (8 cm) sem deixar de con-
tactar o solo. A elevação do tronco deve obe-
decer a uma cadência de 20 execuções por
minuto ou uma em cada três segundos. O teste Este teste deve ser realizado com um colega que coloca
termina quando o executante não conseguir, as mãos em concha para servir de repouso à cabeça do
pela segunda vez, alcançar o bordo distal da colega que executa o exercício. O toque da cabeça nas
mãos é fundamental para a realização da prova.
fita ou então quando atingir as 75 repetições.

46
Extensões de braços
Na posição de prancha facial com mem-
bros superiores estendidos e mãos colocadas
à largura dos ombros, realizar a flexão-exten-
são dos membros superiores até formar um
ângulo de 90o entre o braço e o antebraço,
mantendo sempre o alinhamento entre o
tronco, membros inferiores e cabeça. O obje-
tivo é fazer o maior número possível de fle-
xões. A cadência deve ser de 20 execuções
por minuto ou uma flexão em cada três se-
gundos. O teste termina quando ocorre a se-
gunda execução incorreta ou a sua realização
é feita fora da cadência.

Senta e alcança
Partir da posição de sentado com um
membro inferior fletido e o outro em exten-
são. Fletir o tronco à frente tentando apoiar
as mãos sobre uma caixa (graduada em cen-
tímetros), o mais longe possível, e manter a
posição durante um segundo. Fazer o teste
novamente trocando a posição dos membros
inferiores. É permitido o movimento de joelho
para o lado, devido ao movimento do tronco
para a frente. O ponto zero da escala fica na
extremidade mais próxima do aluno. O prolon-
gamento do pé (descalço) do membro inferior
em extensão situa-se nos 22,5 cm. A medição
deve ser feita na extremidade dos dedos. Os
resultados devem ser arredondados à uni-
dade superior a partir de 0,50.

Extensão do tronco
Em posição de decúbito ventral com o
corpo em completa extensão, membros supe-
riores estendidos ao longo do tronco e palmas
das mãos viradas para cima, realizar a eleva-
ção máxima do tronco, mantendo a posição
por alguns segundos. O aluno deve manter o
seu olhar num ponto do solo. Medir a distân-
cia vertical entre o queixo e o solo. Repetir
uma segunda vez o teste e considerar o me-
lhor valor.

47
Pregas adiposas
Para medir a espessura das pregas adiposas (tricipital e geminal) para posterior cálculo da
percentagem de massa gorda corporal é necessário um adipómetro.

Para realizar a medição da prega tricipital, é necessário fazer a medição na parte posterior
do braço direito no ponto intermédio entre o cotovelo e o acrómio. Esta prega adiposa é vertical
e deve estar firmemente agarrada entre o polegar e o indicador, afastando-a do restante tecido
corporal, sem provocar dor ao aluno que está a ser avaliado.

Para realizar a medição da prega geminal, é necessário fazer a medição na parte interna da
perna direita na zona de maior perímetro da mesma. A técnica de medição é a mesma, mas o
pé direito deve estar apoiado numa superfície elevada, para que o joelho fique fletido (90o).

Em ambos os casos deve fazer, alternadamente, três medições, registando o valor mediano.

Prega tricipital Prega geminal

IMC – Índice de Massa Corporal


O IMC – Índice de Massa Corporal – estabelece uma relação entre a estatura e o peso, que
indica se o peso da pessoa está ou não adequado à estatura. Este índice é determinado pela se-
guinte fórmula:

Peso (kg)
IMC =
[Altura (m)]2
Esta avaliação só deve ser executada em caso de impossibilidade de medição das pregas adi-
posas, uma vez que o IMC não é o procedimento mais rigoroso para determinar a composição
corporal. A mais adequada é a percentagem de massa gorda (% MG). Para calcular a % MG pode
utilizar-se a fórmula de Deuxemberg (1991): % MG = 1,20 (IMC) + 0,23 (idade) – 10,8 (sexo*) – 5,4

*Sexo (masc. = 1; fem. = 0)

48
4. Fitnessgram: tabelas de referência e fichas de registo
Rapazes

Vaivém
Extensão Extensão Senta
(número Corrida Abdominais IMC Massa
Idade do tronco de braços e alcança*
de da Milha (número) [kg/(m)]2 gorda (%)
(cm) (número) (cm)
percursos)

Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo

10 23 61 11’30’’ 09’00’’ 12 24 23 30 7 20 20 21 15,3 25 10

11 23 72 11’30’’ 08’30’’ 15 28 23 30 8 20 20 21 15,8 25 10

12 32 72 10’30’’ 08’00’’ 18 36 23 30 10 20 20 22 16 25 10

13 41 72 10m00s 07m30s 21 40 23 30 12 25 20 23 16,6 25 10

14 41 83 09m30s 07m00s 24 45 23 30 14 30 20 24,5 17,5 25 10

15 51 94 09m00s 07m00s 24 47 23 30 16 35 20 25 18,1 25 10

16 61 94 08m30s 07m00s 24 47 23 30 18 35 20 26,5 18,5 25 10

17 61 94 08m30s 07m00s 24 47 23 30 18 35 20 27 18,5 25 10

17+ 61 94 08m30s 07m00s 24 47 23 30 18 35 20 27,8 18,5 25 10

Raparigas

Vaivém
Extensão Extensão Senta
(número Corrida Abdominais IMC Massa
Idade do tronco de braços e alcança*
de da Milha (número) [kg/(m)]2 gorda (%)
(cm) (número) (cm)
percursos)

Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo Bom Ótimo

10 15 41 12m30s 09m00s 12 26 23 30 7 15 23 23,5 16,6 32 17

11 15 41 12m00s 09m00s 15 29 23 30 7 15 25,5 24 16,9 32 17

12 23 41 12m00s 09m00s 18 32 23 30 7 15 25,5 24,5 16,9 32 17

13 23 51 11m30s 09m00s 18 32 23 30 7 15 25,5 24,5 7,5 32 17

14 23 51 11m00s 08m30s 18 32 23 30 7 15 25,5 25 17,5 32 17

15 23 51 10m30s 08m00s 18 35 23 30 7 15 30,5 25 17,5 32 17

16 32 51 10m00s 08m00s 18 35 23 30 7 15 30,5 25 17,5 32 17

17 41 51 10m00s 08m00s 18 35 23 30 7 15 30,5 26 17,5 32 17

17+ 41 51 10m00s 08m00s 18 35 23 30 7 15 30,5 27,3 18 32 17

* Teste cotado como positivo/negativo, é necessário atingir a distância indicada para ser positivo

Legenda:
Bom — limite inferior da ZSAF; Ótimo — limite superior da ZSAF.

49
50
Ficha de registo – resultados da bateria de testes Fitnessgram __.ª Aplicação: ___/___/___
Medidas an- Índice de
Sexo Extensão de Senta e Extensão Composição % massa Síntese dos
Teste Vaivém Milha Abdominais tropométri- massa
braços alcança de corpo corporal gorda resultados
cas corporal

Idade
Masc. Fem. ZSAF ZSAF ZSAF ZSAF ZSAF ZSAF ZSAF ZSAF ZSAF
Nome
Al- P. ge- P. SIM NÃO
1 0 SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO Peso SIM NÃO SIM NÃO
tura minal tric. n.° n.°

IMC = Peso (kg) / [Altura (m)]2

Nota: Registar o valor obtido no teste na coluna correspondente ao nível obtido pelo aluno [dentro (sim) ou fora (não) da ZSAF].
Na síntese dos resultados deve ser registado o número de teste dentro da ZSAF (sim) e o número de testes fora da ZSAF ( não).
Ficha de Análise dos Resultados da Aptidão Física da Turma

__.ª Aplicação: ___/___/___

Alunos com necessidades de incremento


Testes/ Capacidades
dos níveis de aptidão física

1. Vaivém ou milha (aptidão aeróbia)

2. Abdominais

3. Extensão de braços

4. Senta e alcança

5. Extensão do tronco

6. Índice de Massa Corporal

7. Massa Gorda (%)

APRECIAÇÃO GLOBAL

51
52
Capacidades Condicionais
Predominância
das capacidades
1.o Período 2.o Período 3.o Período
condicionais a
desenvolver

Resistência aeróbica Força e flexibilidade Força e velocidade


o
OBJETIVO
3. ciclo
TERMINAL
Exercícios
FINALIDADES

OBJETIVO GERAL

Volume
Volume
Volume

Densidade
Densidade
Densidade

Intensidade
Intensidade
Intensidade
O aluno controla
Execução das diversas
com eficácia a
Habilidades Motoras Este aspeto da Condição Física está interligado com a aprendizagem das execuções
velocidade de
específicas das técnicas das Habilidades Motoras referentes aos contéudos lecionados. Deste modo,
execução das
modalidades, execução o seu incremento dependerá da aprendizagem adquirida e do tempo proporcionado
diferentes
de exercícios de força, para a aprendizagem. O controlo da velocidade de execução será tanto melhor quanto

Execução
Habilidades
de flexibilidade maior for o tempo de exercitação prática.
Motoras
dinâmica, etc.
abordadas.
Transição defesa/ataque,
ataque, contra-ataque
nos jogos desportivos
A Velocidade de Deslocamento será incrementada durante a execução de Habilidades
coletivos, corridas no
Motoras específicas das modalidades a lecionar. O aluno desloca-
atletismo e corridas
preparatórias na -se rapidamente
ginástica. em situações
jogadas e corrida
isolada.
5. Planeamento anual da aptidão física

4-6 3-4 3-4

Velocidade
Deslocamento
séries Sub- Densidade séries Densidade séries Densidade
Corrida de velocidade Máxima Máxima
1 máxima 1/3 1 1/1 1 2/1
repetição repetição repetição
Desenvolver a condição física geral dos alunos

Jogos de reação Execução de jogos que promovam a velocidade de reação dos alunos
O aluno reage
rapidamente a
estímulos

Reação
4-6
sensoriais.
Partidas para corrida de séries Sub- Densi-
velocidade/barreiras. 1 máxima dade 1/3
Contribuir para uma consciencialização da importância do trabalho da condição física

repetição
4-6 3-4 3-4
séries Sub- Densi- séries Densi- séries Densi-
Corrida de velocidade Máxima Máxima
1 máxima dade 1/3 1 dade 1/1 1 dade 2/1 O aluno recupera
repetição repetição repetição rapidamente
de esforços
submáximos

Velocidade
Resistência
Exercícios de força rápida 2 séries Peso do Densi- 3 séries Peso do Densi- e máximos
e explosiva 10” a 25” corpo dade 1/2 10” a 25” corpo dade 1/1

2 séries Peso do Densi- 3 séries Peso do Densi- 3 séries Peso do Densi-


Isometria dos abdominais
15” a 20” corpo dade 1/2 20” a 25” corpo dade 1/1 25” a 30” corpo dade 2/1

Isometria dos membros


superiores (apoio dos 1 série Peso do 2 séries Peso do Densi- 2 séries Peso do Densi-
m.s. no solo com flexão 10” a 15” corpo 15” a 20” corpo dade 1/1 15” a 20” corpo dade 2/1
afastada dos mesmos)

Estática (biométrica)
Membros inferiores a 90o 1 série Peso do 2 séries Peso do Densi- 2 séries Peso do Densi- O aluno aumenta
(posição de sentado) 25” a 35” corpo 35” a 45” corpo dade 1/1 45” a 1’ corpo dade 2/1 os níveis de força
dos principais
grupos
2séries 2 séries musculares:
1 série peitorais;
Peso do 8 a 10 Peso do Densi- 10 a 12 Peso do Densi-
6 a 8 re- corpo corpo dade 1/3 corpo dade 1/2 deltoides; bíceps;
repeti- repeti-

Força
petições tríceps;
ções ções
Flexões/Extensões dos quadriceps;
Desenvolver a condição física geral dos alunos

membros superiores abdominais;


Alguns alunos realizam o Alguns alunos realizam as Alguns alunos realizam as lombares;
exercício com apoio dos primeiras 2 a 4 repetições primeiras 5 a 7 repetições isquiotibiais
joelhos. sem apoio dos joelhos sem apoio dos joelhos e gémeos

2 séries 2 séries 3 séries

Resistente
Contribuir para uma consciencialização da importância do trabalho da condição física

Abdominal (superior 12 a 15 Peso do Densi- 12 a 15 Peso do Densi- 12 a 20 Peso do Densi-


inferior e oblíquos) repeti- corpo dade 1/3 repeti- corpo dade 1/2 repeti- corpo dade 1/2
ções ções ções

2 séries 2 séries
Agachamentos 15 a 20 Peso do Densi- 20 a 25 Peso do Densi-
repeti- corpo dade 1/2 repeti- corpo dade 1/1

Dinâmica (concêntrica, excêntrica, pliométrica)


ções ções

53
54
Predominância
das capacidades
1.o Período 2.o Período 3.o Período
condicionais a
desenvolver

Resistência aeróbica Força e flexibilidade Força e velocidade


o
OBJETIVO
3. ciclo
TERMINAL
Exercícios
FINALIDADE

OBJETIVO GERAL

Volume
Volume
Volume

Densidade
Densidade
Densidade

Intensidade
Intensidade
Intensidade
Tendo em conta valências pedagógicas, este tipo de trabalho poderá ser
desenvolvido durante a execução de Habilidades Motoras específicas das
Exercícios de saltos
modalidades como por exemplo, o salto em altura, arranques explosivos para a
corrida de velocidade ou para sair em drible no Basquetebol, etc.
O aluno aumenta
os níveis de força

Explosiva
dos principais
grupos
Flexões/extensões dos 1 série Peso do 2 séries Peso do Densi- 2 séries Peso do Densi- musculares:
membros inferiores com
salto (“canguru”) 10” a 15” corpo 15” a 20” corpo dade 1/2 20” a 25” corpo dade 1/1 peitorais;
deltoides; bíceps;

Força
tríceps;
quadriceps;
Flexões/extensões dos 1 série Peso do 2 séries Peso do Densi- 2 séries Peso do Densi- abdominais;
lombares;
membros superiores 10” a 15” corpo 10” a 15” corpo dade 1/3 10” a 15” corpo dade 1/2 isquiotibiais
e gémeos

Rápida
2 séries 2 séries
Abdominais (superior, 1 série Peso do 20” a 25” Peso do Densi- 20” a 25” Peso do Densi-

Dinâmica (concêntrica, excêntrica, pliométrica)


inferior e oblíquos) 10” a 20” corpo repeti- corpo dade 1/3 repeti- corpo dade 1/2
ções ções

O movimento dinâmico de grande amplitude pode ser realizado de forma ativa (força
Desenvolver a condição física geral dos alunos

Exercícios balísticos
efetuada pelo aluno) ou de forma passiva (força externa). Essa amplitude será incre-
ou de caráter repetitivo
mentada durante a exercitação de Habilidades Motoras específicas das modalidades O aluno aumenta
(saltos, lançamentos, etc.) os níveis de

dinâmico
(ex.: lançamentos; salto em altura, etc.)
amplitude
articular e a
elasticidade
1 série 2 séries

Flexibilidade
Exercícios de grande 1 série Submá- Densi- muscular
Máxima Máxima
Contribuir para uma consciencialização da importância do trabalho da condição física

amplitude articular 15” a 20” xima 25” a 30” 30” dade 1/2

Estático
Movimento Movimento
Predominância
das capacidades
1.o Período 2.o Período 3.o Período
condicionais a
desenvolver

Resistência aeróbica Força e flexibilidade Força e velocidade


OBJETIVO
3.o ciclo
TERMINAL
Exercícios
FINALIDADES

OBJETIVO GERAL

Volume
Volume
Volume

Densidade
Densidade
Densidade

Intensidade
Intensidade
Intensidade
Set. -8”
Out - 10” Mode- Mode-
Corrida Contínua 10” a 12”
Nov. - 12” rada rada
Dez -14”

Mode-
rada
(percurso O aluno realiza
grande) corrida contínua a
Densi- uma velocidade
Aeróbica Fartlek 8’ a 12’
dade 1/3 moderada, entre
Sub- 10 a 12 sem
máxima efetuar paragem
(percurso
pequeno)

Resistência
Mode- Densi- Mode- Densi-
Corrida intervalada 8’ 10’
rada dade 2/1 rada dade 4/1

O aluno recupera
Exercícios de força e de Conforme se pode verificar no planeamento, a densidade dos exercícios vai rapidamente de
Anaeróbia velocidade submáximos aumentando ao longo do ano, diminuindo o tempo de recuperação. Tal permitirá esforços
Desenvolver a condição física geral dos alunos

e máximos aumentar a resistência anaeróbia dos alunos. submáximos e


máximos

CAPACIDADE COORDENATIVAS
Diferenciação
Reação Complexa Ritmo Equilíbrio Orientação espacial
cinestésica
Contribuir para uma consciencialização da importância do trabalho da condição física

O desenvolvimento destas capacidades coordenativas deve ser efetuado conjuntamente com a exercitação das Habilidades Motoras específicas dos con-
teúdos programáticos.

55
Conceitos

ÍNDICES DE CARGA EXTERNA

Volume Quantidade total de trabalho executado.

Valor de exigência com que um exercício é executado em relação ao máximo da


Intensidade
capacidade do aluno para a realização desse exercício.

Relação temporal entre carga e repouso (relação entre tempo de esforço e tempo
Densidade
de intervalo).

CAPACIDADES CONDICIONAIS

Velocidade

Capacidade de realizar um ou vários movimentos no menor tempo possível ou


Execução
com máxima frequência por unidade de tempo.

Capacidade de realizar movimentos cíclicos vencendo uma distância em tempo


Deslocamento
mínimo.

Capacidade de reagir a um estímulo isolado ou vários estímulos simultâneos no


Reação
menor tempo possível.

Resistência Capacidade de realizar movimentos ou deslocamentos velozes resistindo à fadiga.

Força

Estática
A força permite superar ou contrariar as resistências ao movimento, com base
em forças internas (produzidas por contração muscular, ações dos tendões e
ligamentos) e forças externas (gravidade, atrito, oposição).
Existem diferentes formas de manifestação desta capacidade. Tendo em conta a
Dinâmica resistente presença ou não de movimentos, existe a força estática ou isométrica (não há
produção de movimento) e a força dinâmica (há produção de movimento). Esta
última pode subdividir-se em concêntrica (quando se dá a aproximação das
inserções musculares e os níveis de força sobrepõem-se à resistência oferecida),
excêntrica (quando se dá o afastamento das inserções musculares e a
resistência é superior aos níveis de força do músculo ou grupo muscular) e
Dinâmica explosiva
pliométrica (combina a contração do tipo concêntrico, isométrico e excêntrico).
Em função da aceleração produzida, existem as seguintes variantes: força
explosiva (quando a resistência é mínima e a aceleração é máxima); força rápida
que permite superar uma resistência não máxima a uma grande velocidade
(quando a resistência é maior e a aceleração é submáxima); e a força resistente
Dinâmica rápida (quando a aceleração é média e mais ou menos constante no tempo.

56
FLEXIBILIDADE

Os movimentos dinâmicos realizam-se segundo uma técnica balística e de


caráter repetitivo, sendo executados sob a forma de pressão, salto ou
lançamento. Podem realizar-se de uma forma ativa, quando é o próprio sujeito
Movimento dinâmico
que efetua a ação, ou de forma passiva, quando o movimento é assistido com a
ajuda de uma força externa. Os movimentos que se realizam de forma ativa
podem-se executar lentamente ou rapidamente em diferentes posições.

Os movimentos estáticos são designados desta forma porque o sujeito que


realiza a ação mantém uma posição determinada. Esta ação pode ser executada
em três formas diferentes: passiva (quando a força da gravidade é a única a
Movimento estático
intervir); passiva-ativa (quando o próprio sujeito realiza uma força para manter
a posição); passiva-assistida (quando é um companheiro que mantém a
posição).

RESISTÊNCIA

Equilíbrio entre o oxigénio que está a ser necessário para trabalho muscular e o
Aeróbia
que a circulação transporta até esse tecido muscular.

O oxigénio não chega em quantidades suficientes ao tecido muscular. Nos


esforços de curta duração, quando a principal fonte energética é a fosfocreatina,
a resistência é designada de anaeróbia alática, por não se produzir em
Anaeróbia grandes concentrações de ácido lático. Por sua vez, quando os esforços se
prolongam, a fonte energética passa a ser o glicogénio e surgem grandes
concentrações de ácido lático no sangue e nos músculos, designando-se,
neste caso, por resistência anaeróbia lática.

CAPACIDADES COORDENATIVAS

Qualidades do comportamento relativamente estáveis e generalizadas,


Reação complexa necessárias a uma rápida e oportuna preparação e execução no mais curto espaço
de tempo de ações motoras ou estímulos.

Qualidades do comportamento relativamente estáveis e generalizadas,


Diferenciação necessárias para a realização de ações motoras corretas e económicas, com base
cinestésica numa receção e assimilação bem diferenciada e precisa de influências
cinestésicas (dos músculos, tendões e ligamentos).

Qualidades do comportamento relativamente estáveis e generalizadas,


necessárias à perceção, acumulação e interpretação de estruturas temporais e
Ritmo dinâmicas pretendidas ou contidas na evolução do movimento. Importante para
ações motoras cuja realização exige um cunho rítmico e para as convenientes
estruturas da evolução do movimento que exige uma determinada acentuação.

Qualidades necessárias à conservação ou recuperação do equilíbrio pela


modificação das condições ambientais e para a conveniente solução de tarefas
Equilíbrio
motoras que exigem pequenas alterações de plano ou situações de equilíbrio
muito instável.

Qualidades do comportamento relativamente estáveis e generalizadas,


necessárias para a determinação e modificação da posição e movimento do corpo
Orientação como um todo no espaço, as quais precedem a condução de orientação espacial
espacial de ações motoras. Dependem de uma lateralidade bem definida permitindo ao
indivíduo diferenciar o lado esquerdo e o direito, o lado de cima e o lado de baixo,
atrás e à frente, etc.

57
Planeamento
3
1. Plano de unidade didática
2. Proposta de extensão de
conteúdos
ASA • Em Movimento 7/8/9
1. Plano de unidade didática – judo
Habilidades Motoras
Função
Conteúdos
Didática
Pega I/E E
Quedas
I/E (de cócoras E (de cócoras E (de pé sem C (de pé com
Queda para trás com desequilí- com desequilí- desequilíbrio desequilíbrio
(ushiro-ukemi) brio provocado brio provocado provocado por provocado por
por um colega) por um colega) um colega) um colega)
E (de cócoras e E (de cócoras C (de pé com
Queda lateral sem desequilí- com desequilí- desequilíbrio
(yoko ukemi) brio provocado brio provocado provocado por
por um colega) por um colega) colega)
Queda para a I/E (parado sem C (em movi-
E (trabalhar a
frente (zempo desequilíbrio — mento com que-
lateralidade)
ukemi só técnica) das sucessivas)
Imobilizações
I/E (com uke E (com uke E (uke começa
C (conseguir C (conseguir
Hon-kesa-ga- deitado sem deitado a de gatas a
imobilizar após imobilizar após
tame oferecer oferecer alguma oferecer alguma
ter projetado) ter projetado) AS
resistência) resistência) resistência)
I/E (com uke E (com uke E (uke começa
C (conseguir
Yoko-shiho-ga- deitado sem deitado a oferecer de gatas a
imobilizar após
tame oferecer alguma oferecer alguma
ter projetado)
resistência) resistência) resistência)
I/E (com uke E (uke começa
E/C (conseguir
deitado sem de gatas a
Mune-gatame imobilizar após
oferecer oferecer alguma
ter projetado)
resistência) resistência)
Projeções
E/C (com
I/E (sem E (com algum
deslocamento
O-soto-otoshi deslocamento e deslocamento e
e com alguma
sem resistência) sem resistência)
resistência)
E (com algum
Hiza-guruma I/E (sem
deslocamento
deslocamento e
e com pouca
sem resistência)
resistência)
Condição Física – exemplo de acordo com a turma
Flexibilidade
Dinâmica e A trabalhar de modo integrado durante os exercícios propostos
Estática
Resistência
9’ 10’
Aeróbia
Força Isomé-
30”; 1:2
trica (MS e MI)
10x de joelhos no 10x de joelhos no 10x de joelhos no
chão chão chão
Força
10x em prancha 10x em prancha 10x em prancha
Resistente
facial facial facial
(MS)
15x em prancha 15x em prancha 15x1 em prancha
facial facial facial
Velocidade de
Reação
A trabalhar de modo integrado durante os exercícios propostos
Capacidade
Coordenativas
Funções didáticas: I – introdução; E – exercitação; C – consolidação

60
Cultura Desportiva

Tatami; Como pontuar;


Atos
Regulamento Duração de um Tipo de proibidos;
combate; pontuações;

Kiyoshi JO Tóquio 1964;


O Judo foi criado Kobayashi
Marcos Principais
por Jigoro Kano (Pai do Judo
Históricos Judocas
em 1882 em Portugal)
1958 Portugueses;

Reunir rapidamente no
local exato que o
professor definir;
• Parar o exercício no
preciso momento em
que o professor
indicar;
• Trazer roupa que se
possa “estragar”
(rasgar ou alargar),
mas evitar sempre Teste
que isso aconteça; escrito
• Os momentos Relembrar (15-20’)
Regras de
de luta devem ser
Segurança
respeitados pelos
intervenientes e
pelos “espetadores”;
• Dar espaço aos
judocas que se
encontram em luta;
• Não utilizar os
colchões para
brincar;
• Não inventar
conteúdos para além
dos abordados nas
aulas.

Aspetos     
Técnicos

Permitir realizar Combater


Salvaguardar Fortalecimento
Condição Promoção da as tarefas diárias a obesidade;
as estruturas dos músculos
física geral mobilidade com maior Acréscimo da
articulares posturais
proficiência densidade óssea;

Conceitos Psicossociais
Autonomia – realizar as tarefas propostas sem a supervisão do professor cumprindo as regras de segurança
COMPORTA-
Disciplina – cumprir as regras da aula e de conduta social
MENTO
Respeito pelas indicações dadas pelos colegas e professor, pela aula e pela integridade física dos colegas
Empenho – realizar as tarefas o melhor possível e o maior número de vezes

PARTICIPAÇÃO Cooperação com os companheiros → Em exercício-critério


Cooperação com os companheiros → Em situação de luta

61
62
2. Proposta de extensão de conteúdos

2.1. Ginástica de solo e acrobática

CONTEÚDOS / AULAS 1.a FASE FASE INTERMÉDIA FASE FINAL

• Engrupado (pré-requisito)
• MI estendidos e afastados

Rolamentos à frente 
• Saltado
• MI estendidos e unidos
 

Rolamentos à retaguarda • Engrupado 


• MI estendidos e afastados 
Rolamento engrupado • MI estendidos e unidos 

Apoio facial invertido • AFI saída para a posição inicial 


(AFI) • AFI com rolamento à frente  

Roda  

SOLO
• Ponte 
Posições flexibilidade • Espargata 
• Rã 

Posições equilíbrio • Avião 

• Saltos 
Elementos de ligação • Voltas 
• Afundos 

Ajudas Sempre   

Sequência Deve ser utilizada em todas as fases (2 elementos) (+ de 2 elementos) (Sequências completas)

Nota: os elementos estão assinalados na 1.a fase, intermédia e final, de acordo com o nível de dificuldade. Os elementos da 1.a fase funcionam como pré-requisito da fase intermédia, e os
da fase intermédia como pré-requisito da fase final.
CONTEÚDOS / AULAS 1.a FASE FASE INTERMÉDIA FASE FINAL

Pegas Sempre   
Equilíbrios
Sempre   
e contra-equilíbrios

Montes / desmontes Sempre   

• Prancha facial sobre a barra 


Pares • AFI entre os MI do base 
• Rolamento à frente a dois (tank) 

• Prancha dorsal sobre os bases 


Trios • Prancha facial sobre MS dos bases 
• Equilíbrio sobre as coxas dos bases 
  

SOLO
Coreografias Sempre (Pares) (Pares/trios) (Trios/grupos)

Ajudas Sempre   
• Flexibilidade
Aptidão física • Força (média, superior e inferior) Em todas as aulas de acordo com o plano de condição física anual
• Tonicidade geral

• História da modalidade
• Quando é introduzida a modalidade
• Aspetos importantes da execução
Conhecimentos • À medida que são introduzidos os diferentes elementos técnicos
das diferentes habilitações motoras
• Em todas as aulas
• Terminologia específica

• Colaboração • Cooperação Em todas as aulas utilizando como reforço o contrato de comportamento (fichas de ativi-
Atitudes
• Empenho • Respeito dades) e registar as atitudes na ficha de atitude.

Observações: A conjugação das duas modalidades deve ocorrer desde o primeiro momento na medida em que para além de ser uma forma mais motivante de abordar os desportos gím-
nicos, permite ao professor trabalhar as competências a adquirir nesta área do programa, no final do 3.o ciclo, de forma mais rentável.
A utilização de outros elementos além dos indicados no programa enriquece as aulas tornando-as mais diversificadas, basta consultar as progressões na sala do professor
e utilizar outros elementos que sejam adequados ao nível dos alunos.

63
2.2. Jogos desportivos coletivos invasivos

Conteúdos/aulas 1.as aulas Mais tarde

Manipulação da bola.  Eu – bola…


Apreciação de
Relação com a bola
trajetórias.
 … colegas –
Visão periférica.  – adversário

Criação e ocupação
de espaços
(Ocupação dos  Jogo em
Ofensivo profundidade
corredores/
e em largura
descentralização na
Estruturação bola).
do espaço

Redução do espaço 
Defensivo (Marcação individual/ Jogo perto e
zona). longe da bola

Utilizar linhas de passe


para progredir no Superioridade
terreno.  numérica
Ofensivo Criar linhas de passe
mais ofensivas. 
Desmarcação/Passa 
e vai.
Comunicação
na ação Fechar linhas de 
passe.
Recuperar a posse 
Defensivo da bola.
Impedir/Dificultar
a organização do
ataque

Aptidão Física
Resistência – velocidade Em todas as aulas.
Resistência – força
Força inferior e superior

Conhecimentos
História da modalidade Quando é introduzida a modalidade.
Objetivo do jogo e principais regras Sempre que o professor considerar oportuno.
Terminologia específica

Atitudes
Aceitação
Empenho Em todas as aulas.
Alegria
Justiça
Cooperação

64
Progressões
pedagógicas
4
1. Problemas de aglomeração
2. Progressões de ensino
ASA • Em Movimento 7/8/9
1. Problemas de aglomeração nos JDC invasivos
Os problemas da aglomeração em torno da bola são um aspeto que caracteriza frequente-
mente o jogo, nestes escalões etários. Sendo um pré-requisito fundamental para que os alunos
possam evoluir para uma fase de jogo mais organizada, apresentamos um jogo amplamente
conhecido da generalidade dos docentes – “bola ao capitão” – para ilustrarmos como as pro-
gressões podem ser efetuadas, em diferentes “jogos” de forma a obter êxito no combate à aglo-
meração em torno da bola.

“Bola ao capitão” – descrição: formam-se duas equipas (4 jogadores de campo + 1 capitão


x 4 jogadores de campo + 1 capitão). Os jogadores de campo fazem passes entre si, perante a
oposição dos adversários, procurando entregar a bola ao seu capitão, que se encontra dentro
de uma zona delimitada no meio do campo adversário. Cada vez que o “capitão” conseguir re-
ceber a bola dos colegas sem a deixar cair, a sua equipa marca um ponto.

Ataque Defesa
Intenções táticas ofensivas:
• Ocupação do espaço de forma
equilibrada – amplitude/
profundidade Elementos técnicos: Intenções táticas defensivas:
• Criação de linhas de passe • Passe/receção • Enquadramento correto
• Remate em salto • Impedir a progressão
Meios táticos ofensivos:
• Passe e vai

1ª Prioridade:
Ocupação do espaço de forma equilibrada
– amplitude/profundidade
Regras adicionais:
Os jogadores sem bola devem estar afastados
pelo menos 3 metros do portador da bola. A bola só
pode ser passada ao “capitão” depois de terem sido
feitos 3 passes entre os elementos da equipa.

2ª Prioridade:
Amplitude do jogo
Regra adicional:
A bola só pode ser passada ao “capitão” após ter
circulado pelos 3 corredores de jogo.

3ª Prioridade:
Criação de linhas de passe
Regra adicional:
A equipa só pode pontuar após realizar, pelo
menos, um “passe e vai”. A bola só pode ser passada
ao “capitão” após ter circulado pelos 3 corredores de
jogo.

66
4ª Prioridade:
Enquadramento/impedir a progressão
Regras adicionais:
Enquadra sempre entre o portador da bola e o seu “capitão”
(passa a ter uma área mais reduzida). Evita a progressão e corta li-
nhas de passe.

5ª Prioridade:
Passe e receção
Manter as regras anteriores, com incidência sobre o passe e a
receção.

6ª Prioridade:
Remate em salto (ligação com o remate)
Só pode marcar ponto se a bola for arremessada em suspensão
e derrubar o cone.
Obs.: Na área e lugar do “capitão” são colocados 3 cones.

1.1. Princípios a respeitar

Princípios a respeitar:
• Manter o objetivo do jogo;
• Manter os elementos estruturais essenciais do jogo formal;
• O ataque e a defesa devem estar sempre ligados;
• As tarefas dos jogadores não devem ser completamente determinadas.

ATAQUE

Competência Conteúdos

Elementos Táticos Elementos Técnicos

A. Finalizar Basquetebol
• Identificar a oportunidade de finalizar • Lançamento em apoio
• Enquadrar • Lançamento em suspensão
• Rematar/lançar
Andebol/Futebol
B. Criar oportunidade para finalizar • Remate em apoio/salto (andebol)
• Não ficar parado • Remate com o pé/cabeça (futebol)
• Driblar para se aproximar do alvo • Passe e receção; drible
• Abrir linhas de passe, desmarcar-se • Paragens
• Enquadrar-se com o alvo, ver o alvo • Mudanças de direção e velocidade
• Ver antes de agir, optar por passe, drible

C. Continuidade do ataque
• Manter-se afastado do jogador com bola
• Contacto visual entre passador e possíveis recetores
• Ocupação equilibrada do espaço do ataque

67
DEFESA

Competência Conteúdos

Elementos Táticos Elementos Técnicos

A. Impedir a finalização Posição básica defensiva


• Seguir o atacante, dificultar a sua ação + Livre

B. Impedir a criação de situações de finalização


• Defender entre o atacante e o alvo
• Impedir/dificultar os passes/desmarcações

C. Dificultar a construção do ataque Alvo: baliza/cesto


• Defender entre o atacante e o alvo
• Impedir/dificultar os passes/desmarcações

Exemplo: Basquetebol – Jogo 3x3 em meio campo

Ataque Elementos Táticos Elementos Técnicos

- Enquadrar após receção


- Lançamento em apoio
Finalizar - Identificar a oportunidade de lançamento
- Lançamento na passada
- Lançar na área restritiva

- Enquadrar com o cesto, ver o cesto e


os colegas
- Observar antes de agir (optar por passe,
drible ou lançamento – posição de tripla
Criar oportunidades ameaça)
para finalizar - Passe e receção
- Abrir linhas de passe (desmarcação)
- Drible de progressão e proteção
- Driblar para se aproximar do cesto
- Rotações
- Passe e corte manter-se afastado do
portador da bola - Mudanças de direção sem bola

- Manter-se afastado do portador da bola


Continuidade do - Manter o contacto visual entre passador
ataque e possíveis recetores
- Ocupação equilibrada do espaço

Defesa Elementos Táticos Elementos Técnicos

Impedir a finalização - Seguir o atacante e dificultar o lançamento

Impedir a criação
de situações de - Posição básica defensiva
finalização
- Livre
- Defender entre o atacante e o cesto
- Impedir/dificultar passes
Dificultar a
construção do
ataque

68
2. PROGRESSÕES DE ENSINO
2.1. Basquetebol
Etapa I
Elementos Táticos Elementos Técnicos
- Ocupação racional do espaço (2x1, 3x2, 3x3)
- Passe (de peito e picado)
- Posição de tripla ameaça (1x0 a 3x3)
- Paragens e rotações
- Desmarcação (2x2, 3x3)
- Lançamento em apoio
- Defesa Individual (2x2, 3x3)
- Lançamento na passada
- Jogo 3x3, em campo reduzido

Etapa II
Elementos Táticos Elementos Técnicos

Transição defesa/ataque: Drible


1. Conduzir a bola pelo corredor central
2. Jogadores sem bola correm junto à linha lateral 1. Progressão (sem oposição) – 1x0
3. Quando chega à linha de lance livre, corta para o
cesto 2. Proteção (sem oposição) – 1x0
3. Proteção (com oposição ) – 1x1
Situações de 3x0, 3x1, 3x2, 3x3 4. Arranque direto – 1x0, 1x1
Após receber a bola: 5. Arranque cruzado – 1x0, 1x1
1. Lança se está em posição de finalização
6. Mudanças de direção (sem oposição) – 1x1
2. Passa se tem um colega bem posicionado
3. Joga 1x1 7. Mudanças de direção (com oposição)

Situação de 1x0, 2x0, 2x1, 2x2, 3x2, 3x3

Etapa III
Elementos Táticos Elementos Técnicos

Passe e corte
1. Sem oposição (2x0)
2. Com defesa passiva (2x1, 2x2, 3x2, 3x3) - Passe (de peito e picado)
3. Com defesa ativa (2x2, 3x3) - Paragens e rotações
4. Com reajustamento (3x0, 3x3)
- Lançamento em apoio
Corte à sobremarcação
- Lançamento na passada
1. Com defesa passiva (2x1, 2x2, 3x2, 3x3)
2. Com defesa ativa (2x1, 2x2, 3x2, 3x3)

2.2. VOLEIBOL – elementos técnicos


Posição base e deslocamentos
Objetivo: Adquirir a imagem mental/realizar a posição fundamental e os diferentes deslo-
camentos.
1. Explicação e experimentação da posição fundamental.
2. Corrida livre, ao som da voz do professor parar na posição fundamental.
3. Dois a dois, um aluno fica fixo num local com a bola e o outro está de frente para este.
O aluno com bola rola-a para o lado e o outro desloca-se até ela, devolvendo-lha do
mesmo modo.

69
4. Jogo de “futebol” com as mãos 3x3.
5. Partindo da posição fundamental realizar deslocamentos à vontade, em diferentes direções.
6. Deslocamentos em frente à rede seguindo o professor que possui uma bola.
7. Deslocamentos pelas linhas do campo.
8. A partir da linha de fundo, atirar a bola ao ar, deixar cair e apanhá-la.

Passe
Objetivo: Adquirir a noção da posição das mãos na execução do passe.
1. O aluno sentado no chão, com os M.I. afastados, rola a bola sobre o chão, mantendo os
dedos bem afastados.
2. O aluno rola a bola numa parede, partindo da posição fundamental média.
3. Dois a dois, os alunos empurram a bola um para o outro, partindo da posição funda-
mental média.
4. Dois a dois, sentados no chão muito pertinho um do outro, os alunos enviam a bola
com pequenos toques um para o outro.

Objetivo: Aprender a colocar-se por baixo e atrás da bola.


5. Dois a dois, atirar a bola ao ar, deixá-la cair no chão e apanhá-la, colocando-se por baixo
e atrás da bola.
6. Grupos de três alunos, formando um triângulo. O aluno com bola desloca-se até um
dos colegas realizando pequenos “passes”.
7. Grupos de três alunos, formam um triângulo. O aluno com bola atira-a, deixa-a cair no
chão e envia-a para o colega.

Objetivo: Coordenar a flexão/extensão dos segmentos corporais no movimento do passe.


8. Em grupos de três alunos, o aluno com bola desloca-se até ao seu colega, executando
passes com ressalto da bola no chão.
9. Dois a dois, o aluno executa um passe de controlo e passa para o colega.
10. Dois a dois, o aluno executa passe para o colega.
11. Dois a dois, o aluno executa passe para o colega e senta-se no chão.

Objetivo: Realizar passes com deslocamentos.


12. Dois a dois, um aIuno está fixo e passa a bola para os lados, de modo a que o colega
se desloque lateralmente e Ihe devolva a bola em passe.
13. Dois a dois, os alunos tentam realizar vinte passes na rede sem deixar cair a bola no
chão.
14. Jogo 2x2 unicamente em passe.

Manchete
Objetivo: Realizar a extensão dos membros superiores.
1. Cada aluno com uma bola executa as seguintes ações:
— Correr ao mesmo tempo que lança a bola de uma mão para a outra.
— Dar toques de forma alternada, utilizando apenas os antebraços (parte anterior), e os
membros superiores em completa extensão.
— Dar toques utilizando apenas os antebraços, primeiro com o membro superior direito
e depois com o esquerdo.

70
Objetivo: Coordenar a flexão/extensão dos membros superiores e adquirir a noção da zona
de batimento da bola.
2. O aluno senta-se numa cadeira, coloca os membros inferiores afastados, o tronco está
ligeiramente inclinado à frente e os membros superiores estão estendidos à frente com
as mãos unidas. O aIuno levanta-se como se fosse jogar a bola e torna-se a sentar.
3. O aluno segura a bola no antebraço do outro (que está sentado) e este levanta-se, em-
purrando a bola como se a jogasse.

Objetivo: Colocar os membros superiores em extensão e adquirir a noção da zona de bati-


mento da bola.
4. O aluno com bola executa manchete contra a parede, após o ressaIto da bola no solo.
5. Em grupos de dois, lança a bola e o outro executa a manchete, após o ressalto da bola
no solo.

Objetivo: Realizar flexão/extensão dos membros inferiores e inclinação do tronco.

6. Em grupos de dois, um aluno lança a bola e o outro contacta a bola em manchete, de-
volvendo-a.

Objetivo: Executar o gesto global da manchete.


7. Duas filas, uma de cada lado da rede; de um lado executa serviço por baixo para a outra
fila que recebe em manchete, deslocando-se para o fim da mesma.

Serviço por baixo


Objetivo: Coordenar o movimento assimétrico de lançar e agarrar a bola.
1. O aluno realiza o lançamento da bola ao ar com uma mão e agarra-a com a outra.

Objetivo: Identificar o membro superior que lança e o que irá fazer o batimento na bola.
2. O aluno lança a bola ao ar com o membro superior não dominante e agarra-a com o
membro superior dominante.

Objetivo: Identificar a zona de batimento na bola para a execução do serviço.

3. O aluno executa toques na bola alternadamente com os dois membros superiores (zona
da palma da mão).

Objetivo: Coordenação do lançamento da bola ao ar com o batimento.

4. O aluno efetua o lançamento da bola ao ar com o membro superior não dominante e


realiza o batimento com o membro superior dominante.

Objetivo: Realizar de forma coordenada os movimentos exigidos na execução do serviço.

5. O aluno efetua o serviço por baixo para um ponto fixo na parede.

Objetivo: Realizar o serviço com a presença da rede, aproximando-se da situação de jogo.


6. O aluno realiza o serviço por cima da rede, inicialmente na linha dos três metros, au-
mentando progressivamente a distância à rede.

Objetivo: Realizar o serviço por baixo em situação de jogo.


7. Jogo com execução obrigatória do serviço por baixo.

71
2.3. Ginástica Acrobática
Na 1.a fase de abordagem da ginástica acrobática não se deve impor o tipo de pega, monte e
desmonte a utilizar na execução das diferentes figuras.

1.a etapa – deixar os alunos explorar as figuras e corrigir a postura corporal individual de
cada elemento;

2.a etapa– corrigir as pegas, montes e desmontes;

3.a etapa – corrigir a definição da figura.

O que se pretende em termos finais, mais do que a correção técnica das diferentes figuras
executadas, é a harmonia global das figuras e sobretudo a coreografia construída. Esta deve
contemplar montes, manutenção da figura e desmontes com elementos de ligação gímnicos e
acrobáticos entre as figuras.

2.4. Ginástica no Solo


Rolamento à frente engrupado:

1. Na posição de quadrúpede, fazer extensão e flexão da coluna vertebral (“gato contente/


gato zangado”).

Objetivo: Tomar consciência da mobilidade da coluna vertebral.


2. A partir da posição de sentado, rolar à retaguarda sobre a coluna vertebral e regressar à
posição inicial.

Objetivo: Tomar consciência da posição engrupada e do enrolamento da coluna vertebral.


3. De joelhos sobre um pIano elevado, colocar as mãos no solo e fazer o rolamento à frente
engrupado.
Variante – Partindo da posição de “carrinho de mão” (pIano elevado), com o auxílio de um
colega, fazer o rolamento à frente engrupado.

Objetivo: Tomar consciência da colocação das mãos, da nuca no solo e da elevação da bacia.
4. Com os pés apoiados nos espaldares, fazer a impulsão dos membros inferiores para au-
mentar a velocidade de rotação.

Objetivo: Tomar consciência da impulsão dos membros inferiores para aumentar a veloci-
dade de rotação.
5. Rolamento à frente engrupado sobre um pIano inclinado.

Objetivo: Realizar o gesto num meio facilitador de aquisição de velocidade de rotação.

Rolamento à frente com os membros inferiores estendidos e afastados:

1. De joelhos, sobre um plano elevado, colocar as mãos no solo e fazer o rolamento à frente
com os membros inferiores/estendidos e afastados.

Objetivo: Tomar consciência da colocação das mãos e da nuca no solo, da elevação da


bacia e do afastamento dos membros inferiores, após a passagem da bacia pela
vertical dos ombros.

72
2. A partir da posição semi-invertida, com os pés apoiados no solo, fazer o rolamento à frente
com os membros inferiores afastados, sobre a coluna vertebral, e colocar as mãos entre
as coxas, junto da bacia, para empurrar o solo.

Objetivo: Tomar consciência da colocação das mãos e da sua ação na parte final do movi-
mento.
3. Rolamento à frente com os membros inferiores afastados sobre o plinto inclinado.

Objetivo: Facilitar a aquisição de velocidade de rotação e a realização da última parte do


movimento, através da facilitação da impulsão dos membros superiores e da ex-
tensão dos membros inferiores.
4. Levantar-se da posição final do rolamento sobre a cabeça do plinto, empurrando-o para
trás e projetando os ombros para a frente, de forma a ficar de pé.

Objetivo: Facilitar a impulsão dos membros superiores e a extensão dos membros inferiores.
5. Rolamento à frente com os membros inferiores afastados sobre um pIano inclinado.

Objetivo: Realizar o gesto num meio facilitador de aquisição da velocidade de rotação.

Rolamento à retaguarda engrupado:


1. Na posição de quadrúpede, fazer a extensão e flexão da coluna vertebral (“gato contente/
gato zangado”).

Objetivo: Tomar consciência da mobilidade da coluna vertebral.


2. Rolamento à retaguarda até à colocação das mãos e da nuca no solo.

Objetivo: Tomar consciência do enrolamento da coluna e da colocação correta das mãos


ao lado da cabeça.
3. Rolamento à retaguarda engrupado sobre o trampolim terminado de joelhos.

Objetivo: Tomar consciência da impulsão dos membros superiores e diminuir a pressão


sobre a coluna cervical no momento em que o tronco passa pela vertical.
4. Rolamento à retaguarda sobre um plano inclinado.

Objetivo: Adquirir a noção global do movimento num meio facilitador da aquisição de ve-
locidade de rotação.

5. Rolamento à retaguarda engrupado sobre a cabeça do plinto.

Objetivo: Realizar o movimento com a impulsão de braços facilitada (dando mais tempo à
colocação dos apoios dos pés).

Rolamento à retaguarda com os membros inferiores afastados:


1. Rolamento à retaguarda, colocando as mãos e a nuca no solo, e afastar os membros in-
feriores na passagem da bacia pela vertical.

Objetivo: Tomar consciência do enrolamento da coluna, da colocação correta das mãos ao


lado da cabeça, e do momento de afastamento dos membros inferiores.

2. Rolamento à retaguarda com os membros inferiores afastados sobre um banco inclinado


com um colchão por cima, partindo da posição de sentado.

Objetivo: Adquirir a noção global do movimento num meio facilitador de aquisição de ve-
locidade de rotação, e da impulsão de membros superiores.

73
3. Rolamento à retaguarda dos membros inferiores afastados sobre um plano inclinado.

Objetivo: Adquirir a noção global do movimento num meio facilitador da aquisição de ve-
locidade de rotação.

4. Rolamento à retaguarda de membros inferiores afastados sobre a cabeça do plinto.

Objetivo: Realizar o movimento com a impulsão de membros superiores de forma facili-


tada.

Apoio invertido de cabeça:


1. Desenhar no solo (colchão), o local de colocação das mãos e da cabeça. Elevar a bacia à
posição invertida.

Objetivo: Tomar consciência da posição das mãos e cabeça e da colocação do peso do


corpo sobre os apoios; familiarização com a posição invertida.

2. Apoio invertido de cabeça iniciando o movimento com os membros inferiores num plano
mais elevado.

Objetivo: Adquirir a noção de alinhamento do tronco na vertical dos apoios.

3. Apoio invertido de cabeça trepando com os pés nos espaldares.

Objetivo: Realizar o gesto de elevação dos membros inferiores na vertical de forma facilitada.

4. Apoio invertido de cabeça de encontro aos espaldares.

Objetivo: Realizar o gesto, tomando consciência das ações musculares necessárias para ele-
var os membros inferiores e manter o corpo na posição invertida em equilíbrio.

Roda:
1. Transpor um banco apoiando os membros superiores e elevar a bacia e membros inferio-
res, alternadamente. Posteriormente, transpor o banco fazendo a roda.

Objetivo: Tomar consciência da passagem pela posição semi-invertida, do apoio alternado


das mãos, da elevação da bacia à vertical dos apoios.

2. Roda partindo de um plano elevado para o solo.

Objetivo: Realizar o gesto global, colocando corretamente os pés e as mãos na linha do


movimento.

3. Transpor em roda um banco inclinado preso ao espaldar. Evitar tocar com os membros
inferiores no banco (durante a roda a cabeça está voltada para o espaldar, passando os
membros inferiores por cima da bacia).

Objetivo: Elevar os membros inferiores à vertical dos apoios.

4. Roda sobre o trampolim, partindo de um plano elevado.

Objetivo: Realizar o movimento global pela impulsão dos membros superiores e apoio dos
pés no solo.

74
5. Roda partindo do trampolim.

Objetivo: Realizar o movimento global de forma facilitada pela impulsão dos membros in-
feriores.

Apoio facial invertido:


1. Elevar a bacia na vertical.

Objetivo: Tomar consciência da posição invertida e da colocação do peso do corpo sobre


os apoios.

2. De joelhos sobre um plano elevado, colocar as mãos no solo e elevar a bacia através da
extensão dos membros inferiores e bloqueio dos ombros.

Objetivo: Tomar consciência do alinhamento, na vertical, do tronco/bacia, membros supe-


riores, e da colocação dos ombros.

3. Trepar com os pés pelos espaldares, até colocar os membros inferiores no prolongamento
do tronco.

Objetivo: Tomar consciência do alinhamento dos segmentos corporais na posição invertida;


membros superiores, tronco, membros inferiores e pés.

4. Apoio facial invertido de encontro aos espaldares.

Objetivo: Facilitar a paragem e o alinhamento do corpo na posição invertida; regular a ação


do membro inferior (M.I.) de balanço e do M.I. de impulsão; ficar em equilíbrio na
posição invertida.

75
2.5. Judo

O conjunto de situações de aprendizagem aqui apresentadas é sequenciado com um grau


de complexidade crescente. Inicia-se com um conjunto de tarefas relacionadas com as sauda-
ções e exercícios passíveis de utilizar na ativação geral para depois se apresentarem progressões
das habilidades técnicas específicas do judo. As tarefas aqui descritas e desenvolvidas não se
esgotam em si mesmas. Cada professor, tomando como base estes exemplos, poderá efetuar
adaptações ou até mesmo criar os seus próprios exercícios.

Saudações e Exercícios de Ativação Geral

Saudação em pé (ritsu-rei)
O professor deverá logo na primeira aula explicar e demonstrar
como e quando se executa este cumprimento.
• Executar a saudação de pé, ao entrar e sair do tapete (sala de
aula);
• Fazer a saudação ao companheiro, antes e depois de cada
combate em pé (randori).
“de pé com os calcanhares juntos” / “tronco direito” / “membros supe-
riores estendidos e mãos nas coxas” / “fletir a cintura sem deixar cair
a cabeça para a frente em demasia” / “deslizar as mãos para cobrirem
os joelhos”

Saudação de joelhos (za-rei)


O professor deverá logo na primeira aula explicar e demonstrar
como e quando se executa este cumprimento.
• Executar a saudação no princípio e no fim de cada aula. Todos
os alunos alinhados devem saudar o professor;
• Estar em silêncio, calmo, e com o teu Judogi corretamente
cruzado e cinto bem justo;
• Ao sinal do professor, executar a saudação;
“dedo grande do pé direito
• Executar também a saudação antes e depois de cada com- sobre o dedo grande do pé
bate no solo (randori). esquerdo e sentar sobre os
calcanhares” / “deslizar as
mãos do topo das coxas até
ao tatami (tapete de Judo)”

Exercício 1 — Jogo do “matté”!


O professor possui uma bola e atribui números distintos aos
alunos, por ordem crescente. Após a ordem do professor (hajimé),
os alunos correm pelo espaço à vontade. Quando o professor diz
um número, o aluno correspondente terá que ir ao encontro da bola
previamente arremessada pelo professor e dizer imediatamente
Matté! Todos os colegas param e ele terá que tentar acertar com
a bola num colega.
Se acertar (ippon), o colega executa um “prémio”; se não acer-
tar, realiza ele próprio o prémio!

76
Prémio:
5 saltos em extensão; 5 dorsais;
5 abdominais; 5 flexões-extensões de membros superiores (M.S.).

Exercício 2 — Jogo dos lenços e das molas


O professor poderá optar por utilizar todo o espaço disponível da aula e todos os elementos
da turma ou formar pares e balizar um espaço de exercitação mais pequeno como 1 a 2 colchões,
um espaço delimitado por sinalizadores. Espaço esse que não pode ser infringido.
Os alunos colocam lenços e/ou molas presos no corpo mas perfeitamente visíveis. O objetivo
é tentar reunir o maior número de lenços e/ou molas num determinado tempo e sem sair do
espaço previamente delimitado.

Exercício 3 – Jogo da “Cauda do Dragão”


Os alunos formam colunas. Cada aluno abraça o colega da frente. O primeiro aluno da coluna
é a cabeça do dragão, o último a cauda do dragão, ostentando um lenço ou um cinto preso nos
calções e os restantes alunos representam o corpo do animal.
Um aluno é nomeado para ser o caçador da cauda (lenço/cinto) do dragão.
A função da cabeça do dragão é impedir que o caçador chegue à sua cauda. Para tal, deve
colocar os M.S. estendidos à frente do corpo e dificultar os movimentos do caçador sem o
agarrar.
O corpo do dragão deverá permanecer sempre ligado e movimentar-se em função da cabeça
do dragão.
O caçador deve tentar roubar a cauda (lenço/cinto) do dragão.

Exercício 4 – Jogos de ataque, defesa e oposição


Dois a dois, ocupando cada par um tapete, executam as seguintes tarefas de ataque/ defesa
e oposição:
1 — ombro com ombro, mantendo as mãos nas costas, fazer com que o colega saia do es-
paço estipulado (tapete);

2 — tentar o mesmo que no ponto 1, mas agora é possível utilizar as mãos para agarrar o
companheiro;

3 — “braço de ferro”, isto é, tentar que o colega tire um pé (ou dois) de cima da linha onde
está apoiado.
4 — tentar tocar o maior número de vezes com os dedos nos:
a) cotovelos;
b) ombros;
c) joelhos;
d) a+b+c;
e) a+b+c, todos com todos.

Exercício 5
• Dois a dois. Rastejar para atingir a linha ou o local definido, enquanto o seu companheiro
o agarra. Depois troca de funções.
• Grupos de três, sentados uns atrás dos outros para formar duas a três colunas. Agarrar os
pés do colega que está atrás, ver quem chega primeiro.

77
Ushiro-ukemi

Exercício 1 – Jogo do “Cãozinho”


Este jogo consiste em que um dos alunos será o “cãozinho”, que terá que levar ao chão os
seus companheiros agarrando ou abraçando os seus dois membros inferiores (M.I.). No momento
que um companheiro for levado ao chão, esse aluno tem que bater as mãos de palmas viradas
para o chão, e também se tornará um “cãozinho” auxiliando os seus colegas na captura dos res-
tantes alunos.

Exercício 2
Cada aluno, deitado em decúbito dorsal, com os M.I. estendidos e juntos: “olhar para o nó
do cinto” ou “queixo ao peito”, “imaginar que abraça uma bola de basquetebol e deixar cair os
M.S. no solo executando o batimento”.  Salientar o papel da cabeça.
Numa fase seguinte, executa o batimento apenas com uma das mãos (palmas das mãos vi-
radas para o solo), enquanto a outra mão descansa na zona da barriga.

Exercício 3
Cada aluno, deitado em decúbito dorsal, flete os M.I. sobre o tronco e executa, nesta posição
de “bolinha”, o “Boneco Teimoso”, isto é, balançar para a frente e para trás sem que a cabeça
toque no solo.  Salientar o papel da cabeça.

Exercício 4
Cada aluno, partindo da posição “Boneco Teimoso”, agarra o pano das calças na zona dos
joelhos e balança para a frente e para trás, sempre com os M.S. e M.I. estendidos.  Evitar um
balanço à retaguarda excessivo.

Exercício 5
2 a 2, trabalhar esta queda a partir das seguintes formas:
• Quem executa a queda, senta-se em cima do colega que está deitado na zona dos glúteos.
• O parceiro que se encontra deitado rola o corpo lateralmente de forma a provocar a queda
do colega.

78
• Numa primeira fase, deixar o colega escorregar por ele próprio!
• Quem executa a queda, senta-se em cima do colega que está de gatas, na zona dorso-lombar.
• O parceiro que se encontra em quadrupedia, inclina o corpo lateralmente de forma a pro-
vocar a queda ao seu colega.

Exercício 6
Executar Ushiro-Ukemi, a partir das seguintes posições: sentado, de cócoras e de pé

Exercício 7
Ao chegar a este patamar, caso se verifiquem dificuldades, 2 a 2 cada um auxilia o colega a
executar a queda para trás a partir da posição de pé.

Exercício 8
2 a 2, frente a frente, um em pé e outro com um joelho no solo (ou ambos): o 1º projeta o 2º,
executando formas simplificadas e adaptadas das técnicas de base.
• Quem projeta agarra as mangas na zona dos cotovelos e quem é projetado agarra as golas
do parceiro.
• Caso os alunos não apresentem fato de judo, quem projeta agarra os pulsos, mãos ou zona
dos cotovelos (por baixo); quem é projetado repousa as suas mãos nos M.S. do parceiro
(por cima).
• Quem projeta, executa um passo atrás pronunciado e puxa a manga correspondente en-
quanto larga a contra lateral; quem é projetado executa batimento com o M.S. livre!
• Variante: quem projeta, bloqueia o joelho do parceiro com a planta do pé (sem pontapear).
Para tal, terá que se colocar numa posição perpendicular em relação ao parceiro. Bloquear
o joelho mais afastado.
Batimento

Numa fase inicial de aprendizagem, pedir aos alunos para cruzarem os M.S. e tocarem com
os dedos nos ombros, para evitar que o batimento seja rijo e precipitado. O batimento deverá
resultar de uma ação relaxada e os M.S. não devem afastar-se do tronco, pois o aluno “sofre”
mais!

Yoko-ukemi

Exercício 1
Executar a queda a partir da posição de cócoras.

79
Exercício 2
Executar a queda a partir da posição de pé.
• Membro inferior (M.I.) e membro superior (M.S.) do lado que se pretende cair movimentam-se,
simultaneamente, “tipo compasso”;
• Elevar o M.I. e passar pela posição sentado;
• Batimento breve e forte com o M.S. do lado da queda (“se faço queda de lado para a direita,
executo o batimento só com o M.S. direito!).

Imobilizações
Exercício 1 – Jogo do “Sapo e da Enguia”
Os alunos distribuem-se ordenadamente pelo espaço em grupos de dois. Um dos parceiros
coloca-se em decúbito dorsal e o outro em decúbito ventral sobre o peito do colega e numa po-
sição perpendicular ao abdómen do mesmo. Sem agarrar, evitar que o colega se vire de barriga
para baixo.
Com este exercício, os alunos começam a adquirir a noção de imobilização, de colocação do
peso do corpo sobre o do colega e os movimentos a realizar com os MI e os MS.

Exercício 2
Os alunos colocam-se dois a dois. Executam a saudação de joelhos (zarei), um deles coloca-
se na posição de gatas (quadrúpede). Ao sinal do professor (hajimé) o aluno tenta virar o parceiro
de barriga para cima.

Exercício 3
O professor fornece algumas dicas sobre a forma de virar o parceiro de barriga para cima: dupla
prisão de M.S. e dupla prisão de M.I. Numa fase posterior, cada aluno experimenta as duas situações.

Exercício 4
O professor deverá fornecer aos alunos
algumas soluções técnicas para imobilizar o
parceiro e demonstrá-las. (kusure-gesa-ga-
tame; hong-gesa-gatame; mune-gatame;
yoko-shio-gatame).
Após a demonstração, os alunos colo-
cam-se dois a dois e experimentam.

Exercício 5
Dois a dois, colocam-se lado a lado e de joelhos. O aluno que vai realizar a projeção abraça
a cintura e agarra o M.S. na zona do cotovelo do colega. O que vai sofrer a projeção abraça a
zona dos ombros do colega.
Quem projeta, “olha para as horas”, puxa o M.S. do colega, projeta e imobiliza. Quem sofre a
queda, executa o batimento.
Os dois alunos devem vivenciar esta situação para o lado esquerdo e para o lado direito.

Exercício 6
Os alunos seguem os procedimentos do exercício anterior mas, após a projeção e a execução
de imobilização dizem Osaekomi e contam até 10. O parceiro imobilizado deverá tentar sair da
imobilização, virar barriga para baixo ou entrelaçar um dos M.I. do adversário.

80
O professor deverá explicar as noções de Osaiokomi, Ippon e Toketa.
Um dos principais problemas na aprendizagem das técnicas do Judo é a dificuldade do exe-
cutante em girar sobre o seu próprio eixo e o impacto no solo resultante da projeção no solo.
Para minimizar estes problemas e tentar que a aprendizagem seja menos traumatizante e mais
eficaz, podem ser utilizadas várias alternativas que passamos a apresentar no quadro seguinte:

Técnicas em pé
Exercício 1 — “Demonstração da técnica”
O professor deve demonstrar a execução clássica e formal das técnicas que vai abordar nas
aulas.

Exercício 2 — “De joelhos e lado a lado”


Os alunos são separados em grupos de dois, de preferência com peso e tamanho aproxima-
dos e colocam-se de joelhos, um ao lado do outro.
O aluno que executar a projeção tem que segurar no punho do parceiro com uma das mãos
e a outra em simultâneo terá que abraçar o parceiro. Quem estiver a sofrer a técnica terá como
única preocupação de realizar o batimento da mão. Quem estiver a executar a projeção, deverá
ser instruído a adiantar um pouco o joelho e/ou a anca e segurar a mão que estiver no punho
até ao final do movimento.
Os dois alunos devem repetir o movimento algumas vezes nas situações de executante e
não executante, dos dois lados.

Exercício 3 – “Jogo da Múmia”


Este jogo permite que os alunos se habituem a realizar a rotação do seu eixo corporal, tanto
parados como em movimento, de forma facilitada pois não tem preocupações com as pegas.
Um dos alunos será a múmia, este deve ficar parado com os M.S. estendidos, posicionados
à frente do corpo. O outro colega terá que ficar de costas e de frente, várias vezes, em relação
ao seu colega que é a múmia.
Depois dos dois alunos realizarem o exercício, devem realizá-lo em movimento, os dois alu-
nos devem andar próximos um do outro, um deles é a múmia e mantém os M.S. na posição de
múmia, e o outro continua a realizar a rotação do corpo, ficando de costas e voltando a ficar de
frente perante o colega.

Exercício 4 – “Jogo do abraço passa à frente”


Este jogo ou exercício tem a intenção de proporcionar aos alunos uma posição bem próxima
daquela que acontece na execução formal da técnica.
O jogo consiste em deixar os alunos lado a lado, um deles será o número 1 e o outro o nú-
mero 2. Os dois abraçados devem andar pela área delimitada pelo professor, que dirá os núme-
ros aleatoriamente. Ao fazer isso o aluno quando o seu número é chamado tem que colocar o
seu corpo à frente do seu companheiro.
O exercício pode ser repetido várias vezes, o professor pode e deve trocar os lados dos M.S.
e evitar que os alunos comecem a realizar projeções.

Exercício 5 – “Um em pé e outro ajoelhado – Projeção 1”


Neste exercício os alunos já começam a realizar as posições formais do Judo. Colocados
frente a frente e, realizar o cumprimento do Judo (Saudação em pé – ritsu-rei). Após a saudação,
um deve ficar de joelhos e o outro, o que irá executar a técnica, de pé. Quem estiver de pé deverá

81
escolher um dos M.S. do companheiro para agarrar o punho ou a zona do cotovelo e, quando o
professor ordenar este deve, de imediato, abraçar o companheiro que se encontra de joelhos e
realizar o movimento de rotação, procurando projetá-lo.
Quem estiver de joelhos, deverá preocupar-se em bater a mão que estiver livre no movimento.
O exercício deve ser repetido nos dois lados (direito/esquerdo) e pelos dois alunos. No final,
os alunos devem cumprimentar-se como no início do movimento.
O professor deve prestar atenção à posição final dos M.I. do executante após a rotação.

Exercício 6 – Técnica formal


Os alunos, dois a dois, realizam o movimento do uki-goshi ou o-goshi na sua forma padrão.
Neste primeiro momento, o professor não deve ter a preocupação de enfatizar os nomes das
técnicas, mesmo porque o detalhe que difere uma técnica da outra é bem pequeno e também
porque, neste momento inicial, a queda é realizada apenas pelo lado do executante e não por
cima do seu corpo.
Convém que o professor peça aos alunos para realizarem o movimento sem projeção e de-
pois com a mesma.

Exercício 7 – Outra Técnica


Na abordagem da técnica o-soto-gari, o professor deve organizar os alunos em grupos de
dois, um de joelhos com um dos M.I. levantadas e outro de pé.
Quem executa a técnica agarra o M.S. por baixo da zona do cotovelo e o outro M.S. na zona
da gola. Quem é projetado executa o batimento no solo.
Executar a técnica para o lado direito e esquerdo.
Ambos os alunos devem exercitar esta situação.

Luta no solo (randori)


Exercício 1
A partir da “posição de gatas”, tentar tirar a bola ao parceiro que a protege e agarra com
toda a força.

Exercício 2
Os alunos, em grupos de três elementos (um é o árbitro), frente a frente e de joelhos, tentam
projetar o parceiro. O mesmo mas tentando imobilizar.

Exercício 3
Os alunos formam pares, um dos indivíduos tenta virar o parceiro que se encontra de gatas
em 30 segundos.

Exercício 4
Os alunos formam trios (um é o árbitro). Variar as formas de iniciar a luta: costas com costas,
um entre os M.I. do outro, um de gatas e outro de joelhos e com as mãos no dorso do parceiro
ou frente a frente.

82
Avaliação
Fichas de registo
5
1. Avaliação diagnóstica
2. Avaliação formativa
3. Avaliação sumativa
4. Autorregulação da aprendizagem
5. Autoavaliação
ASA • Em Movimento 7/8/9

Estes materiais encontram-se disponíveis, em formato editável, em


1. Avaliação diagnóstica
1.1. Ficha de avaliação diagnóstica (modalidades coletivas)

Ano: Turma: Data:

Elementos
Elementos táticos
técnicos Conhecimentos Atitude
(Jogo)
(Ex. critério)
Parâmetros

Forma de executar

Observações
Objetivo

Regras
N.° Nome

Média

Parâmetros de referência

Técnica/Tática Conhecimentos Atitude


0 — Não executa C — Conhece — Negativa
1 — Executa com dificuldade NC — Não conhece 0 Neutra
2 — Executa com facilidade
+ Cooperante

Nota: A avaliação diagnóstica deve ser de “malha larga” sem contudo deixar de se centrar no essencial (ex.: nos
JDC esta deve reportar-se essencialmente ao jogo e não aos elementos técnicos).

84
1.2. Ficha de avaliação diagnóstica (modalidades individuais)

Ano: Turma: Data:

Elementos
Sequência Conhecimentos Atitude
técnicos

Parâmetros

Forma de executar

Observações
Ajudas
N.° Nome

Média

Técnica Sequência Conhecimentos Atitude


0 — Não executa 0 — Realiza os elementos sem C — Conhece — Negativa
1 — Executa com dificuldade fluidez e com erros graves NC — Não conhece 0 Neutra
2 — Executa com facilidade de execução + Empenhado
1 — Realiza os elementos com
fluidez e sem erros graves
de execução
2 — Realiza os elementos de
forma fluída e harmoniosa,
sem erros

Nota: Em algumas modalidades individuais, o parâmetro “sequência” pode ser substituído por outro.

85
Aula n.o Aula n.o Aula n.o Aula n.o Aula n.o Aula n.o Aula n.o Aula n.o Aula n.o Aula n.o Aula n.o Aula n.o

86
Ano:
Síntese
Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data Mês

Parâmetros

Nome

Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Assiduidade
Pontualidade
Cooperação
Participação
Respeito
Autonomia

1
2
3
Turma:
2. Avaliação formativa

4
2.1. Ficha de Avaliação Formativa

5
6
7
8
9
10
Data:

11
12
13

Participação Participação Participação Participação Participação Participação Participação Participação Participação Participação Participação Participação
___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ Assiduidade: P – Presença
F – Falta;
Respeito Respeito Respeito Respeito Respeito Respeito Respeito Respeito Respeito Respeito Respeito Respeito
FM – Falta de material
___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________
Pontualidade: P – Pontual
Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação Cooperação A – Atraso
___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________

Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia Cooperação: AM – Arrumação do
___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ material;
Número dos alunos
CA – Colaboração nas
que se salientaram ajudas;
pela positiva CC – Colaboração com
colegas
Participação: PA – Participação ativa
na aula
Respeito: RS – Regras de Segurança
C – colegas
Autonomia: AUT – realizar tarefas
3. Avaliação sumativa
3.1. Ficha de Avaliação Sumativa de Ginástica Acrobática — Figuras

C– 2 (A + B + C) + 3 D + E
Nome Figura A – Pegas B – Monte Desmonte
D – Figura E – Ajuda 10

______________
_

______________
_

______________
_

Observações

______________
_

______________
_

______________
_

Observações

______________
_

______________
_

Notas:
1. Os grupos devem ser constituídos por 3 elementos (em pares).
2. Utilizar os critérios a seguir apresentados.
Objetivo: proporcionar situações de aprendizagem em que a ajuda está sempre presente, já que as competências a desenvolver nesta
área contemplam a “ajuda”.

87
Critérios de Avaliação de Ginástica Acrobática – Figuras (exercício critério)

Conteúdo Critérios de êxito

1 - Pega desajustada à figura.


Pega 2 - Pega adequada mas pouco segura.
3 - Pega adequada e segura.

1 - Monte realizado sem sincronia e com a postura


desadequada à figura.
2 - Monte realizado com sincronia e com uma postura
Monte
desadequada à figura.
3 - Monte realizado com sincronia e com postura
adequada à figura.

1 - Desmonte realizado sem sincronia e em


desequilíbrio
Desmonte 2 - Desmonte realizado com sincronia e em
desequilíbrio.
3 - Desmonte realizado com sincronia e em equilíbrio.

1 - Figura não realizada na totalidade.


2 - Figura mantida durante 3 a 5 segundos, com
Figura desequilíbrios e sem tonicidade muscular
3 - Figura realizada na totalidade durante 3 a 5
segundos com postura adequada e em equilíbrio

1 - Ajuda não realizada em tempo útil.


2 - Ajuda insegura e inadequada, não contribuindo para
Ajuda
o êxito do grupo.
3 - Ajuda adequada contribuindo para o êxito do grupo.

88
Número

Nome
Fator ponderação

A – Postura corporal
1

(individual)

B – Originalidade
1

estética

Nota: Utilizar os critérios a seguir apresentados


2

C – Dificuldade

D – Definição
2

da figura
3.2.Ficha de Avaliação Sumativa de Coreografia

E – Base/volante
3

F – Coreografia
11

Classificação Final
A + B + 2 (C + D + E) + 3F

89
Critérios de Avaliação da Ginástica Acrobática — Coreografia

1 – Posturas inadequadas para as figuras executadas,


com muitos desequilíbrios.
2 – Posturas adequadas, mas com muitos
Postura corporal (individual)
desequilíbrios.
3 – Posturas adequadas e em equilíbrio,
3 a 5 segundos.

1 – Não apresenta qualquer figura diferente das


exercitadas nas aulas.
2 – Apresentam algumas figuras diferentes, mas
Originalidade estética
pouco conseguidas do ponto de vista estético.
3 – Apresentam figuras diferentes devidamente
enquadradas e com sentido estético.

1 – Apresentam apenas figuras do nível introdução.


2 – Apresentam figuras do nível introdução e
Dificuldade
elementar.
3 – Apresentam figuras do nível elementar.

1 – Figuras realizadas com grandes desequilíbrios, de


forma muito instável.
2 – Figuras realizadas em equilíbrio durante 3
Definição da figura
segundos, apesar de incorreções na sua definição.
3 – Figuras realizadas em equilíbrio durante 3 a 5
segundos e com uma definição adequada.

1 – Falta de sincronia na construção da figura,


comprometendo a sua execução.
2 – Movimentos sincronizados, mas com incorreções
Base/ volante
técnicas que comprometem a execução da figura.
3 – Movimentos sincronizados, com técnica adequada
e equilíbrio.

1 – Realiza figuras soltas sem elementos de ligação,


música acessória, muitas quebras no ritmo.
2 – Utiliza ligações entre figuras apesar de pouco
harmoniosas, falta de conjugação com o fundo
Coreografia
musical, quebras de ritmo.
3 – Utiliza elementos de ligação de forma harmoniosa
em sincronia com o fundo musical e ritmo sem
quebras visíveis.

90
Ano/Turma:
————————
Ginástica de Solo – Sequência
Elemento
Classi-
de ficação
N.o Coeficiente
ponderação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
3.3.Ficha de Avaliação Sumativa – Ginástica de solo

26
27

Elementos a considerar para a sequência, com os respetivos fatores de ponderação (exemplo):


Rol.Eng. Fr./Rol. Rol fr. Elem. Rol. Ret. MI Pos. Pos. Pino
Roda
Critérios 1-5 Fr. MI afast. MI afast. ligação afast. Flex. Equil. cabeça/AFI
1 1,5 0,5 1 1 0,5 2 2
1 Não executa
2 Executa c/ mts incorreções
3 Executa c/ algumas incorreções
4 Executa bem
5 Executa c/ correção

91
92
J. D. C. Invasivos
Ano / Turma: ____/____
A B C D E Cl. Final

N.o Nome Passe/Receção Condução/Drible Finalização Posição ofensiva Posição defensiva


1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
Média Turma / Ação
Critérios: 1-5

1 Não executa
2 Executa com muitas incorreções
3 Executa com algumas incorreções
3.4. Ficha de Avaliação Sumativa dos Jogos Desportivos Coletivos Invasivos

4 Executa bem
5 Executa com correção
Voleibol
Ano / Turma: ____/____ Deslocamento /
Serviço por Baixo Passe / Manchete Passe Cl. Final
Posição Base
A - Coloca a bola no B - Utiliza a técnica adequa- C - Desloca-se e adota a D - Realiza ___ passes
N.o Nome
campo adversário da à trajetória da bola posição fundamental com colega
1
2
3
Ano:

4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Turma:

14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Data:

24
25
3.5. Ficha de Avaliação Sumativa de Voleibol (exemplo 1)

26
27
Média Turma / Ação
Critérios: 1-5

1 Não executa
2 Executa com muitas incorreções
3 Executa com algumas incorreções
4 Executa bem
5 Executa com correção

93
3.6. Ficha de Avaliação Sumativa – Voleibol (2x2) (exemplo 2)

A + 2B + C + D + E + 2F
Fator ponderação 1 2 1 1 1 2 8
Passe/
Serviço Finalização
Manchete

D – Diferencia função de
campo adversário
A – Coloca a bola no

recebedor e não
C – Utiliza a técnica
B – Coloca a bola e
cria dificuldade
N.o Nome Classificação

adequada à

F – Em remate
recebedor

E – Em passe
trajetória

colocado
1

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

94
Técnicas de corrida Cl. Final Vel. Cl. Final Resist. Cl. Final Barreiras Cl. Final Peso Classifi. Cl. Final.
Classifi
Ano / Turma: ____/____ Bat. P. Sal- Marca FINAL.
Skiping TEMPO TEMPO Técnicas Marca C.F. Técnica
Calc. tada (mt)

N.o Nome
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
3.7. Ficha de Avaliação Sumativa de Atletismo

22
23
24
25
26
27
Média Turma / Ação
Critérios: 1-5

1 Não executa

2 Executa com muitas incorreções

3 Executa com algumas incorreções

4 Executa bem

5 Executa com correção

95
96
1.o Período ___ / ____ / ____ 2.o Período ___ / ____ / ____ 3.o Período ___ / ____ / ____

Aulas Previstas ___ Dadas ____ Aulas Previstas ___ Dadas ____ Aulas Previstas ___ Dadas ____

N.o Nome do aluno ______ ______ ______ Nível ______ ______ ______ Nível ______ ______ ______ Nível
3.8. Ficha de Avaliação Sumativa – final de ano

Níveis % Níveis % Níveis %


1 1 1
2 2 2
3 3 3
4 4 4
5 5 5

Alunos dispensados da prática de atividade física (atestado médico)


Aulas dadas:
Escola: ________________________________________________________________________________________________
Aulas previstas:
Ano: ___________ Turma: ___________ Ano letivo: ___________ Prof.: _______________________________________

____ Período Atitude Conhecimento Modalidades Aptidão Física CLASSIFICAÇÃO

Nome TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL Autoavali. Classificação


3.9. Ficha de Avaliação Sumativa – final de período

Exemplo

____ Período Atitude Conhecimento Modalidades Aptidão Física CLASSIFICAÇÃO


TOTAL
Participação Criatividade Empenho
TOTAL Teste TOTAL Badm. Basq. Dança TOTAL Aptidão Física TOTAL
ativa e autonomia cooperação Classifica-
Autoaval.
ção
% 4% 3% 3% 10% 20% 20% 15% 20% 10% 50% 10% 20% 100%

97
4. Autorregulação da Aprendizagem
4.1. Ficha de Autorregulação da Aprendizagem do Aluno

Ginástica Acrobática – Pares

———————————————
Elementos do grupo
———————————————
(Pares)
———————————————

Nota: O 3.o elemento deve ser o ajudante.

Figura 1
Conseguimos realizar: ____ fases do elemento
A B C D E
Não conseguimos realizar: ____ fases do elemento
fases

Figura 2
Conseguimos realizar: ____ fases do elemento
A B C D E
Não conseguimos realizar: ____ fases do elemento
fases

Figura 3
Conseguimos realizar: ____ fases do elemento
A B C D E
Não conseguimos realizar: ____ fases do elemento
fases

Figura 4
Conseguimos realizar: ____ fases do elemento
A B C D E
Não conseguimos realizar: ____ fases do elemento
fases

Figura 5
Conseguimos realizar: ____ fases do elemento
A B C D E
Não conseguimos realizar: ____ fases do elemento
fases

Nota: As figuras devem ser as indicadas pelo professor ou selecionadas pelo grupo.

98
4.2. Ficha de Autorregulação da Aprendizagem do Aluno

Ginástica Acrobática – Trios

Elementos do grupo
(Pares)

Nota: O 4.o elemento deve ser o ajudante.

Conseguimos realizar Conseguimos realizar Conseguimos realizar

Não conseguimos realizar Não conseguimos realizar Não conseguimos realizar

Conseguimos realizar Conseguimos realizar Conseguimos realizar

Não conseguimos realizar Não conseguimos realizar Não conseguimos realizar

Conseguimos realizar Conseguimos realizar Conseguimos realizar

Não conseguimos realizar Não conseguimos realizar Não conseguimos realizar

Conseguimos realizar Conseguimos realizar Conseguimos realizar

Não conseguimos realizar Não conseguimos realizar Não conseguimos realizar

Nota: Indicar no espaço em branco ( ) a imagem ou denominação das figuras. As figuras devem ser as indicadas
pelo professor ou selecionadas pelo grupo.

99
100
Parâmetros 1.o Período 2.o Período 3.o Período

Atitudes e Comportamentos

— fui assíduo
Ano:

— trouxe sempre o material para a aula

— não pedi dispensa

— fui pontual
5. Autoavaliação

— empenhei-me em todas as aulas

— estive atento e cumpri as tarefas nas aulas

Competências e Conhecimentos

— conheço as regras e as características das modalidades que abordei


Turma:
5.1. Ficha de Autoavaliação do Aluno

— consigo executar com facilidade:

— os elementos de Ginástica de Solo

— os elementos de Ginástica de Aparelhos

— as várias provas do Atletismo

— os vários batimentos do Badminton

— os vários elementos técnico-táticos do Basquetebol


Data:

— os vários elementos técnico-táticos do Futebol

— os vários elementos técnico-táticos do Andebol

— os vários elementos técnico-táticos do Voleibol

Por tudo isto, julgo que a minha classificação neste período deve ser

Data ___ /___ / ___ ___ /___ / ___ ___ /___ / ___

Assinatura do(a) aluno (a)

Realiza a tua autoavaliação utilizando a seguinte escala: 1 – sim 2 – mais ou menos 3 – não
Materiais Auxiliares
1. Sistemas de competição
6
2. Boletins de jogos
3. Atividades educativas de substituição
4. Primeiros socorros
ASA • Em Movimento 7/8/9

Estes materiais encontram-se disponíveis, em formato editável, em


102
3 EQUIPAS 4 EQUIPAS 5 EQUIPAS 6 EQUIPAS 7 EQUIPAS 8 EQUIPAS 10 EQUIPAS 12 EQUIPAS

JORNADA 1 1-2 2-1 2-1 2-1 2-1 2-1 1-2 1-2


3-4 3-5 3-5 3-7 3-7 3-4 3-4
4-6 4-6 4-6 5-6 5-6
5-8 7-8 7-8
9-10 9-10
11-12

JORNADA 2 3-1 1-3 1-3 1-3 1-3 1-3 3-5 3-1


4-2 5-4 6-2 7-4 8-2 2-7 2-5
5-4 6-5 7-4 4-9 4-7
6-5 6-1 6-9
8-10 8-11
10-12

JORNADA 3 2-3 1-4 4-1 4-1 4-1 4-1 3-7 1-5


2-3 3-2 3-2 3-2 3-2 2-9 7-3
1. SISTEMAS DE COMPETIÇÃO

6-5 5-7 5-7 4-5 9-2


8-6 10-6 11-4
8-1 12-6
10-8

JORNADA 4 1-4 1-5 1-5 1-5 1-3 7-1


Chaves de jogos por jornada e por número de equipas

2-4 2-4 2-4 2-4 4-2 5-9


3-6 7-6 3-8 5-8 3-11
7-6 9-6 2-12
7-10 4-10
8-6

JORNADA 5 5-2 6-1 6-1 6-1 1-4 1-9


4-3 5-2 5-2 5-2 2-3 11-7
4-3 4-3 4-3 8-9 12-5
8-7 10-5 10-3
6-7 8-2
6-4
3 EQUIPAS 4 EQUIPAS 5 EQUIPAS 6 EQUIPAS 7 EQUIPAS 8 EQUIPAS 10 EQUIPAS 12 EQUIPAS

JORNADA 6 1-7 1-7 3-8 11-1


2-6 2-6 2-10 9-12
3-5 3-5 4-6 7-10
4-8 1-5 5-8
9-7 3-6
2-4

JORNADA 7 7-2 8-1 5-2 1-12


6-3 7-2 7-4 10-11
5-4 9-3 8-9
6-3
10-1 6-7
5-4 6-8 4-5
2-3

JORNADA 8 8-2 10-1


6-3 12-8
10-4 11-6
9-1 9-4
7-5 7-2
5-3

JORNADA 9 3-10 1-8


2-6 6-10
4-8 4-12
1-7 2-11
5-9 3-9
5-7

JORNADA 10 6-1
8-4
10-2
12-3
11-5
9-7

JORNADA 11 1-4
2-6
3-8
5-10
7-12
9-11

103
104
DESPORTO ESCOLAR
BADMINTON

BOLETIM DE JOGO
ESCALÃO SEXO PROVA Nº JOGO CAMPO Nº FASE DATA/ HORA LOCAL
Infantis Masculino Singular
Iniciados Feminino Pares
Juvenis Misto

Set Nome Escola 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A-
1.º
2. BOLETINS DE JOGOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A-
2.º
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A-
3.º
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B-

Vencedor Escola Árbitro


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BASQUETEBOL
Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular
Anexar sempre Boletim de Jogo
as listas de participantes

Jogo nº ______ Fase _______ Série ____


Local __________________________
Escalão: Infantil Iniciado Juvenil Junior
Data ___ / ___ / ___ Hora ____ h ____m
Sexo: Masculino Feminino

ESCOLA MARCHA DO RESULTADO


A DRE CE A B A B A B A B
Descontos de tempo FALTAS DA EQUIPA 1 1 41 41 81 81 121 121

  Período  1 2 3 4  5 6 7 8 2 2 42 42 82 82 122 122

  Período  1 2 3 4  5 6 7 8 3 3 43 43 83 83 123 123

Períodos Suplementares 4 4 44 44 84 84 124 124

Período Faltas 5 5 45 45 85 85 125 125



Nº cartão Nome 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 6 6 46 46 86 86 126 126
7 7 47 47 87 87 127 127
8 8 48 48 88 88 128 128
9 9 49 49 89 89 129 129
10 10 50 50 90 90 130 130
11 11 51 51 91 91 131 131
12 12 52 52 92 92 132 132
13 13 53 53 93 93 133 133
14 14 54 54 94 94 134 134
15 15 55 55 95 95 135 135
16 16 56 56 96 96 136 136
17 17 57 57 97 97 137 137
18 18 58 58 98 98 138 138

Prof. Resp. cartão nº - 19 19 59 59 99 99 139 139

ESCOLA 20 20 60 60 100 100 140 140


B DRE CE 21 21 61 61 101 101 141 141

Descontos de tempo FALTAS DA EQUIPA 22 22 62 62 102 102 142 142

  Período  1 2 3 4  5 6 7 8 23 23 63 63 103 103 143 143

  Período  1 2 3 4  5 6 7 8 24 24 64 64 104 104 144 144

Períodos Suplementares 25 25 65 65 105 105 145 145

Período Faltas 26 26 66 66 106 106 146 146



Nº cartão Nome 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 27 27 67 67 107 107 147 147
28 28 68 68 108 108 148 148
29 29 69 69 109 109 149 149
30 30 70 70 110 110 150 150
31 31 71 71 111 111 151 151
32 32 72 72 112 112 152 152
33 33 73 73 113 113 153 153
34 34 74 74 114 114 154 154
35 35 75 75 115 115 155 155
36 36 76 76 116 116 156 156
37 37 77 77 117 117 157 157
38 38 78 78 118 118 158 158
39 39 79 79 119 119 159 159

Prof. Resp. cartão nº - 40 40 80 80 120 120 160 160

RESULTADO
Capitão da Equipa A ___________________________________________ Período 1º 2º 3º 4º PROL. FINAL
Capitão da Equipa B ___________________________________________

Nº cartão Nome
Árbitro
Árbitro Aux.
Secretário EQUIPA VENCEDORA: Escola
Cronometrista
Operador 24'
Em caso de protesto, escrever o relatório no verso, datado e assinado

105
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUTSAL
Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Boletim de Jogo

Anexar sempre
as listas de participantes

Jogo nº ______ Fase _______ Série ____


Local __________________________
Escalão: Infantil Iniciado Juvenil Junior
Data ___ / ___ / ___ Hora ____ h ____m
Sexo: Masculino Feminino

ESCOLA A B
A CE DRE 1 1

Faltas acumuladas 1º meio tempo 1 2 3 4 5 Desc. Tempo 1º meio tempo 2 2

Faltas acumuladas 2º meio tempo 1 2 3 4 5 Desc. Tempo 2º meio tempo 3 3

PERÍODOS DISCIPLINA 4 4
Nº NOME Nº do cartão GOLOS
1º 2º 3º 4º ADV. EXP. 5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
11 11
12 12
13 13
14 14
15 15
16 16
17 17

Prof. Responsável 18 18
19 19

ESCOLA 20 20
B CE DRE 21 21

Faltas acumuladas 1º meio tempo 1 2 3 4 5 Desc. Tempo 1º meio tempo 22 22

Faltas acumuladas 2º meio tempo 1 2 3 4 5 Desc. Tempo 2º meio tempo 23 23

PERÍODOS DISCIPLINA 24 24
Nº NOME Nº do cartão GOLOS
1º 2º 3º 4º ADV. EXP. 25 25
26 26
27 27
28 28
29 29
30 30
31 31
32 32
33 33
34 34
35 35
36 36
37 37

Prof. Responsável 38 38
39 39
40 40
Resultado 1ª parte RESULTADO FINAL EQUIPA VENCEDORA

A B A B
Nº cartão Nome Capitão da Equipa A___________________________
Árbitro Prof. Responsável A__________________________
Árbitro Aux. Capitão da Equipa B___________________________
Secretário Prof. Responsável B___________________________
Cronometrista
Em caso de protesto, escrever o relatório no verso, datado e assinado

106
Nome da Competição por equipas
Ténis de mesa (M)
Jogo N.º Série:
Fase:

Escalão: Infantis Iniciados Juvenis Sexo: Masculino

Local:
Mesa N.º Data: Hora:

A E s c o la
Escola _
____
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_
_________________________ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ _ B E s c o la
Escola _
____
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
__
__
____________________ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ _
DRE:
DRE: C
CAE:
AE: DRE:
DRE: CAE:
CAE:
N.º
N .º
N .º
N.º
NOME
N OME C artã
Cartã N OME
NOME
Cartão
C a rtã o
o
A X
B Y
C Z
D K
E W
Prof. Resp. Cartão N.º
Cartão N .º Prof. Resp. Cartão N.º
Cartão N .º
Capitão Cartão
Cartão N.º
N .º Capitão Cartão
Cartão N.º
N .º

2 .º
2.º Vencedor
Vencedor
Adversários
A d v e r s á r io s 1 .º J
1.º ogo
Jogo
J ogo
Jogo
3
3.º
.º J
Jogo
ogo 4.º
4.º Jogo
Jogo 5.º
5.º Jogo
Jogo
Nome da
Nome da Escola
E s c o la
A Y
B X
C Z
P AR
PAR
A X
C Y
B Z

R esultado Final
Resultado F in a l
Árbitro: _______________

A
Escola Vencedora:
B ____________________________

107
Nome da Competição por equipas
Ténis de mesa (F)
Jogo N.º Série:
Fase:

Escalão: Infantis Iniciados Juvenis Sexo: Feminino

Local:
Mesa N.º Data: Hora:

A E s c o la
Escola _
____
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_
_________________________ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ _ B E s c o la
Escola _
____
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_
________________________
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ __
_ _
DRE:
DRE: CAE:
CAE: DRE:
DRE: CAE:
CAE:
N.º
N .º N.º
N .º
NOME
NOME NOME
NOME
C a rtã o
Cartão C a rtão
Cartão
A X
B Y
C Z
D K
Prof. Resp. Cartão N.º
Cartão N .º Prof. Resp. Cartão N.º
Cartão N .º
Capitão Cartão
Cartão N.º
N .º Capitão Cartão
Cartão N.º
N .º

Vencedor
Vencedor
A d v e r s á r io s
Adversários 1.º
1 .º J
Jogo
ogo 2.º
2 .º J
Jogo
o go 3
3.º
.º J
Jogo
ogo 4
4.º
.º J
Jogo
ogo 5
5.º
.º J
Jogo
ogo
Nome
N ome da
da Escola
E s c o la
A X
B Y
P AR
PAR
A Y
B X

Resultado Final
Resultado F in a l Árbitro: _______________

A
Escola Vencedora:
____________________________
B

108
Iniciado Jogo nº ______ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Masculino Local __________________________ VOLEIBOL
Juvenil Fase ________ Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular
Feminino Boletim de Jogo
Junior Série ________ Data ___ / ___ / ___ Hora ____ h ____m
6x6
Anexar sempre as listas de participantes

EQUIPA 1º SET EQUIPA EQUIPA 2º SET EQUIPA


Ordem serviço I II III IV V VI I II III IV V VI I II III IV V VI I II III IV V VI
Jogad. iniciais
Substituições
1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5
1ª 5ª
2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6
2ª 6ª
3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7
3ª 7ª

Serviço
4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8

Rotação de
4ª 8ª

1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO


Pontos 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2
19 20 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 26 27

EQUIPA 3º SET EQUIPA EQUIPA 4º SET EQUIPA


Ordem serviço I II III IV V VI I II III IV V VI I II III IV V VI I II III IV V VI
Jogad. iniciais
Substituições
1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5
1ª 5ª
2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6
2ª 6ª
3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7
3ª 7ª

Serviço
4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8

Rotação de
4ª 8ª

1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO


Pontos 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2
19 20 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 26 27

EQUIPA 5º SET EQUIPA ESCOLA ESCOLA


Ordem serviço I II III IV V VI I II III IV V VI A EAE DRE B EA E DRE
Jogad. iniciais Nº Nome Nº cartão Nº Nome Nº cartão

Substituições
1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5
1ª 5ª
2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6
2ª 6ª
3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7
3ª 7ª

Serviço
4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8

Rotação de
4ª 8ª

1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DES. TEMPO


Pontos
10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2

INICIAL 1º SET 2º SET 3º SET 4º SET 5º SET Nº cartão Nome


Árbitro
A Árbitro Aux.
Secretário (LIBERO) (LIBERO)

B Prof. Resp. Prof. Resp.


Capitão A _____________________________________________ Observações ______________________________________________________________________________________
Equipa Vencedora Res. Final Capitão B _____________________________________________ ____________________________________________________________________
- Em caso de protesto, escrever o relatório no verso, datado e assinado ______________________________________________________________

109
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
VOLEIBOL
Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Boletim de Jogo
Anexar sempre 4X4
as listas de participantes
ESCALÃO GÉNERO SÉRIE FASE Nº JOGO LOCAL DATA HORA
Infantil Masculino
___/___/200_
Iniciado Feminino
ESCOLA ESCOLA
A EAE DRE B EAE DRE A B
Nº Nome Nº BI Partes Nº Nome Nº BI Partes 1 44 87 1 44 87

2 45 88 2 45 88

3 46 89 3 46 89

4 47 90 4 47 90

5 48 91 5 48 91

6 49 92 6 49 92

7 50 93 7 50 93

8 51 94 8 51 94

9 52 95 9 52 95

10 53 96 10 53 96

11 54 97 11 54 97

12 55 98 12 55 98

13 56 99 13 56 99

Prof. Resp. Prof. Resp. 14 57 100 14 57 100

Equipa Nº Nome Serviço Equipa Nº Nome Serviço 15 58 101 15 58 101


1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
pos. pos. 16 59 102 16 59 102
8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
1 1 17 60 103 17 60 103
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
18 61 104 18 61 104
1ª Parte

pos. pos.
Formação
Formação

8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
2 2 19 62 105 19 62 105
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
pos. pos. 20 63 106 20 63 106
8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
3 3 21 64 107 21 64 107
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
pos. pos. 22 65 108 22 65 108
8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
4 4 23 66 109 23 66 109

Equipa Nº Nome Serviço Equipa Nº Nome Serviço 24 67 110 24 67 110


1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
pos. pos. 25 68 111 25 68 111
8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
1 1 26 69 112 26 69 112
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
27 70 113 27 70 113
2ª Parte

pos. pos.
Formação
Formação

8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
2 2 28 71 114 28 71 114
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
pos. pos. 29 72 115 29 72 115
8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
3 3 30 73 116 30 73 116
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
pos. pos. 31 74 117 31 74 117
8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
4 4 32 75 118 32 75 118

Equipa Nº Nome Serviço Equipa Nº Nome Serviço 33 76 119 33 76 119


1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
pos. pos. 34 77 120 34 77 120
8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
1 1 35 78 121 35 78 121
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
36 79 122 36 79 122
3ª Parte

pos. pos.
Formação

Formação

8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
2 2 37 80 123 37 80 123
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
pos. pos. 38 81 124 38 81 124
8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
3 3 39 82 125 39 82 125
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
pos. pos. 40 83 126 40 83 126
8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14
4 4 41 84 127 41 84 127

42 85 128 42 85 128

RESULTADOS PARCIAIS RESULTADO FINAL EQUIPA VENCEDORA 43 86 129 43 86 129

1º PARTE 2º PARTE Se necessário escrever o

A: B: A: B:
A: B: relatório no verso

Nº BI NOME Capitão da Equipa A_____________________________________________


Árbitro Prof. Responsável A_____________________________________________
Árbitro Aux.

Marcador Capitão da Equipa B_____________________________________________


Cronometrista Prof. Responsável B_____________________________________________

110
A
ANDEBOL
Boletim
Bole
etim de Jogo

Anexar sempre
li t d tii i t
Jogo n.º ______ Fase _______ Série ____
Local __________________________
antil
Escalão: Infantil Iniciado Juven
nil
Juvenil Junior
Data ___ / ___ / ___ Hora ____ h ____m
sculino
Sexo: Masculino Feminino

ESCOLA
ESCOL A  
A EAE DRE Tempo
Descontos de Te
empo A B
Períodos 1 26 1 26
N.ºº
N Nome N º do cartão
N.º GOLOS A 2'
2 2'
2 2'
2 D/E
1 2 3 4 2 27 2 27

3 28 3 28

4 29 4 29

5 30 5 30

6 31 6 31

7 32 7 32

8 33 8 33

9 34 9 34

10 35 10 35

11
11 36 11
11 36

12 37 12 37

13 38 13 38

14 39 14 39

15 40 15 40

16 41 16 41

PROF.
PROF. RESP.
RESP. 17 42 17 42

18 43 18 43

ESCOLA
ESCOLA   19 44 19 44

B EAE DRE Descontos de Tempo


Te
empo 20 45 20 45

Períodos 21 46 21 46

N.
N.º Nome N.ºº do cartão
N
N. GOLOS A 2'
2 2'
2 2'
2 D/E
1 2 3 4 22 47 22 47

23 48 23 48

24 49 24 49

25 50 25 50

RESU
RESULTADOS
LTA
ADOS

A B
PARTE
1.ª PARTE

FINAL

PROF.
PROF. RESP.
RESP.

Vencedora:
Equipa Ve
encedora:

N.º cartão Nome Capitão da Equipa A____________________________


Árbitro Prof. Responsável A___________________________
Árbitro Aux.
Secretário Capitão da Equipa B____________________________
Cronometrista Prof. Responsável B____________________________

Em caso de protesto, escrever o relatório no verso, datado e assinado

111
3. Atividades Educativas de Substituição
As exigências que se colocam atualmente aos professores no contexto escola ultrapassam
em muito as atividades letivas. A necessidade de ocupar os tempos dos alunos com atividades
educativas exigem que o professor prepare atividades passíveis de serem abordadas com alunos
que não são “seus”. As atividades propostas têm que ser apelativas, envolver os alunos, não po-
dendo contudo deixar de ser formativas, ter uma intencionalidade educativa vincada. Sendo nós
professores de Educação Física, e acreditando na importância do exercício físico na promoção
da saúde, consideramos pertinente elaborar um conjunto de propostas que têm na sua base as
finalidades da Educação Física – qualidade de vida, saúde e bem-estar – resultando daqui o se-
guinte tema aglutinador: “Exercício Físico e Saúde”.

As propostas, na sua generalidade, estão divididas por etapas de forma a poderem ser de-
senvolvidas em segmentos de 45 e blocos de 90 minutos. A sua sequência ocorre de forma ar-
ticulada; contudo, as propostas podem ser abordadas por outra ordem. Pode ainda ser
desenvolvida apenas uma das etapas apresentadas consoante o número de vezes que o profes-
sor estiver com uma determinada turma em Atividades de Substituição. Pensamos que este
tema nos diz diretamente respeito sendo, simultaneamente, de grande valor educativo.

A SAÚDE É UMA QUESTÃO DE TODOS.

PROPOSTA 1 – SAÚDE

Objetivos
• Perceber o conceito de saúde.
• Reconhecer uma alimentação equilibrada.
• Identificar o exercício físico com um aspeto promotor da saúde.

Introdução
“A saúde pode ser influenciada de forma positiva ou negativa, segundo os hábitos e compor-
tamentos que adotamos ao longo da vida. O exercício físico e uma alimentação equilibrada são
alguns dos hábitos que mais beneficiam a saúde.”

Etapa 1
• Conceito de saúde

Recursos – Manual (pág. 21) e


Tarefa – Realizar um trabalho em grupo.

Ficha de trabalho
1 – Cada grupo deve listar os hábitos e comportamentos positivos e negativos que in-
fluenciam a saúde.

112
Etapa 2
• Noções básicas de uma alimentação equilibrada.

Recursos – Manual (pág. 22) e


Tarefa 1 – Realizarem grupo uma ficha de trabalho.

Ficha de trabalho
1 – O que é para ti uma alimentação equilibrada?
2 – Tendo como base a lista de alimentos apresentada, preenche, de forma adequada, a
composição de alimentos de cada uma das refeições.

Meio da
Área Almoço Lanche Jantar Alimentos
manhã
Laticínios
Cereais / Fruta
Legumes / Leguminosas
Gorduras e óleos
Carne/Peixe/Ovos
Arroz/Massa/ Batata
Água

Tarefa 1 – Realizar um trabalho de pesquisa.


1 – Utilizando a internet, pesquisar: “Os principais transtornos alimentares”.
2 – Elaborar um prospeto informativo sobre os três transtornos alimentares.

PROPOSTA 2 – A NOSSA SAÚDE

Objetivos
• Desenvolver conhecimentos relativos a hábitos de vida saudáveis.
• Cooperar com os outros e trabalhar em grupo.

Etapa 1
• Aspetos relacionados com a saúde.
Recursos – Manual (págs. 21 a 22).
Tarefa 1 – Realizar um trabalho em que cada grupo é responsável por um dos seguintes itens:
• Enumerar as melhorias no funcionamento do corpo humano provocadas pelo exercício físico;
• Fazer uma lista dos hábitos de higiene importantes no dia a dia;
• Referir as porções de alimentos que devem estar presentes numa alimentação equilibrada;
• Caracterizar a escola em termos de: hábitos de higiene (no balneário, no recreio, bar, etc.);
• Caracterizar a escola em termos de alimentação (bar e cantina);
• Caracterizar a escola em termos de exercício físico (no recreio e desporto fora das aulas de
Educação Física).

Tarefa 2 – Elaborar cartazes utilizando a informação recolhida pelos grupos.


Tarefa 3 – Realizar a respetiva exposição de cartazes.

113
PROPOSTA 3 – POSTURA CORPORAL

Objetivos
• Adquirir a noção de postura corporal.
• Identificar as posturas corporais corretas e incorretas.

Etapa 1
• Noção de postura anatómica e postura corporal.
• Posturas corretas nas posições: vertical, sentado e transporte de objetos.
• Desvios da coluna provocados por posturas incorretas.

Recursos – Manual (págs. 13 a 15) e projeção das imagens ilustrativas das diferentes posi-
ções em . Fichas de atividades.
Tarefa 1 – Realizar a ficha 1 – Avaliação da postura corporal.
Tarefa 2 – Explorar em contexto de sala de aula as diferentes posturas corporais: vertical, sen-
tado, transporte de uma mesa, transporte de uma cadeira (forma correta e incorreta).

PROPOSTA 4 – POSTURA CORPORAL

Objetivos
• Identificar o estilo de vida de cada aluno.
• Caracterizar um estilo de vida saudável.

Etapa 1
• Estilo de vida dos alunos.

Recursos – Fichas de Atividades (Ficha 3 – Vamos identificar).


Tarefa – Cada aluno realiza o questionário de estilo de vida das Fichas de Atividades.

Etapa 2
• Testemunhos sobre estilo de vida saudável.
Recursos – Testemunhos:
“Fazer uma alimentação equilibrada, exercício físico regu-
lar, repousar e conviver é a chave para a manutenção de um
estilo de vida saudável. Este é um dos melhores investimentos
que se pode fazer para promover a saúde."
Cristiano Ronaldo, jogador de futebol

“É o resultado da interação de múltiplos fatores no funcio-


namento das sociedades humanas e traduz-se numa situação
e bem-estar físico, mental e social, na satisfação e afirmação”.
José Mourinho, treinador de futebol

114
"Estilo de vida saudável tem a ver com a prática regular de exercí-
cio físico, com uma alimentação saudável e também com o número de
horas de sono. Para sermos saudáveis, devemos evitar o contacto com
as drogas, o álcool e o tabaco".
Bernardo Azevedo, aluno do 3.o Ciclo do Ensino Básico

Tarefa 1 – Painel de discussão sobre os estilos de vida saudável, tendo como referência os
testemunhos apresentados.
Tarefa 2 – Realizar em grupo uma ficha de trabalho.

Ficha de trabalho
1 – Tendo como base os testemunhos, elabora uma frase representativa de um estilo de
vida saudável.
2 – Desenha uma imagem ilustrativa de um estilo de vida saudável.

Tarefa 3 – Elaborar um cartaz representativo de um estilo de vida saudável, utilizando os


textos e os desenhos produzidos pelos grupos.

PROPOSTA 5 – ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL

Objetivos
• Detetar o nível de atividade física diária de cada aluno.
• Desenvolver a noção do trabalho da aptidão aeróbia.

Etapa 1
• Noção de capacidades motoras, frequência cardíaca máxima e índice de massa corporal.
Nota: ao nível das capacidades motoras, desenvolver com maior incidência a resistência aeróbia, flexibilidade e força.

Recursos – Manual (págs. 25 a 30) e Fichas de Atividades.


Tarefa 1 – Realizar individualmente a ficha 6 “Situações-problema”.
Tarefa 2 – Realizar em grupo uma ficha de trabalho.

Ficha de trabalho
1 – Estamos a 30 metros da paragem do autocarro, o qual está prestes a arrancar e pre-
cisamos de correr para o apanhar. Qual a capacidade motora predominante?
2 – Tentamos abrir uma porta que nos oferece um elevado grau de resistência.
Qual a capacidade motora predominante?
3 – Ensaiamos uns passos de dança bastante complicados. Qual a capacidade motora pre-
dominante?
4 – Como sabemos andar de bicicleta bastante bem, vamos tentar tirar as mãos do volante.
Qual a capacidade motora predominante?
5 – Ao chegar a casa, o elevador está avariado e temos de subir pelas escadas até ao
10.o andar. Qual a capacidade motora predominante?

115
6 – Resolvemos fazer turismo pela cidade e caminhamos durante 3 horas. Qual a capaci-
dade motora predominante?
7 – Estamos a tentar apertar os botões de uma bata, situados nas nossas costas. Qual a
capacidade motora predominante?
8 – Temos de passar, sem cairmos, sobre uma tábua em cima de um passeio que acabou
de ser arranjado. Qual a capacidade motora predominante?
9 – Estamos a tentar manter duas laranjas no ar, atirando com uma só mão. Qual a capa-
cidade motora predominante?
10 – Temos de empurrar um carro avariado para o pôr a trabalhar. Qual a capacidade mo-
tora predominante?

Etapa 2
• Atividade física diária dos alunos.
Recursos – Fichas de Atividades.
Tarefa – Realizar a Ficha de Controlo de Atividade Física semanal.
Interpretar os dados registados por cada aluno.

Etapa3
• Plano de atividade física / exercício físico semanal.
Tarefa – Tendo como base o exemplo a seguir apresentado, cada aluno deve preencher o
quadro com os dados pessoais referentes à atividade física semanal.
Exemplo a apresentar à turma:
Atividade Física /
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado Domingo
exercício físico
Educação
90’ 45’
física
Desporto
na escola
Desporto
90’ 45’
escolar

Informais 20’ 30’ 60’ 30’


Desporto
tempos
livres
Formais

A preencher por cada aluno:


Atividade Física /
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado Domingo
exercício físico

Totais

Nota: Como referência, a OMS aconselha a um mínimo de 45 a 60 minutos de atividade física / exercício físico
diária.

116
Etapa 4
• Comportamentos diários vs nível de atividade física.

Recursos – Fichas de Atividades.

Tarefa 1 – Tendo como base o exemplo apresentado, cada aluno deve elaborar um conjunto
de propostas para alterar comportamentos diários, no sentido de aumentar o
nível de atividade física diária.

Exemplo:

O que faço O que posso fazer

• Subir pelas escadas


• Utilizo o elevador
• Sair na paragem anterior à escola e fazer
• Vou de autocarro para a escola
o restante a pé
• ...
• ...

Tarefa 2 – Elaborar em grupo um pequeno quadro síntese que pode ser distribuído ou afi-
xado num painel da escola.

Etapa 5
• Adaptação do exercício físico ao indivíduo.

Introdução
O exercício físico deve ser realizado respeitando as capacidades e limitações individuais.
O que fazer antes de iniciar a prática de exercício físico? Exame médico / Conhecer a capacidade
de adaptação cardiovascular (realizar o teste de Rufier-Dickinson – estabelece o nível inicial)/
Conhecer a frequência cardíaca máxima.

Tarefa 1 – Realizar a toda a turma o teste de Rufier-Dickinson (TRD).


Descrição do teste
De pé, mãos na cintura e membros inferiores à largura dos ombros. Realizar 30 flexões com-
pletas (bacia ao nível dos joelhos) sem levantar os calcanhares do solo num tempo aproximado
de 45 segundos.
Todas as contagens das pulsações devem ser efetuadas durante 15 segundos.

TRD
Dados a preencher por cada aluno:
P0 = pulsações antes de começar x4= p/m 10
(P0+P1+P2)-200= p/m
P1 = pulsações após as 30 flexões x4= p/m 10

Interpretação dos resultados: (TRD)


Menos de 0……Excelente Entre 0 e 5…… Muito bom Entre 5 e 10 …… Bom

Entre 10 e 15 …Suficiente Entre 15 e 20 … Insuficiente

117
Tarefa 2 – Realizar individualmente uma ficha de trabalho.

Indicações aos alunos


Sendo a aptidão aeróbia uma capacidade fundamental na promoção da saúde, é importante
fornecer aos alunos indicações sobre a forma de trabalhar esta capacidade.

Níveis de intensidades
Baixo 55-60%
Médio 70-80%
Alto 85-90%

Deve-se trabalhar uma intensidade de 55 a 90% da frequência cardíaca máxima, mantendo


o esforço durante um determinado tempo. Na organização do trabalho deve-se aumentar, pri-
meiro o volume numa razão de 15 a 20% da distância em cada semana e, depois, a intensidade
de forma progressiva.

Intensidade – É a componente qualitativa do treino e pode ser controlada pelo número de


batimentos cardíacos.

Volume – É a componente quantitativa do trabalho realizado e mede-se pelo tempo e dis-


tância percorrida, bem como pelo número de sessões semanais.

Frequência Cardíaca Máxima (FC máxima = 220 – idade)


IMC = Peso(kg)
Índice de Massa Corporal –
[Altura(m)]2

Ficha de trabalho
1 – Calcula a tua frequência cardíaca máxima e a tua frequência cardíaca a 55% e a 80%.

Idade FC max. 55% da FC max. 80% da FC max.

2 – Imagina que iniciaste agora o teu programa de exercício físico semanal. Na primeira se-
mana percorreste 6 km (volume). Quantos km deves percorrer nas semanas seguintes:

2.a 3.a

Porquê?

PROPOSTA 6 – ATIVIDADES A REALIZAR NO EXTERIOR

Objetivos
• Realizar exercício físico contínuo de diferente intensidade.
• Relacionar frequência cardíaca com intensidade do exercício.
Nota: Estas atividades podem ser realizadas sem colocarem em causa as questões de higiene. O aluno não ne-
cessita de ter equipamento, mas deve ter calçado confortável.

118
Atividade 1

• Percurso no recinto escolar tendo como referência o mapa da escola.

Organização

• Assinalar no mapa da escola x pontos (o número de pontos deve ser igual ao número de grupos).

• Formar grupos e entregar o mapa a cada um dos grupos.

• Cada grupo parte de pontos diferentes (exemplo: o Grupo 1 parte do ponto 1 e, após per-
correr todos os pontos, termina a sua prova no ponto seguinte, o 2).

• O percurso deve ser realizado a passo ligeiro.

• No final calcular a frequência cardíaca e analisar se esta se situa no nível de intensidade


baixo (55 a 65% da FC máxima) ou num outro nível de intensidade.

Nota: O percurso deve demorar no mínimo 20 minutos (se necessário, realizar mais do que um percurso).

Atividade 2

• Percursos em diferentes relevos.

Organização

Fazer grupos de 2 elementos e entregar a cada grupo uma ficha de trabalho para ser preen-
chida à medida que vão realizando os seguintes percursos:

1.o Realizar um percurso num terreno plano durante 10 minutos.

2.o Subir e descer escadas durante 1 minuto.

3.o Realizar um percurso em rampa durante 4 minutos.

4.o Reflexão final tendo como base as conclusões de cada grupo.

Ficha de trabalho
1 – Realizar o percurso de 10 minutos em passo ligeiro. Completa os espaços em branco.

a. Em 15 segundos contei pulsações. Tenho pulsações por minuto.

b. A minha frequência respiratória é: alta / média / baixa. (assinala com um círculo)

c. O meu amigo tem a frequência cardíaca de x4= pulsações por minuto.


A sua frequência respiratória é: alta / média / baixa. (assinala com um círculo)

2 – Subir e descer escadas em ritmo rápido durante um minuto (sem correr). Completa os
espaços em branco.

a. Em 15 segundos contei pulsações. Tenho pulsações por minuto.

b. A minha frequência respiratória é: alta / média / baixa. (assinala com um círculo)

c. O meu amigo tem a frequência cardíaca de x4= pulsações por minuto.


A sua frequência respiratória é: alta / média / baixa. (assinala com um círculo)

119
3 – Sobe e desce uma rampa durante 4 minutos. Completa os espaços em branco.

a. Em 15 segundos contei pulsações. Tenho pulsações por minuto.

b. A minha frequência respiratória é: alta / média / baixa. (assinala com um círculo)

c. O meu amigo tem a frequência cardíaca de x4= pulsações por minuto.


A sua frequência respiratória é: alta / média / baixa. (assinala com um círculo)

Conclusões
Qual o exercício físico que provocou uma maior frequência cardíaca e respiratória?
Interpreta os resultados.

Atividade 3
• Percursos utilizando as marcações dos campos exteriores e o recinto escolar.
Recursos – Manual (pág. 291).

Organização
• Em grupos de 2 elementos, entregar a cada grupo uma ficha para ser preenchida na tarefa.
• Tendo como referência a medida de uma linha (ex.: linha lateral de andebol – 40 m), utilizar
a técnica do passe aferido e “descobrir” a medida das restantes linhas do campo.

Ficha de trabalho
1 – Desenhar os vários campos, indicando as dimensões de cada linha.

Calcula ainda o perímetro de cada campo.

(Faz a seguinte correspondência: 40 m correspondem a passos, então 1 m corresponde


a passos).

Perímetro: Perímetro: Perímetro: Perímetro:

Andebol Basquetebol Futebol Voleibol

2 – Realizar o maior percurso possível dentro do recinto escolar, utilizando a técnica do passe
aferido. “Descobrir” qual a sua dimensão:

• passos o que corresponde a metros.

• Dimensão total do percurso metros.

120
4. Primeiros Socorros
4.1. ASMA

Sintomas e sinais
• Dispneia intensa.

• Respiração ruidosa e característica.

• Dificuldade em falar.

• Dificuldade em ventilar, sobretudo no momento da expiração.

• Tosse.

• Fadiga.

• Expressão de angústia.

• Aumento da produção de mucos.

• Confusão mental devido à falta de oxigénio.

• Em alguns casos verifica-se uma cianose (coloração azulada da pele).

Atuação
• Acalmar a vítima.

• Fazer com que esta ventile ar fresco e puro.

• Aconselhar a vítima a sentar-se, ligeiramente inclinada para a frente e a descansar apoiada


numa mesa com os cotovelos afastados um do outro.

• Se a vítima possui e ainda não abusou do spray inalador, permita que o use porque alivia.

• Se os sintomas persistirem, se se repetirem ou em caso de alguma dúvida procurar assis-


tência médica.

4.2. DIABETES

Tipo I ou insulinodependentes ou diabetes juvenil (injeções diárias de insulina).

Tipo II ou não insulinodependentes ou diabetes de início da maturidade (medicação oral).

Sintomas e sinais (hipoglicémia)


• Sensação de fraqueza/fome.

• Palidez e suor abundante e frio.

• Confusão e desorientação.

• Aparente embriaguez, podendo a vítima mostrar-se agressiva.

• Sede.

• Pulso rápido.

121
• Dores de cabeça.

• Poderá chegar a apresentar convulsões.

Atuação
• Se a vítima está consciente e consegue engolir, dar-lhe imediatamente açúcar, uma bebida
açucarada, a fim de elevar o nível de açúcar no sangue.

• Se a vítima está inconsciente:

• Manter as vias aéreas desobstruídas (Posição Lateral de Segurança);

• Colocar açúcar por baixo da língua;

• Enviar rapidamente a vítima para o hospital.

4.3. EPILEPSIA

Sintomas e sinais
• Geralmente, o indivíduo não cai durante as crises, não perde a consciência.

• A vítima pode ter um ar sonhador e um olhar alheado (distraído).

• Podem surgir comportamentos estranhos como picadas rítmicas dos olhos, frases sem
sentido, brincar com a roupa, etc.

• A vítima pode apresentar falhas de memória.

Atuação
Objetivo: manter a vítima calma e protegê-la.

• Proteger a vítima dos perigos.

• Manter as outras pessoas afastadas.

• Falar calmamente à vítima.

• Acompanhar a vítima até ter a certeza de que esta recuperou totalmente.

• Aconselhar a vítima a consultar um médico.

4.4. CHOQUE

Exemplos de casos de choque:

1 – Os alunos descem as escadas. Um deles, mais distraído, escorrega e cai até ao fundo
das escadas: levanta-se assustado e dorido. Aparentemente não tem nada de grave.
Porém, de repente, começa a transpirar abundantemente e empalidece. O pulso é rápido
mas pouco intenso. As pupilas punctiformes. Cambaleia…

2 – Se estiver na presença de um(a) aluno(a) que começa a ficar pálido e com suores frios,
depois de o(a) professor(a) ter dado o resultado de um teste em que este(a) aluno(a)
contava ter positiva, mas que no final teve a pior nota da turma, ele(a) pode ficar em es-
tado de choque, mas não perde a consciência.

122
Atuação
• Determinar a causa do choque e tentar anulá-la.

• Deitar a vítima de costas, M.I. levantadas e apoiadas sobre a roupa dobrada ou de qualquer
outro modo apropriado em local fresco ou arejado, sem nada sobre a cabeça e voltada
para um dos lados (para não perturbar a irrigação sanguínea do cérebro e diminuir os pe-
rigos de vómito).

• Desapertar quaisquer peças de roupa justas para facilitar a circulação e auxiliar a ventila-
ção, não esquecendo os cintos e os soutiens no caso das raparigas.

• Sossegar e confortar a vítima: tentar remediar qualquer causa (hemorragia externa, lesão
óbvia ou problema subjacente) que tenha provocado o estado de choque.

• Abrigar a vítima de temperaturas externas. Mantê-la confortável: tapá-la com um cobertor


ou um casaco.

• Não dar de beber à vítima. Se se queixar de sede, humedecer-lhe os lábios com água.

• Verificar a ventilação, a pulsação e os níveis de consciência de 10 em 10 minutos.

• Se a ventilação da vítima se tornar difícil, se o vómito parecer iminente ou se a vítima ficar


inconsciente, colocá-la em posição lateral de segurança. (PLS)

• Não deixar a vítima sozinha.

• Enviar de imediato a vítima para o hospital.

4.5. HEMORRAGIAS

Sintomas e sinais
• Fluxo moderado de sangue saindo do nariz.

Atuação
• Sentar a vítima com a cabeça bem para a frente e desapertar-lhe qualquer peça de roupa
justa junto ao pescoço e ao peito.

• Nunca deitar uma vítima com uma hemorragia pelo nariz.

• Aconselhar a vítima a ventilar pela boca e a apertar a parte mole do nariz (estar preparado
para a substituir, se ela ficar cansada).

• Impedir a vítima de falar, engolir, tossir, fungar ou escarrar. Que cuspa o sangue que tiver
na boca, pois se o engolir pode sentir náuseas e vomitar.

• Passados 10 minutos, aliviar a pressão. Se a hemorragia não parou, continuar por mais 10
minutos, enquanto for necessário.

• Não deixar a vítima levantar a cabeça.

• Enquanto a cabeça estiver para a frente, limpar suavemente a zona à volta do nariz e da
boca com algodão ou compressa embebida em água tépida.

• Não tamponar o nariz, se pensar que a situação se deve a um traumatismo craniano.

123
• Tamponar ambas as narinas mesmo que só uma sangre, com gaze (tira de 10 cm de com-
primento) introduzida.

• Nunca usar algodão para tamponar narinas nem gaze embebida em água oxigenada.

• Quando a hemorragia parar, dizer à vítima para evitar esforços e não assoar o nariz durante,
pelo menos, 4 horas, para não destruir o coágulo.

• Aconselhar o aluno a recorrer a um médico.

4.6. DESMAIO

Sintomas e sinais
• Sensação de vertigem, sente-se fraca e estonteada.

• A pulsação será lenta e fraca (este é um indício muito importante).

• A vítima pode estar muito pálida.

Atuação
• Se a vítima sentir falta de equilíbrio, ajudá-la a sentar-se e a inclinar-se para a frente com
a cabeça nos joelhos.

• Aconselhá-la a inspirar profundamente.

• Se a vítima ficar inconsciente mas ventilar normalmente, deitá-la com os M.I. levantados
e, se não recuperar rapidamente, colocá-la em Posição Lateral de Segurança (PLS).

• Manter a via aérea desobstruída.

• Desapertar as peças de roupa se justas junto ao pescoço, peito ou cintura, para auxiliar a
circulação e a ventilação.

• Certificar-se de que a vítima tem muito ar fresco para ventilar: colocá-la numa corrente
de ar e abaná-la com um leque, um caderno, uma folha de papel, etc.

• Sossegar a vítima quando esta recuperar a consciência; erguê-la gradualmente até a sentar.

• Examinar a vítima e socorrer qualquer lesão que tenha feito ao cair.

• Não dar nada à vítima por via oral até ela ter recuperado totalmente a consciência: nessa
altura dar-lhe apenas pequenos golos de água.

NOTA: Deve-se providenciar o transporte para o hospital a fim de se certificar do seu estado.

4.7. LESÕES MUSCULARES

a) Cãibra

Sintomas e sinais
• Dor na zona afetada.

• Sensação de rigidez nos músculos afetados.

• Incapacidade de relaxar os músculos contraídos.

124
Atuação
Objetivo: relaxar os músculos e aliviar a dor. Aplicar calor para relaxar o músculo.

• Distender o músculo (esticando a zona afetada e massajando-a suavemente).

• Fazer aplicações quentes sobre a zona muscular em causa.

Exemplos de cãibras mais habituais:

• Cãibra nos músculos da coxa: estender o joelho e elevar o M.I., colocando uma
mão sobre o calcanhar, com a outra mão pressionar o joelho; massajar suavemente
os músculos.

• Cãibra nos gémeos: estender o joelho e, cuidadosamente, puxar o pé da vítima


para cima e para trás (flexão dorsal do pé), em direção à canela; massajar suave-
mente os músculos afetados.

• Cãibra nos músculos dos pés: endireitar os dedos e fazer a vítima apoiar-se na
ponta dos pés. Massajar o pé suavemente.

• Cãibra nas mãos: estender os dedos e massajar cuidadosamente e firmemente


a zona afetada.

4.8. LESÕES ARTICULARES

a) Entorse

Sintomas e sinais
• Dor e sensibilidade junto da articulação, agudizados pelo movimento.

• Edema em volta da circulação, seguido mais tarde de equimose (nódoa negra).

Atuação
• Apoiar a zona lesionada numa posição confortável para a vítima. Se se tratar de um
membro dever-se-á elevá-lo.

• Descobrir a zona afetada cuidadosamente e se a entorse for recente, aplicar compressas


frias ou saco de gelo para reduzir o edema e a dor.

• Havendo um socorrista ou pessoa com experiência na aplicação de ligaduras, poder-se-


á fazer a devida imobilização.

b) Luxação

Sintomas e sinais
• Fortes dores (insuportáveis) na articulação ou junto dela.

• Incapacidade de mover a zona afetada.

• Deformação da articulação.

• Edema e, mais tarde, equimose no local da lesão.

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Atuação
• Apoiar a zona lesionada, na posição mais confortável para a vítima (em certos casos,
ela será capaz de a apoiar por si própria).

• Aplicar gelo até que a ajuda técnica chegue.

• Enviar a vítima para o hospital (chamar a ambulância).

4.9. LESÕES ÓSSEAS

a) Fraturas

Sintomas e sinais
• Dor local.

• Edema que pode não ser imediato.

• Mobilidade anormal.

• Impotência funcional (perda de força).

• Deformação e encurtamento da região afetada.

Atuação
• Não mexer na zona afetada e chamar a ambulância.

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