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AQUÁTICAS
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- FITNESS AQUÁTICO.
2- HIDROGINÁSTICA:
a. HISTÓRICO.
b. VARIANTES DA HIDROGINÁSTICA.
c. PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA APLICADAS À HIDROGINÁSTICA:
DENSIDADE
TENSÃO SUPERFICIAL
ARRASTO
VISCOSIDADE
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
d. BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA
e. FISIOLOGIA DA IMERSÃO:
TERMORREGULAÇÃO
FREQÜÊNCIA CARDÍACA
PRESSÃO ARTERIAL
POLINÚRIA
ÁGUA QUENTE X ÁGUA FRIA
f. PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO APLICADOS À HIDROGINÁSTICA.
SOBRECARGA
ADAPTAÇÃO
ESPECIFICIDADE
CONTINUIDADE
REVERSIBILIDADE
g. A PISCINA PARA HIDROGINÁSTICA:
TEMPERATURA
PROFUNDIDADE
COBERTA X DESCOBERTA
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h. CINESIOLOGIA NO MEIO AQUÁTICO:
CONTRAÇÕES MUSCULARES
PLANOS E EIXOS
ALAVANCAS
i. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS:
RESISTIVOS
FLUTUANTES
PESOS E ELÁSTICOS
OUTROS
j. IMPACTO.
k. COMPONENTES DA AULA DE HIDROGINÁSTICA:
PARTES DA AULA
O PLANEJAMENTO SEMANAL
A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA
MÉTODOS DE MONTAGEM COREOGRÁFICA
l. CONTROLE DA INTENSIDADE.
FREQÜÊNCIA DE RESERVA
ESCALA DE ESFORÇO PERCEBIDO
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BIBLIOGRAFIA
AEA (2001). Manual do Profissional de Fitness Aquático. Editora Shape. Rio de Janeiro
AEA (2004). Standard and Guidelines for Aquatic Fitness Programming. Congresso da AEA.
Orlando, FL
BATES, A & HANSON, N. (1998). Exercícios Aquáticos Terapêuticos. Editora Manole. São
Paulo.
DI MASI, F. & BRASIL, R. (2006). A Ciência Aplicada à Hidroginástica. Editora Sprint. Rio de
Janeiro.
DI MASI, F. (2003). Hidro – Propriedades Físicas e Aspectos Fisiológicos. Editora Sprint. Rio
de Janeiro.
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FITNESS AQUÁTICO
FITNESS FITNESS
SOCIAL RECREATIVO
FITNESS
AQUÁTICO
FITNESS FITNESS
FÍSICO PSÍQUICO
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HIDROGINÁSTICA
HISTÓRICO:
Grécia antiga – 400 A.C. – Hipócrates utilizava a água no tratamento de doenças.
Roma antiga – 400 A.C. – Frigidarium – banho frio
Tepidarium – banho morno
Calidarium – banho quente
Sudatorium – lugar saturado de vapor, com o
objetivo de produzir suor.
Brasil – Década de 60 – Programa de atividades aquáticas para idosos,
desenvolvida pela ACM.
Década de 70 – Surgiu como reabilitação de lesionados
Década de 80 – Atividade física e treinamento desportivo
Década de 90 – Fitness.
VARIANTES DA HIDROGINÁSTICA
HIDRO AERÓBICA
Movimentos contínuos combinados com corridas e marchas, com movimentos de
braços e pernas, sempre com alta solicitação aeróbica graças a utilização de grandes
grupos musculares.
HIDROPOWER
É um método de musculação em que a água é quem oferece a resistência ao
movimento. Esta resistência é relacionada à velocidade de execução do movimento e a
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posição das articulações. Inicialmente tinha-se o foco no condicionamento muscular,
mas atualmente, o HIDROPOWER caracteriza-se por uma aula intensa tanto no aspecto
cardiovascular como no aspecto muscular.
DEEP STEP
Os alunos usam os steps para subir e descer de forma rítmica. Mover-se
verticalmente contra a gravidade cria um exercício aeróbico intenso. É uma aula de alta
intensidade e baixo impacto.
HIDRO DANCE
É um programa de atividades aquáticas, desenvolvido em piscinas pouco
profundas com a utilização de um determinado ritmo ou estilo dançado. (hip-hop, funk,
etc.).
HIDROGINÁSTICA
DEEP STEP HIDRO JUDÔ
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DEEP RUNNING
É a simulação de corrida em piscina funda, geralmente utiliza-se um flutuante de
sustentação (colete).
DEEP WATER
É um programa de exercícios aquáticos na vertical, sem impacto, que se adapta
praticamente a todas as idades, níveis de condicionamento e grupos especiais.
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
A Lei de Pascal afirma que “A pressão do líquido é exercida igualmente sobre
todas as áreas da superfície de um corpo imerso em repouso, a uma dada profundidade”.
A pressão aumenta com a profundidade, então, a pressão percebida nos membros
inferiores é maior que nos membros superiores.
Auxilia o retorno venoso, sendo importante para indivíduos com microvarizes.
É um dos prováveis motivos para a redução da FC no meio aquático.
Cuidado com indivíduos com capacidade vital reduzida.
Reforça a musculatura envolvida na inspiração.
É utilizada na redução de edemas.
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TENSÃO SUPERFICIAL
É a força exercida entre as moléculas da superfície de um líquido (Skiner &
Thomson, 1985)
Esta “pele” formada na água tem leve efeito como resistência, porém, em
exercícios balísticos, onde ocorre mudança brusca de meios, podem ocorrer lesões pela
diferença de densidade dos meios.
Evitar movimentos balísticos com mudança de meio.
VISCOSIDADE
É o atrito ou fricção entre as moléculas de um líquido, oferecendo resistência ao
movimento no líquido (água) em todas as direções.
ARRASTO
Objetos com grande área de superfície frontal deparam-se com maior resistência
que os objetos afilados. A forma destes objetos criará um arrasto maior porque sua parte
anterior apresenta uma superfície plana em relação à parede da água.
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PESO HIDROSTÁTICO
Fórmula de Kruel para determinação do peso de uma pessoa imersa no ambiente
aquático:
PH seg = X + (Y.peso)
Segmento X Y
Tornozelo 0,0216 0,9753
Joelho -1,9392 0,9111
Quadril -18,3202 0,8361
Umbigo -11,2189 0,6362
Proc. Xifóide -8,6796 0,4541
Ombro -4,3347 0,2304
Pescoço -3,2734 0,1431
BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA
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FISIOLOGIA DA IMERSÃO
Segundo Eitner (1984), todo o corpo é afetado pelo fato de estar em imersão: o
fluxo sanguíneo, a termorregulação, o sistema nervoso, a secreção de glândulas, a
psique, etc.
TERMORREGULAÇÃO
O sistema termorregulador é responsável por manter a temperatura corporal
relativamente constante (+/- 1ºC). Este sistema mantém um equilíbrio entre perda e o
ganho de calor (WILMORE E COSTILL, 2001).
A capacidade de condução de calor da água é cerca de 26 vezes maior que a do ar
na mesma temperatura.
FREQÜÊNCIA CARDÍACA
A FC é considerada uma forma prática e eficiente de se determinar a intensidade
do exercício. Na hidroginástica devemos estar atentos às diferenças que podem existir
entre o exercício terrestre e o aquático.
Vários autores (Rosas & Denadai, 1997, Barreta, 1996, Pollock & Willmore,
1993, McCardle et al, 1992) descrevem uma redução na freqüência cardíaca, tanto em
repouso quanto durante esforço.
Porque a FC é mais baixa no meio aquático?
O volume sistólico que é de aproximadamente 71 ml sobe para perto de 100
ml.
Termorregulação – para esfriar o corpo dentro da água o coração faz menos
esforço.
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Gravidade – o sangue flui de volta para o coração com menos esforço, o
que reduz os batimentos.
Pressão Hidrostática – facilita o retorno venoso.
Reflexo do mergulho – é um reflexo básico associado a terminações
nervosas na região nasal.
PRESSÃO ARTERIAL
Já é sabido que a atividade física apresenta um efeito benéfico, a longo prazo,
sobre a pressão arterial, podendo reduzi-la. Apesar de não haver nenhum estudo sobre a
prática prolongada da hidroginástica sobre a PA, provavelmente, esta atividade promove
os mesmos benefícios que o exercício regular em terra.
Alguns autores (Kravitz & Mayo, 1997, Graveline et al, 1961) não encontraram
mudanças agudas significativas na PA durante a imersão.
POLINÚRIA
É comum alunos se queixarem da vontade constante de urinar, durante e após as
aulas de hidroginástica, devido ao Fator Natriurético Atrial.
É importante conscientizar os alunos diabéticos, os com incontinência urinária, os
que fazem uso de diuréticos e as gestantes para o aumento da vontade de urinar.
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Efeitos fisiológicos da imersão em água fria:
Vasoconstrição periférica e vaso dilatação central.
Calafrios - Maior atividade muscular para produção de calor,
aumentando o consumo de O2 e, por conseguinte o gasto energético.
O tremor pode aumentar a taxa metabólica em 3 vezes ou mais que
no estado de repouso (Pate, 1997).
Cãibras – ocorrem por circulação insuficiente nas regiões periféricas.
O gasto calórico em água fria é maior que em água quente. Este fator sugere que
em programas de emagrecimento seria melhor se a água estivesse em temperatura baixa,
mas o desconforto causado pela sensação de hipotermia, não recomenda o uso deste
artifício.
SOBRECARGA
Estabelece que o corpo se adapta quando a carga é maior do que normalmente
requerido para acomodação. Após a adaptação ter ocorrido, a carga precisa ser
aumentada. Podemos, através do treinamento planejado, sobrecarregar fontes
energéticas, grupamentos musculares e/ou sistemas orgânicos.
ADAPTAÇÃO
Habilidade do sistema ou organismo de se ajustar ao stress ou sobrecarga. A
adaptação será proporcional à intensidade da sobrecarga:
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INTENSIDADE DO ESTÍMULO RESPOSTAS
Débil Não acarretam adaptações
Média Apenas excitam
Forte Provocam adaptações
Muito forte Provocam danos
Fonte: ABOARRAGE, 2003
ESPECIFICIDADE
Em diversas modalidades o desempenho poderá ser otimizado ou não em função
da especialização orientada.
O treinamento específico tem efeitos específicos sobre o organismo, ou seja, o
organismo sempre se adapta de modo específico à sobrecarga que lhe for oferecido.
CONTINUIDADE
“A progressão pedagógica do treinamento tem como regra geral começar o treino
seguinte durante o estado de recuperação da sessão anterior” (Matveev, apud Dantas,
1998).
Todo estímulo tem que ter sua recuperação. Para que haja sucesso nos programas
de atividades aquáticas, é necessário que se faça a aplicação de novas cargas, justamente
no período de recuperação, ou seja, antes que o organismo retorne ao seu estado de
homeostase inicial, dando continuidade ao treinamento.
REVERSIBILIDADE
Gradativamente o organismo voltará ao estado inicial quando este não for
estimulado, o que mostra a característica transitória das adaptações.
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“Toda a aquisição que se ganha lentamente e em tempo prolongado, mantém-se
com mais facilidade e perde-se com mais lentidão do que as aquisições conseguidas
rapidamente e em tempo curto” (Barbanti, 1979).
A PISCINA DE HIDROGINÁSTICA
TEMPERATURA
Segundo a AEA (2001), a temperatura ideal para a prática da hidroginástica é
entre 28º e 30º C.
Apesar desta recomendação, outras temperaturas podem ser utilizadas desde que a
intensidade da aula seja adaptada de forma inversamente proporcional à temperatura da
água, ou seja, se a água estiver abaixo de 28º C devemos aumentar a intensidade da aula
e vice-versa.
Ainda assim devemos observar a orientação do Corpo de Bombeiros:
Temperatura da água Tempo máximo de permanência
24º - 28º C Tempo indeterminado
20º C 1 hora
18º C 45 minutos
16º C 30 minutos
14º C 15 minutos
Abaixo de 14º C Não recomendado
PROFUNDIDADE
Segundo a AEA, a profundidade da piscina para aulas de exercícios aquáticos na
vertical deve variar entre 1,10 m e 1,40 m.
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Esta profundidade é a que provavelmente poderá atender a um número maior de
alunos e a que proporciona o uso de diversos aparelhos como o step e o jump, além de
possibilitar a utilização dos diferentes níveis de impacto.
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EXCÊNTRICA (ou negativa) - Refere-se ao alongamento do músculo
durante a contração.
ISOCINÉTICA - A tensão desenvolvida pelo músculo ao encurtar-se com
velocidade constante é máxima em todos os ângulos durante toda a
amplitude do movimento.
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESTÁTICA
O músculo desenvolve uma tensão sem que haja modificação no
comprimento deste músculo, não havendo movimentação articular.
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PLANOS E EIXOS
PLANOS
Sagital – divide o corpo em
direita e esquerda
Frontal – divide o corpo em
frente e trás
Transversal – divide o corpo
em superior e inferior
EIXOS
Transversal – de um lado ao
outro.
Ântero-posterior – da frente
para trás.
Longitudinal - de cima para
baixo.
ALAVANCAS
1ª CLASSE - A articulação (ponto de apoio) fica entre o esforço (ponto de
aplicação de força - músculo) e a resistência.
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2ª CLASSE - A resistência está entre o apoio e o esforço.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS RESISTIVOS
Aumenta o arrasto produzido pelo movimento.
Flutuação neutra.
Contração concêntrica em todo movimento.
Ex: hidrotone, aquafins, luvas, etc.
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EQUIPAMENTOS FLUTUANTES
Podem ser utilizados como resistivos na superfície.
Podem servir de apoio.
Contração concêntrica e excêntrica.
Atenção com pessoas baixas ou de densidade reduzida.
Ex: halteres de EVA, caneleiras de EVA, aquatubos, etc
PESOS E ELÁSTICOS
Contração concêntrica e excêntrica.
Funcionam como fora da água.
Os pesos podem se tornar âncoras.
Ex. halteres, caneleiras, rueber, dyna band, etc.
OUTROS:
Step
Jump
Bike
IMPACTO
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NÍVEL 3 OU SUSPENSO – Os quadris e os joelhos são flexionados, abaixando o
corpo até a água ficar na altura dos ombros. Os pés são elevados e mantidos suspensos
por um determinado tempo, simulando exercícios em água profunda. Esta posição pode
ser desconfortável para pessoas que não sabem nadar.
PARTE PRINCIPAL
TREINAMENTO CARDIORESPIRATÓRIO
O nível de condicionamento do aluno interferirá no tipo de aula.
Utilização de estratégias para o aumento da intensidade:
Treinamento contínuo:
o Depois do aquecimento, um nível de treinamento submáximo e
relativamente constante é mantido para a série de exercícios.
o A intensidade moderada possibilita manter o esforço por tempo mais
prolongado e em estado de equilíbrio entre oferta e consumo de O2.
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Treinamento intervalado
o Série de exercícios, alternados com períodos de repouso ativo ou
intervalos de recuperação.
o As séries repetidas de exercícios podem ter número, duração,
intensidade e intervalos variados, de acordo com o objetivo desejado.
o Desenvolve tanto o sistema aeróbio como anaeróbio.
o As pausas podem ser ativas ou passivas.
Treinamento em circuito
o É realizado em estações, que podem ser de natureza aeróbica, para
aumentar a força e a resistência muscular ou uma mistura de ambas.
o O circuito pode ser planejado de diversas formas, oferecendo a
diversidade do treinamento cruzado.
CONDICIONAMENTO MUSCULAR
Força - Força máxima num só esforço que pode ser exercida contra uma
resistência.
Resistência - Capacidade dos músculos de suprir uma força submáxima
repetidamente.
PARTE FINAL
RESFRIAMENTO CARDIORESPIRATÓRIO
Diminuição da FC
Alavancas menores
Baixo impacto
ALONGAMENTO / FLEXIBILIDADE
Atenção para as condições ambientais
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O PLANEJAMENTO SEMANAL
Como forma de facilitar a organização e o planejamento das seções de
hidroginástica, é aconselhável que o professor controle as seguintes variáveis:
Equipamentos – resistivos, flutuantes, steps, pesos, etc.
Objetivos – flexibilidade, RML, endurance, força, etc.
Treinamento – circuito, contínuo, intervalado, etc.
Prioridade muscular – membros superiores, membros inferiores.
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª sáb.
EQUIPAMENTOS
OBJETIVOS
TREINAMENTO
PRIORIDADE MUSCULAR
A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA
A música pode ser usada para motivar, manter o ritmo ou alcançar a intensidade
desejada. Embora a atividade de fitness aquático não exija obrigatoriamente a existência
da música, o professor pode obter algumas vantagens ao utilizar-se desta ferramenta.
De acordo com Kravitz (1994), a música pode oferecer muitos benefícios aos
exercícios. Os alunos têm uma percepção melhor do desempenho quando a música faz
parte do programa de fitness, não importando se o desempenho real tenha ou não
melhorado. A música pode influenciar positivamente a atitude mental dos alunos durante
o exercício, por isso é importante uma seleção adequada de músicas, pois elas podem
estabelecer associações agradáveis com o programa de fitness.
A AEA (2001) sugere, no caso da utilização da música nas aulas de fitness
aquático, aproximadamente 125 a 150 batimentos por minuto (bpm).
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Na água, devido às resistências que esta apresenta, o ritmo recomendado é mais
lento que nas atividades no solo. Por este motivo devemos atentar para o “TEMPO DE
ÁGUA”.
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INCLUSÃO
É uma forma de construir combinações gradualmente, ao mesmo tempo em
que se tem o reforço da aprendizagem anterior.
Ex: ensine a combinação A → ensine a combinação B → pratique A+B →
ensine a combinação C → pratique A+B+C
PURA REPETIÇÃO OU PADRONIZADA
Ensina-se o padrão completo logo de início. Os alunos aprendem através da
repetição constante da seqüência total de movimentos. Este estilo funciona
bem quando são utilizadas combinações de pequena complexidade.
CONTROLE DA INTENSIDADE
A freqüência cardíaca é uma ferramenta muito útil para controlar a intensidade
das atividades aquáticas.
ESTIMAR A FCmax:
FCmax= 220 – idade
FREQUÊNCIA DE RESERVA (FCres):
Estimar a FCmax
Medir a FCrep (em repouso)
Aplicar a fórmula:
o FCres = (FCmax - FCrep) x intensidade + FCrep
Como vimos anteriormente, a FC em imersão é menor que a FC no solo, e por
este motivo devemos usar um redutor para a fórmula da freqüência cardíaca de reserva
quando aplicada em atividades aquáticas:
o FCres = {(FCmax - FCrep) x intensidade + FCrep} - 17
O ideal para monitorar a FC de um indivíduo é utilizar monitores de freqüência
cardíaca.
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ESCALA DE ESFORÇO PERCEBIDO
Também conhecida como índice de percepção de esforço (IPE), é recomendada
por alguns autores como um meio eficiente para a prescrição e controle de exercícios na
água. Originalmente usava-se a Escala de Borg, que classificava os exercícios de 1 (fácil
a 20 (extremamente difícil). Atualmente utilizamos a Escala de Borg Adaptada, que
consiste em graduá-la de 1 a 10.
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ATIVIDADES AQUÁTICAS PARA
GRUPOS ESPECIAIS
GESTANTES
BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Diminuição do estresse no sistema osteomioarticular
Facilita o retorno venoso – redução de edemas
Ajuda na eliminação de água (FNA) – redução de edemas
FC, PA, temperatura central, retenção de calor e FC fetal são mais baixas
durante a recuperação do exercício aquático.
Melhor dissipação de calor
Ambiente agradável para mãe e feto
Melhoria dos componentes de aptidão física
Controle ponderal
SINAIS DE RISCO
Sangramento vaginal
Dispnéia antes do exercício
Tonteiras
Dor peitoral
Fraqueza muscular
Inchaço ou dor na perna
Trabalho de parto
Diminuição do movimento fetal
Vazamento de líquido amniótico
Cefaléia
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3ª IDADE
“Nesta fase da vida, deve-se ter como meta a aceitação
da idade alcançada, a atividade física constante para
manter a vitalidade e disposição necessárias para a
execução das tarefas do dia a dia, a atividade mental e
intelectual para entender e avaliar o mundo ao nosso
redor e o convívio social para exercitar, com prazer,
todas essas habilidades. A atividade aquática propicia
e colabora para o alcance dessas metas”.
Prof. Denis Willian Abdala
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BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Redução do impacto nas articulações
Ambiente agradável
Melhora da flexibilidade
Melhora da força
Melhora do condicionamento cardiorespiratório
Controle ponderal – redução do %G
Possível ambiente mais seguro em termos cardiocirculatórios.
Melhora a auto-estima / socialização
DIABÉTICOS
BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS
Aumenta o colesterol HDL e diminui o LDL.
Aumento da vascularização.
Controle ponderal. A obesidade aumenta a resistência à insulina. No
diabetes tipo II a enfermidade pode até regredir somente pela diminuição do
G%.
Tende a regular o nível de glicose no sangue. Podendo em alguns casos ser
suspensa a medicação (tipo II).
Eleva a auto-estima.
SINAIS DE RISCO
Hipoglicemia
o Fome súbita
o Dor de cabeça
o Dormência nos lábios e língua
o Tremores
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o Pele fria, pálida e úmida
o Tonteira
o Desorientação
o Taquicardia
O diabético deve ter muito cuidado com seus pés, pois pode ter diminuído a
sensibilidade nesta parte do corpo e apresentar cicatrização difícil. No fundo da piscina
podemos ter ralos, azulejos desnivelados e até mesmo quebrados que podem causar
algum tipo de lesão. Por este motivo, é importante o uso de sapatilhas por parte deste
grupo especial.
OSTEOPOROSE
A osteoporose é caracterizada pela diminuição da DMO (Densidade Mineral
Óssea), causando fragilidade nos ossos do corpo, mais freqüentemente em mulheres pós-
menopausa.
Um dos fatores de risco para o aparecimento da osteoporose é o sedentarismo, ou
a inatividade física.
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A reposição hormonal, suplementação mineral e a atividade física regular têm
sido preconizadas como a melhor forma de prevenir, tratar e combater a osteoporose.
A bibliografia especializada não é unânime em indicar a hidroginástica como uma
atividade recomendada para pessoas portadoras de osteoporose, pois vários trabalhos
científicos demonstram a importância da sustentação do próprio peso (o que não
acontece nas atividades aquáticas) para o aumento da DMO.
Segundo Di Masi (2003), ainda não podemos dizer qual a melhor atividade física
para combater a osteoporose. Entretanto, como diversos estudos indicam que o exercício
físico atua na prevenção e recuperação da osteoporose, podemos inferir que o
desenvolvimento de valências físicas como força, flexibilidade, resistência, equilíbrio e
coordenação, irá diminuir o risco de quedas. Então as atividades aquáticas podem ser
consideradas como importantes no combate aos efeitos deletérios da DMO.
Menda (1998) sugere que é importante adotarmos uma posição de equilíbrio, não
indicando a atividade aquática como um recurso mágico, nem contra-indicá-la
formalmente, sendo mais adequado associar esta atividade com outras como a
caminhada, ginástica e dança.
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